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Como montar uma corretora de seguros EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Como Montar Uma Corretora de Seguros

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Como Montar Uma Corretora de Seguros

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Como montaruma corretora deseguros

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Roberto Simões

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Diretor Técnico

Carlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio Silva dos Santos

Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Lauri Tadeu Corrêa Martins

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.www.staffart.com.br

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

TOKEN_HIDDEN_PAGE

Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

22. Mercado ................................................................................................................................................

33. Localização ...........................................................................................................................................

54. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

95. Estrutura ...............................................................................................................................................

96. Pessoal .................................................................................................................................................

107. Equipamentos .......................................................................................................................................

128. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

139. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

1410. Automação ..........................................................................................................................................

1511. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

1512. Investimento ........................................................................................................................................

1613. Capital de Giro ....................................................................................................................................

1714. Custos .................................................................................................................................................

1815. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

1916. Divulgação ..........................................................................................................................................

2017. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

2218. Eventos ...............................................................................................................................................

2419. Entidades em Geral ............................................................................................................................

2720. Normas Técnicas ................................................................................................................................

2821. Glossário .............................................................................................................................................

2922. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

3023. Características ....................................................................................................................................

3124. Bibliografia ..........................................................................................................................................

3225. Fonte ...................................................................................................................................................

3226. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

Sumário

3227. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

3228. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

3229. URL .....................................................................................................................................................

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Apresentação / A

presentação

1. Apresentação

Presta assessoria ao cliente (pessoa física ou jurídica) na avaliação e contratação deseguro de patrimônio, saúde ou vida.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo denegócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Os corretores de seguros têm um papel fundamental na distribuição e venda deseguros, tendo em vista que são intermediários independentes que negociam contratosde seguro para pessoas que procuram proteção para o seu patrimônio, saúde ou vida.

O corretor não assume riscos em relação ao seguro contratado. Ele presta assessoriaao cliente na avaliação de riscos, definindo o valor e a natureza do seguro e auxiliandoo cliente na seleção da companhia seguradora que lhe ofereça as melhores condiçõesde proteção, atendimento e custo. Devido a essa proximidade com o cliente, são oscorretores de seguros, ao invés das seguradoras, que têm melhor capacidade deprospectar e atrair novos clientes para as seguradoras.

Por ser um profissional totalmente independente e autônomo, o corretor se difere doagente de seguros, que é um vendedor de seguros vinculado a uma seguradora. Avinculação do corretor é com o segurado que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, aquem cabe pagar a comissão de corretagem.

As normas brasileiras atuais exigem a intermediação de um corretor de seguros, ou opagamento de uma comissão a uma associação de corretores (FUNENSEG - EscolaNacional de Seguros), o que favorece ainda mais a dinâmica de corretoresindependentes como o principal canal de distribuição de produtos de seguro.

O exercício da profissão de Corretor de Seguros depende da prévia obtenção do títulode habilitação, concedido pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, nostermos da Lei. O Exame de Habilitação para Corretor de Seguros é aplicado pela

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Apresentação / A

presentação / Mercado

FUNENSEG para as seguintes habilitações: 1. Habilitação para Corretor deCapitalização.

2. Habilitação para Corretor de Capitalização e Seguros de Vida e Previdência.

3. Habilitação em todos os ramos (para comercializar todos os tipos de seguros).

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste planoconsulte o SEBRAE mais próximo

2. Mercado

Segundo a FENACOR – Federação Nacional de Corretores de Seguros existemaproximadamente 67 mil corretores ativos no país, dos quais 44 mil atuando comocorretores independentes (pessoas físicas) e 23 mil, como sociedades corretoras(pessoas jurídicas), intermediando cerca de 70% dos seguros vendidos no Brasil.

O mercado de seguros no Brasil é caracterizado por uma concentração dascompanhias seguradoras que competem significativamente por volume e participaçãode mercado, uma baixa sofisticação dos produtos oferecidos e um alto potencial decrescimento e aumento de penetração de produtos de seguros na economia brasileira.

Com base em dados da SUSEP e considerando apenas os seguros sob aregulamentação desta, os dez maiores grupos de companhias seguradoras detêmaproximadamente 80% dos Prêmios Diretos do mercado brasileiro (o ranking completoestá disponível em http:/ /www.sincor.org.br/site2009/downloads/ranking_2010.pdf.acesso em 05 jul 2011). Tais grupos oferecem produtos concentrados nos segmentosde seguros de automóveis e de seguros saúde, que, segundo a SUSEP e ANS –Agência Nacional de Saúde Suplementar representam, conjuntamente,aproximadamente 60% dos Prêmios Diretos em 2009. Informações divulgadas pelaEmpresa de Resseguros Internacional Swiss Re, dão conta que a penetração deseguros (Prêmios Diretos sobre o PIB) no Brasil foi de apenas 3,1% em 2009,considerada baixa em comparação a mercados desenvolvidos, como os EstadosUnidos (8,0%), ou a outros mercados emergentes, como a Índia (5,2%), no mesmoano.

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presentação / Mercado / Localização

Contudo, segundo a SUSEP, o montante de Prêmios Diretos no Brasil tem crescido deforma sistemática nos últimos cinco anos a taxas anuais médias de aproximadamente16%, reflexo do crescimento da economia, do aumento do poder aquisitivo e dovolume de crédito ofertado, da expansão de renda e consumo das classes C e D, doaumento do emprego formal, do aumento da frota de veículos, da formalização desetores da economia e do aumento da penetração de produtos de seguros. Alémdisso, o Brasil tem investido em grandes projetos de infra-estrutura e se beneficiará doimpacto em obras necessárias para a Copa do Mundo de futebol em 2014 e asOlimpíadas no Rio de Janeiro em 2016. Acredita-se que tais tendências continuarão abeneficiar o mercado segurador brasileiro.

3. Localização

O processo de escolha da região de atuação para o empreendedor que deseja atuarcomo Corretor de Seguros deve considerar os seguintes fatores:

Em geral, os Corretores estão localizados em regiões centrais das cidades e bairrosmais populosos facilitando o acesso ao seu público consumidor. Porém, oempreendedor que inicia no ramo, deve analisar: i) O(s) ramo(s) que pretende atuar eas necessidades de seu público-alvo (classe social, perfil de clientes – pessoa física oujurídica, etc.); ii) o potencial de consumo da região de interesse em relação aoconsumo dos produtos de seguros, conforme (o) ramo(s) que esteja habilitado aintermediar; iii) Vale lembrar, que o Corretor que tem uma extensa rede derelacionamento pessoal na região de interesse, e consegue identificar suasnecessidades de proteção através de produtos de seguros, potencialmente, tem umagrande oportunidade de negócios em mãos, e não deve desperdiçá-la. Para ajudar noseu processo de escolha o empreendedor pode fazer uma pesquisa de mercado.Saiba como fazer esta pesquisa com o auxílio do Manual do Empresário: Pesquisa eMercado e Localização Comercial. Disponível emhttp://201.2.114.147/bds/bds.nsf/FCF9AAE39328FBC7032570F8006566A9/$File/fasciculo_2.pdf. Acesso em 5 jul 2011.

Embora as grandes Seguradoras nacionais tenham presença em todas as capitais dopaís, com o desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação, o Corretorde Seguros não precisa estar fisicamente próximo das Companhias Seguradoras.Eventuais necessidades de treinamento e habilitações devem ser feitas nasrepresentações da FUNENSEG, FENACOR e SUSEP, existentes nas capitaisestaduais.

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presentação / Mercado / Localização

Deve ser analisada a existência de concorrentes em relação ao tamanho do mercadolocal e disputa pelo mesmo público-alvo. Embora os grandes Centros urbanos do paíssejam os locais de maior potencial de consumo, deve-se considerar que o Brasil passapor um momento de crescimento demográfico das médias cidades do interior do país,que aliado ao aumento do poder de consumo de sua população, cria oportunidadespara venda de seguros em locais cuja concorrência ainda é baixa. Segundo aFENACOR, estados como o Acre, Amapá e Roraima, possuem menos de 50Corretores de Seguros cadastrados. Saiba como pesquisar a concorrência lendo oInstrumento de Apoio Gerencial: Como pesquisar a concorrência: pesquisa eacompanhamento da concorrência (para conhecer novos concorrentes, práticas dosatuais, preços praticados, condições de venda etc.). Disponível emhttp://201.2.114.147/bds/bds.nsf/7D8FB9D57D33F6C68325758C00631FE0/$File/NT000400C6.pdf. Acesso em 5 jul 2011.

Para escolha do imóvel onde será instalada a Corretora de Seguros devem serobservados os seguintes detalhes:

a) Assegure-se que o imóvel em questão atende as suas necessidades operacionaisquanto à localização, capacidade de instalação, características da vizinhança – se éatendido por serviços de água, luz, esgoto, telefone etc.;

b) Certifique-se que os custos de instalação, adaptação e manutenção do imóvel estãodentro do seu orçamento planejado.

c) Se existem facilidades que possam tornar mais conveniente e menos onerosa ainstalação da empresa no local tal como: garagem, proximidade de bancos, agênciasde correios, cartórios, terminais de passageiros, etc.;

Funcionamento de Empresa na Residência do Empreendedor

Caso o empreendedor faça a opção por atuar como corretor em sua própria residência,é importantíssimo que antes de instalar o seu negócio, ele procure o órgãoespecializado de seu município visando identificar se o seu empreendimento poderáfuncionar em seu endereço residencial. Isto porque grande parte dos municípiosbrasileiros tem contemplado em seu Plano Diretor Urbano – PDU também conhecidocomo Lei de Zoneamento Urbano, algumas áreas/bairros que não podem funcionarempresas, seja de que espécie for.

Adicionalmente, o empreendedor deverá requerer autorização do órgão especializado

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

junto a Prefeitura Municipal da cidade em que estará localizada a sua empresa.

Caso a empresa seja instalada em imóvel uni - familiar (casa fora do ambiente decondomínios), ela deverá possuir entrada independente do ambiente residencial quepermita a fiscalização;

A Instalação em Condomínios horizontais com restrições de acesso de pessoasestranhas àquele ambiente ou Prédios residenciais, deverá ser aprovada peloconselho do condomínio seja horizontal ou vertical, sendo carreada para decisão, casoseja necessário, até a assembléia geral de condôminos. Além disso, deve possuir ascondições para fiscalização do negócio (entrada independente e segregada doambiente familiar).

4. Exigências Legais e Específicas

De acordo com a CIRCULAR SUSEP N° 127, de 13 de abril de 2000, O corretor deseguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar epromover contratos de seguro entre as sociedades seguradoras e as pessoas físicasou jurídicas de direito privado, devidamente registrado.

Cabe à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP conceder a autorização parao exercício da profissão, na forma do registro, e expedir a carteira ou título dehabilitação para o corretor (pessoa física) ou corretora de seguros (pessoa jurídica).

Uma vez obtido o Certificado de Habilitação Profissional em Instituição oficial ouautorizada, e do Registro na SUSEP, o corretor ou corretora, requerente da carteira outítulo de habilitação profissional, deve apresentar os seguintes documentos:

Documentos exigidos da pessoa física (devidamente autenticados):

a) Carteira de identidade, que goze de fé pública;

b) Comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF;

c) Título de eleitor se for de nacionalidade brasileira;

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d) certificado de reservista;

e) Declarações que atestem o cumprimento ao disposto nas alíneas "c" e "d", do art.3º, da Lei nº 4.594, de 1964; e

f) Certificado de habilitação técnico-profissional, que comprove a conclusão de cursoregular de habilitação de corretor de seguros emitido pela Fundação Escola Nacionalde Seguros – FUNENSEG ou por estabelecimento de ensino autorizado ou, ainda, aaprovação em exame de capacitação de corretor de seguros em curso oficialmentereconhecido.

Outras Exigências para a Habilitação

g) Comprovante da quitação da contribuição sindical;

h) Comprovante de inscrição no cadastro de contribuintes do Imposto Sobre Serviços -ISS como corretor de seguros, se a legislação municipal assim exigir;

i) declaração que ateste o não exercício de cargo ou emprego em pessoa jurídica deDireito Público, cargo de diretoria em sociedade seguradora, resseguradora, decapitalização ou em entidade de previdência privada aberta e a inexistência de vínculoempregatício com as mesmas;

Documentos exigidos da Corretora (pessoa jurídica):

j) - os exigidos da pessoa física (a, b, c, d e “e”), relativamente a seus diretores,gerentes ou administradores;

k) - cópia autenticada do Contrato Social ou Estatuto em vigor; e

l) - certidão de arquivamento dos atos constitutivos da corretora no Registro Público deEmpresas Mercantis e Atividades Afins da Unidade da Federação onde está sediada,pela qual comprove estar organizada segundo as leis brasileiras, preenchendo asexigências formais e legais pertinentes ao tipo societário.

É obrigatório constar no Estatuto ou Contrato Social da corretora que o diretor-técnico,na sociedade por ações, ou sócio-gerente, na sociedade por cotas de responsabilidadelimitada, seja corretor de seguros, devidamente habilitado e registrado na SUSEP,cabendo-lhe o uso do nome da empresa, relativamente aos atos sociais específicos decorretagem, em especial, a assinatura de propostas e de documentos encaminhados àSUSEP.

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

Para registro e legalização da Corretora, é recomendável a contratação de umContador. Um contabilista habilitado poderá lhe auxiliar a elaborar os documentosconstitutivos da empresa e realizar o registro junto a outros órgãos de controle:

- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

- Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada aorecolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).

- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –INSS/FGTS”.

Legislação Federal Aplicável

- LEI Nº 4.594/64 - Regula a profissão de Corretor de Seguros;

- DECRETO-LEI Nº 73/66 - Dispõe Sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados,regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências;

- DECRETO Nº 60.459/67 - Regulamenta o Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de1966, com as modificações introduzidas pelos Decretos-lei nº 168, de 15 de fevereirode 1967, e nº 296, de 28 de fevereiro de 1967;

- DECRETO Nº 61.867/67 - Regulamenta os seguros obrigatórios previstos no artigo20 do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e dá outras providências;

- DECRETO-LEI Nº 261/67 - Dispõe sobre as sociedades de capitalização e dá outrasprovidências;

- LEI Nº 6.194/74 - Dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados porVeículos Automotores deVia Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

Não;

- DECRETO Nº 85.266/80 - Dispõe sobre a atualização dos valores monetários dosseguros obrigatórios a que se refere o Decreto nº 61.867, de 7 de dezembro de 1967;

- LEI Nº 7.944/89 - Institui a Taxa de Fiscalização dos mercados de seguro, decapitalização e da previdência privada aberta, e dá outras providências;

- LEI Nº 10.190/2001 - altera dispositivos do decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de1966, da Lei n º 6.435, de 15 de julho de 1977, da Lei nº 5.627, de 1º de dezembro de1970, e dá outras providências;

- LEI COMPLEMENTAR Nº 109/2001 - Dispõe sobre o Regime de PrevidênciaComplementar e dá outras providências;

- LEI COMPLEMENTAR Nº 126/2007 - Dispõe sobre a política de resseguro,retrocessão e sua intermediação, as operações de co-seguro, as contratações deseguro no exterior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário; altera oDecreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e a Lei nº 8.031, de 12 de abril de1990; e dá outras providências;

- LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990. Institui o Código de Defesa do Consumidor.

Resoluções SUSEP

RESOLUÇÃO CNSP Nº 149, DE 2006. Estabelece Condições Mínimas para aCertificação Técnica de Empregados e Assemelhados, inclusive Prepostos, vinculadosa Corretores de Seguros, e alteram dispositivos das Resoluções CNSP Nos 115, de2004, e 60, de 2001.

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal

RESOLUÇÃO CNSP Nº 179, DE 2007. Altera dispositivos das Resoluções CNSP Nos115, de 6 de outubro de 2004, e 149, de 18 de julho de 2006, que tratam dacertificação técnica dos empregados e assemelhados, de Sociedades Seguradoras, deCapitalização, Entidades Abertas de Previdência Complementar e SociedadesCorretoras de Seguros.

5. Estrutura

O espaço físico escolhido deve ser compatível com suas expectativas de trabalho atuale oferecer infraestrutura e condições que propiciem o seu desenvolvimento. Com basenestes pré-requisitos é possível dimensionar a área total a ser utilizada e o espaçoreservado a cada setor. Estimamos que a instalação de uma corretora de pequenopossa ser instalada em uma sala comercial de cerca 40m². Dividida entre os seguintesambientes:

- Área Comercial - Com estações de trabalho para atendimento presencial a novosclientes e renovações. As estações de trabalho podem ser equipadas para a operaçãode telemarketing ativo e receptivo.

- Área operacional – serviços;

- Administração – planejamento e controle;

- Sala de reuniões;

O arranjo físico da sala deve basear-se em três princípios fundamentais, que são ainter-relação entre atividades o espaço disponível e o ajuste de equipamentos e áreas.

6. Pessoal

O número de colaboradores irá variar de acordo com os ramos comercializados e oporte da carteira de clientes, podendo iniciar com um número mínimo de 01 corretor e02 assistentes comerciais / prepostos.

Com o aumento da base de clientes e a necessidade de renovações de seguros, onúmero de assistentes comerciais, assim como o de corretores e prepostos, poderáaumentar para manter os atuais clientes e conseguir novos negócios.

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Pessoal / Equipamentos

A SUSEP já iniciou o processo de regulamentação de prepostos. Pela novadeterminação, o Corretor de Seguros poderá ter prepostos de sua livre escolha bemcomo designar, entre eles, o que o substitua nos impedimentos ou faltas. Os prepostosdeverão ser registrados na SUSEP - mediante requerimento do Corretor epreenchimento dos requisitos exigidos, nos termos da RESOLUÇÃO CNSP Nº 149, DE2006.

O corretor de seguros poderá, em qualquer tempo, requerer o cancelamento dainscrição do seu preposto mediante simples comunicação, cabendo-lhe, ainda,recolher sua carteira e devolvê-la à SUSEP, junto com o respectivo requerimento.

Em caso de procedimento irregular estará o preposto de corretor de seguros sujeito àssanções cabíveis previstas nas normas específicas, sem prejuízo de que seja adotadoo mesmo procedimento com relação ao corretor de seguros que promoveu suainscrição.

O mercado de seguros depende fundamentalmente da confiança e credibilidade doscorretores e prepostos. É necessário treiná-los permanentemente para desenvolvercompetências em vendas e relacionamento.

7. Equipamentos

Para iniciar uma empresa Corretora de Seguros, são necessários, os seguintesequipamentos e mobiliário:

- adaptação da sala comercial (pintura paredes, teto, reforma do piso, instalaçõeselétricas e de comunicações, instalação de divisórias e decoração) – R$ 6.500,00;

- armários, prateleiras, arquivos – R$ 2.800,00;

- cadeiras com rodízio (6) – R$ 1.250,00;

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Pessoal / Equipamentos

- cadeiras comuns (6) – R$ 1.200,00;

- central telefônica (1) – R$ 1.150,00;

- estações de atendimento (3 posições) – R$ 1.500,00

- fax e aparelhos telefônicos – R$ 1.100,00;

- impressora (1) – R$ 400,00;

- mesa de centro (1) R$ 600,00.

- mesa de reuniões (1) – R$ 1.200,00;

- mesas (2) – R$ 1.050,00;

- microcomputador completo (4) – R$ 6.000,00;

- notebook (1) – R$ 2.100,00;

- poltronas para sala de espera (2) R$ 1.400,00.

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria

8. Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que ocapital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques éa indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: oindicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouserviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoqueou não se poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em contao número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

A matéria-prima de uma Corretora de Seguros é representada pelos produtos deseguros vendidos pelas seguradoras, e são intermediados para consumo de seusclientes. No Brasil, segundo classificação da SUSEP, existem 97 ramos de segurosagrupados em 16 grupos principais:

1. Patrimonial - Seguros contra incêndio, roubo de imóveis, bem como seguroscompreensivos residenciais, condominiais e empresariais.

2. Riscos Especiais – Seguros contra riscos de petróleo, nucleares e satélites.

3. Responsabilidades – Seguros contra indenizações por danos materiais ou lesõescorporais a terceiros por culpa involuntária do segurado.

4. Cascos (em run-off) – Seguros contra riscos marítimos, aeronáuticos e de hangar.

5. Automóvel – Seguros contra roubo e acidentes de carros de responsabilidade civilcontra terceiros e DPVAT.

6. Transporte – Seguros de transporte nacional e internacional e de responsabilidadecivil de cargas do transportador e do operador.

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo

7. Riscos Financeiros – Seguros diversos de garantia de contratos e de fiançalocatícia.

8. Crédito (em run-off) – Seguros de créditos a exportação e contra riscos comerciais epolíticos.

9. Pessoas Coletivo – Seguros coletivos de vida e acidentes pessoais, vida comcobertura para risco de sobrevivência prestamista e educacional.

10. Habitacional – Seguros contra risco de morte e invalidez do devedor e de danos aoimóvel financiado.

11. Rural – Seguros agrícola, pecuário, de floresta e de penhor rural.

12. Outros - Seguros no exterior e de sucursais de seguradoras no exterior.

13. Pessoa Individual – Seguros individuais de vida e acidentes pessoais, vida comcobertura para risco de sobrevivência prestamista e educacional.

14. Marítimos – Seguros compreensivos para operadores portuários, responsabilidadecivil facultativa embarcações e marítimos.

15. Aeronáutico – Seguros de responsabilidade civil facultativa para aeronaves,aeronáuticos, responsabilidade civil de hangar e responsabilidade de explorador outransportador aéreo.

16. Saúde – Seguro saúde.

9. Organização do Processo Produtivo

O processo produtivo relacionado ao trabalho de corretor e de uma Corretora deSeguros pode ser classificado em 3 principais grupos:

Relacionamento com as Seguradoras e Operações – A corretora precisa conquistar aconfiança das seguradoras para representar seus produtos e serviços, pois é dessaintermediação e dessas vendas que a corretora irá receber comissões para cobrir suasdespesas e gerar lucro. O relacionamento com as seguradoras é uma atividadepermanente e faz parte da vida da corretora. Ela envolve todo o trâmite de formulários,aprovações e liquidações referente aos seguros comercializados pelo corretor e podeocorrer através de contato pessoal, telefone, internet, fax, e etc.

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utomação

Vendas e Relacionamento com Clientes – prospectar clientes, demonstrar osbenefícios dos produtos e fechar vendas é a base do negócio da corretora. Manterclientes satisfeitos, dispostos a renovarem os seguros e manterem seus planosconstitui-se na razão de ser da corretora, pois só assim que ela garantirá suaexistência. O cadastro de clientes reúne o histórico do relacionamento com cadacliente da corretora e é a fonte para a fidelização e ampliação dos negócios. Oscadastros indicam o potencial que cada cliente representa para a corretora e fornecemos dados para ações de pós-venda e manutenção da clientela.

Administrativo - Além dos processos descritos acima o corretor terá que se preocuparcom as atividades relacionadas à gestão do empreendimento, incluindo: Controle decontas a pagar e receber, controle da folha de pagamento, relacionamento com bancose prestadores de serviços (assessoria contábil, manutenção de equipamentos, etc.),desenvolvimento profissional, dentre outras.

10. Automação

O corretor que inicia pode utilizar uma planilha Excel para controle de sua carteira declientes (vencimentos, renovações, baixa automática, etc.) Com o crescimento dosnegócios, é recomendável o uso de um sistema para gerenciamento de Corretoras deSeguros.

Os softwares possibilitam o cadastro de clientes, fornecedores/seguradoras, produtos,corretores/vendedores, controla as vendas, agendamentos e acompanhamento dasvisitas aos clientes, registra sinistros, controle de valores a receber, controle decomissões a pagar aos corretores/vendedores, comissões a receber das seguradoras,serviço de mala-direta para clientes e potenciais clientes, cadastro de móveis eequipamentos, controle de contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, fechamento decaixa, folha de pagamento e etc.

O mercado oferece boas opções de aplicativos para este segmento, dentre eles:

Gerenciador de Seguros - VS Ultimate IT

Website: http://www.villa.com.br/produtos

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Canais de D

istribuição / Investimento

SOHO - Gerenciamento de Seguros

Website: http://www.infocap.com.br/novo/site/pages/produtos/webapolice/soho

SegFlex - Software para Corretoras de Seguros

Website: http://www.segflex.com.br

11. Canais de Distribuição

O corretor independente e a corretora de seguros são os canais de distribuição dasCompanhias seguradoras.

A força de vendas das corretoras são os corretores de seguros, prepostos eassistentes comerciais, que realizam o fechamento de negócios através de visitas,contatos telefônicos, e-mail, etc., com seus clientes.

12. Investimento

O investimento requerido para iniciar uma pequena corretora de seguros pode variarde acordo com estrutura física das instalações do escritório do Corretor Independente /Corretora de Seguros, clientes atendidos, ramos especializados, etc. Por esta razãosugerimos a elaboração de um Plano de Negócio, onde os recursos necessários, emfunção dos objetivos estabelecidos, poderão ser determinados. (vide modelo disponívelem: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integra_bia?ident_unico=1440).

De uma maneira geral podemos afirmar que o investimento inicial compreende todo ocapital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser divididos em:

- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas comcertificações, projetos, pesquisas, registro da empresa, honorários profissionais eoutros antes de se iniciar as atividades da empresa;

- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis,equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.;

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Canais de D

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apital de Giro

- capital de giro inicial – é o capital necessário para suportar todos os gastos edespesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destinam-se aviabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses defuncionamento, impostos, taxas, honorários de contador, dentre outros gastos.

Estimamos que para iniciar uma pequena Corretora de Seguros, o empreendedordeverá dispor de aproximadamente R$ 60.000,00 para fazer frente aos seguintes itensde investimento:

Investimentos pré-operacionais:

- Despesas com habilitações e certificações (Cursos Preparatórios para Exames paraHabilitação de Corretores de Seguros) – R$ 4.500,00

- Despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc.- R$ 5.000,00;

Investimento Fixo

- Equipamentos e mobiliário – R$ 28.500,00;

- Adaptação de uma sala comercial – 6.500,00;

Capital de giro

Para suportar o negócio nos primeiros meses de atividade – R$ 15.000,00.

13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazosmédios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) eprazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,

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ustos

impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada aoprazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponívelpara suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambém em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaçõesexcessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão.

Estimamos que a necessidade de capital de giro de uma Corretora de Seguros fiqueem torno de 20% a 25% do investimento inicial.

14. Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

Em geral, os custos mensais de operação de uma Corretora de Seguros podem serestimados dentro de dois grupos principais:

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gregação de Valor

Custos Fixos

São os gastos que independem da quantidade vendida e são incorridos mesmo quenenhuma apólice seja vendida pela Corretora:

- telefone e acesso à Internet - R$ 1.250,00;

- aluguel e taxas – R$ 1.200,00;

- assessoria contábil – R$ 510,00;

- propaganda e publicidade da empresa – R$ 400,00

- recursos para manutenções corretivas e limpeza das instalações – R$ 450,00

- salários, e encargos – R$ 4.800,00.

Variáveis

São os gastos que irão variar conforme o volume de serviço prestado. Isto é, quantomaior a produção/venda maior são estes gastos e vice versa. Exemplo:

- Comissões pagas a prepostos e assistentes - R$ 1.600,00

- Despesas de deslocamentos (táxi, ônibus, estacionamento, gasolina, metrô, etc.) - R$850,00

- Impostos – R$ 3.200,00.

15. Diversificação/Agregação de Valor

O corretor comercializa os produtos desenvolvidos e colocados à disposição domercado pelas Companhias Seguradoras. Ele pode atuar somente em alguns ramosou especializar-se (em um segmento pessoa física ou jurídica, por exemplo) ou atuarem vários ramos.

A agregação de valor fica por conta da qualidade do serviço, da atenção dispensadaao cliente, do cumprimento de prazos em renovações, da solução de problemas quepor ventura venham a ocorrer junto às seguradoras e, principalmente, da assessoriatécnica que o corretor pode prestar ao cliente, distinguindo-o com compras adequadasao seu perfil. Essa assessoria tem um alto valor e costuma ser muito valorizada pelos

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ivulgação

clientes. A fidelização e a manutenção de clientes por longos tempos, geralmente têma ver com essa confiança adquirida pelo relacionamento.

É fundamental conhecer profundamente o perfil e as necessidades dos clientes, paraofertar pacotes de produtos com alto valor agregado. Quanto maior seusconhecimentos de determinado ramo específico, maior será sua capacidade deagregar valor. Existem ramos muito complexos como Cascos (seguros contra riscosmarítimos, aeronáuticos e de hangar, por exemplo).

É importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os serviços que estãosendo adicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionarao cliente um produto diferenciado. Além disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novosserviços ou do atendimento personalizado, o que amplia as possibilidades de fidelizaros atuais clientes, além de cativar novos.

O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novosprodutos ou mudanças de leis e regulamentos que influenciam a vida dos clientes.

O corretor de seguros vem nos últimos anos agregando vários produtos ao seunegocio assim como crédito, financiamento, fiança, proteção e monitoramento,consórcio entre outros, com isso fica claro a entrada do corretor de seguros em outrosmercados. Acreditamos que a evolução do mercado chegou ao Brasil assim como jáacontece no mercado americano onde o corretor de seguros também distribuiinvestimentos. Para comercializar estes produtos ele precisa habilitar-se como AgenteAutônomo de Investimentos na ANCOR – Associação Nacional das Corretoras deValores, Câmbio e Mercadorias. Vide informações emhttp://www.ancord.org.br/Website_Ancord/agente_autonomo/edital_SP.pdf. acesso em08 jul 2011.

16. Divulgação

Os meios para divulgação de uma Corretora de Seguros variam de acordo com o portee o público-alvo escolhido. Negócios dessa natureza requerem contato pessoal e aindasão valorizados os atributos atitudinais e comportamentais dos corretores. Nosprimeiros meses de existência da empresa, é fundamental o contato pessoal. Com ocrescimento da confiança por parte dos clientes, as renovações passam a serrealizadas por telefone ou internet, principalmente no caso do seguro de automóveis.

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ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias

A divulgação através de site na internet nos dias atuais passa a ser um itemfundamental para a promoção do negócio, pois cada vez mais as empresas e pessoasfísicas consultam a internet para resolver problemas, procurar produtos e soluçõespara as suas demandas.

Esse tipo de negócio costuma responder bem a anúncios em revistas técnicas, jornaisde bairros, rádio, panfletos e ações de telemarketing ativo dependendo do(s) ramo(s)que o corretor atuar. Através desses meios de comunicação os clientes potenciaispodem demonstrar interesse e solicitar uma visita, sendo que a partir daí tudo passa adepender da competência do corretor/vendedor para fechar vendas e realizarnegócios.

Na medida do interesse e das possibilidades, poderão ser utilizados anúncios emjornais de grande circulação, revistas e outdoor. Se for de interesse do empreendedor,um profissional de marketing e comunicação poderá ser contratado para desenvolvercampanha específica.

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de CORRETORA DE SEGUROS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 6622-3/00 como atividade dosagentes e corretores de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde,não poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadaçãode Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas dePequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, por se enquadrar comoatividade vedada na Lei Compl. 123/2006, consolidada pela RCGSN 94/2011.

Neste segmento temos as seguintes opções tributárias:

Lucro Presumido: É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas demercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributaçãosimplificada utilizada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) eda Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) das pessoas jurídicas que nãoestiverem obrigadas à apuração pelo Lucro Real. Nesse regime, a apuração do

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ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias

imposto de Renda e da Contribuição Social é feita trimestralmente.

A base de cálculo para determinação do valor presumido IRPJ e da CSLL é de 32%,sobre a receita bruta, para a atividade de escritório de consultoria. Sobre o resultadoda base de calculo (Receita Bruta x 32%), aplica-se as alíquotas de:

IRPJ - 15%, para determinação do IRPJ. Poderá haver um adicional de 10% para aparcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, no mês, ou R$ 60.000,00, notrimestre, uma vez que o imposto é apurado trimestralmente;CSLL - 9%, para determinação da CSLL. Não há adicional de imposto.Ainda incidem sobre a receita bruta os seguintes impostos, que são apuradosmensalmente:

PIS - 0,65% - sobre a receita bruta total;COFINS – 3% - sobre a receita bruta total.

Lucro Real: É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação tributária. Estesistema é o mais complexo, que deverá ser muito bem avaliado por um contador,quanto a sua aplicação neste segmento. As alíquotas para este tipo de tributação são:

IRPJ - 15% sobre a base de cálculo (lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para aparcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número demeses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou com opçãodo Lucro estimado mensalmente e apuração anual;

CSLL - 9%, determinada nas mesmas condições do IRPJ;PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensável.Incidem também sobre a receita bruta os impostos estaduais e municipais, abaixocitados:

ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o municípioonda a empresa estiver sediada.

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Fundamentos Legais: Leis 9249/1995 (com as alterações posteriores).

18. Eventos

Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros

Organização: Idealizar & Comunicação

Av. Nossa Sra. de Copacabana 1018, salas 903 e 906 - Copacabana - Rio de Janeiro– RJ - Cep: 22060-002

Tel: (21) 2523-0304 / 2523-0304

E-mail: [email protected]

Website: http://www.fenacor.com.br/ xviicongresso/

ENCOR – Encontro dos Corretores de Seguros

Organização: SINCORSP

Tel.: (11) 3188-5026

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E-mail: [email protected]

Website: http:/ /www.sincor.org.br/site2009/encor/2011/site_encor.html

Encontro Catarinense dos Corretores de Seguros

Organização: Ecoseg (Sincor-SC)

Website: http://w ww.sincor-sc.com.br/imprensa/details/2426-ecosegsc.

Cursos

A Escola Nacional de Seguros oferece o Curso para Habilitação de Corretores deSeguros, que é composto de 3 fases:

Fase I – Habilita como Corretor de Capitalização;

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Geral

Fase II – Habilita o Corretor de Capitalização a operar, também, em Seguros de Vida ePrevidência;

Fase III – Habilita o Corretor de Capitalização e de Seguros de Vida e Previdência acomercializar todos os ramos de Seguros.

Para conhecer a programação completa de cursos da FUNENSEG acessehttp://www.funenseg. org.br/cursos.php?idtipo=6#. Acesso em 08 jul 2011.

19. Entidades em Geral

Entidades

ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar

Website: www.ans.gov.br

FUNENSEG - Fundação Escola Nacional de Seguros

Rua São Vicente, 181 - Bela Vista – São Paulo - SP

01314-010

Tel. (11) 605 3140 / 3149

Website: http://www.funenseg.org.br

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Fazenda.

Rua Buenos Aires, 256 – centro – Rio de Janeiro – (RJ)

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Geral

20.061-000

Tel. (21) 3806 9800 / 3806 9800 / 0800 21.8484

http://www.susep.gov.br

FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros

AV. Rio Branco, nº 147, 6º Andar – Centro - Rio de Janeiro – (RJ)

20.040-006

Tel.(21) 507 0033

Website: http://www.fenacor.com.br

FENASEG – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e deCapitalização

Rua Senador Dantas, 74/12º andar – Centro - Rio de Janeiro – (RJ)

Tel. (21) 524 1204

Website: http://www.fenaseg.org.br

Procurar nas Capitais:

SINCOR - Sindicato dos Corretores de Seguros, Empresas Corretoras de Seguros deSaúde, de Vida, de Capitalização e Previdência Privada.

Alguns Fornecedores / Fabricantes e Seguradoras

Sul América Companhia Nacional de Seguros

Rua da Quitanda, 80 – Centro – Rio de Janeiro - RJ

CEP 20091-005

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gregação de Valor /D

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Geral

Tel.: (021) 2202-9000/ 2202-9000 / 0800 72 74 102

www.sulamericaseguros.com.br

AGF Brasil Seguros S.A

Rua Luiz Coelho, 26 - Cerqueira Cezar - São Paulo – (SP)

01309-900

Tel. (11) 3171 6000 / 3171 6000 / 3171 6171

www.agf.com.br

ALLIANZ-BRADESCO Seguros S/A

Rua Barão de Itapagipe, 225 - Rio Comprido - Rio de Janeiro – (RJ)

20269-900

Tel. (21) 563 1101 / 293 9489

www.allianz.com.br

FINASA Seguradora S.A

Rua Itapeva,782 - 3º andar - São Paulo – (SP0

01310917

Tel. (11) 3145 3399 / 3145 3399

www.finasa.com.br

ITAU Seguros S/A

Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - BL. A – São Paulo – (SP)

04390-900

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Geral / N

ormas Técnicas

Tel. (11) 5582 3530 / 5582 3530 / 0800.164444

www.itauseguros.com.br

Caixa Seguros

SCN Q 1 bl "A" Ed. Number One 15º,16º e 17º A – Asa Norte – Brasília - DF.

70711-900

Tel: 61.2192 2400 - Fax: 61 2192-0600

www.caixaseguros.com.br

SoftService projeto de sistemas e serviços ltda

Caixa Postal, 1943 – Pirituba – São Paulo-SP

CEP 06890-000

(11) 4686-3374/4686-3375

www.softservice.com\modules\news

20. Normas Técnicas

Não existem normas técnicas específicas que regulamentem este segmentoempresarial. As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados comoimportantes referências para o mercado. As normas técnicas podem estabelecerrequisitos de qualidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo,no seu uso ou mesmo na sua destinação final), mas também podem estabelecerprocedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações outerminologias e glossários, definir a maneira de medir ou determinar as características,como os métodos de ensaio. As normas técnicas são publicadas pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas – ABNT. O empreendedor deverá verificar as normastécnicas da ABNT relacionadas com os produtos que farão parte do seu catálogo. Anorma técnica NBR ISO 10002 – Gestão da Qualidade – Satisfação do Cliente. –Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações - é aplicável àsempresas de representação comercial.

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21. Glossário

Apólice - é o documento emitido pela seguradora em função da aceitação do riscoapresentado pelo segurado. Na apólice constam os dados do segurado, coberturas,condições gerais e particulares, além de informações sobre o bem segurado:automóvel, residência, saúde, etc.

Beneficiário: É a pessoa física ou jurídica designada pelo segurado na apólice parareceber a indenização.

Cobertura - garantia de indenização ao segurado ou aos seus beneficiários do prejuízodecorrente da ocorrência de um dos riscos previstos no contrato do seguro.

Garantia: Modalidade de evento que o seguro tem por responsabilidade dar cobertura.

Incerteza: É o fundamento de que o risco precisa ser improvável quanto a suaincerteza, exceto nos seguros de pessoas (morte).

Prêmio: É o valor pago pelo Segurado à Seguradora, para que essa assuma aresponsabilidade por um determinado risco.

Previdência: É a busca de proteção das pessoas contra danos e perdas que possamno futuro atingir seu patrimônio ou a si.

Proposta: Formulário onde o segurado manifesta seu interesse na contratação doseguro para que seja avaliada a aceitação.

Resseguro: É o mecanismo pelo qual as Seguradoras transferem parte dos riscosassumidos para o Ressegurador.

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Risco: É o objeto do contrato do seguro (apólice). Ele deve ser possível (exemplo:querer segurar a Lua); futuro (não é possível contratar seguro de algo que já ocorreu,como segurar o automóvel já sinistrado); incerto (segurar o patrimônio de um edifícioque vai ser explodido).

Segurado: Pessoa física ou jurídica e que possui interesse econômico em bens,responsabilidades ou pessoas.

Segurador: Empresa legalmente constituída para assumir, gerir e indenizar os riscos.

Sinistro: É a concretização do risco, cujas conseqüências são cobertasfinanceiramente pela apólice contratada.

Terceiro: Qualquer pessoa que para efeito de cobertura não tenha relação deparentesco com o segurado.

Vistoria - avaliação, por pessoa autorizada pela seguradora, do estado do bem antesda formalização do contrato de seguro e após a ocorrência de um sinistro, com vistas aqualificar e quantificar os danos ou prejuízos sofridos pelo bem segurado.

22. Dicas de Negócio

Com exceção dos seguros patrimoniais, e principalmente, o seguro de automóveis, osdemais ramos de seguro ainda são pouco conhecidos pelos brasileiros. Há ainda aidéia de que fazer um seguro de vida ou de um bem é algo extremamente caro, o quenão corresponde à realidade. Para mudar esta idéia os corretores de seguros têmpapel importante.

Um corretor de seguros é uma peça fundamental para quem precisa fazer um seguro.Um bom corretor é aquele que tem conhecimento sobre as áreas de seguros, no qualestá habilitado a atuar, e aplica suas habilidades na busca da melhor forma de

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proteger os interesses de seus clientes.

O Corretor de Seguros deve atualizar-se sempre, através de participação emsimpósios, seminários, cursos e treinamentos na sua área de especialização. Érecomendável ainda, realizar treinamentos que capacite o empreendedor adesenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades gerenciais, negociais, vendas, dentre outras.

Dentre as recomendações aos Corretores de Seguros constantes no Código de Éticada profissão, elaborado pela FENASEG, destacamos:

- Orientar e assessorar os seus clientes, de forma transparente, para a adequadaproteção e cobertura dos seus riscos pessoais e patrimoniais, formulando suaspropostas, baseando-se no estudo dos riscos, dentro das normas técnicas,informando-lhes aqueles excluídos e prestando-lhes todos os esclarecimentos quepossam obter-se resultado útil na intermediação;

- Guardar absoluto sigilo em razão do exercício profissional, ressalvados os casosprevistos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes;

- abster-se de dar pareceres ou emitir opiniões, sem estar suficientemente informado,autorizado e devidamente documentado.

23. Características

O empreendedor envolvido com atividades relacionadas à Corretagem de Segurosprecisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. É aconselháveluma auto-análise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esseconjunto de características e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir,algumas características desejáveis ao empresário desse ramo:

- Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio;

- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado,promovendo ajustes e adaptações no negócio;

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- Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias;

- Acompanhar o desempenho dos concorrentes;

- Saber administrar todas as áreas internas da empresa;

- Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;

- Ter visão clara de onde quer chegar;

- Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;

- Ser persistente e não desistir dos seus objetivos;

- Manter o foco definido para a atividade empresarial;

- Ter coragem para assumir riscos calculados;

- Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças;

- Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente paraaproveitá-las;

- Ter habilidade para liderar e desenvolver a equipe de corretores e pessoal auxiliar.

24. Bibliografia

FENACOR. Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados, deCapitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros. OCorretor de Seguros à Luz do Novo Código Civil. Rio de Janeiro. 2003. 84p.

FENASEG. Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e deCapitalização. Código de Ética do Mercado de Seguros, Previdência Complementar ede Capitalização. Rio de Janeiro. 10p.

PORTAL TUDO SOBRE SEGUROS. Como a indústria de seguros, previdênciacomplementar aberta e capitalização beneficia a economia. Rio de Janeiro. 2010. 23p.Disponível em http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/design/upl/arquivos/ComoSegurosApoiamEconomia.pdf. Acesso em 6 jul 2011.

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Geral / N

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SINCORSP – Sindicato das Corretoras de Seguros e Resseguros do Estado de SãoPaulo. Ranking das Seguradoras. São Paulo. 2010. 23p.

SUSEP. Superintendência de Seguros Privados. Guia de Orientação e Defesa doSegurado. Rio de Janeiro. 2006. 57p.

25. Fonte

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26. Planejamento Financeiro

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27. Soluções Sebrae

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28. Sites Úteis

Não há informações disponíveis para este campo.

29. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-corretora-de-seguros

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