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smárioCFFa

4 A inegração de profssionais no raameno da dislexia

6 Fonoadiologia Edcacional: ma área promissora

7 Balanço parimonial levanado em 31 de dezembro de 2011

CREFONO 1

08  Hora de presar conas e raçar meas

CREFONO 212 III Mosra de Fonoadiologia na Aenção Básica do Esado de São Palo

14 Ao Solene na Assembleia Legislaiva desaca os 30 anos de reglamenação da profssão

CREFONO 316 A Fonoadiologia na Saúde Pública

18 A Fonoadiologia e a comnicação alernaiva no rabalho com a criança aisa

CREFONO 420 Fnção: onoadiólogo

22 CREFONO 4 alera para rabalho inormal e reglarização da calibração dos eqipamenos

23 CREFONO 4 inagra Delegacia em Salvador

CREFONO 524 CREFONO 5 convoca onoadiólogos qe aam em Nas para cadasrameno

26 Conselho Iinerane em Belém

27 Conselhos paricipam de Congresso da Edcação em Manas

CREFONO 628 Aparelhos de medição objeiva visam a diagnósicos mais precisos

30 Coaching: Crescimeno e novas perspecivas para o mercado de rabalho

CREFONO 7

32 A Residência Mliprofssional e Inegrada em Saúde no Sisema Público de Saúde em expansão no Rio

Grande do Sl

33 Poro Alegre ganha primeira linha de cidado de AVC e inaro do país

34 Poro Alegre amplia espaço para onoadiológos

35 Proessores ganham lei para a saúde vocal

CREFONO 836 Cenro de Reabiliação Inanil é reerência em Fonoadiologia no Rio Grande do Nore

38 CREFONO 8 recebe comenda do SuS pela imporância para a saúde pública

39 Sindono Ceará realiza Jornada Inernacional de Fonoadiologia

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  3

CFFa - 10º Colegiadogsã b/2011 b/2012

Bc a mcs Q – PsC m g – Vc-Ps

Cs tx P – d-ScáJ lz Zz – d-ts

ConSelhoS regionaiS

gsã b/2011 b/2012

CreFono 1Cá m l gç – Ps

Cá mãs C. d’ ov – Vc-Psa d Bs – d-Scá

hq abqq Cv – d-ts

CreFono 2t r Sv Cs – Ps

Fb gçvs Cp – Vc-Psm C r – d-ScáSv tvs ov – d-ts

CreFono 3Â rbs - Ps

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CreFono 4a Cs abqq m - Ps

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C Fs tx – d-ts

CreFono 5Sv m rs - Ps

mác r Sã - Vc-PsC Sv dsc – d-Scár C ds – d-ts

CreFono 6gz Z a - Ps

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CreFono 7m C ds - Ps

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CreFono 8hy F Cvc Vsccs - Ps

K ms Cv - Vc-PsC Sb ov uc – d-Scá

d lvy abqq a – d-ts

reViSta ComuniCarProduÇÃo editorial

lb expssã – aêc assss Ccçãwww.bxpss.f.b 

Js spsáv – Píc Cs (JP 1050 drt/Ce)

rp – rf nsceçã – ré dy F/rvsã – Jí C Ccí Fj

Projeto gráfco – Ana Helena Melodçã: ax aCp: ass S

imPreSSÃoPlural Editora e Gráfca Ltda.

tiragem45.000 xps

Para anunCiart. (0 ** 61) 3322-3332

-: [email protected] 

C c c vs Cc:SrtVS Q. 701, e. Pác rá ii – B. e, Ss 624/630

t. (0 ** 61) 3322-3332/3321-5081/3321-7258Fx (0 ** 61) 3321-3946

-: [email protected] S: p://www.F..b 

SiStema de ConSelhoS Federal e regionaiS de Fonoaudiologia

ediorial

A revista Cuncar agora pode estar no seu smartphone.

Para acessar o conteúdo, seu aparelho precisa ter câmera

otográca, acesso à internet e um aplicativo para decirar

o QR code. Com todos esses requisitos, basta aproximar a

câmera da gura ao lado e esperar que o aplicativo leia o

símbolo. Pronto! Você poderá guardar as edições da revistaCuncar e compartilhar com quem quiser.

 Manter o olhar à frenteO ano de 2012 começa com desaos

para ortalecermos a nossa prossão. Porisso, o Conselho Federal de Fonoaudiolo-gia está empenhado em levar a Fonoau-diologia Educacional ao conhecimentomais aproundado de estudantes, onoau-diólogos, prossionais de saúde e educa-ção, além de gestores educacionais.

Uma reportagem sobre o tema expli-ca como está o mercado de trabalho paraquem deseja especializar-se nessa área equais as atividades que pode desempe-

nhar. Outro tema relacionado à aprendiza-gem e que preocupa a todos os onoaudi-ólogos é a dislexia.

Nesta edição da Cuncar, iremosmostrar a importância da equipe multi-disciplinar, que inclui o onoaudiólogo, nodiagnóstico e no tratamento da dislexia,inclusive para minimizar a ocorrência dediagnósticos incorretos que vêm sendoobservados no dia-a-dia das crianças queapresentam problemas de aprendizagem.

Ainda no campo da educação, a revistaCuncar traz uma reportagem sobre aaprovação do projeto de lei que garante aosproessores de Porto Alegre, no Rio Grandedo Sul (CREFONO 7), melhores condiçõesde trabalho, buscando preservar a voz queé o principal instrumento de trabalho dosdocentes. Também mostra a participaçãodo Sistema de Conselhos em Congresso daárea de Educação, como pode ser visto nareportagem do CREFONO 5 sobre congres-so ocorrido em Manaus.

Mantendo a proposta de mostrar o queestá acontecendo nas dierentes regiõesdo Brasil, a revista Cuncar traz ainda:

a prestação de contas e o plano de metasdo CREFONO 1; a participação de repre-sentantes do CREFONO 2 na III Mostra deAtenção Básica de São Paulo e na sessãosolene que comemorou os 30 anos de re-gulamentação da prossão na AssembleiaLegislativa do Estado de São Paulo; um ar-tigo do CREFONO 3 sobre a importânciado uso de novas tecnologias para o traba-lho com comunicação alternativa; a inau-guração de uma delegacia do CREFONO4 em Salvador e a importância da mesmapara agilizar a prestação de serviços nacapital baiana; uma novidade em termosde mercado de trabalho que é realidadeno meio empresarial e que ganha espaçoentre os onoaudiólogos: o coaching, ma-téria apresentada pelo CREFONO 6, e asnovidades do CREFONO 8, com destaquepara a comenda recebida do SUS peloreconhecimento do trabalho dos conse-lhos de classe no ortalecimento do Siste-ma Único de Saúde.

Boa Leitura!

Bianca QueirogaPresidente do CFFa

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Rafal Nacn,

Rpórr

A dislexia atinge aproximadamente

4% da população brasileira, ou seja, 7,6

milhões de pessoas. A estimativa de es-

pecialistas em distúrbios da aprendiza-

gem indica que os números são preocu-

pantes, principalmente, no que se reere

à identicação adequada de disléxicos

nas escolas. Mas a saída para esse pano-

rama pode estar na integração de pros-

sionais de saúde, em que a presença do

onoaudiólogo é undamental.Alguns estudos internacionais

e nacionais mostram, segundo Ana

Luiza Navas, onoaudióloga com es-

pecialização em Linguagem e em

Distúrbios da Comunicação Humana,

que o atendimento eito pela equipe

multidisciplinar melhora a qualidade

do aprendizado de disléxicos. “É um

tratamento que envolve prossionais

aptos para lidar com o lado emocional,

a linguagem e outros atores inerentes

à alabetização da criança”, arma.

A principal consequência desse

tratamento é que o próprio paciente

desenvolve estratégias de aprendi-

zado para si. “Caso essa intervençãonão ocorra, a criança vai car cada vez

mais à margem do sistema de educa-

ção e acabam abandonando as esco-

las”, diz a onoaudióloga.

Para Ana Luiza Navas, o diagnós-

tico, o tratamento e a reabilitação

do paciente com dislexia devem ser

eitos por uma equipe composta, ba-

sicamente, por onoaudiólogo, neu-

rologista e psicólogo. Prossionais de

outras áreas, como otalmologia, otor-

rinolaringologia e terapia ocupacional,

podem ser incluídos posteriormente,

dependendo do caso avaliado.

PRoCedimeNtosA equipe multidisciplinar inicia

uma investigação detalhada quando

surgem os primeiros sinais de alte-

ração na aprendizagem. “Analisamos

todas as possibilidades, pois entre as

inúmeras razões para que a criança

não aprenda, uma delas pode ser dis-

lexia. Não se parte da dislexia, se che-

ga a ela”, explica Ana Luiza Navas. “Por

isso, é muito importante a integração

CFFa

 A integração de profissionais

no tratamento da

O onoaudiólogo vai orientar educadores e amiliares a denir estratégias para acompreensão da leitura da criança com dislexia

 A equipemultidisciplinar tem noonoaudiólogoo seu principal componente. É eleque pode garantir se o paciente temo distúrbio deaprendizagem.

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  5

da equipe, o parecer da escola, o le-

vantamento do histórico amiliar e a

evolução do aluno”, acrescenta.

Segundo a onoaudióloga, essa

análise minuciosa e em conjunto

poderá conrmar ou aastar outrostranstornos relacionados à aprendi-

zagem. “A avaliação permite a iden-

ticação das causas das diculdades

apresentadas e possibilita o encami-

nhamento adequado para o caso in-

dividualizado”, conta.

Nesse sentido, a presença do

neurologista é necessária para a

equipe multidisciplinar identiicar

que outras alterações neurouncio-

nais podem intererir no diagnósti-

co. “Muitas vezes o paciente não tem

dislexia, mas outro problema que só

é possível perceber com a avaliação

de um proissional da área”, airma o

neurologista especialista em Neuro-

pediatria, Rubens Wajnsztejn.

Para o médico, diiculdades de lei-tura e escrita são os atores de maior

incidência em sala de aula, mas nem

todos têm uma causa comum. “Em-

bora a dislexia tenha o maior índice,

distúrbios psicológicos e neurológicos

podem causar os mesmos sintomas”,

esclarece Rubens Wajnsztejn.

O neurologista acredita que a

ormação da equipe multidisciplinar

permite maior êxito no diagnóstico

e tratamento de um disléxico. Para

ele, somente a análise conjunta pode

identicar com precisão o que ocorre

com o paciente. “É necessário ouvir a

opinião dos envolvidos, mas o ono-

audiólogo é o prossional mais apto

para dar o parecer nal sobre cada

caso”, arma Rubens Wajnsztejn.

AtuAção

fonoAudiológicAOs onoaudiólogos especializa-

dos em Linguagem ou em Fonoau-

diologia Educacional são os mais

indicados para acompanhar os casos

de dislexia. Eles são capazes de ava-

liar os processos de decodicação e

compreensão de leitura.

“O prossional da Linguagem vai

saber realizar testes para avaliação de

linguagem e entender o quadro na

sua caracterização. O onoaudiólogo

educacional tem uma relação muito

maior com a escola, com o acom-

panhamento dessas crianças, com

as estratégias de orientação para os

proessores sobre como lidar com as

crianças em sala de aula”, explica a o-

noaudióloga Ana Luiza Navas.

No âmbito educacional, o ono-

audiólogo vai orientar o paciente,

sua amília e os educadores a en-

contrar as melhores estratégias para

que o disléxico compreenda a leitura

de um texto e acompanhe os estu-

dos. Segundo Ana Luiza Navas, essa

preocupação não deve existir apenas

no momento da alabetização.

“A dislexia é uma condição de

aprendizagem que não tem umaresolução denitiva. A criança pode

ser escolarizada, mas sempre vai

existir a diculdade em absorver al-

guns conteúdos. Então, o acompa-

nhamento tem de ser permanente”,

arma. “Em países como Inglaterra

e Estados Unidos, o onoaudiólogo

acompanha a criança com dislexia

ao longo de toda sua vida acadêmi-

ca”, exemplica Ana Luiza Navas.

  5

CFFa

dislexia"O fonoaudiólogo é o

 profissional mais apto para

dar o parecer final sobre

cada caso"

Rubens Wajnsztejn, neurologista

Quim Drummond/SECOM Sete Lagoas

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O onoaudiólogo e doutor em educação JaimeZorzi esboça o perl de quem deseja trabalhar com a

Fonoaudiologia Educacional. “O prossional dessa área

deve ter conhecimentos aproundados de Psicologia

do Desenvolvimento, Linguística, Psicolinguística, Neu-

rociências, Pedagogia e Sociologia e ter habilidade para

trabalhar em equipe”, enumera.

conquistAsPara Jaime Zorzi, o principal avanço se deu na

medida em que a saúde passou a ser abordada de

maneira mais ampla, com cunho mais pedagógico e

educacional, em vez de ser ocada apenas na preven-

ção e tratamento.

Outro ponto destacado oi a participação do ono-

audiólogo em programas de capacitação de proessores

para desenvolvimento de programas na educação

inantil e undamental. “Evoluímos porque aprendemos

a alabetizar crianças e a desenvolver nelas competên-

cias consistentes em termos de leitura, interpretação e

construção de textos”, aponta Jaime Zorzi.

Rafal Nacn,

Rpórr

 Alex Amorim

Fonoaudiologia Educacional:ma área promissora

Com a experiência de 13 anos trabalhando com projetos educacio-nais preventivos para instituições de ensino de Belo Horizonte (MG), a

especialista em Fonoaudiologia Educacional Adriana Vanísia Albino oi

categórica: “As escolas precisam do onoaudiólogo”.

A opinião da prossional está baseada no atual quadro da educação no

Brasil, que apresenta deciências nos procedimentos de alabetização, e na

perspectiva animadora que tem a especialidade, criada em 2010 por meio da

Resolução nº 382 do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). “Os edu-

cadores acham importante a presença do onoaudiólogo nas escolas para

desenvolver e executar projetos preventivos”, conta Adriana Vanísia.

A onoaudióloga é uma das 17 prossionais com o título devida-

mente reconhecido pelo CFFa em todo o Brasil e prevê um cenário

promissor para os interessados. “Eu vivo de Fonoaudiologia Educacio-

nal desde 1999 e acho que tanto do ponto de vista do mercado de

trabalho quanto do nanceiro é um bom campo”, arma.

RemuneRAção e peRfilAs atividades tendem a ser bem remuneradas e dependem do tipo

de proposta a ser desenvolvida entre empregado e empregador. “Em Belo

Horizonte, a hora de trabalho na rede privada pode chegar aos R$ 100 e na

rede pública varia entre R$ 50 e R$ 80”, revela Adriana Vanísia.

cAmpo de tRAbAlhoO proissional com especialização em Fonoaudiologia Educacional pode atuar em vários ambientes: cre-

ches, escolas públicas e particulares, com vínculo empregatício, como proissional liberal ou pessoa jurídica,além da possibilidade de prestar assessoria ou consultoria.

O onoaudiólogo educacional tem a missão de capacitar os proessores para identicar diculdades cognitivas elinguísticas do estudante. Além disso, tem o papel de instruir o educador na readaptação de seu planejamento dasaulas, para incluir o aluno no processo de aprendizagem.

De acordo com a onoaudióloga especializada em linguagem escrita Simone Capellini, o proissional podeorientar os educadores e gestores a realizar alterações nas salas de aula para que o aluno tenha menos estímu-los e se concentre nas atividades acadêmicas.

“É undamental que as escolas acompanhem as necessidades dos estudantes, realizando ajustes curri-culares e ambientais para que o aluno com diiculdade tenha condições de aprender como qualquer outrocolega de turma”, conta.

CFFa

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  7  7

CFFa

Cnlh Fral Fnaulga

AtiVo 2010 2011 PAssiVo 2010 2011

AtiVo FiNANCeiRo 2.545.519,82 3.501.597,10 PAssiVo FiNANCeiRo 387.116,59 169.020,91

disPoNÍVeL 2.311.563,52 3.318.684,95 R a Pagar 381.027,69 138.211,26Banc c/ vn/arrcaaçã 108.690,42 96.371,80 Cngnaçõ 6.088,88 30.809,65

Banc c/ Aplc. Fnancra 2.202.873,10 3.222.313,15 Crr a ena 0,02

ReALiZÁVeL 232.091,10 182.912,15

dvr Rpnáv 21.413,32 21.413,32

dvr a ena 6.880,34 7.701,39

ena Públca dvra 203.797,44 153.797,44

ResULtAdo PeNdeNte 1.865,20 -

Rul Pnn 1.865,20

AtiVo PeRmANeNte 1.449.612,53 1.268.730,40 PAtRimÔNio LÍQUido 3.608.015,76 4.601.306,59

BeNs PAtRimoNiAis 1.227.768,82 1.048.874,11 Parôn (Av Ral Líqu) 3.608.015,76 4.601.306,59

Bn móv 355.084,21 359.374,11

Bn ióv 872.684,61 689.500,00

CRÉditos 220.702,91 218.715,49

díva Ava 212.771,39 210.783,97

our Cré 7.931,52 7.931,52

VALoRes 1.140,80 1.140,80

our Valr 1.140,80 1.140,80

totAL GeRAL do AtiVo 3.995.132,35 4.770.327,50 totAL GeRAL do PAssiVo 3.995.132,35 4.770.327,50

demoNstRAÇÃo dAs VARiAÇÕes PAtRimoNiAis em 31 de deZemBRo de 2011 ( ra)AtiVo 2010 2011 PAssiVo 2010 2011

ResULt. eX eC. oRÇ AmeNtÁRiA 2.576.756,54 3.383.395,19 ResULt. eXeC.oRÇAmeNtÁRiA 2.246.976,89 2.216.397,25

Rca Crrn 2.476.756,54 2.673.895,19 dpa Crrn 1.726.262,01 2.212.107,35

Rca Capal 100.000,00 709.500,00 dpa Capal 520.714,88 4.289,90

mUtAÇÕes PAtRimoNiAis 520.714,88 4.289,90 mUtAÇÕes PAtRimoNAis 48.935,74 185.172,03

iNdeP. eXeC. oRÇAmeNtÁRiA 8,60 7.175,21 iNdeP. eXe C.oRÇAmeNtÁRiA 799,02 0,19

supráv exrcíc 800.768,37 993.290,83

totAis 3.097.480,02 3.394.860,30 totAis 3.097.480,02 3.394.860,30

BALANÇo FiNANCeiRo em 31 de deZemBRo de 2011 ( ra)ReCeitAs 2010 2011 desPesAs 2010 2011oRÇAmeNtÁRiA 2.576.756,54 3.383.395,19 oRÇAmeNtÁRiA 2.246.976,89 2.216.397,25Rca Crrn 2.476.756,54 2.673.895,19 dpa Crrn 1.726.262,01 2.212.107,35Rca Capal 100.000,00 709.500,00 dpa Capal 520.714,88 4.289,90eXtRA oRÇAmeNtÁRiA 996.180,96 1.584.009,12 eXtRA oRÇAmeNtÁRiA 908.698,07 1.743.885,63

sALdos do eXeRC. ANteRioR 1.894.300,98 2.311.563,52 sALdos PARA o eXeRC.seGUiNte 2.311.563,52 3.318.684,95

Banc c/ mvn 35.632,85 62.602,01 Banc c/ mvn 62.602,01 26.874,75Banc c/ Arrrcaaçã 60.017,20 46.088,41 Banc c/ Arrrcaaçã 46.088,41 69.497,05Banc c/ Vnc. Aplc.Fnancra 1.798.650,93 2.202.873,10 Banc c/ Vnc. Aplc.

Fnancra 2.202.873,10 3.222.313,15

totAis 5.467.238,48 7.278.967,83 totAis 5.467.238,48 7.278.967,83

BIANCA ARRUDA MANCHESTER QUEIROGAPRESIDENTE DO CFFA

VILMAR AUGUSTO DE MEDEIROS CONTADOR - CRC DF Nº 5.774 

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM31 DE DEZEMBRO DE 2011 (em reais)

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Na primeira edição deComunicar em 2012, as Comissões do 9º Colegiado do CREFONO 1

apresentam relatórios concisos de sua atuação ao longo de 2011. A ideia é levar aos

onoaudiólogos do RJ, e também de todo o país, uma breve prestação de contas dos caminhos

 percorridos ao longo do último ano rumo à Fonoaudiologia que queremos.

R mara,

Ara prna

DIREtORIA

• Implantação do ícone “Transparência de Gestão”

no site, do Plano de Cargos, Carreiras e Salários

(PCCS) e do Código de Conduta e Boas Práticaspara os uncionários.

 • Reestruturação do espaço ísico da sede. • Otimização dos recursos nanceiros. • Monitoramento mensal das atividades das Comis-

sões, por meio de relatórios das ações desenvolvidas.

CREFONO 1RJ

Hora de prestarcontas e traçar metas

Dra. Adriana Dile, Dr. Henrique de Albuquerque Carvalho, Dra. Claudia D’Oliveira e Dra. Cláudia Graça, que compõem a atual Diretoria

 Arquivo CODI

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CREFONO 1RJ

 • Outorgas mensais.

 • Recepção de alunos das IES na sede. • Participação em ações socioeducativas. • Estreitamento das relações com o poder público. • Fortalecimento da parceria com o CFFa, regionais,

sindicatos, outros conselhos prossionais e socie-dades cientícas.

 • Realização de dois óruns de discussão.

oRieNtAÇÃo e FisCALiZAÇÃo

Fonte: Conselho de Fonoaudiologia – 1ª Região

160 140 120 100 

80 60 40 20 

0 2008 2009 2010 2011

eVoLUÇÃo PRoCessUAL de 2008 A 2011

 • O estreitamento entre Conselho e Proissional é

uma das metas dessa gestão. Assim, a COF temconseguido transormar o paradigma criado emtorno da ação iscalizatória, agregando valoresde reconhecimento proissional à sua prática.No interior do estado, essa interação vem da in-tegração com a Comissão de Interiorização. Nasreuniões itinerantes, os proissionais têm opor-tunidade de tirar dúvidas e receber orientaçõessobre legislação vigente e rotina do setor deorientação e iscalização.

 • Com a ampliação dos diversos canais de comu-nicação, há sempre um conselheiro ou scal paraorientar o prossional, seja por contato teleônico,e-mail, blog, seja mesmo presencialmente. O CRE-FONO1 ainda conta com uma estrutura de scali-zação aquém das necessidades, mas uma das me-tas para 2012 é a ampliação da equipe de scais,o que contribuirá para a qualiicação da práticaprossional no Rio de Janeiro, garantindo, sobretu-do, ao onoaudiólogo, o conhecimento necessário

à deesa de seus direitos e deveres.

 • Em 2011, oram 99 ações scalizatórias, que resul-

taram na emissão de 165 Termos de Constatação e45 Autos de Inração. Quarenta e três onoaudiólo-gos oram convocados ou atendidos, além de 349atendimentos a prossionais para orientação viateleone ou recebimento de denúncia de usuários.Foram elaborados 112 relatórios de processos e231 Termos de Encerramento. Em 2011, oram143Processos de Orientação e Fiscalização, sendo 13entregues à Assessoria Jurídica para conduta, dosquais 12 eram por exercício ilegal da prossão.

 •

Participação em duas reuniões entre o Conse-lho Federal e Regionais, realizadas em Brasília,em que oram discutidos procedimentos parao uso do medidor de pressão sonora duranteação iscalizatória, de transerência de registrosentre as regiões e de aplicação de documentosiscais, entre outros temas.

 • Reunião com a Vigilância Sanitária da SecretariaMunicipal de Saúde do Rio de Janeiro, para escla-recer o porquê de o AASI ser classicado comoproduto correlato em legislação sanitária. Tam-

bém o Oício nº G392/2011 oi enviado ao órgão,solicitando revisão de conduta à exigência deprossional armacêutico, e não de onoaudiólo-go, como responsável técnico nas empresas quecomercializam aparelhos auditivos.

 • Presença no curso de capacitação, realizado peloInmetro, para avaliação de cabinas audiométricascom instrumental especíco (medidor sonoro) eno curso de nivelamento promovido pela Subse-cretaria de Vigilância Sanitária da Cidade do Rio de

Janeiro (Subvisa). Deste curso participaram outrosconselhos prossionais, com objetivo de estreitarparcerias nas ações scalizatórias.

• Participação no I Encontro Nacional de Orienta-ção e Fiscalização promovido pelo CFFa , com oobjetivo de qualiicação da ação iscalizatória,educação permanente e discussão dos nós crí-ticos do processo.

• Mapeamento dos serviços de Audiologia do RJ, pormeio da aplicação de instrumento idealizado pelo

GT de Audiologia Interconselhos (checklist ).

  9

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CREFONO 1RJ

CoNCURsos

 • Além de responder e-mails e teleonemas, em sua maioria para esclarecer dúvidas sobre carga horária

e salário, e divulgar e analisar editais de concursos, a Comissão enviou as seguintes solicitações:

Desinaário Assno

Preeitura de Itaguaí Salário abaixo do piso de Fonoaudiólogo.

Preeitura deCardoso Moreira

Mediante comunicado da abertura de edital para realização de Concurso Público, solicitadaatualização de piso salarial; esclarecimentos e providências sobre carga horária e salário; envio desugestões para elaboração do concurso e inormações sobre a prossão.

Uerj Inormação sobre a obrigatoriedade da participação dos Conselhos nos Concursos Públicos.

Ceperj Solicitação de troca no edital de Creto para CREFONO na qualicação do prossional onoaudiólogo.

tomAdA de CoNtAs

 • Análise e aprovação dos balancetes de janeiroa dezembro/2011.

 • Apresentação das contas analisadas ao plenário,para aprovação dos conselheiros.

 • Orientação quanto à recobrança de anuidadesvencidas e quanto à necessidade de licitação, con-orme recomendação do auditor do CFFa.

 • Revisão dos contratos de assessorias e prestaçãode serviços de terceiros.

 • Orientação, análise e aprovação da primeira reor-mulação orçamentária de 2011.

 • Aprovação da dotação orçamentária para 2012; • Participação no 2º Encontro de Procedimentos Con-

tábeis e 1º Encontro de Procedimentos Administra-tivos do Sistema de Conselhos Federal e Regionaisde Fonoaudiologia, em julho, na sede do CFFa.

AssUNtos PARLAmeNtARes

 • Acompanhamento dos projetos de lei em tramita-

ção nas Câmaras Municipais do Estado do Rio deJaneiro, na Assembleia Legislativa, na Câmara dosDeputados e no Senado Federal.

 • Contato com assessorias e parlamentares • Presença na reunião da Comissão Interconselhos

de Fonoaudiologia para Assuntos Parlamentares(CIFAP) na sede do CFFa, em junho, com visitaao Congresso Nacional, onde oi discutida atramitação dos PLs: PLC 11/2009 (Saúde Vocaldo Proessor); PLC 7.081/2010 (Dislexia); PLC

31/2010 (Psicopedagogia); PL 119/10 (Jornada

de Trabalho do Fonoaudiólogo); PL 302/2011(Anuidades).

VoZ

 • 7ª edição da Campanha da Voz, que lançou a lo-gomarca de comemoração dos 30 anos de regu-lamentação da Fonoaudiologia. Foram mais de100 núcleos inscritos, em quase 30 municípios doestado. De acordo com as estimativas dos relató-rios, oram abordadas quase 30 mil pessoas, que

receberam orientação sobre os cuidados com avoz e brindes. Todos os anos, a campanha recebeapoio de canais de comunicação de todos os ti-pos e, em 2011, vários prossionais puderam alarem rádios e conceder entrevistas para jornais erevistas. A coordenadora da campanha, Dra. Ma-ria Aparecida Xavier (oto), esteve no Bom Dia Rio (TV Globo) como convidada especial do dia 15de abril, véspera do Dia Mundial da Voz. Tambéma Rádio Manchete cedeu espaço para a gravação

de spots, nos quais artistas como Danilo Caymmie o Grupo Roupa Nova gravaram mensagens deapoio à iniciativa e lembraram os 30 anos de re-gulamentação da prossão.

 • Formação de Grupo de Trabalho que reviu o ParecerCRFa nº 1/98, que dispõe sobre a competência doonoaudiólogo para realizar perícia judicial, revoga-do após avaliação, e o Parecer CRFa nº 3/97, sobre osprocedimentos básicos onoaudiológicos na áreada voz, integralmente reormulado. área de voz,

integralmente reormulado. Com a modicação, o

*Íntegra da Prestação de Contas, incluindo relatórios das Comissões de Convênios, Audiologia e Divulgação, no site www.crefono1.gov.br.

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CREFONO 2SP

CREFONO 1RJ

Parecer nº 3/97 passou a sugerir o perl do ono-audiólogo a partir de sua atuação: Voz Clínica, Voz

Prossional, Empresarial, Ocupacional, Fononcolo-gia e Fonoaudiologia Forense. A previsão é de queaté março de 2012 o documento esteja disponívelna página do CREFONO 1, na internet.

LEIS E NORMAS

 • Revisão de Portarias e Pareceres do CREFONO 1, coma participação do Colegiado em suas respectivas áre-as de atuação e ormação.

 • Atuação direta nos Grupos de Trabalho (GT) para

elaboração de novas Portarias, tais como GT Có-digo de Conduta; GT Saúde do Trabalhador, que,além de alguns membros da Colen, contou com asonoaudiólogas convidadas Dra. Márcia Soalheiro(CRFa 4685-RJ), Dra. Fernanda Torres (CRFa 9580-RJ) e Dra. Lucelaine Rocha (CRFa 10292-RJ), e GT Voz, que, por sua vez, contou com onoaudiólo-gas convidadas como Dra. Cláudia Mourão (CRFa5414-RJ), Dra. Danieli Viegas (CRFa 8371-RJ), Dra.Fernanda Torres, Dra. Flávia Viegas (CRFa 8372-RJ),Dra. Maria do Carmo Gargaglione (CRFa 4227-RJ) e

Dra. Monica Azzariti (CRFa 9591-RJ). • Representantes municipais oram atendidas

presencial ou eletronicamente quanto a ques-tões legais e normativas.

iNteRioRiZAÇÃo

 • De evereiro a novembro de 2011, oram realiza-das nove reuniões regionais, com a participaçãode representantes da Comissão de Orientação eFiscalização (COF) e proissionais das subregiões

Norte, Médio Paraíba, Noroeste, Metropolitana Ie II, Baía da Ilha Grande, Serrana I e Norte Flumi-nense. Os encontros em Campos dos Goytaca-zes, Volta Redonda, Itaperuna, Duque de Caxias,Niterói, Itaguaí, Petrópolis, Macaé e Cabo Friodebateram temas como “O papel do Fonoaudió-logo no NASF/ Saúde da Família”, “Fonoaudiolo-gia Educacional/Escolar”,  “Apresentação do Sitedo CREFONO 1”, “Fiscalização: tire suas dúvidas”,“Peril e papel do Representante Municipal” e

“Campanhas do CREFONO 1” .

 • Nos encontros regionais, a Comissão enatiza o pa-pel do representante municipal e sua contribuição

para a classe, a importância da participação dosprossionais nas políticas públicas, bem como nosConselhos Municipais de Saúde, de Educação, deAssistência Social, entre outros de interesse da Fo-noaudiologia. Em 2011, ressaltou-se o papel un-damental dos onoaudiólogos nas conerênciasmunicipais, estaduais e nacional, para a inserçãode propostas no Plano Nacional de Saúde, quevigorará até 2015. E, ao abordar as cinco campa-nhas socioeducativas desenvolvidas ao longo do

ano, a comissão assinalou o marco de 30 anos dereconhecimento da Fonoaudiologia como pros-são autônoma e o trabalho da 1ª Região para darvisibilidade às estividades.

 • Presença no Encontro Integrado de Fonoau-diologia de Petrópolis (II EIFO), em novembro,com palestra sobre os 30 anos de regulamen-tação da Fonoaudiologia.

 • O CREFONO 1 conta com 22 representantesmunicipais, que podem ser identiicados nosite do CREFONO 1.

 • Em 2012, o principal objetivo é dinamizar e ampliaro número de encontros regionais, visando a daroportunidade de participação a mais prossionais.

LiCitAÇÕes

 • 11 pregões presenciais e cartas-convite para:aquisição de suprimentos de inormática e deescritório; contratação de serviços gráicos, deassistência médica, para prestação de serviçosde apoio administrativo, emissão de passagens

aéreas em voos regulares nacionais e internacio-nais e manutenção de site;

 • Contratações diretas de serviços de produção de ví-deos institucionais, elaboração e implantação do Pla-no de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), assessoria

 jurídica e suporte técnico do sotware Siscont; • Elaboração de contratos e termos aditivos para contra-

tação de serviços de assessoria jurídica e de manuten-ção e suporte técnico do sotware Siscont, bem comode atas de registro de preços para aquisição de supri-

mento de inormática e de escritório.

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CREFONO 2SP

III Mostra de FonoaBásica do Estado de

Anra Cnra Lp, CRFa 5.766-sPCbl squra, CRFa 6.198-sP

No dia 30/11/11 o CRFa. 2ª Região

promoveu a terceira edição da “ Mostra

de Fonoaudiologia na Atenção Básica

do Estado de São Paulo” , com a chan-

celaria da Faculdade de Fonoaudiologia

da PUC-Campinas e apoio da Academia

Brasileira de Audiologia, Sociedade Bra-

sileira de Fonoaudiologia, Inad Brasil e

cursos de Fonoaudiologia da FOB/USP,FMUSP, FMRP, PUC-SP, Unesp-MARÍLIA,

Unicamp e Unimep. O evento possibili-

tou debates, trocas de experiências e di-

vulgação de ações onoaudiológicas na

Atenção Básica realizadas em diversos

municípios do Estado de São Paulo. A

programação contemplou a palestra “ A

política Nacional de Atenção Básica e as

possibilidades da inserção do onoau-

diólogo”, proerida pela onoaudióloga

Maria Teresa Cavalheiro, uma mesa-re-donda composta pelas onoaudiólogas

Katia Botasso e Karen Rodrigues sobre

“Os dierentes arranjos da atuação do

onoaudiólogo na Atenção Básica”, dis-

cussões em grupos temáticos e apre-

sentação oral dos trabalhos que obti-

veram as maiores notas, coneridas pela

comissão cientíca do evento.

Durante a II Mostra a discussão

girou em torno dos avanços e de-

Prossionais da Fonoaudiologia se encontraram para debater a questão atividade na atenção básica

 Arquivo CREFONO 2

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saios da atuação onoaudiológica

na Saúde Pública. A proposta da III

Mostra oi avançar na discussão edeinição de propostas, exequíveis,

por parte dos próprios proissionais,

dos Conselhos de Fonoaudiologia,

das IES, visando a ortalecer a atu-

ação do onoaudiólogo na Atenção

Básica, a partir dos desaios elenca-

dos no ano anterior.

De acordo com a Portaria nº 2.488

publicada pelo Ministério da Saúde em

outubro de 2011, que aprova a Política

Nacional de Atenção Básica e estabele-

ce a revisão de diretrizes e normas para

a organização da Atenção Básica, para

a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o

Programa de Agentes Comunitários de

Saúde (PACS), “a Atenção Básica carac-

teriza-se por um conjunto de ações de

saúde, no âmbito individual e coletivo,

que abrange a promoção e a proteção

da saúde, a prevenção de agravos, o

diagnóstico, o tratamento, a reabilita-ção, redução de danos e a manutenção

da saúde com o objetivo de desenvol-

ver uma atenção integral que impacte

na situação de saúde e autonomia das

pessoas e nos determinantes e condi-

cionantes de saúde das coletividades.

É desenvolvida por meio do exercício

de práticas de cuidado e gestão, demo-

cráticas e participativas, sob orma de

trabalho em equipe, dirigidas a popula-

ções de territórios denidos, pelas quais

assume a responsabilidade sanitária, 

considerando a dinamicidade existente

no território em que vivem essas popu-

lações. Utiliza tecnologias de cuidado

complexas e variadas que devem auxi-

liar no manejo das demandas e neces-

sidades de saúde de maior requência e

relevância em seu território, observan-

do critérios de risco, vulnerabilidade,

resiliência e o imperativo ético de quetoda demanda, necessidade de saúde

ou sorimento devem ser acolhidos”.

Considerando que a onoaudiólogo

é o prossional responsável pela promo-

ção da saúde, avaliação e diagnóstico,

orientação, terapia (habilitação e reabili-

tação) e apereiçoamento dos aspectos

onoaudiológicos da unção auditiva

periérica e central, unção vestibular,

linguagem oral e escrita, voz, fuência,

articulação da ala, sistema miouncio-

nal oroacial e cervical e na deglutição

(CFFa), muito tem a contribuir para a

eetivação da Política Nacional de Aten-

ção Básica no país, na medida em que

exerce um papel signicativo na ma-

nutenção da saúde e qualidade de vida

nos vários ciclos de vida.

A Comissão de Saúde, que tem es-

tado à rente da organização da Mos-

tra, acredita que o evento tem cum-prido seu papel e sido um espaço de

refexões e debates sobre a atuação

onoaudiológica neste nível atenção.

Nesse sentido, no mês de novembro

de 2012 será realizada a IV Mostra e

desde já contamos com a participa-

ção de graduandos e onoaudiólogos

para mais este evento.

Para acessar os ANAIS da III Mostra,

acesse o site www.onosp.org.br.

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CREFONO 2SP

diologia na AtençãoSão Palo

 A Comissão de Saúde, à rente da Mostra, vê o evento com um espaço de refexão sobre aFonoaudiologia

 Arquivo CREFONO 2

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14 

CREFONO 2SP

dg trr,

Rpórr

Para celebrar esta data e homena-

gear estes prossionais, o Conselho Re-

gional de Fonoaudiologia (2ª Região),

com o apoio da Deputada Estadual Re-

gina Gonçalves, ocupou o espaço do

Auditório Teotônio Vilela, localizado nas

dependências da Assembleia Legislati-va do Estado de São Paulo.

A homenagem aconteceu no dia

9 de dezembro, sexta-eira, e estavam

presentes, além da presidente do Con-

selho, a onoaudióloga Thelma Costa,

conselheiras do regional e aproximada-

mente mais 60 pessoas.

Logo após a abertura do evento,

os convidados puderam assistir a uma

palestra sobre gestão de carreira, mi-

nistrada por representantes de Recur-

sos Humanos do Serviço Brasileiro de

Apoio as Micro e Pequenas Empresas

(Sebrae). Na ocasião, as palestrantes

oereceram dicas para gerenciar a car-

reira, explicando como antecipar, pla-

nejar e avaliar metas e objetivos, tanto

pessoais como prossionais.

 Thelma aproveitou o momento

para comunicar que o Conselho está

em conversa com o Sebrae para que

em 2012, um curso a distância sobre

gerenciamento de carreira possa estar à

disposição dos onoaudiólogos interes-

sados em saber mais sobre como iniciar,

investir e organizar sua carreira.

A segunda palestra da noite oi mi-

nistrada pela conselheira e onoaudiólo-ga. Ana Léia Saro Berenstein que alou

sobre a importância da Fonoaudiologia

na vida das pessoas e sua expansão e

importância no decorrer dos anos. Para

Berenstein, a Fonoaudiologia hoje tem

um amplo campo de atuação, exigindo

que o prossional da área esteja sem-

pre se atualizando e especializando. "O

conhecimento aliado à prática é muito

importante para o desenvolvimento da

prossão. Temos de trabalhar com com-

petência e ética, pois atualmente há a

necessidade e, também nosso dever, de

sermos e estarmos aptos ao mercado de

trabalho", comenta a onoaudióloga.

soLeNidAde

Após as palestras, ocorreu o ato

solene com as homenagens da noite.

Participam da mesa a presidente do

Conselho Regional de Fonoaudiologia,

 Thelma Costa, as onoaudiólogas San-

dra Maria Vieira Tristão de Almeida que

representou o preeito Gilberto Kassab,

Carla Gentile, representante da ABA

Doris Ruthi Lewis, vice-presidente da

Sociedade Brasileira de Fonoaudiolo-

gia, Maria Cecília Moura, conselheira doConselho Federal de Fonoaudiologia e

a assessora Sueli Soares Faria, represen-

tando a Deputada Regina Gonçalves.

Depois da retrospectiva, ocorre-

ram as homenagens, a escolhida para

receber a grande homenagem do

CREFONO 2 oi a onoaudióloga. Maria

Isis Marinho Meira, uma das grandes

responsáveis pela regulamentação da

prossão no Brasil. "Maria Isis é peça

 Ato Solene na Assembleia Legislativa destacaos 30 anos de reglamentação da profissão

Fonoaudiólogos são homenageados na Assembleia Legislativa paulista

Dia do fonoaudiólogo foi comemoradoem São Paulo peloConselho Regional deFonoaudiologia

    A   r   q   u    i   v   o    C

    R    E    F    O    N    O    2

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  15

CREFONO 2SP

undamental na regulamentação da

nossa prossão. Oereceu subsídiosimportantes ao governo para que en-

tão osse regulamentada a Fonoau-

diologia. É uma prossional engajada,

que luta até hoje pela classe e que

muito nos orgulha", comenta Thelma.

Claudia Cotes também oi ho-

menageada. "A nossa Fonoaudiolo-

gia se tornou uma prossão orte e

reconhecida no Brasil e no exterior,

me orgulho de pertencer a estegrupo", comenta.

A secretária do Conselho e un-

cionária mais antiga, Wilma Almeida

oi homenageada por seu trabalho

e dedicação. Em seguida, a conse-

lheira Fabiana Gonçalves Cipriano

homenageou as onoaudióloga Ka-

tia Botasso e Maria Teresa Pereira Ca-

valheiro que, por sua vez, chama a

onoaudióloga Beatriz Padovan para

uma breve homenagem.

Por m, Fabiana ala sobre a his-

tória da onoaudióloga. Thelma Cos-

ta na Fonoaudiologia, destacando

momentos importantes de sua tra-

 jetória de sucesso. Thelma recebeu

a homenagem emocionada ao lado

de sua mãe e de lha.

Homenagens eitas, a presiden-

te do Conselho naliza o ato solene

convidando a todos para o coquetelde encerramento e comemoração,

anal são 50 anos de exercício da

prossão no Brasil. "Estou emociona-

da e sinto-me muito eliz em poder

contribuir com os colegas da classe

estando à rente do Conselho. É um

trabalho que exige muito de nós, de

grande responsabilidade e que me

dá prazer, pois aço com paixão", na-

lizou a presidente do Conselho.

Dados das fiscalizações doCREFONO 2 em 2011Cã ornaçã

Fcalazaçã

No decorrer de 2011 oram reali-

zadas 1511 scalizações no Estado de

São Paulo. Do total, 438 scalizados

encontravam-se em situação regular

perante o Conselho, 535 apresenta-vam algum tipo de irregularidade e

não oi possível eetivar o check-list  

completo da scalização em 543 lo-

cais visitados, por atores diversos. O

endereço desatualizado oi um dos

impedimentos mais requentes para

realizar a scalização, o que refete o

ato de o prossional não ter o hábi-

to de atualizar seus dados perante o

Conselho. Outro ator também impe-

ditivo oi o alto índice de prossionais

ausentes no momento da visita scali-

zatória, o que vai ao encontro do per-

l prossional do onoaudiólogo no

estado de São Paulo. De acordo com

pesquisa realizada pelo Conselho Re-

gional de Fonoaudiologia 2ª Região/ 

SP em 2009, 45,45% dos onoaudiólo-

gos atuam como autônomos, e, por

não possuírem vínculo empregatício,

mantêm independência quanto aohorário de trabalho e a diversidade de

locais de atuação.

Durante as visitas scalizatórias, as

principais inrações constatadas rela-

cionadas às Pessoas Jurídicas oram: au-

sência de inscrição no Conselho; quadro

técnico de onoaudiólogos desatuali-

zado; certicado de calibração/aerição

de equipamentos audiológicos vencido

e não conormidade do horário do res-

ponsável técnico. Quanto às Pessoas

Físicas, dentre as constatações mais

reqüentes, observou-se prossional

com nome desatualizado no Conse-

lho e anúncios sem menção do nú-

mero de inscrição (CRFa).

Para que o Conselho exerça sua un-

ção de scalizar o exercício prossional,

em conormidade a Lei nº 6.965/81, a

Comissão de Orientação e Fiscalização

(COF) solicita a colaboração do onoau-

diólogo por meio das seguintes ações:

 • Manter seus dados cadastrais atu-

alizados (nome e endereços resi-

denciais e comerciais).

 • Receber o agente scal com urbani-

dade e respeito (Código de Ética art.

6º, inciso IX), pois ele também é um

onoaudiólogo, além de ser um re-

presentante do Conselho Regional

de Fonoaudiologia.

 • Comunicar ao Conselho qualqueralteração da empresa em que é

responsável técnico.

 • O objetivo do trabalho da COF não é

ir em busca de irregularidades, mas

principalmente orientar o onoaudi-

ólogo quanto à ética prossional e

às leis pertinentes à Fonoaudiologia.

Por isso, aproveite a visita do Conse-

lho para esclarecer dúvidas, apresen-

tar sugestões e realizar denúncias.

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CREFONO 3PR | SC

Saúde Pública A Fonoadiologia na

Rgna Luca Arauj Gabar,

CRFa 8.755-PR

Em 2004, após aprovação em

Concurso Público, comecei minha

atuação como onoaudióloga numa

Unidade Básica de Saúde, na cidade

de Araucária-PR. Neste município o

setor de Fonoaudiologia é primoroso,pois conta com onoaudiólogas nas

Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas

Estratégia de Saúde da Família (UBS),

na Escola Especial e ainda, no setor

de Audiologia que além de atender a

demanda da população az o Teste da

Orelhinha em todos os recém-natos

que são moradores da cidade.

Na UBS o atendimento onoaudió-

logo visa primeiramente o acolhimento

dos usuários, vale azer uma ressalva e

relatar que, em Araucária, a maioria da

população tem conhecimento do tra-

balho de um onoaudiólogo, por isso a

procura espontânea é grande.

Os encaminhamentos para a Fono-

audiologia passam por uma triagem

que é realizada semanalmente, nos

dois períodos, para atender o contra-turno no caso de crianças em idade es-

colar. Além de vericar a queixa é eito

o acolhimento com escuta do paciente

e/ou responsável. Na triagem, a avalia-

ção inantil é vericada mediante jogos

e atividades contextualizadas, sendo

passadas para o responsável orienta-

ções necessárias, é realizado ainda en-

caminhamento para avaliação auditiva

e a outros prossionais se preciso. Caso

necessite de acompanhamento, o usu-

ário será agendado ou colocado em

la de espera para atendimento. Todo

paciente tem direito a 20 sessões de

terapia na UBS e na UBSF, porém existe

a possibilidade de encaminhamento

para o atendimento clínico onoaudio-

lógico, onde o número de sessões e

periodicidade são maiores.Como meu trabalho é realizado

numa Unidade Básica de Saúde o

objetivo maior, como onoaudióloga,

é a prevenção e a promoção de saú-

de, por isso sou bem envolvida em

todas as atividades de grupos desen-

volvidas em nossa unidade. Temos

o Grupo de Gestantes, coordenado

pela enermeira, no qual participo

com orientações, com enoque ono-

 Alex Amorim

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  17

CREFONO 3PR | SC

audiológico, sobre a amamentação,

audição, desenvolvimento da ala

e linguagem. No Grupo da MelhorIdade, meu objetivo é melhorar a

qualidade de vida dos participantes

monitorando a audição, deglutição

e desenvolvendo atividades lúdicas

para a atenção e memória.

O que mais me empolga é a O-

cina de Leitura, que az parte de um

projeto elaborado por mim e pelas

onoaudiólogas Barbara Belnoski e

Simone Farinha reerente a “inter-venções onoaudiológicas voltadas a

linguagem em sua modalidade oral e

escrita”, aprovado pela Preeitura Mu-

nicipal de Araucária para ser aplicado

em todas as Unidades de Saúde do

município. A Ocina de Leitura, que

conta com a importante participação

da psicóloga da unidade, acontece

em dois encontros semanais, abran-

gendo os contraturnos escolares, po-

dendo participar qualquer criança da

comunidade. Tem por objetivo intro-

duzir a criança no mundo da leitura e

da escrita como meio de promoção

da qualidade de vida, visando a sua

inserção na sociedade como leitor,

autor, crítico e escritor.

A oicina se divide em vários

momentos: “a novidade”, em que a

criança que quiser relata algo queaconteceu na sua semana, momen-

to ideal para se trabalhar a estrutura

da linguagem oral que se projetará

uturamente na escrita, “o contar de

uma história”, obedecendo literal-

mente à autoria, mas respeitando

às intervenções para questiona-

mentos, “a história e nossa vida”, em

que, normalmente, as crianças rela-

cionam acontecimentos vivencia-dos e semelhantes à história e, com

a ajuda da psicóloga, azem uma

crítica ou ponderação. Finalmen-

te, todas as crianças levam um livro

para casa que deverá ser devolvido

na semana seguinte.

Os resultados são extremamente

animadores, pois desde a implan-

tação do projeto tenho observado

que vários pacientes vêm sanando

as queixas apresentadas apenas

com sua participação eetiva e dos

responsáveis nas oicinas. Houve

também grande envolvimento da

Educação, encaminhando e co-

brando das amílias a participação.

Recentemente, tivemos, como reco-

nhecimento de nosso trabalho com a

comunidade a doação, pelo Consór-

cio Conpar, de um espaço maior paraatender à demanda de participantes

das oicinas e também doação de

livros para nossa biblioteca. Porém,

o resultado mais signiicativo oi a

inserção do hábito de leitura na vida

dos participantes, demonstrado por

meio de prazer na escolha de um

livro, do comentário ou da crítica da

história lida e também, na mudança

em suas casas, com a leitura azendoparte da rotina amiliar.

Finalizando, conorme as concep-

ções atuais da Saúde, o trabalho nas

Unidades Básicas de Saúde não deve

visar somente à ausência de doença,

mas gerar capacitação na comunida-

de para tomar decisões e conduzir a

própria vida. Portanto, acredito que o

onoaudiólogo como prossional que

tem como objeto de atuação a lingua-

gem em suas modalidades oral e es-

crita e os distúrbios relacionados à lin-

guagem humana, desempenhe papel

importante, contribuindo na ormação

de homens capazes de interagir com

seus semelhantes e de compreender e

intervir na sua realidade.

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18 18 

Ana Paula müllr, CRFa 7.688-sC

débra Klz, CRFa 9.955-sC

shrlly Lur, CRFa 7.692-sC

Uma das áreas de inserção da

Fonoaudiologia que mais vem cres-cendo no Brasil é a da comunicação

alternativa voltada para o trabalho

com indivíduos que, por algum mo-

tivo, não conseguem se comunicar

pelos meios como a ala, escrita ou

sinais convencionais.

Comunicar-se é ator essencial

para boa interação social. Desde o

momento do nascimento, o adulto

espera que o bebê reaja por meio

do olhar, do choro, do riso ou de um

balbucio às tentativas de comunica-

ção. Quando isso não ocorre, ou em

algum momento regride, é impor-

tante que essa amília seja alertada,

seja pelo pediatra, pela escola sejapelo onoaudiólogo, para a presen-

ça de um distúrbio de comunicação,

entre eles o autismo.

No Brasil, hoje, não temos pesqui-

sas que indiquem exatamente o índice

epidemiológico da patologia, mas em

alguns países já se sabe que este é de

um para 150 indivíduos acometidos. A

prevalência dos casos é maior em me-

ninos do que em meninas.

Atualmente ainda temos diculda-des em azer o diagnóstico precoce de

autismo em crianças, apesar de saber-

mos que quanto antes a intervenção

ocorrer, maiores e melhores serão os

resultados do processo de reabilitação.

Alguns testes vêm sendo aplica-

dos em orma de triagem, como o

Cars e o M-Chatt, e ajudam a alertar

médicos, onoaudiólogos, psicólogos

e proessores sobre o assunto.

Na maioria das vezes, as amílias de

crianças autistas chegam ao consultório

de Fonoaudiologia com a queixa de atra-

so no desenvolvimento da linguagem

oral. É nesse momento que o onoaudi-

ólogo deve dar o suporte e orientação,

 já que é a ausência da comunicação que

pode levar a sintomas mais graves, como

ansiedade e irritação. É importante es-

tabelecer condutas que estruturem a

rotina da criança, que é o primeiro passopara uma comunicação eetiva.

O autismo aeta três aptidões princi-

pais nos indivíduos: Comunicação, Inte-

ração Social e Comportamento.

Segundo Farrel (2008), as crianças

com transtorno do espectro autista

têm diculdades para: compreender e

utilizar comunicação não-verbal e ver-

bal, compreender os comportamentos

sociais – o que aeta sua capacidade de

 A tecnologia deve ser utilizada a avor do desenvolvimento da comunicação com criançasautistas. Os tablets vêm ao encontro desta realidade

CREFONO 3PR | SC

 A Fonoadiologia e acomunicação alternativa notrabalho com a criançaatista

 Arquivo CREFONO 3

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cabinas audiométricas - inclusive BERA).

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interagir com crianças e adultos, pensar

e se comportar fexivelmente – o que

ca evidente em atividades restritas, ob-sessivas ou repetitivas.

A estimulação de linguagem oral

tradicional é, algumas vezes, inecaz

para os casos de autismo. O uso de

estímulos visuais é o mais utilizado.

Porém há casos em que apesar dos

esorços de terapeutas e amílias a

criança não inicia esse processo.

É nessa hora que a comunicação

alternativa ou suplementar é necessá-ria. Dierentemente de um sistema de

comunicação para crianças surdas ou

com deciência intelectual, a simples

colocação de crianças com autismo

em ambientes com sinalização manu-

al não resulta em uso competente de

sinais. São necessárias ormas mais ela-

boradas e adaptadas de suporte.

Para Tetzchner (apud  Deliberato;

Gonçalves e Macedo, 2009), um requi-

sito básico é um ambiente competente.

Pais e proessores devem azer uso coti-

diano dos sinais manuais ou grácos. É

certo que a alta de uma comunidade

de usuários ou no mínimo de pessoas

próximas fuentes no sistema estabele-

cido pode signicar menos explorações

de situações linguísticas.

Os métodos para eetivar a comu-

nicação podem ser variados e, princi-

palmente, adaptados individualmente.O Picture Communication Symbols

(PCS) é muito utilizado nas instituições,

 já que neste ambiente é importante a

padronização dos grácos.

O uso de otos de atividades de

vida diária, pessoas, lugares e alimentos

amiliares à criança também é muito in-

dicado e demonstra ser ecaz, já que a

amília traz para o ambiente terapêutico

o que é oerecido no dia a dia da crian-ça. Nos dias de hoje, a tecnologia deve

ser utilizada a avor do desenvolvimen-

to da comunicação. Os tablets vêm ao

encontro dessa realidade. O ácil manu-

seio, os estímulos visuais controlados e

a acilidade de transportá-lo são alguns

dos beneícios dessa tecnologia.

A intervenção onoaudiológica,

seja por métodos tradicionais ou tec-

nológicos, visa sempre a estabelecer

um ambiente comunicativo. Portanto,

avaliar o paciente individualmente,

conhecer seu real potencial motor e

intelectual, saber reconhecer as di-

culdades do meio no qual este está

inserido, são apenas alguns desaos

do onoaudiólogo dentro do proces-

so. A escola deve sempre ser alvo de

parceria e orientação, e a amília, a

ponte entre todos os meios sociais.O trabalho onoaudiológico com

o autista é o início de todo o processo

de desenvolvimento desse indivíduo.

Só a partir da evolução da linguagem

é que os outros processos cognitivos

são desencadeados.

A descoberta da comunicação

de uma criança com o espectro au-

tístico, seja verbal, gráica, seja ges-

tual é sem dúvida, uma das grandes

realizações desta proissão.

ReFeRêNCiAs:DELIBERATO, D.; GONÇALVES, M.; MACE-DO, E. Comunicação Alternativa: Teoria,prática, tecnologias e pesquisa. São Pau-lo: Memnon Edições Cientícas, 2009.FARREL, M. Diculdades de Comunicação eautismo. Porto Alegre: Artmed, 2008.

CREFONO 4AL | BA | PB | PE | SE

CREFONO 3PR | SC

Os métodos para eetivar a comunicação podem ser variados e principalmente,adaptados individualmente

 Arquivo CREFONO 3

5/17/2018 ComunicaBaixa - slidepdf.com

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20 

mauríc Júnr,

Ar cuncaçã

Os onoaudiólogos tiveram asse-

gurados duas importantes questões

trabalhistas para sua atuação pros-

sional. Após três reuniões organizadas

pelo CREFONO 4 com os representan-

tes de centros auditivos e o Ministério

do Trabalho e Emprego, por meio da

Superintendência Regional do Tra-

balho e Emprego em Pernambuco

(SRTE/PE), no nal de 2011, cou de-

terminado o cumprimento da carga

horária máxima da categoria, que não

pode ultrapassar as 40 horas sema-

nais, incluindo os nais de semana eeriados. Outra questão oi em relação

ao registro na carteira de trabalho do

prossional, que não deve ser classi-

cado como consultor e/ou propagan-

dista, e sim, como onoaudiólogo.

A iniciativa de convocar essas

reuniões conciliatórias se deu após

as scalizações do Conselho como

consequência de queixas de ono-

audiólogos que trabalham nesses

estabelecimentos. Para subsidiar as

discussões na Superintendência do

 Trabalho, a Comissão de Orientação

e Fiscalização (COF) do CREFONO 4

realizou uma consulta à ClassicaçãoBrasileira de Ocupações e vericou a

inexistência da categoria de consul-

tor. Diante disso, a SRTE/PE, em acor-

do com as empresas e o Conselho,

orientou que o onoaudiólogo que

tiver vínculo empregatício com esses

centros auditivos deve ter registrada

na carteira de trabalho sua prossão,

onoaudiólogo, embora exerça a un-

ção de consultor e/ou propagandista.

Fnção:

 fonoaudiSuperintendência

do Trabalho

orienta Centros Auditivos que

a atividade,

na carteira

de trabalho,

não deve ser 

classicada como

consultor ou

 propagandista,

e sim como

onoaudiólogo.

CREFONO 4AL | BA | PB | PE | SE

20 

"Como ainda nãoexiste nada referente

a piso salarial, cabe ao profissional tratar desse

assnto diretamentecom o se empregador"

Cleide Teixeira, conselheira

CREFONO 4

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http://slidepdf.com/reader/full/comunicabaixa 21/40

  21

A decisão também alerta o pros-

sional para outro importante ponto.

“Como não existe a classicação de

consultor como prossão pelo CBO,

essa categoria não teria representação

sindicalista. Logo, esse onoaudiólogo

não terá nenhum respaldo em ques-

tões trabalhistas se porventura um dia

vier a precisar”, explicou o diretor técni-

co-jurídico do Sindicato dos Servidores

em Conselhos e Ordens de Fiscaliza-

ção Prossional e Entidades Coligadas

e Ans do Estado de Pernambuco

(Sindcope), João Paulo.

Como consequência das reuniões,

o problema da carga horária máxima

também oi resolvido. Muitos onoau-diólogos estavam cumprindo jornada

de 44 horas semanais, trabalhando

mais quatro horas em alguns inais

de semana e eriados. Enquanto o

Projeto de Lei (PLC 119) sobre a jor-

nada de trabalho de 30 horas tramita

no Congresso, o onoaudiólogo não

pode ultrapassar a carga horária de

40 horas semanais registrada em

carteira de trabalho.

O CREFONO 4 não

discutiu questões

reerentes aos sa-

lários, comissões

e gratiicações

dos onoau-

diólogos que

trabalham nesses

centros auditivos, por

não ser de sua competência.

“Essa é a unção do Sindicato da

categoria. Como ainda não existe

nada reerente a piso salarial, cabe

ao proissional tratar desse as-

sunto diretamente com o seu

empregador”, explicou conse-

lheira Cleide Teixeira.Diante dessa conquista para a

categoria, o CREFONO 4 vai orientar,

baseado nessa orientação do SRTE/ 

PE às demais empresas de aparelhos

auditivos situados na nossa jurisdição,

a exigir o cumprimento das decisões

supracitadas. “Vamos ainda repassar

para o CFFa e demais regionais e suge-

rir que eles açam o mesmo”, nalizou a

onoaudióloga Cleide Teixeira.

  21

logo  Fo noa u d i

ó lo go

CREFONO 4AL | BA | PB | PE | SE

  21

 Alex Amorim

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CREFONO 4AL | BA | PB | PE | SE

mauríc Júnr,

Ar cuncaçã

A Comissão de Orientação e Fisca-

lização (COF) do CREFONO 4 orienta os

onoaudiólogos que prestam serviços

em regime de trabalho inormal quanto

ao risco desta prática. Foram recebidas

denúncias de prossionais que exer-

cem as suas atividades sem o devido

registro trabalhista e recebem valores

percentuais por produção. A recomen-

dação é que todos esses onoaudiólo-

gos revejam a orma contratual na qual

se encontram. Se contratado, como

prestador de serviço, obrigatoriamen-

te o onoaudiólogo deve ter inscrição

como pessoa jurídica. Se contratado

como pessoa ísica por uma empresa, oprossional deve ter a carteira assinada.

Quando contratante e contratado não

se encontram nessas situações, ambos

estão trabalhando na ilegalidade.

“Apenas desta orma os onoau-

diólogos terão direitos trabalhistas

assegurados, como por exemplo, be-

neícios do INSS, FGTS entre outros”,

avisou a presidente da COF, conse-

lheira Denise Menezes. Também oi

iniciada uma ação perante a Superin-

tendência Regional do Trabalho e Em-

prego sobre a situação de prossio-

nais que atuam de orma inormal. “A

partir daí vamos convocar as empre-

sas e onoaudiólogos que praticam

esse tipo de serviço e estabelecer

pontos para solucionar esse proble-

ma”, complementou a onoaudióloga.

O departamento jurídico do CRE-

FONO 4 alerta que qualquer indício de

anormalidade deve ser denunciado por

meio do site www.creono4.org.br.

CALiBRAÇÃo

Você tem o hábito de consultar

os certicados de calibração dos

audiômetros da sua empresa? Inde-

pendentemente da sua resposta, oCREFONO 4 alerta para a necessida-

de dessa conerência anualmente,

conorme Resolução do CFFa, nº 365,

de 30 de março de 2009. O docu-

mento também alerta para materiais

como borracha dos ones, olivas,

plugues, cabos e demais acessórios,

que devem ser constantemente ve-

ricados, a m de não comprometer

os resultados dos exames.

É importante, ainda, car atento

às empresas que oerecem calibração

e ajustes desses equipamentos. Obri-

gatoriamente deve ser eetuado por

empresas/laboratórios credenciados

pela Rede Brasileira de Calibração

(RBC) ou que tenham seus equipa-

mentos calibrados anualmente no

Inmetro. “O onoaudiólogo deve con-

erir todos esses certicados e car

atento aos prazos. Identicamos em

nossas scalizações que algumas em-

presas não estão em dia com esses

certicados”, explicou a scal do CRE-

FONO 4, Rita Valença.

Além dos equipamentos é impor-

tante car atento para o ambiente de

realização de exames audiológicos. As

cabinas/salas de testes audiológicosdevem ser acusticamente tratadas,

atendendo aos níveis estabelecidos

pela Norma ISO 8253-1, como ree-

rência para os níveis de ruído ambien-

tal máximos permitidos. Segundo a

resolução do CFFa 364, também de

30 de março de 2009, é de inteira res-

ponsabilidade do prossional a ma-

nutenção de níveis sonoros de acordo

com a norma vigente.

CREFONO 4

alerta para trabalho informale reglarizaçãoda calibração dos

eqipamentosProssionais também precisam car atentos à carga horária eaos certicados de calibração dos equipamentos

 Assessoria de Comunicação do CREFONO 4

22 

5/17/2018 ComunicaBaixa - slidepdf.com

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  23

CREFONO 4AL | BA | PB | PE | SE

mauríc Júnr,

Ar cuncaçã

O CREFONO 4 (AL – BA – PB – PE

– SE) inaugurou, no último dia 30 de

março, a sua primeira Delegacia de

 Trabalho na cidade de Salvador, na

Bahia. A capital baiana possui todos

os requisitos para implantação de

uma delegacia, como prevê a le-

gislação. Atualmente, o estado da

Bahia possui uma média 1.100 pro-

issionais cadastrados.

A Delegacia de Salvador está lo-

calizada no bairro de Iguatemi, na

avenida Antônio Carlos Magalhães,

nº 3213, Ed Golden Plaza, Sala 1201.

O horário de uncionamento da uni-

dade é de 8h às 12h e das 13h às

17h. A criação da Delegacia oi apro-

vada na 66ª Plenária do CREFONO

4, em outubro de 2011, no Recie e

teve a aprovação do Conselho Fede-ral de Fonoaudiologia (CFFa).

Com a instalação da delegacia, o

principal beneício para os prossio-

nais baianos será a agilidade dos ser-

viços prestados pelo CREFONO 4. “Ne-

nhum onoaudiólogo precisará mais

mandar documentos para a nossa

sede, no Recie. A partir de agora, to-

dos os serviços relativos à documen-

tação, inscrição e boletos poderão ser

eetuados na nova Delegacia, que uti-

lizará o nosso banco de dados. Alémdisso, a velocidade na tramitação dos

documentos será bem mais precisa”,

explicou a coordenadora administra-

tiva do CREFONO 4, Maria José.

Importante risar que outrogrande beneício será a intensii-

cação do trabalho na iscalização

à comunidade onoaudiológica da

Bahia, uma vez que a iscal, Cristia-

ne Oliveira, que atualmente traba-

lha na modalidade home oice, terá

uma sede e toda uma estrutura de

trabalho para dar suporte e resol-

ver os questionamentos e necessi-

dades dos onoaudiólogos. “A iscal

poderá receber diretamente as de-

núncias e prestar orientações aosproissionais e à comunidade em

geral, promovendo maior aproxi-

mação com o nosso Conselho”, ex-

plicou a iscal Rita Valença.

A instalação da Delegacia do CRE-

FONO 4 é um sonho antigo de todos

os onoaudiólogos que compõem

este Regional. “A criação da Delegacia,

em Salvador, sempre oi uma das prio-

ridades na nossa plataorma política.

É importante destacar que esse é o

primeiro grande passo para a criação

de uma nova região entre os CREFO-

NOs. Acho que a experiência será in-

teressante, e atender os prossionais

em um local com toda estrutura para

recebê-los, é sem dúvida, algo que

há muito tempo estávamos esperan-

do”, comemorou a vice-presidente do

CREFONO 4, conselheira Glória Canto,

que reside em Salvador.

CAmPANHA

O CREFONO 4 iniciará, pela sua

página do Facebook (www.acebook.

com/creono4), uma campanha para

escolha do nome que batizará a nova

Delegacia de Salvador. Não deixe de

participar. Acesse nosso perl no Face-

book e que por dentro de todos os

detalhes da campanha.

CREFONO 4inagra Delegaciaem Salvador

  23

"Atender os

 profissionais em

m local com toda

estrtra pararecebê-los, é sem

dúvida, algo qe

há mito tempo

estávamos esperando"

Glória Canto, conselheira

CREFONO 4

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24 

CREFONO 5AC | AP | AM | DF | GO | PA | RO | RR | tO

dv suza,

Rpórr

O CREFONO 5 convoca os onoau-

diólogos de sua região que atuam no

Nas em seus municípios para enviar

relatos de suas experiências. A comis-

são de saúde ará um levantamento

com objetivo de mapear os municí-

pios que contam com o onoaudió-

logo em suas equipes. O Núcleo de

Apoio à Saúde da Família (Nas) é

regido pela Portaria GM nº154, de 24

de janeiro de 2008, e tem a unção de

atuar em conjunto com as Unidades

de Saúde da Família (USF). A equipe

deve ser composta por prossionais

de saúde de várias especialidades. As

prossões que vão compor o grupo

são escolhidas pelos gestores munici-

pais de acordo com a disponibilidade

e necessidades regionais.

A orientação do Ministério da Saú-de é para que o Nas atue com ações

interdisciplinares e intersetoriais com

oco na educação permanente em

saúde dos prossionais e da população

para a verdadeira promoção da saú-

de e humanização. Como exemplo de

atuação no estado de Goiás, temos o

Nas do município de Iporá, que é or-

mado por duas sioterapeutas, um ar-

macêutico, uma onoaudióloga, uma

assistente social, uma nutricionista,

uma enermeira obstetra, e, em breve,

uma psicóloga integrará o grupo.

O projeto do Nas de Iporá, em sua

primeira ase, atua com uma metodolo-

gia própria. É visitada uma unidade da

USF por semana. No primeiro dia, toda

a equipe vai à unidade, conversa com aenermeira, observa a rotina do posto e

o entrosamento da equipe.

Já no segundo dia, é realizada

uma reunião que conta também com

a presença dos agentes comunitários

de saúde. No encontro, são explicadas

as atividades e a dinâmica do traba-

lho. Para melhorar o atendimento às

amílias o Nas aproveita o encon-

tro para levantar problemas entre

os agentes comunitários de saúde e

propor soluções, além de reconhecer

a importância do trabalho deles. No

terceiro dia, é realizada uma palestra

sobre o Estatuto do Idoso.

Ao longo da semana são realizadas

também outras atividades relacionadas

à melhoria da qualidade de vida daspessoas da região, inclusive visitas domi-

ciliares ou em instituições para idosos ou

decientes daquela área.

Atualmente a dinâmica oi altera-

da para um atendimento mais dire-

cionado. Nesta ase, a onoaudióloga

atua com a ormação de grupos que

recebem orientações para diminuição

de patologias. São atendidas pessoas

com sequelas provenientes de Aci-

CREFONO 5 convoqe atam em Nasf

Integrantes de Nas Núcleo de Apoio à Saúde da Família

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CREFONO 5AC | AP | AM | DF | GO | PA | RO | RR | tO

a fonoadiólogospara cadastramento

dente Vascular Ce-

rebral (AVC), alunoscom diculdades

de leitura, escrita e

gagueira. Em opor-

tunidades como a

vacinação inantil

são trabalhados te-

mas como desen-

volvimento da ala,

sistema motor oral

e amamentação.

Os outros pro-

ssionais da equipe

utilizam o mapea-

mento para buscar

soluções direcionadas. Entre os desa-

os está a alta de entendimento por

parte da população quanto ao modelo

de atendimento. “Muitos ainda veem o

Programa Saúde da Família como um

pequeno hospital, que só serve paraconsultar e pegar remédios” revela a

onoaudióloga do Nas de Iporá, Meiri-

lene Pereira Alves. Mas a recompensa

vem com o tempo. “A cada dia que

passa aprendemos muito uns com os

outros, não só com as especialidades

prossionais de cada um, mas com as

experiências de vida, personalidades,

sentimentos e todas essas outras coi-

sas que azem de nós seres humanos”

ressalta Meirilene Pereira Alves.

Em Aparecida de Goiânia, o Nas 

é uma iniciativa que torna o atendi-

mento ecaz. “Para mim, o Nas é uma

equipe que aumenta muito a resolu-

tividade dos problemas” reconhece a

supervisora do Nas em Aparecida de

Goiânia-GO, Thais Oliveira Sousa. Na

cidade são quatro Nass que dão su-

porte a quarenta equipes de saúde daamília. Thais Oliveira destaca ainda os

resultados obtidos nas escolas “é im-

portante o trabalho que eles [o Nas 

azem nas escolas na identicação de

problemas e orientação”. “O onoau-

diólogo atua na sua área com ações

de prevenção e promoção de saúde

como, visita às escolas, orientação e,

em alguns casos, reabilitação em gru-

po” descreve Thais Oliveira.

Os resultados são comemorados

e apontam a importância que os mu-

nicípios precisam dar a uma iniciativa

relevante e que cuida de um bem pre-

cioso: a saúde. Sem contar a vantagem

que pesquisas apontam: o atendimen-

to preventivo em saúde propicia me-

nos gastos ao município.

 Arquivo CREFONO 5

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CREFONO 5AC | AP | AM | DF | GO | PA | RO | RR | tO

CREFONO 5AC | AP | AM | DF | GO | PA | RO | RR | tO

26 

Conselho Itinerante em Belém

dv suza,

Rpórr

No dia 26 de novembro último o

CREFONO 5 esteve em Belém para

uma ação do conselho itinerante. Foi

realizada uma reunião com os ono-

audiólogos do estado do Pará para

apresentar suas ações e metas de

trabalho, que estão sendo desenvol-vidas pelo 4º. Colegiado. A Diretoria

esteve presente, juntamente com a

onoaudióloga scal Lucy Jane Dan-

tas e a presidente da Comissão de

orientação e scalização, Jane Quin-

tanilha. Na oportunidade, a presi-

dente do CREFONO 5, Conselheira

Silvia Ramos apresentou aos prois-

sionais o planejamento estratégico

das ações do CREFONO 5. O diretor

tesoureiro, conselheiro Rodrigo Dor-

nelas apresentou as ações que deve-

rão ser desenvolvidas para instalação

da delegacia em 2012. O objetivo do

conselho itinerante é buscar uma or-

ma mais ecaz de atuação do Con-

selho, trabalhando com a orientação

e a scalização dos prossionais dos

estados que estão sob sua jurisdição,

de orma descentralizada. Em Belém,durante a reunião, as onoaudiólogas

Maria do Perpétuo Socorro de Sousa

Machado, Luciana de Lima Silva, Julia

Rhadarani Lopes Campos, Márcia Cas-

tello Branco, Adriana Di Paula Leopol-

dino Saavedra, Nathalia Adriene dos

Prazeres Saraiva e Tainá Amaral Coroa

propuseram suas candidaturas para

delegadas, e a escolha da lista tríplice

será realizada pelos onoaudiólogos

do estado, para que posteriormente

o nome do delegado seja indicado

pelo plenário do CREFONO 5, conor-

me instituído no regimento interno

único dos conselhos regionais. Os

presidentes do Sindono Pará e Ae-

pa, onoaudiólogos Fabricio Peixoto

e Elaine Lopes estiveram presentes e

apresentaram suas ações e metas de

gestão. O evento contou com as con-selheiras Marcia Salomão (CREFONO

5) e Neila Lara (CFFa), que marcaram

presença e oereceram um delicioso

caé da manhã aos onoaudiólogos.

Em 2011 oram também realizados

os conselhos itinerantes nas cidades

de Macapá, Tocantins e Manaus. Para

2012, está previsto o próximo conse-

lho itinerante para a cidade de Porto

Velho, no dia 31 de março.

Equipe do CREFONO 5 reúne prossionais do estado do Pará para apresentar planejamento e perspectivas

 Arquivo CREFONO 5

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dv suza,

Rpórr

O CFFa e o CREFONO 5 oram re-

presentados no Congresso Educador

Futuro, em Manaus, de 2 a 4 de evereiro

por acadêmicos e proessores do curso

de Fonoaudiologia da Uninorte, coor-

denados pelas proessoras Ivy Roberta

Martins Dias e Danyelle Braga dos San-

tos, conselheira Thelma Alcântara e pro-

ssionais da cidade que participaram no

estande dos conselhos divulgando para

os participantes do congresso ações

que o onoaudiólogo pode exercer nas

escolas. Nos intervalos das palestras do

Congresso oram oerecidas ocinas

de voz com orientações sobre saúde e

aquecimento vocal, distúrbios de apren-

dizagem entre outros assuntos perti-

nentes a Fonoaudiologia Educacional.

CREFONO 5AC | AP | AM | DF | GO | PA | RO | RR | tO

  27

Pensando na credibilidade ora

construída perante nossos leitores e

com a intenção de primar pela qua-

lidade, azemos questão de registrar

mais algumas inormações sobre a

rica história da Fonoaudiologia nos

estados do Pará e de Rondônia.

Pará – No nal de janeiro de 1980,

Maria Luíza de Araújo, CRFa RJ 0019,

Regina Helena Monnerat Celes e

 Thiago Gaspar de Oliveira, recém-or-mados em Fonoaudiologia, desem-

barcaram em Belém, para trabalhar

no Instituto Felipe Smaldone.

Em suas idas ao Rio de Janei-

ro, participavam dos encontros na

então Associação de Fonoaudió-

logos do Rio de Janeiro (Aonerj),

para se inormar da regulamenta-

ção da prossão.

No início de 1981, Maria Luíza e

Regina oram convidadas por Maria

Nólia para incentivar a regulamen-

tação da prossão, que aconteceu

em dezembro do mesmo ano. Em

de 1982, elas oram convidadas para

compor o I Colegiado do CFFa, repre-

sentando a Amazônia.

Com a o retorno de Regina Helena

ao Rio de Janeiro, Maria Luíza convidou

Neyla Marcia para ser sua suplente,tendo sido empossadas em março de

1983, em Brasília. De 1981 a 1983, Ma-

ria Luíza atendendo a orientação da

Aproerj undou a um Núcleo de Fono-

audiólogos no PA. Na época, eram sete

onoaudiólogos: Maria Luíza, Regina

Helena, Thiago Gaspar, Neyla Marcia

Salomão, Marilena Sobral Baptista San-

tiago Heloisa e Sonia Câmara.

De 1983 a 1985 Maria Luíza oi

conselheira eetiva do CFFa e presi-

dente da 1ª Comissão de Legislação

e Normas, além de membro da Co-

missão de Tomada de Contas, junto

com Maria Maurity, RJ.

RoNdÔNiA

Em Rondônia, destacamos

ainda o trabalho da Fonoaudiolo-

ga Ana Leticia M. de A. Carvalho,

que ez parte do Conselho Regio-nal 5º região e reside em Porto

Velho (RO). Ana Leticia se ormou

na primeira turma que concluiu o

curso de Fonoaudiologia no esta-

do. Em tempo, registramos ainda

a existência do curso de Fonoau-

diologia nas Faculdades Integra-

das Aparício Carvalho (FIMCA), na

qual, Ana Leticia é proessora.

Proessores e alunas de Fonoaudiologia no Congresso Educador Futuro

Conselhos participam deCongresso da Educação em Manaus

Errata

    A   r   q   u    i   v   o    C    R    E    F    O    N    O    5

5/17/2018 ComunicaBaixa - slidepdf.com

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28 

iara dana,

Ara cuncaçã

Um grupo de onoaudiólogas de

Belo Horizonte, atuantes na área de

Motricidade Oroacial, a partir de estu-

dos e experiência clínica, percebeu a

necessidade da criação de aparelhos,

dentro da Fonoaudiologia, para avaliar

quantitativamente as orças exercidas

pela musculatura oroacial do pacien-

te, a m de complementar e tornar o

diagnóstico mais preciso. Foi assim

que, há cerca de seis anos, a Fonoau-

diologia ingressou no Grupo de Enge-

nharia Biomecânica da Universidade

Federal de Minas Gerais – UFMG.

O projeto de autoria das onoaudi-

ólogas Amanda Freitas Valentim CRFa

7211-MG, Andréa Rodrigues Motta CRFa

853-MG, Monalise Costa Batista Berbert

CRFa 6084-MG/T-RS, Renata Maria Mo-

reira Moraes Furlan CRFa 6936-MG e Ta-tiana Vargas de Castro Perilo CRFa 4707-

MG, em conjunto com prossionais das

áreas de exatas e da engenharia, que

ormam o Grupo de Biomecânica, criou

aparelhos para medição de orça de lín-

gua e de lábios, e um especíco para

reabilitação. De acordo com as pros-

sionais entrevistadas, Amanda, Renata e

 Tatiana, o objetivo dos aparelhos é pre-

cisar o diagnóstico, possibilitando me-

dições quantitativas, não extinguindo a

análise do prossional. “Hoje, para azer

o diagnóstico, a Fonoaudiologia se em-

basa na teoria e em práticas clínicas, não

há mecanismos que possam apresentar

resultados quantitativos de ganho ou

de perda da orça da língua. O objetivo

desses aparelhos é mostrar dados nu-

méricos, para auxiliar no diagnóstico,

o que, consequentemente, resulta em

uma terapia precisa”, esclarece Tatiana.O primeiro aparelho desenvol-

vido oi para medir orça de língua,

seguido do aparelho para medição

de orça de lábio. Ambos, em um

primeiro protótipo, eram aparelhos

complexos, grandes e de dií-

cil manuseio, no entanto,

várias alterações oram ei-

tas até chegar ao protótipo

que se tem hoje, aparelhos

28 

CREFONO 6ES | MG | MS | Mt

 Aparelhos de mediçãodiagnósticos mais pre

    C    R    E    F    O    N    O    6

 As autoras do projeto, da esquerda para direita: Amanda, Renata e Tatiana. À rente osistema de medição de orça nos dentes e o aparelho para reabilitação.

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  29

CREFONO 6ES | MG | MS | Mt

objetiva visam aisos

de simples utilização, podendo ser

transportados acilmente. Em segui-

da aos aparelhos já desenvolvidos, oi

criado o sistema de medição de or-ça de língua e lábios nos dentes, que

tem como objetivo medir as orças

atuantes na cavidade oral quando em

repouso e na deglutição. A onoaudi-

óloga Amanda Freitas explica: “Não se

pode chamá-lo de aparelho, pois os

sensores são colocados diretamente

nos dentes. A dierença em relação

aos outros aparelhos é que este não

mede orça máxima, e sim em unção.

Ele permite vericar se as alterações

ortodônticas estão relacionadas com

a pressão da língua e dos lábios nos

dentes. Assim como os outros, un-

ciona como avaliação complementar,

não excluindo a avaliação clínica”.

Os aparelhos e o sistema de medi-

ção são compostos por materiais leves,

que acilitam sua utilização, acoplados

a os conectados a um computador

qualquer, nos quais um sotware, tam-bém desenvolvido pelo grupo, capta a

orça exercida naquele momento. Essa

medição dura em média dois minutos.

Após o diagnóstico, novas medi-

ções devem ser realizadas no decorrer

da terapia, para que o prossional pos-

sa avaliar numericamente a

melhora daquele

paciente. Além da

análise precisa, as

onoaudiólogas acreditam que os apa-

relhos são estimulantes da terapia, pois

o paciente tem acesso a dados numéri-

cos, por meio dos quais verica concre-

tamente sua evolução.

Entre os aparelhos criados, existe

um protótipo do que será um apare-

lho para reabilitação, que o paciente

levará para casa a m de realizar seus

exercícios. O aparelho é constituídopor molas, nas quais a língua realiza

impulsão. Trata-se de um aparelho

pequeno, de simples utilização, não

acoplado a nenhum computador, po-

dendo ser usado acilmente.

Além dos beneícios no diagnóstico

e na terapia, Tatiana ressalta um ponto

importante. “Acredito que poucos o-

noaudiólogos têm a oportunidade de

desenvolver novas tecnologias, essa

também é uma área que pode ser traba-

lhada pelo prossional. Eu vejo o quanto

acrescenta na nossa ormação curricular

o desenvolvimento desses aparelhos”.

A comercialização ainda é incerta,

pois os aparelhos precisam passar por

uma série de burocracias para entrar

no mercado. Alguns testes já oram

eitos, incluindo o de conorto no uso.

Os aparelhos oram aprovados pelospacientes avaliados, no entanto, para

a comercialização, ainda é preciso que

seja eita análise de mercado entre ou-

tras providências. A universidade é a

detentora das patentes, mas ainda não

se sabe se sua abricação será pela ins-

tituição ou se a patente será vendida a

alguma empresa interessada. Enquan-

to isso, novos aparelhos estão em de-

senvolvimento pelo grupo.

CREFONO 6

Sistema de medição da orça da língua nos dentes em demonstração.

 Aparelho para reabilitação, pode ser usadoacilmente pelo paciente

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30 30 30 

CREFONO 6ES | MG | MS | Mt

Coaching: Crescimento e

novas perspectivas para omercado de trabalho

iara dana,

Ara cuncaçã

Muito conhecido no meio empre-

sarial e de recursos humanos, o coa-

ching, palavra de origem inglesa que,

traduzida literalmente para o portu-

guês, signica treinamento, tem cres-

cido muito no meio onoaudiológico.

À medida que o desemprego diminui

e o mercado de trabalho se torna cada

vez mais competitivo, maior qualica-

ção se espera de um candidato para

uma vaga, seja ela de qualquer escala

empresarial, e a comunicação é es-

sencial para qualquer delas.

 Tido por muitos como um acelera-

dor de metas, o coaching tem o prin-

cipal objetivo de azer que seu cliente,ou  coachee, alcance alto desenvolvi-

mento de liderança, no plano pros-

sional ou pessoal. Os três tipos mais

conhecidos e bastante diundidos de 

coaching são o lie ou pessoal, executi-

vo e o perormance, sendo o primeiro

mais desenvolvidos por psicólogos e

os dois últimos podendo ser pratica-

dos pelo onoaudiólogo, que deve

buscar pela capacitação e certicação

adequadas para sua realização.

Embora a ormação do onoau-

diólogo já dê a base para realizá-lo,

seu apereiçoamento é indispensável.

Mariela Parolini, CRFa 710-MG, iniciou

sua preparação para se tornar coach 

(prossional que aplica o coaching)

a partir de sua ormação como Prac-

titioner em Programação Neurolin-

guística e associa suas técnicas para

a prática. “Utilizo técnicas de  practi-tioner  e coaching em Fonoaudiologia

Empresarial, consultorias, assessorias, 

mentoring, palestras e workshops que

realizo. Os resultados são graticantes

por serem mais imediatos e mais per-

sistentes”, ressalta Mariela.

Por haver a necessidade de en-

trega total do cliente ao  coaching, a

prossional esclarece que há alguns

limites para sua prática, “não se deve

 xxxxxxxxxxxx 

 A onoaudióloga Mariela Parolini em uma de suas apresentações sobre o trabalho

arquivo pessoal 

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aplicá-lo a crianças e tão pouco em

portadores de sérios problemas desaúde ísica ou mental, visto não se

constituir uma orma de psicoterapia

ou uma alternativa destinada a subs-

tituí-la. O cliente precisa estar atuante

em suas vidas pessoal e prossional

antes de recorrer a um coach”.

PRÁtiCA e meRCAdo de tRABALHo

Há cerca de cinco anos as sócias

Marina Paoliello, CRFa 3324-MG, eRoberta Andrade, CRFa 3721-MG, de-

senvolveram um treinamento exclusi-

vo para interessados na melhoria de

sua comunicação, voltado não só ao

prossional, mas também ao pessoal.

Para ambas, o coaching deve envolver

treinamento e exercícios que caracte-

rizem o mais próximo possível o coti-

diano e o meio em que aquele clien-

te está inserido, possibilitando que

ele enrente seus obstáculos. Marina

complementa: “Tão importante quan-

to conhecer as técnicas para aperei-

çoamento das habilidades comunica-

tivas que são a base para o coaching

na Fonoaudiologia, também é impor-

tante que o onoaudiólogo conheça

de etiqueta, marketing,  imagem pes-

soal, PNL e demais características que

envolvam a comunicação”. 

O então advogado Rodrigo Gon-çalves Marciano, procurou pelo coa-

ching para prestar o 49º concurso do

Ministério Público de Minas Gerais em

2010. Treinado na empresa das sócias,

o hoje promotor público, condecora-

do com o 1º lugar geral no concurso

que prestou, passou por orientações

quanto à orma de se portar, gesticu-

lar, além de impostação vocal e ima-

gem pessoal. O treinamento por que

Rodrigo passou

oi especíico para

candidatos a pro-

vas orais e, após seu 

célebre resultado, o

promotor comenta:

“Tal preparação me

deu tranquil ida-

de para transmitir com credibilidade

tudo o que havia estudado, desenvol-

vendo de orma adequada meu ra-

ciocínio e com domínio de uma boa

técnica comunicativa”.

Roberta acredita que para que ocliente receba um treinamento que

atenda a suas necessidades, é impor-

tante que o onoaudiólogo estude a

undo o objetivo que aquela pessoa

almeja alcançar. “No caso do Dr. Ro-

drigo, assistimos a algumas provas

do MPMG, oram elaboradas algumas

perguntas dentro do contexto do

candidato, para que osse simulada

uma prova com a máxima veracidade

possível. Montou-

se toda a atmos-

era necessária

para que o clien-

te passasse pela

experiência real”,

complementa a

onoaudióloga.

 Todas as pro issionais entrevis-

tadas acreditam que o mercado

de trabalho é muito promissor e o

coaching é uma prática que tende

a crescer e se tornar necessária ao

meio empresarial. Recente pesquisarealizada aponta que 40% das em-

presas integrantes da Global Fortune

500  (lista das 500 maiores empre-

sas em rendimentos, realizada pela

revista  Fortune) utilizam coaching.

Nessa lista estão algumas das maio-

res empresas brasileiras, além de

gigantes mundiais. Atualmente, o

número de coaches  atuantes no

mundo é de cerca de 70 mil.

31

CREFONO 6ES | MG | MS | Mt

O coaching é ma prática qe tende acrescer e se tornarnecessária ao meio

empresarial

 As sócias Roberta e Marina desenvolveram um tipo de coaching voltado a candidatos que prestam concursos públicos

CREFONO 6

5/17/2018 ComunicaBaixa - slidepdf.com

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CREFONO 7RS

32 

Rbra Alvarnga R,

CRFa 6.779-sP/t-Rs

As políticas públicas de saúde e

educação preconizam a mudança na

ormação superior dos prossionais de

saúde, de maneira que esta seja vol-

tada às necessidades da população,

particularmente daquela que depende

exclusivamente da assistência propor-

cionada pelo Sistema Único de Saú-

de (SUS). Para oerecer processos de

cuidado à saúde de maneira integral e

resolutiva, equipes multiprossionais e

interdisciplinares vêm sendo inseridas

em todos os níveis de complexidade

de serviços públicos de saúde. Tanto

na ormação básica (pelas diretrizes

curriculares nacionais) quanto na edu-cação continuada e permanente, os

prossionais devem receber uma visão

ampliada de saúde e compartilhar os

conhecimentos da academia com os

serviços (gestores, trabalhadores e pro-

ssionais em saúde) e com o controle

social – o chamado quadrilátero da or-

mação em saúde (Ceccim, 2004).

A residência multiprossional inte-

grada em saúde (RMIS) é uma estraté-

gia privilegiada para complementar o

desenvolvimento de competências e

habilidades da ormação básica, entre

as quais destacam-se a capacidade de

trabalho em equipe, a construção de

redes de atenção à saúde e a condu-

ção de projetos terapêuticos singu-

lares a partir dos conceitos de clínicaampliada e do apoio matricial.

Oerecida em dierentes modalida-

des, com duração de 24 meses, a RMIS

permite a inserção integral do prossio-

nal nos serviços, com dedicação de 60

horas semanais, divididas em dierentes

atividades de ormação e atuação. Um

conceito importante nas vivências di-

versicadas é que há atividades de nú-

cleo (voltadas às especicidade da área

de ormação) e de campo (relacionadas

à ênase de intervenção do programa),

com a participação de preceptores do

serviço e tutores. É oerecida uma bolsa

de estudos para subsidiar os custos de

uma dedicação tão intensa. Ao nal, o

residente entrega um trabalho de con-

clusão e recebe título de especialista.

No RS além do programa nacio-

nal, a Escola de Saúde Pública (ESP),

oerece um programa estadual coma mesma estrutura, porém com nan-

ciamento dierenciado.

Desde 2009, há programas que

contemplam a Fonoaudiologia. No

Grupo Hospitalar Conceição (GHC),

há duas vagas na modalidade Aten-

ção ao Paciente Crítico, com ênase

na UTI neonatal.

A UFSM oerece uma vaga para

Atenção Básica (AB) e duas, no HUSM,

para a linha mãe-bebê e crônico-dege-

nerativa, com atuação em Santa Maria.

A Ulbra, primeira universidade

privada no RS a conquistar está in-

serção, oerece uma vaga na aten-

ção primária à saúde, com atuação

em Núcleo de Apoio à Saúde da Fa-

mília (Nas) em Canoas.“Quando integrada às Universi-

dades, como é o caso da UFSM e da

ULBRA, ainda possibilita a integra-

ção entre a graduação e residência

qualicando ainda mais a ormação

desses novos prossionais de saúde.”

Sheila P. Rockenbach

A integração ensino-serviço é un-

damental não apenas para o aperei-

çoamento da ormação, mas também

para a reestruturação dos serviços, a

qualicação da gestão e para intensi-

car a participação e controle social.

Com a inserção dos prossionais na

rede de atenção à saúde, o onoaudi-

ólogo pode qualicar o cuidado pres-

tado em dierentes áreas e níveis de

atenção à saúde.

“A residência me possibilitou com-

preender a noção de Redes de Aten-

ção em Saúde e vivenciar a gestão,ator determinante para a escolha

de meus próximos passos no SUS.

Fonoaudióloga-sanitarista, desde o

término da residência atuo na gestão

estadual, como apoiadora institucio-

nal na Secretaria da Saúde do Estado

da Bahia.” Liara S. Brites

Em um momento de expansão

da ormação, com a criação de novos

cursos e da atuação, com a inserção

 A Residência Mltiprofissional e Integrada em

Saúde no Sistema Público de Saúde em expansãono Rio Grande do Sl

Ministro Alexandre Padilha e aonoaudióloga Roberta Alvarenga Reis

    E

   r   a   s   m   o    S   a    l   o   m    ã   o    /    D    i   v   u    l   g   a   ç    ã   o    M    S

5/17/2018 ComunicaBaixa - slidepdf.com

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no Nas, a ampliação e qualicação

das redes, az-se mais que necessária

a criação de vagas para Fonoaudiolo-gia nas residências, que caracterizam

um espaço privilegiado de contato

com a realidade do SUS.

A partir de 2012, além das atuais va-

gas, a UFSM oerecerá mais uma, para a

AB – gestão em saúde e uma nova li-

nha de cuidado, da hemato-oncologia.

A ESP também já lançou edital

com uma vaga para atenção primá-

ria, a ser desenvolvida no municí-

pio de Esteio, seguindo a proposta

de descentralização dos cenáriosde prática. Essa iniciativa possibilita

a inserção do Fonoaudiólogo resi-

dente em realidades distintas e as

atividades de concentração (com

outras ênases) propiciam que to-

dos conheçam e discutam o SUS

de maneira ampla.

Esperamos que outros municí-

pios tenham a mesma iniciativa e

que novas modalidades, como a Saú-

de Mental, em breve acolham pros-

sionais da Fonoaudiologia.Agradecimento às proissionais

envolvidas neste trabalho, pelas

inormações ornecidas: Sheila Pe-

try Rockenbach (Ulbra/Esteio-ESP),

Robianca Munaretti (NASF Canoas),

Giovana Sasso Turra (ESP), Elenir

Fedosse (UFSM), Renata Mancopes

Rocha (HUSM), Liara Saldanha Brites

(ex-residente UFSM).

CREFONO 7RS

  33

Porto Alegre ganha primeira linha de cidadode AVC e infarto do paísCarl macArhur,

Ar prna

As doenças neurovasculares, comoo AVC e o inarto são responsáveis pelomaior índice de mortalidade em Porto

Alegre (RS) e na Região Metropolitana,à rente de traumas, câncer e proble-mas respiratórios. Essa realidade levoua Secretaria Municipal de Saúde (SMS)a instalar a primeira Linha de CuidadoSimultâneo do AVC e do Inarto nopaís, em outubro de 2011, durante aSemana Nacional de Combate ao AVC.

A expectativa dos gestores de saúdeé, com essa nova linha de cuidado, me-lhorar o acesso da população a acom-

panhamentos preventivos para reduziros índices de AVC. Atualmente, o AVCocupa o segundo lugar nas causas demortes em Porto Alegre. Para isso, serádesenvolvido um programa completode prevenção, tratamento e reabilitação,envolvendo assistência na rede básicade saúde, o Serviço de AtendimentoMóvel de Urgência (Samu), as unidadesde emergência e hospitais.

De acordo com o secretário mu-

nicipal de saúde, Carlos Henrique

Casartelli, este é um programa com-pleto de prevenção, tratamento ereabilitação, que engloba desde oatendimento na Rede Básica, Samu,urgência e hospitalização e reabilita-ção dos pacientes, lembrou ao anun-

ciar Porto Alegre como a primeira ci-dade a implantar a linha de cuidado.O Samu encaminhará os pacientescom sintomas de possível AVC ouinarto para locais equipados e comequipes especializadas para assistên-cia a doenças neurovasculares, e nãonecessariamente para os serviços deemergência. O atendimento em tem-po adequado, conorme o secretário,é decisivo para que a pessoa não ve-

nha a sorer AVC ou inarto, ou paraque se recupere satisatoriamente nocaso de se conrmar o diagnóstico.“Desenvolvemos um programa com-pleto, tanto de tratamento e reabilita-ção como de prevenção, envolvendodesde as unidades de atenção primá-ria em saúde”, conclui.

Para o Ministério da Saúde, a do-ença é uma urgência médica e, comotal, deve ser priorizada em todos os

níveis de atenção. A Linha de Cuidado

recomenda a criação de unidades es-pecícas para o atendimento ao AVCnos hospitais – as Unidades de AVC– que comprovadamente diminuema mortalidade e a incapacidade, alémda inclusão do tratamento trombolí-

tico para os casos de AVC isquêmicoagudo, único disponível e capaz dereduzir ou até evitar as sequelas.

No Brasil, o governo ederal priori-zou o combate à doença ou atençãoaos pacientes acometidos pelo AVC,com oco na prevenção, uma vez que90% dos casos podem ser evitados. Porestes motivos, oi elaborada a Linha deCuidado do AVC na Rede Atenção àsUrgências. O Ministério da Saúde vai

investir, até 2014, R$ 437 milhões paraampliar a assistência a vítimas de Aci-dente Vascular Cerebral (AVC). Do totalde recursos, R$ 370 milhões vão nan-ciar leitos hospitalares. Serão criados1.225 novos leitos nos 151 municípiosonde se localizam os 231 prontos-so-corros, responsáveis pelo atendimentoespecializado de urgências e emer-gências. De acordo com dados doministério, em 2009 oram registrados

68,9 mil óbitos por AVC.

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CREFONO 7RS

Carl macArhur,Ar prna

A Câmara Municipal de Porto Alegreaprovou projeto do Executivo criandodez cargos de provimento eetivo paraFonoaudiólogo na Administração Cen-tralizada do Município. De acordo como preeito José Fortunati, os cargos vi-sam a atender a Portaria nº 2.073 (Minis-tério da Saúde), de 28 de setembro de2004, que institui a Política Nacional de

Atenção à Saúde Auditiva, a ser implan-tada em todas as unidades ederadas. APortaria também estabelece que a Polí-tica Nacional de Atenção à Saúde Audi-tiva seja implantada de orma articuladaentre o Ministério da Saúde, as Secreta-rias de Estado de Saúde e as SecretariasMunicipais de Saúde. “Ressaltamos quea Secretaria Municipal da Saúde estabe-leceu estratégias, metas e diretrizes emrelação aos atendimentos, reerências eprocedimentos necessários, em se tra-

tando de saúde auditiva neonatal, esco-lar, como também nos processos parareabilitação”, ressaltou o preeito.

A presidente do Conselho Re-gional de Fonoaudiologia, Marle-ne Canarim Danesi, comemora oanúncio, lembrando ainda, que eleé consequência dos encontros man-tidos, desde 2010 – quando assumiuo CREFONO 7, para reivindicar maiorinserção da classe nas áreas de saúde

pública e educação do município. Emagosto daquele ano, Danesi obtevedo secretário de saúde de Porto Ale-gre, Carlos Henrique Casartelli, o com-promisso da realização de concursopúblico para a contratação de Fono-audiólogos e a ampliação do quadrocom o preenchimento das vagasexistentes, além da nomeação de 20Fonoaudiólogos, dentro do projetode reestruturação escolar que seriamcapacitados para atuar em triagem

auditiva e no atendimento de alunosda 1ª à 5ª séries, em parceria com ostécnicos da secretaria de educação.

A onoaudióloga Vera Regina Pue-rari lembra que no ano passado, umaaudiência com o secretário de Saúdedo município solicitada pelo CRE-FONO resultou na ormação do GT-Fonoaudiologia-SMS/POA com repre-sentação da gestão, serviço, ConselhoMunicipal de Saúde, CREFONO e umrepresentante de cada Instituição de

Ensino Superior com curso de Fono-audiologia: (UFRGS, UFCSPA e EscolaMetodista – IPA). Puerari ressalta queo GT tem por objetivo implementara Triagem Auditiva Escolar articuladacom o Programa Saúde na Escola: Ainiciativa já implantou projeto pilo-to em três escolas municipais e vemmotivando os gestores de tal ormaque, neste ano, oram adquiridos doisônibus com cabinas adaptadas para

a realização da triagem nas escolasonde o ruído impossibilite a testagemnas suas dependências. “De ormainovadora, o Conselho Regional da 7ªregião vem construindo um processode participação nas discussões ree-rentes à Fonoaudiologia na SecretariaMunicipal da Saúde (SMS) de PortoAlegre”, observou Puerari..

E, os rutos das ações promovidaspelo GT começam a surgir com a cria-ção dos dez cargos de Fonoaudiólogo

para a Secretaria de Saúde. Além dis-so, nos próximos meses será abertoconcurso público para Fonoaudiólo-go. “Nosso desejo é ver cada vez maisos Conselhos de Fonoaudiologia dis-cutindo as políticas de saúde, partici-pando dos espaços democráticos decontrole social e traçando alternativaspara a garantia dos direitos sociais”,ressaltou Puerari.

Por m, a onoaudióloga – aquem cabe a coordenação do GT 

misto – destaca ainda como objetivodo grupo a elaboração do Plano Mu-nicipal de Saúde Auditiva com o pro-pósito de organizar o atendimento àspessoas com deciência auditiva nosdiversos níveis de atenção medianteuma rede hierarquizada, regionaliza-da e integrada, que garanta o acessoda população à assistência integralem Saúde Auditiva, pela regulaçãomunicipal deste acesso.

Porto Alegre amplia espaço para fonoadiológos

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  35

CREFONO 7RS

Carl macArhur,

Ar prna

A Câmara Municipal de Porto Ale-

gre aprovou, em dezembro, o projeto

de lei que institui na capital gaúcha, o

Programa de Saúde Vocal, com o objeti-

vo de combater os distúrbios vocais emproessores da rede municipal de ensi-

no. A proposta oi idealizada pelos ono-

audiólogos Cristina Moreira e Fernando

Cruz que o sugeriram à vereadora Soa

Cavedon (PT). A iniciativa buscava aten-

der as determinações da Lei nº 9.415 de

31 de março de 2004. A expectativa é

que as medidas propostas combatam

as diculdades enrentadas pelo magis-

tério e proporcione melhor condição

de trabalho para o corpo docente do

município. Os onoaudiólogos lem-

bram, ainda, que este tema resultou em

lei em 2004, que, inelizmente, não oi

regulamentada e, portanto, não atingiu

os objetivos a que se propunha.

A vereadora Soa Cavedon desta-

cou a importância da aprovação do

projeto lembrando alguns dos atores

de risco para os problemas de voz. Des-

tacam-se condições inadequadas doambiente de trabalho, elevada jorna-

da de trabalho, alta de conhecimento

quanto ao uso prossional da voz e a

baixa procura por atendimento es-

pecializado. De acordo com Soia, “as

medidas propostas visam a combater

as diculdades e proporcionar melho-

res condições de trabalho para nossos

proessores e proessoras”, comemorou,

após a aprovação pelo plenário.

Segundo a onoaudióloga Cristina

Moreira, “pesquisas mostram que a inci-

dência de alterações vocais em proes-

sores é muito grande, e a causa dessas

alterações são o abuso e ou mau uso

vocal. Os proessores, na maioria das

vezes, não sabem como produzir uma

voz eetiva e sem esorço. Encontramos

comportamentos vocais em que os

proessores alam em orte intensidade

para superar o ruído de sala de aula,

com postura e padrão respiratório ina-

dequados, além da pouca ingestão de

líquidos. Os atores ísicos e ambientais

também acabam intererindo na pro-

dução vocal, como pó de giz, poeira,

ventilação inadequada e disposição das

classes. Para melhorar o desempenho

em sala de aula, o proessor deve ter do-mínio da produção da sua voz e seguir

as orientações sobre higiene vocal, para

manter a voz saudável, evitando assim o

surgimento da disonia.”

Porto Alegre, em um passado não

muito longínquo, contava com legis-

lação semelhante à proposta recém

aprovada pela Câmara Municipal. De

autoria do vereador Proessor Garcia,

a lei, ao longo de sua vigência, nun-

ca obteve qualquer aplicação prática,

nem oi implementada pelos gestores

públicos, em unção de seu caráter au-

torizativo. No dia da aprovação da nova

legislação, o proessor Garcia enquanto

cumprimentava os representantes do

CREFONO 7, observou, em tom de de-

sabao: ”Espero que desta vez não se

repita o descaso do Executivo na apli-

cação de uma lei tão importante para a

saúde dos proessores”.

O projeto, que aguarda a sanção

do preeito José Fortunatti, estabe-

lece quatro dimensões relacionadas

aos distúrbios vocais: a prevenção, a

capacitação, a proteção e a recupe-

ração. A norma prevê, ainda, a siste-

mática a ser adotada em cada etapa:

a prevenção deverá ser eetuada porequipe multidisciplinar, na época da

admissão do proessor, e periodica-

mente; a capacitação deverá ser se-

mestral e orientará os proessores

quanto ao uso adequado da voz; a

proteção visará à adequação do pro-

cesso de trabalho, para que os proes-

sores orcem menos a voz; e, por m,

a recuperação garantirá o atendimen-

to para a reabilitação do proessor.

Professores ganham lei paraa saúde vocal

Marlene, Vereador Pro. Garcia, Cristina Moreira, Vereadora Soa Cavedon e RosanePimentel após a aprovação do PL de Saúde Vocal na Câmara de Vereadores

 Arquivo CREFONO 7 

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36 

CREFONO 8CE | RN | MA | PI

Centro de Reabilitareferência em Fono

Rio Grande do Nort

O Centro de Reabilitação Inantil(CRI) é um órgão do Estado, vincu-

lado à Secretaria Estadual de Saúde

Pública, undado em 12 de julho de

1990. É uma Unidade de Reerência

Estadual para atendimento a crian-

ças e adolescentes portadores de

deiciências ísicas, mentais, senso-

riais ou múltiplas, e presta serviços

na área médico-ambulatorial, em Es-

timulação Precoce e Reabilitação.

Atualmente dispõe de 23 espe-cialidades, com atividades integra-

das, garantindo tratamento eicaz

aos pacientes atendidos na insti-

tuição. Além dessas especialidades,

conta com serviços e estruturas de

apoio (sala de vacinação, sala de

preparo, oicina de reabilitação, e

etc.) que garantem melhor eicácia

na conduta terapêutica realizada

pelos proissionais.

O Centro de Reabilitação Inan-til tem área de 5.500 m², dividido

basicamente em setores Adminis-

trativo, Ambulatorial, Funcional, La-

boratorial e Reabilitação, além das

estruturas de apoio, como Farmá-

cia, Serviço Ambulatorial Médico e

Estatístico, ginásio poliesportivo e

piscina. Possui inraestrutura ade-

quada à prática das atividades dos

proissionais da instituição.

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Arana sabya,Ara cuncaçã

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CREFONO 8CE | RN | MA | PI

ão Infantil édiologia no

A unidade desenvolve um traba-lho de atendimento a pacientes de

0 à 18 anos, portadores de qualquer

tipo de deiciência, seja ela ísica,

mental, sensorial, seja múltipla.

Com uma equipe de 192 proissio-

nais especializados em diversas áre-

as, o CRI atende mensalmente uma

média de 4 mil pacientes, oerecendo

atendimentos e serviços especíicos

para cada tipo de deiciência.

FoNoAUdioLoGiA No CRiOs primeiros onoaudiólogos que

trabalharam para a Secretaria de Saú-

de do Rio Grande do Norte oram

contratados em 1988 para trabalhar

no então chamado Crizinho.

Em 1990 oi inaugurado o prédio

onde hoje unciona o CRI, e tomaram

posse os primeiros onoaudiólogos

aprovados no concurso realizado no

ano anterior, no estado do Rio Grande

do Norte, sendo também a primeirasequipe de onoaudiólogos a trabalhar

em uma Secretaria de Saúde do esta-

do. Os primeiros onoaudiólogos oram:

Ana Kátia Nepomuceno, Arnaldo de

arias Jr., Andréa Machado, Jamille

Gibson, Leudésia Dias Lopes, Maria

Valgueiro F. Santos, Marileide Xavier,

Núbia Lucena e Patrícia Renor.

Site: http://www.cri.rn.gov.br/pp.htm

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 Arquivo CREFONO 8

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CREFONO 8

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CREFONO 8CE | RN | MA | PI

Arana sabya,

Ara cuncaçã

Na cerimônia de lançamento do

Cartão Nacional de Saúde, dia 12 de

 janeiro de 2012, em Tauá, o CREFO-

NO 8 oi homenageado, juntamen-

te com outros Conselhos de Classe,

como reconhecimento pela contri-

buição da Fonoaudiologia na inte-

gralidade da assistência, prevenção

e promoção da saúde da população.O delegado da Macrorregião Cariri,

Alex Josberto, recebeu a honraria

em nome do CREFONO 8.

O secretário de Gestão Estratégica

e Participativa do Ministério da Saúde,

Luiz Odorico Monteiro de Andrade,

em solenidade no Parque da Cidade,

lançou oicialmente o cartão SUS,

com a presença do secretário estadu-

al de Saúde Arruda Bastos, do vice-go-

vernador, Domingos Filho, preeitos,

vereadores, secretários municipais,

conselheiros municipais de Saúde e

representantes dos conselhos de clas-

se, como Fonoaudiologia, Fisioterapia,

Farmácia, Medicina, entre outros.

 Todo o terr itório do município

de Tauá é coberto pela Estratégia de

Saúde da Família (ESF) e conta com

onoaudiólogos compondo equipes

multiproissionais e avorecendo o

acolhimento das necessidades deSaúde dos usuários do Sistema Úni-

co de Saúde (SUS). O município oi

escolhido para o lançamento por ser

considerado o mais adiantado em

tecnologia digital.

A presidente do CREFONO 8, Hyra-

na Frota Cavalcante, avalia que a co-

menda vem reconhecer o empenho e

o trabalho que os onoaudiólogos de-

senvolvem em prol da saúde pública

no Ceará. Ela acredita que as autorida-

des de saúde devem prestigiar cada

vez mais o prossional de Fonoaudio-

logia como um legítimo representan-

te da luta por um sistema de saúde

mais eciente e includente.

CARtÃo sUs

O Cartão Nacional de Saúde

possibilita a vinculação dos proce-

dimentos realizados no SUS com os

usuários, os proissionais que ize-ram o acompanhamento e atendi-

mento e, ainda, a unidade de saúde

que prestou os serviços. Para isso,

cada usuário, proissional e unidade

de saúde tem um cadastro. A partir

dos cadastros, recebem um número

nacional de identiicação. Assim, o

Cartão do SUS é também um instru-

mento de organização dos dados e

inormações da saúde pública.

CREFONO 8 recebe comenda do SuS pela importancia para a saúde pública

A fonoaudióloga Eveline Lanzilotti, o secretário da Segep (Ministério da Saúde), Odorico Monteiro e o delegado da CREFONO 8, o fonoaudiólo Alex Josberto 

 Arquivo CREFONO 8

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CREFONO 8CE | RN | MA | PI

Sindfono Ceará realiza Jornada

Internacional de Fonoadiologia

Arana sabya,

Ara cuncaçã

O Sindicato dos Fonoaudiólogos

do Ceará, com o apoio do CREFONO

8, realiza a V Jornada Internacional

de Fonoaudiologia, nos dias 3, 4 e

5 de maio de 2012, em Fortaleza,

Ceará. Proissionais sindicalizados,

de qualquer entidade do país, terão

direito a desconto.

A comissão cientíica elaborou

uma rica e especíica programação,

que está dividida em cursos, me-

sas-redondas e conerências. Esta

é uma oportunidade de destaque

para a atualização proissional, dis-

cussões dos temas atuais e também

de reencontrar colegas e reorçar

relacionamentos.

A expectativa é de que o evento

alcance 500 inscritos, uma vez que a

programação cientíca oi elaborada

a partir de assuntos de grande atuali-

dade e interesse dos onoaudiólogos.

Já conrmaram presença os se-guintes palestrantes e debatedores:

 • Hilton Justino – PE

 • Hipolito Virgilio – RN

 • Karin Zaz Ortiz – SP

 • Mara Behlau – SP

 • Maria de Jesus Gonçalves – RN

 • Marilia Fontenelle – CE

 • Odorico Monteiro – CE/ Ministério

da Saúde

 • Renata Cavalcante Haguette – CE

temAs dA JoRNAdA

 Todo o evento oi pensado para

proporcionar reciclagem de conhe-

cimentos e aproundamento técnico

aos onoaudiólogos. Entre os temas

escolhidos para estudos estão:

• Implante coclear

 • Fonoaudiologia e projetos de lei

 • Voz prossional

 • Reabilitação labiríntica

 • Linguagem inantil

 • Saúde coletiva

 • Eletroestimulação

 • Politica Nacional de Saúde

Funcional •  Transtorno de aprendizagem

• Motricidade oroacial

 • Comunicação alternativa

 • Avaliação audiológica

 • Cirurgia bariátrica

seRViÇo

•  V Jornada de Internacional de Fo-

noaudiologia

 •  Inscrições abertas pelo site www.

sindono-ce.com.br

•  Data: de 3 a 5 de maio de 2012

 •  Local: Fábrica de Negócios – Hotel

Praia Centro

 •  Av. Monsenhor Tabosa, 740 – Praia

de Iracema – Fortaleza – CE

 •  Fones para contato: (85) 3226.2143

 / 3021.3725

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