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Movimento negro e Comunidades quilombolas Paulo Pedro P. R. Costa [email protected] FAMEC Psicologia comunitária, 2010.2

Comunidades quilombolas

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Aula de Psicologia Comunitária, FAMEC, Faculdade Metropolitana de Camaçari, Paulo Pedro P. R. Costa.

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Movimento negro e Comunidades quilombolas

Paulo Pedro P. R. [email protected]

FAMEC

Psicologia comunitária, 2010.2

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Paulo Pedro P. R. Costa

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Capitão do Mato Cenas do trabalho escravo

Navio Negreiro

DebretRugendasGravuras Anônimas

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Cenas da Escravidão no BrasilJean-Baptiste Debret ( 1768 —1848)

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Cenas da Escravidão no BrasilJean-Baptiste Debret ( 1768 —1848)

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O Quilombo dos Palmares localizava-se na então capitania de Pernambuco, na serra da Barriga, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado de Alagoas.

Resistência e revoltas escravas

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É difícil estimar o número de fugitivos que viviam em Palmares,mas Baro, ao atacar o reino em 1644, afirmou que em apenas uma aldeiahavia seis mil pessoas. Esse assentamento, na Serra da Barriga, foi descritocomo uma aldeia cercada por uma dupla paliçada, duas entradas eroças. Das trinta e uma pessoas capturadas por Baro, sete foram apresentadascomo ameríndias, com algumas crianças mestiças, o que talvezpudesse sugerir que 20% da população fosse indígena em meados doséculo. Em 1645 Reijmback descrevia o assentamento de Palmares Velhoscomo uma aldeia de 1.500 pessoas e 220 casas. Em 1675, ManuelLopes referia-se a duas mil construções, mas nenhum desses números émuito confiável, ainda que se possa supor que ali viviam entre dez e vintemil pessoas, no total. (Funari, Pedro Paulo A. Heterogeneidade e conflito naInterpretação do quilombo dos palmares)

Da expulsão dos holandeses às expedições de D Pedro de Almeida (1674) se haviam feito 25 investidas contra Palmares. Estima-se que resistiu por cerca de 80 anos, graças a sua organização militar defensiva e a sua estrutura política.

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Estátua: Zumbi, Praça da Sé, SSa – Bahia; Cenas do filme de Cacá Diegues (1984) e Antiga gravura sobre Palmares

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Uma expedição liderada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho contra Palmares o manteve sob cerco por aproximadamente 15 dias, finalizando o combate em 6 de fevereiro de 1694 ou 96. Seus habitantes foram massacrados, o quilombo foi totalmente destruído. Zumbi conseguiu fugir e continuou lutando contra os portugueses com um pequeno grupo até 20 de novembro de 1695, quando foi capturado e morto.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

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Ganga Zumba foi o primeiro líder do Quilombo dos Palmares, filho da princesa Aqualtune e assumiu a posição de herdeiro do reino de Palmares e o título de Ganga Zumba. (entre documentose referencias à ele há uma carta ao governador de Pernambuco em 1678, que se encontra hoje nos Arquivos da Universidade de Coimbra, chama-o de Ganazumba - Grande Senhor (em Kimbundu)

Ganga Zumba, que governava a maior das vilas, Cerro dos Macacos, presidia o conselho de chefes dos mocambos e era considerado o Rei de Palmares. Os outros 9 assentamentos eram comandados por irmãos, filhos ou sobrinhos de Gunga Zumba. Zumbi dos Palmares era chefe de uma das comunidades e seu irmão Andalaquituche comandava outra.

Por volta dos anos de 1670 Ganga Zumba tinha um palácio, três esposas, guardas, ministros e súditos devotos no "castelo" real chamado "Macaco" em homenagem ao animal que havia sido morto no local. O complexo do castelo era formado por 1.500 casas que abrigavam sua família, guardas e oficiais que faziam parte de nobreza. Ele recebia o respeito de um Monarca e as honras de um Lorde.

Em 1677, o Quilombo foi atacado por Fernão Carrilho, que fez quarenta e sete prisioneiros, inclusive dois filhos de Ganga Zumba, Zambi e Acaiene, matou outro filho, Toculo, e feriu Ganga Zumba [Ganga Zumba - wikipedia].

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Zumbi nasceu em Palmares, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída por Domingos Jorge Velho e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi. [Zumbi - wikipedia].

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Revoltas escravas

Durante a primeira metade do século XIX, os escravos da Bahia ficaram conhecidos em todo país pelas rebeliões que promoviam. Eles deixavam claro que não iriam se sujeitar sem luta. Naquele mesmo período a vitória negra em São Domingos, atual Haiti, deixou os senhores em desassossego. Não podia ser diferente, pois naquela ilha do Caribe uma revolução escrava, iniciada em 1791,marcou o fim da escravidão e a criação de um país independente.

Em 1807, por exemplo, Salvador foi palco de uma conspiração planejada para o dia 28 de maio, durante as comemorações de Corpus Christi.

A ameaça rebelde na Bahia se repetiu em 1814, 1816, 1822, 1826, 1827, 1828,1830 e 1835, período em que aconteceram cerca de trinta revoltas, a maioria delas promovida por escravos haussás e nagôs, estes últimos africanos iorubás. A mais séria delas aconteceu em 1835. Em janeiro daquele ano a capital foi surpreendida pela denúncia de que os malês – como eram conhecidos os nagôs muçulmanos A chamada Revolta dos Malês registrou-se de 25 a 27 de Janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia.

Uma história do negro no Brasil / Wlamyra R. de Albuquerque,Walter Fraga Filho. _Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais;Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma historia do negro no brasil.pdf

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• Lei Eusébio de Queirós- Extinção do tráfico. Convertido em lei nº 581, de 4 de

setembro de 1850.

• Lei do Ventre Livre, em 28 de setembro de 1871.

• Lei nº 3.310, de 15 de outubro de 1886, revogou o artigo nº 60 do Código Criminal de

1830 e a lei nº 4, de 10 de Junho de 1835, na parte em que impõem a pena de açoites,

e determinou que “ao réu escravo serão impostas as mesmas penas decretadas pelo

Código Criminal e mais legislação em vigor para outros quaisquer delinqüentes”.

• Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, 1887.

• Lei Áurea, 13 de maio de 1888.

Evolução da legislação abolicionista

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AVANÇE MAIS OU NÓS VAMOS PASSAR POR VOCÊ

Movimento Negro

Angela Davis

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Movimento Negro

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No Brasil a lei 7716 foi criada em 5 de janeiro de 1989 define os crimes resultantes de preconceito de raça e cor mas conhecida por lei do racismo

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)da  Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948

Artigo I - Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.   

Artigo II - Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

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DECRETO Nº 4.887, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003

Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 1o  Os procedimentos administrativos para a identificação, o reconhecimento, a delimitação, a demarcação e a titulação da propriedade definitiva das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, serão procedidos de acordo com o estabelecido neste Decreto.

Art. 2o  Consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos, para os fins deste Decreto, os grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida.

`PAR` 1o  Para os fins deste Decreto, a caracterização dos remanescentes das comunidades dos quilombos será atestada mediante autodefinição da própria comunidade.

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Existem hoje (2006) comunidades quilombolas em pelo menos 24 estados do Brasil: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Na Bahia, até outubro de 2006, quatro comunidades contavam com suas terras tituladas (ou ao menos parcialmente tituladas) pelo governo federal ou estadual: Barra, Bananal e Riacho das Pedras; Parateca e Pau D'Arco; Rio das Rãs; Mangal e Barro Vermelho

Mapa quilombo no Brasil 1981

Palmeiras Buriti, Quilombo, na Chapada, 1827Adrien Taunay ( França, 1803- 1828)

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Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

§ 1.º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do CongressoNacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seusmembros;II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

§ 2.º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

§ 3.º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

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Johann Moritz Rugendas (1802 —1858)

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Johann Moritz Rugendas (1802 —1858)

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Johann Moritz Rugendas (1802 —1858)Planta do Quilombo Buraco do Tatum

Nuba /SudanesesLeni Riefenstahl

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Johann Moritz Rugendas (1802 —1858)

Nuba /SudanesesLeni Riefenstahl

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“Os quilombos consistiam de agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores no período colonial do Brasil. Representaram uma das mais importantes formas de resistência à escravidão. Localizavam-se em regiões de grande concentração de escravos, em áreas afastadas dos centros de colonização ou em locais de difícil acesso. Embrenhados nas matas virgens, os núcleos se transformaram em prósperas aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio.”

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombos

Quilombo foi a denominação para o agrupamento de escravos fugidos no Brasil. Entretanto, comunidades quilombolas foram uma constante nos lugares onde houve escravidão.

Na América Espanhola escravocrata, eles recebiam o nome de palenques e possuíam características muito próximas ao caso brasileiro.

Já na América inglesa, a denominação para tais ocorrências era marronages.

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Diferença entre comunidades negras tradicionais e comunidades remanescentes de quilombo.

Consideram-se comunidades remanescentes de quilombos os grupos étnicos raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com formas de resistência à opressão histórica sofrida.

Já o conceito de comunidades negras tradicionais é mais amplo. São grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição. Nele podem ser englobados, por exemplo, os próprios quilombolas; os terreiros de matriz africana; comunidades negras rurais que não detêm modo de vida próprio de comunidades quilombolas; povos indígenas, etc.

Existem dois Decretos que definem esses conceitos:

Decreto nº 6.040/2007 - Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Decreto nº 4.887/2003 - Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

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A Associação Brasileira de Antropologia (ABA), na tentativa de orientar e auxiliar a aplicação do Artigo 68 do ADCT, divulgou, em 1994, um documento elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre Comunidades Negras Rurais em que se define o termo “remanescente de quilombo”:

“Contemporaneamente, portanto, o termo não se refere a resíduos ou resquícios arqueológicos de ocupação temporal ou de comprovação biológica. Também não se trata de grupos isolados ou de uma população estritamente homogênea. Da mesma forma nem sempre foram constituídos a partir de movimentos insurrecionais ou rebelados, mas, sobretudo, consistem em grupos que desenvolveram práticas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida característicos num determinado lugar.”

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PORTARIA Nº 196, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009 - Estabelece as áreas territoriais de jurisdição das sete representações regionais da Fundação Cultural Palmares. PORTARIA Nº 68, DE 18 DE SETEMBRO DE 2009 - Aprova o Regimento Interno da Fundação Cultural Palmares-FCP.

PORTARIA Nº 37, DE 13 DE ABRIL DE 2009 - Disciplina os procedimentos para concessão de diárias e passagens, no âmbito da Fundação Cultural Palmares.

PORTARIA Nº 98, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 - Institui o Cadastro Geral de Remanescentes das Comunidades dos Quilombos da Fundação Cultural Palmares, também autodenominadas Terras de Preto, Comunidades Negras, Mocambos, Quilombos, dentre outras denominações congêneres.

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Procedimento de Certificação de Comunidades Quilombolas

Consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnicos raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com formas de resistência à opressão histórica sofrida.  Para a emissão da certidão de autodefinição como remanescente dos quilombos deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

I - A comunidade que não possui associação legalmente constituída deverá apresentar ata de reunião convocada para específica finalidade de deliberação a respeito da autodefinição, aprovada pela maioria de seus moradores, acompanhada de lista de presença devidamente assinada;

II - A comunidade que possui associação legalmente constituída deverá apresentar ata da assembléia convocada para específica finalidade de deliberação a respeito da autodefinição, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, acompanhada de lista de presença devidamente assinada;

III- Remessa à FCP, caso a comunidade os possua, de dados, documentos ou informações, tais como fotos, reportagens, estudos realizados, entre outros, que atestem a história comum do grupo ou suas manifestações culturais;

IV - Em qualquer caso, apresentação de relato sintético da trajetória comum do grupo (história da comunidade);

V - Solicitação ao Presidente da FCP de emissão da certidão de autodefinição.

http://www.palmares.gov.br/