Há exatos 23 anos os Correios realizam a campanha Papai Noel dos Correios, que en-

trega presentes de natal para crianças de todos os cantos do Brasil. A iniciativa nasceu de forma espontânea en-tre os empregados que começaram a adotar de forma voluntária as cartas que chegavam ende-reçadas ao Papai Noel. Depois de alguns anos a empresa incorporou a iniciativa entre suas ações de Responsabilidade Social Milhões de cartas para ao Papai Noel che-gam nas 28 diretorias regionais da empresa, onde passam por uma triagem e são disponibili-zadas para serem apadrinhadas por quem quiser realizar o desejo de natal de uma dessas crian-ças. Os presentes são entregues por fun-cionários dos Correios e, em média, 80% dos pedidos que passam pela triagem são atendidos. Mesmo as cartinhas que não são apadrinhadas recebem uma resposta do Papai Noel. Em 2010 a campanha passou a focar tam-bém em creches, escolas e abrigos sociais, onde além de terem a oportunidade de escreverem suas cartinhas e, quem sabe, seus pedidos aten-didos, as crianças desenvolvem a habilidade da redação de carta, de como endereçar, do uso do CEP e do selo postal. Dessa forma, a campanha

se alinhou a um dos Objetivos de Desenvolvimen-to do Milenio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas: Educação Básica de qualida-de para todos. Em 2011 foram entregues quase meio milhão de presentes para crianças carentes em todo o Brasil. Apesar de todo o sucesso material, a em-presa deixa claro que o principal objetivo do Pa-pai Noel dos Correios não é presentear. A inten-ção é incentivar o espírito natalino, respondendo a todas as cartinhas, e promover uma rede de solidariedade em todo o país. Desde 2009 a Empresa Júnior de Relações Públicas da Unesp de Bauru também entrou nes-sa e realiza o Natal Solidário, e em uma parceria com o projeto dos Correios adota um determina-do número de cartas para serem apadrinhadas pelos alunos da universidade. Em Bauru, os padrinhos podem adotar carti-nhas e levar os presentes até o dia 14 de dezem-bro em uma das 5 sedes participantes:Agência Central, Mary Dota, Bauru Shopping, Nações Uni-das e Distrito Industrial. Mais informações no endereço http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2012 ou pelo telefone (14) 4009-3572 , com Josiane Targa.

Por Jakeline Lourenço

Natal solidário em Bauru

Boletim do Grupo PET Rádio e TV e do

Departamento de Comunicação Social

da FAAC

Dezembro de 2012 nº 06

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: Correios

ISSN 2238-6556

O Papai Noel dos Correios pretende entregar meio milhão de presentes pelo Brasil

Crianças escrevem carti-nhas ao Papai Noel com

seus desejos natalinos

O fim de um caminho, o fe-chamento de um ciclo, mui-

tas são as metáforas que defi-nem o final de uma graduação. Nomes que representam muito menos do que as dificuldades de fechar o curso trazem. São mo-nografias, sites, livros e diver-sos outros produtos voltados a provar o que o aluno aprendeu de forma efetiva em seu curso. O tão esperado (muitas ve-zes, amedrontador) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) come-ça formalmente no último ano do curso, mas o aluno pode e deve pensar em que fazer antes. “O TCC é a fase final do aluno dentro da graduação, é como fechar com chave de ouro um ciclo de apren-dizado. Também é o momento de expor suas paixões e experi-mentar dentro daquilo que dese-ja para sua profissão. Vale ousar, mas com prudência, uma vez que precisa ter fundamentação e justificativa para escolher o me-lhor objeto de pesquisa e a me-todologia adequada para colocar o estudo em prática”, acredita a professora substituta do Depar-tamento de Comuicação Social da Unesp, Mayra Fernanda Ferreira. O recém-graduado em Jor-nalismo, Matheus Martins Fon-tes, produziu um livro reporta-gem sobre sua cobertura em um dos maiores eventos de tênis do mundo. Em uma viagem de uma semana na cidade-luz, Matheus

trouxe para o Brasil mais que apenas uma cober-tura jornalística, voltou com a experiência de ser um jornalista fora de seu país. “Eu passei a ficar mais conhecido para pes-soas com quem eu nunca tinha tido contato antes, isso pra mim foi um en-sinamento muito gran-de. É valido você errar e aprender com isso. sem o erro você não tem como aprender. Teve a expe-riência de estar fora do país, em outra impren-sa, longe de casa, longe dos conhecidos. Um pro-cesso de amadurecimen-to muito grande”, conta. O aluno pode escolher en-tre apresentar um produto ou uma monografia, mas em am-bos os casos precisam apresen-tar um relatório das atividades durante o ano. Para a professora Mayra, a coordenação entre os dois trabalhos é uma das maio-res dificuldades dos alunos. “Os alunos têm dificuldade principal-mente na fundamentação teórica e metodológica do estudo, seja por falta de base nessas discipli-nas durante a graduação, seja por falta de afinidade com esse universo acadêmico, porque em-bora faça a opção por um pro-duto como TCC, há a necessida-de de um relatório técnico, que

ao meu ver é fundamental para mostrar o processo de criação do produto e os resultados es-perados e atingidos. Esse relató-rio serve de guia para trabalhos futuros e mostra a necessidade de planejamento em qualquer área de estudo”, ressalta Mayra. Já para a também recém--formada, Tainá Goulart, o tem-po é um dos principais pro-blemas. “A maioria deixa pra ultima hora, não por querer ou por procrastinar, mas sim pe-las circunstâncias”, lembra. Para quem já vai come-çar no próximo ano a pensar na produção do TCC, a professora Mayra aponta algumas dicas. “Primeiro, escolha um tema com o qual tenha afinidade. Segundo, procure um foco desse tema, o que também se relacionada com o produto/formato/linguagem que quer adotar. Converse com algum professor que tenha re-lação com esse tema. Faça uma busca teórica e metodológica que o ajude a fundamentar essa escolha, leituras e a pesquisa em si. Acredito que cumprindo isso num primeiro semestre, a exe-cução fica mais tranquila e se-gura no semestre do TCC. É im-portante frisar que ele não é um bicho de sete cabeças”, finaliza.

As dores e os amores do TCC

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Comunica PET - Dezembro 2012

Por Wagner Alves

Para Tainá, o tempo é a maior dificuldade na

produção do TCC

Professora Mayra em avaliação do TCC de Tainá

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Comunica PET - Dezembro 2012

CACOFF? Sua vez de falar!

Por Keytyane Medeiros

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Quinta-feira a tarde e tem rock’n’roll no Bosque. Espe-

ra, show no Bosque?! Sim, e quem convidou os Raulzitos para tocar foi o CACOFF. Aqueles mesmos que, nas últimas semanas de no-vembro aplicaram em várias tur-mas dos cursos de comunicação da FAAC, a Semana de Avalia-ção de Curso. Hum... Mas, além dessas avaliações e do Quinta no Bosque, o que o Centro Aca-dêmico de Comunicação Flores-tan Fernandes faz? E aliás, para quê fazer todas essas coisas?O CACOFF foi fundado em 1997 e de lá para cá muita coisa mu-dou. Hoje, o CACOFF conta com uma chapa representativa de 15 membros, eleita democratica-mente pelos alunos de comuni-cação da FAAC. As eleições acon-teceram em maio e o mandato é de um ano. Tá, mas ainda sim, qual a necessidade de um centro acadêmico? A resposta é simples para Jéssica Costa, membro da chapa. “O mundo da faculdade é um meio burocrático, e se apre-senta como algo muito novo para as nossas vidas. Então, o CA tem a função de ser a ponte entre os alunos e as instâncias acadê-micas dentro da Universidade”.Jéssica também ressalta que

existem certas dificuldades no funcionamento de um centro acadêmico, no entanto, há es-paço para debates e discussões internas. “O Cacoff é um CA que representa os três cursos de co-municação, sendo assim, em al-gumas questões é complicado chegarmos a um posicionamen-to que se enquadre no perfil dos três, antes de muito diálogo.”. Há momentos, no entanto, em que é preciso que alguns alunos sejam destacados do CA para cuidar de questões pontuais com relação ao seu próprio curso. Po-rém, a ideia principal é destacar a ação conjunta dos cursos de comunicação a fim de articu-lar melhorias para os alunos da FAAC. O RAC, Reunião de Avalia-ção de Curso e o Café com Caco são momentos de discussão aca-dêmica, no qual várias deficiên-cias ou qualidades dos cursos são ouvidas para depois serem reportadas a seus departamen-tos e conselhos específicos.Uma outra frente de atuação do CACOFF também se dá no rela-cionamento dos alunos, afinal, é para eles que o CA existe. É preciso pensar que, além de re-presentar os estudantes nas di-versas - e muitas vezes, comple-

xas - instâncias da graduação, o Centro Acadêmico deve promo-ver também atividades culturais para integrar, tanto os membros do CACOFF com a comunidade estudanti como estimular o con-tato entre um aluno e outro, a partir de momentos de descon-tração na Universidade. Entre estas atividades está o CACO-FFONIA, um festival que já está se tornando tradição na sema-na de calouros da Unesp/Bauru. Nele acontecem shows, oficinas, palestras e mostras culturais de filmes e curtas-metragens, sem-pre procurando estimular o pen-samento crítico dos estudantes.O CACOFF é na verdade um grande centro de discussão, seja ela política, acadêmica ou cultu-ral. Lá, estudantes como todos os outros se reunem para pensar em possíveis melhorias para os seus respectivos cursos e mais do que isso, lutar por uma uni-versidade pública mais justa e de qualidade.Quinta no Bosque da Unesp

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EXPEDIENTE:

O COMUNICA PET é uma publicação do Sistema de Comunicação do PET/RTV (SICOM - PET) com o apoio do Departamento de Comunicação Social da Facudade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp. Redação: Millena Grigoleti, Marilia Luiza, Beatriz Haga e Kelly De Conti RodriguesEdição: Luana Rodriguez Projeto Gráfico: Débora Elisa Costa Diagramação: Luana Rodriguez e Jakeline Lourenço Jornalista Res-ponsável: Angelo Sottovia Aranha Responsáveis SICOM - PET: Antônio Francisco Magnoni, Angelo Sottovia Aranha e Francisco Machado Filho.

Comunica PET - Dezembro 2012

Desde 1977, a Sociedade Brasileira de Estudos Inter-

disciplinares em Comunicação (Intercom) incentiva os estu-dos científicos na área, tanto por professores e profissionais quanto por alunos. Promove eventos e simpósios e, anual-mente, o evento mais prestigia-do do Brasil, que recebe cerca de 3.500 pessoas. Os sócios de-cidem todos os anos o local onde ocorrerá o Intercom (Congresso de Ciências de Comunicação). Antes do nacional, acontecem cinco Congressos Regionais. Em 2013, Bauru será a sede

do Intercom Sudeste. De 3 a 5 de julho, como sempre, acontecerão mesas redondas, apresentações de trabalhos, minicursos, pales-tras e outras atividades. Os alunos de graduação podem apresentar seus artigos no Intercom Júnior. O Expocom premia os melhores trabalhos de algumas categorias. O famoso Bosque do câm-pus de Bauru será importante para o evento. Nele, acontecerão aulas ao ar livre e apresentações artísticas. O logo do Intercom tem o desenho de uma ferrovia, inspiração que veio da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que

Intercom Sudeste 2013 será em BauruCidade do interior sediará um dos cinco eventos que antecedem o Nacional

Por Millena Grigoleti

contava com 1622 quilôme-tros e trouxe progressos para a região, portanto de extre-ma importância para a cidade. Quem quiser se candidatar ao Expocom precisa ter o traba-lho indicado pela faculdade onde estuda. Depois pode se inscre-ver no Congresso de Ciências da Comunicação da sua região e fazer a submissão do trabalho. As inscrições para o Inter-com Sudeste 2013 ainda não estão abertas. Informações so-bre o assunto e a programa-ção do evento no site www.intercomsudeste2013.com.br.