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24/6/2010
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• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
DIABETES DIABETES EE
ATIVIDADE FÍSICAATIVIDADE FÍSICA
Prof. Ms. William R. Komatsu
Doutorando em Ciências Endocrinológicas
Centro de Diabetes
CEMAFE - Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte
Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
CENTRO DE MEDICINA DA ATIVIDADEFÍSICA E DO ESPORTE
Diabéticos e Hidroginástica - 10/05/00
Visto que o diabético deve praticar exercícios físicos e os mesmos auxiliam no seu tratamento. Pesquisas relatam que esses portadores deverão verificar sua taxa de glicemia antes, durante e após o exercício.
Numa aula de hidroginástica moderada é necessário essa verificação durante o exercício. Por favor dê sua opinião - Flávia Alves ( Estudante de E. F. UFMA )
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Olá Flávia, Fizemos algumas consultas com Médicos e especialistas sobre seu caso e veja a opinião deles:
Prof. L. O. - (médico e especialista em Medicina interna e esportiva, Dr. em biologia molecular, prof. de fisiologia do Exercício da EFUFMG) : - De fato, os exercícios físicos são
parte fundamental do tratamento para diabetes. No entanto, minha opinião é de que eles devem ser supervisionados por
fisioterapeutas (que têm uma grande carga didática específica sobre o tema no seu curso de graduação) e não por
professores de Educação Física (que não recebem informações suficientes sobre patologia na sua graduação). De qualquer
forma, os diabéticos quando estáveis e bem controlados não necessitam de dosagens da glicemia tão frequentes como
aquela que mencionou. Um abraço .
Segundo Dr. O.O. os diabéticos podem fazer exercícios desde que não dependam do uso de insulina. Os insulino-dependentes só podem fazer exercícios quando estiverem bem controlados e com glicemia inferior a 250. Os principais exercícios são os aeróbicos , como a hidroginástica, e a frequência ideal é 3 vezes por semana por 20-30 min. após o aquecimento e alongamento, com frequência entre 70%-80% da FCM. Mas é muito importante que o médico especialista siga de perto a evolução dos exercícios e dos níveis glicêmicos, fazendo orientação específica da atividade no caso dos diabéticos instáveis.
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Bom, Flávia, como vimos acima o diabético do tipo I (insulino-dependente) pela falta ou redução da produção de insulina não consegue armazenar glicose. Tendo que manter um equilíbrio entre insulina-dieta-exercício físico constante. Segundo o Colégio Americano de Medicina esportiva, não deve ultrapassar 30 min de exercícios para que o aluno não fique hipoglicêmico. Mas se tem um aluno que precisa de controle tão árduo durante a atividade ele precisa de maiores cuidados que podem estar muito além de sua capacidade ou instrução profissional. Mas se a diabetes de seu aluno estiver controlada, pode trabalhar com ele sem que seja necessário dosar. Mas observe sintomas de cançasso como diminuição de intensidade nos exercícios ou dificuldade de movimentação. Boa sorte !
É uma disfunção decorrente da falta de insulina,diminuição na produção ou incapacidade da
insulina de exercer seus efeitos adequadamente.
Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, com alterações no
metabolismo de carboidratos, lípides e proteínas.
Diabetes Mellitus• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2001
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Quando a glicose passa de 180 mg/dl no sangue, ela começa a aparecer na urina - daí o nome da doença: diabetes, que significa urinar muito, e mellitus, doce.
Diabetes Mellitus• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Fundação Oswaldo Cruz 2003
A insulina, é o principal responsável pelo aproveitamento e metabolização da glicose pelas células do nosso organismo, com finalidade de gerar energia.
A insulina é produzida pelo pâncreas e sua falta ou ação deficiente acarreta modificações importantes no metabolismo das proteínas, das gorduras, sais minerais, água corporal e principalmente da glicose.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Consenso Brasileiro sobre Diabetes
24/6/2010
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Diabetes Mellitus• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Cerca de 140 milhões de pessoas em todo o mundo tem DM e estimativas atuais sugerem que esta projeção deva aumentar
para 300 milhões até 2025.
No Brasil a prevalência do DM na população de 30 a 69 anos é de 7,6%,
10 milhões de pessoas.Fonte: M. Saúde
Prevalência• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Prevalência
Prevalência DM por grupo etário1995 e projeção para 2025
0
20
40
60
80
100
120
140
20-44 45-64 65 anos +
19952025
0
10
20
30
40
50
20-44 45-64 65 anos +
19952025
Países em Desenvolvimento Países Desenvolvidos
H King 1998
milhõesmilhões milhõesmilhões
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Prevalência
Crescente Incidência e Prevalência de DM2
� Maior urbanização e industrialização� Sedentarismo� Aumento da frequência de obesidade� Aumento da esperança de vida das
populações� Maior sobrevida dos indivíduos com DM
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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DM tipo 1
DM tipo 2
DM gestacional
Outros tipos
Classificação:• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Destruição das células beta pancreáticas e
tem tendência a cetoacidose, geralmente
ocasionando deficiência absoluta de insulina, de natureza
auto-imune ou idiopática. Mais
comum em crianças e adolescentes.
Consenso Brasileiro sobre Diabetes, 2001
DM tipo 1• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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DM tipo 1
• 8-10% dos casos• Deficiência severa de insulina• Diagnóstico em geral antes dos 20 anos• Forma auto-imune: marcadores ICA, IAA,
GAD, IA-2
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Resulta, em geral, de graus variáveis de
resistência à insulina e deficiência relativa
de secreção de insulina. Aparece
mais após os 40 anos de idade e em cerca de 90% das vezes a
pessoa é obesa.
Consenso Brasileiro sobre Diabetes, 2001
DM tipo 2• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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DM tipo 2
� Pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente é diagnosticado > 30 anos
� A idade de apresentação vem diminuindo em determinados grupos étnicos
� 80% são obesos ao diagnóstico� Podem se apresentar ao diagnóstico com
complicações micro e macrovasculares� Defeito na secreção e ação da insulina
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
É a diminuição da tolerância à glicose, de magnitude variável, diagnosticada
pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.
Entretanto, 60% das mulheres que apresentaram diabetes gestacional
posteriormente desenvolvem diabetes do tipo 2.
Consenso Brasileiro sobre Diabetes, 2001
DM Gestacional• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Consenso Brasileiro sobre Diabetes, 2001
Outros tipos
- MODY (Maturity Onset Diabetes of the Young) tipos 1, 2, 3, 4, 5 e 6;
- LADA (Latent Autoimmune Diabetes of the Adult)
- Glicemia de jejum alterada;*
- Tolerância à glicose diminuída.*
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Diagnóstico
• É necessário ser estabelecido com segurança
• Três possibilidades diagnósticas:– Glicemia ao acaso– Glicemia de jejum– Glicemia pós sobrecarga de glicose
(TOTG)
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Diagnóstico
� Glicemia ao acaso ≥≥≥≥ 200mg/dl e sintomas de DM
� Glicemia de jejum ≥≥≥≥ 126 mg/dl� Glicemia 2h PG ≥≥≥≥ 200 mg/dl� Glicemia de jejum alterada: ≥≥≥≥ 110 e < 126
mg/dl� Intolerância à glicose: 2 h PG ≥≥≥≥ 140 e <
200 mg/dl
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Diagnóstico
• Glicemia de jejum normal <110 mg/dl• Tolerância à glicose normal:
– 2h PG < 140 mg/dl
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Os mais comuns são: sede excessiva, excesso de urina, muita fome, cansaço e emagrecimento. Mas muitas pessoas adultas tem diabetes e não sabem. Os sintomas muitas vezes são vagos como formigamento nas mãos e pés, dormências, peso ou dores nas pernas, infecções repetidas na pele e mucosas.
Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade
Quais são os sintomas do diabetes?
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Insulina:
Classificação:
• Quanto a origem : animal (bovina e suína), humana.
• Quanto a ação : Lispro, Aspart, Regular, NPH, Lenta, Ultra lenta, Glargina.
• Inalada.
Tratamento Medicamentoso• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Insulin Begins Working Peaks At Ends Working
Humalog (lispro) 15-20 minutes 30-90 min 3-4 hours
Novolog (Aspart) 15-20 minutes 40-50 min 3-4 hours
Regular 30-60 minutes 80-120 min 4-6 hours
NPH 2-4 hours 6-10 hours 14-16 hours
Lente 3-4 hours 6-12 hours 16-18 hours
Ultralente 4-6 hours 10-16 hours 18-20 hours
Lantus (Glargine) 2-3 hours almost no peak 18-26 hours
Insulin types and action times
Tratamento Medicamentoso• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Insulin types and action times
Tratamento Medicamentoso• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Antidiabéticos Orais:
Medicamento Mecanismo de AçãoRedução da glicemia de
jejum (mg/dl)
Efeito sobre o peso
corporal
Denominação Comercial
SulfoniluréiaNateglinidasRepaglinida
Aumento da secreção de insulina
60 – 70 Aumento
Diabinese, Daonil, Amaryl,
Diamicron,Starlix, Prandin, Novonorm
Metformina
Aumento da sensibilidade à
insulina predominante no fígado
60 – 70 Diminuição Dimefor, Glifage, Glucoformin
AcarboseRetardo da absorção
de carboidratos 20 – 30 Sem efeito Glucobay
TiazolidinedionasAumento da
sensibilidade à insulina no músculo
35 – 40 Aumento Actos, Avandia
Tratamento Medicamentoso• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Automonitorização
Glicosímetros
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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SpectRX
Gluco Watch
Glucosensor
Therasense
Monitores contínuos de glicose
Automonitorização• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Terapêutica Insulínica
Bomba de infusão contínua
Seringas
Innovo
Canetas
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Terapêutica Insulínica• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Locais de aplicação
Terapêutica Insulínica• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Hemoglobina Glicosilada
HbA1c
É o exame que reflete o controle da glicemia nos últimos 3-4 meses antes da coleta do sangue.
O exame mede o grau de glicosilação da hemoglobina, a proteína sangüínea que carrega o oxigênio. A glicosilação é proporcional à glicemia média.
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Terapêutica Insulínica• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Relação HbA1c e complicações
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
AGUDAS
• Hiperglicemia– Cetoacidose diabética– Coma Hiperosmolar não cetótico
• Hipoglicemia
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Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Cetoacidose diabética
• Deficiência relativa ou absoluta de insulina (tipo 1);
• Hiperglicemia (> 300 mg/dl);• Glicosúria (> 55 mMol/L);• Cetonemia (Cetonas totais > 3mMol/L) e
Cetonúria;• Acidose Metabólica;• Desidratação > 5%.
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Diagnóstico Clínico
• Poliúria;• Polidipsia;• Emagrecimento;• Desidratação;• Dor Abdominal;• Taquipnéia (Respiração Acidótica);• Alteração Nível Consciência (Coma).
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Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Coma Hiperosmolar
• Hiperglicemia Extrema (600 – 2.000 mg/dl);• Desidratação Intensa;• Acidose Láctica (não cetótica);• Ausência Cetose/Cetonúria;• Hiperosmolaridade Sérica.
Idosos (> 60 anos) com DM tipo 2, prejuízo da função renal e percepção da sede.
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Coma Hiperosmolar
Sinais e Sintomas
• Alteração do Sensório;• Hipo ou Hiperreflexia Unilateral;• Hemiparesia;• Convulsões;• Nistagmo;• Alucinações Visuais;• Hipertermia;• Respiração de Kussmaul (Acidose Láctica).
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Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Hipoglicemia
Não consistente (< 40mg/dl);– Nível de glicemia a partir do qual
iniciam-se as manifestações clínicas (variável).
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Hipoglicemia
• Clínica: – Assintomáticos;– Neuroglicopenia (confusão mental,
abstração, alteração comportamental, convulsões, torpor e coma);
– Hiperatividade adrenérgica (taquicardia, palpitações, sudorese e tremores);
– Parassimpática (sensação fome e náuseas).
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Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Hipoglicemia
• Educação especial a pacientes e familiares;• Ingestão de HC antes do exercício;• Redução de insulina quando exercício
excessivo;• Intensificar lanche noturno prevenindo
episódios na madrugada;• Identificação e cuidados especiais na
mudança de rotina (viagens, férias,...).
Recomendações:
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
A hiperglicemia crônica está associada a longo prazo com dano, disfunção e falência de diversos órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes (ADA 2001)
Crônicas
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Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Crônicas
Microangiopatia• Retinopatia• Nefropatia
Macroangiopatia• Coronária• Cerebral• Periférica
Neuropatia• Polineuropatia simétrica distal• Focal• Autonômica
Pé diabéticoOutras
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Determinantes das Complicações Crônicas
� Susceptibilidade individual (genética);� Fator metabólico: hiperglicemia;� Fatores agravantes: hipertensão arterial,
fumo, padrões alimentares, dislipidemia etc.
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Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
CrônicasQuando se preocupar
DM 1 - após 5 anos do diagnóstico, anualmente- na puberdade
DM 2 - ao diagnóstico, anualmenteAmbos os tipos, atenção especial
� Longa duração� Mal controlados� Hipertensos� Fumantes, alcoólatras� Gestação - principalmente com retinopatia
Complicações• Conceito
PrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Rastreamento das Complicações
Neuropatia Periférica: Exame neurológico (monofilamento)
Nefropatia: Microalbuminúria (24 h ou amostra isolada)
Exame comum de urinaRetinopatia: Fundo de olho com pupila dilatadaCardiopatia: ECG e/ou teste de esforçoPé Diabético: Exame do pé
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A nefropatia é o termo médico para a lesão dos rins. Caso a lesão atinja um estágio em que os rins já não funcionam mais adequadamente, a diálise ou o transplante do rim podem ser necessários.
Nefropatia
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Neuropatia
A neuropatia é o termo médico para lesão dos nervos. A lesão dos nervos fora do cérebro e da medula espinal é chamada de neuropatia periférica e é a forma mais comum de neuropatia em diabéticos. Pode haver lesão dos neurônios motores, dos neurônios sensitivos (que levam às sensibilidades dolorosa, térmica e tátil) e dos neurônios autonômicos (que controlam, por exemplo, os batimentos cardíacos e a digestão).
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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Retinopatia
A retinopatia é o termo médico utilizado para descrever as lesões dos pequenos vasos da retina que levam a problemas da visão.
A retinopatia é classificada em duas formas. A retinopatia não proliferativa refere-se à condição em que os vasos da retina apresentam extravasamento, resultando em visão borrada.
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
A retinopatia proliferativa refere-se à condição em que novos vasos são formados na retina com crescimento para outras áreas dos olhos.
Estes novos vasos podem sangrar e levar ao descolamento da retina, resultando em cegueira. O tratamento é a fotocoagulação com laser dos vasos da retina.
• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
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• ConceitoPrevalênciaClassificaçãoTratamento MedicamentosoAutomonitorização
Terapêutica InsulínicaComplicações
• Benefícios• Dúvidas quanto as atividades•Atividades recomendadas• Riscos•Terapia Nutricional• Recomendações gerais
Benefícios da Atividade Física em Portadores de Diabetes
Mellitus
- Aumento da ação da insulina;- Aumento da captação da glicose pelo músculo:
- 3 mecanismos: Aumento da ação da insulinaGlicotransportadores GLUT4Sensibilidade à insulina
- Captação da glicose no período pós-exercícios
- Reposição de glicogênio pelas células
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Benefícios
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- Diminuição da glicose sanguínea:- Glicose predominante nos 30 min. de exercício
- Aumento da sensibilidade celular à insulina:- Glicotransportadores (GLUT4)– 2 a 3 dias
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Benefícios
- Peso e vol do coração- Volume sanguíneo- FC repouso- Fluxo sanguíneo e distrib. sangue- PA repouso- VO2 máx- Gn muscular e hepático- Massa muscular
- Incremento das funções cárdio - respiratórias:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Benefícios
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- Diminuição da gordura corporal:- após 20 a 30 min gordura como fonte de energia.
- Redução dos fatores de risco de doenças coronárias:
- Aumento de HDL e redução de LDL e VLDL
- Decréscimo da ansiedade e da depressão:- Sensação de bem estar através da substância neuroquímica: endorfina
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
� Que tipo de atividade devo fazer ?� Quantos dias, quanto tempo ?� Qual a intensidade ?� Qual a roupa que devo vestir ?� Devo medir a glicemia ?� Em que local devo realizar a atividade física ?� Devo fazer sozinho(a) ou acompanhado(a) ?
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
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Ressíntese Fosforílica
Ressíntese Glicolítica
Ressíntese oxidativa
Quando a energia é obtida a partir da degradação deuma ligação de fosfato (Ex. PC)
Quando a energia é obtida a partir da degradação desubstratos genéricos (glicídios,lipídios e protídio s),utilizando o oxigênio com elemento de degradação.
Quando a energia é obtida a partir da degradação deuma molécula de glicose/glicogênio (C H 0 )6 12 6
Metabolismo Anaeróbio Alático
Metabolismo Aeróbio
Metabolismo Anaeróbio Lático
Bioenergética
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Anaeróbia Alática
Duração: entre 2 e 10 segundos em exercícios inten sosSubstrato utilizado: Creatina-FosfatoLocalização: MusculaturaResultante: Creatina e Fósforo (inorgânico)
Anaeróbia Lática
Duração: entre 10 e 90 segundos em exercícios int ensosSubstrato utilizado: Glicose/GlicogênioLocalização: Musculatura/FígadoResultante: Lactato
Aeróbia
Duração: a partir de 180 segundosSubstrato utilizado: Glicose/Glicogênio/Gordura/Prote ínaLocalização: Estoques provenientes de vários setore sResultante: Água/Gás Carbônico
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
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30
As vias metabólicas anaeróbia As vias metabólicas anaeróbia alática, anaeróbia lática e aeróbia alática, anaeróbia lática e aeróbia atuam simultaneamente em todo atuam simultaneamente em todo ajuste de necessidade energética. ajuste de necessidade energética. Não obedecendo uma ordem ‘linear Não obedecendo uma ordem ‘linear de evolução’.de evolução’.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Razão de troca respiratória (R)Razão de troca respiratória (R)
Estimativa da utilização de substrato durante o exercício
É a relação entre o débito de dióxido de carbono (VCO2) e o volume de oxigênio consumido (VO2)
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
31
Porcentagem de Gorduras e Carboidratos Metabolizados Determinados pela Razão de troca respiratória ( R ) Não-
Protéica
R % de Gorduras% de
Carboidratos
0,700,750,800,850,900,951,00
10083675033170
01733506783100
De Lusk,G. The science of Nutricion, 4.ed. Philadelphia, W.B. Saunders Co., 1928.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
GORDURA GORDURA (ÁCIDO PALMÍTICO)(ÁCIDO PALMÍTICO)
Oxidação
C16H32O2 + 23 O2 16 CO2 + 16 H2OPortanto, o R=VCO2
VO2= 16 CO2
23 O2
R = 0,70
• Conceito
• Benefícios
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•Atividades recomendadas
• Riscos
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• Recomendações gerais
24/6/2010
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C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2OPortanto, o R=VCO2
VO2= 6 CO2
6 O2
R = 1,00
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOSGlicoseGlicose
Oxidação
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
TesteTeste
ErgoespirométricoErgoespirométrico
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
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• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
33
Duração
% Gordura
% Carboidrato
70
65
60
55
50
45
40
35
3020 40 60 80
Tempo de exercício (min)100 120%
do
met
abo
lism
o d
e g
ord
ura
ou
car
bo
idra
to
• Conceito
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• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Intensidade100
100
60
60
40
40
20
20
0
0
80
80
Carboidratos
Gorduras
% do V máxo2
Po
rcen
tag
em d
e E
ner
gia
das
G
ord
ura
s e
do
s C
arb
oid
rato
s
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
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• Recomendações gerais
24/6/2010
34
� Que tipo de atividade devo fazer ?� Quantos dias, quanto tempo ?� Qual a intensidade ?� Qual a roupa que devo vestir ?� Devo medir a glicemia ?� Em que local devo realizar a atividade física ?� Devo fazer sozinho (a) ou acompanhado (a) ?
• Conceito
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• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
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• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
• Conceito
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• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
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• Recomendações gerais
24/6/2010
35
Preciso medir a glicemia ?Preciso medir a glicemia ?
• Conceito
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• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Nome:Nome:
End:End:
Tel:Tel:
Em caso de emergência.....Em caso de emergência.....
Tel do Médico:Tel do Médico:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
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Exercícios recomendados
Caminhada
Natação
Ergométrica ou ciclismo
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Exercícios com aparelhos
(Musculação)
Hidroginástica
Dança
Esportes coletivos
Ginástica localizada
Esteira
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Os exercícios Aeróbios mobilizam gordura como fonte de energética durante o exercício, mas não mantêm o metabolismo de repouso aumentado por muito tempo.
24/6/2010
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• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Os exercícios Anaeróbios mobilizam os carboidratos, mantêm o metabolismo de repouso elevado por um tempo mais longo, aumentando a massa muscular.
Atividades pouco recomendadas:
Halterofilismo
Esportes radicais
Mergulho autônomo
CompetiçõesEsportes de contato
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
38
- Hipoglicemia;
- Hiperglicemia e cetoacidose para DM 1;
- Complicações cardíacas (angina pectoris, arritmias, infarto);
- Hemorragia Retiniana (Retinopatia Diabética);
- Proteinúria;
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
Menor que 70mg/dlAdiantar refeição.
Administrar carboidratos complexos (pão,bolachas,etc.)
Administrar açúcar ou líquidos açucarados (de acordo com a necessidade)
Hipoglicemia:
Menor ou igual a 50mg/dlAdministrar açúcar ou líquidos açucarados (de acordo com a necessidade)
Administrar carboidratos complexos (pão,bolachas,etc.)
Na presença de vômitos, estupor ou convulções injetar glucagon e/ou soro glicosilado a 10% endovenoso de acordo com a necessidade.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
24/6/2010
39
-Oscilações excessivas de PA;
-Desenvolvimento de úlceras nos pés (Neuropatia periférica);
-Neuropatia autonômica séria, queda da PA sistólica durante o exercício;
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
-Hipertensão – PA repouso Sistólica7>180mmHg / Diastólica> 105 mmHg;
-Hipertermia (Neuropatia autonômica).
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
24/6/2010
40
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
Retinopatia
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
Neuropatia autonômica
• Taquicardia em repouso e � FC max• � variabilidade da FC e PA
• Resposta ventricular D anormal• Hipotensão ortostática
• Diminuição dos reflexos respiratórios• Gastroparesia
• Alteração na termoregulação• etc.
CardiovascularCardiovascular RespiratórioRespiratório
NeuroendócrinoNeuroendócrinoGastrointestinalGastrointestinal
24/6/2010
41
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
Neuropatia autonômica periférica
• Resulta em diminuição ou perda da sensação de proteção nos pés
• Exercícios repetidos ou intensos pode provocar ulceração ou fraturas
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Riscos
Nefropatia
Alteração
• Estágio intermediário
• Estágio final
Considerações
• Há aumento da P.A.
• aumenta risco de dano
arterial coronariano
limita capacidade aeróbia
24/6/2010
42
Objetivos da Dietoterapia
1. Fornecer nutrição adequada e suficiente para manter ou obter eutrofia;
2. Proporcionar crescimento e desenvolvimento adequados;
3. Manter atividade metabólica adequada;4. Obter controle metabólico da doença e incrementos
glicêmicos pós-prandiais pouco significativos;5. Ajustar a ingesta de alimentos à insulina disponível
endógena ou exógena;6. Prevenir complicações agudas;7. Prevenir e/ou retardar complicações crônicas.
American Diabetes Association, 2001
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Contagem de Carboidratos
Alguns trabalhos tem demonstrado que todos os tipos de CHO afetam a
glicemia similarmente quando ingeridos em quantidades
semelhantes.
American Diabetes Association. Diabetes Care 17:519-522, 1994Franz MJ et al. Diabetes Care 17:490-518,1994.
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
43
O que é contagem de CHO?
Mais uma estratégia da terapia nutricional, onde contamos os gramas de CHO que
ingerimos.Indicada aos pacientes em uso de bomba de infusão de insulina ou insulinização intensiva.
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
� CHO é convertida 100% em glicose
� Proteínas são convertidas 60% em glicose
� Gorduras são convertidas 10% em glicose
Por que contar CHO e não calorias?
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
44
Baseada em porção de alimentos que contenham 15g de CHO
• Contagem por gramas• Contagem por substituições
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Alimento Quantidade Gramas
Leite 1 copo 12
Pão francês 1 unidade 28
Margarina 1 colher (chá) 0
Total 40
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
45
Alimento Quantidade Gramas
Iogurte light 1 copo 10
Bolo simples 1 fatia 30
Total 40
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• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Grupo CHO Quantidade Substituição
Pães 15g ½ unidade 01
Leite 12g 01 copo 01
Fruta 15g 01 taça 01
Vegetais 5g ½ xícara 1/3
Carne 0g - 0
Gorduras 0g - 0
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
46
Alimento Quantidade Substituição
Leite 1 copo 1
Pão francês 1 unidade 2
Margarina 1 colher (chá) 0
Total 3
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Alimento Quantidade Substituição
Iogurte comum
1 copo 2
Biscoito salgado
3 unidades 1
Total 3
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
47
Razão CHO / insulina
• Guias gerais: 1 unidade de insulina para cada 15g de CHO = 1:15
• Baseado no peso
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Peso (kg) Razão
50-58 1:15
59-63 1:14
63-68 1:13
68-77 1:12
82-86 1:10
91-100 1:8
100-109 1:7
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
48
• Doce não é mais proibido;• Alguns pacientes emagrecem;• Deve haver relação de confiança entre
profissional e paciente;
• Proporcionar independência .
Terapia Nutricional• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
� Exame médico, cardiovascular e oftalmológico;
� Avaliação Física;
� Automonitorização da glicemia, antes, durante e após o exercício físico;
� Glicemia superior a 250 mg/dl e cetonemia (betahidroxibutirato), desaconselha-se a prática do exercício, devendo entrar em contato com médico responsável;
Recomendações especiais:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
49
- Anamnese : - Tipo de diabetes- Tempo de diagnóstico- Automonitorização- Medicamento e doses- Horário do medicamento- Complicações crônicas- Sintomas hipo e hiperglicemia- Dieta - Exames Laboratoriais (HbA1c)
Avaliação Física:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
ESTUDO COMPARATIVO DA ESTUDO COMPARATIVO DA CAPACIDADE FÍSICA GERAL EM CAPACIDADE FÍSICA GERAL EM ADOLESCENTES NORMAIS E COM ADOLESCENTES NORMAIS E COM DIABETES MELITO DO TIPO 1DIABETES MELITO DO TIPO 1
24/6/2010
50
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Introdução:Introdução:
A capacidade ao exercício pode ser limitada em pacientes com diabetes, mas os fatores relacionados a esta condição não estão bem esclarecidos.
Angiology 40:656-665, 1989. Diabet Med 9:252-257, 1992.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Relatos de anormalidade da função pulmonar no diabetes, incluindo difusão dos gazes reduzida, volumes pulmonares diminuídos, e uma redução do volume corrente que poderiam contribuir a uma diminuição da capacidade ao exercício.
Diabetologia 35: 1173-1176, 1992.Am. Rev. Respir. Dis. 130:930-932, 1984.Diabetes Res. Clin. Pract 1:95-101, 1985.
24/6/2010
51
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
O distúrbio do metabolismo da glicose no diabético pode produzir uma glicação de colágenos específicos. Os colágenos específicos podem resistir à degradação da proteína com perda de proteoglicanas.
ACHOUR JR, A. 1998.SHINBARGGER, N. I.: 1987.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
As regiões mais limitantes da flexibilidade em diabéticos são as falanges e cintura escapular. Esta limitação da flexibilidade entre crianças com diabetes varia entre 18 e 30 %, mas esta porcentagem pode ser maior.
ACHOUR JR, A. 1998.SHINBARGGER, N. I.: 1987.
24/6/2010
52
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Nesses estudos existem relatos de que a qualidade deste colágeno em pacientes jovens com diabetes é bioquimicamente equivalente ao encontrado em indivíduos normais de 50 a 60 anos.
JÓZSA, L., KANNUS, P.1997.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Nos pacientes com diabetes o envelhecimento precoce do colágeno proporciona um aumento do risco de ruptura nos tendões.
JÓZSA, L., KANNUS, P.1997.
24/6/2010
53
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
O tratamento intensivo com insulina no Diabetes do tipo 1 está relacionado muitas vezes ao ganho de peso. Este é o resultado de hiperinsulinismo periférico combinado ahiperglicemia e representado em parte por ganho de tecido muscular.
Int J Obes Relat Metab Disord 18(12):829-35, 1994.
Dtsch Med Wochenschr 20;122(25-26):815-9,1997.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Objetivo:Objetivo:
Verificar se existem diferenças entre adolescentes com e sem DM 1 nos fatores que compõem a capacidade física e dar subsídios para a prescrição de um programa de exercícios.
24/6/2010
54
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Pacientes e métodos:Pacientes e métodos:
- 72 adolescentes portadores de diabetes tipo 1 do Centro de Diabetes –UNIFESP;
- 46 adolescentes sem a doença.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Pacientes e métodos:Pacientes e métodos:
-Idade 9 a 20 anos;
-Masculino e feminino;
-Nível sócio-econômico;
24/6/2010
55
Composição corporal :Dexa
Dual-energy x-ray absorptiometry
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Métodos:Métodos:
Flexibilidade:
Flexímetro
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Métodos:Métodos:
24/6/2010
56
Capacidade Aeróbia :Esgoespirometria
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Vacumed Turbofit
modelo Mini Vista CPX (USA)
Métodos:Métodos:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações geraisThe results of VO 2 max and anaerobic threshold expressed in ml/kg/min.
41,57
51.12
27,45
34,64
0
10
20
30
40
50
60
VO2 max Anaerobic threshold
DM1
Control
ml/K
g/m
in
*
*
*p< 0,001
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• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
VO2MAXDM
VO2MAXCO
DM1 vs Control
20
30
40
50
60
70
80
90
30 50 70 90 110 130 150
VE max
VO2 max
The relationship between VE max and VO 2 max expressed as ml.kg.min. DM1 rS = 0.40, p<0,001, and Controls rS = 0.40, p<0,001.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Figure 1: The results of Cervical joint, Scapular joint, Wrist joint, Back-lumbar and Lame-femural expressed in degrees. Difference was found groups DM1 and Control, except for the cervical joint.
020406080
100120140160180
200
Degre
es
Cervic
al
Scapula
r *
Wris
t **
Back-
lum
bar *
Lam
e-fem
ural *
DM1
Control
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58
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
- Encontramos uma redução no VO 2 máximo, no limiar anaeróbio e na ventilação pulmonar nos adolescentes com DM1 quando comparados aos normais.
- Os adolescentes com DM1 também apresentaram um tempo para exaustão menor.
- O estudo mostrou que havia uma correlação significante e positiva entre VE e o VO 2 máximo tanto nos DM1 como nos normais.
Considerações Finais
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
- Observamos também uma diminuição da mobilidade das grandes articulações (Escápulo-umeral, Dorso-lombar, Punho e Coxo-femural) nos pacientes com DM1 quando comparados ao grupo controle.
- Não foram encontrados dados na literatura envolvendo essas articulações. Há relatos apenas de estudos envolvendo as articulações do cotovelo, joelho, pés e coluna; que podem estar acometidas.
24/6/2010
59
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Outros estudos da literatura sugerem que o elo de ligação entre as alterações encontradas nesses dois estudos esteja ao nível de modificações no colágeno.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
ConclusõesConclusões
11) O Diabetes Melito do Tipo1 com controle glicêmico regula r parabom, não altera a composição corporal dos adolescentes.22) A capacidade ao exercício aeróbio está reduzida nosadolescentes com DM1 em relação aos adolescentes normais.33) Há uma redução na mobilidade das grandes articulações no sadolescentes com DM1, mesmo com 5 anos de duração da doença econtrole glicêmico satisfatório44) Estas condições devem ser consideradas quando da prescr ição eavaliação do exercício nesses pacientesEEstudos prospectivos são necessários para se avali ar o realsignificado destas alterações subclínicas a longo p razo.
24/6/2010
60
� Exame médico, cardiovascular e oftalmológico;
� Avaliação Física;
� Automonitorização da glicemia, antes, durante e após o exercício físico;
� Glicemia superior a 250 mg/dl e cetonemia (betahidroxibutirato), desaconselha-se a prática do exercício, devendo entrar em contato com médico responsável;
Recomendações especiais:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Hiperglicemia e cetose
Glicemia acima de Glicemia acima de 250 mg/dl250 mg/dl
Corpos cetônicosCorpos cetônicos
Liberado Liberado para para
exercícioexercício
Não fazer Não fazer exercícioexercício
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Níveis de Beta Hidroxibutirato (mmol)
Recomendações especiais:
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Menos de 0,5Nível normal. Manutenção do Metabolismo de glicose. Insulina adequada.
0,6 – 1,5Elevação moderada. Metabolismo de gorduras. Provável deficiência insulínica.
1,6 – 3,0Elevação significativa. Risco de cetoacidose. Aumentar insulina de ação rápida.
Maior que 3,0Consistente em acidose metabólica. Considerar intervenção de urgência.
Medisense Optium
� Não se exercitar no pico da ação da insulina para evitar hipoglicemia;� Evitar ser um “atleta de final de semana”, pois dificultará acertos na insulina;
�Não aplicar insulina nas regiões de músculos que participarão ativamente do exercício;
� Não se exercitar em jejum;
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
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�O exercício físico não substitui a insulina ou a medicação e deve ser encarado como uma medida de apoio e não, como um objetivo terapêutico por si só.
� O tipo de exercício deve ser adequado às possibilidades e limitações do aluno, possíveis complicações crônicas (retinopatia, nefropatia, neuropatia, etc.)
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
� Quando ocorrer hipoglicemia, além de ingerir açúcares de absorção rápida, deve-se reconstituir as reservas de glicogênio muscular e hepático.
� Se a glicemia estiver entre 130 – 200 mg/dl, não suplementar com CHO. Se estiver < 130 mg/dl, ingerir 20g CHO.
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
24/6/2010
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Controle de glicemia e exercício:
R.C.R. 38 anos, DM tipo 2
mg/dl pré mg/dl pós FC Exerc ícios Duração
210 141 145 Bicicleta 15 min
258 137 125 15’ bicicleta. + Musculação 60 min
216 135 130 20’ esteira + Musculação 1:30 min
256 161 140 30’ esteira + Musculação 1:40 min
• Conceito
• Benefícios
• Dúvidas quanto as atividades
•Atividades recomendadas
• Riscos
• Terapia Nutricional
• Recomendações gerais
Estudo de caso
M.T.U.B., 21 anos, DM 1 há 10 anos
Peso: 67 kg
Estatura: 182 cm
Medicamento: Insulina Ultra-lenta 25U e Lispro(H) antes das refeições (contagem de carboidratos)
HbA1c: 5.6 % (5.0 %)
Automonitorização: 7x / dia
Sem complicações crônicas
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DM 1 - Glucosensor
13:40 Almoço
13:50 8H +25U
18:30 5H
19:00 Jantar + 8H
21:30 8H
22:05 lanche 4 H
24:00 5N
DM 1 - Glucosensor
09:30 2H
11:40 lanche 12H
14:40 almoço
15:00 6H = 25U
15:50 3H
17:50 2 pedaços Colomba 4h
17:50 lanche 5H
20:15 1 pão francês + requeijão 4H
22:40 1 pão francês + requeijão + queijo 7H
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DM 1 - Glucosensor03:00 Beirute + 2 copos de suco de abacaxi04:15 Dormir 6H + 5N08:30 Acordar 6H11:00 Hipoglicemia 4 bolachas de leite, 3 salgadas e 2 recheadas de chocolate diet14:10 2 mini pães de queijo + ravióli14:45 6H15:00 25U16:00 3H16:50 1H18:45 1 coxinha19:30 1 pão de batata + requeijão + 1 lanche e meio de mussarela com peitode peru22:15 1 barra de chocolate com castanha diet23:20 2 sonho de valsa23:45 1 copo de Ades light 5 N
Estudo de caso
Atividade Física:
Corrida, 3 x /semana
40 min (Final da tarde)
Glicemia antes : 190 mg/dl
Suplementação: antes CHO, < 130 mg/dl
durante Gatorade, balas*.
após CHO.
Glicemia após: 86 mg/dl
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C.R.T. 25 anos DM 1
Atleta de Montain bike
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25/jul Destro Insulina Ação
07:45 30516 NPH -
2 R
08:00 CAFÉ 2 PÃES LIGHT C/ REQUEIJÃO LIGHT E VITAMINA DE ABACATE
09:00
10:00
11:0010 NPH -
4 R LANCHE 1PCT CLUB SOCIAL, 1 SUCO DE PESSEGO DIET
12:00
13:00 ALMOÇO ARROZ, FILÉ DE FRANGO, SALADA DE TOMATE, 1 COCA LIGHT
13:15 1 TAÇA DE PUDIM DIET CHOCOLATE
14:00
15:00 1 MAÇÃ
16:00
17:00 4 WAFERS DIET CHOCOLATE
18:00 1 AGUA DE COCO
19:00 JANTAR ARROZ, PEIXE GRELHADO, SALADA DE ALFACE E PEPINO, 1 SUCO DE LARANJA C/ ADOÇANTE
20:00 1 SUCO DE LARANJA COM ADOÇANTE
20:37 92 SAIDA PARA O TREINO
20:40 296 1 CARB UP GEL
21:00 1 GARRAFINHA CARB UP LIQUIDO
22:00 CHEGADA DO TREINO
22:27 229 10 NPH 1 TAÇA DE PUDIM DIET CHOCOLATE
23:00 1/2 FATIA DE MELANCIA
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26/jul Destro Insulina Ação
08:01 10216 NPH -
2 R
08:20 CAFÉ 1 VITAMINA DE ABACATE
09:00 2 FATIAS DE PÃO COM PEITO DE PERU E QUEIJO
10:00
11:0010 NPH -
4 R 2 BANANAS
12:00 TREINO SAIDA
13:00 1 CARB UP GEL
14:00 1 GARRAFINHA CARB UP LIQUIDO
14:29 113 CHEGADA DO TREINO
15:00 ALMOÇO ARROZ, FILE DE FRANGO, SALADA DE AGRIÃO, 1 COCA LIGHT
16:00 2 PEDAÇOS DE BOLO DIET
17:00 1 AGUA DE COCO
18:00 1 MAÇÃ
19:00 JANTAR 3 FATIAS DE PIZZA DE RUCULA E TOMATE SEC O, 1 SUCO DE LARANJA COM ADOÇANTE
19:55 126
20:00
21:00
22:00 10 NPH PIPOCA, 1 COCA LIGHT
23:00
23:30 1 MAÇÃ, 1/2 FATIA DE MELANCIA
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27/jul Destro Insulina Ação
00:57 178
05:43 65 16 NPH - 2 R 1 VITAMINA DE MAMÃO, BANANA
06:00
07:00 1/2 COCA LIGHT, 1 SANDUICHE NATURAL
08:00
09:00 10 NPH - 4 R 1/2 COCA LIGHT, 1 BANANA
09:11 131
10:00 1 BARRA DE CEREAIS
11:00 LARGADA DA COMPETIÇÃO
12:00 1/2 CARB UP GEL / 1/2 LIQUIDO
12:10 1 BARRA DE CEREAIS
12:32 108 CHEGADA DA COMPETIÇÃO 35km
12:40 1/2 CARB UP GEL / 1/2 LIQUIDO
13:00 1 LANCHE NATURAL, 1 SUCO DE MANGA DIET
14:00
15:00 ALMOÇO MACARRÃO, FRANGO FRITO, 1 GUARANA DIET
16:00
17:00
18:00
19:00 1 COPO DE LEITE, 3 PEDAÇOS DE BOLO
19:10 66
20:00
21:00 JANTAR 1 PRATO GRANDE DE SALADA, 1 TAÇA DE GELATINA DIET
22:00 10 NPH
23:00 1/2 FATIA DE MELANCIA
Controle - GlucosensorControle - Glucosensor15:00 almoço17:00 Musculação 3 exerc19:35 Aeróbio 15 min (10 corrida)22:00 Jantar lanche
24/6/2010
70
Controle - Glucosensor08:35 Café
10:30 Vôlei
13:40 Almoço
15:00 Escalada
17:00 Refrigerante + pão de queijo
21:10 Pizza
22:35 Deitar
Controle - Glucosensor10:00 Café
12:30 Almoço
18:00 Lanche (pipoca)
20:20 Jantar
22:50 Deitar
24/6/2010
71
Controle - Glucosensor07:00 Café
12:15 Almoço
Diabéticos e Hidroginástica - 10/05/00
Visto que o diabético deve praticar exercícios físicos e os mesmos auxiliam no seu tratamento. Pesquisas relatam que esses portadores deverão verificar sua taxa de glicemia antes, durante e após o exercício.
Numa aula de hidroginástica moderada é necessário essa verificação durante o exercício. Por favor dê sua opinião - Flávia Alves ( Estudante de E. F. UFMA )
24/6/2010
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Olá Flávia, Fizemos algumas consultas com Médicos e especialistas sobre seu caso e veja a opinião deles:
Prof. L. O. - (médico e especialista em Medicina interna e esportiva, Dr. em biologia molecular, prof. de fisiologia do Exercício da EFUFMG) : - De fato, os exercícios físicos são
parte fundamental do tratamento para diabetes. No entanto, minha opinião é de que eles devem ser supervisionados por
fisioterapeutas (que têm uma grande carga didática específica sobre o tema no seu curso de graduação) e não por
professores de Educação Física (que não recebem informações suficientes sobre patologia na sua graduação). De qualquer
forma, os diabéticos quando estáveis e bem controlados não necessitam de dosagens da glicemia tão frequentes como
aquela que mencionou. Um abraço .
Segundo Dr. O.O. os diabéticos podem fazer exercícios desde que não dependam do uso de insulina. Os insulino-dependentes só podem fazer exercícios quando estiverem bem controlados e com glicemia inferior a 250. Os principais exercícios são os aeróbicos , como a hidroginástica, e a frequência ideal é 3 vezes por semana por 20-30 min. após o aquecimento e alongamento, com frequência entre 70%-80% da FCM. Mas é muito importante que o médico especialista siga de perto a evolução dos exercícios e dos níveis glicêmicos, fazendo orientação específica da atividade no caso dos diabéticos instáveis.
24/6/2010
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Bom, Flávia, como vimos acima o diabético do tipo I (insulino-dependente) pela falta ou redução da produção de insulina não consegue armazenar glicose. Tendo que manter um equilíbrio entre insulina-dieta-exercício físico constante. Segundo o Colégio Americano de Medicina esportiva, não deve ultrapassar 30 min de exercícios para que o aluno não fique hipoglicêmico. Mas se tem um aluno que precisa de controle tão árduo durante a atividade ele precisa de maiores cuidados que podem estar muito além de sua capacidade ou instrução profissional. Mas se a diabetes de seu aluno estiver controlada, pode trabalhar com ele sem que seja necessário dosar. Mas observe sintomas de cançasso como diminuição de intensidade nos exercícios ou dificuldade de movimentação. Boa sorte !
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
CENTRO DE MEDICINA DA ATIVIDADEFÍSICA E DO ESPORTE
24/6/2010
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Sites:
ADJ –www.adj.org.br
ANAD – www.anad.org.br
ADA – www.diabetes.org
SBD –www.diabetes.org.br
UNIFESP –www.unifesp.br
14o Congresso Brasileiro de Diabetes –www.diabetes2003.com.br
Prof. William Ricardo Komatsu
Centro de Diabetes – EPM – UNIFESP
CEMAFE
“O Exercício físico é o melhor remédio inventado pelo homem”.