Comporte Participações S.A. e Parecer 2014... · constante da frota por modelo com menor consumo de diesel e nível de poluente, programa direção econômica, reciclagem de pneus

Comporte Participações S.A. Relatório da Administração sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (valores expressos em milhares de reais)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

A Comporte Participações S/A. (Comporte) submete à apreciação de seus

acionistas o Relatório da Administração e as correspondentes

Demonstrações Financeiras Societárias, acompanhadas do parecer dos

auditores independentes, referentes aos exercícios findos em 31 de

dezembro de 2014 e de 2013, de acordo com as Normas Internacionais de

Relatórios Financeiros (IFRS) e as práticas adotadas no Brasil.

Mensagem da Administração

Em um ano que apresentou desaceleração econômica, a Companhia manteve seu

histórico de crescimento refletido em um aumento de 15,90% nas receitas

operacionais líquidas no exercício 2014 R$ 1.409.116 comparado com o

exercício anterior R$1.215.848, fruto dos esforços gerenciais norteados

na satisfação do cliente, mesmo nos momentos menos favoráveis.

Em 31 de dezembro de 2014, a Comporte registrou crescimento na capacidade

de geração operacional de caixa de 7,86%, apresentando EBITDA em 2014 de

R$ 275.219 comparado com o exercício anterior que foi de R$ 255.170, em

um cenário macroeconômico bastante adverso. O compromisso de manter a

capacidade de geração operacional de caixa foi atingido baseado na

estratégia de flexibilidade e no gerenciamento da capacidade.

A Comporte junto com as suas controladas investiram R$ 159.436 em 2014,

representando um crescimento de 13,79% em comparação com 2013,

justificada pela constante renovação da frota, o que confere ainda mais

segurança ao transporte e favorece a preservação do meio ambiente, por

meio de veículos mais modernos e que emitem menos poluentes.

O nosso comprometimento em realizar serviços com excelência de qualidade

para atender as necessidades específicas dos clientes, sempre utilizando

a tecnologia e a inovação na busca da diversificação do negócio

contribuiu para o fechamento de novos contratos no ano de 2014, sendo

eles na Baixada Santista onde a Companhia foi vencedora do processo

licitatório da concorrência internacional 17/2013 - Concessão Patrocinada

do Sistema Integrado Metropolitano da Região Metropolitana da Baixada

Santista (SIM RMBS), onde irá operar sob a denominação de BR Mobilidade

Baixada Santista S.A. – SPE, e no Distrito Federal vencedora do processo

licitatório para o transporte coletivo desta região.

Atualmente a Comporte por meio das suas controladas, está presente em

diversos estados do território nacional e na diversificação de seus

negócios, busca amplificar suas atividades nos segmentos de revenda de

veículos e logística, com o objetivo de melhoria constante de seus

resultados.


O cenário macroeconômico para o ano de 2015 se demonstra bastante

desafiador, devido os reajustes nos combustíveis e a desvalorização do

Real frente ao Dólar. Neste contexto, a Companhia se mantem focada em

seus objetivos e acredita que seus esforços serão satisfatórios para

aumentar a capacidade de gerar receitas, aliado ao maior foco em

planejamento e controle dos custos, sendo fundamental para o crescimento

contínuo dos próximos anos.

DESEMPENHO OPERACIONAL

Frente a um cenário macroeconômico de deterioração, com baixo crescimento

da economia, a Companhia se manteve alinhada aos objetivos propostos e

registrou um crescimento consolidado em suas receitas líquidas de R$

1.409.116, representando 15,90% na comparação anual, sendo composta por

R$ 1.354.173 das empresas do segmento de mobilidade, R$ 40.670 da

logística e R$ 14.184 composta pelas empresas de revenda de veículos e

R$89 refere-se a outros segmentos.

A atividade de transporte terrestre de passageiros foi impactada

significativamente pelo congelamento das tarifas do transporte público

municipal e intermunicipal metropolitano ocorrida desde 2013, porém, com

grandes esforços conseguimos manter a competitividade no mercado de

mobilidade.

Em 2014, os custos totais da Companhia foram de R$ 1.045.938

representando um aumento de 15,88% frente aos resultados do exercício

anterior. O fato se dá devido a fatores de revisão de valores a receber e

políticas internas, sendo revisados os saldos de PCLD – Provisão de

crédito de liquidação duvidosa e AVP – ajuste a valor presente de ativos

mantidos por controladas.

Os custos com pessoal representaram um aumento de 18,07% demonstrando que

mesmo com a crise econômica, o Grupo se manteve coeso na expansão de seu

quadro de colaboradores. Com o advento da Lei 12.715/2012, vigorando a

partir de janeiro de 2013, o setor de transporte rodoviário de passageiro

foi incluído na desoneração da folha de pagamentos fomentada pelo Governo

Federal que consiste em substituir tal contribuição patronal por outro

tributo incidente sobre o faturamento da empresa, e não mais sobre a

folha de pagamentos, com alíquotas de 2%. O setor de transporte de cargas

teve alteração no cálculo da contribuição previdenciária a partir de

janeiro de 2014 com o advento da lei 12.844/2013 que incluiu este setor.

Outro benefício relevante para as empresas do segmento de transporte

coletivo rodoviário no âmbito municipal e intermunicipal metropolitano de

passageiros foi o advento da MP 617/2013 e a Lei Nº 12.860/2013 vigorando


a partir de maio de 2013, alterando para 0% (zero por cento) a alíquota

das contribuições de PIS e da COFINS,


RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

O Grupo Comporte acredita que é primordial inserir as boas práticas de

responsabilidade social na gestão das empresas, e por isso, possui um

departamento de Gestão Social para traçar as diretrizes a serem

alcançadas por todas as empresas coligadas.

Sempre preocupados com a necessidade de investir esforços na valorização

e solidificação das empresas, bem como participar do desenvolvimento da

sociedade, procurando minimizar as desigualdades sociais, promovendo o

bem-estar e o desenvolvimento comunitário, com o objetivo de transformar

a vida dos beneficiados, o Grupo está focado em três pilares com o

intuito de propiciar o bem-estar social, saúde & qualidade de vida e a

valorização dos seus colaboradores e de suas famílias, e a

sustentabilidade do negócio.

Sustentabilidade para o Grupo Comporte é compreendido como um conjunto de

políticas, processos e práticas que visam equilibrar aspectos econômicos,

sociais e ambientais no relacionamento com as partes interessadas.

Entendemos que para minimizar os efeitos causados com as atividades, faz-

se necessário realizar manutenções preventivas dos veículos e a renovação

constante da frota por modelo com menor consumo de diesel e nível de

poluente, programa direção econômica, reciclagem de pneus e óleo

lubrificante, reaproveitamento de água utilizada na lavagem de veículos,

planos de contingências ambientais.

Ao incentivar, conscientizar e praticar estas ações, a Comporte e suas

controladas expressam seu compromisso em colaborar para a

sustentabilidade da geração presente e contribuir com as gerações

futuras.

Nesse contexto, a Comporte juntamente com suas controladas, desenvolveu o

projeto Parceiros da Educação, com o objetivo de contribuir para a

formação integral de alunos da rede pública, por meio da instituição de

parceiras entre a sociedade civil e escolas, e do entendimento com o

poder público educacional, visando melhorar a qualidade do ensino e o

aproveitamento escolar.

PRÊMIOS

Em 2014 a investida Breda Transportes e Serviços S.A. recebeu da EMBRAER

no dia 27 de novembro de 2014, o prêmio de Melhor Fornecedor de 2014 na

categoria Serviços de Suporte Administrativos. Recebeu também o prêmio A

Tribuna – “Top Of Mind” como reconhecimento do valor das empresas que têm

seus nomes na memória da população da região.


A empresa Breda Logística Ltda., recebeu o prêmio Logística Florestal

Fibria, pelo segundo ano consecutivo, por ser a melhor empresa a atingir

a menor taxa de acidentes.


Em setembro de 2014, a controlada Viação Piracicabana, filial Distrito

Federal foi considerada a melhor empresa de transporte coletivo do

Distrito Federal, segundo pesquisa de satisfação dos usuários de

transporte público, realizada pela Secretaria de Estado de Transportes do

Governo do Distrito Federal.

Investindo em qualidade para obtenção de excelência na prestação de

serviço, obtivemos as certificações ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001.

AGRADECIMENTOS

A Comporte e suas investidas agradecem a seus mais de 21.000

colaboradores (12.000 controladas e 9.000 coligadas) pela dedicação e

empenho em realizar com excelência suas atividades e pelos resultados

positivos alcançados.

Agradecemos pela confiança de nossos clientes, ao comprometimento de

fornecedores e aos acionistas pela confiança investida, que cada vez mais

reforçam a visão de ser o melhor Grupo de Empresas provedor de serviços

de transportes.

Paulo Sérgio Coelho

Diretor Administrativo

Maria Zélia R. S. França

Diretora Administrativa

Comporte Participações S.A. Parecer do comitê de auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (valores expressos em milhares de reais)

Parecer do comitê de auditoria

Parecer do comitê de auditoria

O Grupo Comporte possui um Comitê de Auditoria que atua na melhoria

contínua dos controles internos e da qualidade das informações contábeis

e gerenciais. Durante o exercício de 2014 o Comitê de Auditoria se reuniu

regularmente duas vezes por mês e supervisionou a elaboração das matrizes

de risco para os principais processos de negócios e a implantação do

modelo de auto avaliação dos controles internos pelas empresas

controladas. Em relação às demonstrações financeiras, o Comitê de

Auditoria supervisionou a solução de assuntos levantados pela auditoria

externa e a melhoria do processo de encerramento das demonstrações

financeiras mensais, trimestrais e anuais.

O Comitê de Auditoria possui um calendário e plano anual aprovados pelos

acionistas e reporta os resultados da sua atuação trimestralmente aos

acionistas e principais executivos das empresas controladas.

Para 2015 o foco da atuação do Comitê de Auditoria será a evolução do

ambiente geral de controles internos por meio da implantação de novos

controles automatizados, da melhoria da segurança e da integração das

informações entre os sistemas e do treinamento às equipes internas de

cada empresa. O Comitê supervisionará também o início do processo de

monitoramento dos controles internos por meio de visitas programadas às

empresas controladas ao longo do ano.

A Administração acredita que a atuação do Comitê de Auditoria contribui

significativamente para a melhoria do ambiente geral de controles

internos e da confiabilidade e qualidade das demonstrações financeiras.

11

Relatório dos auditores independentes

Aos:

Administradores e Acionistas da Companhia

Comporte Participações S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da

Comporte Participações S.A. (“Companhia”), identificadas como

Controladora e Consolidado que compreendem o balanço patrimonial em 31 de

dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do

resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de

caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das

principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada

apresentação destas demonstrações financeiras individuais, de acordo com

as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras

consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório

financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board

– IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim

como pelos controles internos que ela determinou como necessários para

permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção

relevante, independente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas

demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de

acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas

normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que

a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção

relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para

obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados

nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção

relevante nas demonstrações financeiras, independente se causada por

fraude ou erro. Nesta avaliação de riscos, o auditor considera os

controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação

12

das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos

de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de

expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos da

Companhia.

13

Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas

contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas

pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada

para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima

referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a

posição patrimonial e financeira da Comporte Participações S.A., em 31 de

dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de

caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima

referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a

posição patrimonial e financeira da Comporte Participações S.A., em 31 de

dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de

caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International

Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no

Brasil.

Ênfase

Aplicação das práticas contábeis adotadas no Brasil nas demonstrações

financeiras individuais

Conforme descrito na Nota nº 2, as demonstrações financeiras individuais

foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

No caso da Comporte Participações S.A., essas práticas diferem do IFRS,

aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se

refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de

equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou

valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Licitações com prazos expirados

A Companhia opera algumas linhas intermunicipais de transporte, cujos

direitos de concessão encontram-se expirados, uma vez que as renovações

14

dos mesmos estão vinculadas às aberturas de novas licitações públicas.

Nosso relatório não está ressalvado relativo a esse assunto.

15

Outros assuntos

Reapresentação das demonstrações financeiras referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2013

Em 28 de fevereiro de 2014, emitimos originalmente nosso relatório de

auditoria com opinião sem modificação sobre as demonstrações financeiras

relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Conforme descrito

na Nota 2.2, as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013 foram

ajustadas em certas rubricas, com o objetivo de reconhecer os efeitos

provenientes de adequações na receita operacional líquida de revenda de

veículos usados, provisões para créditos de liquidação duvidosa, método

de critérios de depreciações em controladas, e assuntos relacionados a

dividas fiscais não reconhecidas, e os respectivos efeitos tributários

desses assuntos, que foram por nós auditados e com os quais concordamos.

Adicionalmente, a Companhia reclassificou determinadas rubricas do

balanço patrimonial e das demonstrações do resultado e dos fluxos de

caixa, individuais e consolidados. Em função da relevância dos ajustes e

das reclassificações acima mencionadas, estamos reemitindo nesta data a

nossa opinião sem modificação sobre as referidas demonstrações

financeiras, que compreendem o balanço patrimonial de 31 de dezembro de

2013, bem como as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio

líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,

preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

(controladora e consolidado), e de acordo com as normas internacionais de

relatório financeiro (IFRS), e aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC),

aplicáveis a controladora e ao consolidado.

São Paulo, 27 de março de 2015.

Laércio Ros Soto Junior

Contador CRC 1SP-212.430/O-3

RSM Fontes Auditores Independentes – Sociedade Simples CRC 2SP-030.002/O-7

A Member Firm of RSM International

16

Comporte Participações S.A. Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (valores expressos em milhares de reais)

18

1. Informações sobre a Companhia

A Comporte Participações S.A., (“Companhia” ou “Controladora”) é uma

sociedade anônima de capital nacional fechado com sede social localizada

na Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 300 - sala 9, Planalto, São Bernardo

do Campo, no Estado de São Paulo. Fundada em 10 de junho de 2002, a

Controladora tem por objeto a participação no capital de outras

sociedades, no qual propõem emprestar apoio administrativo, financeiro e

operacional às suas controladas e coligadas por todos os meios materiais

e técnicos ao seu alcance. Com o intuito de diversificar suas atividades,

a Comporte Participações poderá associar-se a outros empreendimentos na

modalidade de associação e/ou consórcio de empresas.

Ao longo dos anos, a Companhia realizou diversas reestruturações

societárias, consolidando em uma única empresa todas as participações

societárias bem como descontinuou investimentos em controladas cuja

operação não se encontrava alinhada com sua estratégia de negócios,

durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia efetuou

transações envolvendo incorporação, conforme detalhado na Nota

Explicativa 31.

A Companhia atua por meio de suas controladas em três operações, sendo

que, a principal atividade é transporte de passageiros, por vias

terrestres, na qual abrange os segmentos, rodoviário e encomendas, urbano

coletivo municipal e/ou intermunicipal e fretamento contínuo / eventual.

As controladas que operam na prestação de serviços em operações de

logística têm como principal objetivo, o transporte rodoviário de cargas.

O segmento de revenda de veículos atua no ramo de comercialização de

veículos pesados.

As controladas que tem como objeto social e atividade preponderante o

transporte terrestre de passageiros, mantem suas permissões reguladas

pelos Poderes Concedentes onde o Serviço Público de Transporte Rodoviário

Interestadual e Intermunicipal de Passageiros são regulados pelo Poder

Concedente Federal, o Serviço Público de Transporte Rodoviário

Intermunicipal é regulado pelo Poder Concedente Estadual e o Serviço

Público de Transporte Rodoviário Municipal pelo Poder Concedente

Municipal, conforme descrito abaixo:

Poder Concedente Média em KM da extensão do percurso (Não auditado)

Quantidade de linhas (Não auditado)

ANTT 695,80 47

ARTESP 127,94 78

EMTU 116,42 4

DER - MG 264,16 17

DER - PR 166,67 24

AGR - Ag. Goiana de Regulação 173,91 22

P. M. de Uberaba - MG 38,00 20


19

P. M. de Petrópolis - RJ 33,00 57

P. M. de Marília - SP 31,00 2

P. M. de São José dos Campos - SP 32,10 25

Secretária do Estado de Transporte - DF 36,36 131

CET - Companhia Eng. de Tráfego de Santos 23,11 40

SETRANSP - (P. M. de Praia Grande) 23,52 14

P. M. de Mogi das Cruzes - SP 32,23 38

1.794 519


20

Algumas investidas mantêm operações em consórcios (123 e Pró Urbano) onde

as consorciadas estabelecem o controle em conjunto das operações. As

investidas registram os ativos por elas controlados, os passivos e as

despesas por ela incorridas e a sua parcela relacionada à receita de

prestação de serviço, assim como os demais participantes dos Consórcios.

• Consórcio 123 a investida, Expresso Maringá do Vale S/A. detém 33,33%

(trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento) de

participação. O objetivo do respectivo é a implantação do sistema de

bilhetagem eletrônica, bem como a vendagem, administração e divisão

dos valores decorrentes da venda de bilhetes utilizados no sistema de

transporte público coletivo municipal de São José dos Campos.

• Consórcio Pró Urbano - Consórcio Ribeirão Preto de Transporte, a

investida Turb Transporte Urbano S/A. mantém uma participação de

30,00% (trinta por cento) do capital, este tem por objeto a exploração

e prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros no

município de Ribeirão Preto.

Em 2014, a Companhia foi vencedora do processo licitatório onde

participou via formação de consórcio, inclusive como Consorciada Líder,

da Concorrência Internacional nº 17/2013 - Concessão Patrocinada do

Sistema Integrado Metropolitano da Região Metropolitana da Baixada

Santista (SIM RMBS) compreendendo a prestação dos serviços públicos de

transporte urbano coletivo intermunicipal, por ônibus, VLT e demais

veículos de baixa e média capacidade. Neste mesmo sentido, em cumprimento

a exigências do poder concedente EMTU (Empresa Metropolitana de

Transportes Urbanos de São Paulo S.A) em 19 de dezembro de 2014, a

Controladora constituiu uma sociedade anônima de capital fechado, sob a

denominação de BR Mobilidade Baixada Santista S.A. - SPE, que tem como

objeto a exploração desta concessão. Os reflexos nas demonstrações

financeiras da empresa BR Mobilidade Baixada Santista S.A. - SPE deve ser

considerado no início de suas atividades, a partir de 2015.

A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidada da

Companhia foi autorizada pelo Conselho de Administração em 27 de março de

2015.


21

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais

práticas contábeis adotadas

2.1. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras da Companhia compreendem:

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas, preparadas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com

os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis – CPC. No caso da Companhia, essas práticas

contábeis sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas

diferem do International Financial Reporting Standards - IFRS, somente no

que se refere à avaliação dos investimentos em controladas em conjunto

pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS

seria custo ou valor justo.

Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o

resultado consolidado, atribuíveis aos acionistas da controladora,

constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de

acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o

patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas

demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar

essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único

conjunto, lado a lado.

As demonstrações financeiras da controladora e consolidada foram

elaboradas com base em diversos métodos de avaliação que utilizam

estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação

das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e

subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do

valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Os itens

significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção

de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas

operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo

método de ajuste a valor presente, as estimativas do valor recuperável

dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para determinação

das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, assim como a

análise dos demais riscos para determinação de outras provisões,

inclusive para as demandas judiciais e administrativas.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar

em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras


22

devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A

Companhia revisa suas estimativas e premissas, pelo menos anualmente.


23

2.2. Base de elaboração

As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais (R$), que é a

moeda funcional da Companhia. Todas as informações apresentadas em Reais

foram arredondadas para o milhar mais próximo possível, exceto quando

indicado de outra forma.

O resumo das principais politicas contábeis adotadas pela Companhia e

suas controladas é como segue:

a) Critérios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem a Comporte

Participações S/A. e suas controladas diretas e indiretas, conforme

relacionadas abaixo:

2014 2013

Participações em controladas Participação direta

Participação indireta

Participação direta

Participação indireta

Breda Logística Ltda. 99,999996% - 99,999995% -

Breda Transportes e Serviços S/A. 58,910388% 41,089607% 58,910388% 41,089607%

Viação Piracicabana Ltda. - 41,089607% - 41,089607%

BR Mobilidade Baixada Santista S/A - SPE 70,000000% 29,999999% - -

Viação Piracicabana Ltda. - 29,999999% - -

Cruz Encomendas Rodoviárias Ltda. 80,000000% - 80,000000% -

Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A. 99,999992% - - 99,999989%

São Cristóvão Adm. e Participações Ltda. - - - 99,999989%

Empresa Cruz de Transportes Ltda. 80,000000% - 80,000000% -

Empresa Princesa do Norte S/A. 94,079171% 5,920461% 94,723056% 5,274355%

Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A. - 5,920461% - 5,274355%

Expresso Maringá do Vale S/A. 99,900000% - 99,900000% -

Expresso União Ltda. 71,439773% - 71,439773% -

Morasol Comércio de Veículos Ltda. 4,000000% 76,000000% 4,000000% 76,000000%

Empresa Cruz de Transportes Ltda. - 76,000000% - 76,000000% Piracicabana Transp. de Cargas e Encom. Ltda. 99,999615% - 99,999615% -

Quality Bus Com. de Veículos Ltda. 76,377992% 23,615331% 76,377992% 23,581874%

Breda Transportes e Serviços S/A. - 15,012860% - 15,012860%


Turb Transporte Urbano S/A. - 5,257303% - 5,223852%

Empresa Princesa do Norte S/A. - 0,310863% - 0,310856%

Breda Logística Ltda. - 0,243430% - 0,243430%

São Cristóvão Adm. e Participações Ltda. - - 99,999998% -

Top Bus Com. de Veículos Ltda. 55,486509% 44,507876% 55,486509% 44,507808%


Empresa Princesa do Norte S/A. - 3,090326% - 3,090258%

Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A. - 1,071861% - 1,071861%

Viação Luwasa Ltda. - 2,302333% - 2,302333%

Expresso Maringá do Vale S/A. - 5,595894% - 5,595894%

Turb Transporte Urbano S/A. 99,873203% - 99,237744% - União Transp. de Encom. e Com. de Veículos Ltda. 7,497595% 63,943745% 7,497595% 63,943745%

Expresso União Ltda. - 63,943745% - 63,943745%

Viação Luwasa Ltda. - 99,999971% - 99,999969%

Viação São Paulo São Pedro Ltda. - 99,999971% - 99,999969%

Viação Piracicabana Ltda. 99,999998% - 99,999998% -

Viação São Paulo São Pedro Ltda. 99,999992% - 99,999992% -


24


25

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de

aquisição ou constituição, sendo a primeira a data na qual a Controladora

obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse

controle deixe de existir. Os exercícios sociais das controladas são

coincidentes com o da Controladora, e as políticas contábeis foram

aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são condizentes

com aquelas utilizadas no exercício anterior.

Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não

realizados, oriundos de transações intragrupo são eliminados por

completo. Os principais procedimentos de consolidação são:

• Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre empresas

consolidadas;

• Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados

das empresas consolidadas e;

• Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não

realizados, decorrentes de negócios entre as empresas.

As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue:

• Transporte de passageiros e encomendas: Breda Transportes e Serviços

S/A. - Cruz Encomendas Rodoviárias Ltda. - Empresa Auto Ônibus Manoel

Rodrigues S/A. - Empresa Cruz de Transportes Ltda. - Empresa Princesa

do Norte S/A. - Expresso Maringá do Vale S/A. - Expresso União Ltda. -

Piracicabana Transp. de Cargas e Encom. Ltda. - Turb Transporte Urbano

S/A. - União Transp. de Encom. e Com. de Veículos Ltda. - Viação Luwasa

Ltda. - Viação Piracicabana Ltda. e Viação São Paulo São Pedro Ltda.

• Logística: Breda Logística Ltda.

• Revenda de veículos: Morasol Comércio de Veículos Ltda. - Quality Bus

Com. de Veículos Ltda. e Top Bus Com. de Veículos Ltda.

• VLT (Veículos Leves sobre Trilhos): BR Mobilidade Baixada Santista S/A

- SPE. Entidade jurídica legalmente constituída e irá iniciar suas

operações em 2015.

b) Reapresentação das demonstrações financeiras

Os efeitos retrospectivos dos ajustes realizados pela Companhia em

exercícios anteriores, conforme estabelecido no CPC 23 - Práticas


26

Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correções de Erros, estão

demonstrados como segue:


27

O sumário dos ajustes e reclassificações realizados em exercícios

anteriores é apresentado como segue:

Controladora

Saldo

originalmente

apresentado

em 31/12/2013

Ajustes

Reclassificações

Saldo

reapresentado

em 31/12/2013

Ativo circulante 5.760

- (156)

5.604

Títulos e valores mobiliários

(a) 156

- (156)

-

Demais ativos

circulantes 5.604

- -

5.604

Ativo não

circulante 740.976

(23.163) 156

717.969

Realizável a longo

prazo 53.512

- -

53.512

Investimentos 686.582

(23.163) 156

663.575

Participações em controladas

(b) 509.610

(56.388) -

453.222

Participações em coligadas

(b) 169.299

33.225 -

202.524

Imóveis 501

- 156

657

Outros investimentos

7.172

- -

7.172

Imobilizado 856

- -

856

Intangível 26

- -

26

Total do ativo 746.736

(23.163) -

723.573

Passivo circulante 99.220

- -

99.220

Passivo não circulante 135.479

- -

135.479

Patrimônio líquido 512.037

(23.163) -

488.874

Capital social 223.710

-

223.710

Reservas de capital 65.309

-

65.309

Reservas de reavaliação (b) 1.970

790

2.760

Reservas de lucros (b) 211.971

(23.953) -

188.018

Ajustes de avaliação patrimonial

9.077

-

9.077

Total do passivo e

patrimônio líquido 746.736

(23.163) -

723.573


28

Controladora

Saldo

originalmente

apresentado

em 31/12/2013

Ajustes Reclassificações

Saldo

reapresentado

em 31/12/2013

Receita operacional

líquida 998

- (1)

997

Custo dos serviços

prestados (2.229)

- 1

-2.228

Lucro operacional

bruto (1.231)

- -

-1.231

Receitas (despesas)

operacionais 4.504

- -

4.504

Resultado de

participações

societárias

117.862

-14.991 -

102.871

Ganho pela equivalência patrimonial

(b) 172.525

41.047 -

213.572

Perda pela equivalência patrimonial

(b) (54.663)

(56.038) -

(110.701)

Resultado na

alienação do

imobilizado

(36)

- -

(36)

Lucro (prejuízo)

antes das

despesas/receitas

financeiras

121.099

(14.991) -

106.108

Resultado financeiro (13.128)

- -

-13.128

Lucro (prejuízo)

líquido do período 107.971

(14.991) -

92.980



(a) Reclassificação devido a correta alocação de imóvel destinado a valorização de capital;


29

(b) Em 31 de dezembro 2013, os ajustes de equivalência de controladas referem-se a modificação do critério de cálculo da depreciação, que passou a ser realizada utilizando o método de vida útil, considerando o valor residual dos ativos após o seu uso continuo nas atividades da companhia impactando os exercícios de 2012 e 2013, recálculo de encargos sobre empréstimos de 2012 , recálculo de ajustes a valor presente sobre revenda de veículos, registro contábil de parcelamento de impostos federais, redução ao valor realizável dos estoques de revenda de veículos de 2012 e 2013, recalculo dos tributos diferidos de 2012 e 2013 decorrente de provisões para contingências, provisão de créditos de liquidação duvidosa, depósito judicial de ICMS e prejuízo fiscal e base negativa nas investidas, bem como os efeitos tributários dos ajustes realizados;

Patrimônio

líquido em

31/12/2013

Resultado

do

exercício

findo em

31/12/2013

Saldo originalmente apresentado em e para o exercício findo em

31/12/2013

512.037

107.971

Ajustes de equivalência patrimonial sobre ajustes de exercícios anteriores das controladas

(52.067) -

Ajustes de equivalência patrimonial sobre ajustes de exercícios anteriores das coligadas

43.895 -

Saldo ajustes 2012

(8.172) -

Ajustes de equivalência patrimonial sobre ajustes de exercícios anteriores das controladas

(4.321)

(4.321)

Ajustes de equivalência patrimonial sobre ajustes de exercícios anteriores das coligadas

(10.670)

(10.670)

Saldo ajustes 2013

(14.991)

(14.991)

Saldo reapresentado em e para o exercício findo em 31/12/2013

488.874

92.980


30

Consolidado

Saldo originalmente apresentado

em 31/12/2013

Ajustes Consolidados

Reclassificações Geral

Saldo reapresentado em 31/12/2013

Ativo circulante 272.860 (46.177)

226.527

Titulos e valores mobiliarios 156 (156)

Contas a receber (a)/(b) 170.783 (41.103) 898 130.578

Estoque (c) 12.317 (5.174) 7.143

Partes relacionadas (d) 29.611 100 757 30.468

Outros créditos 11.460 (1.655) 9.805

Demais ativos circulantes 48.533 48.533

Ativo não circulante 1.273.975 23.294

1.297.425

Realizável a longo prazo 251.592 2.595

254.187

Contas a receber (a/b) 72.354 (6.380) 65.974

Tributos diferidos (e) 13.755 8.975 22.730

Demais ativos realizáveis a longo prazo 165.483 165.483

Investimentos 178.184 33.225

211.565

Participações em controladas

Participações em coligadas (f) 169.299 33.225 202.524

Imóveis 1.455 156 1.611

Outros investimentos 7.430 7.430

Imobilizado 810.936 (12.138)

798.798

Ativo imobilizado 1.155.858 1.155.858

Depreciação acumulada (g) (344.922) (12.138) (357.060)

Intangível 33.263 (388)

32.875

Ativo intangível 46.474 46.474

Amortização acumulada (g) (13.211) (388) (13.599)

Total do ativo 1.546.835 (22.883)

1.523.952


31

Consolidado

Saldo originalmente apresentado

em 31/12/2013

Ajustes Consolidados

Reclassificações Geral

Saldo reapresentado em

31/12/2013

Passivo circulante 473.035 2.954 - 475.989

Empréstimos e financiamentos (h) 289.668 (419) - 289.249

Obrigações tributárias (i) 6.858 2.564 - 9.422

Parcelamentos fiscais (i) 1.276 104 - 1.380

Outras obrigações (j) 13.724 705 - 14.429

Demais passivos circulantes 161.509 - - 161.509

Passivo não circulante 546.999 (2.695) - 544.304

Obrigações tributárias (i) 24.972 5.452 - 30.424

Tributos diferidos (e) 123.816 (8.147) - 115.669

Demais passivos não circulantes 398.211 - - 398.211

Participação de não controladores 14.764 (880) - 13.884

Patrimônio líquido 512.037 (23.143) - 488.874

Total do passivo e patrimônio líquido 1.546.835 (23.143) 260 1.523.952


32

Consolidado

Saldo originalmen

te apresentad

o em 31/12/2013

Ajuste

s Reclassificaçõ

es Geral

Saldo reapresenta

do em 31/12/2013

Receita operacional líquida (i/b) 1.239.712

(7.662) (16.203)

1.215.847

Custo dos serviços prestados (c/g) (908.337)

(12.475) 16.974

(903.838)

Lucro operacional bruto 331.375

(20.137) 771

312.009

Receitas (despesas) operacionais (163.173)

(10.818) (726)

(174.717)

Despesas com vendas (a) (30.395) (8.669) (825) (39.889)

Despesas gerais e administrativas (i) (161.158) (1.690) 173 (162.675)

Provisões para redução ao valor recuperável (c) - (612) - (612)

Provisões para contingências (4.828) - (293) (5.121)

Outras receitas operacionais (k) 34.125 562 208 34.895

Depreciação (g) (914) (21) 17 (918)

Amortização (g) (3) (388) (6) (397)

Resultado de participações societárias (f) 24.057

1.313 -

25.370

Resultado na alienação dos investimentos (113)

- 2

(111)

Resultado na alienação do imobilizado 14.029

- (2)

14.027

Lucro (prejuízo) antes das despesas/receitas financeiras 206.175

(29.642)

176.578

Resultado financeiro (40.425)

5.350 (45)

(35.120)

Receitas financeiras (b) 6.927 5.558 - 12.485

Despesas financeiras (i) (47.352) (208) (45) (47.605)

Lucro antes do IRPJ e CSLL 165.750

(24.292) (45)

141.458

Imposto de renda corrente (6.397) - 688 (5.709)

Contribuição social corrente (2.770) - 263 (2.507)

Imposto de renda diferido (e/k

) (31.049) 7.212 (688) (24.525)

Contribuição social diferido (e/k

) (11.182) 2.427 (263) (9.018)


33

Lucro das operações continuadas 114.352

(14.643) -

99.709

Resultado atribuido aos acionistas não controladores (l) 6.384

345 -

6.729

Lucro líquido do período 107.968

(14.643) -

92.980

Patrimônio líquido em 31/12/2013

Resultado do

exercício findo em

31/12/2013

Saldo originalmente apresentado em e para o exercício findo em 31/12/2013

512.037

114.352

Ajuste decorrente de recálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre revenda de veículos nas controladas Top Bus Comercio de veículos Ltda e Quality Bus comercio de veículos Ltda.

(16.753)

-

Ajuste a valor presente de contas a receber de revenda de veículos nas controladas.

(20.121)

-

Ajuste decorrente da redução de estoque ao valor realizável liquido.

(4.562)

-

Ajuste decorrente de venda de imóvel para Diferencial Empreendimentos Imobiliários S/A em 25/03/2010 na Expresso União Ltda.

100

-

Ajuste decorrente de recálculo de impostos diferidos sobre os ajustes realizados para adequação dos critérios de depreciação, provisões para contingências, provisão de créditos de liquidação duvidosa obrigações legais não provisionadas anteriormente.

7.305

-

Ajuste decorrente de contabilização da depreciação pelos critérios de definição do valor residual em função da vida útil.

358

-

Ajuste decorrente de recálculo de encargos sobre empréstimos.

419

-

Ajuste devido a obrigações legais de ISS referentes a exercícios anteriores.

(1.756)

-

Ajustes de equivalências patrimonial sobre ajustes de exercícios anteriores das coligadas

31.910

-

Ajuste decorrente do reconhecimento de IRPJ/CSLL referente a desistência do processo de impugnação.

(5.420)

-

Saldo ajustes que impactaram o patrimônio líquido em períodos anteriores.

(8.520)

-


34

Ajuste decorrente de recálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre revenda de veículos nas controladas Top Bus Comercio de veículos Ltda e Quality Bus comercio de veículos Ltda.

(8.669)

(8.669)

Ajuste a valor presente de contas a receber de revenda de veículos nas controladas.

(1.940)

(1.940)

Ajuste decorrente da redução de estoque ao valor realizável liquido.

(612)

(612)

Ajuste decorrente de recálculo de impostos diferidos sobre os ajustes realizados para adequação dos critérios de depreciação, provisões para contingências, provisão de créditos de liquidação duvidosa obrigações legais não provisionadas anteriormente.

9.817

9.817

Ajuste decorrente de contabilização da depreciação pelos critérios de definição do valor residual em função da vida útil.

(12.496)

(12.496)

Amortização consórcio pró-urbano.

(388)

(388)

Despesas administrativas gerais não contabilizadas referentes a obrigações em participações em consórcios e outras controladas.

(1.690)

(1.690)

Ajustes de equivalência patrimonial sobre ajustes realizados no exercício de 2013 em não controladas.

1.314

1.314

Ajuste devido a obrigações legais de ISS referentes a exercícios anteriores.

(830)

(830)

Ajuste devido a obrigações legais de ICMS referentes a exercícios anteriores.

(32)

(32)

Efeito dos ajustes na participação de não controladores

883

883

Impactos no resultado do exercício de 2013

(14.643)

(14.643)

Saldo reapresentado em e para o exercício findo em 31/12/2013

488.874

99.709



(a) Correção dos critérios de reconhecimento da provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre revenda de veículos nas controladas Top Bus Comércio de Veículos Ltda e Quality Bus Comércio de Veículos Ltda; (b) Recálculo de ajuste a valor presente do saldo de contas a receber provenientes da revenda de veículos; (c) Redução de estoque ao valor realizável líquido;


35

(d) Imóvel vendido em períodos anteriores; (e) Recálculo de impostos diferidos sobre diferenças temporárias oriundas dos ajustes mencionados. (f) Os ajustes de equivalência de controladas referem-se a modificação do critério de cálculo da depreciação, que passou a ser realizada utilizando o método de vida útil, considerando o valor residual dos ativos após o seu uso continuo nas atividades da companhia impactando os exercícios de 2012 e 2013, recálculo de encargos sobre empréstimos de 2012 , recálculo de ajustes a valor presente sobre revenda de veículos, registro contábil de parcelamento de impostos federais, redução ao valor realizável dos estoques de revenda de veículos de 2012 e 2013, recalculo dos tributos diferidos de 2012 e 2013 decorrente de provisões para contingências, provisão de créditos de liquidação duvidosa, depósito judicial de ICMS e prejuízo fiscal e base negativa nas investidas, bem como os efeitos tributários dos ajustes realizados; (g) Modificação do critério de cálculo da depreciação, que passou a ser realizada utilizando o método de vida útil, considerando o valor residual dos ativos após o seu uso continuo nas atividades da companhia impactando os exercícios de 2012 e 2013 e amortização proveniente do Consórcio Pró-Urbano; (h) Recálculo de encargos sobre empréstimos da controlada Breda Transportes e Serviços S/A; (i) Referente ao reconhecimento de obrigações legais não reconhecidas anteriormente, decorrentes de parcelamento de impostos federais da Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A, confissão de dívida de ISS sobre receita da Viação Piracicabana Ltda, complemento de ICMS 12/2013 da Expresso União Ltda e reconhecimento de IRPJ/CSLL referente à desistência do processo de impugnação; (j) Referente ao registro de outras obrigações proveniente da participação no Consórcio Pró-urbano. (k) Ajuste de R$873 devido à correta alocação da reversão de impostos diferidos sobre contas a receber de clientes conforme a linha do DRE de Outras Receitas Operacionais; (l) Efeito dos ajustes na participação de não controladores.

c) Reconhecimento de receita

A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios

econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de

forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da

contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou

encargos sobre serviços. A Companhia avalia as transações de receita de

acordo com os critérios específicos de sua operação para determinar se

está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está

atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os

critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de

haver reconhecimento de receita.

A receita bruta de serviços compreende o valor justo da contraprestação

recebida pela prestação de serviços no curso normal das atividades da

Companhia. A receita é apresentada pelo valor bruto no momento em que os

serviços são executados pela Companhia, subsequentemente, deduzida dos


36

tributos incidentes sobre os serviços, abatimentos, descontos comerciais

e taxas. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa

da sua realização.


37

A receita proveniente do transporte de passageiros é reconhecida no

momento da utilização dos serviços pelo passageiro e pela

disponibilização dos serviços de transporte realizado pela companhia.

Receita de juros - Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao

custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, classificados

como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é

contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta

exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao

longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de

tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou

passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita

financeira, na demonstração do resultado.

d) Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender

a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou

outros propósitos. Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários,

investimentos financeiros de curto prazo de alta liquidez e com risco

insignificante de mudança de valor de mercado.

Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos

obtidos por meio de instrumentos como contas correntes garantidas que são

liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de

caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto

são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa, apenas e

tão somente na Demonstração do Fluxo de Caixa, em cumprimento as

especificações do Pronunciamento 03 - Demonstração do Fluxo de Caixa do

Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

e) Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As contas a receber estão registradas pelos valores efetivamente

faturados e estão apresentadas a valores de realização. Quando

necessária, a provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída

com base em histórico no relacionamento com os clientes e considerada

suficiente para a expectativa de perdas na realização de créditos.

A Companhia constitui provisão para créditos de liquidação duvidosa para

os saldos a receber em montante considerado suficiente pela administração

para cobrir perdas prováveis nas contas a receber, com base na análise

dos dados objetivos do “contas a receber” envolvido e no histórico de


38

recebimentos e garantias existentes (tais como os veículos vendidos a

prazo) e não espera incorrer em perdas adicionais significativas.


39

f) Estoque e Almoxarifado

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização,

dos dois o menor, avaliados pelo custo unitário tanto para veículos

quanto para peças de reposição. O valor líquido de realização é o preço

de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados

necessários para realizar a venda.

g) Investimentos em controladas

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método da

equivalência patrimonial, para fins das demonstrações financeiras da

Controladora. Com base no método da equivalência patrimonial, o

investimento na controlada é contabilizado no balanço patrimonial da

Controladora ao custo, adicionado das mudanças das participações

societárias na controlada após a aquisição.

A participação societária na controlada é apresentada na demonstração do

resultado da Controladora como equivalência patrimonial, representando o

lucro líquido atribuível aos acionistas da Controladora. Quando

necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam

de acordo com as adotadas pela Controladora.

h) Renovação de frota (bens disponibilizados para venda)

Com uma frota consolidada de 4.397 veículos, onde 2.530 encontram-se

alienados na modalidade Finame firmados com diversas instituições

financeiras, conforme descrito na Nota Explicativa 16, a Companhia mantem

o proposito de renovar constantemente sua frota para atendimento dos seus

contratos de prestação de serviços.

Diante do fato, os veículos não utilizados para geração de receita,

possuem sua venda imediata, com isso, a Companhia não registrou ativos

disponíveis para venda durante os exercícios findos em 31 de dezembro de

2014 e 2013.


40

i) Imobilizado

Registrados ao custo de aquisição ou formação, líquido de depreciação

acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for

o caso. Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do

ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens,

conforme descrito abaixo:

Vida útil % ao ano

Edificações e melhoramentos 4%

Instalações 10%

Veículos de passageiros 8%

Veículos de carga 8%

Veículos de apoio 20%

Máquinas, aparelhos e equipamentos 10%

Equipamentos de processamento de dados 20%

Softwares 20%

Móveis e utensílios 10%

Equipamentos de comunicação 10%

Benfeitorias em propriedades de terceiros 10%

Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum

benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual

ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a

diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são

incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for

baixado.

As investidas da Comporte mantem em seu ativo imobilizado frota de

veículos de linhas e cargas com vida útil média de 5 anos, a expectativa

de recuperação com a venda destes veículos esta em torno de 60% do valor

de aquisição, sendo utilizado por tanto a taxa de depreciação sobre o

valor depreciável que representa 40% do valor de aquisição.

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Empresa

não verificou a existência de indicadores de que determinados ativos

imobilizados poderiam estar acima do valor recuperável e,

consequentemente, nenhuma provisão para perda de valor recuperável

(“impairment”) dos ativos imobilizados é necessária.

O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são

revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma

prospectiva, quando for o caso.

A Administração revisa periodicamente o valor estimado de realização dos

ativos e ajusta a taxa de depreciação, quando necessário. A depreciação


41

dos veículos e demais bens é reconhecida no resultado do exercício de

acordo com as taxas informadas na nota explicativa nº 14.


42

j) Ativos Intangíveis

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no

momento do seu reconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis

adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo na

data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis

são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas

acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente,

excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados,

e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que

for incorrido.

A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.

Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida

útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor

recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do

ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com

vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social.

Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios

econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças

no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como

mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis

com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria

de despesa consistente com a utilização do ativo intangível.

Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são

testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável,

individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de

vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa

avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida

útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são

mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o

valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado

no momento da baixa do ativo.


43

Contratos de concessão

A Companhia opera contratos de concessão incluindo a prestação de

serviços de transporte coletivo de passageiros, firmados com os poderes

concedentes.

A infraestrutura utilizada pela Companhia relacionada aos contratos de

concessão de serviços é considerada controlada pelo poder concedente

quando:

• O poder concedente controla ou regulamenta quais serviços o operador

deve fornecer com a infraestrutura, a quem deve fornecê-los e a que

preço; e

• O poder concedente controla a infraestrutura, ou seja, mantém o

direito de retomar a infraestrutura no final da concessão.

Os direitos da Companhia sobre a infraestrutura operada em conformidade

com os contratos de concessão são contabilizados como intangível, uma vez

que a Companhia tem o direito de cobrar pelo uso dos ativos de

infraestrutura e os usuários (consumidores) têm a responsabilidade

principal de pagar pelos serviços.

Ativos intangíveis relacionados aos Contratos de Concessão, onde não há

direito de receber o saldo residual do ativo no final do contrato, são

amortizados pelo método linear de acordo com o período a decorrer do

contrato de concessão ou vida útil do ativo subjacente, o que ocorrer

primeiro.

k) Arrendamentos mercantis

A caracterização de um contrato como arrendamento está baseada em

aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos

ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início

da sua execução.

Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia

basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item

arrendado são capitalizados no início do arrendamento pelo valor justo do

bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos

de arrendamento.

Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais

diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil


44

financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de

arrendamento financeiro de forma a obter taxa de juros efetiva sobre o

saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos

na demonstração do resultado. Os bens arrendados são depreciados ao longo

da vida útil estimada pela Companhia.


45

Os pagamentos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa

na demonstração do resultado, de forma linear ao longo do prazo do

contrato de arrendamento.

l) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

(teste de “impairment”)

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com

o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,

operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de

seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor

contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para

desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de

caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor

líquido de venda.

Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros

estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de

desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de

capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O

valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em

contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre

partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à

venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no

preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais

recente com ativos semelhantes.

O seguinte critério é também aplicado para avaliar perda por redução ao

valor recuperável de ativos específicos:

Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura

Teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito

anualmente (em 31 de dezembro) ou quando as circunstâncias indicarem

perda por desvalorização do valor contábil.

m) Tributação

Impostos sobre vendas - Receitas, despesas e ativos são reconhecidos

líquidos dos impostos sobre vendas exceto:


46

• Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou

serviços não forem recuperáveis, hipótese em que os mesmos são

reconhecidos como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de

despesa, conforme o caso;


47

• Quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o

valor dos impostos sobre vendas, e

• O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é

incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço

patrimonial.

Tributação aplicável ás empresas de lucro real

Imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro (CSLL)

correntes e diferidos - O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre

o Lucro do exercício corrente e diferido são calculados com base nas

alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável

excedente de R$240 mil para o imposto de renda e de 9% sobre o lucro

tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram,

quando aplicável, a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de

contribuição social sobre o lucro, limitada a 30% do lucro real.

A despesa do imposto de renda (IR) e da contribuição social sobre o lucro

(CSLL) compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto de renda e

a contribuição social sobre o lucro corrente e diferido são reconhecidos

no resultado, a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos

diretamente no patrimônio líquido na conta de Ajustes de avaliação

patrimonial.

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro corrente - ativos e

passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores

são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as

autoridades fiscais, e são demonstrados no ativo ou passivo circulante ou

não circulante, de acordo com a previsão de sua realização e/ou

liquidação. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para

calcular o montante são aquelas que estão em vigor na data do balanço.

Os impostos correntes são os impostos a pagar ou a receber esperados

sobre o lucro ou prejuízo tributável de IR e base negativa de CSLL,

respectivamente do exercício, a taxas de impostos decretadas na data da

apresentação das demonstrações financeiras.

Impostos diferidos (IR e CSLL) ativos e passivos - Impostos diferidos são

gerados por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases

fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos

passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias

temporárias, exceto:


48

• Quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de

ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma

combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro

contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal;


49

• Impostos diferidos (IR e CSLL) estão reconhecidos no passivo não

circulante e são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser

aplicável no ano em que o passivo será liquidado, com base nas taxas

de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do

balanço.

• Impostos diferidos (IR e CSLL) relacionados a itens reconhecidos

diretamente no patrimônio líquido em conta de ajuste de avaliação

patrimonial também são registrados no patrimônio líquido, e não na

demonstração do resultado.

• Itens de impostos diferidos (IR e CSLL) são reconhecidos de acordo com

a transação que originou o mesmo em conta de ajuste de avaliação

patrimonial diretamente no patrimônio líquido.

As receitas de prestação de serviços e revendas de veículos estão

sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes

alíquotas básicas:

Alíquotas

ICMS - Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços 7% a 18% FECP - Fundo Estadual de Combate a Pobreza – RJ 1% COFINS - Contribuição para seguridade social (não cumulativo) 3% e 7,6% PIS - Programa de integração social (não cumulativo) 0,65% e 1,65% ISSQN - Impostos sobre serviços de qualquer natureza 5% INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - transporte de passageiros 2 % INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - operações de logística 1 %

A partir da Lei Nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003 as contribuições de

PIS e da COFINS passaram a ser apuradas pela sistemática não cumulativa,

porém as receitas de transporte rodoviário de passageiros em qualquer

modalidade esta sujeito a tributação cumulativa. Exceção as receitas

decorrentes da prestação de serviços regulares de transporte coletivo

rodoviário no âmbito municipal e intermunicipal metropolitano de

passageiros que passaram a ser tributadas pela alíquota de 0% a partir de

maio de 2013, em relação às contribuições de PIS e da COFINS, conforme MP

617 de 31 de maio de 2013, convertida na Lei Nº 12.860, de 11 de setembro

de 2013.

Esses encargos são contabilizados como deduções de vendas. Os créditos

decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são contabilizados

reduzindo o custo dos produtos vendidos.

Tributação aplicável ás empresas optantes pelo regime do lucro presumido


50

A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o

lucro são calculadas aplicando-se uma alíquota de presunção à razão de

32% incidentes sobre as receitas de serviços, 8% e 12% respectivamente

sobre receitas de vendas, cargas e encomendas, com exceção as demais

receitas cuja base de cálculo presumida é de 100%. Sobre estas bases de

cálculo aplicam-se as alíquotas regulares de 15%, acrescida de adicional

de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social.


51

Adicionalmente, receitas de prestações de serviços, revenda de veículos e

demais receitas, com exceção as receitas financeiras estão sujeitas aos

seguintes impostos e contribuições, pagas pelas seguintes alíquotas

básicas:

Alíquotas

ICMS - Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços 7% a 18% COFINS - Contribuição para seguridade social 3,00% PIS - Programa de integração social 0,65% ISSQN - Impostos sobre serviços de qualquer natureza 5,00% INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - transporte de encomendas 1 %

Esses encargos são contabilizados como deduções das receitas de

prestações de serviços.

n) Provisões

Geral

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente

(legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é

provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a

obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser

feita.

Provisões para demandas judiciais e administrativas

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos.

Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a

processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos

seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa

razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a

avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as

jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e

sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos

advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em

conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição

aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais

identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

Passivos contingentes

As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos

contingentes e obrigações legais são as seguintes:


52

• Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os

ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota

explicativa;


53

• Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem

avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis

com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de

perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa, e os

passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são

provisionados e nem divulgados;

• Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da

avaliação sobre as probabilidades de êxito dos processos em que a

Companhia questiona a constitucionalidade dos tributos.

o) Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)

Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios

econômico-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou

valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no

balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como

resultado de um evento passado sendo provável que um recurso econômico

seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como

base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua

realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses.

Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

p) Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados

monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O

ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é

calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às

demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e

determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando

em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros

explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e

passivos.

q) Empréstimos e Financiamentos

Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a

juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o

método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na


54

demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como

durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.


55

r) Instrumentos financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração - Os instrumentos financeiros são

inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de

transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão

exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na

categoria ao valor justo por meio do resultado, quando tais custos são

diretamente lançados no resultado do exercício.

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e

equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, contas a receber de

clientes e outras contas a receber.

Esses ativos foram classificados nas categorias de ativos financeiros a

valor justo por meio de resultado, ativos financeiros disponíveis para

venda e empréstimos e recebíveis.

Os principais passivos financeiros são: contas a pagar a fornecedores e

outras contas a pagar e empréstimos e financiamentos.

Mensuração subsequente - A mensuração subsequente dos instrumentos

financeiros ocorre a cada data do balanço de acordo com a classificação

dos instrumentos financeiros nas seguintes categorias de ativos e

passivos financeiros: ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado

pelo valor justo por meio do resultado, ativos financeiros disponíveis

para venda, recebíveis, empréstimos e recebíveis.

Os ativos e passivos financeiros da Companhia foram classificados nas

seguintes categorias:

Ativos e Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado -

incluem instrumentos financeiros mantidos para negociação e ativos e

passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo

por meio do resultado. São classificados como mantidos para negociação se

forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.

• Ativos financeiros disponíveis para venda: são aqueles ativos

financeiros não derivativos que não são classificados como (a)

empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento

ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado.

Estes ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e de

títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que

se pretende manter por um período indefinido e que podem ser vendidos


56

para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudanças

nas condições de mercado.


57

Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são

mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos

diretamente como outros resultados abrangentes até que ocorra a baixa do

investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável,

dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos

ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são

reconhecidos diretamente no resultado do período.

Quando o investimento é baixado ou quando for determinada perda por

redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos

anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser

reconhecidos no resultado.

Dividendos sobre instrumentos patrimoniais disponíveis para a venda são

reconhecidos no resultado quando o direito de recebimento da Companhia

for estabelecido.

• Empréstimos e recebíveis: São ativos financeiros não derivativos, com

pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo.

Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados

ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de

juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo

amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou

“prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do

método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na

demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável

são reconhecidas como despesa financeira no resultado.

• Empréstimos e financiamentos: Após reconhecimento inicial, empréstimos

e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo

custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos.

Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no

momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de

amortização pelo método da taxa de juros efetivos.

• Um ativo financeiro é baixado quando: (i) os direitos de receber fluxo

de caixa do ativo expirarem; e (ii) a Companhia transferir os seus

direitos de receber o fluxo de caixa do ativo ou assumir uma obrigação

de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora

significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e

(a) a Companhia transferir substancialmente todos os riscos e

benefícios relativos ao ativo, ou (b) a Companhia não transferir nem


58

reter substancialmente todos riscos e benefícios relativos ao ativo,

mas transferir o controle sobre o ativo.

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada,

cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for

substituído por outro do mesmo montante com termos substancialmente

diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente

alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo

original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos

correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do

resultado.


59

s) Demonstração dos fluxos de caixa

A demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto foi preparada e

está apresentada de acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03 -

Demonstração dos fluxos de caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis (CPC) e reflete as modificações no caixa que ocorreram nos

exercícios apresentados.

t) Resultado por ação

Básico e diluído

O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro

atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada

de ações ordinárias em circulação durante o exercício. A Companhia não

possui potenciais ações ordinárias em circulação, como por exemplo,

dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e o diluído

por ação são iguais conforme consta na Demonstração do Resultado do

Exercício.

u) Normas, alterações e interpretações de normas

As normas e interpretações emitidas pelo IASB, mas ainda não adotadas até

a data de emissão das demonstrações contábeis da Companhia estão abaixo

apresentadas. A Companhia pretende adotar essas normas, se aplicável,

quando entrarem em vigência, desde que implementadas no Brasil pelo CPC e

aprovadas pelo CFC.

Sale or Contribution of Assets between an Investor and its Associate or

Joint Venture

Em setembro de 2014, o IASB emitiu pequenas alterações nas IFRS 10

Consolidated Financial Statements e IAS 28 Investments in Associates and

Joint Ventures (2011). As alterações referem-se a uma inconsistência

reconhecida entre as exigências da IFRS 10 e a IAS 28 (2011), referente à

venda ou a entrada de bens entre um investidor e sua coligada ou joint

venture. A principal consequência das alterações é que um ganho ou perda

total é reconhecido quando a transação envolve um negócio (se ele estiver

alocado em uma filial ou não). Um ganho ou perda parcial é reconhecido

quando a transação envolve ativos que não constituam um negócio, mesmo

que esses ativos estejam alocados em uma subsidiária. A adoção será

requerida a partir de 1º de janeiro de 2016 e a Comporte está analisando

os possíveis impactos referentes a esta atualização nas demonstrações

contábeis.


60


61

Equity Method in Separate Financial Statements

Em agosto de 2014 o IASB emitiu uma atualização ao pronunciamento IAS 27,

que permite uma entidade a utilizar o método de equivalência patrimonial

para contabilizar os investimentos em subsidiárias, joint ventures e

coligadas em suas demonstrações contábeis separadas. O IASB esclarece que

as alterações vão ajudar a algumas jurisdições a registrar em IFRS suas

demonstrações contábeis individuais, reduzindo os custos de conformidade

sem reduzir a informação disponível aos investidores. A adoção será

requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1° de janeiro de

2016, com aplicação retroativa. A Companhia já utiliza em suas

demonstrações contábeis individuais o método de equivalência patrimonial,

para registrar os investimentos em coligadas.

IFRS 9 Financial instruments

Em julho 2014 o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 9 – Financial

instruments, que trata do reconhecimento e mensuração de ativos e

passivos financeiros, além de contratos de compra e venda de itens não

financeiros. Esta norma substitui o IAS 39 Financial Instruments:

Recognition and Measurement. A adoção será requerida a partir de 1° de

janeiro de 2018 e a Companhia está analisando possíveis impactos

referentes a este pronunciamento nas demonstrações contábeis.

Accounting for Acquisitions of Interests in Joint Operations

Em maio de 2014 o IASB emitiu uma atualização ao pronunciamento IFRS 11 –

Joint Arrangements, que trata de alterações sobre como contabilizar a

aquisição de uma participação em uma operação conjunta que constitui um

negócio. A adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2016 e a

Companhia está analisando possíveis impactos referentes a esta

atualização nas demonstrações contábeis.

Clarification of Acceptable Methods of Depreciation and Amortization

Em maio de 2014 o IASB emitiu atualizações aos pronunciamentos IAS 16 –

Property, Plant and Equipment e IAS 38 – Intangible Assets, estabelecendo

como métodos aceitáveis de depreciação e amortização de ativos o padrão

esperado de consumo dos futuros benefícios econômicos de um ativo. O IASB

esclarece que o uso de métodos baseados em receitas para calcular a

depreciação de um ativo e também para medir o consumo dos benefícios

econômicos incorporados a um ativo intangível, não são apropriados. A

adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2016 e a Comporte está

analisando possíveis impactos referentes a esta atualização nas

demonstrações contábeis.


62

IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers

Em maio de 2014 o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 15 – Revenue from

Contracts with customers, que trata do reconhecimento das receitas de

contrato de clientes (exceto para os contratos que estão dentro do âmbito

das normas de contrato de leasing, contratos de seguros e instrumentos

financeiros), e substitui os atuais pronunciamentos IAS 18 – Revenue, o

IAS 11 – Construction contracts e as interpretações relacionadas ao

reconhecimento de receitas. O princípio deste fundamento para o

reconhecimento de receita, é o de descrever a transferência a clientes,

dos bens ou serviços em valores que reflitam o pagamento ao qual se tem o

direito na troca desses bens ou serviços. A adoção será requerida a

partir de 1° de janeiro de 2017 e a Companhia está analisando possíveis

impactos referentes a este pronunciamento nas demonstrações contábeis.

3. Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Caixa e bancos

19

11

21.905

11.055 Aplicações financeiras

189 1.308

22.199

22.416

208 1.319

44.104

33.471

Em 31 de dezembro de 2014, as aplicações financeiras de curto prazo, de

alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido

de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de

valor, são representadas por títulos privados - Certificados de Depósitos

Bancários (CDB) e remuneradas por taxas pós-fixadas que variam entre

70,0% e 95,0% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). As

remunerações Compromissadas possuem taxas que variam entre 99,0% e 100,0%

e o Invest. Plus remunera a uma taxa de 20,0% do CDI.


63

4. Contas a receber

4.1. Composição por tipo Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

Revenda de veículos (a) 141.212

179,379

Administradoras de cartões de crédito 8.135

6.163

Cheques 3.702 6.558 Clientes de fretes e encomendas 18.728

19.187

Fretamentos (b) 38.641 28.674 Órgãos públicos 1.982

1.819

Turismo 1.778

1.190

Vale transporte 22.899 2.975 Venda de imóveis -

44

Venda de passagens - 364 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.362)

(2.362)

(-) AVP - Revenda de veículos (12.833)

(27.376)

(-) PCLD - Revenda de veículos (19.837)

(20.092)

Outras contas a receber 36 29 202.081 196.552

Circulante 150.991 130.578

Não circulante 51.090 65.974

202.081 196.552

4.2. Composição por vencimento

Em 31/12/2014 a composição das contas a receber por data de vencimento

com saldos relevantes são revenda de veículos e fretamentos e estão

demonstradas abaixo:

(a) Revenda de veículos (*)

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

A vencer 112.722 132.542 Vencidos de 1 a 30 dias 4.367 4.962 Vencidos de 31 a 60 dias 3.276 1.895 Vencidos de 61 a 90 dias 2.696 2.348 Vencidos de 91 a 180 dias 6.540 4.688 Vencidos de 181 a 360 dias 9.067 4.939 Vencidos a mais de 360 dias 2.544 28.896 141.212 180.270

(*) Os recebíveis provenientes de revenda de veículos possuem como garantia o próprio bem,

através de cláusula de reserva de domínio.


64

(b) Fretamentos

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

A vencer 15.657 14.932 Vencidos de 1 a 30 dias 8.134 9.783 Vencidos de 31 a 60 dias 2.477 1.417 Vencidos de 61 a 90 dias 2.440 4 Vencidos de 91 a 180 dias 6.848 443 Vencidos de 181 a 360 dias 1.049 109 Vencidos a mais de 360 dias 2.036 1.986 38.641 28.674

5. Almoxarifado e Estoque

Almoxarifado (*) Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

Combustíveis 2.159

2.309

Lubrificantes 1.138

774

Materiais de carroceria 1.363

685

Peças e acessórios 2.573

1.440

Pneus e câmaras 212

54

Outros 61

56

7.506 5.318

(*) O saldo desta conta está composto por itens mantidos nas garagens para o abastecimento

e manutenção preventiva e corretiva da frota.

Estoque

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo desta conta no valor de R$ 4.536 (R$

7.143 em 31 de dezembro de 2013) refere-se a veículos disponíveis para

revenda.

6. Tributos a recuperar


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

IRRF sobre aplicações 109

51

177

232

IRPJ saldo negativo 2.731 3.595 3.341 4.051 CSLL saldo negativo 499

520 680

686

IRPJ antecipação - estimativa - -

3.525 218 CSLL antecipação - estimativa -

-

1.310

88

IRRF sobre serviço prestado 1 17 233 210 PIS sobre serviço prestado -

- -

1

COFINS sobre serviço prestado - - - 3 CSLL sobre serviço prestado 2

12

94

95

INSS sobre serviço prestado - -

1.784 1.719 ISS sobre serviço prestado -

-

24

-

Impostos e contribuições a compensar/recuperar -

-

131

208

Antecipação de parcelamentos -

- 359

-

Outros impostos e contribuições - - 245 246 3.342 4.195 11.903 7.757


Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras individuais

e consolidadas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

(valores expressos em milhares de reais)

65

7. Partes relacionadas

7.1. Controladora

Controladora

Ativo 31/12/2014 31/12/2013

Relacio

namento Especificações

Aller Participações S/A. 1.616 1.993 Sócio

Em 31 de dezembro de 2014 o valor de R$720 refere-se a receber da sócia a título de distribuição de dividendos, R$1.616 refere-se à venda de cotas de empresas do mesmo grupo acionário

ANC Administradora de Bens S/A. 9 9 Ligada Reembolso de despesas a receber

CMI Participações Ltda. - 7.142 Coligada Aquisição de 7.146.900 ações integralizadas conforme 5ª alteração contratual

Empresa de Ônibus N. S. da Penha S/A. 231 7.467 Coligada Saldo a receber sobre operações de mútuos entre empresas coligadas

Empresa de Ônibus Pássaro Marron S/A - 2.250 Coligada Aquisição de 7.614.000 ações integralizadas conforme AGE

Expresso União Ltda. 84 84 Controlada Venda das ações da empresa Serviços Gráficos S/A. Glarus Serviços, Tecnologia e Participações S/A - 2 Ligada Reembolso do rateio no mês 12/2014

Limmat Participações S/A. 1.616 1.993 Sócio

Em 31 de dezembro de 2014 o valor de R$721 refere-se a receber da sócia a título de distribuição de dividendos, R$1.616 refere-se a venda de cotas de empresas do mesmo grupo acionário

Litorânea Transp. Coletivos S/A - 4.100 Coligada Aquisição de 360.000 ações integralizadas conforme AGE

NoroesteCom Telecomunicações Ltda. 149 136 Ligada Saldo a receber referente operação de mútuos entre empresas ligadas

Oeste Sul Empreendimentos Imob. S/A – SPE 500 500 Ligada

Saldo a receber referente operações de mútuos entre empresas ligadas

Thurgau Participações S/A. 1.616 1.993 Sócio


União Transp. de Encomendas e Com. De Veículos Ltda.

- 76 Coligada Quitação de lucros a receber

Vaud Participações S/A. 1.616 1.993 Sócio


Viação São Paulo São Pedro Ltda. 5.155 5.155 Controlada Incorporação da Empresa Wisla Participações S/A.

12.592 34.893

Circulante - 77


12.592

34.893





66





67

Controladora

Passivo 31/12/2014 31/12/2013

Relacio

namento Especificações

Baurutrans CN Transportes Gerais Ltda.

-

1.519 Coligada

Transferência dívida para a coligada Transp. Coletivo Grande Bauru Ltda., devido o processo de incorporação da Baurutrans CN Transp. Gerais Ltda. conforme 8ª alteração contratual.

Cidade Verde Transp. Rodoviário Ltda.

405

405 Coligada

Saldo a pagar sobre operações de mútuo entre as empresas

Constantino de Oliveira Junior

7.617

8.692 Ligada Transações com diretores

Empresa Princesa do Norte S/A.

4.980

4.980 Controlada Transações com empresas controladas

Expresso Caxiense S/A.

7.676

7.179 Coligada


Expresso Itamarati S/A.

488

488 Coligada


Expresso Kaiowa S/A

527

527 Ligada


Expresso União Ltda.

-

152 Controlada

Liquidação de dívida a receber sobre a venda de quotas da empresa Bel Air

Glarus Serviços, Tecnologia e Participações S/A

3

3 Ligada Valor de reembolso do rateio no mês 12/2014

Henrique Constantino

7.617


Joaquim Constantino Neto

7.647


Patrimony Administradora de Bens S/A.

7.532

7.534 Ligada Transações com empresas controladas

Ricardo Constantino

7.647


Sunset Investimentos Imobiliários S/A.

150

150 Ligada Transações com empresas controladas

Tectransp Transportes e Tecnologia Ltda.

45

45 Coligada


Tessino Participações S/A

2

1 Ligada Aluguel de imóvel

Til Transportes Coletivos S/A.

1.674

1.674 Coligada


Transp. Coletivo Cidade Canção Ltda.

4.675

4.674 Coligada


Transp. Coletivo de Rolândia Ltda.

243

513 Coligada


Transp. Coletivo Grande Bauru Ltda.

5.481

4.030 Coligada


Transp. Coletivos Grande Londrina Ltda.

7.642

5.675 Coligada


TUA - Transporte Urbano Arapongas Ltda.

45

45 Coligada






68

União Transp. de Encomendas e Com. de Veículos Ltda.

48

- Coligada Transações com empresas controladas

Viação Apucarana Ltda.

855

855 Coligada Transações com empresas controladas

Viação Piracicabana Ltda.

6.061

6.061 Controlada Transações com empresas controladas

79.058

81.338

Circulante 988 1.155

Não Circulante

78.070

80.183

79.058

81.338





69

7.2. Consolidado

Consolidado

Ativo 31/12/2014

31/12/2013

Relacio namento

Especificações

Breda Transportes e Serviços S/A

35.986

30.221

Ideale Participações S/A

35.146

30.221

Ligada

Direitos creditícios a receber em R$ 30.646 conforme Instrumento de cessão de créditos. O valor de R$ 4.500 refere-se a desembolso emitido com o propósito para futuro investimento

VRG Linhas Aéreas S/A

840

- Ligada Emissão de diversas NFS sobre serviços prestados

Comporte Participações S/A

7.353

29.578

Aller Participações S/A.

1.616

1.993

Sócio


ANC Administradora de Bens S/A.

9

9 Ligada Reembolso de despesas a receber

CMI Participações Ltda.

-

7.142

Coligada

Aquisição de 7.146.900 ações integralizadas conforme 5ª alteração contratual

Empresa de Ônibus N. S. da Penha S/A.

231

7.467

Coligada

Saldo a receber sobre operações de mútuos entre empresas coligadas

Empresa de Ônibus Pássaro Marron S/A.

-

2.250

Coligada

Aquisição de 7.614.000 ações integralizadas conforme AGE

Glarus Serviços, Tecnologia e Participações S/A.

-

2 Ligada Reembolso do rateio no mês 12/2014

Limmat Participações S/A.

1.616

1.993

Sócio


Litoranea Transp. Coletivos S/A

-

4.100

Coligada Aquisição de 360.000 ações integralizadas conforme AGE

Noroeste Com Telecomunicações Ltda.

149

136 Ligada

Saldo a receber referente operação de mútuos entre empresas ligadas





70

Oeste Sul Empreendimentos Imob. S/A - SPE

500

500 Ligada

Saldo a receber referente operação de mútuos entre empresas ligadas

Thurgau Participações S/A.

1.616

1.993

Sócio


Vaud Participações S/A.

1.616

1.993

Sócio


Empresa Cruz de Transp. Ltda.

757

757 Sócio

Icarai Transportes Urbanos Ltda.

757

757 Ligada Outras transações com empresas ligadas

Empresa de Ônibus Manoel Rodrigues S/A

611

3.056


152

764 Ligada Venda de quotas de empresas ligadas


153



153



153

764 Ligada Venda de quotas de empresas ligadas Empresa Princesa do Norte S/A

6.634

7.893


2.809

2.809 Ligada

Direitos creditícios a receber conforme Instrumento de cessão de créditos

Expresso Maringá Ltda.

2.746

4.005 Ligada Quitação de mutuo com a empresa ligada


1.079

1.079 Ligada Direitos creditícios a receber conforme Instrumento de cessão de créditos

Expresso União Ltda

8.035

8.353


888

888 Ligada

Valor a receber a título de aumento de capital, conforme 49ª Alteração Contratual

Belatrix Participações

663

665 Sócio


Diferencial Empreend. Imobiliarios S/A

100

100 Ligada

Venda de imóvel matrícula 14614 conforme 4º Ofício do registro de imóveis do





71

Distrito Federal


1.730

1.728 Ligada

Ref. saldo a receber referente operação de mútuos entre empresas ligadas


888

888 Ligada


Renpet Participações S/A.

759

759 Sócio


Serviços Gráficos Ltda.

1

1 Ligada Aluguel de imóvel no mês 12/2014

Tambov Participações S/A.

-

24 Ligada

Liquidação de dívida a receber sobre a venda de 151.980 quotas da empresa Bel Air


888

888 Ligada


União Administradora de Bens Ltda.

1.100

1.524

Ligada

Venda de terrenos e imóveis a ser recebido, conforme Instrumento de compra e venda firmado entre as empresas


888

888 Ligada



130

- Ligada Emissão das NFT 0000001675, 0000001744, 0000001801 sobre serviços prestados

Expresso Maringá do Vale S/A

1.359

100

-

Empresa Princesa do Norte S/A.

1.359

100 Ligada Mútuo com empresa ligada Piracicabana Transp. de Cargas e Encomendas Ltda

1

- Ligada


1

-

- Emissão de diversas NFS sobre serviços prestados


20

-

-


10

- Sócio Transações com os sócios


10

- Sócio Transações com os sócios Viação Piracicabana Ltda

35.301

31.388





72


34.197

29.088

Ligada

Direitos creditícios a receber em R$ 29.697 conforme Instrumento de cessão de créditos. O valor de R$ 4.500 refere-se a desembolsos emitidos com o propósito para futuro investimento

Patrimony Adm. de Bens S/A.

1.100

2.300 Ligada

Direitos creditícios a receber em 12 (parcelas) fixas conforme Instrumento de cessão de créditos


4

- Ligada Aluguel de imóvel no mês 12/2014





73

Viação São Paulo São Pedro Ltda

6.010

7.769


1.503

1.942 Ligada Venda de quotas de empresas ligadas


1.502

1.942 Ligada Venda de quotas de empresas ligadas Thurgau Participações S/A.

1.502



1.503


102.067

119.115

Circulante 31.919 30.469


102.067

119.115





74

Consolidado

Passivo 31/12/2014 31/12/2013

Relacio namento

Especificações

Breda Logística Ltda.

134

105

Agro Diesel S/A.

79

-

Ligada

Entrada de diversas NFS sobre serviços prestados

Breda Transportes e Serviços S/A.

19

-

Ligada Aluguel do mês 12/2014


30

105

Sócio

Aluguel do mês 12/2014


5

-

Ligada

Reembolso do rateio no mês 12/2014


1

-

Ligada

Entrada das NFS 0000002905, 0000002923, 0000002935 sobre serviços prestados

Breda Transportes e Serviços S/A

376

606

AAP Administração Patrimonial S/A.

-

268 Ligada Quitação de mutuo com a empresa ligada

Agro Diesel S/A.

65

- Ligada Entrada de diversas NFS sobre serviços prestados


114

335 Sócio Reembolso do rateio no mês 12/2014

ILN Consultoria Empresarial

19

- Ligada Entrada da NFS 0000000241 sobre serviços prestados


-

3 Ligada Quitação de aluguel do mês 12/2014

Pax Consultoria Empresarial

39



22



98

- Ligada Aluguel do mês 12/2014 e NFS 0000000182 sobre serviços prestados

Waldshut Participações

19


Comporte Participações S/A

67.969

70.145

Baurutrans CN Transportes Gerais Ltda.

-

1.519

Coligada

Transferência dívida para a coligada Transp. Coletivo Grande Bauru Ltda., devido o processo de incorporação da Baurutrans CN Transp. Gerais Ltda. conforme 8ª alteração contratual.

Cidade Verde Transp. Rodoviário Ltda.

405

405

Coligada


Constantino de Oliveira Junior Ligada Transações com diretores





75

7.617 8.692

Expresso Caxiense S/A.

7.676

7.179

Coligada Saldo a pagar sobre operações de mútuo entre as empresas

Expresso Itamarati S/A.

488

488


Expresso Kaiowa S/A

527

527 Ligada Saldo a pagar sobre operações de mútuo entre as empresas


3

3 Ligada

Valor de reembolso do rateio no mês 12/2014

Henrique Constantino

7.617



7.647

8.722 Ligada Transações com diretores Patrimony Administradora de Bens S/A.

7.532

7.534 Ligada Transações com empresas controladas

Ricardo Constantino

7.647

8.722 Ligada Transações com diretores Sunset Investimentos Imobiliários S/A.

150

150 Ligada Transações com empresas controladas

Tectransp Transportes e Tecnologia Ltda.

45

45

Coligada



2


Til Transportes Coletivos S/A.

1.674

1.674


Transp. Coletivo Cidade Canção Ltda.

4.675

4.674

Coligada


Transp. Coletivo de Rolândia Ltda.

243

513


Transp. Coletivo Grande Bauru Ltda.

5.481

4.030

Coligada


Transp. Coletivos Grande Londrina Ltda.

7.642

5.675

Coligada


TUA - Transporte Urbano Arapongas Ltda.

45

45

Coligada


Viação Apucarana Ltda.

855

855

Coligada Transações com empresas controladas

Empresa Cruz de Transp. Ltda

7

7

Glarus Serviços, Tecnologia e Participações S/A.

7


Empresa de Ônibus Manoel Rodrigues S/A

200

83

Asas Consultoria Empresarial

20



90






76


20



5



65

28 Ligada Aluguel do mês 12/2014 e Entrada da NFS 0000000181 sobre serviços prestados

Empresa Princesa do Norte S/A

356

252

Agro Diesel S/A.

43



60

184 Sócio



30

- Ligada Entrada das NFS 0000000244 sobre serviços prestados


69

- Ligada Aluguel de imóvel


11



143

68 Ligada Aluguel do mês 12/2014 e NFS 0000000184 sobre serviços prestados

Expresso União Ltda.

241

229

Agro Diesel S/A.

1



-

1 Ligada Liquidação de dívida sobre redução de capital


140

146 Ligada



-



16

- Ligada Aluguel de imóvel no mês 12/2014


-

1 Sócio Liquidação de dívida sobre redução de capital


9

-

Ligada

Entrada das NFS 0000002624, 0000002771, 0000002901, 0000002916, 0000002932 sobre serviços prestados

Sollia Participações S/A.

-



1

1 Ligada aluguel de imóvel no mês 12/2014


-


União Administradora de Bens Ltda.

74



-






77

Expresso Maringá do Vale S/A

711

148

Agro Diesel S/A.

7

- Ligada Entrada das NFS 0000006348, 0000006367 sobre serviços prestados


69



284



79



85



79



39



69


Piracicabana Transp. de Cargas e Encomendas Ltda.

6

1


1



5

- Ligada

Entrada das NFS 0000002739, 0000002765, 0000002921, 0000002929 sobre serviços prestados


-

1 Ligada Quitação de aluguel de imóvel Quality Bus Comércio de Veículos Ltda.

2

606


-

151 Ligada Distribuição de dividendos


-



2



-



-


Top Bus Com. De Veículos Ltda.

13.804

13.804


3.451

3.451 Ligada Distribuição de dividendos


3.451



3.451






78


3.451


Turb Transporte Urbano S/A

143

70

Agro Diesel S/A.

15



65



-



43

15 Ligada Aluguel do mês 12/2014 e Entrada da NFS 0000000184 sobre serviços prestados


20



6

30


-

15 Sócio Distribuição de dividendos para os sócios


-



-

15 Sócio Distribuição de dividendos para os sócios


6

- Ligada Entrada das NFS 0000002625 sobre serviços prestados

Viação Luwasa Ltda.

5

-

-


5

- Ligada Entrada da NFS 0000002852, 0000002927 sobre serviços prestados

Viação Piracicabana Ltda.

1.273

677

Agro Diesel S/A.

91



158



391



118



135



108



17



117

28

Coligada Entrada das NFS 0000000087, 0000000088, 0000000179 sobre serviços prestados

Waldshut Participações Ligada Entrada da NFS 0000000204 sobre





79

138 - serviços prestados

Viação São Paulo São Pedro Ltda

33

15

-


15



18

- Ligada Aluguel do mês 12/2014 juntamente com a NFS 0000000180

85.266

86.778

Circulante

18.211

17.439

Não circulante

67.055

69.339

85.266

86.778


Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras

individuais



80

O saldo com a empresa ligada VRG Linhas Aéreas S/A, controlada da empresa

Gol Linhas Aéreas Inteligentes S/A, utiliza os serviços das empresas do

grupo Comporte, conforme relacionados abaixo:

(a) Breda Transportes e Serviços S/A: Prestação de serviços de transporte

de passageiro e bagagens entre aeroportos e transporte de funcionários.

(b) Expresso União: Prestação de serviços de transporte de colaboradores.

(c) Piracicabana Transp. de Cargas e Encomendas Ltda.: Prestação de

serviços de transportes de encomendas.

(d) Vaud Participações S/A: Prestação de serviços de administração. (i)

(e) Pax Consultoria Empresarial e Participações S/A: Prestação de

serviços de administração. (i)

(f) Serviços Gráficos S/A: Prestação de serviços gráficos. (i)

(i) Estas empresas fazem parte do mesmo grupo econômico da Comporte Participações S/A,

porém não do seu investimento.

8. Adiantamentos

8.1. Adiantamentos Ativos

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

Adiantamentos a fornecedores 369 1.784

Adiantamentos consórcio Pro Urbano 43 -

412

1.784

8.2. Adiantamentos Passivos

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

Adiantamentos de clientes 545

386

Adiantamentos na venda de passagens 3.552

417

Adiantamentos na venda de imobilizados 177

1.578

Adiantamentos Pro Urbano 222

-

Depósitos a classificar 1.329

730

Adiantamento venda de passes 24.228

23.397

30.053

26.508



individuais



81

9. Outros créditos

Comporte Consolidado

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Adiantamento a funcionários - - 2.418 2.349

Alienação de bens - - 5.023 3.053

Crédito de consórcios - - 2.440 1.940

Cheques devolvidos - - 389 1.066

Contas a receber de publicidade - - 109 165

Empréstimos a terceiros - 156 142 1.245

Aluguéis a receber - - 203 28

Outros 13 188 3.311 3.569

13 344 14.035 13.415

Circulante 13 13

11.202 9.805

Não circulante - 331

2.833 3.610

13 344

14.035 13.415

10. Títulos e valores mobiliários

A sociedade concentra a totalidade de seus investimentos em Fundos de

Investimentos em Participações, denominados de FIP, e em 31 de dezembro

de 2014 e de 2013 a sociedade está avaliando estes investimentos ao valor

justo por meio de resultado, como segue:

2014

2013

INVESTIDORES INSTITUCIONAIS II – FIP 260 1.855

INVESTIDORES INSTITUCIONAIS III – FIP 4.230 3.499

ECP PRIVATE EQUITY BRAZIL – FIP 3.538 4.110

BRATUS MIDDLE MARKET – FIP 16.818 7.396

24.846 16.860

Informações adicionais:

Fundos Investidos Nº Quotas Resgate Prazo

Início

Fundo Liquidação

INVESTIDORES INSTITUCIONAIS II

– FIP * 5.389,16 Liquidação 8 anos 10/10/2014 08/10/2022

INVESTIDORES INSTITUCIONAIS III

– FIP * 10.384,54 Liquidação 8 anos 17/11/2014 15/11/2022

ECP PRIVATE EQUITY BRAZIL – FIP 4,13414 Liquidação 8 anos 19/02/2008 19/02/2016

BRATUS MIDDLE MARKET – FIP * 8 Liquidação 8 anos 17/10/2011 15/10/2019

Os ativos elegíveis na composição da carteira são: mínimo de 90% em

valores mobiliários e 10% em outros ativos. Todos os fundos de

investimento em participações, somente terão o resgate de suas cotas na

data de liquidação dos fundos.



individuais



82

*Os fundos possuem a opção, mediante deliberação em assembleia, de

prorrogação de seu encerramento e consequente amortização de suas cotas

em até 1 ano da data prevista para liquidação.



individuais



83

11. Depósitos judiciais


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Trabalhistas 23 24

10.673

7.368

Cíveis -

- 709 684

Tributários - -

3.790

29.903

Penhora de crédito 1.813

1.481

19.918 18.412

1.836

1.505

35.090

56.367

12. Tributos diferidos

Provisão para o imposto de renda e a contribuição social

Diferidos

Os ativos e os passivos tributários diferidos foram apurados com base nos

saldos de prejuízos fiscais e diferenças temporárias de imposto de renda

e de contribuição social compensáveis ou tributáveis no futuro. São

calculados e classificados seguindo as projeções de realização e

rentabilidade futura da Companhia e de suas controladas.

A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a

seguir apresentada:


Descrição

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/201

3

Prejuízo Fiscal e base negativa de

contribuição social - - 12.592 13.489

Provisão para crédito de liquidação

duvidosa - - 802 802

Provisão para demandas judiciais e

administrativas - - 2.699 3.265

Provisão Temporariamente indedutível - - 5.174 5.174

Ganhos com instrumentos financeiros

derivativos 1.033 - 1.033 -

Depreciação econômica x fiscal - - (145.403)

(108.788

)

Empresas tributadas pelo lucro presumido,

base caixa - - (5.077) (6.881)

Total débitos/créditos fiscais líquidos

1.033

-

(128.180)

(92.939)

Créditos fiscais 1.033 - 22.300 22.730

Débitos fiscais - - (150.480)

(115.669

)



individuais



84

1.033

-

(128.180)

(92.939)



individuais



85

Prazo estimado de realização:

A Administração prevê que os créditos fiscais diferidos decorrentes das

diferenças temporárias serão realizados na proporção da realização das

contingências, perdas e das obrigações projetadas. Com relação aos

créditos fiscais diferidos, constituídos sobre prejuízos fiscais e base

negativa de contribuição social, a Administração estima que deverão ser

realizados nos próximos 9 anos.

Os débitos fiscais são constituídos substancialmente por diferenças

temporárias aplicados a 34%.





86

13. Investimentos

Investimentos em controladas (Controladora)

31/12/2013 (reapresentado)

Aumentos de Capital e AFAC

Lucros e Dividendos

Equivalência patrimonial

Movimentações patrimoniais

31/12/2014

Araucária Transportes e Serviços Ltda. - 1

-

-

- 1

BR Mobilidade Baixada Santista S/A – SPE - 6.600

-

-

- 6.600

Breda Logística Ltda. 43.043 3.260

-

3.283

- 49.586

Breda Transportes e Serviços S/A. 81.882 -

(1.292)

16.638

- 97.228

Cruz Encomendas Rodoviárias Ltda. 605 -

(800)

408

- 213

Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A. - 1.550

227

(19)

13.673 (a) 15.431

Empresa Cruz de Transportes Ltda. 18.281 -

-

6.163

- 24.444

Empresa Princesa do Norte S/A. 41.656 235

-

(2.964)

- 38.927

Expresso Maringá do Vale S/A. 10.486 460

(790)

879

- 11.035

Expresso União Ltda. 22.923 290

-

5.584

- 28.797

Morasol Comércio de Veículos Ltda. 37 -

(64)

59

- 32

Piracicabana Transp. de Cargas e Encomendas Ltda. 1.751 200

(4.220)

4.069

- 1.800

Quality Bus Comércio de Veículos Ltda. 40.779 -

(9.302)

1.332

- 32.809

São Cristóvão Adm. e Participações Ltda. 14.284 -

-

(611)

(13.673) (a) -

Top Bus Comércio de Veículos Ltda. 32.815 -

(9.103)

702

- 24.414

Turb Transporte Urbano S/A. 16.406 3.060

-

(2.928)

- 16.538

União Transp. de Encom. e Com. de Veículos Ltda. 786 -

(517)

515

- 784

Viação Piracicabana Ltda. 118.671 -

(18.780)

48.943

- 148.834

Viação São Paulo São Pedro Ltda. 8.817 -

-

(952)

- 7.865

453.222 15.656

(44.641)

81.101

-

505.338

(a) A transferência refere-se a incorporação da empresa São Cristóvão Administração e Participações S.A., pela Empresa Auto

Ônibus Manoel Rodrigues S.A., sem oscilações de participações para a controladora.





87

Investimentos em não controladas (Controladora e consolidado)

31/12/2013 (reapresentado)

Aumentos de Capitale AFAC

Distribuição de lucros

Equivalência patrimonial

Movimentações patrimoniais

31/12/2014

Baurutrans CN Transportes Gerais Ltda. 1.951 -

-

22

(1.973) (b) (0)

Cidade Verde Transp. Rodoviário Ltda. 4.784 -

(2.356)

2.516

- 4.943

CMI Participações Ltda. 3.606 7.147

-

(80)

- 10.673

Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha S/A. - -

-

-

- -

Empresa de Ônibus Pássaro Marron Ltda. 62.406 12.227

-

8.838

(6.069) (c) 77.402

Expresso Caxiense S/A. 10.228 -

(585)

1.307

- 10.951

Expresso Itamarati S/A. 34.472 -

-

(6.925)

- 27.547

Expresso Maringá Ltda. 1.301 -

-

163

- 1.464

Ingá Turismo e Serviços Ltda. 2.547 1.967

(1.426)

948

- 4.035

Itamarati Exp Transp. Cargas e Enc. Ltda. 398 -

(1.900)

2.035

- 533

Litorânea Transportes Coletivos Ltda. 25.144 4.460

-

4.346

(31) (c) 33.919

Mapa Com. Loc. e Manut. de Veículos Ltda. 1.010 -

(1.642)

1.110

- 477

Novoger Comércio de Veículos Ltda. 242 -

(17)

84

- 310

Tex Transp. de Encom. Expressas Ltda. 986 -

(3.893)

3.951

- 1.044

Til Transportes Coletivos S/A. 13.063 -

-

837

- 13.901

Transp. Coletivo Cidade Canção Ltda. 15.637 -

(3.690)

2.524

- 14.471

Transp. Coletivo de Rolândia Ltda. 488 -

-

(433)

- 55

Transp. Coletivo Grande Bauru Ltda. 12.058 -

-

(502)

1.973 (b) 13.529

Transp. Coletivos Grande Londrina Ltda. 6.548 -

-

(3.925)

- 2.623

Tua Transp. Urbano Arapongas Ltda 200 -

(45)

36

- 190

Viação Apucarana Ltda 1.316 -

(1.350)

1.962

- 1.928

Viação São Francisco Ltda. 4.138 -

-

1.726

- 5.864

202.525 25.800

(16.904)

20.538

(6.100)

225.860

(b) A transferência refere-se a incorporação da empresa Baurutrans CN Transportes Gerais Ltda, pela empresa Transportes

Coletivos Grande Londrina Ltda., sem oscilações nos interesses patrimoniais das acionistas.

(c) Referem-se a realização de reservas de ajustes de avaliação patrimonial nas não controladas.

14. Imobilizado





88

14.1. Controladora

31/12/2014

31/12/2013

Imobilizado de uso

Taxa anual

ponderada de

depreciação

Custo

Depreciação

acumulada

Valor

líquido

Custo

Depreciação

acumulada

Valor

líquido

Instalações 10,00% 19

(13) 6

19 (11) 8

Veículos de apoio 8,00% 129

(52) 77

170 (57) 113

Máquinas, aparelhos e equipamentos 10,00% 44

(26) 18

47 (22) 25

Equipamentos de processamento de dados 20,00% 1.001

(906) 95

1.001 (832) 169

Móveis e utensílios 10,00% 334

(196) 138

331 (163) 168

Equipamentos de comunicação 10,00% 5

(3) 2

5 (3) 2

Benfeitorias em propriedades de terceiros 10,00% 530

(212) 318

530 (159) 371

2.062

(1.408)

654

2.103 (1.247) 856

a) Movimentação do Custo

Imobilizado de uso

Saldo

31/12/2013

Adições de

Bens

Baixa de

Bens

Variações

Saldo

31/12/2014

Instalações 19 -

-

-

19

Veículos de apoio 170 -

(41)

-

129

Máquinas, aparelhos e equipamentos 47 -

-

(3)

44

Equipamentos de processamento de dados 1.001 -

-

-

1.001

Móveis e utensílios 331 3

-

-

334

Equipamentos de comunicação 5 -

-

-

5

Benfeitorias em propriedades de terceiros 530 -

-

-

530

2.103 3

(41)

(3)

2.062





89

b) Movimentação da Depreciação

Imobilizado de uso

Saldo

31/12/2013

Depreciação

Baixa da

Depreciação

Variações

Saldo

31/12/2014

Instalações (11) (2)

-

-

(13)

Veículos de apoio (57) (27)

32

-

(52)

Máquinas, aparelhos e equipamentos (22) (4)

-

-

(26)

Equipamentos de processamento de dados (832) (75)

-

1

(906)

Móveis e utensílios (163) (33)

-

-

(196)

Equipamentos de comunicação (3) -

-

-

(3)

Benfeitorias em propriedades de terceiros (159) (53)

-

-

(212)

(1.247) (194)

32

1

(1.408)

14.2. Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

Imobilizado de uso

Taxa anual

ponderada de

depreciação Custo

Depreciação

acumulada

Valor

líquido Custo

Depreciação

acumulada

Valor

líquido

Terrenos - 441 - 441 1.054 - 1.054

Edificações e melhoramentos 4,00% 8.477 (1.115) 7.362 10.179 (1.398) 8.781

Instalações 10,00% 41 (32) 9 964 (815) 149

Veículos de passageiros 8,00% 1.060.550 (314.317) 746.233 908.628 (287.158) 621.470

Veículos de carga 8,00% 170.205 (50.787) 119.418 185.892 (47.890) 138.002

Veículos de apoio 8,00% 4.925 (3.112) 1.813 5.051 (2.897) 2.154

Máquinas, aparelhos e equipamentos 10,00% 20.610 (9.585) 11.025 14.513 (7.576) 6.937

Equipamentos de processamento de dados 20,00% 7.099 (5.044) 2.055 6.338 (4.301) 2.037

Móveis e utensílios 10,00% 4.828 (2.785) 2.043 4.448 (2.452) 1.996

Equipamentos de comunicação 10,00% 1.025 (499) 526 928 (413) 515

Benfeitorias em propriedades de terceiros 10,00% 19.117 (3.959) 15.158 7.899 (2.161) 5.738

Adto a fornecedor de imobilizado - 35 - 35 - - -

Obras em andamento - 4.090 - 4.090 8.166 - 8.166

Veículos em fase de montagem - 13.853 - 13.853 1.800 - 1.800

1.315.296 (391.235) 924.061 1.155.860 (357.061) 798.799





90


Imobilizado de uso

Saldo

31/12/2013

Adições de

Bens

Baixa de

Bens

Transferência

de bens

Outras baixas

e

transferências

Saldo

31/12/2014

Terrenos 1.054 3.048

(613)

-

(3.048) (a) 441

Edificações e melhoramentos 10.179 -

(311)

(1.391)

- 8.477

Instalações 964 13

-

(936)

- 41

Veículos de passageiros 908.628 89.388

(50.945)

117.336

(3.857) (b) 1.060.550

Veículos de carga 185.892 8.771

(24.458)

-

- 170.205

Veículos de apoio 5.051 590

(713)

(3)

- 4.925

Máquinas, aparelhos e equipamentos 14.513 6.238

(311)

173

(3) (c) 20.610

Equipamentos de processamento de dados 6.338 763

-

(2)

- 7.099

Móveis e utensílios 4.448 362

-

18

- 4.828

Equipamentos de comunicação 928 100

-

(3)

- 1.025

Benfeitorias em propriedades de terceiros 7.899 1.338

-

9.880

- 19.117

Adto a fornecedor de imobilizado - 575

-

(540)

- 35

Obras em andamento 8.166 3.462

-

(7.538)

- 4.090

Veículos em fase de montagem 1.800 129.045

-

(116.992)

- 13.853

1.155.860 243.693

(77.351)

2

(6.908) 1.315.296

b) Movimentação da Depreciação

Imobilizado de uso

Saldo

31/12/2013 Depreciação

Baixa da

Depreciação

Transferência da

depreciação Variações

Saldo

31/12/2014

Edificações e melhoramentos (1.398) (41) 296 28 - (1.115)

Instalações (815) (19) - 802 - (32)

Veículos de passageiros (287.158) (61.955) 33.082 - 1.714 (b) (314.317)

Veículos de carga (47.890) (13.766) 10.869 - - (50.787)

Veículos de apoio (2.897) (696) 481 - - (3.112)

Máquinas, aparelhos e equipamentos (7.576) (2.066) 57 - - (9.585)

Equipamentos de processamento de dados (4.301) (744) - - 1 (c) (5.044)

Equipamentos de comunicação (413) (86) - - - (499)

Benfeitorias em propriedades de terceiros (2.161) (971) - (827) - (3.959)

(357.061) (80.674) 44.785 - 1.715 (391.235)





91

(a) Transferência de terreno situado em São José dos Campos para a empresa Tessino Participações S/A referente aumento de capital

social através da Ata de assembleia geral extraordinária realizada em 07/07/14.

(b) Baixas realizadas por sinistros decorrentes de atos de vandalismo, não indenizáveis.

(c) Transferência para correta classificação na despesa de bens não imobilizáveis.

15. Intangível

15.1 Controladora

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo desta conta no valor de R$ 20 (R$ 26 em 31 de dezembro de 2013) na

controladora refere-se a direitos de uso de Software.

15.2 Consolidado

31/12/2014

31/12/2013

Taxa anual

ponderada

de

amortização

Custo

Amortização

acumulada

Valor

líquido

Custo

Amortização

acumulada

Valor

líquido

Direito de concessão - 44.720

(14.970)

29.750

37.381 (12.151) 25.230

Marcas e patentes - 1

-

1

1 - 1

Softwares 20% 1.925

(1.611)

314

1.887 (1.448) 439

Ágio na combinação de negócios - 4.200

- 4.200

7.200 - 7.200

Outros - 5

- 5

5 - 5

50.851

(16.581)

34.270

46.474 (13.599) 32.875

A movimentação dos saldos de ativos imobilizados é conforme segue:





92


Saldo

31/12/2013

Adições de

Bens

Transferência

de bens

Baixas

Saldo

31/12/2014

Direito de concessão 37.381 7.339

-

- 44.720

Marcas e patentes 1 -

-

- 1

Softwares 1.887 40

(2)

- 1.925

Ágio na combinação de negócios 7.200 -

-

(3.000) (a) 4.200

Outros 5 -

-

- 5

46.474 7.379

(2)

(3.000) 50.851

b) Movimentação da Amortização

Saldo 31/12/2013

Amortização

Saldo 31/12/2014

Direito de concessão (12.151) (2.819)

(14.970)

Softwares (1.448) (163)

(1.611)

(13.599) (2.982)

(16.581)

(a) Em 31 de dezembro de 2014 o saldo de R$ 3.000 refere-se à baixa do ágio da empresa Viação Luwasa

Ltda.





93

16. Empréstimos e Financiamentos

Vencimento Indexador Taxa de juros efetiva % (a.a.) 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Empréstimos capital de giro 96.028 94.160 206.499 181.180

Banco Bilbao Viscaya - - - - - - -

Banco Bradesco 2016 CDI 111,5% 12,98% 18.528 1 18.528 9.508

Banco do Brasil 2016 CDI 119% 13,91% 32.675 74.976 70.107 93.235

Banco Fibra - - - - 670 - 1.666

Banco Mercedes 2018 Pré-fixados 11,53% - - 10.379 13.635

Banco Pine 2016 CDI 100% + 4,50% 16,07% 777 3.883 777 3.883

Banco Safra 2016 CDI 110% + 3,48% 15,05% 358 4.345 24.282 14.594

Banco Santander 2018 CDI 105% + 2,68% 14,87% 10.227 10.288 50.917 47.323

Banco ABC Brasil 2015 CDI 100% + 3,87% 15,44% 34.356 - 34.356 -

Encargos sobre empréstimos - - - (893) (3) (2.847) (2.664)

Empréstimos com consórcios - - 1.768 653

Safra-consórcio Pró Urbano 2015 100% CDI + 3,65% 15,23% - - 2.541 863

Encargos sobre empréstimos

com consórcios - - - - - (773) (210)

Empréstimos conta garantida - - 7.997 4.018

Banco do Brasil 2015 125% CDI 14,46% - - 1.000 -

Bradesco 2015 100% + 3,60% 15,17% - - 4.796 4.018

Safra 2015 100% + 3,60% 15,17% - - 2.201 -

Financiamentos - 21 421.715 386.754

Banco Bradesco 2019 Pré-fixada/TJLP 5,6%/TJLP + 1% + 4,30%/TJLP + 5,19% - - 36.416 32.987

Banco Caterpillar - - - - - - 54

Banco Daycoval - - - - - - 1.117

Banco do Brasil 2019 Pré-fixada/TJLP 4,48%/TJLP + 1% + 3,84%/TJLP + 4,92% - - 113.974 125.921

Banco Itaú 2018 Pré-fixada 6% - - 1.395 -

Banco Itaú BBA 2019 Pré-fixada/TJLP 6,62%/TJLP + 5,37% - - 28.580 49.491

Banco Mercedes 2018 Pré-fixada/TJLP

3,85%/TJLP + 0,44% + 1% +2,62% /TJLP

+ 1% + 3% - - 121.998 63.226

Banco Safra 2019 Pré-fixada/TJLP 6%/TJLP + 3,74%/TJLP + 1% + 3,90% - - 38.972 20.848

Banco Santander 2019 Pré-fixada/TJLP 4,35%/TJLP + 3,7%/TJLP + 1% + 5,65% - - 111.850 85.970

Banco Aymoré - - - - 21 - 21

Finames a classificar - - - - - - 42.299

Encargos sobre financiamentos - - - - - (31.470) (35.180)

96.028 94.181 637.979 572.605

Circulante 95.195 63.902 356.884 289.249

Não circulante 833 30.279 281.096 283.357

96.028 94.181 637.980 572.605



individuais



94

O saldo desta conta em sua relevância refere-se aos contratos na

modalidade Finame firmados com diversas instituições financeiras, pelas

Empresas controladas do segmento de Transporte Rodoviário de Passageiros

e Cargas, para a aquisição de veículos novos na renovação da frota e a

empréstimos para Capital de Giro obtido pela Controladora Comporte

Participações S.A. e Controladas para investimentos.

17. Debêntures

Controladora

31/12/2014 31/12/2013

Bradesco 25.000 50.000

Juros sobre debêntures 210 368

25.210 50.368

Circulante 25.210

25.368

Não circulante -

25.000

25.210

50.368

Refere-se à emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da

espécie quirografária, com garantia fidejussória, para distribuição

pública, a escritura de emissão é celebrada de acordo com a autorização

da Assembleia Geral Extraordinária da Emissora (“AGE”), realizada em 22

de novembro de 2010 e registrada na JUCESP sob. nº 426.929/10-0 em 06 de

dezembro de 2010 a qual foi contraída, pelo Banco Bradesco.

A partir da data da emissão as debêntures contemplam juros remuneratórios

correspondentes a 100% da variação acumulada do DI - Depósitos

Interfinanceiros e 2,25% ao ano.

Prazo de vigência e data de vencimento

As debêntures terão prazo de vigência de 5 (cinco) anos, vencendo-se em

06 de dezembro de 2015 (“data de vencimento”).

O valor nominal unitário das debêntures passou a ser amortizado, a partir

do 24º (vigésimo quarto) mês contado da data de emissão, em 4 (quatro)

parcelas anuais, iguais e consecutivas, restando o pagamento de 50% do

saldo do principal mais os juros incorridos desde de o último pagamento

até a data do balanço.

Vencimento antecipado



individuais



95

Será considerado antecipadamente vencida as debêntures, independente de

qualquer notificação judicial ou extrajudicial, tornando-se imediatamente

exigível da emissora o pagamento do valor nominal unitário das debêntures

em circulação, acrescido da remuneração, calculada pro rata temporis,

desde a data de integralização ou da última data de pagamento da

remuneração, conforme seja o caso, até a data do seu efetivo pagamento e

demais encargos devidos e não pagos até a data do vencimento antecipado,

na ocorrência de certas hipóteses, tais como:

• Descumprimento de quaisquer obrigações pecuniárias, em especial

referente ao pagamento do principal e juros;

• Se os garantidores sofrerem protestos individualmente ou de forma

agregada de determinados valores;

• Se a emissora ou qualquer das empresas garantidoras requererem a sua

recuperação extrajudicial ou judicial, independentemente de

deferimento do processamento da recuperação ou de sua concessão pelo

juiz competente;

• Não observância pela emissora do índice financeiro Dívida

Líquida/EBITIDA que não poderá ser superior a 2,5 (dois inteiros e

cinco décimos) referente ao exercício de 2014.

A Companhia avaliou todas as cláusulas relacionadas ao vencimento

antecipado e entende que em 31 de dezembro de 2014 está adimplente a

todas as condições estipuladas contratualmente.





96

18. Arrendamentos financeiros

Vencimento Indexador

Taxa de

juros

efetiva %

(a.a.) 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Arrendamentos financeiros

Banco do Brasil 2015 Pré-fixada 9,16% - - 484 978

Banco Santander 2017 Pré-fixada 19,10% 23 47 1.271 185

Encargos sobre arrendamentos financeiros (4) (8) (318) (147)

19 39 1.437 1.016

Circulante 19 22 994 558

Não circulante - 17 444 458

19 39 1.438 1.016


97

19. Obrigações tributárias


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

IRRF a recolher

3

3

896

797

PIS a recolher

1.374

1.392

1.949

1.963

COFINS a recolher

6.327

6.407

8.966

9.040

ICMS a recolher

-

-

84.309

80.574

ISS a recolher

-

-

228

2.874

PIS/ COFINS/ CSLL retenções de

3º a recolher

6

8

57

59

ISS retido de terceiros a

recolher

-

-

66

81

INSS retido de autônomos e

pessoas jurídicas a recolher

-

-

152

157

(-) Depósito judicial PIS /

COFINS

(7.701)

(7.701)

(9.591)

(7.701)

(-) Depósito judicial ICMS

-

-

(77.914)

(47.999)

Outros

-

1

-

1

9

110

9.118

39.846

Circulante

9

110

9.118

9.422

Não circulante

-

-

-

30.424

9

110

9.118

39.846

20. Obrigações trabalhistas


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Salários a pagar - - 13.390

11.939

INSS a recolher 2 3 8.740

8.080

FGTS a recolher - - 3.432

2.901

Contribuições - - 87

133

Pró-labore 10 9 350

407

Férias e 13º salário - - 41.060

36.313

Outros - - 68

68

12

12

67.127

59.841


98

21. Títulos a pagar


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Aquisição de cotas de participações

societárias - 8.617 - 10.451

- 8.617 - 10.451

No decorrer do exercício de 2014, a Controladora reconheceu em seu

resultado a baixa com a extinção da dívida, classificada em títulos a

pagar, referente aquisição de cotas de participações societárias de suas

investidas.

Os efeitos causados no demonstrativo consolidado se dão, não somente

pelos resultados da Controladora, mas também, pelo processo de

incorporação da controlada São Cristóvão Administração e Participações

Ltda. pela Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A, no qual a

Incorporada mantinha saldo a pagar referente à aquisição da

Incorporadora.

22. Outras obrigações


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Obrigações folha de pagamento a pagar - - 1.686 1.916

Indenizações a pagar - - 3.596 2.091

Doc. Devolvido - - 25 42

Alugueis e condomínios - - 357 80

Remissão de passes - - 314 326

Comissões - - 10 -

Taxa de fiscalização - - 1.254 889

Outorgas - - 9.768 3.771

Cheques a compensar 56 - 81 524

Caução - - 13 -

Credores diversos - - 3.558 3.558

Outras contas a pagar 2 3 3.329 8252

58

3

23.991

21..449

Circulante 58 3

17.323 14.450

Não circulante - -

6.668 6.999

58

3

23.991

21.449


99

23. Provisões para contingências

Estimativa para perdas contingentes - revisão da apuração de tributos

Durante o curso normal de seus negócios, a Companhia fica exposta a

certas contingências e riscos, que incluem processos tributários,

trabalhistas e cíveis, em discussão. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013,

a Companhia possuía registrados os seguintes valores a título de provisão

para cobrir riscos prováveis:

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

Processos cíveis 4.207 5.050

Processos trabalhistas 3.859 4.661

8.066 9.711

Movimentação das provisões para contingências

Consolidado

Saldo em

31/12/2013

Adições

Baixas

Saldo em

31/12/2014

Processos cíveis 5.050 1.115 1.958 4.207

Processos trabalhistas 4.661 915 1.717 3.859

9.711

2.030

3.675 8.066

Além das provisões para contingências registradas, a Companhia encontra-

se envolvida em outras demandas judiciais, que nossos assessores

jurídicos julgam como sendo de perda possível, portanto, não requerem

registros contábeis. Vide composição abaixo:


31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Processos cíveis 110 - 66.850 74.536

Processos trabalhistas -

- 13.306 12.807

110 - 80.156 87.343


100

Outras contingências poderão advir de eventuais fiscalizações, pois os

livros fiscais da Companhia estão sujeitos à revisão e aprovação pelos

órgãos competentes, quer seja nos âmbitos federal, estadual ou municipal,

retroativamente, por períodos variáveis de tempo, de acordo com a

legislação vigente. A Administração é de opinião que em 31 de dezembro de

2014 não era conhecida qualquer contingência significativa, além das já

registradas e divulgadas em suas demonstrações financeiras.

24. Patrimônio líquido

24.1. Capital social

Em 31 de dezembro de 2014, o capital social subscrito no valor de R$

236.091 (R$ 732 a integralizar), sendo capital social total de R$ 235.357

(R$ 223.710 em 31 de dezembro de 2013) é composto por 2.087.332 ações

ordinárias nominativas, possuídas por pessoas jurídicas residentes no

País, sendo assim distribuídas:

Quantidade de ações

Acionistas

%

31/12/2014 31/12/2013

Aller Participações S/A 25,00% 521.833 521.833

Limmat Participações S/A 25,00% 521.833 521.833

Vaud Participações S/A 25,00% 521.833 521.833

Thurgau Participações S/A 25,00% 521.833 521.833

100,00%

2.087.332 2.087.332

Durante o exercício de 2014, houve um aumento de capital em R$ 8.402 sem

a emissão de novas ações.

31/12/2014 31/12/2013

Capital Social 236.091 227.690

(-) Capital Social a Integralizar: (732) (3.980)

Aller Participações S/A (183) (995)

Limmat Participações S/A (183) (995)

Vaud Participações S/A (183) (995)

Thurgau Participações S/A (183) (995)

235.357 223.710


101

24.2. Reserva de capital

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo desta conta no valor de R$ 65.309 (R$

65.309 em 31 de dezembro de 2013) na controladora refere-se a reserva

especial de incorporação.

O decréscimo no saldo da reserva de 2012 R$ 68.185 para 2013 R$ 65.309

refere-se à incorporação da Empresa Wisla Participações S/A. em

01/10/2013.

24.3. Reserva de reavaliação

31/12/2014 31/12/2013

Cidade Verde Transporte Rodoviário Ltda

1.451

1.451

Ingá Turismo e Serviços Ltda

954

1.309

2.405

2.760

24.4. Reserva de lucros

Reserva legal

É constituída mediante a destinação de 5% do lucro líquido do exercício

social, após a realização de prejuízos acumulados, limitando-se até que

seu valor atinja 20% do Capital Social realizado, conforme artigo 193 da

Lei nº 11.638/07.

Dividendos

Em conformidade com o Estatuto Social da Companhia, é garantido aos

acionistas dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do

exercício ajustado, após as reservas conforme disposto na Lei das

Sociedades por Ações (6.404/76). A legislação brasileira permite o

pagamento de dividendos em dinheiro somente de lucros retidos não

apropriados.

31/12/2014 31/12/2013

Reserva legal 16.391 11.711

Retenção de lucros 265.218 246.977


102

Dividendos distribuídos de exercício anteriores (5.293) (70.670)

276.315 188.018


103

Cálculo dos dividendos obrigatórios

31/12/2014 31/12/2013

(=

) Lucro líquido do exercício 93.591 92.980

(-

) Reserva legal

(4.680)

(4.649)

(=

)

Base do dividendo mínimo obrigatório (lucro

ajustado)

88.911

88.331

24.5. Ajustes de avaliação patrimonial

31/12/2014 31/12/2013

E.O. Pássaro Marron S/A 480 6.549

Litorânea Transp. Coletivos Ltda 2.498 2.528

2.978

9.077

25. Receita operacional líquida

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Receita 91

1.124 1.534.086

1.356.364

Transporte de Passageiros Regular - - 976.672 795.839

Fretamento Contínuo - - 294.116 266.224

Fretamento Turismo - - 19.507 18.287

Transporte de Cargas e Outras - - 222.405 222.935

Revenda de veículos - - 18.149 48.997

Serviço de Administração 91

1.124 91

1.124

Outras Receitas - - 3.146 2.958

Impostos Incidentes (2) (127) (109.054) (117.893)

PIS - (19) (6.063) (8.523)

PIS DIFERIDO - - 229 233

COFINS - (86) (27.953) (39.294)

COFINS DIFERIDO - - 1.049 1.018

ICMS -

- (44.631)

(43.543)

ISS (2) (22) (9.041) (11.581)

INSS S/ FATURAMENTO - - (22.644) (16.203)

Outras Deduções - - (14.218) (15.126)

Devoluções - - (2.538) (3.250)

Taxas sobre os serviços - - (11.680) (11.876)

Ajuste a valor presente - - (1.698) (7.497)

89 997 1.409.116 1.215.848


104

26. Custos dos serviços prestados, receitas (despesas)

operacionais

26.1. Controladora

31/12/2013

Custos

dos

serviços

prestado

s

Despesas

gerais e

administrativ

as

Provisões

para

contingênci

as

Outras

receitas

operaciona

is

Total

Pessoal

(2.207)

(178)

-

-

(2.385

)

Materiais

(21)

-

-

-

(21)

Prestação de Serviços

-

(3.437)

-

-

(3.4

37)

Receitas eventuais

diversas

-

-

-

8.135

8.135

Outros

-

(1.947)

-

-

(1.947

)

Receita de dividendos e

lucros

-

-

-

2.225

2.225

Provisões para

contingencias

-

-

(19)

-

(19)

Depreciação

-

(269)

-

-

(269)

Amortização

-

(6)

-

-

(6)

(2.228)

(5.837)

(19)

10.360

2.276

31/12/2014

Despesas gerais e

administrativas

Outras receitas

operacionais

Total

Pessoal

(219)

-

(219)

Prestação de

Serviços

(3.316)

-

(3.316)

Receitas

eventuais

diversas

-

8.777

8.777

Outros

(9.574)

1.976

(7.598)

Receita de

dividendos e

lucros

-

1.987

1.987

Depreciação

(207)

-

(207)

Amortização

(4)

-

(4)

(13.320)

12.740

(580)





105

26.2. Consolidado

31/12/2013

Custos dos

serviços

prestados

Despesas com

vendas

Despesas gerais e

administrativas

Provisões para

contingências

Provisões p/

redução ao valor

recuperável

Outras

receitas

operacionais

Total

Pessoal

(443.891)

(10.794)

(25.796)

-

-

-

(480.481)

Combustíveis e

lubrificantes

(187.334)

-

-

-

-

-

(187.334)

Materiais

(73.551)

-

(1.330)

-

-

-

(74.881)

Prestação de

Serviços

(32.551)

(2)

(78.655)

-

-

-

(111.208)

Vendas de

passagens e

agências

-

(19.507)

-

-

-

-

(19.507)

Reversão da

Provisão - FLP

-

-

-

-

-

8.674

8.674

Crédito de

Pis/Cofins não

cumulativo

-

-

-

-

-

8.010

8.010

Receitas

eventuais

diversas

-

-

-

-

-

8.788

8.788

Outros

(48.760)

(917)

(54.688)

-

-

9.215

(95.150)

Revenda de

veículos

(6.565)

-

-

-

-

-

(6.565)

Pedágio

(33.909)

-

-

-

-

-

(33.909)

PCLD Revenda de

veículos

-

(8.669)

-

-

-

-

(8.669)

Despesa Consorcio

Pro Urbano

-

-

(2.206)

-

-

-

(2.206)

Provisões para

contingencias

-

-

-

(5.121)

-

208

(4.913)

Depreciação

(75.036)

-

(917)

-

-

-

(75.953)

Amortização

(2.239)

-

(397)

-

-

-

(2.636)

Redução ao valor

recuperável

-

-

-

-

(612)

-

(612)

(903.836)

(39.889)

(163.989)

(5.121)

(612)

34.895

(1.078.552)





106

31/12/2014

Custos dos

serviços

prestados

Despesas com

vendas

Despesas gerais e

administrativas

Provisões para

contingências Outras receitas

operacionais

Total

Pessoal

(524.080)

(10.245)

(30.768) - -

(565.093)

Combustíveis e

lubrificantes

(223.105) - - - -

(223.105)

Materiais

(77.074) - - - -

(77.074)

Prestação de

Serviços

(25.209)

(1.757)

(85.654) - -

(112.620)

Vendas de passagens

e agências

-

(21.668) - - -

(21.668)

Reversão da Provisão

- FLP

- - - -

4.358

4.358

Crédito de

Pis/Cofins não

cumulativo

- - - -

39

39

Receitas eventuais

diversas

- - - -

12.357

12.357

Outros

(67.254)

(680)

(68.171) -

14.712

(121.393)

Revenda de veículos

(11.314) - - - -

(11.314)

Pedágio

(35.851) - - - -

(35.851)

AVP - Revenda de

veículos

- -

(2.318) - -

(2.318)

PCLD Revenda de

veiculos

-

(3.761) - - -

(3.761)

Despesa Consorcio

ProUrbano

- -

(3.925) - -

(3.925)

Receita Consorcio

ProUrbano

- - - -

1.016

1.016

Reversão da Provisão

com riscos e

contingências

- - - -

3.674

3.674

Provisões para

contingencias

- - -

(1.645) -

(1.645)

Depreciação

(79.701) -

(988) - -

(80.689)

Amortização

(2.350) -

(630) - -

(2.980)

(1.045.938)

(38.111)

(192.454)

(1.645)

36.156

(1.241.992)





107

27. Resultado financeiro

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Receitas financeiras 15.059 1.122 30.631 12.485

Rendimento de aplicações financeiras 465 285 2.569 1.438

Juros ativos 110 1 3.661 3.990

Descontos obtidos 3 9 779 625

Remuneração do capital próprio - - 2 1

Variações monetárias ativas 320 236 399 261

Variações cambiais ativas - - - 19

Juros sobre empréstimos 11 205 11 205

Ganho com investimentos em ações - 386 - 386

Ganho com participação em fundos de investimentos 11.110 - 11.110 -

Receita financeira - Pró Urbano - - 22 -

AVP - Revenda de veículos - - 8.942 5.558

Operações de Swap 3.040 - 3.040 -

Outros - - 96 1

Despesas financeiras (23.667) (14.250) (76.742) (47.603)

IOF (339) (1.341) (2.061) (2.541)

Juros/encargos sobre empréstimos e financiamentos (13.993) (4.280) (58.275) (31.111)

Descontos concedidos (112) - (4.037) (1.737)

Tarifas bancárias (40) (50) (2.346) (2.731)

Juros sobre capital próprio - - - (25)

Variações monetárias passivas - - (307) (257)

Variações cambiais passivas (7) - (7) (2)

Perda com aplicações financeiras (5) - (5) -

Perda com investimento em ações - (792) - (792)

Perda com participação em fundos de investimentos (2.935) - (2.935) -

Juros passivos - (7.487) (1) (7.808)

Juros sobre debêntures (6.236) - (6.236) -

Despesa financeira - Pró Urbano - - (215) -

Outros - (300) (317) (599)

(8.608) (13.128) (46.111) (35.118)


108

28. Informações por segmento

As informações por segmento são apresentadas através de relatório

interno, fornecido para diretoria e acionistas, de modo que permitam

avaliar os efeitos financeiros das atividades, para tomada de decisão

favorável aos negócios.

A Companhia atua em três operações, sendo eles: transportes de

passageiros e encomendas, por vias terrestres, operações de logística e

revenda de veículos. O resultado desses segmentos é avaliado regularmente

e apresentado de forma consolidada.

Nos segmentos estão mencionados as Companhias que atuam em cada

atividade:

• Transporte de passageiros e encomendas: Expresso União, Viação

Piracicabana, Viação São Paulo São Pedro, Expresso Maringá do Vale,

Viação Luwasa, Breda Transporte e Serviços, Empresa Princesa do Norte,

Empresa Cruz de Transporte, Turb Transporte Urbano, Cruz Encomendas

Rodoviárias, União Transp.de Encomendas e Comércio de Veículos,

Piracicabana Transp.de Cargas e Encomendas e Empresa Auto Ônibus

Manoel Rodrigues.

• Logística: Breda Logística

• Revenda de veículos: Top Bus Comércio de Veículos, Quality Bus

Comércio de Veículos e Morasol Comércio de Veículos.

• VLT (Veículos Leves sobre Trilhos): BR Mobilidade Baixada Santista S/A

- SPE. Irá iniciar suas operações em 2015.

31/12/2014

Mobilidad

e

Logístic

a

Revenda de

veículos

Outros

segmentos

Eliminações

(a)

Consolidad

o

Receita operacional

líquida

1.354.173

40.670

14.184

89

-

1.409.116

Custo dos serviços

prestados

(506.540)

(17.194)

(346)

-

-

(524.080)

Custo com revenda de

materiais

(188)

-

(11.126)

-

-

(11.314)

Custo com materiais

(290.349)

(9.662)

(168)

-

-

(300.179)

Custo diversos

(120.340)

(7.279)

(694)

-

-

(128.313)

Custo com

depreciação

(76.537)

(3.155)

(9)

-

-

(79.701)

Custo com


109

amortização (2.350) - - - - (2.350)

Resultado bruto

357.869

3.380

1.841

89

-

363.179

Receitas (despesas)

operacionais

(185.876)

(3.352)

(6.953)

(580)

-

(196.054)

Despesas

administrativas e

comerciais

(205.598)

(3.277)

(6.964)

(13.110)

-

(228.949)

Provisões para

redução ao valor

recuperável

-

-

-

-

-

-

Provisões para

contingências

(1.476)

(151)

(18)

-

-

(1.645)

Outras receitas

operacionais

23.003

76

30

13.047

-

36.156

Depreciação

(780)

-

(1)

(207)

-

(988)

Amortização

(626)

-

-

(4)

-

(630)

Resultado de

participações

societárias

17.865

12

-

101.029

(98.368)

20.538

Resultado na alienação

dos investimentos

-

-

-

-

-

-

Resultado na alienação

do imobilizado

4.192

(319)

-

16

-

3.889

Lucro (prejuízo) antes

das despesas/receitas

financeiras

194.756

(279)

(5.112)

100.554

(98.368)

191.551

Resultado financeiro

(47.613)

(1.118)

11.228

(8.608)

-

(46.111)

Receitas financeiras

3.572

62

11.938

15.059

-

30.631

Despesas financeiras

(51.185)

(1.180)

(710)

(23.667)

-

(76.742)

Lucro (prejuízo) antes

do IRPJ e CSLL

147.143

(1.397)

6.116

91.946

(98.368)

145.440

Imposto de renda

corrente

(5.705)

-

(1.462)

760

-

(6.407)

Contribuição social

corrente

(2.230)

-

(678)

274

-

(2.634)

Imposto de renda

diferido

(26.615)

(716)

146

-

-

(27.185)

Contribuição social

diferido

(9.585)

(258)

361

-

-

(9.482)

Lucro (prejuízo)

líquido das operações

continuadas

103.008

(2.371)

4.483

92.980

(98.368)

99.732

Resultado atribuído

aos acionistas não

controladores

6.141

Lucro (prejuízo)

líquido do período

103.008

(2.371)

4.483

92.980

(98.368)

93.591

Ativos totais por

segmento

1.269.224

140.006

109.856

782.782

(636.879)

1.664.989


110

Passivos totais por

segmento

1.269.224

140.006

109.856

782.782

(636.879)

1.664.989

(a) Eliminações de consolidação entre os segmentos de mobilidade, logística e revenda de veículos das

controladas

29. Cobertura de seguros

A Companhia tem como política contratar cobertura de seguros para

responsabilidade civil, seguros para determinados veículos e outras

necessidades, por montantes considerados suficientes para cobrir

eventuais sinistros e levam em consideração a natureza de sua atividade e

o grau de risco envolvido. As premissas de riscos adotadas, dada a sua

natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações

financeiras, consequentemente não foram revisadas pelos nossos auditores

independentes.

30. Gerenciamento de riscos de instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros atualmente utilizados pela Companhia

restringem-se a caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e a pagar

nacionais e estrangeiros, empréstimos bancários, em condições normais de

mercado, estando reconhecido nas demonstrações financeiras pelos

critérios descritos na Nota Explicativa nº 2. Estes instrumentos são

administrados por meio de estratégias operacionais visando liquidez,

rentabilidade e minimização de riscos. A Companhia não efetuou aplicações

de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de

risco. Considerando o prazo e as características destes instrumentos, os

valores contábeis se aproximam dos valores justos.

A Companhia adota políticas e procedimentos de controle de riscos,

conforme descrito a seguir:

(i) Política de gestão de riscos financeiros

A Companhia possui e segue a política de gerenciamento de risco, que

orienta em relação a transações e requer a diversificação de transações e

contrapartidas. Nos termos desta política, a natureza e a posição geral

dos riscos financeiros são regularmente monitoradas e gerenciadas, a fim

de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Também

são revistos periodicamente os limites de crédito.


111

A Companhia está exposta a riscos de mercado relacionados à flutuação das

taxas de juros e variações cambiais e com o intuito de minimizar os

efeitos, a Controladora utiliza instrumentos de acordo com a política de

gerenciamento de risco estabelecida pela Administração, e nos seus

termos, os riscos de mercado são protegidos adequadamente a cada

circunstância e riscos inerentes para suportar a estratégia corporativa,

ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira.


112

(ii) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro)

Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção

de lucros) e capital de terceiros que a Companhia faz para financiar suas

operações. Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo

médio ponderado do capital, a Companhia monitora e gerencia

permanentemente os níveis de endividamento de acordo com sua política

interna, a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo

de caixa. Também são revistos periodicamente os limites de crédito. A

política de gerenciamento de risco da Companhia foi estabelecida pela

Administração, e nos seus termos, os riscos de mercado são protegidos

quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa, ou

quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira.

(iii) Risco de crédito

A política de vendas da Companhia considera o nível de risco de crédito a

que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A

diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus

clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de

vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição são

procedimentos adotados para minimizar eventuais problemas de

inadimplência em suas contas a receber.

No que diz respeito às negociações financeiras e demais investimentos, a

Companhia tem como política trabalhar com instituições de primeira linha.

(iv) Risco de taxas de câmbio

A Companhia está exposta a flutuações nas taxas de câmbio, que podem

aumentar os saldos de passivos em moeda estrangeira. A Controladora

utiliza-se de instrumentos financeiros derivativos – Swap com o proposito

de anular perdas cambiais decorrentes de desvalorizações acentuadas da

moeda Real (R$) perante captações em moedas estrangeiras.

Em 31 de dezembro de 2014, a posição deste instrumento derivativo é

registrada na conta de empréstimos e financiamentos, conforme Nota

Explicativa nº16, mantida com a instituição financeira doravante

denominada Banco ABC Brasil S/A.


113

Em cumprimentos aos preceitos de remuneração estabelecida, o parâmetro

fixado entre as partes utiliza-se a taxa de câmbio acordada de R$2,42 com

o objetivo de proteção cambial, portanto a variação do Dólar frente ao

Real, em decorrência da atual condição de mercado não produz efeitos

relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia.


114

O saldo contábil referente à operação em 31 de dezembro de 2014, é como

segue:

Controladora

31/12/2014 31/12/2013

Empréstimos - Banco ABC Brasil S/A. (34.357) -

Instrumento derivativo - Swap 3.040 -

(v) Risco de liquidez

É o risco da Companhia não possuir recursos líquidos suficientes para

honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de

prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de

desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela

Administração.

(vi) Risco com taxas de juros

O risco associado é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em

perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as

despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no

mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado,

com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de novas

operações para proteger-se contra o risco de volatilidade destas taxas.

(vii) Valorização dos instrumentos financeiros

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos a

seguir, bem como os critérios para sua valorização:

Caixa e equivalentes de caixa

O valor de mercado desses ativos não difere dos valores apresentados nas

demonstrações financeiras. As taxas pactuadas refletem as condições

usuais de mercado.

Conta a receber e a pagar


115

Registrados com base no valor nominal dos títulos e avaliado pelo

conceito de custo amortizado.


116

Empréstimos e financiamentos

Registrados com base nos juros contratuais de cada operação. Para a

realização do cálculo do valor de mercado, foram utilizadas estimativas

de taxa de juros para a contratação de operações com prazos e valores

similares. O valor justo dos empréstimos e financiamentos, registrado com

base nos juros contratuais de cada operação, não difere

significativamente dos valores apresentados nas demonstrações

financeiras.

31. Operação de incorporação ocorrida em empresas controladas e

coligadas:

a) São Cristóvão Administração e Participações Ltda. - data de

incorporação 06/11/2014 Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A

(controlada) - data base 30/04/2014

Ativo

Investimentos 15.602

Total do ativo

15.602

Passivo

Circulante (1.834)

Contas a pagar (1.834)

Patrimônio Líquido (13.768)

Total do passivo e patrimônio líquido

(15.602)

O objeto do presente protocolo de incorporação é a proposta de

reorganização das atividades da Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S/A

e da São Cristóvão Administração e Participações Ltda.


117

b) Baurutrans CN Transportes Gerais Ltda. - data de incorporação

28/11/2014 Empresa Transporte Coletivo Grande Bauru Ltda. (coligada) -

data base 31/10/2014

Ativo

Circulante 3.344

Disponibilidades 643

Clientes e operações a receber 30

Outros créditos 2.595

Estoques 68

Despesas antecipadas 8

Não circulante 5.497

Realizável a longo prazo 5.140

Investimentos 41

Imobilizado 302

Ativo intangível 12

Contas de compensação 2

Total do ativo 8.841

Passivo

Circulante (3.428)

Obrigações por empréstimos e financiamentos (2.062)

Fornecedores (177)

Obrigações fiscais (70)

Obrigações trabalhistas e previdenciárias (211)

Outras obrigações (75)

Provisões (833)

Não circulante (1.028)

Realizável a longo prazo (1.028)

Patrimônio Líquido

(4.383)

Contas de compensação (2)

Total do passivo e patrimônio líquido (8.841)

A Incorporação da empresa Baurutrans CN Transportes Gerais Ltda. na

empresa Transporte Coletivo Grande Bauru Ltda resultará em racionalização

de recursos humanos, integração e otimização de custos, unificação de

estrutura administrativa e maior integração dos procedimentos

administrativo, financeiro e operacional.

Documents

Comporte Participações S.A. e Parecer 2014... · constante da frota por modelo com menor consumo de diesel e nível de poluente, programa direção econômica, reciclagem de pneus