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IMPLEMENTAÇÃO DO EUROCÓDIGO 2 – (EN1992-1) EM PORTUGAL. COMPARAÇÃO COM O REBAP SUMÁRIO Esta comunicação tem como objectivo apresentar uma análise comparativa entre as prescrições do REBAP e as da parte 1.1 do Eurocódigo 2 – Dimensionamento de Estru- turas de Betão – regras gerais e regras para edifícios. 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objectivo estabelecer uma comparação sistemática entre os vários artigos do REBAP e os correspondentes artigos do Eurocódigo 2. Para que seja possível avaliar as diferenças entre estes regulamentos realizaram-se alguns gráficos que explicitam essa comparação. O Eurocódigo 2 está integrado num conjunto de euro normas que complementarmen- te estabelem o futuro quadro normativo a adoptar no projecto de estruturas. Para as estruturas de betão há assim que considerar as seguintes normas: EN1990 – Bases para o dimensionamento de estruturas (Segurança) EN1991 – Acções nas Estruturas EN 1997 – Dimensionamento Geotécnico EN1998 – Dimensionamento de Estruturas em Regiões Sísmicas EN13670 – Execução de Estruturas de Betão EN206 – Betão – Comportamento, produção, colocação e critérios de conformidade O Eurocódigo 2 inclui 4 normas EN1992. Parte 1.1. Regras gerais Parte 1.2 – Dimensionamento de Estruturas para a Acção do Fogo Parte 2 – Pontes de Betão Armado e Pré-Esforçado Parte 3 – Estruturas para Armazenamento de Líquidos ou outros Produtos Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 11 Índice Índice de Autores J. APPLETON Prof. Catedrático IST Lisboa P. FRANÇA Assistente IST Lisboa

Comparação REBAP vs EC2

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IMPLEMENTAÇÃO DO EUROCÓDIGO 2 – (EN1992-1) EM PORTUGAL. COMPARAÇÃO COM O REBAP

SUMÁRIO

Esta comunicação tem como objectivo apresentar uma análise comparativa entre asprescrições do REBAP e as da parte 1.1 do Eurocódigo 2 – Dimensionamento de Estru-turas de Betão – regras gerais e regras para edifícios.

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objectivo estabelecer uma comparação sistemática entre osvários artigos do REBAP e os correspondentes artigos do Eurocódigo 2. Para que sejapossível avaliar as diferenças entre estes regulamentos realizaram-se alguns gráficos queexplicitam essa comparação.

O Eurocódigo 2 está integrado num conjunto de euro normas que complementarmen-te estabelem o futuro quadro normativo a adoptar no projecto de estruturas. Para asestruturas de betão há assim que considerar as seguintes normas:

EN1990 – Bases para o dimensionamento de estruturas (Segurança)EN1991 – Acções nas EstruturasEN 1997 – Dimensionamento GeotécnicoEN1998 – Dimensionamento de Estruturas em Regiões SísmicasEN13670 – Execução de Estruturas de BetãoEN206 – Betão – Comportamento, produção, colocação e critérios de conformidade

O Eurocódigo 2 inclui 4 normas

EN1992. Parte 1.1. Regras gerais Parte 1.2 – Dimensionamento de Estruturas para a Acção do FogoParte 2 – Pontes de Betão Armado e Pré-EsforçadoParte 3 – Estruturas para Armazenamento de Líquidos ou outros Produtos

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 11

Índice Índice de Autores

J. APPLETON

Prof. Catedrático

IST

Lisboa

P. FRANÇA

Assistente

IST

Lisboa

Nesta comunicação apenas se analisa a parte 1.1 do Eurocódigo 2.Estas normas estão na fase final do processo de aprovação no formato de euronorma

pelo que dentro de 2 anos serão divulgadas as traduções portuguesas incluindo o anexonacional.

Naturalmente que tendo a teoria do comportamento das estruturas de betão armado sidoestabelecida no início do século e a filosofia de dimensionamento das estruturas aos estadoslimites sido estabelecida nos anos 60 (1960) é natural que uma nova regulamentação nãointroduza alterações profundas mas apenas alguns refinamentos e actualizações. De entreestas referem-se a evolução nas propriedades dos materiais (nomeadamente o aumentoda classe de resistência aos betões) e no tratamento da durabilidade das estruturas.

Importa salientar que este Eurocódigo não inclui as disposições especiais em zonassísmicas as quais são tratadas no EC8. Assim o capítulo do REBAP sobre estruturas deductilidade melhorada (Cap XII) (que estabelece conceitos e critérios básicos para umdimensionamento adequado em zonas sísmicas) não tem equivalente no EC2.

Por outro lado a matéria relativa à execução de estruturas (Cap XIII e XIV) tambémnão é tratado no EC2 mas sim na EN13670.

De uma forma global pode afirmar-se que em termos de resultados práticos a altera-ção do REBAP para o EC2 não é significativa. Ou seja uma estrutura bem concebida edimensionada de acordo com o REBAP também, a menos de pequenos pormenores, estarábem dimensionada de acordo com o EC2.

No entanto existem diferenças que importa avaliar quantitativamente e qualitativa-mente e essa é o objectivo desta comunicação.

Implementação do Eurocódigo 2 – (EN1992-1) em Portugal

2. PRINCIPAIS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AO REBAP

C 12 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

REBAP – 83• • Primeira Parte • •

pr EN1992-1-1 (2002)

• Cap II – Concepção das Estruturas

Art.º 8 – Estruturas sujeitas a acções sísmicasConcepção das Estruturas

O EC2 não trata dos aspectos específicos de estru-turas a construir em zonas com risco sísmico, peloque em Portugal terá sempre de se considerar o EC8,para além do EC2.

Na estrutura dos Eurocódigos os critérios gerais desegurança são estabelecidos no EC0 (pr EN1990) eas acções nas várias partes do EC1 (pr EN 1991).

O E.L.U. de encurvadura deixa de constituir uma de-signação específica de um E.L.. Quando necessárioos efeitos de 2.ª ordem têm de ser considerados naanálise e na verificação dos estados limites de fle-xão com esforço axial (Cap. 6.1 e 5.8).

(ver nota relativa ao Art.º 9 do REBAP).

• Cap III – Critérios Gerais de Segurança

Artº 9 – Critérios gerais do RSA

Art.º 10 – Estados limites últimos

• de resistência• de encurvadura• de equilíbrio

Artº 11 – Estados limites de utilização• de fendilhação de descompressão, de largura

de fendas (de compressão máxima no betão)• de deformação

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 13

Índice Índice de Autores

Secção 3 – Materiais 3.1 – Betão(de facto o RBLH já foi substituído pela ENV206que em breve terá a versão EN publicada e que estáarticulada com o EC2).

Estas designações já foram alteradas pela ENV206Ex: C25/30além da classe da resistência deverá ser ainda ex-presso nos desenhos informação a complementarrelativa à composição do betão.

Tabela 3.1Classes consideradas:fcil

ck de 12 a 90MPafcubos

ck de 15 a 105MPa

• Cap IV – Materiais e suas propriedadesA – Betão

Art.º 12 – Referência ao RBLH

Art.º 13 – Tipos e classes de betõesTipo B e BDEx: B30

↑Valor mínimo da tensão característica de rotura àcompressão em provetes cúbicos (20cm x 20cm)

Betão estruturalem betão armado a classe mínima é B20em betão pré-esforçado a classe mínima é B30

B20 a B55 – Classes consideradas

Art.º 14 – Ligante

Art.º 15 – Tensão de rotura à compressão

• Em cubos de 20cm

• É indicado a evolução da resistência com a idade(coeficiente de endurecimento)

Assunto tratato na ENV206

No EC2 e ENV206 a referência é feita a ensaiosem cilindros. Em alternativa são indicados valorescorrespondentes em ensaios de cubos de 15cm dearesta.

C 14 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Art.º 16 – Tensão de rotura à tracção Tabela 3.1 e cap. 3.1.8

h(mm)

Art.º 17 – E, νEc,28 (Quadro III) – módulo secante

Ec,j = 9.5

Ec,j (GPa) fcm,j (MPa) (cilindros)

Ec (acções rápidas) = 1.25 Ec,28

ν = 0.2

Tabela 3.1 e cap. 3.1.3

– (inertes quartzianos)

fcm (MPa) Ecm (GPa)

Nota – O módulo de elasticidade depende, para alémda classe de resistência do betão, do tipo de inertese outros parâmetros.

Figura 1: Endurecimento do betão (REBAP – art.º 15).

Figura 2: Resistência à tracção do betão, em flexão (REBAP Art.º 16).

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 15

Índice Índice de Autores

Figura 3: Módulo de Elasticidade do Betão (REBAP Art.º 17).

Art.º 19 – Valores de cálculo (Quadro IV) Cap. 3.1.6

1.2 – acções acidentais

Art.º 18 – Retracção e Fluência – Anexo 1 Cap. 3.14 e Anexo B

Módulo de Elasticidade do betão em função do tempo (fck,cil = 20 Mpa)

C 16 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Figura 4: Relação σ – ε do betão à compressão.

Art.º 20 – Relações tensões extensões de cálculo

εc ≤ 2 x 10-3 parábola

2 x 10-3 ≤ εc ≤ 3.5 × 10-3 σc = 0.85 fcd

Cap. 3.1.7 – Relações σ – ε para o dimensionamentode secções

n = 2 até fck = 50 MPaεc2 (fck) εcu2 (fck), iguais aos do REBAP para fck < 50MPa[outros diagramas possíveis]Nota fcd não é afectado de 0.85, mas em fcd entra αcc

que em geral é 1.0 mas pode variar de 0.8 a 1.0.

B – Armaduras Ordinárias

Art.º 21 – Características gerais

Cap. 3.2

Art.º 24 – Módulo de elasticidade

Es = 200GPa

Art.º 25 – Relação – Tensões-Extensões de cálculo

Cap. 3.2.7(4)

200 GPa

Art.º 22 – Tipos correntes

Quadro V (fsyk = 235, 400, 500 MPa)N, EL, R

(ft/fy)k ≥ 1.05

Ex: A400NR

Anexo C – Tabela C1fyk = 400 a 600 MPa (de alta aderência)

Ex: S400 Classe C

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 17

Índice Índice de Autores

Figura 5: Relação σ – ε do aço.

Art.º 29 – Relações tensões-extensões de cálculo

σsp – εsp “afectado por 1.15”

Cap V – Acções (especificas de estruturas de betãoarmado e pré-esforçado)

Art.º 31 – Variações de temperatura

Variações uniformes – α = 10-5 ºC-1

E'c = Ecm/2Dispensada a consideração de ∆T em estruturascom juntas que não excedam 30m

Cap. 3.3.6

Semelhante ao REBAP. Possibilidade de conside-ração do endurecimento do aço.

EN 1991

C – Armaduras de pré-esforço

Art.º 26 – Características gerais

Art.º 27 – Esp = 200 Gpa

Cap. 3.3e EN10138fpk

fp0.1k

cap. 3.3.6

Ep 195-210GPa fios/cordões185-205GPa - barras

εuk

Art.º 28 – Relaxação

Relaxação normal – 15% para σc = 0.7fpk, a tempoinfinito

Baixa relaxação – 6%

Cap. 3.3.2 (4 a 9)

Classes de relaxação:% de relaxação às 1000 horas (r1000)Classe 1 – fios e cordões, normais - 8%Classe 2 – fios e cordões, de baixa relaxação - 2.5%Classe 3 – barras - 4%

C 18 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Art.º 32 – Retracção do betão – Acção permanente– Anexo 1– Nos casos correntes os efeitos podem ser si-

mulados por ∆tu =-15ºC e E'c = Ecm/2

Cap 2.3.2.2 (Materiais)

Os efeitos devem ser tidos em conta nos – e.l. utilização e – no e.l. último de estabilidade (efeitos de 2.ª

ordem)

Art.º 33 – SismosPara edifícios

Esforços η = 1.5 a 3.5 (horizontal)η = 1.0 (vertical)

deslocamentos η = 1.0 Para Pontes

Esforços η = 1.2 a 3.0 (horizontal)η = 1.0 (vertical)

deslocamentos η = 1.0

EC8. Parte 1.3

EN1998-1-3 (2002)

Art.º 34 – Pré-esforço (acções permanentes)...

Cap. 5.10

Cap. VI – Pré-esforços

Art.º 36 – Valor máximo do pré-esforço na origem

σ'p0 ≤ 0.75 fpuk

≤ 0.85 fp0.1k

Cap. 5.10

Cap. 5.10.2.1

σp.max ≤ 0.8 fpk

≤ 0.9 fp0.1k

Art.º 37 – Perdas instantâneas devidas a atritos Cap. 5.10.5.2

Equação de cálculo igual ao REBAP. Incluídatabela 5.1 com indicação dos coeficientes de atritopara vários tipos de bainhas.

Art.º 38 – Perdas instantâneas devidas à deforma-ção do betão

Cap. 5.10.5.1

Equação de cálculo igual ao REBAP

Art.º 42 – Perdas diferidas Cap. 5.10.6

Cap. VII – E.L. Últimos de Resistência

A. Regras de verificação de segurança

Art.º 47 – Em termos de esforços

Sd ≤ Rd

γp = 1.0/1.2 (ou 1.35)γg = 1.5/1.35γc = 1.5γs = 1.15

Cap. 6 – ULS

EC0 e EC1

Artº 48 – Em termos de acções (Lajes)

• • Segunda Parte • •

Verificação da Segurança

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 19

Índice Índice de Autores

B. Esforços actuantes

Art.º 49 – Estruturas reticuladas– Análise elástica ou– Análise elástica com redistribuição

Cap. 5 – Análise estrutural

5.4 Análise elástica linear5.5 Análise elástica seguida de redistribuição

δ ≥ 0.70 Classe B ou C≥ 0.80 Classe A

5.6 Análise Plástica• Capacidade de rotação plástica – Fig.5.6N• Análise com escoras e tirantes Cap. 6.5• Análise não linear

Art.º 50 – Lajes

– Análise elástica linear ou– Análise elástica com redistribuição de 25%– Análise plástica (Art.º 48)

Não individualiza as lajes, neste aspecto.

C. Esforços resistentes

Art.º 52 – Esforços normais e de flexão

εcu = 0.02 a 0.0035εsu = 0.01

Cap. 6.1 – Flexão com ou sem esforço axial

εcu2, εcu3 (table 3.1)εud

MSd ≥ MEd = e0 . Ned – Momento mínimoe0 ≥ h/30

≥ 20mm

Figura 6: E. L. Último de Flexão Composta (REBAP – Art.º 52).

C 20 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Flexão Desviada – fórmula aproximada dos esfor-ços resistentes

a = 1a = 1.2 – Secção rect. armada nas 4 faces

Flexão desviada – 5.8.9(4)

a = 2 – Secções circularesa = 1.0 – Secções rectangulares, Ned/NR = 0.1a = 1.5 – Secções rectangulares, Ned/NR = 0.7a = 2.0 – Secções rectangulares, Ned/NR = 1.0

Art.º 53 – Esforço Transverso

Com armaduras transversais

Estribos:VRd = Vcd + Vwd

Cap. 6.2

6.2.3

Estribos

1 ≤ cotgθ ≤ 2.5 45º ≥ θ ≥ 22º

Figura 7: Flexão Desviada – E. L. Último de Secção (REBAP – Artº. 52).

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 21

Índice Índice de Autores

Compressão na alma

VRd < τ2 bwd

Compressão na alma

αc = 1.0 betão armado

Armaduras longitudinais

a (Fsd)

Armaduras longitudinais

∆ Ftd = 0.5 VEd (cotgθ – cotgα)

Esforço transversosem armaduras transversaisVRd = 0.6 (1.6 – d) τ1 bwd

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C 22 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Art.º 54 – Punçoamento

Centrado

Perímetro crítico a d/2

VRd = (1.6 – d) τ1 d . u

VSd ≤ 1.6 VRd

Cap. 6.4

Centrado

Perímetro crítico a 2d

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 23

Índice Índice de Autores

Excêntrico Excêntrico

(Secções rectangulares)

Com armaduras de punçoamento

vSd ≤ 1.6 vRd

Aspsinα . fspyd = VRd

Com armaduras de punçoamento

Art. º 55 – Torção Cap. 6.3 – Torção

Torção + Esforço Transverso

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C 24 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Cap. VIII – E.L.U de Encurvadura

A. Disposições Gerais

Art.º 58º – Est. nós fixos/móveis

Cap. 5.8 – 2nd order effects with axial load

Cap. 5.8.3.3

Condições para dispensa dos efeitos de 2.ª ordem

Art.º 59 – λ

Art.º 60 – Verificação das estruturasNós fixos – pilares isoladosNós móveis – an. global ouλmédio por andar

Cap. 5.8.3.2 – 0

B – Verificação da segurança dos pilares

Art.º 61, 62, 63

Cap. 5.8.8 – Método baseado na curvatura nominal

Nas duas direcções Nas duas direcções

Não é nec. verificação em flexão desviada, caso con-trário

a = 2 – Secção circular

= 1.0 – Secção rectangular NEv/NRd = 0.1

= 1.5 – Secção rectangular NEv/NRd = 0.7

= 2.0 – Secção rectangular NEv/NRd = 1.0

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Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 25

Índice Índice de Autores

Dispensa de consideração dos efeitos de 2.ª ordem Dispensa de consideração dos efeitos de 2.ª ordem

Cap. IX – Estados Limites de Utilização

B. Fendilhação

Art.º 67 – Agressividade do ambiente e sensibilidadedas armaduras à corrosão

– Amb. pouco agressivo– Amb. moder. agressivo– Amb. muito agressivo

(Armadura de pré-esforço muito sensíveis àcorrosão)

Cap. 7 – SLS

Cap. 4.2 Classes de exposição (Tabela 4.1)

X0 – Sem risco de corrosãoXC – Corrosão induzida pela carbo-natação

XC1, XC2, XC3, XC4

XD – Corrosão induzida por cloretosXD1, XD2, XD3

XS – Corrosão induzida por cloretos da água domarXS1, XS2, XS3

XF – Ataque do gelo e do degeloXF1, XF2, XF3

XA – Ataque químico (EN206, tabela 2)XA1, XA2, XA3

Art.º 68 – E. L. Fendilhação

Armaduras ordinárias

Armaduras Pré-esforçadas

Cap. 7.3.1

XD3 – Medidas de protecção especial

Art.º 69 – E.L. Descompressão

Verificação na fibra extrema do lado do pré-esforço

a = 18 –acção com carácter de permanência

= 6. – acções rápidas

Cap. 7.3.1

Descompressão – Todo o cabo deve estar em zonade compressão com pelo menos mais 25mm.

Limites de esbelteza

λ ≤ 140

C 26 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Art.º 70 – E.L. Largura de fendas Cap. 7.3.4

Art.º 71 – Tensão máxima de compressão Cap. 7.2

As tensões de compressão deverão ser limitadaspara evitar elevada fluência, microfendilhação, ...

C. Deformação

Art.º 72 Casos correntes

δ ≤ 1.5cm se afecta paredes divisórias

Art.º 73 – Cálculo de flechas

Cap. 7.4.1Casos correntes (aparência e utilização genérica)

Cap. 7.4.3 Método Bilinear

= 0 – não fendilhadoβ = 1.0 - Cargas de curta duração

0.5 – Longa duração

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Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 27

Índice Índice de Autores

• • Terceira Parte • •

Disposições de Projecto e Disposições Construtivas

Cap. 8 – Pormenorização de armaduras em geral

Cap X– Disposições gerais relativas a armaduras

Art.º 74

Armaduras na interface de peças betonadas porfases

Cap. 6.2.4 e 6.2.5

Art.º 77 – Distância entre armaduras

da ≥ φ2

≥ 2cm

dbainha ≥ φbainha máx

≥ 4 a 5cm

da.pret ≥ φa.p.≥ 1 e 2 cm

Cap. 8.2

da ≥ φ2

≥ dg + 5mm↓

máxima dimensão do inerte

Art.º 78 – Recobrimento mínimo

cmin (classe betão, el.laminar) ≥ 1.5cmc > φord

c > φbainha

≥ 4.0cmc ≥ 2φpret.

≥ 2cm

B ≤ B30c.a.ord. → amb. p.agressivo – 2.0cm

moder. agressivo – 3.0cmmuito agressivo – 4.0cm

c.a.pré-esf = c. a.ord + 1cm

Cap. 4.4.2

cnom = cmin + ∆ctol

↓(aderência, durabilidade, fogo)

Aderênciac ≥ φ

≥ φbainha (não mais do que 80mm)

Tabelas 4.4 e 4.5 – Cmin

c ≥ 40mm – com betão de limpeza≥ 75mm betonagem contra o terreno

Art.º 76 – Agrupamento de armaduras

- 2 bainhas φ > 50mm (na vertical)- 2 armaduras pretensionadas

C 28 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Art.º 79 – curvatura máxima das armaduras Cap. 8.3

Para evitar danos na armadura

φ < 16 → 4φφ > 16 → 7φ

Para evitar fendilhação do betão os valores acimaestão OK, desde que a ancoragem não requeiramais do que 5φ para além do fim da dobra ou existauma armadura ⊥ com um φ ≥ ao da barra.

Se não

Art.º 80 – Aderência das armaduras ao betãofbd (Quadro XI)

fbd = 2.25 fctd x k (var. alta aderência)

k = 1.0 boas cond. aderência0.7 cond. aderência normal

Cap. 8.4.2

fbd =2.25 fctd . η . η2↓

1.0 boas cond. de aderência0.7 com aderência normale cofragens deslizantes

Art.º 81 – Amarração de armadura ordinária Cap. 8.4.3

bd = α1 α2 α3 α4 α5 brqd > lbmin

≥ máx (0.3 brqd, 10φ, 100mm) tracção

máx (0.6 brqd, 10φ, 100mm) compressão

Art.º 84 – Emendas

b0 = α2 b,net

≥ 15φ≥ 20cm

α2 (recob, s, % emendas) = 1.0 a 2.0

Cap. 8.7.2 e 8.7.3

Cap XI – Disp. rel a al. estruturais

A. Vigas

Art.º 87 – Vão teórico

Art.º 88 – Largura do banzo comprimido

Art.º 89 – Altura mínima

Cap. 5.3.2.8

Cap. 5.3.2.1

Cap. 7.4.2

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Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 29

Índice Índice de Autores

Art.º 90 – Armaduras longitudinais mínimas emáximas

Cap. 4.2.1.1 e 7.3.2

Art.º 91 – Espaçamento máximo de As Cap. 7.3.3

Art.º 92 – Interrupção de As

a (VSd)Cap. 9.2.1.3

Ftb (cap. 6.2.3, eq. 6.18)a = d – sem armadura transversal

= z (cotgθ – cotgα)/2 c. arm. transv.

Art.º 93 – As apoiob ≥ min (b, 2h)

Cap. 9.2.1.4/9.2.1.5

Art.º 94 – Asw/s – armaduras de esforço transverso

s ≤ k . d (função de VSd)k ≤ 0.9

st ≤ d≤ 60cm

Cap. 9.2.2

mínimo de 50% de Asw em estribos

s ≤ 0.75d (1 + cotgα)

st ≤ 0.75d

≤ 600mm

Para controlo indirecto da deformação

Para controlo indirecto da fendilhação

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C 30 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

Art.º 95 – Torção

Cintas fechadas

≤ 30cmAs – s ≤ 35cm

1 em cada canto

Cap. 9.2.3

Cintas fechadas

≤ bAs – s ≤ 35cm

1 em cada canto

Art.º 96 – Armadura da alma

h > 1m Asalma ≥ 0.04 As , em cada face

Cap. 9.2.4

Armadura da alma – Asmin cap. 7.3.2

Art.º 97 – Armadura de ligação banzo alma

Art.º 74

Cap. 6.2.4

1.0 ≤ cotgθ ≤ 2.0 – banzo comprimido1.0 ≤ cotgθ ≤ 1.25 – banzo traccionado

Art.º 98 – Armadura de suspensão. Apoio indirecto Cap. 9.2.5

B. Lajes Maciças

Art.º 101 – Vão teórico Cap. 9.3

Art.º 102 – Espessura mínima

Requisitos e valores mínimos para controlo indi-recto de deformação

Cap. 5.3.2.2

Art.º 103 – Lajes arm. numa só direcção com car-gas conc.

Art.º 104 – Armadura principal mínima= vigas (artº 90)

Cap. 9.3.1= vigas cap. 9.2.1.1

Art.º 105 – Espaçamento máximos dos varões daarmadura principal

s ≤ 1.5 h

≤ 35cm

e para controlo indirecto da fendilhação,

s < smax (tipo aço, ambiente)

Cap. 9.3.1

s/ c.conc. com cargas concentradas

sp ≤ 3h 2h

≤ 40cm 25cm

ssec. ≤ 3.5h 3h

≤ 45cm 40cm

sp – armadura principal

ssec – armadura secundária

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c

Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos C 31

Índice Índice de Autores

Art.º 106 – Interrupção de As

ea = 1.5d

Cap. 9.3.1.2

a = dArmadura de encastramento parcial ≥ 0.25 (As )vão

Art.º 107 – Armadura de esforço transversos ≤ 1.2d – varões indicados

≤ 0.6d – estribosst < 1.5d

≤ 60cm

Cap. 9.3.2h ≥ 200mms ≤ 0.75d (1 + cotgα)st ≤ 1.5d

Art.º 108 – Armadura distribuição

Art.º 109 – As bordo livre

Ast ≥ 0.025 d A400/A500st ≤ 35cm

Cap. 9.3.1.4

=

Art.º 110 – Armadura. Punçoamento Cap. 9.4.3

Art.º 111 – Armadura em lajes sujeitas a cargas conc.

C – Laje aligeirada

Art.º 112 a 117 Não é tratado

D – Lajes Fungiformes

Art.º 119 – Determinação de esforços Cap. 9.4

E – Pilares

Art.º 120 – Dimensões mínimas

a ≥ 20cm ou 15cm (formas compostas)ou 10cm (secções ocas)

λ < 140

Cap. 9.5

Art.º 121 – As

As ≥ 0.6% Ac

Ac ≤ 8% Ac

6 varões – secção circular1 em cada canto – secção rectangularφ ≥ 10mms ≤ 30cm

Cap. 9.5.2

4 varões – secção circular1 em cada canto – secção rectangularφ ≥ 8mm

Art.º 122 – A Transversalst ≤ 12 φ

≤ bmin

≤ 30cmφt ≥ 8mm para φ ≥ 25mmcintando qualquer varão com dist < 15cm

em geral junto ao nó ou emendasst ≤ 20φ 12 φ

bmin 0.6 bmin

400mm 240mmφ ≥ 6mm

≥ φ /4item 6 = ao REBAP

Fig. 9

Quadro XVII

Cap. 5.11.1 e cap. 9.4

Fig. 5.9

Tabela 5.2

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3. ASPECTOS NOVOS DO EC2 (EM RELAÇÃO AO REBAP)

No Eurocódigo 2 Parte 1.1 são tratados um conjunto de temas que não fazem parte doREBAP.

Os capítulos integralmente novos em relação ao REBAP são:

– Cap. 6.5 – Dimensionamento de escoras, tirantes e nós– Cap. 10 – Regras adicionais para estruturas pré-fabricadas– Cap. 11 – Estruturas de betão com inertes leves– Cap. 12 – Estruturas de betão simples ou fracamente armado– ANEXO A – Modificação dos coeficientes parciais para os materiais

Noutros capítulos são tratados alguns assuntos que também não estão incluídos no REBAPou são tratados de forma substancialmente diferente, de que se destacam os seguintes:

Cap. 3.1.9 – Betão confinadoCap. 4 – Durabilidade e recobrimento das armaduras, nomeadamente o Cap. 4.2

Classes de Exposição e Cap. 4.4 – Métodos de Verificação.Cap. 5.2 – Imperfeições geométricasCap. 5.6.3 – Capacidade de rotaçãoCap. 5.8.6 – Método geral (para consideração dos efeitos de 2.ª ordem com esforço

axial) – análise não linear Cap. 7.3.2 – Armaduras mínimasCap. 8.7.4 – Armaduras transversais em zonas de emendasCap. 9.8 – Fundações.

C 32 Tema 1 – Eurocódigos, normas de execução e de produtos

Índice Índice de Autores

F – Paredes

Art.º 123 –

Parede b > 5e

Cap. 9.6

b > 4e

Art.º 125 – Armadura vertical

As > 0.3% AcA400/A500≤ 4% Ac

s < 2e< 30cm

Cap. 9.6.2

Asvmin ≥ 0.2% Ac

≤ 4% Ac

s ≤ 3e≤ 400

Art.º 126 – Armadura horizontal

Ahor ≤ 0.005ba em cada faces ≤ 30cm

Cap. 9.6.3

Ahor ≥ 0.25 Asv

≥ 0.1% Ac

s < 40cm

Art.º 127 – Acintagem

As > 2% Ac – cintagem como pilaress < 16 φL

< 2e< 30cm

Cap. 9.6.4 Atransv

As > 2% Ac → cintagem com pilares> 4 por m2 da parede

Art.º 124 – Espessura mínima

e ≥ 10cmλ < 120