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Clipping 26/08/2011

Complexo Padre Adelino será inaugurado · terreno na Rua Diego de Castilho, no Panamby, por exemplo, 79 árvores serão cortadas para dar lugar a um prédio. Em contrapartida, a

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Clipping 26/08/2011

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Complexo Padre Adelino será inaugurado Complexo Padre Adelino será inaugurado Complexo Padre Adelino será inaugurado Complexo Padre Adelino será inaugurado

domingodomingodomingodomingo O Complexo Viário Padre Adelino, sobre a Avenida Salim Farah Maluf, ligando o Belém ao Tatuapé, será entregue neste domingo, dia 28. O complexo começou a ser construído em 2007 e teve a inauguração adiada três vezes. Um dos maiores entraves à realização da obra foi a desapropriação de um terreno vizinho de 3 mil m², necessário para construir uma alça de acesso no sentido Belenzinho. A Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) informou que a obra parou por causa de disputas jurídicas, que foram resolvidas em abril. Afirmou também que o projeto contou com estudo para garantir dar conta do fluxo da região, mas obras adicionais podem ser feitas, se necessário. As alças do Viaduto Pires do Rio (sentido bairro) com a Avenida Salim Farah Maluf (sentido Vila Prudente) já estavam liberadas. A conclusão da ponte estaiada da Rua Padre Adelino deve aliviar o trânsito na Avenida Salim Farah Maluf, no bairro do Tatuapé. O complexo viário engloba o viaduto estaiado e outros dois pontilhões, o Catinguá/Balém e o Pires do Rio, que foi ampliado.

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Prefeitura estuda alterar local de chegada da São Silvestre Para evitar conflito com o Réveillon da Paulista, Ibirapuera é o favorito, mas proposta ainda aguarda estudo da CET Nataly Costa e Renato Machado - O Estado de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo quer mudar o traçado da corrida de São Silvestre ainda neste ano. O objetivo é evitar o conflito de eventos com o Réveillon, que tem ficado cada vez maior e formado aglomerações na Avenida Paulista antes da chegada de todos os atletas.

O novo ponto de chegada seria no Obelisco do Parque do Ibirapuera e o percurso passaria por uma parte menor do centro e desceria toda a extensão da Avenida Brigadeiro Luís Antônio até chegar à Pedro Álvares Cabral. Um estudo feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para viabilizar a mudança fica pronto na semana que vem.

"Os dois eventos (São Silvestre e Réveillon) estão ficando gigantes. Então precisamos separá-los para que um não acabe prejudicando o crescimento do outro", disse o secretário municipal dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco.

No ano passado, a organização da São Silvestre sofreu críticas, especialmente pela antecipação da entrega das medalhas de participação para os atletas amadores, tradicionalmente recebida no fim da prova. Em 2010, cada corredor que retirou o kit da corrida (com numeração e chip) recebeu, também, a medalha.

De acordo com os organizadores, a medida foi adotada pela impossibilidade de se realizar a entrega após o fim da disputa, justamente porque a dispersão da corrida já se confundia com o início da festa do último dia do ano. Para o secretário, esse foi um dos indícios do conflito de agendas.

Além disso, enquanto os últimos participantes ainda cruzavam a linha de chegada, o público dos shows já começava a se posicionar na avenida, gerando um tumulto que causava desconforto para os dois lados.

O resultado do estudo da CET deve sair na próxima semana e uma decisão será anunciada em, no máximo, 20 dias - período considerado limite, pois logo em seguida começam as inscrições para a corrida.

Distância mantida. Mesmo com o traçado da prova modificado, a São Silvestre não vai ter alteração nas suas dimensões e continua com 15 km. Para não terminar na Paulista, porém, a Prefeitura acredita que será necessário "cortar caminho" pelas ruas Barra Funda e Barão de Limeira até o Largo do Paiçandu. Só então os atletas

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seriam direcionados para a Brigadeiro Luís Antônio, pegando uma parte da Manoel da Nóbrega e Pedro Álvares Cabral.

Para não complicar o trânsito na zona sul, a Prefeitura estuda se vai ser preciso interditar alguma das faixas da Avenida República do Líbano durante o evento. Uma alternativa de percurso pela Avenida 23 de Maio também foi estudada, mas a Secretaria acredita ser inviável porque atrapalharia ainda mais o trânsito e ofereceria menos segurança tanto para quem corre como para quem assiste a São Silvestre.

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84 árvores são cortadas por dia na cidade com autorização da Prefeitura Nos primeiros sete meses do ano, foram 18 mil; replantio mal feito e falta de acompanhamento das mudas comprometem compensações Rodrigo Brancatelli e Cida Alves - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Cada vez mais cinza, monocromática, árida. Nos primeiros sete meses do ano, a São Paulo que já sofre com a falta de verde autorizou o corte de 18.005 árvores, o mesmo número existente nos Parques do Ibirapuera e Villa-Lobos juntos. É como se todas as árvores do Ipiranga e de Santo Amaro tivessem sumido - saíram os jerivás e pimenteiras, entraram os prédios residenciais e obras de infraestrutura.

Foram 84 árvores a menos por dia, 2.572 por mês. O levantamento foi feito com base em dados da Comissão do Verde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo e nas autorizações de corte de árvores publicadas no Diário Oficial da Cidade. Em 2010, segundo a Prefeitura, 10.693 árvores foram cortadas. Esses balanços não levam em conta o corte ilegal de vegetação e o desmatamento de áreas ocupadas por favelas, o que inflaria o número para patamares mais impressionantes.

Em todos os casos, a Prefeitura exige o replantio de alguns exemplares e a doação de mudas para compensar a perda de vegetação - segundo especialistas, uma prática executada sem sucesso e com fiscalização insuficiente. Isso porque, quando transplantadas para outro lugar, as árvores têm grande probabilidade de secar e morrer. Além disso, não há um acompanhamento para que as mudas plantadas "vinguem" e virem novas árvores. Ou seja, mesmo a compensação sempre está longe de remediar o problema.

"Além de perdermos árvores antigas, qualquer um vê que a contrapartida não funciona. É só analisar o número de mudas secas morrendo nos canteiros da cidade", diz o arquiteto Marcelo Novaes, morador do Morumbi, na zona sul. Há três meses, ele pede a poda de uma árvore na frente de sua casa, sem resposta da Prefeitura. "O morador não consegue evitar que uma árvore caia de podre, mas as construtoras conseguem desmatar terrenos inteiros."

Da Vila Mariana ao Morumbi, a zona sul foi a que mais perdeu árvores em 2011. Em um terreno na Rua Diego de Castilho, no Panamby, por exemplo, 79 árvores serão cortadas para dar lugar a um prédio. Em contrapartida, a construtora afirma que terá de preservar 36 árvores, plantar outras 83 no próprio terreno e doar 2.074 mudas. Perto dali, no Campo Belo, também foi autorizada a retirada de 77 árvores para construção de três edifícios. "Plantaremos 36 árvores no terreno, 32 na calçada e doaremos 811 mudas", diz Constâncio Sampaio, diretor responsável pela obra.

Já na Vila Mariana, o corte de 45 árvores no terreno do Instituto de Engenharia (IE) ainda causa indignação na vizinhança. No dia 23 de julho, moradores foram acordados com o som de motosserras. No local, foram informados de que seriam cortadas mais de 40 árvores que tinham pragas. Eles questionam se não haveria outra solução para o problema.

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O IE disse possuir um relatório que comprova a necessidade de cortar as árvores e de podar outras 187. A Subprefeitura da Vila Mariana informou que o corte seguiu todos os trâmites legais.

De acordo com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, o acompanhamento das obrigações ambientais é feita mediante "a apresentação de medição das obras". O órgão também afirma que técnicos conferem árvore por árvore plantada.

Qualidade de vida. A falta de árvores não é apenas um problema cenográfico. Além de diminuir o risco de escorregamento de encostas e de alagamentos, a vegetação serve para melhorar a qualidade do ar e para resfriar a temperatura. "Estamos perdendo árvores raras e exemplares estrangeiros da época da São Paulo rural", diz o ambientalista Ricardo Cardim, autor do blog arvoresdesaopaulo.wordpress.com. "Além disso, as árvores não são enfeites, elas são fábricas de qualidade de vidas para as pessoas."

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Bagunça na volta da Feirinha da MadrugadaBagunça na volta da Feirinha da MadrugadaBagunça na volta da Feirinha da MadrugadaBagunça na volta da Feirinha da Madrugada Comerciantes reclamam de confusão. Prefeitura apreende 2,5 milhões de produtos piratas Após 20 dias fechada para fiscalização de mercadorias, a Feirinha da Madrugada, no Pari, região

central da cidade, reabre hoje em meio ao descontentamento da maioria dos 5 mil comerciantes

que têm barracas no local.Eles reclamam da falta de informação e da confusão dos últimos dois

dias para apresentar a licença para trabalhar.

A convocação foi uma exigência da Prefeitura para confirmar o cadastro dos comerciantes. Se a

documentação estiver em dia, eles receberão um selo que comprova que estão legalizados.

Somente quem tiver o selo vai poder voltar ao trabalho. A reabertura da feirinha está prevista para

hoje, às 22h, para os comerciantes. Para o público, às 2h da madrugada de amanhã.

O advogado Geraldo Pereira de Barros Neto, do Condomínio Complexo Novo Horizonte, que

administrava a feirinha até o seu fechamento, reclamou da forma como a Prefeitura fez a

verificação dos documentos. Até ontem à tarde, dezenas de comerciantes ainda aguardavam ser

atendidos do lado de fora do pátio do Pari.

"Está tudo muito confuso. Ninguém tem informação de nada. A Prefeitura quer regularizar a

situação dos comerciantes mas não está conseguindo se organizar. Não sabemos como vai ser

essa reabertura", afirmou Barros Neto.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana confirmou a reabertura da feirinha, mas não deu

detalhes de como será feita a fiscalização das mercadorias para evitar novos tumultos, como o que

ocorreu no último dia 7, quando o local foi fechado.

Na ocasião, manifestantes entraram em confronto com policiais militares e guardas civis

metropolitanos contra o fechamento da feira para a realização da operação de combate à pirataria,

contrabando e sonegação fiscal. Durante o tumulto, supostos comerciantes jogaram paus e

pedras.

Segundo o prefeito Gilberto Kassab (PSD), 2,5 milhões de produtos ilegais foram apreendidos nos

boxes da feirinha entre os dias 7 e 20 deste mês.

De acordo com o advogado do Condomínio Complexo Novo Horizonte, o fechamento dos boxes

prejudicou cerca de um milhão de pessoas, direta ou indiretamente.

Além dos cerca de 5 mil comerciantes, outras 15 mil pessoas trabalham como vendedoras nas

barracas. "Além disso, cerca de 30 mil pessoas vão à feira todos os dias comprar mercadorias para

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revender em diversas cidades do país e tiveram de suspender a vinda a São Paulo, disse Barros

Neto.

Prefeitura assumiu área no fim de 2010 para tentar regularizar

A Prefeitura tenta regularizar a área onde é realizada a feirinha desde novembro de 2010, quando

assumiu oficialmente o controle do local. O terreno de mais de 136 mil m² pertencia à antiga

RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) e foi transferido para o município após um

acordo com a Superintendência de Patrimônio da União. Na época, o objetivo era regularizar a

situação de quase 5 mil comerciantes.

R$ 240 mil

é quanto uma barraca pode lucrar por mês na feirinha

Feirinha vai integrar um centro de compra popular na capital

A Prefeitura pretende criar um circuito de compras popular que vai interligar os polos comerciais do

Centro, como a Santa Ifigênia, Sé, Brás e Bom Retiro. Os centros comerciais terão infraestrutura

para atender comerciantes e compradores. O projeto está em discussão na Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Econômico.

30 mil

pessoas de várias partes do país vão à feira todos os dias

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O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) em SP teve duas altas consecutivas em junho e julho, revertendo uma tendência de queda que vinha desde o início de 2010. Em junho, o aumento foi de 4,1%. Em julho, foi ainda maior: 20,1% (308 casos em 2010 contra 370 neste ano). Essa alta ameaça a meta do governo de manter o índice de assassinatos no Estado abaixo de dez casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Nos últimos 12 meses, a taxa foi de 9,95 por 100 mil. A taxa de assassinatos seguia em queda desde março de 2010, quando chegou a 11,25 para cada 100 mil moradores. Em março de 2011, a meta do governo foi atingida, com 9,92, e o número continuou caindo até maio, quando atingiu a menor taxa dos últimos 15 anos (9,77). Os indicadores poderiam ser ainda mais desfavoráveis. A taxa considera apenas o número de casos. Não leva em conta o número de vítimas. Ou seja, se morreram quatro pessoas em uma chacina, não são computadas quatro vítimas, mas um caso. Os latrocínios também não estão inclusos, pois são considerados crimes contra o patrimônio -a vítima é morta durante um roubo. Até julho, 188 pessoas morreram em latrocínios no Estado neste ano. SINAL DE ALERTA O governo afirma que a alta de junho e julho não preocupa, pois os índices de violência permanecem sob controle, mas especialistas apontam que os novos números acendem um sinal de alerta. “Enquanto as situações de criminalidade que estão no fundo do problema não forem solucionadas, altas da violência podem acontecer a qualquer momento”, disse José dos Reis Santos Filho, coordenador do núcleo de violência na Unesp de Araraquara. Para ele, a causas da violência ainda não são totalmente conhecidas, e isso dificulta o combate ao crime. Também os crimes contra o patrimônio aumentaram, com destaque para o roubo d veículos (11,32%). Na capital, os homicídios cresceram 14,9% em julho, menos que a média do Estado. Por outro lado, houve mais roubos de veículos. Para o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, o aumento dos homicídios é uma variação, não uma tendência. Um dos motivos, diz, foi julho ter tido cinco fins de semana. “Isso acontece, estatisticamente, a cada 800 anos. Vai ocorrer justo na minha gestão”, afirma. Segundo ele, a taxa deste mês deve cair. O comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, disse que as polícias usam as estatísticas para direcionar o combate ao crime e que a principal meta é reduzir os roubos, principalmente os de veículos.

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Ladrões levam 232 carros por dia em SPLadrões levam 232 carros por dia em SPLadrões levam 232 carros por dia em SPLadrões levam 232 carros por dia em SP Média corresponde a julho, mês que registrou maior nº de furtos e roubos neste ano: 7.190

Elvis Pereira, Fabiano Nunes e Gio Mendes

Julho foi o mês com mais roubos e furtos de carros neste ano na cidade de São Paulo.

Criminosos levaram 7.190 veículos (ou 232 por dia), superando em 2,6% o mês de março,

antes o pior mês de 2011. O número também representa uma alta de 6,9% em comparação

à média mensal (6.723 casos). Especialistas atribuem o quadro à falta de investigação. A

Polícia Civil culpa o crescimento da frota da capital.

A Vila Clementino, na zona sul, apresentou o pior cenário. No bairro, 213 veículos foram

furtados ou roubados no mês, quase sete por dia. A região se enquadra no perfil cobiçado

por ladrões: reúne faculdades, colégios, hospitais e shopping.

"Cheguei às 7h e deixei na rua. Por volta das 10h, o carro não estava mais lá", conta a

técnica de laboratório Talita Martins, de 25 anos, cujo veículo sumiu na Rua Loefgren.

Como o veículo era segurado, ela já está com outro. "Mas não venho mais trabalhar de

carro", disse, enquanto andava para o metrô.

"Metade dos carros roubados ou furtados é abandonada. Mas a outra metade evapora e

precisa de um trabalho de investigação, pois eles são adulterados ou levados para

desmanche", diz o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva, ex-secretário nacional

de Segurança Pública. "As delegacias dispõem de poucos recursos para fazer

investigação", diz consultor de segurança Carlos Alberto de Camargo, ex-comandante-

geral da PM paulista. "E é um crime organizado, que tem de olheiro a receptador."

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, disse que a

situação deverá se reverter. "Houve um desvio (em julho), mas a tendência será de

equilíbrio para, futuramente, decrescer."

Férias. Segundo o coronel Alvaro Batista Camilo, comandante-geral da PM, a corporação

não identificou o motivo do recorde. "Essa é uma época em que os casos deveriam

diminuir, pois é mês de férias escolares."

Mas, para Carneiro, o aumento no número de carros na cidade mudou o padrão de julho.

"Hoje, já há trânsito até no mês de férias." Em comparação a janeiro, houve mais roubos e

furtos em 65 das 93 delegacias paulistanas.

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Apagão só pode durar até 4 horas, diz Apagão só pode durar até 4 horas, diz Apagão só pode durar até 4 horas, diz Apagão só pode durar até 4 horas, diz

JustiçaJustiçaJustiçaJustiça A partir daí, multa será de R$ 500 mil para cada hora em que população ficar no escuro

Quando ocorrer um apagão em São Paulo, a AES Eletropaulo terá de restabelecer o fornecimento de energia em, no máximo, quatro horas. Caso contrário, pagará multa de R$ 500 mil para cada hora a mais em que o consumidor ficar no escuro. Essa é a determinação anunciada ontem pelo desembargador do Tribunal de Justiça (TJ-SP) Nogueira Diefenthaler, da 5.ª Câmara de Direito Público. Ele julgou o recurso da ação civil contra a concessionária distribuidora de energia apresentada pela Secretaria da Fazenda de São Paulo e pela Fundação Procon. De acordo com o TJ-SP, a empresa ganhou a causa na primeira instância. Na decisão, o desembargador Diefenthaler afirma ser "incivil supor que empresa do porte da Eletropaulo não tenha meios técnicos para recompor a prestação de energia neste prazo, ao menos, é claro, em casos de catástrofes de grande magnitude". Segundo a decisão, não são consideradas catástrofes tempestades ou vendavais intensos. O objetivo da ação é impedir que consumidores sejam lesados com a demora no restabelecimento do serviço "no verão que se aproxima". Em junho, vários bairros da capital ficaram sem energia por até 48 horas, após blecaute causado por um vendaval. Além da multa, a liminar obriga a companhia de energia a incluir na fatura seguinte ao apagão um desconto nas contas dos consumidores no montante de 2% de seu valor e ressarcir os usuários pelos danos causados aos aparelhos elétricos, desde que devidamente comprovados. A Eletropaulo ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Multa milionária. Outra ação contra a Eletropaulo foi apresentada à Justiça na segunda-feira passada pela Defensoria Pública do Estado. Nela, o órgão pede aplicação de uma multa de R$ 10 milhões. O valor seria uma indenização por dano moral coletivo equivalente aos últimos apagões de março e junho. O dinheiro seria destinado a um fundo especial para uso em campanhas de conscientização sobre Direitos do Consumidor. Segundo o coordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública, Horácio Xavier Franco, a ação também pede que a Justiça obrigue a Eletropaulo a pagar os prejuízos causados nos apagões que forem comprovados pelos consumidores. O defensor público disse ainda que, nos últimos cinco anos, a Eletropaulo recebeu multas do Procon no total de R$ 18,5 milhões. "E até agora só pagaram R$ 3,5 milhões, o que demonstra que as punições não foram suficientes para que a empresa mude de postura", afirma. A ação foi encaminhada para a 30.ª Vara Cível da Capital e aguarda posicionamento do juiz. AES. Por meio de nota, a Eletropaulo declarou que ainda não foi notificada - nem sobre a sentença da Justiça com relação ao prazo para restabelecimento da energia em casos de apagão nem sobre a ação da Defensoria Pública. Na esfera administrativa, a empresa também tem sido multada por causa de falhas no serviço. No mês passado, em menos de 12 dias, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) aplicou duas multas no valor total de R$ 31,6 milhões. A Eletropaulo recorreu e o caso está sob avaliação no conselho da agência.

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COMO RECLAMAR

Prazo

Para pedir ressarcimento de prejuízos causados por apagão, como queima de aparelhos, o consumidor deve entrar em contato com a distribuidora de energia em, no máximo, 90 dias. Dados

Saber o dia, o mês e a hora em que ocorreu a queima (que, provavelmente, deve ser na mesma data da falta de luz) são essenciais para o registro na empresa. Resposta

A distribuidora tem 10 dias para avaliar a situação e mais 15 para responder. Se detectado que o aparelho queimou por oscilação ou falta de luz, o ressarcimento pode demorar mais 20 dias.

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Bandeirante e Eletropaulo não atingem meta da Bandeirante e Eletropaulo não atingem meta da Bandeirante e Eletropaulo não atingem meta da Bandeirante e Eletropaulo não atingem meta da

ArsespArsespArsespArsesp As duas foram as distribuidoras de energia que mais deixaram o consumidor paulista no escuro no ano passado

Fábio Mazzitelli

A Bandeirante Energia e a AES Eletropaulo foram as distribuidoras de energia que mais

deixaram o consumidor paulista no escuro em 2010, com índices superiores às metas fixadas

para elas, segundo a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo

(Arsesp).

Líder no ranking de quedas de energia, com média anual de falta de luz de 16h27 por

consumidor, a Bandeirante bateu recorde negativo e teve seu pior indicador de qualidade desde

1999 - a meta da empresa para 2010 era atingir 10h09. A concessionária fornece energia para

todos os habitantes de Guarulhos, a segunda cidade mais populosa do Estado, entre outros

municípios.

No mesmo índice, que mede a capacidade de a concessionária restabelecer a energia

rapidamente, a Eletropaulo, que atende a capital, deixou os seus consumidores sem luz, em

média, por 14h45 no ano, indicador bem acima do padrão máximo fixada para a concessionária,

de 9h34.

A Elektro, terceira com pior desempenho, também registrou recorde negativo do índice DEC, de

12h14. O DEC aponta o número médio de horas que cada consumidor atendido pela empresa

ficou sem luz - a meta da Elektro no ano passado era 10h05 (veja os números acima).

"No Japão, a média anual fica em torno de 2h30 por consumidor. Nos Estados Unidos, depende

muito da área, mas fica em 3h, 4h... A média do Brasil é mais alta do que a do Estado, mas mais

de 10h de média no ano não é um indicador adequado para as concessionárias", diz Aderbal

Penteado, diretor de fiscalização da Arsesp.

Especialistas apontam o boom imobiliário na Grande São Paulo, reproduzido em menor escala

em outras partes do Estado, e falta de investimentos de concessionárias para acompanhar a

demanda crescente por energia como explicações para a piora nos indicadores. "Moro no

Morumbi e as interrupções têm sido cada vez mais frequentes. É notório que os investimentos na

distribuição não têm acompanhado a ampliação do consumo", diz o engenheiro Martin Crnugelj,

ex-presidente do Comitê Brasileiro de Eletricidade.

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Nos indicadores, a situação atual é comparável a anos de grandes apagões - como 1999, 2002 e

2009. "Não tem havido falta de geração (de energia). Agora os problemas estão concentrados em

transmissão e distribuição", diz o físico Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de

Janeiro.

As distribuidoras de energia de São Paulo dizem investir em manutenção e melhorias da rede

elétrica e citam "condições climáticas" adversas para justificar os atuais índices de qualidade.

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Emprego:Emprego:Emprego:Emprego: melhormelhormelhormelhor julhojulhojulhojulho dadadada históriahistóriahistóriahistória Ligia Tuon

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) teve o menor índice para um mês de julho na série histórica apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em 2002 e abrange os mercados formal e informal. O indicador ficou em 6,5%. A média nacional, de 6%, também é a mais baixa da série para julho. Além da Região Metropolitana de São Paulo, apenas duas regiões, das seis consideradas pelo IBGE, apresentaram taxa maior que a nacional: Salvador (9,8%) e Recife (6,3%). “No caso de São Paulo, o índice é sempre maior que o nacional, devido à quantidade de pessoas concorrendo por vagas de trabalho”, diz a técnica da pesquisa mensal de emprego do instituto, Adriana Beringuy. “De um modo geral, podemos dizer que três setores contribuíram para o baixo nível de desemprego: construção civil, serviços e comércio”, analisa a professora Denise Delboni, que leciona economia na Faap. O setor com melhor desempenho foi o chamado ‘outros serviços’, que engloba hospedagem, alimentação, transporte, armazenagem e serviços pessoais. “Esses serviços representam 17,9% da absorção da mão de obra na Região Metropolitana de São Paulo e foi o único a apresentar um crescimento relevante ante o mês anterior, com absorção de 77 mil trabalhadores”, aponta Adriana. Na comparação anual, o setor que mais se destacou foi o de ‘serviços prestados à empresas’ (firmas terceirizadas), que teve crescimento de 8,3% ante julho de 2010. “Isso representou uma absorção de 124 mil pessoas novas no setor”, diz a técnica do IBGE.

Estabilidade A indústria, setor que mais emprega na Região Metropolitana (20,4%), ficou estável, do ponto de vista estatístico, apesar de ter perdido vagas. “Em julho, foram 14 mil postos de trabalho a menos. Mas não é uma queda significativa”, afirma Adriana. No entanto, para especialistas, o segmento industrial pede atenção. “O grande desafio atual da indústria é o câmbio desvalorizado, que barateia os produtos importados e prejudica a competitividade das mercadorias feitas no País”, diz o presidente do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia), Cláudio Felisoni.

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