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COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERAL
03/05/2016 METRÔ-DF
MANUTENÇÃO - PROJETO BÁSICO EMERGENCIAL
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1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5
2 REFERÊNCIAS E DIRETRIZES ......................................................................................... 6
2.1 ABREVIATURAS ............................................................................................................................... 6 2.2 ESTAÇÕES ........................................................................................................................................ 7 2.3 CONCEITOS ....................................................................................................................................... 8 2.3.1 SISTEMA ....................................................................................................................................... 8 2.3.2 SUBSISTEMA ................................................................................................................................ 9 2.3.3 INSTALAÇÕES .............................................................................................................................. 9 2.3.4 EQUIPAMENTO ............................................................................................................................ 9 2.3.5 COMPONENTES ........................................................................................................................... 9 2.3.6 ESTRUTURAS E ESPAÇOS FÍSICOS ......................................................................................... 9 2.3.7 CENTRO DE INFORMAÇÕES DA MANUTENÇÃO - CIM ......................................................... 10 2.3.8 MANUTENÇÃO ........................................................................................................................... 10 2.3.9 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................................... 10 2.3.10 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................................... 10 2.3.11 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................................ 11 2.3.12 INSPEÇÃO .................................................................................................................................. 11 2.3.13 TESTE ......................................................................................................................................... 11 2.3.14 SERVIÇO ..................................................................................................................................... 11 2.3.15 ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM GARANTIA .................................................................................. 11 2.3.16 MODERNIZAÇÃO ....................................................................................................................... 12 2.3.17 CALAMIDADE ............................................................................................................................. 12 2.3.18 ACIDENTE ................................................................................................................................... 12 2.3.19 VANDALISMO ............................................................................................................................. 12 2.3.20 DEGRADAÇÕES ADVINDAS DE CAUSAS EXTERNAS ........................................................... 12 2.3.21 DISPOSITIVO .............................................................................................................................. 13 2.3.22 SIMULADOR ............................................................................................................................... 13 2.3.23 FERRAMENTA ............................................................................................................................ 13 2.3.24 INSTRUMENTO .......................................................................................................................... 13 2.3.25 LISTA (CATÁLOGO) DE PEÇAS ................................................................................................ 13 2.3.26 SOBRESSALENTES ................................................................................................................... 14 2.3.27 SOBRESSALENTES DE CONSUMO ......................................................................................... 14 2.3.28 SOBRESSALENTES REPARÁVEIS OU DE GIRO .................................................................... 14 2.3.29 MATERIAIS DE CONSUMO ....................................................................................................... 14 2.3.30 VIDA ÚTIL .................................................................................................................................... 15 2.3.31 MANUAL DE MANUTENÇÃO ..................................................................................................... 15 2.3.32 ROTEIRO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................ 15 2.3.33 MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................................................................... 15 2.3.34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL OU OPERACIONAL CONJUNTO ..................................... 16 2.3.35 ROTINA OPERACIONAL ............................................................................................................ 16 2.3.36 PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO E INSTALAÇÃO .................................................................. 16 2.3.37 PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM E MONTAGEM .......................................................... 16
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2.3.38 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO, AJUSTE E TESTE .............................................................. 17 2.3.39 PROCEDIMENTO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES ......................................................... 17 2.3.40 PROCEDIMENTO DE ARMAZENAGEM E PRESERVAÇÃO .................................................... 17 2.3.41 RELATÓRIO DE PROGRESSO MENSAL – RPM ...................................................................... 17 2.3.42 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO MENSAL – RAM ........................................................................ 18 2.3.43 PROGRAMAÇÃO SEMANAL DE ACESSO - PSA ..................................................................... 18 2.3.44 TEMPO LIVRE DE PENALIDADES - TLP .................................................................................. 18 2.4 COOPERAÇÃO COM OUTRAS PARTES ....................................................................................... 18 2.5 RESPONSABILIDADES DO METRÔ-DF ........................................................................................ 19 2.5.1 OPERAÇÃO DO SISTEMA METROVIÁRIO ............................................................................... 20 2.5.2 FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO ........................................................... 20 2.5.3 ALMOXARIFADO ........................................................................................................................ 21 2.5.4 PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES .................................................................................. 22 2.5.5 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................................... 23 2.5.6 FISCALIZAÇÃO DAS REPARAÇÕES NAS OFICINAS .............................................................. 23 2.5.7 FORNECIMENTO DAS INSTALAÇÕES DE MANUTENÇÃO .................................................... 24 2.5.8 VIGILÂNCIA PATRIMONIAL ....................................................................................................... 25 2.5.9 LIMPEZA DO COMPLEXO METROVIÁRIO DO DISTRITO FEDERAL ..................................... 26 2.5.10 ARQUIVO TÉCNICO ................................................................................................................... 26 2.5.11 SISTEMA DE INFORMAÇÃO ..................................................................................................... 26 2.6 CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 27 2.7 DA TRANSIÇÃO CONTRATUAL ..................................................................................................... 28
3 INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS ........................................... 29
3.1 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ............................................................................................................. 31 3.2 QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ............................................................................... 32
4 ESCOPO DA CONTRATAÇÃO ........................................................................................ 34
4.1 CENÁRIO OPERACIONAL E QUALIFICAÇÃO DOS SISTEMAS .................................................. 34 4.1.1 CENÁRIO OPERACIONAL ......................................................................................................... 35 4.1.2 SISTEMA MATERIAL RODANTE (LOTE 1) ............................................................................... 36 4.1.3 SISTEMA SINALIZAÇÃO E CONTROLE (LOTE 2) .................................................................... 48 4.1.4 SISTEMA TELECOMUNICAÇÕES (LOTE 2) ............................................................................. 49 4.1.5 SISTEMA VENTILAÇÃO (LOTE 2) ............................................................................................. 52 4.1.6 SISTEMA ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA (LOTE 3) ................................................................... 54 4.1.7 SISTEMA VIA PERMANENTE (LOTE 4) .................................................................................... 56 4.1.8 SISTEMA EDIFICAÇÕES (LOTE 5) ............................................................................................ 60 4.2 RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA .................................................................................. 68 4.2.1 GERAL ......................................................................................................................................... 68 4.2.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................................... 69 4.2.3 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................................... 71 4.2.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA EM OFICINA ............................................................................... 79 4.2.5 MOVIMENTAÇÕES DE TRENS NO PÁTIO DE ÁGUAS CLARAS (LOTE 1) ............................ 83
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4.2.6 SERVIÇOS ESPECIAIS NA VIA PERMANENTE (LOTE 4) ....................................................... 84 4.2.7 SERVIÇOS ESPECIAIS DE TELECOMUNICAÇÕES (LOTE 2) ................................................ 84 4.2.8 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO ............................................................. 84 4.2.9 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CONTRATUAL LOCAL ................................................................ 87 4.2.10 PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS ........................................................................................... 89 4.2.11 APROVISIONAMENTO DE MATERIAIS .................................................................................... 90 4.2.12 MOVIMENTAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DOS SISTEMAS ............................ 90 4.2.13 APONTAMENTO DAS ATUAÇÕES E REGISTRO DE HISTÓRICO ......................................... 91 4.2.14 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................. 92 4.2.15 RECURSOS MATERIAIS ............................................................................................................ 98 4.2.16 SUBCONTRATAÇÃO ................................................................................................................ 101
5 PRAZOS E PAGAMENTOS ............................................................................................ 101
5.1 DA AFERIÇÃO DA EXECUÇÃO ............................................................................................................. 101 5.2 DO PAGAMENTO ................................................................................................................................ 102
6 INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................................... 105
6.1 DISPONIBILIDADE DE MATERIAL RODANTE – DT – LOTE 1 ................................................... 106 6.1.1 PERÍODO OPERACIONAL, HORÁRIOS DE VALE E HORÁRIOS DE PICO .......................... 108 6.1.2 PENALIDADES ASSOCIADAS À DISPONIBILIDADE DO MATERIAL RODANTE - DT ......... 108 6.2 DISPONIBILIDADE DE SISTEMAS – DS – LOTES 2, 3, 4 E 5 ....................................................... 110 6.2.1 CONCEITOS PARA APURAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DOS SISTEMAS ........................... 110 6.2.2 CÁLCULO DA DISPONIBILIDADE DE SISTEMAS, DS ........................................................... 111 6.2.3 VALORES ESPERADOS PARA OS SISTEMAS ...................................................................... 111 6.2.4 PENALIDADES ASSOCIADAS À DISPONIBILIDADE DE SISTEMAS - DS ............................ 111 6.3 TEMPO MÉDIO DE LIBERAÇÃO – TML – LOTES 1, 2, 3, 4 E 5 .................................................... 112 6.3.1 CÁLCULO DO TML ................................................................................................................... 113 6.3.2 VALOR DO TML ESPERADO NO CONTRATO PARA CADA SISTEMA ................................ 113 6.3.3 PENALIDADES ASSOCIADAS AO TML................................................................................... 114 6.4 ATENDIMENTO À PROGRAMAÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA – APP .............................. 115 6.4.1 CÁLCULO DO APP ................................................................................................................... 116 6.4.2 PENALIDADES ASSOCIADAS AO APP:.................................................................................. 117 6.5 QUILOMETRAGEM MÉDIA ENTRE FALHAS – MKBF – LOTE 1 ............................................... 117 6.5.1 CÁLCULO DO MKBF DA FROTA ............................................................................................. 118 6.5.2 CÁLCULO DO MKBF DO TREM ............................................................................................... 118 6.5.3 VALOR ESPERADO PARA MKBF ............................................................................................ 119 6.5.4 PENALIDADES .......................................................................................................................... 119 6.6 ORDENS DE SERVIÇO PENDENTES HÁ MAIS DE 60 DIAS ....................................................... 120 6.6.1 PENALIDADES PARA AS OS COM MAIS DE 60 DIAS ........................................................... 121 6.7 MANUTENÇÃO CORRETIVA EM OFICINA .................................................................................. 121
7 ANEXOS ......................................................................................................................... 122
7.1 ANEXO A: LISTA DE DOCUMENTOS TÉCNICOS DO METRÔ-DF ............................................. 122
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7.2 ANEXO B: LISTA DE ATIVIDADES MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................ 122 7.3 ANEXO C: MACROPROGRAMAÇÃO........................................................................................... 122 7.4 ANEXO D: PLANILHA DE PREÇOS UNITÁRIOS FINAIS PARA ITENS VANDALIZÁVEIS ........ 123 7.5 ANEXO E: PLANILHA DOS PREÇOS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E DOS ITENS
VANDALIZÁVEIS ..................................................................................................................................... 123 7.6 ANEXO F: DESIGNAÇÃO DE ESPAÇOS UTILIZADOS PELA CONTRATADA E METRÔ-DF ... 123 7.7 ANEXO G: DA GARANTIA ............................................................................................................ 123 7.8 ANEXO H: MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA .......................................................... 123 7.9 ANEXO I: LISTA DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ......................................................... 123 7.10 ANEXO J: LISTA DE ROTEIROS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA ........................................... 123 7.11 ANEXO K: MODELOS DE DECLARAÇÕES ................................................................................. 123 7.12 APROVAÇÃO: ............................................................................................................................... 124
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1 INTRODUÇÃO
Este documento se constitui na Especificação Técnica para a contratação emergencial
dos Serviços de Manutenção dos SISTEMAS metroviários, subdivididos em: Material Rodante;
Sinalização e Controle; Telecomunicações; Energia; Via Permanente, Ventilação e Edificações.
Tais serviços têm por objetivo assegurar a disponibilidade operacional e integridade dos
mesmos, mantendo as condições de segurança, conforto e higiene para que o METRÔ-DF
possa atender a demanda de transporte prevista.
Para este fornecimento, o escopo dos serviços de manutenção será divido em 5 (cinco)
LOTES distintos, conforme apresentado abaixo, sendo suas especificidades detalhadas no
Capítulo 4.
LOTE 1: Material Rodante (MR)
LOTE 2: Sinalização, Controle, Telecomunicações e Ventilação (SCT/VT)
LOTE 3: Energia (EN)
LOTE 4: Via Permanente (VP)
LOTE 5: Edificações (ED)
A presente especificação foi formulada para garantir a prestação dos serviços dentro dos
padrões de desempenho e disponibilidade indicados nas normas técnicas nacionais (ou
internacionais na falta da norma nacional), exigindo das CONTRATADAS o aporte de suas
experiências e tecnologia em beneficio da qualidade dos serviços oferecidos ao METRÔ-DF.
As condições gerais descritas neste documento apresentam as diretrizes básicas para o
fornecimento dos serviços a serem contratados, válidas para todos os lotes desta contratação,
objetivando a Manutenção do METRÔ-DF, bem como o fornecimento de todos os
sobressalentes e materiais de consumo, ferramentas, instrumentos, equipamentos,
simuladores e dispositivos complementares para o atendimento das necessidades operacionais
do METRÔ-DF.
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2 REFERÊNCIAS E DIRETRIZES
São definidos neste capítulo as terminologias e diretrizes relativos às atividades de
manutenção que são utilizados neste documento e nos anexos e que deverão ser empregados
pelas PROPONENTES na formulação de suas propostas.
2.1 ABREVIATURAS
AMV – Aparelho de Mudança de Via;
CCO – Centro de Controle Operacional;
CAO – Centro Administrativo e Operacional;
CIM – Centro de Informações da Manutenção;
CONTRATADA – Empresa Vencedora do processo de licitação relativo a este
escopo de fornecimento;
CSO – Corpo de Segurança Operacional;
COPESE – Comitê Permanente de Segurança;
LE’s – Linhas de Estacionamento;
LM’s – Linhas de Manutenção;
PAC – Pátio de Águas Claras;
PAS – Pátio Asa Sul;
PCL/PCT – Posto de Controle Local/Posto de Controle de Tráfego;
PROPONENTE – Empresa que se propõe à execução do objeto deste Projeto
Básico;
SISTEMA (maiúscula) - Termo empregado para definir tanto Sistema como
Subsistema ou Equipamento.
SA – Subestação Auxiliar;
SR – Subestação Retificadora;
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SM – Subestação de Manutenção;
UTRT – Unidade Terminal Remota de Tráfego;
UTRE – Unidade Terminal Remota de Energia;
CDE – Concentrador de Dados de Energia;
CDT – Concentrador de Dados de Tráfego.
CMT – Controle de Movimentação de Trens;
CDV – Circuito de Via;
ATC – Automatic Train Control;
ATO - Automatic Train Operation;
RAM – Relatório de Avaliação Mensal;
RPM - Relatório de Progresso Mensal;
PSA – Programação Semanal de Acesso;
TLP – Tempo Livre de Penalidades;
TML – Tempo Médio de Liberação.
2.2 ESTAÇÕES
01 - CTL – Central (E01) 16 - CON – Estação Concessionárias (E18)
02 - GAL – Galeria (E02) 17 - EPQ – Estação Estrada Parque (E19)
03 - 102 – 102 Sul (E03/PP1) 18 - REL – Estação Praça do Relógio (E20)
04 - 104 – 104 Sul (E04/PP2) 19 - ONO – Onoyama (E21)
05 - 106 – 106 Sul (E05/PP3) 20 - MET –Metropolitana (E22)
06 - 108 – 108 Sul (E06/PP4) 21 - CES – Ceilândia Sul (E23)
07 - 110 – 110 Sul (E07/PP5) 22 - GBA – Guariroba (E24)
08 - 112 – 112 Sul (E08/PP6) 23 - CEC – Ceilândia Centro (E25)
09 - 114 – 114 Sul (E09/PP7) 24 - CEN – Ceilândia Norte (E26)
10 - ASA – Estação Asa Sul (E10) 25 - CEI – Terminal Ceilândia (E27)
11 - SHP – Estação Shopping (E11) 26 - TAS – Estação Taguatinga Sul (E30)
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12 - FEI – Estação Feira (E13) 27 - FUR – Estação Furnas (E31)
13 - GUA – Estação Guará (E14) 28 - SAS – Estação Samambaia Sul (E32)
14 - ARN – Estação Arniqueiras (E16) 29 - SAM – Estação Terminal Samambaia (E33)
15 - CLA – Estação Águas Claras (E17)
2.3 CONCEITOS
2.3.1 SISTEMA
Conjunto de objetos, estruturalmente organizados em um projeto e entre os quais se
pode encontrar ou definir uma relação que permite ao todo cumprir uma função complexa.
Como exemplo temos o Material Rodante, a Alimentação Elétrica e a Ventilação.
Obs.: Ao longo deste documento e Anexos o termo SISTEMA (maiúscula) poderá ser
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utilizado para definir tanto um Sistema, como eventualmente um Subsistema, uma instalação,
equipamento ou mesmo todo o conjunto, diferenciação a ser feita dentro do contexto.
2.3.2 SUBSISTEMA
Divisão ou decomposição dos SISTEMAS em conjunto de partes que agrupam
equipamentos de mesma natureza ou função. Exemplo: O truque e a subestação primária.
2.3.3 INSTALAÇÕES
São elementos ou espaços físicos que estabelecem as ligações ou relações entre as
diversas partes de um SISTEMA. Exemplos: Fiação, eletrodutos, cabos e postes.
2.3.4 EQUIPAMENTO
Objeto que possui função autônoma que, quando associado a outros equipamentos e
instalações passam a se constituir em Sistemas que, em geral, como um todo, tem função
distinta. Exemplos: seccionadora de 3º trilho, bomba.
Geralmente em áreas não operacionais destina-se a auxiliar a execução de tarefas tais
como acessar, transportar, levantar, manufaturar, limpar, aparafusar, lubrificar, comunicar, etc.
Exemplos: escada, empilhadeira, macaco, ponte rolante, torno, prensa, aspirador,
parafusadeira, transceptor.
2.3.5 COMPONENTES
Itens ou partes indivisíveis sob o aspecto de manutenção que são agrupados fisicamente
em um equipamento.
Exemplos: engrenagens, eixos, rolamentos, capacitores, diodos.
2.3.6 ESTRUTURAS E ESPAÇOS FÍSICOS
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São construções, edificações, viários e áreas verdes que, em geral, podem ser tratados
com a mesma hierarquia de Sistemas, equipamentos e instalações, dependendo do referencial
que se estabeleça. Exemplos: estações, blocos, elevados, viadutos, torres de controle,
passarelas, vigas-suportes, muros e taludes.
2.3.7 CENTRO DE INFORMAÇÕES DA MANUTENÇÃO - CIM
Núcleo responsável pelo recebimento, tratamento e distribuição das informações
relacionadas às ocorrências de manutenção e Ordens de Serviços em todos os sistemas. Atua
como interface entre as áreas de Operação, Manutenção e Fiscalização. É de sua
responsabilidade a interface, junto à TPAC, das manobras de Trens e AMV no Pátio Águas
Claras.
2.3.8 MANUTENÇÃO
Todas as ações, tanto técnicas quanto adminstrativas que visem preservar o estado
funcional de um equipamento ou sistema, ou para recolocar o equipamento ou sistema de
retorno a um estado funcional no qual ele possa cumprir a função para quel ele foi adquirido ou
projetado. 1
2.3.9 MANUTENÇÃO CORRETIVA
Todas as tarefas executadas em sistemas, equipamentos ou componentes para efetuar a
correção de anomalias, sejam elas classificadas como falhas, panes, quebras, etc., podendo
ser planejadas ou não, de modo a devolver ao item condições de desempenhar sua função.1
2.3.10 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
1 Dicionário de Termos de Manutenção, confiabilidade e Qualidade - Gil Branco Filho – Ed. Ciência Moderna.
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É todo serviço planejado de manutenção realizado em componentes, equipamentos ou
sistemas, operacionais, sendo programado segundo critérios sistemáticos preestabelecidos,
que podem ser quilometro rodado, horas de funcionamento, ciclos de operação, períodos do
ano, ou outros.1
2.3.11 PLANO DE MANUTENÇÃO
Relação detalhada das intervenções de manutenção que um item, uma máquina ou
sistema requer e dos intervalos que devem ser efetuadas. 1
2.3.12 INSPEÇÃO
Observação visual ou com instrumentos da conformidade ou não de um objeto ou de
suas características com norma, especificação ou padrão preestabelecido.
2.3.13 TESTE
Consiste nas ações necessárias para constatar desempenho do Sistema, equipamento
ou componente quanto ao funcionamento ou estado em relação a padrões preestabelecidos.
2.3.14 SERVIÇO
Resultado da atividade humana que, sem assumir a forma de um bem material, satisfaz a
uma necessidade (trabalho feito para outro). Exemplo: restauração, pinturas, consertos
externos.
2.3.15 ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM GARANTIA
Atividade(s) desenvolvida(s) pelo fabricante, fornecedor, etc. dos Sistemas, visando à
reparação de eventuais falhas de fabricação e montagem, dos Sistemas, equipamentos,
componentes, etc. em garantia. Esta atividade não tem compromisso de prazo para a correção
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da falha e consequentemente com a disponibilização do equipamento à Operação, tendo em
vista condições ajustadas com o fornecedor ou fabricante.
2.3.16 MODERNIZAÇÃO
Atividade realizada em Sistemas, equipamentos ou parte destes que se caracteriza pela
substituição ou inclusão de equipamentos, peças, partes ou componentes, seja por motivos de
obsolescência ou de melhoria de desempenho, conforto e/ou segurança. Na Modernização
poderão ser alteradas características originais de projeto e realizadas as devidas adequações
aos respectivos Sistemas, observadas as necessidades e/ou funções operacionais dos
mesmos.
2.3.17 CALAMIDADE
Evento catastrófico, desastroso, normalmente imprevisível, caracterizado pela
impossibilidade de controle dos fatores causadores do mesmo (exemplo: deslizamento de
terra, inundações etc);
2.3.18 ACIDENTE
Evento anormal, normalmente não intencional, caracterizado pelos danos pessoais,
financeiros e/ou materiais dele decorrentes (exemplo: descarrilamento de trem etc);
2.3.19 VANDALISMO
Evento de roubos, danos e/ou destruição do patrimônio (exemplo: depredação de vidros;
roubo de cabos de energia etc)
2.3.20 DEGRADAÇÕES ADVINDAS DE CAUSAS EXTERNAS
Acidentes e/ou incidentes cuja causa se dá por ações advindas de terceiros (exemplo:
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acidente automobilístico externo ao METRÔ-DF que cause algum tipo de impacto a algum
Sistema).
2.3.21 DISPOSITIVO
Ferramenta auxiliar destinada à execução de tarefa específica e única que, geralmente,
devido às características próprias de aplicação, não se encontra disponível no mercado,
portanto requer projeto específico para sua obtenção. Exemplos: gabaritos, bases de apoio e
elementos para auxílio de fixação e movimentação.
2.3.22 SIMULADOR
Equipamento destinado a reproduzir as condições normais de funcionamento de um
determinado Sistema, Subsistema ou equipamento com o objetivo de reparar e testar os
reparos realizados em qualquer subconjunto do principal.
2.3.23 FERRAMENTA
Objeto destinado à execução de tarefas específicas tais como aparafusar, raspar, furar,
cortar, bater, socar, rebocar, limar, etc. Exemplos: chave de fenda, talhadeira, broca, pastilha
de metal duro, martelo, colher de pedreiro ou trolha, lima, etc.
2.3.24 INSTRUMENTO
Equipamento destinado à indicação ou registro de grandezas físico- químicas. Exemplo:
torquímetro, paquímetro, osciloscópio, frequencímetro, registrador gráfico, etc.
2.3.25 LISTA (CATÁLOGO) DE PEÇAS
Documento que fornece as informações necessárias para identificar, através de
ilustrações em vista explodida e listas de descrição, as peças integrantes de um SISTEMA ou
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equipamento, com as devidas quantidades e códigos de referência.
2.3.26 SOBRESSALENTES
Peça, componente, conjunto, equipamento ou máquina pertencente a um item de ordem
superior que seja susceptível de substituição por rompimento, desgaste ou consumo e que
deverá estar disponível e estocada no almoxarifado para uso imediato, quando necessário.2
2.3.27 SOBRESSALENTES DE CONSUMO
São aqueles sobressalentes que, uma vez substituídos por imposição de atividades de
manutenção ou por término de vida útil, não são passíveis de reparação, portanto não mais
utilizáveis no SISTEMA. São materiais utilizáveis em várias aplicações dentro do SISTEMA
como por exemplo: componentes de circuitos eletrônicos, conversores de mídia, capacitores,
disjuntores, relés, parafusos, porcas e arruelas de uso geral, rebites, pastilhas, elastômeros,
vidros, rolamentos etc.
2.3.28 SOBRESSALENTES REPARÁVEIS OU DE GIRO
São aqueles sobressalentes que, uma vez substituídos em atividades de manutenção,
podem ser reparados, retornando a suas características operacionais, e reutilizáveis pelo
SISTEMA.
2.3.29 MATERIAIS DE CONSUMO
Designação geralmente atribuída a materiais que não pertencem aos equipamentos e
são por eles ou sobre eles utilizados e se desgastam com o uso, tais como, panos, produtos de
limpeza, óleos lubrificantes, graxas, etc.
2 Dicionário de Termos de Manutenção, confiabilidade e Qualidade - Gil Branco Filho – Ed. Ciência Moderna.
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2.3.30 VIDA ÚTIL
Período de vida onde o equipamento desempenha suas funções, à um custo razoável e
pode ser mantido em operação. Neste período são efetuadas manutenções preventivas e
corretivas. Ao final do período de vida útil, independente do que tenha feito até então, existe,
normalmente, um aumento de quebras e falhas no equipamento que fazem com que os custos
de manutenção aumentem, a disponibilidade diminui e pode ser, às vezes, mais barato
descartar a máquina e substiuí-la por outra, de tecnologia igual ou mais recente 3.
2.3.31 MANUAL DE MANUTENÇÃO
Documento que reúne o conjunto de orientações gerais para a manutenção dos diversos
SISTEMAS, equipamentos e instalações operacionais ou de suporte, podendo utilizar-se dos
dados contidos na documentação de projeto. Em função de características especificas de
operação ou de modificações introduzidas como a substituição de peças, ou modernizações,
mesmo que parciais, nos sistemas e/ou equiopamentos, se não atualizado, este documento
pode se tornar obsoleto.Tais orientações, reunidas em diferentes fascículos ou tipos de
documentos, indicam o conjunto de instruções e procedimentos necessários, inclusive quanto à
segurança do trabalho, que devem ser obedecidos em cada caso.
2.3.32 ROTEIRO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Documento que fornece para cada Sistema e equipamento, a relação de atividades de
manutenção preventiva (o que fazer), com as respectivas periodicidades (quando fazer) e os
recursos humanos e materiais necessários para desenvolver cada atividade.
2.3.33 MEMORIAL DESCRITIVO
3 Dicionário de Termos de Manutenção, confiabilidade e Qualidade - Gil Branco Filho – Ed. Ciência Moderna.
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Documento que identifica o equipamento ou Sistema e fornece as informações quanto à
função, aplicação no conjunto maior, quantidade instalada, localização, características técnicas
e de funcionamento para diferentes níveis, quer seja Sistema, equipamento ou componente.
2.3.34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL OU OPERACIONAL CONJUNTO
Procedimento é o documento que estabelece regra, critério ou descreve fluxo de
trabalho, em caráter permanente, podendo fazer referência a Norma do METRÔ-DF, Norma
Técnica, Especificação Técnica, Manual de Operação ou Manual de Manutenção do fabricante
ou do fornecedor. Sua vigência é por prazo indeterminado. Sua alteração ocorre com a
homologação de nova revisão ou substituição por outro Procedimento. Seu cancelamento
ocorre por meio de Comunicado.
2.3.35 ROTINA OPERACIONAL
Rotina Operacional é o documento cuja finalidade é tratar de forma minuciosa os
assuntos intrínsecos a cada um dos Departamentos de Operação e de Manutenção do
METRÔ-DF, podendo estar subordinado a uma Norma, Procedimento Operacional,
Procedimento Operacional Conjunto ou manual de fabricante/fornecedor. Sua vigência é por
prazo indeterminado. Sua alteração ocorre com a homologação de nova revisão ou
substituição por outra Rotina. Seu cancelamento ocorre por meio de Comunicado.
2.3.36 PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
Documento que descreve, na sequência adequada e através de ilustrações com vistas
explodidas, os passos para a execução das atividades de remoção e instalação dos
equipamentos ou componentes, incluindo a especificação de ferramentas, equipamentos e
materiais de consumo necessários em cada passo, sempre que a complexidade das atividades
assim o exigir.
2.3.37 PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM E MONTAGEM
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Documento que descreve, na sequência adequada e através de ilustrações com vistas
explodidas, os passos para execução das atividades de desmontagem e montagem dos
equipamentos em seus componentes ou estes em seus subcomponentes, incluindo a
especificação de ferramentas, equipamentos e materiais de consumo necessários em cada
passo, sempre que a complexidade das atividades assim o exigir.
2.3.38 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO, AJUSTE E TESTE
Documento que descreve, na sequência adequada e através de ilustrações, os passos
para a execução das atividades de inspeção, ajuste e teste, referenciando norma específica,
caso exista, incluindo as especificações de instrumentos, ferramentas, dispositivos e materiais
de consumo utilizados em cada passo, sempre que a complexidade das atividades assim o
exigir.
2.3.39 PROCEDIMENTO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Documento que fornece as informações necessárias para as atividades que por
características próprias não se enquadrem nos demais tipos de procedimentos, tais como:
métodos genéricos para detecção de defeitos ou específicos para reparos, limpeza e
lubrificação.
2.3.40 PROCEDIMENTO DE ARMAZENAGEM E PRESERVAÇÃO
Documento que fornece as informações necessárias que devem ser obedecidas para
armazenar e preservar os equipamentos e materiais em condições adequadas de uso durante
o período de estocagem (pela manutenção) ou inoperância (pela montagem) para a garantia de
sua futura utilização. Inclui a especificação de instrumentos, ferramentas, dispositivos especiais
e recursos humanos necessários aplicáveis em cada caso.
2.3.41 RELATÓRIO DE PROGRESSO MENSAL – RPM
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Documento a ser entregue mensalmente pelas CONTRATADAS em contraponto aos
apontamentos do RAM. Deve conter apontamento das ocorrências relevantes do período,
justificativa às pendências, estatísticas, movimentações de peças/compenentes/equipamentos
dentro dos respectivos sistemas e quaisquer informações adicionais pertinentes à execução
dos Contratos.
2.3.42 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO MENSAL – RAM
Documento elaborado mensalmente pela fiscalização do METRÔ-DF avaliando os
resultados obtidos na prestação dos serviços de manutenção das CONTRATADAS,
ocorrências relevantes e os indicadores de desempenho contratuais. Este documento embasa
os gestores dos contratos na aferição dos mesmos.
2.3.43 PROGRAMAÇÃO SEMANAL DE ACESSO - PSA
Documento elaborado semanalmente pelo Departamento de Operação do METRÔ-DF
que contém as solicitações autorizadas de acesso às áreas operacionais do METRÔ-DF. Tais
solicitações são negociadas em reunião entre os diversos interessados nos acessos e são
verificadas quanto as implicações operacionais, restrições, horários e locais, visando mitigar
quaisquer conflitos e permitindo ao METRÔ-DF o controle das atividades em execução em
suas dependências.
2.3.44 TEMPO LIVRE DE PENALIDADES - TLP
Tempo Livre de Penalidades para solução de falhas de responsabilidade da manutenção
é aquele transcorrido entre o horário em que houve a liberação do acesso pelo CCO, e a
liberação para implantação da segurança elétrica quando for o caso, até o horário a partir do
qual o METRÔ-DF começará a computar o tempo passível de penalidades.
2.4 COOPERAÇÃO COM OUTRAS PARTES
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As CONTRATADAS cooperararão de maneira ampla entre si e com quaisquer empresas
que venham a prestar serviços adicionais ao METRÔ-DF, que será o responsável por dirimir
eventuais conflitos caso ocorram. Nestes casos, as CONTRATADAS deverão acatar as
decisões do METRÔ-DF dentro do escopo de cada lote. Caso haja interferências de serviço
com outros, as CONTRATADAS fornecerão toda a cooperação de modo a compatibilizar as
partes envolvidas, não devendo causar impacto em custos adicionais e no desempenho de
suas atividades.
2.5 RESPONSABILIDADES DO METRÔ-DF
Os serviços sob responsabilidade do METRÔ-DF abrangem as seguintes atividades:
Operação do SISTEMA metroviário;
Controle e fiscalização dos serviços de manutenção;
Engenharia de Manutenção;
Operação e gestão do CIM, Almoxarifado e Arquivo Técnico da Manutenção;
Controle, por meio da Torre, de todas as movimentações de trens e veículos
especiais efetuadas dentro dos Pátios de Manutenção;
Entrega e recebimento de trens para a Manutenção, conforme procedimento
específico, em local predefinido para tal;
Manobras nos Pátios da Asa Sul - PAS, de Samambaia - SAM, Terminal Ceilândia -
CEI;
Fornecimento das instalações físicas de manutenção incluindo a área de vestiários e
local para refeições no Pátio de Águas Claras sem ônus para as CONTRATADAS;
Vigilância patrimonial;
Limpeza dos trens;
Limpeza do Complexo Metroviário do Distrito Federal, em Águas Claras, do Pátio Asa
Sul, das Estações e Subestações, à exceção das áreas de uso específico da
CONTRATADA.
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O METRÖ-DF disponibilizará às CONTRATADAS, conforme necessidade, o
detalhamento das atividades desenvolvidas no CIM, Almoxarifado e Arquivo Técnico da
Manutenção.
2.5.1 OPERAÇÃO DO SISTEMA METROVIÁRIO
Caberá ao METRÔ-DF a operação do SISTEMA metroviário, incluindo entre outras as
seguintes atividades:
Coordenação técnica de todas as atividades, incluindo as interfaces com as
CONTRATADAS;
Abertura de Ordens de Serviço, conforme procedimentos específicos;
Liberação de acesso aos equipamentos e SISTEMAS para execução das atividades
de manutenção, conforme planejado e acordado entre as partes. A liberação do
acesso aos equipamentos para a execução das atividades de manutenção se dará
após a implantação de segurança elétrica pelo METRÔ-DF, quando aplicável;
Análise do desempenho operacional do SISTEMA metroviário.
2.5.2 FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO
O METRÔ–DF exercerá a fiscalização dos serviços sob a responsabilidade das
CONTRATADAS, objeto deste Projeto Básico. A fiscalização abrangerá o acompanhamento e
auditoria in loco das atividades executadas interna ou externamente ao METRÔ–DF e a análise
de documentação relativa à comprovação da execução dos serviços prestados.
Para a consecução dos objetivos da fiscalização é garantido o livre acesso das equipes
do METRÔ-DF a todo e qualquer local onde as CONTRATADAS possam estar em serviço.
A fiscalização do METRÔ-DF atuará em todos os SISTEMAS relacionados com o objeto
deste documento, bem como as atividades de interface entre as áreas operacionais do
METRÔ-DF e as CONTRATADAS.
Dentre as atividades específicas da fiscalização do METRÔ-DF destacam-se:
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Analisar e aprovar as programações de manutenção, procedimentos, especificações,
relatórios e instruções técnicas e de segurança elaborados pelas CONTRATADAS;
Controle de Qualidade dos serviços subcontratados;
Controle e aprovação de materiais remetidos para a descarte/sucata.
A fiscalização do METRÔ-DF poderá solicitar equipes das CONTRATADAS, para
realização de medições e testes desde que respeitado o escopo desta contratração.
O METRÔ-DF é responsável pela as atividades de engenharia de manutenção, dentre as
quais destacam-se:
Desenvolver e acompanhar investigações técnicas objetivando a solução de
problemas e melhorias da confiabilidade;
Estudar obsolescências, propondo modernizações nos diversos SISTEMAS que
deverão ser implementadas via Plano de Investimentos do METRÔ-DF;
Propor intervenções do tipo preditiva e planos alternativos de amostragem estatística
visando maior aproveitamento da vida útil dos componentes do SISTEMA;
Elaborar os roteiros de manutenção;
Especificação dos códigos estruturados para cada sistema, inclusive do almoxarifado;
Análises e estudos acerca de casos relevantes que impactem nas atividades de
manutenção, incluindo casos de reincidência de falhas, retrabalho de manutenção,
análises de causas raízes, entre outros;
Nenhum documento ou procedimento, ligados às ações da Manutenção, terá validade
sem a aprovação da engenharia do METRÔ-DF, assim como qualquer alteração só terá
validade após a análise e aprovação da mesma.
2.5.3 ALMOXARIFADO
O METRÔ-DF será responsável pela gestão do Almoxarifado da Manutenção,
comtemplando as atividades de:
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Gestão dos materiais de estoque, sobressalentes, ferramentas, instrumentos e
demais materiais de uso geral;
Administração do almoxarifado de materiais e ferramentaria;
Recebimento, verificação da qualidade, guarda, conservação, movimentação interna
e expedição dos materiais;
Controle, inventário físico e manutenção dos materiais armazenados e de estoque
mínimo, on-line;
Adequação do layout do almoxarifado, mediante autorização do METRÔ-DF, de
modo a garantir a correta armazenagem dos componentes, materiais, etc.;
Implementar no Software de manutenção rotinas para gestão de estoques de
materiais, com a emissão de relatórios operacionais e de controle.
Todos os materiais (de uso eventual ou de estoque, de compras exclusivas, materiais de
consumo, sobressalentes, para aplicação no SISTEMA Metrô aqui definido), deverão dar
entrada no Sistema de Gerenciamento da Manutenção – módulo: Materiais, sendo toda e
qualquer saída necessariamente lançada com quantitativos através do Módulo: Ordem de
Serviço – O.S. com os respectivos Centros de Custos e demais informações ali contidas, de
forma a permitir rastreabilidade, baixas justificadas de inventários e evitando-se a perda dos
históricos da Manutenção.
O armazenamento de todo e qualquer material em condições de ser utilizado ou
reutilizado pelo SISTEMA deve ser feito no almoxarifado do METRÔ-DF. Não serão permitidos
ou autorizados almoxarifados paralelos ou sub-almoxarifados.
O METRÖ-DF disponibilizará às CONTRATADAS documento normativo contendo o
detalhamento das atividades desenvolvidas por esta área.
2.5.4 PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES
Refere-se à análise, compilação, divulgação e guarda de informações e índices relativos
às atividades objeto das contratações, tais como:
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Avaliação de relatórios de análise gerenciais que contêm os registros dos serviços
executados e os resultados obtidos, solicitando alterações e correções que deverão
ser prontamente atendidas;
Avaliação de relatórios de análise do desempenho técnico dos SISTEMAS,
equipamentos e instalações mediante o acompanhamento dos índices estabelecidos
neste documento, propondo soluções para a elevação destes níveis;
Solicitação e avaliação de relatórios de inspeção relativos a cada equipamento,
inclusive com emissão de parecer técnico sobre as condições de operação do
equipamento inspecionado;
2.5.5 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Refere-se à elaboração, revisão e aprovação da documentação necessária ao
desenvolvimento das atividades de manutenção preventiva/corretiva, compreendendo roteiros,
procedimentos, especificações, relatórios e outros.
O METRÔ-DF disponibilizará a Lista das Atividades de Manutenção/Manuais dos
Fabricantes, conforme descrito na introdução do Capítulo 3 deste documento, que deverão ser
obedecidos na manutenção do sistema metroviário, em função das características técnicas e
construtivas dos SISTEMAS, equipamentos e instalações, bem como, todos os Softwares de
manutenção em sua posse.
As atividades de interface entre as CONTRATADAS e a área de operação do METRÔ-DF
são regulamentadas através dos procedimentos operacionais elaborados pelo METRÔ-DF, e
estão listados no Anexo A.
2.5.6 FISCALIZAÇÃO DAS REPARAÇÕES NAS OFICINAS
Consiste na fiscalização e controle das peças de giro, instrumentos e equipamentos a
serem reparados pelas CONTRATADAS, sempre através de OS Corretiva de Oficina, vinculada
a Ordem de Serviço do Sistema original, quando for o caso, e interagindo com o Almoxarifado.
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2.5.7 FORNECIMENTO DAS INSTALAÇÕES DE MANUTENÇÃO
O METRÔ-DF disponibilizará sem ônus para as CONTRATADAS as instalações físicas
existentes no Complexo de Manutenção, (no estado em que se encontram), para acomodação
do pessoal de manutenção objeto deste Projeto Básico, excetuando-se o mezanino da Oficina
Material Rodante e Eletromecânica e as partes da própria Oficina Eletromecânica reservadas
para o METRÔ-DF, conforme ANEXO F: . Eventuais custos relativos à energia elétrica, água e
esgoto, inerentes às atividades administrativas desempenhadas pelas CONTRATADAS,
deverão ser arcados pela mesma e descontados do preço a ser apresentados na tabela do
ANEXO E: PLANILHA DOS PREÇOS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E DOS ITENS
VANDALIZÁVEIS.
A compra ou aluguel de equipamentos ou serviços de telefonia/INTERNET para o objeto
do Contrato de Manutenção, bem como as contas telefônicas serão de responsabilidade das
CONTRATADAS.
Qualquer alteração quer seja de infra-estrutura, predial, suporte, etc., ficarão a cargo das
CONTRATADAS, sem ônus para o METRÔ-DF, necessitando-se de autorização formal do
Departamento de Manutenção do METRÔ-DF para a execução de qualquer modificação nas
instalações existentes, sendo que ao final do contrato as modificações efetuadas poderão ser
incorporadas ao patrimônio do METRÔ-DF devidamente documentada (as built impresso e em
arquivo lógico em CAD), ou modificadas para a forma original que foi encontrada, caso o
METRÔ-DF solicite.
O METRÔ-DF se reserva ao direito de ocupar quaisquer instalações físicas de seu
SISTEMA, bem como disponibilizar novas áreas às CONTRATADAS. Caso tais áreas se
encontrem em uso pelas CONTRATADAS, o METRÔ-DF deverá solicitar, com antecedência de
30 (trinta) dias, a liberação das instalações, podendo as CONTRATADAS remanejar as
alterações de infraestrutura implementadas pela mesma no local.
2.5.7.1 Termo de Recebimento
Para a execução dos serviços, o METRÔ-DF colocará à disposição, através do
Almoxarifado, sem ônus para as CONTRATADAS, sobressalentes, ferramentas, equipamentos,
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dispositivos e instrumentos disponíveis no estoque do METRÔ-DF para uso.
O Anexo L exibe a lista de todas as ferramentas e instrumentos disponíveis para uso das
CONTRATADAS em suas atividades diárias. Os equipamentos, instalações, materiais,
ferramentas, utensílios, sobressalentes e materiais de consumo em estoque, etc., de
propriedade do METRÔ-DF, a serem utilizados pelas CONTRATADAS, poderão ser
disponibilizados mediante requisição específica, devendo as mesmas observar os critérios de
aferição e calibração, zelando pelo seu estado de conservação. Na ocasião do término dos
contratos, as CONTRATADAS devolverão ao METRÔ-DF o que estiver em sua posse, nas
quantidades registradas nos controles do Almoxarifado, ficando facultado às mesmas
repassarem os itens adquiridos ao longo do contrato às suas expensas.
Eventuais itens faltantes (ferramentas, instrumentos, utensílios, entre outros), ou sem
condições de uso, serão repostos pelas CONTRATADAS quando da devolução, sem ônus ao
METRÔ-DF.
Quaisquer itens danificados pelas CONTRATADAS deverão ser substituídos às suas
expensas, em prazos que não comprometam a disponibilidade operacional do METRÔ-DF ou
as atividades de manutenção descritas neste Projeto Básico.
Quanto aos sobressalentes e materiais de consumo em estoque, estes serão
inventariados pelo METRÔ-DF e disponibilizados às CONTRATADAS, através da elaboração
de um Termo de Recebimento. Quando do final do contrato, os mesmos serão repostos pelas
CONTRATADAS ao METRÔ-DF nas quantidades estabelecidas no Termo de Recebimento.
Em caso de quantitativos inferiores, as CONTRATADAS deverão proceder à reposição ao
METRÔ-DF nas quantidades e qualidade correspondentes àquelas quando de seu recebimento
no início do contrato, salvo aqueles em situação de obsolescência e/ou com fabricação
descontinuada, desde que não haja similares no mercado.
Não está prevista a reposição de itens faltantes ou sem condições de uso, cuja
responsabilidade seja atribuída aos empregados do METRÔ-DF.
2.5.8 VIGILÂNCIA PATRIMONIAL
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Será de responsabilidade do METRÔ-DF o quadro de pessoal de vigilância patrimonial,
que fará a vigilância/segurança de todas as dependências do METRÔ-DF (estações, terminais,
prédios administrativos, etc.).
Tal vigilância não garantirá o ressarcimento de bens ou valores, provenientes de
ocorrências dentro da área cedida pelo METRÔ-DF às CONTRATADAS ou empresas a elas
ligadas, para execução dos objetos dos contratos.
2.5.9 LIMPEZA DO COMPLEXO METROVIÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
O METRÔ-DF fará a limpeza do Complexo Administrativo e Operacional do METRÔ-DF,
localizado em Águas Claras, incluindo os prédios administrativos e operacionais. À.
2.5.10 ARQUIVO TÉCNICO
Estará a cargo do METRÔ-DF, a manutenção do Acervo Técnico da Manutenção
(incluindo a documentação referente a fornecedores) e que conterá: catálogos, folhetos,
projetos, especificações, procedimentos, alterações em estudo e aprovadas e todos os demais
documentos envolvendo os serviços prestados através do presente contrato.
O METRÔ-DF manterá base de dados contendo todas as Ordens de Serviço concluídas
digitalizadas e disponilizá-lo para consulta das CONTRATADAS. É obrigação do METRÔ-DF
garantir que todas as Ordens de Serviço abertas durante a vigência contratual sejam
digitalizadas e inseridas nesta base de dados.
2.5.11 SISTEMA DE INFORMAÇÃO
O METRÔ-DF se responsabilizará pela gestão e manutenção de toda inraestrutura de TI.
Tem-se instalada uma rede para o sistema de informação, interligando computadores no Prédio
do Almoxarifado, Oficinas do Centro de Manutenção, Torre do PAC, CAO, CCO, Treinamento e
Arquivo, composta de 2 servidores, sendo um de dados: HP PROLIANT NL350G5 e outro de
rede: DELL POWEREDGE T410.
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Objetivando uma integração dos dados relativos à área de operação e manutenção (para
consecução de seus objetivos e obrigações perante o contrato), a CONTRATADA poderá, com
prévia autorização do METRÔ-DF, promover eventuais ampliações, complementações e
derivações da rede instalada, às suas expensas, resguardando a compatibilidade com os
equipamentos existentes.
Qualquer outro Software, à exceção daqueles de propriedade do METRÔ-DF, necessário
à execução do objeto deste projeto só poderá ser instalado nos equipamentos com a respectiva
licença de uso por todo o período contratual, sendo os custos decorrentes de responsabilidade
da CONTRATADA. As licenças de uso adquiridas pela CONTRATADA, durante a vigência
deste contrato, deverão ser repassadas sem custo ao METRÔ-DF ao final do período
contratual. Também serão de sua responsabilidade quaisquer ações legais relativas ao uso
indevido de Software nos seus equipamentos.
2.6 CONDIÇÕES GERAIS
Durante todo o período de vigência contratual o METRÔ-DF utilizará critérios definidos
nesse documento para avaliação dos serviços prestados pelas CONTRATADAS, podendo se
utilizar inclusive de empresas de auditoria técnica externa. O não cumprimento dos padrões de
qualidade e dos níveis de desempenho do SISTEMA, preestabelecidos neste Projeto Básico e
o não cumprimento das Normas Técnicas, de segurança, tanto de desempenho quanto de
manutenção e engenharia e da Legislação Ambiental em vigor, permitirá ao METRÔ-DF
imputar às CONTRATADAS multas contratuais, suspensão de pagamentos e rescisão de
contrato.
As empresas PROPONENTES deverão considerar que os equipamentos, Sistemas e
instalações fixas, relacionados neste Projeto Básico estão devidamente comissionados e
aceitos pelo METRÔ-DF, possuindo o Certificado de Recebimento Provisório – CRP, ou
Certificado de Recebimento Definitivo – CRD, sem nenhum tipo de pendência. Caso apareçam
pendências durante a execução dos trabalhos em que fiquem evidenciadas pela fiscalização do
METRÔ-DF ser de responsabilidade da construção/obra, as CONTRATADAS serão eximidas
da responsabilidades.
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As CONTRATADAS deverão fornecer todas as condições e recursos materiais para o
seu pessoal realizar os serviços, atendendo à legislação trabalhista e o cumprimento das
normas técnicas nacionais e internacionais vigentes, incluindo o fornecimento de EPIs
(equipamento de proteção individual) e EPCs (equipamento de proteção coletiva) às suas
equipes de trabalho.
O METRÔ-DF garantirá o acesso dos empregados das CONTRATADAS aos locais de
execução dos serviços, desde que atendido o exposto no parágrafo anterior, bem como os
procedimentos vigentes no METRÔ-DF. As CONTRATADAS poderão utilizar, sem ônus, o
transporte metroviário para os seus deslocamentos quando em serviço, excetuando-se o
transporte rodoviário a serviço do METRÔ-DF.
2.7 DA TRANSIÇÃO CONTRATUAL
Será admitida, para fins de transição contratual, a mobilização de recursos de
CONTRATADA(S) em período entre a assinatura do Contrato e o início da execução dos
serviços (emissão de Ordem de Serviço). Nestes casos, estas CONTRATADA(S) poderão
realizar acompanhamento de atividades em campo, desde que exista solicitação prévia
aprovada pelo METRÔ-DF e também que a atividade seja acompanhada por fiscal(is) do
METRÔ-DF.
A(s) nova(s) Contratada(s), no que se refere à composição de sua equipe, poderá valer-
se do disposto na Lei Distrital nº 4.794, de 1º de Março de 2012.
O referido acompanhamento é de cárater instrucional, não sendo permitido a interferência
nas atividades do prestador de serviço que esteja executando a atividade, sob pena de assumir
eventuais prejuízos financeiros decorrentes da interferência.
Às CONTRATADAS cabe, nos termos deste capítulo auxiliar e apoiar a transição
contratual, caso assim solicitado pelo Metrô-DF.
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3 INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS
Para possibilitar a elaboração das propostas de orçamento, o METRÔ-DF disponibilizará,
em suas dependências, localizadas à Av. Jequitibá, lote n.º 155, Águas Claras/DF, na seção de
Arquivo Técnico, os manuais, catálogos, plantas, diagramas, esquemas, e demais documentos
pertinentes, dos Fabricantes/Fornecedores.
As PROPONENTES poderão efetuar, desde que agendadas, quantas visitas técnicas os
interessados julgarem necessárias, para vista da documentação e para conhecimento do
SISTEMA, durante o prazo de apresentação do orçamento. No caso de consórcio, as visitas
técnicas poderão ser realizadas por uma única empresa integrante do consórcio.
Não serão consideradas alegações por parte das PROPONENTES, por ocasião das
visitas vécnicas, de ter havido “informações ocultas”, tanto da documentação disponível quanto
das instalações liberadas para vistoria.
Caso as PROPONENTES já conheçam o local da execução do objeto e não queiram
realizar a visita técnica, deverão apresentar declaração assinada pelo responsável técnico,
conforme Modelo de Declarações – ANEXO K deste Projeto Básico, sob as penalidades da lei,
de que tem pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos
trabalhos e sobre o local dos serviços, assumindo total responsabilidade por esta declaração,
ficando impedida, no futuro, de pleitear quaisquer alterações contratuais de natureza técnica
e/ou financeira decorrentes de alegações de desconhecimento do objeto.
Os interessados deverão agendar com o Departamento de Manutenção – OMT, por meio
do telefone nº. (0 XX 61) 3353-7360, dia e hora para a realização da Visita Técnica, que dar-se-
á de segunda à sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 17h30.
O Anexo A deste Projeto Básico apresenta todo o acervo técnico disponível de manuais,
desenhos, especificações e demais documentos, que estarão à disposição das
PROPONENTES, para análise e consulta, conforme listados a seguir:
Manuais e Desenhos dos SISTEMAS:
Material Rodante;
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Sinalização e Controle;
Telecomunicações;
Ventilação;
Alimentação de Energia;
Via Permanente;
Plano de Vias Sinalizadas;
Procedimentos Operacionais e Administrativos de Interface e Convivência com a
Operação;
Layout das Oficinas de Manutenção e do Almoxarifado sugeridos.
Os Anexos B e C apresentam, respectivamente, a lista de roteiros para as Atividades de
Manutenção Preventiva e suas Macroprogramações para os SISTEMAS:
Material Rodante;
Sinalização e Controle;
Telecomunicações;
Energia;
Via Permanente;
Ventilação;
Edificações.
A CONTRATADA poderá, baseada em sua experiência, propor alterações nos roteiros,
procedimentos e macroprogramações que serão avaliadas pela Engenharia de Manutenção do
Metrô - DF. As PROPONENTES deverão utilizar as informações acima para elaboração de seu
Plano de Manutenção e Custos que farão parte de sua Proposta. Os preços dos serviços de
manutenção preventiva das PROPONENTES deverão ser calculados considerando que as
referidas atividades e respectivas periodicidades serão integralmente obedecidas.
As proponentes deverão preencher as duas planilhas presentes no Anexo E, constando o
detalhamento dos preços apresentados em sua proposta. À uma mesma empresa ou consórcio
é facultada a possibilidade de apresentar propostas para mais de um LOTE de Serviço, ou até
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mesmo à todos os LOTES, desde que as documentações sejam apresentadas separadamente.
3.1 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
Exigir-se-á como prova de qualificação das PROPONENTES, quando da apresentação
da proposta, a seguinte documentação:
Prova de registro e regularidade da pessoa jurídica PROPONENTE, ou de cada pessoa
juridica consorciada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, bem como a
dos profissionais indicados no subitem 4.2.14.3. As pessoas jurídicas deverão apresentar sua
certidão de registro e quitação expedida pelo CREA do seu estado de origem, dentro do prazo
de validade, nos termos do que disciplina a resolução CONFEA Nº. 413/97.
Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica emitido(s) em nome da pessoa
jurídica PROPONENTE, reunida ou não em consórcio, por pessoa jurídica de direito público ou
privado, operadoras metroferroviárias de transporte de passageiros, devidamente certificados
pelo CREA, que comprove(em) a execução, em sua totalidade de:
LOTE 1:
Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica para Manutenção, fabricação ou
montagem em SISTEMA de MATERIAL RODANTE;
LOTE 2:
Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica para Serviços de Manutenção em
SISTEMAS de SINALIZAÇÃO E CONTROLE do Setor Metroferroviário;
Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica para Serviços de Manutenção de
SISTEMAS de TELECOMUNICAÇÕES, não restritos ao Setor Metroferroviário;
LOTE 3:
Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica para Serviços de Manutenção de
SISTEMAS de ENERGIA, não restritos ao Setor Metroferroviário;
LOTE 4:
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Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica para Serviços de Manutenção em
SISTEMAS de VIA PERMANENTE do Setor Metroferroviário;
LOTE 5:
Atestado(s) ou Certidão(ões) de Capacidade Técnica paraObras prediais ou Manutenção
de Edificações para o SISTEMA de Edificações, não restritos ao Setor Metroferroviário.
A demonstração/comprovação da experiência do(s) profissional (is) indicado (s) pela
PROPONENTE, para os cargos indicados no subitem 4.2.14.3 deverá ser realizada através de
atestado registrado no CREA, emitido por pessoa jurídica de direito publico ou privado,
Operadora Metroferroviária de transporte de passageiros, acompanhado das respectivas ART
(Anotação(ões) de Responsabilidade Técnica) e CAT (Certidão de Acervo Técnico).
Os atestados relativos a serviços de manutenção deverão demonstrar a experiência
anterior em sistemas operando comercialmente. As experiências de assistência técnica, em
garantia, comissionamentos, operação branca, bem como experiência em manutenção de
peças, partes, componentes, acessórios serão consideradas como experiência em fabricação,
montagem, construção, reforma ou modernização.
A PROPONENTE deverá comprovar, no ato da assinatura do contrato, o vínculo dos
profissionais indicados para compor a Equipe Técnica, através de uma das seguintes
modalidades:
Contrato de Prestação de Serviços de acordo com a legislação civil;
Cópia autenticada da CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social,
acompanhada de cópia do Registro de Empregados, no caso de empregado da
PROPONENTE;
Contrato Social da Empresa ou Certidão de Pessoa Jurídica do CREA, para o sócio
ou proprietário.
3.2 QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentados na forma da lei (inclusive o termo de abertura e termo de encerramento do livro
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contábil, devidamente registrado na Junta Comercial ou Órgão competente), vedada a sua
substituição por balancetes ou balanços provisórios, que comprovem a boa situação
econômica da empresa. A comprovação da boa situação da empresa será verificada através
dos índices contábeis constantes dos itens i, ii e iii abaixo e será desqualificada a
PROPONENTE que não comprová-los, para o último exercício.
i) ILC: Índice de Liquidez Corrente, com valor igual ou maior que 1,0 (um vírgula zero)
Ativo Circulante
ILC Passivo Circulante
ii) ILG: Índice de Liquidez Geral, com valor igual ou maior que 1,0 (um vírgula zero):
Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante Exigível a Longo PILG
razo
iii) ISG: Índice de Solvência Geral, com valor igual ou maior que 1,15 (um vírgula quinze):
Ativo Permanente Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante Exigível a Longo ISG
Prazo
A PROPONENTE deverá demonstrar sua Qualificação Econômico-Financeira,
apresentando os cálculos utilizados para obtenção dos índices exigidos nos itens i, ii e iii
acima.
No caso de PROPONENTE constituída em consórcio, a comprovação da boa situação
econômica, através dos índices contábeis, será exigida individualmente para cada empresa
membro. Para tanto, deverão demonstrar individualmente os cálculos citados no parágrafo
anterior.
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Comprovação de capital social de 10% (dez por cento) do preço estimado para a
contratação de cada lote pleiteado, por meio do CRC ou do contrato social ou de alteração
contratual ou de certidão de pessoa jurídica simplificada da Junta Comercial, totalmente
integralizado e registrado, relativamente à data de apresentação da documentação. No caso de
consórcio, a comprovação do capital social mínimo será feita a partir da soma do capital social
de cada empresa integrante, na proporção de sua respectiva participação, acrescidos de 30%
(trinta por cento) do valor exigido para empresa individual conforme o disposto no Inciso III do
Artigo 33 da Lei nº. 8.666/93.
Certidão Negativa de falência ou recuperação judicial expedida pelo distribuidor da sede
da pessoa jurídica, datada dos últimos 90 (noventa) dias, ou que esteja dentro do período de
validade expresso na própria certidão.
4 ESCOPO DA CONTRATAÇÃO
Este Projeto Básico define as exigências para:
Serviços de Manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos dos SISTEMAS
Metroviários (Material Rodante, Sinalização e Controle, Telecomunicações, Energia,
Via Permanente Ventilação e Edificações do METRÔ-DF, buscando manter a
disponibilidade e a confiabilidade dentro dos níveis estabelecidos no Capítulo 6 do
presente documento;
Serviços de Manutenção Corretiva em Oficinas;
Serviços de manutenção/aferição em equipamentos, ferramentas, instrumentos e
utensílios de manutenção a serem executados pelas CONTRATADAS;
Disponibilização de equipamentos de infraestrutura e instalações de apoio à
execução dos serviços, veículos auxiliares, ferramentas, instrumentos, dispositivos e
materiais sobressalentes de consumo ao METRÔ-DF.
4.1 CENÁRIO OPERACIONAL E QUALIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
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Para o dimensionamento dos recursos necessários ao desenvolvimento das atividades
de manutenção a serem fornecidas, as PROPONENTES deverão considerar o Cenário
Operacional e o Descritivo de cadas um dos SISTEMAS metroferroviários conforme
apresentados a seguir.
As PROPONENTES deverão considerar as quantidades indicadas para cada um dos
Sistemas e Subsistemas metroviários elencado, não se eximindo, entretanto, dos
levantamentos físicos e dos documentos técnicos disponibilizados, para confirmação das
informações prestadas.
4.1.1 CENÁRIO OPERACIONAL
Trechos: ..................................................... .CTL – CEI e CTL – SAM
Horário: ...................................................... de segunda à sábado, das 6h00 às 23h30
................................................................... Domingo das 7:00 às 19:00
Estações Operacionais: .............................. 24 (CTL; GAL; 102, 108, 112, 114; ASA; SHP;
FEI; GUA, ARN; CLA; CON; REL; MET, CES,
GBA, CEC, CEN, CEI, TAS; FUR; SAS e
SAM)
Estações não Operacionais: ....................... 5 (104; 106; 110, EPQ e ONO).
Subestações Retificadoras: ........................ 17 (SR 01; SR 02; SR 03; SR 04; SR 05; SR
06; SR 07; SR 08; SR 09; SR 10; SR11,
SR12, SR13, SR14, SR 15; SR 16 e SM)
Subestações Auxiliares: ............................. 31 (Uma SA em cada Estação, mais as SAs
do CAO e do PAS)
Cabines de Pátio: ....................................... 2
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TUE ............................................................ 30 (19 TUE da Frota 1000 e 11 da Frota
2000)
4.1.2 SISTEMA MATERIAL RODANTE (LOTE 1)
4.1.2.1 TRENS SÉRIE 1000
A frota é constituída por 19 trens de fabricação MAFERSA/ALSTOM com quatro carros
cada, perfazendo um total de 38 carros “A” e 38 carros “B”. Carros “A” são os carros com
cabina de condução e os “B” carros sem cabina de condução. A formação do trem é: “A”+ “B” +
“B” + “A”. As características básicas dos principais sistemas do trem são:
a) Sistema ATC de bordo
Fabricação: ALSTOM
O Sistema de Controle Automático de Trens (ATC), composto pelos subsistemas
Proteção Automática de Trens (ATP) e Operação Automática de Trens (ATO) é responsável
pela condução automática, de forma segura, do trem dentro dos limites de velocidade
estabelecidos pelos equipamentos de sinalização instalados ao longo da via e a integridade de
outros subsistemas. Estes limites são codificados e transmitidos para o equipamento
embarcado, através de sinais de corrente ao longo dos trilhos, os quais são captados pelo
equipamento ATC de Bordo, decodificados e associados a valores de velocidade.
O sistema ATC de bordo dos trens S-1000 é formado por:
Gabinete do ATC;
Módulo MCS;
Módulo IHM;
Gaveta Porta Cartões (GPC);
Módulo Ventilador;
Módulo Acionador Vital;
Módulo Pré-Amplificador;
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Módulo de Relés;
Módulo Acelerômetro;
Módulo de Terminações e Conexões.
Tacômetros;
Sistema ATO
Antenas de Sinal de Via;
Antenas ATO;
Rádio Zigbee ATO.
b) Tração e Frenagem Elétrica
Fabricação: GEVISA
Tipo: motores de tração em corrente contínua tipo série em todos os eixos, auto-
ventilados e ligados em série 2 a 2 (truque 1 e 2) e controlados por "chopper" tiristorizado e
alimentação 750 Vcc. A frenagem elétrica é feita em circuitos regenerativos ou reostáticos.
c) Alimentação Elétrica Auxiliar trifásica (inversor 380 Vca)
Fabricação: ABB
Tipo: inversor estático (GTO) alimentado em 750 Vcc com saídas 380 Vcc, 60 Hz, forma
de onda SIX STEP e transformador regulador 380/380 triângulo/estrela, 48 Vcc para
carregadores dos bancos de baterias chumbo ácidas e 24 Vcc para faróis e limpador de para-
brisa. A partir de outubro de 2008, foi contratado um programa de revitalização e modernização
dos inversores, sendo realizados em 50 unidades, que passaram às seguintes características
técnicas: Inversor estático (IGBT) alimentado em 750 Vcc com saídas 380 Vca, 60 Hz, forma
de onda SIX STEP e transformador regulador 380/380 triângulo/estrela, 48 Vcc para
carregadores dos bancos de baterias chumbo ácidas e 24 Vcc para faróis e limpador de para-
brisa..
d) Freio Pneumático
Fabricação: SAB-WABCO
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Tipo: microprocessado (M148) com controle de deslizamento e patinação. O acionamento
é feito por cilindros pneumáticos, pastilhas e discos individuais por roda. A pressão de trabalho
é de 10,5 Bar.
e) Portas Automáticas
Fabricação: SAB-WABCO
Tipo: cada carro possui três portas em cada lado com acionamento pneumático
sincronizado e pressão de 5,6 Bar. Os comandos são microprocessados, possuindo
intertravamento de segurança com relação à tração. Existem botões de emergência no salão
(botão soco) que poderão abrir portas ou parar o trem.
f) Ar comprimido
Fabricação: KNORR
Tipo: alimentado por compressor tipo parafuso, modelo SL 20 (somente nos carros tipo
B), 10,5 Bar, 380 Vca. Existe válvula de redução (5,6 Bar) para o Subsistema de portas.
g) Truque e suspensão
Fabricação: MAFERSA
Tipo: truque formado por estrutura “H” e travessa suporte (Bolster). A suspensão primária
é feita por 2 pares de molas de borracha “CHEVRON” e a secundária por bolsa de ar (02) com
controle de altura via válvula niveladora. O rodeiro possui redutor FLENDER (modelo ASZA
502) e acoplamento resiliente.
h) Ventilação
Fabricação: ISOLEV
Tipo: 12 insufladores, motor de ½ cv com 4 e 6 polos cada e duas pontas de eixo com
rotor tipo “SIROCO”, instalados na cobertura (distribuição do ar por dutos e grelhas) e 06
exaustores instalados sob os bancos. O controle é automático por termostato (ventilação alta,
baixa ou só exaustão, conforme a temperatura).
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i) Sonorização
Fabricação: WGB
Tipo: composto de uma central de controle, painel de comando com microfone e alto-
falante monitor, localizados na cabine de comando e 8 (oito) alto-falantes no salão. Existem,
ainda, 2 (dois) intercomunicadores de emergência para cada carro e 2 (dois) microfones de
ruído para compensação automática do nível de ruído ambiente.
j) Engates
Fabricação: SAB-WABCO
Tipo: engates automáticos N2 nas extremidades cabinadas (carros A) sem porção
elétrica e engates semibarras entre carros.
k) Coletores do Terceiro Trilho
Fabricação EQUIPFER
Tipo: sapatas de contato em ferro fundido nodular.
l) Características operacionais:
- Tipos de carros: ....................................................................... "A"- com cabina de condução
........................................................................ "B"- sem cabina de condução
- Capacidade máxima de passageiros:
Carro "A”:.................................................................... Sentados: 33 .... Em pé: 301
Carro "B": ................................................................... Sentados : 41 ... Em pé: 325
Capacidade Total .................................... ...................1400 passageiros.
- Formação básica do trem: ................................................ "A"+”B"+”B"+"A”
- Dimensões principais:
Comprimento do trem de 4 carros ......................................... ..................... 87,27 m
Comprimento de cada carro "A" ou "B” entre engate: . ................................ 21,75 m
Largura do carro: ........................................................ .................................... 3,1 m
Distância entre centro de truques ............................... .................................. 15,6 m
Altura total : ................................................................ .................................. 3,57 m
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Altura do piso ao boleto do trilho ................................ ................................... 1,11m
- Número de portas por carro "A" ou "B" ................................................................................ 6
- Pesos:
Carregado por carro ................................................... .................................... 64,0 t
Tara do carro "A" ........................................................ .................................... 39,5 t
Tara do carro "B" ........................................................ .................................... 39,4 t
- Tensão de alimentação do terceiro trilho para cada carro: ............. 750 Vcc (500 a 900 Vcc)
- Corrente de consumo máxima por carro..................................................................... 1150 A
- Tensão de bateria: ............................................................................... 48 Vcc (36 a 52 Vcc)
- Tensão auxiliar ........................................................................................................... 24 Vcc
- Tensão de alimentação elétrica auxiliar (trifásica) .................................................... 380 Vca
- Desempenho:
Velocidade máxima: ................................................... ............................ 100 Km/ h
Aceleração inicial: ....................................................... ............................. 1,12 m/ s²
Intervalo de tempo máximo para atingir 80 Km/h ........ ....................................... 33s
Variação de aceleração do tempo (solavanco) .......... .................................. 1 m/ s³
Desaceleração em frenagem de serviço: .................... ............................... 1,2 m/ s²
Desaceleração em frenagem de emergência ............. ............................... 1,5 m/ s²
- Condições da via:
Bitola: ........................................................................ .................................... 1,6 m
Raio mínimo de curva horizontal
Via principal ....................................................... ................................... 250 m
Via pátio: ........................................................... ................................... 150 m
Raio mínimo de curva vertical ..................................... ................................... 500 m
Superelevação máxima: ............................................. ................................ 165 mm
4.1.2.2 TRENS SÉRIE 2000
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Trens de fabricação ALSTOM são construídos em aço inoxidável. A frota é constituída
por 11 trens com quatro carros cada, perfazendo um total de 22 carros “A” e 22 carros “B”.
Carros “A” são os carros com cabina de condução e os “B” carros sem cabina de condução. A
formação do trem é “A” + ”B” + ”B” + ”A”. As características básicas dos principais sistemas do
trem são:
a) Sistema ATC de bordo
Fabricação: ALSTOM
O Sistema de Controle Automático de Trens (ATC), composto pelos subsistemas
Proteção Automática de Trens (ATP) e Operação Automática de Trens (ATO), é responsável
pela condução automática, de forma segura, do trem dentro dos limites de velocidade
estabelecidos pelos equipamentos de sinalização instalados ao longo da via e a integridade de
outros subsistemas. Estes limites são codificados e transmitidos para o equipamento
embarcado, através de sinais de corrente ao longo dos trilhos, os quais são captados pelo
equipamento ATC de Bordo, decodificados e associados a valores de velocidade.
O sistema ATC de bordo dos trens S-2000 é formado por:
Gabinete do ATC;
DDU do ATC;
Encoder PWM;
Gaveta Porta Cartões (GPC);
Módulo Ventilador;
Módulo Acionador Vital;
Módulo Pré-Amplificador;
Módulo de Relés;
Módulo Acelerômetro;
Módulo de Terminações e Conexões;
Tacômetros;
Sistema ATO
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Antenas de Sinal de Via;
Antenas ATO;
Rádio Zigbee ATO.
b) Tração e Frenagem Elétrica
Fabricação: ALSTOM
Sistema de tração com motor de alimentação 380 Vca, com inversor de tensão trifásico e
frequência variável (VVVF), ONIX 172MP, IGBT com resfriamento forçado. Tipo de freio
completamente combinado, elétrico (regenerativo e reostático) e mecânico.
Os motores são do tipo indução 4EXA 1828 A, auto-ventilados, trifásicos, assíncronos,
aberto, tipo gaiola de esquilo e estão conectados dois a dois em paralelo.
c) Alimentação Elétrica Auxiliar (Conversor 380 Vca)
Fabricação: SEPSA
Tipo: conversor estático alimentado em 750 Vcc com saídas 380 Vca para a ventilação
da tração, compressores e ventilação da cabina e salão, 220 Vca para o farol e iluminação
principal do salão, 72 Vcc para o carregador de baterias e iluminação de emergência e 24 Vcc
para o limpador de para-brisas, indicador de destino e spot da cabina.
d) Freio Pneumático
Fabricação: FAIVELEY
Tipo: microprocessado (BCE) com controle de deslizamento e patinação. O controle de
freio de cada carro é feito através do painel de freio que inclui os principais dispositivos
pneumáticos para o controle do freio de serviço e emergência e freio de estacionamento. O
acionamento é feito por cilindros pneumáticos, pastilhas e discos individuais por roda. A
pressão do encanamento principal é de 8,5 a 10 bar.
e) Portas Automáticas
Fabricação: FAIVELEY
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Tipo: cada carro possui três portas em cada lado com comando geral do sistema de
portas do tipo elétrico com painéis de comando do tipo microprocessado, sincronizado e tensão
de alimentação de 72 Vcc. Os comandos possuem intertravamento de segurança com relação
à tração. Existem botões de emergência no salão e manípulos que poderão abrir portas ou
parar o trem.
f) Ar Comprimido
Fabricação: KNORR
Tipo: alimentado por compressor alternativo, modelo VV 120 (somente nos carros tipo A).
O painel de comando do compressor mantém a faixa de operação do sistema entre 8,5 e 10
bar.
g) Truque e Suspensão
Fabricação: IESA
Tipo: Truque formado por estrutura ”H” e travessa suporte (Bolster). A suspensão
primária é feita por dois pares de molas de borracha “CHEVRON” e a secundária por bolsa de
ar (02) com controle de altura via válvula niveladora e válvula diferencial. O rodeiro possui
redutor Flender Woodbrook (modelo ASZA 502) e acoplamento resiliente.
h) Ventilação
Fabricação: ISOLEV
Tipo: no salão, cinco insufladores axiais no carro “A” e seis no carro “B” com motor
trifásico rotor tipo gaiola podendo operar com seis e oito polos e potência nominal de 0,40 CV.
Um insuflador na cabina com motor trifásico rotor tipo gaiola de quatro polos e potência nominal
de 0,3 CV. Instalados na cobertura, a distribuição do ar é feita por aletas e dutos. Possui ainda
quatro exaustores instalados sob os bancos de cada carro. O controle é automático por
termostato mediante a variação da temperatura ou manual, conforme chave seletora localizada
no console do trem.
i) Comunicação e Sonorização
Fabricação: ALSTOM
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Tipo: possui uma central controladora universal de mídia (UMC), que controla os displays
internos, executa a funcionalidade de anúncio de voz digital (DVA) e a interface com o sistema
de controle e monitoramento do trem (TCMS) via rede MVB para coleta e envio de dados a
todos os subsistemas de informação audiovisual ao passageiro (PA/PIS) e Ethernet. O sistema
é composto por 8 (oito) alto-falantes no salão, 2 (dois) intercomunicadores de emergência para
cada carro, 1 (um) alto-falante e um painel de controle com microfone na cabina e 2 (dois)
displays de informações aos passageiros no salão.
j) Engates
Fabricação: VOITH
Tipo: engates automáticos N2 nas extremidades cabinadas (carros A) sem porção
elétrica e engates semi-permanentes entre carros.
k) Coletor do Terceiro Trilho
Fabricação: FAIVELEY
Tipo: sapatas de contato em ferro fundido nodular.
l) Características operacionais
- Tipos de carros: .................................................................. "A" - com cabina de condução
- Tipos de carros: .................................................................. "B" - sem cabina de condução
- Capacidade máxima de passageiros:
Carro "A” ..................................................................... Sentados: 38 Em pé: 281
Carro "B": .................................................................... Sentados: 48 Em pé: 298
- Formação básica do trem: ....................................................................... "A"+”B"+”B"+"A”
- Dimensões principais:
Comprimento do trem de 4 carros .......................................................... 87,08 m
Comprimento carro "A": .......................................................................... 21,80 m
Comprimento carro "B”: ......................................................................... 21,77 m
Largura do carro: ..................................................................................... 3,08 m
Distância entre centro de truques ............................................................. 15,6 m
Altura total: ............................................................................................... 3,65 m
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Altura do piso ao boleto do trilho ............................................................... 1,11m
- Número de portas por carro "A" ou "B" ............................................................................ 6
- Pesos:
Carregado por carro ................................................................................... 62,0 t
Tara do carro "A" ........................................................................................ 38,5 t
Tara do carro "B" ........................................................................................ 38,2 t
- Tensão de alimentação do terceiro trilho para cada carro: ........ 750 Vcc (500 a 900 Vcc)
- Corrente de consumo máxima por carro................................................................. 1344 A
- Tensão de bateria: ................................................................................................ 72 Vcc
- Tensão de alimentação elétrica auxiliar (trifásica) ............................................... 380 Vca
- Tensão auxiliar ........................................................................................................ 24Vcc
- Desempenho:
Velocidade máxima: ........................................................................... 100 Km/ h
Aceleração inicial: ............................................................................... 1,12 m/ s²
Intervalo de tempo máximo para atingir 80 Km/h ........................................... 33s
Variação de aceleração do tempo (solavanco) ......................................... 1 m/s³
Desaceleração em frenagem de serviço: ............................................... 1,2 m/s²
Desaceleração em frenagem de emergência ......................................... 1,5 m/s²
- Condições da via:
Bitola: ........................................................................................................ 1,6 m
Raio mínimo de curva horizontal
Via principal ........................................................................................ 300 m
Via pátio: ............................................................................................ 150 m
Raio mínimo de curva vertical .................................................................... 500 m
Superelevação máxima: ........................................................................ 170 mm
4.1.2.3 TORNO DE RODEIROS SUBTERRÂNEO:
Dados do fabricante
Designação da máquina: ................................................... Torno de Rodeiros Subterrâneo
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Tipo: .................................................................................................................. U2000-400
Número da máquina ............................................................................................... 101 366
Ano de fabricação: ....................................................................................................... 2006
Fabricante: ................................................. Hegenscheidt-MFD GmbH & Co. KG, Erkelenz
Dados da máquina
Peso: Peso total da máquina ............................................................................... 20.000 kg
Dimensões / Espaço necessário ..................... Vide Desenho Hegenscheidt Nº. 1018774-0
Ancoragem na fundação ................................................................................................ Sim
Número de fixadores ................................................................................................ 4 unid
Ligações/Consumo
Unidade hidráulica: Quantidade de enchimento .................. 160 Litros
Pressão de serviço....... ...................................................................................... 7 / 15 MPa
Tipo de óleo........... ............................................................... ..................PG 46, ISO VG 46
Transmissão: Quantidade de enchimento ... ............................... .....................4 x 7,6 Litros
Tipo de óleo....................................... .............................................................. ..... CLP 460
Números de rotação nominais
Motores: Acionamento principal (nmax)... ................................... ...................... 6500 min -1
Acionamento do avanço......................... .................................................... ...... 3000 min -1
Motor hidráulico..................................... .................................................... ....... 1500 min -1
Dados de usinagem
Bitola............................................... ........................................................... .......... 1600 mm
Medida do espaço livre/ar ............... .......................................................... 1519,3 ±1,4 mm
Comprimento dos eixos incl. apoio. ......................................................... . 2253 - 2264 mm
Distância entre eixos, com rodeiros acoplados ..................................... ........min. 1600 mm
Maior diâmetro do círculo de medição a ser usinado ....................................... .... 1600 mm
Menor diâmetro do círculo de medição a ser usinado ..................................... ....... 400 mm
Largura do aro da roda ...................... .......................................................... .... 85-140 mm
Carga máxima sobre o eixo (Máquina).... ............................................................ .... 400 kN
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Carga máxima sobre o eixo (sistema de trilhos)...... .............................................. ...250 kN
Velocidade de corte (usinagem de perfil) . ................................................. ... 30-120 m/min
Vel. de corte no plano do círculo de medição (usinagem de discos de freio)max:305 m/min
Avanço........................................ ...................................................... .............. 0-2,5 mm/rot
Sistema elétrico
Ligação à rede:
Potência consumida .................................................................................................96 kVA
Tensão da rede ..................................................................................................... 400 V
Tolerância da tensão da rede .................................................................................... ±10 %
Frequência da rede .................................................................................................... 60 Hz
Formato da rede ..................................................................................................... TN-C
Outras tensões e frequências: Tensão de comando ....................................... 230 V / 60 Hz
Diferença de potencial magnético ................................................................................. V / =
Tensão entradas-saídas .......................................................................................... 24 V / =
Potência dos motores: Acionamento ................................................................... 2 x 30 kW
Bomba hidráulica ................................................................................................... 7,5 kW
Comando da máquina: SIEMENS Sinumerik ........................................................... 840 DE
4.1.2.4 LOCOTRATOR
Características técnicas do locotrator:
Bitola de trabalho: ............................................................................................. 1.600 mm;
Capacidade de tração: ....................... Mínimo de 250 toneladas em trilho nivelado e seco;
Motor: ................................................................................................... Diesel;
Tanque de combustível: .................................................. Capacidade mínima de 80 litros;
Largura máxima: ............................................................................................. 2.200 mm;
Altura máxima: .............................................................................................. 3.200mm;
Engate: Dianteiro e/ou traseiro, ajustado para acoplamento nos carros do METRÔ-
DF;
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Rodas: Rodas rodoferroviárias com tratamento térmico e equipadas com limpa trilhos
ajustáveis;
Cabine climatizada para operador;
Caixa de areia: Na frente e atrás (opcional);
Faróis: Na frente e atrás, e provido com sinais de alerta.
4.1.3 SISTEMA SINALIZAÇÃO E CONTROLE (LOTE 2)
O Sistema Sinalização e Controle é composto pelos Subsistemas:
Sistema de Supervisão e Controle Centralizado;
Proteção automática de trens - ATP - Estação;
Proteção automática de trens - ATP – Via;
Operação Automática de trens – ATO – Estação e via;
Supervisão e controle do Sistema de ventilação de túneis;
Salas Técnicas e seus equipamentos;
Salas de Baterias e seus equipamentos;
Alimentação Auxiliar (GGD e suas instalações prediais);
Máquinas de chave marca SAB WABCO, modelo M3, instaladas nos AMV de
superfície;
Máquinas de chave marca Siemens, modelo S700, instaladas nos AMV de túnel.
Na tabela abaixo estão as quantidades instaladas:
SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE Quantidade
SUBSISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE CENTRALIZADO Console de Operação 5
Servidor Rede 2
Concentrador Dados 2
Projetor de Imagem 5
Painéis de projeção 8
Unidade Terminal Remota – Tráfego 10
Unidade Terminal Remota – Energia 17
Sistema de Alarme de Eventos 1
Simulador de controle de Tráfego 1
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SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE Quantidade
SUBSISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE CENTRALIZADO
SUBSISTEMA ATP ESTAÇÕES
Intertravamento microprocessado CMT/MUX 10
Posto de Comando de Tráfego Local – PCT/PCL 10
SUBSISTEMA ATP VIA Caixas à Margem de Via – CMV 558
Máquinas de Chave modelo M3 – SAB WABCO 84
Máquinas de Chave modelo S700 SIEMENS 24
Sinaleiros 132
Circuitos de Via 336
GSV – Gerador de Sinais de Via (para calibração no pátio) 1
SUBSISTEMA ALIMENTAÇÃO AUXILIAR - SCT e TELECOM. No Break 20 KVA 11
No-Break 12KVA 6
No-Break 6KVA 14
Carregador de Bateria 240 V 17
Banco de Baterias 240V 17
No-Break 2KVA 3
Carregador de Bateria 48 V 5
Banco de Baterias 48 V 5
Grupo Gerador Diesel (GGD) 1
SUBSISTEMA ATO DE ESTAÇÕES E VIA Gabinete ATO de Estação 30
Caixa de Interface de Antena 30
Antena de Parada Programada 58
Antena Marcadora 68
Antena de Porta 180
Módulo de Rádio Zigbee 30
4.1.4 SISTEMA TELECOMUNICAÇÕES (LOTE 2)
O Sistema Telecomunicação é composto pelos Subsistemas:
Telefonia Administrativa;
Telefonia Operacional e Técnica;
Radiotelefonia – Rede Trem;
Radiotelefonia – Rede Manutenção;
Radiotelefonia – Rede Operação;
Radiotelefonia – Rede Pátio Asa Sul;
Radiotelefonia – Rede Pátio Águas Claras;
Gravação/Reprodução;
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Sonorização das Estações;
Transmissão de Voz- Dados PCM/MUX;
Painéis e Relógios;
Detecção de Intrusão em SRs externas;
Transmissão ATM;
Rede Estruturada de Voz, Dados e energia estabilizada.
Na tabela abaixo estão as quantidades instaladas:
SUBSISTEMA TELECOMUNICAÇÕES Quant
SUBSISTEMA TELEFONIA ADMINISTRATIVA Central Telefônica 600 terminais 1
Distribuidor Geral – CCO 1
Rede Telefônica do CAO, CCO, Prédios e Oficinas 1
Distribuidores secundários CAO, Prédios e Oficinas 10
Retificador 1
Banco de Baterias 1
Aparelhos Telefônicos Analógicos 400
Aparelhos Telefônicos Digitais 40
SUBSIST. REDE ESTRUT. DE VOZ, DADOS E ENERGIA ESTAB. Estabilizador 40 Kva 1
No-Break Engetron 3000C 1
Rede de cabos, dutos e canaletas CCO, CAO, Prédios e Oficinas 1
Patch Painel 3
SUBSISTEMA TELEFONIA OPERACIONAL Distribuidores Gerais 24
Redes telefônicas locais – Estações e Torres de Pátio e SR`s 37
Aparelhos Telefônicos Analógicos 120
SUBSISTEMA RADIOTELEFONIA – REDE TREM Estação Rádio Base 7
Console de Operação 1
Repetidora Trem Link VHF Motorola (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 10
Repetidora Trem Link UHF Motorola (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 10
Antena VHF – Estação (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 5
Antena YAGI UHF – Estação (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 5
Cabo fendido de túnel (km) 8
Torre de Rádio 1
SUBSISTEMA RADIOTELEFONIA–REDE MANUTENÇÃO Estação Rádio Base 1
Estação Central 1
Console de operação Seletiva 1
Repetidora Manutenção Link VHF Motorola (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 5
Repetidora Manutenção Link UHF Motorola (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 5
Antena VHF – Estação (CES) 1
Antena YAGI UHF – Estação (GUA, REL, ONO, CES e CEC) 5
SUBSISTEMA RADIOTELEFONIA – REDE PAC
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SUBSISTEMA TELECOMUNICAÇÕES Quant
Estação Radiobase 1 Console de Despacho 1
SUBSISTEMA RADIOTELEFONIA – REDE PAS Estação Radiobase 1 Console de Despacho 1
SUBSISTEMA RADIOTELEFONIA – REDE OPERAÇÃO Estação Rádio Base (Túnel) 5 Console de operação 1
Repetidora Operação Link VHF Motorola (SR-05, SR-06, GUA, REL, ONO, CES e CEC)
7
Repetidora Operação Link UHF Motorola (SR-05, SR-06, GUA, REL, ONO, CES e CEC)
7
Antena VHF – Estação (SR-05, SR-06 e CES) 3
Antena YAGI UHF – Estação (SR-05, SR-06, GUA, REL, ONO, CES e CEC) 7
Estações Móveis Veiculares 20
SUBSISTEMA RADIOTELEFONIA – GERAL Torre de Rádio 1 Transceptores Portáteis Midland 148 Transceptores Portáteis Icon 112
SUBSISTEMA GRAVAÇÃO REPRODUÇÃO Estação Gravadora 1 Estação Monitora 1
SUBSISTEMA SONORIZAÇÃO DE ESTAÇÕES Console de Operação 23 Bastidor de Amplificadores 23 Rede Sonofletores 24 Console de Operação – Prasideo (GUA) 1
Estação de Chamada Bosch – Plena (GUA) 1
Unidade de Controle do Sistema de Chamada Bosch – Prasideo (GUA) 1
Amplificador de Linha (GUA) 2
Equalizador – Behringer (GUA) 1
Pré-Amplificador Plena – Bosch (GUA) 1
Interface áudio IP – Bosch (GUA) 2
SUBSISTEMA TRANSMISSÃO VOZ E DADOS PCM/MUX Multiplexadores 14
Equipamento de Linha Óptica 22
Cabo Fibra Óptica (km) 74
Eliminador de Bateria 19
SUBSISTEMA TRANSMISSÃO REDE ATM Switch ATM 30 DIO 61 Switch (bilhetagem) 24
SUBSISTEMA PAINÉIS DESTINO DE TREM/RELÓGIOS
PDT 15 Conversor ethernet 21 Relógios 25
SUBSISTEMA DETECÇÃO DE INTRUSÃO
Estação de Controle Win-pak 1
Conjunto de Sensores internos (3 IVPs e 2 IVAs) 55
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Totem externo com 2 sensores IVA 90
Fechadura Eletrônica 11
Quadro de Alimentação 11
Quadro de Comando 11
Leitora de cartões 11
Conversor ethernet/serial lantronics MSS-100 8
Conversor N-485 PC-12 8
Sirene externa 11
Placa Processadora NV-1000 8
Placa Processadora PW500 2
Placa Processadora PRO-22IC 1
4.1.5 SISTEMA VENTILAÇÃO (LOTE 2)
O Sistema de Ventilação Principal do METRÔ-DF visa principalmente o conforto térmico
e a saúde dos usuários e funcionários, preservação dos equipamentos instalados e segurança
nas situações de emergência. Para tanto, o sistema atua de forma a remover o calor gerado no
interior das estações e túneis, renovar o ar dos túneis e estações, remover fumaça em caso de
incêndio. Fisicamente o sistema é divido em postos de ventilação e postos de alívio.
Os equipamentos que compõem o Sistema de Ventilação Primária estão agrupados em
quatro Subsistemas:
4.1.5.1 Subsistema mecânico
Composto por ventiladores, registros e venezianas motorizadas nos poços de ventilação,
absorvedores de ruído, portas, alçapões, grelhas nos 12 poços de ventilação dos túneis e nas
7 estações subterrâneas operacionais, grelhas e registros motorizados nos poços de alívio,
chapas difusoras de fluxo de ar e registros venezianas manuais sob as plataformas das
estações.
4.1.5.2 Subsistema elétrico
Composto por painéis de inversores (PINVs), quadros de distribuição (QDCAs), painéis
de CLP, painéis de remotas e painéis de comando locais (PCLs), em cada dos 16 pontos de
controle.
4.1.5.3 Subsistema de controle
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Centraliza o controle da operação do sistema através de CLPs e é composto
basicamente por 16 sistemas de controle autônomos, dividido em unidade central de
processamento, módulos de leitura e escritas digitais e analógicas e módulo de comunicação
para redes do tipo Ethernet-TCP/IP.
4.1.5.4 Subsistema de supervisão e controle
Composto por um conjunto de equipamentos de processamento (servidores) e de
interface humana (postos de operação) no Centro de Controle Operacional, postos de
operação nas estações Central, 110, 114 e Praça do Relógio.
Na tabela a seguir estão as quantidades instaladas:
SISTEMA VENTILAÇÃO Quantidade
instalada
SUBSISTEMA MECÂNICO
Ventiladores (Conjunto Motoventilador) 29
Registros de Venezianas Motorizadas 103
Venezianas motorizadas 103
Absorvedores de ruído 22
Diafragma de fechamento 29
Portas Acústicas 21
Alçapões 20
Grelhas 320
Chapas Divisórias de Fluxo de Ar 2
Registro de Venezianas Manuais 12
SUBSISTEMA DE ENERGIA
Inversor de frequência MV1032 Alstom Power Conversion 6
Inversor de frequência MV3088 Alstom Power Conversion 21
Inversor de frequência LV7000 2
QDCA (Quadro de Distribuição de Corrente Alternada) 25
SUBSISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE
Controladores lógicos programáveis (CLP) 36
Remotas 20
Painéis de comando local 134
Bloco de controle Genius 27
Conversor de mídia Ethernet/Fibra óptica Multimodoblack Box
36
Sensor de Temperatura de Túnel 40
Posto de Controle Central – CCO 1
Servidor de Processamento Central 2
Posto de Controle de Estações 4
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4.1.6 SISTEMA ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA (LOTE 3)
O Sistema Alimentação de Energia é composto pelos Subsistemas e equipamentos:
Subestações Retificadoras e seus equipamentos;
Subestações Auxiliares e seus equipamentos;
Terceiro Trilho;
Cabines de Pátio;
Rede de aterramento ao longo da via e malhas de aterramento e para-raios das
edificações;
Rede de alimentação partindo das subestações de CEB para as subestações
retificadoras.
Rede de distribuição de 13,8 kV, em cabo isolado e rede aérea.
A energia elétrica utilizada na movimentação dos trens (750 Vcc) é disponibilizada
através dos trilhos de rolamento (-) e conjunto condutor terceiro trilho (+).
4.1.6.1 Seccionadoras de via.
Com objetivo de isolar trechos elétricos do SISTEMA para atender as necessidades da
manutenção e operação, estão instaladas ao longo da via chaves seccionadoras num total de
46 unidades, com as seguintes características:
Fabricante: ABB-ASEA Brown Boveri;
Modelo: NTA-U 3.6Kv – 3.6Kacc;
Tensão de comando: 125 Vcc;
Tensão de impulso: 40 KV;
Tensão de referência do detector de tensão: 750 Vcc;
Estrutura em aço;
Tampas, portas, teto e colunas em Fibra de Vidromanta:
4.1.6.2 Contatoras.
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Com objetivo de manobras em trechos elétricos do SISTEMA, sem o seu desligamento,
para atender as necessidades da manutenção e operação, estão instaladas nos terminais de
manobras e nos pátios um total de 17 contatoras, com as seguintes características:
Fabricante: ANSALDO;
Modelo: Q 6000 – ML;
Capacidade de condução: 5.000 Acc;
Capacidade de interrupção: 40 Kacc;
Tensão de comando: 125 Vcc;
Tensão de operação: 3.600 Vcc;
4.1.6.3 Instalação ao tempo em cubículo blindado.Subsistema Terceiro Trilho
A energia elétrica necessária à movimentação dos trens (750 Vcc) é disponibilizada
através dos trilhos de rolamento (-) e o conjunto condutor de terceiro trilho (+). O conjunto
terceiro trilho do METRÔ-DF é constituído basicamente de:
Perfil “I” de aço 101,60 mm x 67,50 mm x 4,80 mm, comprimento de até 120 m;
Barras condutoras de alumínio fixadas nos dois lados da alma do perfil;
Pontos de alimentação elétrica (02 tipos);
Capas e caixas de proteção;
Rampas de entrada e saída das sapatas coletoras (inclinação de 1:30 e 1:50);
Conjuntos e suportes de fixação (03 tipos) espaçados de 4,50 m, fixados aos
dormentes através de tirefons;
Juntas de dilatação;
Seccionadoras e contatores de tramo.
Na tabela abaixo estão as quantidades instaladas para o sistema de alimentação de
energia.
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SISTEMA ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA Quant
SUBESTAÇÕES RETIFICADORAS 17
Cubículo Blindado de 15 KV 17
Disjuntor Tripolar de 15 KV 67
Transformador de Tração a Óleo 23
Transformador de Tração a Seco 10
Transformador de Serviços Auxiliares a Óleo 3
Transformador de Serviços Auxiliares a Seco 32
Cubículo Retificador 33
Cubículo de 1,0 KVcc 17
Disjuntor Monopolar Extra-rápido 67
Disjuntor Monopolar Equalização e Seccionamento 32
Seccionadora sob carga 15 KV c/fusível 68
Seccionador 1kvcc monofásica 101
Seccionador 1 KVcc bipolar motorizada 33
Painel de Comando e Proteção 17
Painel de Distribuição Serviços Auxiliares CA/CC 17
Carregador/Retificador de Baterias 17
Subsistema de Corrente Contínua – CC 17
Banco de Bateria 17
SUBESTAÇÕES AUXILIARES 31
Barramento Tripolar de 13,8 KV 31
Chave Seccionadora Tripolar 63
Trafo 13,8 kV/380/220 VAC a óleo 41
Trafo 13,8 kV/380/220 VAC a seco 22
Painel de Distribuição CA/CC 31
Subsistema de Corrente Contínua – CC 31
CABINES DE PÁTIO 2
SUBSISTEMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 13,8 KV
Rede Aérea (metros) 4.950
Rede de Distribuição Trifásica Interna – Diversas bitolas (metros) 116.500
SUBSISTEMA TERCEIRO TRILHO
Conjunto condutor (m) 89.750
Seccionadoras (unidades) 47
Contatoras (unidades) 16
4.1.7 SISTEMA VIA PERMANENTE (LOTE 4)
O Sistema de Via Permanente compreende tudo que estiver contido cerca a cerca, a
exceção dos equipamentos dos sistemas previstos nos LOTES 2 e 3, podendo ser divididos
nos seguintes Subsistemas:
4.1.7.1 Subsistema Infraestrutura
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Representado pelos viadutos, galerias, passarelas, pontes, túneis, taludes, trincheiras e
canaletas da via permanente; drenagem de águas pluviais de, vias, túneis e pátios, desde a
captação até a rede pública, incluindo drenagem de taludes, emissários, etc.
4.1.7.2 Subsistema Superestrutura
A superestrutura é representada pela plataforma, sublastro, lastro, dormentes, guarda
lastro, fixações, trilhos e AMV (aparelhos de mudança de via).
As bitolas das vias das linhas corridas e pátios são de 1600 mm. Os trilhos nas linhas
corridas, exceto os trechos nos túneis Asa Sul e Taguatinga, são fixados em dormentes de
concreto assentados sobre lastro de pedra britada e sublastro em camada de cascalho
imprimado, sob camadas compactadas de terra selecionada.
Nos trechos em túneis, os trilhos são assentados em vigas suporte. Os trilhos foram
fornecidos em barras de 12m e 18m e soldados continuamente pelo processo aluminotérmico.
Os trilhos são fixados aos dormentes de concreto com fixação elástica tipo Pandrol. Cada
ponto de fixação é composto por dois grampos Pandrol, dois isoladores e uma almofada
isolante de polietileno tipo pandrol para dormente de concreto, de 5mm de espessura.
Nos AMV de superfície, os trihos são fixados aos dormentes de madeira de 1ª classe com
fixação elástica, através de grampo pandrol, pandrol e-2009 e pandrol “J” na região de coice
das agulhas, além dos tirefonds.
A fixação na via rígida é feita por placas landis com absoverdores de vibração. A fixação
das placas landis à viga suporte é feita por parafusos e a fixação dos trilhos às placas landis é
feita por clips.
O perfil do trilho é o TR-57, cujo peso é de 56,90 Kgf/m. O aço do trilho tem resistência
mínima à tração de 880 MPa, para os trilhos das linhas corrida e pátios, e de 1000 MPa para os
trilhos dos aparelhos de mudança de via.
As grades de dormentação possuem os seguintes espaçamentos básicos:
Para trechos em tangente e em curvas com raios maiores que 500m, o espaçamento
entre os dormentes é de 0,75m
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Nos trechos em curvas com raios menores ou igual a 500m e maiores que 200m, o
espaçamento é de 0,65m, medido no trilho interno.
Para curvas com raios menores de 200 metros o espaçamento é de 0,50 m.
Nos pátios para via em reta e raios maiores que 500 metros, o espaçamento é de 0,90 m.
As curvas com raios menores ou igual a 200 m possuem retenção tipo Fair-T-TR57 e
espaçamento de 0,50 m.
4.1.7.3 Aparelho de Mudança de Via – AMV
Os AMV das linhas corridas e pátios obedecem às normas da AREMA – American
Railway Engineering and Maintenance-of-way Association, porém otimizados. São construídos
com trilhos TR-57, fixados através de sistema elástico tipo Pandrol, bitola correspondente a da
via e aberturas de 1:10 (nos pátios e Zona de Manobra) e 1:14 (Via Principal).
Os AMVs instalados no túnel Asa Sul são dotados de “jacarés móveis” e obedecem as
Normas UIC – Union Internacional des Chemins de Fer. São construídos com trilhos UIC 60,
com fixação através de grampos SKL-12 e bitola de 1600 mm e possuem aberturas de 1:14.
Detalhes gerais da composição do AMV:
Os trilhos dos AMVs são soldados continuamente. Porém, nas zonas de
intertravamento de rotas, os trilhos são seccionados para instalação de juntas
isolantes coladas (JIC).
Os trilhos de rolamento dos AMVs não possuem inclinação transversal.
Na linha corrida, exceto nos trechos em túnel, os AMVs são assentados em
dormentes de madeira sobre lastro de pedra britada com altura mínima de 30 cm,
que por sua vez apoia-se sobre uma camada de sublastro.
No túnel asa sul os AMVs são assentados diretamente na via rígida.
4.1.7.4 Subsistema Equipamentos
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a) Bombas de recalque do Túnel Asa Sul;
b) Máquinas de Chave
Estão instalados três tipos de máquina de chave nas regiões de AMVs:
AMVs AREMA: Máquina de chave marca SAB WABCO, modelo M3 (escopo previsto
no LOTE 2);
AMVs AREMA: Máquina de chave manual ajustável, COBRASMA/JARAGUÁ
somente no Pátio de Manutenção de Águas Claras;
AMVs UIC: Máquinas de chave marca SIEMENS, modelo S7000 (escopo previsto no
LOTE 2).
4.1.7.5 Subsistema Acessórios
Os acessórios de Via Permanente são os Lubrificadores de via, Parachoques, fixos e
móveis, marcos limites de segurança e as placas de sinalização de via.
Os lubrificadores de trilhos DJ-8 EXIMPORT são instalados ao longo das vias. Os
lubrificadores instalados nas vias em superficie funcionam com uma bateria automotiva de 12
volts alimentada por um painel solar (gerador fotovoltaico). Os lubrificadores instalados nos
Túneis Asa Sul e Taguatinga são acionados por uma corrente alternada de 220 volts.
Na tabela a seguir estão as quantidades instaladas:
SUBSISTEMAS DA VIA PERMANENTE Quant
SUBSISTEMA INFRA-ESTRUTURA
Viadutos Cj.
Passarelas Cj.
Pontes Cj.
Túneis Cj.
Taludes Cj.
Trincheiras Cj.
Canaletas Cj.
Drenagem de Vias, Túneis e Pátios Cj.
SUBSISTEMA SUPERESTRUTURA
Via rígida sobre viga (metros de via singela) 18.220
Via sobre lastro (metros de via singela) 63.280
APARELHOS DE MUDANÇA DE VIA
Tipo UIC (unidades) 12
Tipo AREA (unidades) 78
SUBSISTEMA EQUIPAMENTOS
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SUBSISTEMAS DA VIA PERMANENTE Quant
SUBSISTEMA INFRA-ESTRUTURA
MÁQUINAS DE CHAVE
Manual (unidades) 12
SUBSISTEMA ACESSÓRIOS
Lubrificadores de trilhos DJ-8 EXIMPORT 37
Parachoques 21
4.1.8 SISTEMA EDIFICAÇÕES (LOTE 5)
4.1.8.1 Iluminação de emergência das estações e túneis
De acordo com - ABNT NBR 10898:1999 - Sistema de Iluminação de Emergência, deverá
garantir, sem interrupção, os serviços de primeiros socorros, em casos especiais, os serviços
essenciais instalados. Com isso, o tempo de funcionamento do sistema de iluminação de
emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial em todas as áreas, até o
restabelecimento da iluminação normal.
Constituem a iluminação emergência:
conjunto de blocos autônomos (instalação fixa);
sistema centralizado com baterias;
sistema centralizado com grupo motogerador;
equipamentos portáteis com a alimentação compatível com o tempo de
funcionamento garantido;
sistemas fluorescentes à base de acumulação de energia de luz ou ativados por
energia elétrica externa.
4.1.8.2 Instalações de Detecção e Combate de Incêndio
Tratando-se de um sistema de segurança, com riscos de vida e de bens materiais, a
verificação e teste de perfeito funcionamento do sistema de detecção e alarme de incêndio
deverão ser realizados com a supervisão das áreas responsáveis pela segurança da
edificação.
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Fazem parte do escopo da atual contratação as Instalações de combate a incêndio com
todos os seus acessórios, incluindo: hidrantes, tubulações, válvulas, bombas elétricas e a
diesel, instrumentos, bocais, mangueiras, conectores e demais acessórios, inclusive testes,
recarga e reposição de extintores de incêndio. Incluem-se, também, as Instalações de detecção
de incêndio e todos os seus acessórios, inclusive carregadores e baterias.
4.1.8.3 Instalações de Água Fria
A manutenção das instalações Água Fria das edificações do METRÔ-DF se dará em
todas as unidades de construção (Estações operacionais e não-operacionais, Complexo
Administrativo e Operacional, Pátios, Galpões de Manutenção e etc.). Na execução das
atividades estão previstas atuações de medições, verificações, inspeções visuais, limpezas e
substituições, bem como intervenções corretivas que se fizerem necessárias.
Nas Instalações de Água Fria, além das atividades supracitadas, os seguintes itens do
subsistema, também, deverão ser observados:
a) Reservatórios de Água Fria
A execução do serviço de limpeza de desinfecção e higienização interna e externa dos
Reservatórios Superiores, Reservatórios Inferiores, e Caixas d’Água são integrantes da
Manutenção Preventiva e Corretiva. A intervenção visa manter a potabilidade da água. Os
Reservatórios devem ser inspecionados periodicamente no aspecto estanqueidade. E se
caracterizam pela seguinte terminologia:
Castelos d’água nível Cobertura: reservatório de água elevado, em concreto armado,
constituído de uma torre com caixa d’água superior. São integrados por reserva de
conforto, suspiro, extravasor, alimentação, limpeza, tubulação de distribuição,
tubulação recalque do reservatório inferior;
Reservatório Inferior nível Plataforma: Constituído por registro automático,
extravasor, válvula de segurança, poço de sucção, bombas;
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Caixa metálica ou fibro cimento no nível do bloqueio ou nível jardim que proporciona
a reserva de banheiros, com os seguintes elementos: registro e torneira para
irrigação; abrigo metálico com registro e hidrômetro para medição do consumo de
água dos sanitários das lojas; e torneira de irrigação do jardim, etc.
Entendem-se como escopo da atual contratação os hidrômetros de uso interno, não
utilizados para medições da concessionária responsável pelo abastecimento/fornecimento de
água.
O sistema é instalado de forma a funcionar automaticamente, através de acionamento
por boias de níveis que controlam o abastecimento da caixa superior (Castelo D’água). Por
isso, fazem–se necessários entre outros: inspeção das gaxetas, manômetros, ventilação do
ambiente; lubrificação de rolamentos; verificação de funcionamento do comando automático.
Além de outros dispositivos importantes para a rede funcionar. A manutenção das instalações
dos reservatórios das edificações do Metrô - DF estão previstas atuações de medições,
verificações, Inspeções visuais, limpeza e substituição, bem como intervenções que se fizerem
necessárias.
b) Instalações Hidrossanitárias
A manutenção de Louças e Metais das edificações do Metrô – DF faz parte do escopo da
atual contratação. Na execução destas atividades estão previstas atuações de Medições,
Verificações, Inspeção Visuais, Limpeza e Substituição, bem como intervenções que se fizerem
necessárias. Fazem parte, ainda, do escopo os itens especificados abaixo:
Válvula de descarga e caixa de descarga: Inspeção de vazamento; regulagens e
reparos dos elementos componentes; teste de vazamento nas válvulas ou nas caixas
de descargas;
Registros, Torneiras, Chuveiro, e Metais Sanitários: Inspeção de funcionamento;
reparos de vazamento com troca de guarnição, aperto de gaxeta e substituição do
conjunto completo;
Tubulações (Tubos, conexões, fixações e acessórios): inspeção de corrosão,
inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de desobstrução e reparos de trechos
e de fixações, inclusive repintura; inspeção das uniões de tubos e conexões;
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Ralos: Inspeção de funcionamento, colocação de tampas, serviços de limpezas e de
desobstrução;
O escopo da atual contratação contempla todo o subsistema de instação hidraúlica com
todos os elementos necessários para fornecer água potável nas edificações do METRÔ-DF.
c) Rede de Esgoto
A manutenção das instalações de Esgoto das edificações do METRÔ-DF se dará em
todas as unidades de construção (Estações operacionais e não-operacionais, Complexo
Administrativo e Operacional, Pátios, Galpões de Manutenção e etc.). Na execução das
atividades estão previstas atuações de medições, verificações, inspeções visuais, limpezas e
substituições, bem como intervenções corretivas que se fizerem necessárias. Além dessas
atividades supracitadas seguem os serviços que, também, deverão ser observados nos
subsistemas:
Poço de Recalque de Esgoto: inspeção e reparo das tampas, chaves de
acionamentos das bombas submersas, válvulas de gavetas e válvulas de retenção;
inspeção da ventilação do ambiente e das aberturas de acesso; controle das trincas
nas paredes para verificação de vazamentos;
Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios): Inspeção de corrosão;
inspeção de vazamento; serviços de limpezas e de desobstrução; reparos de trechos
e de fixações, inclusive repintura; e inspeção das uniões dos tubos/conexões;
Ralos: Inspeção de funcionamento e serviços de limpezas e desobstrução;
Caixa Coletora de Gordura: retirada de materiais sólidos e retirada dos óleos e
gorduras;
Sifão dos lavatórios: inspeção, limpeza, desobstrução;
Caixa sifonada: manter o fecho hídrico (camada liquida) para vedar a passagens de
gases para o ambiente.
Caixa de Gordura: manter a caixa de gorduras limpas para evitar mau cheiro,
vazamentos, entupimento das tubulações que estão conectados a montante e
jusante da caixa de gordura, e redução de infestação de insetos.
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Caixa de seca (Inspeção): localizado nas áreas que não tem gorduras, as caixas
servem para inspecionar o esgoto. Mantê-las limpas e desobstruídas.
Ralo sifonado: manter o dispositivo com as tampas fechadas e camada de líquido
para evitar os gases.
Conjunto de Bombas submersível para esgoto sanitário: inspeção das tubulações e
conecções, e instalação elétrica das bombas;
Vaso sanitário, mictório, pia de cozinha, lavatório: limpeza e desobstrução.
Portanto, quando da Rede de Esgotos, entende-se que o escopo da atual contratação se
refere a toda rede de esgoto a partir do ponto de coleta até a caixa coletora da rede do sistema
público.
d) Subsistema de Drenagem de Águas Pluviais
Os sistemas de Águas Pluviais são constituídos por calhas, condutores verticais e
horizontais, caixa de areia e de inspeção, ralos, braçadeiras, bocal, etc.
O sistema de drenagem inclui a coleta das águas superficiais decorrentes das
precipitações pluviométricas, através dos componentes de um sistema de drenagem e manejo
de águas pluviais urbanas. Os serviços de conservação e manutenção correspondem as
atividades de inspeções, limpeza e reparos dos componentes de drenagem (meio-fio, sarjeta,
Bocas de lobos ou bueiros, galerias, poços de visita, canais abertos e fechados, etc.).
Para manter o sistema de águas pluviais em perfeitas condições além das boas práticas
de conservação e manutenção, as normas técnicas pertinentes devem ser observadas, bem
como os serviços abaixo:
Poço de Recalque de Águas Pluviais: inspeção e reparo das tampas, chaves de
acionamentos das bombas, válvulas de gavetas e válvulas de retenção; inspeção da
ventilação do ambiente e das aberturas de acesso, controle das trincas nas paredes
para verificação de vazamentos;
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Tubulações e conexões (tubos, conexões, fixações e acessórios): Inspeção de
corrosão; inspeção de vazamento; serviços de limpezas e de desobstrução; reparos
de trechos e de fixações, inclusive repintura; e inspeção das uniões dos
tubos/conexões;
Ralos: Inspeção de funcionamento e serviços de limpezas e desobstrução;
Calhas: inspeção de vazamento; serviços de limpezas e de desobstrução; reparos e
trechos e fixações; inspeção das uniões calha/tubos; pintura das calhas e condutores
metálicos.
Caixa de Inspeção e de Areia: Inspeção de funcionamento e serviços de limpezas e
desobstrução;
Conjunto de Bombas submersível de recalque das águas pluviais: inspeção das
tubulações e conecções, verificação e correção dos quadros elétricos das bombas;
Canaletas de drenagens: manutenção as canaletas de drenagens externas das
estações. Na execução das atividades estão previstas verificações, Inspeções
Visuais e Limpeza.
Limpeza de bueiros, sarjetas e bocas de lobos adjacentes a Estação;
Bombas de drenagem dos túneis: manutenção das instalações de drenagem das
estações subterrâneas e/ou túneis. Na execução de atividades estão previstas as
medições de grandezas elétricas e dimensionais, inspeções visuais, limpeza,
consertos e/ou substituição componentes do sistema de drenagem;
Portanto, quando dos Subsistemas de Drenagem de Águas Pluviais, entende-se que o
escopo da atual contratação se refere a toda rede de drenagem de águas pluviais, desde a
captação até a rede pública, incluindo drenagem de taludes, emissários, etc.
4.1.8.4 Sistema de Instalações elétricas de baixa tensão
O Sistema das Instalações elétricas de baixa tensao inclui os seguintes itens:
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Eletrodutos, eletrocalhas, canaletas de passagem, cabos e fios, quadros elétricos,
CCM's, iluminação normal e de emergência, luminárias, aterramentos, pára-raios,
quadros de distribuição, instalações de iluminação de emergência;
Iluminação interna e externa das edificações;
Iluminação de emergência das estações e túneis
4.1.8.5 Subsistema de ar-condicionado
Em atenção aos aspectos peculiares dos equipamentos que se submeterão a
manutenções corretivas e preventivas o certame deverá obedecer aos equipamentos, conforme
descrição abaixo:
Central de Água Gelada (CAG) do CAO composta pelas Unidades Resfriadoras de
Líquido (URL), Bombas de Água Gelada;
Sistema de Climatização do CAO composto por Fan coil’s, Exaustor Centrífugo,
Exaustor Siroco, CLP e Ventiladores;
Rede Hidráulica - Compreende todo acervo instalado, incluindo tubulações, válvulas
motorizadas, válvulas de ajuste manual, sensores, dispositivos de controle e demais
componentes da rede hidráulica;
Rede de Dutos - Compreende todo acervo instalado da rede de dutos, inclusive
registros, difusores e grelhas de insuflamento e retorno;
Condicionadores de Ar do Tipo de Janela e do Tipo Split.
Portanto, quando do Subsistema de ar-condicionado, entende-se que o escopo da atual
contratação se refere a todo subsistema de ar-condicionado, incluindo as centrais de ar
condicionado e aparelhos de ar condicionado - com todos os seus acessórios.
4.1.8.6 Vidros das Edificações e seus conjuntos
As atividades previstas a serem desenvolvidas na Manutenção de Vidros das Edificações
do Metrô - DF consistem em: Verificações, Inspeção Visuais, Limpeza e Substituições, bem
como com intervenções corretivas que se fizerem necessárias.
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Os serviços de manutenção nos vidros serão executados, dentre outros, aplicados nos
seguintes elementos arquitetônicos:
Coberturas dos pórticos dos acesso das passagens de pedestres;
Esquadrias;
Vedação com Tijolo de vidro;
Espelhos dos banheiros e dos vestiários;
Guarda-corpo das escadas e rampas;
Bilheterias;
Clarabóia;
Vidros para divisórias, vidros para sala de múltiplo uso, espelho para plataforma, e
etc.
Deve-se verificar a existência de vidros trincados ou quebrados; verificar se estão bem
fixos e se o/a (Silicone, borracha e massa) de fixação não estão ressecados, verificar se há
infiltrações de água proveniente dos encontros dos vidros junto aos baguetes.
4.1.8.7 Outras Considerações ao Sistema de Edificações
O escopo da atual contratação emergencial visa atender aos Sistemas/Subsistemas de
tal forma que a prestação do serviço de transporte metroviário não fique prejudicado. Caso os
procedimentos de execução da manutenção não forem exeqüíveis ou se existir divergências
nas informações aqui apresentadas, deverá ser realizado comunicado à fiscalização do Metrô-
DF. Portanto, no Sistema das Edificações, cabem as seguintes considerações:
Para cercas, alambrados, muros e quaisquer outros fechamentos das unidades,
inclusive as ligações com o fechamento da via, as ações da contratada se limitam a
eliminar interferências no acesso dos usuários às instalações operacionais.
Para impermeabilização e correções de infiltrações que venham a alterar o acesso
dos usuários, bem como a operação do SISTEMA, as ações da contratada limitar-se-
ão a intervenções pontuais com o objetivo de estancar infiltrações nas edificações.
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Fazem parte do escopo as Instalações prediais e edificações das Salas Técnicas,
Salas de Baterias, Subestações Retificadoras e Subestações Auxiliares.
Os roteiros de manutenção abaixo listados, integrantes do Anexo B, têm aplicação
restrita, ao escopo do Projeto Básico Emergencial, nas unidades operacionais que
impactam na circulação dos trens.
IDENTIFICAÇÃO TÍTULO VERSÃO OBSERVAÇÕES
PM.6/00.99/E1.006 MP Revestimentos (Mensal) 01
Aplicável apenas para o CCO, Pátios, salas técnicas, subestações e galpões de oficina do Complexo de Manutenção.
PM.6/00.99/E1.001 MP Cobertura (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.002 MP Paredes (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.003 MP Pintura (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.004 MP Soleiras e Rodapés (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.005 MP Alisares e Peitoris (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.007 MP Pisos (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.008 MP Esquadrias (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.009 MP Ferragens (Mensal) 00
PM.6/00.99/E1.012 MP Diversos (Mensal) 00
PM.6/00.99/H1.002 MP Obras de Arte (Mensal) 0A Aplicável apenas no que está relacionado à Infraestrutura da Via Permanente.
PM.6/00.99/H7.002 MP Túnel Armco 00
PM.6/00.99/H7.001 MP Túnel Super Span (Trimestral) 0A
4.2 RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
A responsabilidade das CONTRATADAS abrangem serviços de manutenção com
fornecimento de recursos humanos e recursos materiais, conforme detalhado a seguir.
4.2.1 GERAL
Todas as Ordens de Serviço abertas e não encerradas até a data da assinatura do
contrato não serão de responsabilidade das CONTRATADAS, bem como as não
conformidades preexistentes devidamente validadas pelo METRO-DF.
Caberá às CONTRATADAS o transporte de pessoal, fornecimento de mobiliário
adicional, Equipamentos de Proteção Individual, Coletivo e Específico, bem como o
fornecimento de todos os veículos de serviço para as atividades referentes aos serviços a
serem prestados.
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As viaturas de serviço deverão ser providas de identificação “A SERVIÇO DO METRÔ-
DF”.
Caso ocorra qualquer conflito entre o Manual de Manutenção do fabricante e os
procedimentos de manutenção, as CONTRATADAS estarão obrigadas a consultar o METRÔ-
DF.
Quando houver conflito entre as instalações em campo e os desenhos e documentos de
manutenção, o METRÔ-DF deverá ser consultado para definir as soluções do conflito.
Todo serviço poderá ser acompanhado por equipe da fiscalização do METRÔ-DF, a
critério exclusivo da mesma, quando deverão ser respondidas quaisquer arguições que digam
respeito às normas, procedimentos de segurança e proteção do patrimônio, assegurando à
área gestora do contrato o direito de interrupção do serviço, quando justificável.
Toda abertura e fechamento de ordens de serviços ou liberação de equipamentos ou
sistemas pela manutenção estará sujeita às regras preestabelecidas pelo METRÔ-DF que
acompanhará e controlará o armazenamento das informações, via Sistema de Gerenciamento
da Manutenção.
Sempre que responsabilidades das CONTRATADAS, descritas neste Projeto Básico, não
estiverem sendo atendidas, o METRÔ-DF poderá aplicar penalidades em conformidade com o
escopo contratual, visando restaurar a atuação esperada das CONTRATADAS.
Os horários de serviço da manutenção devem ser compatíveis com os horários
operacionais, especialmente os de circulação de trens.
4.2.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
As equipes de Manutenção Preventiva terão por atribuição básica a execução dos
serviços de manutenção, em conformidade com os roteiros listados no Anexo B e suas
eventuais revisões, cumprindo as macroprogramações (com base no Anexo C), sendo a
programação semanal confirmada semanalmente nas reuniões de acesso junto à Operação.
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Todos os recursos de responsabilidade das CONTRATADAS necessários à execução
das atividades de Manutenção Preventiva deverão estar previamente disponibilizados nos
devidos locais em que serão utilizados.
A Fiscalização do METRÔ-DF sobre a Manutenção Preventiva se dará tanto pelo
cumprimento da programação prevista para o mês em questão, quanto pela execução integral
das atividades previstas nos roteiros e manuais de manutenção.
Atividades constantes nos roteiros de manutenção que não tenham sido executadas por
razões tecnicamente não justificáveis permitirão ao METRÔ-DF o não encerramento da Ordem
de Serviço original da manutenção preventiva em questão, podendo gerar penalidades às
CONTRATADAS.
As CONTRATADAS serão responsáveis pelo aprovisionamento e distribuição dos
materiais necessários nos locais de intervenções previstos pela programação de Manutenção
Preventiva do mês corrente.
As equipes de manutenção preventiva deverão utilizar os Roteiros de Manutenção
Preventiva listados no Anexo B, com as seguintes finalidades:
Monitorar as partes sujeitas a desgastes ou desajustes, visando detectar seus limites
máximos anteriores à ocorrência de falha;
Estabelecer ou aprimorar rotinas de manutenção periódica para os equipamentos;
Estabelecer ou aprimorar variáveis de medição e critérios de análise que venham a
definir possíveis intervenções preditivas nos equipamentos;
Substituir componentes ou proceder aos ajustes conforme os planos de manutenção
periódica estabelecidos.
4.2.2.1 Manutenções Preventivas Trienais S-1000 (atividade específica para o LOTE 1)
Está prevista a realização de 4 (quatro) manutenções preventivas trienais para a frota
1000, nos trens3, 6, 10 e 20, conforme Anexo C1, onde, além da realização das atividades
previstas no roteiro, conforme Anexo B1, é escopo desta contratação:
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Recuperação de 128 pinos elásticos (batentes) de borracha das barras de
ancoragem (32 batentes por trem). Referencia do equipamento no manual do trem
S1000: CATÁLOGO DE PEÇAS 5046-CONJUNTO BARRAS DE ANCORAGEM,
ITEM ID97-21337;
Recuperação de 32 amortecedores horizontais e 64 amortecedores verticais dos
Trens da Frota 1000, durante as Manutenções Preventivas Trienais. Referencias dos
equipamento no manual do trem S1000: CATÁLOGO DE COMPONENTES PÁG.
90.120J – 1/2 AMORTECEDOR HIDRÁULICO (HORIZONTAL) codigo Alstom:
1.760.195.1016 e CATÁLOGO DE COMPONENTES PÁG. 90.140J – 1/2
AMORTECEDOR VERTICAL codigo Alstom: 1.760.007.0026/0027.
Revisão de 8 (oito) compressores dos Trens da Frota 1000, durante as Manutenções
Preventivas Trienais.
Para a realização da manutenção preventiva trienal do trem 06, além dos itens listados
acima, também é escopo desta contratação os itens abaixo:
Substituição de 64 rolamentos das caixas de graxa. Referência do equipamento no
manual do trem S1000: CATÁLOGO DE PEÇAS 5011-MONTAGEM DA CAIXA DE
GRAXA, ITEM 1.760.022.0799;
Substituição 32 pares de molas de borracha do tipo “Chevron”. Referência do
equipamento no manual do trem S1000: CATÁLOGO DE PEÇAS 5014-CHEVRON,
ITEM IB99-21260.
Também é escopo deste contrato a realização de manutenção preventiva em 4 eixos
rodeiros, contendo a substituição de 16 rolamentos das caixas de graxa (Referência do
equipamento no manual do trem S1000: CATÁLOGO DE PEÇAS 5011-MONTAGEM DA
CAIXA DE GRAXA, ITEM 1.760.022.0799) e a substituição de 8 pares de molas de borracha do
tipo “Chevron” (Referência do equipamento no manual do trem S1000: CATÁLOGO DE PEÇAS
5014-CHEVRON, ITEM IB99-21260).
4.2.3 MANUTENÇÃO CORRETIVA
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A Manutenção Corretiva visa corrigir falhas e proporcionar o retorno dos SISTEMAS ao
seu estado de funcionamento anterior à ocorrência da falha ou defeito. As equipes atuarão nos
locais de instalação dos equipamentos e realizarão as seguintes atividades:
Detecção da falha ou defeito;
Diagnóstico da falha ou defeito;
Reparo ou substituição do equipamento em falha ou defeituoso;
Verificação do correto funcionamento e validação do SISTEMA após a substituição
do equipamento defeituoso.
O restabelecimento tem por finalidade básica limitar o tempo de interrupção (ou o risco de
interrupção) do SISTEMA envolvido.
As CONTRATADAS deverão atender às ocorrências conforme níveis de prioridade
estabelecidos pelo METRÔ-DF, conforme Procedimento de Abertura e Fechamento de Ordem
de Serviço, a fim de assegurar a disponibilidade de equipamentos e instalações e restabelecer
as condições operacionais, dentro dos tempos de intervenção (TML) requeridos neste
documento.
Especificamente para o LOTE 1, em caráter corretivo, deverá estar contemplada a
recuparação de até 32 pinos elásticos (batentes) de borracha das barras de ancoragem,
podendo ocorrer, conforme necessidade, em quaisquer Trens da Frota 1000. A referência do
equipamento no manual do trem S1000 é: CATÁLOGO DE PEÇAS 5046-CONJUNTO
BARRAS DE ANCORAGEM, ITEM ID97-21337.
No caso de Material Rodante (LOTE 1) o início da contagem do tempo de
restabelecimento se dará após a entrega do trem para a Manutenção, conforme procedimento
específico. O Indicador Disponibilidade de Material Rodante será apurado (conforme item 6.1)
independente da entrega do trem para a Manutenção por se tratar de uma ocorrência de
natureza corretiva, impactando na qualidade do serviço prestado ao usuário. Para os Sistemas
SCT/VT e EN, respectivamente LOTES 2 e 3, o início dar-se-á após a abertura da ocorrência
no SISTEMA, no momento em que a operação liberar o acesso às equipes de manutenção.
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No caso de ocorrências que envolvam a segurança física dos usuários, será constituída
comissão técnica composta por representantes do METRÔ-DF, com o objetivo de identificar a
causa do problema, propondo ações de melhoria tal que minimizem a recorrência.
Quando as falhas ocorridas interferirem na circulação de trens, no horário comercial, as
equipes das CONTRATADAS deverão atuar prontamente. No caso de reparos de caráter
provisório, deverão ser garantidas as condições de segurança e, obrigatoriamente, registrada
na OS a atuação da equipe de manutenção corretiva. As CONTRATADAS providenciarão as
devidas reparações (solução definitiva) em horário e local programado, objetivando o retorno
do equipamento/SISTEMA à sua condição operacional (operacionalidade, confiabilidade e
segurança).
Falhas e defeitos não resolvidos definitivamente em tempos razoáveis, e que venham a
se repetir dentro de um curto espaço de tempo, estando esta referência temporal vinculada ao
tipo de equipamento, poderão penalizar as CONTRATADAS através da reabertura da falha
original, alteração do nível, atuação (Nenhuma Anormalidade, Falha corrigida, entre outros) ou
responsabilidades, a critério do METRÔ-DF. Nesses casos as CONTRATADAS deverão
apresentar relatório de análise das causas raízes sobre a falha, contendo os motivos que
demandaram as repetidas intervenções e os diagnósticos da falha, com vistas a esclarecer os
fatos apontados podendo o METRO-DF acatar ou não as justificativas apresentadas. Estas
ordens de serviços serão analisadas caso a caso, considerando a situação geral e frequência
de ocorrência da falha, o estado do equipamento/sistema e disponibilidade de sobressalentes.
Será descontado de estatísticas o tempo em que o equipamento ficou disponível ou foi utilizado
pelo METRÔ-DF.
As atividades de verificações e/ou testes nos SISTEMAS deverão ser executadas através
da abertura de Ordens de Serviço específicas conforme a natureza dessa atividade. Tais
verificações e/ou testes devem sempre ser programados previamente pelas CONTRATADAS,
podendo o METRÔ-DF, a seu critério, priorizar a execução dessas atividades. No caso de ser
identificada uma ocorrência de natureza corretiva, durante a execução de uma verificação ou
teste, a mesma deverá ser atuada mediante a abertura de uma Ordem de Serviço Corretiva,
conforme níveis de prioridade já mencionados anteriormente.
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O Anexo J apresenta o conjunto de roteiros de manuteção corretiva a serem seguidos
pela contratada nos casos em que os reparos exigirem tal especificidade.
Os níveis de prioridade são classificados pelo CCO, no momento da abertura da falha,
em conformidade com as disposições estabelecidas a seguir:
4.2.3.1 Nível A:
Falha crítica cujo restabelecimento só é possível com a atuação da manutenção ou que
provoque Incidente Notável, e enquadra-se em pelo menos uma das situações a seguir:
Envolve trens e provoca a interrupção ou o atraso na circulação na via comercial de
pelo menos um trem;
Envolve trens e impede ou prejudica o acesso de usuários;
Impede o funcionamento normal de algum Sistema, equipamento ou trecho e provoca
a interrupção ou o atraso na circulação na via comercial de pelo menos um trem;
Impede o funcionamento normal de algum Sistema e impede ou prejudica o acesso
de usuários;
Afeta a segurança dos usuários do sistema metroviário.
Para o Sistema de Material Rodante (Lote 1), a partir do momento em que a falha deixar
de provocar as condições acima descritas e a atuação da Manutenção ainda não tiver sido
concluída, a(s) respectiva(s) Ordem(ns) de Serviço(s) NÍVEL A será(ão) finalizada(s) com
status de reparo(s) de caráter provisório, e, imediatamente, será(ão) aberta(s) Ordem(ns) de
Serviço(s) NÍVEL B associadas(s) àquela(s).
Para os Sistemas SCT/VT e EN, respectivamente, Lotes 2 e 3, quando a atuação da
Manutenção retirar as condições descritas acima, mesmo que permaneçam restrições de
funcionamento em algum(ns) equipamento(s), as Ordem(ns) de Serviço(s) Nível A será(ão)
alteradas para correção provisória, devendo ser garantidas as condições de segurança aos
usuários e equipamentos. A solução definitiva deverá ser executada no menor prazo possível,
objetivando o retorno do equipamento/Sistema à sua condição operacional.
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Entendem-se como críticas as situações em que a operação, mesmo utilizando as
redundâncias e recursos do SISTEMA, não consegue restabelecê-lo, sendo imprescindível a
atuação da manutenção.
Nas falhas nível A, a Manutenção será acionada para providenciar o restabelecimento da
circulação dos trens ou as condições de acesso dos usuários, assim que o trem, SISTEMA,
equipamento ou trecho seja disponibilizado pela Operação.
4.2.3.2 Nível B:
Defeito ou falha que degrada o modo nominal de funcionamento de algum trem, Sistema,
equipamento ou trecho, independente da existência de redundância dos mesmos. Nas falhas
nível B, as atividades de reparação serão iniciadas assim que o trem, SISTEMA, equipamento
ou trecho for disponibilizado pela Operação.
4.2.3.3 Nível C:
Defeito ou falha que não provoca degradação significativa no modo de funcionamento do
trem, SISTEMA, equipamento ou trecho e que não exige intervenção imediata, desde que não
afete a segurança operacional ou patrimonial, podendo sua reparação ser programada pelas
CONTRATADAS.
4.2.3.4 Alteração da classificação de OS:
Em função de critérios e prioridades operacionais o CCO terá liberdade para,
justificadamente, alterar a classificação de falhas, informando às CONTRATADAS e a equipe
de fiscalização tal alteração. Tais equipes de fiscalização poderão rever as classificações das
Ordens de Serviço, a seu critério ou mediante solicitação das CONTRATADAS.
4.2.3.5 Vandalismo, Acidentes, Calamidades e Similares de Grande Monta
Caberá ao METRÔ-DF caracterizar os eventos considerados como calamidades,
acidentes, vandalismo e degradações advindas de causas externas. A caracterização do
evento, pelo METRÔ-DF, dar-se-á através de anotação específica na Ordem de Serviço deste
evento.
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Os eventos podem ser classificados ou não como grande monta. Entende-se por grande
monta as despesas, por Ordem Serviço, para as quais seja necessária a aplicação de mais de
0,01% (zero vírgula zero um por cento) do valor total do contrato de prestação de serviços de
manutenção. Nos casos de um evento específico, que envolva a abertura de mais de uma
Ordem de Serviço, independente do Sistema ou Subsistema, poderá ser considerada, para
efeitos de análise, a somatória dos valores destas (exemplo: usuário entra no SISTEMA e
danifica vários equipamentos de Sistemas distintos num mesmo evento; ou a repetição por
mais cinco vezes no mês de atos de vandalismo de mesma característica, desde que a soma
ultrapasse o percentual definido acima, tais como: quebra fortuita de vidros de TUE;
rompimento de cercas de vedação; etc).
O agrupamento das Ordens de Serviço, caracterizando um único evento, após análise
dos incidentes e responsabilidades, será realizado pelo METRÔ-DF.
Para os eventos não classificados como grande monta, a(s) CONTRATADA(S)
deverá(ão) executar os serviços sem quaisquer ônus para o METRÔ-DF.
No caso em que os eventos citados forem classificados como grande monta, dois
cenários podem ocorrer:
Operação não interrompida - as consequências do evento não prejudicam a Operação de
modo significativo, não interrompem a circulação normal de trens, e não trazem riscos aos
usuários e Sistemas do METRÔ-DF;
Operação interrompida - as consequências do evento paralisam a Operação, em um
trecho ou em toda a Via, e/ou geram condições inseguras aos usuários e Sistemas do METRÔ-
DF.
a) Quando da ocorrência de Operação não interrompida:
O METRÔ-DF instituirá, no prazo de 05 (cinco) dias comissão interna para análise do
incidente e apuração de responsabilidades. Esta comissão terá 15 (quinze) dias, prorrogáveis
por igual período, para emissão de parecer final, contendo, pelo menos, informações sobre a
responsabilidade pelo evento; estimativas para reparo dos equipamentos e/ou Sistemas
danificados; e análises técnicas do impacto dos danos ao demais Sistemas do METRÔ-DF.
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O parecer do COPESE, quando houver, deverá ser considerado quando da apuração de
responsabilidades.
Caso a comissão apure que as responsabilidades pelo evento seja de uma ou mais
CONTRATADAS, a(s) mesma(s) deverá(ão) realizar os reparos e/ou substituições necessárias
ao restabelecimento dos equipamentos e/ou Sistemas, sem ônus ao METRÔ-DF. Será
assegurado o direito de ampla defesa e contraditório à(s) CONTRATADA(S) sendo que, em
caso de divergências, a decisão será proferida pela Diretoria Colegiada do METRÔ-DF.
Confirmada a responsabilidade, a(s) CONTRATADA(S) deverá(ão) executar os serviços,
reparos e/ou substituições, sem ônus ao METRÔ-DF.
Caso a comissão apure que as responsabilidades pelo evento não seja(m) da(s)
CONTRATADA(S) e os itens e/ou equipamentos que necessitam de reparos e/ou substituições
estejam contemplados na Lista de Vandalizáveis (ANEXO D), caberá ao METRÔ-DF aprovar a
compra pela(s) CONTRATADA(S). Neste caso, a(s) CONTRATADA(S) deverá(ão) apresentar,
em até 03 (três) dias úteis, para aprovação do METRÔ-DF, cronograma para realização do
restabelecimento dos equipamentos e/ou Sistemas. Neste período, a(s) CONTRATADA(S)
fica(m) isenta(s) de quaisquer penalidades descritas no item 6 deste Projeto Básico,
associadas a este restabelecimento, sendo que, findado o período previsto no cronograma, as
penalidades serão integralmente cobradas a partir do primeiro dia seguinte ao final do prazo
anteriormente estabelecido.
Caso a comissão apure que as responsabilidades pelo evento não seja(m) da(s)
CONTRATADA(S) e os itens e/ou equipamentos que necessitam de reparos e/ou substituições
não estejam contemplados na Lista de Vandalizáveis (ANEXO D), o METRÔ-DF poderá
solicitar à(s) CONTRATADA(S) a apresentação de orçamento para a reparação e/ou
substituição dos equipamentos e/ou Sistemas danificados. Em caso de aprovação, o METRÔ-
DF poderá solicitar à(s) CONTRATADA(S) a execução dos serviços, considerando a urgência e
necessidade de rápido restabelecimento do Sistema.
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b) Quando da ocorrência de Operação Interrompida:
A(s) CONTRATADA(S), com os recursos disponíveis, deverá(ão) restabelecer a
Operação metroviária imediatamente. Entende-se por recursos disponíveis os recursos
materiais presentes em almoxarifado; os recursos humanos da(s) CONTRATADA(S); os
equipamentos e/ou componentes que podem ser remanejados de outros locais e/ou Sistemas,
conforme descrito no Item 2.4, com o intuito de restabelecimento da Operação (Ex: retirada de
bombas de uma Estação para drenagem de um túnel alagado e com Operação interrompida;
remanejamento de máquinas de chave; entre outros);
Nos casos em que a Operação não puder ser restabelecida com os recursos disponíveis,
a(s) CONTRATADA(S) apresentará(ão) ao METRÔ-DF estimativa de custos e/ou orçamentos
específicos para restabelecimento imediato da Operação. Diante da urgência, o Ordenador de
Despesas do METRÔ-DF poderá aprovar a execução dos serviços e/ou reparos.
Em paralelo ao restabelecimento supracitado, quando da ocorrência de Operação
Interrompida, o METRÔ-DF instituirá, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, comissão interna para
análise do incidente e apuração de responsabilidades. Esta comissão terá 15 (quinze) dias
úteis, prorrogáveis por igual período, para emissão de parecer final, contendo, pelo menos,
informações sobre a responsabilidade pelo evento; estimativas para reparo dos equipamentos
e/ou Sistemas danificados; análises técnicas do impacto dos danos aos Sistemas do METRÔ-
DF.
O parecer do COPESE – Comitê Permanente de Segurança, quando houver, deverá ser
considerado quando da apuração de responsabilidades.
Caso a comissão apure que as responsabilidades pelo evento sejam da(s)
CONTRATADA(S), a(s) mesma(s) deverá(ão) realizar os reparos e/ou substituições
necessárias ao restabelecimento dos equipamentos e/ou Sistemas, sem ônus ao METRÔ-DF e
em caso de eventuais pagamentos efetuados, referentes ao restabelecimento da Operação
Interrompida, os mesmos deverão ser ressarcidos ao METRÔ-DF. Será assegurado o direito
de ampla defesa e contraditório à(s) CONTRATADA(S) sendo que, em caso de divergências, a
decisão será proferida pela Diretoria Colegiada do METRÔ-DF.
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Esclarece-se que vandalismos causados por atuações indevidas da manutenção serão
de responsabilidade da(s) CONTRATADA(S) não estarão incluídos nas situações descritas
acima.
O METRÔ-DF poderá autorizar a(s) CONTRATADA(S) a fazer uso de materiais
adquiridos para reparação de componentes em atividades de rotina de manutenção. Nesses
casos, a(s) CONTRATADA(S) deverá(ão)ão repor no estoque do METRÔ-DF, às suas custas,
o componente utilizado, em casos de não enquadramento como grande monta. Tal
procedimento não será considerado como argumento à(s) CONTRATADA(S) para atrasos na
execução de qualquer atividade de manutenção em que decorra a utilização destes materiais
anteriormente retirados. A(s) CONTRATADA(S) dever á(ão) repor os materiais no tempo em
que julgar adequado, de modo a não interferir no andamento das atividades de manutenção
bem como o cumprimento das metas estipuladas neste Projeto Básico.
4.2.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA EM OFICINA
A manutenção corretiva em oficina, cuja responsabilidade é das CONTRATADAS,
conforme seus respectivos lotes, visa reparar ou revisar os equipamentos e componentes (ou
parte de equipamentos) danificados, substituídos em campo em decorrência das manutenções
corretivas ou manutenções preventivas devendo compreender:
Diagnóstico da falha;
Identificação da causa original da falha;
Reparação ou substituição do componente avariado ou defeituoso, motivador da
falha;
Verificação do correto funcionamento do equipamento/componente após a
reparação;
Retorno ao Almoxarifado, quando o destino não for a instalação imediata.
Os reparos poderão, a critério das CONTRATADAS, ser executados fora das
dependências do METRÔ-DF, sem ônus adicional para o mesmo.
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Faz parte do escopo do presente Projeto Básico a calibração, aferição/manutenção de
todo e qualquer instrumentos, ferramentas, equipamentos e demais utensílios utilizados pela
manutenção, conforme Normas Técnicas aplicáveis, devendo emitir certificado de calibração e
etiqueta de validade e sua execução ser efetuada por laboratórios de calibração e de ensaios
acreditados pelo INMETRO, sem ônus adicional para o METRÔ-DF.
As CONTRATADAS deverão observar os prazos de garantia dos
Sistemas/equipamentos, assim como efetuar todos os serviços previstos nos manuais de
manutenção fornecidos, resguardando o METRÔ-DF de quaisquer ônus ou penalizações pela
sua inobservância.
Os equipamentos ou componentes que ainda estiverem em garantia do fornecimento,
deverão ser encaminhados para reparos pelas CONTRATADAS aos fabricantes em nome do
METRÔ-DF devendo os custos inerentes aos serviços, incluindo transporte, carga e descarga,
etc., serem de responsabilidade das CONTRATADAS sem ônus para o METRÔ-DF.
A abertura da Ordem de Serviço de Oficina deverá ocorrer imediatamente após a
remoção do equipamento de seu SISTEMA de origem.
Para reparações realizadas nas oficinas do METRÔ-DF, a Ordem de Serviço de Oficinas
deverá conter a descrição detalhada do reparo e eventual substituição de componentes, cuja
conclusão não poderá ultrapassar o prazo de 20 (vinte) dias corridos, a partir da abertura da
Ordem de Serviço. Após reparação interna, o equipamento somente poderá dar entrada no
almoxarifado acompanhado de documento de controle, contendo: código de identificação do
material, nome do material, número de série, quantitativo e número da ordem de serviço.
Todo equipamento de giro danificado, que tenha sido retirado do SISTEMA para envio ao
reparo externo, deverá ter as atividades do processo de expedição (desmontagem, limpeza,
embalagem, orçamento, emissão da Nota Fiscal e envio), concluídas em um prazo de 05
(cinco) dias úteis. Devendo a reparação ser executada em um prazo máximo de 45 (quarenta e
cinco) dias corridos, a partir da abertura da Ordem de Serviço, exceto quando a reparação
externa ocorrer em fornecedores do Distrito Federal ou entorno onde a mesma deverá ser
executada em um prazo máximo de 20 (vinte dias) dias corridos, a partir da abertura da Ordem
de Serviço.
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Para as Ordens de Serviço em que o processo de reparação poderá ultrapassar os
prazos estabelecidos acima, as CONTRATADAS deverão apresentar, antes do vencimento
destes prazos, relatório técnico contendo, as razões pela qual a reparação não ocorreu dentro
do prazo previsto, bem como o novo prazo previsto para a conclusão da Ordem de Serviço,
para aprovação do METRÔ-DF.
A critério do METRÔ-DF, este relatório poderá ser solicitado para Ordens de Serviços
cujo prazo de execução da reparação previsto seja inferior aos prazos supracitados.
Em relação as reparações subcontratadas que ultrapassarem os prazos já mencionados,
com exceção aos fornecedores exclusívos devidamente comprovados, as CONTRATADAS
deverão apresentar, no mínimo 02 (duas) propostas de reparação desses fornecedores
contendo os respectivos prazos de cada uma delas para o METRÔ-DF deliberar sobre o
atraso.
Todo equipamento retornado de reparação externa, somente poderá dar entrada no
almoxarifado acompanhado da nota fiscal de simples remessa de retorno do equipamento
e nota fiscal de serviço contendo discriminação dos valores de todos os serviços, fretes,
seguros e demais custos inerentes à reparação. Quando este reparo ocorrer em
instalações externas das empresas CONTRATADAS, as mesmas devem apresentar nota
fiscal de simples remessa e relatório discriminando os recursos materiais/humanos
(homem x hora) e custos envolvidos.
Para encerramento das Ordens de Serviço de reparação externa, deverão ser
anexados nas mesmas os relatórios técnicos emitidos pelas empresas subcontratadas,
abrangendo de maneira clara, a descrição detalhada do reparo e/ou substituição de peça,
testes, ensaios, bem como o certificado de garantia sobre o serviço executado.
Caso, por motivo não justificado, as CONTRATADAS não cumpram os prazos para o
fornecimento das referidas justificativas, bem como os prazos definidos para conclusão da
Ordem de Serviço, a mesma incorrerá em mora e será penalizada conforme previsto no
subitem 6.7 deste Projeto Básico.
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Os equipamentos ou componentes a serem reparados em conformidade com roteiros
definidos pelos fabricantes e elaborados pelo METRÔ-DF deverão ser testados e enviados ao
almoxarifado em perfeitas condições de uso, contados do recebimento.
Ao final do contrato todas as Ordens de Serviço de reparações pendentes, permanecerão
sob a responsabilidade das respesctivas CONTRATADAS, inclusive com os ônus, até seu
encerramento.
Os serviços executados externamente, salvo a situação de fornecedores originais dos
equipamentos, deverão ser executados por fornecedores reconhecidamente especializados e
aprovados pelo METRÔ-DF, que poderá vetá-los (temporária ou definitivamente), não eximindo
a CONTRATADA da responsabilidade sobre os serviços. Em caso de veto, o METRÔ-DF
informará formalmente às CONTRATADAS justificando a sua decisão com base em critérios
técnicos.
4.2.4.1 Descarte de Sobressalentes de Giro
Todos os sobressalentes de giro, removido por problemas detectados durante as
manutenções preventivas, corretivas ou para revisões periódicas previstas nas atividades
constantes nos Roteiros de Manutenção listados no Anexo B deste Projeto Básico, deverão ser
reparados, assegurando-se o retorno à sua condição operacional anterior.
Caso o reparo não possibilite o retorno do sobressalente de giro à sua condição
operacional, este poderá ser encaminhado para descarte, e caberá ao METRÔ-DF a
responsabilidade de reposição/fornecimento dos mesmos, desde que não seja constada
imperícia nas ações das CONTRATADAS.
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Para estes casos, as CONTRATADAS deverão apresentar Relatório de Causas e
Defeitos, expondo detalhadamente a falha apresentada pelo componente e argumentação
técnica adequada justificando as razões que inviabilizem a reparação do equipamento. Para os
casos de tentativa de reparação externa, as CONTRATADAS deverão anexar ao relatório laudo
técnico de no mínimo 2 (duas) empresas, informando a relação detalhada dos componentes
avariados, as falhas apresentadas e os motivos que impossibilitam a reparação do
sobressalente. Após análise do relatório, o METRÔ-DF acatará, ou não, à solicitação de
descarte do equipamento sobressalente.
4.2.4.2 Atuações sobre o sistema ATO (Exclusivo para o Lote 1)
Para todas as partes integrantes do sistema ATO (Trens, Estações e Via) as
manutenções do tipo corretiva, preventiva e de oficinas fazem parte do escopo deste Projeto
Básico.
4.2.4.3 Área para materiais irrecuperáveis/sucata e resíduos
As CONTRATADAS deverão prever uma área dentro de suas respectivas oficinas para
onde todos os equipamentos, componentes e peças consideradas fora de uso, irrecuperáveis,
envolvidos em pendências ou aguardando análise técnica, serão encaminhados após a devida
identificação e ali mantidos por período a ser estipulado pelo METRÔ-DF, antes do seu
definitivo sucateamento, que definirá também seu destino final.
O METRÔ-DF disponibilizará uma área externa para onde deverão ser encaminhados os
equipamentos ou materiais já definidos como sucata.
As CONTRATADAS deverão apresentar um plano de descarte para os resíduos
poluentes em um prazo de até 60 (sessenta dias) da assinatura do Contrato, em atendimento a
legislação ambiental vigente. Durante esse período o armazenamento desses resíduos serão
de responsabilidade das CONTRATADAS.
4.2.5 MOVIMENTAÇÕES DE TRENS NO PÁTIO DE ÁGUAS CLARAS (LOTE 1)
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Durante a vigência do contrato a CONTRATADA responsável pelo LOTE 1 disponibilizará
01 (um) Locotrator (veículo rodoferroviário com capacidade de tração de 250 toneladas,
equipados com dois pneumáticos dianteiros, dois pneumáticos traseiros e tração ferroviária 4 x
4), com as características técnicas descritas anteriormente. Essa CONTRATADA será
responsável pela condução dos trens em manobra partindo das LE’s em sentido das LM’s,
condução dos trens em manobras internamente às LM’s, condução de trens na linha de teste,
rebocamento de trens com uso de locotrator bem como manobras de AMV em quaisquer vias
do PAC, e para tanto deverá estar devidamente equipada e aparelhada.
4.2.6 SERVIÇOS ESPECIAIS NA VIA PERMANENTE (LOTE 4)
Na manutenção da Via deverão ser preservados todos os elementos do traçado
projetados e implementados, visto que a não obediência poderá afetar os aspectos vitais de
segurança exigidos.
As correções pontuais da geometria da via deverão ser feitas através de socaria,
nivelamento e alinhamento, podendo ser realizadas com equipamento de pequeno porte,
inclusive em regiões de AMVs. O lastro da via é de responsabilidade da CONTRATADA
responsável pelo LOTE 4.
4.2.7 SERVIÇOS ESPECIAIS DE TELECOMUNICAÇÕES (LOTE 2)
É parte do escopo desta contratação as atividades de instalação, configuração e
modificação de ramais telefônicos na rede de voz e telefonia estruturada existente. Tais
serviços serão realizados mediante abertura de ordem de serviço com nível de prioridade “C”
vinculadas ao Sistema de Telecomunicações que não serão contabilizadas em estatísticas
quando não se tratarem de falhas.
4.2.8 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO
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As CONTRATADAS deverão utilizar o Software ENGEMAN para controlar, gerir e
armazenar dados e informações relativas à Manutenção objeto do presente contrato. Tal
software será disponibilizado pelo METRÔ-DF para uso das mesmas para o exercício de suas
atividades.
O Software ENGEMAN é desenvolvido em linguagem de programação DELPHI utilizando
plataforma Windows, Linux (Conectiva, Red Hat, Slackware) ou UNIX (somente Oracle). Trata-
se de uma aplicação cliente-servidor, baseado em rede TCP/IP, trabalhando com banco de
dados Oracle 10GB; SQL-server 2003 ou superior.
O METRÔ-DF é responsável por efetuar as manutenções necessárias ao bom
funcionamento do referido Software utilizado para controlar, gerir e armazenar dados e
informações relativas à Manutenção objeto do presente Contrato, bem como o respectivo
banco de dados, arcando com todas as despesas necessárias à manutenção do mesmo.
As CONTRATADAS deverão fornecer todas as informações necessárias para com vistas
à alimentação do banco de dados por parte do METRÔ-DF. As informações de fluxo de
materiais (inclusive os valores pecuniários) e alocação de mão de obra devem estar
organizadas no sistema de modo que a fiscalização do METRÔ-DF possa mensurar os
recursos aplicados em cada ordem de serviço. Para tanto, as CONTRATADAS deverão
orientar suas equipes de campo e laboratório, quanto ao devido preenchimento das OS e
documentos a elas relacionados.
O atual programa permite a emissão de relatórios, disponibilizando dados que tornam
possíveis análises de desempenho, custos de peças e serviços, programação, pesquisa de
falhas relativas às atividades de manutenção, controle de estoque e outros, e dispõe
sucintamente dos seguintes módulos:
4.2.8.1 Estrutura Organizacional
Configuração básica da estrutura administrativa/organizacional da empresa executora da
manutenção;
4.2.8.2 Engenharia
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Funções para identificação dos equipamentos de toda estrutura a manter, realizando todo
tipo de agrupamento funcional e econômico; programação de intervenções de manutenção com
alocações de recursos necessários; classificação de dados dos serviços executados que
possibilite a extração de informações por prioridade de intervenção, causas, defeitos, reparos
implementados, trocas estabelecidas, impedimentos, etc.;
4.2.8.3 Estado da Frota
Funções de lançamento de quilometragem ou ciclos de vida dos equipamentos, controle
do movimento e localização das unidades móveis, relatórios de MKBF, de disponibilidade,
informes de imobilizados;
4.2.8.4 Ordens de Serviço
Funções de registro das atividades de manutenção realizadas e a realizar, com
detalhamento de atividades, procedimentos padronizados, comentários, tempo de atendimento
e recursos, possibilitando ainda o registro das falhas dos componentes, trocas de componentes
entre unidades de manutenção para posteriores pesquisas e planejamento da manutenção;
4.2.8.5 Suprimentos/Almoxarifado
Funções que controlam a movimentação de entrada e saída de componentes e
consumíveis do almoxarifado, associando estas movimentações às ordens de serviço e
programação das intervenções de manutenção. Necessita de informações definidas no módulo
de Engenharia. Este módulo proporciona um completo controle gerencial do almoxarifado
através de registros de alocações físicas, lógicas, movimentações dos elementos
armazenados, devoluções, e atendimento de solicitações de compras incluindo fornecedores,
cotações e emissão de pedidos, exigências do controle de qualidade;
4.2.8.6 Gestão de mão de obra
Funções necessárias para controlar, identificar, dispor e valorar recursos humanos e
materiais necessários à execução dos serviços de manutenção, tais como: fichas cadastrais,
treinamentos, licenças, habilitações, atividades, calendários, turnos das equipes,
especialidades;
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4.2.9 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CONTRATUAL LOCAL
É responsabilidade individual das CONTRATADAS:
Organização e gestão administrativa de todo o pessoal envolvido, na prestação dos
serviços de manutenção, incluindo as atividades de mobilização e desmobilização
das equipes de trabalho;
Gerenciamento dos seus recursos humanos;
Limpezas inerentes às atividades das CONTRATADAS, como a remoção e o
transporte de cavacos de usinagem, equipamentos de oficina, retiradas de óleos e
graxas dos pisos das oficinas, e demais remoções de resíduos, provenientes das
atividades de Manutenção, ficarão por conta das CONTRATADAS.
O fornecimento de quaisquer produtos necessários para a limpeza dos casos acima,
bem como para o bom funcionamento das instalações serão de responsabilidade das
CONTRATADAS.
Caberá às CONTRATADAS fornecerem mensalmente a programação da manutenção
preventiva atualizada, onde deverão constar as seguintes informações:
Equipamento ou área a ser inspecionada;
Tarefas a serem executadas com respectivas ferramentas, instrumentos e
parâmetros;
Nível de inspeção/intervenção a ser executada.
Semanalmente, na reunião de acesso, essa programação deverá ser confirmada.
As CONTRATADAS deverão realizar ainda, entre outras, as seguintes atividades:
Análise e emissão dos RPM contendo os registros dos serviços executados e os
resultados obtidos. O METRÔ-DF poderá solicitar, a seu critério, a inserção ou
retirada de dados técnicos ao RPM;
Suporte ao desenvolvimento dos procedimentos técnicos de Manutenção, de acordo
com normas de qualidade, que contemple, entre outros, a rastreabilidade dos
mesmos;
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Emissão
Suporte à especificação e certificação de materiais e serviços, aí inclusos os
procedimentos para homologação de novos fornecedores, além de acompanhamento
da homologação em si;
Emissão de programação de manutenção, procedimentos, especificações, relatórios
e instruções técnicas e de segurança, conforme conteúdo e formato padrão
estabelecidos pelo METRÔ-DF;
Suporte ao estudo das obsolescências, podendo propor modernizações nos diversos
SISTEMAS. Nos casos de obsolescência de peças, componentes, equipamentos,
Subsistema, etc, as CONTRATADAS poderão propor uma solução técnica para o
problema junto aos fornecedores e/ou fabricantes, contendo especificações técnicas
e planilha de preços. Ambos os casos poderão ser implementados via Plano de
Investimentos do METRÔ-DF;
Auxílio às análises e estudos acerca de casos relevantes que impactem nas
atividades de manutenção, incluindo casos de reincidência de falhas, retrabalho de
manutenção, análises de causas raízes, entre outros;
Elaboração de pareceres técnicos sobre pedidos de descartes.
Verificação do correto preenchimento das Ordens de Serviços encerradas,
observando, dentre outros pontos: relação detalhada de materiais e sobressalentes
empregados, recursos humanos, apontamentos lógicos por meio da árvore de
equipamentos cadastrada.
Não é atribuição das CONTRATADAS a elaboração de projetos, ou de alterações de
projetos implantados, cuja responsabilidade é da área técnica do METRÔ-DF, entretanto, as
CONTRATADAS poderão prestar eventual suporte.
O METRÔ-DF disponibilizará para a CONTRATADA os Procedimentos para execução
dos serviços de Manutenção Preventiva e Corretiva. Para os Procedimentos faltantes, ou
mesmo aqueles necessários para novos equipamentos que venham a integrar o SISTEMA, a
Engenharia de Manutenção do METRÔ-DF será responsável pela sua elaboração.
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Emissão
As CONTRATADAS poderão sugerir alterações nos documentos existentes, porém, tais
alterações necessitarão de aprovação do METRÔ-DF. A aceitação dos Procedimentos já
elaborados, ou mesmo dos aprovados, pelo METRÔ-DF não exime as CONTRATADAS das
responsabilidades contratuais.
O acréscimo de itens dos roteiros de manutenção preventiva, bem como a elaboração de
novos, que implicar em ônus as CONTRATADAS deverão ser analisado previamente pelas
partes. Itens que não demandem custos materiais deverão ser executados pelas
CONTRATADAS, desde que não envolvam acréscimo de outros custos. As solicitações de
alteração dos roteiros de manutenção, por parte das CONTRATADAS, poderão ser enviadas
para análise do METRÔ-DF através de documentação formal remetida ao Departamento de
Manutenção.
4.2.9.1 Apresentação dos Documentos
Todos os documentos gerados pelas CONTRATADAS para o cumprimento do contrato
serão de propriedade do METRÔ-DF, ressalvados os direitos de propriedade industrial, e
deverão obedecer as Normas, Padrões e Procedimentos internos do METRÔ-DF para sua
elaboração e disponibilização, inclusive com o timbre do METRÔ-DF.
Quaisquer destes documentos deverão ser gerados obrigatoriamente em mídia eletrônica
(digitalizados quando for o caso), além das apresentações convencionais (papel, papel vegetal,
etc.).
Para todo e qualquer documento técnico (roteiros e procedimentos de manutenção,
laudos, relatórios, RPM, entre outros) deverá ser mantida uma base de dados em mídia
eletrônica, com amplo acesso à fiscalização do METRÔ-DF em formados originais de edição
(doc, xls, ppt, etc).
4.2.10 PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS
Caberá às CONTRATADAS a alocação dos recursos humanos e materiais necessários
às atividades de manutenção, em decorrência das periodicidades previstas para cada
equipamento nos respectivos manuais, roteiros e procedimentos de manutenção.
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As necessidades de intervenção e os respectivos recursos devem ser devidamente
adequados às condições operacionais, observando-se as restrições de acessos e demais
condições de interface com a área operacional. Deverá, portanto, permitir ajustes semanais e
mensais em função de solicitações do METRÔ-DF ou de situações imprevisíveis.
A distribuição dos recursos humanos e materiais aportados às atividades de manutenção
devem ser devidamente aprovisionados. Para tanto, os acessos aos equipamentos e
instalações devem ser negociados pelas CONTRATADAS com o METRÔ-DF com uma
semana de antecedência, para preparação das licenças de trabalho e visando o controle de
acesso aos equipamentos/SISTEMAS. As solicitações de acesso confirmadas serão incluídas
na PSA e disponilizados às CONTRATADAS pelo METRÔ-DF. Todas as intervenções nas
áreas operacionais que puderem ser programadas deverão constar na PSA.
4.2.11 APROVISIONAMENTO DE MATERIAIS
O fornecimento pelas CONTRATADAS de sobressalentes e materiais de consumo
necessário à manutenção faz parte deste contrato.
Os materiais necessários à execução das atividades previstas neste Projeto Básico
deverão estar disponibilizados, previamente, em todos os locais em que serão utilizados. Nos
casos em que esta condição não puder ser satisfeita, deverão ser criadas e adotadas rotinas
pelas CONTRATADAS para permitir o pronto atendimento.
No caso de necessidade de homologação de novos produtos, as CONTRATADAS
deverão apresentar propostas para aprovação do METRÔ-DF.
4.2.12 MOVIMENTAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DOS SISTEMAS
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É responsabilidade das CONTRATADAS o deslocamento de qualquer material,
equipamento ou componentes através de pessoas, carrinhos, empilhadeiras, ou veículos, para
serem utilizados, processados, aplicados, guardados ou sucateados. As CONTRATADAS
deverão se estruturar para tais movimentações sendo que, nos casos de riscos ao patrimônio
ou à vida humana poderá ser advertido ou até ter o serviço interrompido pela Fiscalização do
METRÔ-DF. As movimentações serão obrigatoriamente registradas no Sistema de
Gerenciamento da Manutenção.
A utilização de materiais, componentes de equipamentos ou equipamentos retirados de
Sistemas, edificações ou instalações, para atividades de manutenção será permitida mediante
aprovação do METRÔ-DF, através de Norma interna específica, devendo constar em capítulo
próprio nos Relatórios de Progresso Mensal (RPM). Estas permissões não desobrigam as
CONTRATADAS de recuperarem e/ou disponibilizarem os equipamentos e materiais
substituídos. O METRÔ-DF poderá autorizar/solicitar a retirada de materiais, componentes de
equipamentos ou equipamentos de Sistemas, ou instalações, estritamente indispensáveis para
à operacionalização de outros Sistemas e/ou suas aparelhagens, devendo as CONTRATADAS
proverem os serviços/recursos necessários para esta retirada. Ressalta-se que movimentações
que envolvam recursos materiais extraordinários serão avaliadas caso a caso pelo METRÔ-DF.
4.2.13 APONTAMENTO DAS ATUAÇÕES E REGISTRO DE HISTÓRICO
Consiste do registro de todos os dados referentes aos serviços executados, para permitir
a tomada de decisão, através da análise de desempenho técnico e de utilização dos recursos
humanos e materiais.
Todo e qualquer serviço a ser executado pelas CONTRATADAS necessitarão,
obrigatoriamente, de Ordem de Serviço (OS) a ser aberta pelo Centro de Informação da
Manutenção (CIM).
Todos os reparos, ocorrências ou defeitos detectados pela manutenção deverão ter suas
informações apontadas quanto à atuação e aplicação de recursos humanos e materiais,
deverão ser registrados no Sistema de Gerenciamento de Manutenção, para gestão e
formação do histórico de manutenção dos equipamentos em geral.
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Os apontamentos das atividades de manutenção (reparos, inspeções, lubrificações,
substituições programadas, etc.) devem ser realizados através de códigos estruturados. Esses
códigos relacionam os equipamentos aos defeitos identificados e aos reparos realizados que,
acrescidos das demais informações como: data, equipamento (obedecendo a ordem Sistema/
Subsistema/ Equipamento/ Conjunto/ Subconjunto/ Componente), executante, número de série,
etc., permitem dispor de dados estatísticos de falhas de forma segura, visando a análise de
desempenho dos equipamentos e da mão de obra aplicada, até o nível do componente.
As Ordens de Serviços, devidamente preenchidas, deverão ser entregues ao CIM, pelas
CONTRATADAS, para inserção no Software de Gerenciamento da Manutenção, no prazo
máximo de 02 (dois) dias após o encerramento da mesma.
As informações referentes às atuações corretivas ou de restabelecimento provisório, por
envolverem ações ligadas ao tratamento das ocorrências operacionais, deverão conter ainda o
registro das causas, dos reparos e das substituições. As CONTRATADAS se obrigam, ainda, a
emitir, no prazo de 03 (três) dias úteis um relatório informativo contendo as causas, as ações
imediatas e as providências adotadas, quando se tratar de ações de restabelecimento que
afetem a segurança operacional, envolvendo risco ao patrimônio ou a integridade física das
pessoas.
4.2.14 RECURSOS HUMANOS
As CONTRATADAS fornecerão toda a mão de obra qualificada necessária à execução
dos serviços de manutenção previstos neste Projeto, assumindo a responsabilidade por todos
os serviços, tanto os contratados, quanto aos que porventura venham a ser subcontratados.
O dimensionamento do quadro de pessoal a ser utilizado deve considerar, além das
atividades citadas, as restrições de acessos decorrentes da operação comercial e as jornadas
de trabalho que deverão ser devidamente compatibilizadas com as necessidades operacionais
indicadas e com a legislação vigente.
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As CONTRATADAS deverão definir quais os equipamentos de proteção serão
necessários nas atividades de manutenção, visando prevenir problemas na área de segurança
dos empregados e proteção ao meio ambiente, em conformidade com a área de Medicina e
Segurança do Trabalho do METRÔ-DF e legislação específica em vigor (Federal e do Distrito
Federal).
4.2.14.1 Obrigações trabalhistas
Farão parte das obrigações das CONTRATADAS, a administração do quadro de pessoal,
de forma a:
Selecionar e preparar rigorosamente os empregados que irão prestar serviços;
Não colocar empregados em regime de Aviso Prévio na execução dos serviços
contratados, sem prévia comunicação ao METRÔ-DF;
Se responsabilizar pela disciplina de seu pessoal durante as horas de trabalho ou
fora delas, quando dentro da área do METRÔ-DF ou quando o mesmo estiver
envolvido, comprometendo-se ainda a orientá-los quanto à manutenção do devido
respeito e cortesia, seja no relacionamento com seus companheiros, seja com
usuários ou empregados do METRÔ-DF;
Atender de imediato as observações que lhe forem feitas pela fiscalização do
METRÔ-DF, com relação à conduta imprópria por parte de quaisquer de seus
empregados e, em último caso, não permitir a entrada de determinado empregado
quando o METRÔ-DF assim o solicitar, a seu exclusivo critério;
Garantir que seu pessoal apresente-se em todos os turnos de trabalho, devidamente
uniformizado e portando cartão de identificação, em local visível com, no mínimo:
nome completo, foto 3 x 4 e cargo;
Seguir, no que couber, as normas disciplinares aplicadas pelo METRÔ-DF a seus
empregados, bem como normas de circulação para pedestres nas dependências do
METRÔ-DF, normas que serão comunicadas às CONTRATADAS, no início da
vigência deste contrato;
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Cumprir todos os procedimentos legais e técnicos vigentes, de âmbito Federal,
Distrital e da ABNT.
4.2.14.2 Obrigações legais e de segurança
Prover seu pessoal de EPI e EPC apropriados, de modo a minimizar a gravidade em
caso de acidentes.
Comunicar por escrito qualquer dano ou anormalidade que constatar no patrimônio do
METRÔ-DF, pela execução dos serviços.
Todos os equipamentos elétricos utilizados pelas CONTRATADAS deverão estar em
perfeitas condições de funcionamento e conservação, providos de circuitos de proteção e
deverão ser substituídos, de imediato, quando necessário ou quando solicitado pela
fiscalização do METRÔ-DF, a seu exclusivo critério.
Encaminhar aos gestores dos contratos, até o 10º (décimo) dia do mês subsequente ao
da realização dos serviços, um Cadastro Estatístico de Acidentes, acompanhado da(s) ficha(s)
de investigação e análise dos acidentes ocorridos com seus empregados a serviço do METRÔ-
DF.
Encaminhar ao METRÔ-DF as análises de risco dos serviços, bem como apresentar
cronograma e material de treinamento com a finalidade de orientar os empregados com relação
aos riscos dos trabalhos e a forma de evitar acidentes.
Instruir seus empregados na interpretação dos Mapas de Risco Ambientais elaborados
pela CIPA do METRÔ-DF.
Instruir e treinar seus empregados, quanto à prevenção de incêndios nas áreas do
METRÔ-DF.
Providenciar todos os serviços de saúde no trabalho e ambiental conforme legislação em
vigor.
Comunicar imediatamente ao METRÔ-DF, quando houver acidente envolvendo seus
empregados nas instalações do METRÔ-DF ou bens de terceiros e tomar todas as demais
providências legais pertinentes.
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Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias no atendimento ou
remoção de seus empregados para hospitais, em caso de acidente ou mal súbito.
Durante e após a vigência deste contrato, as CONTRATADAS deverão manter o
METRÔ-DF à margem de quaisquer ações judiciais, reivindicações ou reclamações, sendo as
CONTRATADAS, em quaisquer circunstâncias, nesse particular, considerada como únicas e
exclusivas empregadoras e responsáveis por quaisquer ônus que o METRÔ-DF venha a arcar
em qualquer época, em decorrência de tais ações, reivindicações ou reclamações.
Fornecer todo mobiliário, tais como armários de vestiário, estufas, geladeiras e outros,
necessários a sua administração (bens de sua propriedade) para todas as áreas utilizadas
pelas CONTRATADAS. Neste caso, a mesma deverá manter e zelar pelo mobiliário disponível,
responsabilizando-se por sua reposição nos casos de danos ou extravio causados por seus
empregados.
Em caso de consórcio, toda correspondência entre as CONTRATADAS e a
CONTRATANTE, será executada pela CONSORCIADA LÍDER, no exercício formal da
liderança.
4.2.14.3 Profissionais exigidos para a execução dos serviços
As CONTRATADAS deverão manter, por toda vigência dos Contratos e residentes no
Distrito Federal, além das demais categorias necessárias à execução do objeto, os
profissionais abaixo, que irão gerenciar/coordenar as equipes de trabalho, dos quais serão
exigidas fluência na língua portuguesa e participação em regime de tempo integral na execução
do objeto contratado.
A apresentação e comprovação da experiência requerida para os profissionais deverão
ser feitas pelas PROPONENTES.
a) Gerente do Contrato
Terá sob sua responsabilidade a coordenação das equipes técnicas, comercial e
administrativa do seu respectivo contrato. Toda comunicação oficial entre a CONTRATADA e o
METRÔ-DF deverá ocorrer através do Gerente do Contrato.
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Deverá ser um profissional de nível superior, com experiência no gerenciamento ou
gestão de serviços compatíveis e pertinentes com o objeto deste Projeto Básico, ou, que tenha
executado (sempre em Sistemas Metroferroviários de transporte de passageiros) uma ou mais
das seguintes atividades:
Serviços de manutenção preventiva e corretiva ou fabricação, ou
montagem/construção ou reforma/modernização em pelo menos um dos Sistemas
de: Material Rodante, Sinalização e Controle, Telecomunicações, Energia e Via
Permanente.
b) Gerente de Manutenção
Responsável Técnico pela coordenação das atividades das equipes de manutenção
preventiva e corretiva dos sistemas pertencentes a cada um dos lotes de sua responsabilidade,
incluindo sem se limitar ao Controle de Qualidade.
LOTE 1:
Deverá ser um profissional engenheiro mecânico, de automação e controle, ou eletricista
com experiência no gerenciamento ou gestão de serviços pertinente e compatível com o objeto
deste lote, ou, que tenha executado (sempre em Sistemas Metroferroviários de transporte de
passageiros) uma ou mais das seguintes atividades em Sistemas de Material Rodante:
Serviços de manutenção preventiva e corretiva;
Fabricação ou montagem/construção;
Reforma/modernização.
LOTE 2:
Deverá ser um profissional engenheiro eletricista, eletrônico ou de telecomunicações com
experiência no gerenciamento ou gestão de serviços pertinente e compatível com o objeto
deste lote, ou, que tenha executado (sempre em Sistemas Metroferroviários de transporte de
passageiros) um ou mais das seguintes atividades em Sistemas de Sinalização e Controle:
Serviços de manutenção preventiva e corretiva;
Fabricação ou montagem/construção;
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Reforma/modernização.
LOTE 3:
Deverá ser um profissional engenheiro eletricista com experiência no gerenciamento ou
gestão de serviços pertinente e compatível com o objeto deste lote, ou, que tenha executado
um ou mais das seguintes atividades em Sistemas de Energia:
Serviços de manutenção preventiva e corretiva;
Fabricação ou montagem/construção;
Reforma/modernização.
LOTE 4:
Deverá ser um profissional engenheiro civil ou mecânico com experiência no
gerenciamento ou gestão de serviços pertinente e compatível com o objeto deste lote, ou, que
tenha executado um ou mais das seguintes atividades Sistemas de Via Permanente:
Serviços de manutenção preventiva e corretiva;
Fabricação ou montagem/construção;
Reforma/modernização.
LOTE 5:
Deverá ser um profissional engenheiro civil com experiência no gerenciamento ou gestão
de serviços pertinente e compatível com o objeto deste lote, ou, que tenha executado um ou
mais das seguintes atividades em Edificações:
Serviços de manutenção preventiva e corretiva;
Fabricação ou montagem/construção;
Reforma/modernização.
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c) Engenheiros de Manutenção
Durante todo o período do contrato as CONTRATADAS deverão manter em seu quadro
de pessoal, residente no Distrito Federal, no mínimo 01 (um) dos engenheiros com experiência
na execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva ou fabricação ou
montagem/construção ou reforma/modernização dos sistemas em seus respectivos lotes,
conforme listados abaixo:
Engenheiro Mecânico ou Eletricista – Lote 1;
Engenheiro Eletricista ou Automação e Controle – Lote 2;
Engenheiro Eletricista – Lote 3;
Engenheiro Mecânico ou Civil – Lote 4;
Engenheiro Civil – Lote 5
4.2.15 RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais, sobressalentes de giro ou eventuais equipamentos auxiliares que
serão fornecidos pelas CONTRATADAS ou pelo METRÔ-DF durante a vigência do contrato,
destinam-se às atividades de manutenção e à implantação da infraestrutura de manutenção,
incluindo sobressalentes, ferramentas, instrumentos, dispositivos, simuladores, veículos
especiais diversos, materiais de consumo, etc. Os recursos materiais que serão fornecidos
pelas CONTRATADAS são os materiais de consumo e os sobressalentes de consumo.
A falta de qualquer material ou equipamento, que não seja de responsabilidade do
METRÔ-DF, necessário às atividades manutenção, não poderá servir de pretexto para o não
atendimento dos índices de desempenho estabelecidos no presente documento.
A fiscalização do METRÔ-DF poderá vistoriar qualquer aquisição e a seu critério rejeitar
os materiais/equipamentos que não correspondam às especificações estipuladas, que estejam
em desacordo com o projeto original do SISTEMA METRÔ e demais documentos ou que não
atendam as normas técnicas da ABNT ou equivalentes aplicáveis, aí se incluindo os materiais
de consumo. Nestes casos as CONTRATADAS deverão providenciar sua substituição num
prazo que não comprometa a Operação e os índices a serem apurados pelos contratos.
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Os dispositivos que as CONTRATADAS julgarem necessários ao cumprimento dos
contratos para melhoria dos trabalhos e cumprimento das metas, que venham a ser projetados
e fabricados pelas CONTRATADAS, passarão a fazer parte também do patrimônio do METRÔ-
DF, ressalvados os direitos de propriedade industrial.
4.2.15.1 Materiais de consumo e sobressalentes de consumo
Os materiais de consumo são aqueles materiais de uso diversificado na manutenção, tais
como, panos, estopas, óleos, graxas, fita isolante, lâmpadas, etc., todos fornecidos pelas
CONTRATADAS.
Os sobressalentes de consumo são definidos como equipamentos, peças ou
componentes que sofrem desgastes ao longo do tempo e não são passíveis de reparação, e,
serão fornecidos pelas CONTRATADAS, devendo o material remanescente, ao final dos
contratos, serem repassados à Companhia do Metropolitano do Distrito Federal.
Citam-se como exemplos de sobressalente de consumo: componentes de circuitos
eletrônicos, conversores de mídia, capacitores, disjuntores, relés, parafusos, porcas e arruelas
de uso geral, rebites, pastilhas, elastômeros, vidros, rolamentos dentre outros. As
PROPONENTES, ao formular sua política de estoque, deverão prever, em função de sua
expectativa e experiência, os valores mensais a serem utilizados na reposição dos materiais
consumidos, além da aquisição dos materiais de consumo eventualmente necessários para o
cumprimento dos objetos dos contratos. O METRÔ-DF poderá fornecer às PROPONENTES
histórico de utilização dos materiais consumíveis, devendo o mesmo ser solicitado durante o
período da visita técnica.
O custo de tais materiais de consumo deverá estar incluso no preço a ser proposto ao
METRÔ-DF. Esses materiais serão fornecidos pelas CONTRATADAS, armazenados e
movimentados seguindo os mesmos procedimentos dos demais.
A CONTRATADAS terão a obrigação de manter, durante a vigência dos seus respectivos
contratos, estoque de sobressalentes descartáveis e materiais de consumo suficientes para
atender às necessidades de manutenção para todos os SISTEMAS.
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Emissão
Eventuais desajustes no estoque de sobressalentes de consumo, salvo aqueles
provocados por calamidades, força maior, vandalismo, prazos impostos por fornecedores
exclusivos e outros de natureza congênere, não poderão ser utilizados como justificativa para
indisponibilidade ou baixa disponibilidade dos Sistemas envolvidos, bem como o não
cumprimento dos indicadores de desempenho descritos no item 6.
Dentre os sobressalentes de consumo e materiais de consumo, de responsabilidade de
fornecimento pelas CONTRATADAS, excetuam-se aqueles de responsabilidade de
fornecimento pelo METRÔ-DF que são: bancos de baterias dos trens, rodas, discos de freio,
trilhos, equipamentos e mangueiras do sistema de combate a incêndio. Não eximindo as
CONTRATADAS da execução de Manutenção Corretiva de Oficinas, caso aplicável, nestes
itens.
4.2.15.2 Sobressalentes reparáveis ou de giro
O fornecimento de tais sobressalente, ao longo do contrato, é de responsabilidade do
METRÔ-DF, e a manutenção dos mesmos é responsabilidade das CONTRATADAS, conforme
seus respectivos LOTES.
As especificações técnicas buscam apresentar condições básicas para o fornecimento,
cabendo às PROPONENTES sua avaliação, adaptação e complementação, aportando sua
experiência, de forma a garantir a obediência às normas, às exigências de segurança e
eficiência operacional dos equipamentos e sistemas, desde que devidamente aprovadas pelo
METRÔ-DF.
Ao final dos contratos os sobressalentes deverão ser devolvidos ao METRÔ-DF, na
condição de reparados, caso seja possível a execução do reparo, após concordância do
METRÔ-DF.
Os sobressalentes disponibilizados às CONTRATADAS deverão ser armazenados no
almoxarifado, sob responsabilidade do METRÔ-DF.
4.2.15.3 Vida útil
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Emissão
Todo serviço ou substituição de peças que esteja previsto para ser executado dentro da
vigência contratual será de responsabilidade das CONTRATADAS.
Entretanto, todo componente, cuja substituição não esteja prevista nos manuais ou
roteiros, evidenciando o fim da vida útil dos mesmos, serão fornecidos pelo METRÔ-DF,
excetuando-se os materiais e sobressalentes de consumo, desde que também se evidencie
que o término da vida útil não tenha sido influenciado por atividades, atuações ou tratamentos
inadequados das CONTRATADAS sobre tal componente ou conjunto dele dependente.
4.2.16 SUBCONTRATAÇÃO
Nos termos deste projeto básico, é vedada subcontratação total ou parcial do seu objeto.
5 Prazos e Pagamentos
Em consoante ao exposto no inciso IV do art. 24 da Lei 8.666/93, o prazo de execução
desta contratação é de até 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos,
condicionado ao término da situação emergencial, vedada sua prorrogação, sem que haja ônus
para o METRÔ-DF.
O valor referente a parcela de vandalizáveis será pago eventualmente na aquisição dos
itens constantes no Anexo D, obedecendo as especificações constantes neste Projeto Básico.
O pagamento mensal será determinado com base na metodologia apresentadas neste
capítulo.
5.1 Da Aferição da execução
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Para execução do processo de aferição, as informações necessárias ao controle das
atividades das CONTRATADAS deverão estar consolidadas e disponibilizadas à fiscalização
do METRÔ-DF, através do Sistema de Gerenciamento da Manutenção e demais meios, até o
segundo dia útil do mês subsequente à execução, sob pena das CONTRATADAS incorrerem
nas penalidades indicadas no contrato e na legislação vigente. A aferição do Contrato se dará
através do seguinte processo:
A fiscalização do Metrô-DF efetuará a análise da base de dados e demais
documentos pertinentes para verificação do cumprimento do Contrato e emitirá o
RAM até o 5º dia útil, contados da consolidação dos dados no sistema de
informações da Manutenção, contendo os valores dos indicadores e, caso existam,
as indicações de penalidades a serem aplicadas às CONTRATADAS;
As CONTRATADAS terão cinco dias úteis, contados do recebimento do RAM, para
manifestar, através de Carta ao Departamento de Manutenção do Metrô-DF,
justificativas ou sugestões de retificações aos indicadores e penalidades apontados
no RAM, bem como o seu RPM demonstrando as atividades realizadas durante o
mês de aferição dos indicadores;
O METRÔ-DF terá até o quinto dia útil do recebimento das justificativas para
manifestar deferimento ou não às justificativas. As justificativas indeferidas deverão
constar de manifestação, com base nos termos contratuais, dos motivos que levaram
ao indeferimento. Esta decisão será comunicada às CONTRATADAS através de
Carta emitida pelo Departamento de Manutenção;
Consolidada as informações, os valores de penalidade, caso existam, serão
encaminhados aos gestores do contrato para glosa no pagamento subsequente.
5.2 Do pagamento
De posse das penalidades julgadas indeferidas pela fiscalização, as CONTRATADAS
deverão incluir seus descontos na fatura do mês subsequente após a emissão de Autorização
de Faturamento pelo METRÔ-DF.
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Emissão
O valor da fatura para o mês em questão deverá ser composto de:
Valor diário da Contratação (Valor global dividido por 180) vezes o número de dias
trabalhados no mês;
Desconto dos valores referentes a serviços anteriores, quando aplicáveis;
Como exceção a esta regra, o faturamento do primeiro mês não contemplará descontos,
sendo que as penalidades porventura existentes na execução deste período deverão ser
lançadas como descontos na fatura do segundo mês. Para o último mês de prestação dos
serviços será emitida fatura contendo os valores de penalidades apontados para os dois
últimos meses de execução. As faturas devem, obrigatoriamente, ser emitidas até o último dia
útil do mês em questão.
O processo de aferição e emissão de faturamento seguirá os marcos contratuais
definidos no quadro-resumo a seguir:
Marco Contratual
Responsável Prazo
Contratual Ação
Consolidação dos dados
CONTRATADAS Até o 2º dia útil
do mês
Garantir a consistência da base de dados e do acervo de documentos contratuais
Apontamento de Indicadores e Penalidades
METRÔ-DF Até o 5º dia útil da consolidação
dos dados
Emissão do RAM e encaminhamento às
CONTRATADAS
Justificativas aos Indicadores e penalidades
CONTRATADAS Até o 5º dia útil do recebimento
do RAM
Envio de Carta ao Departamento de Manutenção contendo as justificativas, apontamentos e retificações ao RAM e o RPM
Análise das justificativas
aos indicadores e penalidades
METRÔ-DF
Até o 5º dia útil do recebimento
de carta contendo
justificativas
Emissão de Carta às CONTRATADAS com
consolidação dos indicadores e das penalidades, bem como emissão de Autorização para
Faturamento.
Emissão de Nota Fiscal
CONTRATADAS Até o último dia
do mês
Emissão de Nota Fiscal contendo os valores devidos pela prestação
do serviço no mês.
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Vale ressaltar que a inobservância dos prazos citados acima poderá acarretar em
descumprimento do presente contrato, incidindo nestes casos as penalidades contratuais e
demais previstas na legislação vigente.
A fiscalização do METRÔ-DF poderá emitir indicações de penalidades retroativas a
qualquer momento da vigência contratual. Essas indicações retroativas deverão constar em
capítulo próprio no RAM, indicando a qual período de aferição as mesmas foram constatadas.
Para que o pagamento possa ser liberado, as CONTRATADAS deverão apresentar ao
METRÔ-DF, junto com sua fatura, a Certidão Negativa de Débitos (CND) emitida pelo INSS,
Certidão de Regularidade do FGTS (CRF) emitida pela CEF, Guia de Recolhimento do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP emitida pela
Receita Federal, prova de regularidade para com as Fazendas Estadual e Municipal do
domicilio ou sede do licitante, sendo sediada, domiciliada ou com filial no Distrito Federal
deverá apresentar também a Certidão Negativa de Débitos com a Fazenda do Distrito Federal,
prova de regularidade para com a Fazenda Federal mediante a apresentação da Certidão
Conjunta Negativa de Tributos Federais e à Dívida Ativa da União expedida pela Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional - PGFN ou pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, Certidão
Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) ou Positiva com Efeitos de Negativa emitida pelo
Superior Tribunal do Trabalho – TST, todos em plena validade.
As CONTRATADAS deverão apresentar mensalmente ao METRÔ – DF cópia das notas
fiscais ou comprovantes de pagamentos de todo e qualquer gasto decorrente da prestação dos
serviços, escopo desta contratação. Adicionalmente, quando solicitado pelo METRÔ - DF,
apresentar relatórios de controle de recursos humanos, como controles de ponto, faltas,
atestados médicos, entre outros, de seus empregados.
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6 INDICADORES DE DESEMPENHO
É objetivo da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal operar nos padrões já
estabelecidos como marco de qualidade do já alcançado pelo METRÔ-DF e por outros
SISTEMAS metroviários.
Como os serviços oferecidos pelas CONTRATADAS influenciam diretamente estes
resultados, considera-se que o pagamento destes serviços deva estar associado aos níveis de
desempenho obtidos à Operação. Para tanto, as CONTRATADAS deverão oferecer serviços
de manutenção que atendam ou excedam as metas esperadas.
Neste sentido, são estabelecidos abaixo, parâmetros de desempenho que deverão ser
considerados como metas contratadas, e assim, serem cumpridas.
Os dados operacionais e de manutenção serão, portanto, registrados e utilizados para o
cálculo dos índices de desempenho efetivamente obtidos.
O METRÔ-DF efetuará mensalmente a aferição dos índices de desempenho, com base
nos dados do Sistema de Gerenciamento da Manutenção e demais documentos pertinentes
para verificação do cumprimento do escopo, cujos resultados serão apresentados
mensalmente às CONTRATADAS. Caso os resultados obtidos estejam fora dos valores
esperados, serão aplicadas penalidades que incidirão sobre as parcelas de serviços mensais
faturadas pelas CONTRATADAS na prestação de serviços de seu(s) lote(s), dentro do limite
legal.
O conjunto de índices inclui indicadores de desempenho operacional e de desempenho
de Sistemas/equipamentos, assim distribuídos:
Disponibilidade do Material Rodante;
Disponibilidade dos Sistemas;
Tempos Médios de Liberação dos equipamentos entregues à Manutenção;
Atendimento à Programação da Manutenção Preventiva;
Quilometragem média entre falhas dos trens;
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Ordens de serviço não concluídas em 60 dias;
Manutenção corretiva em oficina.
Em casos excepcionais em que se faça necessária a extensão do horário operacional por
solicitação da administração, as CONTRATADAS deverão ser informadas com até 48 horas de
antecedência, limitadas a 05 ocorrências durante a vigência dos contratos.
Nos casos em que for necessária a atuação na via concomitantemente à circulação de
trens, salvo em operação em via singela, deverão ser descontados nos índices de desempenho
os tempos relativos à passagem dos trens ao longo do trecho afetado, sendo considerado 50%
(cinquenta por cento) do tempo total de atuação nos horários de Pico e 75% (setenta e cinco
por cento) do tempo total de atuação nos horários de vale, tendo em vista o tempo necessário
à desmobilização e mobilização das equipes no local de atuação.
As penalidades descritas nos itens abaixo serão sempre aplicadas sobre o valor da fatura
mensal dos serviços de cada CONTRATADA. Estas penalidades incidirão apenas sobre o
sistema/lote ao qual tais penalidades estiverem vinculadas.
6.1 DISPONIBILIDADE DE MATERIAL RODANTE – DT – LOTE 1
Representa a quantidade de trens disponíveis para a Operação, pontualmente, para que
ela cumpra seu programa horário ou, em última instância, atenda aos usuários dentro dos
padrões esperados pelo METRÔ-DF. Este indicador está exclusivamente atrelado ao lote 1,
não sendo passível de medição nos demais sistemas. Desta forma, as penalidades indicadas
neste indicador referem-se tão somente à CONTRATADA para este lote, excetuando-se os
casos em que, comprovadamente, a meta não tenha sido alcançada devido à atividades
previstas no escopo de outro lote. Neste caso, o METRÔ-DF poderá indicar a penalidade na
fatura mensal associada ao sistema que provocou a indisponibilidade.
Somente serão considerados disponíveis os trens entregues à Operação nas linhas
operacionais, excetuando-se as linhas de manutenção. Eventuais atrasos imputáveis ao
METRÔ-DF, responsável pelo controle das movimentações nas áreas de manutenção, poderão
eximir a CONTRATADA dos tempos equivalentes.
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Para atender ao escopo em questão o objetivo final do METRÔ-DF é ter disponíveis ao
longo de dias operacionais dois quantitativos de trens: 20 nos horários de vale e 26 nos
horários de pico para a frota de 30 trens.
Os resultados serão apresentados mensalmente.
Caso o METRÔ-DF diminua a oferta de trens operacionais, por motivos de interesse
próprio ou por falta de sobressalentes de giro, a CONTRATADA do Lote 1 deverá disponibilizar
o número de trens conforme tabela abaixo.
A quantidade de trens a ser fornecida pela CONTRATADA do Lote 1 será o do Programa
Horário (PH) do Departamento de Operação limitado pela tabela abaixo:
ITEM
QUANTIDADE DE TRENS
DISPONIBILIZADOS PELO METRÔ-DF
QUANTIDADE DE TRENS QUE DEVERÃO SER
DISPONIBILIZADOS PELA CONTRATADA NO PICO
QUANTIDADE DE TRENS QUE DEVERÃO SER
DISPONIBILIZADOS PELA CONTRATADA NO VALE
1 30 26 20
2 29 25 19
3 28 24 19
4 27 23 19
5 26 22 18
6 25 21 18
7 24 20 17
8 23 19 17
9 22 18 16
10 21 17 16
11 20 17 15
12 19 16 15
13 18 15 14
14 17 14 13
15 16 13 12
16 15 12 11
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Cita-se como exemplo de Trens sob responsabilidade do METRÔ-DF aqueles:
mobilizados para treinamento operacional; mobilizados para retirada de peças sobressalentes,
em processo de modernização; aguardando disponibilização de peças cujo fornecimento não é
de responsabilidade da CONTRATADA do Lote 1; objetos de investigação do METRÔ-DF,
entre outros motivos.
Deverão ser disponibilizados até 06 (seis) trens fora do horário operacional para
treinamento e/ou outras atividades do Departamento de Operação, desde que seja aprovado
na Reunião de Acesso.
6.1.1 PERÍODO OPERACIONAL, HORÁRIOS DE VALE E HORÁRIOS DE PICO
O índice deve ser apurado ao longo do chamado “Período Operacional”, conforme
descrito no item 4.1.1, que só ocorre em dias operacionais, considerando o tempo decorrente
entre 1 (uma) hora antes do início da operação até 1 (uma) hora após o fechamento das
estações.
Neste intervalo de tempo os horários considerados de pico são: das 6:00 às 8:45 e das
17:00 às 20:30; todo tempo restante é considerado horário de vale.
Quando não for possível disponibilizar trens por motivos não imputados à
CONTRATADA, o cálculo dos índices será efetuado descontando-se o número de trens
parados pelo METRÔ-DF.
6.1.2 PENALIDADES ASSOCIADAS À DISPONIBILIDADE DO MATERIAL RODANTE - DT
Para os horários de pico, a seguinte penalidade será aplicada :
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Para cada minuto ou fração de minuto em que a operação estiver com 1 (um) trem
abaixo do esperado para aquele momento, à sua disposição, durante os períodos
operacionais, o METRÔ-DF aplicará à CONTRATADA uma multa de 0,0017% (zero
vírgula zero zero dezessete por cento) sobre o valor total da fatura do mês em
questão relativa ao Material Rodante, salvo no primeiro mês, onde a multa será de
0,0012% (zero vírgula zero zero doze por cento) sobre o valor total da fatura do mês
em questão relativa ao Material Rodante;
Para cada minuto ou fração de minuto em que a operação estiver com 2 (dois) trens
abaixo do esperado, à sua disposição, durante os períodos operacionais, o METRÔ-
DF aplicará à CONTRATADA uma multa de 0,005% (zero vírgula zero zero cinco por
cento) sobre o valor total da fatura do mês em questão relativa ao Material Rodante;
tal multa será acrescida de 0,005% (zero vírgula zero zero cinco por cento)para cada
trem indisponível a partir do 3º (terceiro) em relação ao esperado para aquele
momento, valor que será descontada na fatura do mês em questão relativa ao
Material Rodante,salvo no primeiro mês, onde a multa será de 0,0035% (zero vírgula
zero zero trinta e cinco por cento) sobre o valor total da fatura do mês em questão
relativa ao Material Rodante;
Para os horários de vale, a seguinte penalidade será aplicada (Dtv):
Para cada minuto ou fração de minuto em que a operação estiver com 1 (um) trem
abaixo do esperado para aquele momento, à sua disposição, durante os períodos
operacionais, o METRÔ-DF aplicará à CONTRATADA uma multa de 0,00017% (zero
vírgula zero zero zero dezessete por cento) sobre o valor total da fatura do mês em
questão relativa ao Material Rodante, salvo no primeiro mês, onde a multa será de
0,00012% (zero vírgula zero zero zero doze por cento) sobre o valor total da fatura do
mês em questão relativa ao Material Rodante;
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Para cada minuto ou fração de minuto em que a operação estiver com 2 (dois) trens
abaixo do esperado, à sua disposição, durante os períodos operacionais, o METRÔ-
DF aplicará à CONTRATADA uma multa de 0,0005% (zero vírgula zero zero zero
cinco por cento) sobre o valor total da fatura do mês em questão relativa ao Material
Rodante; tal multa será acrescida de 0,0005% (zero vírgula zero zero zero cinco por
cento)para cada trem indisponível a partir do 3º (terceiro) em relação ao esperado
para aquele momento, valor que será descontada na fatura do mês em questão
relativa ao Material Rodante,salvo no primeiro mês, onde a multa será de 0,00035%
(zero vírgula zero zero zero trinta e cinco por cento) sobre o valor total da fatura do
mês em questão relativa ao Material Rodante;
6.2 DISPONIBILIDADE DE SISTEMAS – DS – LOTES 2, 3, 4 e 5
Representa a oferta de um determinado Sistema ou Subsistema para utilização pela
Operação.
Para o cálculo da disponibilidade dos Sistemas a utilização das suas redundâncias,
quando da abertura de falhas (desde que não impliquem em prejuízo à Operação tais como
degradação ou paralisação, com redução na oferta de assentos ou que envolvam questões
ligadas à segurança), não implicará em redução da disponibilidade para o Sistema em questão.
As penalidades somente serão aplicadas no Período Operacional, conforme descrito no Item
6.2.1 CONCEITOS PARA APURAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DOS SISTEMAS
6.2.1.1 Operação degradada
E aquela decorrente de uma falha aberta no sistema que, ressalvadas as restrições
intrínsecas do projeto:
Provoca atrasos na circulação dos trens maior que o intervalo nominal de trens
(headway) no horário e trecho afetados;
Provoca cancelamento de viagens programadas;
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Interfere na segurança ou no acesso dos usuários ao sistema;
Operação em via singela.
6.2.1.2 Operação paralisada
E aquela decorrente de uma falha aberta no sistema que não permite a prestação dos
serviços de operação do METRÔ-DF em todo trecho operacional ou em parte deste.
6.2.1.3 Atraso na liberação da via (alv)
Mede a pontualidade (horário) em que a manutenção disponibiliza a via para a Operação,
permitindo sua energização, a realização de todos os procedimentos de testes pelo CCO e o
deslocamento do material rodante, antes do início ou reinicio da operação do trecho. Nestes
casos, não se aplica o TLP no cálculo das penalidades, conforme item 6.2.4 abaixo.
6.2.2 CÁLCULO DA DISPONIBILIDADE DE SISTEMAS, DS
A Disponibilidade de Sistemas será aferida pontualmente com a contagem do tempo
transcorrido desde o momento em que, após aberta uma OS, para correção da falha, que seja
da responsabilidade da manutenção, ocorra a Operação Degradada ou a Operação Paralisada
conforme definido acima, descontado o TLP. Os resultados serão apresentados mensalmente.
6.2.3 VALORES ESPERADOS PARA OS SISTEMAS
Independente do Sistema/Subsistema envolvido, não se espera que aconteça Operação
Paralisada ou Degradada. Em nenhum momento durante o Período Operacional o Tempo Livre
de Penalidade (TLP) poderá ser maior que 3h00(três horas).
6.2.4 PENALIDADES ASSOCIADAS À DISPONIBILIDADE DE SISTEMAS - DS
Quando a falha (ou falhas concorrentes para o mesmo evento), não for proveniente de
agentes externos aos Sistemas e resultar em Operação Degradada, as CONTRATADAS
envolvidas terão o TLP para efetuar o restabelecimento do Sistema em questão. Entretanto:
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Para cada minuto ou fração de minuto excedente ao TLP em caso de Operação
Degradada, o METRÔ-DF aplicará às CONTRATADAS envolvidas uma multa de
0,0025% (zero vírgula zero zero vinte e cinco por cento) sobre o valor da fatura do
mês, relativa ao Sistema afetado, até a 8ª (oitava) hora desde a liberação do
acesso,salvo no primeiro mês, onde a multa será de 0,0018% (zero vírgula zero zero
dezoito por cento) sobre o valor total da fatura do mês em questão relativa ao
Sistema afetado;
A partir da 8ª (oitava) hora em diante, para cada minuto ou fração de minuto adicional
de Operação Degradada, o METRÔ-DF aplicará às CONTRATADAS envolvidas uma
multa de 0,005% (zero vírgula zero zero cinco por cento) sobre o valor da fatura do
mês, relativa ao Sistema afetado,salvo no primeiro mês, onde a multa será de
0,0035% (zero vírgula zero zero trinta e cinco por cento) sobre o valor total da fatura
do mês em questão relativa ao Sistema afetado.
Quando a falha resultar em Operação Paralisada por causas imputáveis à manutenção:
Para cada minuto ou fração de minuto excedente ao TLP em caso de Operação
Paralisada, o METRÔ-DF aplicará às CONTRATADAS envolvidas uma multa de
0,01% (zero vírgula zero um por cento) sobre o valor da fatura do mês, relativa ao
Sistema afetado, até a 5ª (quinta) hora desde a liberação do acesso, salvo no
primeiro mês, onde a multa será de 0,007% (zero vírgula zero zero sete por cento)
sobre o valor total da fatura do mês em questão relativa ao Sistema afetado;
A partir da 5ª (quinta) hora, para cada minuto ou fração de minuto adicional de
Operação Paralisada, o METRÔ-DF aplicará às CONTRATADAS envolvidas uma
multa de 0,015% (zero vírgula zero quinze por cento) sobre o valor da fatura do mês,
relativa ao Sistema afetado, salvo no primeiro mês, onde a multa será de 0,01% (zero
vírgula zero um por cento) sobre o valor total da fatura do mês em questão relativa ao
Sistema afetado.
6.3 TEMPO MÉDIO DE LIBERAÇÃO – TML – LOTES 1, 2, 3, 4 e 5
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Corresponde à média dos tempos de intervenção da Manutenção para as falhas de níveis
A, B e C, apurados mensalmente, seguindo metodologia descrita a seguir.
6.3.1 CÁLCULO DO TML
TML (h) = TL / No
Onde:
TML = Tempo médio de liberação de falhas (OS), contado entre o momento do
acesso até a liberação de cada Ordem de Serviço. O valor do TML para cada um dos
lotes e para cada uma dos três níveis de falha são aqueles apresentados no item
6.3.2
∑TL = Somatória dos intervalos de tempo transcorridos entre a hora de acesso e a
hora de liberação de cada Ordem de Serviço relativa a trem, Sistema, equipamento
ou trecho dentro do período e lote considerados.
No = Número total de Ordens de Serviço dentro do período e lote considerados.
Será calculado e apresentado mensalmente um TML nível A, um nível B e um nível C
para cada Lote objeto desta Contratação, independemente se houverem CONTRATADAS
responsáveis por mais de um lote.
6.3.2 VALOR DO TML ESPERADO NO CONTRATO PARA CADA SISTEMA
Para o primeiro mês:
TML A ≤ 3 h e 45 min para falhas Nível A
TML B ≤ 7 h e 30 min para falhas Nível B
TML C ≤ 24 h para falhas Nível C
Após o primeiro mês:
TML A ≤ 3 h para falhas Nível A
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TML B ≤ 6 h para falhas Nível B
TML C ≤ 24 h para falhas Nível C
6.3.3 PENALIDADES ASSOCIADAS AO TML
Caso não sejam alcançados os valores esperados de TML para cada um dos sistemas,
conforme parâmetros estabelecidos serão aplicadas penalidades conforme os critérios abaixo:
6.3.3.1 TML nível A:
Se TML A esperado < TML A apurado:
O METRÔ-DF aplicará multa de 0,0025% (zero vírgula zero zero vinte e cinco por cento)
sobre a parcela mensal referente aos serviços de manutenção do lote considerado, para cada
minuto ou fração de minuto até a segunda hora excedente, inclusive, e multa de 0,005% (zero
vírgula zero zero cinco por cento) sobre a parcela mensal referente ao lote considerado, para
cada minuto ou fração de minuto excedente, a partir da segunda hora.
6.3.3.2 TML nível B:
Se TML B esperado < TML B apurado:
O METRÔ-DF aplicará multa de 0,0017% (zero vírgula zero zero dezessete por cento)
sobre a parcela mensal referente aos serviços de manutenção do lote considerado, para cada
minuto ou fração de minuto até a 3ª (terceira) hora excedente ,inclusive, e multa de 0,0033%
(zero vírgula zero zero trinta e três por cento) sobre a parcela mensal referente aos serviços de
manutenção do lote considerado, para cada minuto ou fração de minuto excedente a partir da
terceira hora.
6.3.3.3 TML nível C:
Se TML C esperado < TML C apurado:
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O METRÔ-DF aplicará multa de 0,0017% (zero vírgula zero zero dezessete por cento)
sobre a parcela mensal referente aos serviços de manutenção do lote considerado, para cada
minuto ou fração de minuto até a 12ª (décima segunda) hora excedente, inclusive, e multa de
0,0033% (zero vírgula zero zero trinta e três por cento) sobre a parcela mensal referente aos
serviços de manutenção do lote considerado, para cada minuto ou fração de minuto excedente
a partir da décima segunda hora.
Os tempos considerados na apuração desse indicador serão computados somente e
enquanto o acesso estiver liberado para a Manutenção.
6.4 ATENDIMENTO À PROGRAMAÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA – APP
Visa verificar o cumprimento de todas as manutenções preventivas necessárias, de
acordo com os roteiros aprovados pelo METRÔ-DF; a macro programação ajustada nas
reuniões de acesso; cronograma de execução das Manutenções Preventivas Trienais,
previamente definido com a fiscalização do METRÔ-DF e; as manutenções preventivas não
realizadas no mês anterior, lançadas no RPM.
Os trabalhos serão avaliados pelas equipes de fiscalização do METRÔ-DF por meio das
Ordens de Serviço específicas, Folhas de Anotação Específica (FAE) bem como as Fichas de
Verificação (FVR) e pelo acompanhamento in loco dos trabalhos.
As CONTRATADAS não serão apenadas, caso as atividades preventivas não sejam
executadas devido ao não fornecimento de acesso para os trabalhos programados, salvo para
erros de programação e logística por parte das mesmas.
A CONTRATADA para o lote 1 deverá enviar à Operação do METRÔ-DF lista de trens
com prioridade de recolhimento, com o objetivo de preparar sua programação de manutenção.
A operação do METRÔ-DF se compromete a atender a lista, sempre que tecnicamente
possível.
Eventuais atrasos no cumprimento da programação aprovada não eximirão as
CONTRATADAS da execução da Manutenção Preventiva programada bem como a aferição
dos demais indicadores de desempenho associados.
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O controle da qualidade e eficiência da manutenção preventiva será avaliado pela equipe
de fiscalização do METRÔ-DF, somente sendo considerada encerrada a Ordem de Serviço de
Manutenção Preventiva que receber o visto de fechamento da equipe de fiscalização.
Serão consideradas realizadas integralmente as intervenções preventivas que cumprirem
todos os itens previstos nos procedimentos específicos, aprovados pelo METRÔ-DF. Caso as
CONTRATADAS não executem todo o roteiro de manutenção preventiva previsto ou a equipe
de fiscalização do METRÔ-DF julgue a qualidade dos trabalhos inadequada, o METRÔ-DF
reserva-se ao direito de não fornecer o visto para o fechamento da Ordem de Serviço até que
as mesmas sanem a falta verificada.
Atividades constantes nos roteiros de manutenção que não tenham sido executadas por
razões tecnicamente justificáveis e que interfiram no desempenho e/ou na segurança do
equipamento ou Sistema, permitirão ao METRÔ-DF o não encerramento da Ordem de Serviço
original da manutenção preventiva em questão, podendo gerar penalidades às
CONTRATADAS.
Este indicador deverá ser calculado e apresentado mensalmente para cada lote
considerado, independemente da assunção de mais de um lote para uma só CONTRATADA.
6.4.1 CÁLCULO DO APP
(%) 100 ( )
PESO
PESO
NEApp resultado em percentual
NN
Onde:
APP = índice percentual de realização dos serviços de manutenção preventiva
programados para o mês;
Peso = Complexidade da atividade de manutenção, de acordo com sua
periodicidade, conforme tabela abaixo:
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PESO PERIODICIDADE
1 ATÉ MENSAL ou 40.500 km
2 ACIMA DE MENSAL ATÉ TRIMESTRAL ou acima de 40.500 até 100.000 km
3 ACIMA DE TRIMESTRAL ATÉ SEMESTRAL ou acima de 100.000 até 200.000 km
5 ACIMA DE SEMESTRAL ou acima de 200.000 km
NEpeso = manutenção preventiva integralmente executada no mês, atestada pelas
respectivas OS, de acordo com critério estabelecido nos roteiros de manutenção
preventiva aprovados pelo METRÔ-DF, multiplicada pelo peso correspondente
conforme tabela acima;
NNpeso = manutenção preventiva necessária no período, conforme previsão do mês
anterior, inclusive as reprogramadas, considerando-se todas as atividades (OS)
previstas e excluídas as atividades cujo acesso for negado pelo METRÔ-DF,
multiplicada pelo peso correspondente conforme tabela acima. Valor esperado para
APP:
Admite-se APP > 96% (maior ou igual a noventa e seis por cento).
6.4.2 PENALIDADES ASSOCIADAS AO APP:
No primeiro mês, para APP < 90% (menor que noventa por cento), o METRÔ-DF poderá
reduzir a parcela referente ao lote em questão conforme a seguinte expressão:
Penalidade (%) = (90 – APP) x 0,1 (resultado em percentual)
A partir do segundo mês, para APP < 96% (menor que noventa e seis por cento), o
METRÔ-DF poderá reduzir a parcela referente ao lote em questão em questão conforme a
seguinte expressão:
Penalidade (%) = (96 – APP) x 0,1(resultado em percentual)
6.5 QUILOMETRAGEM MÉDIA ENTRE FALHAS – MKBF – LOTE 1
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É a média das distâncias em quilômetros, que os trens percorrem sem que ocorra uma
falha Nível B.
Deve ser calculado e apresentado mensalmente, um índice para cada trem operacional
para avaliação individual, calculado pela quilometragem percorrida pelo trem dividida pelo
número de falhas ocorridas naquele trem no período, apontando quais trens possuem
reincidência de defeitos ou aqueles que necessitam de atenção especial pelo número de
ocorrências.
Também deve ser calculado o índice da frota que é a soma das quilometragens de todos
os trens dividida pela soma de todas as falhas ocorridas no Material Rodante no mesmo
período.
Todas as Ordens de Serviço de nível B abertas entrarão no cálculo, excetuando-se
aquelas em que não forem detectadas anormalidades. Para tal exceção, todas as Ordens de
Serviço, classificadas como “Nenhuma Anormalidade”, deverão ser submetidas à aprovação da
fiscalização do METRÔ-DF..
6.5.1 CÁLCULO DO MKBF DA FROTA
MKBF (km/falha) = MF / NF
Onde:
∑MF = Somatória da quilometragem mensal de todos os trens operacionais no
período
∑NF = Somatória do numero de falhas nível B ocorridas em todos os trens no mesmo
período
6.5.2 CÁLCULO DO MKBF DO TREM
MKBF (km/falha) = MT / NF
Onde:
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∑MT = Somatória da quilometragem mensal de cada trem operacional no período
∑NF = Somatória do numero de falhas nível B ocorridas em cada trem no mesmo
período
6.5.3 VALOR ESPERADO PARA MKBF
Admite-se:
Para o primeiro mês:
MKBFfrota > 850 km/falha (oitocentos e cinquenta quilômetros por falha) e;
MKBFtrem > 550 km/falha (quinhentos e cinquenta quilômetros por falha)
Após o primeiro mês:
MKBFfrota > 1000 km/falha (mil quilômetros por falha) e
MKBFtrem > 650 km/falha (seiscentos e cinquenta quilômetros por falha)
6.5.4 PENALIDADES
6.5.4.1 Para a FROTA
Para MKBF inferior ao esperado, o METRÔ-DF poderá reduzir a parcela mensal referente
aos serviços de manutenção do lote 1 conforme a seguinte expressão:
Penalidade (%) = (Valor esperadofrota – MKBF) / 200 (resultado em percentual)
6.5.4.2 Para cada TUE
Caso dentro do mês de cálculo do MKBF ocorram casos de trens, individualmente, não
atingirem 650 (seiscentos e cinquenta) no valor do MKBF (MKBF< 650 km/falha), aplica-se a
seguinte penalidade incidente sobre a parcela mensal referente aos serviços de manutenção
do lote 1:
Penalidade (%) = (Valor esperadotrem – MKBF) / 4000 (resultado em percentual)
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6.6 ORDENS DE SERVIÇO PENDENTES HÁ MAIS DE 60 DIAS
Independente do Sistema, do nível, do estado ou da classificação, em geral qualquer
Ordem de Serviço deve ser encerrada/concluída num prazo de 60 dias corridos.
As Ordens de Serviços de Oficina terão tratamento diferenciado conforme descrito no
Item 6.7.
Falta de estoque de consumíveis no almoxarifado, tempos para aquisição dilatados por
problemas administrativos ou burocráticos, falta de programação ou mesmo discordâncias
técnicas entre METRÔ-DF e CONTRATADAS com relação a providências para atuação da
manutenção no SISTEMA (que constarem nos catálogos e manuais), não podem ser
justificativas para que Ordens de Serviço fiquem pendentes além desse prazo.
Não serão penalizadas as Ordens Serviços cuja pendência deva-se aos itens abaixo
relacionados, cujas justificativas deverão ser apresentadas e devidamente comprovadas pela
CONTRATADA em questão dentro do prazo estipulado (até 60 dias) e aceitas pelo METRÔ-
DF:
Prazos de fornecimento solicitados por fornecedores exclusivos;
Prazos de fornecimento de serviços para os casos de serviços técnicos
especializados;
Ausência de recursos materiais cuja responsabilidade pelo fornecimento é do
METRÔ-DF;
Obsolescência de equipamentos reparáveis de giro;
Ausência de documentação técnica, incluído Software, de responsabilidade do
fabricante do equipamento ou Sistema;
Pendências de obra;
Elevação anormal do nível de consumo de materiais em função de ações de
vandalismo ou causas externas não imputáveis à manutenção;
Greves e outros motivos de força maior.
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6.6.1 PENALIDADES PARA AS OS COM MAIS DE 60 DIAS
Para cada Ordem de Serviço não concluída dentro do prazo estipulado será aplicada
uma multa de 0,001% (zero virgula zero zero um por cento) ), por dia excedente, sobre o valor
total da fatura do mês para o lote considerado, até o 90º (nonagésimo) dia da abertura da OS,
quando a multa passará a ser de 0,0025% (zero virgula zero zero vinte e cinco por cento)
milésimos por cento) sobre o valor total da fatura do mês, para o para o lote considerado, por
dia excedente, até seu encerramento definitivo.
6.7 MANUTENÇÃO CORRETIVA EM OFICINA
Caso as CONTRATADAS não cumpram os prazos previstos no Item 4.2.4,
injustificadamente, estarão sujeitas à penalidade de 0,001% (zero vírgula zero zero um por
cento) do valor mensal referente a parcela mensal de remuneração para o lote em questão,
por dia excedente.
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7 ANEXOS
O Projeto Básico é composto pelos seguintes Anexos:
7.1 ANEXO A: LISTA DE DOCUMENTOS TÉCNICOS DO METRÔ-DF
ANEXO A1: MATERIAL RODANTE (LOTE 1)
ANEXO A2: SINALIZAÇÃO E CONTROLE, TELECOMUNICAÇÕES E VENTILAÇÃO
(LOTE 2)
ANEXO A3: ENERGIA (LOTE 3)
ANEXO A4: PERMANENTE (LOTE 4)
ANEXO A5: EDIFICAÇÕES (LOTE 5)
7.2 ANEXO B: LISTA DE ATIVIDADES MANUTENÇÃO PREVENTIVA
ANEXO B1: MATERIAL RODANTE (LOTE 1)
ANEXO B2: SINALIZAÇÃO E CONTROLE, TELECOMUNICAÇÕES E VENTILAÇÃO
(LOTE 2)
ANEXO B3: ENERGIA (LOTE 3)
ANEXO B4: VIA PERMANENTE (LOTE 4)
ANEXO A5: EDIFICAÇÕES (LOTE 5)
7.3 ANEXO C: MACROPROGRAMAÇÃO
ANEXO C1: MATERIAL RODANTE (LOTE 1)
ANEXO C2: SINALIZAÇÃO E CONTROLE, TELECOMUNICAÇÕES E VENTILAÇÃO
(LOTE 2)
ANEXO C3: ENERGIA (LOTE 3)
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ANEXO C4: VIA PERMANENTE (LOTE 4)
ANEXO C5: EDIFICAÇÕES (LOTE 5)
7.4 ANEXO D: PLANILHA DE PREÇOS UNITÁRIOS FINAIS PARA ITENS
VANDALIZÁVEIS
ANEXO D1: MATERIAL RODANTE (LOTE 1)
ANEXO D2: SINALIZAÇÃO E CONTROLE, TELECOMUNICAÇÕES E VENTILAÇÃO
(LOTE 2)
ANEXO D3: ENERGIA (LOTE 3)
7.5 ANEXO E: PLANILHA DOS PREÇOS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E
DOS ITENS VANDALIZÁVEIS
ANEXO E1: MATERIAL RODANTE (LOTE 1)
ANEXO E2: SINALIZAÇÃO E CONTROLE, TELECOMUNICAÇÕES E VENTILAÇÃO
(LOTE 2)
ANEXO E3: ENERGIA (LOTE 3)
7.6 ANEXO F: DESIGNAÇÃO DE ESPAÇOS UTILIZADOS PELA CONTRATADA E
METRÔ-DF
7.7 ANEXO G: DA GARANTIA
7.8 ANEXO H: MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA
7.9 ANEXO I: LISTA DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
7.10 ANEXO J: LISTA DE ROTEIROS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
7.11 ANEXO K: MODELOS DE DECLARAÇÕES
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Osmar Douglas Cardoso de Sousa
Mat. 456-1
Luciano Costa Ribeiro
Mat. 2450-3
William de Souza Veloso
Mat. 377-8
Fernando Tadeu Lara Feitosa
Mat. 2205-5
7.12 APROVAÇÃO: