Upload
hatu
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
A Catechism on Bible Doctrine (Version 1.7)
An Introductory study of Bible Doctrine in the Form of a Catechism with Commentary
By W. R. Downing • Copyright © 2008
O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada
Publicado por P.I.R.S. PUBLICATIONS
Um Ministério da Sovereign Grace Baptist Church (www.sgbcsv.org)
Publicações Impressas nos Estados Unidos da América
ISBN 978-1-60725-963-3
Todos os direitos reservados somente ao autor. Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida
em qualquer forma que seja sem a permissão prévia do autor.
Tradução por Hiriate Luiz Fontouro
Revisão por Paul Cahoon, Benjamin Gardner, Albano Dalla Pria e Erci Nascimento
Edição Inicial por Calvin G. Gardner
Revisão Final por William Teixeira e Camila Rebeca Almeida
Edição Final e Capa por William Teixeira
Imagem da Capa: São Paulo perante o Areópago, por Rafael (Domínio Público)
1ª Edição: Fevereiro de 2016
As citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF
Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Publicado em Português como fruto de uma parceria entre os websites oEstandarteDeCristo.com e
PalavraPrudente.com.br, com a graciosa permissão do amado autor W. R. Downing (Copyright ©
2008) e do amado, saudoso e agora glorificado, Calvin G. Gardner.
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Como Nós Podemos Conhecer a Deus? Por William R. Downing
[Excerto de Um Catecismo de Doutrina Bíblica, por William R. Downing • Parte I]
Pergunta 3: Quem é o único grande Objeto de nosso conhecimento, adoração e prazer?
Resposta: O único grande Objeto de nosso conhecimento, adoração e prazer é o Triuno,
o autorrevelado Deus da Escritura.
Salmos 29:2: “Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da
santidade”.
Salmos 73:25-26: “Quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje
além de ti. 26 Minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu
coração, e a minha porção para sempre”.
Salmos 96:9: “Adorai o Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra”.
Provérbios 1:7: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a
sabedoria e a instrução”.
Provérbios 9:10: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo
é o entendimento”.
João 17:3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e
a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
1 Coríntios 10:31: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei
tudo para a glória de Deus”.
Veja também: Romanos 1:18-32; 11:33-36; Atos 17:27; Efésios 4:17-19.
Comentário
Existem várias abordagens para a crença ou descrença em Deus. Nenhuma crença, ou
sistema é simplesmente neutro; cada um traz consigo implicações teológicas, morais e
éticas necessárias. Estas implicações foram e são vistas ao longo da história da humani-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
dade e em suas várias culturas e sociedades. Cada religião, portanto, tem uma visão de
mundo e da vida correspondente.
O teísmo é a crença em um Deus ou deuses. O ateísmo é a descrença em Deus ou deuses.
O ateísmo, como sustentado pelo homem moderno, secularizado, pressupõe a evolução, o
acaso e o destino. O deísmo é a ideia racionalista de que Deus é um ser pessoal absoluto
e criador do universo, mas que Ele nem Se revelou nem está envolvido nos eventos da
natureza, história ou no drama humano. Assim, o homem não precisa temer a Deus ou a
retribuição. O politeísmo é a crença em vários deuses. O politeísmo não pode trazer todas
as características Divinas em um só ser. O ceticismo, negando a revelação Divina, acredita
que a razão não pode provar a existência de Deus. O panteísmo sustenta que Deus é
semelhante à criação. É a negação da personalidade de Deus, e, portanto, de qualquer
responsabilidade para com Deus. O Panenteísmo fornece uma base filosófica para o teísmo
aberto ou Teologia do Processo. Deus é identificado com o universo, mas Ele é mais do
que o universo. Ele é a mente eterna da qual o universo é o corpo, por assim dizer. Tanto
Deus quanto o universo estão em processo de expansão; o futuro é desconhecido. O
Pluralismo Religioso, característica da filosofia pós-moderna, é a ideia de que todas as
religiões têm algo de bom, e os homens podem ter um relacionamento significativo com
Deus através de vários caminhos religiosos. Todas estas várias visões carecem de uma
fonte revelada definitiva, uma revelação Divina autoatestada, e, portanto, uma base
epistemológica suficiente (fonte da verdade e do conhecimento).
O Cristianismo Bíblico não é meramente teísta, ou seja, não se limita a acreditar na existên-
cia de um Deus. O Cristianismo Bíblico sustenta o Teísmo Cristão, o que necessariamente
significa que o Triuno, o Deus autorrevelado Se revelou na Criação, na Providência, na
História, em sua Palavra escrita e no Senhor Jesus Cristo. Apenas o Teísmo Cristão possui
a base suficiente, como religião revelada, para fornecer um sistema coerente de verdade
para a teologia, criação, história, moral e ética — uma cosmovisão inclusiva. Veja Perguntas
120-123. O Teísmo Cristão como um sistema de crenças sustenta que o Deus Triuno reve-
lou a Si mesmo, que Ele é o único Grande Objetivo do conhecimento, e que ter um relacio-
namento correto com Ele através da Pessoa e obra de seu Filho leva ao mais elevado grau
de significado e satisfação.
O Triuno, o autorrevelado Deus da Escritura é a fonte de todo o conhecimento verdadeiro.
O homem como um ser criado deve encontrar a fonte da verdade e do conhecimento fora
de si mesmo. Assim, o homem é por necessidade uma criatura de fé. Embora o homem
moderno de bom grado se considere científico e empírico em sua epistemologia (ciência do
conhecimento e reivindicações da verdade), ele é necessariamente levado a um princípio
de fé, e, portanto, a uma postura pressuposicional para aquilo que ele considera ser verda-
deiro e verdade. Como o portador da imagem de Deus, o homem deve encontrar o sentido
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
— a verdade e o conhecimento — em seu Criador. Veja as Perguntas 31, 120 e 121. Para
o homem conhecer a si mesmo, ele deve, como o portador da imagem de Deus, começar
com Deus.
Deus é o Criador, Sustentador e Governador do universo criado, e Suas leis reinam em
todas as esferas — espiritual, moral e física (Romanos 11:36). Conhecer a Deus é possuir
o verdadeiro conhecimento; suprimir o conhecimento de Deus é negar a possibilidade da
verdade, do conhecimento e da realidade. Ter um relacionamento correto com Deus no
contexto de Sua Lei — Palavra, ou seja, ser reconciliado com Deus por meio de Jesus
Cristo pela fé é realmente conhecê-lo e, assim, possuir a única base correta e consistente
para verdadeiramente entender algumas coisas ou a totalidade das coisas. Ter um
relacionamento correto com Deus, através da Pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo é
encontrar o perdão, a reconciliação, a paz e a comunhão, e, portanto, a comunhão com
alegria em Deus (Romanos 3:21-26; 5:1-2; 1 João 1:3-7).
Para os crentes, a Palavra escrita de Deus constitui a nossa única regra de fé e prática.
Sob o senhorio soberano de Jesus Cristo (Mateus 28:18; Atos 2:36), esta Palavra deve go-
vernar todas as esferas da vida — os reinos espiritual, religioso, moral, ético, social, político
e espiritual. Jesus Cristo é o Senhor soberano do universo e Sua palavra é a lei do crente.
As reivindicações totalitárias de Cristo Jesus como Senhor soberano devem ser acredita-
das, amadas e obedecidas alegremente, declaradas e defendidas em todas as esferas da
existência humana.
Como o Senhor DEUS é o Criador, Possuidor e Governante Soberano do céu e da terra,
como todo fato é um fato criado e como nós devemos fazer tudo para a glória de Deus, não
há nada que seja secular; tudo é, enfim, sagrado. Assim, tudo em nosso pensamento, fala
e atos é afinal uma forma de adoração — ou deveria ser. A adoração formal, seja pública
ou privada, deve refletir o caráter de Deus; deve ser santa, justa, reverente, alegre e hon-
rosa a Deus, ou seja, a adoração deve ser teocêntrica (centrada em Deus) e não antropo-
cêntrica (centrada no homem). A verdadeira adoração deve ser regulada pela Palavra de
Deus, e não pela inovação do homem. Adoração e entretenimento são mutuamente exclusi-
vos. Muito do “culto” contemporâneo nem é digno desse nome, nem glorifica ao Deus da
Escritura. Ver Perguntas 144 e 151.
A verdadeira espiritualidade é essencialmente intelectual, visto que alguém deve apreender
e entrar em acordo com a verdade de Deus escrita a fim de conhecer ao Seu Evangelho e
consistentemente aplicar esta verdade à sua vida e experiência. Não existe lugar para uma
religião irracional. Uma fé inteligente, que é baseada na Bíblia, dá a base adequada e sufi-
ciente para o sentimento. A verdade e as emoções estão inerentemente relacionadas. A
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
primeira deve servir de base para a última ou a religião será irracional e inconsistente. Veja
a Pergunta 7.
Você conhece a Deus? Você se alegra nEle do modo como Ele tem se revelado a você em
Sua Palavra? O seu culto honra a Deus? Ele reflete Seu caráter santo e justo?
Pergunta 4: Como nós podemos conhecer a Deus?
Resposta: Nós podemos conhecer a Deus apenas como Ele tem tido o prazer de revelar-
Se a nós.
Jó 11:7: “Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-
Poderoso?”.
Salmos 19:1-3: “Os céus declaram a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra das
suas mãos. 2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. 3 Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz”.
Atos 17:27-28: “Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem
achar; ainda que não está longe de cada um de nós; 28 porque nele vivemos, e nos move-
mos, e existimos...”.
Veja também: Gênesis 1:1; João 1:9, 18; Romanos 1:18-25; 2:14-16; Colossenses 2:9; 1
Timóteo 3:16; Hebreus 1:1-3.
Comentário
Deus é o nosso Criador; nós somos Suas criaturas. As Escrituras devem cuidadosamente
manter esta distinção e relação Criador-criatura. Portanto, nós só podemos conhecê-lO à
medida que Ele tem o prazer de revelar-Se a nós. Ele é infinito; nós somos finitos. Ele é
absoluto (autoexistente e sem quaisquer limitações externas); nós somos relativos (depen-
dentes de Deus e das circunstâncias externas para a nossa existência e significado). Nós
não somos apenas limitados por nossa condição de criaturas, mas também pelas conse-
quências intelectuais (efeitos noéticos) do pecado (Romanos 1:18-25; 1 Coríntios 2:14).
Deus Se revelou a nós de várias maneiras. Estes meios são de natureza progressiva e
histórica:
Primeiro Deus revelou-se a nós através da luz da natureza. O homem é o portador da
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
imagem de Deus e possui um instinto para o Divino. Os efeitos noéticos do pecado
têm entorpecido e distorcido isto. O homem por natureza é incuravelmente religioso,
mas falta tanto a capacidade como a motivação para buscar a Deus corretamente
(Atos 17:22-31). Ele é epistemologicamente falido, ou seja, pecaminosamente fútil em
seu raciocínio, incapacitado e suprime o que Ele sabe da verdade, como seu ser
interior está “em trevas” (Romanos 1:18-25; Efésios 4:17-19).
Segundo, Deus revelou-Se em e através de Sua criação a ponto de o homem caído
tornar-se inescusável, embora ele suprima este testemunho (Romanos 1:18-20). Veja
a Pergunta 10.
Terceiro, Deus revelou-Se através de Suas relações providenciais na história, mas o
homem as interpreta supersticiosamente segundo suas próprias pressuposições em
termos de acaso, destino ou sorte, não dando glória a Deus (Romanos 1:21-25; 2
Pedro 3:3-6). Veja a Pergunta 35.
Quarto, Deus revelou-Se através da Sua Palavra. Esta revelação foi escrita e preser-
vada (João 17:17; 1 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:20-21). Permanece em todo tempo como
testemunha da natureza, do caráter, do propósito e da veracidade de Deus. Somente
nas Escrituras está a mensagem da salvação e reconciliação.
Finalmente, Deus revelou-Se em e através do Senhor Jesus Cristo, Seu Filho eterno
e o único Redentor (João 1:14, 18; Filipenses 2:5-11; 1 Timóteo 3:16; Hebreus 1:1-4).
Veja as Perguntas 25, 70-75.
É através das Escrituras que nós podemos conhecer a Deus, a nós mesmos, compreender
o mundo à nossa volta, e ter uma revelação definitiva e com autoridade acerca da salvação
do pecado, de uma vida justa, da história humana e de nosso próprio destino. Você O
conhece? Você O conhece e a si mesmo como revelado em sua Palavra? Você O conhece
salvificamente no Senhor Jesus?
Pergunta 5: Quais são os dois tipos de revelação divina que Deus nos deu para que pos-
samos conhecê-lO?
Resposta: Deus nos tem dado tanto a revelação geral quanto a revelação especial.
Mateus 4:4 “Ele [Jesus], porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”.
Gênesis 2:16-17: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;
porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Veja também: Gênesis 1:28-29; Salmos 19:1-14; Romanos 1:18-20; Hebreus 1:1-3.
Comentário
A revelação geral inclui a luz da natureza, a criação e as obras da providência. A revelação
especial é falada diretamente de Deus para que nós entendamos. O homem não foi desti-
nado a viver separado nem nunca esteve sem uma Palavra direta e compreensível da parte
de Deus. Mesmo antes da Queda, vivendo ainda Adão no Jardim do Éden ele tinha uma
palavra direta de Deus para governar sua vida e suas ações (Gênesis 2:15-17). Ninguém
pode entender simples e completamente a verdade de Deus a partir da natureza (Romanos
1:18-20) ou a partir de seu próprio pensamento ou sentimentos. A revelação natural é
insuficiente por si só, embora seja suficiente para deixar o homem inescusável quanto à
realidade e o poder de Deus. A filosofia começa com o homem e sua busca pelo definitivo;
a Escritura é uma revelação direta de Deus.
A consciência sozinha não é um guia seguro ou infalível, já que o homem é um pecador,
um ser caído (Atos 26:9; Romanos 1:18-32). A consciência deve estar sujeita à Palavra e
ao Espírito de Deus (Romanos 9:1). Veja a Pergunta 10.
O homem foi criado “para pensar os pensamentos de Deus e segui-los”, isto é, para dar o
mesmo significado a tudo o que Deus tinha dado a ele. Isto foi necessário porque o homem
era uma criatura e foi colocado em um mundo que já havia sido criado e estabelecido por
Deus. O homem foi criado e continua como uma criatura de fé porque a fonte da verdade e
do conhecimento permanece externa a ele mesmo. Mesmo aqueles que não reconhecem
a Deus ou a Sua Palavra são criaturas de fé, isto é inevitável. O homem por natureza tem
que acreditar. Ele deve acreditar em alguém ou em algo. Na verdadeira raiz de seu ser,
cada pessoa é uma criatura de fé, e pressupõe ou presume isto quando procura interpretar
qualquer fato ou raciocinar sobre qualquer assunto. Atrás do racionalismo, do empirismo (o
moderno método científico) ou intuição, o homem ainda postula sua abordagem pela fé em
algo ou em alguém. Ele continua a ser, por natureza, um pressuposicionalista.
A Palavra que Deus deu ao homem é inteligente, compreensível e perpétua. Deus deu Sua
Palavra para ser compreendida e obedecida. Sua Palavra permanece para sempre — ela
nunca diminui em sua autoridade. Embora Deus tenha dado Sua Palavra a milhares de
anos atrás, ela é tão completa e cheia de autoridade como se Ele tivesse acabado de falá-
la. Observe as palavras: “Está escrito”, quando o Novo Testamento refere-se às Escrituras
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
do Antigo Testamento. A Palavra de Deus escrita permanece para sempre com plena auto-
ridade.
Você conhece Deus através de ambas as revelações, natural e especial?
Pergunta 6: Qual é a importância das Escrituras?
Resposta: As Escrituras são necessárias para conhecer, servir, gozar e glorificar verdadei-
ramente a Deus.
2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar,
para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 para que o homem de Deus seja
perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.
Mateus 4:4. “Ele [Jesus], porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.
Veja também: Salmos 1:1-3; 19:7-14; 1 Coríntios 10:31; 2 Timóteo 3:15-17; 1 João 5:13.
Comentário
À parte das Escrituras, o nosso conhecimento de Deus, de nós mesmos e do mundo ao
nosso redor seria seriamente, mesmo fatalmente, imperfeito. A intuição natural, a especula-
ção e a razão provam ser tanto insuficientes quanto enganosas por causa dos efeitos
noéticos do pecado e da aversão natural contra Deus (Romanos 1:18-32; 8:7; 1 Coríntios
2:14; Efésios 4:17-19). Não importa quão fervorosa ou emocional a experiência religiosa
seja, sem uma base de estabilização necessária na revelação Divina. Nós igualmente
necessitamos ter uma palavra direta, inteligente e suficiente de Deus.
A afirmação de abertura da Escritura: “No princípio criou Deus o céu e a terra” (Gênesis
1:1), é determinante para todos que seguem completamente a revelação Divina escrita.
Esta afirmação é pressuposicional acerca da existência de Deus, Sua soberania absoluta
e a eterna relação e distinção Criador-criatura, e a verdade que cada fato é um fato criado,
ou seja, não existem quaisquer fatos “brutos” (indefinidos ou não-criados) no universo. Veja
a Pergunta 30.
Porque o homem é criado à imagem e semelhança de Deus, ele só pode realmente conhe-
cer a si mesmo começando com um estudo de Deus. Deus só pode ser conhecido verda-
deira e adequadamente ao passo que Ele tenha prazer em revelar-Se em Sua Palavra
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
escrita. Assim, as Escrituras nos revelam quem Deus é, quem somos, o que ocorreu na
Queda, como devemos ser reconciliados com Ele, viver para Ele e antegozar o estarmos
para sempre com Ele. As Escrituras revelam tudo o que é necessário a nós para vivermos
piedosamente nesta vida e nos prepararmos para a eternidade. Assim, a Escritura deve ser
nossa única regra de fé (o que acreditamos) e prática (como devemos viver). Da Palavra
de Deus nós devemos encontrar e implementar uma cosmovisão Cristã Teísta ou filosofia
bíblica e abrangente de vida que seja piedosa e consistente. Veja as Perguntas 120-123.
Você reconciliou-se com o Deus que Se revelou em Sua Palavra? Você busca alinhar a
Sua vida à verdade dEle?
ORE para que o ESPÍRITO SANTO use este Catecismo para trazer muitos
ao conhecimento salvífico de JESUS CRISTO para a glória de DEUS PAI!
Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide!
Solus Christus! Soli Deo Gloria!
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.