163
COMPORTAMENTO DE VACAS DA RACA HOLANDESA EM UM CONFINAMENTO DO TIPO -FREE NO BRASIL CENTRAL ARTUR CHINELATO DE CAMARGO Engenheiro Agr8nomo VIDAL PEDROSO DE FARIA Dissertação apresentada Escola Superior de Agricultura NLuiz de Gueiroz u da Universidade de Sio Paulo. para obtençio do t{tulo de Mestre em Agronomia. de concentraçio: Nutriçio Animal e Pastagens. PIRACICABA Estado de sio Paulo - Brasil Novembro - 1988

COMPORTAMENTO DE VACAS RACA HOLANDESA …...2019/12/18  · COMPORTAMENTO DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA EM UH CONFINAMENTO DO TIPO ARTUR CHINELATO DE CAMARGO ApF~vada em 25.11.1988 Comissio

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COMPORTAMENTO DE VACAS DA RACA HOLANDESA

EM UM CONFINAMENTO DO TIPO

-FREE STALL~p NO BRASIL CENTRAL

ARTUR CHINELATO DE CAMARGO Engenheiro Agr8nomo

Orientadpr~ VIDAL PEDROSO DE FARIA

Dissertação apresentada ~ Escola Superior de Agricultura NLuiz de Gueiroz u

• da Universidade de Sio Paulo. para obtençio do t{tulo de Mestre em Agronomia. ~rea de concentraçio: Nutriçio Animal e Pastagens.

PIRACICABA Estado de sio Paulo - Brasil

Novembro - 1988

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Cl72c

Camargo, Artur Chinelato Comportamento de vacas da raça hola,ndesa em

um confinamento do tipo "free stall", no Brasil central. Piracicaba, 1988.

146p. ilus.

niss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia.

1. Vaca holandesa - Alimentação - Brasil ce!!, trai 2. Vaca holandesa - Comportamento - Brasil central 3. Vaca holandesa - Confinamento - Brasil central I. Escola Superio~ de Agricultura Luiz de Queiroz, piracicaba

cnD 636.234

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COMPORTAMENTO DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA

EM UH CONFINAMENTO DO TIPO

ARTUR CHINELATO DE CAMARGO

ApF~vada em 25.11.1988

Comissio julgadora:

Pro~" Dr. Vldal Pedroso de Faria ESALQ/USP

PFO~. DF. Moacyr Cor~i ESALG/USP

Dr. Airdem Gon~alvEs de AssIs CNPGL/EMBRAPA

Wf Pro~. DF. VIDAL PEDROSO DE FARIA

Orientador

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Ofere~o este trabalho

a meus pais. Sylvio e Nilza.

incentivadores constantes

de minha vida.

Dedico a Gisela,

minha futura e querida Esposa.

Moacyr Corsl e Vida] Pedroso de Faria

a quem devo minha forma~So zocticnica.

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I i i

AGRADECIMENTOS

Dr. Vldal Pedrosc de Faria pelo estrmulo.

orienta~âo e profunda amizade durante toda minha vida

Ao Dr. Joio Evangelista Filho um . agradecim~nt~ especial

pelo apoio F colabora~io e entusiasmo demonstrados durante

todo C) curso"

na .

coleta de dados e interesse mostrado pelo assunto.

estat(stica segura e precisa~

b srta. Sianca Maria Pedrosa p pelo8ux(lio na digitaçio do

texto e pelos ensinamentos bisicos de informática.

À Pl,wo Cr.Hl51.11 t cw i e\ pel,,\

miCFocomputador e da impressora para digitacSo e impressio

Aos Med. Veto Ore. Alexandre Vaz Pires e Marcus Cordeiro

Duries pelo incentivo e estfmulo demonstrados.

~ EMBRAPA~ CNPGL e funcionários da UASIPL. sem es quais

este trabalho nio seria possível.

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iv

:'íNDICE

Pt-íGINA

LISTf~ DE

LISTA DE TABELAS •••••••••••••

RESUMO ••••••••••••••••••••••• ti U n 11 ... U

HLH11'Íf~H Y ••• " • " "

1 " ti H :1 U C U ti U II U n U U a a U " .1 U " U » ~ u u u ~ c, " K C U U « ~ u ti "

") c .. a LITERt.·,TURA ..

2.1. Considera~Bes sobre o con~lnamento de

v

vi

1.

5

2.2. Comportamento de bovinos.................... 13

F

3.1. Sistema de produ~gc ut lizado •• u •• unn •• u ••••

Col<=:ta d,·:\(;\ClS .. u 1I " ti n ~ u " U « ti u U d U b ~ " II U n ~ a ft d " u a 47

" " u u u u U " d ~ h " " ~ " ~ " « " " u " "

I::. DJ~3CUSGÃO ... u « V n ti n u u n nu" n u ti " U n ~ u u ~ ~ 'I C

4.1. Desempenho do rebanho experimental.......... 58

CI' \..J" CONCLUS6ES ••••••••••••••

BI8LIOGR~FICASn •••••••••• h " ft n H a U li q n « » " . . A f) fr. N f.> J: {~l:~ u :11 .. ta ~I n " Il: ti U ... ti .. tII- n " U I( n " l:lI Q 1:1 ft n ~ U n u tt u u ti U 1:1 ti 11 li; U q H U li II

1.21.

1.23

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA

1~ RepresentaçITo esquem'tica instalaçBes da Unidade de Intensivo de ProduçUo de

dê:1-S

Apc> i () I...f! i t ('"~

plr i nc: i p:;:\ i~;;

ao n i ~;t ~~m<~. (UAGIPI....)

EMBRAPA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 83

2. Caracterizaçio da fazenda da UASIPL/EMBRAPA -BraslIia (DF) ••••••••••••••••••• ~ ••.••••••••••••• 34

3. Pla~ta baixa do est'bulo das vacas em produçâo CUASIPL/EMBRAPA) ••••••••••••••• u •••••••• 88

experimental e posto de observa~io para coleta de dados •••••••••••••••••••• ~ •• _ ••••• 48

realizadas considerando as cinco coletas no período experimental •••••••••••••••••• 80

6" At i v i c! c\dr:,,:·s experimental ••••••••••••••••••••••••••••• " ••••••• 82

7. % de vacas em atividade de alimenta~io ••••• " ••••• 85

8. % de vacas ruminando ••••••••••••••••••••••••••••• 89

9. % dE va('.:<:\~;; n.!!n í nandiJ Em pé" .. .. . .. .. . .. . " .. . . . .. " . · " .. u .. »

:1.O" % d f:~ v.:\c: Cl.S r-r.11il i 1"I<:\ndo cl E i t <:"\. c!<'l'::; n<:\~> b<:\i<:\~" .. to . " .. " n " " ..

i:L % dE vc\cas 1"'I."m i n,~ndo Em pé, ntH:' c: OI" J" E~ d (Jlr em" " .. . .. .. . 12. % dE vacas rumina~do em pé. com duag patas

dentrD da baia E duas patas no cOFredor." •••• ~ •••

:1.3. % c\ ('! VC\C <~. t .. r::~ rl\ outn,:u:; .,d: iv i d(;'J.d(o;~!:; • • " n . . . . lO " " . · " .. .. . " j,4. % dE vacas out r'~\~;; i:l.t ividadesl'

, i7:m e-:m f.)f~ " .. .. .. .. · .. . .. .

!I,S .. ., dE v<":,c <~~; em o 1.1. t \''' <:\l" at i v i d <:\(:1 *:~s ~ ti (~~ i t: acla~;; na::; i'"

9:1.

94

99

1.0:1.

. b a i :(:"I. S .. u U " ti la ti s;: .. li " ti U ti " ti 12 ti " 11 ti n n ti u ti U " ti i) ~ " » 11 ''! ai U U te 11 " rt 11 10: ... :.~

16 .. % dE vacas EIil outras at ividac!es y em pé. nos corredorEs •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 104

v

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:1.7 n ~{ d(7~ v<:\c<iI.~;

d U <iU;; p :;:d: e\ .~; em outras atividades. em p6.

dentro da baia e duas patas cr)m

no corredor.u •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 105

vi

18. % devac:as procurando o cocho de sal comum (N<:\ C 1 ) 11 11 U n '&: li ~ ~ ti U " fi ti " ;z K n ~I fl :t a " te n " ti ti « ti t:S ti li " li tt U U h n 11 .. j. j.0

19. % de vaca~ procurando o bEbedouro ••••••••••••••• 112

20. Das vacas que procuraram o bebedouro. % de acordo com o local do mesmo, considerando as cinco coletas no período experimental ••••• ~ ••••• 118

21. % de vacas urinando ••••••••••••••••••••••••••••• 115

22. % de vacas defecando •••.••••••••••••••••••••••••• 117

2j. Das vacas que urinaram. % das que o ~izeram nos corredor~s.~u •••• n •••••••••••••• ~ ••••••••••• 118

24. Das vacas que defec~ram. % das que o ~iz~ram nos corredores ••• " •••••••••••••••••••••••••••••• 119

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vi i

LISTA DE TABELAS

T~IBEI...í-~ PÁGINA

t JG {~(:)nlP (Ji:; i G: ~~:o dos alimentos In i rll::-!I"c\ 1 i ~·~t:\dc) utilizados na fazenda ano de 1986 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 85

2. Quantidade de alimento fornecido ao lote de vacas observadas no perlodo experimental ••••• nn •• 37

3. Espa~os de cocho, irea dos corredores e ndmero de baias dispon{veis aos animais p nas ~pocas de coleta de dados •••••••••••••••••••••••• 43

4. Distribuiçao percentual das ..... e\ea!:; dn rebanho experimental conforme o ESTt~GIO DE LACTAC~Oun •••• " ••••••••••••••••••••••••• uu ••••••• 44

5. Distribui~io percentual das vacas do rebanho ·experimental conforme a ORDEM DE LACTACZO •••••••• 44

6. Distribui~5Q percentual das vacas do rebanho experimental conforme a IDADE CRONOLdGICA •••••••• 44

7~ N~mero médio de v~cas alocadas, n~mero médio de vacas e~et ivamente observadas. ndmero de o~servaç5es realizadas e quantidade de dados obtidos per coleta ••••••••••••••••••••••••••••• ~.

o ~\IH)

experimental ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 56

10. Produ~~o média de leite. do rebanho

1.1 .•

experimental* de acordo com o EST&GIO DE LACTAC~O (Kg leite/vaca/dia) •••••••••••••••••••••

P I~ oel Ij~ ~\o e;·{pel~ í men t: a '1 l..ACTAt-:~O (1(9

médí,:\ (!€-: leit:0! de ;i:\c:cwdo com

do r €-!banhó a Or{DE~l DE

leite/vaca/dia) •••••••••••••••••••••

12. Produ~gQ média de leite do rebanho acordo com a IDADE experimental de

60

CRONOL6GICA (Kg leite/vaca/dia) •••••••••••••••••• 61

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Consumo médio estimado peso corporal médio das

da dieta fornecida e vacas no período

vi i i

experimentaln.n ••• un ••••••••••••••• ~ •• n •••••••••• 6~

Con ,\;1umo méel i o {·"Ol" n (::~c i da à\~;

E}':P f.-~I~ i men <":\ '1 (1< !~1

dos ingredientes da dieta vacas estudadas no período ()u. SJ M~:)/'\.'{3.C<'?t.~/d i ~\) ti u ~j " U.II n iI \r n ti U 11 U" 1$

15. Consumo méelio de alguns nutrientes fornecidos ~s vacas observadas durante o per{odo experimental CKg ou g/vaca/dia) ••••••••••••• u.u~. 69

16. Retorno ao cio e estabelecimento de prenhis após <:\ p<i't.r ir;f:{Cl. dt-\~;~ vaC<itS P<':\I"t ic: ip<:\I'lt",,:~; '\ do e s t J,J. (:I o I! U U J: ti U U ia $o! ,~ n U li ti U n 11 n 1i o:a " SI li! n ti n' ti ~ 11 11 h n " li tI I.l lt .::. ti U 1:1 rt tJ 7 :1.

17. Porcentagem de vacas que estabeleceram

1,8.

prenhês de acordo com o ndmero dE Insemina~ges Artificiais (IA). e servir;os por cDncep~ffo do rebanho experimental ••• n •••••••••••• 71

P t- ot) 1 E,'ma ~:; dUI"'(:'tnt í~ í.lf;;

(nümel~o de

de sadde do rebanho experimental~ tr@s dias ele cada coleta ele dados

<: {:\ s; C)'S; ) 11 11 " 11 unTo a n " u '" ti ;J; ti 11 n: li ti rt 11 $I f! U " h li 'U 11 tt li n ?ó

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COMPORTAMENTO DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA EM UM CONFINAMENTO

DO TIPO U FREE STALLu~ NO BRASIL CENTRAL

Autor: ARTUR CH!NELATO DE CAMARGO

Orientador: VIDAL PEDROSO DE FARIA

RESUMO

Vacas holandesas . , . nc) I n I c 1('.> do período de licta~So.

confinadas em um sistema de baias de repouso do tipo "free

stall", em uma fazenda mant ida em Bras{lia (DF) •

por • ')1"'\ I c:.

Janeiro. fevereiro, Julho. setembro e ~ezembro de 1986. A

coleta de dados foi f~ita de duas formas 7 a cada quinze

minutos. para estudar o comportamento alimentar. rumina~io

e outras atividades, e continuamente. para caracterjza~io

de procura do cocho de sal comum. bebedouros. mic~io e

defeca~io. NSo foram feitas observa~8es quando as vacas

eram levadas às ordenhas (2 horas por dia).

foram alimentadps duas vezes ao dia. com uma raçio completa

composta basicamente, per silagem de milho. m i "1 h o me) { d () ,

farelo de soja e mistura mineral" completa. A média de

foi de 31.11 Kg de leite por

dia. obtida de vacas pesando em média 628,5 Kg de peso

vivo. As maiores produç5es foram observadas em vacas com 45

a 90 dias de lacta~ic. entre 5 a 7 anos de idade e na

terceira lactaçio. O consumo estimado de matéria sica foi

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x

de 3 v 45 % do peso vivo. O per{odo de servi~o m~dio do

rebanho experimental foi de 117 dias. sendo que 90.6 % das

vacas mostraram sinais vis(veis de cio dentro de 90 dias

apds c parto. O n~mero de servj~os por prenh~s foi ~e 2.10

e a taxa de cDncep~io m~dia ao primeiro servi~D de 38.03 %.

o ndmero de vacas apresentando problemas nos cascos.

mastite. acidose. febre do leite e outros problemas de

muito pequeno durante o per{odo experimental.

Observou-se que 21.78 % do tempo foi dispendido no coche de

alimenta~io (4 horas e 47 minutos) e que ocorreram dois

per {odes de consumo de alimento. um logo ards a ordenha da

manhi e o outro apds a ordenha da tarde. O n~mero de vacas

que pr~curaram o cocho de sal foi muito pequeno. atingindo

o m~ximo de 3.96 % do total em uma das coletas de dados. As

vacas dispenderam 21.03 %'de temporuminandc (6 horas e 50

minutos), preferindo desempenhar estas atividades. deitando

nos Hstalls" durante o per{odo da noite. O h~bito de deitar

para ruminar' ou repousar foi também afetado pela ~poca do

ano. mas de forma menos n(tida. Outras atividades além da

alimenta~lo e r~mina~iD? tomaram 47.19 % do tempo <10 horas

e 23 minutOs)y consistindo basicamente em beber ~guar andar

e atitudes de repouso. O n~Mero de vacas que procuraram o

bebedouro foi maior em Janeiro. quando a temperatura e a

umidade relativa do ar foram maiores. FOi observado que

dos animais usaram um dos trls bebedouros

dispon;veis no est~bulcy como consequ~ncia do fato das

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vacas preferirem caminhar em linha reta depois de deixarem

o cocho de alimento. meSMO quando elas estavam pr6ximas de

Dutra fonte de igua. As vacas urinaram mais intensivamente

em Janeiro. nio havendo um padrio definido para a defeca~5o

nas diferentes ipocas do ano. Fol verificado que 89.70 a

97.88 % da urina e 88.52 a 95.50 % das fezes produzidas

ca{ram nos corredores. Somente tras vacas deitaram nos

corredores durante um dos períodos experimentais. O n~mero

de baias por vaca con~; i df.~l'·<:\dc)

excessivo e a dimensio correta. Como resultado. as vacas se

apresentavam limpas na sala de ordenha. Concluiu-se que o

manejo afetou mais deci5ivament~ o comportamento alimentar

que a dpoca do ano. O hor~rla de ·distribuiçio do feno

alterou o hábito dos animais. mas nia afetou c consumo da

·f'o i observado nenhum sintoma de Ustress N

tdrmico. já que as temperaturas noturnas eram amenas e a

umidade relativamente baixa. O fornecimento de dIetas de

alta clensid~de energ~tjca~ permitiram consumos de matéria

slca e prDdu~io de leite elevados. O cur~o per rodo de tempo

degt~nado à alimenta~io e a prefer@ncia para a procura de

alimentos nas horas frescas do dia. mastrar~m que as v~cas

podem apresentar uma boa performance. mesmo nos meses de

veria. Os dados coletados sobre comportamento. P t" od I.H;: ~{o,.

q1.H:! é possrvel estabelecer

sistemas de vacas de alta produçic.

planejadas e manejadas tecnicamente.

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BEHAVIOR Oi=' HOLSTEIN COt.3S CONFINEI) IN AI FREE STALL

BARN IN CENTRAL BRAZIL

SUMMARY

Author: ARTUR CHINELATO DE CAMARGO

Advisern VIOAL PEDROSO DE FARIA

High produeing Holstein cows in the beginning o~ laetation.

eon~ined in a ~ree stall barn in a ~arm maintained by

EMBRAPA in Brasilia (DF)y were observed for 72 heurs during

january. february, July y september and december in 1986u

Observations were ~ade every 15 minutes to study ~eeding.

n.lll1 i Ii<id: i on '':ind other activities and continuously for

activities related to aeess to mineral and water bunks. and

to the production o~ ~ece~ and urine. No data was collected

when cows were at the milking parlor (2 hours per day). A

complete ration composed basieally o~ corn silase r ground

corn? soybean meal and traca mineral salt was fed 2 times a

day. Average production was 31.11 Kg o~ milk per day for

cows averaging 628.5 Kg of live weight. Higher productions

were obtained between 45 and 90 days of lactation and for

cows ranked from 5 to 7 years old and for animaIs in the

third lactaticn •. Average dry matter intake was 3.45 % c~

liveweight. Days open for the experimental herd ~verage

117 days and it was detected that 90.6 % of the cows showed

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Hi i i

visible symptons o~ estrous in the first 90 days after

parturltion. lhe number of services per conception was 2.10

and conception rate in the first service 88.03 %. lhe

number Df cows with problems of houves. mastites. Bcidosis.

milk fever and Dther health disorders was very lbw during

the experimental· period. It was noted that 21.78 % cf the

herdvs time was spent on the feed bunks (4 hcurs and 47

minutes per day) and two baslc per/ods Df fooci consumption

\!.Jel"'e i d (":n t i f i (~:d • ,j u ~d: <:t ft er' t hE: IlWI'TIÍ n!:J {:\n d t: h f:: ev€w í n ~;J

milkinss. lhe number of COW5 using themlnera1 bunks was

very low and reached a maximum cf 3.96 %o~ the total herd

in one Df the experimental periods. Cows spent 31"03 % of

their time ruminanting (6 hours and 50 minut~s per da~) and

prefered to set UP this activity overnight laying down in

the free stalls. Laying down for resting or ruminanting was

affeeted by the time of the year 7 but the effect waS not

Other activities 7

ruminanting. took 47 Q 19 % the time (i0 hours and 23 minute~

per day) and were basiea11y drinking water y walking around

or restins. The number o~ cows at the water bunks was

greater in ,january. when temperatures and umidities were

higher. It was observed that 47.49% cf the animals used

one Df the three water bunks avaiable in the lot. because

cows prefered walking straisht after leaving the fEecting

if they were very close to another source o~

.... J<:I.t: f:? r • Cows UI'" i nat (~d men'e intensively in january whereas

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there was no definite pattern fbr d~fecatjon throughout the

year. It was observed that from 89.70 to 97.88 % of the

urine and 88.52 to 95.50 % of the feces were dropped on the

experimental perlorl. lhe number of stalls per cow (from

1.1.7 t.o ~ C:-")I' " J. h ... ,/ )

dimensions cf the stal1s were eorrect. As a result cews

were very elean at the milkln9 rarlor. It was eoncluded

that management affected more the feeding behavior than

time of the year. It was observedthat time of hay feecling

affeeted behavier but not eonsumpt ion. No sign of heat

stresswas observed beeause temperatu~e5 at night were mild

and umidity reasonably low. Feedlng dists of hlsh energ~

01<:\ t t f.~ i" m i 11<

~unks and the preference for feeding when temperature were

lower showed that milking animaIs can perform well even in

the summer months. Col1ected data on beMavior. production.

reproduction anti health indicated that !t

establish high producing cows in well planned and managed

·f<\\rms ..

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:I.

1" INTRODUÇAO

A produ~iD de leite no Brasil aumentou

significativamente durante a década passada. crescendo de

6 1 3 bilh5es de litrcs em 1970, para il.2 bilh5es de litros

ao ano em 1980. Na primeira metade dos anos citent~. a

produ~io manteve-se estagnada em torno de li bilhBcs de

litros por ano. A consequancia imediata desse comportamento

passando de 253 g de leite/habitant~/dia em 1980. para 219

~:J. ele li!;~it:(~~/h<:,bit:,:\nt:(·:~/di<:\ f:~m :'!.(?Eló «(30ME~3:, :í.9BO)" \)f..: <il.cc)rdo

recomendaç3es da FAO (1982).0 pa(s teria a

necessidade de dobrar a produ~;o com o objetivo de oferecer

a quantidade minima adequada ~ nutriçio do Homem. que é de

~.'j00 çJ/dié\n

A situa~~o do sRtor leiteiro torna-se ainda

mais dramitica. quando analisa-se alguns

efici@ncia produtiva rn::\c i O!"l<:\ 1 .. Os P(JUCOS

levantamentos existentes com relaçic ao

partos em rebanho~ leiteiros. mostram que as vacas dio cria

a cada dezoito meses. quando deveriam faze-lo a cada doze

meses. O per{odo de lacta~io situa-se entre 6 e 7 meses.

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quando deveria ser de 10 meses. pa~a melhor"ja da efici@ncia

e aproveitamento m~xlmo das vacas produtoras. Estes dois

fatores, fundamentais leiteira. quando

associados, prOMovem perdas consider'veis ao setor~ j~ que

concorrem para reduzir o n~mero médio de vacas em lactaçic

por ano no rebahho. Sob o ponto de vista ideal. os

fazendeiros deveriam trabalhar com (ndices ao redor de 88 %

de vacas em lactaçâo/ano, mas s6 conseguem valores por

volta de 46 % (ROSTON et aI i i. 1985).

Aliado ~s deficiBnc·ias citadas. o rebanho

leiteiro i de baixo ~Dtencial de produçio. sendo muitas

vezes utilizadas vacas de corte para a extra~io do "leite.

submetidas a al imentaçâo deflciente. tanto em quantidade

como em qualidade. O setor caracteriza-se por inexistBnci~

de cuidados sanit"~rjos b~sicos ao rebanho, mio de obra

desqualificada r estrutura de

pulverizada. Por exemplo. no Estado de Sio Paulo existe um

contingente enorme de fazendas (90 %)~ que produzem

pequenas quantidades de leite (menos de 100 litros por

dia). e contribuem com somente 40 % da produçio total do

Estado (MATTOS. 1986). provocando um alto custo de coleta E

transporte.

FARIA & CORSI (1983). em revisio analisando

o desenvolvimento histdrico da pecu~rja leiteira no mundo.

consideram que os conceitos de produçio intensificada

passam a ser importantes para uma regiio, quando um ou mais

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3

dos seguintes fatores estio pre5entes~ (a)Diminui~io na

disponibilidade de mio de obra? como consequ&ncia do ixodo

rural; (b)Eleva~50 do pre~o da m~o de obra? devido ao

desenvolvimento s6cic-econ8mico; (c)Necessidade crescente

de alimento para uma popula~io urbana em r~plda expansiop

(d)Elevaçio centrnua dos custos de predu~iD; (e)Dlficuldade

para a amplia~io das fazendas y como consequ&ncia do pre~o

das terras e (f)Exist&ncla de tecnologia para ser aplicada

.FARIA & CORSI (1983', requer a aplica~io de conhecimentos

técnicos capazes de promover mudan~as nos {ndices de

produtividade. Segundo os autores, nio existe uma rela~io

entre intenslfica~io e aumento dos custos de produ~âo. Ji

que os conceitos sio aplicados com a finalidade de tornar a

explora~;o mais eficiente p econBmica. A conceituaçio

geral, referente ~ modernizaçio I ' . ea pecuaria de leite em

nosso meio? precisa ser reVIsta, pois na maioria das vezes

o esforço administrat ivo e os invest imentos financeiros siD

aplicados em fatores que nio conseguem modificar

estrutura de e portanto, os índices de

produtividade.

Existe uma diversidade enorme de sistemas de

produ~ic e mesmo nas regiBes de pecu~ria de leite evclu{da~

as fazendas N nao -sao id@nticas. O confinamento de vacas de

leite ~ uma das op~Bes que tem como objetivo. elevar a

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4

produtividade da ~ ~ eXPAcra~aa leiteira. Consiste na

estabulaç~o de vacas em produç~o. mediante fornecimento no

cocho de dietas balanceadas. o custo de prcduç50 num

sistema deste tipo ~ elevado. requerendo o uso eficiente d~

todos 05 fatores de prcdu~50"

Podem ser citados como objetivos de um

sistema de confinamento de bovinos leiteiros~ (a)Explorar o

potencial máximo de produ~5o das matrizes leiteiras

especializadasp Cb)Economizar a energia dispendida pelas

vacas durante a locomoç~o e movimentaç5o em pastagens;

(c)Facilitar o maneje das vacas em produ~5o, no que diz

respeito alimentaç50 (d)Reduz1r

infesta~io de ecto e ende parasitos e Ce)Facilitar o

trabalho da mie de obra.

Muitos dados t@m sido obtidos quanto ao

~omportamento de bovinos em pastagens. entretanto. no que

concerne ~ vacas leiteiras confinadas. o ndmero de

trabalhos ~ mais reduzido e o conhecimento global mais

limitado.

Este trabalho. teve como objetivo o estudo

por um per{odo de doze meses~ de alguns componetes do

comportamento de vacas leiteiras de ~lto potenCial

prbdutivo. confinadas em sistema com Jrea de repouso do

silagem de milho.

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2~ REVISaO DE LITERATURA

2.1 Consideraçies sobre o cDn~inamentD de bovinos

o controle do ambiente sob o qual vive o

(i\.nin\<;\l. tem o homem~ reais bene~lcios

econ8micos. No entanto. em algum aspecto. este cantrolE

total do ambiente. pode alterar o comportame~to nórmal.

Esta altera~~o. pode nia ser 5igni~icativa do ponte de

vista de con~orto do animal ou performance econBmlca da

mas

i ne: Bll10dcl

inc8modo tomar a forma extrema de um suposto vicio de

atitude. o fato poder~ afetar ambos~ o bem estar das vacas

e o lucro do empreedimento (EWBANK y 1969'.

Segundo ARAVE & ALBRIGHT (1981) E FRIEND &

POLAN (1974), Existe n. atualidade uma certa tendência ~

nos

desenvolvidos. isto ~. ~ Exp!ora~io d~ grandes grupos de

vacas resultando em menor aten~io ao indivíduo.

o ~jstema de criaçio devBcBs leiteiras em

estabulaçio livre tem por finalidade. abrigar o gado

1 i vrement f~ f.~m IJ.1il C ClIllP 1 f?NO

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6

independentes? por6m~ comunicantes entre si (MATTOS. 1977;

NOVAES,1985). Tal sistema pode ser dividido em dois tipos

ti €·~n om i n <:\d C\~;; li N 1 CH:l 5 (.:~

housing N, no qual os animais repousam coletivamente num

local sombreada. com pisa de terra batida ou concreto,

coberto por uma camada de cama e (b) N~ree stalIN, onde o

repouso do animal 6 feito em baias individuais 7 de livre

acesso. O piso das baias poder' ser de terra batida.

concreto ou outro material e. dependendo do tipo de pisor

Pod(~I" i,,'\1ll ~;;€~I", C it:adat.; c(:)mf.}v<:\.nta~;J(;:,nf:; do tipo

")1.1 ' <: t " J.' ,,- 1:.- ",- . c' t, ", 'I' ., N 0""-.. 1:. I ,.. ,,·~m<:\. .. . .,. ..H. c, A. •• seguintes aspectos~

m'ximo, 2.8 m~/vaca CCROWL & ALBRIGHT,

1965; KEYS et ali i, 1976p NOVAES p 1985).

quando comparado ao ~loosE hcuslng" que

1.1. t: J 1 i ~:~<:H" i <:\

semi-ár.i~as (WIERBMA et all i. i9B4>. 01.1

em regiBes mai~ dmidas

b. Mantém an i nH;\. i f:. 1 impof:; (CR()!;JL. &

i nc: i dênc: i :;'1. de i nj ,J.I" i :;:\s nos

animais. principalmente nos cascos e nos

tetos CCROWL & ALBRIGHT y

:1,982)~

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7

75 % a necessidade de cama

(CROWL & ALBRIGHT.

QU IC!{ y i 98~.?) "

1965~ NOVAES,1985;

Dentre os traumas que poderio ocorrer no

lnjdrias nos joelhos dianteiros

estio entre as mais importantes (BLOM et ali ir. 1984).

poderiam ser um sinal de redu~ic no conforto dos animais.

provocado por um mal dimensionamento das baias.

Alguns trabalhos t@m sido realizados. a fim

material para cama nas baias

individuais. com o menor custo. Neste sentido, YUNGBLUT et

ali i (1974), trabalharam com virias tipos de cama (areia

grossa coberta comum plistico de 13mm de espessura y pd de

serra. e carpete aquecido au nia sobre a base de concretc)~

nio encontrando diferença significativa entre oc materiais.

HACKER et ali i (1969), em trabalho com vacas leiteiras

estudou dois tipos de cama permanente (borracha ou resina

s.intét ic<\\ Tartan)y e cinco tipos de fundaçio~

concreto; (2) concreto com camada isolante de pedras; (3)

concreto com uma ~olha de 13mm de compensado entre o

a cama permanente; (4) concreto aquecido

eletricamente CiSme) e (5) 13mm de uma folha de compensado

sobre uma arma~io de madeira. Como resultado. obtiveram

uma acentuada prefer@ncia pelas camas de Tartan (79 %) e a

cCHlcret o aquec.ido

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E3

significativas. Em ordem decrescente. a prefer&ncia pelas

(4J y (3), (~!). (5) (.:: U.)" I<EYS f::t <:\1 i i

(1976), estudaram tr&s tipos de cama~ esterco sdlidc ~mido

(29 % MS). estercosdlidodesidratado (90 % MS) e serragem

grosseira C81 % MS). usadas em baias para vacas de leite.

As observaç8es foram feitas nas esta~Bes quente e fria do

ano e 05 resultados demonstraram que as vacas utilizaram as

baias 0.5 e 0,5 horas per dia. 3 y 4 e 6 p 6 horas po~ dia. e

2.0 e 6,2 horas por dia. em resposta ~s estaç3es quente p

fria, e ~s camas de esterco dmido. esterco desidratado ~

serragem grosseira, AI i .:\elo ~:.~ ~;; t (.:.;

resultado. KEYS et ali i (1976)7 atrelaram c custo para

~:flch·imf.~nt:o d,:\ largura; 2.18 m

comprimento e 0.10 m p~ofundid~de). que foi

$ 11.46 e $ 1.27 para 8S camas de esterco ~mido. esterco

desidratado e serragem. respectivamente. ~ evidente que

este custo sar~ varidvel de regiio para regiio, contudo~

deYer~ ser levado em consideraç~o~ no momento da escolha do

material para a cama das vacas no sistema ufree stalIN"

NEW8ERRY & FISHER (1988) compararam baias

com cama de areia e baias tamb~m com cama de areia~ pDr~m

coberta por pneus de borracha cortados pela metade. para

'vacas leiteiras con~lnadas e observaram que as vacas

gastaram significativamente ma i ('Jr t 0:mpo

U"Elt<:\11~:;U do que

(13,1 comparado com 7,4 horas pai'· ti a i e\ por d i \:I.) "

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9

Entretanto. na utiliza~io individual. elas permaneceram um

temPD maior nas baias com pneus (1,6 heras), que nas baias

somente com areia (1,1 horas). Talvez isto ind\que. uma

certa relutincia das vacas em deItar nas baias com pneus.

Os mesmos autores. observaram ainda que ao retornarem da

ordenha. as vacas tendiam a ocupar primelramente 7 as baias

cem cama de areia.

Outros tipos de cama aio citados por NOVAES

(1985>. como palhas. c~pim seco e areia ~ina. O pd de serra

nio ~ recDmendado. pois estaria diretamente relacionado

com mastite causada por coli~ormesr de acordo com a revis50

elaborada por NOVAES (1985).

YUNGBLUT et ali i (1974>. observaram que as

vacas deitaram sobre o seu 'lado esquerdo 58 % das vezes r

quando a superf{cie das baias de repouso encontrava-se em

ri{yel. Ji com a superfrcie inclinada <1,5 a 2~0 % de

declive), elas deitaram com o dorso voltado para cima em

70 % ~as vezes, dado este corroborado por ARAVE & WALfERS

(1980). Este ~ato deveu-se ~ lateral idade dos bovinos

(UHRDROCK 7 1969). Estudando este aspecto? WAGNON & ROLLINS

(1972)v encontraram 56.0 % das vezes. novilhas prenhes

deitando do lado esquerdo e ARAVE & WALTERS (i980)p

obtiveram 64.7 % entre vacas secas· e prenhes, e 61,8 %

entre nDvilhas prenhes. deitando tambclm. do lado esquerdon

BlOM et ali i (1984). trabalhando com aparelhos eletrBnicos

para medir a pressgo sofrida pelas e~truturas de metal

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1.0

de I.1nw.· ba i <':\ individual dE um sistema "~ree stall Up

registraram uma maior pressSo exercida no lado esquerdo que

no lado direito da baia (28 contra 10 vezes)~ cDn~irmando a

tendincla das vacas em deitar sobre seu lado esquerdo. No

Entanto. ARAVE & WALTERS (1980). a~irmam que a lateral idade

• direita. aumenta com a idade e decresc~ com o estigio de

al.1tol'·E~~ ~';l.!~:JEI·· i 1'·B.m que a pre~erincia

demonstrada pelas vacas e novilhas prenhes. de deitarem com

c i mar ql.l.,:\nc!(:) numa sl.1per~{cie

inclinada. poderi ser levada em conslderaçSo nos desenhos

de baias para o sistema "~ree stalIN.

o ndmero de baias por vaca pode também ter

influincia no COffiPórtamento de descanso dos animais. Assim 7

y~rias rela~Bes entre baia dispon(vel por vaca {1,00, 0,83p

Us tal1sU dispon{veis estiver abaixo de 0 r 67 por vaca, o

comportamento do animal ser' alterado. diminuindo o tempo

de descanso nas balas e o n~merc de per {edas de descanso. e

aumentando o percentual' de utiliza~~o des UstallsH• ARAVE &

ALBRIGHT (1981), recomendam 1 F i vaca por Ustall Hy admitindo

entretanto, que esta relaçio possa ampliar-se até 30 % a

mais de vacas em comparaçgo ao n~mero de baias y sem que

haja perda de ccinforto elou prcdu~io. PaYB cilculo do

nl.Í.mer'c m ín i mo d f~ #~; t: ,;\ 11 ~; u P Oi~ var.: ;;1.,. sem ,,\ 1 t (":~ I~ <:",. o !1 SO

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ti

di~rio das baias, FR:J:END ~:d: ( :1.977) ~ de·f i n í 1"::':\01 ;:':\

([14.2 horas(lllédia de uso)] I [horas por dia 'lU!? os "shllsn estão disponíveis ao rebanho :< 0.93"]} =

mímero mínimo de nstal1s" por Vil.ca, sem alterar o 'lsodiál"io áas baias ·'>l. ,'.:,

{* ~t'ici&ncia má:dr~a de uti1izaG:ão antes do a!lnlPaf!l~ntQ dos animaiS}

As baias devem ser bem dimensionadas. com

largura suficiente para o conforto do anlmal v

entanto, permitir que c animal ccnsiga virar-s~ dentro da

unidade. O comprimento deve permitir que a vaca. ao deitar

nc) cubículo. permaneça com o dbere e as pernas alojadas

dentro, enquanto que as deje~ies, caem no corredor de

1995). As dlmensies da bala

.variam de acordo com o peso corporal dos animais. conforme

exempl~s citados abaixo (BATES et ali i~ 1977)~

. VACA OIliENSõES peso corporal <Kgl largura Im) x compr imení:o {mí

725 ........• " .••... ., •... " •. elõs •••• 11 2t :< 272B

Caso as baias tenham dimensies menores que

as especi~icadas~ existirá uma redu~5o si~ni~icativa no

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desconforto prDYocado~ alcim de redu~io na produçio de leite

af.!lnent o d.:\ de injdrias ao animal

( LAt-lf3 ~ 1.976).

8YME et: ,,\ 1 i i (1975), observaram que 'eM

rela~io à irea destinada ~ movimentaçffo dos animais r com a

reduçio do espaço dispon{vel

ocorreu um maior deslocamento das vacas submissas p quando

comparadas às dominantes v fato este atribu{dc ~ jnten~io

das primeiras r de evitar poss{veia conflitos

ali i. 1973~ ARAVE & ALBRIGHT v i976)v sendo a produçgo de

nio alterada. Para NOVAES (1985)y com a utilizaçio

de uma lota~io de uma bala por vaca. o espaço disponível

recomendado para a movimentaçffo dos animais seria de ..... ;".

~:.i 7 0 9 [\\~;.~ I V ,:1. C ct •.

Gamo desvantagens do sistema NfreB atal1" em

relaçio ao "loosB houslng" apontam-se~

a. Necessidade de treinamento de 0 a 3.0 %

das animais (CROWL & ALBRIGHT. 1965) ~

b .. Se for dada escolha ao animal, ele

(CROWL & ALBRIGHT 7 1965; SCHMISSEUR et

c. O tempo gasto com descanso no "looss

housing" ~ maior (12~21 horas). que no

Nfree stal1 N (10:40 horas para SCHMISSEUR

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~:~t alii. 1966~ 11=06 horas para FRIEND &

um comportamento mais social, enquanto no

individual i~:;mo

:I.9bb) •

POTTER & BROOM (1986>. conclurram que 05

animais submissos. utilizavam-se das balas individuais para

inteFa~lo social cOMPetitiva, atravcls de

encontros. e FRIEND & POLAN (1974). r~lataram que tais

vaca5 r evitam as baias anteriormente usadas pelos animais

postados no topo da hierarquia social. resultando num uso

ine~iciente de certos "stal1s"~ Aproximadamente. em uma

ocasiio dentre quatro (28 % das vezes). as vacas retornaram

h baia que elas previamente haviam ocupado (ARAVE &

2~2 Comportamento de bovinos

Etologia & o Estudo do comportamento de um

animal em resposta ao meio em que vive. ambos animado e

inanim~do CARAVE ALBI~J.GHT. C(.:,RTHY.

I<I...INDHAMNER & j.9?i) u o estudo de comportamento

inicia-se com ob5erva~aes dos movimentos, postura e outros

aspectos de um animal. Frequentemente parece que um animal

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:i,4

nio est~ fazendo nada. mesmo que seu ambiente mude. Isto

n~o consegue perceber as

mudan~as. ou pode ser que sua resposta ~s mudanças seja

~icar parado (CARTHY, 1980)u

o comportamento social por sua vez. ~ o

comportamento que envolve dois ou mais animais. ~ um termo

de

comportamento sexual ou comportamento parental. nio se

referindo a uma categoria espec{fica de comportamento. mas

sim a tedas as formas pelas quais 05 animais influenciam

uns aos outros CDEAG. 1981).

Como obJet: j \/()';" (I~\ etolog i i:\

domdsticos, ARAVE & ALBRIGHT (1981). citam como principais:

(i) I'IV?:\ 1 i .:\1" comportamental resultante do

prov~cado pelo sistema de produçio Intensiva;

(2) Acumular e tornardisPQn{vel a estudantes. t~cnicos e

produtores um elenco de atitudes normais de um animal

(etograma). para aval~a~iD por parte dos interessados. de

uma experiincia comportamental espec(flca;

f í!:; i CC)S regula~godo comportamento e

(4) Aumentar a confian~a e a validaçio de rEsultadas de

pesquisa em outras disciplinas.

(1977) p HARTSOCK

capacidade dos animais domclstlcos de adaptarem-se a um meio

artificial 1 apds terem sido retirados de seu habitat

natural. cl um dos segredos do SUCESSO da produçio animal

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:1.5

criaçBes intensivas

can~inadas, consistem emabrigar os animais previamente

selecionados para alta produt ividade y a fim de que sua

potencialidade genética de produzir leite seja explorada

EnqlJ,<;\nt.: C) t: I" <~b ,;\.1 h af:; t: êm sido

conduzidos considerando os efeitos da nutriçio e sanidade

sobre a produtividade de vacas leiteiras, poucos ~5tudos

têm sido realizados sobre o e~eito do comportamento das

vacas na nutriçio e sanidade <BOWES & WOOD-GUSH. 1986).

leiteiras sio animais sociais

~DrmandQ uma dominincia hier'rquica (BEILHARZ et ali!,

1966; FRIEND & POLAN. 1976; WIERENGA. 1986).

que para MANNING Ci979)y estudando a etologia de várias

espécies anima1s, e perdura por longo per{cdc y

case nio haJa(m) fator(es) externo(s) que a modifique.

Contudo quando 0 analizado o comportamento de bovinos em

uma situaçio de exploraçio econBmica. a hierarquia social ~

tida como muito ccmpl~xa (OBEROSLER et ali i y 1982). haja

ri I.Í.mi!:~I" ci cI e

especialment~ na posiçio jnt~rMediiria da oFd~m soctal •.

Num dos trabalhos considerad6 como modelo

para o estudo do comportamento de bovinos con~inados.

DICKSON et ali i Ci967)y d~~lniram a exist@ncia de tr@s

estruturas sociais dentro de um rebanho estabilizado de

vacas leiteiras: uma ordem na entrada da sala de ordenha;

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uma liderança e as seguidoras do padrio da lider e uma

rela~io de dcminincia e s~bordinaç;p.

ARAVE & ALBRIGHT (1981), em uma revis~o

afirmaraM que a ordem de entrada na ordenha nio está

associada a valores de dominSncia, e para ALBRIGHT et ali i

treinamento dos animals. Na verdade. na sala de ordenha. um

dos fatores mais estudados ~ o temperamento do animal.

Nest:f~ f:;entido. DIC!<SON et .,\lii <1.970)y c:onc:hd"",\I\1 ql.lf':: ,,\

seleçSo para temperamento na ordenha 6 mais efetiva. que a

sele~io para comportamento social. A herdabilidade dos

padr5es compcrtamentais é baixa (EWBANK. 1967).

__ A hierarquia social segundo alguns aut6res

(ARAVE et alii y 19731 OBEROSLER et ali i.

permanece estivel i nd i v í dl..ws:. ,::;10

frequentemente contestadas PDr_intera~Bes agressivas. Em

concordincla. BEILHARZ & ZEEe (1982)~ relataram que os

animais dominantes y provavelmente, tenham sido agressivos

no passado até atingirem uma PDsl~ãD de dominincia. não

implicando qu~ o animal seja necessariamente agressivo no

presente~ Segundo os autores? n dominincia existir~. quando

D comportamento de um animal for inibido pela presen~a de

out: I~O ..

A ordem de domi~incia social ou hierarquia

social ~ o fator melhor estudado no comportamento de

bovinos (ARAVE et a1! i. i973~ BEILHARZ et ali i7

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-..,. .' •• 1'

BEILHARZ & ZEEB. 1982; BOWES & WOOD-GUSH. 1986; DICKSON et

{:\1 i i 7 1967; DICKSON ed: <:\1 j i ~ 1.(;;70;: LAMB Í'd: <:~1 i i. j.976~

OBER08LER Et ali i. 19B2~ SCHEIN & FOHRMAN. 1955; STRICKLIN

& GONYOU~ 1981, SYME Et aI i 17 1975, WIERENGA~ i986). Em

v~rios trabalhos <ARAVE et ali i, 1973; ARAVE & ALBRIGHT~

f.) J: C!( 80N et: SCHEJ:N & FOHRMAN. 1955). a

. dDminf~nciê\ S,DC j ê'll tem • I s! e,e) .

signi~icativamente com idade ou peso corporal. PEsquisas

Austri1ia <BEILHARZ

c on (:: '1 uI' 1'- am q IJ.f:: • o j.') ~~l" í Iile:t f' (.') t or <:\.c i r.: o (":5 i: ,1 c: CI'-I~ I~·: '1 ':1.C: i on <:\d Ó

mais signi~lcativamente com a pcsi~iD social, do que a

altura da cernelha. Em contrapartida, McPHEE et ~li i

(1964). consideraram a altura da cernelha come o ~ator mais

i mp('JI·-t: ,:\nt: (~ n,,\ determina~io da pcsi~io hierirquica do

rebanho. DICKSON et ali i (1967), relataram trabalhos de

outros autores mostrando que a remo~io dos chi~re5 do

animal, reordena a sequincla de domlnincia social. Nio

apareceram em v~rios trabalhos de pesquisa, evid&ncias

c: an c '1 1.1 li; i V,,\ 5 d r;,> dcuninmnc: j,;\

relacionada com caracterrsticas produtivas (BEILHARZ et

<:\1 i i, J.966; COl..LIS r;,>t a1 i i, 1979; DICI<~)ON i!;!'t <:\.1 i i y 1967;

KOVALCIKOVA & KOVALCIK~ 1982ç McPHEE et ali I. 1964; SCHEIN

& FOHRMAN. 1955).

cio y aparentemente n~o afeta a ordem social. embora as

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vacas~ geralmente. tenham mais encontros durante sua

mani~esta~io. SYME et ali i (1975). observaram que as vacas

dominantes pouco se movimentam no est~bulo de con~inamentor

ocorrendo o 6posto nas outras classes de dominincla.

A divis~o de um rebanho leiteiro em grupos

de animais com produçio semBlhant~. ~ o sistema mais

utilizado em confinamento de vacas leiteiras CNOVAES. i985~

utiliza~~o dos recursos produtivos B. consequentemente 7

resultados econ8micos CCOLLIS et ali i, 1. 979) " COP P OCi<

(1977), enumerou vantagens e desvantagen~ deste sistema em

rela~io ao sistema convencional de arra~oamento. a saber:

_vant:B.fJt::~n,;:) II

a. A produ~io do grupo permite que as vacas

movimentem-se durante

S.I r' u p (J ~:; I"\I.it I'" i c 1 em"l. i ~l 1\),:\ i ~;

(infcio da lacta~io). at~ os animais com

baiw.1 nível de (f i m\l

b. A divisio das vacas em grupos permite

qlJ.e m(~nol" Py·üdl..l.G:Hc) •

alimentadas com uma dieta de menor custo;

uma dieta rica em energia? capaz de

minimizar c per{cdo de balanço energcit ico

negativo da prcdu~io de leite, resultando

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também numa 'I -e evaçao taxa de

e. Maior unj~ormidade na produ~So dentro dos

grupos.

~esvantagens~

a. Tempo e trabalho para periodicamente

reagrupar os animais;

b. Slgni~icante queda na produ~So de leite

ocorre quando as vacas s;o alteradas de

grupos, com dieta rica em energia. para

grupos com ~.ieta.menos energ~tican

Com rela~iD a este ~ltimo aSPEcto. AKINYELE

& SPAHR (1975), ARAVE & ALBRIGHT (1976) e JEZIERSKI &

PODLUZNY (1984), comentam que a prática do reagrupamento é

negativa sobre a produ~io de leite. Com a ~inalidade de

quantificar este efeito, BRAKEL & LEIS (1976). trabalharam

com um grupo de quatro vacas postas num lote de vinte vacas

em cinco experimentos e mostraram que somente no primeiro

dia apda o reagrupamento. ocorreu um pequeno decl{nio de

3 ~ na produ~So de le!te y nSo havendo lndica~~o de que este

efeito adverso persistisse ards c primeiro dia.

As rroduçies mais elevadas poderio resultar

sm uma queda mais acentuada ards a mudan~a de grupo~

segundo BRAKEL & LEIS (1976~. Entretanto. os autores

consideram que os efeitos da altera~io social sobre a

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produçic de leite. sio relativamente menores se as vacas

est iverem confinadas no mesmo estábulo y ou tiverem um

cont:~;\to d,:\

alimenta~io. desde que a djeta permane~a

a ordem de dcminincia social de vatas

reagrupadas parece nia ter sido alterada (ARAVE & ALBRIGHT.

1976; COLLIS et ali i. 1979). bem como o peso corporal

CBRAKEL & LEIS. 1976). com o reagrupamento dos animais.

C I... t-l R 1< €·~t "'.1 i i ( 1977 ) " ,";1.1.9 e I" i I" "'.m q u(~~ ,:\P e~;;,,,lr

de haver uma queda de produçio ne primeiro dia apds o

reagrupamento p 05 benef{cics econ8micos seriam superiores.

o que está de acorde cem conclys8es de SOWERBY & POLAN

~;('!:I"

periodicamente. num

estratificada r sem afetar signi~icativamente a produç~o de

Be!:p.mcIC) COPPOCK (1977), os crit~rios mais

P<!1.I'·ç\ de animais seriamG

todas as vacas recém paridas com

~;t1.t:;,\ f!:Hi~:JÍ:.~nc:i<:l, ( 2. ) Ol"df~m d(~

necessidade adicional para crescimento dos animais jovens

e (3) Condi~io corporalu

Ainda nio existem lnformaç~ss conclusivas

sobre on~mBro ideal de animais a compor um lote de

produçgc CARAVE & ALBRIGHT. i901.~ CLAI~K 1" ~. ::. ';.., <".1 i i 7 1.977 ;

LAMB. 1976). devendo o grupo. ne entanto. ser o mais

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1977).

Os trabalhos de JEZIERSKI & PODLUZNY (i984);

STRICKLIN & GONYOU (1981) ,e WIERENGA (1986). mostraram uma

rela~â~ definida entre ordem social e comportamento

alimentar de bovinos. WIERENGA (1986). encontrou uma

djminuiç~c nos valores previstos da rela~go de dominincja.

Como cQnsequ~ncla de um maior encontro entre os animais

provocado pela quando houve

ali~entar um grupo determinado de vacas. Em

contrapartida. FRIEND & POLAN (1974), obtiveram come

resposta a umasituaçie de cempetiçâo pelo local de

alimentaç~ov a prioridade marcante das vacas dominantes, no

que concordam POTTER & BROOM (1986) e STRICKLIN & GONYOU

(1981).

Como ji foi relatado. nio ocorre uma relaçio

definida entre dominlncia social e produç5o de leite. Isto

PO$tD~ quando houver uma sltuaç50 de restrlç50 alimentar

elou de fornecimento coletivo do concentrado separadamente

do volumoso. a um grupo de animais em produç5c r as vacas

po~tadas no topo da hierarquia social consumiria a maior

parte cta dieta (FRIEND & POLAN. 1974)~ n50 sendo no

entanto, necessariamente. as de produçio mais elevada.

Neste sentido'l os mesmos autores ratificam a importincla da

alimentaçSo com raçio completa 7 quando o espaço do coche

e/ou a alimenta~5o forCem) limitado(B)~ permibindo que

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'1 ... , r.... I::.

todas as vacas tenham igual acesso ~ dieta de mesma

cita algumas vantagens e

desvantagens do uso da raç~o completa:

a. Aus@ncia de escolha entre os alimentos.

r€~sl.l.l t <:Indo num consumo mais uniforme

entre os animais,

serviço para alimentar

titl"l i ma ! a ~

O '·· _ ::l-

volumoso~concentrado

que ~ ingerida pelo animal p diminuindo os

riscos de dist~rbios metab61icos~ tal

d. Diminui . 'I N l':\ Ci ~:; c:! <:\ ;,;: ,;\ Q

Ui i c Y' rJb i <;l,n ,:1, lU .. .\. is

possibilitando um melhor aprove!tamentQ

dCHS ~\\1 imentQs ..

a. Produ~Bes individuais di~rlas meneres~

b. Alto custe das carretas c am i nh (íe~;;

c. Come os animais sUo divididos em gruposy

como os grupos s~o organizados através da

média de produ~go de leite e como as

dietas ago calculadas de acordo cem as

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m~dia5, haveria vacas consumindo abaixo.

o nece5s~rio e acima de suas exigências

nutricionais diirias. Reside neste ~atorp

a necessidade das lotes de vacas serem o

mais homogêneo quanto possível"

A disponibilidade de alimento ao grupo de

vacas promove virias idas dos animais ao cocho.

principalmente sob temperaturas frias (RAY &

ROUBICEK, 1971). ~sta observaçio vem de encontro ao

resultado relatado por GIBSON (1981), sobre frequ&ncia de

alimenta~io de vacas leiteiras. Para este autor. o animal

deveria ser alimentado no m{nimo quatro vezes ao dia. O

ganho mé~io de leite obtido pela anilise dos resultados do

autor"mencionado p foi de 16,2 ± 4,8 % na produçio diiria. A

magnitude da resposta era dependente de muitas vari~veis.

mas foi maior quando o nrve] de concentrado na dieta era

elevado»

POTTER & BROOM (1986)~ nio encontraram

nenhuma diferen~a entre as ordens de dominineia social, no

que tange ao tempo gasto com a alimEnta;io~ quando o

alimento era fornecido em quantidade suficiente a todos os

animais do grupo. WILSON & FLYNN (1979). deram gnfase ~

necessidade dos animais terem o alimento à disposiçio

durante todo o temp07 a fim de propiciar uma taxa de

ingestio m~xima.

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Tio importante quan~o ter alimento no cocho.

é saber se o cocho comporta o ndmero de animais presentes

no late. para quenio ocorra cOffiretiçio pelo espaço. Assim.

FRIEND & POLAN (1975). trabalhando com vacas leiteiras num

sistema Hfree-stal1 Uy determinaram que deveria haver um

espaço m{nimo no cocho de 0,21 m por vaca. para nio

incorrer-se em queda de consumo por pa0te de alguns

animais. Da mesma forma, FRIEND et ali j (1977). afirmaram

que o comprimento linear do cocho de alimentaçio de 0,20 m

dispon(veis por vaca. seria o m{nimo poss{vel. caso nio se

queira ter alteraçio no comportamento de algumas vacas. Sob

concordam POTTER & BROOM (1986). sem no

entanto quantificar o espaço do cocho m{nimo por vaca. A

de cocho por vaca. recomendaçio esta prdxima ~ feita por

ARAVE & ALBRIGHT (1981), cujo espaço dispon{vel por animal

no cocho de alimentaçio. deveria estar entre

Esses mesmos pesquisadores, explicaram que o e5pa~o de

0~20 m de cocho por vaca. poderá ser adequado, dependendo

do tipo de alimento e da frequgncia de ida dos animais ao

('~c)chOu

LAMB (1.976) v concluiu que as vacas melhor

postadas na hierarquia social, gastam mais .tempo comendo.

sendo as primeiras a se alimentar e comendo tudo o que elas

desejarem. caso a ra~ia seja limitada, observa~8es estas

de acordo com a$ de FRIEND & POLAN (1974). As vacas

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situadas no meio da ordem social gastaram, no trabalhe de

LAMB (1976). o m{nimo de tempe comendo e as submissas

dlspenderam considerdvel tempo no cocho de alimenta~iD~ mas

durante o período noturno ou quando nenhuma outra vaca

estivesse. por li. Quando as vacas dominantes estavam

presentes p as submissas saiam do cocho. e mesmo estando no

cocho~ podiam gastar mais tempo observando a chegada das

primeiras, do que comendo. Ainda o mesmo pesquisador.

observou que quando em pasteJo, as vacas ~eguem um padrio

di~erente de cDmportamento~ pois elas ~azem todas as

atIvIdades em un(ssono. Todas pastam geralmente. ao mesmo

(empo. deitam e descansam pratJcamente ~ mesma hora e

quando a vaca lider levanta-se e dirigi-se para o

bebedouro. em geral. todas as outras se levantam e vio

llder cessa o pasteJo e caminha em dire~io ao est~bulo" As

outras vacas quase que simultaneamente entram em linha numa

Vila simples. e inicia-SE uma peregrinaç~o rumo ao local de

ordenha. O interessante, ~ que a vaca licler na maioria das

VEzes y nio é a vaca mais dominante y sendo a lideran~a

in~ependente da ordem de dominincia (LAMB y 1976 e DICKSON

et ali i. 1967). Mais frequentemente. a lider das vacas est'

situada numa posiç~o intermedi'ria da ordem de dornlnincim

sacial (ARAVE & ALBRIGHT. 1981 e LAMB. 1976).

MIRANDA (1983), num trabalho de revisSo

sobre o comportamento de bovinos em pastagens~ apresentou

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1 .. ,

em ". <.~ cH;: <:\0 ac) pasteJo. A amplitude

encontrada ~ntre os autores.

dia~ pastando y sendo o tempo ~unçio da quantidade e

qualidade da planta forrageira existente na pastagem. Para

COSTA (1985) e COSTA et ali i ( :t 9B~l) • o animal gasta em

m~d!a de 6~0 a 7.0 horas por dia pasteJando durante a época

tempos de pastejo pouco variavam entre grupos raciais

diversificados. STRICKLIN et ali i (1976). trabalhando com

Ya~as de corte num regime de semi-con~inamentD~ ou seja.

utlliza~gode pasto na quente e confinamento na

fria. observou que as vacas gastaram mais tempo rastejando

que aliment~ndo-se no inverno

(5.2 a 7.0 horas) à base de silagem de milhou

No caso de animais confinados. observaçaes

d&: I-IEDLUND (1977Y. revelaram que as vacas

dispenderam para a alimentaçio. 26,0 % do tempo, quando a

observaçic foi de 15.0 horas. LEWIS & JOHNSON (1954).

t: tO <':\.b a"1 h '''.1") d o com um reb;\nho p <:\.1'· d r.i-·~;;U i (j: o

estabuladas p encontraram um te~po médio de consumo de

observaram quatro vacas sob condi~go de #100se housing". e

verificaram um tempo mcldio de alimenta~go de 6~25 horas por

observaram que o tempo de alimentaç~o gasto por vacas

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leiteiras r seria de 3,7 horas por per{odo de observa~iD"

Para 05 primeiros autores, o períodO foi de 19.8 horas

(excluído o tempo de ordenha). enquanto para os outros foi

de 24 horas. FRIEND & POLAN (1975>. verlflcaram um tempo de

acesso ao cocho muito semelhante. ou seja. de 4.4 horas por

dia. quando estudando o comportamento de vacas leiteiras

CQn1- i 11".,d;:;\-;:;" HOFFi1~IN & SELF (:I, 97~l) "

caracter{sticas comportamentais de garrotes confinados

encontraram um dos menores tempos gastos com a alimenta~~o.

por dia. devido' quantidade de alimento

ingerido. menor que o observado para Vacas leiteiras.

Os horirios de maior frequ0ncia de animais

no cocho de alimenta~go em duas e5ta~Jes do ano (quente e

{-'ria), HOUElICEI< ( i. 971, ) ,

utilizando garrotes confinados. Durante a cstaçio quente.

as temperaturas mais alta e mais baixa foram 30.3m e

I" e'E\p ec: t i vam€"n t.;::.

como a

I" "., \..I.:>

maior ~ a menor

temperaturas. Dois picos de alimenta~io foram identificados

dias-mais quentes do ver~o o ~ico de alimentaçic ao

ocorreu um aumento da at ividade de alimenta~id

quando colocada no cocho por volta das

15~00 horas. sendo que esta resposta nSo ocorreu na Estaçio

t:1I.!en te n

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De modo oposto, a ~requência de consumo

tende a sofrer um aumento v

principalmente no perfodo da tarde e ~s primeiras heras da

noite CRAY & ROUBICEK. 1971). HOFFMAN & SELF (1973)7

igua y foram maiores durante a estaçio quente. variando com

a temperatura diirla. HEDLUND & ROLLS (1977)y definiram

como sendo logo ap6s as ordenhas da manhi e da tarde. os

per (odos de consumo de ~gua mais intensos. Os autores

atribu(ram ~ pronta disponibilidade de igua r i:\ m,,\ i OI'·

animais confinados. em relaçio a

I o tempo g~sto pelos bovinos em pastagens 7

com a atividade de rumina~io.tende a ter uma variaçio

menor em rela;io. atividade de alimenta;âo. como mostram

os trabalhes revisados por MIRANDA (1988). ou seja, de 3 y 7

horas por dia. O tempo encontrado com maior

horas por dia para bovinos ruminando. em

sistema de pasteJo.

Para bovinos confinados. HEDLUND & ROLLS

(1977), trabalhando vacas holandesas em

lactaçio. obtiveram 22.0 % das quinze horas de cbservaç~o

dii~ia. gastos com a rumina~io. Analisando ~otcpericdcs

curtom e longos em rela~gc ~ ruminaç~o" WILSON & FLYNN

obtiveram dlferen~a entre as variiveig.

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oscilando de 7,8 a 8.5 horas por ·dia. o tempo gasto com a

I~ 1.101 i n.,\f;:ão y eom q 1.1.<\\ t I" o

holandeses. Tamb~m estudando o comPDrtamento de garrotes

c:on-fin.,\do!:., GONY'OU et alii (1979>, não ~~ncontl'·\':l.I'·<:\m vaTi.:\t;ão

nos tempos de ruminação para os animais mantidos -fora p

dentro do est~buio (por volta de 30.0 X). No entanto. ~

que baixava a temperatura -fora do est~bul0 para

valores de - 20.0~C7 a atividade de rumina~io aumentava

1:·o~sel'ls i vE:lmE~nte ..

o delo pode ser deflnido como sendo toda a

at ividad0~ dom animais. quando não estão pastando ou

ruminando (COSTA et ali I. 1988~ HOFFMAN &SELF. 1973~' LUCCI

et ali i • (1985), revisando o assunto~

sendo o dado veri-ficado com maioF frequência. ao redor de

10.0 horas por dia de tempo gasto com o dele.

HOFFMAN & SELF (1973), trabalhando com

confinados y encontraram um tempo de descanso de

12 horas por dia, caracterizado como todo o tempo restante,

de

independente da estação do ano. HEDLUND & ROLLS (1977), com

48.0 % do tempo em outras

atividades. que nio alimentação ou ruminação. SCHHISSEUR

et alii (1966). trabalhando com vacas leiteiras estabuladas

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dl~erentes tempos de descansD~ ou seja. 12.2 e 10.4 horas

I" <;'~!:>P ec t; i vam<;·:n t .. ~ " Um

comportamento de descanso de vacas estabuladas no sistema

Nfree stal1" .~ a ordem de dominincia social

WOOD-GUSH v 1986). estes mesmos autores p

tnO'ir,t r'ar é\,m qIJ.E: CH:. . é\fl Ima i s posicionados no 'Pinal da

hierarquia social gastaram menos tempo descansando nas

v<:l.c as dom i n <:\rI t: (~~.;; S1.1gel~ i ndo ql.I.J~,·

embora houvesse uma baia dIsponível por vaca y os animais

submissos nio as usaram. talvez devido a presen~a dos

animais dominantes.

Muitos animais gastam parte do tempo em

descanso. ~icando HIL.L. et

dois grupos de vacas._encontraram semelhantes tempos de

por haver diferen~a entre as camas das baias?

para um grupo~ 4,8 horas de descanso. onde os animais

parados. com metade do corpo nos "stalls" e 2.0 horas

. ~icaram em P~. dentro das baias. Para o outro grupo,

distribui~io das atitudes de descanso ~oi

()IJ.t r o POI~ aI !;JI.ms

pesquisadores. ~oi a atitude comportamental dos animais r

características produtivas em resposta ao

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~otoper(odo. WILSON 8 FLYNN (1979)~ concluíram em dois

experimentos com garrotes holandeses. que nia houve

di~eFen~a signi~icativa entre as atitudes comportamentals

<tempos de alimenta~ioy rumina~io .e descanso). realizadas

em dias curtos (9.0 horas de luz natural) ou em dias longos

(16 7 0 horas de lUz natural). No entanto. PETERS et ali i

(1978) e PETERS et ali i (1981). obtjv~ram di~eren~a

siBni~icativa quando vacas leiteiras foram suplementadas

com luz artificial. Nos dois trabalhos. as vacas que

receberam dezesseis horas de luz fluorescente. ficando oito

horas no escuro, tiveram suas produ~aes diárias aumentadas

em 6~7 % (PETERS et. ali i. 1981) e 10.0 a 15.0 % (PETERS et

ali i ~ 1978), em compara~io is produ~Bes obtidas com c

·fotoper{odo natural de 9,0 a 12.0 horas por dia. O aumento

no consumo de mat~ria seca. poderia ser o fator responsável

pelo aumento na produ~io de leite (PETERS et ali i y 1978).

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32

3~ MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Sistema de produ~io utilizado

Um sistema intensivo de produ~~o de leite

~Di estabelecido pela EMBRAPA em Dras(lia (DF). para

demonstrar a viabilidade da explor.~io de vacas de alto

potencial de produ~go de leite da ra~a Holandesa, variedad8

preta e branca. em condi~Bes de con~inamento total. Um

croquis da fazenda .experimental ~ representado na figura i.

Na ~igura 2. s~o apresentadas as características gerais da

fazenda.

As vacas e as novilhas prenhes eram mantidas

em galpBes com baias individuais de repouso t ipo "fre~

stal1"~ • as bezer~as de quatro a quinze meses eram criadas

em galpio tipo "self cleaning". ,

Os bezerros e bezerras, at~

a idade de sessenta. dias. eram mantidos em baias

Individuais de contençlo. onde sofriam a descorna e.

posteriormente. atcl a idade de quatro meses. cri'ados em

baias coletivas.

Nio existiam touros em serviço no rebanho.

sendo todas realizadas por insemina~io

artificial.

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FIGURA I: REPRESENTAÇio ESQUEMÁTICA DAS PRINCIPAIS INSTALAÇÕES DA UNIDADE DE APOIO AO SISTEMA INTENSIVO DE PRODUçio

DE LEITE (UASIPL) - EMBRAPA.

LEGENDA:

A_ ESTÁBULO DAS VACAS EM PRODUÇÃO. I'FREE STAL

B_ PIQUETE DE TERRA PARA VACAS EM CIO.

C _ CURRAL DE ESPERA PARA A ENTRADA NA SALA DE ORDENHA.

0_ SALA DE ORDENHA.

E _ ESCRITÓRIO.

F_ GALPÃO DE CRIAÇÃO DE NOVILHAS ("SELF CLEANING").

G_CURRAL DE VACAS NO PERíODO PRÉ -PARTO.

H _ GALPÃO DE ARMAZENAMENTO DE CONCENTRADO.

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FIGURA 2 - Caracter iz;y;ão da fazenda da UASIPLlEMB~APA - Brasil ia (DF).

Histérico: • 01" i gem do rebanho - Paraná (PIH. • fllncionamento efet ivo - três anos {até 1986, inclllsivel.

localiza(;ão: • rodovia federal IlR 060. QUi1Ôfdetro 9, Brasília <Dn.

·1 área útil - 180 hectares. • relevo - predominantemente plano. • solo - predomina.ntemente Latossolo Vermelho-Escuro dlstrófico.

Rebanho (até 3i.12.86):· • nlÍ-mero de vacas - 95. • número de novilhas e bezerras - 89. • nlÍmero de machos {tourinhos) p<I.ra v2nd". - 44. • produç~o diária (m~dia do ano de 1986) - 1.718 kg de leite. • prodw;ão média do rebd.nno (tOtlas <l.S vacas) - 6.542 I(g de leite por 'laC". por ano.

Pessoal envolvido diretamente na proollcãoi • gerente técnico - um. • veterin~rio - um. a funcionários fixos - doze.

Háquinas agrícolas:

34

• l'ratores, colhedoras de for·ragefll, conjunto de f'enat:ão, ser~eadoras, adubarloras, pulver izadores, implementas pardo prep<1.ro do solo, eSP<1.rramadores de esterco siÍl ido, cC.l'retas mistllradoras de al imentos !! roçadoras.

Equipamentos e inst<l.1<l.I;ões: a Equipamento de irriga(:ão (para 20 na), 1 balanç:a individual para bovinos, 1 conj1mto ordenhador tipo 'espinh<!. de peixe' 6 }: b com duo-vac, 1 tanque de resfriamento de leite com capacidade pardo

4.000 litros. 2 butijões para armazenamento de sêmen, 2ga1pões "free stai1/1, i galpão "self cleaning/, i galpão de isolamento (maternidade e/ou enfermari;).), 2 galpões para feno, 2 galpões para armazenamento de alimentos, 3 silos trincheira com capacidade total de estocagem de 4.500 tonehda·:; de sihgem de milho, 1 galpãc para máqllinJ.s, 1 escritório e 13 re·;idências para funcionários.

Na fazenda nio havia pasto. e todo o rebanho

1 ivn? de

Um isolamento contendo

individuais. era utilizado como maternidade e enfermaria y

completando as instalaç8es utilizadas pelo sistema.

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Uma Fa~~o completa constitu{da na maior

parte do tempo. porsilagem de milho. milho moldo, ~arel0

de soja e minerais. era D~erecida aos tr@s lotes de vacas

lactantes agrupadas de acordo com a média di~ria de

(em estudo)? era composto por vacas em in{cio de

lacta~go. ou por animais que apresentassem uma produ~So

da média do lote. mesmo que estivesse

adiantada no referido per(odo. O segundo lote possuía

vacas. em sua malorja~ e o lote tr&s. por

f i J"\;::\"1 ·1 t N <":\c . <\\(:: <:\0,·

dltimo, as menores produ~Ses diirias dentre os tr@s lotes.

TABELA 1: COn\posido de·s aUmentos ~~ do sal minel'<l.l izado Ilt i1 izados na f'azenda durant~ o <.\110 de 19B6.

Alimentos

s"i1aQem de milho (com O,5 i. óe uréia) 32,4 milho moido 88,0 hrelo de soja 89,0 farelo de trigo 90,0 farelo de algodio 39,0 feno de aveia no ponto de corte 84,0 feno de aveia floresc ida 87,0

Sal ~í i rI€i'"al i zado

fosfato bicálcico cloreto de s6dio óxido de magnéSiO efi!mfre em pó

- 55,000 - 29,656 - 10,000 - 2,120

sulfato de zinco - 1,37' sulfato de manganês - 0,800

NOTeob

65 11,8 0,27 30 8,2 0,@3 Si 45,0 0.36 80 15,0 O,O6 74 39,0 0,20 65 13,7 O,26 55 13,5 0,26

(7, na mistura mineral)C

~xido i!~ zinco - O,670 sulfato de cobre - O,280 sulfato de cobalto - ~,070

imlato d}! potilS5 io - 0,1)30 selenita de sódio - 0,0w4

0,20 @,31 0,75 0,4í 1,O9 0,24 0,24

OBS.: MS(matéri~. s€Ci:l.i, NDT<fllltrientes digest íveis totais), PB(proteína bruta), Ca(dlciol. P<fósforo) • ... Dados de composidio dos a1 imentos obtidos de anãl ise laboratorial. b Dados de cOlilposiçao dos alimentos obtidos no NRC (1978). c Formulação recomendada pelo Centro Nacional de PesqlJisa Gado de Leite (CNPGll.

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Uma carreta misturadora de a)lmentos era

empregada. com D objetivo de homogeneizar e d(stribuir duas

racHes dl~rlas completas, ou seJa y o volumoso misturado ao

concentrado e minerais. Na tabela 1. est~o relacionados os

ingredientes usados e • ~'I' • suas ccmpOSi~oes percentuais"

Quando·as vacas de qualquer um dos lotes

eram conduzidas ~ sala de ordenha~ as refei~8es eram

distrlburdas no cocho de a1 imenta~io. a fim de que no

retorno da ordenhar os animais encontrassem ~ disposi~50

uma ra~io recfm preparada. O cocho de a1 imenta~io era limpo

sempre antes da chegada da refei~io da

manhi. A refei~~o da tarde era adicionada ao material

no cocho. Durante ,

os roi e i" I C:Ic!C)~:; d<:d:! os ,.

as quantidades de alimento ·fornecidas e as sobras fo~am

pesadas y sendo a dieta oferecida, apresentada na tabela 2"

o feno de gram{nea era oferecido aos animais

em produ~io duas vezes ao dia, sendo que nas três primeiras

coletas de dados <Janeiro. fevereiro e Julho de 1986), os

horários de distrjbui~So eram 05~00 e 18~00 horas. J~ nas

duas dltimas coletas (setembro e dezembro de 1986) o manejo

da distribuçSo do feno foi alterado. com a final idade d~

atrair os animais ao cocho de allment~çio nos horários de

baixa frequ@ncia. os animais passaram a

receber o ~eno ~s 12~00 e 23~00 horas.

A água esteve disponível ~s vacas em trem

sendo de boa qualidade.

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TABELA 2: Gu,wt idade de alim€!:i:o -fornec ido d.O lot!f de ,,~n';; ObSSf'larias nD ped ado e){jl!fl'"! mentaL ---------------------------------------,~----------___ - _____ ·~ .. • ____ .. • __ · .. _ ... __________ ao_ ... _______ ... _____ _

COLETAS .. jan jul set dez

INGREDIENTES

Silage~ de milho 9,136 9.19 9.94 8.45 9,45

Feno de aveia. I1Q

ponto de corte 2,17 1,64 2,10

Feno de <1.nia florescida 2.72 2,53

Milho moído 6,89 9,99 9,1@ 8,61 8,80

Farelo dI' soja 3,10 2,88 3,6B 4.64 3,71

Fal"!fl0 de trigo 2;3!5

Farelo de algodão 1,94 1.44

Bicarbonato de sódio O,O9

edIcaria calcitico O,43 0,41- 0,35 01 33 O,42

Sal mineralizado 0,43 O,41 0,35 0,33 O,42 ----------------------------_ ..... ~------------------------------_ ... _-----_ ....... _--------------------_._--,. TOTAL 27,72 26.85 24,59 24,~0 24,98

% MS DIETA 54,86 55,59 54.93

VOLUMOSO : CONCENTRADO 45,4 : 54,6 43,7 : 56,3 42,1 : 57,9 46,2 ~ 53,8

&. As coletas de dados e:{perimentuis foram real izarlas em janeiro. fevereiro, julhl), sdemhro fi

dezembro de 1986. b. Consiôerou-se o número de vacas alocadas no lote am estudo.

lccali2a~io dos mesmos dentro da ~rea experimental, bem

r.:: elmo a disposi~go dos cochos Cal imento e sal). baias de

repouso e corredores de movimenta~ic.

prdximc ao bebedouro lateral. foi simplesmente cloreto d~

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~ C/)

1&1 o

!I

o % U o u -i

C/)

! o > a l! ~ :;; .,

~

~~ 1&1

5 ~ o 111 11:

~ u

~

ri

- § I-- ~ ~ I--

§§ L.J

LOTE 4

LOTE 2

ri

~ == .J c 11:

§~ !z 1&1 u

~gj 11: o o 111 11:

§§ 11: o u

§§ LJ

V o

1 C1 ~ 111 z :; C 1&1 o o :z:

~

CORREDOR DE PASSAGEM 00 VA!,!ÃO NISTURAOOR- DISTRIBUIDOR DA RAÇAO.

o - - - - - - --- -.,

o 14: u-i! z 111 ;I :; cc 111 o o g u

r.=======iI I

ri

- i--

-

.......... ,.......... I-- I-

I-- I-

L....J

LOTE 3

LOTE I 'experimental) m

BEBEDOUROS:

1_ Externo 10,5 .1,2 ••

II. Lateral 10.5 .4,5.'

m.lnterno (0,5.1,211'

CURRAL DE

ESPERA

PIQUETE DE

TERRA

VACAS EM

CIO

SALA DE ORDENHA

I \====i=#==i=====l I L ______ ------1-- - --~- t ~-- .... --i-... I_.:....----~

~ 5,00 ~3.30 123012.30:2.60j";1.00

26,00

FIGURA 3:, _ PLANTA BAIXA DO EsrtBuLO DAS VACAS EM PRODUÇÃO

UASIPL - EMBRA.PA

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sódio, uma VEZ que eram fornecidas na dieta r as quantidades

de minerais exigidas pelos animais.

Eram realizadas duas ordenhas. a p ,." i m (~~ i I" ,,",

iniciando-se ~s 05~00 horas. e a sEgunda ~s 15=00 horas.

Nas duas primeiras. coletas (janeiro E fevereiro de 1986). a

ordem de entrada dos lotes Foi a seguinte~

ordenha da manh~~ lotes 1(estudado),2 e 3.

ordenha da tardeI 1. ( f:.' ~:; t 1.1 d "i. d (;) ,) I' ;;.~ (.;,' ':) ..... I~

Visando proporcionar U!ll,:\ pv' C) c! u,;;:f;'o

~niforme entre as duas ordenhas e um conforto maior aos

animais do lote mais produtivo (lote 1~ €~m €·~~:;t I./.do) y

partir do m8s de maio de 1986 r a ordem de entrada dos lotes

coletas (julho. setembro e dezembro de 1986). foi observada

a seguinte sequência~

ordenha da manh~: lotes iCestudado).2 e 3.

ordenha da tarde~ lotes 8.2 e l(estudado).

Entrando na sala de ordenha. a vaca tinha os

tetos lavados com água e secados com papel toalha. A seguir

utilizando-se os tr@s ou quatro primeiros Jatos de leit€

despejados em um fundo escuro de uma c~neca apropriada. Na

sequ@ncia, as teteiras da ordenhadeira eram postas no

animal. Deve-se mencionar que a estimula~~o da vaca para

que hOUVEsse a descida do leitE p era feita individualment€

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e o equipamento colocado trint~ a sessenta segundos ap6s c

in{cio do manuseio com o animal, estando de acordo com as

recDmenda~8es de FOLEYet aI i i (1972). Findada a retirada

do leite. uma suave pressio por pouco tempo sobre o coletor

(TUCKER~

1982>. Esta etapa. em algumas vacas, era feita manualmente.

Como dlt1ma cpera~io da ordenha. os tetos eram mergulhados~

um a um, em solu~io desinfetante ~ base de iBdo (TUCKER.

1982). Todas as ocorrências de mastite eram registradas em

~olhas especiais.

A rotina dos controles leiteiros da fazenda

nio foi alterada. durante o trabalho. experimental. A

propriedade realizava a pesagem do leite semanalmente~

sendo as datas dos . controles utilizados come

caracterizadores da produ~io dos animais participantes do

experimento. as seguinte5~

Janeiro 22.01.86

Fevereiro 19.02.86

Julho 02.07.86

Setembro 06.09.86

Dezembro 13.12.86

Cabe ressaltar que nenhuma pesagem de leite

dos animais em estudo fol rejeitada. Case. no dia do

controle leiteiro eles apresentasseM uma produçffc abaixo do

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que vinham demonstrando. considerava-se a mesma come parte

integrante das mtdias apresentadas nos resultados.

Intencionou-se com isto. caracterlzar uma fazenda produtora

de leite dentro de uma rotina de trabalho p produçSes

individuais aqu~m do esperado v fazem parte do dia a dia de

uma propriedade. As vacas tendem. por exemplo. a produzir

menos leite quando em cio COLSON. 1950).

A limpeza do estábulo que abrigava ~s vacas

em produ~~o <trgs lotes) p novilhas prenhes (um lote), era

feita através de um trator com limina frontal ou traze ira,

com bordos de borracha resistente. Para tal ut i1 izava-s8

dois funcionários. sendo um tratorista e outro. que com a

ajuda de um rodo de metal, ] impava onde a lSmina do ti-ator ~

nio atingia. A referida limpeza era realizada uma vez ao

dia. por volta das dez horas da manhS. Os animais que

estavam no corredor lateral do estábulo eram conduzidos ao

corredor central para que a limina fiZEsse a

1 impeza. Li~po o corredor lateral, as vacas passavam a

utiliza-lo. para que o corredor central fosse limpado •. ·A

duraçffo deste seryi~o era de aproximadamente cinquenta

minutos, para ;. I 'I J ~oco o estaJu.o. Posteriormente. em março de

1986, o manejo da limpeza do estábulo foi alterado passando

a ser realizado manualmente. Com a sarda de lote para a

ordenha, um funcionirio iniciava e serviço o qual era

encerrado com o retorno das primeiras vacas. Utilizando~se

de um rode metilico, uma pi r~tangular com abas e um

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,., mao. o l~:~v<:\do

A"). .., i: ••

c <ó). I" i" (:i: t ,':\

distribuidora. Esta limpeza era realizada duas vezes ao

dia. durante o tempo das ordenhas. sistema este empregado

nas tr@s'~ltimas coletas.

o c:ul'·I'·j!\.l experimental possuia trinta e s~is

balas individuais postadas ~rentE a frente (18 .... ~LB).. ,6;.::.

baias utilizadas

comprimento; 1.21 m de largura e i.10 m de altura. sendo a

o corredor central que dava acesso ao cocho

de allmentaçio possuia 3.80 m de largura p 27.00 m de

c: omp 1" i 1\1€·:n t: !:). o COI~r€~dc)!" oposto ao central.

apresenta~a o mesmo comprimento. pcrcim com menor larsu0a -

2.60 m. O espaço dispcn{vel para os animais se movimentarem

o cocho de aI imentaçio empregado.

0.20 m acima do piso dos animais. arresentava 27 7 00 m de

CCH\Wi" i ment t1.

e~ frente aos canzis. e periodicamente (seis a oito veze~

varrida para Junto dos animais, que normalmente

empurravam o alimento para frentE~

Os dadas da tabela 3~ mostram os espaços de

coi::ha y a corredores e on~mero de baias

dispon(veis aos animais. nas ipocas de coleta de dad6s.

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A cama utilizada ~ra de areia ~ina lavada p

reposta a cada trinta dias? em m~diar ou quando necess~rio.

o p~ direito do est~bul0 era de 3.50 m no

b(;·~il~<~.l dó tr:!:lh:c\do. ~;0~ndo o compl~ilU4?::nto ~i7.00 m~:: .i\ lê\i'"!;)IJ.I'·'õ\

TABELA 3: Espaços de cocho, área dos corredoras 1::1 número de bai~.s disponíveis aus animais, nas épocas de coleh!. de dados.

ÉPOCAS DE COLETA

DE DADOS

Jan fev ,;1.11 sd dez

ANIMAIS AlOCAOOS

23,00 24,67 29,00 3O,67 24,01,

permanecendo assim

ESPAÇO DE COCHO POR VACA

(fil

1,17 1,09 0.93 O,88 i ,13

AREA CORREDOR POR VACf\

(ml2 )

7.97 7,43 6,3?' 5,98 7,64

durante toda a noite.

Nút~ERO Df. BAIAS/VACA

1,57 1,46 $.,24 1,11' i, '50

est~bulo. No entanto. sobre o lote em estudo (lote 1), p~ra

l1ot:UI"na. fQI",lll1

de 220 volti. sendo quatro de 150 e duas de 60 watts.

dispostas aproximadamente 2.50 m sobre as baias e

umas das outras. Realizou-se a instala~io das mesmas com

trinta dias de antecedencia ~ primeira coleta (janeiro de

1986)v com o intuito de permitir a adapta~io dos animais ~

nova situa~io. As limpadas _ ~oram mantidas nesta pcsi~ic p

com a mesma patineia durante toda o ano de 1986.

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3.2 Caracteriza~go dos animais observados

o perfIl dos animais que part iciparam deste

estudo. no que se refere a est'gio de lacta~io. ordem de

lactaçio e idade croncldgica. sio apresentados nas tabelas

4~ 5 e 6. respectivamente"

TABELA 4: Distribuidio percentual das vacas do reotl.nho e:<pl':'riffiEntal conforme o ESTÁG10 DE LACiAGSO, --------------_ ... _----_ ... _---- ... _--------_ .... _----------.-----------------------------_ ... _------_._------_. COLETA ATÉ 45 lHAS

p6s-P,~RTO \)E 45 A 90 OIAS liA!S DE 90 i.nAS

Póf,-i't\fHO --... ----------------------------------------------_____ --________ ... ____________________ ... n __________ _

jil.n 52,17 <12} 17,39 (04) 30,44 (07}

fel{ 52,0'0 (13) 23,00 (07) 20,00 (05)

jlll . 4i,38 U.2) 17,24 (051 41,38 02) set 25,8i «8) 45,16 (14) 29 7 03 {09} de~ 45,83 (fi) 25,00 UM) 29,17 {07>

MÉOIA PON!)ERAL 42,43 (56) 27,27 (36) 30,30 (40)

___ .... ____________________ -_____ .. __ ... _ .... ____ ~ .. _______ ... ___ ------ .... ------0 .. ... ' .... _ ............ _____ .,.. _______________ .. _~ __ .... __ ~

COLETÁ i'" 5'" 13"

jan 4,35 (0il 26,09 (06) 39,13 (09) 13,04 (03) 13,04 (03) 4,35 (!.li)

fev 4,00 (00 24,00 (06) 52,00 113l i6,00 (04) ~,00 (€lU jul 44,83 u:n 3,45 (01) 27.53 (91H t0,34 (03) 6,90 (02) 6,90 (02} ser 41, 94 (131 3,23 t0il 19,35 (06) 16,13 (05) Ç',67 (Im 6,45 (021 3,23 (00 dez 25,00 (06) 16,67 (04) 41,67 (10) S,33 (Im 8,:33 (02)

MÉDIA PQNDERAL 25,76(34) i0.6í (14) 30,30 (40) 11:1,94 (25)

TABELA 6: üistr itlll i dio percentual das vacas do rebanho e:<per iroental COntOnH~ a mADE CRQtWLÓGICÂ.

COLETA 2 a 3 anos 3 a 5 anos 5 a 7 anos 7 a 9 anos 9 a ií. 11.1105

jan 4.35 (01) . 34,71i (08) 47,33 (11) 13,04 (03) fev 4,00 100 44,00 Ul) 3t.,00 (091 16,00 (04) jlll 44,83 0.3) 10,34 (03) 20,69 (06) 24,14 (07) set 32,26 (0) it.,13 !/àS) 32,26 (ii{}} 12,90 (04) 6,45 ('12) dez 25,00 (06) 4,17 (01) 54,16 <i3} 16,67 (04)

MÉDIA POHOERAl 23,48 (3i) 21,21 (29) 37,12 (49) 16.67 em 1,52 (02)

* ( ) na. absoluto de vacas.

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o rebanho da fazenda tinha seu peso corperal

controlado mensalmente. sempre na mesma sequincia. ou seja,

os lotes entravam par~ a pesagem aproximadamente no mesmo

horirio que entraram nas pesagens dos meses anteriores.

Assim. visando a caracteriza~~o do rebanho em estudo quanto

ao seu peso. foram tomadas as pesagens mensais mais

prdximas ~s coletas de dados. Por tratar-se de um estudo de

comportaménto, alterando-se rotina das pesagens,

antecipando-as ou atrasando-as,impingir-se-ia uma mudança

indesejável ao manejo da propriedade. As datas das pesagens

e.os pesos vivos (PV) médios forame

633~2 Kg PU em 28.01 .86

629,2 Kg PU em 27.02.86

631 .2 Kg PV em 26.06.86

622,6 Kg PU em 28.08.86

625,8 Kg PV em 26.11.86

Os dados de rerroduçio foram tomadc~

considerando o hist6rico reprodutivo do animal. desde o

p~rto que o conduziu ao lote em observaçRo. atcl o

estabelecimento da prenh@s. Caso esta nio tenha acontecido.

mesmo fora do lote experimental. a vaca em questffo fez

parte da lista dos animaIs a serem descartados por

problemas reprodut ivos.

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A retina de detec~io de cie na ~azendap

compreendia a observa~ie frequente do rebanho y no mínimo

seis vezes ao dia. sendo duas vezes no per(odo matutino y

duas vezes no per(odo da tarde e, duas vezes ou mais ~

nnite.. A ilumin,:\~(i\t") c(,JI'I1l;t.<!\ntE-~ do €~~l;t:c\bl.!.10 P(':'~I"mitia .:\

animais durante o not UI" n c).

propiciando verificar se as vacas aceitavam monta ou

movimentavam-se agitadamente_ dentro de lote. tentando por

vezes. montar nas companheiras .. Estes sinais eram os que

mais acusavam a presença de cie ne lote. estando de a~ordo

com os levantamentos realizados por REIMERS et ali i (1985'.

Detectada(s) a(s) vacaes) em cio, ela(s) era(m) separada(s)

do lote e posta(s) no 'piquete de terra. situado ao lado do

grupo experimental ( '1 ot i!:: f i f:JIJ.I",,\ '" ".:i tl

A inseminaçio artificial por sua vez, era realizada assim

vaca(s) em cio parasse(m) de aceitar monta de um

OI,! t: I~ C) l':\n i m.;\,1. qualquer utilizado como rufiio,

hOl",,\ do dia ou da noite.

reprodutivos eram anotados em livros especiais mantidos no

sistema de produ~io.

Os dados de sanidade foram obtidos atrav~s

de boletins de ocorr~ncia di~rios .. Foram consideradas as

ccorrincias anotadas durante 05 dias de observa~io dos

animais (quinze dias ao todo)"

As vacas adiquiridas para a fazenda, foram

everminadas e pulverizadas contra o carrapato. COnlf.> ()

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sistema de confinamento utilizado nio permitia

reinfesta~io destes parasitos 7 por ser o piso concretaclo e

as camas de areia fina lavada, repostas periodicamente, os

animais eram praticamente isentos de vermes e carrapatos. A

presença de bernes era insignificante no rebanho. condiçic

esta atribu(da ~ regiio e ac fato de nio existirem rebanhos

prdximos ao sistema estabelecido.

3m3 Coleta de Dados

Foi tomado para estudo. o lote de vacas em

produ~io7 composto por vacas em in(clo de lacta~ie? ou per

animais que apresentassem uma produçio di'ria acima da

média do lote. mesmo - - estando adiantada no seu rer{ede de

lacta~io. desde que D seu ganhe de p~so nio fosse excessivo

(acima de Kg di'rios). Os dados foram obtidos durante o

ano de 1986. sendo feitas tr&s coletas no per(odo mais

quente do ano (janeiro, fevereiro e dezembro) e duas

coletas no per(odo frio (julho e setembro). A rotina da

fazenda nio foi alterada durante o desenvolvimento do

trabalho. As modifica~5es que ocorreram no manejo durante o

ano, foram também implantadas em todos os outros grupos de

produ~io nio estudados.

Através de um ponto de observa~io colocado ~

frente do cocho de alimenta~io (2,5 metros) e acima (2 7 5

metros) do grupo de vacas v sem perturbar ou interferir a

rotina dos animais. foram tomados os dados para estudo"

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48

FIGURA 4 - Curral ~~P€riaEntil e posto ~2 O~SErYaçio pari col €t~ dE dados.

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49

Deis observadores se revezaram a cDda doze

horas durante os per (odos experimentais (coletas de dados).

que duraram setenta e duas heras. pode-se

verificar o lote de vacas estudado e e posto de observaçio.

Para a coleta de dados foram usadas duas planilhas. A de

ndmero i (ap@ndice i). descreveu as a~Ses efetuadas

coletivamente tomadas em dado momento. nala

computaram-se o ndmero de animais que desempenhavam

atitudes como aI imenta~iey rumina~io e outras ~tividades

(principalmente descanse), bem cerne es locais utilizados

pelos animais (corredores ou. baias individuais) e as

posiçJes destas dentre do lote (de pé ou deitadas). As

vacas somente podiam aI imantar-se de pé no corredor

central. Quanto ~ ruminaçio e outras atividades. elas

poderiam ocorrer em qualquer lugar do curral. nos

corredores ou baias de repouso individuàl e nas posi~3es de

p~ ou deitada. As posiçSes citadas nas planilhas como "2p U

significam respectivamente. de pé com duas patas

dentro da baia e duas patas no corredor,

quatro patas dentro da baia.

e de pé cem as

o termo outras at ividades utilizado na

apresentaçio dos resultados representaram atItudes como o

descanso ou repouso. principalmente. e caminhar pelos

corredores. ficar parada em frente aos bebedouros e cocho

de sal comum.

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A planilha de ndmero 2 (ap@ndice 2', serviu

para anotar os fatos l medida que ocorriam. isto é? durante

o per(odo experimental. Atitudes como urinar,

procurar os bebedouros e o cocho de sal comum,

anotadas continuamente.

~;e r ea I i ::;:::\1'" c\ll\ n

Nas duas planilhas. 05 indiv(duos nio foram

identlficados 7 computando-se o fll.1merC) - ...• c\ ::lo

Thtividades descritas acima foram repetidas. bem como os o ó·

locais onde ocorriam e as posi~Ses em que se encontravam os

o intervalo tomado entre as ebservaç~es foi

de .quinze minutos, no case da planilha n~mere 1.

ininterruptamente, no case da planilha o

per{odo experimental de coleta de dados, foi estipulado em

setenta e dUas horas contCnuas. repetindo-se cinco vezes ao

longe) de} ano ..

As coletas de dados foram realizadas nas

seguintes datas~

~?0 ê\ .")'") i: .. {:u de j <:l.n~:: 11'"0 d (':~ :i. 9Bó ~

"-. ··~9_ <:l. 21- de f (.~ v G~ I'" (,,' 11"0 de 1.906 ~ - .

12.14 a 06 dI':: julho de 1. <j> El6 !;

0::1 <~. 0t::" .,J df~ Sf~t f.·:mbn.'l d (,.~ j.9B6 (.:.~

1.3 a 15 d€·~ ti f::zi!::mb I" Cl de ~. 906.

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51

o ndmero de animais estudados variou de

coleta a coleta, e mesmo dentro de uma coleta houve um

ndmero de vacas e~etivamente observadas. di~erente do

ndmero de vacas alocadas no lote. Isto deveu-se ao ~ato de

que. durante o período de observa~io da setenta p duas

horas consecutivas. uma ou mais vacas foi eram) retiradaCs)

do lote para receberCem) tratamento cl(nicc. scfrer(em)

insemina~io(~es). cu simplesmente separada(s) do Jote por

estar(em) no cio. manejo este empregado pela fazenda com o

intuito do animal em cio nie perturbar o lote ao qual

pertencia. Oa mesma forma. duas vacas. uma na segunda

coleta e outra na qua~ta. entraram no lote em estudo no

segundo dia por terem parido ne dia

anterior. A relaçio do ndmero fuddio de vacas alocadas e as

efetivamente observadas no lote experimental cl apresentada

na tabela 7.

A cada quinze minutos era realizada uma

I ~

o)serva~ao (planilha 1 ) • consistindo na do

local e da posiçio em que estavam os animais e o que faziam

naquele momento. O ndmero de observa~~es variou de coleta a

coleta, pais o tempo gasto nas ordenhas com o late em

estudo. nio foi o mesmO durante as coletas de dados.

Multiplicando O ndmero de vacas

efetivamente observadas em cada coleta. pelo respectivo

ndmero de cbserva~~es. fica caractererizado o ndmero de

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dados por coleta e o total de observaç8es realizadas. como

pode ser visto na tabela 7.

TABELA 7: Nllmero méó io de vaias aloctl.das, olímero méd io de vacas efet ivamente ohservadas. núrop.Fo de observil.~ífes real izadas e 'iU<J.nt idade de dados obt idos por COleta.

COLETA

jan fev jul set dez

VACAS ALOCADAS

23,00 24,67 29,00 30.67 24,00

VACAS OBSERVAOAS

. 22,10 24,07 27,74 29,18 23,50

OBSERIJ,~ÇõES

COLETAüAS

261 264 252 264 258

DADOS GERADOS

5769 6354 6990 7704 61363

--------------------------------------------------------------------------------------------~---_.-

TOTAL 1299 32379

A fim de possibilitar a análise des dados,

foi feito um resumo inicial. consistindo na obtençio dn

média aritmética de cada observaçgo repetida a cada qUinze

minutos (planilha 1). ou obtida continuamente (planilha 2)

dentro de uma mesma coleta (per(odo de 72 horas). Com isso

os dados foram reduzidos a um terço dos lniclais. A seguir.

dividiu-se o dia de vinte p quatro horas. em quatro

.. ,., L per lodos de observaçao. a sa0er~

1° Período - intervalo compreendido entre zero

hora inclusive e o inteio da ordenha

da manhg (05~00 horas). num período

total de cinco horasn . "'--.-

2 D Período - intervalo c:<:)mpl'·I::·~f!::nd i do

retorno da ordenha da manhi (por

<:\té (:)

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momentodefrequ@ncia mais baixa dE

vacas em atividade de alimenta~5o.

Isto se deu nas cinco coletas? por

volta das 11~30 horas (inclusive)~

num per{odo total de cerca de cinco

horas e trinta minutos.

3° Período - intervalo compreendido entre

diminuiçffo na frequ@ncia de vacas em

.:\1 i mi!.~ntaç:~{c) (1.1.::30

horas. exclusive>. ~ o início t1<:\

ordenha da tarde (~s 15~00 horas nas

coletas de Janeiro e fevereiro. p

d:C\f:> 1.6 \:30 hOI"<iI.~; na~;

rHJ.m p€-~I" í c)do

respect Ivo de tres horas e trinta

minIJ,tc)~;;. aproximadamente cinco

h (',)1" <'i1.~'; ..

entr0: o

retorno da ordenha da tarde (por

volta das 16~00 horas nas coletas de

Janeiro e feYereiro~ e 17~30 horas

nas tr&s outras coletas). at~ ~ zero

q ',J.<:\fl d (J oe: (JI"I" i .':\

reduçio na frequlncia de vacas em

de l':\ J. i m~~n t ,:\ç: f,{o 7 num

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~.';4

aproximado de cito

horas para a 1· e 2~ coletas. e seis

h (:)I"<:I.S e trinta minutos para a

compilaç50 destes

ut!ll.zadas duas novas planilhas (ap@ndices 3 e 4), de onde

saíram os resultados apresentados neste trabalho.

A foi

descritiva. consistindo na coleta e anil/se dos dados e

posteriormente. apresentaçio dos mesmos sob a forma de

srificos em curvas. em colunas ou em setores. no tempo. A

representaçio griflca teve por finalidade~ / '1 um x: (,. ,,\1" o~;

resultadom obtidos. P~~!"'1ll i t: i nele) infer@ncias conclusivas

sobre os aspectom estudados (FONSECA & MARTINS. 1982).

c ()!li P (:w t <':\I\HU\ t ()

dcm~stlcosy virios trabalhos tem sido realizados. com base

~ t' t . n <~ es~: a . I s~: I c: <:\ descritiva (BLOM et ali I.

SCHEIN. \962~ LEWIS & JOHNSON. 1954~ LOFGREEN et aI i i.

1957; SCHMISSEUR et ali ir

FL.YNN. t 979) ..

Foi utilizado para processar o texto. um

microcomputador compat{vel com IBM PC. marca ProldgicB.

modelo Solution 16.

A impressora era compat{vel com Epson. marca

Elebra. modelo M8nica Plus.

Os softwares usados foramg

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55

• Sistema operacional (DOS 2.1 e 8.8)

Processador (Word - Microsoft)

" Gr~~icos (Chart - Microsoft).

3.4 Dados meteoroldgicos

Os dados meteoroldgicos de temperatura.

umidade relativa ~ sao apresentados nas

tabelas 8 e 9. Foram tomados na estaçio agrometeoroldgica

do Centro Nacinal de Pesquisa de Hortaliças (CNPH).

distante do local de estabulaçio das vacas, 2.000 m em

linha reta. estando praticamente ~ mesma altitude.

Os fotoperrodos durante o rerloda

experimental foram em m6dia=

horas de luz natural/dia

Janeiro 13

fevereiro 12

Julho 11

setembro 12

dezembro 13

Babe ressaltar que as coletas de Janeiro

(primeira) p dezembro (quinta)y foram tomadas sob vig&ncia

do hor~rio de verio estabelecido pelo governo federal.

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~:j6

TABELA B: Dados rneüoro}ógicos durant.:? o ano e~{P€rimenta1.

MÊS DO ANO Temperatl!ra (QC) Umid.Relat iva(i,) Prec ipiL --------------------------------- ------------_ ... _-------------~lêd ia mino max. Média mino rua~{ lo (mm)

----------------------------.. _--------------------------------------------------------------------JANEIRO 23,0 15,5 33,0 76 35 96 229,0 FEVEREIRO 23,0 14,8 31,4 n 36 9B 9'1 7 cc,_

MARCO 23,3 16,0 30,6 73 42 98 152,4 ABRIL 24,0 15,0 .31,2 b6 34 98 21,i MAIO 23,0 12,2 31,0 66 34 96 13,5 JUNHO 2O,6 8,13 29,B 57 30 95 0,0 JULHO 2O,8 9.4 29,8 56 27 94 26,7 AGOSTO 22,i 12.2 31,8 55 26 98 ' 48,0 SElEMP,RO 23,6 10,4 32.2 48 22 96 1O,8 OUTUBRO 23,9 13,5 33,6 62 iB 100 112.2 NOVEMBRO 23,5 13,4 32.S 64 27 96 74,2 DEZEMBRO 22,1 13,4 ' 33,0 79 32 9B 196,5

TOTAL 977,1

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TABELA 9: Dados meteorolr.gicos durante a coleta de dados.

COLETA DE DADOS

!\lês-dia

jan 22

Média

19 fev 20

21

média

24,9 24,6 25,6

25,0

22,4 22,8 23,8

mino

16,0 17,0 15,6

17,0 17,5 16,6

l'íIàX.

30.4 30,0 31,0

22,6 28,8 29,6

média

65 63 58

62,0

7B 83 75

Umid.Relat j'>la(%)

lliin.

45 35 43

60 73 5j.

Max.

76 87 67

92 93 90

Precipito

(mm)

0,0

0,0 3,4 0.1

-----------------------------------~------------------------------_._--------------------~---------MMia 23.0 78,7 1,17

04 21,3 15.2 27,0 56 39 67 0.0 jlll 05 2O,S 13,0 27,0 56 35 7" .I!. 0.0

06 19,5 14.0 27.2 75 6i 83 3,8 ------~ ... _--------------_ ... _-----------_ .... _--------------------------_._---------------_ ... _-----------_.-Média

ser

Média

dez

Média

03 04 05

13 14 15

20.5

20,9 21.3 23,5

21,9

22.1 19,7 24.1

22,0

13.6 15,2 17,6

17,0 16,4 17.4

26,4 26,6 28,4

26,4 25,6 28,9

62.3

53 54 48

82 94 73

83,0

4i 43 40

66 91 5B

61 62 55

92 98 B2

0,0

O,0 9,5 3.0

4,17

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58

4~ RESULTADOS E "DISCUSSÃO

4.1 Desempenho do rebanho experimental

A produ~io de leite m~dja do lote

experimental nas cinco coletas realizadas, ~cide 3í?li Kg

dj~riosY caracterizando assim um rebanho de boa produçio.

MeCULLOUGH (1973). considerou que quando vacas leiteiras

produzem mais que 5 (cinco) Kg de leite por 100 Kg de peso

vivo~ podem ser consideradas como vacas de alta produ~io.

No presente estudo. considerando no rebanho experimental

(lote 1). um peso m~dio de 628.5 Kg por vaca e uma produçio

de leite por 100 Kg de peso vivo.

A tabelai0 y mostra a produçio m&dia obtida

de acordo com o est~gio de lacta~io das vacas utilizadas no

experimento. Pode-se verificar que o pico de produçio

ocorreu no per{odo previsto entre 45 a 90 dias pds parto.

com exceçio ~ coleta de fevereiro, como consequ€ncia do

menor potencial produtivo das vacas que compuseram o lote

naquela Foi tamb&m observado. que na coleta

citada, compunham o grupo, vacas com produçSes de 17,0 a

Kg de leite por caracterizando uma

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desuni~ormidade muito grandep alguns animais encontravam-se

recém paridos. Trabalhos de pesquisa tem revelado que vacas

em bom estado de nutri~ffo e manejo. devem apresentar pico

de produçio no sEgundo mis de lactaçio (McCULLOUGH r 1973~

SCHMIDT & VAN VLECK. 1974).

TABELA 10! f'roôlli;ão \i\édia de leite do rebanho e:{perimental", de acordo com o ESTÁGIO DE LIlCTAGÃO (Kg leite/vica/dia),

COLETÁ

jan ff:v jul set dez

MÉDIA PONDERAL

MÉ!)lA GERAL

ATÉ 45 DIAS PôS-PARTO

27,20 32,38 29,90 29,03 31,55

DE 45 fi 9@ DIAS PóS-PARTO

36,00 31r 60 30,76 3~1733

36,97

33,54

MAIS DE 90 DIAS PóS-PARTO

32,i4 36,04 213,47 31,1.1 26,74

30,35

MÉlHA PONDERAL MS rOLEI AS

30,23 32,90 29,46 31,57 31,50

31, H

" Rebanho I?;xPt:ri[~e!ítal significa apenas (') lote i (vatas no estágio inicial d(1: 1a!:tadol

A tabela 11 relaciona as produ~3es em ~un~5o

da ordem de·lacta~io. Pode-se notar que a produ~go mcidia do

lote. ~~V(»). fJ. i Ij m,:\nt: ~~n do····s(·:·~

relativamente ·constante CJ IJ. <:1. n d Cl

decl inouu Na~; ctI1~~tl:t~:; ·tI~:~ j<:l.neil·-c) 8 ·r(·?ver~~il"o h,,\vi,:\ <:l.p!E:na~:;

uma vaca prim{para. devendo-se mencionar que sua lactaçRo

"originOU-58 de um aborto ocorrido no S8Xto m@s de gesta~ior

prejudicando sua per~ormance produtiva. A desuni~ormidade

de produ~io 8m rebanhos leiteir~5. concorre para uma

média 7 a 1 t !ôwanclo a tendancia verificada,

conforme ocorreu para as vacas de quinta cria na coleta de

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60

~evereirc. [ntretanto~ pode-se considerar que os resultados

cbt idos estie de acordo com a eXPEctativa de produ~io em

~un~io da ordem de lactacio (SCHMIDT & VAN VLECK. 1974~

GIANONNI & GIANONNI. 1987).

TA9ELA 1i: Produl;:ão média de l~ite do rebanho e};perime-iital de acordo com a ORDEM DE LACTAÇM (Kg ieite/vaca/dia),

COLETA

jafl

fev jul s~t

dez

t-WHA PONOt:RAL

i"

15,O0 27,23 17,019 35,93 24,91 31,20 27,88 38,010 25,70

25,66 32,01

4"

33,02 33,47 32,23 35,60 33,45 33,87 33,80 'j~ '14

~-.J1~·~

38,60 31,72

33,53

5"

3LH 2B,4@ 30,00 33,40 32,40

31,53

26,00

35'100 41,60 32,70

34,94

.. '" I

26,O0

Quando a prcduçio foi

cI (':\ i (j l:l.d f.-: ( t. <T\I:> (~"1 ,:1_ .-( .... ) 10

.t. I: .. i )'

uma tend@nc~a de aumento até a idade de 5 a 7 anos 7 para

posterior decl{nic. Estas ol:>servaç5es. também estio de

acordo com o esperado para vacas leiteiras (SCHMIDT & VAN

VLECK. 1974~ GIANONNI & GIANONNI, 1987) e novamente pode-se

I'lc)t:al'" ,,\ d(-~<':>Iln i "f'ClI'"m i d<i\d{=~ d<":\s

provocando altera~5es nas médias ggrais. A mesma observ~çgo

~eita anteriormente com rela~~o ~ vaca prim(para que havia

entrado em "1acta~io apds um aborto, é vil ida para o caso d~

categoria animal de 2 a 3 anos de idade. nas coletas de

Janeiro e fevereiro"

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Deve-se mencionar que durante o per rodo

experimental. nio foram realizados descartes em furi~io da

produ~ioF to~nando o rebanho desunlfcrme. Levantamentos

realizadOs em pa(ses de pecuária mais evolu{da t&m mostrado

que cerca de 86 % dos descartes. sio devidos a problemas

relacionados com a produ~io CCALL, 1978). fazendo com que

os rebanhos confinados de alta capacidade produtiva mostrem

um comportamento mais uniforme.

TABEL\~ 12~ P!'Odfl~ão méd ia de le ite do rebanho exper imental de <!.crwdo com a II){\DE CROllOLDGICA (Kg leite/vaca/dia).

CCUTA

,i ,10

fev jul set dez

MÉDIA PQNDERAL

2 (l. 3 anos 3 a 5 al105

i5,00 20,60 17 ,00 3e,22 24,91 34,20 27.36 3O,12 25,70 36,40

25,28 30,39

7 a 9 anos 9 a H anos

33,15 2S',00 36.78 35.,~0

32,93 32,89 33r76 39,05 30,40 33,43 32.55

34,00

também relacionadas as

médias relativas ~s diferentes épocas do ano, em que foram

desvio acentuado da média geral devido à época do ano

indicando que o clima nSo afetou de modo

significativo o processo produtivo~ Deve-se mencionar, que

os dados meteoroldgicos mostrados nas tabelas 8 e 9~

indicaram altera~ges nio mUIto acentuadas nas temperaturas

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/, ,.\ .:> r::.

médias e que mesmo durante c ver~o as temperaturas mínimas

p as umidades relativ~sp ~oram suficientemente baixas para

a dissipa~~o do calor. As in~Drmaçaes coletadas indicam S~r

o clima local, com média anual de temperatura de 22.Sw C e

umidade relativa de 64.8 %, adequado à criaçio de vacas de

alta produ~io (FARTAr 1976).

Os efeitos desfavoriveis do calor sobre a

adaptaçio de bovinos de raças leiteiras, nas condiçaes

tropicais? sio comentados frequentemente no Brasil (BARBOSA

1988; CARDOSO et ali ir :1. (171.) ..

Assim sendo. a baixa eficifncia reprodutiva r a incapacidade

e o crescimento retardado

considerados como consequgnclas do Ustress" provocado pelo

calor CFARIA y 1976). As médj~s de produçio obtidas no

presente trabalho v o desenvolvimento corporal das vacas e

novilhas e a nio ctetecçio de sintomas de Nstress" térmico?

tais como~ estado de hipertermia. respiraçio acelerada.

exagerada salivaçio e falta de apetite (DOMINGUES. 1971.)~

e) C::;;lJ.OI~ e umidade nio foram fatores

limitantes ao sistema de produç~o. em nenhuma das ~pocas

t'iC:DOI.LIEl..\... et a1 i i (1976>. SHARPE & KING

Holandesa. mant~das em

Yeri~icaram qUE o potencial produtiVO das vacas podia ser

expresse). t~o bem quanto em seus locais de origem. SHARPE &

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I(]:NG (3.9í:l1.). relataram que a baixa performance dos bovinos

i n,,\.d0~qlJ.aclasT

~azendeiros nRo qualificados. CARDOSO et ,:\.1 i i

in~lu@ncia da temperatura no consumo volunt~rio de matéria

seca, conclu{ram que a qualidade do alimento fornecidoy foi

D fator que realmente afetou o consumo. McDOWELL. et ali i

(j.976) KING (:í.9B:1.) " cc)n~:; i d(':~I'-am que

possibilidade de demonstra~io do potencial PF'odut: i v:.:) dE'

bo~inos 80S taurus em regl5es tropicais é reduzida. come

cens~quencia de alimenta~ffo inadequada e manejo impróprio.

autores observam ainda que qualquer ra~a

leiteira r poderia ser introduzida com sucesso em multas

regi~es tropicais, se alguns conceitos tradicionais sobre a

adaptaçffo dos mesmos fossem revistos. FARIA (1976). prop8s

existir a necessidade de se promover a corre~io dos fatores

desfavor~veis do ambiente, para que haja possibilidade de

<:Ul i IlH:\ i s de raças especializadas

trópicos. Com e~eitoy no presente trabalho.

manejo adequado e de nutriçio correta criaram cendi~~es

para a manutentio de um rebanho cem média anual

corrigida de 6.542 Kg de v;:;\.(:::;~ .. Além cI(·:~~;tE~

nf:(o foram detectados problemas que pudessem

inviabilizar o sistema de produçffo proposto.

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64

o consumo médio de ra~go completa PElas

vacas mantidas no lote Experimental, está relacionado na

tabela 13. Pode-se notar que houve uma boa uniformidade nas

informa~Bes coletadas e que o consumo. an~ljzado em rela~io

ao peso vivo. está dentro do esperado. De acordo com o NRC

(1978). vacas leiteiras produzindo diariamente 35.0 Kg de

leite com 4,0 % de gordura e pesando 600 KS, devem consumir

3.4 % do peso vivo em matéria seca.

sal ientar que em média. 42.43 % das vacas observadas

in{cio da lactaçio <tabela 4). onde o consumo

esperado considerando o tipo de animal d('!:~:;c:I'"' i t: C) ,;l,C i ma"

situaria-se entre 3,6 a 3,8 % do peso vivo (NRC. 1978).

Seria interessante considerar que as vacas receberam uma

ra~io completa contendo alto teor de matéria seca·8

densidade energét ica. fato que promove um consumo mais

1986). O maior consumo de alimentos nos

dados coletados em fevereiro, pode ser explicado pela maior

média de produçio de le\te obtida dentre todas as coletas.

como pode ser visto na tabela 10"

P (;le! i!:~""~;;0: ob SiRI" v ,:.. I" ql.J,r::~ houvr:.:;

c~rta uniformidade no peso dos animais participantes do

estudo. apesar de existirem nas cnletas de Julho. setembro

att cinco anos considerad6s aine!a em crescimento" Como pode

ser visto na tabela 6. 44,69 % dos animafs se enquadram na

categoria da animais Jovens. nas coletas acima citadas.

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TAP;ELA 13: Consumo médio estimtl.dú da dieta i'oFne;:;t13. e peso corporal médio das vacas no período e~Pf!1" tmental "

COLETA

jan fEII

jlj!

set dez

AUMENTO FORNECIDO

SORRAS ..

{Kg MS/vaca alocada/dia>

27,72 5,84 26,95 3,64 24 7 59 3,56 24,00 2,72 24,98 4,04

CO\llSUMO

21,89 23.2i 21,03 21,28 20,94

PESO VIVO \r\l)

«{g/vaca)

633,7 629,2 63I,2 622,6 625,8

CONSllNO

(% PVl

3,45 3.69 3:33 3,42 3,35

--------------------------------_ .... __ .... __ .... _----_ .... _ ... --_ .... _--- ..... -.... _--_ ...... _--_ .... --------------------~------MÉDIAS

DESVIO PAD~AO DAS MÉDIAS

COEFICIENTE DE VARIAÇAO (h)

2i,67

O,937

4 "'1 ,.:li:.

62B,5 3,45

4,395 0,144

O,70 4,il

.. SOBRAS - composidío !?stim<l.da de acordo r.om o a111ilt!nto fonwr.idQ,

Na tabela 14. est~ relacionado o consume dos

difErentEs ingredientes 1:1::\

vacas leiteiras durante e períOdO experimental. O vulumosc

b~sico oferecido foi a silageM de milho enriquecida cem 0.5

% de urdia durante a ensilagem. tendo come fun~io elevar o

teor de proteína bruta do material. passando de 7 a 8 %

p<:\,,·,·,l. I. "') .L t.'.

viste na tabela 1,

:1. 904) u Com efejto~ como pode ser

o teor de prote{na da silagem de milho

obtida. foi de 11.8 %. Pede-se verificar. que e consumo d€

matdria seca de silagem foi bastante uniforme (mcidia de

7.76 KS de mattria seca por vaca por dia), correspendende a

cerca de 35,8 % da dieta total em matciria seca.

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66

TABELA 14: CC!I1SljffiO médio dos in9redi211tes d~. dieh -forn2::ih às v~ra·:; [lC período e;{ilerimental (Rg ou 9 MS/vaca/dia). -_ .... _----~._--_ .... _--_ .... ---_ .... _-----------_ ... ------------_ .... --- .. _...,.--_ ... ~- ... _--------------------:-------_ ... ---

COLETAS

INGREDIENTES ,lan fev jul set óez

Kg

Silagem de milho 7.79 7.95 7,64 7.50 7,92

Feno de aveia no ponto de corte 1.3& 1,46 '1,76

Feno ue <i.veia floresc ida 2,15 2.19

Milho moído 5~44 B,63 7,78 7,64 7,37

ti.\t"el0 OP. soja 2.44 2,49 3,15 4.12 3,11

Farelo ~e trigo 1,85

Farelo de a1godão i.53 i ,25 _ ..

9

B iC<i.rbon<.\to de sódio 70

Cálcario calcítico 343 353 295 2B9 349

Sal minera1i-zado 343 350 295 "nn 349 r:: O 7

--------------------_._---------------_ .... _--_ .... _-----------------------------........ _---------------_ .... ----

o outro volumoso utilizado foi o feno de

adicionado ~ dieta com a funçSo de elevar o

teor de fibra da ra~io. sendo dado em pequenas quantidades

<tabela 1.4) .. primeiras coletas

fevereiro). era de qualidade i nfel~ i cw ~s tr@s coletas

(..i I.J.l ho ~ setembro e dezembro)r

colhido quando j~ se encoMtrava florescido.

idade cronológica acima da desejada para a confec~io de um

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67

~eno de boa qual idade (RAYMOND et ali i. 1972). Nas outras

ccletas. a aveia foi fenada no ponto ideal do estidio

vegetat ivo. isto é. quando 05 meristemas apicais nio

eliminados no momento do corte, garantindo deste medo um

feno de qualidade e uma r.brota vigorosa (FARIA & CORSI.

1986). Este fato provavelmente nia provocou altera~aes

substanciais na nutri~io dos animais. dada , a pequena

quantidade de feno oferecida. com a fun~io de fornecer

fibra longa a uma dieta constitu{da por silagem de milho

como volumoso bisico (CHANDLER. 1978). MONTGOMERY (1978),

sugeriu a inclusio diária de aproximadamente.

mat~ria seca de feno pa~a cada 100 Kg de peso vive. a fim

evitar distdrbios digestivos com e uso de raç8es completas

l base de silagem de milho de alto valor energético.

Dentre todos os concentrados.

milho mordo grosseiramente e o farelo de soja fizeram parte

de todo o per(odo experimental. enquanto os farelos de

trigo ea1godio eram introduzidos ou ret irados de acordo

com seu valor comercial. Além deste aspecto. optou-se

tamb6m por uma ra~So com poucos componentes a part ir da

coleta de Julho. a fim de facil itar o manejo dos alimentos

e o co~trole de ~orneclmento d6s lngridientes y visto ser a

mio de obra nSe qualificada. Essas alteraç8es na dieta

também ~ nao provocaram mudanças significativas. que

cuidados de balanceamento eram tomados. nSo havendo quedas

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60

(lU na

eXPErimental. como pode ser visto na tabela 10.

A suplementa~io c! ::";1.

introdução na dieta do calcário calc(tico. foi necess~ria

dada a exig8ncia nutricional de vacas de elevada produ~go.

principalmente em ra~8es ~ base de silagem de milho CNRC?

A introduçio do· bicarbonato de sddio na

dltima coleta (dezembro). foi realizada visando p~omever um

tamponamento do meio no r~men dos animais em

prod~~§o. considerando que a dieta era constitll{da por

de eordura no leite nia puderam ser realizadas.

P ,11" a \} (:;: I" i f i c ,':~I~ C) effl.·:ito 1'·(~<:\.1 dc) t!~<:\t<:\mti::ntl':>" Or;,:Vf3:·· .. ·,,;G:

\:I1.1.f.·: fOI" ,':\m

modificaç5es substanciais nem na produçgo? nem no consumo

de alimentos. devido ~ adiçio da substSncia tampio. o que

nio est~ de acordo com os trabalhos de ERDMAN et ali i

(1980) e KILMER et alI i (1980). Deve-se notar contudo. que

o consumo médio obtido' foi bastante elevado no trabalho.

como pode SEr viste na tabela 13"

o consumo de sal mineralizado foi elevado.

" . como ConsEquencla • '1 ,., I nc 1.1~:;aC) comp l~:·~t:a y

objetivando atender ~5 necessidades nutricionais das vacas

de alta produ~go (NRC. 1978'"

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A ingestio estimada de alguns nutrientes ~

apresentada na tabela 15, onde pode ser verificado que as

exiginclas nutricionais dos animais feram atendidás (NRC p

j. 97f.l) " propiciando uma produçâo uniforme durante o rer(odo

experimental., como pode ser observado na tabela 10"

TABJ:LA i5~ Consllrilo méd in de alguns n!.!tr lentes foroe!: idos às vacas observadas dIJr;:\l1te o per iodo exper imental (!{g ou g/va!::J./d ia),

Coletas

Janeiro

Fevereiro

Julho

Setembro

Dezembro

Média

Exlgênci<l. c

NDT " (K9i

15,18

16,22

14,95

15.27

14,71

15,27

15,17 d

PB b

(!{g)

3,61

3,54

3,31

3,64

3.27

3,47

Ca ... (g)

206,6

2Hl,0

181,2

180,5

207,7

197,2 ,

fi a.

(9)

114,3

H5,0

%,7

101,7

100,7

105,7

80,0 rJ

Relado C;:!.~P

1,8:i

Lf:lH

f O~l -'1 f 'ç..

1,8:1

2,1:1

1,9:;,

ogs~ Esta tabela toi obt.ióa atn,w25 dos dados foroecidos pelas tabelas i, 13 e í4.

Sal Comum b

NaCl(g)

HH,7

i03 y [i

B7~5

85,7

103,5

96,4

N!)T{nlltriel1tes di9€stíveis totais}, PB (proteína brllta), Ca <d,lciol, P (fÓsforo), NaCl (cloreto de sódio) ~. Dados de composi~ãQ dos aliruento~ obtidos no NRC (197B)~ b. Dados de Cf.li~posiÓíD dos ai i nH?nl: os obtidos de análise recomendada (NaCl); c. Exigência p<lxa uma vaca pesando 650 v,g !? produzindo 35 j(g tk leite diariafü~nter tom 3,5 !. de gordm-a; d. E:dgam: ia de acordo CDm HRC U97Bh .... El<igênt ia de acordo I:Grd HUBER (',9132) - 0.7 i. de Ca na matê!" ia sêca consumida.

Deve-se menclonar y que devido ao fato d€

existirem vacas com produçies acima da mcidia ~ muitas vacas

em in{cio de lactaçffe, ma~:;

abaixo da m~dja do grupo. a dieta oferecida estava acima da

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70

eXig@ncia nutricional requerida pela média de prcdu~ffo do

lote. Com esta medlda 7 visou-se elevar o pico de produçffo

na lactaçffo de todos os animais. aumentando o consumo de

alimentos. Além deste aspecto. o fornecimento de uma dieta

principalmente em energia. objetivava

estabelecer o mais breve possível. um quadro regular de

reprcduçio, com retorno ao cio até 45 dia~ pds parto da

maioria das vacas e concepçio até o terceIro m&s ards a

pariçio para todos os animais (CALL. 1978).

A reprodutiva do rebanho

experimental ~ apresentada nas tabelas 16 e 17. Pode-se

verificar. que o retorno vls(vel ao cio até 45 dias p6s

parto foi d~ 63,5 % do total de vacas observadas.

importante que o animal

que volte a cicIar o quanto antes. a fim de que uma nova

ge5ta~io possa se Estabelecer dentro de um prazo m~ximo de

90 dias pds parto. Assim SEndo. serd possível manter um

intervalo Entre partos de doze meses puma eficiincia

reprodutiva elevada. reqY2sitcs bisicos em uma €xploraç5o

leiteira tecnificada e lycrativa (CALL. 1978 e FARIA &

CORSI. 1983). Entretanio, nota-se que apenas 45,1 % das

vacas estabeleceram prenhis at~ os tr@s meses da pariç~o.

embora 90.6 % dos animais tenham retornado ao ~\o neste

mesmo per(odo. o retorno ao cio em 44,6 dias apds o parto.

como midia de todos os animais estudados. e ym per{odode

servi~o geral de 117.0 dias. indicam que a reprodu~~o nia

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7i

TABELA 16: Retorno ao cio e estabelecimento dE' prenli&s if.PÓS a par1~~o, das vacas p<i.rticipC1otes do estudo.

% do total de vacas

); do total de vacas a6iquiridas

% do total de vacas de í~ lactação

Média em dias de todas v.S vaCttS

Média eru dias das vacas adi'luiridas

11édia em riias d~.s vacas de t" lactadD

Retorno <'1.0 C iü (dias ;;lÍs-partQ)

~.0 a 45 46 a 90

63,5 27 ,~.

61,3 25,8

69,6 3O,4

23,7 59,9

27,6 62,9

31.2 52,7

t de 90

9,4

12,9

108,6

10a,6

Pre'!1hês <dias pdS-PBrto)

45 890 + de 9~

45.1 54,'!

38,0 62,0

61,9 38,1

67,8 i57,3

67,3 1.62,9

68,6 135,6

Média geral de l:udas as \jacas 44,6 dias 117,0 dias

Méd i.\ gera1 das vacas d~ i'" 1a::tai;~iJ 37,7 dias 94,1 dias

1 AfiE. 17: Porcentagem de V<!,LilS que ~stabalec1?ram PFEnhês de aCDrdo CDm li ndr,~rli de lnsemioil.cõE5 Artificia.is <IM I'! serviços por cOi'\ci2pdio do retnntlO e}~P2riI1l2nta1.

!" IA 2'" IA 3'" IA 4" IA

X do tota1 de vacas 38.03 30,99 í6,90 2,82

% do tol:al das vacas adiGuiridas 30,00 34,00 22,00 10,00

57,14 23,80 4,76 14,29

Servi~os por Conc€p~ãQ

Média de todas as vacas

Héd i a das vacas arl i ~1l1 r i d~,s 2.24

Média das vacas de ia lactacão 1,76

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era a considerada ideal. Deve-se mencionar no entant6 r que

m~dios podem ser considerados bons. quando

compal'·<:l.dI.Js com levantamentos realizados

leitelra~ de regiBes de pecuirla evolu(da, com rebanhos bem

manejados de alta produçio.

CALL 8. STEl .... r::N~)ON

levantamentos realizados (~m ~'5 .. 400 1'·0~b.,\nhr.)i'; da

Holandesa nos Estados Unidos, nos quais o Intervalo entre

partos m~dio esteve entre 398 a 413 dias e qUE o n0mero de

concep~io oscilou ~ "' .1. " ~.

trabalho. considerando um período m~dlo de gesta~io de 278

dias para a raça Holandesa (ETGEN 8. REAVES p 1. 97í..i) , o

rebanho experimental apontaria um intervalo entre parto~ d~

895 dias. Deve-se mencionar que o lote experimental era ce

'] t ,., :!:\ .•. a p i" (:-lei uç: ;:1. C) i nv~:·?r·~;;:\

produçio e reproduçio (CALL 8. STEVENSON,

STEVENSON (1985) e HILLERS et ali i (1984). mostraram que

apesar da reprodu~io ser afetada pela alta produçio das

vacas. levantamentos de campo indicaram que quanto maior a

produçâo maior a taxa de concepçâo no primeiro serviço e

menol" o intervalo entre partes. sendo o manejo adequado o

maior responsivel pela reduçio deste efeito negatiVO. Como

m e fi c. i o n ,!\ d o n () p t" ("~ ~;; (.~ 11 t: ~~ f:~ !:; t I.! do,. Cl m <\\ 11 (!:~ j t') t1 o I~ f:~ b ,,. n h Cl P \~~ I" 11\ i t i u

a obtençio de resultados significativos y sob o ponto de

vista de rerroduçBc.

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Os dados coletados mostram que o rebanho era

ponto de vista da

38.03 % das vacas emprenharam na primeira i n ~;;(~m in"./-.: ~::o?

(ndice deveria estar "/ •• "t;:

CPELISSIER, 1978). Levantamentos real izados em 476 fazendas

leiteiras. em sete estados do nordeste dos Estados Unidos.

indicaram que a taxa de ccncep~go variou de 47.1 a 52,2 %

(REIMER~3 c:::t :::\1ii. i("i'O~:j)"

o PI~incip:::,l problema reprodutivo detectado

no rebanho da fazenda. era a constante repet i~io de elo por

parte de alguns animais inseminados. sem causa aparente.

Com isso o ndmero deinsemina~Bes art ificiais para se obter

':I.X: i nç) i ndo ;;~ ,":i.0

considerando todos os animalsparticipantes do estudo. A

idade das vaca~

(T(.)YLOR f.':t :::\), i i. 1.<;>H~5)" <:\~:; tlfo::f i c: i f~nt: i ::,\~:; cf*::

ali i. 1984) e os pr6prios animais ( 1/ I" I!..; P ~:: ':i. t

breeders ll) ('YOUNGQUIST & BIERSCHWAL. 1985), sgo fatores que

podem contribuir baixa taxa de concep~So.

Considerando o tato de que a nut~i~go era controlada. que a

idade mcidia das vacas nio era elevada C8i.81 % dos animais

tinham até sete anos de idade cronoldgica - tabela 6) e que

~ detecçio de cio • • ri

0: t n~:;em! n <:\(;: ,,1.0 P Cil" 1.10l

técnico capacitado. resta considerar que as vacas poderiam

No presente trabalho. V~-::I" i f i C C)u····'::;f:~

que 61.29 % dos animais adquiridos para o sistema de

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74

problemas rEProdutivos em seu hist6rico. sendo somente um

quinto dos consideradQs problem~ticos. desca~tadc pof nio

mais emp~enharem. Para o grupo dos .animais comprados~

observou-se 162.9 dias de período de serviço e 36.00 % das

vacas necessitando tr@s ou maisservi~os para entrarem em

gestaçio. Deve-se mencionar, que 05 animais problem~ticos

eram mantidos ne sistema. dado ao programa de aumento do

rebanho vigente na ocasi50 e ~s dificuldades b~rocráticas

Como cio

pode-se considerar a exlst&ncia de dois grupos de vacas

quanto. eflci@ncia reprodutiva.

um per{odo de serviço de 94.1 dias e 61.9 % dos animais

Além disse, observou-se que foram necessários i.76 serviços

primeira inseminaçio. Esses valores estio dentro do que se

(: ol'i~; i d ~:~l" a n C)i"Iil<,:\"1 para vacas leiteiras de alto padrSa e bem

m~nejadas (CALL & STEVENSON. 1985; PELISSIER. 1978;-REIMERS

et ali i. 1985). Deve-se sal ientar. que mesmo entre as vacas

de primeira cria. havia a necessidade de se promover uma

sele~So, a fim de e1 iminar os animais ineficientes. No

entanto. nenhum destes animais foi descartado.

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75

Em pa(ses de pecuiria mais evolu{da, c

Cndice de descarte devido ~ problemas reprodutivos é d~ 23

% (CALL. 1978), e quando uma vaca leiteira ultrapassa 05 90

eI i <:\s

pois trabalhos realizados nessas resiBes revelam que Este

animal passa a acrescentar 1,25 a 2.70 ddlares em seu custo

ele manuten~io. para cada dia que continue aberta (vaz~a)

(LOUCA & LEGATES. 1968).

apontaram a nia

detec~iocorreta de cio p como' um fator

contribuir para a obten~io de uma baixa taxa de concEpçâo.

GWAZDAUSKAS et ali i observaram que 05 animais

confinados mostraram mais sinais de cio durante a noite.

contribuindo desta forma para o aumento de cios nSo

pelo~:; PI" odl.t t OI" es

provavelmente y numa dlminui~io da eficiincia reprodutiva.

A rotina de detecç50 de cio e a inseminaçgc

artificial. provavelmente d (.:~

r eficiincia reprodutiva. Além deste aspecto, as inseminaçaes

eram realizadas praticamente ,

P,OI'" um 15 o indivíduo.

critericsamente tom~va cuidados no preparo da vaca e do

s@men. e observava o melhor momento para a realizaçSo da

inseminaçSo. sendo os dados anotados em livros especiais.

dados. quatorze

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representando 16.09 % das vacas que participaram do

trabalho em uma ou mais coletas.

Os animais estudados apresentaram um bom

como pod(·:: t: ab~:: 1 B.

ct etnc)r\s;t t" ~.n d (~) a viabilidade t~cnica

confinamento em regi8es tropicais,

seJa adequadai o manejo correto e o Homem qualificado para

o desempenho de suas funç8es.

TABELA i8: Problemas de sal.ide do rebanho e:<per ililental, dllrante os trÊs ô ias Ol! cada CQ1~ta Q~ dados (nlí.me!'"iJ de C<l.so!:.)"

Ocorrências Janeiro

mi!.st i te 1 cascos 1 hipoeaicemia aCE'tonem!a aelõos\! 2 diarréia 2 tratamento uterino· outros í

Fevereiro

1 2

b

1 1

i

2

Dezembro

i

---_._---------------------------------------------------------------... _--_ ... _-_ .... _ .. ,-----~_._-------

A b,":\iHa incidincia de mastite ambiental,

revelou que o manejo da ordenha era adequadO e que as

d i men~; i CHH;\d:;,\s;,

proporcionando um , ,

bom a·'5 V<:l.r..:,,"'.!'; 7 a

entrada da sala de ordenha.

() marH:~ ,j Cl

preven~io da mastite ambiental. visto que a~ retornar das

ordenhas v os animais encontravam ~ disposiçio ra~go nova no

P~7 pois ~ certo que· arda a ordenha. o t8nus muscular do

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77

esfincter do teto da vaca, se apresenta mais relaxado-

(81...00D 8. HENDER nOrol > :1. 97f:D • facilitando a entrada de

microrganismos e consequentemente, aumentando 05 riscos de

mastite ambiental.

Dos casos de casco relatados na tabela 18~

tris eram cr8nicos, outro foi resultado de um aCIdente e

somente um podia ser considerado como problema adquirido na

fase experimental. Deve-se sal ientar que o manejo de

instala~aes. onde apenas a sala de ordenha era

lavada. colaborou para a manuten~io desta baixa incidência

de problemas de casco. Os e5t~bulos eram raspados o

necess~rio para se retirar as fezes e urinas mais recentes p

de~xando-se formar uma camada de esterco seco. capaz de

destes aspectos.

cibJetos pontiagudos qlJ.(o:o~

in,jl.Íl~ias aos

considerados de grande significincia em alguns sistemas de

produ~io (BAILEY. 1967).

PClol'·<~ HUT . ..JENB (1988). menos de 6 % de casos

de hipocalcemia e Meno. de 3 % de casos de acetonemia.

considerados como ncwI\H~oi~;r em I~(~~b<:\nhc>!:-,

alto pot~mc:i,:\l Os Ir \~~!;I.! 1 t ,;\ d O o:;;

presente trabalho. -r C) I" "lo m • • ~I expressIvos. pOIS nao

foram detectados casos de acetonemia ne rebanho estudado e

ocorreu apenas um case de hipocalcemla.

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P i~ odIJ.ç: f:{C) €.~ ~atores esses que predi5p8e o

animal. a ~sse dist~Fbio metabdlico (PAYNE. 1977).

O," .. ') fon':l.m

1"eduz i dc)\;; 7 apesar do conSUMO elevado de matéria seca

prDPor~io relativamente \':\ 1 ta

concentrado na dieta. perfazendo cerca de 55 % do total de

matclria seca inserida (HUBER. 1982). Esse distdrbio nio fol

significativo e representou talvez? casos isolados de vacas

que provavelmente apresentavam apetite mais acentuado.

o n~mero elevado de tratamentos uterinos

observados na coleta de dados de fevereiro.

sendo que do total de animais tratados. seis o foram com o

mencionar que do total de animais tratados.

(qu<:d:l'"o). fc~i PDsteriormente descartada devidoBo referido

problema reprodutivon

Como mencionado no cap(tulo de material e

m~todos7 os dados relatam os problemas ocorridos com os

animais, somente nos dias de coleta de infDrma~8es. Oeve-se

mepcionar 7 entretanto. que os regist~os di~riDs mantidos

Podr!!li\ i nel i c: ,'i\!'" que durante c ano de 1986?

nenhum dos problemas citados. foi significativo. Esse fato'l

<:, p,"odut;f:{o de com vacas de alta produc:io em

confinamento total.

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79

4.2 Comportamento animal

A figura 5? mostra de forma sumarizada o

comportamento global do rebanho durante as cinco coletas

pe,ríodr.) com

al1menta~ior rumjna~gc e outras atividades.

No galpgc de confinamento a atividade de

alimenta~io representou 21.78 % (4 horas e 47 minutos) do

tempo total de observa~gop que foi de 22 horas. enquanto a

rumina,So utilizou 31.03 % (6 horas e 50 minutos) e as

outras atividades. definidas come toda atitude dos animais.

quando nio estgo alimentando-se ou ruminando (COSTA et

ali 17 1983~ HOFFMAN & SELF. 1973; LUCCI et ali i. 1972>.

representaram 47,19 % C10 horas e 23 minutos) do tempo

total de observa~go~ Deve-se atentar para o ~ato de que as

observa~;es nie foram realizadas no perCodo de tempo em que

as vacas ficavam no curral de espera da sala de ordenha, e

durante a atividade de ordenha~ num total de 2 horas por

Os valcw€s

atividade de alimenta~io est~o de acordo com Os resultados

alcan~ados por LEWIS & JOHNSON (1954) e STRICKLIN et ali i

um p o 1.1 e: o ab,:\i~·w (menos de 1.!I1 i d a ti e ~;;

percentuais)v do tempo descrito por HEOLUND & ROLLS (1977)

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81

A redU~aD do tempo de aljmenta~io de vacas

confinadas. em relaçRo ao tempo gasto com a coleta de

de diferen~a cem rela~io

aos dados de COSTA et ali i~ 1983, e 18.6 a 15.2 % para as

observa~aes de STRICKLIN et ali ir 1976). resultou em

aumento no per{odo em que as vacas exerciam outras

atividades como repouso, consumo de água, movimenta~ior

etc •• Visto que a rumina~507 permaneceu em neveis ,prdximos

aos encontrados pela literatura (COSTA et ali ir i983~

GONYOU et alfi. 1979~ WILSON & FLYNN. 1979). tanto para

bovinos sob pasteJo. quanto para 05 confinados. Como

provivel consequªncia deste incremento no per{odo de outras

atividades. poderia haver uma economia da demanda

energética por parte das vacas, sendo esta. possivelmente.

transferida da movimenta~iD (coleta de forragens no pista);

para as fun~ies produtivas enumeradas a se9uir~ ( i )

ProduçRo de leite. d~mon5trando o potencial produtivo total

dos animaisl (2) Melhora no desempenho reprodutivo; (~.

~)

Crescimento. para aqueles animais que ainda n50 atingiram a

maturidade; (4) Ganho de peso corporal. O NRC (1978).

considera que vacas leiteiras e~ atividade de paste,iov

exigem de 10 a 20 % mais de energia de manten~a e que para

cada qui18metro andado. existe a necessidade de 3.0 % a

mais na energia requerida para manuten~io.

As mesmas at ividades descritas na figura 5~

$;0 apresentadas na figura 6 separadas por coleta. A

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uni~ormidade dos dados relativos atividade de

nio haver djferen~a entre as

observa~Bes levadas a efeito nas diferentes ~pocas do anO r

sobre o· comportamento alimentar de vacas leiteiras

confinadas totalmente. o mesmo acontecendo com a rumina~io

outras atividades desenvolvidas no

confinamento. Como comentado anteriormente. o clima da

regiSo era ameno e favorável ~ cria~io de vacas de alta

produ~io"

Por ter sido a ra~So completa ~ornecida em

quantidades suficientes duran~e o . per{odo experimental e

pela regularidade dos dados obtidos. pode-se super que nia

houve competj~io pelo alimento. Observa~Bes semelhantes

foram obtidas por POTTER BROOM estudando o

comportamento de vacas confinadas. De acordo com MIRANDA

(1983). no caso de bovinos mantidos continuamente ~ pasto.

sem suplementa~io na ~poca seca do ano. D tempo de pasteJo

na esta~io quente será in~erior ao tempo de pasteJo na

esta~io seca y devido. quantidade e qualidade da forragem

dispon(vel. O trabalho de STRICKLIN et ali i (1976).

mpstraou uma economia ~eita em relaçio ao tempo gasto com

pasteJo na esta~io quente, e a reduçio no tempo d~

alimenta~io do rebanho com sllagem de milho na esta~ffo fria

% de dimlnui~io» num sistema

seml-cDn~inamento"

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o fato do estibulo ter ficado com i1uminaçio

per{odo noturnD~ provavelmente nfio trouxe

diferença na atitude dos animais em relacSo ~s diferentes

6pocas db ano (WILSON & FLYNN, 1979)"

variaram muito pouco. passando de um extremo de i3 horas de

luz por dia durante as coletas de Janeiro e dezembro, para

12 horas nas coletas de fevereiro e setembro. e 11 horas na

coleta de julho. Pelo fato do manejo da fazenda manter uma

iluminaç~c constante das instala~aes durante ~ ncite.

poss(vel que os animais estivessem acostumados ~ situaçgc.

e assim provavelmente nio houve efeito sobre os tempos de

alimenta~io e rumina~~o.

A porcentagem de vacas em at ividade de

alimenta~So (figura 7)y variou de acordo com os per(odos de

observa~~D, sendo dois picos identificados. o pl"inH::il"o,

)090 apds a ordenha da manhi (2Q perrodo)F eo outro depois

da ordenha da tarde

de acordo com os resultados obtidos por RAY & ROUBICEK

(1971', que caracterizaram dois picos de consumo para

animais con~inadosy um ao amanhecer e outro ao entardecer.

fermentaçio rumina1 de bovinos recebendo-

diferentes ra~ges completas y FARIA <1.9(2) y

existia um pico de consumo logo depois da dj$trjbui~50 do

alimanto pela manha e um pico ~ tarde. Deve-se mencionar

que no presente trabalho D alimento era distribu(do pela

manhi r de maneira que as vacas retornando da ordenha.

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encontrassem alimento nClVo nl1

estimulava a atividade de alimenta~io.

A atividade foi !nU i to

semelhante entre as coletas de Janeiro~ fevereiro e Julho.

havendo um comportamento prat icamente

ocorreu um decréscimo no 2 Q per {odo de observa~io , I

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inc:lI.H5jve) .•

incremento nos 3~ (11~30 horas. at~ o início da ordenha da

tarde)y e 4 Q per{odos de observa~io (pds ordenha da tarde

at& ~ zero hora.

animais presentes ao cocho de alimenta~io. Este fato pode

serexplicado y pela altera~io do hor~rio de ~orneclmento do

~eno de aveia ~s vacas. passahdo das 05~00 e 18:00 horas

nas tris primeiras coletas v para as 12n00 e 23=00 horas nas

duas ~ltimas ccletas y horários de baixa

animais em atividade de alimenta~io. Como o feno de aveia

utilizado nas coletas de setembro e dezembro.

excelente qualidade (18.7 % de proteína bruta), os animais

sentiam-se atra(dos ao cocho. quando os fardos lhes eram

oferecidos. 05 fesultados obtidos indicam que o manejo da

<:\ 1 i men t ;;..c: ão p ()d € influenciar mais o hibito alimentar dos

animais v que a época do ano. Pede se verificar que nos

meses de janeiro? fevereiro e Julhe y havia uma frequincia

por ocasião das observaçKes realizadas em setemb,rf.1 f.'

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dezembro. Este ~ato alterou também o tomportamento de

alimenta~io das vacas no 2~ período das duas ~ltimas

coletas (setembro e dezembro). No entanto. esta alteraçio

ne h~bito alimentar dos animais. nia promoveu uma

mcdi~ica~io no consumo médio da dieta total <tabela 13).

indicando nio haver bene~{cio econ8mico aparente.

RAY & ROUBICEK (1971) e GIBSON (1981)p

mostraram um e~eito da época do ano, provocando varia~5es

na frequência de animais no cocho. N8·present~ estudo. comc.

pode ser observado na tabela 9. nio occrrera~ diferen~as

acentuadas nas indicando uma

clim~tica mais est~vel. que talvez nio tenha influenciado 6

comportamento dos animais. Deve-se também dar gnfas~ ao

~ato? do espaço de cocho por vaca estar bem acima do

proposto por FRIEND et ali i (1977', FRIEND & POLAN (1975> e

ARAVE & ALBRIGHT (1981), para nio haver competi~io e.

portanto~ altera~io de comportamento dos animais"

Considerando um período,diJrio de observa~io

de 22 horas. pode-se estimar que as vacas dispenderam 4

heras e 47 minutos de dia em atividade de aI imenta~go. Esta

e~timativa esti de acorde com dados de FRIEND & POLAN

(1975) e FRIEND & POLAN (1974) para um per (ode menor de

observaçio (15 horas por dia'. Deve-se menciónar que as

ra~Bes eram de alta densidade caldrica? apresentando entre

54.0 e 55.0 X de matéria seca, o que propicia um tempo

menor de consumo (COPPOCK y 1977). HEDLUND & ROLLS (1977) e

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8C

(1.966) observaram tempos menores de

consumo. enquant6 LEWIS & JONHSON (1954) e !,.JEEB et ,:1.1. i i

(1963). observaram tempos maiores de consumo para vacas

c: on f in ête!.:\~:;. ê\<:)~; t)b t. i d t)m n e~:; t: t;:: t: I" ,:1.1:> ::3.1 h Cl •

vacas d((~senvol· ... 'el'·<:l.m <:1. t: i v i d <:\de d (.;:

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explica~io para o rato seria as temperaturas

mais baixas ~ noite 17~C). j~ que os trabalhos de

GONYOU (·~t a 1 i i ( ~. <-;79 ) indicavam que temperaturas mais

baixas estimulavam a rumina~io. Deve-se mencionar qU~ este

era o per{odo mais tranquilo dentre todos os observados.

onde os animais nio eram perturbados c pe~maneciam em

atividade de descanso. A atividade de rumina~~o está

associada a descanso e tra~quilidade CHAFEZ & SeHEIN.

i96~?) ..

Pode-se observar um

diferença de comporta~ento quanto ~ rumina~io. t: <::\11 t Cl e-:m

~pocas mais quentes (janeiro r fevereiro e dezembro)p quanto

nas coletas realizadas em ~pocas mais frias

" set eml:lI"o) do <:l.no .. WH.SON 8. FI...YNN

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observaram diferen~a5 entre a atividade de rumina~io em

diferentes estaçies do anou

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90

No presente trabalho. a estimativa de

período de tempo gasto com a atividade de rumina~5o (6

horas e 50 minutos), esti de acordo com tempos relatados

pela literatura (MIRANDA, 1983). Entretanto. diferentes

autores observaram que o tempo gasto em ruminaçio depende

da dieta CHAFEZ & SCHEIN. 1962, HANCOCK. 1954). Para HAFEZ

& SCHEIN (i962)~ o tempo m~dio di~rlo de ruminaçio variou

de 4 a 9 horas em fun~io da quantidade e qualidade da

forragem consumida. No presente estudo. as vacas receberam

um~ raçio composta de - silagem de milhQy~~ue normalmente

leva a um tempo menor de ruminaçio. devido ao fato de ser

um volu~oso picado e de menor teor de fibra CEW8ANK, 1969;

FORDES, 1986)n

Comparando as observa~Bes contidas nas

figuras 7 verifica-se que 05 picos de alta

toncentraçic de vacas em atividade de alimentaçio.

coincidem com os pontos de baixa intensidade de vacas

ruminando, e vice-versa. Considerando o fate de que sio

atividades executadas separadamente r os dados obtidos

mostram que a metodologia usada realmente revelou o

comportamento dos animais.

os animais ~icavam para a atividade de ruminaçio~ em pé

(figura 9). ou deitados (figura 10). Houve uma sensível

pre~er&ncia das vacas pela pcsi~io Udeitadas nas baias u

(23.12 a 33.02 % dos animais). exce~io feita ao 4m perfodo

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93

de observa~io nas coletas de Janeiro e dezembro"

Provavelmente. naqueles meses, pelas maiores temperaturas

diirias y ocorreu uma ligeira tend0n~la das vacas em

ruminar. em p~ (14,69 e 11.54 %, respectivamente). ao invcis

de deitarem para faz~-10

respectivamente)~ Esta suposi~io pode ser comprovada pela

observaçio da figura 9. onde se verifica que na coleta de

janeiro. houve uma tendência em todos os per (odos de uma

major concentra~io de vacas ru~inando em pcl. A tendência

de paralelismo entre as coletas nas duas figuras. pode ser

verificada. indicando nio haver diferenças a~entuadas dp

comportamento de vacas leiteiras confinadas. nas estaçaes

quente e fria do ano.

Confirmando as observaçaes representadas na

figura 8. nota-se a preferincia dos animais quanto ao

-horário de ruminaçio. havendo uma maior concentracio de

vacas nessa atividade. durante a madrugada (1 m per{cdo de

observa~io)y sendo que a PDsi~io d~itada teve mais adeptos.

Como comentado anteriormente. esse era D período onde 05

animais nia eram perturbados e podiam descansar plenamenteh

Na abserva~io da atividade de ruminaçio.

considerou-se que uma vaca ruminando em pé. poderia estar

localizada em um dos corredores (figura 11). OU com metade

do corpo dentro da baia (figura i2)~ ou ainda com o corpo

todo dentro do N s tal1 N•

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96

A tend@ncia observada na ~jgura 8 sobre

porcentagens de vacas ruminando, pode ser considerada

semelhante ~s caracterizadas nas ,figuras 11 e 12. porém de

~orma menos incisiva. Pode-se veri~icar que nas duas

a porcentagem de vacas em atividade

de rumlnaçio foi mais ou menos igual. revelando que os

animais. quando em pé. n50 mostraram uma prefer@ncia

definida. Na fjgura 11. observa-se que na coleta de

Janeiro, onde a temperatura ambiente e a umidade relat iva

do ar foram maiores (tabela 9), aperece também a tend@ncia

de uma maior concentraçio de vacas ruminando em pé na

corredor.

o fato de uma vaca ruminar nu~ dos

corredores. ou com metade do corpo dentro da bala. está

1 igade l sensa~go de bem estar do animal. no que diz

respeito ~ dominincia social. As vacas submissas tendem a

utilizar as baias para ruminar em pé, com c prop6sito de

evitar uma intera~io social competitiva (POTTER & BROOM,

1986). Além disso. nas coletas de Janeiro e dezembro. onde

as temperaturas foram as mais altas. houve uma ligeira

tend@ncia dos animais ruminarem em pé. tanto num dos

corredores, quanto com metade do corpo dentro da baia 1 em

relacRo l posiçRo deitada. Na coleta de setembro y por sua

vez. devido ~ temperatura mais baixa. houve tendincia para

uma menor porcentagem de vacas ruminando em em

qualquer local dentro de lote. As di~erenças de um modo

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97

foram inconsistentes para se concluir

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temperatura ambiente.

A porcentagem de vacas ruminando em pé.

totalmente dentro da balai ~Dj muito pequena. variando de

O,1 a 1.7 % dos animais, em todas a~ coletas. ObserVOU-58

• tamb~m que a quantidade de vacas deitadas nos corredorEs.

I"um i n;;l,ndo, fo i muito pequena, atingindo valores máximos de

0,5 % somente no 1m per{odo da coleta de dezembro. Nas

outras coletas n~o foram detectados animais deitados fora

das baias de descanso. em atividade de ruminaç~o. Esse fato

houve um c: (:)1"" I" f.'; t o

instala~aes7 de acordo com recomendaçSes de planeJamenfo de

confinamento com baias de descanso do tipo ufreE stalIn

(BATES ~:'"t aI i i y F}77) n

COI\W indicado na .p i 9I.J,I~~l,

confinadas em currais com baias individu~is de descanso do

tipo ufree stalIN, dispenderam 10 horas e 23 minutos do

tempo total de observaçio (22 horas). em outras atividades

intervalo caracterizado por COSTA (1985) E

HEDLUND & ROLLS (1972).

inferior aquele obtido por HOFFMAN & SELF

(1973)7 que observaram cerca de 12 horas e de SCHMISSEUR et

Deve-se mencionar contudo? que se considerarmos as duas

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horas dispendidas na ordenha p os dados tamb~m se aproximam

dos relatados anteriormente.

Os r (':~ sul t: "xc! n~;; apr~sentados na ~jgura 13.

h<:\v0~1" uma uniforme no comportamento

eXEcutando outras não

alimEnta~io e rumina~io. Contudo. nota-se qtie no intervalo

compreendido entre 43,00 e 51,00 % das vacas.

praticamente todos os dados obtidos. demonstrando uma certa

uniformidade entre os per(odos de observa~~o.

entre as coletas. Fizeram excE~io a este intervalo. o 3 m

período de observaçic (das i1~30 horas at~ o início tj,':\

ordenha da tarde) das coletas de janeiro.

j 1.11 1'1 C) y c1.J,,i os {ndices alcançaram 55.76; 59.82 e 51,66 % das

vacas, respectivamente.

relacionado ao horirio de distribuiçio do feno de aveia.

como o feno era oferecido ~s 05~00 e 18:00

vacas dispendendo tempo com outras atividades. J ' ... :::\ na';:;

coletas de setembro e dezembro, com a alteraçio de horirio

d€~ 'Fol"n(~c i Il\f:=:ntcl do feno,

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atividades no 8 Q PEríodo de observaçio. e consequentemente.

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"alimentaçic. devido a atraçio ao cocho. provocada pela alta

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anteriormente. o manejo inter~ere mais decisivamente no

comportamento que as diferentes épocas do ano.

Na ·f i giJ.nl

executando outras atividades. em pé~

figura 15 descansando na posiçio deitada"

da porcentagem de vacas em outras atividades. em p~, de

acordo com c decorrer dos per {odos de observaçio. atingindo

e 4m períodos. em todas as

contririo sucedeu com a porcentagem de vacas em outras

atividades na posi~io deitada. onde ocorreu uma tend~ncia

de diminui(;:f:{o 110 rll.J.me.!I'"o de an·imaj·:.=; deitados 11(;) l~(:> pel'·ínc!ci

de Tom<:\n(:lcl-"S:.€~ t:6clas

intervalo obtido para as vacas em outras atividades. em p~.

variou de 11.37 a 24.21 % • enquanto que para a posição

deitada a variaçio foi de !I.9 y 60 a 37 y B!:j

obt i dar,; H1LI...

(i973)~ que estudando um lote com e outro sem cama nas

I'" ep ou,::;!:) y verificaram neste caso. uma ma i O!'·.

(end~ncia das vacas ficarem em p~. do que de~tadas. Um dos

fatores que afeta o comportament6 de vacas em descanso é a

ordem de dominância social. j~ que os animais dominantes

tendem a ficar menos tempo deitados p de acordo com as

observa~aes relatadas por 80WES & WOOO-GUSH (1986). De~e-se

mencionar que no lote de confinamento analisado, havia de

i,i7 a 1.57 baias de repouso por animal. r /'

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minimizado o efeito da dominSncii. posto que o espaço nia

limitante. de acordo com ARAVE & ALBRIGHT

um maior per{odo do tempo de deocanso. deitadas'nas baias

de repouso durante o estado, demonstrando semelhan~a em

porcentagem~ no comportamento de descanso dos animais.

Notou-se uma tendência para

quando as temperaturas fOram mais altas

d<:l. deitada nas baias para descansar~

com temperaturas mais baixas (setembrc e ~ noite), talvez

pelo fato do conforto f{sico ser maioFu

Houve uma tendência crescente do 1m ao 4~

per{odo de observa~âo em todas as coletas, no que di~,':

respeito ~ porcentageM de vacas em pé. num dos corredores

do estábulo (figura 16). acompanhando a tend~ncia observada

na figura 14~ POr outro lado~ a porcentagem de vacas em pé.

com duas patas dentro da baia <as dianteiras), e duas patas

foi maior nos 1~ e 3 m períodos. reduzindo nos

(2~ ~ 4-), em praticamente todas as coletas

exce~Ko feita ~ de dezembro. onde o decl(nio

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comportamentD de vacas que ficam em P~. tom metade do corpo

dentro da baia. parece ser normal em sistemas ufree stal1~p

Os dados coletados permitiram estimar qus a

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1.06

porcentagem de vacas em descanso. em P~. dentro das baias~

atingiu um valor m~ximo de 2~8 %p sendo pouco expressiva.

I~' ~ ,., ,:.'!5S<:\ OI.lS(~~I~vao:;.ao, atribu{da ao fato das baias

serem dimensionadas para acomodar o animal

encontrando as vacas, conforto na posi~So em p~ (NOVAES.

1985). Na realidade. preferiram permanecer com as duas

patas dianteiras no interior das balas e as duas trazeiras

no cot-r(::~dcw p posio:;.So em que a cabeça nio ficava em contato

com a grade dianteira"

Demonstrando uma n{tida aceitao:;.io pelos

"stal1sU e talvez devido ~ grande disponibilidade de baias

POI" an i mal" a quantidade de vacas em repouso. deitadas num

% das vacas em somente um per lodo de observ~~5o, de apenas

Nos outros períodos de observao:;.So de todas as

c:olet.:\s. nenhum animal deitou no corredor.

extremamente favor~vely j~ que as vacas Se apresentavam

limpas para a ordenha. Essa vantagem do sistema "free

stall" J' havia sido caractezida per CROWL & ALBRIGHT

( i 96!::i). NOIJAEE (1985) e QUICK (1982). Esse fato. além de

b~neficiar a atividade de ordenha. também concorre para a

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demonstram 05 estudos de SCHULTZ et ali ~ (1978)"

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107

disponibilidade de 5.98 a 7 y 97 m2 por vaca de espaço para

movimenta~io, B 1.17 a 1.57 baias por animal. satis~aZEndc

as reccmendaçBes tcicnicas (ARAVE & ALBRIGHT, 198i~ NOVAES.

1985). Cabe ressaltar que as InstalalaçBEs comportariam

maior ndmero de animais. caso houvessem. Além desse

aspecto? o ambiente era bem arejado E a cama de areia. que

segundo NEWBERRY & FISHER (1988), é bem aceita por vacas

leiteiras. era reposta de acordo com a necessidade.

Foi obSErvado vacas

deitaram fora das baias em algumas DcasiSes. para ruminar

ou descansar. Duas delas eram rec~m chegadas \ fazenda e

assim que parjram~ entraram no curral com baias individuais

de descanso, antes da 01t ima coleta realizada no mga de

dezembro. Estes dois an:mais. por serEm novos na fazenda e

por nunca terem sido estabulados no sistema "free stalIn.

sofreram um perC6do de acomoda~io. quandO foram ordenados

na faixa final ,da hierarquia social. Somado a estes

aspectos. o fato de nio terem sido treinados a utilizar os

"stalls". passaram a deitar-se nos corredores para ruminar

e/ou descansar.

o outro animal ~ue deitou fora das baias em

certas ocupava as baias em outras. Por ~star

classificada provavelmente. no final da 'ordem de dominincla

social. nio usava 05 "stalls". mesmo que vazios. durante o

per(odo noturno. caso outra vaca estivesse por perto. Esse

comportam0nto foi tamb6m descrito por BOWES & WOOD-GUSH

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108

(1986). Ela dirigia-se ~ extremidade do lote. onde havia no

piso, esterco sec~ acumulado prdximo ao bebedouro externo.

e 1~ deitava-se para ruminar ou descansar. Interessante

notar que durante o dia (2m e 3~ per (odos de observa~âo).

quando a porcentagem de vacas que ut~lizavam as balas era

"stallsU• normalmente. Nos trabalhos de FRIEND & POLAN

(1974), foram observadas situi~8es semelhantes ~ descrita.

Foi verificado que mesmo deitando fora da baia. a submissio

era tio acentuada. que com a aproxima~io de uma vaca

dominante. ela levantava-se e aguardava, ,

em pe. a passagem

deste animal. para poder retornar ~ sua posiç~o original.

Caso a vaca dominante demorasse muito ou resolvesse

utilizar aquele canto do est~bulo para ruminar ou descansar

em pé? a vaca submissa dirigia-se a uma das baias livres e

deitava-se.

A observaçâo constante do lote. permitiu

verificar que quatro vacas em certas ocasiaes, apresentavam

um comportamento nada usual r postando-se sentadas dent~o

das balas. Com o corpo todo apoiado na parte posterior,

elas esticavam as pata~ dianteiraS. ~irmando os cascos no

chio e erguendo a cabeça. A percentagem de animais que

durante os períodos de observaçic de todas as coletas se

utilizaram desta poslç~o. foi de no máxima 0.6 Xv nSo

implicando. aparentemente, em modificaçio de outros padraes

compcrtamentais. Tal comportamento nia é usual

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109

descrito em trabalhos de comportamento de vacas leiteiras

confinadas.

A porcentagem de v~cas procurando o cocho de

sal comum (figura 18). nia ultrapassou a valor de 3,96 %

(4ill per(odc de observaçio' da coleta de dados de julho).

Este fato indica a necessidade de se trabalhar com lngEstio

~or~ada de minerais, atravis do concentrado, numa raçio

completa (COPPOCK F 1977). pois as vacas 'I 't ' e1,eiras nio

demonstraram apetite específico para minerais, como mostra

o trabalho de COPPOCK et aI i i (1972). Deve~se mencionar que

no presente estudo. a raçio completa foi formulada de

maneira a atender as exig&nclas em minerais de vacas

produzindo 35 Kg de leite por dia com 3,5 % de 90rd0ra e

peso midio de 650 Kg. como pode ser visto na tabela 15"

Na coleta de Julho. a porcentagem de vacas

que procuraram o cocho de sal foi maior que nas outras

coletas. em todos os per{odos. Naquela ocasi;o a quantidade

de animais Jovens no lote era maior que nas duas primeiras

perfazendo 44,83 % do rebanho em estudo <tabela

5). Verificou-se que. por curiosidade. as vacas de primeira

cria procuraram com maior frequência os cochos" Na coleta

de dados de setembro, c perc€ntual de vacas prim{paras foi

semelhante. mas como os animais Eram ba~icamenter os mesmos

da coleta anterior. o fator curiosidade. prov~vel causador

do aumento da procura do cocho de sal comum. diminuiu

acentuadamente"

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111

A tendência de paralelismo entre os dados

obtidos nas coletas de dados pode ser novamente observada

na figura 19. onde os piCOS de consumo de água ocorreram no

de maior frequência de animais no cocho de alimentaç~o

(figura 7).

A porcentagem de vacas procurando os

bebedouros foi bastante semelhante em quatro coletas.

distoando apenas na de . . Janeiro. Naquela .-ocastao foram

atingidas as tereperaturss mais elevadas (média di~ria de

experimentais. Esse fato provocou maio~ consumo d ·~gua.

visto que em condiG8es de temperaturas elevadas, dev~ haver

aumento no consumo de ~gua (RAY & ROUBICEK. 1971). Como

pode ser notado. esse foi, dentre os parimetros de

comportamento analisados. o que mais sofreu influência das

cDndi~Bes reinantes no meio. mostrando a necessidade de se

fornecer água em abundincia para vacas de alta produçio nos

per 'odos mais quentes do ano CECKLES. 1956; HARRIS. i988~

SCHMIDT & VAN VLECK. 1974).

Os animais tiveram água dispon{vel em tr&s

bebedouros denominado~ lateral inte~noy

dispostos dentro do curral de con~inamento. como indicado

na ~i9ura 3. Os resultados mostrados na figura 20. apontam

uma n(tida pre~er2ncia pelo bebedouro externo em relaçio

aos outros. na propor~ic de

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114

respectivamente. Esta atitude poderia ser justi~icada

pelo fato dos bovinos mostrarem prefer@ncia acentuada pelo

caminhamentc em frente (BICKERT & ARMSTRONG, 1978). j~ que

ao se afastarem do cocho, apds terem se alimentado~

assumiam uma posjçâo favor~vel ao deslocamento em direçSo

ao bebedouro citado. Cabe ressaltar. que o bebedouro

lateral tinha o triplo do tamanho em relaçio aos bebedouros

externo e interno. Mesmo que estivessem no canto do cocho

prdximo ao bebedouro chamado interno. preferiam caminhar

uma maior dlstincia à procura do bebedouro externo.

evitando a movimentaçio em torno do prciprio corpo. Deve-se

salientar, que a inclinaç~o do gradio de aI imentaç~o fazia

com que as vacas sarssem do cocho com a parte posteri6r do

corpo voltada para a direita e que esse fato poderia também

orientar a movimentaç~o das vacas. Essa observaçio y nio

relatada em outros experimentos, poderia auxiliar no

planejamento de instalaçffes para vac~s leiteiras

con~inactas.

A porcentagem de vacas que urinaram no lotE

de confinamento. nRo apresentou um padrRo muito definido

como pode SEr visto na figura 21. Entretanto, a porcentagem

de vacas urinando foi consistentemente maior no mis mais

quent~ do ano (janeiro). havendo assim . ~ uma sltuaçao que

apresenta certa similaridade com o consumo de ~gua (figura

19). Esta observaçRo Est~ de acordo cbm o conceito de que a

ingestio de igua e a mlcç50 eRo fatores importantes nos

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mecanismos de dissipa~iD de calor para vacas leiteiras

CHAFEZ & SCHEIN. 1962; HARRIS. 1988; WINCHESTER & MORRIS.

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período) e da tarde (3D período). as vacas eram obrigadas

1 €~ v" •. n t <:1.1'· serem conduzidas

ocorrendo uma sequ&ncia de animais urinando E defecando

praticamente ao mesmo tempo. Essa observa~~o foi

n(tida no 1~ período, visto que naquele horário a maioria

das vacas encontravam-se deitadas ruminando (figur~ 10) ou

deitadas descansando (fIgura iS).

Nas figuras 23 e 24, as porcentagens de

vac~s urinando e defecando nos corredores. estiveram acima

de 89,70 % e 88.52 % 7 respectivamente. demon~trando que os

objetivos do sistema de confinamento com baias de descanso

do tipo nfree stalIn foram alcan~adDs. Como mencionado. o

seco e limpo para descanso dos animais (CROWL & ALBRIGHT.

1956; NOVAES. i985; QUICK. 1982)n

No 1m per(odo de observa~io (da zero hora y

até o in{cio da ordenha da manhi). da coleta de 5etembrD~

_ ocorreram os maiores (ndices de urina~io e de~eca~io dentro

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FIGURA 24 - Da.s va.cas que defecaraM, X d.as que c fízeI"aM ncs cOJloI"edol"es.

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120

das baias respectivamente). Nas outras

coletas. estes percentuais estiveram entre 0 a 2.00 % e 0

a 6.00 %. respectivamente. As porcentagens m~ximas obtidas

per{odo da coleta citada acima. poderiam ser

explicadas pelo ~ato desanimais encontrarem-se em maier

propor~io deitados. ruminando ou descansando. que nas

outras coletas. dada ~ baixa temperatura noturna. Este

comportamento apesar de nia ser comum, era aparentemente

cOmodo aos animais. que pre~eriram urinar e defecar

deitados.

Para o comrto da porcentagem de vacas que

urinaram e defecaram nos corredores, foram consideradas as

posi~Ses: alimentando-se. em pé nos corredores, e em pé com

duas patas dentro da bala e duas patas fora. Apesar de

saber que, mesmo nas posiçBes em pé dentro da bala. ou

~eitada dentro da baia, as deje~Bes poderiam cair num dos

corredores. considerou-se para segurança de afirma~io7 que

somente nas tr@s primeiras posiçSes. as urinas e feZES

atingiram um dos corredores do lote estudado_ Assim sendo.

a avaliaçio feita pode n50 retratar a realidade da

localizaçio das fezes e urina no sistema. subestimando os

valores reais. Na realidade. na maioria das vezes. as fezes

p urinas caiam nos corredores~ mantendo a~' baias l~mpas.

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121

5a CONCLUSõES

Observou-se atravis do estudo do

comportamento r que Q manejo influenciou mais decisivamente

os hibitos alimentares de vacas leiteiras mantidas em

confinamento y do que a ipoca do ano. Houve uma tendincia

geral de dentro de um meSMO padrio~ das

atividades nas cinco coletas de dados realizadas em

diferentes per {odos do ano. o horário de distribuiçio de

feno alterou o hábito dos animais. mas nio afetou o consumo

~a dieta.

Dentre os fatores observados. o consumo de

o que revelou um comportamento diferent~F havendo

maior procura pelos bebedouros nas ipocas de temperaturas

mais elevadas. indicando a necessidade de oferecimento

constante de água. Observou-se tambim r uma preferincia

definida pelo bebedouro de mais fiei) acesso para as vacas.

que optaram caminhar em linha reta. apds a sa(di do cochn

de alimento. Outros parlmetros como os hábi"tos de deitar

para ruminar ou repousar foram também afetados pela ipoca

do ano. porim de forma menos n(tida.

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i22

observada jntRr~erªncia da Jpoca do

ano sobre a performance dos bovinos. sendo mantida a

produ~io e d consumo de alimentos. Nio foi caracterizada em

nenhuma época. sintomas de "stress" térmico P 05 dados

meteorológIcos indicaram condi~Bes favoriveis às vacas de

ji que as temperaturas noturnas eram amenas

e as diurnas nio tio elevadas. A umidade relativa do ar nio

foi excessiva. a ponto de afetar o comportamento dos

animais.

foi atribu(da ao consumo elevado de ra~io completa de alta

densidade energética. A procura do cocho se deu em dois

-, picos distintos~ pela manhff p ao entardecer. a~ds as

ordenhas. sendo que os anima.is dispenderam somente cerca de

cinco horas por dia em consumo da dieta. Esse fato

viabiliza sistemas de produçio. pois os efeitos do calor

nio interferem no consumo. que se di em períOdOS curtos de

tempo com temperaturas mais amenas.

Os dados ccletadcs sobre comportamento.

reprodu~io indicam ser viJvel o

estabelecimento de sistemas para exploraçio de vacas de

alta produ~io, em fazendas onde o manejo e as ln5tala~3es

slo tecnicamente estabelecidos.

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APÊNDICE

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