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Como montar um provedor de acesso à internet EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Como Montar Um Provedor de Acesso à Internet

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Saiba como começar a ter seu próprio negócio usando o acesso a internet

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  • Como montar umprovedor de acesso internet

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Lauri Tadeu Corra Martins

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao

    1. Apresentao

    Tem a funo de conectar um computador pessoal ou de uma empresa internet. Asinformaes so transferidas atravs de um circuito fornecido pela Embratel.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?O negcio deprovedor de acesso internet est relacionado ao acesso e conectividade redemundial de computadores, representando um importante recurso para a mudana dehbitos e comportamentos da sociedade moderna. Um dos maiores fenmenos daatualidade a internet, a rede que interliga computadores em todo o mundo, temcontribudo para o acesso rpido e em tempo real a um mundo inimaginvel deentretenimento, informaes, vdeos, e contatos. O provedor de acesso internet tema funo de conectar um computador pessoal ou de uma empresa internet,permitindo a navegao na rede World Wide Web (WWW) e acesso a servios como oenvio e recebimento de email. As informaes so transferidas atravs de um circuitotronco fornecido pela Embratel que se conecta internet. O provedor contrata junto Embratel circuitos troncos. Cada circuito de 64 kbps adequado para cinco circuitosdiscados de 14,4 kbps. Para que o acesso seja veloz recomendado que sejacontratado um circuito de telefone para cada dez assinantes. Considerando essesparmetros, s vivel a montagem da estrutura desse negcio com no mnimo 50clientes. Quanto mais clientes a empresa conseguir mais fcil ser a amortizao doscustos do investimento e tambm a contratao de circuitos mais velozes, o que reduzo custo por usurio. um mercado muito concorrido com a participao das empresasde telefonia que dominam 90% do mercado de internet atualmente. Os principaisprovedores de acesso internet so: UOL, Terra, POP (provedor da internet da GVT),Brasil Telecom. A tecnologia de negcios na internet cria oportunidades e novasalternativas com velocidade extrema. O empreendedor pode optar por uma amplagama de variaes no negcio, tais como: rede sem fio, ser provedor de contedo,hospedagem de comrcio eletrnico, etc. So mercados que esto em fase de grandecrescimento, mas exigem maiores investimentos em equipamentos e programas. Outraopo interessante focar em determinados nichos como: intranet corporativa,condomnios, empresas, etc. Este documento no substitui o plano de negcio. Paraelaborao do plano consulte o SEBRAE mais prximo.

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  • Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura

    2. Mercado

    A banda larga no Brasil oferecida por diferentes provedores e operadores. Estima-seque atualmente existem cerca de 1.000 empresas que trabalham com banda larga. Apenetrao desse servio no Brasil alcana 6,7% dos domiclios. Na Coria do Sul de 25% dos domiclios e em Israel de 16,5%. Segundo a Associao Brasileira deUsurios de Acesso Rpido ABUSAR, a partir da pesquisa do IBOPE Nielsen Online,apurou-se que em maio de 2009 34,5 milhes de usurios acessaram a internet naresidncia ou local de trabalho. Com acesso banda larga foram 28, 324 milhes deusurios residenciais em fevereiro de 2009. A quantidade de domnios foi de 1,725milhes em junho de 2009. um mercado com grande potencial de crescimento.

    3. Localizao

    A localizao de provedor de acesso internet no fator importante para o sucessodo negcio. Os contatos so realizados na sua maioria atravs do site, por e-mail, oupor telefone.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    necessrio contratar um contador profissional para legalizar a empresa nosseguintes rgos: - Junta Comercial; - Secretaria da Receita Federal (CNPJ); -Secretaria Estadual de Fazenda; - Prefeitura Municipal, para obter o alvar defuncionamento; - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa seenquadra ( obrigatrio o recolhimento da Contribuio Sindical Patronal por ocasioda constituio da empresa e at o dia 31 de janeiro de cada ano); - Caixa EconmicaFederal, para cadastramento no sistema Conectividade Social INSS/FGTS; - Corpode Bombeiros Militar. Alm do cumprimento das exigncias anteriores, necessriopesquisar na Prefeitura Municipal se a Lei de Zoneamento permite a instalao deprovedor de acesso internet. Qualquer empresa pode ser provedora de acesso internet, desde que legalmente constituda, sem necessidade de autorizao especificade qualquer rgo regulador. O Sebrae local poder ser consultado para orientao.

    5. Estrutura

    A estrutura de um provedor de acesso internet bastante simples, compostabasicamente por uma rea de atendimento que realizar as vendas, uma rea tcnicaonde sero instalados os servidores e desenvolvidos os servios, alm de um pequeno

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  • Pessoal / Equipamentos

    escritrio para administrao.

    6. Pessoal

    A quantidade de profissionais est relacionada ao porte do empreendimento. Para umprovedor de acesso internet de pequeno porte pode-se comear com quatroempregados, sendo: - um programador; - um administrador de rede; - dois atendentes.O treinamento dos funcionrios deve ter como objetivo o desenvolvimento dasseguintes competncias: - clareza e objetividade, para orientar o cliente na escolha dopacote que melhor atenda as suas necessidades; - conhecimento da atividade ecapacidade para tornar a linguagem tcnica compreensvel e se fazer compreenderpelo cliente. O empreendedor dever participar de seminrios, congressos e cursosdirecionados ao seu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com astendncias do setor. Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dosTrabalhadores no Comrcio, Sindicato dos Trabalhadores em Processamento deDados e verificar se os profissionais de TI possuem organizao trabalhista nomunicpio, ou no estado de instalao do negcio. Utilizar as convenes coletivas detrabalhadores como balizadoras dos salrios e orientadoras das relaes trabalhistas,evitando, assim, conseqncias desagradveis. O Sebrae da localidade poder serconsultado para aprofundar as orientaes sobre o perfil do pessoal e o treinamentoadequado.

    7. Equipamentos

    So necessrios os seguintes mveis e equipamentos: Mobilirio para a reaadministrativa: - microcomputador completo 1 R$ 1.600,00 - impressora 1 R$350,00 - telefone 2 R$ 100,00 - mesas 2 R$ 500,00 - cadeiras 6 R$ 720,00 -armrio para o escritrio 1 R$ 500,00 Total mobilirio: R$ 3.770,00 Equipamentos: -linhas telefnicas 5 R$ 500,00 - link Embratel 1 R$ 1.500,00 - modem 5 R$2.500,00 - servidor de aplicaes 1 R$ 8.000,00 - servidor reserva 1 R$ 8.000,00 -computador monitoramento 1 R$ 2.500,00 - servidores de terminais 5 R$ 10.000,00- pacote de softwares 1 R$ 5.000,00 - roteador de acesso com interface para redesEthernet 1 R$ 2.300,00 - placa multiserial com 15 portas 1 R$ 550,00 - scanner demesa 1 R$ 110,00 - impressora jato de tinta 1 R$ 210,00 - modem externo 15 R$1.350,00 - banca de madeira para computadores 1 R$ 230,00 - prateleira pararoteador, placa multiserial e modems externos 1 - R$ 140,00 - mesas 2 R$ 500,00 -cadeira giratria 2 R$ 240,00 - armrio de ao com duas portas 1 R$ 290,00 -arquivo de ao 1 R$ 350,00 - ar condicionado 12.000 BTUs 1 R$ 550,00 Total dosequipamentos: R$ 44.820,00

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria / O

    rganizao do Processo Produtivo

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.Trata-se de empresa prestadora de servios, no utilizando-se demercadorias ou insumos para produo dos seus produtos. Para a definio do mix deservios a ser oferecido, o empresrio dever considerar o pblico-alvo escolhido,observar os concorrentes, ouvir permanentemente seus clientes e ir fazendoadaptaes ao longo do tempo.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de um provedor de acesso internet so divididos em:Atendimento ao cliente o primeiro contato com o cliente, geralmente se d portelefone e e-mail, ou atravs de preenchimento de cadastro no site da loja. responsvel pelas vendas. O atendimento na empresa realizado apenas parasolicitaes pontuais. Administrao destina-se s atividades de relacionamento comfornecedores, controle de contas a pagar, atividades de recursos humanos, controlefinanceiro e de contas bancrias, acompanhamento do desempenho do negcio eoutras que o empreendedor julgar necessrias para o bom andamento doempreendimento. rea tcnica de produo responsvel pela gerao do serviovendido ao cliente e desenvolvimento de novas solues. Suporte ao cliente destina-se ao atendimento e orientao remota aos clientes. realizada pelos atendentesatravs do telefone ou email. uma etapa muito importante do processo produtivo,porque se o cliente compra o pacote, mas por algum motivo no consegue o acesso na

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  • Autom

    ao / Canais de D

    istribuio / Investimento

    qualidade desejada, todo o processo poder ficar comprometido.

    10. Automao

    H no mercado uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de pequenosnegcios. Para uma produtividade adequada devem ser adquiridos sistemas queintegrem as compras, as vendas e o financeiro. Os softwares possibilitam o cadastrode clientes e fornecedores, servio de mala-direta para clientes e potenciais clientes,cadastro de mveis e equipamentos, controle de contas a pagar e a receber,fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa etc. Deve-seprocurar softwares de custo acessvel e compatvel com uma pequena empresa.

    11. Canais de Distribuio

    O principal canal de distribuio o site do provedor de acesso internet e o contato realizado por telefone e email.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua auto-sustentao. Pode ser caracterizado como: - investimentofixo compreende o capital empregado na compra de imveis, equipamentos, mveis,utenslios, instalaes, reformas etc.; - investimentos pr-operacionais so todos osgastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro daempresa, projeto de decorao, honorrios profissionais e outros; - capital de giro ocapital necessrio para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pelaatividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamentode salrios nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorrios decontador, despesas de manuteno e outros. Para uma atividade de provedor deacesso internet o empreendedor dever dispor de aproximadamente R$ 79.590,00para fazer frente aos seguintes itens de investimento: - Mobilirio para a reaadministrativa R$ 3.770,00; - Construo e reforma de instalaes R$ 10.000,00 -equipamentos R$ 44.820,00 - despesas de registro da empresa, honorriosprofissionais, taxas etc.- R$ 3.000,00 - capital de giro para suportar o negcio nosprimeiros meses de atividade R$ 18.000,00.

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  • Capital de G

    iro / Custos13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso. No caso de um provedor de acesso internet, o empresrio deve reservarem torno de 30% do total do investimento inicial para o capital de giro. O desafio dagesto do capital de giro est, principalmente, na ocorrncia dos fatores a seguir: -variao dos diversos custos absorvidos pela empresa; - obsolescncia deequipamentos e necessidade constante de atualizao de softwares. - baixo volume devendas.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de comercializao. O cuidado naadministrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e vendade produtos ou servios que compem o negcio, indica que o empreendedor poderter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental areduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas asdespesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultadofinal do negcio. Abaixo apresenta-se uma estimativa de custos fixos mensais tpicosde um provedor de acesso internet: 1. aluguel R$ 1.500,00; 2. aluguel de link de 64kbps R$ 950,00 3. aluguel de 10 linhas telefnicas R$ 360,00 4. gua, luz, telefone,internet R$ 1.220,00; 5. salrios, comisses e encargos R$ 8.200,00; 6. taxas,contribuies e despesas afins R$ 250,00; 7. transporte R$ 620,00; 8. refeies R$ 990,00 9. seguros R$ 280,00; 10. assessoria contbil 600,00; 11. publicidade epropaganda R$ 1500,00; 12. segurana R$ 280,00; 13. limpeza, higiene emanuteno R$ 820,00.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    A diversificao se d pela oferta dos mais variados itens que possibilitam umatendimento s expectativas e necessidades do cliente. A diversificao fatorimportante nesse negcio. A formao do mix de produtos muito importante nadefinio dos itens a serem agregados. Algumas sugestes de produtos e servios quepodem ser agregados: - manuteno de equipamentos; - armazenamento de arquivos,fotografias e documentos pessoais; - desenvolvimento de web-sites; - hospedagem deblogs; - envio de email marketing; - aluguel e venda de equipamentos; - baixa dearquivos atravs de servidores de transferncia de arquivos; - hospedagem decomputadores de clientes; - servios de informao especializada; - Outros produtosconforme o perfil da clientela a ser atendida. necessrio estar atento para as novastendncias. A televiso, atravs dos seus programas, cria novos padres de qualidadenessa rea, define tendncias e alavanca o mercado estimulando o consumo. importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os servios que estosendo adicionados e desenvolver opes especficas com o objetivo de proporcionarao cliente um produto diferenciado. Alm disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas muito importante para o desenvolvimento de novosservios ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar osatuais clientes, alm de cativar novos. O empreendedor deve manter-se sempreatualizado com as novas tendncias, novas tcnicas, novos mtodos, atravs daleitura de colunas de jornais e revistas especializadas, programas de televiso ouatravs da Internet.

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  • Divulgao / Inform

    aes Fiscais e Tributrias

    16. Divulgao

    Os meios para divulgao de provedor de acesso internet variam de acordo com oporte e o pblico-alvo escolhido. A mala direta atravs do email marketing umsistema barato e simples, no qual pode ser utilizado o cadastro de clientes, obtido deforma rpida e sem maiores custos, por meio do banco de dados dos visitantes do site,ou uma relao de conhecidos do proprietrio, ou da compra de listagens vendidas nomercado por empresas de marketing direto. A utilizao do telefone um meio decontato importante. A divulgao da empresa em sites de busca, portais de grandealcance e mecanismos de buscas em geral fator fundamental para a empresa desteramo. Na medida do interesse e das possibilidades, podero ser utilizados annciosem jornais de grande circulao, revistas e outdoor. Se for de interesse doempreendedor, um profissional de marketing e comunicao poder ser contratadopara desenvolver campanha especfica.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de PROVEDOR DE ACESSO INTERNET, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 6190-6/01 como asatividades que possibilitam o acesso direto de usurios s informaes armazenadasem computadores, produzidas ou compiladas por terceiros, atravs de redes detelecomunicaes tais como, os provedores de acesso internet, poder optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos eContribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, para

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  • Eventos / Entidades em G

    eral

    esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de suaatividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),Neste caso, este segmento no pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.

    Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opo pelo SIMPLES Nacional sempre sermuito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    World Web Expo Forum Evento anual Local: So Paulo-SP.www.convergeeventos.com.br/ Web Expo Forum Evento anual Local: So Paulo - SPwww.webexpofurm.com.br

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas: ABRANET Associao Brasileirados Provedores de Acesso, Servios e Informaes da Rede Internetwww.site.abranet.org.br ANATEL Agencia Nacional de Telecomunicaeswww.anatel.org.br Procurar na localidade: Associao Comercial. AlgunsFornecedores / Fabricantes DM Eletrnica Ltda Rua Aimbere, 920, Perdizes SoPaulo-SP (11) 3873-1144 www.dme.com.br LanWorks Comrcio e Servios Ltda RuaCristiano Angeli, 405, conj 7, SBC So Paulo-SP CEP 09810-555 (11) 43351-5550www.lanworks.com.br Dell www.dell.com.br Amicon (11)3691-7639www.amicon.com.br Obs.: Pesquisa na internet indicar outros fornecedores de

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  • Norm

    as Tcnicas / Glossrio

    internet, que podero estar localizados mais prximos ao local de instalao donegcio.

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado. As normas tcnicas podem estabelecer requisitos dequalidade, de desempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo, no seu usoou mesmo na sua destinao final), mas tambm podem estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias eglossrios, definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como osmtodos de ensaio. As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira deNormas Tcnicas ABNT. A NBR ISO/IEC 17799 Tecnologia da Informao Tcnicas de Segurana Cdigo de prtica para a gesto de segurana da informao estabelece diretrizes e princpios gerais para iniciar, implementar, manter e melhorara gesto da segurana da informao em uma organizao, aplicvel provedoresde acesso internet.

    21. Glossrio

    Banda larga meio de conexo de computadores para acesso internet de maneiracontnua e permanente com alta velocidade para download. Qualquer conexo acimada velocidade padro dos modems analgicos. Em ingls chamada de broadband.Domnios na internet domnio a denominao que se fornece a um site paralocalizar e identificar conjuntos de computadores na internet. Os domnios foramcriados para servir qualquer entidade legalmente estabelecida no Brasil como pessoajurdica (instituies) ou fsica (profissionais liberais e pessoas fsicas) que possuamum contato em territrio nacional. Firewall um dispositivo fsico ou software que ficacontrolando a segurana do provedor, impossibilitando o acesso no autorizado depessoas na rede, limitando o trfego de entrada e sada, autenticando os usurios,registrando as informaes sobre trfego e produzindo relatrios. Gateway computador conectado a mais de uma rede fsica, responsvel pela transmisso dedados entre tais redes. Hubs so dispositivos que centralizam as conexesdistribuindo os sinais eltricos entre os vrios equipamentos que compem as redes.Rede sem fio ou wireless refere-se a uma rede de computadores sem a necessidadede cabos, sejam eles telefnicos, coaxiais, ou pticos, por meio de equipamentos queusam radiofreqncia (comunicao via ondas de rdio) ou comunicao viainfravermelho. Servidor um computador configurado para fornecer servios a umarede. Servidor de Aplicaes o equipamento onde residem os programasresponsveis pelos servios oferecidos aos usurios. Podem ser utilizados desde umnico microcomputador at vrios equipamentos com os servios distribudos entreeles, em funo do porte do provedor. WWW World Wide Web um sistema debusca e obtenes onde os caminhos de navegao no so baseados nos ttulos dos

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  • Dicas de N

    egcio / Caractersticas

    documentos e sim embutidos nesses documentos, a chamada navegao porhipertexto. A WWW cria a imagem de uma teia que interliga documentos atravs dainternet, da seu nome World Wide Web que traduzido do ingls significa teia dealcance mundial. Os documentos que compem a web podem conter tambmimagens e recursos de multimdia denominado de hipermdia.

    22. Dicas de Negcio

    - importante, para se tornar mais competitivo, dimensionar o conjunto de serviosque sero agregados; avaliar o custo-benefcio desses servios vital para asobrevivncia do negcio, porque pode representar um elevado custo sem gerao domesmo volume de receitas. - Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ouseja: qualidade do servio, ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos einteressados pelo cliente. - Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda,como: remessa de cartes de aniversrio, comunicao de novos servios e novosprodutos ofertados, contato telefnico lembrando eventos e promoes. - A presenado proprietrio em tempo integral fundamental para o sucesso do empreendimento. -O empreendedor deve estar sintonizado com a evoluo do setor, pois esse umnegcio que requer inovao e adaptao constantes, em face das novas tendnciasque surgem dia-a-dia.

    23. Caractersticas

    O empreendedor envolvido com atividades relacionadas provedores de acesso internet precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. aconselhvel uma auto-anlise para verificar qual a situao do futuro empreendedorfrente a esse conjunto de caractersticas e identificar oportunidades dedesenvolvimento. A seguir, algumas caractersticas desejveis ao empresrio desseramo. - Ter paixo pela atividade e conhecer bem o ramo de negcio. - Pesquisar eobservar permanentemente o mercado em que est instalado, promovendo ajustes eadaptaes no negcio. - Ter atitude e iniciativa para promover as mudanasnecessrias. - Acompanhar o desempenho dos concorrentes. - Saber administrar todasas reas internas da empresa. - Saber negociar, vender benefcios e manter clientessatisfeitos. - Ter viso clara de onde quer chegar. - Planejar e acompanhar odesempenho da empresa. - Ser persistente e no desistir dos seus objetivos. - Mantero foco definido para a atividade empresarial. - Ter coragem para assumir riscoscalculados. - Estar sempre disposto a inovar e promover mudanas. - Ter grandecapacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveit-las.- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais do provedor de acesso internet.

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  • Bibliografia / U

    RL

    24. Bibliografia

    AIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000. BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do PontoComercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negcio. So Paulo:Clio Editora, 2004. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios doEmpreendedor. So Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. COSTA, Nelson Pereira.Marketing para Empreendedores: um guia para montar e manter um negcio. Rio deJaneiro: Qualitymark, 2003. DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo:Como incrementar resultados com a prestao de Servios. So Paulo: ArtmedEditora, 2006. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: CulturaEditores Associados, 1999. KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio donovo milnio. 10. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2000. REDE NACIONAL DEPESQUISA - RNP. Guia do Empreendedor Internet Brasil verso 1.0. Centro deInformaes internet Brasil,1996. Disponvel emhttp://www.rnp.br/_arquivo/documentos/rpu0013d.pdf acesso em 01/07/2009. SILVA,Jos Pereira. Anlise Financeira das Empresas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2006.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-provedor-de-acesso-%C3%A0-internet

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 12

  • Bibliografia / U

    RL

    Sumrio

    11. Apresentao .........................................................................................22. Mercado .................................................................................................23. Localizao ............................................................................................24. Exigncias Legais e Especficas ............................................................25. Estrutura ................................................................................................36. Pessoal ..................................................................................................37. Equipamentos ........................................................................................48. Matria Prima/Mercadoria ......................................................................49. Organizao do Processo Produtivo .....................................................510. Automao ...........................................................................................511. Canais de Distribuio .........................................................................512. Investimento .........................................................................................613. Capital de Giro .....................................................................................614. Custos ..................................................................................................715. Diversificao/Agregao de Valor ......................................................816. Divulgao ...........................................................................................817. Informaes Fiscais e Tributrias ........................................................918. Eventos ................................................................................................919. Entidades em Geral .............................................................................

    1020. Normas Tcnicas .................................................................................1021. Glossrio ..............................................................................................1122. Dicas de Negcio .................................................................................1123. Caractersticas .....................................................................................1224. Bibliografia ...........................................................................................1225. URL ......................................................................................................