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COMPARATIVO ENTRE SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENSIONAL X PAREDE DE CONCRETO

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CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGA

THAIS FERNANDES RIBEIRO

WILLIAM DE JESUS DA SILVA PONTES

COMPARATIVO ENTRE SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENSIONAL X PAREDE DE

CONCRETO

MARINGA

2014

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THAIS FERNANDES RIBEIRO

WILLIAM DE JESUS DA SILVA PONTES

COMPARATIVO ENTRE SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENSIONAL X PAREDE DE

CONCRETO

Monografia apresentada ao Centro Universitário de Maringá, como requisito parcial à obtenção da nota da disciplina de Projeto Integrador.

Orientação: Janaina

MARINGA

2014

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SUMARIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4

1.1. JUSTIFICATIVA...........................................................................................................5

2. OBJETIVOS......................................................................................................................6

2.1. OBJETIVO GERAL......................................................................................................6

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................6

3. REFERÊNCIAL TEÓRICO..............................................................................................7

3.1. SISTEMA CONSTRUTIVO COM PAREDE DE CONCRETO................................7

3.1.1. Materiais...................................................................................................................7

3.1.1.1. Concreto...............................................................................................................7

3.1.1.2. Formas..................................................................................................................7

3.1.1.3. Armação...............................................................................................................8

3.2. SISTEMA CONSTRUTIVO DE ALVENARIA (CONVENCIONAL).........................8

3.2.1. Tijolo ceramico.......................................................................................................8

3.2.2. Argamassa...............................................................................................................8

3.2.3. Estrutura de concreto armado............................................................................9

3.3. TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS PARA ORÇAMENTOS.....................9

3.4. LEVANTAMENTO EMPIRICO....................................................................................9

4. METODOLOGIA.............................................................................................................10

4.1. LEVANTAMENTO DA ENTRADA DE EXECUÇÃO..............................................10

4.2. QUANTIFICAÇÃO DAS ETAPAS DE EXECUÇÃO...............................................10

4.3. ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA......................................................................10

4.4. COMPARAÇÃO DOSCRONOGRAMAS.................................................................11

5. RESULTADOS PARCIAIS............................................................................................12

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES..............................................................................15

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS..............................................................................17

8. ANEXOS..........................................................................................................................18

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1. INTRODUÇÃO

A Revolução Industrial surgiu no século XVIII, na Inglaterra, com a

necessidade de acelerar e melhorar a produção das mercadorias. Com isso os

processos que eram anteriormente artesanais, tomaram ritmo acelerado com o

ganho de maquinários. Esta aceleração e qualificação de processos produtivos,

surge com a necessidade de atender o crescimento populacional e ascensão

do consumo.

No início do século XX, em torno de 200 após esta explosão de

tecnologia, Henry Ford idealizou um sistema de produção em série, que

buscava melhorias em sua fábrica em Highland park, para tal, ele transformou

a produção manual, em manufatura. (HOBSBSWM, Eric J. Da Revolução

Industrial inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro.Forense Universitaria, 1979.)

No Brasil, há um grande déficit habitacional mostrando que grande parte

da população não possui moradia própria, e o ritmo da construção de novas

unidades não atende o crescimento populacional. Vale lembrar também que a

falta de mão de obra e a longa duração das obras civis, são contribuintes para

agravar o atendimento da demanda atual. Vê-se então, mais do que nunca,a

necessidade de estudar novas formas construtivas que otimize e acelere o

processo, assim como observado por Henry Ford, em 1913.

Na construção civil, a produção em série, aplicada à residências de

baixo custo, é extremamente escassa, percebe-se isso ao observar a

tecnologia construtiva artesanal, que ainda utiliza-se de tijolos cerâmicos,

carpintaria, instalação de telhas e etc. Este processo artesanal demanda de

grande quantidade de mão de obra e tempo. Sendo assim este trabalho visa

estudar a implantação da linha de produção na indústria da construção civil.

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1.1.JUSTIFICATIVA

“Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos

se dediquem a ele.” Henry Ford, 1896

Nesse contexto, Henry Ford, demonstra uma das razões porque a

cultura na construção civil no Brasil é conservadora, isso torna-se um obstáculo

para a aceitação de novos sistemas construtivos, como a utilização do dry wall,

que no exterior é utilizada com freqüência,mas que no Brasil não teve uma boa

aceitação.

Há uma clara necessidade em adaptar-se a novos conceitos construtivos

a fim de atender a demanda do déficit habitacional e a falta de mão de

obra,nesses tempos em que a velocidade de produção unidades habitacionais

é menor do que o próprio crescimento populacional. Segundo a Diretoria de

Produção Habitacional da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das

Cidades, em 2007 o déficit habitacional do Brasil chega a 7,9 milhões de

moradias.

E a fim de atender essa necessidade real, a industria da construção civil,

vê-se obrigada a criar novos sistemas construtivos, que acelerem a construção

das edificações para zonas de urbanização de interesse social.

A utilização do sistema construtivo em parede de concreto, vem possivelmente

atender a necessidade da produção acelerada,e aumento o índice de entrega

de residências.

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2. OBJETIVOS

2.1.OBJETIVO GERAL

Fazer um comparativo relacionado ao planejamento, entre o processo

construtivo convencional com o processo de parede de casa de concreto. No

município de Cruzeiro do Sul, Paraná.

2.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Avaliar o desempenho, indicando tempo para a execução de cada

tarefa.

• Dimensionar o efetivo necessário para execução da etapa, na

implantação de 112 unidades residências.

•Comparar os resultados de quantidade de efetivo necessária e tempo

para a execução dos serviços nos dois tipos de processo, embasando-se em

métodos empíricos e se necessário, tabelas orientavas, como tabela de

composições.

• Elaborar cronograma comparativo, dos dois tipos diferentes de

processo construtivo.

• Analisar os resultados finais.

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3. REFERÊNCIAL TEÓRICO

3.1.SISTEMA CONSTRUTIVO COM PAREDE DE CONCRETO

O sistema construtivo de paredes de concreto é um método de

construção racionalizado que oferece produtividade, qualidade e economia

( MISURELLI, MASSUDA. 2009). Esse sistema permite a construção de casas,

sobrados e edifícios de ate 5 pavimentos, onde a vedação e estrutura são

feitas de concreto, sendo embutido a elétrica, hidráulica e as esquadrias da

construção.

O processo de construção e industrializado, as paredes são concretadas

todas juntas, em uma única etapa de concretagem, quando atinge o tempo

estimado para a desmontagem das formas, elas são retiradas. O interior da

edificação já fica com seus elementos embutidos: tubulação elétrica, hidráulica,

esquadrias e elementos de fixação.

3.1.1. Materiais

Os materiais utilizados nesse sistema se resume em basicamente 3

tipos: concreto, aço e formas.

3.1.1.1. Concreto

Segundo a Associação brasileira de Cimento Portland (2008, p13) o

concreto para esse tipo de sistema deve ser:

Concreto celular (tipo L1)

Concreto com elevado teor de ar incorporado - ate 9% (tipo M)

Concreto com agregados leves ou com baixa massa especificá (tipo L2)

Concreto convencional ou auto-adensavel (tipo N)

3.1.1.2. Formas

A Associação brasileira de Cimento Portland (2008, p13), diz que as

formas a serem utilizadas para garantir um ganho de manuseio, durabilidade e

economia devem ser as seguintes:

Forma metálicas (quadros e chapas em alumínio e aço)

Formas metálicas + compensado (quadros em alumínio ou aço e chapas

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de madeira compensada ou material sintético)

Formas plasticas ( quadros de chapas de plastico reciclável com

contraventados por estrutura metálica.

3.1.1.3. Armação

A armação adotada no sistema parede de concreto é a tela soldada,

posicionado no eixo vertical da parede. Bordas, vãos de portas e janelas

recebem reforços de telas ou barras de armadura convencional (ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2008, p13)

3.2.SISTEMA CONSTRUTIVO DE ALVENARIA (CONVENCIONAL)

É o sistema mais utilizado no Brasil em relação a construção civil, é

nesse sistema que é construído grande parte das edificações no país. Nele se

constrói, casas, sobrados e grandes edifícios e etc.

O sistema de construção convencional, trabalha no sistema de pórticos

que consiste em pilares, vigas e vedação vertical. Nas vigas e pilares é

trabalhado com concreto armado e a vedação vertical se trabalha geralmente

com tijolo cerâmico (alvenaria).

Os pilares e vigas geralmente são moldados em loco juntamente com

vedação. São os pilares e vigas que suportam o peso da estrutura, a alvenaria

somente serve de vedação.

3.2.1. Tijolo cerâmico

Os tijolos são fabricados a partir da argila, eles são moldados por

extrusão, podem ter furos em seu comprimento, e eles podem ser cilíndricos ou

prismáticos. Os tijolos mais utilizados na construção civil para alvenaria de

vedação, são os tijolos vazados geralmente com 6 ou 8 furos (hagemann,

2012).

3.2.2. Argamassa

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Esse material é utilizado como ‘’cola’’, ele liga os tijolos uns nos outros,

mantendo-os juntos. Também faz a regularização das peças quando há defeito

de esquadro. É composto por areia, cimento e cal, ou um plastificante.

A argamassa segundo a NBR13281(2001,p02), “Mistura homogênea de

agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não

aditivos ou adições’’.

3.2.3. Estrutura de concreto armado

A estrutura da edificação é feita com concreto armado, é composta por

aço e concreto, que por sua vez e constituído de cimento como aglomerante,

agregado miúdo e agregado graúdo. O concreto armado é aquele que o

comportamento da estrutura vai depender da aderência do concreto com a

armadura e que não se aplica alongamentos nas armaduras antes da

materialização da aderência (NBR6118, 2003).

3.3.TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS PARA ORÇAMENTOS

A Tabela de composição de preços para orçamentos (TCPO) é um

manual que contém tabelas com valores unitários de fases da obra, nela

contem tempo de mão-de-obra para fazer uma unidade daquele serviço e seu

material gasto. Um exemplo retirado da tabela é que para executar um metro

quadrado de alvenaria com tijolo cerâmico de 9x19x19 um pedreiro demoraria

cerca de uma hora com ajuda do servente que também gastaria mais uma

hora, a mesma tabela também indica o gasto de material, que seria de 25,7

tijolos e 0,0135 metros cúbicos de argamassa (TCPO, 2013)

Essa tabela se torna uma ferramenta essencial para o orçamentista trabalhar.

3.4.LEVANTAMENTO EMPÍRICO

O levantamento empírico é uma pesquisa feita com engenheiros da área

que se baseia na experiência dos mesmos. Essa pesquisa se faz por meio de

questionários aplicados a esses engenheiros com experiência na área de

execução de obras.

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4. METODOLOGIA

4.1.LEVANTAMENTO DA ENTRADA DE EXECUÇÃO

Será realizado o levantamento de todas as etapas da obra a fim de

colocá-las em ordem de execução. Adaptada da TCPO (2012) as etapas de

execução de são: Locação de estacas da fundação, perfuração das estacas de

fundação, amarração de armaduras de fundação, concretagem de estacas de

fundação, execução de locação de Radier, execução de forma para Radier,

execução de concretagem do Radier, execução de montagem de formas de

parede, instalações elétricas e hidráulicas, execução de estrutura de telha,

montagem de telha, desmontagem de forma, amassamento com gesso,

assentamento de esquadrias, assentamento de revestimento cerâmico

assentamento de louças e metais

Já no sistema convencional existem algumas etapas diferentes, porém

ainda com muitos itens em comum, são as etapas construtivas do sistema

convencional: locação de estacas da fundação, perfuração das estacas de

fundação, amarração de armaduras de fundação, concretagem de estacas de

fundação, execução de locação de radier, execução de forma para radier,

execução de concretagem do Radier, execução vedação vertical com tijolo

cerâmico, instalações elétricas e hidráulicas, execução de estrutura de telha e

montagem de telha, execução de reboco interno e externo, amassamento com

massa corrida, assentamento de esquadrias, assentamento de revestimento

cerâmico, assentamento de louças e metais.

4.2.QUANTIFICAÇÃO DAS ETAPAS DE EXECUÇÃO

Após a realização das etapas construtivas faz-se necessário o

levantamento de quantidades de material de cada etapa, conforme adaptação

TCPO, representada na tabela na tabela

4.3.ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA

Elaborar o cronograma dos dois tipos de processos separadamente, no

Excel, organizando as datas de início e termino de serviços, pois isso

possibilita a geração do cronograma físico de Gantt. A principal fonte de análise

de dados visual, com o prazo para o termino de todos os serviços fixado, é

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possível então dimensionar as equipes, e quantidade de membros em cada

uma delas, indicando suas funções, como por exemplo: a equipe “x”, precisa de

dois pedreiros, um servente e um eletricista.

4.4.COMPARAÇÃO DOSCRONOGRAMAS

Após a formação dos dois cronogramas será feito o comparativo dos

mesmos e a conclusão do método temporal mais viável, indicando o tempo de

cada etapa construtivo e analisando a viabilidade maior, tendo em vista a

entrega mais rápida da edificação

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5. RESULTADOS

Comparando o tempo de construção da edificação com parede

convencional pela TCPO e o método empírico, observou uma divergência

muito grande entre as duas formas. Nessa comparação dos métodos da TCPO

e o método empírico, ficou claro que a tabela eleva consideravelmente o tempo

de execução em relação ao outro método.

O método empírico é um levantamento com base na experiência dos

engenheiros e mestres de obras, que estão no canteiro de obra observando e

programando a execução dos trabalhos, ele se mostrou mais fiel à realidade do

canteiro. O gráfico abaixo mostra esses dados.

Gráfico 1 – Comparativo entre dados tabela pini e método empírico

Posteriormente a análise desses dados, chegou-se ao tempo final da

obra nos dois métodos, assim como o gráfico abaixo aponta:

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Gráfico 2 : Comparativo total entre método Pini e Método Empírico

O método empírico levou aproximadamente 500% menos tempo que o

método da TCPO. Portando o método de obtenção de valores de tempo e

materiais para uma unidade de um determinado trabalho escolhido para os

cálculos foi o método empírico.

Para a execução de 112 unidades residenciais no município de cruzeiro

do sul, no modelo de construção convencional com parede de alvenaria e

pórticos de concreto armado, chega-se em valores de tempo paras as

atividades de execução de uma unidade habitacional, como mostra o gráfico

abaixo, que destaca o tempo em horas para cada atividade.

Gráfico 3 : Tempo de execução dos serviços para cada atividade no método convencional

(atividade x hora)

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No método de paredes de concreto o resultado encontrado é

expressivamente divergente do método convencional, ele aponta que as

atividades são em número menores e que o tempo para a execução das

mesmas também é inferior. Como no método convencional este levantamento

foi calculado para uma unidade habitacional. O gráfico subsequente evidencia

essas informações mostrando as atividades para a construção de uma unidade

habitacional pelo tempo em horas que ela demora.

Gráfico 4 : Tempo de execução dos serviços para cada atividade no método parede de

concreto (atividade x hora)

Como estudo dos resultados das atividades necessárias nos dois métodos e o

tempo gasto por elas, os quais são vistos nos gráficos supracitados, chegou-se

ao tempo gasto para a execução de uma unidade habitacional, nos dois

métodos estudados. A compilação destes datos encontra-se no gráfico a

seguir:

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Gráfico 5 : Comparativo entre o tempo de execução de uma unidade habitacional para cada

método.

Na análise do gráfico que compara o tempo de execução de cada método

constata-se que a alternativa de paredes de concreto é mais rápida em

comparação ao método convencional. A parede de concreto leva 52% do

tempo gasto pelo método convencional, o qual chega a ser 1,8 vezes mais

lento.

6. CONCLUSÃO

O método de coleta de dados foi bem divergente entre o método empírico e

a TCPO, nesse caso, foi escolhido o método empírico por se mostrar mais

próximo a realidade dessa região.

Depois da coleta e quantificação dos dados, obtem-se o resultado e com ele

conclui-se, que o método construtivo mais viável para conseguir manter a data

da entrega das casas em dia ou até mesmo com uma folga no prazo, é o

método da parede de concreto, ela se torna mais rápida que o método

convencional. Contando que a mão-de-obra é especializada nos dois casos.

A edificação construída com o método convencional demorou em torno de

89% a mais de tempo para ser concluído, colocando em números mais

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expressivos a construção de parede convencional demorou exatos, 25,19 dias

enquanto a de parede de concreto demorou 13,39 dias.

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7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1 Definição do tema do trabalho x

2 Coleta de dados e informações x x x

3 Definição de objetivos gerais e específicos x x x

4 Elaboração da metodologia a ser utilizada x x x

5Levantamento qualitativo e quantificação do tempo de cada serviço, através dos dados da TCPO

x x x x

6Aplicação dos quantitativos TCPO, na residência,analisando os quantitativos totais gerados

x x x

7Elaboração do cronograma comparativo entre o método convencional e o parede de concreto

x x

8Conclusão sobre o melhor método a ser utlizado nas edificações de urbanização social

x x

MêsAtividadeNº

Quadro 01- Cronograma de atividades

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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS

ALVES, J.O. Materiais de construções. São Paulo: Nobel, 1974. 259p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Paredes de

concreto: coletânea de ativos. São Paulo, 2008. Disponível em:

BORGES, A.C. Prática das pequenas construções. São Paulo: Edgard

Blucher, 1968. 329p.

HOBSBSWM, Eric J. Da Revolução Industrial inglesa ao Imperialismo. Rio

de Janeiro.Forense Universitaria, 1979.

MISURELLI, H,; MASSUDA, C. Como construir paredes de concreto.

Revista Téchne, São Paulo, ano 17, n. 147, p.74-80, jun.2009.

SOUTO, R. G. - Gestão do Processo de Planejamento da Produção em

Empresas Construtoras de Edifícios: Estudos de Caso - São Paulo – 2006

Dissertação (Mestrado) -Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,

2006.

TASCHNER, S. P. A Política Habitacional no Brasil: Retrospectiva e

Perspectiva -1997 - Estudo (Mimeografado) - Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

TCPO, Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos. - - 13. ed. --

São Paulo: Pini, 2008

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL. Instituto Federal Sul-rio-grandense.

Materiais de construção Básico. Pelotas,2012,145p.

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9. ANEXOS

Tabela 01 - Locação de obra

Unidade; m² de obra locada

Componentes Unid Consumos

Carpinteiro h 0,18

Servente h 0,18

Arame galvanizado (bitola :16 BWG) kg 0,02

Pontalete de cedro 3ª construção (seção transversal 3x3") m 0,85

Tábua de cedrinho (seção transversal: 1x 9") m² 0,25

Prego com cabeça 18 x 27 (diâmetro: 3, 40 mm / comprimento: 62,1 mm)

Kg 0,03

Fonte: TCPO,2012

Tabela 02 - Fundações profundas - tubulões a céu aberto

concreto empregando controle tipo "B" - unidade m³

Componentes UnidConsumos

fck

15 Mpa 20MpaPedreiro h 2,00 2,00Servente h 6,00 6,00Concreto preparado em obra, controle "B" m³ 1,00 1,00

Fonte: TCPO,2012

Tabela 03 - Perfuratriz Pneumática

Unidade: m de perfuração

Componentes unidConsumos  

H prod. H improd.

Operador h 1,00 1,00

Graxa kg 0,02 0,00

Manutenção de equipamentos para perfuração e demolição (perfuratriz pneumática sobre trator de esteiras capacidade para furos com diâmetro de até 115 mm

% 0,00400 0,00000

Depreciação de equipamentos para perfuração e demolição (perfuratriz pneumática sobre o trator de esteiras , capacidade para furos com diâmetro de 115mm

% 0,00450 0,00450

Juros de capital de equipamentos para perfuração e demolição (perfuratriz pneumática sobre o trator de esteiras,capacidade para furos com diâmetro de 115mm

% 0,00300 0,00300

Seguro para perfuratriz,capacidade para furos com diâmetro de 115mm

% 0,00140 0,00140

Fonte: TCPO,2012

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Tabela 04 - Armação de armaduras

Unidade: Kg de aço armado

Componentes

Consumos

Ø da armadura

Unid Até 12,5 mm>12,5 mm até 25,00

mm

Ajudante de armador h 0,14 0,23

Armador h 0,08 0,13

Maquina de dobrar ferro, elétrica, potencia 5 hp (3,7 KW), capacidade de dobra para aço CA-25 até 32 mm e CA-50 até 25 mm- vida útil 20.000 h

h prod

0,06 0,10

Aço CA-50 kg 1,10 1,10

Arame recozido nº 18 BWG Ø 1,25mm kg 0,03 0,03

Espaçador circular de plástico par pilares para pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas

un 11,40 1,82

Fonte: TCPO,2012

Tabela 05 - Fôrma de madeira para piso de concreto em sarrafo

Unidade: m² de concreto

Componentes

Consumos

aproveitamento

Unid 1 aproveitamento 2 aproveitamentos

Carpinteiro h 0,150 0,157

Servente h 0,250 0,262

Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,100 0,100Prego 17 x21: com cabeça ( comprimento 48 mm/ diâmetro 3mm)

kg 0,100 0,100

Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm/ espessura: 25mm) m 1,700 0,681

Fonte: TCPO,2012

Tabela 06 - Concreto - aplicação de concreto

Unidade: m³ de concreto

Componentes Unid consumo

Pedreiro h 1,650

Servente h 4,500

Vibrador de imersão, elétrico, potência 1 hp (0,75 Kw) l 0,650

Fonte: TCPO,2012

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Tabela 07 - Serviço hidráulico- instalação por pontos

Unidade: Por ponto de Instalação

Componentes Unid consumo

Ajudante de pedreiro h 3,000

Encanador h 3,000

Joelho 90º PVC soldável com bucha de latão com redução (diâmetro da parte roscável : 3/4" / Diametro da parte soldável :32mm)

Unid 1,000

Joelho 90º PVC soldável com bucha de latão com redução (diâmetro da parte roscável : 25mm / Diametro da parte soldável :3/4")

Unid 3,000

Joelho 90º PVC soldável com bucha de latão com redução (diâmetro da parte roscável : 25mm / Diametro da parte soldável :3/4")

Unid 1,000

Tubo PVC marrom soldável (diâmetro 25 mm) m 8,000

Fonte: TCPO,2012

Tabela 08- Serviço elétrico- Instalação

Unidade: Por ponto de Instalação

Componentes Unid consumo

Ajudante de eletricista h 5,000

Eletricista h 4,000

Caixa emchapa de aço esmaltado estampada de embutir em chapa 18 retangular ( Comprimento 4"/ Largura :2")

Unid 1,000

Curva 90º dePVC rígido rosqueável (diâmetro da seção: 3/4") Unid 1,00

Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da seção3/4") m 15,00

Fio rígido de PVC baixa tensão, encordoamento classe 1 (Seção transversal : 1,5 mm²/ tensão: 750 V)

m 33,00

Luva de PVC Rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção:3/4")

m 1,00

Fonte: TCPO,2012

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Tabela 09 - Estrutura de cobertura em madeira para telha cerâmica  

Unidade: Por m² instalada - metragem da inclinação      

Componentes

Consumos

Vão (m)

Unid 3 a 7 7 a 10 10 a 13

Ajudante de carpinteiro h 1,25 2,31 3,53

Carpinteiro h 1,25 2,31 3,53

Madeira Peroba m³ 0,03 0,04 0,05

Chapa de ferro tipo emenda para telhados (largura: 4" / peso: 0,57 kg / comprimento : 500 mm/ espessura: 1/4")   0,19 0,35 0,51

Prego com cabeça 18 x27 (diâmetro: 3,40 mm/ comprimento : 62,1 mm)   0,13 0,18 0,24

      Fonte: TCPO,2012

Tabela 10 - Telhamento

Unidade: Por m² instalada - metragem da inclinação      

Componentes Unidconsumo

Francesa PlanAjudante de telhadista h 0,250 0,50Telhadista h 0,120 0,25Telha cerâmica francesa Unid 17,000 28,00

    Fonte: TCPO,2012Tabela 11 - Chapisco paredes

Unidade: m²      

Componentes Unid

Consumos

Traços1:3 1:4

Espessura5mm 7mm

Pedreiro h 0,10 0,20

Servente h 0,10 0,20

Argamassa de cimento e areia sem penerar m³ 0,0005 0,0070

    Fonte: TCPO,2012Tabela 12 - Reboco de parede interna ou externa

Unidade: m² (e = 5mm)      

Componentes Unid

Consumos

Traços1:3 1:4

Espessura5mm 7mm

Pedreiro h 0,50 0,50

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Page 23: COMPARATIVO  ENTRE SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENSIONAL X PAREDE DE CONCRETO

Servente h 0,50 0,50

Argamassa de cal hidratada e areia penerada m³ 0,0050 0,0050

    Fonte: TCPO,2012

Tabela 13 - Gesso aplicado em parede ou teto

Unidade: Por m²      

Componentes Unid consumo 

 Gesseiro h 0,500  Servente h 0,130

Gesso kg 5,900  

  Fonte: TCPO,2012  

Tabela 14 - Assentamento de esquadria de alumínio 1,20 x 1,50 m    

Unidade: Por unidade    Componentes Unid consumo

     

Pedreiro H 1,800

Servente H 0,810

Areia m³ 0,027

Cimento Portland CP-32 Kg 2,620

Gesso Unid 1,000

  Fonte:TCPO,2012  

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