72
[email protected] Ana Ruth Starepravo ESTRATÉGIAS INTERDISCIPLINARES E A PRÁTICA PEDAGÓGICA 2° Congresso Internacional sobre Formação de Professores e Prática Pedagógica MANAUS/AM - 24 a 26 de agosto de 2006

ConferêNcia

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1. [email_address] Ana Ruth Starepravo ESTRATGIAS INTERDISCIPLINARES E A PRTICAPEDAGGICA 2 Congresso Internacional sobre Formao de Professores e Prtica Pedaggica MANAUS/AM - 24 a 26 de agosto de 2006

2. interdisciplinaridade sala de aula conhecimento disciplinas isolamento dilogo contedos fim meio imagem balde cadeia rede transdisciplinaridade PESSOAS 3. CONHECIMENTO acumulao Conhecer adquirir muitas informaes 4. Os alunos chegam escola como copos vazios? 5. Na fala do professor ? ENFOQUE Nas descobertas dos alunos ? 6. emissor mensagem receptor O receptor um recipiente vazio? 7. Os judeus foram expulsos da Espanha porque no se deixaram fotografar pelos espanhis Os judeus foram expulsos da Espanha porque no se retrataram perante os espanhis 8. Encadeamento lgico simples complexo Contedosorganizadosdeformalinear 9. CONHECIMENTO encadeamento Conhecer encadear 10. VIDAXESCOLA Fragmentao do saber Perda do significado Artificialismo 11. 12. bguana 13. INTEERSASNTE De aorcdo com uma pqsieusade uma uinrvesriddae ignlsea, noipomtraemqaulodrem aslrteasde uma plravaa etso, a ncia csioa iprotmatne que a piremriaetmlialrteasetejasmnolgaur crteo. O rsetopdoe ser uma ttaol bguana que vco pdoe anidalersempobrlmea.Itsopoqruensno lmeoscdaalrteaisladoa, masaplravaa cmoo um tdoo. 14. CONHECIMENTO Teia de relaes Rede Conhecer tecer significados acentrismo metamorfose heterogeneidade 15. Compreender Estabelecer relaes Transformar Criar Descobrir (Re)elaborar APRENDIZAGEM 16. Nome do produto Marca Data de validade Quanto tem l dentro Cdigo de barra Quilo Ingredientes Litros Endereo da fbrica Tamanho A quantidade 17. FEIJO LEITE PAPEL HIGINICO OVOS REFRIGERANTE Quantidade de massa (peso) Capacidade Comprimento Unidades Peso lquido: 200g ? 18. Salrio lquido Salrio bruto peso lquido peso bruto ? 19. Quandosimplesmenterespondemos, matamosa possibilidadedeo alunoconfrontarsuasidias comoutras, ouseja, nohcomparao , nohconflito , nohconfronto , no hconstruo de conhecimento. Eduardo Jos Monteiro (Ser professor no bicho-de-sete-cabeas) 20. O contedo escolar como fim ? O contedo deve ser visto como MEIO 21. CRIATIVIDADE TRABALHO EM EQUIPE CRITICIDADE COMPROMISSO AUTO CONHECIMENTO FLEXIBILIDADE FORMAO CONTINUADA CONSTRUO DA CIDADANIA 22. QUAIS OS FINS DA EDUCAO? Quese procura quando se joga futebol?Ganhar a partidaou jogar futebol? Os que perderam, desperdiaram o seu fim? (...) Quandovamosaocinema,qualofim?, por acaso, s esperar que termine o filme?Precisamenteestaidiade fimexterioraoquesefaz,foi extremamenteprejudicial educao. O fim exterior e remoto deu, sempre, muita pressa em terminar. Na aula,sedesejaterminar a hora da aula, depois se deseja terminar o semestre, terminar o ano, terminar o curso. A nica meta terminar e assim se desperdia a vida. como se vivssemos s para morrer. O fim da vida ela mesma, no o seu trmino ou terminao alheia a ela. O fim da vida o que fazemos com ela e nela! G. Cirigliano 23. PROBLEMA Ponto de partida do trabalho escolar Que problema, historicamente, est na gnese de um conhecimento? 24. 25. Problema apresentado a 97 alunos do curso elementar (7-8 anos de idade) em uma experincia realizada na Frana. Num navio h 26 carneiros e 10 cabras. Qual a idade do capito? 26. Dos 97 alunos, 76 calcularam a idade do capito utilizando os nmeros que figuravam no enunciado. 27. PROBLEMA DO ELEVADOR O elevador de um edifcio de 10 andarespartedo trreocom 4pessoas:2mulheres,1homeme 1 criana. Pra no 4andar easai umamulher e entram 3 homens. No 7 saem 2 pessoas.Sabendo-se que houve apenas mais umaparadano9 andar onde no desceu nenhuma criana e queoelevador chegouao 10andar com11 pessoas,pergunta-se qual a idade do ascensorista. 28. RESULTADOS DOS 21 ALUNOS (18 ANOS DE IDADE): 10operaramcomosnmerosdoproblemae apresentaram uma resposta explicitando a idade 4responderamqueosdados apresentados no se relacionavam com a pergunta 3 responderam que o ascensorista era criana 2 indicaram pelas suas respostas que perceberam a questo 2 no responderam 29. CLCULO DA IDADE DO ASCENSORISTA Idade do ascensorista: N de pessoasquepartiram do Trreovezesn de andaresmenos depessoasquechegaramao 10 andar (4 x 10) 11 40 11= 29 Trreo (4): 2M - 1H - 1C 4 andar (6): 1M - 4H - 1C 7 andar (4): M - H - C 9 andar (?): M - H - 1C 10 andar(11):M - H - C 30. Segundo Piaget, a finalidade da educao deve ser a de desenvolver aautonomiada criana 31. Pedro ficou com Pedro tinha 7 balas e ganhou mais 5 balas ............. tente 32. Conhecimento explcito Conhecimento tcito 33. Espao ocioso na escola Elaborao de projetos para aproveitamento do espao Rampa de Skate Piscina Jardim Horta 34. PAPEL DO PROFESSOR problematizar instigar questionar contra-argumentar 35. Quantas patas tm 6 cachorros? Como um aluno de 6 ou 7 anos resolveria o seguinte problema? Broitmain, 2000 36. Desenho dos cachorros para contagem do total de patas. 37. Desenho somente das patas 38. Utilizaode marcas pararepresentar as patas, com organizao espacial das marcas 39. Uso de marcas para contagem atravs de adio cumulativa. 40. Resultados parciais dacontagem de 4 em 4 41. 42. 43. FLORES SO VERMELHAS 44. No primeiro dia de escola do pequeno menino, ele pegou alguns lpis coloridos e comeou a desenhar. 45. E ele coloriu o papel inteiro, porque era assim que ele via as cores 46. E a professora disse:o que voc est fazendo, meu rapaz? 47. Estou pintando as flores... ele disse. 48. Ela disse: isso no hora para artes, menino! 49. E alm do mais, flores so vermelhas e verdes. Tem hora para tudo, meu rapaz, e uma maneira certa de fazer as coisas. 50. Voc precisa ter respeito pelos outros, porque voc no nico. 51. E ela disse... Flores so vermelhas, meu rapaz, folhas so verdes. 52. No existe porque ver as flores de outra forma, alm do jeito que elas sempre foram vistas. 53. Mas o pequeno menino disse: existem tantas cores no arco-ris, tantas cores no sol da manh, tantas cores em uma flor ...e eu vejo todas elas. 54. Bem , Existem jeitos que as coisas devem ser e voc pintar as flores do jeito que elas so. disse a professora... Voc respondo! 55. Ento repita comigo... E ela disse... Flores so vermelhas, meu rapaz, folhas so verdes. 56. No existe porque ver as flores de outra forma, alm do jeito que elas sempre foram vistas! 57. Mas o pequeno menino disse: existem tantas cores no arco-ris, tantas cores no sol da manh, tantas cores em uma flor...e eu vejo todas elas... 58. A professora o colocou de castigo. Ela disse: isso para o seu prprio bem... E voc no vai sair enquanto no aprender a dar suas respostas do jeito que elas devem ser. 59. Ento ele comeou a se sentir sozinho. Pensamentos assustadores encheram sua cabea... 60. E ele foi at a professora, e foi isso que ele disse... 61. E ele disse: flores so vermelhas, folhas so verdes. No existe por quever as flores de outra forma, alm do jeito que elas sempre foram vistas!... 62. O tempo passou, como sempre acontece, e eles mudaram para outra cidade. O pequeno menino foi para outra escola 63. e isso foi o que ele encontrou: a professora l estava...sorrindo 64. Ela disse: pintar deve ser divertido e existem tantas cores numa flor. Ento vamos usar todas elas... 65. Mas o pequeno menino pintou flores em fileiras,de verde e vermelho . ordenadas 66. E quando a professora perguntou porque, isso foi o que ele disse... 67. e ele disse: flores so vermelhas, folhas so verdes. 68. No existe porque ver as flores de outra forma, alm do jeito que elas sempre foram vistas!... 69. Era isso que voc queria para voc?... isso que voc quer para seus alunos??? 70. possvel fazer diferente... Depende de cada um de ns! 71. Acredite que possvel fazer diferente e faa diferena na vida de seus alunos! Obrigada!!! ANA RUTH UM GRANDE ABRAO 72. ANA RUTH STAREPRAVO [email_address]