172
COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL

COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

  • Upload
    ledang

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL

Page 2: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre
Page 3: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

Rio de JaneiRo 07, 08 e 09 de maio de 2009 escola de comunicação da uFRJ

COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL

Page 4: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

ISBN: 978-85-88537-48-4COPYRIGHT@2009 by INTERCOM

OrganizaçãoIvana BentesMaria do Carmo Silva BarbosaMohammad El HajjiiNelia Rodrigues del BiancoPaulo César Castro

Organização de ConteúdoGenio Nascimento Maria do Carmo Silva Barbosa Mercia Roseli Pessoa E Silva

Design Gráfico Agência Lupa Fábio PortugalGenio NascimentoJodeane Feliciano Moreira Luiz Machado

Capa e DiagramaçãoFábio Portugal

Título: Programa - XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região SudesteOrganizador: Ivana BentesOrganizador: Nelia Rodrigues Del BiancoOrganizador: Maria Do Carmo Silva BarbosaEdição: 1Ano de Edição: 2009Local de edição: Rio de JaneiroEditora: Intercom

Page 5: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

PromoçãoINTERCOM

RealizaçãoESCOLA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ

Apoio: FAPERJ; CAPES

Parcerias: ECOPÓS; PET- ECO; CFCH; FCC

Page 6: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

Diretoria (2008-2011)

PresidenteAntonio Carlos Hohlfeldt

Vice-Presidente Nélia Rodrigues Del Bianco

Diretor FinanceiroFernando Ferreira de Almeida

Diretor AdministrativoJosé Carlos MarquesDiretora Científica

Marialva Carlos BarbosaDiretora Cultural

Rosa Maria Cardoso Dalla CostaDiretor Editorial

Osvando José de MoraisDiretora de Documentação

Maria Cristina GobDiretor de Projetos

Paula Casari CundariDiretora de Relações Internacionais

Edgard Rebouças

Conselho Curador (2006-2010) Presidente Anamaria FadulVice-Presidente Gaudêncio TorquatoSecretária Margarida KunschConselheira Cicilia PeruzzoConselheira Maria Immacolata V. LopesConselheiro Manuel Carlos ChaparroConselheira Sonia Virginia MoreiraConselheiro Adolpho Carlos Queiroz

Page 7: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

ReitorAloisio Teixeira

Vice-reitoraSylvia da Silveira de Mello Vargas

Pró-reitora de GraduaçãoBelkis Valdman

Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa Angela Uller

Pró-reitor de Planejamento e DesenvolvimentoCarlos Antonio Levi da Conceição

Pró-reitor de Pessoal Luiz Afonso Henriques Mariz

Pró-reitora de ExtensãoLaura Tavares Ribeiro Soares

Superintendente Geral de Administração e Finanças Milton Reynaldo Flôres de Freitas

Coordenadora Geral do Fórum de Ciência e CulturaBeatriz Resende

Decano do Centro de Filosofia e Ciências HumanasMarcelo Macedo Corrêa e Castro

Diretora da Escola de ComunicaçãoIvana Bentes

Vice-diretor da Escola de ComunicaçãoFernando Fragoso

Coordenadora de Extensão da Escola de ComunicaçãoWanelytcha S. Simonini

Coordenador de Pós-graduação da Escola de ComunicaçãoJoão Freire Filho

UFRJ

Page 8: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

COMISSÃO ORGANIZADORA

Comissão Organizadora IntercomCoordenação Geral

Antonio Carlos HohlfeldtNelia Rodrigues Del Bianco

Coordenação RegionalIluska Coutinho

ExpocomJosé Carlos Marques

Marcelo LopesMárcio Fernandes

Secretaria Executiva Diego Ulises Ribeiro

Genio de Paulo Alves NascimentoMaria do Carmo Silva Barbosa

Comissão Organizadora ECO - UFRJCoordenação Geral

Ivana Bentes (ECO-UFRJ) Mohammed ElHajjii Paulo César Castro

Coordenação Geral Divisões TemáticasPaulo César Castro

Coordenação Geral ExpocomMohammed ElHajji

Coordenação Geral OficinasCristina Rego Monteiro da Luz

Coordenação Geral Divisões Temáticas e Intercom JúniorJornalismo

Ana Paula Goulart RibeiroPublicidade e Propaganda

Eduardo RefkalefskyRelações Públicas e Comunicação Organizacional

Isabel Siqueira TravancasComunicação Audiovisual

Mauricio Lissovsky

Page 9: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

Comunicação MultimídiaFernanda Gomes

Interfaces ComunicacionaisIlana Strozenberg

Comunicação, Espaço e Cidadania Raquel Paiva

Patricia SaldanhaEstudos Interdisciplinares da Comunicação

Paulo César Castro

Coordenação do Intercom Junior Jornalismo

Paulo César CastroPublicidade e Propaganda

Frederico Augusto Tavares JuniorRelações Públicas e Comunicação Organizacional

Mário Feijó Borges MonteiroComunicação Audiovisual

Beatriz BeckerComunicação Multimídia

Cristina Rego MonteiroInterfaces Comunicacionais

Augusto Henrique Gazir Martins SoaresComunicação, Espaço e Cidadania

Eduardo Granja CoutinhoEstudos Interdisciplinares da Comunicação

Michelle Cunha Sales

Apoio a CoordenaçãoWany Simonini - Coordenação Setor de Extensão

Iluska Coutinho -Coordenação Regional Amaury Fernandes - Direção de Graduação

Fernando Fragozo - Coordenação CPM Sheila Camlot - Diretora Administrativa

Gustavo Barreto - Coordenação PET

Equipe de ProduçãoAdilson Adriano - Rede de Informática

Consuelo Lage - Produção Executiva/CPM Davi Ribeiro - Produção Executiva

Dino Carvallho - Extensão Fábio Portugal - Designer

Fátima Almeida - Setor Financeiro

Page 10: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

Gustavo Barreto - Coordenação PET-ECO Leilane Tavares- Setor Financeiro

Luiz Machado - Designer Marco Vinicius - Gabinete Direção

Maria Dias - FCC Mercia Pessoa – Extensão

Solange Almeida - Setor Financeiro Stella Savelli – Webmaster

Bolsistas:

Louise Gonzaga Alves Palma Gleise Dutra Nana Veríssimo

Luiz Henrique Ferreira Guimarães Bruna Fantti Davilla

Erick Mendonça Dau Iasmine dos Santos Pereira

Jefferson Carrasco Teixeira Lopes Luana Balthazar Gaudencio Luísa Lucciola L. Gonçalves

Ricardo Cabral Pereira

Assessoria de ImprensaElizabete Cerqueira

Atividades CulturaisSetor de Extensão da ECO

Page 11: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

APRESENTAÇÃO

O INTERCOM SUDESTE 2009 tem como objetivo contribuir para um amplo debate sobre o impacto das novas tecnologias na constituição de práticas sociais inovadoras e na renovação conceitual da pesquisa em Comunicação, tendo como horizonte a emergência de processos de inovação social e radicalização da democracia no pais.

Ao mobilizar estudantes, profissionais, professores e pesquisadores do campo da Comuni-cação e áreas conexas, teóricos e formadores de opinião, o Intercom Sudeste funciona como um mapeamento a quente de temas, questões e impasses do campo atual da Comunicação num momento em que a própria economia global tem como base a Comunicação e a Cultura.

Que “revoluções” e rupturas nos atravessam? O midialivrismo, o “copyleft”, as redes de colaboração, o jornalismo-cidadão, a “wiki-university”, a comunicação tornado um campo de “não-especialistas” e de novas disputas, tornada a base de universalização de uma nova cultura audiovisual e hiper-midiática.

São muitas as questões que nos inquietam renovando o estado atual das pesquisas e das práticas comunicacionais. No ano em que pela primeira vez o Brasil fará uma Conferên-cia Nacional de Comunicação, mobilizando a sociedade, e diferentes poderes , potências e contra-poderes, o Intercom Sudeste 2009 chama atenção para as novas políticas de Comu-nicação, que têm como base a “inteligência coletiva” e a intelectualidade de massa, em que a sociedade aumenta sua potência ao apropriar-se dos meios e linguagens antes restritos.

A Escola de Comunicação da UFRJ, instituição anfitriã do INTERCOM SUDESTE 2009, recebe a todos com grande entusiasmo para compartilhar esse ambiente cognitivo singular, de experiências, conhecimentos e práticas inovadoras e colaborativas entre pares.

Ivana BentesCoordenadora Local

Page 12: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

INcENTIvO A REgIONAlIzAÇÃO dA INTERcOm

É com satisfação que a Intercom apresenta o XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste. Resulta do esforço coletivo de professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mais uma instituição do país que aceitou o desafio de sediar um congresso regional.

Há mais de 20 anos, a Intercom iniciou esse processo de interiorização da discussão aca-dêmica sobre o campo da comunicação. Primeiro foram os Simpósios Regionais, conhecidos como SIPECs, encontros que por mais de 10 anos mobilizaram pesquisadores, professores e estudantes, criando um espaço para atualizar o debate sobre o estado da arte e as tendên-cias da pesquisa em Comunicação de cada região. Em 2006, a Intercom substitui os SIPECs pelos Congressos Regionais, com o objetivo de estimular a produção científica existente nos diversos espaços de ensino, pesquisa e produção comunicacional. A mudança trouxe uma inovação importante: os congressos regionais discutem, agora, o tema central do Congresso Nacional. A sistemática de debate da temática nessas duas instâncias instaurou um campo fértil para o diálogo plural entre diferentes perspectivas regionais numa conjuntura marcada pela globalização.

Em 2009, os pesquisadores da região Sudeste foram convidados a refletir sobre o tema central escolhido para o Congresso Nacional da Intercom, Comunicação, Educação e Cultura na Era Digital. O resultado está neste Anais que reúne artigos, papers e relatos de pesquisa sobre cultura global, identidade cultural, tecnologias da informação e da comunicação, mídia digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação.

Ao propor a discussão sobre as interconexões entre a era digital e os impactos nas esferas da cultura e da educação, a Intercom incentiva pesquisadores a compreenderem como os dispositivos de comunicação e informação digitais que permitem interconectar o planeta em tempo real podem unificar crenças valores, estilos de vida padrão de consumos e, funda-mentalmente, a competitividade entre mercados. Sinaliza para a necessidade do debate sobre como essa transformação, radical e profunda, afeta o cotidiano, as identidades culturais, a vivência e experiência das dimensões sobre o tempo e o espaço em nível regional, as formas de perceber e conhecer o mundo e, especialmente do ponto de vista da educação, as maneiras originais de produção do conhecimento.

Ao focar a digitalização na perspectiva da cultura e da educação, a Intercom quer conver-gir as visões do debate regional e nacional sobre as interfaces entre tecnologia e condição da vida humana e sua articulação com a comunicação, a linguagem e a cidadania.

O XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste é um bom exemplo desse diálogo convergente fundamentado no pluralismo de idéias.

Nelia R. Del Bianco Vice-presidente da Intercom

Page 13: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

SUMÁRIOPROGRAMA__14

PRÉ-EVENTO__18PAINÉIS__21

OFICOM__23INTERCOM JÚNIOR__25

DIVISÕES TEMÁTICAS__34EXPOCOM__53RESUMOS__69

APÊNDICE: DISTRIBUIÇÃO SALA/HORÁRIO_154ÍNDICE REMISSIVO__162

Page 14: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

14 | Intercom SudeSte 2009

PROGRAMA

PRÉ-EVENTO

QuaRTa-fEiRa, 6 dE maiO

9h às 13h - Seminário: “O que ameaça a liberdade de imprensa? E quem a imprensa ameaça?” Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de ImprensaLocal: Auditório Pedro Calmon/Fórum de Ciência e Cultural

9h - AberturaDiretora da ECO/UFRJ, Ivana BentesDiretor do UNIC Rio, Giancarlo SummaCoordenador de Comunicação e Informação da UNESCO, Guilherme Canela Godói

9h30 às 10h30 - “Da censura à liminar: a liberdade de imprensa atacada”Palestrantes: Clóvis de Barros Filho e Elvira Lobato

10h30 - Intervalo

10h45 às 11h45 - “Direito de resposta: os desafios da informação no Brasil”Palestrantes: André de carvalho Ramos, Gustavo Gindre e Franklin MartinsModerador: Siro Darlan de Oliveira

11h45 às 12h15 - Perguntas e respostas

12h15 - Conclusões finais e encerramento

Page 15: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 15

QuiNTa-fEiRa, 7 dE maiO

8h às 15h – CredenciamentoLocal: Fórum de Ciência e Cultura

9h às 12h – EXPOCOMLocal: Salas da Escola de Comunicação

14h às 17h – DIVISÕES TEMÁTICAS E INTERCOM JÚNIORLocal: Salas da Escola de Comunicação

17h30 – SOLENIDADE DE ABERTURALocal: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

18h às 21h – CONFERÊNCIA DE ABERTURATema: Comunicação, Cultura e Educação na Era DigitalPalestrante: Muniz SodréDebatedores: Marialva Barbosa (Intercom Nacional) e Ivana Bentes (Diretora da ECO/UFRJ)Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

18h às 22h – OFICINASLocal: Salas da Escola de Comunicação

SExTa-fEiRa, 8 dE maiO

8h às 15h – CredenciamentoLocal: Fórum de Ciência e Cultura

11h às 12h30 – Oficina “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”com Gustavo Poli, editor-chefe do GloboEsporte.com

9h às 12h – EXPOCOMLocal: Salas da Escola de Comunicação

14h às 17h – DIVISÕES TEMÁTICAS E INTERCOM JÚNIORLocal: Salas da Escola de Comunicação

Page 16: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

16 | Intercom SudeSte 2009

17h as 18h – LANÇAMENTO DE LIVROSLocal: Hall do Fórum de Ciência e Cultura

18h as 21h – PAINELTema: Revoluções na Comunicação: o midialivrismo, o copyleft e as redesPalestrantes: Sérgio Amadeu (Cásper Libero/SP), Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e Francisco Paoliello Pimenta (UFJF)Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

18 às 22h – OFICINASLocal: Salas da Escola de Comunicação

SábadO, 9 dE maiO

8h às 12h – CredenciamentoLocal: Fórum de Ciência e Cultura

9h às 12h – EXPOCOMLocal: Salas da Escola de Comunicação

9h às 12h – DIVISÕES TEMÁTICAS E INTERCOM JÚNIORLocal: Salas da Escola de Comunicação

9h às 12h – PAINELTema: “Formação para a Mídia: o novo perfil dos profissionais de comunicação na Era Digital”Palestrantes: Claudia Lahni (UFJF), Fábio Malini (UFES), Afonso Albuquerque (UFF)Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

14 às 17h – PREMIAÇÃO E ENCERRAMENTO Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

14 às 15h – Premiação da Expocom

15 às 16h – Entrega dos Prêmios Intercom Sudeste 2008

Page 17: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 17

PRêmiO LÍGia aLVERbuCK - ESPECiaLiZaÇÃO

2º lugarJornal das Ciências: uma proposta de divulgação científicaGabriela Zauith (USP)

Membros do Júri:Andréa Aparecida Cattaneo de MeloCelsi Bronstup SilvestrimElza Aparecida de Oliveira FilhaMárcio Simeone HenriquesMônica Cristine Fort

PRêmiO fRaNCiSCO mOREL – mESTRadO

2º lugarTelenovela, gêneros televisivos e realidade socialMariane Harumi Murakami (USP)

3º lugarA imprensa que não censura: a apropriação do dizer jornalístico como ferramenta do jornal da prisãoFlora Cortes Daemon de Souza Pinto (UFF)

Membros do Júri:Alex Fernando Teixeira PrimoCláudia Irene de QuadrosEdileuson Santos AlmeidaLuciana PankeVálério Brittos

PRêmiO fREiTaS NObRE – dOuTORadO

2º lugarDeslocamentos biospolitikosna esfera pública de visibilidade midiáticaCélia Regina da Silva (Umesp)

3º lugarWebradio:novos gêneros, novas formas de interaçãoNair Prata Moreira Martins (Uni-BH)

Page 18: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

18 | Intercom SudeSte 2009

Membros do Júri:Alfredo Eurico Vizeu Pereira JuniorAna Carolina Rocha PessoaTemerCláudia Peixoto de MouraGladis S. Linhares TomiazzoRoseli Aparecida Fígaro Paulino

16 às 17 – SOLENIDADE DE ENCERRAMENTO

17h30 às 19h30 – ATIVIDADE CULTURALLocal: Sala Vianinha ou Galpão

PRÉ-EVENTO

QuaRTa-fEiRa, 6 dE maiO

9h às 13h – Pré-Evento/ Seminário

Tema: “O que ameaça a liberdade de imprensa no Brasil? E quem a imprensa ameaça?” Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Promoção: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Escola de Comunicação da UFRJ e o Intercom Sudeste 2009.

Participantes: Prof. Clovis de Barros Filho (USP), Elvira Lobato (Folha de São Paulo e ABRAJI), André de Carvalho Ramos - Procurador Regional da República, Gustavo Gindre (Intervozes), Ministro Franklin Martins (jornalista e Ministro de Comunicação Social), Giancarlo Summa (Centro de Informações das Nações Unidas/UNIC), Guilherme Canela (UNESCO), Profa. Ivana Bentes (Diretora da ECO/UFRJ) e Desembargador Siro Darlan Local: Auditório Pedro Calmon/Fórum de Ciência e Cultura

Page 19: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 19

PROGRamaÇÃO COmPLETa

QuaRTa-fEiRa, 6 dE maiO

9h às 13h – Pré-Evento/ SeminárioTema: “O que ameaça a liberdade de imprensa no Brasil? E quem a imprensa ameaça?”

Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Local: Auditório Pedro Calmon/Fórum de Ciência e Cultural

“O que ameaça a liberdade de imprensa? E quem a imprensa ameaça?”

Como parte das comemorações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Centro de In-formação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Escola de Comunicação da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) e o Intercom Sudeste, realizam o Seminário “O que ameaça a liberdade de imprensa? E quem a imprensa ameaça?”. O evento – com entrada franca - acontece no dia 06 de maio de 2009, a partir das 9h00, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ e contará com a presença do Ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

PROGRama:

9h00 Abertura

Diretora da ECO/UFRJ, Ivana Bentes

Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa

Coordenador de Comunicação e Informação da UNESCO, Guilherme Canela Godói

9h30 às 10h30: “Da censura à liminar: a liberdade de imprensa atacada”

Palestrantes: Clóvis de Barros Filho e Elvira Lobato

Clovis de Barros Filho - Graduado em Direito pela USP e em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero, fez mestrado em Science Politique na Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) e doutorado em Ciências da Comunicação na USP. Obteve a Livre-Docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP e atualmente é RTC da Universidade de São Paulo e conferencista pelo Espaço Ética.

Elvira Lobato - Formada em jornalismo pela UFRJ, trabalha na Folha de S. Paulo desde 1984 e é repórter especial do jornal desde 1992. Acompanha o setor de radiodifusão

Page 20: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

20 | Intercom SudeSte 2009

desde 1994 e é autora do livro Instinto de Repórter. Venceu o grande prêmio anual da Folha em 1999 e 2004, e o Prêmio Esso de Jornalismo em 2008.

10h30 Intervalo

10h45 às 11h45 “Direito de resposta: os desafios da informação no Brasil”

Palestrantes: André de carvalho Ramos, Gustavo Gindre e Franklin Martins

Moderador: Siro Darlan de Oliveira

André de Carvalho Ramos - Procurador Regional da República, Professor de Direito Internacional e Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional, ex-Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do Estado de São Paulo (2000-2002) e autor de vários livros de direitos humanos, entre eles Responsabilidade Internacional por Violação de Direitos Humanos (2004), Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional (2005), Direitos Humanos na Integração Econômica (2008).

Gustavo Gindre - Jornalista graduado na UFF, com pós-graduação em Teoria e Práxis do Meio Ambiente (ISER) e mestre em Comunicação e Cultura na UFRJ. Fellow da The Ashoka Society, autor do livro Comunicação nas Sociedades de Crise e co-autor do livro Comunicação digital e a construção dos commons. Membro do Coletivo Intervozes e conselheiro eleito para o Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

Franklin Martins - Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, foi vice-presidente da União Metropolitana dos Estudantes, Presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFRJ, ex-preso político, e fez parte do Movimento Revolucionário 8 de Outubro. Viveu no exílio e mais de cinco anos em clandestinidade no Brasil, Anistiado, trabalhou em diversos jornais, como Hora do Povo, O Globo e Estado de S. Paulo. Foi correspondente do Jornal do Brasil em Londres e repórter es-pecial, colunista político, editor de política e diretor da sucursal de Brasília de O Globo. Trabalhou também como comentarista político da TV Globo, da Globonews, CBN e Bandeirantes, e foi colunista no portal IG.

Siro Darlan de Oliveira - Desembargador da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e Juiz da Infância e da Juventude do Rio, de 1991 a 2004. Possui pós-graduação em Direito da Comunicação Social da Universidade de Coimbra (Portugal). É ex-presidente do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro.

11h45 às 12h15 - Perguntas e respostas

12h15 - Conclusões finais e encerramento

Page 21: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 21

PAINÉIS

PROGRamaÇaO COmPLETa dOS PaiNÉiS

dia 07 dE maiO

18h às 21h – CONFERÊNCIA DE ABERTURA

Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

Tema: Comunicação, Cultura e Educação na Era Digital

Palestrante: Muniz Sodré

Debatedores: Marialva Barbosa (Intercom Nacional) e Ivana Bentes (Diretora da ECO/UFRJ)

Muniz Sodré - Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, mestrado em Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne), e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e é Livre-Docente em Comunicação pela UFRJ. Atualmente é professor ti-tular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Possui cerca de 30 livros publicados nas áreas de Comunicação e Cultura.

Marialva Barbosa - Graduado em Comunicação Social pela UFF, mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1992) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (1996). Atualmente é professor titu-lar da Universidade Federal Fluminense e professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF. Possui pós-doutorado em comunicação(1999) pelo LAIOS-CNRS, Paris - França. É Diretora Científica da INTERCOM e Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia - ALCAR. No momento se dedica a pesquisar a linguagem da televisão em seus múltiplos aspectos. Dedica-se também às pesquisas que fazem a interconexão entre história e comunicação.

Mediadora: Ivana Bentes -Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ

dia 08 dE maiO

18h às 21h – PAINEL

Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

Tema: Revoluções na Comunicação: o midialivrismo, o copyleft e as redes

Page 22: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

22 | Intercom SudeSte 2009

Palestrantes: Sérgio Amadeu (Cásper Libero/SP), Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e Francisco Paoliello Pimenta (UFJF)

Sergio Amadeu - É sociólogo, Mestre e doutor em Ciência Polí tica. Professor Titular do Mestrado da Faculdade Cásper LÃíbero. Membro do Conselho Cientí fico da ABCiber. Ativista do software livre. Foi membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil e presidiu o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.

Ivana Bentes - Graduada em Comunicação pela UFRJ, mestrado e doutorado em Comunicação pela UFRJ. Pesquisadora e Professora do Programa e Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ. Aatua na área de Comunicação e Cultura com ênfase no campo das novas mídias, estéticas do Comunicação. É Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ e atua como curadora no campo do cinema e arte contemporâ-nea e eventos relacionados ao campo teórico da Comunicação. Atualmente desenvolve as pesquisas Estéticas da Comunicaçãoo, Novos Modelos Teóricos no Capitalismo Cognitivo (CNPq) e Periferias Globais: produção de imagens no capitalismo periférico. É coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/Minc.

Francisco Paoliello Pimenta - Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo , com parte da pesquisa de doutorado financiada pelo CNPq na Tisch School of the Arts da New York University (1991). Foi jornalista dos Diários Associados, Revista Manchete, Agência Estado, Jornal da Tarde e tradutor. Atualmente é Professor Associado I da Faculdade de Comunicação na UFJF onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade.

dia 09 dE maiO

9h às 12h – PAINEL

Local: Auditório Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura

Tema: Formação para a Mídia: o novo perfil dos profissionais de comunicação na Era Digital

Palestrantes: Afonso Albuquerque (UFF), Cláudia Lahni (UFJF), Fábio Malini (UFES)

Afonso Albuquerque é Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro , mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF . Pesquisador do CNPq, É coordenador do Curso de graduação em Estudos de Mídia da UFF. Desenvolve pesqui-sa no campo de Comunicação e Política.

Cláudia Lahni é Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de

Page 23: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 23

Juiz de Fora. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Especializado

Fabio Malini é Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Comunicação, da Universidade Federal do Espí rito Santo (UFES), Coordenador do Laboratório de estu-dos sobre Internet e Cultura (UFES). É membro da equipe editorial do periódico aca-dêmico Revista Lugar Comum e da Revista GlobalOnline. É editor do blog Jornalismo Digital

OFICOMEscola de Comunicação da UFRJ

PROGRamaÇÃO OfiCOm – OfiCiNaS dE COmuNiCaÇÃO

dia 8 dE maiO, dE 11h aS 12h30

Oficina 1: “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”Vagas: 20Proponente: Gustavo PoliLocal:

Oficina 2: O livro em ambiente multimídia: novos desafios da educação. Vagas: 15Proponente: Mário FeijóLocal:

Oficina 3: Antropologia da Comunicação Vagas: 15Proponente:Isabel Travancas. Local:

Oficina 4: Reportagem alternativa em redes Vagas 12Proponente: Pedro Aguiar Local:

Oficina 5:O novo jornalista – procura-se Vagas:Proponente: Cristina Rego Monteiro da Luz Local:

Page 24: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

24 | Intercom SudeSte 2009

Oficina 6: Comunicação ambientalVagas: 15Proponente: Mohammed El HajjiLocal:

Oficina 7: TJUFRJ, o telejornal online da Escola de Comunicação, uma experiência de web-jornalismo audiovisual. Vagas: 10 Proponente: Beatriz BeckerLocal:

Oficina 8: Software livreVagas: 15Proponente: Giuliano Djahjah Bonorandi Local:

Oficina 9:Comunicação de risco e gestão de catástrofesVagas: 25Proponente: Mohammed ElHajjiLocal:

Oficina 9: Texto em ação Vagas: 15Proponente: Antonio Lauro De Oliveira GóesLocal:

Oficina 10: Webativismo: modo de usarVagas: 25Proponente: Gustavo Barreto, Local:

Oficina 11: Novos paradigmas de comunicação – projeto audiovisual multiplataformaVagas: 20Proponente: Tiago Monteiro. Local:

Oficina 12: Desenho de animação para web: flash cs3 professional.Vagas: 12 Proponente: Jonas FedermanLocal:

Page 25: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 25

Oficina 13 :Construção de atitudes mentais democráticas: o nó górdio do direito à comuni-cação Vagas: 20Proponente: Evandro Vieira OuriquesLocal:

Oficina 14: Teoria e prática sobre pesquisa de marketingVAGAS: 6Proponente: Fátima Sobral FernandesLocal:

INTERCOM JúNIOR(65 trabalhos)

SESSÃO 1 - iJJORNaLiSmO

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório do 2º andar do CFCH(Coordenação: Paulo César Castro)

1. Software livre: o posicionamento dos veículos de divulgação tecnológicaJefferson Sérgio Paradello (Centro Universitário Adventista de São Paulo)

2. O cidadão-repórter e o papel do jornalista profissional através do jornalismo participativoGuilherme Pinheiro (Universidade Estácio de Sá)

3. O jornalismo colaborativo na Região Metropolitana de Campinas: observações prelimina-resSarah Costa Schmidt (PUC-Campinas)

4. Jornalismo cidadão: estratégias discursivas para criação de um espaço democrático simbó-licoIsabela Duarte Pimentel (Escola de Comunicação - UFRJ)

5. “Diálogos possíveis com Clarice Lispector”: um estudo do gênero entrevista na revista MancheteMichelle Moreira Braz dos Santos (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP - Bauru)

Page 26: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

26 | Intercom SudeSte 2009

6. O Correio da Manhã no processo de modernização e concentração da imprensa carioca nos anos 1960-70Carolina Silva de Assis (Escola de Comunicação - UFRJ)

7. A intermediação entre a Santa Casa de Votuporanga e a mídia regionalLeonardo Waideman Liébana e Renato Pereira Silva (Centro Universitário de Votuporanga - UNIFEV)

SESSÃO 2 - iJJORNaLiSmO

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório do 2º andar do CFCH(Coordenação: Paulo César Castro)

1. Invisíveis diante dos olhos urbanosMurilo Roberto Carvalho de Rezende (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)

2. O problema da liberdade de expressão: análise de casos concretos no mundo contemporâ-neoIgor Thiago Batista Cupertino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

3. Questões de gênero: memória e narrativas de mulheres jornalistas em Belo HorizonteAndré Luiz Silva (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)

4. O Globo: agendamento e esfera pública no segundo turno das eleições em 2008Marco Túlio de Sousa (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

5. O etnocentrismo ocidental refletido nos meios: o oriente médio e a cultura islâmica infe-riorizada e ameaçadora na esfera mundialAline Lilian dos Santos (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)

6. As reportagens investigativas do jornal O Globo: uma experiência etnográficaMarcelo Alves (PUC-Rio)

7. Cartas no Globo Rural: do tratamento televisivo às respostas científicas especializadas ao público ruralJúlia Silva Fernandes (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)

8. O diálogo da tríade entre tablóides: análise comparativa das capas dos jornais “Meia Hora de Notícias” e “Super Notícia” na perspectiva das matrizes culturaisCamila Caetano e Murilo Alves (Universidade Federal de Viçosa – MG)

Page 27: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 27

SESSÃO 3 - iJESTudOS iNTERdiSCiPLiNaRES da COmuNiCaÇÃO

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Laboratório de TV e Vídeo da CPM(Coordenação: Michelle Sales)

1. Inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeo-documentário: as cons-truções narrativas de Dona Eliuza Mara de CarvalhoAndréa Nunes Gaspar, Débora da Silva Lucas, Gabriela Giorgini, Juniele Rabêlo de Almeida e Juliana Duran Lima (Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG / Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior – FUNADESP)

2. Faladores – a oralidade através dos temposFernanda Torquato Braga Silva (Universidade Federal de Viçosa – MG)

3. Comunicação, escrita e cultura: a perspectiva de Eric HavelockTainá Amorim e Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)

4. Comunicação e política: as influências e implicações de uma relação saudável e perigosaRicardo Cabral (Escola de Comunicação – UFRJ)

5. Teorias culturais despolitizadas - o enfraquecimento do político nos estudos culturaisJoão Montenegro S. P. Reis (Escola de Comunicação – UFRJ)

6. Os estudos de recepção nos últimos trinta anos: revisão e perspectivasRafael do Nascimento Grohmann (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

7. O corpo como mídia: Investigações acerca da performance na sociedade da visibilidade. Primeiro passo: um salto para fora do espetáculoDally Velloso Lemos Schwarz (Universidade Federal Fluminense)

8. Unbreakable: a performance e a produtividade dos fãs do grupo Backstreet BoysPatrícia Matos dos Santos (Escola de Comunicação – UFRJ)

9. Análise das ações de responsabilidade social das grandes empresas na identidade capixabaGiordany Bossato Soave (Centro Universitário Vila Velha – ES)

Page 28: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

28 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 4 - iJiNTERfaCES COmuNiCaCiONaiS

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 113 (ECO)(Coordenação: Augusto Gazir)

1. Princípios educomunicativos: uma análise sobre a série infantil Cocoricó da TV Cultura de São PauloFlávia Prado Domingos da Silva (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)

2. Do popular ao massivo: reflexões teóricas preliminares para construção de um modelo de interpretação da microssérie Hoje é dia de MariaFernanda Coutinho Sabino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

3. Letramento digital em foco: design de interação na construção de um web-documentárioRavena Sena Maia (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)

4. A reengenharia de áudios: uma ferramenta de apoio à educação em saúdeVanessa Portes dos Santos (USP)

5. A comunicação do varejo através da experiência holística: o marketing olfativo como possi-bilidade de diferenciaçãoPriscilla Paoli Flôr (Escola Superior de Propaganda e Marketing - São Paulo)

6. Revistas científicas e ciências da vida: longevidade, medicalização e alimentação no contex-to do biopoderDiogo Pereira da Silva e Luiza Trindade Oiticica (Escola de Comunicação Social – UFRJ)

7. Comunicação e contracultura religiosa: o crescimento da Igreja Batista no BrasilJúlia Silveira Araújo (Escola de Comunicação – UFRJ)

8. Guardiões da memória: possibilidades e experiências do projeto extensionista realizado pelo Programa Gengibre (UFV)Felipe Luchete de Oliveira (Universidade Federal de Viçosa - MG)

Page 29: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 29

SESSÃO 5 - iJPubLiCidadE E PROPaGaNda

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 113 (ECO)(Coordenação: Frederico Augusto Tavares Junior)

1. Propaganda x Web 2.0Dayane Pereira Martins (Centro Universitário Augusto Motta, RJ)

2. Teorias da comunicação aplicadas na estratégia de publicidade das empresas Avon e NaturaJuliana Silva Fontoura (Escola de Comunicação – UFRJ)

3. As representações do negro na publicidade contemporânea: a campanha de VejaCarolina Prestes Yirula (Escola Superior de Propaganda e Marketing, SP)

4. Projeto de Comunicação Integrada para SMTURIngrid Kecorius dos Santos Escobar (Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas, SP)

5. Ética: uma reflexão nas agências de propaganda mineiraAndréa Lopes de Freitas, Arlete Ribeiro Menezes e Fernanda Mara Cursino (Centro Univer-sitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG)

Page 30: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

30 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 6 - iJCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Laboratório de TV e Vídeo da CPM(Coordenação: Beatriz Becker)

1. Adaptação de obras literárias para a televisão – a criação do segundo original de Os Maias e A Pedra do ReinoGuilherme William Udo Santos (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo)

2. Elementos qualitativos na televisão: análise do programa infantil “Um Menino Muito Maluquinho”Mônica A. Soares Bento e Mariana Andrade Azevedo (Universidade Federal de Viçosa - MG)

3. Narrativa de um programa popular na TV - um novo modo de se fazer jornalismo?: estudo de caso do programa “Balanço Geral”Murilo Alves, Camila Caetano e Ricardo Duarte (Universidade Federal de Viçosa - MG)

4. Espectatorialidade cinematográfica e a experiência ficcional nos filmes baseados em fatos reaisAna Camila Esteves (Universidade Federal da Bahia)

5. Sujeito-da-câmera x narrador onisciente: análise da narrativa no filme CachéMarília Xavier de Lima (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

6. Discussões da Idade Mídia em “Wall-E”Jeniffer de Elias Moreira, Isaque Resende de Freitas e Rodrigo Follis (Centro Universitario Adventista de São Paulo)

7. Quem quer ser independente?Rafael Pereira do Rego (Escola de Comunicação – UFRJ)

8. Cine Theatro Popular de Juiz de Fora: “Filme que passa pra um, passa pra cem”Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de Minas)

Page 31: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 31

SESSÃO 7 - iJCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 101 (ECO)(Coordenação: Eduardo Coutinho)

1. Comunicação e comunidade: o primeiro passo para a cidadaniaMaria Inês Freitas de Amorim (Universidade Federal de Viçosa - MG

2. A internet como espaço de ações comunicativas: a experiência do infocentro da UFJFGuilherme Moreira Fernandes (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

3. O jornalismo na construção do debate públicoKaren Terossi e Murilo César Soares (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP – Bauru)

4. “K - entre nós” - a Rádio Escola como instrumento de cidadania e veículo democrático de práticas comunicacionaisFelipe Menicucci, Maristella Paiva, Maria Inês Amorim, Ana Paula Nunes, Mônica Bento e Mariana Azevedo (Universidade Federal de Viçosa – MG)

5. Os telecentros e a inclusão digital: projetos locais como solução para uma interação globalFernanda dos Santos Pereira Pinto (Universidade Candido Mendes - campus Niterói, RJ)

6. Formação da identidade brasileira pelos portugueses através da mídiaBruna Oroña e Flávia Paravidino (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

7. Empoderamento ou auto-sabotagem? identidade e representação no II Festival Mulheres no VolanteBruna Provazi Barreiros (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 32: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

32 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 8 - iJCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 101 (ECO)(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)

1. Estudo de metodologias de roteirização para hipermídiaEnric Granzotto Llagostera e Hermes Renato Hildebrand (Universidade Estadual de Campi-nas – UNICAMP)

2. A fragmentação da identidade manifestada no orkutGisele Siqueira Gonçalves, Sabrina Areias Teixeira e José Tarcísio da Silva Oliveira Filho (Universidade Federal de Viçosa - MG)

3. Internet e fato jornalístico: interatividade, usuário produtor de conteúdo e as transforma-ções no conceito de acontecimento na internetFlávia Frossard (Universidade Federal do Espírito Santo)

4. Web 2.0 e o seriado “Gossip Girl”: premissas de um futuro próximo?Tatiana de Carvalho Duarte e Rodrigo César Paes Fumes (Universidade Federal de Viçosa – MG)

5. Midiarte - mais que arte na midia: arte em sua casaAdriano Belisário, Aline Lourena, Natália Mazotte e Vitor Alli (Escola de Comunicação – UFRJ)

6. Cibercultura: uma análise geral da representação capixaba na comunidade virtual “Vitória” no orkutCibele Lana (Universidade Federal do Espírito Santo)

Page 33: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 33

SESSÃO 9 - iJCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia

Dia 9-Maio 9 às 12 h

Local: Laboratório de TV e Vídeo(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)

1. Who watches the Watchmen? uma análise transmidiáticaAlessandra Maia, José Carlos Messias, Juliana Fernandes, Mariana Ferreira de Aguiar, Saulo Rocha e Raquel Timponi (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

2. Homens de Bem - Mapeamento de uma comunidade virtualPriscilla Franco Moreira (Universidade Estácio de Sá - Nova Friburgo, RJ)

3. Versão dos muitos: blogs, narrativa e os Jogos Olímpicos de 2008Thalles Waichert (Universidade Federal do Espírito Santo)

4. A ciberpolítica nas eleições municipais de 2008 : da obstrução à produtividade da comuni-cação na redeGabriel Herkenhoff (Universidade Federal do Espírito Santo)

5. A apropriação da linguagem publicitária na construção dos perfis dos usuários dos sites de relacionamento na internetDaniela Cândida de Abreu Lopes, Diego Eustáquio Silva, Jaqueline Mourão Ferreira e Isabel-le Anchieta de Melo (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)

6. A construção da identidade virtual nos sites de relacionamentosAdmilson Veloso da Silva, Kellen Caroline Santos e Isabelle Anchieta de Melo (Centro Uni-versitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)

7. Tecnologia 3G: uma junção de todas as mídiasFernanda Leite Alonso (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)

Page 34: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

34 | Intercom SudeSte 2009

DIVISÕES TEMÁTICAS(149 trabalhos)

SESSÃO 1 - dTESTudOS iNTERdiSCiPLiNaRES da COmuNiCaÇÃO

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 126 (ECO)(Coordenação: Paulo César Castro)

1. Arranjos familiares na telenovela “Páginas da Vida”Paulo Rogério Meira Menandro, Maria Margarida P. Rodrigues e Cinthia Ferreira de Souza (Universidade Federal do Espírito Santo)

2. O “Pânico na TV” sob a perspectiva relacionalLeonardo Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais)

3. “Como é linda a minha aldeia”: o papel do nacional-cançonetismo na construção de um Portugal de sonho – turismo, estereótipo e mitificaçãoTiago José Lemos Monteiro (Universidade Federal Fluminense)

4. Religiões evangélicas: identidade, consumo e globalizaçãoDaniele Ribeiro dos Santos e Maria Rita Resende Martins da Costa Braz (Universidade do Grande Rio - Unigranrio)

5. Livros de auto-ajuda: objetos de consumo pós-modernos Leonardo Schabbach Oliveira (Escola de Comunicação da (UFRJ)

6. Revisitando Benjamin: notas sobre a reprodutibilidade técnica dos produtos fonográficosPablo Laignier (Escola de Comunicação – UFRJ)

7. O mosaico narrativo de Watchmen: processos bakhtinianos e intersemióticos de produção de sentidosLuiz Marcelo Brandão Carneiro (PUC-São Paulo)

Page 35: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 35

SESSÃO 2 - dTESTudOS iNTERdiSCiPLiNaRES da COmuNiCaÇÃO

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 126 (ECO)(Coordenação: Paulo César Castro)

1. O vínculo comunitárioEduardo Yuji Yamamoto (Universidade Estadual Paulista - UNESP/Marília - e Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA)

2. Moda e corpo. É a combinação que começa a significar algoAmanda Alves Ferreira (PUC-Rio)

3. O samba como comunicador do hibridismo cultural: o subalterno e o hegemônico nas músicas de Adoniran BarbosaMaria Fernanda França (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

4. Atenção e ficção transmídia: considerações acerca do método genealógicoIcaro Ferraz Vidal Junior (Escola de Comunicação – UFRJ)

5. Hiper-hiatos: a construção de sentido por meio do intervalarMaria Angélica Souza Ribeiro (PUC-São Paulo)

6. Sistema público de comunicação: por uma mídia de todosAdilson Vaz Cabral Filho (Universidade Federal Fluminense)

Page 36: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

36 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 3 - dTRELaÇõES PúbLiCaS E COmuNiCaÇÃO ORGaNiZaCiONaL

a coMunicação e a construção Da iDentiDaDe organizacional

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Isabel Travancas e Mário Feijó)

1. Comunicação institucional para representações de classe e a capacidade de gerar pertenci-mento e união com alinhamento de discursoMariana de Mello Mattos

2. Comunicação e cultura organizacionais: o impacto de uma campanha de sugestõesWilson Campos (Universidade Federal do Espírito Santo)

3. Vale: uma estratégia verde-amarela de Relações Públicas InternacionaisOscar Curros M. (ECA-USP)

4. O simbólico como chave para o relacionamento sociedade x empresaRaphael Silva Souza Oliveira Carvalho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

5. Gestão estratégica das organizações e a comunicação empresarial: a fundamentação, esco-lha e implementação das decisões estratégicasAndré Luiz Araújo Corredoura (Universidade Nova de Lisboa)

6. A construção do sentido de identidade organizacional a partir da múltipla terminologia comunicacionalBoanerges Lopes e Cássia Lara (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 37: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 37

SESSÃO 4 - dTRELaÇõES PúbLiCaS E COmuNiCaÇÃO ORGaNiZaCiONaL

relações públicas, coMunicação interna e Digital

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO) (Coordenação: Isabel Travancas)

1. Identidade organizacional e comunicação interna: um breve olhar sobre os temasIara Marques do Nascimento (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

2. Vídeo corporativo como instrumento de comunicação internaGilze Freitas Bara (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES-JF)

3. Comunicação e tecnologia da informação: perspectivas para a gestão organizacionalMaria Rosana Ferrari Nassar (PUC-Campinas)

4. Os usos do marketing institucional na era digitalFlávia Clemente de Souza (Universidade Federal Fluminense)

5. Comunicação organizacional e pós-modernidade: perspectivas para as relações públicas na era digitalMaria Emanuelli Caselli Pacheco (UFES)

6. A prática da governança corporativa: desafios e oportunidades para as relações públicasMichelle Cristina de Souza Costa (Centro Universitário Newton Paiva – CUNP – Belo Hori-zonte, MG)

7. Relações públicas e mobilização social: um caso com o meio ambienteÉrika Valentim, Nathália Machado e Adriana Nadaes (Anhanguera Educacional – Fabrai)

8. Os desafios da comunicação no Terceiro Setor: um estudo de caso da Fundação Ricardo Moysés JúniorLetícia Carpanez de Paiva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 38: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

38 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 5 - dTCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Fernanda Gomes)

1. Artes e comunicações em convergência: a questão das narrativas na era digitalCarlos Pernissa Junior (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

2. A interação na narrativa audiovisual: liberdade, subversão e mudança de comportamentoPatrícia Azambuja (UFMA) e Ronald João Jacques Arendt (UERJ)

3. Representação sígnica nas artes: a evolução da utilização dos signos na produção artísticaFlávia Campos Junqueira (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

4. A convergência entre mundos virtuais e sites de relacionamento como criadora de novos paradigmas de produçãoJúlia Pessôa Varges (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

5. Tecnologias digitais e a temporalidade contemporânea: análise do Spectra Visual Newsrea-der a partir da teoria das Materialidades da ComunicaçãoMelissa Ribeiro de Almeida (Universidade Federal Fluminense)

6. Fansub e Scanlation: caminhos da cultura pop japonesa de fã para a fã via webRenata Prado Alves Silva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 39: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 39

SESSÃO 6 - dTCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Fernanda Gomes)

1. Dinâmicas da parceria: fuga e controle nas redes de comunicação distribuídaGiuliano Djahjah Bonorandi (UFRJ)

2. Do sistema ao esquema: mutações cognitivas a partir da WEB 2.0Rejane Moreira, Caroline Rodrigues, Bruna Rattes e Ana Claudia Müller (Universidade Estácio de Sá)

3. A lógica da ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo on-lineRaquel Cardoso de Castro (UFRJ)

4. Entre a lei e o código – governança, ativismo e a defesa da privacidade nas sociedades de controleGraciela Baroni Selaimen (UFRJ)

5. Cultura participativa, espetáculo interativo: do “empoderamento” ao engajamento corpora-tivo dos usuários de mídiaHenrique Moreira Mazetti (UFRJ)

6. A Nova Economia e o “produsuário” no Second LifeCamila Wenzel (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

7. Rede à venda: o caso SporeDimas Tadeu de Lorena Filho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

8. Entretenimento no Second Life: como as redes criam tramas cada vez mais complexasRenata Cristina da Silva (UERJ)

Page 40: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

40 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 7 - dTCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia

Dia 9-Maio 9 às 12 h

Local: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Fernanda Gomes)

1. Condições de experimentação da linguagem jornalística audiovisual no blogFabiola Gerbase (UFRJ / ESDI-UERJ)

2. Computação para não computeiros: um estudo de caso sobre a utilização de NCL na pro-dução interativa para TV digital brasileiraRodrigo Botelho (Universidade de São Paulo – USP, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e Centro Universitário de Araraquara - Uniara)

3. Portal PUC-Rio Digital: um debate sobre educação e prática jornalísticaMarcelo Kischinhevsky, Carla Rodrigues e Ivana Barreto (PUC-Rio)

4. A Internet como Ferramenta de Comunicação Institucional no Meio Sindical: uma análise em quatro organizações de Juiz de Fora, MGThiara Contelli Klein (Universidade Federal de Viçosa - MG)

5. Blogs: do individualismo interconectado ao relato jornalísticoJoyce da Silva Souza (PUC-SP)

6. Futebol e convergência: como a comunicação e a tecnologia transformam o jogoRicardo Bedendo (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

7. Internet e a fragmentação da audiência: novos paradigmas para uma publicidade interativaClarisse Guedes Corrêa Machado (Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM – RJ)

Page 41: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 41

SESSÃO 8 – dTPubLiCidadE E PROPaGaNda

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório da CPM (ECO)(Coordenação: Eduardo Refkalefsky)

1. Contribuições semióticas ao estudo da publicidade de alimentos: uma revisão teórica aplicadaEneus Trindade (USP)

2. Persuasão a qualquer preço: caminhos obscuros da publicidadeMartin Kuhn (Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp)

3. A articulação das ações de propaganda, relações públicas e assessoria de imprensa para uma comunicação mercadológica integradaJosé Luiz Muniz Filho (Universidade Paulista – UNIP)

4. Um estudo empírico da consciência ética nas agências de propaganda mineiraSônia A. Martins Lazzarini, Maria do Carmo de R. Teixeira Guerra e Janete Rodrigues Sales (Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG)

5. A cidade na publicidade: representações da urbe nas narrativas da comunicação publicitá-riaMaria Alice de Faria Nogueira (PUC-Rio)

6. A hipótese do deslocamento da cauda: uma análise de confrontação entre a Teoria da Cau-da Longa e sua contra-teoria João Carlos Massarolo e Marcus Vinícius Tavares de Alvarenga (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar)

7. Espacialidade de consumo: análise da produção do desejo e da estética na comunicação das lojas McDonald´sViviane Riegel (ESPM-SP)

8. Propaganda de cerveja na TV e efeitos identitáriosFabiana Nogueira Neves (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 42: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

42 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 9 - dTiNTERfaCES COmuNiCaCiONaiS

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 108 (ECO)(Coordenação: Ilana Strozenberg)

1. Análise do discurso foucaultiano na educação: uma discussão sobre a contribuição da mídia nos processos pedagógicos do contemporâneoGisela Pascale Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)

2. Educomunicação e saúde: interdisciplinaridade nas ondas do rádioFlávia Mayer dos Santos Souza e Maria Cristina Dadalto(Centro Universitário Vila Velha, ES)

3. Uso pedagógico da(s) mídia(s): análise do Projeto Época na educaçãoGisela Pascale de Camargo Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)

4. Mídia do oprimido e os meios de comunicados: teorias do educador Paulo Freire aplicadas ao campo da comunicaçãoFernanda Pereira Ferreira Ribeiro (Escola de Comunicação - UFRJ)

5. Reflexões sobre as experiências pedagógicas em torno do Projeto de Reformulação do Portal da Escola de Comunicação/UFRJInês Maria Silva Maciel e Cristina Rego Monteiro (Escola de Comunicação – UFRJ)

6. Comunicação, ambientes virtuais de aprendizagem e ação docente: estratégias metodológi-cas para uma nova concepção do ensino-aprendizagemAna Lucia de Souza (Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP)

7. A utilização dos meios de comunicação de massa para discussão das questões ambientais nas escolas municipais de Aracaju-SEMatheus Pereira Mattos Felizola, Lilian Fonseca Fernandes e Christiane Fernandes Santos (Universidade Tiradentes – Aracaju, SE

Page 43: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 43

SESSÃO 10 - dTiNTERfaCES COmuNiCaCiONaiS

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 108 (ECO)(Coordenação: Ilana Strozenberg)

1. Mídia e política. A construção da imagem do pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) pela imprensa sob a ênfase no seu discurso de mineiridadeLuiz Ademir de Oliveira (Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ)

2. A construção midiática da depressão: novos personagens e novas tendências na cobertura da Folha de São Paulo (1998/2008)Ericson Saint Clair (Escola de Comunicação – UFRJ)

3. As interfaces entre teatro e mídia na representação socialCláudia Isabella Mourão, Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

4. A performance publi(citadina): processos comunicacionais no metrô de São PauloFrederico Jorge Tavares de Oliveira e Rosamaria Luiza (Rose) de Melo Rocha (Escola Supe-rior de Propaganda e Marketing – SP)

5. Publicidade e artes plásticas: a utilização da mensagem, do código e dos veículos publicitá-rios pelas obras de arteLamounier Lucas Pereira Júnior (UFMG)

Page 44: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

44 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 11 – dTJORNaLiSmO

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)(Coordenação: Ana Paula Goulart)

1. A transmissão esportiva: jogo da narrativaMárcio de Oliveira Guerra (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

2. Uma revista de terra, mar e ar: o período poliesportivo de FluirRafael Fortes (Universidade Federal Fluminense)

3. Marcas discursivas liberais no noticiário de O Globo: a cobertura sobre a proposta de reforma constitucional venezuelana de 2007Paulo Roberto Figueira Leal e Gláucia da Silva Mendes (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

4. O jornalismo impressionista carioca do século XIX – reflexões sobre a análise dos discur-sosVera Maria Aragão de Souza Sanchez (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO)

5. O Apóstolo, ano I: a autocompreensão de um jornal católico do século XIXAlceste Pinheiro (Universidade Federal Fluminense)

6. Os comunistas na imprensa carioca moderna (1960-1970): cooptação ou infiltração?Igor Sacramento, Marco Antonio Roxo da Silva e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Co-municação – UFRJ)

7. Militantes e jornalistas: a imprensa editada por exilados políticos brasileiros durante a ditadura Thatiana Amaral de Barcelos e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Comunicação – UFRJ)

8. Violência em foco: o Prêmio Esso de Fotografia e a valorização do testemunho como gêne-ro fundador do fotojornalismoSoraya Venegas Ferreira (Universidade Estácio de Sá / Universidade Federal Fluminense)

9. José Medeiros e o fotojornalismo na revista O CruzeiroRanielle Leal Moura (Universidade Metodista de São Paulo)

10. Memória, jornalismo e biografia: a reconstrução de identidades em narrativas biográficasLicia Oliveira Souza (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

Page 45: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 45

11. Identidade e memória: o discurso da “Manchester Mineira” na mídia juizforana Frederico Belcavello e Mônica Calderano (Universidade Federal de Juiz de Fora / Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES – MG)

SESSÃO 12 – dTJORNaLiSmO

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)(Coordenação: Ana Paula Goulart)

1. Propostas para o aperfeiçoamento da interpretação e produção textuais dos futuros jorna-listas e o emprego das novas tecnologias da informação Ivana Barreto (PUC-Rio)

2. A interatividade no jornalismo on-line: estudo de caso do site G1Alice Bentzen Fonseca Assumpção e Ana Luisa Marzano Amaral (Escola de Comunicação – UFRJ)

3. Dentro e fora da informação: a relação entre proximidade e afastamento nas imagens técni-cas do jornalismo on-lineDiego Pontoglio Meneghetti (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Bauru, SP)

4. Uma contribuição para a história dos blogs jornalísticos no Brasil: como Ricardo Noblat, Jorge Bastos Moreno e Josias de Souza tornaram-se “blogueiros”Larissa de Morais Ribeiro Mendes (Universidade Federal Fluminense / Universidade Gama Filho – Rio de Janeiro, RJ)

5. Propostas para conciliar profundidade, contextualização e velocidade na formação jornalís-tica à luz da convergência de mídiaAlexandre Carauta (PUC-Rio)

6. Sobre a segmentação do público e a fragmentação do noticiário: mudanças na percepção coletiva do tempo Gabriela Nora (Escola de Comunicação - UFRJ)

7. Do desejo de padronização à apropriação manipulativa – estudo sobre a estética do jorna-lismo impresso e digital Alexandra Aguirre (Universidade Castelo Branco - RJ)

8. A retórica do risco para a defesa e o ataque ao diploma de jornalista Fernanda Lima Lopes (Escola de Comunicação – UFRJ)

Page 46: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

46 | Intercom SudeSte 2009

9. Diferenças e relações entre os livros-reportagens de jornalistas e literatosLuciana Varga Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG / Faculdade Estácio de Sá)

10. O enquadramento como conceito desafiador à compreensão do jornalismoCarlos Alberto de Carvalho (Universidade Federal de Ouro Preto – MG)

SESSÃO 13 – dTJORNaLiSmO

Dia 9-Maio 9 às 12 h

Local: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)(Coordenação: Ana Paula Goulart)

1. Televisão, telejornalismo e juventude: o que jovens da periferia pensam sobre o Jornal Nacional?Aline Silva Correa Maia (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

2. A televisão piauiense: um modelo dialógicoMaria de Jesus Daiane Rufino Leal (Universidade Metodista de São Paulo - UMESP)

3. Da habitabilidade geográfica à eletrônica: a configuração do espaço urbano no discurso do telejornalismo localJhonatan Mata e Iluska Coutinho (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

4. A construção da notícia: sobre a influência da TV - e do telejornalismo - no BrasilSimone Teixeira Martins (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

5. A televisão regional e o caso Lindemberg: desdobramentos do agenda setting Rodrigo Gabrioti de Lima (Universidade de Sorocaba – UNISO, SP)

6. Mídia brasileira: um peso, duas medidas?Pâmela Araújo Pinto (Universidade Federal Fluminense)

7. A prática jornalística e a discursividade dos títulos-nome dos jornais: uma análise da im-prensa gaúcha na construção da identidade regionalMilton Julio Faccin (Universidade Estácio de Sá – UNESA, RJ)

8. A criminalidade estampada nas páginas dos jornais: uma análise do jornalismo impresso juizforano Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

Page 47: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 47

9. Mídia impressa e exclusão de crianças e adolescentes: discussões introdutórias Vinicius Neder (PUC–Rio)

10. O acontecimento e o sensacional no jornalismoLeonel Aguiar e Alice Baroni (PUC-Rio)

SESSÃO 14 – dTCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia

coMunicação e contra-hegeMonia

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 111 (ECO)(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)

1. Fazendo arte no viaduto: considerações sobre o hip hop cariocaDouglas Martins Pinheiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

2. Territórios proibidos: mídia e subjetividade na favela da MaréCarla Baiense Felix (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

3. A invenção da FlorestaniaFrancisco de Moura Pinheiro (PUC - São Paulo)

4. Encontros de comunicação comunitária do LECC: comunicação, cidadania e seus ecos na UFRJPablo Laignier, Marcello M. Gabbay, João Paulo C. Malerba e Patrícia G. Saldanha (Escola de Comunicação - UFRJ)

5. Lan houses e telecentros – espaços de sociabilidade, lazer e mobilidade socialOlívia Bandeira de Melo Carvalho (Universidade Federal Fluminense)

6. As vozes ausentes na construção do discurso midiáticoTatiana Galvão (Escola de Comunicação da UFRJ)

7. Eu e tu em Itamataitua: traços de uma identidade culturalRosinete de Jesus Silva Ferreira (Universidade Federal do Maranhão) e Wesley Pereira Grijó (Universidade Federal de Goiás)

8. Do ludismo ao radicalismo: micro-poderes e novas estratégias de resistência à sociedade de consumoTaiane Linhares (Escola de Comunicação – UFRJ)

Page 48: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

48 | Intercom SudeSte 2009

9. Resistindo à invisibilidade: batalhas discursivas, jurídicas e midiáticas na Ilha da Maram-baiaJoão Paulo Malerba (Escola de Comunicação – UFRJ) e Sandra Martins (Faculdade Hélio Alonso – Facha – RJ)

10. Mídia ucraína no Paraná: construção de capital simbólico a partir da identidade étnicaPriscila Vieira e Souza (Escola de Comunicação – UFRJ)

SESSÃO 15 - dTCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia

ComuniCação e Cidadania

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Sala 111 (ECO)(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)

1. Educomunicação: contribuindo para a valorização da identidade e cidadania de jovensFernanda Coelho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

2. A representação juvenil em meios massivos – um estudo de veículos identificados como grande imprensa em Juiz de ForaCláudia Regina Lahni, Fernanda Coelho e Maria Fernanda de França Pereira (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

3. Projeto Comunicação para a Cidadania entre Sons e Palavras: reflexões a partir das oficinas de jornal e rádioCláudia Regina Lahni (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG), Laila Cupertino Hallack, Ludyane Chaves Agostini (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG) e Raquel Lara Rezen-de Alves Pinto (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)

4. Democratização da comunicação e ação cultural transformadora no turismo: sobre imagi-nários colonizados e possibilidades de rupturaDébora de Paula Falco (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

5. Mídia esportiva e futebol na construção da cidadania brasileiraBianca Alvin (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

6. Comunicação cidadã e transformações socioculturais: o papel da mídia virtual em rede na constituição de um novo paradigma de sociabilidadeGustavo Barreto de Campos e Mohammed ElHajji (Escola de Comunicação - UFRJ)

Page 49: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 49

SESSÃO 16 - dTCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia

representações MiDiáticas

Dia 9-Maio 9 às 12 h

Local: Sala 111 (ECO)(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)

1. As (sub)representações da mulher na esfera mediáticaNoemi Correa Bueno (Universidade Estadual Paulista)

2. Mídia, cidadania, informação e direito à comunicação - a identidade dos deficientes nos telejornaisKelly Scoralick (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

3. A representação do meio rural no A Praça é Nossa e o Informativo Rural como uma nova possibilidade de apresentação identitária verdadeiraKáthia Maria Leal (PUC – MG)

4. Visibilidade, direito à comunicação e esfera pública midiatizadaAndré Luís Lourenço (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – SP)

5. Novas estratégias de intervenção na esfera pública ou fetichização da imagem? O problema da representação da alteridade no documentário “Falcão: meninos do tráfico”Thiago Araujo Ansel (Escola de Comunicação - UFRJ)

6. A televisão segmentada e a fragilização identitária nos grupos religiosos de cunho evangéli-coHideíde Brito Torres (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 50: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

50 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 17 – dTCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL

cineMa: narrativa, linguageM e auDiência

Dia 7-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório do Anexo do CFCH(Coordenação: Maurício Lissovsky)

1. Narrativas ficcionais modernas em entremeios a partir de Julio CortázarRoberta Giannini (PUC-Rio)

2. “Quero ser José Mojica”: o circuito de produção trash independenteMayka Castellano (Escola de Comunicação – UFRJ)

3. O movimento de contracultura La Movida madrilena e o aparecimento de Pedro Almodó-varJoão Eduardo Hidalgo (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP – Bauru, SP)

4. Joaquim virou filme: imagens e testemunhos além do pessoalPatrícia Furtado Mendes Machado (PUC-Rio)

5. A música no cinema de Robert BressonLuíza Beatriz Amorim Melo Alvim (Escola de Comunicação – UFRJ)

6. Os múltiplos discursos de “Edifício Master”Lúcia Ferreira Tupiassú (PUC-Rio)

7. Cinema ambulante: a experiência de São Luís do MaranhãoMarcos Fábio Belo Matos (Universidade Estadual Paulista – UNESP, Araraquara / Universi-dade Federal do Maranhão – UFMA)

8. Documentário e comunicação: construção de possibilidadesCarolina Maciel Ribeiro e Rejane Mattos Moreira (Universidade Estácio de Sá)

9. Impacto tecnológico na percepção cinematográficaRaquel Timponi (Escola de Comunicação – UFRJ)

Page 51: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 51

SESSÃO 18 – dTCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL

perspectivas históricas: FotograFia, ráDio, Disco, cineMa e tv

Dia 8-Maio 14 às 17 h

Local: Auditório do Anexo do CFCH(Coordenação: Maurício Lissovsky)

1. De algoz a guardiã: a utilização da fotografia nos aparatos repressivos da Polícia Política BrasileiraMaria Teresa Ferreira Bastos (Escola de Comunicação – UFRJ)

2. As mil faces da imagem interminável e as relações de atualização e virtualização nas foto-grafias de KleinMickele Petruccelli (Escola de Comunicação – UFRJ)

3. Verdade, representação e simulação: fotografia publicitária e fotojornalismoFábio Goveia (Universidade Federal do Espírito Santo)

4. Experiência moderna e fotografiaJuliana Martins Evaristo da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)

5. Monteiro Lobato: caminhos do modernoGabriela Santos Alves (Escola de Comunicação – UFRJ)

6. Rádio para quem? Dos ideais educativos de Roquette-Pinto às mãos dos políticos brasilei-ros: quase 90 anos de históriaCláudia Figueiredo-Modesto (Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Juiz de Fora - MG)

7. Máquinas falantes nos trópicos: a era dos empreendedores na indústria fonográfica do Brasil 1900-1930Leonardo De Marchi (Escola de Comunicação – UFRJ)

8. A influência do rádio nos primórdios dos seriados de TV norte-americanosJosé Eduardo da Costa Pereira Brum (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

9. O papel do cinema na urbanização do Rio de Janeiro: salas de exibição, hiperestímulos e dinâmicas sociais da vida modernaTalitha Gomes Ferraz (Escola de Comunicação - UFRJ)

10. A contribuição de Fenelon no cinema brasileiroAdriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de Minas)

Page 52: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

52 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 19 – dTCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL (diViSõES TEmáTiCaS)

televisão: socieDaDe, cultura e política

Dia 9-Maio 9 às 12 h

Local: Auditório do Anexo do CFCH(Coordenação: Maurício Lissovsky)

1. Minisséries históricas: dispositivos midiáticos mediadores entre fatos e personalidades históricas e a sociedade contemporâneaMichelli Machado (Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – RS)

2. A implementação da TV digital: uma visão semiótica do programa Ver TVLuiz Augusto Seguin Dias e Silva (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP)

3. Telefoto Jornal: O elo perdido entre o cinejornal e o telejornalismo em Juiz de ForaFlávio Lins Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

4. A televisão pública como comunicação de massa: um projeto cultural entre a qualidade e quantidadeLuiz Felipe Ferreira Stevanim (Escola de Comunicação - UFRJ)

5. A tela e o quebra-cabeças: notas sobre a construção de uma identidade moderna na televi-são brasileiraCarol do Espírito Santo Ferreira (Universidade Federal de Minas Gerais)

6. TV digital aberta: conflitos antigos na implantação de uma nova mídia no BrasilPatrícia Maurício (Escola de Comunicação – UFRJ)

7. Programação televisiva na Bolívia: a importância da telenovela para as principais emissoras do paísAna Paula Silva Ladeira Costa (Universidade Federal Fluminense) e Anamaria Fadul (Inter-com)

8. DOC TV: modulações biopolíticas de um paísPatricia Rebello da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)

9. A experiência do DOCTV nas políticas públicas contemporâneasVerena Carla Pereira (Unicamp)

Page 53: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 53

EXPOCOM

QuiNTa-fEiRa, 07 dE maiO dE 2009

MoDaliDaDe: blog / ae01

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 09:30Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Pequenos Retratos: Jornalismo-literário na Internet2) Rede de Blogs Esportivos3) Blog: A Credibilidade da Notícia na Internet

MoDaliDaDe: portal / ae02

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:40 as 10:00Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Portal PUC-Rio Digital - questões sobre o ensino do jornalismo e a convergência de mídia2) Potal Híbrida Cultura: informação e debate sobre a cultura na web3) Site USCS Vestibular

MoDaliDaDe: eDição De livro (avulso) / pe01

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:00 às 10:10Local: Prédio ECO - Sala 126 1) Livro infantil: brincadeira de criança

MoDaliDaDe: Design gráFico / pe05

Dia: 07/05/2009 Horário: De 10:10 as 10:40 Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Ex-Libris 2) Revista Galera Vale

MoDaliDaDe: Website (avulso) / pe06

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:10 as 10:20

Page 54: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

54 | Intercom SudeSte 2009

Local: Prédio ECO - Sala 126 1) DOMA

MoDaliDaDe: eMbalageM / ae04

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:40 as 11:30Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração

1) Embalagens Racine2) Projeto Específico de Design – Pharmaton 20083) Embalagem Casa Geraldo

MoDaliDaDe: capa De livro / pe02

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:30 as 11:40Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração

1) Livro Objeto: Achei Poti

MoDaliDaDe: charge/caricatura/ilustração / ae03

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 09:10Local: Prédio ECO – Sala 108

1) AMR2) Ilustração: Sentidos

MoDaliDaDe: FotograFia artística / ae05

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:10 as 10:00Local: Prédio ECO - Sala 108

1) Esporte COM Arte: um registro artístico por meio da fotografia2) A Ideologia Verde - ECOTEC3) Natureza morta4) Reflexos5) Jardim Japonês

MoDaliDaDe: FotograFia jornalística / jo17

Dia: 07/05/2009Horário: De 10h10 as 11h20Local: Prédio da ECO – Sala 108

1) Sábado-Feira - O Fotodocumentarismo como auxílio da prática do Fotojornalismo2) Maturacá

Page 55: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 55

3) Nos trilhos - São Paulo Railway4) Re-ciclo: a rota da reciclagem5) Educar em Silêncio6) Invisíveis7) Brincadeiras infantis populares

MoDaliDaDe: Fotonovela / ae06

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:30 as 11:40Local: Prédio ECO - Sala 108

1) Em busca de respostas

MoDaliDaDe: QuaDrinhos / ae07

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:40 as 12:00Local: Prédio ECO – Sala 108

1) Joãos e Joanas2) História em Quadrinhos – Na Onda da Lei Maria da Penha

MoDaliDaDe: plano De coMunicação integraDa / ae09

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 10:30Local: Auditório do CFCH

1) União das Escolas Municipais de Limeira2) Fundação SOS Pró Mata Atlântica - Plantando a comunicação3) Menu - Produtora Editorial4) Concurso de Cases Interno - Pharmaton5) Projeto de Comunicação Integrada para o CDI - Campinas - Comitê para Democratização da Informática de Campinas6) Sustentabilidade: um desafio para os rizicultores do Vale do Paraíba7) Centro de Comunicação Integrada - CCI8) Conhecimento do ecolapis de cor Color Grip e aumento nas vendas no período de volta às aulas do Estado de São Paulo

MoDaliDaDe: revista custoMizaDa / ae11

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:50 as 11:30 Local: Auditório do CFCH

1) Revista Privilege - Kopenhagen2) Jornalismo Cultural: interfaces entre cultura e entretenimento3) Revista customizada Xopotó4) Revista Customizada 40 Anos USCS5) Capitu

Page 56: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

56 | Intercom SudeSte 2009

MoDaliDaDe: proDução MultiMíDia / ae10

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:30 as 12:50 Local: Auditório do CFCH

1) Zero - uma proposta de comunicação sustentável2) Café como Papo: a produção de vídeos como ferramenta de democratização dos debates3) Paz e Liberdade4) Lançamento Musical – Banda Tytere5) Bar Brega6) 1 Instante7) Rota dos alfaces e legumes8) Agência Propagação

MoDaliDaDe: FilMe De Ficção / ca01

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:30 as 10:40Local: Prédio da ECO – Sala 126

1) Cartas a um irmão

MoDaliDaDe: FilMe De não-Ficção / Doc. / Doc.DraMa / ca02

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:40 as 12:00Local: Prédio da ECO – Sala 126

1) A vida com Efeito – Lourenço Mutarelli2) Cururu Original Caipira3) Vestido de Honra4) A busca pelo inatingível - um documentário sobre padrão de beleza5) As mãos de Laura6) Tatuagem - um breve rascunho

MoDaliDaDe: prograMa laboratorial De ráDio / ca07

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 09:30 Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) Recapitulando – Memória da Telenovela Brasileira2) Chico Xavier: O Mineiro do Século XX3) Omelecast

MoDaliDaDe: prograMa avulso De áuDio/ráDio / ca09

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:30 as 10:20

Page 57: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 57

Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) Sintonia das Letras2) Parafernália3) Rock nas Férias4) Bankai5) Línguas do Brasil

MoDaliDaDe: prograMa laboratorial De tv/ ca08

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 09:30Local: Prédio da CPM - Laboratório de TV e Vídeo

1) Pimboca2) Mania de Superstição3) Vestígios

MoDaliDaDe: prograMa avulso De víDeo/tv / ca10

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:30 as 10h10Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo

1) Alternando2) Custo Zero3) Instinto - o cão policial4) 10 anos de Bicho de Pé - Escrevendo um vídeo, contando uma história.5) Fora de Padrão

MoDaliDaDe: vinheta De tv / ca12

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:20 as 10:30 Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo

1) Arte Cinética2) Projeto: Sitcom - Xilindró

MoDaliDaDe: roteiro / ca04

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:40 as 11:00Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo

1) O que você quer ser quando crescer?2) Sentidos3) Rock Nas Férias

Page 58: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

58 | Intercom SudeSte 2009

MoDaliDaDe: víDeo-Minuto / ca05

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:00 as 11:10Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo

1) Fedora

MoDaliDaDe: viDeoclipe / ca06

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:10 as 11:20Local: Prédio da CPM – Lab. de TV e Vídeo

1) Granada

MoDaliDaDe: jornal iMpresso / jo09

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 09:50Local: Prédio da ECO – Sala 111

1) Cultura Privada. Revelação: jornal-laboratório do curso de Comunicação Social da Uniube.2) Vida em Relevo - jornal impresso e em Braile3) Jornal dos Jogos 4) Jornal Olhar Social5) Páginas Abertas

MoDaliDaDe: jornal-Mural / jo10

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:00 as 10:30Local: Prédio da ECO – Sala 111

1) jornal Primeiro Texto – Especial2) Jornal Mural

MoDaliDaDe: revista iMpressa /jo11

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:30 as 12:00Local: Prédio da ECO – Sala 111

1) Revista 1968 - Politica, Comportamento e Cultura2) Paralela - Revista feminina de bolsa3) Revista Jundu: Projeto-piloto de revista sobre Meio Ambiente para encarte em jornal de grande circulação4) Olhar Independente - revista de comunicação5) Mahao, ilustrando a notícia6) Revista Torpedo7) Revista Itabira Trilhas

Page 59: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 59

MoDaliDaDe: anúncio iMpresso / pp09

Dia: 07/05/2009Horário: De 09:00 as 10:20 Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia

1) A copa da Bossa2) Tudo que é bom não tem hora3) Mais simples que um clique4) Medley5) Reza6) Ellus - revista pagina dupla: “Just act” ou “Atitude”7) Qual é a sua atitude?8) Tabasco

MoDaliDaDe: cartaz / pp10

Dia: 07/05/2009Horário: De 10:20 as 11:00Local: Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia

1) Galáxia2) Rio São Francisco3) Cabelo para expressar4) Leuceminas5) Obesidade infantil6) Cartaz: Metô Fashion Eva7) Cabelo para Expressar

MoDaliDaDe: outDoor / pp11

Dia: 07/05/2009Horário: De 11:10 as 12:10Local: Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia

1) Campanha de Doação de Sangue2) Justiça Eleitoral. Política é simples, só precisa de você.3) Kidelicia4) Passou. Ta limpo5) Gel Semina - Vá fundo!6) Liga Mineira do Trauma7) Outdoor - Passou. Ta Limpo

SExTa-fEiRa, 08 dE maiO dE 2009

MoDaliDaDe: jornalisMo Digital / jo16

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:00 as 09:30

Page 60: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

60 | Intercom SudeSte 2009

Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Li Notícias: Proposta de Novo Modelo de Site Jornalístico Interativo2) Tom Cultural: revista digital cultural3) Canal da Imprensa - Revista eletrônica de crítica de mídia do curso de Jornalismo do Unasp

MoDaliDaDe: site jornalístico / jo08

Dia: 08/05/2009Horárioi: De 09:40 as 10:50 Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Toque da Ciência2) RRonline3) UNISANTA- Online4) Vetor: Revista do Programa de Educação Tutorial da UFRJ5) Sem Frescura6) ABJ Notícias - Jornal eletrônico do curso de Jornalismo do Unasp 7) Saibamaisnet.com.br

MoDaliDaDe: agência jr. De jornalisMo / jo01

Dia: 08/05/2009Horário: De 11h00 as 12h20Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Quá, e quem é Nhô Cornélio?2) A agência experimental como ferramenta de comunicação interna3) Agência de Jornalismo da Universidade Metodista - São Paulo4) Agência Junior de Jornalismo - AJO5) Central de Produção Jornalística6) Agência Brasileira de Jornalismo (ABJ) - Agência Experimental do curso de Jornalismo do Unasp

MoDaliDaDe: jornal-laboratório iMpresso / jo03

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:00 as 09:40Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia

1) Rudge Ramos Jornal2) Jornal Laboratório Talento 20083) Jornal Laboratório – Primeira Impressão4) Lince5) Jornal Impressão

MoDaliDaDe: jornal Mural-laboratório / jo04

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:50 as 10:30

Page 61: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 61

Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia

1) Mural Metodista2) Jornal Primeiro Texto3) Mural USCS Cidadania

MoDaliDaDe: revista-laboratório iMpressa / jo05

Dia: 08/05/2009Horário: De 10:30 as 11:00Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia

1) Ciência no Câmpus2) Revista Múltipla3) Revista Saia

MoDaliDaDe: veículo De coMunicação interna e/ou externa / rp07

Dia: 08/05/2009Horário: De 11:10 as 12:00Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia

1) Livro institucional Diários do MUSA2) Paradigma - Jornal Experimental do Curso de Relações Públicas da Universidade de Tau-baté3) RPCOM4) Conexão R.P

MoDaliDaDe: prograMa laboratorial De raDiojornalisMo / jo06

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:00 as 10:30Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) Conecta: programa de radiojornalismo e espaço para ensino-aprendizagem em tempos de convergência de mídia 2) Radioescola: cultura tecnológica no espaço educativo3) Drops 304) Brasil em sete cantos- Documentários sobre ritmos que incorporam a música nacional5) Rádios Comunitárias: a expressão local fazendo a diferença6) Rádio Unesp Virtual7) Jornal Metodista8) Em Foca Debate: a obrigatoriedade do Diploma9) Êxodo: transação de jogadores brasileiros para o exterior

MoDaliDaDe: raDiojornal / jo12

Dia: 08/05/2009Horário: De 10:40 as 11:30Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

Page 62: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

62 | Intercom SudeSte 2009

1) De mala e Cuia- um radiojornal educativo sobre a chegada da Família Real ao Brasil2) Comunicação Social - História do Rádio3) Futebol: do lazer a violência4) Rádio Vira-lata5) Sexo Verbal: a juventude e o rock nacional nos anos 806) Cosplay

MoDaliDaDe: proDução eM jornalisMo utilitário / jo21

Dia: 08/05/2009Horário: De 11:30 as 12:00Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) CIEDEF - Superação através do esporte2) A outra Punta3) Faça chuva, faça sol: a importância da metereologia4) Megafone: problemas urbanos de Belo Horizonte5) Cachaça: genuinamente brasileira e a procura de seu valor6) Cobertura das eleições 2008

MoDaliDaDe: prograMa laboratorial De telejornalisMo / jo07

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:00 as 09:50Local: Prédio da CPM – Laboratório de TV e Vídeo

1) TJ UFRJ: Por uma experiência de Educação a Distância2) Fábrica3) Repórter Paulista - A influência da imigração japonesa na sociedade brasileira: Culinária, Esporte e Religião4) Telejornal Metodista5) Biosfera6) FUZARKA7) Série Aventura do Esporte

MoDaliDaDe: proDução eM jornalisMo inForMativo / jo18

Dia: 08/05/2009Horário: De 10:00 as 11:30Local: Prédio da CPM – Laboratório de TV e Vídeo

1) Usos e Apropriações da Linguagem Audivisual na Universidade: As Experiências do Web-jornalismo Audiovisual2) TOC: a rotina secreta 3) Projeto Rondon: do Conhecimento ao Sentimento4) Jornalismo Interncional - Colonia Del Sacramento (Uruguai)5) Jornalismo 24 horas - os bastidores da notícia6) Na trilha da bola: um sonho nos pés7) Julgamento de Anistiados Políticos na ABI do Rio de Janeiro8) Repetição Doentia

Page 63: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 63

9) Acupuntura combate doenças em gado leiteiro e melhora produção10) Voto facultativo exige candidatos atraentes11) FUZARKA

MoDaliDaDe: livro-reportageM / jo15

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:00 as 11:00Local: Prédio da ECO – Sala 126

1) Sociedade do Lixo2) Verás que uma filha tua não foge à luta- o papel da mulher na informalidade em Taubaté3) Guardiões da Memória: lembranças de congado4) Os dois lados da muralha5) Viagem pelo Cordel nos braços do Brasil6) Você está aqui - o tempo e a cidade num horizonte de olhares invisíveis7) Um Lugar: o sentimento por trás da máquina8) O país das mil colinas, relato sobre uma região marcada pelo último genocídio do século XX9) Cidade dos Outros - espaços e tribos LGBT em Belo Horizonte 10) Retratos da Resistência - Histórias da Ação Popular no ABC11) Infância em fragmentos: histórias vividas antes e depois dos abrigos para menores12) Foi nos bailes da vida...memória e sociabilidade nas casas noturnas de dança de Belo Horizonte

MoDaliDaDe: proDução eM jornalisMo interpretativo / jo19

Dia: 08/05/2009Horário: De 11:20 as 12:30Local: Prédio da ECO – Sala 126

1) A Sofisticação da Reportagem: uma análise da aplicação dos recursos do jornalismo literá-rio na revista Piauí2) Realidade Alternativa: a influência dos reality shows na sociedade3) Doces momentos de tradição4) Jornalista denunciou estupidez apavorante das elites uberabenses5) Além da esquina - Histórias de mulheres que se prostituem em São Paulo6) Matinha e Mormaço, Lendas do Cangaço7) Fome de letras8) Realidade Alternativa: a influência dos reality shows na sociedade

MoDaliDaDe: proDução eM jornalisMo opinativo – crônica / jo20

Dia: 08/05/2009Horário: De 12:30 as 12:50Local: Prédio da ECO – Sala 126

1) O mundo transpira sexo2) A hora da estrela

Page 64: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

64 | Intercom SudeSte 2009

MoDaliDaDe: projeto De assessoria De iMprensa / jo02

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:00 as 09:40Local: Auditório do CFCH

1) Assessoria de Comunicação especializada no setor varejista2) A comunicação interna como ferramenta na pequena empresa3) Erva Doce Comunicação Integrada4) Projeto de Assessoria de Imprensa - Transportadora Americana

MoDaliDaDe: projeto De assessoria De coMunicação eMpresarial / rp04

Dia: 08/05/2009Horário: De 09:40 as 10:20Local: Auditório do CFCH

1) ALLMA - Assessoria Experimental de Relações Públicas para a livraria O Livrão2) Trabalho de Conclusão de Curso para empresa do ramo de reciclagem de sucatas tecnoló-gicas3) Poit Energia4) Relaçôes Públicas no Relacionamento B to B - Projeto para Jura Comercial Ltda.

MoDaliDaDe: projeto De assessoria De coMunicação governaMental / rp05

Dia: 08/05/2009Horário: De 10:20 as 10:50Local: Auditório do CFCH

1) Comunicação para redução da vulnerabilidade ao HIV: um diagnóstico das mulheres maduras2) Novos Rumos para Caçapava: fortalecendo relacionamentos3) A comunicação no processo de gestão pela qualidade total no setor público: Um estudo de caso do tribunal de justiça do Estado de Minas Gerais.

MoDaliDaDe: projeto De assessoria De coMunicação para o terceiro setor / rp06

Dia: 08/05/2009Horário: De 11:10 as 11:40Local: Auditório do CFCH

1) Suporte de Comunicação para Mobilização do Plano Diretor Participativo de Virgem da Lapa: Uma abordagem estratégica da comunicação2) Relações Públicas em Todos os Sentidos - Museu do Diálogo no Escuro3) Um dia pela Paz4) O Profissional de Relações Públicas como estrategista de comunicação no terceiro setor.

MoDaliDaDe: agência jr. De relações públicas / rp01

Dia: 08/05/2009Horário: De 11:40 as 11:50

Page 65: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 65

Local: Auditório do CFCH

1) Agência Experimental de Relações PúblicasSESSÕES - EXPOCOM

SábadO, 09 dE maiO dE 2009

MoDaliDaDe: agência jr. De publiciDaDe e propaganDa / pp01

Dia: 09/05/2009Horário: De 09:00 as 10:30Local: Prédio da CPM - Laboratório de Editoração

1) Agência Armazém2) Agência Jr. de Publicidade - Portfólio Digital AGC&M3) Portfólio AUPP4) Agência experimental de Publicidade e Propaganda - AG!5) Portfólio AEPMKT6) Goiabada com Queijo Agência Experimental - Cliente Restaurante Xapuri7) Agência Experimental de Publicidade Massan-Z - Portfólio 20088) Agência Zoom Publicidade - Agência do curso de Publicidade e Propaganda do Unasp9) Portfolio Nacom10) Agência Jr. De Publicidade - Portfólio Digital AGC&M

MoDaliDaDe: publiciDaDe Digital/virtual/ pp12

Dia: 09/05/2009Horário: De 10:30 as 11:00Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração

1) GR2) E-mail mkt: Caras e Caretas3) Leuceminas4) Consul - Web “Pra Quem Tem Sempre o que Falar”

MoDaliDaDe: publiciDaDe eM MíDia alternativa / pp13

Dia: 09/05/2009Horário: De 11:00 as 12:00Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração

1) Mídia de Banheiro-Prêmio de comunicação2) Lançamento musical - banda Open Drive3) Campanha para o uso consciente da água4) Pocket - Guia de Consumo Responsável de Pescados5) Banca de Camisetas - espalhe uma idéia6) Publicidade em Mídia Alternativa - Painel Tintas7) Publicidade Em Mídia Alternativa - Porque os Sonhos Tem Forma

Page 66: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

66 | Intercom SudeSte 2009

MoDaliDaDe: FilMe publicitário / pp07

Dia: 09/05/2009Horário: De 12:00 as 12:50Local: Local: Prédio da CPM – Laboratório de Editoração

1) Confissão2) Se Beber Não Dirija3) Enquanto Humanos4) KY5) Pedestres6) KODAD EASYSHARE. Porque há lugares em que só você pode estar

MoDaliDaDe: caMpanha proMocional / pp02

Dia: 09/05/2009Horário: De 09:00 as 10:00Local: Prédio da CPM – Laboratório Multimídia

1) Lançamento Musical – Carmelo B´telo2) Campanha Promocional Cachaça Vale Verde3) Consul Aquarela4) Campanha Promocional Legumitos5) Campanha Promocional Maloca6) Lançamento Às Agência Experimental

MoDaliDaDe: caMpanha publicitária / pp03

Dia: 09/05/2009Horário: De 10:10 as 12:30 Local: Prédio da CPM – Laboratório de Multimídia

1) Campanha para Nestea2) Kodak Easyshare. Porque há lugares em que só você pode estar.3) O que é GR?4) Bm Fashion - Vivencie o novo.5) Philips Aurea. Experiência além da tela.6) Quem Ama cuida7) Estação Cultural8) Pizza Cone Perdigão9) Cursos MAM - Cores10) Campanha Publicitária GAPC11) Porque os sonhos tem forma12) campanha Bubbaloo13) Campanha Publicitária CMRR14) Criação e Desenvolvimento da Campanha de Lançamento do Filme Tardes Livres, da Produtora Fabriketta de Cinema 15) Campanha para SMTU

Page 67: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 67

MoDaliDaDe: jingle / pp05

Dia: 09/05/2009Horário: De 09:00 as 10:00Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) Agência Fotograma2) Cola PRITT. Essa ideia cola.3) Banco Itaú4) Dicionário Michaelis UOL5) Jingle Babaloo6) Título do jingle: O rádio não incomoda

MoDaliDaDe: spot / pp06

Dia: 09/05/2009Horário: De 10:00 as 11:00 Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) Spot2) Agência Sal a Gosto - Doação de Órgãos.3) Acupuntura Dr. Li4) SPOT - Qual é a sua atitude?5) Spot ONG AMR6) Ovomaltine7) Spot - Libere a sua imaginação8) Spot - Qual é a Sua Atitude?9) Consul Aquarela. Dá vida a sua emoção

MoDaliDaDe: FotograFia publicitária / pp08

Dia: 09/05/2009Horário: 11:10 as 12:00 Local: Prédio da CPM – Laboratório de Rádio

1) A bulgária que meus olhos querem ver/2) Fruit de la passion. Você em evidência3) A Ideologia Verde4) Champangne5) BH Mini-Motos

MoDaliDaDe: organização De evento / rp03

Dia: 09/05/2009Horário: De 10:50 as 11:40Local: Prédio da ECO - Sala 108

1) Meio a Meios - II Semana de Jornalismo sa UFRJ - Edição 20082) Fundação SOS Pró Mata Atlântica - Ação Aroeira3) 10º Café União - Evento do Curso de Relações Públicas da Universidade de Taubaté4) Seminário: Inclusão e Cidadania da Pessoa com Deficiência

Page 68: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

68 | Intercom SudeSte 2009

5) Colação de Grau do Centro Universitário Newton Paiva6) Fundação SOS Pró Mata Atlântica - Ação Aroeira

MoDaliDaDe: pesQuisa MercaDológica / pp04

Dia: 09/05/2009Horário: De 11:40 as 12:30 Local: Prédio da ECO – Sala 108

1) Play Video: pesquisa mercadológica2) Pesquisa Mercadológica - Top Of Mind3) Pesquisa Mercadológica para Lançamento do serviço e-commerce da Drogaria Araújo4) Pesquisa Mercadológica Pé de Valsa5) Dos alunos para os alunos6) Pesquisa Mercadológica - Porque os Sonhos Tem Forma

MoDaliDaDe: DocuMentário eM víDeo / jo14

Dia: 09/05/2009Horário: De 09:00 as 10:40 Local: Auditório da CPM

1) Boleiros de Fé2) Rir ainda é o melhor remédio3) Rá-Tim-Bum, senta que lá vem a história4) Existe. Nada Contra5) Mulheres em Movimento 2.06) Segunda Via - Bauru em Busca de Uma Nova Identidade7) Nos palcos da vida, as hist�rias das cantoras de bares de Campinas8) Circo: um espetáculo de inspiração9) Chore, você está sendo filmado10)Os bastidores de um telejornal esportivo: um estudo de caso do Sportcenter da ESPN Brasil

MoDaliDaDe: DocuMentário eM áuDio / jo13

Dia: 09/05/2009Horário: De 10:50 as 12:30Local: Auditório da CPM

1) Bananas ao vento - Tropicália nas ondas do rádio2) Projeto Escreve Cartas: a escrita como um gesto solidário3) Rock Brazuca. Uma viagem no tempo aos anos 804) Rock no Grande ABC na década de 1980 e a relação com os movimentos sociais5) Vida de caminhoneiro autônomo6) Claquete - Cinema Europeu7) Vila Marimbondo8) O Reggae além da música9) Windhuk - A 13ª viagem 10)Rádio Fulana no Ar11) Vida de Estudante: o universo das repúblicas

Page 69: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 69

RESUMOS

Page 70: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

70 | Intercom SudeSte 2009

OfiCOm –OfiCiNaS dE COmuNiCaÇÃOLocal: Escola de Comunicação da UFRJ Dia 8 de maio, de 11h as 12h30

oFicina 1: “linguagens e DesaFios Do jornalisMo esportivo na internet”

Vagas: 65Local: Auditório da CPM (ECO)Proponente: Gustavo Poli,Editor-chefe do GloboEsporte.com

Resumo:A experiência do jornalista como editor responsável pela web de Esportes da TV Globo, as novas mídias e a importância do conteúdo jornalístico na internet. A apresentação abordará ainda como as tecnologias que envolvem a internet, os diferentes tipos de conteúdo (textuais, sonoros, visuais) e a interação têm possibilitado a construção de uma linguagem própria.

oFicina 2: o livro eM aMbiente MultiMíDia: novos DesaFios Da eDucação.

Vagas: 15Local: Sala 101 (ECO)Proponente: Mário FeijóEditor e professor, com dezoito anos de experiência no mercado editorial, principalmente em empresas de produtos didáticos e afins, como Moderna, Ediouro e CCAA.

Resumo: A convergência digital quebrou paradigmas e fronteiras, mas velhos hábitos resistem e preci-sam ser debatidos, levando-se em consideração tanto os adultos atropelados pelo admirável mundo novo deste século XXI como crianças e adolescentes que já nasceram ou cresceram em um ambiente onde todas as mídias coexistem. Se os mais velhos ainda pensam com mo-delos de oposição (ou isto ou aquilo; ou papel ou arquivo digital), os mais jovens já praticam a complexidade de combinar diferentes suportes e acessos em sua busca por lazer, informação e educação. Estamos preparados para isso? Descrição das atividades: O livro como mídia, a editora como empresa de comunicação. Com base em Roger Silverstone, analisaremos a in-dústria editorial como indústria cultural; debateremos a mediação em si: instrumentos, méto-dos e processos que permitem encontrar, assegurar e comunicar significados. A escola como espaço de comunicação e consumo de mídias educativas. Continuando com Silverstone, tentaremos compreender o processo de mediação nas escolas, como surgem os significados valorizados para este ambiente legitimador, e com que conseqüências; como são transmitidos de um grupo a outro; como se perpetuam ou se transformam dentro da sociedade; como a mídia livro se tornou a base da educação formal. Produção editorial e multimídia: a evolução do negócio do livro. A tecnologia de mediação e de comunicação de significados mais antiga chama-se imprensa; tecnologia desenvolvida para a impressão de livros e mais tarde aperfei-çoada para a impressão de outros produtos editoriais, como jornais e revistas. Hoje, porém, o papel tem de conviver e concorrer com outros suportes. No campo da educação, o imperativo é coexistência e cooperação entre mídias impressas e digitais.

Page 71: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 71

oFicina 3: antropologia Da coMunicação

Vagas: 15Local: Auditório do 2º andar do CFCHProponente:Isabel Travancas. Professora Adjunta da ECO-UFRJ. Jornalista e antropóloga, doutora em Literatura Com-parada pela UERJ. É autora dos livros: O mundo dos jornalistas(1993), O livro no jornal (2001), Juventude e televisão(2007) e organizadora com Patrícia Farias de Antropologia e Comunicação(2003). CPF - 760 745 287 72.

Resumo:Duas disciplinas em diálogo - Apresentar e discutir com os estudantes a relação e a proximi-dade da antropologia com o universo da comunicação. Definições e conceitos-chave da An-tropologia como a noção de cultura. A antropologia no contexto contemporâneo e o estudo das sociedades modernas complexas. A teoria e o método antropológicos - As possiblidades de uso da bagagem teórica e metodológica da antropologia para estudar e entender os meios de comunicação de massa. A idéia de trabalho de campo e de etnografia. Pesquisas antro-pológicas no universo da comunicação - As particularidades e especificidades da pesquisa antropológica no campo da comunicação. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: Apresenta-ção e análise de vários estudos de caso sobre os produtores – os jornalistas, por exemplo; as mensagens – as notícias e suas interpretações e os receptores – as etnografias de audiência no Brasil e no exterior.

oFicina 4: reportageM alternativa eM reDes

Vagas 12Local: Laboratório de MultimídiaProponente: Pedro AguiarJornalista formado pela ECO/UFRJ e aluno de mestrado na mesma escola. Foi repórter e redator da editoria Internacional do Jornal do Brasil, redator da agência de notícias espanhola EFE e fez “frila” para a Folha de S.Paulo. Desde 2005, coordena a Rede de Pesquisas sobre Jornalismo Internacional, um grupo virtual de 300 pesquisadores e profissionais da área. Autor do livro ‘Jornalismo Internacional em Redes’ (2008)

Resumo:Uso contra-hegemônico das novas tecnologias para apuração a distância. A cobertura inter-nacional fora da pauta da grande mídia e das agências de notícias transnacionais. Inclusão de atores sociais marginalizados por meio da reportagem em redes.. DESCRIÇÃO DAS ATIVI-DADES: A oficina se propõe a introduzir as ferramentas que as tecnologias de comunicação em rede oferecem para um jornalismo alternativo, especialmente na cobertura internacional, embora não apenas. Para isto, propõe a seguinte seqüência de atividades: 1) apresentar muito brevemente conceitos essenciais para entender o noticiário da mídia hegemônica: gateke-eping, agendamento, fluxos de informação e a NOMIC, e como o panorama econômico e tecnológico que mudou no mundo desde que essas idéias pararam de ser discutidas; 2) listar como os novos recursos disponíveis podem ser aproveitados pelos jornalistas para construir um noticiário diferente, da pauta à edição, mas concentrado no processo de apuração; 3)

Page 72: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

72 | Intercom SudeSte 2009

treinar um rápido exercício de apuração a distância com temas e fontes fora do escopo da mídia corporativa Será distribuída uma apostila digital em formato .pdf durante a oficina. Os participantes que puderem devem levar pen drive, CD virgem ou disquete para copiar os ar-quivos, ou recebê-los por e-mail depois. PRÉ REQUISITOS: Noções básicas de jornalismo. Interesse por cobertura internacional e regional. Levar pen-drive, USB, CD ou disquete.

oFicina 5:o novo jornalista – procura-se

Vagas: 9 Local: Sala 114 (ECO)Proponente: Cristina Rego Monteiro da Luz Professora Adjunta do Departamento de Expressão e Linguagens da ECO/UFRJ, Coordena-dora do Ciclo Básico ECO/UFRJ. Doutora em Comunicação e Cultura pelo Departamento de Pós Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.. Chefe da Assessoria de Comuni-cação da Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Chefe da Gerência de Comu-nicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Reporter especial por 25 anos – Rede Bandeirantes, Rede Manchete, CNT. Premio Wladimir Herzog do Sindicato de Jornalistas de São Paulo.

Resumo:Será estimulada uma reflexão a respeito das referências fundamentais do jornalismo profis-sional. O deslocamento da leitura do impresso e da audiência do jornalismo audio-visual tradicional para o espaço digital participativo estabelecem simultaneamente uma explosão atomizada de agentes interativos conectados e um vácuo no paradigma de confiabilidade anteriormente imputado ao jornalista profissional. Vinculado aos grandes veículos de comu-nicação, este profissional, conscientemente ou não, passa a exercer a atividade jornalística e sua função social submetidas a estruturas e interesses empresariais familiares, monopólicos ou oligopólicos. Os meios estão subvertendo a produção jornalística – o que precisa mudar nos jornlaistas? DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: O produto: Leitura crítica de material jornalístico atual - Análise das informações em jornais impressos / jornais on line / o twitter.As vozes por trás do noticiário - Identificação de origem e formatação das pautas – a repro-dutibilidade do material da agências de notícias e as características de forma e conteúdo segmentado nos nichos digitais de informação. O meio: Debate - Relação profissional e re-lação cidadã com a notícia. Limites e vantagens do jornalismo cidadão. A absorção de novos elementos num antigo modelo – agônico? Mesa redonda. O agente: Apresentação de casos e experiências nacionais e internacionais de produção jornalística diferenciada. Prática diária do jornalista profissional, do freelancer, do repórter/cidadão e do blogueiro. Padrões de pensamento e de produção. Modelos mentais. Envolvimento do indivíduo em sua produção. Diferentes plataformas geram diferença de percepção?

oFicina 6: coMunicação aMbiental

Vagas: 15Local: Sala 126 (ECO)Proponente: Mohammed ElHajji / PET-ECO

Page 73: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 73

Resumo: A oficina pretende apresentar uma introdução conceitual à Comunicação Ambiental e seus desdobramentos práticos e organizacionais: Comunicação ambiental como ferramenta de integração entre o discurso científico e o saber comum, bem como tradutora da linguagem técnico-científica e divulgadora das questões ambientais. O Jornalismo Ambiental; histórico, conceitos e funções. Processo de produção da notícia ambiental. Mídia ambiental vs. Grande Mídia – a relação dos diferentes veículos com a questão ambiental. DESCRIÇÃO DAS ATI-VIDADES: Apresentar os principais conceitos e características da comunicação ambiental; atentar para a relevância de uma forma de comunicação específica, que leve em consideração as particularidades e especificidades dos problemas ambientais, ao serem abordados publica-mente. Aprofundar os conceitos de desenvolvimento sustentável e de gestão socioambiental segundo o modelo de co-gerenciamento.Apreender a história, a linguagem e os conceitos da área ambiental e o modo como o tema é tratado pela mídia. Experimentar as técnicas de apuração, elaboração e edição de textos, realização de reportagens e análises relativas ao meio ambiente. 1 - Apresentação da Oficina e da turma. Discussão teórica conceitual sobre o paradigma ambiental, o desenvolvimento sustentável e a gestão Socioambiental segundo o modelo de co-gerenciamente. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios.2 - Delimitação do campo de ação da Comunicação Ambiental. Objetivos, funções e possibi-lidades de atuação. Jornalismo Ambiental e Discurso ecológico. Jornalismo Ambiental como sub-área espécifica do jornalismo científico. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios.3 - Finalização das tarefas. Avaliação e discussão dos resultados.

oFicina 7: tjuFrj, o telejornal online Da escola De coMunicação, uMa experiência De WebjornalisMo auDiovisual.

Vagas: 10 Local: Laboratório de Rádio (CPM)Proponente: Beatriz BeckerDoutora em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Co-municação da UFRJ e concluiu o Pós-Doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. É professora do Departamento de Expressão e Linguagens e do Programa de Pós-graduação da ECO- UFRJ. É autora de dois livros e tem publicado artigos regularmente em periódicos científicos referentes aos resultados de sua pesquisa na área de jornalismo.

Resumo:Oferecer uma oficina do TJUFRJ ( TV online da ECO ) durante os três dias, proporcionando a oportunidade de alunos da Escola e de outros estados participarem da cobertura da Inter-com junto com os bolsistas do projeto. Oferecer uma saudável socialização entre os estudan-tes. A oficina oferece aos alunos da ECO e de outros estados conhecimentos básicos teóricos e práticos sobre webjornalismo audiovisual, conhecimentos básicos de gravação, edição e pu-blicação de textos no site. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1.Definindo o webjornaismo audiovisual, 2. Conhecendo o projeto e o site TJUFRJ, 3. A experiência prática de participar de uma cobertura de telejornalismo online.

Page 74: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

74 | Intercom SudeSte 2009

oFicina 8: soFtWare livre

Vagas: 15Local: Laboratório de TV e Vídeo (CPM)Proponente: Giuliano Djahjah BonorandiMestrando da ECO/UFRJ e Pontão de Cultura Digital da ECO

Resumo:O software livre é a manifestação principal dos novos modelos colaborativos de produção que emergiram no final do século XX e que construiram seus alicerces nas novas tecnologias. Baseado na propriedade comum e na compartilhamento de informações, ele serve como mo-delo para (re)pensar a relação da cultura com a técnica e dos humanos com suas máquinas. A oficina pretende apresentar ao público leigo o software livre e as questões que circundam sua prática, e partir daí, colocar em debate a importância destas para o campo da Comunicação. A oficina também contará com uma parte prática com a instalação, apresentação e utilização de softwares livres voltados para produção de conteúdo. DECRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1- História do Software Livre. O Marco Jurídico da GPL. A Invenção da Gratuidade. O Copyleft e as novas licenças de direitos autorais. A Internet como manifestação da liberdade.2 - Demonstração Instalação do Linux. Instalação de softwares livres de produção de conteúdo. Uso das ferramentas. 3 - Complementação da parte prática. Debate final sobre o campo da comunicação.

oFicina 9:coMunicação De risco e gestão De catástroFes

Vagas: 25Local: Sala 108 (ECO)Proponente: Mohammed ElHajji

Resumo:A comunicação de risco busca, antes de tudo, sensibilizar a população, os governos e a comunidade política sobre os desafios envolvidos em situações de emergência ou de catás-trofe natural, industrial ou outras. Ou seja, nos casos em que os cientistas de algum modo percebem uma situação de risco, entendida aqui como o produto dos danos que um evento poderia causar e suas probabilidades de ocorrência, é necessário estabelecer um fluxo de informação adequado à situação corrente. A oficina propõe modelos e estratégias de ação em tais cenários. Apresentar os principais conceitos teóricos e filosóficos da noção de Risco e Sociedade de Risco. Desdobramentos concretos da noção de Risco e seu correlato catas-trófico. Exemplos, casos e episódios históricos. Tomada de decisões em situações de risco ou catástrofe real ou iminente. Mobilização das autoridades e do público. Transparência, confiança e eficência. Processos de comunicação e transmissão de informações úteis e pertinentes entre especialistas de diferentes áreas. Processos de comunicação e transmissão de informações úteis e pertinentes e entre esses mesmos especialistas e a mídia em casos de risco e catástrofes. Modos e modalidades de “conscientizar”, sensibilizar, educar e informar o grande público (na sua heterogeneidade, seu desconhecimento e sua falta de interesse) sobre comportamentos e atitudes duradouros que acarretam riscos para sua saúde, sua segurança e seu bem-estar. Modos e modalidades de “conscientizar”, sensibilizar, educar e informar o grande público (na sua heterogeneidade, seu desconhecimento e sua falta de interesse) sobre

Page 75: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 75

eventos pontuais suscetíveis de acarretar riscos para sua saúde, sua segurança e seu bem-estar. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1 - Discussão teórica conceitual sobre a noção de Risco e gestão de catástrofes. Tipificação de situações de Risco ou Catástrofe. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios. 2 - Delimitação do campo de ação da Comunicação de Risco. Objetivos, funções e possibilidades de atuação. Comunicação de Risco como sub-área espé-cifica do jornalismo científico.Exemplos, modelos e casos.Leituras e exercícios. Avaliação e discussão dos resultados.3 Finalização das tarefas.

oFicina 9: texto eM ação

Vagas: 15Local: Sala 113 (ECO)Proponente: Antonio Lauro De Oliveira GóesLicenciado em Português e Literaturas, Fac. Letras – UFRJ. Mestrado em Sistemas de Comunicação, Escola de Comunicação - UFRJ. Doutorado em Teoria da Literatura, Fac.Letras - UFRJ . Professor de Dramaturgia. Curso de Direção Teatral - Escola de Comunica-ção - UFRJ. Professor de Criação de Textos para Teatro e TV.

Resumo: Leitura de textos e seleção, visando à criação oral; improvisação sobre núcleos dramáticos. Escritura de cenas e de rubricas para um texto próprio à divulgação por diferentes meios de comunicação. Exercícios de adaptação textual. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1.leitura de textos; debates sobre procedimentos de adaptação de textos a outras linguagens da comu-nicação2. debates sobre os textos recriados. 3. avaliação dos trabalhos .

oFicina 10: WebativisMo: MoDo De usar

Vagas: 25Local: Sala 111 (ECO)Proponente: Gustavo Barreto, PET-ECOGraduado pela ECO-UFRJ (2008), onde atualmente realiza o curso de mestrado em Co-municação e Cultura. Colaborador de redes como o Núcleo Piratininga de Comunicação, o jornal Fazendo Media, a Revista Consciência.Net, a Rede Nacional de Jornalistas Populares (Renajorp), a Ciranda Internacional de Informação Independente, a Revista Viração, a agên-cia italiana Pressenza e a Comissão de Comunicação do Fórum Social Mundial

Resumo: A oficina busca identificar as características das novas formas de ativismo dos movimentos sociais na mídia virtual em rede. Por meio dessa introdução, objetiva-se identificar o papel central da comunicação na nova configuração da sociedade civil organizada e como essa pode exercer sua demanda por direitos e consolidar sua cidadania. Promove-se o debate sobre os mais diversos modos de atuação política através das Tecnologias de Informação e Comuni-cação (TICs). Notadamente, as redes de solidariedade, o altermundialismo ou globalização alternativa, a militância ambiental, as redes de exilados, a defesa dos direitos humanos. Como prática, pretende-se explorar e exercitar os diversos usos de linguagem das novas mídias. Apresentar as diferentes conceituações para classificar a nova ordem mundial orga-

Page 76: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

76 | Intercom SudeSte 2009

nizada em rede. Sua constituição como democratização e sociabilidade; sua estreita relação de identificação da mídia com o consumo. A centralidade da comunicação na sociabilidade contemporânea e sua constituição da cidadania no Estado Moderno. Os novos formatos de organização da sociedade civil e seus modos de atuação. A manipulação de notícias através de enunciados e palavras-chaves. Como o enquadramento de uma notícia é feito para atender o objetivo de um grupo. A seleção de pautas e o grau de apuração. Os diferentes retratos da grande mídia para um evento alternativo. A leitura do alternativo sobre a grande mídia. Elaboração e edição de textos e reportagens. A escrita na Web, as novas ferramentas e o uso de novas mídias no cotidiano e em situações de crise. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1 - Discussão teórica conceitual sobre a sociedade organizada em rede. A conceituação de ci-dadania e democracia. A evolução da prática cidadã em função das transformações dos meios de comunicação. A socialização da informação nas Universidades (casos como o Centro para Mídia Cidadã, vinculado à Escola de Jornalismo da Universidade da Califórnia, em Berke-ley, e o Centro Berkman para Internet e Sociedade, da Universidade de Harvard, ambas nos Estados Unidos). Leituras e exercícios. 2 - Movimentos sociais: conceitos e interpretações. Suas características frente às novas Tecnologias de Informação e Comunicação. O avanço da técnica como a ampliação do conhecimento e, ao mesmo tempo, o aprofundamento das desi-gualdades. Webativismo como cooperação e como conflito. A ação rizomática do webativis-mo. Leituras e exercícios. 3 - Pretende-se o debate e a análise das mais diferentes linguagens da Web e seus usos. Os sistemas de busca na Internet; a linguagem do jornalismo na Web; as redes P2P; a convergência das mídias como a Web TV e a Web Rádio. Os weblogs e a autoria compartilhada, entre outros. Leituras e exercícios.

oFicina 11: novos paraDigMas De coMunicação – projeto auDiovisual MultiplataForMa

Vagas: 20Local: Auditório da CPM Proponente: Tiago Monteiro. Doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Membro do Lab-CULT – Laboratório de Pesquisa em Culturas Urbanas, Lazer e Tecnologias da Comunicação e pesquisador vinculado ao NP Comunicação e Culturas Urbanas do INTERCOM. Entre 2007 e 2008, atuou como professor substituto da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Áreas de atuação/ linhas de pesquisa: Cultura da Mídia; Lingua-gem e produção audiovisual; Música Popular Massiva.

Resumo: Tem por objetivo discutir a difusão e popularização das novas tecnologias de informação, comunicação e produção midiática, bem como o questionamento sistemático do tradicional modelo Emissor --> Receptor, instaurando a possibilidade de uma nova dinâmica de criação e difusão audiovisual, na qual os veículos hegemônicos de mídia massiva parecem não dar conta de atender a todas as múltiplas demandas e satisfazer todas as possibilidades abertas pelo cenário contemporâneo. A Oficina oferecerá uma abordagem teórico-metodológica para tais questões, ao mesmo tempo em que visará a elaboração de um projeto audiovisual multiplataforma em torno da temática Culturas Urbanas. Por multiplataforma, entenda-se que o projeto deve aproveitar ao máximo, de modo estratégico, com os recursos e o tempo

Page 77: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 77

disponíveis, e adequados ao público-alvo da iniciativa, os canais e ferramentas de mídia não-hegemônicos (blogs, podcasts, Youtube, conteúdo para celular), e que a linguagem escolhida esteja em sintonia com essa proposta. Espera-se que a abordagem do tema Culturas Urbanas pressuponha a inclusão dos atores sociais tematizados, de modo a contornar perspectivas exógenas em relação à manifestação cultural escolhida. Ao final dos três dias de Oficina, pelo menos três plataformas de lançamento do produto devem estar concluídas, mesmo que a título de “rascunho”: uma delas, obrigatoriamente, deve ser audiovisual. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1 - apresentação da Oficina e da turma, discussão teórica e conceitual sobre o processo de comunicação, novas tecnologias e linguagens de mídia, redefinição de papéis so-ciais e identitários, mídias de nicho/micromídias, apresentação da proposta de projeto final, divisão da turma em equipes de produção (duplas/trios), distribuição das tarefas.2 - discus-são dos planos de ação elaborados por cada equipe, execução das tarefas. 3 - finalização das tarefas, implementação do projeto, discussão dos resultados. PRÉ-REQUISITOS:- noções elementares de Teoria da Comunicação- já ter participado de alguma equipe de produção audiovisual, independente da função, ou ter alguma experiência na produção de conteúdo textual ou gráfico para web. - disponibilidade de tempo para executar algumas atividades paralelas na parte da manhã durante os dias de Oficina.

oFicina 12: Desenho De aniMação para Web: Flash cs3 proFessional.

Vagas: 12 Local: Laboratório de Editoração (CPM)Proponente: Jonas FedermanProfessor adjunto do Departamento de Métodos e Áreas Conexas da ECO/UFRJ. Doutor em Ciências pelo Programa de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro (HCTE/UFRJ) (2008). Mestre em Ciência da Arte pelo Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal Fluminense IACS/UFF (2001). Bacharel em Desenho Industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ESDI / UERJ (1976). Tem experiência na área de História, com ênfase em Epistemologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciência, Arte, Episte-mologia, Artes Gráficas, Desenho Animado para Web e projetos ligados a área de Comunica-ção.

Resumo:Desenvolver projetos práticos em desenho animado para web através do software flash cs3-professional. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:Dia 1 - Apresentação da interface do Flash / Linha do tempo / Principais ferramentas. Dia 2 - Níveis e grupos / Inclusão de símbolos / Criação de animações. Dia 3 - Dicas e truques / Importando sons / Movie-Clips.

oFicina 13 :construção De atituDes Mentais DeMocráticas: o nó górDio Do Direito à coMunicação

Vagas: 20Local: Auditório do Anexo do CFCHProponente: Evandro Vieira OuriquesD. Sc. Cientista político, jornalista, terapeuta de base analítica e escritor. Coordenador do Nú-cleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ,

Page 78: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

78 | Intercom SudeSte 2009

mantem cursos de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, com a ANDI, e de Construção de Estados Mentais Não-violentos na Mídia. É Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e Pós-doutor em Estudos Culturais pelo PACC.FCC.UFRJ e pesquisador do CNPq do Grupo de Pesquisa Cultura Livre, Novas Tecnologias e Novos Mercados Culturais.

Resumo: Somos construtos biomentais: Linguagem, Palavra, Imagem, Cultura, Imaginário. Concei-tos. O vigor do Direito à Comunicação, como experiência conquistada, define o vigor da Democracia. Qual é então a responsabilidade democrática que temos sobre nossos estados mentais? Os discursos que identificamos como nossos são nossos mesmo? Ou vazamentos dos valores com que fomos impregnados pelas Velhas Mídias e pela Velha Teoria e com os quais impregnamos nossas relações, nossas decisões, e assim repetimos erros do passado? O quanto a Diferença que sustentamos é democrática? Como construir atitudes não-binárias que fusionem liberdade e mobilidade, tradição e pertencimento, globalidade e localidade, diversidade e solidariedade. O enfrentamento corajoso das questões esquecidas pela Teoria Cultural: amor, mal, morte, moralidade, revolução. A construção generosa da capacidade de envolvimento como indicador do vigor da conquista do Direito à Comunicação. As Mídias só são novas e livres quando a Mente é educada para ser Livre. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDA-DES: palestras multimídia e dinâmicas de agregação ética de redes.Primeiro Dia: Superando a Política da Amnésia. Segundo e Terceiros Dias: Construindo Diferença e Agregação Ética nas Pautas, Briefings, Redes e Organizações

oFicina 14: teoria e prática sobre pesQuisa De Marketing

VAGAS: 6Local: Laboratório de Produção Editorial (ECO)Proponente: Fátima Sobral FernandesProfessora Adjunta, responsável pelo Laboratório de Inteligência e Pesquisa de Marketing Social (LIMK) do Setor de Marketing do Departamento de Métodos e Áreas Conexas (DMAC) da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui doutorado em Engenharia (COPPE/UFRJ), mestrado em Engenharia de Transportes (IME), especialização em Engenharia Ferroviária (EEUFRJ), em Planejamento e Operação de Ferrovias Urbanas (EEUFRJ), em Administração (COPPEAD/UFRJ), em Marketing (ESPM/ECO-UFRJ), em Planejamento e Gestão Pública (FGV) e graduação em Engenharia (EEUFRJ). É diplomada pela ESG no Curso de Altos Estudos de Políticas e Estratégias e participou como ouvinte do Curso de Inteligência Estratégica. Possui formação em Psicanálise (ICP/EBP) e em Terapia de base transpessoal aplicada a processos de gestão de mudança organizacional (DEP). Possui experiência profissional e acadêmica desenvolvida desde 1975.

Resumo: Apresentar teoria e prática sobre pesquisa de marketing. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: 1 – O que é pesquisa de marketing e cuidados ao planejá-la. Será realizada exposição concei-tual sobre o que é uma pesquisa de marketing, vantagens, desvantagens, e em que situações ela pode ser utilizada. Serão expostos, também, os tipos de pesquisa aplicáveis às diversas situações organizacionais de marketing e os principais aspectos a serem considerados tanto

Page 79: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 79

pelo contratante da pesquisa, quanto pelo instituto responsável por sua realização. Além disso, será escolhido um pequeno problema de marketing para o qual se realizará um exercí-cio de pesquisa. 2 – Realizando uma pesquisa de marketing. Será elaborado briefing sobre o problema escolhido e também desenvolvido um instrumento de coleta de dados por meio do software Sphinx léxica, contendo aspectos de pesquisa tanto qualitativa quanto quantitativa, e enfatizando os cuidados a serem tomados quando da pesquisa de campo. Além disso, serão coletados os dados que permitirão a experimentação do referido software. 3 - Relatando os resultados de uma pesquisa de marketing. Será apresentada a base conceitual sobre como tabular e analisar dados, bem como formas de realizar relatórios escritos e orais, concluindo-se o exercício de pesquisa a partir dos dados coletados anteriormente, o que permitirá ao participante, vivenciar todo o ciclo de pesquisa de marketing.

SESSõES - iNTERCOm JúNiOR

SESSÃO 1 - iJJORNaLiSmO (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório do 2º andar do CFCH(Coordenação: Paulo César Castro)

1. soFtWare livre: o posicionaMento Dos veículos De Divulgação tecnológica

Jefferson Sérgio Paradello (Centro Universitário Adventista de São Paulo)

ResumoEste trabalho pretende identificar o posicionamento de alguns veículos de divulgação tec-nológica no Brasil, entre eles jornais e revistas, em relação ao Software Livre. Para tanto, o trabalho explica o termo Software Livre, sua história, vertentes e sua importância no mercado tecnológico da atualidade. Em outro momento o apresenta como alternativa à pirataria no País e por último, baseado na análise de discurso, verifica a importância que os veículos espe-cializados em informática dão ao assunto em suas páginas.

2. o ciDaDão-repórter e o papel Do jornalista proFissional através Do jornalisMo participativo

Guilherme Pinheiro (Universidade Estácio de Sá)

ResumoEste artigo analisa uma nova forma de jornalismo aderida pelos veículos de comunicação e motivo de discussão: o jornalismo participativo. Com a premissa de que cada “cidadão é um repórter”, esta atividade tem granjeado o interesse de receptores em serem produtores de

Page 80: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

80 | Intercom SudeSte 2009

notícia, através do envio de textos ou imagens de fatos considerados de relevância jornalística. Através de uma análise histórica da comunicação, percebe-se o quanto os avanços tecnológi-cos foram importantes para as mudanças que a profissão sofre, pontuando a função social do jornalista. A relação emissor-receptor é o foco da pesquisa que tem como material empírico a editoria de jornalismo participativo do site Globo Online, chamada Eu-repórter.

3. o jornalisMo colaborativo na região Metropolitana De caMpinas: observações preliMinares

Sarah Costa Schmidt (PUC-Campinas)

Resumo Com a difusão e propagação das TICs, leigos capacitaram-se tecnologicamente para produzir e divulgar textos, fotos e vídeos, atuando, muitas vezes, como relatores de fatos noticiáveis que, por ventura, possam ter presenciado. Este fenômeno, em que o público é capaz de cola-borar com empresas jornalísticas, enviando o material que produz, é o objeto de análise desta pesquisa de iniciação científica. Através de levantamento bibliográfico, busca-se discutir os conceitos atribuídos ao fenômeno da colaboração no jornalismo, bem como identificar seus elementos, com foco aos portais noticiosos da Região Metropolitana de Campinas.

4. jornalisMo ciDaDão: estratégias Discursivas para criação De uM espaço DeMocrático siMbólico

Isabela Duarte Pimentel (Escola de Comunicação - UFRJ)

Resumo O artigo relaciona a consolidação da Internet e das suas potencialidades com a emergência de um novo tipo de interação dos públicos com as mídias. A partir da Web 2.0, entendida como marco de uma maior participação dos cidadãos no espaço público em que tem se configurado a Internet, diversos meios de comunicação tradicionais abriram-se à utilização de ferramentas que possibilitam produções colaborativas. A intenção com este trabalho, então, é analisar as estratégias discursivas da mídia na perspectiva de adoção de um “jornalismo” open source, caracterizado pela idéia de que o sujeito que lê é o mesmo que escreve as notícias, comparti-lhando responsabilidades e tendo no envolvimento pessoal sua principal moeda de troca.

5. “Diálogos possíveis coM clarice lispector”: uM estuDo Do gênero entrevista na revista Manchete

Michelle Moreira Braz dos Santos (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP - Bauru)

ResumoO presente artigo tece considerações sobre uma das facetas da produção jornalística de Clarice Lispector – a entrevistadora. Trata-se de produções jornalísticas da Revista Manchete durante o período de maio de 1968 a outubro de 1969. A faceta entrevistadora de Clarice Lispector nos instiga a questionar: a entrevista pode ir além do pragmatismo jornalístico? O gênero pode assumir afinidades com a expressão literária? Para o estudo da produção de en-

Page 81: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 81

trevistas de Clarice Lispector recorremos, fundamentalmente, a teoria do jornalismo, focada em torno dos seus gêneros, e em alguns trabalhos de crítica literária e dados biográficos da escritora.

6. o correio Da Manhã no processo De MoDernização e concentração Da iMprensa carioca nos anos 1960-70

Carolina Silva de Assis (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoEste trabalho tem como objetivo investigar a presença e importância do jornal Correio da Manhã no processo de modernização e concentração da imprensa carioca nos anos 1960 e 70, através de pesquisa empírica e análise da repercussão no próprio jornal dos aconteci-mentos mais importantes relativos à imprensa carioca nas duas décadas, além de bibliografia apropriada. O Correio da Manhã foi o maior e mais importante periódico do século XX a sucumbir às transformações ocorridas nestas duas décadas nos campos jornalístico, político e econômico.

7. a interMeDiação entre a santa casa De votuporanga e a MíDia regional

Leonardo Waideman Liébana e Renato Pereira Silva (Centro Universitário de Votuporanga - UNIFEV)

ResumoEste trabalho tem como objetivo fazer um diagnóstico das atividades promovidas pela Asses-soria de Imprensa da Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga até o final do primeiro se-mestre de 2008 e, a partir dos resultados, apresentar soluções para que o potencial do hospital em questão seja usado da melhor forma possível junto aos veículos de comunicação regio-nais. Além disso, um projeto de reestruturação do setor é sugerido, levando em consideração os princípios de disseminação de informações passíveis de divulgação pelos meios noticiosos.

SESSÃO 2 - iJJORNaLiSmO (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório do 2º andar do CFCH(Coordenação: Paulo César Castro)

1. invisíveis Diante Dos olhos urbanos

Murilo Roberto Carvalho de Rezende (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)

ResumoDesde seus primórdios o homem demonstra a sua necessidade de pertencer a uma sociedade e a uma cultura. A foto retrata como o sistema capitalista e a cultura de massa imposta no pe-ríodo da modernidade selecionaram quais os indivíduos que mereceriam o reconhecimento da comunidade e quais seriam excluídos por ela. Através desse trabalho é possível

Page 82: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

82 | Intercom SudeSte 2009

identificar esses invisíveis que fazem parte do cotidiano de muitos paulistanos, mas não são considerados seres humanos de verdade, e não pertencem ao mesmo nível dos que agem de acordo com o sistema.

2. o probleMa Da liberDaDe De expressão: análise De casos concretos no MunDo conteMporâneo

Igor Thiago Batista Cupertino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Resumo O artigo parte de uma análise inicial sobre a liberdade de expressão no mundo contemporâ-neo. A pesquisa parte da idéia que este princípio, previsto na Constituição Federal, é um dos principais norteadores do Estado Democrático de Direito além de ser extremamente impor-tante para o trabalho jornalístico. Para realizar a análise, foram estudados três casos atuais em que o Poder Judiciário assumiu posturas quanto a liberdade de expressão, sendo importante para jornalistas perceber quais têm sido os caminhos traçados pela Justiça quanto ao tema.

3. Questões De gênero: MeMória e narrativas De Mulheres jornalistas eM belo horizonte

André Luiz Silva (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)

Resumo Este artigo tem como objetivo investigar as relações de gênero a partir de um estudo sobre mulheres jornalistas. Por meio dos procedimentos da história oral, o trabalho revela narrati-vas de mulheres que ingressaram, entre as décadas de 1960 e 1970, no mercado jornalístico da cidade de Belo Horizonte. Tais narrativas apontaram subjetividades e identificações coleti-vas, evidenciando o processo de construção de memórias e histórias.

4. o globo: agenDaMento e esFera pública no segunDo turno Das eleições eM 2008

Marco Túlio de Sousa (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoDe que modo o jornalismo pode contribuir para a discussão de temas interesse público e auxiliar na emergência de uma esfera pública? Partindo dessa questão e de conceitos teóricos como agendamento, esfera pública e valores-notícia, este artigo analisa a página 3 do Globo durante o período do segundo turno das eleições para prefeito no Brasil em 2008. Dessa forma, nossa intenção consiste em verificar em que medida os temas abordados pelo jornal auxiliaram no surgimento de debates de assuntos pautados no interesse público.

Page 83: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 83

5. o etnocentrisMo ociDental reFletiDo nos Meios: o oriente MéDio e a cultura islâMica inFeriorizaDa e aMeaçaDora na esFera MunDial

Aline Lilian dos Santos (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)

ResumoO trabalho proposto explana o modo com que os meios de comunicação, mais especifica-mente a revista Veja, retratam a cultura árabe no âmbito de suas particularidades, assim como estimular a reflexão a respeito da intensa e complexa relação entre a civilização ocidental e a oriental. Busca-se, como principal foco, explorar o tipo de abordagem preconceituosa, super-ficial e, especialmente, etnocêntrica que a publicação proposta exerce no trato do complexo cultural do Oriente Médio, além dos efeitos causados por esses elementos no receptor da informação. Pretende-se entender tais relações através do processo analítico discursivo do objeto de estudo. Paralelamente a essa atividade a pesquisa será auxiliada por fontes influen-tes no tema que possam conferir embasamento teórico às afirmações indicadas.

6. as reportagens investigativas Do jornal o globo: uMa experiência etnográFica

Marcelo Alves (PUC-Rio)

Resumo Os critérios de noticiabilidade envolvidos no processo de construção de reportagens inves-tigativas no Jornal O Globo, seguem todo um processo harmonioso. Nele as relações entre o profissionalismo, a hierarquia e a exaustiva testagem dos dados investigados, garantem o su-cessos deste modelo de reportagem. Esse fato pode ser verificado através do grande número de Prêmios Esso que essas reportagens ganham por escolha da própria comunidade jorna-lística. Para os staffers a elaboração deste modelo de reportagem sempre trás bom retorno financeiro para o jornal por possuírem grande apelo público e alto valor notícia.

7. cartas no globo rural: Do trataMento televisivo às respostas cientíFicas especializaDas ao público rural

Júlia Silva Fernandes (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)

Resumo Atualmente, a população urbana tem acesso aos mais diversos tipos de estímulos e infor-mações, estão cercados de soluções às suas indagações. Mas assim como há a divisão entre morro e asfalto para dividir a favela e a “cidade”, há uma outra oposição ainda mais antiga entre urbano e rural. A população rural encontra-se distanciada das principais informações que deveriam favorecer ao desenvolvimento de suas propriedades. Para sanar suas dúvidas as comunidades rurais recorrem aos meios de comunicação e pesquisa que fazem uso de lingua-gens peculiares a seus públicos para responder a estes anseios. Este trabalho tem o objetivo de apresentar reflexões sobre o processo de tratamento dado às respostas das cartas do programa Globo Rural, que exercem o papel de ligação entre a pesquisa e a prática imediata de melho-res soluções à agropecuária.

Page 84: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

84 | Intercom SudeSte 2009

8. o Diálogo Da tríaDe entre tablóiDes: análise coMparativa Das capas Dos jornais “Meia hora De notícias” e “super notícia” na perspectiva Das Matrizes culturais

Camila Caetano e Murilo Alves (Universidade Federal de Viçosa – MG)

ResumoTomando como base o artigo de Duarte, et al (2008) e como parte dos estudos sobre Im-prensa Popularesca na UFV, esse artigo investigou o pressuposto de que o espetacular e o sensacional impresso em alguns jornais da imprensa popular hoje estão imersos em matrizes culturais, relacionando-se com estas de tal forma que dê origem a um campo de comunica-ção com novas texturas. Importa saber o lugar dos receptores no meio midiático e a maneira que os sujeitos constituem o imaginário do sensacional. Na comparação das capas entre os jornais popularescos “Meia Hora de Notícias” do Rio de Janeiro e o “Super Notícia” de Belo Horizonte percebe-se que os elementos das matrizes culturais relacionados à tríade temática: erotismo/violência/futebol e o diálogo entre esses dispositivos são mais exagerados no jornal carioca.

SESSÃO 3 - iJESTudOS iNTERdiSCiPLiNaRES da COmuNiCaÇÃO (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Laboratório de TV e Vídeo da CPM(Coordenação: Michelle Sales)

1. inter-relações e possibiliDaDes De trabalho eM história oral e víDeo-DocuMentário: as construções narrativas De Dona eliuza Mara De carvalho

Andréa Nunes Gaspar, Débora da Silva Lucas, Gabriela Giorgini, Juniele Rabêlo de Almeida e Juliana Duran Lima (Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG / Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior – FUNADESP)

ResumoO trabalho investiga as inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeo-documentário. Em uma construção histórico-comunicacional, o artigo apresenta os modos de viver e pensar a cidade de Belo Horizonte a partir das narrativas de Dona Eliuza Mara de Carvalho: ex-camelô e catadora de latinhas. Por meio da história oral de vida de Dona Eliuza e posterior produção do vídeo-documentário, objetivou-se discutir: as relações do sujeito contemporâneo com a cidade; as manifestações de cidadania e identidade; as relações entre memória individual, memória coletiva e história.

Page 85: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 85

2. FalaDores – a oraliDaDe através Dos teMpos

Fernanda Torquato Braga Silva (Universidade Federal de Viçosa – MG)

Resumo O presente artigo pretende fazer uma discussão teórica a respeito da relação existente entre dança - principalmente a dança contemporânea - e a área da comunicação. Para exemplificar essa relação proceder-se-á uma análise do espetáculo de dança Faladores da Companhia Má-rio Nascimento sob a ótica dos conceitos Oralidade Primária, Escrita e Informática, propos-tos pelo filósofo da informação Pierre Lévy (1993).

3. coMunicação, escrita e cultura: a perspectiva De eric havelock

Tainá Amorim e Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)

Resumo O presente texto analisa o modo como o teórico canadense Eric Havelock compreende a re-lação entre comunicação e cultura, tema central para os que atualmente se dedicam ao estudo das tecnologias de comunicação. Abordamos rapidamente os principais conceitos utilizados pelo autor, os procedimentos metodológicos e fontes de que se serve para fundamentar suas proposições e a consistência epistemológica da teoria proposta.

4. coMunicação e política: as inFluências e iMplicações De uMa relação sauDável e perigosa

Ricardo Cabral (Escola de Comunicação – UFRJ)

Resumo O envolvimento entre comunicação e política é sempre um tema que abrange um grande debate. Busca-se, então, analisar neste artigo as distintas vertentes dessa relação, tanto em seus aspectos positivos, quanto negativos. Nesse sentido, primeiramente é feita uma abordagem histórica da questão desde a influência dos meios de comunicação na formação da nação até as funções do repórter ao longo da história. Discutem-se, então, as influências bidirecionais entre comunicação e a prática política, para que seja possível abordar, afinal, as possibilidades da associação entre o Estado e a mídia.

5. teorias culturais DespolitizaDas - o enFraQueciMento Do político nos estuDos culturais

João Montenegro S. P. Reis (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoEste artigo procura identificar, com base em argumentos de teóricos culturais como Armand Mattelart, Terry Eagleton e Douglas Kellner, aspectos que estão relacionados ao afastamento do político que vêm caracterizando as abordagens e análises dos estudos culturais. Além da institucionalização desses estudos, o que lhes conferiu maior grau de dependência ao Estado, da pluralidade de escolas e estudiosos em diferentes partes do mundo, que utilizam técnicas e metodologias distintas, e do caráter transdisciplinar dos estudos culturais, a desorganização e

Page 86: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

86 | Intercom SudeSte 2009

outros problemas típicos do que é considerado uma anti-disciplina promovem sua fragmen-tação e o afastamento da realidade sociopolítica, limitando-os, em muitos casos, ao academi-cismo.

6. os estuDos De recepção nos últiMos trinta anos: revisão e perspectivas

Rafael do Nascimento Grohmann (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

ResumoO artigo pretende discutir os estudos de recepção mais relevantes nos últimos trinta anos, quando o receptor deixou de ser visto como passivo no processo comunicacional, passando a ser visto como sujeito produtor de sentido. Após uma revisão crítica dos estudos culturais ingleses, latino-americanos e dos autores brasileiros, há o apontamento de possíveis diálogos de estudos no campo da recepção, de acordo com uma interação entre a “teoria das media-ções” e a “teoria da prática”.

7. o corpo coMo MíDia: investigações acerca Da perForMance na socieDaDe Da visibiliDaDe. priMeiro passo: uM salto para Fora Do espetáculo

Dally Velloso Lemos Schwarz (Universidade Federal Fluminense)

ResumoEsse artigo constitui um relato inicial das investigações teóricas realizadas até agora como bolsista PIBIC, sob a orientação da professora Paula Sibilia, em um projeto de pesquisa sobre as relações entre subjetividade e práticas corporais contemporâneas. Nesta primeira etapa, pretende-se apresentar algumas conceituações úteis sobre a idéia do corpo como uma mídia, assim como os caminhos que serão traçados para as novas descobertas ligadas aos usos dessa “mídia” por parte de certos artistas da área da performance. Sendo, portanto, apenas um primeiro passo, o artigo enfoca uma só artista atualmente em atividade, Alessandra Colasanti ou “a bailarina de vermelho”, que coloca em ação a mídia aqui focalizada, o corpo, nas suas diversas expressões.

8. unbreakable: a perForMance e a proDutiviDaDe Dos Fãs Do grupo backstreet boys

Patrícia Matos dos Santos (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoOs Backstreet Boys são uma Boy Band norte-americana formada nos anos 90 tendo atingido seu auge entre os anos de 1999 e 2001. São lembrados, principalmente, por seu apelo entre mulheres adolescentes e por arrastarem uma multidão de fãs ao redor do mundo. Choro, gri-tos e desmaios são alguns exemplos do comportamento das fãs diante dos ídolos, considera-do exagerado por muitos. Partindo da problematização do estereótipo da histeria perpetuado pela mídia, pretendo colocar as práticas dos fãs no centro das relações de consumo e constru-ção de sentido deste gênero musical. Desta forma produzirei uma análise mais precisa de suas práticas e, assim, proponho outras formas de compreender os códigos desta comunidade de fãs.

Page 87: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 87

9. análise Das ações De responsabiliDaDe social Das granDes eMpresas na iDentiDaDe capixaba

Giordany Bossato Soave (Centro Universitário Vila Velha – ES)

ResumoAnalisa, por meio de pesquisa realizada no jornal “A Gazeta”, no período de janeiro a junho de 2008, o investimento em responsabilidade social realizado pelas grandes empresas localiza-das na região metropolitana de Vitória, Espírito Santo, a respeito da identidade sociocultural capixaba. Fundamenta-se, teórico-metodologicamente, em Stuart Hall e Peter Burke, rela-cionado ao estudo das questões identitárias e, em Fernando Tenório, a respeito da respon-sabilidade social empresarial. Entende a associação conceitual entre responsabilidade social e identidade cultural como uma via de mão dupla, fortalecendo tanto a imagem da empresa perante a sociedade, quanto as culturas locais. Conclui que falta uma efetiva participação das empresas no desenvolvimento da identidade sociocultural capixaba, pois a maior parte das matérias e anúncios pesquisados não possuía investimento das grandes empresas.

SESSÃO 4 - iJiNTERfaCES COmuNiCaCiONaiS (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 113 (ECO)(Coordenação: Augusto Gazir)

1. princípios eDucoMunicativos: uMa análise sobre a série inFantil cocoricó Da tv cultura De são paulo

Flávia Prado Domingos da Silva (Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP)

ResumoO artigo apresenta a análise dos conteúdos de um conjunto de DVD’s do programa Cocoricó, série infantil da TV Cultura de São Paulo. A pesquisa, em andamento, aponta como problema identificar se os princípios da Educomunicação, que colaborariam para uma melhor formação da criança, são encontrados nos programas. Para isso, recorreu-se a um exame de alguns dos conceitos-chave da disciplina, elaborados por autores principalmente brasileiros e latino-americanos. Antes das análises, foi realizado um levantamento de algumas definições, de di-ferentes autores, a fim de compreender este campo de atuação. Em seguida, foram analisados três DVD’s, e identificados alguns valores, aqui nomeados de princípios educomunicativos.

Page 88: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

88 | Intercom SudeSte 2009

2. Do popular ao Massivo: reFlexões teóricas preliMinares para construção De uM MoDelo De interpretação Da Microssérie hoje é Dia De Maria

Fernanda Coutinho Sabino (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste artigo tem como objetivo principal a construção de um aparato teórico reflexivo para analisar a microssérie Hoje é dia de Maria (exibida na TV Globo em 2005). Antes de entrar propriamente no estudo de caso da produção televisiva – o que ficará para um segundo mo-mento – este paper busca explanar os termos popular e cultura popular, fundamentando-se principalmente nos estudos de Stuart Hall, e relacionando-os às produções de classes margi-nalizadas. Em seguida, pretendemos ampliar a discussão levando esses conceitos para dentro do contexto midiático e observar a apropriação de linguagens pela televisão, o hibridismo das formas de produção de sentido e o diálogo entre o popular e o massivo.

3. letraMento Digital eM Foco: Design De interação na construção De uM Web-DocuMentário

Ravena Sena Maia (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)

ResumoEste trabalho visa à elaboração de um web-documentário que relata o processo de letramen-to digital de uma professora do ensino fundamental de uma escola pública do município de Campinas (SP), tomando-o como um caso específico para a análise dos conceitos de design de interação. Com este estudo, pretende-se desenvolver alternativas de linguagem visual e interatividade que possibilitem uma interface gráfica que torne possível a comunicação entre o usuário e o respectivo conteúdo de maneira organizada, estruturada e acessível, levando em consideração demandas socioculturais e de inclusão digital.

4. a reengenharia De áuDios: uMa FerraMenta De apoio à eDucação eM saúDe

Vanessa Portes dos Santos (USP)

ResumoEste trabalho propõe quatro formatos de áudio para fins educacionais na área de saúde, os chamados áudios educativos em saúde. Desenvolvidos no âmbito da Disciplina de Teleme-dicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, esses áudios são produzidos em miniestúdios de baixo investimento, possibilitando o envolvimento do usuário na pro-dução, e podem ser intercambiáveis pela Internet. Os áudios educativos em saúde podem ser reproduzidos em dispositivos eletrônicos móveis, que permitem a mobilidade e interativida-de do usuário. Tendo como base seu roteiro de produção e seus formatos, discute a impor-tância dessas ferramentas para a educação e cultura em saúde, já que elas podem ter utilidade para diferentes tipos de público e abrem um novo mercado de trabalho para profissionais da comunicação. Busca-se, assim, a democratização do conhecimento em saúde.

Page 89: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 89

5. a coMunicação Do varejo através Da experiência holística: o Marketing olFativo coMo possibiliDaDe De DiFerenciação

Priscilla Paoli Flôr (Escola Superior de Propaganda e Marketing - São Paulo)

ResumoEstudar como as empresas estão criando estratégias competitivas em um cenário tão comple-xo de atuação como o vivido nos dias de hoje é o principal tema abordado no trabalho. O ma-rketing de experiências tem sido uma dessas ferramentas e, a partir deste, busca-se encontrar quais formatos de diferenciação estão sendo usados nos segmentos. Entender o marketing olfativo – vertente estudada – como forma de comunicação com o consumidor e também um diferencial da marca é o foco principal de estudo.

6. revistas cientíFicas e ciências Da viDa: longeviDaDe, MeDicalização e aliMentação no contexto Do biopoDer

Diogo Pereira da Silva e Luiza Trindade Oiticica (Escola de Comunicação Social – UFRJ)

ResumoO corpus da pesquisa que justifica este texto é composto pelos artigos publicados nas revistas Scientific American Brasil, Superinteressante e Galileu no período de agosto / setembro de 2007 a agosto de 2008, centrados sobre nos temas de biotecnologias e meio-ambiente. Nosso objetivo é observar a relação que estes veículos estabelecem entre ciência e mídia, conside-rando o que apresentam de comum e o que estas demonstram em particular. O contexto teó-rico é a noção de representação pública da ciência e o nosso objetivo é buscar compreender a participação das revistas científicas no processo de mediação ciência-sociedade.

7. coMunicação e contracultura religiosa: o cresciMento Da igreja batista no brasil

Júlia Silveira Araújo (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO presente trabalho analisa como as igrejas batistas brasileiras (IBB’s) superaram um con-texto sócio político religioso e cultural adverso para se consolidarem como grupo relevante no cenário nacional. Faz-se uma avaliação da estrutura organizacional dessas comunidades: conhecimento do “público alvo”, delegação de tarefas (aqui comparada à gerência de pro-dutos) e ênfase no marketing de difusão. Aborda-se também a estratégia de equilíbrio entre forma e conteúdo, partindo da comparação entre a IBB, a Bola de Neve Church (BNC) e a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), citando a teatralidade – nos grupos de teatro ou no intuitivo convite pessoal – e a música produzida nas comunidades batistas no Brasil.

Page 90: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

90 | Intercom SudeSte 2009

8. guarDiões Da MeMória: possibiliDaDes e experiências Do projeto extensionista realizaDo pelo prograMa gengibre (uFv)

Felipe Luchete de Oliveira (Universidade Federal de Viçosa - MG)

ResumoApresenta-se neste artigo a vivência, a metodologia, os resultados e os apontamentos do primeiro ano do projeto Guardiões da Memória: Tradição e identidade compartilhadas por congadeiros de Cachoeira de Santa Cruz, Paula Cândido, Ponte Nova e São José do Triunfo. Promovido pelo Gengibre – Programa Interdisciplinar sobre Cultura Popular, da Universi-dade Federal de Viçosa, o projeto tem como proposta reunir líderes do Congado de quatro comunidades para que compartilhem experiências e impressões sobre a rica manifestação que preservam.

SESSÃO 5 - iJPubLiCidadE E PROPaGaNda (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 113 (ECO)(Coordenação: Frederico Augusto Tavares Junior)

1. propaganDa x Web 2.0

Dayane Pereira Martins (Centro Universitário Augusto Motta, RJ)

Resumo Este artigo tem como objetivo mostrar como as empresas estão atingindo seu público alvo na internet, pois percebendo que as propagandas semelhantes às impressas como os banners e os pop-ups não surtiam o efeito esperado no usuário perceberam a necessidade de se usar no-vos formatos visando impactar os consumidores de forma segmentada. Assim, começaram a ser desenvolvidos propaganda como os vídeos no YouTube, links patrocinados, o encontro de cliente e empresa em redes sociais, o marketing viral, os widgets, o próprio mundo metafísico do second life, onde se encontram empresas e usuários em um “segundo mundo”, o virtual. Mostrando assim a propaganda 2.0, onde quem dita as regras é o usuário.

2. teorias Da coMunicação aplicaDas na estratégia De publiciDaDe Das eMpresas avon e natura

Juliana Silva Fontoura (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoAs empresas Avon e Natura atuam no mesmo setor. Contudo, enfocam públicos distintos. Para saber como cada uma lida com seus consumidores estudou-se, por meio de várias teorias

Page 91: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 91

da comunicação, as estratégias de publicidade utilizadas. Comparou-se o sistema de cores e o layout utilizado pelas marcas. O estudo foi direcionado a fim de ser obterem resultados referentes ao comportamento dos consumidores. Que imagem eles buscam ao escolherem uma das revistas ou produto.

3. as representações Do negro na publiciDaDe conteMporânea: a caMpanha De veja

Carolina Prestes Yirula (Escola Superior de Propaganda e Marketing, SP)

ResumoO presente artigo propõe uma discussão a respeito da representação do corpo negro na criação publicitária brasileira contemporânea. Desenvolver-se-á uma análise ilustrativa da campanha da Revista Veja: “Veja. Indispensável para o país que queremos ser”, datada de outubro de 2007, para evidenciar como o negro é representado na contemporaneidade. A partir dos resultados da análise, pode-se afirmar que a campanha da Veja amplia as represen-tações do negro, saindo do lugar comum que o concebe apenas como carente, e retratando-o também como agente social na construção da sociedade. Observamos aspectos dicotômicos na representação publicitária atual do negro: o estereótipo ainda subsiste ao lado de outras representações que o concebem como consumidor e como agente social responsável pelos acontecimentos sociais.

4. projeto De coMunicação integraDa para sMtur

Ingrid Kecorius dos Santos Escobar (Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas, SP)

ResumoO projeto de comunicação integrada foi baseado no estudo do caso da agência de turismo SMTUR de Campinas. Todos os aspectos do mercado de turismo foram analisados, pois esses fatores macro e micro ambientais desempenharam papéis fundamentais no planejamen-to das estratégias de marketing e de comunicação, cujos objetivos eram o desenvolvimento da marca institucional do cliente, assim como o aumento direto de suas vendas.

5. ética: uMa reFlexão nas agências De propaganDa Mineira

Andréa Lopes de Freitas, Arlete Ribeiro Menezes e Fernanda Mara Cursino (Centro Univer-sitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG)

ResumoAtualmente a ética é um assunto freqüentemente discutido. No Brasil temos assistido acon-tecimentos que ferem a sua prática, sendo que alguns deles causaram repercussão no meio publicitário. Diante de tal polêmica, percebemos a necessidade e a importância de se fazer um estudo a fim de avaliar qual o nível de consciência ética existente nas agências de propaganda mineira. O objetivo deste estudo é compreender a percepção dos dirigentes sobre os valores éticos praticados em suas agências e com isso gerar uma ampla discussão junto ao mercado publicitário e uma reflexão determinante para a formação dos futuros profissionais da área.

Page 92: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

92 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 6 - iJCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Laboratório de TV e Vídeo da CPM(Coordenação: Beatriz Becker)

1. aDaptação De obras literárias para a televisão – a criação Do segunDo original De os Maias e a peDra Do reino

Guilherme William Udo Santos (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo)

Resumo Esta pesquisa tem por finalidade uma análise a cerca da adaptação de obras literárias para a televisão, especificamente a minissérie Os Maias e a microssérie A Pedra do Reino. Discute-se as diferenças de meios e suportes entre as obras, a importância da televisão brasileira na vida da população e como a ficção seriada é norteadora para o público, influindo sobre rotinas e no imaginário coletivo. Considerações sobre o histórico da adaptação como fonte de inspira-ção e criação de roteiro junto com a conceituação de suas características.

2. eleMentos Qualitativos na televisão: análise Do prograMa inFantil “uM Menino Muito MaluQuinho”

Mônica A. Soares Bento e Mariana Andrade Azevedo (Universidade Federal de Viçosa - MG)

ResumoO artigo analisa quais seriam os parâmetros que definem a qualidade no programa “Um me-nino muito maluquinho”, transmitido pela TV Brasil. Verifica-se a grande possibilidade das crianças reinterpretarem os símbolos fornecidos pelos programas devido às características da linguagem audiovisual, rica em detalhes representativos e imitativos do universo do seu público-alvo. Traz também um panorama do tratamento teórico dado aos meios de comuni-cação de massa, apontando diversos focos já desenvolvidos.

3. narrativa De uM prograMa popular na tv - uM novo MoDo De se Fazer jornalisMo?: estuDo De caso Do prograMa “balanço geral”

Murilo Alves, Camila Caetano e Ricardo Duarte (Universidade Federal de Viçosa - MG)

ResumoMesmo em meio a um mundo cada vez mais digital, é inegável que a televisão ainda ocupa um lugar de destaque nos lares brasileiros. Diante desse diagnóstico, este trabalho pretende encontrar semelhanças e diferenças entre o programa televisivo Balanço Geral, da Rede Re-cord, e os outros programas jornalísticos da mesma emissora e de concorrentes. Além disso, constatar-se-á se é verdadeira a promessa do apresentadorjornalista de estar fazendo um novo modo de jornalismo. Dessa forma, entende-se que se jogarão luzes sobre as peculiaridades de um programa, favorecendo o desaparecimento de modelos pré-concebidos, que só levam ao preconceito.

Page 93: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 93

4. espectatorialiDaDe cineMatográFica e a experiência Ficcional nos FilMes baseaDos eM Fatos reais

Ana Camila Esteves (Universidade Federal da Bahia)

ResumoEste artigo pretende lançar um olhar sobre a experiência de ficção nos filmes baseados em fatos reais. Para tanto, serão abordadas questões referentes à espectatorialidade cinematográ-fica, à instituição da ficção e ao processo de identificação entre espectador e personagem, a fim de observar de que forma um filme ficcional estruturado a partir de fatos “reais” – conhe-cidos do público – afeta o espectador, e de que modo é possível lidar com as fronteiras entre “ficção” e “realidade” numa experiência cinematográfica desse tipo.

5. sujeito-Da-câMera x narraDor onisciente: análise Da narrativa no FilMe caché

Marília Xavier de Lima (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste trabalho consiste na análise da estrutura narrativa do filme francês Caché lançado em 2005 e dirigido por Michael Haneke. Para isso, desenvolve-se uma contraposição entre o roteiro hollywoodiano e o roteiro do Caché. Além disso, procurou-se entender a construção da narrativa no imaginário do espectador. Por meio desse estudo, pode-se compreender os recursos de narração aplicados no cinema contemporâneo, tanto no que se refere ao cinema clássico como no cinema de arte.

6. Discussões Da iDaDe MíDia eM “Wall-e”

Jeniffer de Elias Moreira, Isaque Resende de Freitas e Rodrigo Follis (Centro Universitario Adventista de São Paulo)

ResumoMediante a análise do filme “WALL-E”, são trados temas do campo comunicacional atual, como a crise do corpo gerada pela utilização da imagem em demasia, ditadura da tecnologia e o valor do homem como ser pensante. É discutido também as reformas no sistema social atual e como o progresso tecnológico fornece e/ou tira a liberdade do ser humano. O artigo não trata da crítica cinematográfica do filme em questão, mas sim de um esboço da progres-são tecnológica a partir dos dias atuais.

7. QueM Quer ser inDepenDente?

Rafael Pereira do Rego (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoDiante da atual forte presença de produções independentes no circuito cinematográfico mun-dial, esse artigo tentará discutir conceitos, noções e perspectivas em torno dessas alternativas de entrada no mercado audiovisual. A partir da articulação dos diversos atores, produtos e

Page 94: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

94 | Intercom SudeSte 2009

processos, em diferentes realidades conjunturais, esse artigo tem como objetivo se tornar um objeto de análise e diagnóstico de relações intrínsecas à sociedade contemporânea, sobretudo no que se refere a políticas públicas culturais.

8. cine theatro popular De juiz De Fora: “FilMe Que passa pra uM, passa pra ceM”

Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de Minas)

Resumo A proposta deste artigo é evidenciar o formato de cinema de atrações desenvolvido numa das mais conhecidas e frequentadas salas de exibição do interior mineiro: o Cine Theatro Popular, de propriedade do cinejornalista João Gonçalves Carriço. Tal empreendimento, na cidade de Juiz de Fora, teria contribuído para uma revolução democrática no que se refere à popularização da cultura. Além desse aspecto central, vamos analisar as formas de divulgação utilizadas por Carriço em suas sessões cinematográficas, bem como os mecanismos criativos que propiciavam grande interação com a camada mais simples da população local.

SESSÃO 7 - iJCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 101 (ECO)(Coordenação: Eduardo Coutinho)

1. coMunicação e coMuniDaDe: o priMeiro passo para a ciDaDania

Maria Inês Freitas de Amorim (Universidade Federal de Viçosa - MG

ResumoO presente artigo tem como objetivo mostrar como é possível desenvolver a comunicação pelo diálogo, reflexão e leitura. A experiência do projeto Comunicação e Comunidade: o pri-meiro passo para a cidadania4, de incentivo à leitura será narrada a fim de demonstrar como é possível, a partir dos conceitos de Comunicação Comunitária, suscitar debates acerca de política, cidadania e cultura. O projeto foi desenvolvido por um grupo de estudantes do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa, com os alunos da quarta série do ensino fundamental da Escola Municipal Coronel Antônio da Silva Bernardes, da cidade de Viçosa, durante o segundo semestre de 2008, contando também com a parceria da equipe pedagógica da escola.

Page 95: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 95

2. a internet coMo espaço De ações coMunicativas: a experiência Do inFocentro Da uFjF

Guilherme Moreira Fernandes (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste artigo discute o uso da internet no infocentro da UFJF por jovens residentes nos bairros São Pedro e Dom Bosco, caracterizados por serem uma área de exclusão social e alta vulnera-bilidade social. Foram feitas doze entrevistas qualitativas com o objetivo de descobrir como são realizados os acessos, quais os conteúdos acessados e qual o motivo para o uso do espaço virtual. A partir daí desenvolveram-se discussões sobre o papel da inclusão digital em face à sociedade, a projeção identitária e a construção de ações comunicativas. Percebe-se que o ato de comunicar para jovens que mantêm contato com a internet modificou-se, assim, a interati-vidade é uma das ferramentas que se configura como principal atrativo.

3. o jornalisMo na construção Do Debate público

Karen Terossi e Murilo César Soares (UNESP – Bauru)

ResumoEsta pesquisa visa discutir o potencial do jornalismo de colaborar com a construção demo-crática, a partir do conceito de esfera pública proposto por Jürgen Habermas. Segundo a concepção deliberativa de democracia, a soberania popular está fortemente vinculada à for-mação de uma opinião pública crítica que pressione os poderes instituídos. Os formatos e os conteúdos no jornalismo oferecem subsídios e/ou constituem um espaço diferenciado para o debate público. Partindo desse pressuposto, a pesquisa analisa o enquadramento das ações de movimentos sociais rurais em dois jornais impressos. O objetivo é apontar pontos positivos e deficiências na cobertura jornalística sobre movimentos sociais, discutindo suas possíveis contribuições à formação de uma opinião pública política consistente e ativa.

4. “k - entre nós” - a ráDio escola coMo instruMento De ciDaDania e veículo DeMocrático De práticas coMunicacionais

Felipe Menicucci, Maristella Paiva, Maria Inês Amorim, Ana Paula Nunes, Mônica Bento e Mariana Azevedo (Universidade Federal de Viçosa – MG)

ResumoO presente artigo apresenta a experiência de um projeto de extensão para implantação de uma rádio escola, permitindo aos alunos de uma instituição estadual de ensino usarem a mídia radiofônica como canal de conversação livre, democrática e longe padrões comerciais. Através de produções radiofônicas próprias, estudantes e professores utilizam a rádio como ferramenta pedagógica complementar ao ensino em sala de aula e como canal de entrete-nimento. Dessa forma, ensinar através da mídia permite uma maior liberdade criativa aos alunos e inclusão de todos os agentes sociais presentes na escola.

Page 96: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

96 | Intercom SudeSte 2009

5. os telecentros e a inclusão Digital: projetos locais coMo solução para uMa interação global

Fernanda dos Santos Pereira Pinto/ Co-autores: Renan Souza Barreto, Poliana Soares Luz e Anna Carolina Fernandes Lima (Universidade Candido Mendes - campus Niterói, RJ)

ResumoEm 1995, o governo brasileiro deu permissão para a exploração comercial da internet, dando-se, assim início a uma verdadeira revolução tecnológica no país, que passou a caminhar em direção a evolução já vivida em outros pontos do Globo. Mas aqui, bem como nos demais países que já contavam com a tecnologia de comunicação em rede, chegou um nova proble-mática: como levar os serviços e as possibilidades de interação social e política oferecidos pela Internet, em um país com tamanha desigualdade? Este trabalho faz um breve relato sobre programas locais de inclusão digital, os chamados Telecentros, debruçando-se especificamen-te em um projeto realizado pela prefeitura de Niterói, cidade da Região Metropolitana II do Rio de Janeiro, em parceria com o Governo do Estado do Acre, em 2007.

6. ForMação Da iDentiDaDe brasileira pelos portugueses através Da MíDia

Bruna Oroña e Flávia Paravidino (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

ResumoProduções culturais brasileiras têm grande penetração em Portugal. Com circulação assegu-rada na mídia, principalmente telenovelas e filmes constituem a ponta-de-lança da presença cultural brasileira. Diante disso, o objetivo do artigo é avaliar a percepção que públicos espe-cíficos na cidade de Covilhã têm do Brasil, a partir do acesso a estas produções. Quais cons-truções são feitas pelo espectador diante destes produtos? Para tanto, utlizamos uma análise de dados referentes a questionários aplicados na referida cidade, bem como abordamos uma pesquisa feita no caderno Opinão da DataFolha.

7. eMpoDeraMento ou auto-sabotageM? iDentiDaDe e representação no ii Festival Mulheres no volante

Bruna Provazi Barreiros (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO presente artigo busca analisar de que forma a identidade feminista está representada hoje, e, de que forma as próprias mulheres enxergam o movimento feminista. Utilizou-se aqui como objeto de estudo o Festival Mulheres no Volante, evento cultural que tem como mote as questões de gênero. No primeiro momento, analisou-se a representação da identidade feminista através da mídia. Observou-se a inserção que o evento alcançou e a forma pela qual foi retratado. Já no segundo momento, tornou-se necessário entrevistar as musicistas envolvidas na edição 2008 do Festival. Buscou-se investigar qual imagem essas mulheres têm de si mesmas, se elas se identificam e se sentem-se representadas no discurso feminista das organizadoras. Em resumo, a questão suscitada é: O Festival Mulheres no Volante comunica o Feminismo?

Page 97: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 97

SESSÃO 8 - iJCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 101 (ECO)(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)

1. estuDo De MetoDologias De roteirização para hiperMíDia

Enric Granzotto Llagostera e Hermes Renato Hildebrand (Universidade Estadual de Campi-nas – UNICAMP)

ResumoA roteirização de hipermídia é um processo sem uma convenção metodológica estabelecida. Por sua natureza híbrida, convergente e interativa, a hipermídia possui aspectos particulares em sua roteirização que a diferenciam dos processos que a precedem. Neste estudo, baseado na literatura, discute-se as especificidades do meio aplicadas à pré-produção, apresentando e definindo metodologias de roteirização. Nos processos de roteirização percebem-se aborda-gens baseadas em teorias variadas, desde a crítica genética associada a semiótica, ao desenvol-vimento de software, passando por teorias da narrativa digital. Comparam-se metodologias tomando por critério sua relação com as especificidades do meio, procedendo a uma cate-gorização de metodologias. Estudos de caso com um conjunto variado de obras ajudam a embasar a categorização e a discutir pontos limítrofes entre categorias.

2. a FragMentação Da iDentiDaDe ManiFestaDa no orkut

Gisele Siqueira Gonçalves, Sabrina Areias Teixeira e José Tarcísio da Silva Oliveira Filho (Universidade Federal de Viçosa - MG)

Resumo Esse trabalho surgiu da constante observação da postura dos membros da rede social orkut, que vem sendo espaço para que as identidades do sujeito contemporâneo sejam demonstra-das como fragmentadas. Assim, buscamos analisar o processo de construção de identidade e a interferência da sociabilidade promovida pela internet na vida real das pessoas, procuran-do perceber a influência do orkut, na identidade do sujeito quando este se expõe dentro do universo virtual.

3. internet e Fato jornalístico: interativiDaDe, usuário proDutor De conteúDo e as transForMações no conceito De aconteciMento na internet

Flávia Frossard (Universidade Federal do Espírito Santo)

Resumo O presente artigo discute as transformações no conceito de acontecimento na internet principalmente devido à ampliação dos conteúdos produzidos pelos usuários e a interativi-dade crescente nos portais de jornalismo online. Este coloca em questão as mudanças nos conceitos tradicionais de notícia e campo jornalístico, dentro do jornalismo online na web

Page 98: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

98 | Intercom SudeSte 2009

2.0, também considerada a era da abundância de informação. Alem de buscar compreender as mudanças relacionadas ao jornalismo e a função do jornalista nesse novo momento da comunicação social.

4. Web 2.0 e o seriaDo “gossip girl”: preMissas De uM Futuro próxiMo?

Tatiana de Carvalho Duarte e Rodrigo César Paes Fumes (Universidade Federal de Viçosa – MG)

ResumoO jornalismo colaborativo relacionado à Web 2.0, direciona as pessoas a um espaço aberto na internet para contribuírem com: matérias, idéias, imagens e outras formas de jornalismo. A utilização desse recurso agiliza a recepção de pautas e paralelamente a edição e codificação da informação. Temos portanto, o aumento da velocidade na emissão de uma mensagem como característica do Tempo Real da informática. Assim, analisaremos no presente artigo a série “Gossip Girl” a fim de demonstrar como as NTCI’s e o jornalismo Open Source podem trabalhar de forma agilizar e efetivar a comunicação e também como essas novas tecnologias se relacionam com os conceitos da literatura científica sobre o tema.

5. MiDiarte - Mais Que arte na MiDia: arte eM sua casa

Adriano Belisário, Aline Lourena, Natália Mazotte e Vitor Alli (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoA Internet gera inúmeras possibilidades no campo das artes através de uma série de novas ferramentas. E não mais apenas pelo hipertexto ou pela instantaneidade, mas pela alta intera-tividade, pela capacidade impensável de reprodução, pela mutação drástica de uma infinidade de conceitos e pela fácil comunicação global. Possibilitou também o surgimento das redes vir-tuais, um novo momento das redes colaborativas. Assim, cabe ao projeto “Midiarte”, apontar para estas mudanças em todos os níveis – teóricos, sociais, estéticos – a fim de gerar conteúdo crítico e reflexivo sobre este momento vivenciado. Por ora, nosso recorte se restringirá ao que se relaciona às formas de distribuição de produtos culturais e informacionais pelas redes colaborativas, numa tentativa de mapear e levantar questões.

6. cibercultura: uMa análise geral Da representação capixaba na coMuniDaDe virtual “vitória” no orkut

Cibele Lana (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoO presente artigo propõe uma reflexão sobre as comunidades virtuais e as suas novas com-petências sociais no âmbito da cibercultura e traz como análise empírica o estudo geral da comunidade virtual “Vitória” inserida na rede social Orkut. Além disso, levanta questiona-mentos quanto à dinâmica, organização e agenciamentos da comunidade bem como a sua coerência com as práticas da rede e o convívio tradicional em sociedade.

Page 99: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 99

SESSÃO 9 - iJCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia (iNTERCOm JúNiOR)

Dia 9-Maio 9 às 12 hLocal: Laboratório de TV e Vídeo(Coordenação: Cristina Rego Monteiro)

1. Who Watches the WatchMen? uMa análise transMiDiática

Alessandra Maia, José Carlos Messias, Juliana Fernandes, Mariana Ferreira de Aguiar, Saulo Rocha e Raquel Timponi (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

Resumo O presente artigo tem como objetivo realizar uma análise dos produtos transmidiáticos de Watchmen, de acordo com o conceito de Henry Jenkins. Para isso, num primeiro momento, será feita uma contextualização histórica e uma breve discussão sobre a problemática da vi-gilância, questão chave na trama. Na segunda parte, será abordada a mudança econômica do processo de produção e distribuição midiática, hoje, realizada tanto pela indústria quanto por um mercado informal (mídias digitais colaborativas). Por fim, buscaremos evidenciar como as citações entre mídias freqüentemente exigem maior atenção e participação do usuário, funcionando como elemento fundamental para a análise dos produtos transmidiáticos.

2. hoMens De beM - MapeaMento De uMa coMuniDaDe virtual

Priscilla Franco Moreira (Universidade Estácio de Sá - Nova Friburgo, RJ)

ResumoO presente artigo se propõe a fazer um mapeamento das interações estabelecidas pela comu-nidade virtual dos Homens de Bem, emergente no ciberespaço. A proposta é mostrar de que maneiras as relações interpessoais são favorecidas por essas ferramentas. O grupo estudado ainda apresenta uma postura anti-social possível de se atribuir a um “submundo da informá-tica”, é composto por pessoas anônimas e tenta explorar ao máximo a liberdade de expressão permitida pela internet.

3. versão Dos Muitos: blogs, narrativa e os jogos olíMpicos De 2008

Thalles Waichert (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoO aumento da popularidade dos blogs é um fato indiscutível nos dias de hoje, tornando cada vez mais raro deparar-se com pessoas que têm acesso a Internet e nunca tiveram contato com os diários virtuais. Por sinal, trata-se de um equívoco ou até mesmo de uma injustiça taxar os blogs apenas como diários virtuais. Nesse artigo iremos apresentar os variados usos dos blogs no contexto dos Jogos Olímpicos de 2008, bem como abordar nosso objeto no que diz res-peito a esses usos na intenção de questionar o papel que esses veículos estão exercendo numa sociedade que se torna cada vez mais midiatizada.

Page 100: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

100 | Intercom SudeSte 2009

4. a ciberpolítica nas eleições Municipais De 2008 : Da obstrução à proDutiviDaDe Da coMunicação na reDe

Gabriel Herkenhoff (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoO presente trabalho encontra-se inserido na intersecção entre as novas mídias e a política, mais especificamente, na pesquisa da ciberpolítica eleitoral. Nesse sentido, a emergência das mídias sociais na web 2.0 marca uma renovação das possibilidades de comunicação interpes-soal e, dessa forma, da produção e formação de opinião. Nas eleições municipais de 2008, a política institucional brasileira teve uma grande oportunidade se aprimorar, democratizando as campanhas e inserindo novos atores no processo. Entretanto, a participação do eleitorado em 2008 viu-se obstruída por um regimento do Tribunal Superior Eleitoral, que acrescentou restrições ao uso político da internet. Não obstante a tentativa de controle dos discursos na rede, a estrutura democrática da internet possibilitou o irrompimento de diversas expressões singulares, constituindo espaços para o debate político.

5. a apropriação Da linguageM publicitária na construção Dos perFis Dos usuários Dos sites De relacionaMento na internet

Daniela Cândida de Abreu Lopes, Diego Eustáquio Silva, Jaqueline Mourão Ferreira e Isabel-le Anchieta de Melo (Centro Universitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)

Resumo Este artigo pretende investigar como se dá a construção dos anúncios publicitários de divul-gação dos perfis dos membros dos sites de relacionamento na Internet. Pretende-se verificar como a redação dos títulos e dos textos dos perfis dos participantes baseia-se nas mesmas téc-nicas de redação dos anúncios publicitários, averiguando a utilização das abordagens emocio-nais e/ou racionais, a utilização de figuras de linguagem e de recursos específicos de redação publicitária. Além disso, pretende-se analisar como a criação dos nicknames (apelidos criados pelos participantes) explora o espaço de construção social da realidade a partir de modelos de tipificação baseados na construção de arquétipos.

6. a construção Da iDentiDaDe virtual nos sites De relacionaMentos

Admilson Veloso da Silva, Kellen Caroline Santos e Isabelle Anchieta de Melo (Centro Uni-versitário Newton Paiva – Belo Horizonte, MG)

Resumo Este artigo objetiva desenvolver uma análise dos processos de construção da identidade de sujeitos na internet, com foco nos sites de relacionamentos. A proposta é compreender quais são as particularidades da identidade no mundo virtual e como se dá a representação dos papéis nesse espaço. Para o estudo de como se dá a construção da identidade nos sites de relacionamentos, dialogamos com a conceituação de fachada e representação social desen-volvida por Erving Goffman, aplicaremos as referências de Pierre Lévy sobre o cyberspace, os

Page 101: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 101

estudos de Stuart Hall acerca da identidade em várias fases da história social e a perspectiva de Thompson quanto ao indivíduo na contemporaneidade.7. tecnologia 3g: uMa junção De toDas as MíDias

Fernanda Leite Alonso (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG)

ResumoA evolução dos meios de comunicação sobretudo do setor de telecomunicações e das tecno-logias digitais traz ao cenário uma nova maneira de interagir: a tecnologia do 3G, um mundo que não tem barreiras para a interação com alta taxa de transmissão de dados e inúmeras funções a serem exploradas. Este trabalho pretende apontar como as tecnologias 1G, 2G, 2,5G e 3G modificaram a sociedade e a maneira como tais aspectos acarretaram a junção da banda larga com a telefonia móvel dos dias atuais. A reconfiguração da forma desses indiví-duos de interagirem, armazenarem e organizarem informações de forma cada vez mais rápida e eficiente faz com que o aparelho celular apareça neste contexto.Como parte integrante da modificação do mercado de hits para nichos.

SESSõES – diViSõES TEmáTiCaS

SESSÃO 1 - dTESTudOS iNTERdiSCiPLiNaRES da COmuNiCaÇÃO (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 126 (ECO)(Coordenação: Paulo César Castro)

1. arranjos FaMiliares na telenovela “páginas Da viDa”

Cínthia Ferreira de Souza, Paulo Rogério Meira Menandro e Maria Margarida P. Rodrigues (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoA proposta do trabalho é identificar e analisar as modalidades de arranjos familiares e os pa-drões de relacionamento e as dificuldades e conflitos deles decorrentes presentes nas famílias retratadas na telenovela Páginas da Vida (de Manoel Carlos), exibida em 2006, pela Rede Globo. Investiga-se a caracterização dos personagens a partir da análise de cada núcleo fami-liar apresentado na novela, como são constituídos, como se estabelece às relações entre os familiares, qual o grau de parentesco entre eles, se há conflitos e como eles são retratados. A análise dos dados é desenvolvida considerando a realidade brasileira em relação aos arranjos familiares.

2. o “pânico na tv” sob a perspectiva relacional

Leonardo Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais)

Page 102: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

102 | Intercom SudeSte 2009

ResumoEste artigo tem como objetivo apresentar a proposta de leitura que levamos ao programa televisivo Pânico na TV. Tal proposta integra os esforços de se pensar as práticas e os pro-dutos midiáticos sob uma visada relacional, que tenta dar conta da globalidade do processo comunicativo envolvido nestes produtos e práticas. O texto apresenta balizas teóricas que nos ajuda a compreender a visada relacional, bem como suas conseqüências para o estudo da televisão e, mais particularmente, para a leitura de nosso objeto. Por fim, como tentativa de conclusão, diz dos primeiros resultados de análise que esta leitura está a nos trazer.

3. “coMo é linDa a Minha alDeia”: o papel Do nacional-cançonetisMo na construção De uM portugal De sonho – turisMo, estereótipo e MitiFicação

Tiago José Lemos Monteiro (Universidade Federal Fluminense)

ResumoO objetivo deste paper é investigar em que medida alguns gêneros musicais populares massi-vos e midiáticos atuaram no sentido de reforçar uma determinada imagem mítica de Portugal, associada à condição de destino turístico ou direcionada à comunidade migrante residente no exterior, sobretudo durante a última década do Salazarismo (1964-1974) e também ao longo do decênio posterior. No que tange ao nosso (des)conhecimento da produção musical portu-guesa contemporânea, percebe-se como a predominância de formatos enquadrados naquilo que se consagrou como nacionalcançonetismo está intimamente relacionada à perpetuação de alguns “recortes” estereotipizantes sobre Portugal, associada, quase sempre, a iniciativas de caráter político e mercadológico.

4. religiões evangélicas: iDentiDaDe, consuMo e globalização

Daniele Ribeiro dos Santos e Maria Rita Resende Martins da Costa Braz (Universidade do Grande Rio - Unigranrio)

ResumoO trabalho discute a relação entre o fortalecimento das religiões evangélicas e a utilização dos meios de comunicação de massa por tais religiões. Analisa também a questão da identidade. Com a globalização e a massificação da cultura a partir da segunda metade do século XX, a nacionalidade deixou de ser suficiente para caracterizar a identidade. Dessa forma, emergiram novos fatores que nos permitem percebê-la melhor, como o consumo e a religião.

5. livros De auto-ajuDa: objetos De consuMo pós-MoDernos

Leonardo Schabbach Oliveira (Escola de Comunicação da (UFRJ)

Resumo O presente artigo pretende dissecar as razões para o sucesso dos chamados “livros de auto-ajuda”. Propõe-se que, por intermédio de uma visão focada no modo de vida pós-moderno, é possível observar o grande apelo que os livros do gênero possuem na atualidade. Somente desta maneira se pode percebê-los como produtos de consumo altamente adaptados à pós-modernidade; isto é, como são produzidos para atender a uma demanda típica deste período.

Page 103: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 103

6. revisitanDo benjaMin: notas sobre a reproDutibiliDaDe técnica Dos proDutos FonográFicos

Pablo Laignier (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoEste trabalho revisita o texto “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, do autor Walter Benjamin, articulando-o com o advento dos meios digitais de reprodução técnica e os produtos comerciais/artísticos resultantes deste processo (CDs e DVDs). Assim, o trabalho analisa conceitualmente o significado hegemônico assumido pela dicotomia “original x cópia” no Brasil contemporâneo, em um contexto midiatizado e de consumo. A primeira seção expõe alguns pontos do já citado texto de Benjamin; a segunda seção analisa brevemente a atividade da pirataria ou comércio ilegal de produtos fonográficos no Brasil; a terceira seção articula alguns conceitos de outros autores, tais como Baudrillard, em uma discussão que engloba a inversão simbólica operada pelo discurso hegemônico com relação à distinção “original x cópia”.

7. o Mosaico narrativo De WatchMen: processos bakhtinianos e interseMióticos De proDução De sentiDos

Luiz Marcelo Brandão Carneiro (PUC-São Paulo)

ResumoEste estudo toma a história em quadrinhos Watchmen, escrita por Alan Moore e ilustrada por Dvae Gibbons, e se debruça sobre dois eixos conceituais: a tradução intersemiótica (tradu-ção inter-códigos de linguagens), focando-se as formulações de Julio Plaza, trazida para dar conta da inserção de referências artístico-culturais das mais variadas linguagens no corpo da narrativa; e os conceitos de polifonia (multiplicidade de vozes narrativas) e de dialogismo (embate retórico das vozes narrativas) de Mikhail Bakhtin, de acordo com as elaborações que postulam os romances de Dostoiévski como polifônicos e dialógicos e que, em analogia, mostraram-se adequadas para uma análise de Watchmen como história em quadrinhos tam-bém polifônica e dialógica.

SESSÃO 2 - dTESTudOS iNTERdiSCiPLiNaRES da COmuNiCaÇÃO (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 126 (ECO)(Coordenação: Paulo César Castro)

1. o vínculo coMunitário

Eduardo Yuji Yamamoto (Universidade Estadual Paulista - UNESP/Marília - e Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA)

Page 104: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

104 | Intercom SudeSte 2009

ResumoO objetivo deste texto é dar visibilidade ao vínculo comunitário enquanto objeto da comu-nicação comunitária. Esta área de estudo tem apresentado algumas peculiaridades que serão analisadas aqui criticamente: a) dispersão das pesquisas na área devido à falta de clareza do objeto; b) tecnicismo teórico; c) urgência de uma reinterpretação do conceito de comuni-dade, capaz de torná-lo mais adequado ao atual cenário. Para argumentar o nosso objetivo dividimos o texto em três momentos: 1) breve incursão sobre o atual estado de arte da comunicação comunitária; 2) produção de um conceito de vinculo comunitário a partir do desdobramento ontológico do termo comunidade (Roberto Espósito) e; 3) a descrição do vínculo comunitário subsidiada pela obra “Viva o povo brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro.

2. MoDa e corpo. é a coMbinação Que coMeça a signiFicar algo

Amanda Alves Ferreira (PUC-Rio)

ResumoAo relacionar um corpo cabide e um corpo participativo, pretende-se mostrar nesse estudo que a moda e o corpo estão interligados, como via de mão dupla em atribuir significados a ambos. A moda tenta ser o máximo eclética para atingir todos os gostos, personalidades, corpos e múltiplos interesses. Na mesma perspectiva, tem-se um corpo que participa dessa dicotomia com a moda e demonstra cumplicidade na composição da moda, agregando valor seja em roupas, acessórios, maquiagem e eventos de moda. Nesse sentido, a comunicação colabora para um corpo, também, tomado como mídia na moda. Uma moda que integra comportamento a tendências, adere e incorpora esse corpo o qual se comunica através do que usa para compor seu visual externo e interno demonstrado no poder simbólico da moda.

3. o saMba coMo coMunicaDor Do hibriDisMo cultural: o subalterno e o hegeMônico nas Músicas De aDoniran barbosa

Maria Fernanda França (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste artigo tem como objetivo principal discutir o hibridismo cultural entre o subalterno e o hegemônico, a partir da conceituação feita por Canclini, nas narrativas musicais do sambista Adoniran Barbosa. Para isso, utilizamos a pesquisa bibliográfica para discutirmos o hibridis-mo cultural e suas diversas abordagens na América Latina e, conseqüentemente no Brasil. Em seguida, apontamos como o samba pode comunicador desse hibridismo, seja pela sua própria formação ou pela sua capacidade comunicativa, através das letras. Avançando nossos estudos, tratamos brevemente alguns dados biográficos do compositor, contextualizamos sua produção musical e realizamos uma análise das letras de Adoniran Barbosa no intuito de evidenciar o hibridismo entre o subalterno e o hegemônico.

4. atenção e Ficção transMíDia: consiDerações acerca Do MétoDo genealógico

Icaro Ferraz Vidal Junior (Escola de Comunicação – UFRJ)

Page 105: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 105

ResumoPropomos a genealogia como método capaz de dar conta dos modos de atenção que consti-tuem novos regimes perceptivos e de espectatorialidade, se ancorado no fenômeno multimi-diático Lost. Adotamos três adjacências no esboço dessa genealogia: a estrutura narrativa da série, as relações intersubjetivas entre seus fãs e as novas tecnologias envolvidas na distribui-ção e exibição dessas produções (DVD, p2p, dentre outras). A partir deste tripé, esperamos nos armar para compreender a emergência de um novo regime de espectatorialidade. Com base na conexão, promovida pelo processo cognitivo da atenção, entre os três níveis acima citados, esperamos produzir uma valoração ética, nos moldes nietzschianos, dos valores morais que se acoplam duplamente a determinadas interpretações de Lost e a certos regimes atencionais.

5. hiper-hiatos: a construção De sentiDo por Meio Do intervalar

Maria Angélica Souza Ribeiro (PUC-São Paulo)

ResumoA lógica hipertextual, orientada por nexos associativos não-lineares, favorece certa cartografia de navegação menos ocupada com mapas e representações que com desvios inopinados e estados de deriva. Na mão inversa, o pensamento ocidental inaugurou a ordem como ágnus-dei do século XIX, desde Descartes (e o nascimento da filosofia moderna) aos binarismos e as atividades meramente especulativas do espírito científico. Já o dialogismo permite entrever na relação entre termos, aparentemente antagônicos, vetores de complementaridade. As no-ções de abertura dialógica e complicação de binariedades, quando trasladadas para o interior de ambientes hipermidiáticos, favorecem uma abordagem fenomenológica do objeto de pesquisa. Beneficiam, sobretudo, o campo da comunicação – ele próprio – como objeto a ser examinado. O que implica, de modo abreviado, em interligar o não-relacional da descoberta científica (programa do signo artístico aplicado às competências epistêmicas) e as estruturas externas (de origem sistêmica ou o entorno como híbrido de linguagens).

6. sisteMa público De coMunicação: por uMa MíDia De toDos

Adilson Vaz Cabral Filho (Universidade Federal Fluminense)

ResumoPretende-se compreender a efetivação do sistema público de comunicação no Brasil a partir dos debates em torno de suas diferentes vertentes, realizados no meio acadêmico e das orga-nizações sociais, em especial, de ativistas de comunicação, bem como nas referências cons-truídas e reivindicadas no tocante à regulação do setor. Parte-se das pesquisas de bibliografia e documental, relacionadas às experiências já existentes, como rádios comunitárias e canais comunitários de TV a Cabo e em construção, tais como telecentros e Pontos de Cultura, além do ainda somente esboçado Canal da Cidadania na TV Digital, buscando identificar perspectivas de atuação pública e voltada para o público a partir de iniciativas de comunica-ção incorporadas na compreensão integral do sistema de comunicação no país.

Page 106: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

106 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 3 - dTRELaÇõES PúbLiCaS E COmuNiCaÇÃO ORGaNiZaCiONaL (diViSõES TEmáTiCaS)

A comunicação e a construção da identidade organizacionalDia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Mário Feijó)

1. coMunicação institucional para representações De classe e a capaciDaDe De gerar pertenciMento e união coM alinhaMento De Discurso

Mariana de Mello Mattos

ResumoO presente artigo abordará de maneira descritiva e analítica a utilização da Comunicação Ins-titucional como disciplina fundamental e decisiva para o impedimento da fusão Varig – TAM. Por meio do uso de estratégias integradas de Comunicação, as entidades representativas de classe dos funcionários da Varig mantiveram seus associados unidos em prol de um objetivo que visava ao bem comum e consistia na manutenção dos milhares de empregos.

2. coMunicação e cultura organizacionais: o iMpacto De uMa caMpanha De sugestões

Wilson Campos (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoO presente texto é o resultado de uma pesquisa desenvolvida para conclusão de curso de especialização em Comunicação Estratégica e Gestão da Imagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Versa sobe os impactos de uma campanha de sugestões dentro de uma organização e seus reflexos na Comunicação e na Cultura Organizacional. Trata a Comunicação como área estratégica nas organizações e como facilitadora do processo de interação com o ambiente, abordando para isto os novos modelos de gestão e as novas tecno-logias adotadas pelas empresas contemporâneas no relacionamento com o público interno. O trabalho discute o impacto da filosofia desta ferramenta na cultura organizacional e analisa as vantagens de sua utilização com base no estudo de caso e sua contribuição na construção da cultura da instituição.

3. vale: uMa estratégia verDe-aMarela De relações públicas internacionais

Oscar Curros M. (ECA-USP)

ResumoAnalisa-se a estratégia de Relações Públicas Internacionais que a Companhia Vale do Rio Doce adotou para o lançamento da nova marca global, Vale, em 2007. Com esse objetivo, formula-se o seguinte problema de pesquisa: como o grupo de líderes da corporação condu-ziu a mudança cultural, a fim de superar os desafios da integração interna e da adaptabilidade externa? Usam-se métodos de pesquisa quantitativos e, principalmente, qualitativos – entre-

Page 107: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 107

vista em profundidade e pesquisa bibliográfica – para fundamentar o estudo da globalização e a cultura como elementos-chave da estratégia de comunicação da Vale. Conclui-se que a empresa aproveitou a oportunidade de realinhar sua identidade com sua imagem frente aos públicos globais por meio de sua estratégia de Relações Públicas Internacionais, gerenciada ao estilo brasileiro, coerente com a visão da organização e adaptada aos contextos locais.

4. o siMbólico coMo chave para o relacionaMento socieDaDe x eMpresa

Raphael Silva Souza Oliveira Carvalho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoAs mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais dos últimos anos deram impulso a um novo modelo capitalista. O mundo contemporâneo formado por uma extensa gama de formação de identidades concebe uma nova realidade na relação de consumo. A partir disso, a Comunicação organizacional se vê necessitada de compreender os modos pelos quais as identidades são construídas e modificadas, e estabelecer uma ponte entre a sociedade e a empresa. Assim, o presente artigo busca traçar uma breve discussão sobre as questões que tornam a comunicação uma peça chave para entender a forma pela qual os negócios são reali-zados atualmente, a partir da constante negociação de valores simbólicos.

5. gestão estratégica Das organizações e a coMunicação eMpresarial: a FunDaMentação, escolha e iMpleMentação Das Decisões estratégicas

André Luiz Araújo Corredoura (Universidade Nova de Lisboa)

ResumoA gestão estratégica surge decorrente de um novo panorama em que se apresentam às orga-nizações a partir da segunda metade do século passado e onde podemos verificar o apareci-mento de fatos relevantes como a aceleração das mudanças, instabilidade, a competitividade agressiva, abertura dos mercados e o nascimento de uma economia global. Observamos através de fatores como a globalização, o desenvolvimento tecnológico, o surgimento das tecnologias de informação, uma abertura e aproximação com a sociedade, onde esta possui um caráter de julgar, avaliar e questionar as ações e atividades realizadas pelas organizações. A comunicação empresarial aparece nas empresas para dar suporte nas decisões estratégicas e criar uma identidade organizacional transparente e de confiança junto aos públicos-alvo e a sociedade.

6. a construção Do sentiDo De iDentiDaDe organizacional a partir Da Múltipla terMinologia coMunicacional

Boanerges Lopes e Cássia Lara (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO cenário em que convivem empresas, organizações e instituições está inserido em um con-texto de mudanças estruturais nas sociedades, a globalização. Para Stuart Hall (2006), este período caracteriza uma crise de identidades, fragmentando o indivíduo, que assume identi-dades plurais e descentradas. Este projeto busca entender como as organizações enfrentam o

Page 108: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

108 | Intercom SudeSte 2009

desafio de concretizar identidades diante de sujeitos descentrados e de um mercado em que convivem inúmeras nomenclaturas para classificar a comunicação organizacional.

SESSÃO 4 - dTRELaÇõES PúbLiCaS E COmuNiCaÇÃO ORGaNiZaCiONaL (diViSõES TEmáTiCaS / iNTERCOJúNiOR)

Relações públicas, comunicação interna e digitalDia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 1 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Isabel Travancas)

1. iDentiDaDe organizacional e coMunicação interna: uM breve olhar sobre os teMas

Iara Marques do Nascimento (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoA possibilidade de apresentar a construção da identidade organizacional a partir das repre-sentações e percepções dos públicos internos através da comunicação interna é o objetivo deste trabalho. Para tento, apresentamos alguns conceitos chaves para este processo. Todos observados sob a perspectiva do Interacionismo Simbólico e dos estudos Culturais. A inten-ção é apresentar uma breve discussão sobre o tema e demonstrar um olhar diferenciado sobre o ambiente organizacional através de dinâmicas identitárias, capazes de influenciar processos comunicacionais na construção da identidade organizacional.

2. víDeo corporativo coMo instruMento De coMunicação interna

Gilze Freitas Bara (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - CES-JF)

ResumoDefesa da elaboração de um vídeo corporativo que seja um instrumento favorável ao pro-cesso de comunicação interna de uma empresa/entidade, funcionando como um objeto de aproximação entre a diretoria e os funcionários. O vídeo proposto tem o formato de uma revista eletrônica, sendo composto de quadros elaborados de forma a prender a atenção do público-alvo e facilitar a transmissão das mensagens de maneira direta e eficiente. A duração indicada é de oito a dez minutos, já que a exibição sugerida seria durante as reuniões mensais de avaliação realizadas entre a diretoria e os funcionários da empresa/entidade. A fundamen-tação teórica do trabalho passa pela discussão da cultura organizacional, da comunicação empresarial – sobretudo a interna – e da sociedade da imagem.

3. coMunicação e tecnologia Da inForMação: perspectivas para a gestão organizacional

Maria Rosana Ferrari Nassar (PUC-Campinas)

Page 109: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 109

ResumoEsta comunicação apresenta as reflexões teóricas propiciadas pelo levantamento bibliográfico sobre organização, comunicação e cultura organizacional, etapa da pesquisa denominada Co-municação e Tecnologia da Informação: perspectivas para a gestão organizacional desenvol-vida junto ao Grupo de Pesquisa Sociedade Midiatizada: processos, tecnologia e linguagem, Linha de Pesquisa Mercados e Produtos Midiáticos, da PUC-Campinas. Focaliza as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC’s), abordando questões pertinentes à comu-nicação e suas relações com as novas mídias e tecnologias em um tipo específico de organi-zação: os hospitais. Especificamente, objetiva-se identificar as condições presentes na cultura organizacional dos hospitais que podem interferir no relacionamento com seus públicos.

4. os usos Do Marketing institucional na era Digital

Flávia Clemente de Souza (Universidade Federal Fluminense)

ResumoOs resultados das práticas do marketing institucional se dão no campo simbólico. Para chegar aos seus fins, se utilizam elementos sutis trabalhados na teia dos múltiplos aspectos de comu-nicação que compõem a imagem pública das instituições, com uma proposta subliminar de educar seus públicos, a partir da transmissão de idéias ou valores, com os quais a sociedade deve compactuar. Uma tentativa de reconstruir, reeducar a sociedade para que a fragmen-tação causada pelos efeitos globalizantes seja revertida a partir de iniciativas calcadas em idéias, conceitos, valores. É uma tentativa de resposta ao clamor social pela correção dos erros cometidos pelo capitalismo. Paradoxalmente, também é – em primeira instância – uma forma de vender sua imagem, uma das características principais do marketing empresarial.

5. coMunicação organizacional e pós-MoDerniDaDe: perspectivas para as relações públicas na era Digital

Maria Emanuelli Caselli Pacheco (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoUma reflexão sobre as transformações que perpassam a sociedade e as organizações, en-quanto organismos sociais, desde a revolução industrial até o advento da Internet permite entender o complexo cenário da comunicação organizacional contemporânea e as possibili-dades de desenvolvimento das relações públicas, não enquanto habilitação, mas como campo estratégico de gestão de relacionamentos que se tornaram fatores de sobrevivência se consi-derado que a sociedade hoje está organizada em redes. Assim, esta análise pretende repercutir em novas perspectivas para estudantes e profissionais interessados em desvendar os mistérios da comunicação organizacional pós-moderna.

Page 110: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

110 | Intercom SudeSte 2009

6. a prática Da governança corporativa: DesaFios e oportuniDaDes para as relações públicas

Michelle Costa e Eliane Bragança de Matos (Centro Universitário Newton Paiva – CUNP – Belo Horizonte, MG)

ResumoO mundo passa por transformações profundas no que se refere às ações das empresas. As organizações deixam de focar apenas no lucro, desenvolvendo também ações de respon-sabilidade social e socioambiental voltadas para atender ás expectativas da sociedade. Este estudo analisa a atuação das Relações Públicas na prática da Governança Corporativa e sua importância para o posicionamento das empresas de capital aberto, na construção da imagem organizacional através de um dado concreto. Os principais resultados desta pesquisa apontam para uma prática restrita da governança baseada apenas no modelo financeiro com foco ex-clusivo na relação com investidores o que se configura como um grande desafio e uma grande oportunidade para as Relações Públicas.

7. relações públicas e Mobilização social: uM caso coM o Meio aMbiente

Érika Valentim, Nathália Machado e Adriana Nadaes (Anhanguera Educacional – Fabrai)

ResumoA dinâmica profissão de Relações Públicas amplia as visões para novas reflexões e atuações da mesma. Este artigo é resultado do Projeto Experimental de Conclusão de Curso em Comu-nicação Social da Faculdade Fabrai/Anhanguera Educacional, realizado no 2º 2008, cujo objetivo foi o de contribuir para o crescimento das reflexões que relacionam Mobilização Social com Relações Públicas, tendo como cenário o terceiro setor. Este trabalho teve como problema de pesquisa a necessidade de descobrir qual o papel das Relações Públicas e suas práticas nos processos de mobilização social realizados em organizações do terceiro setor. Aplicando uma metodologia baseada nos objetivos específicos, descobrimos que as Relações Públicas e suas práticas assumem papel fundamental nos processos de mobilização social.

8. os DesaFios Da coMunicação no terceiro setor: uM estuDo De caso Da FunDação ricarDo Moysés júnior

Letícia Carpanez de Paiva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoAs organizações do Terceiro Setor têm ganhado cada vez mais destaque na sociedade e na im-prensa. Entretanto, têm seu poder de ação limitado devido a problemas com a comunicação. Muitas delas já perceberam a necessidade de uma profissionalização da área de comunicação e estão contratando profissionais para isso. Mas estes encontram barreiras, como a falta de recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos e a necessidade de uma formação humanística que permita entender os movimentos sociais e assim, estabelecer diálogo. O ob-jetivo deste artigo é refletir sobre o que é o Terceiro Setor e discutir os desafios da comunica-ção organizacional, a partir do estudo de caso da Fundação Ricardo Moysés Júnior, entidade que cuida de crianças e adolescentes com câncer em Juiz de Fora – MG.

Page 111: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 111

SESSÃO 5 - dTCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Fernanda Gomes)

1. artes e coMunicações eM convergência: a Questão Das narrativas na era Digital

Carlos Pernissa Junior (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoA convergência entre comunicações e artes indica novos caminhos a serem perseguidos pelas pesquisas da área. Observa-se o interesse em reforçar pontos de contato entre essas duas áreas e também a própria noção de interface sendo aplicada na relação de mediação entre possibili-dades narrativas contemporâneas. A atuação nos campos das comunicações e das artes é, cada vez mais, pensada em termos de interface e também de digitalização. O cruzamento de possi-bilidades indica, por sua vez, uma variação de apresentações das narrativas atuais, utilizando-se diversas plataformas, redes e suportes. Este trabalho teve apoio da Fapemig – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais.

2. a interação na narrativa auDiovisual: liberDaDe, subversão e MuDança De coMportaMento

Patrícia Azambuja (UFMA) e Ronald João Jacques Arendt (UERJ)

ResumoO conceito de interatividade, hoje, muito presente nas discussões sobre produção digital, tem matrizes similares no próprio processo de escrita/ leitura. Revoluções nas estruturas do suporte material e dos hábitos incorporados apontam transformações no ato de ler/ver, tam-bém, na idéia de liberdade. A subversão àquilo que o livro, a imagem estática e em movimen-to propõem - partindo do conceito de “obra aberta”- constitui ferramenta de transformação e criatividade, e deveria estar no centro das discussões sobre comportamento interativo, junto a isso, aspectos socioculturais, meios materiais/ formas de uso (analógicos/ digitais) e transfor-mações narrativas.

3. representação sígnica nas artes: a evolução Da utilização Dos signos na proDução artística

Flávia Campos Junqueira (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO presente trabalho tem como objeto de estudo as transformações dos signos na produção artística, destacando alguns momentos históricos específicos das artes plásticas, como forma de exemplificar a idéia proposta. As tecnologias da comunicação entram em foco como impulsionadoras de novos estímulos à produção artística do século XX. Um paralelo entre as duas áreas é traçado por meio da Teoria Semiótica, na qual o conceito de signo é definido,

Page 112: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

112 | Intercom SudeSte 2009

possibilitando acompanhar as transformações ocorridas na utilização deste, desde a criação de máquinas capazes de reproduzí-lo, até a atualidade, quando ele pode ser inventado sem atenção a referências. A partir disto, buscamos compreender como as tecnologias da comuni-cação aliaram-se à produção artística diversificada e, juntas foram responsáveis por mudanças na nossa percepção estética.

4. a convergência entre MunDos virtuais e sites De relacionaMento coMo criaDora De novos paraDigMas De proDução

Júlia Pessôa Varges (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste trabalho intenta descrever e analisar um crescente processo de sinergia observado entre dois tipos de plataforma interativa existentes na Rede: os sites de relacionamento e os mun-dos virtuais. Considerando este processo, acreditamos que este possa acarretar alterações na forma de produção de ambas as plataformas em diversos níveis. Neste sentido, nossa propos-ta é analisar estas alterações produtivas em três níveis: o do suporte físico (programação e hardware); o da capacidade de simulação do real e finalmente nos padrões de sociabilidade entre os usuários destas plataformas.

5. tecnologias Digitais e a teMporaliDaDe conteMporânea: análise Do spectra visual neWsreaDer a partir Da teoria Das MaterialiDaDes Da coMunicação

Melissa Ribeiro de Almeida (Universidade Federal Fluminense)

ResumoEste artigo tem como objetivo discutir o papel das tecnologias digitais na configuração da experiência da temporalidade no mundo contemporâneo. A partir do site Spectra Visual Newsreader, e tendo como base a teoria das Materialidades da Comunicação, procuramos mostrar como o entretenimento, a multissensorialidade e os recursos lúdicos se apresentam hoje como os mecanismos que estão por trás da captura da atenção e do controle do tempo dos interagentes, inserindo-os em uma nova lógica temporal.

6. Fansub e scanlation: caMinhos Da cultura pop japonesa De Fã para a Fã via Web

Renata Prado Alves Silva (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste artigo pretende analisar a produção e consumo da cultura pop japonesa por seus fãs sob a ótica da convergência midiática e da cultura de participação. Para isso, é tratado brevemente o surgimento dos primeiros mangás e animes no Japão, bem como a importância dos fansu-bers e scanlators para sua disseminação no ocidente, atualmente através da internet em redes colaborativas. Entre a abordagem colaborativa de alguns produtores e a postura proibicionis-ta de outros, é avaliado o papel atual destes fãs, aqui considerados produsers, junto à mídia tradicional, assim como as transformações possibilitadas pelos avanços tecnológicos.

Page 113: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 113

SESSÃO 6 - dTCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Fernanda Gomes)

1. DinâMicas Da parceria: Fuga e controle nas reDes De coMunicação DistribuíDa

Giuliano Djahjah Bonorandi (UFRJ)

ResumoEste trabalho busca reconhecer as práticas de troca de bens culturais dentro das redes de co-municação distribuída como iniciativas de uma multidão criativa e anônima para escapar ao controle da informação e da circulação de conhecimento. Criando novas formas de consumo e novos modelos de produção imaterial, o modelo da parceria é aqui considerado o meio onde se estabelecem essas novas relações que são fruto da emergência do trabalho imaterial dentro de uma sociedade que opõe a propriedade privada ao domínio comum.

2. Do sisteMa ao esQueMa: Mutações cognitivas a partir Da Web 2.0

Rejane Moreira, Caroline Rodrigues, Bruna Rattes e Ana Claudia Müller (Universidade Estácio de Sá)

ResumoTomando como referencial uma análise muldimensional da arena tecnológica, sobretudo a partir do objeto WEB 2.0, o artigo pretende apresentar sua problemática em duas diferentes frentes: novos processos de cognição e formas de relações com a informação. A hipótese do trabalho consiste em aventar que o novo mecanismo digital empreende o conhecimento não por acúmulo sistêmico informativo e sim por esquematizações categorizadas pelos hipertex-tos. Aponta-se ainda para a possibilidade de encapsulamentos e/ou liberações dos processos cognitivos, levando-se em conta a problemática da invenção e criatividade.

3. a lógica Da ação coletiva eM coMuniDaDes De aprenDizaDo colaborativo on-line

Raquel Cardoso de Castro (UFRJ)

Resumo Um estudo sobre a ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo on-line, sendo a questão chave descobrir por que em algumas comunidades ocorre uma ação coletiva e há um grande interesse dos integrantes de comunicar, participar, compartilhar e construir para o bem comum da comunidade, e, por que em outras comunidades isso não ocorre. Foram realizadas uma pesquisa quantitativa (questionários on-line e estatísticas) e uma qualitativa (observação, entrevistas, análise de mensagens). Os resultados demonstram que as comunidades onde ocorrem ações coletivas apresentam: uso de incentivos selecionados; um

Page 114: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

114 | Intercom SudeSte 2009

número relativamente pequeno de integrantes; uma reciclagem constante da grande maioria do grupo; e maior quantidade de membros jovens do sexo feminino.

4. entre a lei e o cóDigo – governança, ativisMo e a DeFesa Da privaciDaDe nas socieDaDes De controle

Graciela Baroni Selaimen (UFRJ)

ResumoEnquanto os fóruns internacionais discutem modelos de governança da Internet, os papéis dos diferentes atores nas políticas de Internet, os desafios de uma jurisdição internacional - entre outros temas -, incontáveis discursos e práticas de defesa da privacidade e da autode-terminação informacional num ambiente de vigilância e controle se multiplicam fora da pers-pectiva da governança institucional e dos marcos regulatórios. Estas práticas baseiam-se ora na interferência tecnológica na camada de código da Internet - de forma pontual, autônoma e descentralizada -, ora em novas estratégias coletivas de uso de ferramentas e serviços online, que revelam modelos de pensamento e ação política dissociados dos conceitos tradicionais de governança.

5. cultura participativa, espetáculo interativo: Do “eMpoDeraMento” ao engajaMento corporativo Dos usuários De MíDia

Henrique Moreira Mazetti (UFRJ)

ResumoO artigo investiga diferentes construções teóricas acerca da emergência do consumidor em-poderado no cenário midiático atual. Inicialmente, o autor revisita um quadro analítico em que as transformações nos modos de produção, circulação e consumo de bens culturais são vistas como contexto para o surgimento de um consumidor produtivo, criativo e socializado, que aproxima o consumo da cidadania. A seguir, é apresentada uma perspectiva contrastante, em que o mesmo fenômeno é compreendido como reflexo das novas modalidades de negó-cios praticadas pelos conglomerados de mídia, que buscam engajar o consumidor de modo ainda mais imersivo em seus bens simbólicos. Em um terceiro momento, o autor reflete sobre uma possível síntese destes dois marcos interpretativos para, por fim, sugerir alguns aponta-mentos teórico-metodológicos em relação a uma possível investigação sobre o fenômeno.

6. a nova econoMia e o “proDusuário” no seconD liFe

Camila Wenzel (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO capitalismo pós-fordista inaugura um novo tipo de trabalho, o trabalho imaterial, onde o conhecimento passa a ser mercadoria. Os produtos dessa nova economia, que vê nas redes informacionais seu lugar de expressão mais forte, não passam pelas tradicionais formas de produção. O usuário aparece não mais como mero consumidor, mas como criador de conte-údo, transformando-se em “produsuário”. O trabalho colaborativo em rede é uma das formas

Page 115: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 115

de expressao desse novo usuário. Assim, analisaremos como a plataforma Second Life, um software colaborativo, está inserida neste contexto.

7. reDe à venDa: o caso spore

Dimas Tadeu de Lorena Filho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO presente trabalho procura identificar num objeto da cultura contemporânea, traços de um novo processo de produção, mais precisamente, da co-produção participativa do consumidor. Procurar-se-á verificar não apenas se a ocorrência desse padrão é efetiva, mas também como ele ocorre e se ele se mostra mercadologicamente eficiente para a empresa que dele lança mão. O produto escolhido para estudo é o jogo eletrônico Spore.

8. entreteniMento no seconD liFe: coMo as reDes criaM traMas caDa vez Mais coMplexas

Renata Cristina da Silva (UERJ)

ResumoEste trabalho traça um paralelo entre algumas formas de entretenimento usuais e as do mun-do virtual Second Life. Com base no argumento de Steven Johnson, que defende o desenvol-vimento de novas inteligências a partir dos meios de comunicação multimídia, nossa hipótese é que os mundos virtuais contribuem para a emergência de modos de diversão distintos, exigindo um esforço cognitivo diferente dos apresentados em outras décadas.

SESSÃO 7 - dTCOmuNiCaÇÃO muLTimÍdia (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 9-Maio 9 às 12 hLocal: Sala 3 da Pós-Graduação (ECO)(Coordenação: Fernanda Gomes)

1. conDições De experiMentação Da linguageM jornalística auDiovisual no blog

Fabiola Gerbase (UFRJ / ESDI-UERJ)

ResumoO artigo analisa o blog jornalístico como espaço de experimentação e de quebra de paradig-mas da comunicação em massa. Aborda a incipiente produção audiovisual nesse ambiente e discute possibilidades de desenvolvimento de novas linguagens a partir do fenômeno da transformação do receptor tradicional em emissor. Busca-se discutir em que medida o uso do vídeo no blog pode contribuir para revigorar a linguagem jornalística audiovisual, cuja referencia e o discurso televisivo, acreditando que, num ambiente marcado pelo hipertexto,

Page 116: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

116 | Intercom SudeSte 2009

pela subjetividade e pela informalidade, opera-se uma flexibilização do projeto da objetivida-de clássica.

2. coMputação para não coMputeiros: uM estuDo De caso sobre a utilização De ncl na proDução interativa para tv Digital brasileira

Rodrigo Botelho (Universidade de São Paulo – USP, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e Centro Universitário de Araraquara - Uniara)

ResumoEste artigo foi elaborado a partir de um estudo de caso com experimentações interativas para televisão digital desenvolvidas com a utilização da linguagem declarativa NCL, presente nos middlewares, responsáveis pela sintonia do sinal digital pelos dispositivos televisivos no País. O trabalho é parte da pesquisa “Jornalismo e novas tecnologias: estratégias interativas na implantação da TV Digital no Brasil”, que tem como objetivo, no contexto da implanta-ção da TV Digital no Brasil, promover uma reflexão sobre o conceito de interatividade na sociedade contemporânea e, considerando as possibilidades dos novos suportes tecnológicos, contribuir para o desenvolvimento de novos formatos e conteúdos de programas que, de fato, contribuam para a democratização da comunicação.

3. portal puc-rio Digital: uM Debate sobre eDucação e prática jornalística

Marcelo Kischinhevsky, Carla Rodrigues e Ivana Barreto (PUC-Rio)

ResumoEste artigo se propõe a analisar os resultados do projeto Portal PUC-Rio Digital, laboratório de convergência de mídia desenvolvido no Departamento de Comunicação da PUC-Rio, que acaba de completar um ano de atividades. A experiência, que proporcionou visibilidade iné-dita à produção laboratorial, com a elaboração e a publicação de mais de 1.300 reportagens assinadas por alunos e estagiários, levanta questões relacionadas à formação de profissionais multimídia e ao processo de ensinoaprendizagem num ambiente de acelerado desenvolvi-mento das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) e de reordenação das indústrias midiáticas.

4. a internet coMo FerraMenta De coMunicação institucional no Meio sinDical: uMa análise eM Quatro organizações De juiz De Fora, Mg

Thiara Contelli Klein (Universidade Federal de Viçosa - MG)

ResumoO estudo consiste em uma análise no uso da internet e suas práticas nas Assessorias de Co-municação de quatro sindicatos localizados na cidade de Juiz de Fora, MG. Por meio de en-trevistas com os responsáveis pelo planejamento das estratégias de comunicação, realizou-se uma observação dos efeitos que as ferramentas de veiculação online propõem ao fluxo comu-nicacional da Instituição com o público externo das organizações sindicais. Assim, percebeu-se que apesar da viabilidade econômica e facilidade na divulgação das mídias eletrônicas,

Page 117: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 117

prevalece a estas Entidades estudadas a produção de veículos tradicionais de comunicação, como os jornais e informativos impressos.

5. blogs: Do inDiviDualisMo interconectaDo ao relato jornalístico

Joyce da Silva Souza (PUC-SP)

ResumoO presente trabalho teve como objeto de pesquisa os blogs Hoje Vou Assim e Para Francis-co, da publicitária Cristiana Guerra; e Internetc e Querido Leitor, de Cora Rónai e Rosana Hermann, respectivamente. O objetivo é uma análise comparativa dos blogs aqui analisados com o intuito de uma reflexão sobre as mudanças nas formas de comunicação em curso, fren-te a um público gerador de conteúdos e um jornalismo que tem se modificado perante esse contexto. Para essa análise foram observados a estrutura dos textos, o discurso utilizado e os recursos multimídia empregados. Com base nesses dados, esse artigo pretende refletir sobre as mudanças do jornalismo da contemporaneidade.

6. Futebol e convergência: coMo a coMunicação e a tecnologia transForMaM o jogo

Ricardo Bedendo (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO presente estudo adota as expressões “convergência” e “economia afetiva”, sob o ponto de vista do pesquisador americano Henry Jenkins (2008), para mostrar como a indústria do futebol sofre modificações fomentadas pelos avanços tecnocientíficos, especialmente no que diz respeito às formas de acesso e distribuição da comunicação. A sociedade digital altera rapidamente seus meios de responder aos estímulos da bola, transformando o jogo em uma narrativa transmidiática, pela exploração da experiência emocional dos consumidores do esporte.

7. internet e a FragMentação Da auDiência: novos paraDigMas para uMa publiciDaDe interativa

Clarisse Guedes Corrêa Machado (Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM – RJ)

ResumoEste trabalho tem como objetivo discutir os rumos que a propaganda atual poderá tomar nos próximos anos, indicando suas diversas possibilidades com o surgimento e crescimento con-siderável de novos meios e/ou suportes, sobretudo a Internet e as novas tecnologias midiáti-cas. Estas novas mídias implicam numa mudança no discurso publicitário, em novas vitrines para propaganda, e colocam o mercado publicitário atento e buscando novas configurações. O texto a seguir não propõe exatamente uma solução, pois o objetivo é justamente o debate e a apresentação de conceitos e proposições a respeito do assunto. Os dados atuais indicam que no futuro bem próximo o anunciante que não investir em mídia on-line poderá perder espaço no mercado.

Page 118: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

118 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 8 – dTPubLiCidadE E PROPaGaNda (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório da CPM (ECO)(Coordenação: Eduardo Refkalefsky)

1. contribuições seMióticas ao estuDo Da publiciDaDe De aliMentos: uMa revisão teórica aplicaDa

Eneus Trindade (USP)

Resumo Este texto é parte das reflexões teóricas do nosso Pós-doutorado realizado junto ao Labo-ratório de Antropologia Visual da Universidade Aberta de Portugal que abordou aspectos interculturais do estudo fotoetnográfico da publicidade e do consumo alimentar no Brasil e em Portugal. Aqui serão ressaltados os aspectos referentes às contribuições da semiótica para o estudo das comunicações publicitárias de alimentos. A proposta é entender os modelos de análise semiótica da publicidade como um meio de operacionalização da descrição densa, na perspectiva etnográfica, a partir da interface interdisciplinar com a produção de sentido das imagens publicitárias, no campo da alimentação, apresentado a análise de um anúncio do azeite Gallo como exemplo.

2. persuasão a QualQuer preço: caMinhos obscuros Da publiciDaDe

Martin Kuhn (Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp)

Resumo Este trabalho analisa as características implícitas na publicidade, refletindo sobre seus discur-sos e sua prática, o explícito e o velado, o dito e o não-dito e sua relação com ética e hones-tidade. Dentro do universo criativo e de todos os recursos disponíveis para o trabalho dos profissionais da publicidade existe um campo infinito de possibilidades, inclusive formas de desviar a atenção do consumidor dos pontos fracos dos produtos anunciados. Isto é comum, mas nem sempre discutido. A proposta deste artigo, portanto é analisar o não-dito na linha de campanha “Porque a vida é agora” do cartão de crédito Visa.

3. a articulação Das ações De propaganDa, relações públicas e assessoria De iMprensa para uMa coMunicação MercaDológica integraDa

José Luiz Muniz Filho (Universidade Paulista – UNIP)

ResumoO objetivo principal deste artigo é analisar a comunicação integrada e as especificidades das ferramentas da comunicação mercadológica, mais especificamente as formas de integração entre as ações de relações públicas, assessoria de imprensa e propaganda, para o lançamento de produtos dirigidos às mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que em-pregou as técnicas de pesquisas bibliográficas e documentais. A partir deste estudo, verificou-se que a possibilidade de integração dessas ferramentas de comunicação mercadológica está

Page 119: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 119

intrinsecamente relacionada a um objetivo mercadológico e a uma verba de comunicação determinados em um plano estratégico de marketing e que a integração poderá ocorrer a partir da visão articuladora do gestor de comunicação da empresa.

4. uM estuDo eMpírico Da consciência ética nas agências De propaganDa Mineira

Sônia A. Martins Lazzarini, Maria do Carmo de R. Teixeira Guerra e Janete Rodrigues Sales (Centro Universitário Newton Paiva - Belo Horizonte, MG)

ResumoA reflexão sobre a consciência ética é um assunto da contemporaneidade, importante para o mercado publicitário. O objetivo deste estudo é identificar e analisar o nível de consciência ética do ponto de vista dos dirigentes de agências de propaganda mineira a partir dos resul-tados de uma pesquisa descritiva realizada de fevereiro a abril de 2008. A análise estatística dos achados aponta para uma avaliação positiva dos dirigentes com relação a esse tema. Da mesma forma, caracteriza este estudo como longitudinal o que indica a realização de uma segunda de onda de levantamentos de dados, para identificar a percepção dos colaboradores quanto ao clima ético no ambiente de trabalho.

5. a ciDaDe na publiciDaDe: representações Da urbe nas narrativas Da coMunicação publicitária

Maria Alice de Faria Nogueira (PUC-Rio)

ResumoDesde a modernidade, a publicidade utilizou a cidade como suporte para suas práticas. Ainda hoje, e mais do que nunca, a cidade serve como media para a comunicação publicitária. As transformações sofridas pela cidade e a diversidade de formas como ela passou a ser represen-tada no cotidiano e nas artes, chega à publicidade a partir do momento em que consideramos a comunicação publicitária, suas práticas e narrativas, como reflexo da cultura e sociedade. Para pensarmos as representações da urbe na publicidade serão analisados três comerciais de TV que têm a cidade como cenário base para a divulgação comercial de produtos e marcas.

6. a hipótese Do DeslocaMento Da cauDa: uMa análise De conFrontação entre a teoria Da cauDa longa e sua contra-teoria

João Carlos Massarolo e Marcus Vinícius Tavares de Alvarenga (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar)

ResumoA proposta deste trabalho é analisar a correlação entre os estudos de marketing e de microe-conomia e a dinâmica do desenvolvimento tecnológico na área da comunicação, por meio de dois pressupostos, em que um se alicerça na teoria da cauda longa, um livro de Chris Ander-son, que envolve a relação da multiplicação do número de nichos de mercado e o questiona-mento desta num texto da Harvard Business Review, intitulado “Você Deve Investir na Cauda Longa?”. Assim, o trabalho será concluído, através do confronto das duas teorias, referen-

Page 120: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

120 | Intercom SudeSte 2009

ciando o impacto do desenvolvimento tecnológico nos hábitos de consumo e audiência dos produtos audiovisuais na internet e como a economia do audiovisual poderá ser impactada.

7. espacialiDaDe De consuMo: análise Da proDução Do Desejo e Da estética na coMunicação Das lojas McDonalD´s

Viviane Riegel (ESPM-SP)

ResumoOs espaços de consumo são um objeto relevante na análise dos fenômenos da comunicação contemporânea. A partir de elementos estéticos, produz-se o desejo e, portanto, a ação para o consumo de representações e significações. Tal processo é resultante da estratégia de comu-nicação desses espaços, assim como da prática realizada na sua experiência de consumo. As lojas de McDonald´s são, dessa forma, analisadas, pelas mudanças dos elementos estéticos para sua comunicação, assim como pela construção de suas representações, como experiência de consumo da marca.

8. propaganDa De cerveja na tv e eFeitos iDentitários

Fabiana Nogueira Neves (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoO presente artigo faz uma revisão sobre conceitos como identidade, representação e papéis sociais, ao mesmo tempo em que contextualiza as novas funções do consumo na sociedade capitalista neoliberal. Apresenta ainda uma breve exposição sobre estudos levados a efeito por outros campos do conhecimento e indica, através da apresentação das conclusões de uma pesquisa realizada no campo da Comunicação Social, a atualidade das relações entre o consu-mo e a publicidade como construtores de referenciais identitários para o sujeito contemporâ-neo.

9. sport club internacional: uM “clube-eMpresa” coM “alMa coloraDa”?

Diego Figueiredo, Frederico Luiz Ribeiro Silva Barros e José Coelho de Andrade Albino (PUC-Minas Gerais)ResumoEsse artigo apresenta resultados de pesquisa realizada com o objetivo de compreender o pro-cesso de projeção da identidade corporativa do Sport Club Internacional, um dos primeiros e mais bem-sucedidos clubes brasileiros a se tornar clube-empresa. Aborda, sobretudo, a forma como esta organização procura conciliar a ambigüidade dos labels de clube e empresa na campanha publicitária “Alma Colorada”. O estudo conjuga os conceitos de visão, cultura nas organizações, identidade e imagem, segundo a perspectiva da segunda corrente do branding, com a abordagem da comunicação sob a ótica dos Estudos Culturais e da Semiótica Cultural. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo que utiliza o método de estudo de caso único holístico.

Page 121: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 121

SESSÃO 9 - dTiNTERfaCES COmuNiCaCiONaiS (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 108 (ECO)(Coordenação: Ilana Strozenberg)

1. análise Do Discurso Foucaultiano na eDucação: uMa Discussão sobre a contribuição Da MíDia nos processos peDagógicos Do conteMporâneo

Gisela Pascale Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)

ResumoEste trabalho foi desenvolvido com o intuito de provocar uma reflexão acerca do método foucaultiano de análise do discurso em educação realizado pela pesquisadora Rosa Fischer. A relevância deste trabalho é apresentar o método e suas contribuições para a área da educação em interface com a comunicação. O trabalho pretendeu problematizar a discussão em torno do método, contribuindo como ferramenta para se pensar a mídia como um campo privi-legiado no qual, através dos enunciados, é possível produzir subjetividade que refletem nos comportamentos, atitudes ou discursos dos sujeitos. Para ela, toda sociedade produz discur-sos de saberes e que munidos de poderes exercem uma certa pedagogia do ser que governa a existência humana por processos de subjetivação.

2. eDucoMunicação e saúDe: interDisciplinariDaDe nas onDas Do ráDio

Flávia Mayer dos Santos Souza e Maria Cristina Dadalto (Centro Universitário Vila Velha, ES)

ResumoApresenta experiência de natureza interdisciplinar desenvolvida em 2008, voltada para a pro-dução de material radiojornalístico sobre temáticas do campo da saúde. Realizada no âmbito do projeto de extensão em rádio, no curso de Jornalismo, a atividade caracterizase pela parce-ria com cursos da área da saúde, que contribuem desde a formulação das pautas até a análise dos produtos gerados. Com o desenvolvimento e o reconhecimento da importância desse projeto pela equipe docente e discente envolvida, partiu-se para o incremento das atividades laboratoriais, realizando um acompanhamento crítico, com o suporte da teoria da educomu-nicação, com vistas a implementar ações pedagógicas reflexivas nos curso de comunicação e que possibilitem a formulação de uma práxis pedagógica em nível laboratorial que compreen-da o universo proposto.

3. uso peDagógico Da(s) MíDia(s): análise Do projeto época na eDucação

Gisela Pascale de Camargo Leite e Lélisa Pereira Oliveira (PUC-Rio)

ResumoNuma sociedade onde informação e entretenimento aparecem num “teclar” de olhos e o mundo se apresenta cada vez mais como uma “aldeia global” onde o “meio é a mensagem”, parece que os objetivos idealizados por Mcluhan em 1964 começam a ser alcançados. Assim,

Page 122: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

122 | Intercom SudeSte 2009

surge uma economia emergente baseada no conhecimento, mas também numa cultura digital fazendo com que as escolas, sobretudo em suas tradicionais salas de aula, explorem novas práticas de interação com a linguagem contemporânea. Partindo dessa premissa, o presente artigo faz uma análise geral da iniciativa do projeto da revista Época, refletindo sobre o uso de interfaces comunicacionais na educação em dimensões teóricas de acordo com as definições de alguns autores que pesquisam sobre mídia-educação. Os fascículos analisados foram de 2007 e o que fora considerado mais significativo foi discutido neste.

4. MíDia Do opriMiDo e os Meios De coMunicaDos: teorias Do eDucaDor paulo Freire aplicaDas ao caMpo Da coMunicação

Fernanda Pereira Ferreira Ribeiro (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoA partir das teorias do educador brasileiro Paulo Freire, este paper propõe a “Mídia do Opri-mido” como possibilidade de diálogo entre o campo da comunicação e as classes subalternas e como meio de transformação social à luz da Leitura Crítica da Comunicação. Tratamos aqui tanto da comunicação mediada pelos meios – rádio e jornal comunitários, cinema da periferia – quanto o teatro, a dança, as artes e outras formas de manifestação cultural e meios popu-lares de se comunicar. Partindo de um viés histórico, contextualiza as questões tratadas por meio de revisão bibliográfica e trabalho de compilação, revendo esses estudos sob uma ótica analítica. Um dos objetivos deste trabalho é propor um caminho para a interdisciplinaridade entre os campos da comunicação e da educação.

5. reFlexões sobre as experiências peDagógicas eM torno Do projeto De reForMulação Do portal Da escola De coMunicação/uFrj

Inês Maria Silva Maciel e Cristina Rego Monteiro (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO presente artigo apresenta as experiências pedagógicas da disciplina, Laboratório de Design e Interfaces Digitais, oferecida aos alunos do Ciclo Básico da ECO / UFRJ, no 2º. Período de 2008. A disciplina teve como principal objetivo exercitar uma metodologia de ensino-apren-dizagem capaz de inserir os alunos em um projeto específico de design de interface, estimu-lando o desenvolvimento e a incorporação de teorias e técnicas específicas para a produção de conteúdos para a web. A experiência relatada no artigo teve como objeto a reformulação do Portal da Escola de Comunicação da UFRJ.

6. coMunicação, aMbientes virtuais De aprenDizageM e ação Docente: estratégias MetoDológicas para uMa nova concepção Do ensino-aprenDizageM

Ana Lucia de Souza (Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP)

ResumoAs grandes transformações do século XXI e, sobretudo o avanço das novas tecnologias nos processos de comunicação incidem também nas questões educacionais, ou seja, as relações de ensino-aprendizagem e cognição do humano, uma vez que, com o surgimento de novos

Page 123: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 123

aparatos tecnológicos o saber tornou-se acessível por diversas fontes de informação dispo-níveis. Observa-se uma ampliação dos horizontes de conhecimento não mais restritos a um único meio, de forma a propiciar ao agente humano descobrir caminhos próprios para a aquisição desse conhecimento até então legado somente à escola. Desta forma, o papel da instituição de ensino e do professor passam a exigir uma reconfiguração de sua ação docente com vistas a atender à nova demanda da sociedade.

7. a utilização Dos Meios De coMunicação De Massa para Discussão Das Questões aMbientais nas escolas Municipais De aracaju-se

Matheus Pereira Mattos Felizola, Lilian Fonseca Fernandes e Christiane Fernandes Santos (Universidade Tiradentes – Aracaju, SE)

ResumoO presente artigo propõe-se a apresentar a utilização dos meios de comunicação nas escolas municipais de Aracaju-SE como forma de discussão das questões ambientais, visando for-necer dados de como está sendo a dinâmica de inserção desses meios nas escolas municipais e em particular na educação ambiental e os caminhos que já estão sendo percorridos, além de alertar para o que pode mudar e/ou melhorar no sistema, a fim de otimizar os resultados. Para tanto, foram utilizados a pesquisa exploratória e posteriormente a pesquisa descritiva. A partir dos dados oriundos dessa pesquisa, constatou-se a necessidade de capacitação dos professores tanto para a educomunicação, como para as práticas de educação ambiental nas Escolas Municipais de Aracaju.

SESSÃO 10 - dTiNTERfaCES COmuNiCaCiONaiS (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 108 (ECO)(Coordenação: Ilana Strozenberg)

1. MíDia e política. a construção Da iMageM Do pré-canDiDato à presiDência aécio neves (psDb) pela iMprensa sob a ênFase no seu Discurso De MineiriDaDe

Luiz Ademir de Oliveira (Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ)

ResumoDiscute-se como a imprensa atua na construção dos cenários políticos e analisa a forma como o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), recorre, estrategicamente, à cultura da mineiridade como forma de legitimar o seu discurso. Trata-se, mais especificamente, de analisar, em dois momentos distintos, duas entrevistas concedidas por Aécio Neves, em que ele se coloca como provável candidato à Presidência da República em 2010: a primeira publi-cada no Estado de Minas, no dia 12 de outubro de 2008 e a segunda entrevista publicada na revista Istoé, do dia 18 de fevereiro de 2009. A intenção é verificar como está sendo delineado

Page 124: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

124 | Intercom SudeSte 2009

pela imprensa o cenário da disputa de 2010, já que nas duas ocasiões Aécio fala do projeto de “convergência nacional” e anuncia a sua candidatura à Presidência.

2. a construção MiDiática Da Depressão: novos personagens e novas tenDências na cobertura Da Folha De são paulo (1998/2008)

Ericson Saint Clair (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoInvestigamos a construção midiática da patologia da depressão a partir da análise comparada da cobertura do jornal Folha de São Paulo, nos anos de 1998 e 2008. Inspirados por Michel Foucault, abordamos a depressão como um dispositivo formado por uma rede heterogênea em que atuam múltiplos elementos como o saber neurocientífico, a indústria farmacêutica, os meios de comunicação e ainda as críticas ao modelo hegemônico da tecnociência. Nossa pesquisa empírica apresenta indícios de que a fina rede de poderes que atua no dispositivo de depressão tem delineado, na última década, novos grupos sociais e identitários como alvos de avaliação dos riscos da doença. Com o intuito de politizar o debate acerca das interfaces entre mídia e ciência, indicamos que a produção cultural de novos personagens da depressão implica outros arranjos de poder a que convém atentar.

3. as interFaces entre teatro e MíDia na representação social

Cláudia Isabella Mourão, Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoAssim como no palco, onde a história tem personagens, entre outros elementos, que por meio da representação, transmitem mensagens ressaltando alguns pontos em detrimento de outros, a mídia também apresenta discursos que revelam apenas alguns ângulos destacados. Essa característica dos meios de comunicação, do teatro e de diversos outros atores sociais que atuam na mediação está intimamente vinculada às identidades que construímos sobre nós e sobre o mundo. Aproveitando do amplo campo de estudo da comunicação, que permite estabelecer um elo entre diversos saberes, este artigo busca mostrar como o teatro pode auxi-liar o processo de compreensão da relação entre mídia e sociedade.

4. a perForMance publi(citaDina): processos coMunicacionais no Metrô De são paulo

Frederico Jorge Tavares de Oliveira e Rosamaria Luiza (Rose) de Melo Rocha (Escola Supe-rior de Propaganda e Marketing – SP)

ResumoO metrô pode ser encarado como meio; lugar onde circulam as narrativas publicitárias, em condição de plurivocalidade, numa acolhida tensa e produtiva do ser urbano de São Pau-lo. Buscamos acompanhar o que se passa em um processo comunicativo paradigmático da contemporaneidade, a partir da observação de sua natureza em fluxo: perfis de consumo da publicidade no metrô.

Page 125: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 125

5. publiciDaDe e artes plásticas: a utilização Da MensageM, Do cóDigo e Dos veículos publicitários pelas obras De arte

Lamounier Lucas Pereira Júnior (UFMG)

ResumoNeste artigo, faz-se um levantamento sobre a relação entre a Publicidade e as Artes Plásticas, dividindo o tema em três grupos de artistas. O primeiro grupo compreende aqueles artistas que se valeram apenas da mensagem e do código publicitário em suas obras, promovendo uma crítica à sociedade de consumo e aos meios de comunicação de massas. O segundo grupo compreende os artistas que utilizaram os veículos externos normalmente destinados à veiculação da mensagem publicitária (outdoors, cartazes etc.) como suporte para a exibição de suas obras. O terceiro grupo compreende os artistas que não só se valeram do código pu-blicitário como também dos veículos externos para a exposição de suas obras. Apresentam-se aqui também as principais obras desses artistas e as diferenças de abordagem entre os três grupos.

SESSÃO 11 – dTJORNaLiSmO (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)(Coordenação: Ana Paula Goulart)

1. a transMissão esportiva: jogo Da narrativa

Márcio de Oliveira Guerra (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Resumo A paixão despertada pelo futebol no povo brasileiro está diretamente associada à narrativa adotada pelos meios de comunicação, especialmente o rádio. O texto discute essa relação das narrações, especialmente o “duelo” entre a cobertura de uma partida pelo rádio e pela televisão, apontando questões que buscam explicar a preferência do público por uma em relação à outra. A dimensão dessa relação entre comunicador e público de futebol gerou na comunicação a criação de uma verdadeira escola de narradores. A análise desse processo faz parte desse estudo, que visa também demonstrar como a força da narrativa ainda interfere na interpretação dos fatos, no caso, do jogo, levando o espectador (ouvinte ou telespectador) a formar uma identidade do futebol com o dia-a-dia.

2. uMa revista De terra, Mar e ar: o períoDo poliesportivo De Fluir

Rafael Fortes (Universidade Federal Fluminense)

ResumoConhecida como principal revista de surfe do Brasil, Fluir, quando de seu lançamento, em 1983, tinha como subtítulo “Terra, Mar e Ar” e se dedicava a três modalidades esportivas:

Page 126: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

126 | Intercom SudeSte 2009

surfe, bicicross e vôo livre. Na segunda edição, incorporou o skate. Esta situação – à qual se propõe denominar período poliesportivo – durou cerca de um ano, até que os esportes fossem abandonados um a um e restasse apenas o surfe. Este trabalho aborda o discurso da publicação sobre as modalidades associadas a terra e ar (bicicross, skate e vôo livre), chaman-do a atenção para diferenças e semelhanças na construção imagética das três em relação ao surfe, que ocupava o centro das atenções. Por exemplo, o bicicross é apresentado como um esporte “limpo”, ao contrário do skate, que, segundo um colunista, tem por objetivo “horrori-zar as massas”.

3. Marcas Discursivas liberais no noticiário De o globo: a cobertura sobre a proposta De reForMa constitucional venezuelana De 2007

Paulo Roberto Figueira Leal e Gláucia da Silva Mendes (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

ResumoPartindo do pressuposto de que os discursos (inclusive os jornalísticos) são sempre perpassa-dos por valores ideológicos socialmente motivados, o presente artigo almeja analisar a quais formações discursivas se remete a cobertura política do jornal brasileiro O Globo sobre o governo Hugo Chávez. Com base na hipótese de que, ao longo da história da imprensa, as marcas discursivas associadas à ideologia liberal são predominantes, realiza-se aqui a análise do discurso construído pelo jornal sobre Chávez no período de discussão da proposta de reforma constitucional venezuelana de 2007. Busca-se a evidenciação, nos textos, do modo como se articulam discursivamente essas valorações ideológicas de matriz liberal.

4. o jornalisMo iMpressionista carioca Do século xix – reFlexões sobre a análise Dos Discursos

Vera Maria Aragão de Souza Sanchez (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO)

ResumoEsta comunicação pretende pensar o jornalismo sob o enfoque teórico e metodológico da Análise do Discurso, buscando observar como se dá a construção de sentido e memória, reconhecendo que existem marcas que guiam a interpretação e circunscrevem as formações discursivas. Após breve reflexão sobre o surgimento da imprensa no Rio de Janeiro, apre-sentamos fundamentos da Análise do Discurso da vertente francesa para chegar ao discurso jornalístico do século XIX. Partimos da afirmação de que nenhum discurso é neutro, mas atrelado a uma cadeia de interferências sócio-culturais e ideológicas, perpassado por outros discursos que afetam a forma de significar de cada nova formação discursiva – o que tão bem nos mostram os discursos impressionistas da época.

Page 127: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 127

5. o apóstolo, ano i: a autocoMpreensão De uM jornal católico Do século xix

Alceste Pinheiro (Universidade Federal Fluminense)

ResumoEste trabalho propõe-se a apresentar uma parte do primeiro ano de pesquisa empreendida sobre o jornal O Apóstolo, o principal periódico católico brasileiro do século XIX. Trata especificamente da autocompreensão do semanário, que circulou até o início da República e publicou as posições da Igreja, dos bispos, padres e leigos ultramontanos ligados ao processo de romanização em curso na segunda metade do oitocentos. Para isso, pretende dar conta da categoria autocompreensão, ferramenta muito utilizada pelos historiadores da Igreja. Intenta também situar o contexto da atuação dos produtores de O Apóstolo e buscar os conceitos sobre imprensa que norteavam os redatores, editores e colaboradores do periódico.

6. os coMunistas na iMprensa carioca MoDerna (1960-1970): cooptação ou inFiltração?

Igor Sacramento, Marco Antonio Roxo da Silva e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Co-municação – UFRJ)

ResumoEste trabalho tem o objetivo de analisar a presença de comunistas como jornalistas nas reda-ções de jornais cariocas modernos. Para isso, primeiramente, destacaremos a especificidade da modernização da imprensa carioca entre as décadas 1960 e 1970 e suas relações com os outros projetos de modernização em curso – a conservadora e a pecebista – para, enfim, in-dagamos que não houve nas relações profissionais de comunistas jornalistas com a “imprensa modernizada” somente “infiltração” ou “cooptação” daqueles militantes, mas ambíguas práti-cas políticas que analisaremos dialeticamente.

7. Militantes e jornalistas: a iMprensa eDitaDa por exilaDos políticos brasileiros Durante a DitaDura

Thatiana Amaral de Barcelos e Ana Paula Goulart Ribeiro (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoA instauração de um governo militar no Brasil, em 31 de março de 1964, provocou o des-locamento de muitos brasileiros para o exterior. Muitos sairam devido a perseguições as suas convicções políticas consideradas subversivas. Outros foram banidos do Brasil devido à participação em ações protagonizadas por organizações da esquerda armada. No exterior, foram editadas diversas publicações que, embora fossem heterogêneas, representavam uma estratégia de preservação de identidades e de confronto, ainda que simbólico, com o governo militar. Este trabalho pretende analisar coleções de periódicos que foram editadas entre 1964 e 1979 para assim compreender a circularidade de informações e o impacto da experiência do exílio na atualização dos projetos políticos da esquerda brasileira.

Page 128: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

128 | Intercom SudeSte 2009

8. violência eM Foco: o prêMio esso De FotograFia e a valorização Do testeMunho coMo gênero FunDaDor Do FotojornalisMo

Soraya Venegas Ferreira (Universidade Estácio de Sá / Universidade Federal Fluminense)

ResumoA fotografia enquanto prática jornalística passou por grandes mudanças estruturais, técnicas e de rotinas de produção, mas as imagens premiadas nos quase 50 anos do Prêmio Esso de Fotografia parecem não dar conta deste cenário. Num jogo de valorização e silenciamento, o Prêmio Esso ajuda a cristalizar práticas de cobertura fotojornalística baseadas nas noções fun-dadoras de flagrante e testemunho e em pautas sobre violência urbana. Para definir gêneros/formatos que são “premiáveis” e confirmar ou refutar a hipótese de que o prêmio está mais ligado ao “o que” foi retratado do que a estratégias discursivas/técnicas pré-elaboradas, busca-se a análise das imagens fotográficas e dos processos comunicacionais a elas associados, vistos sob o ângulo do circuito social da comunicação, que prevê produção, recepção e consumo de mensagens.

9. josé MeDeiros e o FotojornalisMo na revista o cruzeiro

Ranielle Leal Moura (Universidade Metodista de São Paulo)

ResumoEste artigo é parte do meu trabalho de conclusão do curso de Jornalismo na Universidade Federal do Piauí, e trata do fotojornalismo praticado por José Medeiros na revista O Cruzeiro nos primeiros anos da década de 1950. O objetivo é identificar a importância do trabalho do repórter fotográfico já mencionado, para a consolidação do fotojornalismo brasileiro, através de suas grandes fotorreportagens.

10. MeMória, jornalisMo e biograFia: a reconstrução De iDentiDaDes eM narrativas biográFicas

Licia Oliveira Souza (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

ResumoEste estudo pretende analisar como a união entre jornalismo e o conceito de memória são inerentes à construção do discurso biográfico. Outro ponto importante são os conceitos de identidade e a suas possíveis reconstruções através das rememorações. Para exemplificar esse estudo serão feitas algumas considerações sobre uma biografia contemporânea, que conta a história da cantora e atriz Carmen Miranda, uma das mais famosas brasileiras do século XX. A obra em questão é Carmen, uma biografia, escrita por Ruy Castro.

11. iDentiDaDe e MeMória: o Discurso Da “Manchester Mineira” na MíDia juizForana

Frederico Belcavello e Mônica Calderano (Universidade Federal de Juiz de Fora / Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES – MG)

Page 129: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 129

Resumo A produção de informação no jornalismo local é um processo relacionado diretamente à di-nâmica social de uma comunidade específica. A construção da noção de sociedade no âmbito local referencia-se nos conteúdos veiculados no jornalismo local, que por sua vez, busca na sociedade os valores constituintes daquela comunidade. O presente artigo trata da represen-tação do traço identitário de “Manchester Mineira” da cidade de Juiz de Fora como exemplo dos conceitos de construção social e representação de identidades, em meio à noção de crise de identidade na pós-modernidade e a emergência das categorias de memória. Para tanto, considera o caso da intalação de uma unidade da montadora alemã Mercedes-Benz na cidade, na década de 1990.

SESSÃO 12 – dTJORNaLiSmO (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)(Coordenação: Ana Paula Goulart)

1. propostas para o aperFeiçoaMento Da interpretação e proDução textuais Dos Futuros jornalistas e o eMprego Das novas tecnologias Da inForMação

Ivana Barreto (PUC-Rio)

ResumoA proposta do presente texto é debater como os aspectos advindos das novas tecnologias da informação, como o crescimento considerável do número de publicações digitais na Web, devem ser trabalhados no espaço acadêmico, especificamente, no ensino do jornalismo. Esse relato parte da premissa de que é reduzido o número de discentes que apresentam boa interpretação e prática textuais, o que pode acabar prejudicando a formação de profissionais multimídias, como hoje exige o mercado.

2. a interativiDaDe no jornalisMo on-line: estuDo De caso Do site g1

Alice Bentzen Fonseca Assumpção e Ana Luisa Marzano Amaral (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoEste trabalho dedica-se a estudar a interatividade no jornalismo on-line. Após uma breve revi-são da literatura acadêmica sobre o tema, é realizada uma análise da interatividade do G1, site de notícias de maior audiência da Internet brasileira no primeiro semestre de 2008, segundo o instituto de pesquisa Ibope/Netratings. Para estudo do referido veículo, pertencente às Organizações Globo, foram analisadas individualmente 2.980 matérias publicadas durante o mês de outubro de 2008.

Page 130: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

130 | Intercom SudeSte 2009

3. Dentro e Fora Da inForMação: a relação entre proxiMiDaDe e aFastaMento nas iMagens técnicas Do jornalisMo on-line

Diego Pontoglio Meneghetti (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Bauru, SP)

ResumoEste artigo trabalha questões relativas às imagens técnicas veiculadas pelo jornalismo e sua mediação de proximidade e afastamento entre leitor e informação. A partir da relação assi-métrica e polarizada da binariedade “dentro-fora” discutida por Harry Pross em sua teoria da mídia, e da escalada da abstração que Vilém Flusser identifica nas tecno-imagens, analisa-se as estratégias de produção de sentido que os produtos jornalísticos on-line atribuem ao seu discurso visual. Tal análise situa-se, portanto, no campo de estudos do jornalismo visual, uma vez que compreende que a informação jornalística tem como alicerce também sua apresenta-ção não-verbal.

4. uMa contribuição para a história Dos blogs jornalísticos no brasil: coMo ricarDo noblat, jorge bastos Moreno e josias De souza tornaraM-se “blogueiros”

Larissa de Morais Ribeiro Mendes (Universidade Federal Fluminense / Universidade Gama Filho – Rio de Janeiro, RJ)

ResumoEste trabalho procura contribuir para a história do jornalismo online no Brasil, especialmen-te no que se refere ao registro do uso dos blogs com a finalidade jornalística. Registramos o nascimento de três dos primeiros blogs jornalísticos que alcançaram audiência expressiva na cobertura de acontecimentos políticos, no país: o “Blog do Noblat” (de Ricardo Noblat), o “Blog do Moreno” (de Jorge Bastos Moreno) e o “Nos Bastidores do Poder” (de Josias de Souza). O início das atividades desses profissionais como “blogueiros” foi levantado a partir de entrevistas pessoais realizadas em setembro de 2006. Ao remontar essas trajetórias, pro-curamos, ainda, comparar o estilo dos três blogs, estabelecendo semelhanças e diferenças, e observando suas contribuições para a renovação do jornalismo tradicional.

5. propostas para conciliar proFunDiDaDe, contextualização e velociDaDe na ForMação jornalística à luz Da convergência De MíDia

Alexandre Carauta (PUC-Rio)

ResumoO texto propõe-se a discutir caminhos para aperfeiçoar a formação profissional do jornalista, de maneira a conjugar a profundidade e a contextualização, valores clássicos deste ofício, com a velocidade de produção, a convergência de mídia e a lógica do espetáculo – traços pós-modernos acentuados pelas novas tecnologias da informação. Experiências como o Portal PUC-Rio Digital, laboratório multimídia que articula reportagens em texto, áudio e vídeo, podem ajudar o aluno de Comunicação a qualificar o conteúdo editorial frente às demandas

Page 131: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 131

de instantaneidade e espetacularização, aguçadas na cobertura esportiva e, sobretudo, na transmissão de futebol.

6. sobre a segMentação Do público e a FragMentação Do noticiário: MuDanças na percepção coletiva Do teMpo

Gabriela Nora (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoA análise da mídia impressa evidencia que a especialização temática, seguida da fragmentação do noticiário, é uma tendência mundial que tem se acentuado com o avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação. O trabalho busca refletir sobre os processos de segmentação do público e de fragmentação do noticiário, no contexto da temporalidade imediata e da des-valorização da memória frente a um presente contínuo e efêmero. Um cenário no qual “textos curtos e em carreira suicida” tentam competir com a TV e a Web, em lugar de construírem os grandes gêneros que não se encontram em nenhuma delas.

7. Do Desejo De paDronização à apropriação Manipulativa – estuDo sobre a estética Do jornalisMo iMpresso e Digital

Alexandra Aguirre (Universidade Castelo Branco - RJ)

ResumoA estética trata não só dos efeitos do produto sobre o receptor, como de sua relação com o ambiente no qual se insere. Este trabalho, portanto, pretende investigar acerca das mudanças que envolvem a passagem de uma estética da cultura de massa, presente no jornal impres-so, para a digitalização. O jornal digital e na rede implica numa estética contemporânea da manipulação, da interatividade e da customização da notícia. Procedimentos que afetam os internautas, como pertencem ao contexto social contemporâneo.

8. a retórica Do risco para a DeFesa e o ataQue ao DiploMa De jornalista

Fernanda Lima Lopes (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO ano de 2008 apresentou um acirramento do debate sobre a questão da obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional de jornalista no Brasil em virtude da iminência de julga-mento de um processo no Supremo Tribunal Federal sobre esse tema. Embora o debate avan-ce por diferentes setores da sociedade, abarcando distintos atores sociais, este trabalho tem como foco a análise de estratégias argumentativas de dois importantes pólos nessa discussão: as entidades de classe de jornalistas e as empresas de comunicação. Para isso, a abordagem da retórica é um caminho teórico que abrange mais do que os conteúdos das falas, pois inclui também uma dimensão política da qual a retórica não pode ser dissociada.

9. DiFerenças e relações entre os livros-reportagens De jornalistas e literatos

Luciana Varga Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG / Faculdade Estácio de Sá)

Page 132: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

132 | Intercom SudeSte 2009

ResumoO presente trabalho faz uma análise de obras do universo do livro-reportagem escritos por jornalistas e escritores. Por sua essência jornalística e por, muitas vezes, surgir de reportagens realizadas para veículos de comunicação, os livros escritos por jornalistas apresentam um ritmo e uma composição próprias do jornalismo. Utilização de banco de dados, muitas fon-tes, entrevistas e comprovações, ou seja, um intenso trabalho de apuração o diferenciam das obras escritas por literatos. Estas, por suas vez, trazem um envolvimento mais profundo com os personagens, uma narrativa mais linear, que cresce com o desenvolvimento do livro. Além, da utilização de uma linguagem mais trabalhada. Como corpus utilizamos os livros Rota 66, de Caco Barcellos e Notícia de um sequestro, de Gabriel Garcia Márquez.

10. o enQuaDraMento coMo conceito DesaFiaDor à coMpreensão Do jornalisMo

Carlos Alberto de Carvalho (Universidade Federal de Ouro Preto – MG)

ResumoDesde a incorporação aos estudos do Jornalismo, por Gaye Tuchman, o conceito de enqua-dramento, tomado de empréstimo a Erving Goffman, tem sido útil para a compreensão dos modos como os diversos operadores jornalísticos promovem recortes do real transformado em narrativas noticiosas. Mais do que um conceito operacional, enquadramento é uma noção também rica para esclarecer os modos como o Jornalismo se relaciona com os atores sociais. Às possibilidades analíticas do conceito, no entanto, correspondem alguns limites inter-pretativos, existentes desde a apropriação de Tuchman, assim como dificuldades impostas pela própria maneira como Goffman lida com o conceito de “quadros primários”, central na definição dos enquadramentos.

SESSÃO 13 – dTJORNaLiSmO (diViSõES TEmáTiCaS)

Dia 9-Maio 9 às 12 hLocal: Auditório Manoel Maurício de Albuquerque (CFCH)(Coordenação: Ana Paula Goulart)

1. televisão, telejornalisMo e juventuDe: o Que jovens Da periFeria pensaM sobre o jornal nacional?

Aline Silva Correa Maia (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

Resumo Este artigo apresenta uma reflexão acerca do que alunos do ensino médio de uma escola pública da periferia de Juiz de Fora, MG, pensam sobre o Jornal Nacional. Em uma socieda-

Page 133: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 133

de com escasso hábito de leitura, o noticiário televisivo ganha status de local de orientação, ao qual homens e mulheres recorrem a fim de obter informações para compreender seu cotidiano. Uma vez que o JN propõe-se a contribuir para o dia-a-dia do cidadão brasileiro, decidimos averiguar sua recepção entre a juventude da periferia. A partir da análise de 283 questionários e de depoimentos colhidos em um grupo de discussão, concluímos que os jovens veem no principal telejornal da Rede Globo um meio eficaz de informação sobre o Brasil e o mundo, mas frágil no que diz respeito ao que realmente compõe o cotidiano juvenil da periferia.

2. a televisão piauiense: uM MoDelo Dialógico

Maria de Jesus Daiane Rufino Leal (Universidade Metodista de São Paulo - UMESP)

ResumoEste trabalho de pesquisa analisa o formato dos programas televisivos feitos nas emissoras do Piauí e busca entender quais são as formas de diálogo mais freqüentes na televisão piauien-se. O tipo de pesquisa desenvolvido foi a qualitativa exploratória, envolvendo, entre outros recursos, o levantamento bibliográfico. Pode-se concluir que as entrevistas são os mais fre-qüentes formatos baseadas no diálogo usadas na televisão piauiense e que os apresentadores e âncoras têm papel fundamental na condução dos discursos e enunciados dentro dos progra-mas televisivos do Estado e que a política é o principal assunto retratado pelo telejornalismo local.. A aparição de novas formas de diálogo na televisão piauiense é um processo histórico e encontra-se em expansão.

3. Da habitabiliDaDe geográFica à eletrônica: a conFiguração Do espaço urbano no Discurso Do telejornalisMo local

Jhonatan Mata e Iluska Coutinho (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

ResumoNa era do hibridismo e da multiplicidade de identidades, um dos grandes desafios do tele-jornalismo, como nova “praça pública” consiste em contribuir para a preservação de traços genuinamente locais num mundo globalizado. Nesse processo, os jornalistas, através das “ma-térias de bairro” (no jargão jornalístico) tentam re-construir o tempo-espaço da cidade como uma temporalidade recortada diretamente do mundo natural. Nossa proposta é observar de que maneira esse esforço discursivo midiático em anular a oposição entre o aqui (centro) e o ali(periferia) é percebido por aqueles a quem o telejornal tenta representar. O estudo tem como recorte empírico dois grupos de moradores da periferia da cidade de Juiz de Fora: os jovens da Oficina crítica “Telejornalismo: Novos Olhares”, que integra o projeto multi-disciplinar de inserção social “UFJF: Território de Oportunidades” e moradores do Bairro Benfica, na Zona Norte do município.

4. a construção Da notícia: sobre a inFluência Da tv - e Do telejornalisMo - no brasil

Simone Teixeira Martins (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

Page 134: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

134 | Intercom SudeSte 2009

ResumoA proposta deste artigo é a de enfatizar a dimensão discursiva da televisão, com enfoque para o telejornalismo, enquanto meio de comunicação interventor na sociedade brasileira. Anali-saremos em que medida ocorre a criação de vínculos entre a programação exibida pela tele-visão e o público a que se destina. A premissa é de que a veiculação diária de programas, em especial de produtos jornalísticos, reforce a relação entre TV e sociedade. Buscaremos refletir, ainda, acerca da informação como bem público, além de destacar os critérios de noticiabilida-de e os valores-notícia empregados na construção dos telejornais produzidos no país.

5. a televisão regional e o caso linDeMberg: DesDobraMentos Do agenDa setting

Rodrigo Gabrioti de Lima (Universidade de Sorocaba – UNISO, SP)

ResumoA repetição cotidiana de fatos que chamam a mídia para si é a principal característica da Teo-ria do Agenda Setting, eixo central deste artigo que analisa a cobertura da televisão regional em assuntos de grande repercussão nacional. Através de reportagens veiculadas na TV TEM Sorocaba, afiliada da Rede Globo no interior paulista, buscamos entender como o caso Lin-demberg, ocorrido em outubro de 2008, em Santo André (SP), ocupou espaço no telejornal Tem Notícias. Subjetividade, orientação da opinião pública e espetacularização da notícia são fatores que agregam toda a imprensa na produção do sentido coletivo.

6. MíDia brasileira: uM peso, Duas MeDiDas?

Pâmela Araújo Pinto (Universidade Federal Fluminense)

ResumoO refererido artigo utiliza o conceito gramsciano de jornalismo integral para dimensionar o papel dos veículos da comunicação de massa, especificamente os jornais impressos, na relação entre os campos político e midiático. Expõe a tensão entre o jornalismo independente ou a chamada grande mídia e o jornalismo “de província” no contexto dos jogos de poder no Brasil. Alternativas contra-hegemônicas são uma das possibilidades apontadas como vetor de mudança deste cenário.

7. a prática jornalística e a DiscursiviDaDe Dos títulos-noMe Dos jornais: uMa análise Da iMprensa gaúcha na construção Da iDentiDaDe regional

Milton Julio Faccin (Universidade Estácio de Sá – UNESA, RJ)

ResumoBusca-se compreender o processo pelo qual o jornalismo impresso gaúcho opera um regi-me de discursividades sobre a identidade regional, a partir dos títulosnome de jornais que representam as principais regiões do Rio Grande do Sul. Tais reflexões fazem parte de uma pesquisa mais ampla que recobre as mobilizações de certas práticas discursivas do cam-po jornalístico gaúcho na tentativa de observar como se processa contemporaneamente a articulação das identidades sociais, em sua manifestação particular da identidade regional, a partir do olhar semiológico das práticas discursivas. Deste modo, considera-se o jornalismo

Page 135: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 135

como dispositivo de mediações simbólicas e o seu suporte, o jornal, sujeito semiótico, dotado de uma certa racionalidade discursiva que demarca as formas de entrada, enquadramento e referenciação das identidades sociais.

8. a criMinaliDaDe estaMpaDa nas páginas Dos jornais: uMa análise Do jornalisMo iMpresso juizForano

Fernanda Nalon Sanglard e Marise Baesso Tristão (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

Resumo Este trabalho busca mostrar como o assunto criminalidade vem sendo tratado pelos meios de comunicação, em especial pelos veículos impressos. Apesar de ser um tema que interessa cada vez mais a um maior número de pessoas e suscita análises, debates e aprofundamentos sobre questões éticas e políticas editoriais, por outro lado continua servindo apenas como chamariz para alavancar vendas e tratar os casos de maneira bizarra. O artigo retrata aspectos da cober-tura do jornalismo impresso – por meio da análise de dois jornais – em Juiz de Fora, cidade de porte médio de Minas Gerais, e discute como a fragmentação e os discursos adotados pela mídia interferem nos processos de criação e redefinição de identidades.

9. MíDia iMpressa e exclusão De crianças e aDolescentes: Discussões introDutórias

Vinicius Neder (PUC–Rio)

ResumoO objetivo deste trabalho é apresentar as discussões iniciais sobre pesquisa que analisa a co-bertura, na imprensa escrita, sobre crianças e adolescentes em situação de risco. Essa cobertu-ra dialoga com um sistema de controle social excludente, que associa a juventude em situação de risco com o estereótipo criminal. A pergunta inicial da pesquisa é como esse processo de cristalização do estereótipo criminal se dá no discurso jornalístico. A hipótese principal é que esse processo não se dá uniformemente: coberturas especiais tendem a seguir “melhores práticas” jornalísticas, enquanto o noticiário cotidiano incorre em desvios técnicos e éticos.

10. o aconteciMento e o sensacional no jornalisMo

Leonel Aguiar e Alice Baroni (PUC-Rio)

ResumoA proposta desse artigo é discutir os conceitos de jornalismo sensacionalista a partir de uma pesquisa que vem sendo realizada sobre as narrativas sensacionais na imprensa diária. Retoma, nesse empreendimento teórico, as distinções entre acontecimento e fato para tentar compreender como a anomalia, a aberração e o anormal constituem a estrutura do fait-divers, na definição de Barthes. A partir de Deleuze e Guattari, pensa o sensacionalismo enquanto positividade, por ser uma forma de conhecimento que toma por base as sensações enquanto uma das condições para o entendimento e a reprodução da experiência imediata.

Page 136: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

136 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 14 - dTCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia (diViSõES TEmáTiCaS)

Comunicação e Contra-hegemoniaDia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 111 (ECO)(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)

1. FazenDo arte no viaDuto: consiDerações sobre o hip hop carioca

Douglas Martins Pinheiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

ResumoO artigo propõe uma descrição e análise das atividades artísticas e esportivas associadas aos eventos Prêmio Hutuz e Liga Brasileira de Basquete de Rua, organizados pela Central Única das Favelas no Viaduto Negrão de Lima em Madureira. Esses acontecimentos constituem-se enquanto estratégias político-artísticas de ocupação de espaços na cidade e desenvolvem formas contra-hegemônicas de criação e identidade artística.

2. territórios proibiDos: MíDia e subjetiviDaDe na Favela Da Maré

Carla Baiense Felix (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

ResumoA associação entre favela e violência no noticiário cotidiano constrói um lugar singular para os espaços populares na cidade do Rio de Janeiro: o de portadores do risco contemporâneo. Esta imagem não apenas produz um estigma de fora para dentro, mas atua no próprio interior da favela como vetor de subjetividade de seus moradores. Neste artigo, examinamos de que maneira a mídia produz este espaço estigmatizado e analisamos a forma peculiar com que os moradores da Maré negociam com esta representação. Argumentamos que a construção de identidades alternativas para a população favelada dialoga necessariamente com o interdiscur-so midiático.

3. a invenção Da Florestania

Francisco de Moura Pinheiro (PUC - São Paulo)

ResumoInstalado no Governo do Estado do Acre desde 1999, o Partido dos Trabalhadores (PT) juntou num mesmo vocábulo as palavras “floresta” e “cidadania”, criando uma espécie de neologismo denominado “florestania”. Uma tentativa de expressar o direito de ser cidadão de cada um dos habitantes da floresta acreana, inclusive aqueles que não existem para o país, por não possuírem, sequer, uma Certidão de Nascimento. Para sedimentar a idéia da “florestania”, a partir dos conceitos de meio ambiente e de desenvolvimento sustentável, foram executadas várias ações, tendo os veículos de comunicação sediados no Acre como principais instru-mentos de disseminação do novo ideário. O objetivo deste artigo é tecer considerações sobre este fato e especular sobre a validade dos postulados oficiais dez anos depois de implantada a florestania.

Page 137: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 137

4. encontros De coMunicação coMunitária Do lecc: coMunicação, ciDaDania e seus ecos na uFrj

Pablo Laignier, Marcello M. Gabbay, João Paulo C. Malerba e Patrícia G. Saldanha (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoEste trabalho, pensado e escrito de forma coletiva, apresenta um panorama das experiências vivenciadas nos três Encontros de Comunicação Comunitária realizados pelo Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC/UFRJ), fundado há onze anos pela pesqui-sadora e professora Raquel Paiva. A partir destas experiências, o trabalho articula uma breve discussão sobre a relação entre comunicação, cultura e cidadania no Rio de Janeiro contem-porâneo, a partir dos textos estudados pelo Coletivo Pensante e Atuante do LECCturas, desde 2007.

5. lan houses e telecentros – espaços De sociabiliDaDe, lazer e MobiliDaDe social

Olívia Bandeira de Melo Carvalho (Universidade Federal Fluminense)

ResumoO trabalho tem por objetivo discutir a contribuição das lan houses e dos telecentros para a inclusão digital de jovens de camadas de baixa renda, apresentando dados de pesquisa em andamento, de caráter etnográfico, sobre o tema. O conceito de inclusão digital ganhou proporções significativas no Brasil, associado ao conceito de inclusão social. Cresce também o número de projetos e programas de governos, ONGs e iniciativa privada para acabar com a chamada “exclusão digital”. No entanto, a maior parte das iniciativas está centrada na dispo-nibilização de computadores e acesso à internet e no domínio de softwares básicos para sua utilização, e não levam em conta os interesses e o contexto social em que os usuários estão inseridos, como indicam os dados da pesquisa.

6. as vozes ausentes na construção Do Discurso MiDiático

Tatiana Galvão (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoA complexidade dos centros urbanos trouxe à tona uma dinâmica marcada pela polifonia e heterogeneidade que se de um lado abre a oportunidade de contato com outros mundos, também evidencia que a tensão gerada por esse encontro pode dar lugar à intolerância e à violência. Por meio da análise da cobertura jornalística do incidente ocorrido durante a apresentação do grupo Racionais MC’s na madrugada do dia 6 de maio de 2007, na praça da Sé, durante o evento anual da Virada Cultural, pretende-se perceber algumas limitações, principalmente no que diz respeito à construção de um discurso analisador, permeado de significados e com uma tendência a apresentar o fato de forma monolítica, priorizando vozes e versões oficiais de forma a evidenciar a dificuldade em se conviver com a diferença e, mais ainda, a dificuldade em ouvir o que vem dessa diferença.

Page 138: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

138 | Intercom SudeSte 2009

7. eu e tu eM itaMataitua: traços De uMa iDentiDaDe cultural

Rosinete de Jesus Silva Ferreira (Universidade Federal do Maranhão) e Wesley Pereira Grijó (Universidade Federal de Goiás)

ResumoNeste artigo, apresentamos as principais características do municipío de Alcântara e da comu-nidade negra de Itamatatiua localizada no Maranhão. Reflete-se sobre a Cultura como um ele-mento fundamental para entender as diferença sociais e a subjetividade humana. Destacamos a produção de cerâmica, atividade intrinseca à comunidade, como essencial na preservação das relações imaginárias e inconsicentes do povoado, por fim, propomos a percepção do con-texto culural para entender o significado da idéia de Saúde pelos moradores de Itamatatiua.

8. Do luDisMo ao raDicalisMo: Micro-poDeres e novas estratégias De resistência à socieDaDe De consuMo

Taiane Linhares (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoNão são poucas as teorias que indicam uma retração do interesse por questões políticas prin-cipalmente entre os jovens. Esse pessimismo é disseminado sobretudo por autores pós-mo-dernos que indicam como característica dos novos tempos, entre outras coisas, a saturação das grandes instituições modernas e o desaparecimento das narrativas totalizantes. Embora essa perspectiva não deva ser desconsiderada, esse trabalho lança a hipótese de que, longe de termos chegado ao fim do político, o momento atual é de reestruturação das estratégias de luta por mudanças. Para exemplificar esse fenômeno serão analisadas as seguintes expressões de questionamento à sociedade de consumo: o veganismo, o freeganismo e o yomango. A resistência, nesses casos, tem se centrado principalmente nas práticas cotidianas e há uma mescla entre estratégias já consagradas e formas lúdicas de ativismo.

9. resistinDo à invisibiliDaDe: batalhas Discursivas, juríDicas e MiDiáticas na ilha Da MaraMbaia

João Paulo Malerba (Escola de Comunicação – UFRJ) e Sandra Martins (Faculdade Hélio Alonso – Facha – RJ)

ResumoO artigo discute o conflito entre os quilombolas e a Marinha do Brasil na Ilha da Marambaia a partir dos embates discursivos travados entre os atores sociais – e seus aliados – envolvidos na disputa. A fim de dar conta da complexidade do tema, o artigo traça um breve histórico dos quilombolas da Ilha, relatando os confrontos jurídicos e simbólicos entre as duas partes. É quando se percebe que a luta dos ilhéus da Marambaia, apesar de emblemática por suas peculiaridades, integra uma luta maior, a dos quilombolas brasileiros. O artigo apresenta como os diversos organismos da sociedade civil têm sido acionados na disputa do consenso sobre a questão. O artigo se baseia em revisão bibliográfica, análises de matérias jornalísticas e entrevistas, além de fazer uso do conceitual gramsciano para embasar sua análise.

Page 139: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 139

10. MíDia ucraína no paraná: construção De capital siMbólico a partir Da iDentiDaDe étnica

Priscila Vieira e Souza (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO agregar de valor social à identidade étnica ocorre nas dimensões internas e externas de uma comunidade determinada. O capital simbólico é formado e utilizado nas negociações que ocorrem na teia social e a mídia é espaço privilegiado tanto do contato quanto da visibilidade destas relações. Assim, o presente artigo explora a concepção de capital étnico, procurando identificar sua construção na comunidade ucraína do Paraná através dos textos em português do jornal bilíngüe Pracia. Percebe-se, desta forma, o perfil construído pelo próprio grupo – tanto para si quanto para a sociedade em que se insere – através de relatos sobre membros da comunidade, re-elaboração da história, aspectos religiosos, institucionais e externos que interferem na busca por posição na hierarquia étnica nacional.

SESSÃO 15 - dTCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia (diViSõES TEmáTiCaS)

Comunicação e CidadaniaDia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Sala 111 (ECO)(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)

1. eDucoMunicação: contribuinDo para a valorização Da iDentiDaDe e ciDaDania De jovens

Fernanda Coelho (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoA mídia tem importância fundamental na construção da identidade, em especial a de jovens. Estar na mídia significa “aparecer”. Os jovens, parcela frágil de nossa sociedade, estão na mí-dia, logo aparecem. O problema está na forma em que aparecem. A juventude, em especial a pobre e negra, está, na maioria das vezes, relacionada aos temas violência e drogas. A comu-nicação é imposta a esses jovens, eles não têm o seu direito à voz respeitado. Partindo das idéias de Paulo Freire, da comunicação como uma relação entre sujeitos, propomos a educo-municação como instrumento para tornar os jovens mais críticos diante do poder dos meios de comunicação massivos e contribuir para torná-los capazes de representar a si próprios e ao mundo que os cerca.

2. a representação juvenil eM Meios Massivos – uM estuDo De veículos iDentiFicaDos coMo granDe iMprensa eM juiz De Fora

Cláudia Regina Lahni, Fernanda Coelho e Maria Fernanda de França Pereira (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 140: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

140 | Intercom SudeSte 2009

ResumoEste artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a presença e a representação juvenil nos principais veículos de comunicação de massa de Juiz de Fora. Para isso escolhemos quatro mídias diferentes: o portal Acessa.com, o telejornal MGTV, o jornal impresso Tribuna de Minas e o programa jornalístico da Rádio Solar. A cada semana foi coletado material de um veículo e através de uma análise de conteúdo é apontada de que forma os jovens são apresen-tados à sociedade ou como são excluídos dos espaços midiáticos.

3. projeto coMunicação para a ciDaDania entre sons e palavras: reFlexões a partir Das oFicinas De jornal e ráDio

Cláudia Regina Lahni (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG), Laila Cupertino Hallack, Ludyane Chaves Agostini (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG) e Raquel Lara Rezen-de Alves Pinto (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)

ResumoEste artigo pretende refletir sobre as experiências com educomunicação vivenciadas ao longo das oficinas de jornal impresso e de rádio que integram o corpo de atividades do projeto Comunicação para a cidadania: tecnologias, identidade e ação comunitária. As reflexões trazem debates voltados para a educomunicação, entendida como leitura crítica dos meios, e cidadania a partir de sua base teórica e metodológica, encontradas, em especial, nas obras de Paulo Freire e de Mario Kaplún. Para isso, busca-se visualizar o panorama traçado pelas ações realizadas em um semestre com quinze adolescentes, alunos de escola pública do bairro Santa Cândida da cidade de Juiz de Fora.

4. DeMocratização Da coMunicação e ação cultural transForMaDora no turisMo: sobre iMaginários colonizaDos e possibiliDaDes De ruptura

Débora de Paula Falco (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste estudo pretende abordar as relações entre cidadania, mídia e turismo na sociedade con-temporânea. Para tanto, recorre-se à construção dos imaginários colonizados acerca de países, regiões e povos e seu uso pela “mídia turística”. Sob esta perspectiva deflagrou-se a necessida-de de democratização da comunicação na sociedade brasileira. Verificou-se a relação entre os países centrais e periféricos e entre as regiões brasileiras. Outro ponto de análise centrou-se no turista, como sujeito da práxis e, portanto, apto a exercer a prática turística como cidadão, e não como mero consumidor de idéias legitimadas. Neste sentido, o turismo como ação cultural para liberdade e não para domesticação é capaz de efetivar-se.

5. MíDia esportiva e Futebol na construção Da ciDaDania brasileira

Bianca Alvin (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

Page 141: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 141

ResumoO artigo analisa a atuação da mídia esportiva em sua cobertura jornalística sobre futebol, rela-tivamente a temas como violência, preconceito e intolerância. O trabalho tem como objetivo avaliar de que modo o jornalismo esportivo poderia ser colocado a serviço da construção de uma sociedade marcada por valores igualitários – condição para que se alcance uma cidada-nia plena. O estudo parte do pressuposto de que é factível analisar o futebol como uma forma de representação do mundo. O texto faz uma reflexão do papel da comunicação esportiva e do futebol na construção da cidadania brasileira.

6. coMunicação ciDaDã e transForMações socioculturais: o papel Da MíDia virtual eM reDe na constituição De uM novo paraDigMa De sociabiliDaDe

Gustavo Barreto de Campos e Mohammed ElHajji (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoDiversas terminologias têm sido utilizadas para classificar uma nova ordem mundial – vin-culada a conceitos como conhecimento ou informação –, caracterizada pelo esgotamento do padrão de acumulação e por significativas mudanças políticas, tecnológicas, institucionais e organizacionais. Esta nova formatação parece estar de acordo com um ideário de descentrali-zação do próprio poder político, que atualmente permanece apenas formalizado em consti-tuições cidadãs, sem qualquer efetividade na maior parte dos casos. O objetivo deste artigo é investigar de que forma as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) podem ser um instrumento eficaz para a constituição de direitos sociais.

SESSÃO 16 - dTCOmuNiCaÇÃO, ESPaÇO E CidadaNia (diViSõES TEmáTiCaS)

Representações midiáticasDia 9-Maio 9 às 12 hLocal: Sala 111 (ECO)(Coordenação: Raquel Paiva / Patrícia Saldanha)

1. as (sub)representações Da Mulher na esFera MeDiática

Noemi Correa Bueno (Universidade Estadual Paulista)

ResumoAs representações mediáticas possuem o poder de influenciar na subjetividade da população e são um dos instrumentos mais aceitos a apresentar imagens dos fatos e dos valores. Por isso, na contemporaneidade, muitos movimentos sociais têm-se voltado para a questão da repre-

Page 142: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

142 | Intercom SudeSte 2009

sentação, como é o caso do movimento feminista brasileiro. Após a consolidação dos direitos de profissionalização e de voto, o movimento feminista volta-se para outra pauta de reivindi-cação: a questão da identidade e da representação – o que significam, como são produzidas e como são questionadas, principalmente pelos meios de comunicação.

2. MíDia, ciDaDania, inForMação e Direito à coMunicação - a iDentiDaDe Dos DeFicientes nos telejornais

Kelly Scoralick (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste artigo propõe uma discussão sobre inclusão do direito à comunicação como um direito de cidadania. Refletimos sobre a utilização dos meios massivos, especificamente o telejorna-lismo, como potentes instrumentos de informação e de conhecimento das identidades mar-ginalizadas, aqui tratada a dos deficientes. Abordamos a necessidade de que todas as pessoas devem estar representadas e devem ser tema de matérias a serem exibidas nos telejornais, em prol do exercício de seus direitos e deveres. Para exemplificar a presente reflexão, verificare-mos a abordagem dada durante o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março. Sob análise, jornais de abrangência nacional ( Jornal Nacional), estadual ( Jornal da Alterosa/SBT) e local ( Jornal da Alterosa/SBT e MGTV/Globo).

3. a representação Do Meio rural no a praça é nossa e o inForMativo rural coMo uMa nova possibiliDaDe De apresentação iDentitária verDaDeira

Káthia Maria Leal (PUC – MG)

ResumoNo decorrer desse trabalho os quadros Eta Fuminho Bão e Jeca Gay, do programa A Praça é Nossa, transmitido pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), são estudados a fim de refletir a representação distorcida do meio rural, apresentada pelos conteúdos analisados. Em contraponto a esta forma de representação identitária, o trabalho propõe uma alternativa de libertação e participação social através do Informativo Rural, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), como um veículo de “comunicação comu-nitária/rural”3. O que se espera é pensar as formas atuais de representação, tratadas aqui, e a possibilidade de os cidadãos ubaenses, que vivem no meio rural, apresentarem uma identida-de da população e do contexto dessas localidades.

4. visibiliDaDe, Direito à coMunicação e esFera pública MiDiatizaDa

André Luís Lourenço (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – FAAC-Unesp – Bauru, SP)

Page 143: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 143

Resumo A esfera pública midiatizada consiste na transferência da discussão acerca da ‘coisa pública’ para os veículos de comunicação. Dessa forma, a exclusão no processo de produção de in-formação pode destituir indivíduos, ou mesmo grupos, de direitos e poder de reivindicação. Como aponta Arendt (2008), a não participação na esfera pública representa a inexistência na realidade percebida pela própria sociedade. Com isso, este artigo ressalta a relevância das mídias comunitárias para a democratização do direito de comunicar-se, com o objetivo de constituição de representatividade por parte de grupos excluídos, tendo como ponto de par-tida a reformulação do conceito de ‘direito à informação’ para o de ‘direito à comunicação, ou seja, estendendo-o da idéia de ‘poder ter acesso’ ao conteúdo midiático para o ‘poder produ-zir informação’.

5. novas estratégias De intervenção na esFera pública ou Fetichização Da iMageM? o probleMa Da representação Da alteriDaDe no DocuMentário “Falcão: Meninos Do tráFico”

Thiago Araujo Ansel (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoEste artigo se ocupará de discutir como, na realidade contemporânea marcada por crises nos mecanismos de representação política e mediação tradicionais, se dá a interferência de uma organização da sociedade civil no espaço público midiatizado, observando também como estratégias de luta política e legitimação social se reconfiguraram neste novo contexto. Pretende-se também problematizar a construção da alteridade em uma dada produção midi-ática a partir da observação de um caso particular em que a referida organização negocia com um grande conglomerado comercial de mídia a exibição de um produto cultural audio-visual finalizado pela primeira e veiculado pela segunda.

6. a televisão segMentaDa e a Fragilização iDentitária nos grupos religiosos De cunho evangélico

Hideíde Brito Torres (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoA crescente presença dos segmentos evangélicos na mídia vem despertando o interesse acadêmico pelo estudo do fenômeno nas mais diversas áreas das Ciências Humanas e Sociais. Atualmente, cerca de 15% dos programas da tevê aberta veiculam mensagens religiosas e ao menos uma centena de canais possuem o todo de sua grade focada neste segmento. O artigo pretende analisar, à luz dos estudos culturais e do interacionismo simbólico, de que forma esta presença na mídia atua sobre a identidade dos grupos sociais conhecidos como evangéli-cos, especialmente nos aspectos específicos da segmentação, apontando, de modo particular, os riscos e potencialidades de fragilização identitária.

Page 144: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

144 | Intercom SudeSte 2009

SESSÃO 17 – dTCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL (diViSõES TEmáTiCaS)

Cinema: narrativa, linguagem e audiênciaDia 7-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório do Anexo do CFCH(Coordenação: Maurício Lissovsky)

1. narrativas Ficcionais MoDernas eM entreMeios a partir De julio cortázar

Roberta Giannini (PUC-Rio)

ResumoTrataremos aqui da literatura e do cinema modernos em sua essência narrativa e o modo de construção do espaço-tempo, em seu âmbito de linguagem, abrangendo neste conceito também Cortázar enquanto tal. O aspecto moderno nos sugere o caótico e o fragmentário, mas deixando conexões seguras entre a parte e o todo, mantendo a tensão interna da obra, e, assim, garantindo sua eficácia estética. Com o moderno dá-se uma procura constante por no-vas formas de expressão, novos códigos e novas mensagens, numa espécie de “dissolução” dos gêneros clássicos, numa inventividade que rompe as fronteiras tradicionais. Veremos como tanto Cortázar quanto os diretores modernos aqui estudados criaram universos ficcionais porosos e abertos a novas expansões, mas ao mesmo tempo coesos em seu interior.

2. “Quero ser josé Mojica”: o circuito De proDução trash inDepenDente

Mayka Castellano (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoNeste artigo, analiso o circuito de produção amadora de filmes trash, que surgiu a partir da inserção do fã no papel de produtor, fenômeno que é uma das principais marcas da cultura do entretenimento. Proponho, também, que seja traçado um paralelo entre a trajetória do diretor José Mojica Marins — criador do personagem Zé do Caixão, maior nome do cinema de terror trash nacional — e as iniciativas desses jovens aficionados.

3. o MoviMento De contracultura la MoviDa MaDrilena e o apareciMento De peDro alMoDóvar

João Eduardo Hidalgo (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP – Bauru, SP)

ResumoO trabalho apresenta o movimento de contracultura espanhol de La Movida, ocorrido em Madri e nas principais capitais espanholas, no final dos anos 70 e começo dos 80, e o apa-recimento do cineasta que simboliza está retomada pós-franquista: Pedro Almodóvar. A Espanha vivia um renascimento criativo, após 40 anos de ditadura, e as artes visuais, a música e o cinema testemunharam o sentimento de um grupo, que não havia vivido a Guerra Civil

Page 145: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 145

(1936-39), nem a Segunda Guerra Mundial, mas sofria as conseqüências cotidianas de um país isolado, que ainda executava opositores do regime, onde quase nada de novo era permiti-do, até que aconteceu a explosão de cores de La Movida.

4. joaQuiM virou FilMe: iMagens e testeMunhos aléM Do pessoal

Patrícia Furtado Mendes Machado (PUC-Rio)

Resumo A partir da interseção entre os conceitos de fotografia como máquina da memória, de Philli-ppe Dubois, e do testemunho como ícone da verdade, tema de reflexão proposto por Beatriz Sarlo, ambos característicos da chamada autobiografia moderna, pretendemos analisar o discurso em primeira pessoa adotado por Alice de Andrade no filme que fez sobre o seu pai, o cineasta Joaquim Pedro de Andrade. A proposta é investigar se e em que medida Alice, reali-zando uma espécie de relato pessoal do passado, consegue ir além de um discurso intimista para refletir sobre uma história coletiva.

5. a Música no cineMa De robert bresson

Luíza Beatriz Amorim Melo Alvim (Escola de Comunicação – UFRJ)

Resumo Analisamos o papel e a utilização da música ao longo da filmografia de Robert Bresson. Em coerência com o livro do diretor, Notas sobre o cinematógrafo, esse uso é marcado por uma economia crescente. Percebe-se uma primeira fase, em que música é original e principalmen-te extradiegética; uma segunda, em que a música é principalmente oriunda do repertório clássico pré-existente e extra-diegética; e uma terceira fase, em que o repertório clássico ainda é utilizado, mas a música é apenas diegética, sendo também muito importantes os ruídos, que atuam como música e construindo paisagens sonoras. Consideramos que nesse uso da música há associações de forma e conteúdo e que o repertório clássico traz novos significados para o filme. Analisamos, em especial, um filme de cada fase, As damas do Bois de Boulogne, Pickpocket e O dinheiro.

6. os Múltiplos Discursos De “eDiFício Master”

Lúcia Ferreira Tupiassú (PUC-Rio)

ResumoCom base no pensamento do filósofo francês Michel Foucault, mais especificamente os conceitos trabalhados na obra A Ordem do Discurso, pretende-se analisar o filme Edifício Master (Videofilmes, 2002), dirigido por Eduardo Coutinho, estabelecendo relações entre elementos do filme e procedimentos de controle discursivo. Um dos pontos destacados na análise é a presença de múltiplas camadas de discursos no filme – constituídas a partir dos

Page 146: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

146 | Intercom SudeSte 2009

diversos depoimentos que a obra compila – e a importância da somatória deles na construção da significação do filme.

7. cineMa aMbulante: a experiência De são luís Do Maranhão

Marcos Fábio Belo Matos (Universidade Estadual Paulista – UNESP, Araraquara / Universi-dade Federal do Maranhão – UFMA)

ResumoTrajetória do cinema ambulante em São Luís do Maranhão, perfazendo um ciclo que se efeti-vou entre 1898 e 1909 e marcou o “nascimento” da cinematografia na cidade e, por extensão, no Estado. Apresenta as relações entre o nascimento do cinema, na França, sua disseminação pelo mundo, por meio da criação de salas fixas e do movimento dos projecionistas ambulan-tes, sua chegada ao Brasil, no Rio de janeiro e a pulverização pelos demais estados. Em São Luís, o ciclo durou 11 anos e recebeu, nesse período, 14 aparelhos cinematográficos, com performances bastante particulares.

8. DocuMentário e coMunicação: construção De possibiliDaDes

Carolina Maciel Ribeiro e Rejane Mattos Moreira (Universidade Estácio de Sá)

ResumoEste artigo pretende analisar a forma documentário e sua possibilidade de formar um extrato informativo que em última instância escape do modelo formal jornalístico. Nossa hipótese indica o cinema como meio de comunicação que dissemina a informação de forma variada, possibilitando ao público múltiplas interpretações sobre determinado fato/personagem e diferenciadas experiências de indentificação ou repulsa. Analisamos, a partir de Di Glauber e suas sequências filmicas não-lineares este caráter comunicativo evidente. O que interfere na disseminação da informação, no entanto, são: a pessoalidade e a temporalidade do objeto bem como as ramificações/interpretações que estes elementos produzem no comportamento e análises subjetivas dos receptores.

9. iMpacto tecnológico na percepção cineMatográFica

Raquel Timponi (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO presente artigo pretende avaliar a mudança da percepção ocorrida na história do cinema e abordar a importância que a atenção ganha no contexto fílmico até a atualidade. Passaremos pelos principais teóricos do início do cinema, pelos autores da psicologia social do século XIX e pelos contemporâneos, que avaliam o impacto tecnológico na percepção de cada épo-ca.

Page 147: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 147

SESSÃO 18 - dTCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL (diViSõES TEmáTiCaS)

Perspectivas Históricas: Fotografia, Rádio, Disco, Cinema e TVDia 8-Maio 14 às 17 hLocal: Auditório do Anexo do CFCH(Coordenação: Maurício Lissovsky)

1. De algoz a guarDiã: a utilização Da FotograFia nos aparatos repressivos Da polícia política brasileira

Maria Teresa Ferreira Bastos (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoEsta comunicação objetiva desenvolver uma reflexão teórico-crítica tendo a fotografia como fonte e como corpus empírico os arquivos fotográficos da Polícia Política brasileira atuante de 1930 – 1983, sob custódia do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Torna-se im-portante ressaltar a característica híbrida desse material, já que são encontradas, lado a lado, imagens produzidas e apreendidas pela Polícia. No caso das apreensões, as muitas investidas na sede do Partido Comunista Brasileiro permitiram à Polícia constituir um acervo razoável da trajetória do PCB e, ironicamente, tornou-se sua maior guardiã. Destaca-se no arquivo, o trabalho do fotógrafo e cineasta Ruy Santos (1916-1989) que produziu mais de 40 filmes e suas fotografias, encontradas no APERJ, são as únicas remanescentes de seu acervo, destruído pela Polícia Política em 1948, com sua prisão.

2. as Mil Faces Da iMageM interMinável e as relações De atualização e virtualização nas FotograFias De klein

Mickele Petruccelli (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoAtualmente, no meio artístico contemporâneo, muitas vezes o conceito da obra, que estimu-laria a reflexão, é substituído por um show tecnológico. Talvez porque os conceitos estejam voláteis ou a imagem esteja se esvaziando neste momento de afirmação de uma tecnologia computacional. Contudo, independente do desequilíbrio entre exageros tecnológicos e conteúdo artístico, algumas imagens continuam a se destacar mantendo acesa uma das ques-tões que mais perduram e suscitam questionamentos conceituais na história das imagens: a relação mútua do par atualvirtual. Para contribuir com uma reflexão a respeito dessa relação, este artigo retorna às teses centrais de Bergson, a relação do pintor com o quadro branco, ao conceito da imagem-tempo de Deleuze e utiliza algumas fotografias de William Klein como objeto de estudo de imagens que nos conduziriam para o abismo de um tempo interminável.

Page 148: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

148 | Intercom SudeSte 2009

3. verDaDe, representação e siMulação: FotograFia publicitária e FotojornalisMo

Fábio Goveia (Universidade Federal do Espírito Santo)

ResumoEste trabalho busca abrir espaço para um debate acerca da representação e da simulação na fotografia publicitária e no fotojornalismo, numa tentativa de desconstruir a fé na objetivi-dade da fotografia. A hipótese é que, apesar de uma evolução nos conceitos, ainda há um atrelamento do real na impressão fotográfica, mantendo a crença na imagem capturada pela câmera como verdade absoluta.

4. experiência MoDerna e FotograFia

Juliana Martins Evaristo da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO presente texto aborda a relação entre fotografia e tempo estabelecida na modernidade, focando mais precisamente a temporalidade do instante. Desta forma, procuramos eviden-ciar a correspondência entre a institucionalização do instantâneo fotográfico no século XX e a experiência temporal delineada a partir da modernidade do século XIX. Pretendemos apresentar a forma propriamente moderna de se experimentar o instante como uma potência significativa. Esta experiência do instante está presente na descrição proustiana da memória involuntária e na imagem dialética de Walter Benjamin, bem como na prática fotográfica do instantâneo moderno do século XX.

5. Monteiro lobato: caMinhos Do MoDerno

Gabriela Santos Alves (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoAnálise de fotos de autoria de Monteiro Lobato, buscando evidenciar a importância da fotografia em sua produção, tema que configura-se numa lacuna que o presente estudo, sem o objetivo de esgotá-lo, pretende preencher. Reflete-se, aqui, sobre a questão da modernidade do olhar lobatiano, relacionado ao período em que atuou como adido comercial do Brasil nos Estados Unidos, numa discussão interdisciplinar representada pela temática do carro.

6. ráDio para QueM? Dos iDeais eDucativos De roQuette-pinto às Mãos Dos políticos brasileiros: Quase 90 anos De história

Cláudia Figueiredo-Modesto (Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Juiz de Fora - MG)

ResumoO rádio no Brasil surge com caráter educativo e cultural e sem interferência do poder exe-cutivo ou de bases político-religiosas. Porém, em quase 90 anos de história, sua trajetória aponta para seu uso de maneira distorcida ao que foi idealizado por Roquette-Pinto. O rádio no Brasil ou está nas mãos de políticos ou está no altar. E nesta queda de braço com o poder,

Page 149: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 149

os ideais educativos de seu fundador foram massacrados pelos interesses de governantes, legisladores ou da prática religiosa.

7. MáQuinas Falantes nos trópicos: a era Dos eMpreenDeDores na inDústria FonográFica Do brasil 1900-1930

Leonardo De Marchi (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoA indústria fonográfica é uma das mais antigas e bem sucedidas de nossas indústrias culturais. Contudo, também é pouco pesquisada. Esta é uma falta capital. Afinal, desde 1900-1902, há uma produção local de fonogramas que só fez crescer e cuja relação com a música popular local foi sempre de grande proximidade. Mesmo assim, o contexto que cerca o início deste negócio no país continua sendo um mistério. Neste ensaio, analisam-se as condições que permitiram a fundação da indústria fonográfica no Brasil, especificamente em seu primeiro momento, em uma era em que empreendedores lograram construir um mercado nacional de discos.

8. a inFluência Do ráDio nos priMórDios Dos seriaDos De tv norte-aMericanos

José Eduardo da Costa Pereira Brum (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG)

ResumoEste artigo mostra a relação entre dois meios de comunicação que lidam com as massas e buscam a universalidade. Além disso, apresenta a forma como um contribuiu no desenvol-vimento do outro. O rádio e a televisão são os temas desta análise, destacandose o que este herdou daquele, assim como as diferenças na linguagem e na recepção de acordo com alguns teóricos. Para ajudar na compreensão desta relação, o caso mais emblemático da herança radiofônica na TV é analisado: a série I Love Lucy, de grande sucesso e relevância na década de 1950, que começou no rádio e migrou para a outra mídia.

9. o papel Do cineMa na urbanização Do rio De janeiro: salas De exibição, hiperestíMulos e DinâMicas sociais Da viDa MoDerna

Talitha Gomes Ferraz (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoEste artigo busca estudar em que medida a sala de cinema, enquanto equipamento coletivo de lazer, pôde desempenhar o papel de promotora de sociabilidades no Rio de Janeiro do início do século XX. Partindo de uma breve abordagem sobre o processo de modernização dessa cidade, e dos aportes políticos, econômicos e culturais do momento da Belle Époque carioca, o texto pretende apresentar o cinema como um dos vetores de constituição do Rio de Janeiro, arregimentador de afetos e laços entre os transeuntes e os espaços citadinos construí-dos. Usamos o conceito de hiperestímulos para entender como as salas de exibição se estabe-

Page 150: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

150 | Intercom SudeSte 2009

leceram como produtos (e produtoras) de um novo estatuto do olhar, ajudando também na efetivação de novas apropriações desse espaço urbano pelos indivíduos.

10. a contribuição De Fenelon no cineMa brasileiro

Adriano Medeiros da Rocha e Anderson Medeiros da Rocha (FAMINAS – Faculdade de Minas)

Resumo A proposta central deste artigo é analisar criticamente a contribuição do cineasta Moacyr Fenelon para o cinema brasileiro. Subindo, gradativamente, escada que o levou de técnico de som a diretor de longas-metragens, Fenelon foi um dos grandes defensores de uma produção nacional voltada para aspirações mais sérias e de “caráter absolutamente brasileiro”. Nossa proposta é traçar um relato historiográfico que vai tratar da construção da personalidade desse cineasta em momentos como a chegada dos filmes sonoros ao Brasil; as tentativas de industrialização do nosso cinema nas décadas de 30 e 40, através da constituição de grandes produtoras – como a Atlântida; e o desenvolvimento do gênero cinematográfico conhecido como Chanchada.

SESSÃO 19 – dTCOmuNiCaÇÃO audiOViSuaL (diViSõES TEmáTiCaS)

Televisão: sociedade, cultura e políticaDia 9-Maio 9 às 12 hLocal: Auditório do Anexo do CFCH(Coordenação: Maurício Lissovsky)

1. Minisséries históricas: Dispositivos MiDiáticos MeDiaDores entre Fatos e personaliDaDes históricas e a socieDaDe conteMporânea

Michelli Machado (Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – RS)

ResumoO presente texto busca fazer algumas considerações sobre as releituras midiáticas da história, propostas por minisséries apresentadas pela Rede Globo, como dispositivos de midiatização mediadores entre o histórico e o contemporâneo. A partir de uma observação da minissérie “O Quinto dos Infernos”, buscaremos perceber como ocorre a construção de séries de ficção baseadas em realidades históricas. Autores como Umberto Eco, Adayr Tesche e Jesús Martín-Barbero foram alguns dos referenciais teóricos basilares, para a feitura deste artigo.

Page 151: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 151

2. a iMpleMentação Da tv Digital: uMa visão seMiótica Do prograMa ver tv

Luiz Augusto Seguin Dias e Silva (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP)

ResumoA chegada da TV digital provoca discussões em diversas instâncias da sociedade, onde ques-tionamentos e incertezas ainda fazem parte desse tema tão novo e tão promissor. Sabendo disso, o programa Ver TV, da TV Câmara, sempre preocupado com assuntos ligados à tele-visão nacional, resolveu debater esse tema a fim de esclarecer algumas dúvidas. Dessa forma, o presente trabalho tem a proposta de analisar e identificar, por meio do percurso gerativo do sentido, as marcas enunciativas que estruturam a construção do discurso do programa, baseando-se principalmente na relação do apresentador com os vídeos expostos no decorrer da exibição.

3. teleFoto jornal: o elo perDiDo entre o cinejornal e o telejornalisMo eM juiz De Fora

Flávio Lins Rodrigues (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG)

ResumoNeste artigo, pretendemos verificar como o Telefoto Jornal, produzido pelos Diários Asso-ciados nos anos 60 em Juiz de Fora, teria atuado como ligação entre o cinejornalismo e a tele-visão que se consolidava no país. O primeiro telejornal da cidade – feito com slides de Jorge Couri, fotógrafo contratado dos Associados, e com locutor em off – passava a apresentar no interior das residências os noticiários com imagens, até aí restritos aos cinemas. A represen-tação da identidade juizforana na telinha começava a invadir os lares e a modificar a maneira como o juizforano passava a ver o mundo e a se ver como parte dele.

4. a televisão pública coMo coMunicação De Massa: uM projeto cultural entre a QualiDaDe e QuantiDaDe

Luiz Felipe Ferreira Stevanim (Escola de Comunicação - UFRJ)

ResumoOs projetos de televisão pública colocam-se entre a dupla tarefa de responder às demandas do público e apresentar uma programação diferenciada da matriz comercial. De partida, a figura do “telespectador médio” como um sujeito de posição conformada e gosto pouco exigente deve ser recusada. De larga aceitação no campo acadêmico e profissional, este refe-rencial é aqui examinado em uma perspectiva histórica e multidisciplinar, que busca apontar algumas de suas contradições e limites. Uma televisão pública que se pretende ancorada às ideias de profundidade e representação plural não pode perder de vista sua dimensão massi-va, o que requer um exame contínuo sobre sua vocação pública, encarando a televisão como um fenômeno cultural capaz de estabelecer e modificar vínculos sociais.

Page 152: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

152 | Intercom SudeSte 2009

5. a tela e o Quebra-cabeças: notas sobre a construção De uMa iDentiDaDe MoDerna na televisão brasileira

Carol do Espírito Santo Ferreira (Universidade Federal de Minas Gerais)

ResumoNo presente trabalho, desenvolvemos uma breve reflexão sobre a participação da ficção televisiva nos processos de formação de uma identidade moderna para o Brasil. Destacando a importância da nossa televisão nesse movimento, questionamos o tipo de imagem que as mi-nisséries nacionais têm suscitado com vistas a construir uma percepção da história e da gente brasileiras – freqüentemente, representações que remetem a uma tradição inventada, arcaica e ancestral, e não a um país moderno e urbano. Guiados por uma série de perguntas e inquieta-ções, procuramos aqui fazer uma primeira abordagem a isso que se coloca como um ambíguo movimento de construção identitária, marcado por estranhezas e contradições.

6. tv Digital aberta: conFlitos antigos na iMplantação De uMa nova MíDia no brasil

Patrícia Maurício (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoO trabalho mostra resultados preliminares da pesquisa que está sendo feita para a tese de doutorado TV digital aberta: conflitos antigos no nascimento de uma nova mídia no Brasil. A hipótese é que as mesmas forças que atuaram na implantação do rádio e da TV no Brasil estão atuando agora na implantação da TV digital, e com os mesmos objetivos, de submeter o interesse público aos interesses do mercado. Ao mesmo tempo, a TV via internet pode tomar o lugar da TV digital.

7. prograMação televisiva na bolívia: a iMportância Da telenovela para as principais eMissoras Do país

Ana Paula Silva Ladeira Costa (Universidade Federal Fluminense) e Anamaria Fadul (Inter-com)

ResumoDesde a chegada da televisão na Bolívia, em 1969, a telenovela se constitui como um dos principais gêneros televisivos exibidos nas emissoras do país. Apesar do aumento da produ-ção televisiva local nos últimos anos, as telenovelas provenientes principalmente do Brasil, Colômbia, Venezuela e México continuam ocupando os horários nobres e adquirindo altos índices de audiência. Através da análise da grade de programação dos quatro mais importan-tes canais de televisão bolivianos, é possível avaliar a importância da telenovela diante dos outros gêneros. Apresentam-se, também, dados relativos à audiência televisiva na cidade de Santa Cruz de la Sierra através dos quais é possível verificar quais são as emissoras mais

Page 153: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 153

assistidas e estabelecer comparações entre a audiência da telenovela e de outros gêneros e formatos televisivos.

8. Doc tv: MoDulações biopolíticas De uM país

Patricia Rebello da Silva (Escola de Comunicação – UFRJ)

ResumoEste trabalho procura identificar o mapeamento sócio-cultural desenhado pela estrutura em rede dos programas do DOCTV, projeto de fomento à produção e teledifusão de documentá-rios nacionais. Ao contrário da construção de uma identidade nacional a partir de um conjun-to de programas que abordam diferentes aspectos e perfis nacionais, a opção pela estrutura de rede (produções regionais com distribuição nacional) viabiliza uma construção narrativa que coloca em evidência as contaminações e atravessamentos históricos, econômicos e sociais que produzem o país. Os processos biopolíticos que ajustam e operacionalizam as mutações e reconfigurações de espaço e tempo surgem como os principais elementos dos documentários.

9. a experiência Do Doctv nas políticas públicas conteMporâneas

Verena Carla Pereira (Unicamp)

ResumoEste trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre o Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro, o DOCTV, que apresenta-se, atualmente, como o principal instrumento de produção de documentários no Brasil, contando com recursos sig-nificativos repassados pelo Estado. A primeira edição do Programa ocorreu em 2003, quando foi firmado o convênio entre o Ministério da Cultura (Minc) – através da Secretaria do Au-diovisual (SAV) – a Fundação Padre Anchieta (FPA) / TV Cultura e a Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC).

Page 154: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

154 | Intercom SudeSte 2009

APÊNDICE

Page 155: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 155

Distribuição sala/horário

Page 156: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

156 | Intercom SudeSte 2009

Page 157: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 157

Page 158: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

158 | Intercom SudeSte 2009

Page 159: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 159

Page 160: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

160 | Intercom SudeSte 2009

Page 161: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 161

Page 162: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

162 | Intercom SudeSte 2009

ÍNDICE REMISSIVO

Page 163: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 163

OFICOMOficina 1: “Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet”__70; Oficina 2: O livro em ambiente multimídia: novos desafios da educação. __70; Oficina 3: Antropologia da Comunicação __71; Oficina 4: Reportagem alternativa em redes __71; Oficina 5:O novo jornalista – procura-se __72; Oficina 6: COMUNICAÇÃO AMBIENTAL__72; Oficina 7: TJUFRJ, o telejornal online da Escola de Comunicação, uma experiência de webjornalismo audiovisual.__73; Oficina 8: Software livre__74; Oficina 9:Comunicação de risco e gestão de catástrofes__74; Oficina 9: Texto em ação __75; Oficina 10: WEBATIVISMO: MODO DE USAR__75; Oficina 11: Novos paradigmas de comunicação – projeto audiovisual multiplataforma__76; Oficina 12: Desenho de animação para web: flash cs3 professional.__77; Oficina 13 :Construção de atitudes mentais democráticas: o nó górdio do direito à comunicação __77; Oficina 14: Teoria e prática sobre pesquisa de marketing__78

INTERCOM JÚNIORsessão 1 - ij; jornalisMo (intercoM júnior)

1. Software livre: o posicionamento dos veículos de divulgação tecnológica__79; 2. O cidadão-repórter e o papel do jornalista profissional através do jornalismo participativo__79; 3. O jornalismo colaborativo na Região Metropolitana de Campinas: observações preliminares__80; 4. Jornalismo cidadão: estratégias discur-sivas para criação de um espaço democrático simbólico__80; 5. “Diálogos possíveis com Clarice Lispector”: um estudo do gênero entrevista na revista Manchete__80; 6. O Correio da Manhã no processo de modernização e concentração da imprensa cario-ca nos anos 1960-70__81; 7. A intermediação entre a Santa Casa de Votuporanga e a mídia regional__81

sessão 2 - ij; jornalisMo (intercoM júnior)

1. Invisíveis diante dos olhos urbanos__81; 2. O problema da liberdade de expressão: análise de casos concretos no mundo contemporâneo__82; 3. Questões de gênero: me-mória e narrativas de mulheres jornalistas em Belo Horizonte__82; 4. O Globo: agen-damento e esfera pública no segundo das eleições em 2008__82; 5. O etnocentrismo ocidental refletido nos meios: o oriente médio e a cultura islâmica inferiorizada e ame-açadora na esfera mundial__83; 6. As reportagens investigativas do jornal O Globo: uma experiência etnográfica__83; 7. Cartas no Globo Rural: do tratamento televisivo às respostas científicas especializadas ao público rural__83; 8. O diálogo da tríade entre tablóides: análise comparativa das capas dos jornais “Meia Hora de Notícias” e “Super Notícia” na perspectiva das matrizes culturais__84

sessão 3 - ij; estuDos interDisciplinares Da coMunicação (intercoM júnior)

1. Inter-relações e possibilidades de trabalho em história oral e vídeo-documentário: as construções narrativas de Dona Eliuza Mara de Carvalho__84; 2. Faladores – a orali-dade através dos tempos__85; 3. Comunicação, escrita e cultura: a perspectiva de Eric Havelock__85; 4. Comunicação e Política: as influências e implicações de uma relação

Page 164: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

164 | Intercom SudeSte 2009

saudável e perigosa__85; 5. Teorias culturais despolitizadas - o enfraquecimento do po-lítico nos estudos culturais__85; 6. Os estudos de recepção nos últimos trinta anos: re-visão e perspectivas__86; 7. O corpo como mídia: Investigações acerca da performance na sociedade da visibilidade. Primeiro passo: um salto para fora do espetáculo__86; 8. Unbreakable: a performance e a produtividade dos fãs do grupo Backstreet Boys__86; 9. Análise das ações de responsabilidade social das grandes empresas na identidade capixaba__87

sessão 4 - ij; interFaces coMunicacionais (intercoM júnior)

1. Princípios educomunicativos: uma análise sobre a série infantil Cocoricó da TV Cultura de São Paulo__87; 2. Do popular ao massivo: reflexões teóricas prelimi-nares para construção de um modelo de interpretação da microssérie Hoje é dia de Maria__88; 3. Letramento digital em foco: design de interação na construção de um web-documentário__88; 4. A reengenharia de áudios: uma ferramenta de apoio à educação em saúde__88; 5. A comunicação do varejo através da experiência ho-lística: o marketing olfativo como possibilidade de diferenciação__89; 6. Revistas científicas e ciências da vida: longevidade, medicalização e alimentação no contexto do biopoder__89; 7. Comunicação e contracultura religiosa: o crescimento da Igreja Batista no Brasil__89; 8. Guardiões da memória: possibilidades e experiências do pro-jeto extensionista realizado pelo Programa Gengibre (UFV)__90

sessão 5 - ij; publiciDaDe e propaganDa (intercoM júnior)

1. Propaganda x Web 2.0__90; 2. Teorias da comunicação aplicadas na estratégia de pu-blicidade das empresas Avon e Natura__90; 3. As representações do negro na publici-dade contemporânea: a campanha de Veja__91; 4. Projeto de Comunicação Integrada para SMTUR__91; 5. Ética: uma reflexão nas agências de propaganda mineira__91

sessão 6 - ij; coMunicação auDiovisual (intercoM júnior)

1. Adaptação de obras literárias para a televisão – a criação do segundo original de Os Maias e A Pedra do Reino__92; 2. Elementos qualitativos na televisão: análise do programa infantil “Um Menino Muito Maluquinho”__92; 3. Narrativa de um programa popular na TV - um novo modo de se fazer jornalismo?: estudo de caso do programa “Balanço Geral”__92; 4. Espectatorialidade cinematográfica e a experiência ficcional nos filmes baseados em fatos reais__93; 5. Sujeito-da-câmera X narrador onisciente: análise da narrativa no filme Caché__93; 6. Discussões da Idade Mídia em “Wall-E”__93; 7. Quem quer ser independente?__93; 8. Cine Theatro Popular de Juiz de Fora: “Filme que passa pra um, passa pra cem”__94

sessão 7 - ij; coMunicação, espaço e ciDaDania (intercoM júnior)

1. Comunicação e comunidade: o primeiro passo para a cidadania__94; 2. A inter-net como espaço de ações comunicativas: a experiência do infocentro da UFJF__95; 3. O jornalismo na construção do debate público__95; 4. “K - entre nós” - a Rádio Escola como instrumento de cidadania e veículo democrático de práticas comunicacionais__95; 5. Os telecentros e a inclusão digital: projetos locais como solução para uma interação global__96; 6. Formação da identidade brasileira pelos portugueses através da mídia__96; 7. Empoderamento ou auto-sabotagem? identidade e representação no II Festival Mulheres no Volante__96

Page 165: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 165

sessão 8 - ij; coMunicação MultiMíDia (intercoM júnior)

1. Estudo de metodologias de roteirização para hipermídia__97; 2. A fragmentação da identidade manifestada no orkut__97; 3. Internet e fato jornalístico: interati-vidade, usuário produtor de conteúdo e as transformações no conceito de aconte-cimento na internet__97; 4. Web 2.0 e o seriado “Gossip Girl”: premissas de um futuro próximo?__98; 5. Midiarte - mais que arte na midia: arte em sua casa__98; 6. Cibercultura: uma análise geral da representação capixaba na comunidade virtual “Vitória” no orkut__98

sessão 9 - ij; coMunicação MultiMíDia (intercoM júnior)

1. Who watches the Watchmen? uma análise transmidiática__99; 2. Homens de Bem - Mapeamento de uma comunidade virtual__99; 3. Versão dos muitos: blogs, nar-rativa e os Jogos Olímpicos de 2008__99; 4. A ciberpolítica nas eleições municipais de 2008 : da obstrução à produtividade da comunicação na rede__100; 5. A apro-priação da linguagem publicitária na construção dos perfis dos usuários dos sites de relacionamento na internet__100; 6. A construção da identidade virtual nos sites de relacionamentos__100; 7. Tecnologia 3G: uma junção de todas as mídias__101

DIVISÕES TEMÁTICASsessão 1 - Dt; estuDos interDisciplinares Da coMunicação (Divisões teMáticas)

1. Arranjos familiares na telenovela “Páginas da Vida”__101; 2. O “Pânico na TV” sob a perspectiva relacional__101; 3. “Como é linda a minha aldeia”: o pa-pel do nacional-cançonetismo na construção de um Portugal de sonho – turismo, estereótipo e mitificação__102; 4. Religiões evangélicas: identidade, consumo e globalização__102; 5. Livros de auto-ajuda: objetos de consumo pós-modernos __102; 6. Revisitando Benjamin: notas sobre a reprodutibilidade técnica dos produtos fonográficos__103; 7. O mosaico narrativo de Watchmen: processos bakhtinianos e intersemióticos de produção de sentidos__103

sessão 2 - Dt; estuDos interDisciplinares Da coMunicação (Divisões teMáticas)

1. O vínculo comunitário__103; 2. Moda e corpo. É a combinação que começa a signi-ficar algo__104; 3. O samba como comunicador do hibridismo cultural: o subalterno e o hegemônico nas músicas de Adoniran Barbosa__104; 4. Atenção e ficção transmídia: considerações acerca do método genealógico__104; 5. Hiper-hiatos: a construção de sentido por meio do intervalar__105; 6. Sistema público de comunicação: por uma mídia de todos__105

sessão 3 - Dt; relações públicas e coMunicação organizacional (Divisões teMáticas)

1. Comunicação institucional para representações de classe e a capacidade de gerar pertencimento e união com alinhamento de discurso__106; 2. Comunicação e cultura organizacionais: o impacto de uma campanha de sugestões__106; 3. Vale: uma estra-

Page 166: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

166 | Intercom SudeSte 2009

tégia verde-amarela de Relações Públicas Internacionais__106; 4. O simbólico como chave para o relacionamento sociedade x empresa__107; 5. Gestão estratégica das organizações e a comunicação empresarial: a fundamentação, escolha e implementação das decisões estratégicas__107; 6. A construção do sentido de identidade organizacio-nal a partir da múltipla terminologia comunicacional__107

sessão 4 - Dt; relações públicas e coMunicação organizacional ; (Divisões teMáticas / intercojúnior)

1. Identidade organizacional e comunicação interna: um breve olhar sobre os temas__108; 2. Vídeo corporativo como instrumento de comunicação interna__108; 3. Comunicação e tecnologia da informação: perspectivas para a gestão organizacional__108; 4. Os usos do marketing institucional na era digital__109; 5. Comunicação organizacional e pós-modernidade: perspectivas para as relações públicas na era digital__109; 6. A prática da governança corporativa: desafios e oportunidades para as relações públicas__110; 7. Relações públicas e mobilização social: um caso com o meio ambiente__110; 8. Os desafios da comunicação no Terceiro Setor: um estudo de caso da Fundação Ricardo Moysés Júnior__110

sessão 5 - Dt; coMunicação MultiMíDia (Divisões teMáticas)

1. Artes e comunicações em convergência: a questão das narrativas na era digital__111; 2. A interação na narrativa audiovisual: liberdade, subversão e mudança de comportamento__111; 3. Representação sígnica nas artes: a evolução da utilização dos signos na produção artística__111; 4. A convergência entre mundos virtuais e sites de relacionamento como criadora de novos paradigmas de produção__112; 5. Tecnologias digitais e a temporalidade contemporânea: análise do Spectra Visual Newsreader a partir da teoria das Materialidades da Comunicação__112; 6. Fansub e Scanlation: caminhos da cultura pop japonesa de fã para a fã via web__112

sessão 6 - Dt; coMunicação MultiMíDia (Divisões teMáticas)

1. Dinâmicas da parceria: fuga e controle nas redes de comunicação distribuída__113; 2. Do sistema ao esquema: mutações cognitivas a partir da Web 2.0__113; 3. A lógica da ação coletiva em comunidades de aprendizado colaborativo on-line__113; 4. Entre a lei e o código – governança, ativismo e a defesa da privacidade nas sociedades de controle__114; 5. Cultura participativa, espetáculo interativo: do “empoderamen-to” ao engajamento corporativo dos usuários de mídia__114; 6. A nova economia e o “produsuário” no Second Life__114; 7. Rede à venda: o caso Spore__115; 8. Entretenimento no Second Life: como as redes criam tramas cada vez mais complexas__115

sessão 7 - Dt; coMunicação MultiMíDia (Divisões teMáticas)

1. Condições de experimentação da linguagem jornalística audiovisual no blog__115; 2. Computação para não computeiros: um estudo de caso sobre a utilização de NCL na produção interativa para TV digital brasileira__116; 3. Portal PUC-Rio Digital: um debate sobre educação e prática jornalística__116; 4. A internet como ferramenta de comunicação institucional no meio sindical: uma análise em quatro organizações de Juiz de Fora, MG__116; 5. Blogs: do individualismo interconectado ao relato jornalístico__117; 6. Futebol e convergência: como a comunicação e a tecnologia transformam o jogo__117; 7. Internet e a fragmentação da audiência: novos paradig-mas para uma publicidade interativa__117

Page 167: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 167

sessão 8 – Dt; publiciDaDe e propaganDa (Divisões teMáticas)

1. Contribuições semióticas ao estudo da publicidade de alimentos: uma revi-são teórica aplicada__118; 2. Persuasão a qualquer preço: caminhos obscuros da publicidade__118; 3. A articulação das ações de propaganda, relações públicas e assessoria de imprensa para uma comunicação mercadológica integrada__118; 4. Um estudo empírico da consciência ética nas agências de propaganda mineira__119; 5. A cidade na publicidade: representações da urbe nas narrativas da comunicação publicitária__119; 6. A hipótese do deslocamento da cauda: uma análise de con-frontação entre a Teoria da Cauda Longa e sua contra-teoria__119; 7. Espacialidade de consumo: análise da produção do desejo e da estética na comunicação das lojas McDonald´s__120; 8. Propaganda de cerveja na TV e efeitos identitários__120; 9. Sport Club Internacional: um “clube-empresa” com “alma colorada”?__120

sessão 9 - Dt; interFaces coMunicacionais (Divisões teMáticas)

1. Análise do discurso foucaultiano na educação: uma discussão sobre a contribuição da mídia nos processos pedagógicos do contemporâneo__121; 2. Educomunicação e saúde: interdisciplinaridade nas ondas do rádio__121; 3. Uso pedagógico da(s) mídia(s): análise do Projeto Época na educação__121; 4. Mídia do oprimido e os meios de comunicados: teorias do educador Paulo Freire aplicadas ao campo da comunicação__122; 5. Reflexões sobre as experiências pedagógicas em torno do Projeto de Reformulação do Portal da Escola de Comunicação/UFRJ__122; 6. Comunicação, ambientes virtuais de aprendizagem e ação docente: estratégias meto-dológicas para uma nova concepção do ensino-aprendizagem__122; 7. A utilização dos meios de comunicação de massa para discussão das questões ambientais nas escolas municipais de Aracaju-SE__123

sessão 10 - Dt; interFaces coMunicacionais (Divisões teMáticas)

1. Mídia e política. A construção da imagem do pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) pela imprensa sob a ênfase no seu discurso de mineiridade__123; 2. A construção midiática da depressão: novos personagens e novas tendências na cobertura da Folha de São Paulo (1998/2008)__124; 3. As interfaces entre teatro e mídia na representação social__124; 4. A performance publi(citadina): processos comunica-cionais no metrô de São Paulo__124; 5. Publicidade e artes plásticas: a utilização da mensagem, do código e dos veículos publicitários pelas obras de arte__125

sessão 11 – Dt; jornalisMo (Divisões teMáticas)

1. A transmissão esportiva: jogo da narrativa__125; 2. Uma revista de terra, mar e ar: o período poliesportivo de Fluir__125; 3. Marcas discursivas liberais no noticiário de O Globo: a cobertura sobre a proposta de reforma constitucional venezuelana de 2007__126; 4. O jornalismo impressionista carioca do século XIX – reflexões sobre a análise dos discursos__126; 5. O Apóstolo, ano I: a autocompreensão de um jor-nal católico do século XIX__127; 6. Os comunistas na imprensa carioca moderna (1960-1970): cooptação ou infiltração?__127; 7. Militantes e jornalistas: a imprensa editada por exilados políticos brasileiros durante a ditadura __127; 8. Violência em foco: o Prêmio Esso de Fotografia e a valorização do testemunho como gênero fun-dador do fotojornalismo__128; 9. José Medeiros e o fotojornalismo na revista O Cruzeiro__128; 10. Memória, jornalismo e biografia: a reconstrução de identidades em narrativas biográficas__128; 11. Identidade e memória: o discurso da “Manchester Mineira” na mídia juizforana __128

Page 168: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

168 | Intercom SudeSte 2009

sessão 12 – Dt; jornalisMo (Divisões teMáticas)

1. Propostas para o aperfeiçoamento da interpretação e produção textuais dos futuros jornalistas e o emprego das novas tecnologias da informação __129; 2. A interati-vidade no jornalismo on-line: estudo de caso do site G1__129; 3. Dentro e fora da informação: a relação entre proximidade e afastamento nas imagens técnicas do jor-nalismo on-line__130; 4. Uma contribuição para a história dos blogs jornalísticos no Brasil: como Ricardo Noblat, Jorge Bastos Moreno e Josias de Souza tornaram-se “blogueiros”__130; 5. Propostas para conciliar profundidade, contextualização e velocidade na formação jornalística à luz da convergência de mídia__130; 6. Sobre a segmentação do público e a fragmentação do noticiário: mudanças na percepção coleti-va do tempo __131; 7. Do desejo de padronização à apropriação manipulativa – estudo sobre a estética do jornalismo impresso e digital __131; 8. A retórica do risco para a defesa e o ataque ao diploma de jornalista __131; 9. Diferenças e relações entre os livros-reportagens de jornalistas e literatos__131; 10. O enquadramento como concei-to desafiador à compreensão do jornalismo__132

sessão 13 – Dt; jornalisMo (Divisões teMáticas)

1. Televisão, telejornalismo e juventude: o que jovens da periferia pensam sobre o Jornal Nacional?__132; 2. A televisão piauiense: um modelo dialógico__133; 3. Da habitabilidade geográfica à eletrônica: a configuração do espaço urbano no discurso do telejornalismo local__133; 4. A construção da notícia: sobre a influência da TV - e do telejornalismo - no Brasil__133; 5. A televisão regional e o caso Lindemberg: desdobramentos do agenda setting __134; 6. Mídia brasileira: um peso, duas medidas?__134; 7. A prática jornalística e a discursividade dos títulos-nome dos jor-nais: uma análise da imprensa gaúcha na construção da identidade regional__134; 8. A criminalidade estampada nas páginas dos jornais: uma análise do jornalismo impresso juizforano __135; 9. Mídia impressa e exclusão de crianças e adolescentes: discussões introdutórias __135; 10. O acontecimento e o sensacional no jornalismo__135

sessão 14 - Dt; coMunicação, espaço e ciDaDania (Divisões teMáticas)

1. Fazendo arte no viaduto: considerações sobre o hip hop carioca__136; 2. Territórios proibidos: mídia e subjetividade na favela da Maré__136; 3. A Invenção da Florestania__136; 4. Encontros de comunicação comunitária do LECC: comunicação, cidadania e seus ecos na UFRJ__137; 5. Lan houses e telecentros – espaços de sociabi-lidade, lazer e mobilidade social__137; 6. As vozes ausentes na construção do discurso midiático__137; 7. Eu e tu em Itamataitua: traços de uma identidade cultural__138; 8. Do ludismo ao radicalismo: micro-poderes e novas estratégias de resistência à socie-dade de consumo__138; 9. Resistindo à invisibilidade: batalhas discursivas, jurídicas e midiáticas na Ilha da Marambaia__138; 10. Mídia ucraína no Paraná: construção de capital simbólico a partir da identidade étnica__139

sessão 15 - Dt; coMunicação, espaço e ciDaDania (Divisões teMáticas)

1. Educomunicação: contribuindo para a valorização da identidade e cidadania de jovens__139; 2. A representação juvenil em meios massivos – um estudo de veículos identificados como grande imprensa em Juiz de Fora__139; 3. Projeto Comunicação para a Cidadania entre Sons e Palavras: reflexões a partir das oficinas de jornal e rádio__140; 4. Democratização da comunicação e ação cultural transformadora no turismo: sobre imaginários colonizados e possibilidades de ruptura__140; 5. Mídia es-portiva e futebol na construção da cidadania brasileira__140; 6. Comunicação cidadã

Page 169: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 169

e transformações socioculturais: o papel da mídia virtual em rede na constituição de um novo paradigma de sociabilidade__141

sessão 16 - Dt; coMunicação, espaço e ciDaDania (Divisões teMáticas)

1. As (sub)representações da mulher na esfera mediática__141; 2. Mídia, cidadania, in-formação e direito à comunicação - a identidade dos deficientes nos telejornais__142; 3. A representação do meio rural no A Praça é Nossa e o Informativo Rural como uma nova possibilidade de apresentação identitária verdadeira__142; 4. Visibilidade, direito à comunicação e esfera pública midiatizada__142; 5. Novas estratégias de intervenção na esfera pública ou fetichização da imagem? O problema da representação da alteridade no documentário “Falcão: meninos do tráfico”__143; 6. A televisão segmentada e a fragilização identitária nos grupos religiosos de cunho evangélico__143

sessão 17 – Dt; coMunicação auDiovisual (Divisões teMáticas)

1. Narrativas ficcionais modernas em entremeios a partir de Julio Cortázar__144; 2. “Quero ser José Mojica”: o circuito de produção trash independente__144; 3. O movimento de contracultura La Movida madrilena e o aparecimento de Pedro Almodóvar__144; 4. Joaquim virou filme: imagens e testemunhos além do pessoal__145; 5. A música no cinema de Robert Bresson__145; 6. Os múl-tiplos discursos de “Edifício Master”__145; 7. Cinema ambulante: a experiência de São Luís do Maranhão__146; 8. Documentário e comunicação: construção de possibilidades__146; 9. Impacto tecnológico na percepção cinematográfica__146

sessão 18 - Dt; coMunicação auDiovisual (Divisões teMáticas)

1. De algoz a guardiã: a utilização da fotografia nos aparatos repressivos da Polícia Política Brasileira__147; 2. As mil faces da imagem interminável e as relações de atualização e virtualização nas fotografias de Klein__147; 3. Verdade, representação e simulação: fotografia publicitária e fotojornalismo__148; 4. Experiência moderna e fotografia__148; 5. Monteiro Lobato: caminhos do moderno__148; 6. Rádio para quem? Dos ideais educativos de Roquette-Pinto às mãos dos políticos brasileiros: quase 90 anos de história__148; 7. Máquinas falantes nos trópicos: a era dos empreendedo-res na indústria fonográfica do Brasil 1900-1930__149; 8. A influência do rádio nos primórdios dos seriados de TV norte-americanos__149; 9. O papel do cinema na urbanização do Rio de Janeiro: salas de exibição, hiperestímulos e dinâmicas sociais da vida moderna__149; 10. A contribuição de Fenelon no cinema brasileiro__150

sessão 19 – Dt; coMunicação auDiovisual (Divisões teMáticas)

1. Minisséries históricas: dispositivos midiáticos mediadores entre fatos e personalida-des históricas e a sociedade contemporânea__150; 2. A implementação da TV digital: uma visão semiótica do programa Ver TV__151; 3. Telefoto Jornal: O elo perdido en-tre o cinejornal e o telejornalismo em Juiz de Fora__151; 4. A televisão pública como comunicação de massa: um projeto cultural entre a qualidade e quantidade__151; 5. A tela e o quebra-cabeças: notas sobre a construção de uma identidade moderna na televisão brasileira__152; 6. TV digital aberta: conflitos antigos na implantação de uma nova mídia no Brasil__152; 7. Programação televisiva na Bolívia: a importância da telenovela para as principais emissoras do país__152; 8. DOC TV: modulações biopolíticas de um país__153; 9. A experiência do DOCTV nas políticas públicas contemporâneas__153

Page 170: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

170 | Intercom SudeSte 2009

EXPOCOMModalidade: Blog / AE01__53; Modalidade: Portal / AE02 __53; MODALIDADE: EDIÇÃO DE LIVRO (AVULSO) / PE01__53; Modalidade: Design Gráfico / PE05__53; MODALIDADE: WEBSITE (AVULSO) / PE06__53; Modalidade: Embalagem / AE04__54; Modalidade: Capa de Livro / PE02 __54; Modalidade: Charge/Caricatura/Ilustração / AE03__54; Modalidade: Fotografia Artística / AE05 __54; Modalidade: Fotografia jornalística / JO17__54; Modalidade: Fotonovela / AE06 __55; Modalidade: Quadrinhos / AE07__55; Modalidade: Plano de Comunicação Integrada / AE09__55; Modalidade: Revista Customizada / AE11__55; Modalidade: Produção Multimídia / AE10__56; Modalidade: Filme de Ficção / CA01__56; Modalidade: Filme de não-ficção / doc. / doc.drama / CA02__56; Modalidade: Programa Laboratorial de Rádio / CA07__56; Modalidade: Programa avulso de Áudio/Rádio / CA09__56; Modalidade: Programa Laboratorial de TV/ CA08 __57; Modalidade: Programa avulso de Vídeo/TV / CA10 __57; Modalidade: Vinheta de TV / CA12__57; Modalidade: Roteiro / CA04__57; Modalidade: Vídeo-Minuto / CA05__58; Modalidade: Videoclipe / CA06__58; Modalidade: Jornal impresso / JO09__58; Modalidade: Jornal-mural / JO10__58; Modalidade: Revista impressa /JO11__58; Modalidade: Anúncio Impresso / PP09__59; Modalidade: Cartaz / PP10__59; Modalidade: Outdoor / PP11__59; Modalidade: Jornalismo Digital / JO16__59; Modalidade: Site Jornalístico / JO08__60; Modalidade: Agência Jr. de Jornalismo / JO01__60; Modalidade: Jornal-Laboratório Impresso / JO03__60; Modalidade: Jornal Mural-Laboratório / JO04__60; Modalidade: Revista-laboratório impressa / JO05__61; Modalidade: Veículo de comunicação interna e/ou externa / RP07__61; Modalidade: Programa laboratorial de Radiojornalismo / JO06__61; Modalidade: Radiojornal / JO12__61; Modalidade: Produção em jornalismo utilitário / JO21__62; Modalidade: Programa laboratorial de telejornalismo / JO07__62; Modalidade: Produção em jornalismo informativo / JO18__62; Modalidade: Livro-reportagem / JO15__63; Modalidade: Produção em jornalismo interpretativo / JO19__63; Modalidade: Produção em jornalismo opinativo – Crônica / JO20__63; Modalidade: Projeto de Assessoria de Imprensa / JO02__64; Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação empresa-rial / RP04__64; Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação governamental / RP05__64; Modalidade: Projeto de assessoria de comunicação para o Terceiro Setor / RP06__64; Modalidade: Agência Jr. de Relações Públicas / RP01__64;

Page 171: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

rIo de JaneIro - eco | 171

Modalidade: Agência Jr. de Publicidade e Propaganda / PP01__65; Modalidade: Publicidade Digital/Virtual/ PP12__65; Modalidade: Publicidade em mídia alter-nativa / PP13__65; Modalidade: Filme Publicitário / PP07__66; Modalidade: Campanha Promocional / PP02__66; Modalidade: Campanha Publicitária / PP03__66; Modalidade: Jingle / PP05__67; Modalidade: Spot / PP06__67; Modalidade: Fotografia Publicitária / PP08__67; Modalidade: Organização de Evento / RP03__67; Modalidade: Pesquisa Mercadológica / PP04__68; Modalidade: Documentário em vídeo / JO14__68; Modalidade: Documentário em áudio / JO13__68

Fim do Índice Remissivo

Page 172: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA NA ERA DIGITAL · digital, políticas públicas na sociedade em rede e interfaces entre comunicação e educação. Ao propor a discussão sobre

suporte:ADALTECH

Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Comunicação

Av. Pasteur, 250 Fundos - Praia Vermelha Telefone: (21) 3873 5067 e 2295 9449

URL: www.eco.ufrj.br/intercomsudeste2009 e-mail: [email protected]

Contato Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

Av. Joaquim Antunes, 705 - Pinheiros 05415-012 - São Paulo - SP - Brasil

Telefone/fax: (0xx11) 3596 9494 – 4747

URL: www.intercom.org.br E-mail: [email protected]