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Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
SEMIOLOGIAÉ a ciência geral dos signos, que estuda todos os fenômenos de significação. Tem por objeto os sistemas de signos das imagens, gestos, vestuários, ritos, etc.
SIGNOEntidade constituída pela combinação de um conceito de significado, e uma imagem acústica denominada significante.
Signo = Significante (som, forma) + Significado (objeto)
Signo com caráter diádico
Todo objeto, forma ou fenômeno que representa algo distinto de si mesmo:
a cruz significando 'cristianismo'; a cor vermelha significando 'pare' (código de trânsito); uma pegada indicando a
'passagem' de alguém; as palavras designando 'coisas (ou classe de coisas)' do mundo real etc.
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
A mensagem é feita de signos
A mensagem é um conjunto de unidades menores que resultam de uma
associação entre um estímulo físico e uma idéia. Cada uma dessas unidades é
denominada signo, e a mensagem pode ser formada por um ou mais signos.
O signo é a unidade formada por um estímulo físico (sons, letras, imagens, gestos etc.) e uma idéia.
O estímulo físico é o significante, e a idéia é o significado;
significante e significado são as duas faces da mesma unidade que é o signo.
As palavras escritas ou orais são significantes, e as idéias ou conceitos a elas associados são significados.
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
Signo é tudo aquilo que representa alguma coisa.
Na teoria de Saussure o signo está estruturado em:
significante: parte material do signo (forma)
significado: conceito veiculado por essa parte material.
Saussure fala de signo no sentido linguístico, isto é signo linguístico. A língua apresenta-se ao indivíduo como um sistema pré-existente, uma instituição social, historicamente constituída sobre a qual o indivíduo não tem ascendência.
O signo é arbitrário, no sentido de que não guarda relação com o objeto representado, entanto que o símbolo é uma convenção. O exemplo dado por Saussure para símbolo é o símbolo da justiça (balança) que não pode ser substituído por outro.
Outro conceito importante é o de significação. A significação é a efetiva união entre um certo significado e um significante num espaço-tempo determinado (contexto).
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
A mensagem é feita de signosA mensagem é feita de signos
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
“direção proibida”
“direção proibida”
O código
Um programa ou uma instrução que cria, e depois controla a relação entre significante e significado.
O estabelecimento da relação significante/significadoé que possibilita a relação do signo.
Uma norma, uma convenção, um consenso.
SIGNIFICANTE
SIGNO
SIGNIFICADO
CÓDIGO
A mensagem é feita de signosA mensagem é feita de signos
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Se o código sempre estabelece uma relação estável, imutável e unívoca entre o significante e o significado,
não haveria problemas de descodificação: o significado da chegada seria o mesmo que o da saída.
Quando um remetente quiser obter uma, e apenas uma, determinada resposta, deverá utilizar um código fechado.
Um código fechado: um código que fixa uma relação unívoca e imutável entresignificante e significado, possibilitando apensa uma só descodificação.
O código fechado: leva sempre à mesma e única descodificação e, consequentemente, à mesma e única resposta.
Se conhecemos a instrução fixada pelo código fechado, podemos sempre proceder a uma descodificação.
“direção proibida”
O código fechado
Sem código... não há signo!
SIGNIFICANTE
CODIFICAÇÃO
“CORROSIVO”
SIGNO
SIGNIFICADO
ESTÍMULOVISUAL
O processo de codificação
“CORROSIVO”“CORROSIVO”
A mensagem é feita de signosA mensagem é feita de signos
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
A mensagem é feita de signosA mensagem é feita de signos
A mensagem é um conjunto de unidades menores que resultam de uma associação entre um estímulo
físico e uma idéia. Cada uma dessas unidades é denominada signo, e a mensagem pode ser formada
por um ou mais signos.
O signo é a unidade formada por um estímulo físico (sons, letras, imagens, gestos etc.) e uma ideia.
O estímulo físico é o significante, e a idéia é o significado; significante e significado são as duas
faces da mesma unidade que é o signo.
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
SIGNIFICANTEMENSAGEM
SIGNO“direção
proibida”SIGNIFICADO
(estímulo físico)
(idéia, conceito)
Num sistema de comunicação visual, como no exemplo acima, a seta cortada
por uma barra oblíqua é o significante, e a “direção proibida” constitui o significado.
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
A mensagem é feita de signosA mensagem é feita de signos
A mensagem é um conjunto de unidades menores que resultam de uma associação entre um estímulo
físico e uma idéia. Cada uma dessas unidades é denominada signo, e a mensagem pode ser formada
por um ou mais signos.
O signo é a unidade formada por um estímulo físico (sons, letras, imagens, gestos etc.) e uma ideia.
O estímulo físico é o significante, e a idéia é o significado; significante e significado são as duas
faces da mesma unidade que é o signo.
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
SIGNIFICANTEMENSAGEM
SIGNO
SIGNIFICADO
(estímulo físico)
(idéia, conceito)
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
EditoraABRIL
As palavras escritas ou orais são significantes, e as idéias ou conceitos a elas associados são significados.
A mensagem é feita de signosA mensagem é feita de signos
A mensagem é um conjunto de unidades menores que resultam de uma associação entre um estímulo
físico e uma idéia. Cada uma dessas unidades é denominada signo, e a mensagem pode ser formada
por um ou mais signos.
O signo é a unidade formada por um estímulo físico (sons, letras, imagens, gestos etc.) e uma ideia.
O estímulo físico é o significante, e a idéia é o significado; significante e significado são as duas
faces da mesma unidade que é o signo.
Ferdinand de Saussurelinguista suíço (1857-1913)
Semiologia
SIGNIFICANTEMENSAGEM
SIGNO
SIGNIFICADO
(estímulo físico)
(idéia, conceito)
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
As palavras escritas ou orais são significantes, e as idéias ou conceitos a elas associados são significados.
PessoaApaixonada
No estudo geral dos signos Charles Sanders Peirce seria o pioneiro da
ciência que é conhecida como "Semiótica", usando já este termo, que
John Locke, no final do século XVII, teria usado para designar uma
futura ciência que estudaria, justamente, os signos em geral.
Para Peirce, o Homem significa tudo que o cerca numa concepção
triádica (primeiridade, segundidade e terceiridade), estes os pilares
que toda a sua teoria se baseia.
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
Signo com caráter Triádico
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Primeiridade – categoria do “desprevenido”, da primeira impressão ou
sentimento (feeling) que recebemos das coisas;
Secundidade – categoria do relacionamento direto, do embate
(struggle) de um fenômeno de primeiridade com outro, englobando a
experiência analogística e
Terceiridade – categoria de inter-relação de triplotermo; interconexão
de dois fenômenos em direção a uma síntese, lei, regularidade,
convenção, continuidade etc.
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
Signo com caráter Triádico
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Classificação Fenomenológica
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
PRIMEIRIDADE – categoria do "desprevenido", da primeira impressão ou sentimento (feeling)
que recebemos das coisas. SECUNDIDADE – categoria do relacionamento direto, do embate (struggle) de um fenômeno de
primeiridade com outro, englobando a experiência analogística.
TERCEIRIDADE – categoria de inter-relação de triplo termo; interconexão de dois fenômenos
em direção a uma síntese, lei, regularidade, convenção, continuidade etc.
As qualidades puras, imediatamente sentidas, são típicas da primeiridade.
As relações diádicas, analítico-comparativas, são exemplos de secundidade.
As palavras, por se remeterem a algo para alguém, são fenômenos de terceiridade.
O azul, simples e positivo azul, é um primeiro. O céu, como lugar e tempo,
aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual,
elaboração cognitiva — o azul no céu, ou o azul do céu —, é um terceiro.
O azul, simples e positivo azul, é um . O céu, como lugar e tempo,
aqui e agora, onde se encarna o azul, é um . A síntese intelectual,
elaboração cognitiva — o azul no céu, ou o azul do céu —, é um
primeiro
segundo
terceiro.
Relação TriádicaClassificação Fenomenológica
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
O azul, simples e positivo azul, é um primeiro. O céu, como lugar e tempo,
aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual,
elaboração cognitiva — o azul no céu, ou o azul do céu —, é um terceiro.
O azul, simples e positivo azul, é um primeiro. O céu, como lugar e tempo,
aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual,
elaboração cognitiva — o azul no céu, ou o azul do céu —, é um terceiro.
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
O azul, simples e positivo azul, é um primeiro. O céu, como lugar e tempo,
aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual,
elaboração cognitiva — o azul no céu, ou o azul do céu —, é um terceiro.
O azul, simples e positivo azul, é um primeiro. O céu, como lugar e tempo,
aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual,
elaboração cognitiva — o azul no céu, ou o azul do céu —, é um terceiro.
O signo é algo que representa alguma coisa para alguém.
Esse signo criará na mente da pessoa (receptor) um signo equivalente a si
mesmo ou um signo mais desenvolvido. Este segundo signo recebe o nome
de interpretante, e a coisa representada é chamada de objeto.
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
Interpretante
ObjetoSigno
Estas três entidades formam a relação triádica de signo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
O signo é algo que representa alguma coisa para alguém.
Esse signo criará na mente da pessoa (receptor) um signo equivalente a si mesmo ou um signo mais desenvolvido.
Este segundo signo recebe o nome de interpretante, e a coisa representada é chamada de objeto.
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
Relação Triádica
Estas três entidades formam a relação triádica de signo
Interpretante
ObjetoSigno
O signo é algo que representa alguma coisa para alguém.
Esse signo criará na mente da pessoa (receptor) um signo equivalente a si mesmo ou um signo mais desenvolvido.
Este segundo signo recebe o nome de interpretante, e a coisa representada é chamada de objeto.
casal apaixonado
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
Relação Triádica
Estas três entidades formam a relação triádica de signo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Relação com o Interpretante
objetodinâmico
fundamento
obje
toim
edia
to
inte
rpre
tante
imedia
to
interpretanteem si
interpretantedinâmico
(intérprete)
interpretantedinâmico
(intérprete)
signo
Dentro do signo,no próprio signo
Este objeto exterior ao signo, chamado de
objeto dinâmico, é "espelhado" no interior
do signo, "imagem" esta que se denomina
objeto imediato.
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Objeto dinâmico: aquilo que o signo substitui
Objeto imediato: o modo como o objeto dinâmico está representado no signo.
Interpretante imediato: aquilo que o signo está apto a produzir numa mente interpretadora qualquer.
Interpretante : aquilo que o signo efetivamente produz mente singular.
dinâmico em cada
Interpretante em si: consiste no modo como a mente reage ao signo e no modo como qualquer
mente reagiria, dadas certas condições.
objetodinâmico
fundamento
obje
toim
edia
to
inte
rpre
tante
imedia
to
interpretanteem si
interpretantedinâmico
(intérprete)
interpretantedinâmico
(intérprete)
signo
Dentro do signo,no próprio signo
Este objeto exterior ao signo, chamado de
objeto dinâmico, é "espelhado" no interior
do signo, "imagem" esta que se denomina
objeto imediato.
Relação com o Interpretante
O signo é algo que representa alguma coisa para alguém.
Esse signo criará na mente da pessoa (receptor) um signo equivalente a si
mesmo ou um signo mais desenvolvido. Este segundo signo recebe o nome
de interpretante, e a coisa representada é chamada de objeto.
Charles Sanders Peircefilósofo norte-americano (1839-1914)
Semiótica
A relação triádica do signo
quali-signo
sin-signo
legi-signo
ícone
índice
símbolo
rema
dicente
argumento
signo em si mesmo signo com seu objeto signo com seu interpretante
1ª tricotomia 2ª tricotomia 3ª tricotomia
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Semiótica
Signo: ou “representamen” é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém,
sob certos aspectos e em certa medida. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
A primeira tricotomia organiza os signos segundo as características do
próprio signo, isto é, do representamen. O representamen foi dividido nas
categorias de quali-signo, sin-signo e legi-signo.
O quali-signo é uma qualidade sígnica, imediata, tal como a impressão causada por uma cor. É, na verdade, um pré-signo ou uma ante-materialidade sígnica de um signo. Tal qualidade apresentada num concreto qualquer, isto é singularizada ou individualizada, é já um sin-signo.
Um sin-signo, por sua vez, pode gerar uma idéia universalizada – uma
convenção substitutiva do conjunto que a singularidade representa – sendo
assim um legi-signo.
A relação do signo consigo mesmo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Semiótica
O signo está relacionado com o objeto com respeito a uma Qualidade... Peirce
Signo: ou “representamen” é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém,
sob certos aspectos e em certa medida. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Quando funciona como signo, uma qualidade é chamada de quali-signo, isto é, ela é uma qualidade que é um signo. Exemplo: uma cor, qualquer cor, um azul-claro, sem considerar onde essa cor está corporificada.
Quando algo tem propriedade de lei, quando é dado significado através de determinação ou contrato social etc, em semiótica isso recebe o nome de legi-signo.
O fato de existir faz daquilo que existe um signo. Existir significa ocupar um lugar no
tempo e no espaço, significa reagir a outros existentes, significa conectar-se. Os
existentes apontam ao mesmo tempo para diversos existentes em diversas e infinitas
direções...Essa propriedade de existir ao existente o poder de funcionar como signo, é
chamado de sin-signo, no qual “sin” que dizer singular.
A relação do signo consigo mesmo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Se o fundamento é uma mera qualidade, na sua relação com o objeto, o signo será um
Se for um existente, na sua relação com o objeto, ele será um
Se for uma lei, será um
ícone
índice
símbolo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Dependendo do fundamento, ou seja, da propriedade do signo que
está sendo considerada, será diferente a maneira como ele pode
representar seu objeto.
O processo de apreensão/compreensão/assimilação de um signo é chamado de semiose.
Ela envolve um movimento espiralado, na medida em que toda apreensão sígnica pode tornar-se o reinício de uma nova semiose.
Se o fundamento é uma mera qualidade, na sua relação com o objeto, o signo será um
Se for um existente, na sua relação com o objeto, ele será um
Se for uma lei, será um
ícone
índice
símbolo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Dependendo do fundamento, ou seja, da propriedade do signo que
está sendo considerada, será diferente a maneira como ele pode
representar seu objeto.
O processo de apreensão/compreensão/assimilação de um signo é chamado de semiose.
Ela envolve um movimento espiralado, na medida em que toda apreensão sígnica pode tornar-se o reinício de uma nova semiose.
quali-signo
legi-signo
sin-signo
ÍCONE SÍMBOLOÍNDICE
ícone: quando possui alguma semelhança ou
analogia com o seu referente.
Índex ou Índice: quando mantém uma relação com o
seu referente, ou a coisa que produz o signo,
se refere ao objeto indiretamente.
Símbolo: quando a relação com o referente é arbitrária, convencional.
O signo está relacionado com o objeto com respeito a uma Qualidade... Peirce
Signo: ou “representamen” é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém,
sob certos aspectos e em certa medida. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
A relação do signo com seu objeto
Indício de vida
Relação objeto-signo: divisão dos signos
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Relação objeto-signo: divisão dos signos
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Ícone é uma imagem que mantém com um determinando objeto uma relação de semelhança ou
propriedade. Um ícone é uma abstração de algo que é do nosso conhecimento e apresenta pelo menos
um traço em comum com o objeto representado.
Exemplos: fotografias, desenhos, diagramas, fórmulas lógicas e algébricas, imagens mentais etc.
Índice dentro da semiótica é um signo indicador. É quando o significante remete ao significado
tomando como base a experiência vivenciada pelo interpretador. É um signo que se refere ao Objeto
que denota em virtude de ser realmente afetado por esse Objeto. Funda-se não na semelhança, como
o Ícone, mas na conexão física com o Objeto.
Exemplo: ao ver uma imagem de um carro sem a maçaneta, estando apenas um buraco no seu lugar,
isto é um índice de uma tentativa de assalto. Mas isso só se torna evidente porque temos experiências
anteriores com assaltos, seja através de experiências pessoais, seja por reportagens vistas no
telejornal diário. Segundo Peirce o índice opera pela conexão de contigüidade de fato entre dois
elementos.
Outros exemplos: dedo apontado para um objeto, cata-vento, fumo como sintoma do fogo, pronome
/este/, referido a um objeto, os quantificadores lógicos, etc.
Símbolo é um signo que se refere ao Objeto que denota em virtude de uma lei, normalmente uma
associação de idéias gerais que opera no sentido de fazer com que o Símbolo seja interpretado como
se referindo àquele Objeto.
Exemplos: todas as palavras, frases, livros e outros signos convencionais.
ÍCONE
Signo: ou “representamen” é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém,
sob certos aspectos e em certa medida. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Relação objeto-signo: divisão dos signos
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
ícone: quando possui alguma semelhança ou analogia com o seu referente.
fotografia estátua esquema pictograma
Em relação ao referente, à coisa a que se refere ou designa, o signo pode ser classificado em:
ÍNDICE
Relação objeto-signo: divisão dos signos
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Signo: ou “representamen” é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém,
sob certos aspectos e em certa medida. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Em relação ao referente, à coisa a que se refere ou designa, o signo pode ser classificado em:
Índex ou Índice: quando mantém uma relação com o seu referente, ou a coisa que produz o signo.
Chão molhado, indício de que choveu Pegadas, indício de passagem de animal ou pessoa Impressão Digital
Relação objeto-signo: divisão dos signos
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Signo: ou “representamen” é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém,
sob certos aspectos e em certa medida. Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Em relação ao referente, à coisa a que se refere ou designa, o signo pode ser classificado em:
SÍMBOLO
Símbolo: quando a relação com o referente é arbitrária, convencional. As palavras, faladas ou escritas, em sua maioria, são símbolos.
Quando se pronuncia os fonemas correspondentes a mesa, por exemplo, o som complexo que se
emite designa um determinado objeto por convenção estabelecida.
Já a palavra escrita, desenhada — mesa — que representa aqueles fonemas, inclui-se entre os
símbolos por se tratar do signo de um signo.
Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil!
Refrão do HINO À BANDEIRA - Letra: Olavo Bilac
Bandeira exemplo de símbolo
Semiótica
Relação com o Interpretante
Com relação ao interpretante, Pierce o definiu composto por três elementos: o Interpretante Imediato, o Interpretante Dinâmico e o Interpretante Final ou em si.
Pierce utilizou a palavra ‘Sentido’ para Interpretante Imediato, ‘Significado’ para
Interpretante Dinâmico e ‘Significação’ para Interpretante Final. Sendo as definições:
Sentido: é o efeito total que o signo foi pensado para produzir e produz
imediatamente no receptor (percepção)
Significado: é o efeito realmente produzido no receptor, pela interpretação do signo
(após a percepção imediata)
Significação: é o resultado interpretativo do intérprete, após a interpretação do signo.
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Interpretante: Não se refere ao intérprete do signo, mas a um processo relacional que cria na mente do
intérprete. A partir da relação de representação que o signo mantém com seu objeto, produz-se na mente
interpretadora um outro signo que traduz significado do primeiro (é o intérprete do primeiro).
O significado de um signo é outro signo — seja este uma imagem mental ou palpável, uma ação ou mera
reação gestual, uma palavra ou um mero sentimento de alegria, raiva... uma idéia, ou seja lá o que for —
porque esse seja lá o que for, que é criado na mente pelo signo, é um outro signo (tradição do primeiro).
Exemplo: a palavra casa, a pintura de uma casa, o desenho de uma casa, a fotografia de uma casa, o
esboço de uma casa, um filme de uma casa, a planta baixa de uma casa, a maquete de uma casa, ou
mesmo o seu olhar para uma casa, são todos signos do objeto casa. Não são a própria casa, nem a ideia geral
que temos de casa. Substituem-na, apensa, cada um deles de um certo modo que depende da natureza do
próprio signo. A natureza de uma fotografia não é a mesma de uma planta baixa.
Relação com o Interpretante
Semiótica
Relação com o Interpretante
Com relação ao interpretante, Pierce o definiu composto por três elementos: o Interpretante Imediato, o Interpretante Dinâmico e o Interpretante Final ou em si.
objetodinâmico
fundamento
to
obje
imdia
o
et
n
inte
rpre
tate
i
o
media
t
interpretanteem si
interpretantedinâmico
(intérprete)
interpretantedinâmico
(intérprete)
signo
Dentro do signo,no próprio signo
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Relação com o Interpretante
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Objeto imediato
é a aparência do desenho, no modo como ele intenta representar por semelhança a aparência do objeto
é a aparência gráfica ou acústica da palavra como suporte
portador de uma lei geral,pacto coletivo ou convenção social que
faz com que essa palavra,que não apresenta nenhuma semelhança
real ou imaginária com o objeto, possa, entretanto, representá-lo
ÁRVORE
Relação com o Interpretante
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Interpretante imediato
ÁRVORE
Consiste naquilo que o signo está apto a produzir numa mente interpretadora
qualquer. Não se trata daquilo que o signo efetivamente produz nas mentes em
geral, mas daquilo que, dependendo de sua natureza, ele pode produzir.
Há signos que são interpretáveis na forma de qualidades de sentimentos;
outros que são interpretáveis através de experiência concreta ou ação;
outros são passíveis de interpretação através de pensamentos infinitamente.
Relação com o Interpretante
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
Interpretante final (em si)
Caso o signo seja convencional, um signo de lei, por exemplo, uma palavra ou frase, o
interpretante será um pensamento que traduzirá o signo anterior em um outro signo da
mesma natureza, e assim infinitamente.
Este consiste não apenas no modo como qualquer mente reagiria, mas no modo como
qualquer mente reagiria, dadas certas condições.
A palavra casa produzirá como interpretante em si outros signos da mesma espécie:
habitação, moradia, lar, “lar-doce-lar” etc.
LarDoce Lar
LarDoce Lar
Bibliografia
Compreendendo a Semiologia e a Semiótica
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2005.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002._______________A teoria geral dos signos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2000._______________O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
PIGNATARI, Décio. Informação, linguagem, comunicação. São Paulo: Cultrix, 1997.
Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 1.0
Prof. Eufrasio Prates - <http://www.geocities.com/Eureka/8979/semiotic.htm
http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/semiotica/semiotica.htm#12
http://www.nike.com - nikebiz.com: niketimeline