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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº 174618.1
Corrosão externa em dutos enterrados com proteção catódica Neusvaldo Lira de Almeida Marco Antonio G. Estrella Marcos Bartelotti Vicente Thiago
Palestra CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS,
COTEQ, 14., 2017, Rio de Janeiro. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
www.ipt.br
COTEQ2017_128: CORROSÃO EXTERNA EM DUTOS ENTERRADOS COM PROTEÇÃO CATÓDICA
Neusvaldo L. Almeida – IPT
Marco Antonio G. Estrella – TBG
Marcos Bartelotti – TBG
Vicente Thiago – TBG
A corrosão é a transformação de um metal em íon metálico pela sua interação química ou eletroquímica com o meio
Me Men+ + ne + E > 0
meio
Em estruturas enterradas/submersas, utilizam-se revestimentos como polipropileno, polietileno tripla camada (3LPE), Fusion Bonded
Epoxy (FBE) etc., associados à PROTEÇÃO CATÓDICA.
Introdução
Fe++/Feo
- 640 mV
Corrói Corrói
Não Corrói Não
Corrói Zn++/Zno
- 760 mV
Corrói Corrói
Não Corrói Não
Corrói
Fe + Zn Zn corrói Zn corrói
Proteção Catódica Proteção Catódica
Fe
Zn
Zn e Fe Corroem Zn e Fe
Corroem
Zn Corrói
Zn Corrói
Ninguém Corrói
Ninguém Corrói
Critérios para Proteção Catódica
Eletrólito Eletrodo de
referência Potencial ≤
Solos Normais Cu/CuSO4 - 0,850 V
Água do Mar Ag/AgCl - 0,800 V
Falhas por corrosão externa em estruturas protegidas catodicamente são relativamente raras, mas existem, incluindo-se aqui os casos de corrosão induzidas por microrganismo (MIC).
Na presença de bactérias (BRS), potenciais de proteção catódica de -850 mV (Cu/CuSO4) não são capazes de proteger tais estruturas.
Adotado – 950 mV (Cu/CuSO4) como valor de referência, mas esse valor também é discutível.
Laboratórios
• O SPC falhou em algum momento (é uma possibilidade)
• Ação de BRS (foi investigada, mas pelas características do solo era pouco provável)
• PC Current Shield (o revestimento era coal tar...)
Como pode haver corrosão se os potenciais eram tipicamente de proteção ?
Anodo
Condução iônica
Catodo
Me Men+ + ne
Sistema de PC por corrente impressa
c.c
Resultados
Quantificação de bactérias redutoras de sulfato (BRS) no solo em NMP/g de solo
Pelos Índices de Trabanelli, os solos eram ligeiramente corrosivos.
Taxas de corrosão (70 a 200 ) µm/ano.
Ref.: Uhlig´s Corrosion Handbook, second edition, p. 340. 2000
Resistividade mínima, pH e taxa de corrosão
Mas e a Proteção Catódica ?
c.c
Cl- S- -
O2;
E O POTENCIAL ?
1. Combinação de falhas no revestimento e vazios entre o duto e o solo imediatamente abaixo, empolamento do revestimento, enrugamento da fita aplicada nos reparos e na junta de campo.
2. Não há continuidade elétrica entre o eletrólito e a parede do duto, aquelas áreas ficam sem proteção catódica.
3. No caso do vazio entre o revestimento e o solo, a circulação da corrente de proteção catódica é interrompida pela ausência de eletrólitos.
4. Nos casos do empolamento e do enrugamento da fita, formava-se um anteparo que bloqueava a circulação da corrente e ao mesmo tempo mantinha solo e umidade em contato direto com a parede do duto.
5. Como os potenciais indicavam proteção, supunha-se que toda estrutura estivesse protegida catodicamente.
Conclusão
Obrigado!