Como Pensar Uma Base Nacional Comum Para a EI Zilma

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  • 7/23/2019 Como Pensar Uma Base Nacional Comum Para a EI Zilma

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    COMO PENSAR UMA BASE NACIONAL

    COMUM PARA A EDUCAO INFANTIL?

    ZILMA DE MORAES RAMOS DE OLIVEIRA - USP

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    INTRODUO direito de toda criana conviver e aprender

    com outras crianas e adultos fora do ambientefamiliar em experincias que lhe ofeream apossibilidade de se perceber em um mundodiversicado, mltiplo.

    fundamental reconhecer a especicidade daeducao infantil na organizao de situaespotencialmente geradoras de aprendizagem,desenvolvimento e socializao.

    !eterogeneidade de pr"ticas nas unidades de#$

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    DESAFIOS NA DEFINIO DE UMA BNCEIdelinear uma concepo de currculo

    fugir tanto de uma concepo assistencialista-higienista quanto escolarizante da EI

    reconhecer que o processo curricular no serestringe ao ensino pelo professor

    superar a prtica de organizar atividadesdescontextualizadas para as crianas e nofragmentar perspectivas no ato pedaggico

    redenir conhecimento

    posicionar-se quanto a aquisio da lngua escrita naEI

    operacionalizar nova concepo de avaliao na EI

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    COMO ENTENDER A EDUCAO ESCOLAR? um processo cooperativo e articulado que

    reconhece tanto a intencionalidade daprtica pedaggicana organizao dos

    espaos! tempos! materiais! rela"es sociais!na seleo de experi#ncias e conte$dos!

    quanto! principalmente! o protagonismo decada e toda criananesta organizao e

    seleo%

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    FOCO NAS PRTICAS PEDAGGICAS

    &o a"es efetivadas no cotidiano da EI que'uscam oferecer (s crianas um am'ienteacolhedor! desaador! criativo onde

    esta'eleam amizades! apropriem-se deconhecimentos signicativos de sua cultura edesenvolvam-se como pessoa%

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    O PROJETO PEDAGGICO

    Envolve aes intencionalmente planejadas

    e realizadas com a ativa participao das

    crianaspara ampliao do que elas ) sa'em!e que precisam ser permanentementeavaliadassegundo orienta"es sistematizadasno campo da pedagogia%

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    VISO SOCIAL E HISTRICA DA CRIANA

    *s propostas pedaggicasda EI deveroconsiderar que a criana! centro do

    plane)amento curricular! + sujeito histrico e

    de direitosque! nas intera"es! rela"es e

    prticas cotidianas que vivencia! constri sua

    identidade pessoal e coletiva! 'rinca! imagina!

    fantasia! dese)a! aprende! o'serva!

    experimenta! narra! questiona e constrisentidos so're a natureza e a sociedade!

    produzindo cultura% ,./EI0

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    A CRIANA COMO SUJEITO DE DIREITOS

    * proposta pedaggica das institui"es de EIdeve ter como o')etivo garantir criana

    seu direito de acesso a processos deapropriao! renovao e articulao deconhecimentos e aprendizagens dediferentes linguagens!

    assim como seu direito( proteo! ( sa$de! (li'erdade! ( conana! ao respeito! ( dignidade!

    ( 'rincadeira! ( conviv#ncia e ( interao comoutras crianas%

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    ON EITO DE URR ULO NA EDU AO

    INFANTILConjunto de prticasque 'uscam articular

    as experincias e os saberes das crianas

    com os conhecimentos que azem parte dopatrim!nio cultural" art#stico" ambiental"cient#$co e tecnolgico!

    de modo a promover o desenvolvimento

    integral de crianas de 1 a 2 anos de idade%

    ,./EI0

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    COMO PENSAR UMA BASE NACIONAL COMUM DA

    EDUCAO INFANTIL?eve ter como norte as ./EI! em especial seuartigo 34! que determina que as atividadescurriculares devem se organizar ao redor deexperi#ncias tomadas de modo contextualizado!interrelacionadas e a servio de signicativasaprendizagens%

    .ada item do referido artigo cont+m interligados os

    elementos que integram um plane)amento didtico5o')etivos! procedimentos e conhecimentos a seremtra'alhados com as crianas% 6e)amos%

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    %s pr"ticas pedag&gicas que compem a proposta curricular da educao infantil devem ter como eixosnorteadores as interaes e a brincadeira, garantindo experincias que'

    i ( promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliao de experincias sensoriais,expressivas, corporais que possibilitem movimentao ampla, expresso da individualidade e respeito pelosritmos e dese)os da criana*

    ii ( favoream a imerso das crianas nas diferentes linguagens e o progressivo dom+nio por elas de v"riosgneros e formas de expresso' gestual, verbal, pl"stica, dram"tica e musical*

    iii ( possibilitem s crianas experincias de narrativas, de apreciao e interao com a linguagem oral eescrita, e conv+vio com diferentes suportes e gneros textuais orais e escritos*

    iv ( recriem, em contextos signicativos para as crianas, relaes quantitativas, medidas, formas eorientaes espaotemporais*

    v ( ampliem a conana e a participao das crianas nas atividades individuais e coletivas*

    vi ( possibilitem situaes de aprendizagem mediadas para a elaborao da autonomia das crianas nas aesde cuidado pessoal, auto(organizao, sade e bem(estar*

    vii ( possibilitem vivncias -ticas e est-ticas com outras crianas e grupos culturais, que alarguem seuspadres de referncia e de identidades no di"logo e reconhecimento da diversidade*

    viii ( incentivem a curiosidade, a explorao, o encantamento, o questionamento, a indagao e oconhecimento das crianas em relao ao mundo f+sico e social, ao tempo e natureza*

    ix ( promovam o relacionamento e a interao das crianas com diversicadas manifestaes de msica, artespl"sticas e gr"cas, cinema, fotograa, dana, teatro, poesia e literatura*

    x ( promovam a interao, o cuidado, a preservao e o conhecimento da biodiversidade e da

    sustentabilidade da vida na terra, assim como o no desperd+cio dos recursos naturais*xi ( propiciem a interao e o conhecimento pelas crianas das manifestaes e tradies culturais brasileiras*

    xii ( coloquem as crianas na utilizao de gravadores, pro)etores, computadores, m"quinas fotogr"cas, eoutros recursos tecnol&gicos e midi"ticos.

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    OBJETIVOS GARANTIR S CRIANAS O DIREITO A

    /0!##1 % 2$ # %/ 3405/,

    %367$%1 24%2 #86#1$90$%2 2#02/1$%$2, #861#22$:%2, /16/1%$2, ;#1 3/:$3#0;%/2,

    5/3$0%1 :?1$/2 @90#1/2 # A/13%2 5# #861#22=/ B@#2;4%7,

    :#1C%7, 67?2;$%, 51%3?;$% # 342$%7D, %367$%1 24% /0A$%0

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    PRO EDIMENTOS DIDTI OS

    $3#1@$1 %2 1$%0

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    6/22$C$7$;%1 :$:90$%2 ;$%2 # #2;;$%2 /3 /4;1%2

    1$%0

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    CONHECIMENTOS

    /0!#$3#0;/ 5# 2$ # 5/ 3405/ AH2$/ # 2/$%7

    ;1%5$

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    A ESTRUTURAO DO CURRCULO

    ./EI e a opo pela organizao de campos deexperincias

    *7 I/6& E de

    grades8matrizes curriculares por disciplinas!

    reas do desenvolvimento!

    reas de conhecimento

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    POR !UE FALAR EM E"PERI#N IA?

    9econhecimento do protagonismo da criana

    6alorizao do sentido pessoal que cada

    criana empresta (s viv#ncias propostas e aosconhecimentos nelas construdos

    .arter prtico-re:exivo que devem assumir asprticas pedaggicas propostas (s crianas

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    NA IDEIA DE E"PERI#NCIA$ H ESPAO PARA SETRABALHAR CONHECIMENTOS?

    9eformulao da noo de conhecimento

    *s experi#ncias curriculares ,corporais!

    sensoriais! afetivas e cognitivas0 das crianas nocotidiano da EI devem acontecer em contextos

    que via'ilizam e ressignicam conhecimentosde dierentes naturezas! os quais cam! muitas

    vezes! implcitos para as crianas! em'ora devamser conscientes para o professor e sedimentados

    nas propostas de mediao pedaggica%

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    RELA%ES ESPACIAIS

    BEB#S PODEM APRENDER AExplorar o am'iente deslocando-se ,rolar! arrastar!engatinhar! andar! correr0 e sentindo as texturasde diferentes tipos de solo! a presena de maior oumenor luminosidade etc% Entrar e sair de caixas de

    diversos tamanhos ou em tuneis ela'orados comdiferentes materiais! passar por 'aixo de mesas!su'ir em caixas! su'ir e descer degraus% eslocaro')etos no espao! encaixar! empilhar! guardar!

    puxar! empurrar! transportar o')etos% ;assear pordiferentes espaos%

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    RELA%ES ESPACIAISCRIANAS DE &-' ANOS PODEM APRENDER A

    .onhecer os diferentes locais da unidade! identicarseus usos e nome-los%

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    RELA%ES ESPACIAISCRIANAS DE (-) ANOS PODEM APRENDER A

    ;roduzir cenrios para dramatizar% >azermaquetes! construir com 'locos! fazerdo'raduras e esculturas utilizando t+cnicas emateriais variados% esenhar aspectos de um

    am'iente conhecido em diferentes superfciescolocadas em diferentes planos ,parede! cho!mesa etc%0 usando lpis! tinta ou carvo!%Explorar novos modos de usar os espaos e os

    'rinquedos da sala e do ptio% escrever oslocais que costuma frequentar e as a"es quefaz neles%

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    O PLANEJAMENTO DIDTICO* organizao pedaggica de diferentes

    atividades deve ser feita de acordo com ascaractersticas de cada instituio! a orientaode sua proposta pedaggica! com ateno! em

    especial! aos interesses e (s caractersticas dascrianas%

    7 importante + a presena cotidiana nasinstitui"es de EI de am'ientes agradveis!acolhedores! plenos de viv#ncias desaadoraspara as crianas%

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    !UAIS OS PONTOS COMUNS?*s a"es do professor sempre reconhecero a

    atividade criadora da criana e seu protagonismo*s interaese o brincardas crianas sero os

    eixos norteadores de todas as atividades docurrculo

    7s conhecimentos a serem apropriados pelascrianas sero por elas elaboradosnas prticaspedaggicas propostas

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    OS PLANEJAMENTOS DAS E"PERI#NCIAS DEVEM

    .onsiderar o carter vivencial! interdisciplinar emo'ilizador da autonomia infantil que taisexperi#ncias devem assegurar%

    &er produzidos para uma realizao diria! semanal!mensal ou por perodos mais longos! no caso depro)etos%

    &er acompanhados e avaliados pelo registro

    continuado das o'serva"es crticas e criativas dosprofessores so're as atividades realizadas! emespecial das 'rincadeiras e intera"es das crianas%