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Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe · Aracaju, SE 2007 ISSN 1678-1961 Maio, 2007 ... microrregião de Lagarto mereceram destaque as variedades Dona Diva e Saracura,

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Boletim de Pesquisae Desenvolvimento 20

Aracaju, SE2007

ISSN 1678-1961

Maio, 2007Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEmbrapa Tabuleiros CosteirosMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Comportamento de Variedadesde Aipim no Estado de Sergipe

Hélio Wilson Lemos de CarvalhoWânia Maria Gonçalves FukudaFrancisco Elias RibeiroIvênio Rubens de OliveiraVanice Dias de OliveiraSandra Santos RibeiroKaren Freitas Rodrigues

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Normalização bibliográfica: Josete Cunha MeloSupervisora Editorial: Maria Ester Gonçalves MouraTratamento de ilustrações: Diego Corrêa Alcântara MeloFoto(s) da capa: Arquivo Embrapa Tabuleiros CosteirosEditoração eletrônica: João Henrique Bomfim Gomes

1a edição

Todos os direitos reservados.A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violaçãodos direitos autorais (Lei no 9.610).

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Embrapa Tabuleiros Costeiros

Carvalho, Hélio Wilson Lemos de

Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe / Hélio Wilson Lemos deCarvalho, Wânia Maria Gonçalves Fukuda, Francisco Elias Ribeiro, Ivênio Rubens de Oliveira,Vanice Dias de Oliveira, Sandra Santos Ribeiro e Karen Freitas Rodrigues. - Aracaju : EmbrapaTabuleiros Costeiros, 2007.

20 p. : il. - (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Tabuleiros Costeiros, ISSN1678-1961; 20)

Disponível em http://www.cpatc.embrapa.br/index.php?idpagina=fixas&pagina=publicacoesonline

1. Aipim 2. Aipim - Variedade. 3. Sergipe. I. Carvalho, Hélio Wilson Lemos de. II. Fukuda,Wânia Maria Gonçalves. III. Ribeiro, Francisco Elias. IV. Oliveira, Ivênio Rubens de. V. Oliveira,Vanice Dias de. VI. Ribeiro, Sandra Santos. VII. Rodrigues, Karen Freitas. VIII. Título. IX. Série.

CDD-633.68© Embrapa 2007

Sumário

Resumo .................................................................... 5

Abstract ................................................................... 6

Introdução ................................................................. 7

Material e Métodos .................................................... 8

Resultados e Discussão .............................................. 9

Conclusões .............................................................. 19

Referências Bibliográficas ........................................ 19

Comportamento de Varieda-des de Aipim no Estado deSergipeHélio Wilson Lemos de Carvalho1 , Wânia Maria GonçalvesFukuda2, Francisco Elias Ribeiro1, Ivênio Rubens de Oliveira1,Vanice Dias de Oliveira3, Sandra Santos Ribeiro4 e KarenFreitas Rodrigues3

Resumo

1 Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, Jardins, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-040. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected].

2 Pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Rua Embrapa, s/n°, Cruz das Almas, BA, CEP: 44380-000. E-mail: [email protected].

3 Bolsista DTI-G/CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, Jardins, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP:49025-040. E-mail: [email protected].

4 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-040. E-mail: [email protected].

Dez variedades de aipim foram avaliadas quanto à produção de parte aérea, de raízes e teores dematéria seca e de amido, em diferentes épocas de colheita, em três microrregiões do Estado deSergipe, no período de 2004 a 2006, visando à recomendação daquelas mais promissoras paracultivo nessas regiões. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com trêsrepetições e a área útil de cada parcela foi de 12m2. As produtividades de parte aérea, de raízes eos teores de matéria seca e de amido, variaram entre as variedades e entre as épocas de colheita,à exceção do teor de matéria seca, no município de Nossa Senhora das Dores, onde as cultivaresmostraram o mesmo comportamento. A terceira época de colheita, dentro de cada microrregião,foi a que apresentou, em média, maiores rendimentos de raiz e de parte aérea, o que pode seratribuído ao maior ciclo das variedades. Os teores de matéria seca e de amido permaneceramconstantes nas três épocas de colheita realizadas na microrregião de Nossa Senhora das Dores;na microrregião do Agreste de Lagarto, mostraram acréscimos com o decorrer das colheitas,enquanto que, na microrregião de Boquim, os valores mais elevados para esses caracteres foramobservados na primeira colheita (8 meses após o plantio). As variedades Saracura e Rosa Brancamostraram melhor performance produtiva na microrregião de Nossa Senhora das Dores; namicrorregião de Lagarto mereceram destaque as variedades Dona Diva e Saracura, sobressaindona microrregião de Boquim a variedade Dona Diva .

Palavras-chave: Manihot esculenta Crantz, cultivar, mandioca mansa, interação cultivar x épocade colheita.

Abstract

Above ground biomass yield, root yield, dry matter and starch content ofdifferent harmless cassava varieties were evaluated at different harvesting datesin three micro-regions of Sergipe State during the 2005 and 2006 years, aimingthe recommendation of the most favorable ones for these micro-regions.Experiments were carried out in a randomized block design with three replication,in plots of 12m2. Significant differences were found among varieties andharvesting dates for above ground biomass yield, root yield, and dry matter andstarch content, excepting for the dry matter content at Nossa Senhora das DoresCounty where all the varieties had similar behavior. The best above ground androot yields were observed at the third harvesting date inside each micro-regionbeing such as results credited to a longer vegetative cycle of the studiedvarieties. Dry matter and starch contents remained constant for the threeharvesting dates at Nossa Senhora das Dores micro-region, increased with theincreasing of the harvesting date at the Agreste of Lagarto Micro-region, and hadthe highest values in the shortest harvesting date (8 months old) at Boquimmicro-region. The Saracura and Rosa Branca varieties showed the best yieldbehavior at Nossa Senhora das Dores micro-region while at the Lagarto Micro-region Dona Diva and Saracura were the detached varieties. Dona Diva alsodetached from the remainder varieties at Boquim micro-region.

Key words: Manihot esculenta Crantz, cultivar, harmless cassava, cultivar xharvesting date interaction.

Behavior of Harmless Cassa-va Varieties in The State ofSergipe

7Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Introdução

As variedades de mandioca são normalmente classificadas em doces e amargasde acordo com o teor de ácido cianídrico (HCN) contido em suas raízes (Fukuda,1990). As doces são também conhecidas como aipim, macaxeira ou mandiocamansa e caracterizam-se por apresentar baixo teor de ácido cianídrico, menor que50 mg/kg de polpa de raízes frescas (Mendonça et al. 2003). Níveis superioresa 100 mg/kg são verificadas em genótipos denominados “bravos”, existindoainda um terceiro grupo classificado como intermediário, em que os teores deHCN estão entre 50 e 100 mg/kg (Bolhuis, 1954). O teor de ácido cianídricovaria também com a cultivar, a idade de colheita e o ambiente (Fukuda, 1999).

As raízes das cultivares de mandioca com elevados teores de ácido cianídricosão destinadas a fabricação de farinha, enquanto as com baixo conteúdos desteácido são consumidas cozidas, fritas, na forma de bolos e outras modalidades(Mendonça et al. 2003). Como o teor de ácido cianídrico nas raízes é liberadodurante o processamento, tanto as mandiocas “bravas” quanto às “mansas”podem ser utilizadas na industria de farinha e/ou fécula. Apesar disso, Carvalhoet al. (1993) ressaltam que as mandiocas mansas não devem ser utilizadas nafabricação de farinhas, porque originam um produto com sabor adocicado, depouca aceitação no mercado.

No Nordeste brasileiro apesar de a mandioca mansa e/ou macaxeira ser largamen-te utilizada na alimentação humana, nas mais variadas formas de consumo (frita,cozida, bolos, etc.), o seu consumo “per capita” ainda não foi mensurado. NoMato Grosso do Sul, Otsubo et al. (2001) relataram que o consumo anual “percapita” dessa tuberosa é de, aproximadamente, 23 kg, sendo 124% superior amedia nacional, que é de 10 kg (Otsubo & Melo Filho, 1999). Os autoresenfatizaram que, nesse Estado, o consumo é alto em todas as classes sociais,porém nas classes de renda mais baixa esse volume é significativamente superi-or, confirmando a identidade dessa cultura com as classes mais humildes dasociedade.

A determinação da época de colheita é fator essencial no rendimento dasvariedades de mandioca (Mendonça et al., 2003). Esses autores mencionaramque o desconhecimento do ciclo pode acarretar prejuízos aos produtores, pois sea mandioca for colhida cedo ocorre perda de produtividade por ainda não teratingido o máximo de acúmulo de matéria seca, e se colhida tarde, pode ocorrer

8 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

ataque da podridão, além de manter a área ocupada por tempo superior aonecessário (Moura, 1998). Carvalho et al. (1993) constataram que aos 20meses após o plantio, as seis variedades de mandiocas avaliadas apresentaramalta produtividade de raízes, maiores teores de amido e menor teor de umidade.Moura (1998), por outro lado, avaliando variedades e épocas de colheita noEstado do Acre, verificou que a melhor época de colheita está condicionada aogenótipo.

O objetivo deste trabalho foi avaliar variedades de aipim em diferentes épocas decolheita no Estado de Sergipe.

Material e Métodos

Os ensaios foram realizados nas seguintes microrregiões do Estado de Sergipe:Nossa Senhora das Dores, no município de Nossa Senhora das Dores, em solodo tipo Latossolo Amarelo Coeso, na safra 2004/2005; do Agreste de Lagarto,no município de Lagarto, em solo do tipo Latossolo Amarelo Coeso de texturamédia, na safra 2005/2006 e, de Boquim, no município de Umbaúba, em solodo tipo Argissolo Acinzentado com fragipã, de textura média argilosa.

Em Nossa Senhora das Dores e Lagarto foram avaliadas nove variedades deaipim em três épocas de colheita (10, 12 e 14 meses); em Umbaúba, testaram-se onze variedades, efetuando-se as colheitas aos 8, 10 e 12 meses. Asvariedades Paraguai, Saracura, Manteiga, Maragogipe e Brasil provieram doprograma de melhoramento da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Utilizou-se odelineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelasconstaram de quatro fileiras de 6,0 m de comprimento, espaçadas de 1,0 m,sendo colocada, por cova, uma maniva de 20 cm de comprimento, na posiçãohorizontal, a cada 0,6 m, dentro das fileiras. Foram colhidas as duas fileirascentrais de forma integral, correspondendo a uma área útil de 12,0 m2. Asadubações realizadas nesses ensaios obedeceram aos resultados das análises desolo de cada área experimental.

Nos ensaios de Nossa Senhora das Dores foram medidos os dados referentes aopeso da parte aérea, peso de raízes tuberosas, teores de matéria seca e de amido;em Lagarto e Umbaúba, além dessas informações, tomou-se à altura das plantas.

9Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Os dados experimentais foram submetidos a analise de variância por época econjunta, dentro de cada localidade, e posteriormente as comparações entre asmédias, foram efetuadas pelo método de Scott-Knott. Essas análises foramefetuadas com o auxilio do aplicativo computacional Genes (Cruz, 2001).

Resultados e Discussão

As produções da parte aérea (Tabelas 1, 2 e 3) e de raízes tuberosas (Tabelas 4,5 e 6), diferiram significativamente (p < 0,01) entre as variedades, evidencian-do variações entre elas, dentro de cada época de colheita. Nas análises devariâncias conjuntas para esses caracteres, diferenças significativas (p < 0,01)entre as épocas e interação variedades x épocas de colheita, indicando que essascaracterísticas também variam em função da variedade e da época de colheita.Situação semelhante foi constatada por Mendonça et al. (2003) em trabalhos deavaliação de variedades de mandioca mansa em diferentes épocas de colheita, noEstado do Acre.

No município de Nossa Senhora das Dores ocorreram acréscimos de produtivida-de da parte aérea à medida que se avançaram as épocas de colheita, sendo de15 t/ha, 17 t/ha e 20 t/ha, os rendimentos obtidos aos 10, 12 e 14 meses,respectivamente, com média geral de 17 t/ha (Tabela 1). A variedade RosaBranca mostrou alta performance produtiva da parte aérea nas três colheitas,mantendo-se nos patamares superiores de produção da parte aérea em todas ascolheitas realizadas. Altas produtividades da parte aérea têm grande importânciatanto em regiões onde ocorram fatores adversos à conservação do material depropagação (Souza & Fasiaben, 1986) quanto em casos em que a parte aérea éutilizada na alimentação animal (Kvitschal et al., 2003).

No município de Lagarto, houve maior acréscimo de produtividade da parte aéreana colheita realizada aos 12 meses (21 t/ha), em relação àquela efetuada aos 10meses (14 t/ha), mantendo-se constante aos 14 meses, quando comparadaàquela realizada aos 12 meses (Tabela 2). A variedade Casca Roxa, apesar demostrar baixo rendimento quando colhida aos 10 meses, apresentou produçõesmais elevadas da parte área aos 12 e 14 meses. A variedade Rosa Brancatambém apresentou médias elevadas nas três épocas de colheita, repetindo obom comportamento apresentado no município de Nossa Senhora das Dores. Asvariedades Umbaúba 2 e Dona Diva também mostraram alto rendimento para asépocas de colheitas. Em Umbaúba houve acréscimos expressivos de rendimen-

10 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

tos com o decorrer das épocas de colheitas, obtendo-se um acréscimo de 125%quando se efetuou a colheita aos 12 meses após o plantio, em relação àquelarealizada aos 10 meses (Tabela 3). Nesse município, as variedades Maragogipe eCasca Roxa mostraram produções elevadas nas diferentes épocas de colheitassobressaindo, entre as demais, na média das colheitas. As demais variedades, àexceção de Brasil, Manteiga e Paraguai, mostraram também boa performanceprodutiva para o caráter.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

Tabela 1. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o pesoda parte aérea (t/ha), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Nossa Senhora das Dores, Sergipe, 2004/2005.

AnáliseconjuntaCultivares

Rosa BrancaCasca RoxaUmbaúba 1ManteigaRainha da MesaSaracuraRosaMaragogipeParaguaiMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10 meses17 a17 a15 b16 a16 a14 b16 a13 b8 c159

12,9**--

24 a19 b18 b19 b18 b17 b15 c15 c9 d1714

8,1**--

27 a22 b22 b20 b20 b19 b19 b16 c14 c2011

8,5**--

22 a19 b18 b18 b18 b17 b17 b15 c10 d1712

23,7**44,0**1,6 ns

12meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

11Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

Tabela 2. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o pesoda parte aérea (t/ha), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Lagarto, Sergipe, 2005/2006.

AnáliseconjuntaCultivares

Casca RoxaRosa BrancaUmbaúba 2Dona DivaRosaSaracuraMaragogipeParaguaiManteigaMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10 meses13 c16 b14 c15 b13 c20 a13 c11 d9 d1410

14,1**--

28 a28 a24 b25 b21 b15 c21 b16 c13 c2113

12,3**--

30 a26 b26 b23 c22 c18 d18 d18 d20 d2210

10,1**--

24 a23 a21 b21 b19 c18 c18 c15 d14 d1911

21,7**120,6**

6,7**

12meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

Tabela 3. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para peso daparte aérea (t/ha), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Umbaúba, Sergipe, 2005/2006.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

MaragogipeCasca RoxaRosa BrancaDona DivaUmbaúba 2Umbaúba 1SaracuraRosaBrasilManteigaParaguaiMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

8 meses9 a9 a9 a9 a

11 a8 b7 b8 b7 b7 b7 b8

116,5**

--

13 b16 a12 b15 a12 b10 c14 a12 b8 c9 c

10 c1212

10,0**--

40 a35 b33 b27 c26 c29 c26 c26 c22 d21 d18 d2710

16,7**--

21 a20 a18 b17 b16 b16 b16 b15 b12 c12 c11 c1612

23,2**996,9**

9,5**

10meses 12 mesesÉpocas Análise

Conjunta

12 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Quanto à produção de raízes tuberosas, nos experimentos realizados no municí-pio de Nossa Senhora das Dores, (Tabela 4), observa-se que as produçõesaumentaram de forma crescente à medida que avançaram as épocas de colheita,sendo de 16 t/ha, 19 t/ha e 21 t/ha, respectivamente, aos 10, 12 e 14 mesesapós o plantio, com média geral de 19 t/ha. Variação na produção de raízestuberosas em função da época de colheita foi também relatada por Borges et al.(2002) e Mendonça et al. (2003). As variedades Saracura e Rosa mostraramproduções mais elevadas nas três épocas de colheita, destacando-se com melhoradaptação, seguidas das variedades Umbaúba 2 e Rainha da Mesa.

Os resultados obtidos ao longo das três épocas de colheita no município deLagarto (Tabela 5), mostraram que as médias foram crescentes, atingindo 21 t/ha aos 14 meses após o plantio, correspondendo à aumentos de 110% e 40%,respectivamente em relação às colheitas realizadas aos 10 e 12 meses. SegundoHammer et al. (1987) em locais onde o solo não representa perigo ao apodreci-mento das raízes tuberosas, a cultura da mandioca pode ser colhida a partir dos12 meses, em razão de se registrar aumentos expressivos a partir desse período.A variedade Dona Diva apresentou melhor performance produtiva ao longo dascolheitas, evidenciando melhor adaptação às condições edafoclimáticas damicrorregião do Agreste de Lagarto, seguida da variedade Saracura, embora nãohavendo diferenças estatisticamente significativas entre as mesmas. As varieda-des Umbaúba 2, Rosa Branca e Casca Roxa também evidenciaram boa adaptaçãoe, juntamente com as Dona Diva e Saracura, constituem-se em boas alternativaspara uso nessa microrregião. Observa-se que nas colheitas realizadas aos 8 e 10meses, no município de Umbaúba (Tabela 6), as médias de produção de raízespermaneceram constantes, aumentando a partir desse período até os 12 meses,quando se obteve uma produtividade média de 26 t/ha, correspondendo a umasuperioridade de 117%, quando comparada com a colheita efetuada aos 10meses (12 t/ha), revelando que nessa localidade a colheita de raízes tuberosasde mandioca deve ser iniciada a partir dos 12 meses. A variedade Dona Divamostrou produtividades mais elevada, expressando melhor adaptação nessascondições de ambiente, repetindo o bom comportamento produtivo apresentadona microrregião do Agreste de Lagarto, justificando sua recomendação paraexploração nessas áreas. As variedades Maragogipe, Casca Roxa, Umbaúba 2,Umbaúba 1 e Rosa Branca também apresentaram bom comportamento produti-vo, sugerindo suas recomendações para exploração nessas áreas.

13Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Tabela 5. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o pesode raiz (t/ha), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim. Lagarto,Sergipe, 2005/2006.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

Dona DivaSaracuraUmbaúba 2Rosa BrancaCasca RoxaRosaManteigaMaragogipeParaguaiMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10meses16 a16 a9 b9 b8 b9 b10 a7 b8 b1012

22,5**--

21 a16 c18 b17 b13 c15 c12 c14 c12 c1511

8,4**--

26 a27 a23 a24 a26 a18 b19 b13 c13 c2112

14,8**--

21 a19 a17 b16 b16 b14 c14 c11 d11 d1612

29,2**207,8**

6,4**

12meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

Tabela 4. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o pesode raiz (t/ha), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim. NossaSenhora das Dores, Sergipe, 2004/2005.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

SaracuraRosa BrancaUmbaúbaRainha da MesaManteigaMaragogipeCasca RoxaRosaParaguaiMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10meses22 a22 a20 a21 a16 b13 c13 c11 c11 c1610

26,2**--

28 a26 a24 b23 b19 c17 c16 c12 d10 d1910

27,7**--

29 a29 a24 b24 b22 b19 c17 c15 d12 e217

52,9**--

26 a26 a23 b22 b19 c16 d15 d13 e11 f199

96,6**49,5**1,2 ns

12meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

14 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Quanto ao teor de matéria seca de raiz pode-se observar que não houveinteração significativa entre variedades e épocas em todas as microrregiões(Tabelas 7, 8 e 9). Em Nossa Senhora das Dores (Tabela 7) os teores médios dematéria seca mantiveram-se constantes nas três colheitas realizadas. Com relaçãoàs variedades, observa-se que não ocorreram diferenças significativas entre asmédias comparadas quanto à produção de matéria seca nas colheitas realizadasaos 12 e 14 meses e na média das três colheitas, embora tenha havido diferençasignificativa entre variedades para a colheita realizada aos 10 meses. Essesdados discordam daqueles relatados por Mendonça et al. (2003) que mostraramdiferenças genotípicas para esse caráter.

No município de Lagarto, os teores de matéria seca foram constantes aos 10 e12 meses, detectando-se um acréscimo de 12% aos 14 meses, em relação aos12 meses (Tabela 8). Para esse caráter, diferenças significativas entre variedadessomente foi observada nas colheitas realizadas aos 12 e 14 meses. A variedadeRosa destacou-se para essa característica,seguida das variedades Paraguai,Umbaúba 2 e Dona Diva.

Tabela 6. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para peso deraiz (t/ha), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim. Umbaúba,Sergipe, 2005/2006.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

Dona DivaMaragogipeCasca RoxaUmbaúba 2Umbaúba 1Rosa BrancaManteigaSaracuraRosaParaguaiBrasilMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

8 meses11 a11 a11 a11 a10 a10 a12 a8 b7 b7 b8 b1014

4,6**--

16 a12 a15 a14 a12 a13 a11 b11 b8 c9 c7 c1214

8,4**--

35 a31 b28 b27 b29 b28 b25 c27 b21 c20 c20 c2610

9,2**--

21 a18 b18 b18 b17 b17 b16 c15 c12 d12 d12 d1612

18,2**719,0**

2,8**

10 meses 12 mesesÉpocas Análise

Conjunta

15Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

No município de Umbaúba obteve-se um maior teor médio de matéria seca naprimeira colheita (8 meses); nas colheitas efetuadas aos 10 e 12 meses, osvalores médios mostrados além de serem menores, mantiveram-se constantes(Tabela 9). Foram observadas diferenças significativas entre as médias dasvariedades quanto a essa característica, destacando-se a Rosa, Umbaúba 2,Casca Roxa, Paraguai e Umbaúba 1.

Tabela 7. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o teorde matéria seca (%), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Nossa Senhora das Dores, Sergipe, 2004/2005.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

RosaMaragogipeRosa BrancaUmbaúba 1ManteigaParaguaiRainha da MesaCasca RoxaSaracuraMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10 meses36 a34 a35 a33 b34 a33 b33 b35 a34 b343

4,5**--

35 a35 a35 a35 a34 a34 a34 a35 a34 a353

1,2 ns--

34 a37 a34 a33 a33 a34 a33 a28 a30 a3311

1,3 ns--

35 a35 a34 a34 a34 a34 a33 a32 a32 a346

1,7 ns5,6 **1,4 ns

12 meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

16 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Tabela 9. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para teor dematéria seca (%), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Umbaúba, Sergipe, 2005/2006.

** e * Significativos, respectivamente, a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidaspela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

RosaUmbaúba 2Casca RoxaParaguaiUmbaúba 1SaracuraDona DivaRosa BrancaMaragogipeBrasilManteigaMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

8 meses36 a35 b34 b34 b34 b33 c33 c33 c32 d32 d32 d332

11,8**--

30 a30 a31 a28 a28 a28 a28 a25 a27 a28 a27 a289

1,3*--

32 a32 a29 c31 a31 a30 b28 c30 b27 d26 d26 d293

16,6**--

32 a32 a31 a31 a31 a30 b30 b29 b29 b29 b28 b305

6,8**90,8**1,3 ns

10 meses 12 mesesÉpocas Análise

Conjunta

Tabela 8. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o teorde matéria seca (%), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Lagarto, Sergipe, 2005/2006.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

RosaParaguaiUmbaúba 2Dona DivaRosa BrancaSaracuraCasca RoxaManteigaMaragogipeMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10 meses33 a29 a31 a29 a30 a29 a28 a28 a26 a295

4,4*--

34 a32 a32 a33 a31 b31 b30 b30 b29 b313

7,6**--

37 a37 a35 b35 b34 b34 c35 b33 c32 c353

7,5**--

34 a33 b32 b32 b31 c31 c31 c30 c29 d324

14,9**156,9**1,5 ns

12 meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

17Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Tabela 10. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o teorde amido (%), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim. NossaSenhora das Dores, Sergipe, 2004/2005.

** e * Significativo, respectivamente, a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidaspela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

RosaRainha da MesaSaracuraCasca RoxaRosa BrancaUmbaúba 1ParaguaiManteigaMaragogipeMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10 meses31 a31 a30 a29 b28 b27 b28 b30 a27 b295

2,9*--

32 a31 b30 c30 b30 c30 c29 c29 c29 c302

6,5**--

31 a28 a29 a29 a28 a28 a28 a25 a28 a285

2,6 ns--

31 a30 b29 b29 c29 c28 c28 c28 c28 c294

5,9**10,4**1,6 ns

12 meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

Quanto ao teor de amido, observa-se que a interação variedades x épocas nãofoi significativa nos municípios de Nossa Senhora das Dores (Tabela 10) eLagarto (Tabela 11), sendo essa interação significativa apenas no município deUmbaúba (Tabela 12). Em todos os ensaios constataram-se diferenças entre asvariedades e as épocas de colheita, exceto para a época de colheita aos 14meses, em Nossa Senhora das Dores. Em relação às épocas de colheitas, asvariações observadas para o Teor de amido, em todos os ensaios, foram seme-lhantes àquelas observadas para o teor de matéria seca.

O teor de amido em mandioca varia de 21% a 33%, sendo particularmenteimportante naquelas a serem industrializadas, conforme ressaltam Mendonça etal. (2003). Na média das três colheitas realizadas em Nossa Senhora das Dores(Tabela 10) esse teor variou de 28% a 31%. A variedades Rosa, apresentouteor mais elevado de amido (acima de 30%). Em Lagarto (Tabela 11) a colheitarealizada aos 14 meses foi a que apresentou maiores teores de amido, concor-dando com os relatos de Fukuda & Borges (1990) e Moura (1998), os quaisobtiveram acréscimos nessa característica quando a colheita foi realizada maistardiamente. Nessa colheita (14 meses) as variedades Rosa e Paraguai apresenta-ram elevados teores de amido (acima de 30%). Na média das épocas, a varieda-de Rosa manteve a melhor performance para essa variável.

18 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Tabela 11. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para o teorde amido (%), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim. Lagarto,Sergipe, 2005/2006.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

RosaParaguaiUmbaúba 2Dona DivaRosa BrancaSaracuraCasca RoxaManteigaMaragogipeMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

10 meses28 a25 a26 a24 a25 a24 a24 a23 a21 a246

5,4*--

29 a27 a27 a28 a26 b26 b25 b25 b24 b263

8,7**--

32 a33 a30 b30 b30 b29 b30 b28 c28 c303

7,9**--

30 a28 b28 b27 b27 c27 c26 c26 c24 d274

17,3**165,4**1,5 ns

12 meses 14 mesesÉpocas Análise

Conjunta

Tabela 12. Resumos das análises de variância, por época e conjunta, para teorde amido (%), obtidos em ensaios de competição de cultivares de aipim.Umbaúba, Sergipe, 2005/2006.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pela mesma letra não diferementre si pelo teste de Scott-Knott a 5% probabilidade.

AnáliseconjuntaCultivares

RosaUmbaúba 2Casca RoxaUmbaúba 1ParaguaiRosa BrancaSaracuraDona DivaManteigaMaragogipeBrasilMédiaC. V. (%)F (Cultivares)F (Épocas)F (C x E)

8 meses31 a30 a29 a29 a30 a29 a28 b28 b27 b28 b27 b293

7,3**--

30 a27 b26 b23 c27 c24 c23 c24 c24 c22 c23 c255

9,2**--

27 a27 a24 b27 a26 b25 b25 b24 c21 d23 c22 d243

15,4**--

29 a28 b27 c27 c26 d26 d26 d25 d24 e24 e24 e264

22,8**166,7**

3,9**

10 meses 12 mesesÉpocas Análise

Conjunta

19Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

Nas colheitas realizadas em Umbaúba (Tabela 12), o teor de amido foi maior naprimeira colheita (8 meses). Esse resultado está de acordo com aqueles relatadospor Mendonça et al. (2003), os quais obtiveram maiores teores de matéria secae amido nas duas primeiras épocas de colheita (8 e 10 meses). A variedade Rosamanteve boa performance para essa variável em todas as colheitas realizadas.

Conclusões

1. Quanto à produção de raízes tuberosas, as variedades Saracura e Rosa Brancadestacam-se na microrregião de Nossa Senhora das Dores; na microrregião deLagarto sobressaem as variedades Dona Diva e Saracura e, na microrregião deBoquim, a melhor performance produtiva ficou com a variedade Dona Diva.

2. A terceira época de colheita, dentre de cada microrregião, proporciona, emmédia, maiores rendimentos de raiz e de parte aérea, o que pode ser atribuído aomaior ciclo das variedades.

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20 Comportamento de Variedades de Aipim no Estado de Sergipe

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