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Como Uma Flor de Liz
Como Uma Flor de Liz
Rusgat Niccus
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Como Uma Flor de Liz
“Aproveite - se o tempo, antes que faça o estrago de roubar ao corpo as força, e ao semblante a graça.....”
Tomás Antônio Gonzaga
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Como Uma Flor de Liz
Dedicatória Dedico todas as linhas Deste livro tenazEscrita com as mãos Dos meus sentimentos...... Ao amor tremulo de coraçõesAinda não resvalados............
Tremulo como a quem Se entrega inteiramente.... O seu imenso desejo.....Ao amor ensejadoDe todos os amantesAinda adolescentes....... Vejo com o mesmo vibrarCom que gotejas ferozmente O teu amor químico e matemático......
De todos os dependentes químicosSobre seu adora de penitencia algébrica.......
Do amor louco com que os amantesDevoram o coração de suas amadas......
E com a repetição com que denoto O amor de uma mulher quase imaculada....
Que aos poucos tornara-meMeio seco e muito vil.........
Rusgat Niccus
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Como Uma Flor de Liz
“Ah! Pálida virgem, se tens pena de quem morre por ti, e morre amando, dá vida em teu alento á minha vida, une nos lábios meus minha alma a tua...”
Álvares de Azevedo
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Como Uma Flor de Liz
Prefacio
Rusgat niccus incendeia todos os seus poemasComo quem joga água na luz e não as transpassaSua poesia é como o golfo dos nenês após a mama,São labaredas de sentimentos estrógenos, vômito de Insanidades cruéis, é como Quem detona uma bombaE a agarra com as próprias mãos, queima, despedaça, Aterroriza e mata com o Seu silogismo ambíguo....
Ele abrasa as suas vitimas com a paixão, as intimida Violentamente em sua Extrema intimidade, com a veemência de um caráter obsequiador, ele Contextualiza o seu lado literário com os seus leitores...Poético ao extremo, sua poesia possui característicasBaseadas na obsessão, na sexualidade, na paixão, na Mutilação dos sentimentos E na liberação da visualidade Contextual contemporânea ...
A importância do uso de sua inteligência sugere ao Leitor que obviamente passe Por uma contaminação Real dos textos que ele escreve, direcionando as mentes Inocente a uma critica agressiva, mesmo que a pureza órfã das letras e do lirismo Dos seus versos tenha uma forte transgressão sobre se mesmo, os lascivos talvez O entendam melhor...
A irracionalidade adjetiva das letrasO converte para dentro de um cárcereNo estilo mais romano das agressões O seja o enclausa-la em uma “jaula repleta de abutres pronto a devorá-lo ”...Onde toda a sociedade atual, seja ela um grauDepreciativo, desumano, inconscienteBrutal e animalesco, o encurraleComo a um rato dentro de porão...
Num conflito privilegiadoDe duplicidades adversasDo homem e do humano...
Tudo isso na visão deste poetaÉ uma condição exterior do homemQue ele á nega e que dificilmenteTende a participa nas realizações De tamanha atrocidade Porém se ver a vontade em praticar atitudesTão promiscuas gerenciadas pela atração da carne...O gosto que este poeta tem pela vida Jamais o fará entra em compartilhamentoHá ideias completamente materialistas Quanto mais aceitar sentimentos tão ruins, que o force
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Como Uma Flor de Liz
A se alimenta no mesmo pratoCom pessoas de índole desconhecida e de má procedênciaQue faça uso destes ideias....
A não aceitação desse homem objeto,Transfigura o certo, oficializando o falso...
É correto que a expressão da transcendência do poetaEm poesia abstrata, vulgariza o sentido metafísicoO ato de pensar, suplanta um sentido evasivo, umEscapismo bandido, e um desajuste desleal das Emoções. A pratica cotidiana de Viver, mistura-se a Luta experimental de realizações vazias, a ocorrência De um tempo Espaço, preenche as duvidas em meio a Tantas ambigüidades, ao Medico das letras cabe a Tarefa de corrigir seu desvio de caráter, os curativos Aplicados até ai em suas chagas marginais, mutila o Seu Espiritualismo, tornando O empirismo mais forteE mais sutil em sua vida...
O inferno de ter pelo ser mantém a sua angustia a Tragicidade efêmera do seu Lirismo profético....
Isso aproxima a neurótica tristeza abastada da Realidade, do curto sonho que tem Os mágicos na Distorção sobre o que é hiper espaço, traz em seu Cronômetro, Uma contagem repressiva, que para eles ainda é mágica e extremante pura....
“A poesia dos lascivos”, como é conhecida a geração Andrógena dos poetas de Seu tempo é realmente Genial, surpreende, enlouquece, provoca delírios e Dignifica seus representantes....Mas torna-se fatal para si mesmos quando estes Sentimentos não são Controlados, a refutação do Desejo, do Sexo, da frustração, da magia, do amor, Bem como de outras intemperanças, acabam por Compilar um trivial de Sentimentos que quando Misturados provocam sensações iguais a de drogas Alucinógenas, sendo centrifugadas em um Liquidificador atômico de pseudo-Pleonasmos Suicidas, mascarando por sua vez o verdadeiro pelo verdadeiro...
Roosevelt F. Abrantes
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Como Uma Flor de Liz
“Como Uma Flor de Liz”
Como uma flor de Liz Aproveite bem o diaComo as flores de lotosSeja radiante e simples...
Como as margaridas amareladasViva bem o seu e os nossos dias...
Como os poetas francesesEu lhe avisei... Carpem diem...
Como os românticos italianos Eu lhe cativei... Carpem diem...
Como os ingleses sádicos Eu lhe deflorei... Carpem diem...
Não seja rígida com você mesma eterna girassol.Sempre há o que conquistar enquanto vivermos...Como eu, que sou o seu cavaleiro mais que fiel. Eu insistir querida... Viva intensamente o seu dia...
Os meus jardins suspensos Nunca foram da babilôniaO meu amor por dentroÉ um jardim ao ar livre...
O seu corpo é para a minha etérea essênciaComo os intermináveis micros jardins em vitro...
Enfileirados com pedra britaEnfileiradas com terra pretaEnfileiradas com muita areiaEnfileiradas com muita água...
Dessa forma estupidamente incorreta Sento a minha semente quase morta...Que um dia em formato continuo de plantaEnraízo minhas lembranças em teu coração...
Infelizmente vou me alimentar de seu amor vulgarInebriado ao seu desejo estarei um pouco apáticoE quando este amor acabar comigo dentro de mim Morrerei asfixiado e desejoso da dor de lhe perder...
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Como Uma Flor de Liz
“Amor Inquestionável”
Amar pode ser eternoMesmo que este eternoSeja efêmero e frágil...
Esquecer pode ser difícilMas inventar um amor Pode ser lamentável...
Amar não é recriar algo novoE sim criar algo totalmente original...
É como nascer do novamenteÉ como criar e desenhar de novo...
É inquestionável que amar Deve ser por vontade própria...
Amar é escolherAmar e doar-se...
É um pequeno universo Em uma pequena parte Do nosso próprio corpo...
“Cachos Encaracolados de Amor”
Meu encaixo encaracolado de amorNão esquece o teu perfume eterno... Mesmo depois de tanto tempo distante de vocêVocê ainda tem a aparência de um singelo anjo...
Seus beijos e seus toques Ainda permanecem comigo...
Aquela camisa branca de dormirAinda tem o seu cheiro em mim...
Aquelas tardes curtas em sua casaParecia uma eternidade muito feliz...
Quando eu a revir naquela noite infantilRevir os meus e os seus sonhos de criança...
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Como Uma Flor de Liz
Sentir saudades absurdas de você meu amorUma dor terrível de nostalgia me contaminou...
Apesar de sua idade madura E de já ser mulher mais que feita...
Ainda se parece muito como aquela meninaDe vestidinho de crochê vermelho e curto...
De bochechas róseas e mãos muito belasTípicas de anjos que trocam os céus pela terra...
Apesar do tempoE das distancias...
Ainda sinto você perto de mimComo um guardião belíssimo...
Você ainda possui traços de vaidade De uma menina, de uma quase mulher...
Que é quase criançaQue é quase minha...
As suas mãos são ainda um veludo angelicalToda tênue e voraz como as nuvens dos céus...
Você é bela como a própria deusa AfroditeQue expele rosas vermelhas e cheirosas...
Que aprisiona guerreiros e leviatãsQue mortifica deuses e deusas......
O seu rosto ainda é muitíssimo belo Como o sol de uma manha nublada...
Que entorpece a alma dos fortes vinqueis O seu corpo agora possui traças graúdos...
Traços de uma fêmea firmeTraços de uma potranca forte...
Pronta para a procriaçãoPronta para atos animais...
Dos sexos longosDos longos sexos...
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Como Uma Flor de Liz
Seus cabelos ainda são encaracolados Como os cabelos da bela Andrômeda...
A sua boca ainda incrivelmente me desperta desejosSeu corpo delicado grotescamente me desperta sexo...
A vontade de possuí-laAinda é forte e sedenta...
Seu cheiro continua igualSua pele é como os pêssegos...
Como nos dias da infância eternaDos dias em que a conheci leve...
Tudo em você é igualSeu cheiro temperado...
Sua pele majestosa Seu busto trivial.......
É incrível que nem mesmo o tempo E as adversidades das estações... Conseguiram apagar o meu amor por vocêMesmo Ininterruptamente amando em silencio... Por que quem amaAma mesmo até morrer...
“O Encanto dos Teus Olhos” O encanto dos teus olhos tristes é tênueOlhos que sempre falam coisas meigas...
Que às vezes não consigo escutarQue às vezes não consigo entender...
Quando não percebemos a voz do coraçãoA incerteza do silencio é melhor do que falar... As palavras que pronuncio São sinceras e muito humildes...
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Como Uma Flor de Liz
Como o canto lírico e dormente dos meus olhosQue conquistaram o que eu sempre quis. Você... Na moral da minha e da sua historiaPassei do meu e do seu limite constante...
Mais como saber qual é o limite Se o principio ainda não existe... Tanto tempo passou querida E eu sempre há desacreditei...
Mais o encanto dos seus olhos límpidos Fizeram de mim o que eu sempre sonhei... Eu vim e voltei como o tempo Na intenção de um momento... Planos que fizeram dos diasInúmeras outras noites frias...
Que às vezes nos segui ligeiramente Na certeza inóspita de muitos olhares...
De um desejo algoz Que um outro alguém...
Possibilite não nos absorver...
A minha felicidade é de um dia te fazer feliz Com o encanto dos meus olhos doces e arguis...
“Uma Rede de Amores”
A vida é um traçado perigoso de caminharO amor é ainda mais complicado de entender...
Uma vida sempre deve liberta outra vidaO amor sempre aprisionar a vida do outro...
Algumas pessoas tratam o namoro Como um pedaço do paraíso na terra...
Outras pessoas acham que o casamento É apenas um terço do que é o inferno
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Como Uma Flor de Liz
Representado aqui mesmo na terra... Quando apresentamos no cartório A nossa certidão de nascimento... Recebemos em troca a certidão de casamentoQue certamente nos garantira outra sobrevida... Alguns não percebem que na verdadeImprimimos uma certidão de óbito...
Quando amor acaba Ou quando ele morreDentro ou fora de nós...
Mas é melhor aprisionar um amorDo que ser carcereiro de amor nenhum...
É preferível mil vezes sem refém do amorDo que ser refém do próprio medo de amar...
Não se pode alimentar uma rede de amoresSe não há uma rede de amor para alimentar...
“Dores de uma Vida Inteira”
Por que será que não podemos terTudo o que queremos possuir...
Já que isto nos tornaria mais felizesSem que pra isto a infelicidade Fosse algo necessário e preciso...
Porque será que amar é tão difícilE vivenciar este tipo de sentimentoParece ser tão doloroso e complicado...
Por que sempre que sonhamosMesmo que acordados estivéssemosUm pouco dos dois intermediassem Uma realidade mais feliz e pratica...
Os mundos dos amantes e dos loucos Sempre se mostraram mais sucintos E próximos de uma realidade lúcida...
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Como Uma Flor de Liz
O amor é um transgressor brutalQue possuir suas próprias regrasÉ que proporciona dores e alegrias...
Como entender algo tão sublime Que deveria nos fazer tão bem...
Acabe às vezes nos trazendo Tanta dor e tanto sofrimento...
Por que recebemos do amor Sempre o que é contrario... Por que subtraímos das pessoas Algo que não deveríamos possuir...
Na vida do amor real Presenciamos o irreal...
Por que sempre escolhemos Amar uma pessoa qualquer...
Quando o que queremosÉ amar outra que já amamos...
E sempre que podemos obter tal amor Escolhemos viver com outras pessoasQue talvez nunca nos faça feliz no amar...
Por que somos tão contraditóriosPor que insistimos em ser infelizes...
Se pra viver melhor é necessário Sempre escolher ser sempre feliz...
Em vez escolhemos uma vida de alegriasAlguns de nós preferimos uma vida de ruínas Uma vida de limitações e de muitas tristezas...
Por que somos assimE somos assim por que...
O destino pode ser administradoE com cuidado pode ser dirigido...
Ou escolhemos uma vida inteira de dores Ou dores de uma vida inteira sem amor...
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Como Uma Flor de Liz
O incrível é que esta minha dor de ouvidoNunca me deixa ouvir o seu verdadeiro amor...
Estas minhas dores estranhas nas costas Nunca me deixa sentir as suas mãos doces...
Talvez o meu pigarro em minha Garganta famigerada possa te incomodar...
Talvez o meu pé quebradoNão tenham sustentação... Para te carregar no meu coloE te fazer ir até o andar de cima...
Às vezes sei que a minha impaciênciaTenha estragado tudo em nosso amor...
Que a minha ansiedade tenha atrapalhado Os nossos planos de amar no seu presente.....
Que a minha maneira louca e bizarra de serTenha afastado o seu semblante do meu....
Mais o pior de tudo De tudo que ficou....
Foi esta minha dor eternaDe nunca mais te ter....
De não poder mais te ver Como eu a via em sonhos...
Mesmo sabendo queridaQue você ainda distante...
Mesmo que ainda longe de mimVocê continua viva aqui dentro...
Viva dentro de meu corpoViva dentro do meu coração...
Viva dentro de minha imensa almaViva dentro de meus pensamentos...
Viva sempre comigoViva comigo sempre...
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Como Uma Flor de Liz
Sei que o seu coração Já pertence a outro ser...
Mais o meu ser querida Ainda pertence a você...
Adeus meu grande amorAdeus meu amor grande...
Que um dia o meu amor Seja como uma flor feliz....
Uma flor solitária De uma cor alrac...
“Conviver com Amor”
O Amor, O AmarComo podem existirPessoas que nuncaSentiram o amar....
Quem viver sem amor Sem se entregar ao amar Apenas vive pela metade...
Do que adianta viverViver cem anos e não amarSem amor é como não viver....
Sem amor é como nunca respirarQuem não vive dez segundos Momentos intensos de verdadeNão viveu com coragem...
O coração que não dilatar Pensando em dilatar para amarJamais regredi a inérciaDe jamais ter amado....
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Como Uma Flor de Liz
“Inteiramente de Liz”
Meu grande amorMeu grande amar....
Se é pra viver desse jeitoPensando em outra pessoaAmando outro coração......
Desejando um outro alguémFintado o infinito universo....
É preferível então morrerPor que viver sem amarViver sem o teu amor.....
É como não ter o chãoÉ como não ter o mar....
Não ter a quem amarÉ como definharAinda estando vivo.....
Se é pra viver sem amorEntão não vale apena viver....
Por isso não sejam tolosE amem o seu amor.......
Antes que o tempoLhes tire o sorriso lindo....
E as pessoas ao redor delaLhes roube o seu cheiro bom.......
“O Dialogo dos Surdos”
Organicamente funcionoSem os meus bloqueios...
O seu comportamento Angelical é lírico...
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Como Uma Flor de Liz
Sou um icebergDe desejos...
Com varias concepções Todas tolas e tenaz...
Algumas ao seu respeitoOutras aos seus pelos...
Inúmeras outras lembraram-meO seu cheiro de mulher fugaz...
Cada um de nós querida Estar preso intimamenteEm sua própria prisão psíquica...
Algumas dessas prisõesSão muito particulares...
Algumas pessoasEstão presas por Amar a solidão...
De amar a alguémQue nos odeia amarIgual também...
“A Falta do Amar”
Ah! Como faz faltaTer um grande amor.....
Ah! Como é bomTer um grande amorPara amar................
Ah! O amor, o amarComo faz falta.......
“Sofre de Amor”
É preferível as antes de tudoTer um coração sofrido de amor.....
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Como Uma Flor de Liz
Do que não ter amor algumNo coração pra amar..........
“Sobre as Mulheres”
Toda mulher é uma insanaSão loucas por natureza.....
Toda fêmea simplesmente Gostar irremediavelmente Do sofrimento árduo......... Elas adoram apanharRemediável de apanharSem exceção a parte.....
“Por Duas Vezes”
Uma única lagrima triste Coloria o meu peito tolo.....
Cansado de ouvir vocêResolvi move-la de mim....
E só por duas vezesVocê me teve integro..... Em suas belas e incríveis mãosEu fui mais um trágico acidente....
Não há espaços para indiferençasNem para uma contradição infeliz....
Quem resolve andar em círculosSempre corre um terrível risco.....
Quem perde os seus amores Em seu único coração.........
Talvez ande inteiramente perdidoSobre as rodas do infortúnio.......
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Como Uma Flor de Liz
Desses que apenas andam Sobre uma única linha reta...
Por que querida você deixouUma montanha de entulhoEsconde-se no nosso amor......
Não tente desenterrá-lo agora Não há equipamentos seguro....
Comprometer a estrutura É como destruir a base....
O sentido frenético do amor humano Também é ensejado em outros primatas....
A frieza dos orientais Não os deixam seguros... Mas os ocidentais podem até ser tolosMais quando amamos somos mais reais.....
“Inevitavelmente Malvada”
Não estou aquiPara lhe fazer mal......
Nunca foi essaA minha intenção......
Os seus olhos de vidroCombinam perfeitamenteCom o seu corpo de porcelana.....
É difícil ver cicatrizar Todas essas feridas.....
Os meus lábios triturados Demonstram a feracidade De seus beijos mordazes.....
É mesmo cruel a capacidadeCom que você contamina Os pensamentos febris.....
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Como Uma Flor de Liz
Não seja malvada comigoEu apenas desejo amá-laSem ter o medo de perdê-la.....
“A Mecânica do Amor”
Para que me serve o amorSe nós somos tão efêmeros....
Para que me serveUm anjo triste.....
Se ele não consegueMe manter feliz.....
A tristeza parece-me tão companheiraQue as vezes a felicidade lembra-meAlguma utopia descrita por um poeta....
O confrontamento espetacular dos amantes Beira ao torrencial do enlouquecimento febril......
Isso não parece-me fazer mal algumMais as margaridas congeladas adoecem-me.....
Do alto dos escombros Que seu amor deixou Revejo o legado inerteDa sua estranha frieza.....
Ninguém avistou Aquela flor solitáriaErma e insignificanteQue sobrou do nosso amor......
“Tédio”
Acordar com o mesmo sol Na janela hermética de meu quarto.....
Destelhar o mesmo teto Dos meus pensamentos repetidos....
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Como Uma Flor de Liz
Fugir para o mesmo céu Que me abriga no seu inferno.....
Roer as mesmas raivasCom que te dei o meu tédio......
Meio secoMeio torpeMeio enclausurado.......
Seguir pessoas que eu E até mesmo a vocêLhe é alheio e estranho.....
Meu surto de medoAgrava o tédio......
O seu orgulho impetuoso Não te deixa amar ninguém....
O teu enclausuro torpeNão reconhece a minha face Mas a tua febre tolaVai me pedir para amá-la sem temor......
“Amar Uma Mesma Pessoa”
O que dizer Quando o amorBate a porta De quem querPor duas vezesAmar a mesma pessoa.......
“Como Não Te Amar”
Como possoNão te amarSe tudo Me faz lembraPor você........
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Como Uma Flor de Liz
Como não desejá-laSe aos treze anosLhe vir despidaDe amor por mim....
Como não sorrirCom o seu sorrisoSe este risoMe faz feliz....
Não te amarE viver pedindoEsmolar..........
Viver é um martírioDe dores profundasSe não tenho você.....
Sofrer é mesmoQue morrerDesejandoUm beijo seu....
Morrer é cair Das estrelasQueimando Por um desejo seu.....
“O Amor das Amantes”
Oh! Amantes termaisNão me queira após O termino da minha vida.....
Que seja longo o seu amorDe mulher errante e fugaz...... Não queiras que o amor De minhas outras amantes Lhe magoe como antes....
Eu sei meu amorEu sou um errante....
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Como Uma Flor de Liz
Queria velar Por um sóCoração.....
Por um só amorComo um eterno E dramático romântico....
Mais eu meu amorSó sei ser de muitasDe varias delas talvezE de diversas maneiras.....
Não te aflijas queridaEu sou o seu único amanteDiante de sua estante........
Sou a sua cama quenteO relâmpago estridenteO sol voraz que te queima....
Sou a estrela que te norteiaQue te segue sereia tenaz..... Sempre quando você se perdeOu mesmo quando se escondePróximo ou longe de mim........ Sei que algumas me odeiamQue outras varias desejam-me....
Loucas pela minha carneFresca, frenética e tensa......
Sou um pecado maternalUm presente mortal........
Que muitas talvez padeçam Das verdades que inventei sorrindo.....
E muitas eu confesso As devorei curtindo....
Outras envaidecidasCriaram obras gigantescas.....
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Como Uma Flor de Liz
Enlouquecidas, esqueceram-seDe si mesma ou de outrem....
Na cama elas falam de amar Falam sobre o meu amorFalam sobre o teu amor.....
Eu sei que milhares Ainda me terão.....
Outras me possuíramComo a um tolo inerte.....
Outras ainda Serão como vocêSomente como você....
Complicada e temerosaOrdinária mais desejada...
Será única, Será tênueCom espaço de sobraEmbora dentro ou foraDe mim ou de ti..........
Ainda sei Que vocêCabe aqui Dentro de mim....
Não tenhas duvidas Oh! Querida..........
Você sempre me teráComo você sempreTeve-me com você........
“Intensidade”
Para que vive o homemSe não para amar outro...
Para que serve a respiração Se o mesmo ar quente da vida Pode um dia nos congelar.....
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Como Uma Flor de Liz
E para quais utilidades A maquina da existênciaPlanejou os nossos corposInertes a aparição do obvio.... Por qual razão a liberdade do amorAbrem-nos e nos fecham varias portas.
Do que importa ter a vidaSe alguns da minha espécieNão saboreia o sabor dela...
Mas para que vivermosPorque então amamos.... Viver por viver Não basta-nosSe não é intenso Se torna inútil... Viver um segundo de cada vezViver dois segundos de uma vezOu viver vários segundos...........
Desde que, estes momentosNão sejam todos a sós........
A busca pelo vivermos Traduz-se numa buscaNuma busca apenas inerteSe isso não se transpuser Em um grande amor........
Qual das verdades nos é úteis O que coração nos mostra... A felicidade é uma busca Talvez a mais necessária...Uma caminhada verdadeiraQue realmente vale a penaUma conquista aceitável....
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Como Uma Flor de Liz
“Ensejados” Dedicar amor platônico É como escrever um livro... Enviar um rascunho em brancoDe você mesmo a ninguém.......
É Como o amor ensejado Com que vibram e transcende Os dependentes químicos......... Sobre seu adora de penitenciaDo amor louco com que os amantesDevoram o coração de suas amadas.....
“A Descoberta”
As grandes alegrias da vidaEstão em nos permitir vive-la....
Sem medos para nos frearSem regras para nos oprimir......
As oportunizar nos fazem ver e crerDescobertas reveladas pelo universo..... A vivencia de cada passo únicoEternizado apenas no presenteQue por ventura vai acontecer.......
“As Faces Felicidade”
Dê-me a face da vidaDiga-me o que real...
Quem é esta damaQue é muito elegante...
Que se chama vidaMas que às vezesDar lugar à morte...
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Como Uma Flor de Liz
O que realmente Nos completa....
Nos preenchemComo homens...
Nos imobiliza Como o éter...
Veja a concepçãoDe sua vida.........
Às vezes concretaComo é a felicidade....
"Os Espelhos de Novembro"
Quando se estar Muito acostumadoAo que chamamos De sofrimento.....
Em estado decrépito De infelicidade mórbida....
Não conseguimos enxergarQuando a sombra de felicidadePor descuido bate a sua porta....
Por não acreditamos nelaHá deixamos passar por nós....
As vezes parece que o diaDurante o seu estado felizEu por muitas vezes querida Tento me esconder de você....
Mas na verdadeQuando te vejoSobre os espelhos.....
Aqueles declinados na tardeDe um mês de novembro...
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Como Uma Flor de Liz
Quando por mil vezes Tenho varias vontadesO desejo de te engolir.......
Eu sei que passo A maior parte Do tempoFora de mim..........
Mas quando estamosMagnificamente juntosEu literalmente ficoDentro de você..........
“By jane By”
“by jane by”Aos vermesUm brinde,Não a mim,Reafirmo felizAos vermes....
“by jane by”No Final eles,Trinfarão......
Com seus talheresE xícaras.......Todos sentados A me almoçar....
"by jane by"Eu já sei amorSão seus olhos Tão pequenosComo bolinhas Quases pretasSaltitantes, suspensasMilitantes, sapecas....
Brilham com lagrimas Com gotas incuráveisFalando de amarTalvez por mim....
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Como Uma Flor de Liz
“by jane by”Sorrindo estranhamenteEsquece-se que alguémSempre lhe observaSó querendo uma chanceSó querendo lhe amar....
“by jane by”Você não sabeMais me remeteUm outra amarUm outro amorQuem me tem Ate hoje.......
“O Amor das Loucas”
Porque todas as mulheresQuerem ouvir mentirasQual o desejo delasEm quererem isto......
Porque almejamQuase sempreO que não podeSer alcançado......
Qual o fetiche Que elas sentemAo se sentiremEnganadas......
Porque esta forte atraçãoEsta primazia patética Pelo sofrimento irreal....
Que apegos sentimentaisNos querem cozer........
Que motivos os amoresExtremamente modernosInsistem em quereremEm vez de um príncipePara adora-las inertemente....
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Como Uma Flor de Liz
Retratam elas possuídasO desejo de serem devoradasPor inúmeros lobos maus.....
Nenhum homem sagaz Procura em uma mulherA sua ilha solitária......
Então como explicarPor que muitos homensAinda entram em chamas....
Queimam por estas ilhasDe extremo calor.........
Quantos bípedesMorreram por vocês....
Quais quadrúpedes inúteisIgnoraram a sua importância.....
Eu porem como anfíbioTenho os meus tormentosE muitos questionamentos....
Afirmo que todas as mulheresQuerem se sentir possuídasDominadas e regradasPelos seus respectivos machos.....
O problema esta em quemPossuem as melhores armasPara abater tamanhas feras......
“Verdades Universais”
Há dualidade entre Ciência e religião....
Misticismo entre O céu e o inferno...
Segredos moraisE ate amoraisEntre as sociedades
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Como Uma Flor de Liz
Tanto de direitoComo a de fato......
Entre os homens Que vieram de marteE as loucas que são De um planeta tênueFeito a atmosfera de Vênus.....
Um típico universo Conhecidos por Estes dois ETS....
Talvez humanosTalvez macacos......
Onde tudo gira em tornoDe seus carros e iates.....
De suas arvores ciáticas De suas bananas frescas.....
Onde tudo talvez Gire absurdamente Entorno de seusPróprios órgãos Reprodutores........
De suas própriasPirocas e BucetasDe seus orgasmosE esparmos........
Em mundo não tantoDiferente do nosso.....
Em que homensTêm que trabalharE ganhar dinheiro.....
E as mulheresDevem malharGastar dinheiroE ficarem gostosas.....
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Como Uma Flor de Liz
“Talvez Vou de Terno”
Detesto enterrosEles são geralmenteRepletos de lamuriasCoberto de dor......
Não vou a nenhum delesVou infelizmente ao meuPor que a este convite Sou intermitentementeObrigado a ir ao meu Próprio cortejo de terror...
“Amor e Perdição”
Por que descansarNesta noite querida...
Enquanto estamosSublimemente vivos....
Por adiar o que Certamente podeSer feito agora....
Por que devo morena No estado de hospícioBeija-la somente Pelo raia da manha.....
Teremos a eternidadePara dormimos........Para descansarmos....Para deitar a cabeça....
Quando você e euEstivermos mortos.....
Hoje, e só apenas hojeEu quero um pouquinhoDe seus quentes beijos....
Um leve tapa de seu cheiroPara que eu adormeça
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Como Uma Flor de Liz
Ainda vivo sobre os teus olhosDe morena clara e braba.........
Ainda vivo te desejarei Como a um amante.....
“Salão de Beleza”
Por favor malditos libertem As acetonas oxigenadasDe seus frascos duros......
Induzam os palitos de unhasA serem mais delicadosCom as mãos das moças Virgens de quarenta anos..........
Nenhum lápis de olhoSugere na visão de moçoA transparência dos quadrosFantásticos feitos por LeonardoSeja ele o Da Vinte ou Brenan....
Ensaboando com lagrimasAs tuas gotas de puro desejo.....
Eu te enxugo bela meninaCom mil toalhas de alecrim.....
São ervas as docesCom que te embaloNo meu ensejo......
Maldito seja menina Qualquer homem Que te neguesUm beijo somenteA teu pedido......
Qualquer perfumariaDo mundo tem pouco exaloComo a tua fragrância...........
Principalmente oh deusa....Quando tu menina.....
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Como Uma Flor de Liz
Resolve retira de seu corpo.....Tais cheiros debaixo........ De qualquer chuveiro........
“Éter”
Neste céu contemporâneo Do século vinte umRedescubro um desejo......
Não o desejoDos céus gregosNão são os mesmo.....
Nos céus observoVarias estrelas Jaz mortas.........
Apenas sigo com o olharSeus fechos de luzesQue percorrem o espaço......
De repente vejo do meu ladoVários anjos, tão tristesQue pensam em mim........
Enquanto adormeço Inerte sem ter ela A minha amada.....
Quantas lagrimas Escorrem sobre elaNão é éter, certeza....
Era mesmo doceMais cálida, férteisNão gélidas..........
São elas os desejosQue cabem os beijosNos desejos dos belosNa solidão dos céticos.....
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Como Uma Flor de Liz
“Amor e Simplicidade”
O mundo encontra-se Em um completo vazio...
Corpos sem almas inertes Caminham endemoniadas...
Sem amor não há nenhum equilíbrio A simplicidade pode sim nos proteger...
Talvez sem proteção divina Nunca haverá amor regulador... Não é tão simples viver sem dorComo também não é fácil ter amor...
Conviver sem amor paternal E como esta no vácuo eterno...
E cheios de odiosidadesOs que não têm amores Afundam em seu resignar...
O amor quando não dilaceraMortalha os infiéis malditos...
Não me digam que as almas viajamNem viagem na minha alma sacana...
Que vivem nos vibrantes sozinhasSão de fato pessoas mais infelizes...
Podemos ser realmente mais fortesSe isto indicar a velhice do meu pesar...
Juntos talvez desejaremos éter do solSeparados nunca teremos chances... Será que o amor verdadeiro Transforma vidas etéreas...
Às vezes querida mesmo longe de você Eu sei que não completaríamos o quadro... Mesmo pintado de rosa As nossas vidas ígneas...
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Como Uma Flor de Liz
Não conseguiríamos de fato meu amorSer mais felizes do que já o somos agora... Aquele passado distanteApenas havia nos torturado...
A minha sorte é que a tua essênciaSempre foi eternizada em minha alma... Realmente quando pude eu a dinamizei Mas a tua áurea simples era pura tenacidade...
Pareci-me um pouco estranhoOs amores do século vinte um...
A vida desgastante nestes campos secosAzedam a vida de um principiante comum...
O tempo apresentava-se perdidoExigindo um batimento imperfeito...
De corações tão iguaisDe corações desiguais...
Insano eu seria sedentoSedento não seria insano...
Como podem as jovens lindas de hojeSubstituir o amor pela simplicidade vazia...
Quem são estas pessoas necrofilasQue impõem regras tão duras ao amor...
Sejam elas famigeradas em seus pensaresQue ninguém as veja sair pela porta senil...
Suportar viver sem o seu amor tão circunflexoE existir escondido em um quadro pintado de terror...
Fim
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Como Uma Flor de Liz
Agradecimentos
A todos os meus amigos e colegas que leram este Livro antes de sua impressão, que elogiaram e criticaramSuas entrelinhas, que deram muitas sugestões importantesE às vezes até compactuaram comigo em recitações ao ar livre Na embriaguez da companhia de um bom e velho vinho.
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Como Uma Flor de Liz
Memorial
Em memória de um amor Que ficou no passadoAo amor de minha vida... Ainda que este amor não seja Por mim publico como devia o ser Tanto a mim quanto a ela...
Esteja aqui está declaraçãoEm seu dignifico nome Oh! Minha amada bendita...
E mesmo que ainda estejaNo anonimato completoMeu amor por você AlracAinda continuara no espaço...
Percorrendo o infinitoComo o brilho de bilhõesDe estrelas mortas nos céus Que insistem em te focalizar... Isto sim meu amorÉ apenas amar-te....
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Como Uma Flor de Liz
Sobre o Autor
Sua alma no universo imaginativo perambulaSeu gosto pelo vinho revitalizar sua emoçãoNascido em São Luis do maranhão no dia 26 de fevereiro de 1981, sua vida literária é marcadaPela paixão e pelo amor que possui pelo teatro, Musica, cinema, artes plásticas e pelaHistoria geral da humanidade Talvez isso explique sua incrível Fascinação pelos livros.
Desde muito novo teve amor pela escrita Completamente apaixonado por esta artePropôs-se inicialmente a escrever peças teatrais Pensamentos soltos, crônicas diversasE por ultimo dedicou-se a poesiasEsta que é até hoje a sua maior paixão.
Este livro que intitulo “Como Uma Flor de Liz” apenas resumem quais propósitos o gênero literário do Escritor desempenha dentro de seu papel humanista a dualidade de sentimentos tão estranhos,E como o amor não curado pode respinga desejos do passado na realidade de sua vida presente.
Sua escrita se assemelha às folhas secas de um Outono trivial; ritualista compele a repetição Paisagística da metalingüística, transgride a Composição das formas, remete o delírio como prazer Tênue, este livro é a sua primeira obra prima, expressa Textos poéticos em um enredo muito romântico Inteligente, conflituoso, lascivo, tenebroso, encantador e tempestuoso...
Porém os papeis em branco ai tingidos a cinzasFica ao cargo do leitor colori-losNão admirem amigos leitores, caso vocês por ventura Encontrem por aqui espalhado, alguns pedaços deVossas vidas expostas nestas entrelinhas, escondidos talvez nas orelhas deste livro, consumam por sua vez, meus pensamentos, como a quem bebe vinho tinto e fica resoluto....Já embriagado, tenaz e envolvido em sonoSugiro que durmam felizes...Então caros leitores, por favor eu vos aconselho Embriaguem-se primeiro antes da leitura de meus pensamentos soturnos, depois divirtam-se.
Rusgat Niccus
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Como Uma Flor de Liz
Nota do Autor
Este livro revela todas as ansiedades de liberaçãoDe pensamento, da dramaticidade que é expor Os nossos sentimentos e as nossas raízes ideológicas As pessoas que nunca vimos; declarar sentimentos como o amor, Desejo, a ternura, a saudade, a dedicação, a paixão e o seu tempo a pessoa Assim amada; é permanecer ao mesmo tempo entregue aos julgamentos, as Criticas e aos possíveis insultos que como escritor teremos de sofre, Colocamo-nos irremediavelmente na guilhotina dos medos e puxar a alça que Libera a laminar e no mínimo aterrador.
Afinal todos os poetas a partir da data de Publicações de seus livros, tornam-se de certa forma parte do patrimônio cultural e Material da humanidade, e de uma insanidade absurda o que digo, e ainda Especulo em dizer, que somos como uma espécie de “pai dos loucos”; Pertencendo agora em total comunhão aos leitores; expor-se é mesmo um tanto Que complicado, atender a todas as expectativas de quem nos devora, pagina por Pagina é como estar-se preparado para trincha uma verdadeira guerra oblíqua, Onde as armas é o que menos importa, mas não nos incomodamos em travá-la.
O vinho tem sido um belo companheiro, sugiro aos leitores que o tome como Hospede inato em suas vidas, e o regozije em tamanha amplitude e gozo, na Intenção de tomá-lo e recitar estas poesias na companhia de bons e velhos Amigos, bem como também de uma bela e jovem doce mulher.
Rusgat Niccus
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![[Escola de Senhoritas] Liz Carlyle - Depois Da Meia-Noite](https://img.document.onl/doc/110x75/577cd2881a28ab9e789596d6/escola-de-senhoritas-liz-carlyle-depois-da-meia-noite.jpg)
