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Companhia Habitasul de Participações Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015

Companhia Habitasul de Participações · apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Habitasul de Participações

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Companhia Habitasul de Participações Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Acionistas e Administradores da COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES Porto Alegre - RS Opinião Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia Habitasul de Participações (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Opinião sobre as demonstrações financeiras individu ais Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Habitasul de Participações em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolid adas Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia Habitasul de Participações em 31 de dezembro de 2016, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil e aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Base para Opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo

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com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa nº 2, às demonstrações contábeis individuais (controladora) e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, consideram, adicionalmente, a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na nota explicativa nº 3 (d). Nossa opinião não está modificada em função desse assunto. Principais assuntos de auditoria Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Provisões e passivos contingentes Conforme descrito nas notas explicativas nº 14 e 20, a Companhia e suas controladas são partes envolvidas em processos judiciais e administrativos, de natureza cível, trabalhista e tributárias, dentre os quais, destacamos os oriundos das obrigações por recursos do FGDLI – Fundo de Garantia dos Depósitos e Letras Imobiliárias junto a EMGEA – Empresa Gestora de Ativos e a CEF – Caixa Econômica Federal. Esse assunto é significativo no nosso processo de auditoria pois requer julgamentos críticos por parte da Administração, suportados por seus assessores jurídicos internos e externos, principalmente na mensuração e à classificação desses processos como provisões ou como passivos contingentes. O andamento desses processos nas diversas esferas pode ter desdobramentos significantes da estimativa elaborada pela Administração e seus assessores jurídicos. Como o assunto foi tratado em nossa auditoria

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Avaliamos a consistência da prática contábil referente a provisão e passivos contingentes com os procedimentos adotados pela Administração para determinação dos valores provisionados e suas respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas. Adicionalmente, obtivemos e efetuamos a leitura das confirmações dos assessores jurídicos externos e internos e avaliamos a suficiência das provisões reconhecidas e dos valores de contingências divulgados, a razoabilidade dos critérios e premissas utilizados na metodologia de mensuração dos valores provisionados e/ou divulgados, bem como realizamos discussões com a Administração e seus assessores jurídicos sobre os principais processso existentes. Valor justo das propriedades para investimento Conforme descrito na nota explicativa nº 11, a Companhia e suas controladas possuem propriedades para investimento, as quais estão avaliadas a valor justo nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas. A definição da metodologia de avaliação adotada, bem como as premissas consideradas, suportadas nas condições de mercados existentes estão sujeitas a julgamentos complexos por parte da Administração e dos avaliadores externos contratados pela Companhia para auxiliar na determinação do valor justo de tais propriedades. Devido à relevância dos valores registrados nas demonstrações contábeis, na complexidade e julgamento envolvidos na avaliação e mensuração do valor justo das propriedades para investimento, consideramos essa área como relevante para a nossa auditoria. Como o assunto foi tratado em nossa auditoria Utilizamos nossos especialistas em modelos de valorização, objetivando auxiliar-nos nas avaliações efetuadas para determinação do valor justo das propriedades para investimento, bem como comparamos as metodologias utilizadas com as adotadas por outros avaliadores para propriedades similares. Adicionalmente, realizamos uma revisão retrospectiva de projeções anteriores em relação aos valores realizados nas vendas de propriedades para investimento, objetivando identificar alguma potencial inconsistência nas estimativas utlizadas e efetuamos a análise da razoabilidade dos cálculos matemáticos efetuados para determinação do valor justo, bem como dos impostos diferidos decorrentes da diferença temporária entre o saldo contábil e fiscal dessas propriedades. . Participações em coligadas Conforme descrito na nota explicativa nº 10, a Companhia e controladas detém participações societárias em coligadas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, sendo: 34,45% na Irani Participações S.A. e 29,24% na Celulose Irani S.A. Essas coligadas registram estimativas contábeis que afetam o resultado da Companhia e controladas de forma relevante, tais como: (i)

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valorização a valor justo de ativos biológicos; (ii) mensuração do valor recuperável de ágio fundamentado em rentabilidade futura; (ii) provisões e passivos contingentes e (iv) instrumentos financeiros designados como hedge de fluxo de caixa. As coligadas avaliam continuamente as metodologias e premissas utilizadas. Devido à relevância e julgamentos envolvidos na mensuração dessas estimativas nas coligadas e o impacto que eventuais mudanças nas premissas teriam sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia, consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria. Como o assunto foi tratado em nossa auditoria Os nossos procedimentos de auditoria nas participações em coligadas incluíram a discussão dos riscos de auditoria, envio de instruções específicas aos auditores das coligadas, realização de reuniões com os mesmos e revisão do trabalho realizado por eles sobre a valorização dos ativos biológicos, sobre o valor recuperável do ágio fundamentado em rentabilidade futura, da análise da efetividade do hedge de fluxo de caixa, da mensuração das provisões para contingências e das análises das evidências de auditoria obtidas. Adicionalmente, verificamos as comunicações e os relatórios enviados pelos auditores das coligadas, bem como os procedimentos realizados e as conclusões obtidas, especificamente com relação a determinação da materialidade, o efeito de distorções não corrigidas, procedimentos de auditoria executados para responder aos riscos. Outros assuntos – Demonstrações do valor adicionado As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis individuais e consolidadas e o relatório do auditor A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

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Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis individuais e consolidadas A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das dem onstrações contábeis individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva

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razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências

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significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Porto Alegre, 22 de março de 2017. Rokembach + Lahm, Villanova,Gais & Cia. Auditores CRCRS 3.663 Marcelo de Vargas Gais CO RS-051308/O-7

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ÍNDICES DE NOTAS EXPLICATIVAS 01. CONTEXTO OPERACIONAL

02. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

03. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

04. NORMAS, INTERPRETAÇÕES E ALTERAÇÕES DE NORMAS

CONTÁBEIS

05. CLIENTES

06. OUTROS CRÉDITOS

07. ESTOQUES

08. PARTES RELACIONADAS

09. TRIBUTOS DIFERIDOS

10. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADORAS E COLIGADAS

11. PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTOS

12. IMOBILIZADO - CONSOLIDADO

13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMNETOS

14. PROVISÃO DE CONTINGÊNCIAS

15. IMPOSTOS , TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

16. OUTRAS CONTAS A PAGAR

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

18. DIVIDENDOS

19. COBERTURA DE SEGUROS

20. AÇÕES JUDICIAIS

21. GESTÃO DE RISCO

22. RESULTADO POR AÇÃO

23. RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E RESULTADO DAS

PARTICIPAÇÕES

24. DESPESAS POR NATUREZA

25. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

26. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

27. INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS

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COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES

Notas explicativas às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2016 e de 2015

(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Habitasul de Participações (“a Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto listada na Bolsa de Valores de São Paulo, com sede em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, sendo uma Holding Company que tem por atividade preponderante a participação no capital de outras sociedades de ramos diversificados, abrangendo as seguintes atividades: empreendimentos imobiliários; hotelaria e turismo; serviços relacionados a atividades imobiliárias e crédito imobiliário ; reflorestamento e beneficiamento de madeiras, celulose, papel e embalagens.

Sua controladora direta é a Companhia Comercial de Imóveis, sociedade anônima brasileira de capital fechado. Sua controladora final é a empresa D.P Representações e Participações Ltda., ambas as empresas do Grupo Habitasul.

As principais informações sobre as participações em outras sociedades estão citadas nas Notas 3a, 10 e 27.

A autorização para emissão dessas demonstrações contábeis foi concedida pelo Conselho de Administração em 22 de março de 2017. NOTA 02 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações contábeis individuais e consolidadas são de responsabilidade da Administração da Companhia e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão e compreendem:

a) Demonstrações contábeis individuais

Foram elaboradas de acordo com as disposições previstas na Lei das Sociedades por Ações e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS, emitidas pelo IASB, aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

b) Demonstrações contábeis consolidadas

Preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que seguem os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e em conformidade com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade – CFC e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) que contempla a orientação técnica OCPC 04 sobre a aplicação da interpretação técnica ICPC 02 às Entidades de incorporação imobiliária no Brasil emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

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2.2. Base de elaboração As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto as propriedades para investimentos, mensuradas pelos seus valores justos, e certos ativos imobilizados, os quais foram mensurados ao custo atribuído na data de transição para IFRS/CPC’s. NOTA 03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas estão descritas a seguir e foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados.

a) Base de consolidação

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição do controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixar de existir.

As demonstrações contábeis das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que as da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes com as políticas adotadas pela controladora. Para a consolidação, os seguintes critérios são adotados: (i) eliminação dos investimentos em empresas controladas, bem como os resultados das equivalências patrimoniais, (ii) os lucros provenientes de operações realizadas entre as empresas consolidadas, assim como os correspondentes saldos de ativos e passivos são igualmente eliminados e (iii) as parcelas do patrimônio líquido e do resultado referentes às participações dos acionistas não controladores estão apresentadas em destaque no balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício consolidado.

As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as da Companhia e as de suas controladas em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015, como seguem:

Participação - %

Empresas Consolidadas Participação 31/dez/2016 31/dez/2015

Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. Direta 99,99 99,99 Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda. Direta e Indireta 100 100 Habitasul-Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A.

Direta

99,98

99,98

Laje de Pedra Mountain Village Ltda. Direta e Indireta 100 100 Empresa Riograndense de Desenvolvimento Urbano Ltda.

Direta e Indireta 100 100

Habitasul Comércio e Representações S.A. Direta 90,70 90,70 Hotel Laje de Pedra S.A. Indireta 99,30 99,30 JI Negócios Imobiliários Ltda. Direta e Indireta 100 100 JI Administração Hoteleira Ltda. Direta e Indireta 100 100 Jurerê Praia Hotel Ltda. Direta e Indireta 100 100 Consulplanes – Consultoria e Planejamento Ltda. Direta e Indireta 100 100 JI Administração Imobiliária Ltda. Direta e Indireta 100 100

b) Instrumentos financeiros

Incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, investimentos em instrumento patrimonial, contas a receber e outros recebíveis, empréstimos e financiamentos, bem como contas a pagar e outras dívidas. Os instrumentos financeiros são inicialmente registrados ao seu valor de aquisição (valor justo)

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acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre de acordo com a classificação dos instrumentos financeiros nas seguintes categorias de ativos e passivos financeiros: ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis, ativos financeiros e disponíveis para a venda. A Companhia e suas controladas não possuem operações com instrumentos financeiros de natureza decorrente de Derivativos. c) Moeda de apresentação

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas estão apresentadas em reais, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da Companhia e suas controladas.

d) Apuração e apropriação do resultado de incorpora ção imobiliária e venda de imóveis

Na apuração do resultado de incorporação imobiliária e venda de imóveis são observados os procedimentos e normas estabelecidas nos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (pronunciamentos CPC 17 (R1) e 30, Orientações OCPCs 01(R1) e 04 e Interpretação Técnica ICPC 02). Nas vendas de unidades concluídas o resultado é apropriado no momento da efetivação da venda, independente do prazo de recebimento do preço.

Nas vendas de unidades não concluídas a transferências dos riscos e benefícios ocorre continuamente, de acordo com a execução do cronograma físico-financeiro das obras.

Os custos e despesas são apurados e reconhecidos em conformidade com o regime de competência, quando mensuráveis e incorridos. e) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis s ignificativas As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, estoques, imposto de renda diferido e provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas periodicamente. f) Caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e investimentos de curto prazo considerados de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor. g) Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos decorrentes das vendas realizadas. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise individual dos valores a receber e em montante considerado pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos. O ajuste a valor presente do saldo de contas a receber de clientes não indexados não é relevante devido ao curto prazo de sua realização.

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h) Estoques São representados por imóveis prontos para a venda, áreas de terras já destinadas à elaboração de loteamentos com projetos já definidos ou a parcerias para desenvolvimento imobiliário com aproveitamento no curso dos negócios da Companhia. Os estoques são avaliados pelo custo específico de aquisição e/ou produção, ajustado ao valor líquido de realização quando este for menor. i) Outros ativos e passivos Outros ativos são reconhecidos somente quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.

Um passivo é reconhecido quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses, caso contrário ou quando requerido por pronunciamento específico, são demonstrados como não circulantes.

j) Investimentos em controladas e coligadas São avaliados pelo método de equivalência patrimonial, incluindo a participação da Companhia no resultado do exercício e outros resultados abrangentes das investidas, conforme demostrado na nota 10. k) Propriedades para investimento Referem-se as propriedades em que se espera benefício econômico contínuo e permanente, representado por áreas de terras destinadas a futuro aproveitamento no curso normal dos negócios da empresa e imóveis alugados, mantidos para renda, os quais estão demonstrados pelo valor justo, apurado através de avaliações feitas por empresas especializadas. l) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e deduzido das respectivas depreciações calculadas pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 12 e leva em consideração o tempo de vida útil remanescente estimado, de acordo com a avaliação efetuada das taxas de depreciação dos bens integrantes do seu ativo imobilizado.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, ao final de cada exercício.

A avaliação da vida útil dos imóveis foi efetuada com auxílio de especialistas no assunto a qual foi aprovada pela Administração da Companhia.

A Companhia optou na adoção inicial dos novos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC, pela atribuição de custo ao ativo imobilizado relativos a terrenos e prédios, e a realização de ajuste de avaliação patrimonial não é adicionada a base do cálculo dos dividendos.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado em "Outras receitas (despesas) operacionais líquidas.

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m) Redução do valor recuperável de ativos (" impairment") A administração revisa anualmente o valor contábil dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior valor entre o valor em uso e o valor líquido de venda.

n) Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e que o valor tiver sido estimado com segurança.

As provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas são reconhecidas tendo como base as melhores estimativas de risco envolvidas, sendo analisada a natureza de cada risco, com base no parecer dos advogados da Companhia, atualizados nas datas de balanços. o) Empréstimos e financiamentos São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados sobre o lucro tributável às alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável, conforme legislação aplicável, para imposto de renda e 9% para contribuição social e consideram quando aplicável a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis.

Os ativos e passivos fiscais diferidos são apresentados pelo líquido no balanço patrimonial, caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.

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Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

q) Resultado por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. A Companhia apresenta o resultado por ação diluído em mesmo montante que o cálculo básico, pois não existem ações ordinárias ou preferenciais potenciais diluidoras.

r) Informação por segmento

Um segmento operacional é um componente da Companhia e suas controladas que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas.

Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis.

s) Demonstrações de valor adicionado

A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidada nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme práticas contábeis aplicável às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. NOTA 04 – NORMAS, INTERPRETAÇÕES E ALTERAÇÕES DE NO RMAS CONTÁBEIS Foram aprovados e emitidos até a divulgação das referidas demonstrações contábeis intermediárias novos pronunciamentos técnicos, alterações e interpretações pelo IASB, as quais ainda não estão em vigência e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia

Norma Assunto

IFRS 9 Instrumentos financeiros – trata de alterações nas opções quanto a mensuração de valor justo adotadas para passivos financeiros. Entrará em vigor em 2018.

IFRS 15

Receita de contratos com clientes - trata dos princípios a serem aplicados pela Sociedade na mensuração da receita e quando ela será reconhecida. Entrará em vigor em 2018.

IFRS 16 IAS 7 IAS 12

Arrendamento mercantil - determina que os arrendatários devem reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. Entrará em vigor em 2019. Fluxo de Caixa - Trata de alterações na divulgação de passivos de atividades de financiamento. Entrará em vigor em 2017. Imposto de Renda - Trata do reconhecimento de imposto de renda diferido ativo para diferenças temporárias dedutíveis. Entrará em vigor em 2017.

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NOTA 05 – CLIENTES A composição é a seguinte:

2016 2015

Venda de imóveis 15.354 14.944 Operações de créditos SFH 11.728 22.637 Créditos vinculados ao SFH -FCVS 225.603 202.764 Outros 3.981 3.310 Total 256.666 243.655 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (10.520) (14.986)Total líquido de provisão 246.146 228.669

Parcela do circulante 14.340 20.594 Parcela do não circulante 231.806 208.075

Consolidado

Os Créditos Vinculados SFH-FCVS referem-se a saldos de clientes, operações de crédito SFH, habilitados junto ao FCVS – Fundo de Compensações de Variações Salariais. A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa encontra-se no quadro a seguir:

Consolidado

Saldos em 31 de dezembro de 2015 (14.986)Acréscimos (2.574)Baixa 7.040 Saldos em 31 de dezembro de 2016 (10.520)

NOTA 06 – OUTROS CRÉDITOS A composição é a seguinte:

2016 2015 2016 2015

Créditos por atividades imobiliárias - - 18.698 16.541 Adiantamentos - - 830 1.100 Créditos SFH - - 1.851 1.805 Valores a recuperar - - 1.041 962 Outros 946 - 5.247 3.615

Total 946 - 27.667 24.023 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - (14.682) (4.850)

Total líquido de provisão 946 - 12.985 19.173

Parcela do circulante 165 - 4.667 4.022 Parcela do não circulante 781 - 8.318 15.151

Controladora Consolidado

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NOTA 07 – ESTOQUES A composição é a seguinte:

2016 2015

Imóveis a comercializar 44.579 66.897 Outros estoques 626 590 Total 45.205 67.487

Provisão para ajuste ao valor realizável líquido (4.719) (2.422)Total líquido de provisão 40.486 65.065

Consolidado

NOTA 08 – PARTES RELACIONADAS

a) Os montantes em 31 de dezembro com partes relacionadas estão sumariados a seguir:

2016 2015 2016 2015AtivoHabitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. (1) - 5.716 - - Companhia Comercial de Imóveis (2) - - 12.061 8.353 Total - 5.716 12.061 8.353

Passivo

Vale da Ferradura Turismo Ltda (3) - - 700 731

Total - - 700 731 Receitas FinanceirasCompanhia Comercial de Imóveis (2) - - 5.394 893 Total - - 5.394 893

Controladora Consolidado

(1) Empréstimo concedido a controlada (99,99%) (2) Empréstimo concedido a controladora com encargos de 4,5% a.m. (3) Empréstimo mantido pela controlada Hotel Laje de Pedra S.A.

b) Remuneração do pessoal-chave da administração

No final do exercício 31 de dezembro de 2016, a remuneração dos administradores e benefícios totalizou o montante de R$ 540 na Controladora e R$ 4.686 no Consolidado (R$ 458 na Controladora e R$ 4.857 no Consolidado, no exercício de 2015) que estão apresentados na rubrica “Despesas gerais e administrativas”, na demonstração do resultado.

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NOTA 09 – TRIBUTOS DIFERIDOS

a) Composição dos tributos diferidos

A base para constituição é a seguinte:

2016 2015 2016 2015Ativo

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 24.833 19.467 Provisão sobre estoques - - 4.719 2.422 Provisão para contingências - - 24.680 20.991 Prejuízos fiscais - - 6.822 7.352 Base de cálculo - - 61.054 50.232 Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%Total tributos diferidos ativos - - 20.758 17.079 PassivosCusto atribuído e valor justo 3.950 4.236 529.839 490.712 Outros - - 5.297 5.677 Total 3.950 4.236 535.136 496.389

Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%IRPJ e CSLL diferidos 1.343 1.440 181.946 168.772

Receita Diferida - - 9.818 10.598 Alíquota nominal 9,25% 9,25% 9,25% 9,25%PIS e COFINS diferidos - - 908 980 Total tributos diferidos passivos 1.343 1.440 182.854 169.753

Tributos diferidos passivos líquido 1.343 1.440 162.096 152.674

Controladora Consolidado

b) Estimativa das parcelas de realização do ativo f iscal diferido – Consolidado De acordo com o CPC 32 – Tributos sobre o lucro, as controladas, fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, reconheceram créditos tributários sobre as diferenças temporárias e prejuízos fiscais, que não possuem prazo prescricional. c) Prejuízos fiscais – controladora A Companhia possui em 31 de dezembro de 2016 prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social sobre os quais não foi registrado o valor de R$ 4.558 (R$ 4.129 em 2015) de tributos diferidos ativos.

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NOTA 10 – PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS E COLIGADAS A seguir demonstramos as informações relativas às participações em Controladas e Coligadas:

H abitasul N egó cio s

Imo b e A dm de

B ens S .A

H abitasul D esenvo l Imo b. S.A

H abitasul Empreend

. Imo b. Ltda.

Jurerê P ra ia H o te l Ltda

JI A dm. H o te le ira Ltda

H abitasul C o m e

R epres. S.A .

C o nsulplanes C o ns e

P lane j. Ltda

Outras Empresas

(a)

T o ta l C o ntro ladas

C elulo se Irani S/ A

Irani P art ic ip.

S.A

T o ta l C o ligadas

T o tal

Em 31 de dezembro de 2014 26.723 268.647 32.584 30.208 776 1.579 1.488 1.619 363.624 65.374 67.578 132.952 496.576

Resultado da equivalência patrimonial 3.786 1.343 1.938 6.126 770 (17) (117) 12 13.841 95 (5.255) (5.160) 8.681

Dividendos recebidos - (2.995) - - - - - - (2.995) (2.259) (1.315) (3.574) (6.569)

Variação cambial sobre co ligadas indiretas no exterio r - (13) - - - - - - (13) - (20) (20) (33)

Hedge Accounting de fluxo de caixa de co ligadas - (22.885) - - - - - - (22.885) (12.205) (12.841) (25.046) (47.931) Em 31 de dezembro de 2015 30.509 244.097 34.522 36.334 1.546 1.562 1.371 1.631 351.572 51.005 48.147 99.152 450.724

Resultado da equivalência patrimonial 3.546 3.850 (2.428) (671) 1.695 98 (17) (69) 6.004 (1.342) (8.084) (9.426) (3.422)

Dividendos recebidos (1.025) (4.252) - - - - - - (5.277) - - - (5.277)

Hedge Accounting de fluxo de caixa de co ligadas - 15.028 - - - - - - 15.028 8.018 8.424 16.442 31.470 - Em 31 de dezembro de 2016 33.030 258.723 32 .094 35 .663 3 .241 1.660 1.354 1.562 367.327 57 .681 48.487 106.168 473.495

Passivo 156.227 443.081 177.131 38.269 1.780 196 169 8.946 1.251.747 55.637

Patrimônio líquido 32.196 258.745 236.866 35.666 3.241 1.830 1.375 27.378 445.192 215.933

Dividendos provisionados 842 4 - - - - - - 4.234 -

Ativo 188.423 701.826 413.997 73.935 5.021 2.026 1.544 36.324 1.696.939 271.570

Receita líquida 1.254 19.089 26.599 7.544 5.343 - 38 835 769.805 438

Resultado do exercício 3.547 3.851 (17.398) (671) 1.695 108 (18) (692) (10.782) (36.002)

Participação no capital 99,98% 99,99% 13,55% 99,99% 99,99% 90,70% 98,44% 0,01 a 16,67% 12,64% 22,45%

Os saldos das participações em coligadas das demonstrações consolidadas no montante de R$ 207.819 (R$ 191.854 em dezembro 2015) refere-se as participações nas coligadas Irani Participações S.A. e Celulose Irani S.A.

(a) Referem-se aos investimentos nas controladas indiretas: Laje de Pedra Mountain Village Ltda., Empresa Riograndense de Desenvolvimento Urbano Ltda., JI Negócios Imobiliários Ltda. e JI Administração Imobiliária Ltda.

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NOTA 11 – PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS Controladora Glebas Bens de renda Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 9.361 - 9.361 Variação do valor justo (121) - (121) Saldos em 31 de dezembro de 2015 9.240 - 9.240 Variação do valor justo (286) - (286) Saldos em 31 de dezembro de 2016 8.954 - 8.954

Consolidado Glebas Bens de renda TotalSaldos em 31 de dezembro de 2014 508.211 75.244 583.455 Acréscimo 539 5 544 Baixa (5.810) (9.697) (15.507) Variação do valor justo 28.015 (1.717) 26.298 Saldos em 31 de dezembro de 2015 530.955 63.835 594.790 Acréscimos 366 33 399 Baixa (2.481) (7.873) (10.354)Transferência do estoque 12.890 - 12.890 Variação do valor justo 47.795 258 48.053 Saldos em 31 de dezembro de 2016 589.525 56.253 645.778

As avaliações das propriedades para investimento são efetuadas nas datas anuais de reporte por empresas especializadas e consistem basicamente na aplicação do método evolutivo para bens de renda e método involutivo para as glebas, conforme descrito abaixo: a) Método comparativo de dados de mercado (Evolutiv o) Aquele que define o valor através da comparação com dados de mercado assemelhados quanto às características intrínsecas. As características e os atributos dos dados pesquisados que exercem influência na formação dos preços e, consequentemente, no valor, devem ser ponderados por homogeneização ou por inferência estatística, respeitados os Graus de Fundamentação preconizados pela NBR 14.653-2/2004. É condição fundamental para aplicação deste método a existência de um conjunto de dados que possa ser tomado estatisticamente como amostra do mercado imobiliário. b) Método Involutivo O método Involutivo, definido pela NBR 14.653-1:2001, baseia-se em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica de um potencial aproveitamento, onde, a partir da capitalização das receitas, das despesas de transformação e do lucro do empreendedor, em um período de transformação (projeto, execução e comercialização) compatível, mediante taxas financeiras operacionais reais, é obtido o valor que um empreendedor estaria disposto a pagar pela gleba urbana de forma a garantir sua taxa mínima de atratividade.

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NOTA 12 – IMOBILIZADO - CONSOLIDADO

Imó veisM áquinas e

equipamento sM ó veis e utens í lio s

Insta laçõ esEquipamento s de info rmát ica

Out ro s T o ta l

Saldo s em 31 de dezembro de 2014 61.441 636 606 1.082 519 780 65 .064

Aquisições - 336 8 64 36 553 997

Baixas (1.194) - - - - - (1.194)

Depreciação (1.356) (96) (115) (10) (95) (109) (1.781)

Saldo s em 31 de dezembro de 2015 58.891 876 499 1.136 460 1.224 63 .086

Custo 67.685 3.812 3.126 1.265 1.788 2.147 79.823

Depreciação acumulada (8.794) (2.936) (2.627) (129) (1.328) (923) (16.737)

Saldo s em 31 de dezembro de 2015 58 .891 876 499 1.136 460 1.224 63 .086

Aquisições - 40 - 206 7 593 846

Baixas (854) - - - - (47) (901)

Depreciação (1.349) (151) (110) (26) (91) (57) (1.784)

Saldo s em 31 de dezembro de 2016 56.688 765 389 1.316 376 1.713 61.247

Custo 66.815 3.852 3.126 1.471 1.795 2.668 79.727

Depreciação acumulada (10.127) (3.087) (2.737) (155) (1.419) (955) (18.480)

Saldo s em 31 de dezembro de 2016 56.688 765 389 1.316 376 1.713 61.247 A tabela abaixo demonstra as taxas médias de depreciação do imobilizado: Taxa média depreciação (a.a.) Imóveis prédios 3,60% Máquinas e equipamentos 10 a 20% Móveis e utensílios 10,00% Instalações 10,00% Equipamentos de informática 20,00% Veículos 20,00%

NOTA 13 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS São registrados pelos valores originais de captação, atualizados monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até as datas dos balanços.

Tipo de Divida Indexador TotalParcela

Circulante

Parcela Não

CirculanteTotal

Parcela Circulante

Parcela Não

Circulante

Vencimento Final

Indexador acrescido de

Garantias

Contas Garantidas CDI 150 150 - 31 31 - 31/03/2017 13,35% a.a. Empréstimos Capital de Giro

CDI 216 141 75 8.088 7.901 187 02/08/2018 19,56% a.a Alienação de Imóveis

Total 366 291 75 8.119 7.932 187

Controladora Controladora

2016 2015

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Tipo de Divida Indexador TotalParcela

Circulante

Parcela Não

CirculanteTotal

Parcela Circulante

Parcela Não

Circulante

Vencimento Final

Indexador acrescido de

Garantias

Empréstimos SFH TR 12.659 12.659 - 12.659 12.659 - (*) - Caução de Créditos

Contas Garantidas CDI 2.137 2.137 - 4.723 4.723 - 10/05/2017 13,35% a.a. Aval da Controladora

Contas Garantidas Prefixada 3.545 3.545 - 407 407 - 17/03/2017 até 5,00% a.m Aval da Controladora

Capital de Giro Prefixada 3.369 1.814 1.555 485 485 - 30/12/2019 26,38% a.a e

44,41% a.a Aval Holding/ Caução de créditos

Empréstimos Capital de Giro

CDI 51.028 38.504 12.524 55.040 35.089 19.951 25/11/20196,80% a.a e 26,82% a.a

Alienação Fiduciária/ Hipoteca de Imóveis e Cessão Fiduciária de Recebíveis.

Empréstimos Capital de Giro

IGP-M - - - 839 839 - 22/05/2016 n/aAlienação Fiduciária de Imóveis.

CDC Prefixada - - - 23 13 10 17/10/2016 n/a Alienação Fiduciária Veículos

Total 72.738 58.659 14.079 74.176 54.215 19.961

Consolidado Consolidado

2016 2015

(*) Refere-se a demanda judicial – Ação de Consignação - entre HNI e CEF conforme descrito na nota 20. NOTA 14 - PROVISÃO DE CONTINGÊNCIAS

A Companhia e sua controladas possuem ações judiciais e administrativas de natureza trabalhista, cível e tributárias, decorrentes das atividades normais de seus negócios.

Com base na opinião dos assessores jurídicos, a Administração da Companhia e das controladas entende que a provisão para contingências esta constituída em montantes considerados suficientes para cobrir as perdas prováveis esperadas no desfecho das ações em curso, conforme demonstrado a seguir:

Consolidado CEF/EMGEA (1)

Trabalhistas (2)

Cíveis (3)

Tributárias (4) Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 471.081 1.867 4.313 15.660 492.921 Novos processos/complementos 465 142 1.308 1.272 3.187 Atualizações monetárias - 141 214 756 1.111 Baixas - (484) (431) - (915)Saldos em 31 de dezembro de 2016 471.546 1.666 5.404 17.688 496.304 (1) A provisão para contingências no montante de R$ 471.546 registrada nas controladas Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A., refere-se a obrigações por recursos do FGDLI – Fundo de Garantia dos Depósitos e Letras Imobiliárias, junto a EMGEA - Empresa Gestora de Ativos e CEF - Caixa Econômica Federal. O montante relativo a EMGEA está em fase adiantada de negociação entre as partes. A contingência junto a CEF, refere-se a discordância dos valores quitados através da cessão de créditos recuperados, o que originou pela mesma, uma ação de cobrança das diferenças de valores pagos a menor por meio de cessão de créditos e divergências quanto ao saldo da Dívida, que gerou ações consignatória e anulatória. Tais contingências são oriundas de diversas ações judiciais, as quais estão mencionadas na nota explicativa 20.Com base na opinião dos assessores jurídicos, a Administração da Companhia e das controladas entende que a provisão para contingências esta constituída em montantes considerados suficientes para cobrir as perdas prováveis esperadas no desfecho das ações e das negociações em curso

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(2) Reclamatórias trabalhistas movidas por ex-funcionários pleiteando, dentre outros itens, pagamento de horas extraordinárias, equiparação salarial e danos morais;

(3) Ações envolvendo questões na área cível tais como rescisão e revisão de contratos, usucapião, reivindicatórias, cumprimento de termo de ajuste de conduta (TAC) e outras;

(4) Questões relativas ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU

Contingências Possíveis

Para as contingências avaliadas pela Administração em conjunto com seus assessores jurídicos como perdas possíveis não foram registradas provisões. Em 31 de dezembro o montante estimado, com base no valor atualizado das causas, dessas contingências classificadas como de perdas possíveis, é composto como segue:

Contingências Consolidado

2016 2015

Trabalhistas 14.050 12.918

Cíveis 3.369 3.098

Tributárias 6.820 6.271

Total 24.239 22.286

NOTA 15 - IMPOSTOS , TAXAS E CONTRIBUIÇÕES O saldo corresponde a impostos, contribuições e parcelamentos de impostos. Os parcelamentos são corrigidos pela taxa Selic e TJLP, parte do valor se refere ao Parcelamento Excepcional Lei nº 11.941/09 e Parcelamento Simplificado.

2016 2015 2016 2015

Impostos correntes - - 8.225 3.623 Encargos sociais e impostos retidos 30 30 1.640 1.115 Impostos parcelados 23 72 5.029 437 Impostos municipais - IPTU - - 6.533 4.336 Total 53 102 21.427 9.511

Parcela circulante 39 37 16.271 8.166 Parcela não circulante 14 65 5.156 1.345

Controladora Consolidado

NOTA 16 – OUTRAS CONTAS A PAGAR

2016 2015 2016 2015

Créditos de terceiros por administração de bens - - 20.954 20.766 Adiantamentos de clientes - - 6.745 4.244 Cobrança por conta de terceiros - - 11.963 10.320

Outras 1 - 4.152 3.903

Total 1 - 43.814 39.233

Parcela circulante 1 - 10.897 8.428 Parcela não circulante - - 32.917 30.805

ConsolidadoControladora

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NOTA 17 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) O Capital Social é autorizado até o limite de 60.000.000 de ações sem valor nominal, e o capital integralizado é de R$ 127.182, representado por 3.152.764 ações Ordinárias Nominativas e 5.980.923 Ações Preferenciais Nominativas, sendo estas 5.950.327 da Classe “A” e 30.596 da Classe “B”.

b) Reserva legal – constituída pela destinação de 5% do lucro líquido do exercício, até o limite de 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital ou para absorver prejuízos.

c) Reserva de lucros a realizar – constituída com base em lucros não realizados relativos aos efeitos na adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC e IFRS e aos anos de 2013, 2014, 2015 e 2016 em decorrência dos efeitos do valor justo das propriedades para investimento da Companhia e do resultado líquido positivo da equivalência patrimonial sobre investimentos em controladas e coligadas. A Companhia optou por constituir uma reserva de lucros a realizar, a qual é utilizada para absorver prejuízos ou pagar dividendos.

d) Ajustes de avaliação patrimonial - constituída com base na avaliação de certos ativos imobilizados, ao custo atribuído no balanço de abertura para adoção inicial do IFRS. Também estão registrados os efeitos por equivalência patrimonial em coligadas, dos valores dos instrumentos financeiros designados como hedge de fluxo de caixa líquidos dos efeitos tributários. NOTA 18 – DIVIDENDOS a) É garantida estatutariamente aos acionistas detentores de ações preferenciais classe B, dividendos equivalentes a 10% do lucro líquido.

Os dividendos obrigatórios são calculados a razão no mínimo de 25% sobre o lucro líquido ajustado, assegurando-se as ações preferenciais de classe A e B, o direito a percepção de dividendos 10% maior que o atribuído as ações ordinárias.

b) Para o exercício de 2016 está sendo proposto a distribuição integral dos dividendos recebidos pela Companhia de controladas, no total de R$ 5.277. Aos acionistas detentores das ações preferenciais classe B, foram destinadas 10% do valor total recebido. O saldo remanescente será destinado aos detentores de ações ordinárias e preferenciais classe A e B, sendo que as ações preferenciais tem garantido o direito a percepção de dividendos 10% mais que o atribuído as ações ordinárias. c) Os cálculos de formação de base dos dividendos estão demonstrados a seguir:

2016 2015

Resultado do exercício (4.899) 6.049

Reserva legal 5% - (302)

Base calculo do dividendo (4.899) 5.747

Dividendo mínimo obrigatório (25%) e dividendo ações PNB (10%) - 2.041

Proposta de destinação para reserva de lucros a realizar - (2.041)

Dividendo recebidos de controladas 5.277 6.569

Dividendos propostos a pagar 5.277 6.569

Ações Ordinárias Nominativas 1.539 1.915

Ações Preferenciais Classe A 3.194 3.977

Ações Preferenciais Classe B 544 677

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NOTA 19 – COBERTURA DE SEGUROS As apólices de seguros mantidas pela Companhia e suas controladas proporcionam coberturas suficientes para eventuais sinistros em seus respectivos imóveis. NOTA 20 - AÇÕES JUDICIAIS a) Em 01/10/1993 a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ajuizou ação de consignação em pagamento, contra a Caixa Econômica Federal – CEF, para quitação, mediante o exercício de cláusula contratual de liquidação antecipada, de obrigação pactuada em contrato denominado “Instrumento Particular de Consolidação e Confissão de Dividas, com Assunção de Obrigações e Outras Avenças”, firmado pelas partes em 23/12/1991. Foram consignados 18.943 créditos hipotecários de financiamento para aquisição de imóveis. Em 24/10/1994 a CEF aforou, contra a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A., ação anulatória com pretensão de ver declarada a desconstituição do referido “Instrumento Particular de Consolidação e Confissão de Dividas, com Assunção de Obrigações e Outras Avenças”, por entender estar ele viciado por erro substancial, de responsabilidade da própria CEF. Foram julgadas, em primeira instancia, pelo Juízo da 11ª Vara Federal do Rio Grande do Sul, as ações de Consignação em Pagamento e Anulatória, movidas respectivamente por Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Caixa Econômica Federal – CEF. Foram declaradas as procedências parciais da Ação Consignatória no sentido da CEF reconhecer os valores pagos pela Habitasul e a procedência da Anulatória. A sentença que anulou o contrato entre Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Caixa Econômica Federal – CEF, e que transitou em julgado em dezembro de 2013, devolveu as partes à situação anterior ao “Instrumento Particular de Consolidação e Confissão de Dividas, com Assunção de Obrigações e Outras Avenças”. Os 18.943 créditos hipotecários consignados tem taxa media de juros superior a taxa de juros do contrato anulado e à taxa média de juros dos contratos que haviam sido consolidados, e está há mais de 20 anos na posse e sob administração do credor (CEF). A anulação do contrato não tem o condão de atribuir novo valor à dívida. Transitada em Julgado a procedência da anulatória as partes retornaram ao estado anterior ao da assinatura do contrato “sub judice” e os débitos e créditos relativos ao contrato anulado terão que ser apurados administrativamente, ou judicialmente em outra ação. Não há provisão para eventuais diferenças que venham a ser apuradas. Não há solução definitiva sobre as pendências, que continuam “sub judice” junto ao STJ. Foi ajuizada ação rescisória contra a CEF, processo nº 000728541.2013.404.000, em 17 de dezembro de 2013, perante ao TRF da 4º região, contra o acordão que julgou procedente a ação anulatória. A ação está em andamento, tendo sido admitido o recurso especial, aguardando julgamento no STJ.

b) Em 16/11/1994 a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ajuizou ação de constituição de obrigação de não fazer contra a CEF visando a devolução de valores apropriados indevidamente, assim como encerrar a conduta. O processo tomou o nº 94.00.15684-7, corre perante a 1º Vara Federal de Porto Alegre aguardando o Julgamento de Agravo em Recurso Especial do STJ, os valores bloqueados pela CEF, registrados na conta “créditos retidos FGTS e FCVS” estão vinculados à ação mencionada na letra “a” desta nota e não estão sendo atualizados. Em 2016, a ação foi julgada em última instância, permanecendo os créditos retidos para acertos futuros vinculados à contingência junto a CEF mencionada na nota explicativa 14.

c) As divergências entre a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. e a EMGEA Empresa Gestora de Ativos, quanto à liquidação do “Contrato de Assunção e Confissão de Dívida”, firmado em 27/12/1994, foram instrumentadas na Justiça em 18/12/2007, tendo sido perfectibilizada a angularização processual com a devolução do mandado cumprido em 19/09/2008, estando suspensa a ação de execução e em tramite os Embargos do Devedor (29/09/2008), onde se assevera o pagamento da dívida.

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d) Em 01/02/2007, a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ajuizou ação de indenização contra a Caixa Econômica Federal objetivando ressarcir-se de diferencial de juros sobre valores devidos e não liberados pela Caixa Econômica Federal. O processo encontra-se para decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça.

e) Em 11/12/2006, a Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. ajuizou ação ordinária contra a Caixa Econômica Federal para receber indenização pela impossibilidade de uso da área de 52 hectares na Av. Baltazar de Oliveira Garcia em Porto Alegre – RS adquirida da CEF . Recurso especial foi admitido e o processo encontra-se no STJ onde aguarda decisão.

f) Em 25/07/2013 foi juntado mandado de citação na ação ordinária de cobrança que a CEF move contra a HNI perante 7º Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília – DF, processo nº 0061542-19.2012.4.01.340. A ação objetiva à indevida constituição de créditos em favor da CEF por diferenças de pagamentos realizados a menor. O valor atribuído a causa, pela CEF, é de R$ 500 e foi tempestivamente apresentada a contestação, estando o processo em seu tramite normal.

g) A Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ingressou em 02/04/2014 com Ação Ordinária contra a CEF para ver declarado prescrito todos os contratos que ensejaram o instrumento de consolidação de dívidas firmado em 23/12/1991. O processo tomou o nº 5025230-59.2014.401.7100 e esta em tramite no momento o recurso especial. NOTA 21 – GESTÃO DE RISCO 21.1 Fatores de risco

a) Riscos Econômicos

A exemplo do ocorrido na crise originária no mercado imobiliário norte americano, eventos semelhantes podem afetar diretamente os resultados da Companhia e suas afiliadas devido a alta interação nos mercados de todo o mundo. É comum em crises desta magnitude enfrentarmos períodos de escassez de crédito, que resulta numa queda da atividade econômica como um todo, especialmente no mercado imobiliário que é fortemente impulsionado pelo volume de crédito ofertado no mercado. Destacam-se ainda na condução da política monetária no Brasil a utilização de ferramentas de restrição de crédito seja pelo aumento dos depósitos compulsórios nas instituições financeiras ou pelo aumento da taxa básica de juros como forma de aliviar pressões inflacionárias.

b) Riscos com Taxas de juros

A Companhia e suas Controladas possuem parte dos seus Ativos e Passivos atrelados a taxas flutuantes conforme abaixo:

- INCC: parte dos custos e as carteiras de recebimentos de empreendimentos não finalizados são atualizados por este índice;

- IGP-M: a carteira de recebimentos de empreendimentos finalizados é atualizada por este índice, além disto até o exercício de 2015, menos 1% do endividamento da Companhia e suas Controladas tinham sua atualização atrelada a este índice.

- TR: A carteira de clientes – SFH, créditos junto ao FCVS e FGTS, bem como os passivos vinculados ao SFH são atualizados por este índice; e

- CDI – As aplicações financeiras e aproximadamente 76,82% do endividamento da Companhia e suas Controladas estão atrelados a este índice.

c) Riscos Cambiais

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A Companhia e suas Controladas não possuem passivos, ativos ou custos relevantes denominados em Moeda Estrangeira.

d) Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM

Devido ao fato da Companhia e suas controladas não carregarem instrumentos derivativos, não há necessidade de realizar a análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM.

21.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia e proporcionar retorno aos acionistas. O endividamento líquido consolidado em 31 de dezembro 2016 e 31 de dezembro de 2015 era:

2016 2015

Dívida atualizada (principal e encargos) 72.738 74.176 (-) Caixa e equivalentes de caixa (2.408) (4.835)

Total 70.330 69.341

Consolidado

NOTA 22 - RESULTADO POR AÇÃO O cálculo do resultado básico por ação é feito através da divisão do lucro (prejuízo) líquido do período atribuível aos detentores de ações ordinárias - ON e preferenciais – PN da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício. No caso da Companhia, o lucro diluído por ação é igual ao lucro básico por ação, pois esta não possui ações ordinárias ou preferenciais potenciais diluidoras.

2016 2015

Prejuízo(lucro) exercício atribuível aos acionistas (4.899) 6.049

Resultado atribuível as ações PN classe "A" (2.966) 3.662 Quantidade de ações PN classe "A" 5.950.327 5.950.327 Resultado por ação atribuível as ações PN classe "A" (0,4984) 0,6154

Resultado atribuível as ações PN classe "B" (505) 624 Quantidade de ações PN classe "B" 30.596 30.596 Resultado por ação atribuível as ações PN classe "B" (16,5103) 20,3859

Resultado atribuível as ações ordinárias nominativas (1.428) 1.764 Quantidade de ações ordinárias nominativas 3.152.764 3.152.764 Resultado pro ação atribuível as ações ordinárias nominativas (0,4531) 0,5594 * As ações preferenciais nominativas classe "B" tem direito a dividendos de 10% sobre o lucro líquido antes de qualquer destinação.

** As ações preferenciais nominativas classe "A" e "B" tem direito a dividendos 10% superiores as ações ordinárias nominativas.

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NOTA 23 – RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E RESULTADO DA S PARTICIPAÇÕES

2016 2015 2016 2015

Resultado de participações societárias (3.422) 8.681 (15.544) (7.873)Vendas brutas de produtos e serviços - - 77.382 87.314 Impostos sobre vendas - - (8.414) (8.875)

Total (3.422) 8.681 53.424 70.566

Controladora Consolidado

NOTA 24 – DESPESAS POR NATUREZA

Despesas com vendas 2016 2015 2016 2015

Despesas com publicidade e propaganda - - (1.170) (1.138)Comissões e corretagens - - (1.297) (1.395)Outras despesas com vendas - - (40) (21)Total - - (2.507) (2.554)

Despesas administrativas

Despesas com pessoal e serviços de terceiros (889) (1.165) (25.269) (26.675)

Provisão para contingências e condenações (2) (79) (6.381) 7.345 Depreciação e amortização - - (1.802) (1.818)Consumo de energia elétrica , gás, água, telefone e internet - - (2.780) (2.790)Manutenção em ativos imobilizados - - (871) (992)Despesas com viagens e veículos (24) (14) (623) (593)Aluguéis e condomínios - - (1.154) (1.455)Outras despesas (268) (227) (2.682) (2.788)

Total (1.183) (1.485) (41.562) (29.766)

Controladora Consolidado

NOTA 25 – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

2016 2015 2016 2015Receitas financeiras

Juros 42 - 10.283 13.855 Rendimento de aplicações financeiras 2 48 311 530 Variações monetárias ativas 271 - 27.353 15.049 Outras 1 1 291 354 Total 316 49 38.238 29.788

Despesas financeiras

Juros (696) (889) (19.709) (15.843)Variações monetárias passivas (3) (20) (1.159) (2.221)

Outras (15) (159) (1.467) (1.973)Total (714) (1.068) (22.335) (20.037)

Controladora Consolidado

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NOTA 26 – OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

2016 2015 2016 2015

Remuneração do Pool hoteleiro - - 2.693 1.986 Condomínios e IPTU - (5.510) (4.327)Provisão de créditos de liquidação duvidosa e desvalorização de estoque - (34) (7.661) (3.584)

Perda de créditos irrecuperáveis - (8.630) (2.688)

Manutenção, segurança e conservação - - (549) (777)Resultado c/alienação de imoblizado e propriedade para investimento - - (1.026) (1.311)

Variação do valor justo - (121) 48.053 26.298 Outras 7 (15) (2.682) 495

Total 7 (170) 24.688 16.092

Outras receitas operacionais 25 - 55.292 31.482 Outras (despesas) operacionais (18) (170) (30.604) (15.390)

Controladora Consolidado

NOTA 27 – INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTO Os segmentos da companhia estão divididos em Desenvolvimentos Imobiliários, Hotelaria e Turismo e Gestão de Créditos Imobiliários e Outros Serviços:

R ESULT A D O D A S C ON T R OLA D A S P OR SEGM EN T O

31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 30/06/2015

OP ER A ÇÕES C ON T IN UA D A S

R EC EIT A LIQUID A 39 .698 a) 50 .921 21.390 22.551 (7.472) b) (2 .667) 53 .616 70.805 (192) (239) 53.424 70.566

Custo das M ercadorias Vendidas e Serviços Prestados (28.858) (35.150) (13.504) (11.790) (1.210) (1.551) (43.572) (48.491) 192 239 (43.380) (48.252)

LUC R O B R UT O 10 .840 a) 15 .771 7 .886 10.761 (8.682) b) (4 .218) 10.044 22.314 - - 10.044 22.314

Despesas com Vendas (1.364) (1.223) (1.126) (1.267) (17) (64) (2.507) (2.554) - - (2.507) (2.554)

Despesas Administrativas (27.608) (14.755) (5.479) (7.684) (6.673) (5.509) (39.760) (27.948) - - (39.760) (27.948)

Depreciações e Amortizações (518) (525) (1.269) (1.278) (15) (15) (1.802) (1.818) - - (1.802) (1.818)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas 30.424 10.901 (693) 8.185 (5.043) (2.994) 24.688 16.092 - - 24.688 16.092

Participação Administradores - - - - (394) (421) (394) (421) - - (394) (421)

R ESULT A D O A N T ES D O R ESULT A D O F IN A N C EIR O E D OS T R IB UT OS 11.774 10 .169 (681) 8.717 (20.824) (13 .221) (9.731) 5.665 - - (9 .731) 5.665

R ESULT A D O F IN A N C EIR O -

Receitas Financeiras 21.138 16.819 37 44 17.063 12.925 38.238 29.788 - - 38.238 29.788

Despesas Financeiras (18.803) (16.841) (2.139) (827) (1.393) (2.369) (22.335) (20.037) - - (22.335) (20.037)

R ESULT A D O A N T ES D OS T R IB UT OS SOB R E O LUC R O 14.109 10 .147 (2.783) 7.934 (5.154) (2 .665) 6 .172 15.416 - - 6.172 15.416

IR e CSLL Corrente (396) (562) (620) (569) (599) (1.134) (1.615) (2.265) - - (1.615) (2.265)

IR e CSLL Diferido (8.750) (4.279) 260 (2.816) (1.004) 2 (9.494) (7.093) - - (9.494) (7.093)

R ESULT A D O LÍ QUID O D O EXER C Í C IO D A S A T IVID A D ES C ON T IN UA D A S

4 .963 5 .306 (3 .143) 4.549 (6.757) (3 .797) (4.937) 6.058 - - (4 .937) 6.058

C o nso lidadoD esenvo lv imento s

Imo biliário s H o telaria e T urismoGestão de C rédito s e

Out ro s Serv iço s T o tal E liminaçõ es

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a) Inclui resultado negativo de equivalência patrimonial em sociedades coligadas no valor de R$ 6.118 (negativo no valor R$ 2.713 em 2015).

b) Inclui resultado negativo de equivalência patrimonial em sociedades coligadas no valor de R$ 9.426 (negativo no valor de R$ 5.160 em 2015).

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Péricles de Freitas Druck - Presidente

Eurito de Freitas Druck – Vice-Presidente

CONSELHEIROS Péricles Pereira Druck

Noé Joel da Costa Oliveira Paulo Sérgio Viana Mallmann

Paulo Iserhard

DIRETORIA Péricles de Freitas Druck - Diretor-Presidente

Eurito de Freitas Druck - Diretor - Vice-Presidente e de Rel. com Investidores Maria Therezinha Druck Bastide - Diretora Jorge Juerecy Oliveira da Cunha – Diretor

Paulo Ricardo Franco da Silva – Técnico Contábil CRC/RS 50.449

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Companhia Habitasul de Participações RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

31/12/2016 Apresentamos aos senhores acionistas e ao público em geral as Demonstrações Contábeis e o Relatório dos Auditores Independentes sobre o exame das Demonstrações Contábeis referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 da Companhia Habitasul de Participações, holding das empresas que compõem a Área Imobiliária da HABITASUL relacionadas na nota explicativa n. 3(a). Estes números, consolidados na controladora, contemplam a situação patrimonial e o resultado das empresas operacionais controladas pela Companhia. Os demonstrativos também apresentam os resultados obtidos através da participação societária que a Companhia e suas controladas possuem nas coligadas Irani Participações S/A e Celulose Irani S/A.

1 – Desempenho Econômico Financeiro

Principais Indicadores (*)

Dados Consol idados - R$ mi l 2016 2015 ∆2016/2015

Receita Operacional Líquida 53.424 70.566 (24,29%)

Desenvolvimentos Imobi l iários 39.698 50.921 (22,04%)

Hotelaria e Turismo 21.390 22.551 (5,15%)

Gestão de Créditos e Outros Serviços (7.664) (2.906) 163,73%

Resultado Operacional antes dos tributos 6.172 15.416

Desenvolvimentos Imobi l iários 14.109 10.147

Hotelaria e Turismo (2.783) 7.934

Gestão de Créditos e Outros Serviços (5.154) (2.665)

Resultado Líquido das Atividades Continuadas (4.937) 6.058

(*) Incluem os resul tados obtidos através da participação societária que a Companhia e

suas Controladas possuem nas col igadas Irani Participações S/A e Celulose Irani S/A, no

va lor negativo de R$ 15.544 mi l em 2016 (R$7.873 mi l negativo em 2015).

2 – Desempenho Operacional

2.1 Desenvolvimentos Imobiliários:

Neste segmento estão consideradas as empresas que operam predominantemente no desenvolvimento de produtos imobiliários. Abaixo a participação das empresas na Receita Líquida:

39.698

50.921

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2016 2015

Receita LíquidaR$ mil

13.182

26%

37.626

74%

113

Receita Líquida 2015

Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S/A

Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda

Empresa Riograndense de Desenv Urbano

Laje de Pedra Mountain Village Ltda

JI - Negócios Imobiliários Ltda

13.671

34%

26.562

65%

(535)

Receita Líquida 2016

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A Receita Operacional Líquida do segmento de Desenvolvimentos Imobiliários no exercício findo em 31/12/2016 foi de R$ 39.698 mil ante o acumulado de R$ 50.921 mil no exercício anterior. Na receita líquida está incluído o resultado negativo de equivalência patrimonial em sociedades coligadas no valor de R$ 6.118 mil (R$ 2.713 mil negativo em 2015).

A venda de imóveis apresentou redução de 29,57% em relação ao ano anterior em função, basicamente, da redução nas vendas da controlada Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda. Abaixo quadro com a composição das vendas:

R$ mil

Empresa Empreendimento 2016 2015 ∆2016/2015

Porto verde – Alvorada/RS 892 880 1,36%

Porto verde Etapa 4 – Alvorada/RS 11.023 5.280 108,77%

Vale Vi l le – Gravata í/RS - inclui Cond. Vale das

Cerejeiras3.039 754 303,05%

Cond. Va le dos Lírios – Gravata í/RS 135 207 (34,78%)

Cond. Va le das Cerejei ras – Gravata í/RS 3.149 1.531 105,68%

Vale do Sol – Cachoeirinha/RS 550 850 (35,29%)

Imóveis Avuls os / RS 1.870 11.318 (83,48%)

Lotes Jurerê Internacional / SC 2.815 1.817 54,93%

23.473 22.637 3,69%

IL Campanário - Jurerê Internacional / SC 7.617 16.354 (53,42%)

Lotes Jurere Internacional / SC 8.877 16.319 (45,60%)

Imóveis Avuls os / RS 20 1.464 (98,63%)

16.514 34.137 (51,62%)

39.987 56.774 (29,57%)

Habitasul

Desenvolvimentos

Imobi l iários S/A

Sub Total

Habitasul

Empreendimentos

Imobi l iários Ltda.

Sub Total

Total Geral

Os Custos dos Bens e/ou Serviços Vendidos acumulados em 2016 totalizaram R$ 28.858 mil representando, sem o efeito da Equivalência Patrimonial, 62,99% da receita líquida (65,54% em 2015).

45.816

53.634

28.858 35.150

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2016 2015

Receita Líquida/Custo

Receita Líquida (*) Custo

R$ mil

15.025

43%19.710

56%

415

-

Custos 2015

Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S/A

Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda

Empresa Riograndense de Desenv Urbano

Laje de Pedra Mountain Village Ltda

JI - Negócios Imobiliários Ltda

13.199

46%15.650

54%

9

-

Custos 2016

(*) Não inclui o resultado de equivalência patrimonial em coligadas.

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As Despesas Administrativas apresentaram aumento de 87,11% no exercício de 2016 em comparação ano anterior. Ressaltamos que no exercício de 2015, houve reversão de Provisão para Contingências no valor de R$ 14.085 mil, em processos cíveis na controlada Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda. Sem o efeito dessa reversão, as Despesas Administrativas apresentaram uma redução de 4,27% no período.

27.608

14.755

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2016 2015

Despesas AdministrativasR$ mil

87,11%

R$ mil

Os investimentos em Obras e Empreendimentos realizados no ano de 2016 referem-se basicamente a obras no empreendimento Porto verde – Etapa 4 em Alvorada/RS e no Condomínio Vale das Cerejeiras em Gravataí/RS.

R$ mil

Empreendimento 2016 2015 ∆2016/2015

Il Campanário 152 4.038 (96,24%)

Outros – SC 311 226 37,61%

Total SC 463 4.264 (89,14%)

Cond. Vale dos Lírios – Gravataí/RS 7 701 (99,00%)

Cond. Vale das Cerejei ras – Gravata í/RS 740 184 302,17%

Vale Vi l le – Gravata í/RS 237 302 (21,52%)

Porto verde - Alvorada/RS 5.395 806 569,35%

Outros – RS 84 151 (44,37%)

Total RS 6.463 2.144 201,45%

Total de Investimentos 6.926 6.408 8,08%

2.2 Segmento de Hotelaria e Turismo

A Receita Operacional Líquida do segmento de Hotelaria e Turismo em 2016 foi de R$ 21.390 mil ante o acumulado de R$ 22.551 mil no exercício anterior, apresentando queda de 5,15%. Essa queda reflete basicamente a redução das receitas das controladas Hotel Laje de Pedra S/A e Jurerê Praia Hotel Ltda.

21.390 22.551

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2016 2015

Receita LíquidaR$ mil

8.614

40%

7.544

35%

5.232

25%

Receita Líquida 2016

9.731

43%

8.228

37%

4.592

20%

Receita Líquida 2015

Hotel Laje de Pedra S/A

Jurerê Praia Hotel Ltda

JI Administração Hoteleira Ltda

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O Custo dos Serviços Prestados totalizaram R$ 13.504 mil acumulados em 2016 representando 63,13% da receita líquida do exercício (ante 52,28% em 2015).

21.390 22.551

13.504 11.790

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2016 2015

Receita Líquida/Custo

Receita Líquida Custo

R$ mil

6.322

54%

5.468

46%

Custos 2015

Hotel Laje de Pedra S/A

Jurerê Praia Hotel Ltda

JI Administração Hoteleira Ltda

6.874

51%

6.630

49%

Custos 2016

As Despesas Administrativas apresentaram uma redução de 28,70% em 2016 em comparação a 2015 basicamente pela diminuição de despesas com Pessoal e mão de obra temporária.

5.479

7.684

-

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

2016 2015

Despesas Administrativas

28,70%

R$ mil

2.3 Segmento de Gestão de Créditos e Outros Serviço s

A Receita Líquida do segmento apresentou em 2016 em relação a 2015, redução devido ao resultado negativo de equivalência patrimonial em coligadas no montante de R$ 9.426 mil (R$ 5.160 mil negativo em 2015). Excluído o efeito do resultado de equivalência patrimonial, a receita líquida apresentou redução de 11,36%.

1.762

2.254

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2016 2015

Receita LíquidaR$ mil

1.787

79%

467

21%

Receita Líquida 2015

Habitasul Neg. Imobiliários e Adm de Bens S/A

JI - Administração Imobiliária Ltda

Companhia Habitasul de Participações

Consulplanes - Consultoria e Planej. Ltda

1.254

71%

508

29%

Receita Líquida 2016

Não inclui o resultado de equivalência patrimonial em coligadas,

no valor negativo de R$ 9.426 mil em 2016 e negativo de R$ 5.160 mil em 2015

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Os Custos dos bens e produtos vendidos acumulados apresentaram em 2016 (R$ 1.210 mil) redução em relação a 2015 (R$ 1.551 mil), basicamente em razão da queda verificada na Receita Líquida.

As Despesas Administrativas apresentaram variação decorrente do aumento de R$ 1.308 mil da provisão para contingências na controlada Habitasul Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A.

6.673

5.509

-

2.000

4.000

6.000

8.000

2016 2015

Despesas Administrativas

21,13%

3 – Endividamento Líquido Consolidado

R$ mil

2016 2015 ∆2016/2015

Curto Prazo (*) 56.251 49.380 13,91%

Longo Prazo 14.079 19.961 (29,47%)

Total 70.330 69.341 1,43%

(*) Deduzidos Caixa e Equivalentes de Caixa

Conforme demonstrado no quadro acima, o endividamento líquido consolidado no período apresentou aumento de 1,43% em relação a 31 de dezembro de 2015. Já o endividamento bruto apresentou uma redução de 1,94% no mesmo período por conta das amortizações efetuadas.

-

20.000

40.000

60.000

80.000

2016 2015

56.251 49.380

14.079 19.961

Endividamento Líquido

Curto Prazo Longo Prazo

R$ mil

70.330 69.341

-

20.000

40.000

60.000

80.000

2016 2015

2.408 4.835

70.330 69.341

Endividamento Bruto

Caixa e Equivalentes de Caixa Endividamento Líquido

R$ mil72.738 74.176

4 – Mercado de Capitais

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O capital social da Companhia é composto por 9.133.687 ações, sendo 3.152.764 ordinárias e 5.980.923 preferenciais.

5 – Prestação de outros serviços pelo Auditor Indep endente

A Diretoria da Companhia, em atenção ao que dispõe a Instrução nº 381/03 da Comissão de Valores Mobiliários, informa que a Rokembach + Lahm, Villanova, Gais e Cia. Auditores, na qualidade de firma responsável pela auditoria externa das demonstrações contábeis da Companhia e de suas controladas, não prestou outros serviços não relacionados aos trabalhos típicos dos auditores independentes durante o ano de 2016 e até a emissão do seu Relatório sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016.

A relação da Companhia com os auditores independentes está baseada nos princípios que regem uma auditoria independente: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve ter nenhuma participação na administração da Companhia; c) o auditor não pode ter participação em ações que possam trazer interesse à Companhia.

6 - Revisão, Discussão e Aprovação do Relatório dos Auditores Independentes Atendendo ao que dispõe o Art. 25 da Instrução nº 480/09 da Comissão de Valores Mobiliários, a Diretoria da Companhia declara que revisou, discutiu e concordou com a opinião expressa no Relatório dos Auditores Independentes, emitido em 22 de março de 2017, com as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 (Controladora e Consolidado). 9 - Perspectivas Para o ano de 2017 é esperado início, embora tímido, de recuperação econômica no Brasil. Nesse sentido, A Companhia buscará se posicionar neste cenário objetivando atingir adequados volumes de receitas e resultados. Agradecimentos

Agradecemos aos colaboradores pelo empenho e dedicação de sempre, e aos acionistas, clientes, fornecedores e instituições financeiras pela confiança e pelo apoio que nos dispensaram no período.

Porto Alegre/RS, 22 de março de 2017.

A Administração

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DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

Para fins do artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09

Na qualidade de Diretores da Companhia Habitasul de Participações, sociedade por ações com sede na Rua General João Manoel, nº 157, 17º andar, na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 87.762.563/0001-03. Declaramos nos termos do parágrafo 1º do artigo 25 da instrução CVM nº 480, de 7 de setembro de 2009, que: (i) revimos, discutimos e concordamos com a opinião expressa no parecer dos auditores independentes da Companhia referente às demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016; e (ii) revimos, discutimos e concordamos com as demonstrações financeiras da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016.

Porto Alegre, 22 de março de 2017.

Péricles de Freitas Druck – Presidente

Eurito de Freitas Druck – Vice –Presidente e de Relações com Investidores

Maria Therezinha Druck Bastide – Diretora

Jorge Juerecy Oliveira da Cunha - Diretor