Conceitos Básicos de Sociologia-2

8/16/2019 Conceitos Básicos de Sociologia-2

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SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA

PROFESSORA: PATRICIA FORMIGA

I UNIDADE – PARTE II - CONCEITOS BÁSICOS DE

SOCIOLOGIA

TEXTO N. 1 - INTERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

TEXTO N

– SOCIEDADE E CULTURA

.1- C!"#$%&! '$ C()&(*+

2.1.1 - Elementos da cultura

2.1.2 - Valores e Normas

. - O P*!#$,,! '$ S!#%+)%+/!

2.2.1 - Funções do Controle Social

2.2.2 - Sistema de Status e Papéis Sociais

TEXTO N. 0 - MUDANÇA SOCIAL

0.1-C!"#$%&! '$ M('+"+ S!#%+)

0. - F+&!*$, '+ M('+"+ S!#%+)

0.0 - F+&!*$, C!"&**%!, 2 M('+"+ S!#%+)

TEXTO N. 3 – PROCESSOS SOCIAIS

3.1 – T%4!, '$ P*!#$,,! S!#%+%,

3.1.1- P*!#$,,!, A,,!#%+&%5!,

3.1. – P*!#$,,!, D%,,!#%+&%5!,


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TEXTO N. 6 – INSTITUIÇ7ES SOCIAIS

6.1 – F+89)%+

6. – I",&%&(%$, E#!";8%#+,

6.0 – I",&%&(%$, P!)9&%#+,

6.3 – R$)%


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traidas de "olta 8 ci"iliaç,o amala e mala e"ita"am outras crianças e de %ato

pre%eriam a compan$ia do cac$orro e do #ato. 7uando dormiam enrola"am-se 5untas no

c$,o.

Nunca se sou&e como essas crianças entraram na toca do lo&o mas o 'ue é

re"elador é o &om desempen$o 'ue ti"eram como lo&as. Casos como esse demonstram

como nossas e*peri+ncias sociais in%luenciam o 'ue nos tornamos. N:s n,o sa;mos do mais pr:*imo de um lo&o mesmo 'ue

sua %isiolo#ia n,o se5a muito ade'uada para isso e no %im "oc+ morrer> por causa disso.

Criado por pais $umanos "oc+ se torna $umano uma direç,o mais ade'uada ao seu

e'uipamento &iol:#ico.

Nossa composiç,o &iol:#ica ent,o n,o asse#ura nossa $umaniaç,o/. Casos de

crianças isoladas dos $omens por ocasi,o do nascimento claramente documentam a

necessidade de aprender como se tornar $umano. ?em&remos o caso de nna do S:t,o/

uma criança &astarda cu5o a"@ a mante"e "i"a no s:t,o mas a pri"ou de todo contato

$umano. 7uando encontrada por assistentes sociais nna n,o podia andar ou con"ersar e

por'ue ela n,o rea#ia aos #estos $umanos inicialmente pensaram 'ue ela %osse surda e

muda. ntes 'ue morresse 'uatro anos depois ela tin$a conse#uido %aer consider>"el

pro#resso no aprendiado de como mo"imentar-se e comunicar-se mas esta"a claro 'ue ela

5amais seria normal. utro caso de criança isolada Asa&elle demonstra 'ue 'uando o

isolamento n,o é t,o completo de%iciBencias podem rapidamente ser superadas atra"és de

treinamento intenso. Como nna Asa&elle era &astarda e tin$a sido isolada por sua m,e

'ue era surda-muda. Ela n,o tin$a aprendido a %alar de %orma con"encional mas ao

contr>rio de nna tin$a aprendido a se comunicar comunica"a-se com sua m,e atra"és de


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uma série de sons #uturais coa*ados. 6ais tarde ela conse#uiu se tornar 'uase normal

'uando l$e deram treinamento especial.

conclus,o a ser tirada a'ui é 'ue nossas capacidades $umanas &>sicas

discriminar sons "er e usar #estos andar con"ersar rea#ir aos outros s,o em #rande

parte aprendidas. Nossa $erança #enética d> a capacidade de aprender esses

comportamentos e pode até mesmo direcionar esse aprendiado mas n,o #arante seu

sur#imento e desen"ol"imento. 4ornamo-nos $umanos atra"és da interaç,o com outros em

uma "ariedade de conte*tos culturais e socioestruturais. s interações 'ue in%luenciam o

desen"ol"imento dessas capacidades 'ue nos permitem participar em sociedade s,o

c$amadas de socialiaç,o. Carre#amos neste mundo uma $erança #enética uma %isiolo#ia

$umana capacidades co#niti"as tend+ncias emocionais e tal"e al#uns impulsos &>sicos

para a alimentaç,o compan$eirismo se*o - mas e*atamente como essa $erança é

mani%estada resulta em #rande parte de nossa interaç,o com os outros em conte*tos sociais

e culturais.

TEXTO N

– CONCEITO DE CULTURA

.1- C!"#$%&! '$ C()&(*+

$omem di%erentemente dos outros mam;%eros superiores 'ue nascem com um

or#anismo essencialmente completo é curiosamente inaca&ado/ ao nascer. car>ter

inaca&ado do or#anismo $umano no nascimento est> intimamente relacionado com o

car>ter relati"amente n,o- especialiado da estrutura dos seus instintos. animal n,o-

$umano in#ressa no mundo com impulsos altamente especialiados e %irmemente diri#idos.


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Como resultado "i"e num mundo mais ou menos completamente determinado pela

estrutura dos seus instintos. Esse mundo é %ec$ado em termos de suas possi&ilidades

pro#ramado por assim dier pela pr:pria constituiç,o do animal. Conse'uentemente cada

animal "i"e no am&iente especi%ico de sua espécie particular.

E*iste um mundo de camundon#os um mundo de c,es um mundo de ca"alos e

assim por diante. Em contraste a estrutura dos instintos do $omem no nascimento é

insu%icientemente especialiada e n,o é diri#ida a um am&iente 'ue l$e se5a espec;%ico. N,o

$> um mundo do $omem no sentido acima. mundo do $omem é imper%eitamente

pro#ramado pela sua pr:pria constituiç,o. D um mundo a&erto. u se5a um mundo 'ue

de"e ser modelado pela pr:pria ati"idade do $omem.

iolo#icamente pri"ado de um mundo do $omem o $omem constr:i um mundo

$umano. Este mundo é a cultura. Seu es%orço %undamental é %ornecer 8 "ida $umana as

estruturas %irmes 'ue l$e %altam &iolo#icamente. Se#ue-se 'ue essas estruturas de

%a&ricaç,o $umana nunca podem ter a esta&ilidade 'ue caracteria as estruturas do mundo

animal. cultura em&ora se torne para o $omem uma se#unda naturea/ permanece al#o

de muito di%erente da naturea 5ustamente por ser o produto da pr:pria ati"idade do

$omem. Suas estruturas s,o inerentemente prec>rias e predestinadas a mudar. cultura

consiste na totalidade dos produtos do $omem.

primeiro conceito de cultura %oi dado no século A por EdGard 4Hlor I1JK1

apud ?!L 19JB P.2M o 'ual di ... é todo comple*o 'ue inclui con$ecimentos

crenças arte moral leis costumes ou 'ual'uer outra capacidade ou $>&itos ad'uiridos pelo

$omem como mem&ro de uma sociedade/. Essa de%iniç,o a&ran#ia em uma


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aprendiado da cultura totalmente oposta 8 "is,o de a'uisiç,o inata transmitida por

mecanismos &iol:#icos I?!L 19JB.

Com &ase nessa a%irmaç,o de 4Hlor 'ue entendeu cultura como todo

comportamento aprendido tudo a'uilo 'ue independe de uma transmiss,o #enética a

a'uisiç,o e a perpetuaç,o da cultura passa a ser "ista como um processo social e n,o mais

&iol:#ico. ssim cada sociedade ser> respons>"el por transmitir 8s no"as #erações o

patrim@nio cultural 'ue rece&eu de seus antepassados. Esse processo de transmiss,o ocorre

de duas %ormas) Educaç,o ssistem>tica acontece nas sociedades em 'ue n,o $> escolas

nestas a transmiss,o da cultura se d> atra"és da %am;lia ou da con"i"+ncia com o #rupo

adulto. Educaç,o Sistem>tica é caracter;stica das sociedades em 'ue $> escolas estas se

encarre#am de completar a transmiss,o da cultura iniciada na %am;lia e em outros #rupos

sociais.

cultura é a "ida total de um po"o a $erança social 'ue o indi";duo ad'uire do seu

#rupo. Ela compreende arte%atos &ens processos técnicos idéias $>&itos e "alores

$erdados. Cada po"o tem uma cultura pr:pria. Cada sociedade ela&ora sua pr:pria cultura e

rece&e a in%lu+ncia de outras culturas. 4odas as sociedades desde as mais simples até as

mais comple*as possuem cultura. N,o $> sociedade sem cultura do mesmo modo 'ue n,o

$> ser $umano destitu;do de cultura. =esde 'ue nasce o $omem é in%luenciado pelo meio

social em 'ue "i"e. cultura é um estilo de "ida pr:prio um modo de "ida particular 'ue

todas as sociedades possuem e 'ue caracteria cada uma delas I?AVEA! 2001.

Cada realidade cultural tem uma l:#ica interna a 'ual de"emos procurar con$ecer

para 'ue %açam sentido suas pr>ticas costumes concepções e as trans%ormações pelas 'uais

estas passam. D preciso relacionar a "ariedade de procedimentos culturais com os conte*tos

em 'ue s,o produidos. s "ariações nas %ormas de %am;lia por e*emplo ou nas maneiras


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de $a&itar de se "estir ou de distri&uir os produtos do tra&al$o n,o s,o #ratuitas. Faem

sentido para os a#rupamentos $umanos 'ue as "i"em s,o resultados de sua $ist:ria

relacionam-se com as condições materiais de sua e*ist+ncia.

.1.1 - E)$8$"&!, '+ #()&(*+

cultura possui um aspecto material e outro n,o-material. cultura material -

consiste em todo tipo de utens;lio %erramentas instrumentos m>'uinas etc. utiliadas por

um #rupo social. cultura n,o- material - a&ran#e todos os aspectos n,o- materiais da

sociedade tais como) re#ras morais reli#i,o costumes ideolo#ia ci+ncias artes etc. E*iste

porém uma interdepend+ncia entre as duas como nos mostra os e*emplos a&ai*o dados por

li"eira I2001 p. 1O9)

7uando por e*emplo assistimos 8 apresentaç,o de uma or'uestra

sa&emos 'ue as m


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do esp;rito a arte a reli#i,o a ci+ncia a %iloso%ia o con$ecimento "ul#ar as normas

morais o direito os sistemas de #o"erno e as normas técnicas o e*ército e a or#aniaç,o

eclesi>stica etc..

.1. - V+)!*$, $ N!*8+,

s idéias 'ue de%inem o 'ue é importante "el s,o %undamentais em

todas as culturas. Essas idéias a&stratas ou "alores atri&uem si#ni%icado e orientam os

seres $umanos na sua interaç,o com o mundo social. mono#amia a %idelidade a um


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oportunidades do tra&al$o >rduo e do respeito pelas re#ras. No entanto os estudantes

russos sentir-se-iam intri#ados com esta noç,o de ultra5e dos seus cole#as &ritnicos.

entrea5uda entre cole#as num e*ame é re%le*o do 'uanto os russos "aloriam a i#ualdade e

a resoluç,o coleti"a de pro&lemas %ace 8 autoridade. Pense na sua reaç,o %ace a este mesmo

e*emplo. 'ue ser> 'ue re"ela acerca dos "alores da sua sociedadeR

6esmo no seio de uma sociedade ou comunidade os "alores podem ser

contradit:rios) al#uns #rupos ou indi";duos podem "aloriar crenças reli#iosas tradicionais

en'uanto outros podem apro"ar o pro#resso e a ci+ncia. > pessoas 'ue pre%erem o sucesso

e o con%orto material outros %a"orecem a simplicidade e uma "ida pacata. Nesta época em

'ue "i"emos marcada pela mudança repleta de mo"imentos #lo&ais de pessoas &ens e

in%ormaç,o n,o é de estran$ar 'ue deparemos com casos de "alores culturais em con%lito.

s normas e os "alores culturais mudam %re'Tentemente ao lon#o do tempo. 6uitas

das normas 'ue $o5e tomamos como assentes nas nossas "idas como ter relações se*uais

antes do casamento e $a"er uniões de %ato contradiem "alores 'ue até $> al#umas

décadas atr>s eram partil$ados por muitos. s "alores 'ue re#em a nossa "ida ;ntima

e"olu;ram #radual e naturalmente durante muitos anos.

6uitos dos nossos $>&itos e comportamentos est,o enraiados em normas culturais.

s #estos mo"imentos e e*pressões s,o %ortemente in%luenciados por %atores culturais

IQA==ENS 200U.

. - O P*!#$,,! '$ S!#%+)%+/!

No"e décimos de tudo o 'ue "oc+ %a di pensa sente desde 'ue se

le"anta de man$, cedo até 'ue "ai para a cama de noite "oc+ di %a


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pensa sente n,o como e*press,o pr:pria independente mas em

con%ormidade inconsciente e sem cr;tica com re#ras re#ulamentos$>&itos #rupais padrões c:di#os estilos e sensações 'ue e*istiram muito

antes 'ue "oc+ nascesse. I!3SSE? Q. Smit$ apud ?AVEA! 2001

P.1M1.

Como 5> dissemos anteriormente os modos sociais 'ue "ai "i"er o indi";duo s,o

resultados da cultura e n,o naturea por isso eles n,o podem ser proporcionados pela

$erança &iol:#ica e sim pela tradiç,o social. Esse processo respons>"el pela adaptaç,o do

indi";duo ao seu #rupo é c$amado de Socialiaç,o. Ele se inicia na %am;lia e se estende por

todas as outras instituições da sociedade. D ininterrupto s: %inalia com a morte como &em

colocou 6ac$ado Neto I19JK p.1BM)

Para 'ue cada um de n:s desen"ol"a a'ueles sentimentos e mais ainda se

comporte dentro dos cnones esta&elecidos pela con"i"+ncia é 'ue a cada

passo do &erço ao t socialiando. =aadmoestaç,o materna 8s penitenci>rias do casti#o escolar aos tri&unais

da penit+ncia reli#iosa ao esc>rnio popular a sociedade nos cerca de todosos lados com instncias de socialiaç,o. 4ais instncias atuam ensinando-

nos a colocar-nos em lu#ar dos outros de modo a antecipar e pre"er suase*pectati"as 'uanto ao nosso comportamento e o de"er 'ue nele "ai

impl;cito #raças especialmente ao #rupo e a tais e*pectati"as.

Em&ora esse processo de socialiaç,o perpasse todas as instituições da sociedade

mesmo com todo esse es%orço socialiador desta nem todos os indi";duos se socialiam

inteiramente ou de %orma satis%at:ria a sociedade ent,o tem 'ue estar preparada no caso

de aparecer no seu meio o comportamento anti-social por isso prepara a pre"enç,o de sua

ocorr+ncia com uma série de normas coatoras como por e*emplo as normas do trato

social as normas morais a educaç,o as normas reli#iosas e o direito todas compondo o

c$amado aparato de controle social I6C= NE4 19JK.


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controle social %unciona como o maior instrumento de socialiaç,o. ol$ar de

repro"aç,o dos pais 'uando a criança toma sopa %aendo &arul$o ou a #oaç,o 'ue os

adolescentes %aem se um deles aparece "estido de terno e #ra"ata s,o e*emplos de

controle social.

controle social s,o as %ormas pelas 'uais a sociedade inculca os "alores do #rupo

na mente de seus mem&ros para e"itar 'ue adotem um comportamento di"er#ente.

controle social tem por o&5eti"o %aer com 'ue cada indi";duo ten$a o

comportamento socialmente esperado. D o controle por e*emplo 'ue nos le"a a manter a

ca&eça desco&erta en'uanto até al#umas décadas atr>s esse mesmo controle %aia com 'ue

a maioria das pessoas usasse c$apéu. =esse modo o controle social le"a as pessoas a

e"itarem um determinado comportamento em certa época e a adot>-lo em outro. ssim %oi

com a calça comprida para as mul$eres a minissaia a roupa de &an$o o ca&elo comprido

etc.

Para a antrop:lo#a !ut$ enedict a $ist:ria de um indi";duo é antes de mais

nada o relato de sua acomodaç,o aos padrões e tradições "i#entes em sua comunidade.

=esde o momento em 'ue nasce os costumes do #rupo a 'ue pertence moldam suas

e*peri+ncias e comportamentos. o atin#ir a idade em 'ue aprende a %alar 5> é

praticamente um produto de sua cultura e ao tornar-se adulto capa de tomar parte nas

ati"idades da comunidade seus $>&itos suas crenças suas resist+ncias 5> n,o di%erem em

#rande parte das de seu #rupo/.

primeira a#+ncia de controle social é a %am;lia. =esde 'ue nasce a criança é

orientada controlada moldada pelo #rupo %amiliar.

=epois da %am;lia temos a i#re5a a escola e o Estado) s,o todos a#+ncias %ormais ou

institucionaliadas de controle social.


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controle social pode ser di%uso ou in%ormal e institucionaliado ou %ormal. Nas

comunidades isoladas e pe'uenas como os po"oados do interior ou as aldeias ind;#enas o

controle social é di%uso "a#o muitas "ees de car>ter reli#ioso. Nas sociedades comple*as

o controle social é institucionaliado isto é $> :r#,os ou instituições sociais encarre#ados

dele.

Como conse'T+ncia tam&ém as sanções podem ser di%usas e or#aniadas. 7uando

al#umas sanções esta&elecidas pela sociedade n,o s,o su%icientes para e*ercer o controle

social sur#e a necessidade de ela&orar mais leis e instituições encarre#adas

especi%icamente do controle social. nas sociedades modernas mais comple*as aumenta a

presença da instituiç,o 5ur;dica da instituiç,o policial e do Estado su&stituindo os

controles espontneos 'ue antes predomina"am.

direito é o modo mais %ormal do controle social %ormal. Sua %unç,o é de

socialiador em ria

'uando 5> as anteriores &arreiras 'ue a sociedade er#ue contra a conduta anti-social %oram

ultrapassadas 'uando a conduta social 5> se apartou da tradiç,o cultural aprendida pela

educaç,o para superando as condições de mera descortesia simples imoralidade ou

mesmo pecado alcançar o n;"el mais #ra"e do il;cito ou tanto pior do crime.

direito é um in#rediente cultural e como todo e 'ual'uer sistema normati"o da

conduta é uma peculiaridade das sociedades $umanas. Somente onde pode $a"er li&erdade

onde n,o #o"erna um in%al;"el instinto $> possi&ilidade e necessidade de normatiar a

conduta. Normas nas sociedades animais seria um contra-senso t,o #rande como atri&u;-

las ao mundo %;sico e %ormular em termos de de"er ser a lei da atraç,o uni"ersal propondo

uma sanç,o para os corpos celestes 'ue n,o se comportassem como de"ido. Somente a "ida

$umana 'ue en'uanto "ida &io#r>%ica n,o é naturea mas $ist:ria somente ela pode


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necessitar de normas 'ue a antecipem e pretendam re#ular. Somente a "ida $umana por'ue

n,o nos é dada %eita pode necessitar de um pro5eto de realiaç,o. Pois &em as normas

sociais en"ol"em um pro5eto coleti"o de "ida 'ue pre"enindo a conduta anti-social

procura e"it>-la ou puni-la atra"és da sanç,o 'ue a norma pressupõe.

$omem %a cultura para satis%aer determinadas necessidades. Em %ace dessas

necessidades os atos 'ue praticamos e os arte%atos 'ue constru;mos s,o 5usti%icados

mediante uma "aloraç,o 'ue l$es d> um sentido uma %inalidade.

..1 - F("$, '! #!"&*!)$ ,!#%+)

s&orn e NeGmeHer citam o se#uinte e*emplo) 4omemos a simples 'uest,o de

conduir um "e;culo pela rua sem atender a 'ual'uer norma ou sistema pre"iamente

com&inado. primeiro carro 'ue encontramos toma a direita o se#undo toma a es'uerda o

terceiro mantém-se no centro 8 espera de 'ue o nosso se des"ie. Com 'ue se#urança se

pode conduir um autom:"el nessas circunstnciasR Se 'ueremos e"itar constantes

colisões de"emos instituir uma pra*e metodiada compreendida e aceita por todos.

mesmo ocorre e aplica-se a todos os aspectos da "ida em comum na sociedade. Supomos

su&tendida e espontnea essa ordem social 'uando de %ato ela %ora paulatinamente

or#aniada no decurso da e"oluç,o do #rupo e de"emo-la ao controle social I.../.

S,o tr+s as %unções do controle social) ordem social proteç,o social e e%ici+ncia

social.

e%ici+ncia econ@mica e social dos #rupos e instituições da sociedade é maior onde

a sociedade é mais or#aniada. e*ist+ncia de al#umas instituições sociais como o


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Estado com seu aparel$o 5ur;dico e policial por e*emplo tem a %inalidade de manter a

sociedade or#aniada e o%erecer proteç,o a ela e aos indi";duos.

.. - S%,&$8+ '$ ,&+&(, $ P+4=%, ,!#%+%,

Numa empresa o patr,o t+m direitos de"eres e pri"ilé#ios di%erentes dos 'ue

possuem seus empre#ados. Numa escola o pro%essor possui direitos e de"eres di%erentes

dos do aluno. 4odo indi";duo ocupa na sociedade em 'ue "i"e posições sociais 'ue l$e d,o

maior ou menor #an$o prest;#io social e poder.

posiç,o ocupada pelo indi";duo no #rupo social denomina-se status social.

status social implica direitos de"eres prest;#ios e até pri"ilé#ios con%orme o "alor social

con%erido a cada posiç,o. ssim os diretores de uma #rande empresa t+m certas re#alias

altos rendimentos carro 8 disposiç,o sala &em decorada secret>rias tratamento

cerimonioso 'ue os outros %uncion>rios n,o possuem. u se5a o status do diretor é mais

ele"ado. 4am&ém seus de"eres e responsa&ilidades est,o li#ados ao seu status e muitas

"ees eles precisam tomar decisões di%;ceis pela empresa.

Numa sociedade o indi"iduo ocupa tantos status 'uanto %orem os #rupos sociais a

'ue pertence. Ve5amos o e*emplo de uma pessoa 'ue é c$e%e de %am;lia ocupa o car#o de

#erente de "endas de uma empresa é s:cio de um clu&e %re'Tenta a i#re5a de seu &airro

pertence ao diret:rio re#ional de um partido pol;tico. Essa pessoa tem um status no #rupo

%amiliar um status ocupacional um status no #rupo de recreaç,o outro no #rupo reli#ioso e

ainda outro no #rupo pol;tico.


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=ependendo da maneira pela 'ual o indi";duo o&tém seu status este pode ser

classi%icado em)

Status tri&u;do- 'ue n,o é escol$ido "oluntariamente pelo indi";duo e n,o

depende de suas ações ou 'ualidades. Por e*emplo o status de %il$o de oper>rio/ ou de

irm,o caçula/. s principais %atores atri&uidores de status s,o) idade se*o raça laços de

parentesco classe social etc.

Status d'uirido o&tido em %unç,o das 'ualidades pessoais do indi";duo de sua

capacidade e $a&ilidade. s status 'ue uma pessoa o&tém ao lon#o da "ida como resultado

de competiç,o e luta s,o status ad'uiridos pois dependem das $a&ilidades pessoais do

indi";duo e supõem a "it:ria so&re os ri"ais e o recon$ecimento de tal +*ito pelo #rupo

social. pessoa de"e demonstrar sua superioridade so&re os outros competidores e rece&er

o recon$ecimento disso.

Em al#umas sociedades como na Europa durante o per;odo medie"al os status

eram 'uase e*clusi"amente atri&u;dos. Nas sociedades modernas predominam os status

ad'uiridos. Em nossa sociedade os indi";duos #eralmente lutam por status mais ele"ado.

Por intermédio do processo de socialiaç,o os indi";duos aprendem os seus papéis

sociais e*pectati"as socialmente de%inidas se#uidas pelas pessoas de uma determinada

posiç,o social. papel social do médico/ por e*emplo en"ol"e um con5unto de

comportamentos 'ue de"em ser se#uidos por todo e 'ual'uer médico independentemente

das suas opiniões pessoais ou maneiras de "er. Na medida em 'ue todos os médicos

partil$am esse papel é poss;"el %alar em termos #enéricos de um modo de comportamento

pro%issional dos médicos independente dos indi";duos espec;%icos 'ue ocupam essas

posições.


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Papel social é o comportamento 'ue o #rupo social espera de 'ual'uer pessoa 'ue

ocupe determinado status social. Corresponde mais precisamente 8s tare%as 8s o&ri#ações

inerentes ao status.

TEXTO N. 0 - MUDANÇA SOCIAL

0.1 - C!"#$%&! '$ M('+"+ S!#%+)

cultura 'ue compreende todos os dom;nios da "ida social é dinmica e esse

processo %a com 'ue a sociedade este5a em constante mudança pois n,o est> parada no

tempo. D "erdade 'ue em al#umas sociedades as mudanças se tornam mais "is;"eis por

serem mais aceleradas en'uanto em outras a mudança parece impercept;"el o 'ue aos

ol$os de muitas pessoas n,o so%re nen$uma alteraç,o mas mesmo nestes casos $> mudança

social. Citamos como e*emplos no primeiro caso as #randes cidades e no se#undo caso

#rupos ind;#enas 'ue "i"em isolados da sociedade nacional.

ssim "amos entender por 6udança social 'ual'uer modi%icaç,o nas %ormas de

"ida de uma sociedade tais modi%icações compreendem trans%ormações na composiç,o

et>ria nas relações de classe no estilo de "ida na "is,o de mundo nas crenças nos

"alores nos costumes etc. Se o&ser"armos uma mesma sociedade em dois momentos

sucessi"os de sua $ist:ria "eremos 'ue muita coisa mudou principalmente em relaç,o aos

aspectos materiais tendo em "ista 'ue as mudanças n,o apresentam o mesmo ritmo em

todos os setores das ati"idades sociais. u se5a o ritmo da mudança social n,o é

$omo#+neo para todos os aspectos da sociedade. D assim 'ue por e*emplo uma sociedade

ir> su&stituir mais %acilmente um utens;lio ou uma m>'uina do 'ue uma crença ou um


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costume $> muito arrai#ado. =a mesma %orma as instituições econ@micas mudam com

mais rapide do 'ue a or#aniaç,o da %am;lia ou das crenças reli#iosas.

Em&ora todas as sociedades este5am em mudança o ritmo da mudança social "ai

"ariar de sociedade para sociedade. D o processo c$amado de '$>+,+


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Einstein ela&orar a 4eoria da !elati"idade se ti"esse nascido entre os

es'uim:s por e*emplo I?AVEA! 2001 p. 1JO.

s in"enções s,o classi%icadas de dois tipos) as materiais e as sociais. Entende-se

por in"enções materiais todos os aspectos materiais da cultura 'ue representam mudanças

si#ni%icati"as de comportamento de socia&ilidade como por e*emplo a utiliaç,o de

computadores em praticamente todos os ramos da economia tem alterado a %orma de

tra&al$o e tam&ém as relações de tra&al$o a criaç,o do celular tam&ém é um no"o $>&ito

'ue sur#e nas sociedades contemporneas. =entro das in"enções sociais temos) criaç,o

do Estado o su%r>#io uni"ersal or#aniaç,o sindical s,o e*emplos de in"enções sociais

respons>"eis por muitas mudanças nas sociedades nos tam&ém %atores

e*ternos respons>"eis pelas mudanças sociais) é o processo c$amado de '%>(,/! #()&(*+)

'ue altera e acelera o ritmo da mudança na sociedade atra"és do contato entre culturas.

Asso %a com 'ue muitas das coisas 'ue %aemos ou utiliamos n,o se %ormaram nem %oram

in"entados no rasil. D o caso da l;n#ua 'ue %alamos a reli#i,o 'ue se#uimos muitos

utens;lios e m>'uinas 'ue usamos. ?eia o te*to a&ai*o do antrop:lo#o !alp$ ?inton 'ue

mostra a amplitude da di%us,o cultural.


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cidad,o americano desperta num leito constru;do se#undo padr,oori#in>rio no riente pr:*imo mas modi%icado na Europa antes de ser transmitido a mérica. Sai de&ai*o de co&ertas %eitas de al#od,o cu5a planta se tornou doméstica na (ndia tecida por processos in"entados noriente pr:*imo. o le"antar da cama entra no 'uarto de &an$o cu5osaparel$os s,o uma mistura de in"enções européias e norte-americanas.

4ira o pi5ama in"entado na ;ndia %a a &ar&a 'ue é um rito maso'u;stico'ue parece pro"ir dos sumerianos ou do anti#o E#ito . ....=e camin$o parao breakfast p>ra para comprar um 5ornal pa#ando-o com moedasin"enç,o da ?;&ia anti#a. No restaurante toda uma série de elementostomados de empréstimo o espera.....ca&ando de comer se recosta para%umar $>&ito dos ;ndios americanos e 'ue consomem uma plantaori#in>ria do rasil.....En'uanto %uma l+ not;cias do dia impressas emcaracteres in"entados pelos anti#os semitas em material in"entado naC$ina e por um processo in"entado na leman$a. o inteirar-se dasnarrati"as dos pro&lemas estran#eiros se %or &om cidad,o conser"adora#radecer> a uma di"indade $e&raica numa l;n#ua indo-européia o %atode ser 100W americano.

6ais %acilmente uma sociedade adota técnicas do 'ue "alores idéias sistemas

reli#iosos ou %ilos:%icos. Asso n,o si#ni%ica 'ue estes elementos n,o se5am di%undidos eles

o s,o s: 'ue acontecem num ritmo mais lento encontrando certas di%iculdades. Citamos

por e*emplo o caso da reli#i,o. rasil mesmo sendo considerado solo %értil para a

proli%eraç,o de i#re5as e"an#élicas n,o dei*a de apresentar resist+ncia ao discurso

e"an#élico impondo di%iculdades na aceitaç,o de uma no"a reli#i,o. Asto ocorre por 'ue as

crenças reli#iosas est,o impre#nados de reações emoti"as de si#ni%icados sendo mais

di%;ceis de serem su&stitu;das.

No processo de di%us,o cola&oram para uma aceitaç,o mais r>pida tr+s %atores) 1- a

utilidade 'ue apresenta para a cultura. E*emplo um no"o modelo de "estido pode ser

adotado com %acilidade no rasil en'uanto uma t #rande resist+ncia entre n:s pois "ai contra os costumes tradicionais do pa;s. 2-

o prest;#io da cultura doadora em #eral os costumes e modas "indos dos Estados 3nidos

por e*emplo espal$am-se com e*trema %acilidade nas cidades &rasileiras. O- a idéia de


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no"idade. 4al idéia e*erce um enorme poder de seduç,o principalmente em relaç,o ao

pu&lico 5o"em. ssim tudo 'ue é no"idade "ai ser mais %acilmente aceito. Estas no"idades

se re%erem 'uase sempre a aspectos n,o essenciais da cultura um produto no"o um no"o

corte de ca&elo a maneira de se "estir etc.

Em resumo as in"enções e a di%us,o cultural s,o processos 'ue #eram mudanças

sociais pois suscitam modi%icações nos costumes relações sociais e instituições. Essas

alterações podem ser t,o pe'uenas a ponto de tornarem-se impercept;"eis como podem

alterar 'uase todos os setores da "ida social. in"enç,o de uma no"a tinta pode causar

alterações somente no campo art;stico mas a in"enç,o da tele"is,o por e*emplo

in%luenciou as di"ersões a pol;tica a educaç,o os $>&itos %amiliares a propa#anda etc/

I?AVEA! 2001 p.1JB.

ssim as mudanças se classi%icam da se#uinte %orma) s !e%ormas s,o as

mudanças #radati"as 'ue n,o destroem as instituições sociais e*istentes "isam apenas a

mel$or>-las sem romper com os costumes e s !e"oluções - s,o mudanças pro%undas e

"iolentas 'ue destroem ou procuram destruir a ordem social e*istente su&stituindo-a por

outra contr>ria. 4ais mudanças &ruscas pro%undas ou muito aceleradas podem ocasionar a

desor#aniaç,o social.

0.0 - F+&!*$, C!"&**%!, 2 M('+"+ S!#%+)

Qrande parte das mudanças sociais n,o ocorre sem es&arrar em o&st>culos e

resist+ncias. ssim %oram séculos para 'ue se consolidassem #randes mudanças como o

cristianismo e a democracia. 3m e*emplo mais espec;%ico de resist+ncia 8 mudança é o 'ue


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ocorreu com o "oto %eminino 'ue s: %oi introduido depois de muita luta. No rasil s: em

19OO as mul$eres puderam "otar pela primeira "e.

ssim a estrutura social impõe o&st>culos e resist+ncias 'ue di%icultam a mudança

social. &st>culos - s,o &arreiras oriundas da pr:pria estrutura social e 'ue di%icultam ou

impedem a mudança social. a#ricultura &rasileira por e*emplo até a a&oliç,o era

totalmente &aseada em tra&al$o escra"o isso se constitu;a num #rande o&st>culo 'ue seria

o de su&stituir m,o-de-o&ra escra"a de uma $ora para outra. E resist+ncias - s,o atuações

conscientes e deli&eradas para impedir a mudança social. Nesse conte*to os propriet>rios

de terras e de escra"os impun$am #rande resist+ncia 8 a&oliç,o da escra"id,o por %erir os

seus interesses econ@micos. Entre os %aendeiros propriet>rios de escra"os or#ania"am-se

partidos pol;ticos para se opor 8 a&oliç,o.

Em toda estrutura social e*istem #rupos ou camadas sociais cu5os interesses ou

"alores %aem com 'ue resistam a&ertamente 8 mudança social.

s atitudes indi"iduais e sociais podem %a"orecer ou n,o a mudança social.

Podemos classi%icar essas atitudes em tr+s tipos principais) atitude conser"adora atitude

re%ormista ou pro#ressista e atitude re"olucion>ria.

atitude conser"adora é a'uela 'ue se mostra contr>ria ou temerosa em relaç,o 8s

mudanças. Nela se en'uadram o tradicionalismo e o reacionarismo. No tradicionalismo a

tradiç,o pelo seu prest;#io pelo respeito suscitado entre as #erações mais 5o"ens impõe-se

como um dos maiores o&st>culos a toda e 'ual'uer ino"aç,o na "ida social. 4al é a press,o

moral e*ercida pela tradiç,o 'ue s: atra"és de #rande es%orço e en%rentando muita

resist+ncia a sociedade adota no"as %ormas de conduta estran$as 8 $erança social. X> a

postura reacion>ria e'ui"ale ao conser"adorismo e*a#erado. põe-se #eralmente pela

"iol+ncia a 'ual'uer tipo de mudança das instituições sociais. D a atitude t;pica do radical


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de direita 'ue dese5a 'ue tudo permaneça como est> 'ue 'uer a todo custo manter o status

quo.

atitude re%ormista ou pro#ressista é a 'ue "+ com a#rado a mudança moderada. D

o dese5o de mudança #radati"a dos modos de "ida e*istentes e das instituições.

atitude re"olucion>ria é a 'ue de%ende trans%ormações pro%undas até com o

empre#o de métodos "iolentos no sentido de mudar o status quo.

3m #rupo ou um indi";duo podem ser conser"adores em al#uns aspectos e

re%ormistas ou re"olucion>rios em outros.

TEXTO N. 3 – PROCESSOS SOCIAIS

s alunos de uma escola resol"em %aer uma limpea #eral no sal,o de %estas para o

&aile de %ormatura. r#aniam-se um a5uda o outro e lo#o o tra&al$o est> aca&ando. Este

resultado %oi poss;"el por'ue $ou"e CPE!YZ. cooperaç,o é um tipo de processo

social.

Processo é o nome 'ue se d> a continua mudança de al#uma coisa numa direç,o

de%inida. Processo Social indica interaç,o social mo"imento mudança. s processos

sociais s,o as di"ersas maneiras pelas 'uais os indi";duos e os #rupos atuam uns com os

outros a %orma como os indi";duos se relacionam e esta&elecem relações sociais. 7ual'uer

mudança pro"eniente dos contatos e da interaç,o social entre os mem&ros de uma

sociedade constitui portanto um processo social.


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3.1 TIPOS DE PROCESSOS SOCIAIS

No #rupo social ou na sociedade como um todo os indi";duos e os #rupos se

re 'uando indi";duos #rupos ou cate#orias em interaç,o n,o

compartil$ando de metas "alores crenças atitudes e padrões de comportamento

con"i"em contudo paci%icamente como se tal n,o ocorresse. Na acomodaç,o o

comportamento dos mem&ros das cate#orias sociais minorit>rias n,o re%lete as suas

predisposições para a aç,o Iatitudes porém antes as esconde. Para serem aceitos


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socialmente os indi";duos simulam um comportamento 'ue n,o corresponde ao seu acer"o

s:cio cultural su&5eti"o. D o 'ue ocorre com indi";duos transplantados para am&iente

sociocultural di"erso do meio em 'ue %oram socialiados. acomodaç,o tende a le"ar no

entanto 8 ASSIMILAÇÃO 'ue é o processo atra"és do 'ual indi";duos #rupos ou

cate#orias culturalmente di%erentes permutam os seus respecti"os acer"os socioculturais de

modo a se tornarem semel$antes. No caso de imi#rantes estran#eiros a misci#enaç,o é um

importante %ator de assimilaç,o a e*emplo do 'ue no rasil tem acontecido com

di%erentes cate#orias étnicas notadamente 5aponeses e italianos nas


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CONFLITO tende a ocorrer 'uando os indi";duos &uscam um o&5eti"o 'ue s: pode ser

alcançado por um ou poucos dentre eles ou ainda 'uando indi";duos #rupos ou

cate#orias sociais t+m interesses ou o&5eti"os incompat;"eis entre si.

TEXTO N. 6 – INSTITUIÇ7ES SOCIAIS

Anstituições s,o con5untos de "alores crenças normas posições e papéis re%erentes

a campos espec;%icos de ati"idade e de necessidades $umanas. s normas e "alores

compreendidos por cada instituiç,o orientam e re#ulamentam a satis%aç,o das necessidades

$umanas. E*emplo) o con5unto de "alores e normas re%erentes 8 %am;lia orienta e

re#ulamenta a procriaç,o a satis%aç,o das necessidades se*uais e a%eti"as a proteç,o da

criança e adolescente e a transmiss,o de "alores como tam&ém as instituições

educacionais transmitem além das normas e "alores con$ecimentos e técnicas.

6.1 – F+89)%+

%am;lia como instituiç,o re%ere-se 8 orientaç,o e a re#ulamentaç,o das relações de

parentesco de procriaç,o das relações se*uais e da transmiss,o dos componentes

intermentais &>sicos da sociedade. S,o muito "ariadas as %ormas de or#aniç,o da %am;lia.

Principais tipos de %am;lia) mono#mica Iuni,o de um $omem com uma mul$er

polo#;nica Iuni,o de um $omem com duas ou mais mul$eres e a poliandria Iuni,o de uma

mul$er com dois ou mais $omens. Nas sociedades tradicionais a#r>rias o tipo de %am;lia é

a e*tensa ou patriarcal I">rias #erações de parentes. Nas sociedades ur&ano-industriais o

tipo de %am;lia é a nuclear composta pelo casal e %il$os.


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6. – I",&%&(%$, E#!";8%#+,

s ati"idades econ@micas s,o institucionaliadas 8 medida 'ue s,o e*plicadas por

crenças le#itimadas por "alores e re#uladas por normas. Em todas as sociedades para a

produç,o a circulaç,o a distri&uiç,o e a troca de &ens escassos e*istem crenças "alores

normas posições e papéis determinados.

6.0 – I",&%&(%$, P!)9&%#+,

s instituições pol;ticas n,o s,o e*clusi"as das sociedades letradas. Caci'ues

c$e%es tri&ais consel$os de anci,os com a atri&uiç,o e o poder de 5ul#ar e deli&erar s,o

e"id+ncias da e*ist+ncia das instituições pol;ticas. %inalidade desta instituiç,o é o controle

social %ormal.

6.3 – R$)% além da possi&ilidade de

o&ser"aç,o. !eli#i,o é uma das mais importantes instituições sociais para a or#aniaç,o

social pelo seu conte


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conduta dos indi";duos para o&terem um pr+mio depois da morte dado por uma di"indade

ou por um ser so&renatural

6.6 – E'(#+/! $ + E,#!)+

educaç,o constitui uma instituiç,o uni"ersal pelo %ato de 'ue em todas as

sociedades das comunidades tri&ais 8s comple*as sociedades ur&ano-industriais é

necess>rio #arantir n,o apenas a continuidade &iol:#ica mas i#ualmente a transmiss,o das

normas dos "alores dos s;m&olos e das crenças en%im da estrutura intermental sem a 'ual

nen$uma sociedade pode %uncionar. 4rata-se de uma correia de transmiss,o de

con$ecimentos normas de conduta e modos de sentir pensar e a#ir determinados

pre"iamente pelas tradições culturais a serem "eiculados primeiramente pela socialiaç,o

%amiliar e em se#uida pela aç,o educati"a %ormal da escola. Educaç,o é a aç,o e*ercida

pelas #erações adultas so&re as #erações 'ue ainda n,o se encontram preparadas para a

"ida social. Pode ser"ir tanto para a trans%ormaç,o da sociedade como tam&ém para sua

conser"aç,o.

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Conceitos Básicos de Sociologia-2