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QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES Prof. Ms. Tatiana Acioli Lins [email protected]

COmo montar um programa de qualidade de vida na empresa

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Orientação de como montar um programa qualidade de vida na empresa

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  • QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAES

    Prof. Ms. Tatiana Acioli Lins

    [email protected]

  • -Qualidade de vida e sade;-Paradigma da qualidade de vida no trabalho

    Conceitos

  • Sade e Qualidade de Vida

    Relao comprometida pela busca humana desenfreada pela saciedade de suas necessidades

    (Racionalidade instrumental)

    Que necessidades?

    Essenciais

    Conforto

    Consumo

    Condies de alimentao e

    moradia, educao, trabalho,

    recreao e preveno de

    doenas...

    Relao Homem x Natureza

  • Sade e Qualidade de Vida

    CONCEITO DE SADE

    O estado de completo bem-estarfsico, mental e social e no apenas aausncia de doena ou enfermidade

    Organizao Mundial da Sade

  • SEIDL; ZANNON, 2004

    O que qualidade de vida?

  • a percepo do indivduo sobre a sua posio na vida, nocontexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive e

    em relao a seus objetivos, expectativas, padres e

    preocupaes

    Conscincia sobre as condies de alimentao, abastecimento de

    gua, moradia, transporte, destinao de resduos e esgotos, emprego,

    renda, escola, seguridade, qualidade do ar, lazer, higiene, segurana

    no trabalho ...

    OMS, 1995

    O que qualidade de vida?

    Fsica

    percepo sobre sua

    condio fsica

    Psicolgica

    percepo sobre condies

    afetiva e cognitiva

    Relacionamento social

    percepo sobre os

    relacionamentos e os

    papis adotados na vida Ambiental

    percepo sobre aspectos

    relacionados ao ambiente

    onde vive

  • O que ter qualidade de vida?

  • Mas, o que significa gesto da qualidade de vida nas organizaes?

    Porque ela to importante?

    Como e porque este paradigma surgiu?

    Quais as suas implicaes?

  • A Gesto da Qualidade de Vida no Trabalho um processohistrico que pode ser melhor compreendido a partir daseguinte dicotomia:

    PARADIGMA CIENTFICO DA ADMINISTRAO

    X

    PARADIGMA DA QUALIDADE

    Vejamos o seu desenvolvimento a partir da

    primeira revoluo industrial.

  • O mundo do sculo XVIII era

    predominantemente rural.

  • Maquinofatura X Manufatura

  • Primeira Revoluo Industrial(1760-1860)

    Indstria textil: A primeira mquina inventada.

    O bastiador hidrulico

    O tear mecnico

    O descaroador de algodo

    A mquina a vapor

    Produo de cincia

  • Objetivo da revoluo industrial

    -Usar a tecnologia para produzir produtos baratos e emgrandes quantidades;

    -A substituio do trabalho braal, na primeira, e odesenvolvimento de sofisticadas estratgias gerenciais,na segunda, no visavam substituir trabalhadores pormquinas, uma vez que os trabalhadoresdesempenhavam papel central e indispensvel noprocesso produtivo.

  • Surgiram as primeiras estradas de ferro. A inveno da locomotiva

    O barco a vapor O telgrafo A agricultura tambm sofreu melhoramentos ceifadeira mecnica.

  • MOMENTO ATUAL

    As organizaes mudam constantemente a forma degerenciar seus recursos financeiros, materiais e humanos;

    A globalizao e o desenvolvimento tecnolgico vmmudando o comportamento das pessoas;

    Por outro lado, a alta competitividade tem modificado asrelaes dentro das organizaes. Alguns radicalismos temsurgido como a busca pela vantagem competitiva sem aqual no se tem nada.

  • MOMENTO ATUAL

    Por estes motivos os ambientes de trabalho tem se tornado ambientesconflituosos, trazendo:

    1.queda na produo;

    2.estresse;

    3.clima interpessoal negativo na rotina organizacional;

    4.comprometimento da sade;

    5. baixa na qualidade dos servios prestados.

  • OUTROS FATORES DIFICULTADORES NO TRABALHO

    1.Procedimentos automatizados de trabalho;

    2.Posturas rgidas e tensas das chefias, na

    relao com seus colaboradores;

    3.Prazos de entrega cada vez mais curtos

    dos trabalhos;

    4.Presso para manuteno da produtividade

    em alta;

    5.Condies de trabalho inadequadas;

  • OUTROS FATORES DIFICULTADORES NO TRABALHO

    6. Monotonia e fragmentao do trabalho;

    7. Ausncia de pausas nas tarefas;

    8. Ausncia de fluxograma e planejamento

    inadequados.

  • REESTRUTURAO PRODUTIVA

    Fenmeno ligado globalizao, no qual asempresas para obterem maior competitividade emnvel global se reestruturam.

    SOBREVIVNCIA

    MAXIMIZAO

    ECONMICA

    PRINCPIOS

    LIBERALISTAS

    (TICA LIBERAL)

    BORGES, 1996

    DOMNIO DA

    NATUREZA

    RACIONALIZAO

  • CARACTERSTICAS

    A reestruturao produtiva se caracteriza por dois elementos:

    Inovao tecnolgica: Microeletrnica (Exemplos: computadores,celulares e robs) / Biolgica (Exemplos: Nanotecnologia, Ergonomia,Ergometia, Ergogenia) / Informacional (Internet, ambientes virtuais,redes sociais, simuladores, fibras ticas)

    Inovao organizacional: terceirizao, just-in-time, kanban, ilhas deproduo, trabalho em equipe, condomnio ou plo industrial, CCQ(crculo de controle de qualidade), qualidade total.

    PISSINATI JNIOR; BIANCO, 2004

  • Origem da reestruturao produtiva

    -A reestruturao produtiva veio com a chamada "TerceiraRevoluo Industrial" que tem como paradigma o modeloToyotista, desenvolvido no Japo na empresa Toyota de1950 a 1970;

    -Afirma-se como oposio ao modelo de produoFordista/Taylorista;

    -Comea a se desenvolver no Ocidente a partir da dcada de70.

  • QUADRO COMPARATIVO

    PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA

    INCIO 1780 1913 1975

    PAS LDER INGLATERRA ESTADOS UNIDOS JAPO

    CARRO-CHEFEIndstria txtil

    (algodoeira)

    Indstria automobilstica Indstria automobilstica

    e eletroeletrnica

    PARADIGMA MANCHESTER FORD TOYOTA

    "HARDWARE

    MATERIAL

    Mquina de fiar, tear

    mecnico, mquina a

    vapor, ferrovia,

    descaroador de

    algodo

    Eletricidade, ao,

    eletromecnica, motor a

    exploso, petrleo,

    petroqumica.

    Informtica, mquinas

    CNC, robs, sistemas

    integrados,

    telecomunicaes, novos

    materiais, biotecnologia.

  • BASE DE

    "SOFTWARE"

    (ORGANIZACIO-

    NAL)

    Produo fabril,

    trabalho

    assalariado

    Produo em srie,

    linha de montagem ,

    rigidez, especializao,

    separao gerncia -

    execuo

    Produo flexvel, ilha de

    produo, "just in time",

    qualidade total, integrao

    gerncia - execuo

    TRABALHO

    Semi - artesanal,

    qualificado,

    "poroso",

    pesado, insalubre

    Especializado,

    fragmentado, no -

    qualificado, intenso,

    rotineiro, insalubre,

    hierarquizado

    Polivalente, integrado, em

    equipe, intensssimo,

    flexvel, estressante, menos

    hierarquia

    VOLUME

    INVESTIMENTOS

    Baixo Alto Altssimo

    RELAO INTER

    EMPRESAS

    Livre

    concorrncia

    Monoplio, forte

    verticalizao

    Monoplio, forte

    horizontalizao

    (terceirizao), formao de

    megablocos comerciais

  • ESCALA Local, nacional,

    internacional

    Nacional, internacional Internacional, global

    DOUTRINA Liberalismo

    (Adam Smith,

    John Locke)

    Liberalismo at 30;

    Keynesianismo ps-30

    Neoliberalismo

    (Thatcher, Reagan)

    PRODUTIVIDADE Grande elevao Grande elevao Grande elevao em

    ritmo vertiginoso

    CONSUMO Grande expanso Grande expanso Tendncia estagnao

    EMPREGO Forte expanso

    principalmente na

    indstria.

    Forte expanso

    principalmente na

    grande indstria

    Forte retrao

    principalmente na

    indstria, trabalho

    parcial, precrio,

    informal

    REAO

    TRABALHADORESPerplexidade, quebra

    de mquinas,

    cooperativismo,

    primeiros sindicatos

    Perplexidade, reforo

    dos sindicatos,

    conquistas sociais

    (salrios, previdncia,

    jornada de trabalho,

    contrato coletivo)

    (at o momento)

    Perplexidade,

    dessindicalizao,

    fragmentao, tendncia

    "parceria" assumida ou

    conflitiva

  • PARADIGMAS CIENTFICOS DA ADMINISTRAO

    TAYLOR

    CONTROLE DO MOVIMENTO HUMANO;

    ESPECIALIZAO;

    DIVISO DO TRABALHO

    FORD

    MASSIFICAO DO CONSUMO;

    LINHA DE PRODUO;

    PRODUO EM SRIE

  • Taylorismo

    Baseia-se nos seguintes princpios:

    -Mecanizao da produo: repassa o saber do trabalhadorpara a mquina, sempre que possvel;

    -Racionalizao do tempo e do movimento: buscar amaneira certa de executar uma tarefa, com o menor gastode tempo e energia possvel;

    -Seleo e treinamento "cientfico": definir um perfiladequado tarefa a ser executada, com apoio deprofissionais das reas de psicologia e servio social.

  • Taylorismo

    -Separao entre a concepo e a execuo do trabalho: gerncia cabe o trabalho de "pensar", de decidir o processode produo em operaes limitadas, de tal forma que selimite ao trabalhador a execuo daquilo que foi prescrito edeterminado pela chefia;

    -Plano de incentivo salarial: incentivar monetariamente otrabalhador, pagando-o por pea produzida ou horatrabalhada.

  • Fordismo

    -Produo estandardizada (padronizada) na linha demontagem da indstria automobilstica. O tempo deproduo passou a ser determinado pelo fluxo da linha demontagem, fixando o trabalhador ao seu posto eestabelecendo o conceito de tempo imposto;

    -O Fordismo no uma ruptura com Taylor. Ele d as basestcnicas e culturais para um novo impulso na "revoluo" daproduo, feita principalmente pela indstria automobilstica;

    -Economia em grande escala e a padronizao dos produtos.

  • Conseqncias

    Econmicas:

    a produo em massa exige consumo em massa

    Trabalhadores ganham mais

    Polticas e sociais:

    Diminuio do poder do trabalhador sobre o processo de trabalho

    Pacto social entre capital e trabalho

    Governos social-democratas na Europa ("welfare state" = Estado doBem-Estar Social): devido ao crescimento e fora movimentooperrio, "guerra fria" e "ameaa do comunismo"

    Reconhecimento dos sindicatos pelos capitalistas; reconhecimentoda legitimidade da ordem capitalista pelos trabalhadores;investimento do Estado em benefcios sociais (seguro-desemprego...)

  • PARADIGMA DA QUALIDADE TOTAL

    TOYOTISMO / OHNISMO / JAPONIZAO

    PRODUO FLEXVEL

    OPERADOR FUNCIONAL

    TRABALHO EM EQUIPE

    GESTO PARTICIPATIVA

    TOLFO, 1996

  • O MODELO TOYOTISTA

    Origem: Japo ; quando: 1950 a 1970.

    Como foi criado?

    a) importao de tcnicas de gesto dos supermercados dos EUA

    b) introduo da experincia do ramo txtil trabalho com vrias mquinas

    Caractersticas principais:

    a) produo conduzida pela demanda e pelo consumo: o consumo determina aproduo;

    b) produo variada pronta para suprir o consumo;

    c) produo flexvel: "polivalncia" do trabalhador = trabalho com vrias mquinas;

    d) trabalho em equipe: rompe-se com o trabalho parcela do Fordismo;

    e) horizontalizao: contra a verticalizao fordista;

    f) intensificao do trabalho;

    g) flexibilizao dos trabalhadores: horas extras, trabalho temporrio esubcontratao.

  • Qualidade de Vida nas organizaes

    NASCIMENTO, 2008

  • Qualidade de Vida nas organizaes

  • Como implementar um programa de QVT (qualidade de vida no trabalho)?

    Metodologia para implementao de programa de Bem-estar e QVT

    Reflexo sobre ...

    -Quais reas sero abordadas;

    -Qual o conceito de QVT defendido;

    -Identificar as expectativas da empresa em relao ao programa;

    -Conhecer a empresa (cultura organizacional)

    Modelo de Ogata e Samurro (2011)

  • Como implementar um programa de QVT (qualidade de vida no trabalho)?

    Modelo de Ogata e Samurro (2011)

  • Primeira etapa: pesquisa e avaliao diagnstica

    -Importante para compreender como surge a demanda e desenvolver os primeiros passos paraimplantao de programas (mandato);

    -Esta etapa pode durar cerca de 3 meses a 1 ano (dependendo das caractersticasorganizacionais e disponibilidade da equipe);

    -Fase importante para se repensar metas e estratgias

    Ex.: Reduzir custos com assistncia mdica ou melhorar

    a imagem da empresa atravs de programas de QVT.

  • Tendncia mundial...

    Programas voltados reduo de fatores de risco sade para manuteno da produtividade

    Qual o caminho?

    Mudana no estilo de vida e nos padres de comportamento

    Deve-se focalizar os fatores de risco sade considerados como modificveis

    Primeira etapa: pesquisa e avaliao

    diagnstica

  • Doenas cardacas

    -Colesterol elevado;

    -Tabagismo;

    -Hipertenso arterial;

    -Excesso de peso;

    -Sedentarismo;

    Comportamentos de risco

    -Uso de cinto de segurana;

    -Controle de velocidade;

    -Tabagismo;

    -Uso de lcool e direo

    Doenas respiratrias-Tabagismo;

    -Poluio;

    -Fumante passivo;

    Cncer

    -Tabagismo;

    -Obesidade;

    -Baixa ingesto de fibras;

    -Dieta rica em gordura.

    FATORES DE RISCO SADE MODIFICVEISCHAPMAN, 2005

  • Mandato para iniciar

    Apesar da necessidade do programas de QVT a maioria dos lderes so resistentes

    sua aplicao

    Torna-se necessrio, dessa forma, realizar

    uma pesquisa sobre o estgio de prontido

    da empresa

    A prontido da empresa pode ser entendida

    como o interesse inicial ou disposio da

    organizao para implementao de

    programas de QVT e bem-estar

  • Mandato para iniciar

    Algumas questes devem nortear essa iniciativa:

    1. A empresa est no momento certo para implantar um

    programa de bem-estar?

    2. Ela tem metas claras realistas que possibilitem a

    implementao de um programa?

    3.A empresa entende a necessidade de cada etapa no

    processo de implementao?

    4. Qual seria a participao da empresa para pesquisa e

    avaliao diagnstica do programa?

    5. A organizao deseja participar e acompanhar o

    planejamento do programa?

  • Mandato para iniciar

    A partir desta pesquisa inicial podemos utilizar um modelo de

    classificao dos estgios de prontido (ou interesse) para

    pensar os tipos de ao mais adequados (ODONNEL, 1995)

    Estgio Ao

    1. No est interessada O foco deve ser sensibilizar para o conceito

    e as vantagens de se lanar um programa

    2. Interessada na idia, mas insegura

    quanto implementao na empresa

    Faa uma anlise da viabilidade de

    implementao na empresa e, com base

    nos resultados, decida como proceder

    3. Interessada em implementar, mas no

    sabe como o programa deveria ser.

    Comece o processo de avaliao e

    planejamento desenhando junto com os

    gestores o modelo de programa que ser

    implementado

    4. Deseja implementar o programa, mas

    ainda h baixo interesse do funcionrios em

    virtude da pouco informao.

    Siga com a implementao do programa,

    envolvendo os funcionrios no processo de

    deciso participativa.

  • Mandato para iniciar

    ATENO (1)!!!

    Invariavelmente, a organizao prioriza alcanar

    melhores resultados em seus negcios. um

    programa se mantm e ganha credibilidade se puder

    agregar para que essa meta seja alcanada. por

    isso, em alguns casos, deve-se inicialmente

    identificar a viabilidade do programa no contexto em

    que a empresa se encontra.

    OGATA; SIMURRO, 2011, p.46

    preciso ser flexvel

    e no desistir

    facilmente!

  • Mandato para iniciar

    ATENO (2)!!!

    Desde o incio do processo de implementao do

    programa de bem-estar e qualidade de vida, o

    organizao precisar de algum com

    conhecimentos sobre sade e qualidade de vida,

    bem como sobre aspectos tcnicos do programa.

    OGATA; SIMURRO, 2011, p.46

    MULTIDISPLINARIDADE

    TRANSDISCIPLINARIDADE

    INTERDISCIPLINARIDADE

    TEORIA DA COMPLEXIDADE!

  • Pesquisa de viabilidade

    OGATA; SIMURRO, 2011

  • DVIDAS?

  • O Gestor do programa

    Todo programa exige a contratao de um bom

    gestor;

    Em geral os gestores so consultores ou profissionais

    de recursos humanos, sade e segurana no trabalho;

    No Brasil, no se exige que essa pessoa tenha

    formao na rea de sade;

    Apesar disso, ter conhecimentos profundos sobre a

    rea de sade pode ajudar;

    Mas, quais as competncias de

    um bom gestor de programa?

  • O Gestor do programa

    Tarefas principais:

    Avaliar

    Aconselhar

    Acessar

    Apoiar

    Acompanhar

  • O Gestor do programa

    PERFIL

    Sensvel s pessoas Ter conhecimento de coaching

    Aberto a novas idias Facilitador

    Orientado a objetivos Bom ouvinte

    Comunicativo Proativo

    Organizado Decisivo

    Autoconfiante Saber delegar

    Persuasivo Comprometido

    Criativo

    OGATA; SIMURRO, 2011

  • O Gestor do programa

    QUADRO DE COMPETNCIAS

    Comunicao e marketing Oramento financeiro

    Gesto de pessoas Negociao

    Sade, bem-estar e QV Gerenciamento de projetos

    Conceitos sociais e de mudana

    de cultura organizacional

    Metodologia

    Noes de pesquisa, projetos e

    avaliao

    Gesto de dados e

    tecnologia

    OGATA; SIMURRO, 2011

  • Suporte das lideranas

    1- fundamental ter um forte suporte das mais altas lideranas

    da organizao;

    2-Quando a idia parte de altos setores da hierarquia no

    preciso convencer os demais gestores sobre a necessidade da

    implementao;

    3-Algumas reunies presenciais com o lder da empresa so

    necessrias.

    DICA DE FILME!

  • Suporte das lideranas

    SUGESTES ...

  • Suporte das lideranas

    http://www.niajajuris.org.br/index.php/component/content/article/529-programa-

    de-qualidade-de-vida-no-trabalho-do-tjrs-e-eleito-o-melhor-do-pais

  • Lista das melhores

  • DVIDAS?

  • Formao do comit

    Refere-se participao dos empregados no

    processo de elaborao e instalao do

    programa. Essa participao fundamental

    para o sucesso da interveno!

    O comit pode auxiliar:

    -Planejando aes;

    -Oferecendo idias e alternativas para maior envolvimento;

    -Auxiliando na escolha dos melhores incentivos;

    Mas, como formar o comit?

    Adotando critrios de elegibilidade!

  • Formao do comit

  • Formao do comit

    ATENO!O comit deve ser constitudos por sujeitos de

    diferentes setores para que ter credibilidade e para que

    se possa atingir reas estratgicas da empresa:

    Benefcios sociais Associao de empregados

    Treinamento Lazer/clube/grmio

    Recursos humanos Comunicao/ marketing

    rea mdica Consultor interno ou externo

    Representante da alta direo Sindicato

    Representante dos diversos setores da

    empresa

  • Avaliao diagnstica uma ampla investigao que nos fornece informaes

    importantes sobre as caractersticas da organizao, o

    perfil de sade estilo de vida dos funcionrios e sobre

    as expectativas, necessidades e interesses da

    populao.

    FASE 1:

    Levantamento

    de dados

    FASE 2:

    Elaborao dos

    relatrios da Avaliao

    Diagnstica

    Dados da

    empresa Aspectos econmicos

    e produtividade

    Dados dos

    funcionrios Custos de

    assistncia

    mdica

    Relatrio

    individual

    Relatrio

    gerencial

    FASE 3:

    Apresentao de

    resultados

  • Avaliao diagnstica

    FASE 1: Levantamento de dados

    Dados da empresa

    Objetivos:

  • Avaliao diagnstica

    FASE 1: Levantamento de dados

    Dados da

    empresa

  • Avaliao diagnstica

    FASE 1: Levantamento de dados

    preciso conhecer e comprovar o impacto dos

    resultados do programa de forma efetiva.

    IDENTIFICAO

    Quais os custos

    relevantes?

    MEDIDA

    Como e o que

    medir?

    VALORAO

    Quais os

    custos?

    RETORNO SOBRE O

    INVESTIMENTO

    Aspectos econmicos e produtividade

  • Avaliao diagnstica

    Os custos relativos produtividade esto

    relacionados a:

    Presentesmo: Doentes que permanecem trabalhando, mas menos

    produtivos.

    Turnover: Sobrecarga dos colegas, alocao de substitutos,

    recrutamento, treinamento

    Absentesmo: Falta de assiduidade ao trabalho

    Incapacidade: de longo prazo e aposentadorias por invalidez

    Mortalidade

    Aspectos econmicos e produtividade

    FASE 1: Levantamento de dados

  • Avaliao diagnstica

    Presentesmo

    -Fator quase invisvel nas organizaes (HEMP, 2004);

    -Os problemas de sade associados ao presentesmo so leves e no

    trazem consequncias graves (alergias, ansiedade, enxaqueca, dores

    nas articulaes, gases, obstipao, sndrome de clon irritvel);

    Varivel difcil de medir, porm existem dois instrumentos principais:

    1- WPAI-GH (Work Productivity and Activity Impairment Questionnaire-

    General) (6 questes)

    2- WLQ (Work Limitation Questionnaire) (25 questes)

    CICONELLI et al., 2006; SOREZ et al. 2007

  • Avaliao diagnstica

    Absentesmo

    Pode ser medido a partir de 3 medidas:

  • Avaliao diagnstica

    Absentesmo

    Obs.: No incluir afastamentos por licena-

    maternidade, frias, feriados repouso

    semanal ou compensado e demais licenas

    legais.

  • DVIDAS?

  • Avaliao diagnstica

    Estado de sade (medidas antropomtricas)

    Exames laboratoriais (taxas bioqumicas)

    Fatores de risco (avaliar o nmero de fatores de risco)

    Percepo dos participantes (sobre qualidade de vida)

    Dados dos funcionrios

    FASE 1: Levantamento de dados

    ESTILO DE VIDA...Hbitos dirios

    Alimentao

    Atividade Fsica

    Estresse

    Tabagismo

    Frequncia

    Quantidade

    Qualidade

    Densidade

  • Avaliao diagnstica

    Deve-se observar, tambm, os interesses, expectativas e necessidade

    dos funcionrios e o estado de prontido para mudana.

    Dados dos funcionrios

    FASE 1: Levantamento de dados

  • Avaliao diagnstica

    Sinistralidade: relao entre as despesas com

    servios mdicos, de diagnstico, internao e

    reabilitao e os recursos financeiros e

    oramentrios disponveis;

    Nmeros de eventos: Consulta, exames e

    internaes gerados pelos empregados e

    dependentes;

    Doenas mais prevalentes

    Custos relacionados a dependentes

    FASE 1: Custo de assistncia mdica

  • Avaliao diagnstica

    Deve-se realizar um relatrio de feedback para as pessoas e para a

    empresa. Informar sobre os resultados pesquisados d credibilidade

    de que algo novo ir acontecer a partir da pesquisa diagnstica.

    FASE 2: Elaborao dos relatrios da

    avaliao diagnstica

    Relatrio individual:

    Perfil de sade e estilo de vida;

    reas crticas presentes e pontos fortes;

    Recomendaes para a melhoria da qualidade de vida

  • Avaliao diagnstica

    FASE 2: Elaborao dos relatrios da

    avaliao diagnstica

    Relatrio gerencial:

    Principais fatores de risco sade;

    reas crticas presentes e pontos fortes;

    Prioridades a serem atendidas;

    Grupos por estado de sade, prontido para mudana;

    Sugestes para o desenvolvimento de aes especficas.

  • Avaliao diagnstica

    FASE 3: Apresentao dos resultados

    presidncia e aos funcionrios

    Os resultados da avaliao precisam ser apresentados direo da

    empresa para que esta entenda melhor sobre a necessidade do

    programa. Uma apresentao formal para a presidncia pode ser

    bastante conveniente no sentido de demonstrar os resultados

    encontrados na pesquisa.

  • Avaliao diagnstica

    RESUMO

  • Segunda etapa: planejamento do programa

    -Onde se quer chegar;

    -O que deve ser feito, quando e como;

    -Definir objetivos e meios.

    Operacionalmente, planejar significa:

    Apresentar a avaliao diagnstica chefia;

    Compreender e sensibilizar as lideranas com as necessidadeslevantadas;

    Integrar com a poltica da empresa;

    Ter misso e transmitir valores corporativos;

    Ser adaptado s condies da empresa;

    Ter legitimidade e identidade com a empresa;

    Envolver as reas pertinentes

  • Segunda etapa: planejamento do programa

    VISO E MISSO

    A viso representa o sonho estratgico e alcanvel do programa.

    Deve ser construda com base no processo participativo de todos os

    elementos do comit.

    O que pretendemos ser?

    O que faremos para ser o que pretendemos?

    Com quem queremos trabalhar?

    O que faremos para ter apoio?

  • Segunda etapa: planejamento do programa

    VISO E MISSO

    A misso deixa clara a razo pela qual se deve implementar o

    programa

    O que faremos?

    Para quem faremos?

    Onde faremos?

    Por que faremos?

    Como faremos?

  • Segunda etapa: planejamento do

    programa

    VISO E MISSO

  • FASE 3 Custos do Servio

    Considerar:Quantos

    funcionrios

    Quanto tempo

    Recursos materiais

    Capital Humano

    Local

  • Importante

    Abrir empresa com a finalidade especfica

    Regularizar perante rgos regulamentares

    Estar atento aos editais

    Fazer um bom Plano de Negcios

    Estabelecer um cronograma de aes

    Focar em empresas de mdio e grande porte

    Montar uma excelente equipe de trabalhobaseada nas competncias e habilidades