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COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

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O art. 5º da CF, dispõe que ninguém será O art. 5º da CF, dispõe que ninguém será processado ou sentenciado senão pela processado ou sentenciado senão pela autoridade competente (entenda-se autoridade competente (entenda-se autoridade judiciária competente).autoridade judiciária competente).

Trata-se do princípio do juiz natural.Trata-se do princípio do juiz natural.

O dispositivo constitucional garante a todo O dispositivo constitucional garante a todo processado o direito a um juiz natural, sem processado o direito a um juiz natural, sem possibilidade efetiva de interferência ou possibilidade efetiva de interferência ou indicação discricionária do magistrado, quer indicação discricionária do magistrado, quer por parte do Executivo, quer do Legislativo, por parte do Executivo, quer do Legislativo, quer do Judiciário.quer do Judiciário.

Quando o juiz é investido no cargo de juiz, Quando o juiz é investido no cargo de juiz, desembargador ou ministro, e a investidura se desembargador ou ministro, e a investidura se dá com a posse, passa a exercer a jurisdição. dá com a posse, passa a exercer a jurisdição.

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É importante sabermos:É importante sabermos: Todo juiz terá jurisdição, mas nem Todo juiz terá jurisdição, mas nem

todos terão competência para todos terão competência para solucionar o conflito apresentado.solucionar o conflito apresentado.

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TÍTULO VTÍTULO V DA COMPETÊNCIADA COMPETÊNCIA

   Art. 69. Art. 69. Determinará a competência Determinará a competência

jurisdicional:jurisdicional: I – o lugar da infração:I – o lugar da infração: II – o domicílio ou residência do réu;II – o domicílio ou residência do réu; III – a natureza da infração;III – a natureza da infração; IV – a distribuição;IV – a distribuição; V – a conexão ou continência;V – a conexão ou continência; VI – a prevenção;VI – a prevenção; VII – a prerrogativa de função.VII – a prerrogativa de função.

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COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA

A jurisdição, como poder soberano do A jurisdição, como poder soberano do Estado,Estado, é una, não podendo, contudo, ser é una, não podendo, contudo, ser exercida ilimitadamente por qualquer Juiz. exercida ilimitadamente por qualquer Juiz.

Por isso, o poder de julgar é distribuído Por isso, o poder de julgar é distribuído entre os vários órgãos do Poder Judiciário, entre os vários órgãos do Poder Judiciário, por meio da competência.por meio da competência.

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ConceitoConceito

Competência é a delimitação do poder Competência é a delimitação do poder jurisdicional, fixando os limites dentro dos jurisdicional, fixando os limites dentro dos quais o juiz pode prestar jurisdição. É, quais o juiz pode prestar jurisdição. É, portanto, a medida e o limite da jurisdição.portanto, a medida e o limite da jurisdição.

É o poder que o juiz tem de exercer a É o poder que o juiz tem de exercer a jurisdição sobre determinado conflito de jurisdição sobre determinado conflito de interesses, surgido entre o Estado e o interesses, surgido entre o Estado e o indivíduo, pela execução de um crime ou indivíduo, pela execução de um crime ou contravenção penal.contravenção penal.

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Para Manzini “jurisdição é a função Para Manzini “jurisdição é a função soberana,que tem por escopo estabelecer, por soberana,que tem por escopo estabelecer, por provocação de quem tem o dever ou o interesse provocação de quem tem o dever ou o interesse respectivo, se no caso concreto, é aplicável respectivo, se no caso concreto, é aplicável uma determinada norma jurídica; função uma determinada norma jurídica; função garantida, mediante a reserva do seu exercício, garantida, mediante a reserva do seu exercício, exclusivamente aos órgãos do Estado, exclusivamente aos órgãos do Estado, instituídos com as garantias da independência e instituídos com as garantias da independência e da imparcialidade (juízes) e da observância de da imparcialidade (juízes) e da observância de determinadas formas (processo, coação determinadas formas (processo, coação indireta).-jurisdição é a função estatal exercida indireta).-jurisdição é a função estatal exercida com exclusividade pelo Poder Judiciário, com exclusividade pelo Poder Judiciário, consistente na aplicação de normas da ordem consistente na aplicação de normas da ordem jurídica a um caso concreto, com a conseqüente jurídica a um caso concreto, com a conseqüente solução do litígio. É o poder de julgar um caso solução do litígio. É o poder de julgar um caso concreto, de acordo com o ordenamento concreto, de acordo com o ordenamento jurídico,por meio do processo.jurídico,por meio do processo.

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Origem etimológica da palavra jurisdição.Origem etimológica da palavra jurisdição.Provém do latim Provém do latim juris (direito) e dictio (dizer)juris (direito) e dictio (dizer), ,

que significa função de dizer o direito.que significa função de dizer o direito.Princípios da jurisdição:Princípios da jurisdição:a)Juiz naturala)Juiz naturalb)Investidurab)Investidurac)devido Processo Legalc)devido Processo Legald)Indeclinabilidade da prestação jurisdicionald)Indeclinabilidade da prestação jurisdicionale)Indelegabilidadee)Indelegabilidadef)improrrogabilidadef)improrrogabilidadeg)Inevitabilidade ou irrecusabilidadeg)Inevitabilidade ou irrecusabilidadeh)Correlação ou relatividadeh)Correlação ou relatividadei)Titularidade ou da inérciai)Titularidade ou da inércia

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Espécies de competênciaEspécies de competência

Retione materiaeRetione materiae – distribuição do poder de – distribuição do poder de julgar entre os vários Órgãos Jurisdicionais, de julgar entre os vários Órgãos Jurisdicionais, de acordo com a natureza da lide; em razão da acordo com a natureza da lide; em razão da matéria, isto é, em razão da natureza do crime matéria, isto é, em razão da natureza do crime praticado. praticado.

Ex: *Ex: *Justiça EleitoralJustiça Eleitoral - arts. 118 a 121, CF/88; - arts. 118 a 121, CF/88; **Justiça MilitarJustiça Militar – art. 124, CF/88 e art. 82 do – art. 124, CF/88 e art. 82 do CPPM; *CPPM; *Competência política do Senado FederalCompetência política do Senado Federal – art. 52, I e II, CF/88; *– art. 52, I e II, CF/88; *Justiça comum FederalJustiça comum Federal – – art. 109, CF/88; *art. 109, CF/88; *Justiça comum EstadualJustiça comum Estadual – – competência residual, ou seja, tudo aquilo que competência residual, ou seja, tudo aquilo que não for de competência das jurisdições não for de competência das jurisdições especiais e federal. *especiais e federal. *Crimes dolosos contra a Crimes dolosos contra a vidavida, a competência para o julgamento será do , a competência para o julgamento será do tribunal do Júri – art. 5º, XXXVIII, CF/88.tribunal do Júri – art. 5º, XXXVIII, CF/88.

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Ratione personaeRatione personae - também conhecida por - também conhecida por prerrogativa de função, é aquela estabelecida prerrogativa de função, é aquela estabelecida de acordo com a qualidade das pessoas de acordo com a qualidade das pessoas incriminadas; ou seja, é o poder que se incriminadas; ou seja, é o poder que se concede a certos Órgãos Superiores da concede a certos Órgãos Superiores da Jurisdição de processarem e julgarem Jurisdição de processarem e julgarem determinadas pessoas.determinadas pessoas.

Ex: Ex: STFSTF – art. 102, I, – art. 102, I, bb e e cc, da CF/88; , da CF/88; STJSTJ – art. – art. 105, I, 105, I, aa, da CF/88; , da CF/88; TRFTRF – art. 108, I – art. 108, I aa, da , da CF/88. CF/88. STMSTM – compete-lhe processar e julgar, – compete-lhe processar e julgar, nos crimes militares, os Oficiais-Generais das nos crimes militares, os Oficiais-Generais das Três Armas, exceto os Comandantes do Três Armas, exceto os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica; Exército, Marinha e Aeronáutica; TJTJ – Arts. 96, – Arts. 96, III , 29, X, 125, §1º, da CF/88. III , 29, X, 125, §1º, da CF/88.

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Ratione lociRatione loci – CPP, art. 69, I e II – em razão do – CPP, art. 69, I e II – em razão do território; de acordo com o local em que foi território; de acordo com o local em que foi praticado ou consumou-se o crime, ou o praticado ou consumou-se o crime, ou o local da residência do seu autor.local da residência do seu autor.

----- x ---------- x -----

Competência material – ditada por três Competência material – ditada por três aspectos:aspectos:

a)a) Ratione materiae;Ratione materiae;

b)b) Ratione personae;Ratione personae;

c)c) Ratione loci;Ratione loci;

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Competência funcional – ditada por outros Competência funcional – ditada por outros três aspectos:três aspectos:

Fase do processoFase do processo: pode haver juiz do processo, juiz : pode haver juiz do processo, juiz da execução, juiz do sumário de culpa do Juri da execução, juiz do sumário de culpa do Juri etc.etc.

Objeto do juízo:Objeto do juízo: no Juri, ao juiz togado incumbe no Juri, ao juiz togado incumbe resolver as questões de direito que se resolver as questões de direito que se apresentarem durante os debates (art. 497, X), apresentarem durante os debates (art. 497, X), lavrando a sentença condenatória ou lavrando a sentença condenatória ou absolutória (art. 492) e fixando a pena, absolutória (art. 492) e fixando a pena, enquanto aos jurados compete responder aos enquanto aos jurados compete responder aos quesitos que lhes são formulados (art. 481);quesitos que lhes são formulados (art. 481);

Grau de jurisdição Grau de jurisdição (competência funcional vertical): (competência funcional vertical): a competência pode ser originária (como no a competência pode ser originária (como no foro por prerrogativa de função) ou em razão do foro por prerrogativa de função) ou em razão do recurso (princípio do duplo grau de jurisdição). recurso (princípio do duplo grau de jurisdição).

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Competência absolutaCompetência absoluta – aquela inderrogável, – aquela inderrogável, que não pode ser prorrogada, nem que não pode ser prorrogada, nem modificada pelas partes, sob pena de modificada pelas partes, sob pena de implicar em nulidade absoluta.implicar em nulidade absoluta.

Competência relativaCompetência relativa – aquela prorrogável, – aquela prorrogável, capaz de gerar, no máximo, se comprovado capaz de gerar, no máximo, se comprovado prejuízo, nulidade relativa. Quando a lei prejuízo, nulidade relativa. Quando a lei possibilitar às partes que se submetam a possibilitar às partes que se submetam a juiz originariamente incompetente.juiz originariamente incompetente.

A prorrogação de competência consiste na A prorrogação de competência consiste na possibilidade de substituição da possibilidade de substituição da competência de um juízo por outro, sem competência de um juízo por outro, sem gerar vício processual.gerar vício processual.

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Prorrogação de competência Prorrogação de competência necessária e voluntária:necessária e voluntária:

A A necessária necessária ocorre nas hipóteses de ocorre nas hipóteses de conexão e continência – arts. 76 e 77, CPP.conexão e continência – arts. 76 e 77, CPP.

A A voluntária voluntária ocorre nos casos de ocorre nos casos de competência territorial, quando não competência territorial, quando não alegada no momento processual oportuno alegada no momento processual oportuno (art. 108, CPP), ou no caso de ação penal (art. 108, CPP), ou no caso de ação penal exclusivamente privada, onde o exclusivamente privada, onde o querelante pode optar pelo foro do querelante pode optar pelo foro do domicílio do réu, em vez do foro do local domicílio do réu, em vez do foro do local da infração (art. 73, CPP). da infração (art. 73, CPP).

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Delegação de competênciaDelegação de competência

É a transferência da competência de um É a transferência da competência de um juízo para outro, sempre que os atos juízo para outro, sempre que os atos processuais não puderem ou não tiverem processuais não puderem ou não tiverem de se realizar no foro originalmente de se realizar no foro originalmente competente.competente.

a)a) Delegação externaDelegação externa: quando os atos são : quando os atos são praticados em juízos diferentes; praticados em juízos diferentes;

b)b) Delegação internaDelegação interna: quando a delegação : quando a delegação é feita dentro de um mesmo juízo.é feita dentro de um mesmo juízo.

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Competência por distribuiçãoCompetência por distribuição: havendo mais : havendo mais de um juiz competente no foro do de um juiz competente no foro do processo, a competência será processo, a competência será determinada pelo critério da distribuição.determinada pelo critério da distribuição.

Competência por conexãoCompetência por conexão: quando duas ou : quando duas ou mais infrações estiverem entrelaçadas por mais infrações estiverem entrelaçadas por um vínculo, um nexo, um liame que um vínculo, um nexo, um liame que aconselha a junção dos processos, aconselha a junção dos processos, propiciando, assim, ao julgador perfeita propiciando, assim, ao julgador perfeita visão do quadro probatório. São efeitos da visão do quadro probatório. São efeitos da conexão: a reunião das ações penais em conexão: a reunião das ações penais em um mesmo processo e a prorrogação da um mesmo processo e a prorrogação da competência. competência.

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CONEXÃOCONEXÃO Conexão é o vínculo, o liame, o nexo Conexão é o vínculo, o liame, o nexo

que se estabelece entre dois ou mais que se estabelece entre dois ou mais fatos, que os torna entrelaçados por fatos, que os torna entrelaçados por algum motivo, sugerindo a sua algum motivo, sugerindo a sua reunião no mesmo processo, a fim de reunião no mesmo processo, a fim de que sejam julgados pelo mesmo juiz, que sejam julgados pelo mesmo juiz, diante do mesmo compêndio diante do mesmo compêndio probatório e com isso se evitem probatório e com isso se evitem decisões contraditórias. São efeitos decisões contraditórias. São efeitos da conexão: a reunião de ações da conexão: a reunião de ações penais em um mesmo processo e a penais em um mesmo processo e a prorrogação da competência.prorrogação da competência.

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Espécies de conexão:Espécies de conexão: Conexão intersubjetiva por simultaneidadeConexão intersubjetiva por simultaneidade (art 76, I (art 76, I

primeira parte)primeira parte) Quando duas ou mais infrações são praticadas, ao Quando duas ou mais infrações são praticadas, ao

mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, sem que mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, sem que exista liame subjetivo entre elas, ou seja, sem que exista liame subjetivo entre elas, ou seja, sem que estejam atuando com concurso de agentes. É o caso estejam atuando com concurso de agentes. É o caso da autoria colateral. Ex ao termino de uma partida da autoria colateral. Ex ao termino de uma partida de futebol,os torcedores, impulsivamente, sem de futebol,os torcedores, impulsivamente, sem ajuste prévio e de inopino, começaram a destruir ajuste prévio e de inopino, começaram a destruir todo o estádio de futebol. O ideal é que o mesmo juiz todo o estádio de futebol. O ideal é que o mesmo juiz julgue todos os infratores.julgue todos os infratores.

Conexão intersubjetiva por reciprocidade (CPP, art Conexão intersubjetiva por reciprocidade (CPP, art 76,I, parte final): 76,I, parte final): quando duas ou mais infrações são quando duas ou mais infrações são praticadas por várias pessoas, umas contra as praticadas por várias pessoas, umas contra as outras. È o caso de lesões corporais recíprocas, em outras. È o caso de lesões corporais recíprocas, em que dois grupos rivais bem identificados se agridem. que dois grupos rivais bem identificados se agridem. Os fatos são conexos e dever ser reunidos em um Os fatos são conexos e dever ser reunidos em um mesmo processo.mesmo processo.

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Conexão intersubjetiva concursal ou por Conexão intersubjetiva concursal ou por concurso; concurso; (CPP76, art 76 I segunda parte) (CPP76, art 76 I segunda parte) quando duas ou mais infrações são quando duas ou mais infrações são praticadas por várias pessoas em concurso, praticadas por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar. Nesse embora diverso o tempo e o lugar. Nesse caso, os agentes estão unidos pela caso, os agentes estão unidos pela identidade de propósitos, resultando os identidade de propósitos, resultando os crimes de um acerto de vontade visando crimes de um acerto de vontade visando ao mesmo fim. Ao contrário da primeira ao mesmo fim. Ao contrário da primeira hipótese, não há reunião ocasional, mas hipótese, não há reunião ocasional, mas um vínculo subjetivo unindo todos os um vínculo subjetivo unindo todos os agentes. É o caso, por exemplo, das agentes. É o caso, por exemplo, das grandes quadrilhas de seqüestradores, em grandes quadrilhas de seqüestradores, em que um executa o seqüestro, outro vigia o que um executa o seqüestro, outro vigia o local, um terceiro planeja a ação, outro local, um terceiro planeja a ação, outro negocia o resgate e assim por diante. negocia o resgate e assim por diante. Todos devem ser julgados pelo mesmo juiz.Todos devem ser julgados pelo mesmo juiz.

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Conexão objetiva, lógica ou material; Conexão objetiva, lógica ou material; quando uma infração é praticada para quando uma infração é praticada para facilitar a execução de outra (conexão facilitar a execução de outra (conexão objetiva teleológica) ou para ocultar, objetiva teleológica) ou para ocultar, garantir vantagem ou impunidade a garantir vantagem ou impunidade a outra (conexão objetiva outra (conexão objetiva consequencial). Ex do primeiro caso, consequencial). Ex do primeiro caso, traficante mata policial para garantir traficante mata policial para garantir a venda de entorpecente a seus a venda de entorpecente a seus clientes. Outro exemplo é o agente clientes. Outro exemplo é o agente que falsifica cartão de crédito e com que falsifica cartão de crédito e com ele pratica inúmeros estelionatos (não ele pratica inúmeros estelionatos (não há absorção porque o crime-meio não há absorção porque o crime-meio não se exauriu no crime fim,já que o se exauriu no crime fim,já que o documento continua sendo usado)documento continua sendo usado)

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Na hipótese da conexão consequencial, o Na hipótese da conexão consequencial, o sujeito, após matar a esposa incinera o sujeito, após matar a esposa incinera o cadáver,ocultando as cinzas, ou mata a cadáver,ocultando as cinzas, ou mata a empregada testemunha ocular do empregada testemunha ocular do homicídiohomicídio

Instrumental ou probatória; Instrumental ou probatória; quando a quando a prova de uma infração influir na outra. A prova de uma infração influir na outra. A questão aqui, é de exclusiva conveniência questão aqui, é de exclusiva conveniência da apuração da verdade real.da apuração da verdade real.

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Competência por continênciaCompetência por continência: neste : neste caso não é possível a cisão porque caso não é possível a cisão porque uma causa está contida na outra. Ex: uma causa está contida na outra. Ex: quando duas ou mais pessoas forem quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração (CPP, acusadas pela mesma infração (CPP, art. 77, I); é a hipótese do concurso art. 77, I); é a hipótese do concurso de agentes (CP, art. 29); ou nos de agentes (CP, art. 29); ou nos casos de concurso formal; casos de concurso formal; aberratio aberratio ictus ictus (CP, art. 73) e (CP, art. 73) e aberratio delicti aberratio delicti (CP, art. 74).(CP, art. 74).

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Competência por continência:Competência por continência: Quando duas ou mais pessoas foram Quando duas ou mais pessoas foram

acusadas pela mesma infração: nesse caso, acusadas pela mesma infração: nesse caso, existe um único crime (e não vários), existe um único crime (e não vários), cometido por dois ou mais agentes em cometido por dois ou mais agentes em concurso, isto é, em co-autoria ou em concurso, isto é, em co-autoria ou em participação, nos termos do art 29,caput participação, nos termos do art 29,caput CP. Aqui os vínculos se estabelecem entre CP. Aqui os vínculos se estabelecem entre os agentes e não entre as infrações. É o os agentes e não entre as infrações. É o caso da rixa (crime plurissubjetivo de caso da rixa (crime plurissubjetivo de condutas contrapostas) em que se torna condutas contrapostas) em que se torna conveniente o conveniente o sumultaneus processussumultaneus processus entre entre os dois acusados. Há um só crime os dois acusados. Há um só crime praticado, necessariamente, por três ou praticado, necessariamente, por três ou mais agentes em concurso.mais agentes em concurso.

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No caso de concurso formal No caso de concurso formal (CP art 70), (CP art 70), aberratio aberratio ictus (CP, art 73) aberratio delicti (CP,art 74): ictus (CP, art 73) aberratio delicti (CP,art 74): aqui existe pluralidade de infrações, mas uma aqui existe pluralidade de infrações, mas uma única conduta. No concurso formal, o sujeito única conduta. No concurso formal, o sujeito pratica uma única conduta, dando causa a dois ou pratica uma única conduta, dando causa a dois ou mais resultados. Ex motorista imprudente, mais resultados. Ex motorista imprudente, dirigindo perigosamente, perde controle e dirigindo perigosamente, perde controle e atropela nove pedestres, matando-os. Na atropela nove pedestres, matando-os. Na aberratio ictus, o sujeito erra na execução e aberratio ictus, o sujeito erra na execução e atinge pessoa diversa da pretendida, ou ainda, atinge pessoa diversa da pretendida, ou ainda, atinge quem pretendia e, além dele, terceiro atinge quem pretendia e, além dele, terceiro inocente. Na aberratio delicti, o sujeito quer inocente. Na aberratio delicti, o sujeito quer praticar um crime, mas, por erro na execução, praticar um crime, mas, por erro na execução, realiza outro, ou, ainda, realiza o crime pretendido realiza outro, ou, ainda, realiza o crime pretendido e o não querido.e o não querido.

As causas são continentes e devem ser julgadas As causas são continentes e devem ser julgadas pelo mesmo juiz.pelo mesmo juiz.

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Competência por prevençãoCompetência por prevenção: quando o : quando o juiz toma conhecimento da prática juiz toma conhecimento da prática de uma infração penal antes de de uma infração penal antes de qualquer outro igualmente qualquer outro igualmente competente, sendo necessário que competente, sendo necessário que determine alguma medida ou determine alguma medida ou pratique algum ato no processo ou pratique algum ato no processo ou inquérito. inquérito.

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DúvidasDúvidas

Em caso de conflito entre a competência Em caso de conflito entre a competência originária originária ratione personaeratione personae e a competência e a competência em razão da matéria, resolve-se da seguinte em razão da matéria, resolve-se da seguinte maneira: maneira:

Quando a própria Constituição Federal Quando a própria Constituição Federal estabelecer o foro por prerrogativa de estabelecer o foro por prerrogativa de função, esta competência é que deverá função, esta competência é que deverá prevalecer. Quando, no entanto, o foro prevalecer. Quando, no entanto, o foro especial for estabelecido por Constituição especial for estabelecido por Constituição Estadual, por lei processual ou de Estadual, por lei processual ou de organização judiciária, o autor do crime organização judiciária, o autor do crime doloso contra a vida deverá ser julgado pelo doloso contra a vida deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri, cuja competência é Tribunal do Júri, cuja competência é estabelecida na Constituição Federal, e por estabelecida na Constituição Federal, e por esta razão não pode ser limitada por norma esta razão não pode ser limitada por norma de grau inferior. de grau inferior.

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No concurso entre a jurisdição comum e a No concurso entre a jurisdição comum e a especial, em que ambas estejam fixadas especial, em que ambas estejam fixadas por lei, prevalecerá a especial. No entanto, por lei, prevalecerá a especial. No entanto, quando a competência comum tiver sido quando a competência comum tiver sido estabelecida diretamente pela estabelecida diretamente pela Constituição Federal, não haverá reunião Constituição Federal, não haverá reunião de processos, devendo cada qual seguir de processos, devendo cada qual seguir perante o seu correspondente juízo.perante o seu correspondente juízo.

Concurso entre jurisdição comum e militar: o Concurso entre jurisdição comum e militar: o civil é julgado pela justiça comum e o civil é julgado pela justiça comum e o militar, pela castrense. militar, pela castrense.

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Crimes cometidos fora do território nacional – Crimes cometidos fora do território nacional – ficarão sujeitos à lei brasileira, desde que ficarão sujeitos à lei brasileira, desde que satisfeitas certas condições exigidas pelo satisfeitas certas condições exigidas pelo art. 7º do CP. art. 7º do CP.

Crimes cometidos no território marítimo ou Crimes cometidos no território marítimo ou em alto mar – art. 89, do CPP e art. 5º, §§1º em alto mar – art. 89, do CPP e art. 5º, §§1º e 2º, do CP - serão processados e julgados e 2º, do CP - serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto em que tocar pela justiça do primeiro porto em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que afastar do País, pela do último em que houver tocado.houver tocado.

Crimes cometidos no espaço aéreo - art. 90, Crimes cometidos no espaço aéreo - art. 90, do CPP e art. 5º, §§1º e 2º, do CP - serão do CPP e art. 5º, §§1º e 2º, do CP - serão processados e julgados no juízo da comarca processados e julgados no juízo da comarca em cujo território se verificar o pouso após em cujo território se verificar o pouso após o ilícito, ou na comarca de onde houver o ilícito, ou na comarca de onde houver partido a aeronave.partido a aeronave.

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Conflito de competênciasConflito de competênciasArts. 113 a 117 do CPP

Conflito de jurisdição em sentido próprio, quando só é possível entre as unidades federadas (Estado, Distrito Federal e Territórios) ou entre estas e a União, e conflito de competência, quando há controvérsia estabelecida entre juízes e tribunais da mesma “jurisdição” (Da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios).

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Existe conflito de competência quando um ou mais juízes, contemporaneamente, tomam (conflito positivo) ou recusam tomar conhecimento (conflito negativo) do mesmo fato delituoso, no mesmo ou em dois ou mais processos.

A CF/88 não faz distinção, como se verifica A CF/88 não faz distinção, como se verifica dos arts. 102, I e 105, I, dos arts. 102, I e 105, I, d; d; não distingue, não distingue, assim, entre “conflito de jurisdição” e assim, entre “conflito de jurisdição” e “conflito de competência”.“conflito de competência”.

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Competência para julgar os conflitos:Competência para julgar os conflitos:

Compete ao STF – art. 101, I, Compete ao STF – art. 101, I, o, o, CF/88 - CF/88 - julgar os conflitos de jurisdição entre o STJ julgar os conflitos de jurisdição entre o STJ e quaisquer tribunais, entre tribunais e quaisquer tribunais, entre tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal.outro tribunal.

Compete ao STJ – art. 105, I, Compete ao STJ – art. 105, I, d, d, CF/88 – CF/88 – julgar os conflitos de jurisdição entre julgar os conflitos de jurisdição entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, no art. 102, I, o, o, da CF/88, bem como entre da CF/88, bem como entre tribunais e juízes a ele não vinculados e tribunais e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais entre juízes vinculados a tribunais diversos. diversos.

Page 32: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Compete aos TRFs – art. 108, I, Compete aos TRFs – art. 108, I, e, e, da CF/88 da CF/88 – julgar os conflitos de jurisdição entre – julgar os conflitos de jurisdição entre juízes federais vinculados ao Tribunal e, de juízes federais vinculados ao Tribunal e, de acordo com a Súmula 3 do STJ, também o acordo com a Súmula 3 do STJ, também o conflito de competência verificado, na conflito de competência verificado, na respectiva Região, entre o Juiz Federal e o respectiva Região, entre o Juiz Federal e o Juiz Estadual investido na jurisdição Juiz Estadual investido na jurisdição federal.federal.

Na Justiça Militar, o conflito deve ser Na Justiça Militar, o conflito deve ser suscitado perante o STM – art. 114 do suscitado perante o STM – art. 114 do CPPM. Conforme estabelece a Súmula 555 CPPM. Conforme estabelece a Súmula 555 do STF, é competente o Tribunal de Justiça do STF, é competente o Tribunal de Justiça para julgar o conflito de jurisdição entre para julgar o conflito de jurisdição entre juiz de direito do Estado e a Justiça Militar juiz de direito do Estado e a Justiça Militar local.local.

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CAPÍTULO ICAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃODA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

   Art. 70. Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo A competência será, de regra, determinada pelo

lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.execução.

§ 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração § 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.de execução.

§ 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do § 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.produzir seu resultado.

§ 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais § 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

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Art. 71. Art. 71. Tratando-se de infração continuada Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.firmar-se-á pela prevenção.

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CAPÍTULO IICAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU

RESIDÊNCIA DO RÉURESIDÊNCIA DO RÉU                 Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar

da infração, a competência regular-se-á pelo da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.domicílio ou residência do réu.

                § 1§ 1oo  Se o réu tiver mais de uma   Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.prevenção.

                § 2§ 2oo  Se o réu não tiver residência certa   Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.conhecimento do fato.

                Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.quando conhecido o lugar da infração.

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CAPÍTULO IIICAPÍTULO III DA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃODA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO

               Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada

pelas leis de organização judiciária, salvo a competência pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.privativa do Tribunal do Júri.

                § 1º Competirá privativamente ao tribunal do juri o § 1º Competirá privativamente ao tribunal do juri o julgamento dos crimes previstos no Código Penal, arts. 121, §§ 1º julgamento dos crimes previstos no Código Penal, arts. 121, §§ 1º e 2º, 122 e 123, consumados ou tentados.e 2º, 122 e 123, consumados ou tentados.

                § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1previstos nos arts. 121, §§ 1oo e 2 e 2oo, 122, parágrafo único, 123, , 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.  124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.  (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                § 2§ 2oo  Se, iniciado o processo perante um juiz, houver  Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação para infração da competência de outro, a este desclassificação para infração da competência de outro, a este será remetido o processo, salvo se mais graduada for a jurisdição será remetido o processo, salvo se mais graduada for a jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua competência prorrogada.do primeiro, que, em tal caso, terá sua competência prorrogada.

                § 3§ 3oo  Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para  Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para outra atribuída à competência de juiz singular, observar-se-á o outra atribuída à competência de juiz singular, observar-se-á o disposto no art. 410; mas, se a desclassificação for feita pelo disposto no art. 410; mas, se a desclassificação for feita pelo próprio Tribunal do Júri, a seu presidente caberá proferir a próprio Tribunal do Júri, a seu presidente caberá proferir a sentença (art. 492, § 2sentença (art. 492, § 2oo).).

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CAPÍTULO IVCAPÍTULO IV DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃODA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO

                Art. 75.  A precedência da distribuição Art. 75.  A precedência da distribuição

fixará a competência quando, na fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente mais de um juiz igualmente competente.competente.

                Parágrafo único.  A distribuição Parágrafo único.  A distribuição realizada para o efeito da concessão realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.prevenirá a da ação penal.

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CAPÍTULO VCAPÍTULO V DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIADA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

                Art. 76.  A competência será determinada pela Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:conexão:

                I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;contra as outras;

                II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

                III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.infração.

                Art. 77.  A competência será determinada pela Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:continência quando:

                I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;infração;

                II - no caso de infração cometida nas condições II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1previstas nos arts. 51, § 1oo, 53, segunda parte, e 54 do , 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.Código Penal.

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Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: continência, serão observadas as seguintes regras: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                I - no concurso entre a competência do júri e a de outro I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria: Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                a) preponderará a do lugar da infração, à qual for a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave; cominada a pena mais grave; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade; gravidade; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos; casos; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação; predominará a de maior graduação; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

                IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. prevalecerá esta. (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

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Art. 79.  A conexão e a continência Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e importarão unidade de processo e julgamento, salvo:julgamento, salvo:

                I - no concurso entre a jurisdição comum I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;e a militar;

                II - no concurso entre a jurisdição II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.comum e a do juízo de menores.

                § 1§ 1oo  Cessará, em qualquer caso, a  Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152.co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152.

                § 2§ 2oo  A unidade do processo não  A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.ou ocorrer a hipótese do art. 461.

Page 41: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Art. 80.  Será facultativa a separação dos Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.o juiz reputar conveniente a separação.

                Art. 81.  Verificada a reunião dos processos Art. 81.  Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no por conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais processos.competente em relação aos demais processos.

                Parágrafo único.   Reconhecida inicialmente Parágrafo único.   Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.remeterá o processo ao juízo competente.

Page 42: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Art. 82.  Se, não obstante a conexão Art. 82.  Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o efeito de soma ulteriormente, para o efeito de soma ou de unificação das penas ou de unificação das penas

Page 43: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

CAPÍTULO VICAPÍTULO VI DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃODA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO

                Art. 83.  Verificar-se-á a Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3(arts. 70, § 3oo, 71, 72, § 2, 71, 72, § 2oo, e 78, II, , e 78, II, cc).).

Page 44: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

CAPÍTULO VIICAPÍTULO VII DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA

DE FUNÇÃODE FUNÇÃO Art. 84. A competência pela prerrogativa Art. 84. A competência pela prerrogativa

de função é do Supremo Tribunal Federal, de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade. comuns e de responsabilidade. (Redação dada pela Lei nº 10.628, de 24.(Redação dada pela Lei nº 10.628, de 24.12.2002)12.2002)

Page 45: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Revogados. AtençãoRevogados. Atenção.. § 1§ 1oo A competência especial por prerrogativa A competência especial por prerrogativa

de função, relativa a atos administrativos do de função, relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou a agente, prevalece ainda que o inquérito ou a ação judicial sejam iniciados após a cessação ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública. do exercício da função pública. (Incluído pela Lei nº 10.628, de 24.12.2002)(Incluído pela Lei nº 10.628, de 24.12.2002)       (Vide ADIN nº 2797) (Vide ADIN nº 2797)

                § 2§ 2oo A ação de improbidade, de que trata A ação de improbidade, de que trata a Lei na Lei noo 8.429, de 2 de junho de 1992, será 8.429, de 2 de junho de 1992, será proposta perante o tribunal competente para proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese de prerrogativa de ou autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública, foro em razão do exercício de função pública, observado o disposto no § 1observado o disposto no § 1oo.    (Incluído pela .    (Incluído pela Lei nº 10.628, de 24.12.2002)   (Vide ADIN nº Lei nº 10.628, de 24.12.2002)   (Vide ADIN nº 2797)2797)

Page 46: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Art. 85.  Nos processos por crime contra a Art. 85.  Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento, quando oposta e admitida a julgamento, quando oposta e admitida a exceção da verdade.exceção da verdade.

Art. 86.  Ao Supremo Tribunal Federal Art. 86.  Ao Supremo Tribunal Federal competirá, privativamente, processar e julgar:competirá, privativamente, processar e julgar:

                I - os seus ministros, nos crimes comuns;I - os seus ministros, nos crimes comuns;                 II - os ministros de Estado, salvo nos II - os ministros de Estado, salvo nos

crimes conexos com os do Presidente da crimes conexos com os do Presidente da República;República;

                III - o procurador-geral da República, os III - o procurador-geral da República, os desembargadores dos Tribunais de Apelação, desembargadores dos Tribunais de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e os os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e ministros diplomáticos, nos embaixadores e ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade.crimes comuns e de responsabilidade.

Page 47: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Art. 87.  Competirá, originariamente, Art. 87.  Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação o aos Tribunais de Apelação o julgamento dos governadores ou julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou interventores nos Estados ou Territórios, e prefeito do Distrito Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público. inferior e órgãos do Ministério Público.

Page 48: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

CAPÍTULO VIIICAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES ESPECIAISDISPOSIÇÕES ESPECIAIS

                Art. 88.  No processo por crimes Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.competente o juízo da Capital da República.

                Art. 89.  Os crimes cometidos em Art. 89.  Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar, serão embarcações nacionais, em alto-mar, serão processados e julgados pela justiça do processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que afastar do País, pela do último em que houver tocado.houver tocado.

Page 49: COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL

Art. 90.  Os crimes praticados a bordo de Art. 90.  Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espaço aéreo aeronave nacional, dentro do espaço aéreo correspondente ao território brasileiro, ou ao correspondente ao território brasileiro, ou ao alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do espaço aéreo correspondente ao dentro do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados e território nacional, serão processados e julgados pela justiça da comarca em cujo julgados pela justiça da comarca em cujo território se verificar o pouso após o crime, ou território se verificar o pouso após o crime, ou pela da comarca de onde houver partido a pela da comarca de onde houver partido a aeronave.aeronave.

                Art. 91. Se não se firmar a competência Art. 91. Se não se firmar a competência de acordo com as normas estabelecidas nos de acordo com as normas estabelecidas nos arts. 89 e 90, será competente o juízo da arts. 89 e 90, será competente o juízo da Capital da República.Capital da República.

                Art. 91. Quando incerta e não se Art. 91. Quando incerta e não se determinar de acordo com as normas  determinar de acordo com as normas  estabelecidas  nos arts. 89 e 90, a competência estabelecidas  nos arts. 89 e 90, a competência se firmará pela prevenção.  (Redação dada se firmará pela prevenção.  (Redação dada pela Lei nº 4.893, de 9.12.1965)pela Lei nº 4.893, de 9.12.1965)