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Dr. Irineu Grinberg“Caminho do altar”, pág. 12
A opinião aqui manifesta é de plena responsabilidade dos seus autores. Para o leitor, fica a liberdade de contatá-los diretamente através de seus próprios e-mails.
Editorial
Seriedade e Eficiência
Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos “Biomedicina: uma profissão em alta”, pág. 26
A cada edição do Labornews, com quase trinta anos de atuação ininterrupta, sempre é surpreendente divulgarmos como todos os profissionais, que participam de nossas publicações, respondem com muita seriedade e competência a desafios, com os quais se deparam em suas atribuições, voltadas à Medicina Diagnóstica e Laboratorial. Em nenhum momento deixaram ou deixam respostas para amanhã ou depois. Estão presentes. Uma contribuição honesta, extremamente idônea, incansável. Não se valem de seus títulos profissionais (e são muitos). Eles o são. Na prática. E se apresentam. Esta é a maior titularidade para aqueles que podem e precisam usufruir , anonimamente, de seus ensinamentos, conhecimentos, ao final da linha de produção, a Saúde humana com qualidade. Admiráveis. Dr. Yussif Ali Mere Jr
“Virando a casaca”, pág. 22
Ligia Maria Mussolino Camargo“O Velho e o Sonho”, pág. 34
Dr. Rodrigo Masini“Os pacientes realmente estão prontos para adotar a Inteligência Artificial?”, pág. 30
Dr. Paulo Cesar Naoum “Anemias silenciosas”, pág. 20
Daniela Camarinha“Reinvenção do Marketing: será que é o fim dessa disciplina?”, pág.30
Dr. Wilson Shcolnik“Seguimos trabalhando”, pág. 10
Confira a opinião dos nossos colunistas
Dr. Luiz Fernando Barcelos“Novidades da SBAC: movimento Valorizalab e campanha Exames pela Vida”, pág. 08
ÍNDICE04
53º Congresso SBPC/MLTudo pronto para
o evento
PesquisaResultados promissores no
tratamento de câncer no sangue
16EstudoSaiba por que a diabetes
causa problemas vasculares
Alexandre Calegari“Os benefícios do armazenamento digital para o seu laboratório”, pág.32
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A tireoide é a glândula endócrina responsável pela produção de hormônios como o T3 e T4. Alterações no seu funcionamento podem ocasionar problemas no metabolismo ou sinalizar possíveis doenças mais graves como nódulos e até mesmo câncer.
Uma pesquisa* da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial indica que 74% dos pacientes com problemas crônicos na glândula, como o hipo e o hipertireoidismo, controlam a doença através de exames laboratoriais.
As atualizações sobre função tireoidiana estão na programação de mesa-redonda do 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, no dia 25 de setembro, a partir das 9h00.
O endocrinologista e patologista clínico, membro da SBPC/ML, supervisor do Laboratório de Hormônios do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Marcelo Cidade Batista, instruirá como interpretar os resultados de exames laboratoriais relativos à tireoide.
Maria Izabel Chiamolera, pesquisadora associada ao Laboratório de Endocrinologia Molecular e Translacional (LEMT) da disciplina de Endocrinologia do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, será responsável por fazer um panorama sobre o diagnóstico clínico de disfunções da tireoide.
William Pedrosa de Lima discorrerá sobre os métodos e interferentes da glândula. Atualmente, o especialista é assessor científico na área de Endocrinologia do Instituto Hermes Pardini, em Belo Horizonte.
Mais informações:www.cbpcml.org.br/
www.labtestsonline.org.br
Tudo pronto para o evento
Alterações das funções da tireoide
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Neste ano a Comissão Organizadora do 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial disponibiliza um aplicativo para facilitar a vida dos congressistas.
Através dele, o participante terá acesso a toda a programação do evento, com as mais de 100 atividades e poderá montar a sua própria agenda de programação, para não perder nada. A partir deste ano, os certificados de todas as atividades ficarão disponíveis para download apenas em área restrita do app ou do site da entidade. As pesquisas de satisfação sobre o congresso, passam a ser disponibilizadas exclusivamente através do app.
Os arquivos digitais possibilitam fácil acesso e a redução do uso de papel, mais uma medida da SBPC/ML que estimula a sustentabilidade.
Baixe o aplicativo através do QR Code:Ou acesse a sua loja de aplicativos, busque
por CBPC e baixe. (Play Store para celulares de sistema Android e Apple Store para aparelhos de sistema iOS).
Aplicativo auxilia congressistas a organizar programação do 53º CBPC/ML
Neste ano, a Comissão Organizadora do 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial disponibiliza totens eletrônicos onde os participantes vão poder fazer o próprio credenciamento para o evento.
A medida inovadora visa trazer mais agilidade no acesso, para que os congressistas
Comissão Organizadora disponibiliza totens eletrônicos para credenciamento no 53º CBPC/ML
consigam aproveitar ao máximo a experiência. É muito simples! Basta se dirigir a um dos totens de auto-atendimento, que estarão localizados na secretaria do congresso, digitar o CPF na tela e será impressa a credencial que dá acesso a toda a área do Centro de Convenções SulAmérica.
Para aqueles que optarem pelo auto-
atendimento, será possível retirar a pasta do congressista, a qualquer momento, direto na secretaria ou nos dois pontos de apoio Pasta Express instalados no hall de elevadores e no mezanino do Centro de Convenções SulAmérica.
Para evitar filas, faça sua inscrição e pagamento antecipadamente através do site.
O app já está disponível para download na Google Play e Apple Store
SERVIÇO 53º Congresso de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
Data do Congresso: 24 a 27 de setembroLocal: Centro de Convenções SulAmérica
(Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova, Rio de Janeiro – RJ) Inform: www.cbpcml.org.br
Evento
Celer e Wondfo convidam você para participar do Workshop: Point of Care no
Laboratório de Análises Clínicas, CBPC/ML 2019.
Venha conhecer nossos produtos e serviços laboratoriais e ainda participar
da palestra ministrada pelo Dr. Carlos Eduardo Pires de Campos - Point of Care no
Laboratório de Análises Clínicas.
Local: Sala BDia 25/09 - das 9h às 13h
Point of Care:o futuro é agora!
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Com o objetivo de evidenciar a importância das análises clínicas no país, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) desenvolveu o Valorizalab, movimento de valorização da área laboratorial lançado durante o último Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (46º CBAC), em Belo Horizonte. O Valorizalab tem como base quatro grandes pilares: qualidade, ética, competência e marketing, e age em duas frentes – uma voltada para o gestor laboratorial, outra para o público geral.
Para o gestor laboratorial foi criado o site valorizalab.com.br, no qual é disponibilizado, quinzenalmente, conteúdo informati vo e downloads para auxiliar o laboratório a se comunicar melhor com seu público – de pacientes a profi ssionais solicitantes. Já para o público geral, a SBAC elaborou o site examespelavida.com.br, campanha que terá como fi nalidade conscienti zar a sociedade sobre a importância dos exames laboratoriais e das análises clínicas, explicando, de forma compreensível para o público leigo, temas como qualidade técnica, segurança do laudo, métodos de análise, uti lidade dos exames
Opinião
Novidades da SBAC:movimento Valorizalab e campanha Exames pela Vida
Luiz Fernando BarcelosPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, biênio 2019 / 2020Portador do TEAC nº 0558
laboratoriais, valores de referência, dúvidas gerais, e muito mais.
Todo conteúdo informati vo produzido pela campanha Exames pela Vida poderá ser comparti lhado pelos gestores de laboratórios. Basta fazer o download do material no site e repassados para o público em postagens nas redes sociais e peças gráfi cas, como folders e banners, respeitando o regulamento de uso da marca.
Para parti cipar da campanha Exames pela Vida é necessário ser um Associado Profi ssional (Pessoa Física) ou Associado Empresarial (Pessoa Jurídica) da SBAC. Somente os laboratórios associados (profi ssional ou empresarial) podem realizar os downloads das peças gráfi cas para veicular com sua própria marca – sendo que parte do material será disponibilizado apenas para os associados empresariais. Todo o conteúdo é compactado em um arquivo .zip contendo a peça gráfi ca (.png) e o seu devido regulamento de uso. Todas as peças possuem um regulamento de uso individual, que ensina como aplicar a logomarca do laboratório em cada material.
Uma vez que o site Exames pela Vida se dirige
apenas para o público do laboratório, os arquivos da campanha estarão disponíveis para download apenas no site do movimento Valorizalab, podendo ser então replicados para os pacientes. Assim, acesse valorizalab.com.br/ para saber quais arquivos já estão disponíveis para download, e inscreva-se no portal para não perder nenhuma novidade!
Para baixar a peça gráfi ca, você deve estar logado no site da SBAC, usando o seu usuário e a sua senha de associado profi ssional ou empresarial. No cronograma de postagens do site é possível descobrir quais peças gráfi cas estão disponíveis e quando as próximas serão liberadas para download. Nele, você também descobre se a peça gráfi ca será disponibilizada apenas para o associado empresarial, ou se para o profi ssional também.
Todos os artigos informativos e as novas peças gráficas para download são notificados por e-mail! Acesse valorizalab.com.br/inscrever para registrar os seus dados. Ficou alguma dúvida? Acesse nosso FAQ ou envie um e-mail para [email protected]
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Opinião
Dr. Wilson Shcolnik Presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Diretor da Câmara Técnica da Associação Brasileira de Medicina Diagnósti ca (Abramed)e Relações Insti tucionais do Grupo Fleury
Seguimos trabalhandoComeçamos o último semestre da gestão
2017-2019 da SBPC/ML, mas para nós ainda há muito que realizar. Até aqui, os resultados têm sido bastante satisfatórios. Ao fazer um balanço parcial do período, já é possível constatar uma evolução significativa dos trabalhos realizados.
Nossa sociedade criou ações inéditas como a campanha #ImportantePrevenir, que foram disruptivas, inovadoras e abriram um novo leque de oportunidades antes não vislumbradas. Ampliamos o conhecimento dos médicos, profissionais do setor laboratorial e da população acerca de nossa especialidade e
da importância de nosso trabalho no sistema de assistência à saúde.
Conseguimos estreitar os laços com entidades que já eram parceiras e nos aproximamos de outras sociedades essenciais para a execução de um bom trabalho na área de ensino.
Reforçamos o Programa PALC e investimos em educação, ampliando o contato com universidades.
O trabalho ainda não acabou! Nosso congresso chega para consagrar esse trabalho árduo realizado até aqui. Continuamos focados em proporcionar uma experiência única e produtiva, que impulsione novos projetos
e ideias para beneficiar o desenvolvimento do setor. Não é à toa que escolhemos o tema inovação para o Fórum a ser realizado no último dia de congresso. Queremos fechar com chave de ouro esse evento preparado com muita estima por todos os membros de nossa entidade.
Seguimos trabalhando muito, para que as futuras gestões mantenham o comprometimento com a inovação, o conhecimento e com o fortalecimento das análises clínicas e da patologia clínica / medicina laboratorial.
Aproveitem!
Dr. Wilson Shcolnik Presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Diretor da Câmara Técnica da Associação Brasileira de Medicina Diagnósti ca (Abramed)e Relações Insti tucionais do Grupo Fleury
Estão abertas as inscrições para o curso “Intervenção farmacológica e laserterapia no controle da dor”, ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A formação é voltada a médicos, dentistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, enfermeiros e outros profissionais da área da Saúde. O curso
Inscrições abertas
acontece em setembro no campus sede da Instituição.
O curso é coordenado por Gerson Jhonatan Rodrigues, docente do Departamento de Ciências Fisiológicas (DCF) da UFSCar, e terá a participação de Richard Liebano, professor do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade. A atividade
UFSCar oferta curso sobre intervenção farmacológica e laserterapia no controle da dor
será realizada no dia 14 de setembro, com carga horária total de oito horas.
Os interessados podem se inscrever pela plataforma box UFSCar (http://bit.ly/laser-box informações podem ser acessadas no Facebook (facebook.com/laserterapiaufscar) ou solicitadas pelo e-mail [email protected].
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Opinião
Dr. Irineu GrinbergEx-Presidente da SBACDiretor da Lab Farm [email protected]
Caminho do altarTerça feira, 20 de agosto de 2019, 6.54 horas,
recebi na minha caixa de e-mail o post diário do conceituado jornalista Geraldo Samor – Brazil Journal.com - Seus temas diários de economia, finanças e atividades produtivas, sempre sensatos e apreciados, nesta data, eram focados em movimentações acionárias de três dos grandes players do setor medicina diagnóstica do país:
- “uma nova dinâmica com os planos de saúde, a necessidade de saída de um investidor, e movimentações bruscas nos preços das ações nos últimos dias, sugerem que é uma questão de tempo para dois dos três laboratórios listados – Fleury, Hermes Pardini e Alliar – acharem o caminho do altar”.
Essas foram as palavras colocadas pelo colunista ao início de seu texto. Prossegue tecendo considerações sobre a situação societária das empresas citadas, explicando, também de modo muito claro o tipo de ambiente em que cada uma delas tem expertise em atender, bem como os seus desafios em crescimento. Descreve também os aspectos da verticalização dos planos de saúde, bem como a exacerbada inflação nos custos do setor como obstáculos para a manutenção das recentes taxas de crescimento.
Enfim, um texto que vale a leitura, notadamente pelo fato de que o articulista avança numa área
que não lhe é habitual, e a recheia com aspectos econômicos e financeiros, situações não usuais àqueles colegas familiarizados apenas com os setores técnicos ao exercerem suas atividades.
Entretanto, não existe possibilidade alguma de dissociar as atitudes técnicas das econômicas e comerciais. Os custos crescentes estão corroendo a capacidade das empresas manterem ativos seus setores de benefícios em assistência à saúde. A busca intensa e exitosa pela longevidade incide e acentua esse encarecimento. Quanto mais se vive, maiores gastos. Esta situação faz com que a procura de soluções economicamente mais palatáveis sejam perseguidas a todo momento.
E não se trata de uma situação unicamente brasileira.
Recentemente os grandes conglomerados Berkshire Hathaway e JP Morgan Chase e Amazon uniram-se com o propósito criar uma empresa, com finalidades não lucrativas, que administrará o atendimento em saúde de seus colaboradores. Esta ação se concentrará nos intermediários do sistema de saúde nos Estados Unidos, e tem como missão expressa o corte de gastos desnecessários. Um milhão de pessoas é o quantitativo aproximado do quadro funcional das três organizações. O alvos prioritários são os custos administrativos, os altos preços dos procedimentos e o uso inapropriado dos planos de saúde.
Com o tempo, esse empreendimento pretende, de forma gratuita, disponibilizar seus novos acervos em conhecimentos a outras empresas, o que poderá significar multiplicação dos benefícios a uma população aproximada a 150 milhões de vidas, os beneficiários de planos de saúde por meio do trabalho nos EUA.
O simples anúncio da criação desta companhia, ainda sem nome, fez despencar o valor nominal das ações das grandes empresas administradoras de planos de saúde.
A centralização de serviços laboratoriais, concentradas nas “fábricas de exames” – denominação usada pelo jornalista – tem transformado os clientes de serviços laboratoriais em apenas um número ou código de barras, mesmo sendo aplicados aos mesmos as mais eficientes metodologias de qualidade em equipamentos, presteza na entrega dos laudos, eficiência em identificação e tecnologia da informação.
Nos grandes centros deixará de existir o necessário nível de relacionamento cliente - laboratório de análises clínicas. Este ficará restrito tão somente às cidades de menor porte onde o proprietário – responsável técnico tem condições de personalizar o atendimento e, desta forma, estabelecer vínculos que poderão gerar novos dados em auxílio ao diagnóstico ou monitorização da terapia.
Dr. Irineu GrinbergEx-Presidente da SBACDiretor da Lab Farm [email protected]
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Estudo
Na maioria das vezes, a diabetes ocorre por conta do aumento do açúcar no sangue, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina. Que é o hormônio regulatório da glicose no sangue e garante energia para o organismo, podendo se tornar uma enfermidade mais séria e causar grandes problemas se não forem tratadas corretamente, como, por exemplo, doenças vasculares, infecções na pele, ossos e órgãos, perda de membros do corpo, danos na visão e até a morte.
Saiba por que a diabetes causa problemas vascularesDados da Organização Mundial de Saúde apontam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes.
Estudo do Ministério da Saúde mostra que a esta doença cresceu 54% nos últimos 11 anos
Por conta disso, o Dr. Robert Guimarães, especialista em cirurgia vascular, endovascular e angiorradiologia, explica que é primordial a realização de exames prévio, pois doenças como essa podem ser amenizadas se forem tratadas previamente. “Sabemos que a maior parte da população deixa de fazer exames gerais por acharem que a saúde está perfeita ou por colocarem a culpa na falta de tempo.”, alerta o especialista.
A diabetes pode ser uma doença genética ou desenvolvida por conta dos seus hábitos diários, portando é necessário prevenir este mal com mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos, realização de exames, acompanhamento médico, adaptação da rotina de sono, redução dos níveis de açúcar no sangue, evitar o stress, cigarros e álcool.
É importante nos cuidarmos, pois esta doença não tem cura e desencadeia diversos problemas vasculares, como a trombose, obstrução das arterias, aneurisma da aorta, entupimento das veias, hipertensão, entre outras complicações, isso porque o descontrole dos níveis de açúcar no sangue junto da incapacidade de produzir e usar insulina, gera um estado de inflamação e aumento da pressão dos vasos sanguíneos. Esse quadro favorece o surgimento de gorduras, aumento
do colesterol ruim e outras substâncias nas paredes das artérias, restringindo o fluxo sanguíneo.
A diabetes é uma doença com vários estágios e cada um com sua intensidade. Como por exemplo, a pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e a diabetes gestacional. Todas elas possuem tratamento específico e devem ser diagnosticadas por um médico especialista que lhe receitará medicações, dietas, tratamentos e até cirurgias dependendo da situação. Se cuide.
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CARTÃO VITEK® AST para o antibiograma de Streptococcus
As infecções pneumocócicas invasivas são graves e podem ser fatais. Resistência a um ou mais agentes antimicrobianos em S. pneumoniae, tornou-se cada vez mais comum e pode complicar o tratamento. Devido ao potencial de resistência antimicrobiana, os antimicrobianos de S. pneumoniae devem passar pelo teste de Susceptibilidade (AST) para determinar as opções de tratamento adequadas. No passado, a AST de S. pneumoniae foi complicada pela incapacidade do organismo de crescer em sistemas automatizados, exigindo a execução de métodos manuais.
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Para superar isso, o VITEK 2 - cartão AST-ST03 foi desenvolvido para permitir o crescimento de S. pneumoniae, sendo uma alternativa automatizada confiável e rápida para utilização na rotina clínica.
O CARTÃO VITEK® AST-ST03 OFERECE: • 6 novos antimicrobianos • Resultados em 5 horas • Redução do tempo de trabalho em até
50% comparado a outras metodologias • Sem adição de reagentes • Excelente performance
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Linha de testes rápidos quantitativos
A Linha Imuno-Rápido Quanti traz um conceito de testes para o laboratório clínico, que une a rapidez e praticidade dos testes rápidos com a sensibilidade dos testes fluorescentes quantitativos. Através de uma moderna metodologia, os testes rápidos da Wama Diagnóstica são capazes de quantificar parâmetros importantes da rotina laboratorial e hospitalar em poucos minutos.
Imuno-Rápido Quanti – MicroalbuminúriaA Albumina é uma proteína sintetizada pelas
células hepáticas presentes em grande número no plasma. Devido ao seu alto peso molecular, as albuminas não podem atravessar a membrana basal do glomérulo renal em circunstâncias normais. Quando isso acontece, as albuminas são imediatamente reabsorvidas pelos túbulos renais, o que faz com que estas moléculas sejam encontradas em concentrações extremamente baixas na urina.
Contudo, lesões na membrana basal podem alterar essa permeabilidade glomerular, fazendo com que a albumina esteja presente em maiores quantidades na urina. Esta elevação anormal persistente da albumina urinária não detectável nos testes de proteinúria total, é chamada de Microalbuminúria.
Por isso, a Microlbuminúria é reconhecida como um marcador de lesão renal e nos últimos anos tem sido intimamente associada disfunção endotelial
sistêmica e doença vascular. Trata-se de uma valiosa ferramenta para determinação de riscos cardiovasculares, bem como a morbi-mortalidade deste eventos.
O Imuno-Rápido QUANTI Microalbuminúria da Wama Diagnóstica é um teste imunocromatográfico que utiliza anticorpos monoclonais marcados com látex fluorescente para quantificação de albumina em urina humana.
IMUNO-RÁPIDO QUANTI:- Dímero D- Hemoglobina Glicada- Microalbuminúria- PCR Ultrassensível- Procalcitonina- Troponina I- Apresentações: 10, 20, 25, 30, 40, 50 e 80
testes.- Registros no Ministério da Saúde – ANVISA.- Assessoria técnica e científica para todo o
Brasil.
BREVE:- CK-MB- hCG- NT-proBNP- T3- T4- TSH- tPSA- Vitamina D
Tecnologia e agilidade em sua rotina de testes fluorescentes quantitativos
Safety possui uma entrada extra, facilitando o acesso rápido a corrente sanguínea, caso haja necessidade de ministrar medicamentos.
O Cateter Arterial SWiTCH Safety possui dispositivo de segurança automático e com interruptor de fluxo sanguíneo, minimizando o risco de exposição ou a perda indesejada de sangue durante a punção, assim como nos cuidados pós-punção. O cateter, integrado ao design da agulha, permite uma inserção rápida e de forma simples, através da técnica direta ou transfixada – característica importante, uma vez que os cateteres arteriais são frequentemente utilizados em situações críticas.
Para saber mais sobre estes e outros produtos, entre em contato pelo e-mail: [email protected]
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Greiner Bio-One lança Cateteres CLiP® e SWiTCH com sistema de segurançaCom um portfólio de produtos que unem o melhor
da tecnologia à anos de experiência no mercado, a Greiner Bio-One oferece soluções completas para o setor de análises clínicas quando o assunto é pré-analítico. Entre os lançamentos de 2019, estão os novos cateteres periféricos CLIP® e cateteres arteriais SWiTCH.
Lançados na 26ª edição da Hospitalar, os produtos trazem custo-benefício, segurança e conforto aos pacientes. Os cateteres possuem agulhas de alta qualidade, ultra afiadas e cortadas em forma de bisel. Seu sistema de travamento de segurança é acionado automaticamente, prevenido acidentes, além de serem fáceis de manusear. O design compacto dos produtos, assim como das embalagens, diminui a geração de resíduos e impacto ambiental.
O Cateter Periférico CLiP® Neo Safety é um cateter intravenoso de segurança especialmente desenvolvido para acessos difíceis e delicados como
pacientes neonatais, pediátricos, oncológicos e geriátricos. O design facilita a visualização na punção, pois o sangue aparece entre o cateter e a agulha, em frente às asas, assim que a agulha encontra o acesso. Disponível nos calibres 24G e 26G, são feitos de FEP, material praticamente livre de fricção para permitir uma inserção suave.
Os Cateteres Periféricos CLiP® Winged Safety e CLiP® Ported Safety são cateteres intravenosos com dispositivos de segurança, disponíveis em diversos calibres (14G ao 24G) para atender as diversas demandas, tanto físicas quanto clínicas. São testados para alta pressão – acima dos 305 psi (requisito mínimo: 300 psi); assim, o profissional escolhe aquele que melhor atende à necessidade do paciente para evitar punções adicionais. Além disso, o CLiP® Winged é equipado com um suporte de asa removível que permite segurar o cateter e ter total controle durante procedimento. O e CLiP® Ported
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PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM
Diz-se que uma pessoa tem anemia silenciosa quando a mesma relata ao médico os sintomas de fraqueza, dores nas pernas, cansaço e desânimo, entre outros, porém, os exames hematológicos solicitados pelo doutor, notadamente o da concentração de hemoglobina total (Hbt), se mostram normais. O médico, baseando-se nas informações destes exames, diz ao paciente que o mesmo não padece de anemia, o que pode gerar um certo desconforto e desconfiança do paciente em relação à conclusão do médico. Realmente, há muitos casos reais de anemias silenciosas, e os mais comuns estão relacionados com talassemias alfa mínima e beta mínima, conforme sumarizo a seguir. As talassemias são classificadas sob o ponto de vista clínico em: mínima, menor, intermédia e maior.
A talassemia mínima (alfa ou beta) é assintomática e a concentração de Hbt está quase sempre normal; a talassemia menor é assintomática com Hbt discretamente diminuída; por fim, as talassemias intermédia e maior são sintomáticas, com concentrações de Hbt diminuídas, necessitando seus portadores de transfusões de concentrados de hemácias, conforme decisão médica. Exemplificarei, a seguir, dois casos. Caso 1: Mulher, 17 anos, relata cansaço e dores nas pernas que se manifestam de vez em quando. Fez o hemograma e a Hbt resultou em 12,0* (valor normal). A insistência da paciente
fez o médico solicitar vários exames específicos: teste de fragilidade osmótica, eletroforese ou cromatografia de hemoglobinas e perfil de ferro.
Todos os exames resultaram normais. Após um tempo, o médico da paciente ficou sabendo que pessoas que reclamam de cansaço, dores nas pernas etc., de forma constante, e com resultados de eletroforese ou cromatografia de hemoglobina normal (Hb AA), podem ter a Hb AH que é a alteração típica da talassemia alfa.
Acontece que o exame de cromatografia de hemoglobina não detecta Hb H, assim como eletroforese de hemoglobina em sistema fechado. A Hb H somente pode ser visualizada por meio da eletroforese de hemoglobina em acetato de celulose feita manualmente. Estes problemas decorrem da Hb H ser instável ao calor, de tal forma que em eletroforese de sistema fechado ela se degrada após os primeiros oito minutos iniciais da eletroforese, enquanto que na cromatografia (HPLC) ela não consegue ser adsorvida pelas resinas usadas nas colunas deste tipo de procedimento e, assim, a Hb H não é revelada.
Portanto, a Hb H somente poderá ser identificada através do método por eletroforese em acetato de celulose nos primeiros cinco minutos iniciais da corrida eletroforética, pois após este tempo ela se desnatura pelo processo termodinâmico da própria eletroforese. A
Anemias silenciosas
Opinião
eletroforese de hemoglobina desta paciente foi submetida ao método manual e revelou a Hb H com concentração de 1,5%. Caso 2: Homem, 24 anos, relata que se cansa após os exercícios de academia. O médico o examinou e nada constatou. Depois de buscar respostas aos seus desconfortos físicos, o paciente foi a um hematologista, e este solicitou os exames de hemograma, eletroforese de hemoglobina com dosagem de Hb A2. Os resultados do eritrograma foram: Eritrócitos: 6.000.000* (normal), Hbt : 14,1* (normal), Hematócrito: 45,2* (normal), VCM: 75,3* (diminuído), HCM: 23,5* (diminuído), RDW: 16,6* (aumentado). A maioria dos médicos consideram apenas os valores de eritrócitos, hemoglobina ou hematócrito para, quando diminuídos, indicarem anemia. Sob este tipo de análise o paciente avaliado não tinha anemia. É importante destacar que sob o ponto de vista hematológico a anemia é definida pela diminuição do valor da hemoglobina total (Hbt). A dosagem de Hb A2 mostrou-se aumentada (5,6%). O conjunto deste resultado: Hbt normal, VCM e HCM diminuídos, e Hb A2 aumentada, indicam talassemia beta mínima. Estes são os exemplos mais comuns de anemias silenciosas, presentes em aproximadamente 25 a 30% da população brasileira.
Professor Titular pela UNESPDiretor da Academia de Ciência e Tecnologia,Acadêmico da ARLC
(*) As unidades de cada exame foram dispensadas pelo autor neste artigo.
A megaunidade do DB Diagnósticos, inaugurada em setembro de 2019, certifica a excelência da instituição, que, neste ano, se consolidou como o maior laboratório de apoio do Brasil. O grupo, que já contava com cinco unidades técnicas, sendo três focadas em análises clínicas e duas especializadas, o DB Molecular e o DB Patologia, nas cidades de São Paulo e Sorocaba, respectivamente, agora ganha uma nova sede, localizada na região metropolitana de Curitiba.
Os investimentos chegaram a R$ 20 milhões, entre infraestrutura e tecnologia, alinhados para o melhor desempenho de todas as áreas e integrados a uma equipe altamente qualificada. Com equipamentos de última geração, a nova sede está preparada para processar 5 milhões de exames mensais em uma área de 7.400 m². Tudo pronto para oferecer o que há de melhor para os clientes. O DB trabalha ininterruptamente garantindo um serviço de qualidade com alto nível de automação e confiabilidade nos resultados.
“Nossa dedicação nos investimentos continuados, nas ações de melhorias em nossos serviços e na excelência do processo é o que torna o DB a melhor solução aos
acompanhamento de todo o processo do exame e especialistas e assessores científicos a prontidão do cliente, um dos grandes diferenciais do DB.
ÚNICO LABORATÓRIO 100% DE APOIO DO BRASIL
A exclusividade no apoio laboratorial sempre foi a maior preocupação do DB, o que colabora para a prática sadia de concorrência mercadológica, contribuindo para que os laboratórios parceiros ofereçam um amplo menu de exames aos seus pacientes e com maior credibilidade.
No mercado desde 2011, o Diagnósticos do Brasil esteve sempre entre os três maiores laboratórios do país, disponibilizando atendimento científico, investimento em tecnologia, valorização no capital humano e especialização das áreas técnicas, como biologia molecular, microbiologia, análises instrumentais e toxicológicas, anatomia patológica entre outras.
Inauguração da nova sede do DB é sucesso e marca mais uma conquista do laboratório
DB – Diagnósticos do BrasilTel.: (41)[email protected]
clientes, oferecendo qualidade, agilidade e comprometimento”, explica Tobias Thabet Martins, diretor comercial do DB.
A nova matriz do DB fica localizada, estrategicamente, ao lado do Aeroporto Internacional Afonso Pena e está apta para atender todo o país. A sede terá capacidade para realizar muito mais e pretende bater novos recordes. Hoje o DB conta com, aproximadamente 400 rotas de coletas, atuando em 1.800 cidades em todo o Brasil. O objetivo é continuar crescendo na área de análises clínicas focando sempre na satisfação do cliente e na qualidade dos serviços.
Com agilidade no atendimento, o DB disponibiliza em suas áreas específicas (molecular, patologia, toxicologia e análises clínicas) profissionais qualificados para
8 anos de história fez do DB o maior laboratório de apoio do país; a vitória se une à atual fase do laboratório,que inaugurou sua nova matriz no início de setembro.
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DR. YUSSIF ALI MERE JR
A reforma da Previdência foi aprovada em segundo turno pela Câmara dos Deputados no dia 6 de agosto. Foram 370 deputados a favor e 124 contra as mudanças nas aposentadorias. O mínimo necessário para aprovação era de 308 votos. O placar mais estreito dessa última votação (no primeiro turno a reforma obteve 379 votos favoráveis) acende um sinal de alerta. Afinal, após intensos debates, o que leva um deputado a mudar de opinião – e de voto?
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, justificou a queda dos votos a ausência de alguns parlamentares, que estariam retornando do recesso. O fato é que temas dessa relevância, como a reforma previdenciária, possibilita aos cidadãos (e eleitores) analisar se suas escolhas foram acertadas. E mais: se o deputado está realmente imbuído do dever de representar e defender a sociedade, de acordo com sua consciência e compromisso que o elegeu,
ou se começa a dar sinais de que o pessoal irá se sobrepor ao coletivo, representando aquela “velha política”, que foi tão combatida na última eleição.
Dos 70 deputados federais eleitos por São Paulo, 14 votaram contra a reforma da Previdência em 1º turno na Câmara dos Deputados. No segundo turno, no início de agosto, o número de deputados contra a reforma no Estado subiu para 16. Não vou citar nomes, obviamente, até porque os interessados podem ter acesso a essas informações diretamente no portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br). Trago esse questionamento à tona, em primeiro lugar, porque é sadio e faz parte da democracia que nós, brasileiros, ainda não exercemos com plenitude. Depois, para que possamos questionar nossos escolhidos e tentar entender seus “reais” motivos para mudança de postura.
No mesmo dia em que a reforma da Previdência foi aprovada em segundo turno pela Câmara, o Diário Oficial da União divulgou que o Palácio
Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo(FEHOESP e SINDHOSP) e do SindRibeirão
Virando a casaca
Opinião
do Planalto havia enviado um projeto de lei ao Congresso destinando R$ 3 bilhões para alguns ministérios, sendo que R$ 2 bi seriam destinados a emendas parlamentares. O procedimento não tem nada de ilegal, é bom frisar. Mas da forma como ainda são utilizadas, as emendas soam como um toma-lá-dá-cá, ou seja, os deputados aprovam o que o Executivo quer e ganham essa “benesse”, para se projetarem em suas regiões e junto aos eleitores.
Sim, temos muitas reformas e mudanças para fazer com que o Brasil seja um país mais justo e coloque os interesses da sociedade à frente de quaisquer outros. Uma, que depende só de nós, é cobrar de cada deputado, de cada senador, uma postura ética e coerente. Enviem e-mails, cartas, usem as redes sociais, vamos utilizar os canais que temos à disposição para exigir que cada político exerça sua atividade em prol do país. Única e simplesmente.
O Ministério da Saúde irá liberar nos próximos meses R$ 44,2 milhões para que municípios, com até 100 mil habitantes, possam adquirir câmaras frias e, com isso, ampliar,
Saúde
com segurança, a estrutura para armazenamento das vacinas e imunobiológicos. A medida foi pactuada, em Brasília (DF), durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que é a
Municípios receberão R$ 44 milhões para equiparsalas de vacinação
instância de discussão e deliberação entre os governos federal, estaduais e municipais.
Informações: saude.gov.br
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Utilizado em conjunto com a avaliação clínica e outros testes laboratoriais, o IGF-1 é um marcador utilizado quando há suspeita de desordens do crescimento, que ocorrem quando há excesso ou falta de hormônios do crescimento. Em crianças, ambas situações têm impacto na estatura. Em adultos, o excesso de hormônios resulta em um quadro clínico conhecido como acromegalia, e sua deficiência resulta em problemas na composição e função do organismo, e também no aumento da morbidade cardiovascular.
Disponível agora no Brasil, o teste Elecsys®
IGF-1 da Roche é padronizado de acordo com as normas internacionais da OMS – Organização
www.roche.com.br
Roche lança o teste Elecsys® IGF-1 no Brasil- Teste utilizado no auxílio do diagnóstico de desordens do crescimento completa menu de imunologia
- O ensaio utiliza a tecnologia de eletroquimioluminescência (ECL)
Mundial de Saúde. Além disso, os valores de referência foram baseados em um amplo estudo com mais de 6.600 indivíduos, incluindo diferentes populações (idade e gênero), o que fornece alto valor médico para o resultado gerado.
“O ensaio Elecsys® IGF-1 chega para fortalecer o nosso amplo portfólio de imunoensaios, atualmente com mais de 100 testes, reforçando o nosso compromisso com a inovação e em oferecer soluções que garantam a melhor gestão da saúde”, enfatiza Ingrid Furlan, gerente produto de imunologia da Roche. “O ensaio utiliza a tecnologia de eletroquimioluminescência (ECL), que além da robustez comprovada por mais de 20 anos,
possibilita ao laboratório trabalhar com volume reduzido de amostra e oferecer padronização de resultados entre diferentes plataformas, uma vez que a tecnologia de ECL é empregada em toda a linha de equipamentos ‘cobas e’ da Roche”.
Sem necessidade de preparo, e com estabilidade onboard entre 68 até 112 dias, o teste está disponível em todos os módulos de imunoensaio da empresa (módulos cobas e), incluindo o mais recente, cobas e 801.
• Hipertensão arterial.• Lúpus.• Mieloma múltiplo.• Obesidade.• Reação a anti-inflamatórios.• Sífilis.A principal causa de proteinúria é o
diabetes mellitus, motivo pelo qual todo paciente diabético deve fazer exames de urina rotineiramente, pois o aparecimento de uma proteinúria, é o primeiro sinal da nefropatia diabética, importante doença renal provocada pelo excesso de glicose no organismo.
A Biotécnica observando a importância da quantificação da proteinúria, apresenta em seu portfólio o reagente de Proteína Urinaria (BT 10.016.00) com metodologia colorimétrica, já com o padrão incluso no kit para suas calibrações e o controle próprio. O kit de Proteína Urinaria encontra-se disponível para comercialização na apresentação mono reagente com volume total de 100 ml e protocolos para praticamente todos os equipamentos do mercado. Entre em contato com nossa equipe de vendas para melhores informações!
Proteína UrináriaProteína urinária é basicamente a proteína
presente na urina.Quando os rins estão doentes e perdem
proteínas na urina, damos o nome de proteinúria, que consiste num excesso de proteínas na urina e é indicador de várias doenças. Baixos níveis de proteína na urina são considerados normais, isso porque as proteínas são moléculas grandes e não conseguem passar através dos glomérulos ou filtros renais, sendo anormal a presença na urina.
A presença de proteínas na urina pode ser um sinal de que os glomérulos que são responsáveis pela filtração do sangue nos rins estão danificados. Glomérulos sadios tem a função de separar as substâncias do sangue que serão filtradas e eliminar o que não é útil na urina e preservando o que é importante no sangue.
Para a determinação de proteína na urina o ideal é fazer um exame de urina para identificar a presença de proteínas na mesma. O exame mais simples é o EAS (também chamado, em algumas regiões, de urina tipo 1 ou urina tipo 2) e pode ser feito com alguns mililitros de urina. Para quantificar a proteína na urina, existe o exame de urina 24 horas, que acaba sendo o exame mais solicitado para quantificar uma proteinúria.
Graus de proteinúria :• Proteinúria menor que 150 mg/dia: urina
normal.
• Proteinúria entre 300 mg/dia e 500 mg/dia: proteinúria discreta.
• Proteinúria entre 500 mg/dia e 1000 mg/dia: proteinúria leve.
• Proteinúria entre 1000 mg/dia e 3500 mg/dia: proteinúria moderada (subnefrótica).
• Proteinúria acima de 3500 mg/dia: proteinúria grave (proteinúria nefrótica).
Proteinúrias discretas não causam sintomas ou sinais precoces de lesão renal, porém proteinúrias intensas, aquelas com mais de 1000 mg/dia, costumam provocar sinais e sintomas, urina espumosa e edemas nas pernas e quanto maior o grau de proteinúria, maiores serão os edemas. O paciente pode apresentar anasarca, um quadro de retenção de líquidos grave com edemas generalizados, acometendo pernas, barriga, braços, face e até os pulmões e esse quadro se caracteriza por síndrome nefrótica.
Pacientes com proteinúria apresentam risco de evoluírem para insuficiência renal a médio/longo prazo.
Diversas doenças podem provocar lesões nos glomérulos e levar à proteinúria, entre elas devemos citar:
• AIDS.• Câncer.• Diabetes mellitus.• Doenças primarias do Glomérulos.• Eclampsia.• Hepatite.
Luis Eduardo Firmiano Silvawww.biotecnica.ind.br
[email protected] +55 (35) 3214-4646
Nova Biomedical lança medidor Point-Of-Care de LactatoA Nova Biomedical tem o prazer de anunciar
o mais recente lançamento da linha StatStrip de medidores portáteis hospitalares, o sistema de medição de lactato para monitoramento da sepse. O StatStrip Lactato é o único medidor point-of-care que fornece resultados mais precisos para o acompanhamento da evolução da doença de sepse e choque séptico. Um avanço possível devido às novas tecnologias eletroquímicas patenteadas desenvolvidas pela Nova Biomedical.
O StatStrip Lactato possibilita a rápida detecção da sepse e seu monitoramento com precisão laboratorial. Com uma pequena
o teste de lactato de forma simples, prática e acessível para emergências, UTI’s ou unidades médicas. Conectividade com e sem fio para integração de dados com registros de pacientes estão disponíveis no medidor. Compacto e leve, o StatStrip Lactato possui menos da metade do tamanho e do peso que outros medidores point-of-care.
A Nova Biomedical estará presente no 53° Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e convida você para participar da palestra “A Evolução das Tecnologias na Detecção do Lactato” no dia 25 de setembro, quarta-feira às 13 horas, na sala 6. As vagas são limitadas, faça sua inscrição.
amostra capilar, retirada da ponta do dedo, o teste é realizado e os resultados são exibidos em apenas 13 segundos. O StatStrip Lactato fornece
resultados precisos em tempo real que melhora a tomada de decisão no ponto de atendimento em hospitais, clínicas e assistências médicas. O pequeno volume de amostra usado pelo StatStrip Lactato permite a triagem e testes em série para lactato com a mínima perda de sangue.
O biossensor contido nas tiras de uso único do StatStrip Lactato não necessitam de calibração ou codificação, e o teste é tão fácil
quanto o autoteste de glicose. O StatStrip Lactato é um dispositivo de baixo custo que proporciona
Nova Biomedical BrasilR. Massena, 107 - Jd. Canadá – Nova Lima (MG) CEP: 34.007-746 Fone: +55 31 3360-2500 E-Mail: [email protected] www.novabiomedical.com
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para enfrentar os desafios profissionais, é obvio que a pratica do dia a dia melhora os profissionais, mas a base do conhecimento deve ser sólida e desde o primeiro semestre, os alunos de biomedicina já têm aulas práticas em laboratórios e, até o final da graduação, o curso é repleto de aulas e estágios práticos.
Também na alçada das Associações, estas realizam reuniões com professores das instituições de ensino superior e coordenadores de cursos, para incentivar a inclusão de disciplinas, o aumento da carga horaria nas já existentes para que o estudante reforce o aprendizado, facilitando o estágio na sua habilitação definida. Resumindo, nosso trabalho profissional supre o que seria papel do Ministério da Educação e Cultura e CNE.
Com tudo isso, nossas entidades se empenham para que o futuro profissional do biomédico garanta empregabilidade e sucesso em tudo que for desenvolver.
Opinião
DR. DÁCIO EDUARDO LEANDRO CAMPOSPresidente do CRBM – 1ª Região
Uma das mais novas profissões da área da saúde, a biomedicina, está em alta. Recentes pesquisas de mercado, inclusive pelo portal de notícias G1 mostram que é crescente e acima da média a procura por cursos de graduação em biomedicina no país.
Hoje presente em praticamente todos os estados brasileiros, onde a representação do sistema do Conselho Federal de Biomedicina se faz através de seis conselhos regionais, confirma a aceitação do profissional biomédico pela sociedade e pelo sistema de saúde. A maior preocupação do sistema CFBM e seus regionais é com a qualidade profissional e através de nossas associações ligadas a Associação Brasileira de Biomedicina – ABBM buscam proporcionar capacitação aos profissionais e adaptação as novas tecnologias. Os títulos de especialista são uma boa forma de avaliar os profissionais biomédicos e suprir as eventuais deficiências. Estima-se que o aprendizado acadêmico fica defasado a cada dois anos frente a tecnologia crescente na área da saúde.
Biomedicina: uma profissão em altaA criação do curso foi voltada para o ensino e
pesquisa, mas soubemos aproveitar oportunidades de mercado e acompanhamos o crescimento tecnológico, sendo que temos hoje destaque na área da pesquisa e nas áreas de toxicologia, fisiologia do exercício, genética, reprodução humana, biologia molecular, diagnóstico por imagem, entre outras atividades. As áreas que estão em maior evidência nos últimos dois anos são a de auditoria biomédica, colpo citologia oncótica, hemoterapia e terapia celular, análises clínicas e estética. Mesmo sendo, os cursos de graduação, de regulação do Ministério da Educação e Cultura o Conselho Federal de Biomedicina orienta para que os cursos de graduação tenham carga horaria mínima de 4.000 horas aula e que as habilitações possíveis durante a graduação tenham no mínimo 500 horas de estágio prático. Acreditamos que a entidade formadora, as instituições de ensino superior, tem o compromisso social de disponibilizar para o mercado de trabalho profissionais preparados
Está começando o mandato 2019-2022 dos Conselhos de Administração e Fiscal da Abramed -Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica. Do Grupo Fleury, o médico patologista clínico Wilson Shcolnik foi eleito novo presidente do Conselho de Administração. Junto a ele, da Alliar
Conselho de Administração
Médicos à Frente, assume a vice-presidência Leandro Figueira, médico anestesiologista.
Completando o novo Conselho de Administração estão Ademar José de Oliveira Paes Jr. (Clínica imagem), Cesar Nomura (Hospital Sírio-Libanês), Cláudia Cohn (Dasa), Eliezer
ABRAMED elege ConselhoSilva (Albert Einstein Medicina Diagnóstica) e Lídia Abdalla (Sabin Medicina Diagnóstica). Cícero Costa Neto (HCor), Guilherme Collares (Hermes Pardini) e Patrícia Holland (BP Medicina Diagnóstica) integram o Conselho Fiscal.
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Hospital Albert Sabin
O termo metabolismo, que vem do grego e significa mudança, é usado para descrever as reações químicas existentes no organismo que garantem as necessidades estruturais e energéticas de um ser vivo. A síndrome metabólica caracteriza-se por um conjunto de fatores relacionados aos erros metabólicos e associados à resistência da ação da insulina, promovendo obesidade, dislipidemias, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.
O Dr. Rafael Caue Katayama, gastroenterologista e cirurgião geral do Hospital Albert Sabin (HAS), explica que quando ocorre o desequilíbrio dessas reações químicas, o corpo, consequentemente, tende a adoecer. “Diversos são os fatores de risco, entre eles estão a obesidade, o sedentarismo e a alimentação desregrada. Causas genéticas hereditárias também estão entre eles”, esclarece o Dr.
A maior incidência da síndrome metabólica é a partir da quarta década de vida, porém, dependendo de inúmeras razões, essa idade pode variar. O diagnóstico deve ser realizado por
Síndrome metabólica e a indicação de cirurgiacomo tratamento
um profissional especializado e são levados em consideração a história clínica do paciente e os exames físicos e laboratoriais.
Entre os tratamentos indicados está a cirurgia bariátrica. “Isso porque tal procedimento visa limitar a ingestão de alimentos, além de promover alterações hormonais que propicie saciedade precoce e controle de doenças metabólicas associadas à obesidade”, diz o Dr. Rafael.
A cirurgia bariátrica é indicada a pacientes com índice de massa corporal (IMC), peso dividido pela altura ao quadrado, maior que 40 (obesidade mórbida). Contudo, em pacientes com histórico de doença metabólica e que já tentaram tratamento clínico sem sucesso, a indicação passa ser quando esse índice atinge 35. A cirurgia bariátrica também é uma forte aliada na cura ou controle eficaz do diabetes. Vale lembrar que esse procedimento só é indicado a indivíduos em boas condições clínicas, ou seja, sem doenças graves que impeçam a realização da cirurgia.
“Manter-se no peso ideal e praticar atividade físicas são as melhores formas de prevenir a síndrome metabólica. Detectar o problema precocemente pode reduzir o aparecimento de futuras doenças e, em caso da indicação cirúrgica, avaliações multiprofissionais com endocrinologista, nutricionista, psicólogo e cirurgião são indispensáveis na preparação para tal procedimento”, recomenda o Dr. Katayama.
http://www.hasabin.com.br
A Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, lança no Brasil sua plataforma molecular point of care ID NOWTM com testes para a detecção rápida de doenças respiratórias, como a gripe, bronquiolite e a faringoamigdalite.
ID NOW é um sistema de diagnóstico molecular isotérmico rápido para a detecção qualitativa de doenças infecciosas. A tecnologia avançada do sistema fornece resultados em
Lançamento
apenas alguns minutos, permitindo que os médicos tomem decisões clínicas mais eficazes durante a visita do paciente. A influenza é uma das doenças virais mais prevalentes e potencialmente mortais no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2018 foram registrados 1.381 óbitos por influenza no Brasil1. No entanto, a maioria das pessoas nunca fez um teste para identificar a gripe. A falta de diagnóstico ou diagnósticos incorretos
Abbott lança plataforma molecular para testes rápidospodem levar a um tratamento inadequado e incapacidade de interromper a transmissão da infecção.
No Brasil estão devidamente registrados. Para obter a relação completa, entre em contato pelo telefone 0800-113363, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
FONTE Abbott
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DR. RODRIGO MASINI DE MELO
CEO||DATA SCIENTIST||PROJECT MANAGER, IBusinessHealth
Os pacientes realmente estão prontos para adotar a Inteligência Artificial?cento dos executivos de saúde disseram que pagadores e provedores se comunicam uns com os outros, ressaltando uma desconexão entre a suposta realidade e as percepções dos pacientes.
Os pacientes também querem mais de suas comunicações com o paciente-provedor, continuou a pesquisa. Atualmente, 28% das organizações usam o e-mail como principal canal de comunicação do paciente. Vinte e quatro por cento usam chamadas telefônicas, que vieram como a segunda plataforma de engajamento mais popular. No Brasil, provavelmente 90% serão por Whatsapp.
Mas isso não é exatamente o que os pacientes querem, revelou a pesquisa. A maioria dos pacientes (62%) deseja comunicação por telefone, porque é mais personalizada do que uma mensagem de e-mail. Quarenta e cinco por cento dos pacientes querem o mesmo de seus pagadores.
Os pacientes também querem que seus provedores se comuniquem com eles com mais frequência. Trinta por cento dos consumidores de saúde disseram que querem que seus médicos se comuniquem com eles com mais frequência e 20%, disseram o mesmo sobre seus pagadores.
Esses resultados também podem indicar espaço para melhorias no campo da tecnologia digital, observaram os autores da pesquisa. Embora seja importante atender os pacientes onde eles preferem, a inovação em bate-papo móvel, e-mail e outras plataformas digitais de comunicação.
Em última análise, será importante para os pagadores e fornecedores envolverem os pacientes, concluiu a pesquisa. Sessenta e cinco por cento dos pacientes disseram que as técnicas de motivação do paciente pelos provedores de saúde os estimulam a mudanças comportamentais saudáveis. Mais de 50 por cento dos entrevistados também disseram que são influenciados por seus principais pagadores.
À medida que os modelos de atenção baseados em valores empurram os profissionais para impulsionar o bem-estar dos pacientes e a mudança de comportamento, é importante que cheguem aos pacientes onde estão. Ao fazer isso, os provedores podem garantir que suas mensagens sejam ouvidas e, idealmente, ouvidas e seguidas.
Sim! Começo com o resultado de que 42% dos pacientes disseram que se sentem confortáveis com a IA sendo parte do kit de ferramentas de tecnologias de seu cuidado
Os pacientes estão prontos para integrar a Inteligência Artificial (IA) em suas experiências na área da saúde, juntamente com várias outras tecnologias digitais que aumentem seu envolvimento em cuidados de saúde, de acordo com uma pesquisa recente, encomendada pela Pegasystems.
A pesquisa com 2.000 consumidores de saúde e 200 tomadores de decisão de negócios revelou que a IA pode em breve ser o futuro do atendimento ao paciente.
Quarenta e dois por cento dos pacientes entrevistados disseram estar confortáveis com os médicos usando a IA para tomar decisões sobre saúde. Por outro lado, trinta e um por cento disseram que estão confortáveis com seus convênios/seguradoras usando a IA como os chatbots, para responder perguntas às suas perguntas online.
Essas respostas revelam uma mudança em direção ao engajamento de pacientes mais personalizado e orientado por dados, disseram os autores da pesquisa.
No geral, estamos vendo tendências positivas no setor de saúde quando se trata de envolvimento personalizado do paciente - incluindo provedores e pagadores - bem como a adoção de novas tecnologias, mas ainda há muito trabalho a ser feito.
Os pacientes são receptivos a mais tecnologia do que apenas a IA. Por exemplo, 51% estão dispostos a fornecer aos seus médicos acesso aos dados coletados de aplicativos móveis.
No entanto, é claro que os pacientes confiam em seus médicos com tecnologia de envolvimento do paciente mais do que de seus convênios/seguradoras. Por exemplo, 60% dos pacientes disseram que estão dispostos a conceder aos médicos acesso a dados de aplicativos e wearables em tempo real, mas apenas 37% disseram o mesmo aos convênios/seguradoras.
Na verdade, 78% dos pacientes disseram ter total confiança nos consultórios médicos, enquanto apenas 52% disseram o mesmo sobre seus convênios/seguradoras. Essas descobertas marcam uma lacuna no espaço do pagador no que se refere
ao engajamento, comunicação e cuidado do paciente.As organizações provedoras estão tentando
atender a essas preferências tecnológicas de pacientes, embora não as tenham encontrado inteiramente. Enquanto 86% dos executivos de saúde disseram que suas organizações estão atualmente buscando novas tecnologias de envolvimento de pacientes, apenas 13% podem afirmar que implementarão essas ferramentas no próximo ano.
Mais avanços foram feitos em relação às visitas virtuais, com 77% dos provedores dizendo que eles oferecem esses tipos de visitas.
No entanto, os provedores ainda precisam fazer mais do que eles acham que precisam para atender às demandas dos pacientes, mostrou a pesquisa. Quase 100% dos executivos de saúde disseram que estão cumprindo suas metas de atendimento centradas no paciente.
No entanto, apenas 35% dos pacientes disseram que se sentiam valorizados pelo consultório e apenas 20% se sentiam valorizados pelos seus pagadores.
E embora 50% dos pacientes tenham dito que seus médicos estão prontamente disponíveis, houve uma coorte notável que não concordou com essa idéia. Um quinto dos pacientes discordou ou discordou fortemente de que seus médicos são facilmente acessíveis, ressaltando uma população-chave que precisa de um melhor engajamento e acesso a cuidados.
Além disso, a maioria dos pacientes é cética em relação à coordenação do atendimento e à comunicação entre pagadores e fornecedores.
As equipes de atendimento - de seguradoras a médicos - precisam garantir que estejam se comunicando de forma eficaz não apenas com os pacientes, mas também uns com os outros, para criar um impacto positivo no resultado de saúde de um indivíduo.
Um quarto dos consumidores disse não acreditar que seus médicos e seguradoras coordenassem adequadamente seus cuidados.
Novamente, isso indica que as organizações precisam fazer mais do que pensam para atender às necessidades do paciente. Noventa e três por
Opinião
Há 2 anos tenho acompanhado algumas discussões a respeito da exclusão do cargo de CMO’s em grandes empresas nacionais e internacionais. Ou seja, a cadeira de diretoria de marketing passa a ser substituída aos poucos por aquelas empresas que por muitos anos investiram em pessoas e recursos para atender uma das áreas que vem sendo foco na saúde.
Pensando na minha trajetória nessa área ao longo de mais de 20 anos de formada com ênfase em marketing, comunicação e estratégia, vejo que nunca houve tamanho esforço das empresas para melhorar a forma com a qual elas se relacionam com seus clientes, tanto no ambiente físico quanto no digital. Entretanto, apesar de ser uma evolução importante, como foi para a área da qualidade há alguns anos atrás e hoje começamos a ter uma maturidade a esse respeito, o marketing representa a ponte mais eficaz entre a empresa e consumidor e não pode ser conduzido apenas por profissionais especializados. É fundamental tratar
esse assunto sob a dimensão da experiência e da inovação, tendo como aliado a tecnologia.
Nesse sentido, o novo marketing leva em consideração os aspectos atuais e futuros do setor de forma a integrar e engajar a liderança da empresa nos diferentes cenários que visam sua existência.
A Coca Cola, por exemplo, extinguiu nos EUA esse diretor e o substituiu por outros dois nomeados de diretor de inovação e tecnologia. Reforçando que um bom marketing depende de uma base de dados sólida e da capacidade da liderança, em conjunto com os outros insights de indicadores do cliente (NPS por exemplo) e um planejamento estruturado a seguir.
Recentemente a revista EXAME publicou que uma a cada quatro empresas fecham
antes de completar dois anos e um dos motivos dessa realidade está relacionado à sua falta de conhecimento sobre o marketing, principalmente, na apropriação correta de todos os benefícios que essa disciplina pode oferecer na sustentabilidade
Reinvenção do Marketing: será que é o fim dessa disciplina?
Daniela Camarinha
Administradora de Empresas com ênfase em Marketing, Pós-graduação em Gestão Empresarial, MBA em Marketing de Serviços e Comunicação e Mestrado em Gestão Estratégica. Forte atuação na área da saúde com mais de 20 anos de experiência no segmento de Medicina Laboratorial, Planos de Saúde e Indústria de Diagnóstico. É sócia proprietária da YouCare tendo participação ativa em projetos de Marketing e Acesso no segmento da saúde, professora de Marketing no MBA da PUC-SP e FGV, palestrante, membro do SINDHOSP (comitê de clínicas e laboratórios) e colunista de diversas publicações na area da saúde.
das empresas e os problemas que ela pode antecipar.
Então, aí vai uma dica: evite confundir essa necessidade com investimentos pontuais em atividades de marketing digital apenas. O marketing ultrapassa essa esfera e, se bem, planejado poderá atuar em conjunto com as outras iniciativas da empresa. Nesse sentido desenvolvi com a equipe da You Care um curso sobre esse novo panorama e como os profissionais da saúde podem se atualizar e melhor se preparar. A ideia não é fazer propaganda do curso somente, mas dizer que estou realmente preocupada com esse cenário.
Referências:http://bit.ly/2ZAz9xq - Fim do CMO. Longa vida ao CMO (e
ao marketing)https://exame.abril.com.br/negocios/dino/1-a-cada-
4-empresas-fecha-antes-de-completar-2-anos-no-mercado-segundo-sebrae/ - Revista EXAME
https://conteudo.youcare.com.br/ws-marketing-estrategico_na_saude_conceito_e_pratica_no_dia_dia_dos_negocios - Workshop Marketing Estratégico na Saúde: Conceito e Prática no dia a dia dos negócios
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Opinião
A tecnologia pode ajudar muito no armazenamento do histórico do paciente de um laboratório. O uso do armazenamento digital veio para contribuir na busca de informações, a qualquer hora e lugar, otimizando processos e reduzindo tempo e custos.
Outro ponto positivo é que o armazenamento é a forma como os resultados são entregues. Todo este processo trouxe um melhor entendimento dos históricos dos resultados, agregando valor e empoderando os pacientes, pois em uma única tela pode-se consultar anos de resultados.
O arquivamento do histórico do paciente é determinado pela Anvisa - RDC 302/2005, onde prevê que as cópias dos laudos de análise, bem como os dados brutos, devem ser arquivados de modo que sejam facilmente recuperáveis e de forma a garantir a sua rastreabilidade. Além disso, os exames e laudos que são
impressos em papel devem ser armazenados no estabelecimento pelo período mínimo de cinco anos.
Os arquivos digitalizados podem ser armazenados por tempo indefinido, na nuvem, em computadores ou dispositivos móveis. A ferramenta digital ainda traz outras vantagens, tanto para os pacientes quanto para os estabelecimentos de saúde:
• mobilidade;• segurança dos arquivos (garantia de
privacidade e integridade dos dados);• conectividade entre os pacientes e a
instituição de saúde (o armazenamento na nuvem também permite ao paciente o acesso, por meio de uma plataforma móvel, de todas as informações referentes ao seu histórico de saúde, aumentando a sua experiência e a satisfação);
• redução de custos (não há necessidade de
Os benefícios do armazenamento digital para o seu laboratórioum ambiente físico para o armazenamento);
• eficiência operacional e segurança (otimização do processo de gestão e guarda dos arquivos);
• mais escalabilidade (é possível mensurar o volume de informações inseridas e não há limites de armazenamentos).
Diante dessas informações, a tecnologia é uma excelente aliada no processo de armazenamento de dados dos laboratórios, oferecendo segurança por tempo indeterminado de todos os exames e laudos do paciente, tão importantes para acompanhar a sua evolução, diagnosticar quadros clínicos e concluir sobre a sua saúde. Além da diminuição de espaços e de tornar os processos mais eficientes, o sistema também permite agilidade no acesso de pacientes a seus dados, garantindo aos dois lados confiabilidade e satisfação.
ALEXANDRE CALEGARI
Mais de 16 anos de experiência em Tecnologia da Informação na área de Medicina Diagnóstica.Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos.Gerente de Produto da [email protected]
ABHH
Sucesso de público! O Simpósio sobre Terapias Avançadas: Células e Genes (TACG), realizado pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), reuniu cerca de 320 participantes, do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa, na capital paulista. O evento aconteceu nos dias 30 e 31 de agosto, e a programação discutiu pesquisas clínicas e bioquímicas, e questões regulatórias sobre células CAR-T no país.
Segundo o presidente da ABHH, Dr. Dante Langhi Jr., o uso de terapia com CAR-T mudou o cenário do tratamento de algumas doenças, como a leucemia: “Em alguns pacientes, com doenças recidivadas ou refratárias, com opções limitadas de tratamentos, a terapia tem demonstrado respostas impressionantes. Esse é sem dúvida um passo importante e promissor no campo da terapia celular”.
Cenário atual das pesquisasPara o Dr. Carmino Antonio de Souza, ex-
presidente da ABHH e atual coordenador dos Comitês Técnicos Científicos Assessores da entidade, a Associação sempre discutiu a terapia celular, mas relacionada a outras terapêuticas. Com o evento, resolveu fazer uma atualização específica em células CAR-T com a participação de especialistas brasileiros e internacionais: “A terapêutica do transplante é antiga, mas o movimento é novo e cientificamente promissor”, ressalta.
O Dr. Souza, que também é professor de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que as células CAR-T são uma nova forma de se obter células T imunológicas, um grupo de glóbulos brancos, presentes no sangue e responsáveis pela defesa do organismo. Também chamadas de linfócitos T, essas células são modificadas em laboratório, acrescentando-se a elas um receptor de antígeno quimérico, o CAR-T, conforme a
Pesquisas com células CAR-T demonstram resultados promissores no tratamento de câncer no sangue
célula cancerígena invasora, que é identificada e combatida mais rapidamente.
“Esses linfócitos T são separados do próprio paciente, manipulados em laboratório e voltam para ele durante a terapêutica. Para se comparar com o transplante de medula, por exemplo, a terapia celular utiliza enxertos manipulados. Como todo procedimento pioneiro, ele ainda tem muito a ser desenvolvido. Mas hoje já apresenta resultados promissores para leucemia e mieloma, tipos de câncer no sangue”, complementa o coordenador dos Comitês Técnicos Científicos Assessores da ABHH.
Regulação no BrasilToda terapia precisa ser regulada para ser
utilizada clinicamente, no dia a dia dos hospitais do Brasil. Alguns órgãos são responsáveis por essa regulação, como o Conselho Nacional de Saúde (Conep), os Comitês de Ética do governo federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que esteve presente no TACG. Jão Batista da Silva Junior, gerente de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO) da Anvisa, indicou que conta com a ABHH para discutir a regulação das células CAR-T no país.
Hoje atuando como Secretário Municipal de Saúde de Campinas (SP), o Dr. Souza esclarece que órgãos e gestores públicos da saúde devem trabalhar pela população brasileira, para que procedimentos como as células CAR-T possam chegar ao sistema público de saúde: “Nós ainda
temos que avançar para torná-lo acessível e prático. Não é questão de custo ainda. Mas dinheiro é meio e não é fim. Se isso funcionar, acaba vindo para nível de preço aceitável para o país, como foi com o transplante de medula óssea”.
O presidente da ABHH explica que a natureza competitiva no desenvolvimento de novas drogas e o alto custo dos ensaios clínicos, associados aos riscos inerentes à toxicidade ao paciente, reforçam a necessidade da seleção criteriosa das prioridades no desenvolvimento das terapias com as células CAR-T. “Aspecto da maior relevância ainda é a acessibilidade a esse tipo de tratamento em países como o Brasil”, complementa.
“A ABHH é protagonista consolidada nas áreas de Hematologia e Hemoterapia. E a Terapia Celular é algo que também nos preocupa, pois precisamos ter limites éticos, regulação e participação das associações e da sociedade. Somos hoje a entidade que representa a Associação Médica Brasileira (AMB) na área de terapias celulares. Numa visão científica e educacional, a Associação também participa de Comissões da Anvisa comissões e do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que isso aconteça”, ressalta o Dr Souza.
“Esse Simpósio possibilita discussões técnicas e científicas que permeiam as fronteiras da medicina. Também, tenho certeza, coloca luz na questão da acessibilidade dos pacientes a novos tratamentos”, conclui o Dr. Langhi Jr.
Sobre a ABHHA Associação Brasileira de Hematologia,
Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de dois mil associados.
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LIGIA MARIA MUSSOLINO CAMARGO
Naquela tarde, como de costume, o velho e seu fiel amigo o cão Bob saíram para caminhar e ver o pôr do sol, era sua distração preferida, quase um ritual. É aquele momento em que o sol vai desaparecendo no horizonte e parece irmanar-se com a terra ou com o mar, numa comunhão que os seres humanos deveriam aprender a imitar.
No caminho, encontrou um jovem que olhou para eles zombeteiramente e disse: lá vem o velho, lá vem a terceira idade; com seu cão também da terceira idade. Pensou em reagir, mas nada estragaria seu dia, hoje. Como detestava a expressão terceira idade, uma expressão, um neologismo totalmente desnecessários, não bastavam as palavras velho, velhice, idoso; mais uma falta de respeito para com os velhos.
Começou a analisar sua vida, casara-se aos vinte e cinco anos de idade, há sessenta anos, fora relativamente feliz com esposa que falecera a alguns anos, tiveram três filhos que casaram-se, formaram famílias, vieram os netos, mas nunca os via. Deveriam morar do outro lado do
“O Velho e o Sonho”mundo, pois nunca visitavam o velho.
Em tudo o que construiu, que viveu, sempre houve uma sombra, um sonho não realizado, uma mulher que ele amou, uma paixão, separaram-se sem explicações, ela era linda, sensual, exótica, com porte de rainha, seu nome: Helena poderia ser Helena de Tróia, do século XX.
Esse sonho sempre o acompanhou e nunca o deixou ser totalmente feliz com sua suave esposa, que o amava e respeitava, um amor verdadeiro e terno, que só realidade permite viver.
Finalmente, chegaram para ver o Pôr do sol, exuberante naquele dia, que lembrou-se, da “Casa del Pueblo” em Punta del Leste. Nesse local toda tarde as pessoas apreciam o pôr do sol, agradecem ao sol, à natureza pela Vida. Há preces, orações, cantos clássicos. Você se transporta para um outro mundo.
Eles continuaram a admirar, o pôr do sol, mas em determinado momento o velho ficou magnetizado, hipnotizado. Eis que surge no horizonte uma mulher, que se joga no mar e
Sócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 da Academia Santarritense de Letras.
encaminha-se para o lado do velho. Era ilusão ou realidade?
Era realidade, quem surgia no horizonte era ela Helena, só que o tempo não passara para ela, tinha a mesma aparência de sessenta anos atrás. O mesmo corpo esbelto, a mesma beleza, a mesma altivez, parecia ter saído de um livro da Mitologia Grega: Helena, paixão de sua vida.
Ela foi se encaminhando em direção ao velho, que afastou-se muito depressa, porque naquele instante, percebera, claramente, que a verdadeira paixão de sua vida fora sua mulher, que já partira. Tudo fora apenas um sonho.
Imediatamente, lembrou-se de um soneto, do poeta Vicente de Carvalho, que diz mais ou menos assim:
A Felicidade:“Existe sim, mas nós não a alcançamos,Porque ela está sempre onde a colocamos.E nunca a colocamos onde nós estamos.”
Opinião
(Publicado na edição de Novembro/2017)
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Artigo
Bom para a medicina e para o paciente Vira e mexe, alguém com ideias
mirabolantes acha que descobriu a pólvora no campo da medicina. Assim, surgem propostas das mais estapafúrdias que só trazem prejuízos à própria prática da Medicina e à assistência aos pacientes.
A gente vê de tudo nesse mundo. Por exemplo, gente que defende telemedicina sem médicos nas duas pontas. Não, claro que não é viável. A saúde da população deve ser acompanhada de um médico de qualidade, inclusive para trabalhar a prevenção e evitar doenças. Ou o agravamento delas, quando já instaladas.
Recentemente, houve quem defende-se a redução do preço do cigarro. Os argumentos eram matreiramente disfarçados de louváveis. Entretanto, não levavam em conta os males que o tabaco causa ao indivíduo, a dor de familiares de quem contrai um câncer, por exemplo, ou o aumento de gastos do sistema de saúde, além da consequente escassez de verbas para o combate a outras enfermidades.
Surge agora mais uma proposta Antonio Carlos Lopes, presidente da
Sociedade Brasileira de Clínica Médica
totalmente descabida. Um grupo de iluminados quer aumentar o tempo da residência em Clínica Médica para três anos, algo absolutamente injustificável e sem qualquer base sólida, do ponto de vista das evidências.
Para fazer jus ao título de médico clínico são necessários dois anos de residência após a graduação. É o tempo ideal à boa formação. Está demonstrado na prática e em pesquisas que, ao concluir o R2, o profissional tem plena condição de oferecer a melhor assistência aos cidadãos. As instituições não teriam nem o que oferecer de currículo em um ano a mais.
Lamentavelmente, o lobby já citado quer, de qualquer forma e de cima para baixo, aumentar o tempo de residência. A única explicação é que o fazem só para explorar o médico jovem como mão de obra barata.
Como presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), registro publicamente que jamais curvaremos a interesses de uns poucos em detrimento da
coletividade. Combateremos no campo das ideias e
das evidências, esse grupo sem consistência, que desrespeita os direitos democráticos dos médicos clínicos e vira as costas para a necessidade premente de assistência de qualidade aos brasileiros.
Aliás, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica esclarece que um biênio de estudos, além de perfeito do ponto de vista da capacitação, também possibilita que um médico almeje se especializar em outra área ainda jovem.
Tenham certeza de que estamos vigilantes em defesa do médico e dos pacientes. Enfrentaremos com firmeza quaisquer que sejam os poderosos que desejam manter o residente eternamente como mão de obra barata, quase em regime de servidão, e não leva em consideração, em momento algum, o que é melhor para a medicina e para a população.
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Em todo o mundo, vários grupos de pesquisa buscam novos agentes bactericidas e, particularmente, novas técnicas para obtenção de nanopartículas de prata, elemento com comprovadas propriedades antimicrobianas, usado para fins medicinais desde a Antiguidade, junto com o ouro e a platina. O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) - sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - é pioneiro nessa busca: em 2013, relatou a obtenção dessas partículas, de forma inédita, sobre a superfície do tungstato de prata (semicondutor formado por óxido de prata e tungstênio - Ag2WO4), por meio da irradiação de elétrons sobre esse material e depois, em 2018, através da ação do laser. Agora, o Centro acaba de dar mais um passo importante, reunindo novas evidências dos elevados efeitos antifúngicos e, também, reportando os primeiros resultados que apontam a ação antitumoral desse material.
O Diretor do CDMF, Elson Longo, conta que as primeiras descobertas aconteceram quase por acaso, quando o Centro buscava ampliar sua contribuição à área da Saúde. “O metal nobre associado ao semicondutor gera o que é chamado de efeito plasmônico, em que os elétrons da superfície são altamente ativos. Por isso, nós estávamos estudando profundamente, no microscópio eletrônico de varredura, esses materiais, para compreendê-los, quando notamos o que, inicialmente, pareciam imperfeições na sua superfície. Depois, verificamos que eram as nanopartículas de prata”, conta o pesquisador. Essas modificações na superfície dos semicondutores alteram suas propriedades, trazendo novas possibilidades de aplicação e, no caso do tungstato de prata, aumentaram sua capacidade bactericida em 32 vezes.
Desde então, o Centro continuou realizando
UFSCar
vários estudos, voltados à compreensão e, consequentemente, ao controle e potencialização desses fenômenos. Inicialmente, as modificações foram realizadas por meio da irradiação do material com elétrons e, mais recentemente, o CDMF tornou-se o primeiro laboratório do mundo a modificar semicondutores também com laser em femtosegundos (irradiação com fótons em pulsos ultrarrápidos, na velocidade de femtosegundos). Além de tornar o processo mais barato, o experimento da irradiação com laser também teve grande importância teórica, relacionada à comprovação do comportamento análogo entre elétrons e fótons (ondas), previsto pelo físico francês Louis de Broglie, um dos responsáveis pela Mecânica Quântica. “Como o elétron provocava o surgimento das nanopartículas de prata na superfície do tungstato, nós pensamos que a luz deveria fazer o mesmo, e foi o que aconteceu”, relata Longo.
No estudo mais recente, publicado em julho deste ano no periódico Scientific Reports, do grupo Nature, pesquisadores do CDMF olharam especificamente para aplicações odontológicas e, concomitantemente, para o uso no tratamento do câncer de bexiga. O trabalho voltado às aplicações odontológicas já vem sendo realizado há alguns anos, em parceria com pesquisadores da Faculdade de Odontologia do campus de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “A cavidade oral é reservatório de milhões de microrganismos, responsáveis pelo desenvolvimento de inflamações e doenças, tanto locais, na própria boca, quanto sistêmicas, ou seja, que podem se espalhar pelo corpo todo. Daí a importância do desenvolvimento de superfícies antimicrobianas, que podem, por exemplo, ser aplicadas sobre próteses”, explica Camila Cristina de Foggi, graduada e doutora em Odontologia pela Unesp e, atualmente, pós-doutoranda no CDMF. A
Estudos evidenciam ação antitumoral e antifúngica do tungstato de prata
partir dos bons resultados já obtidos nos estudos in vitro (em microrganismos e células cultivados em ambiente laboratorial), os próximos passos agora são a aplicação dos materiais desenvolvidos em produtos odontológicos e a realização de testes em modelo animal (in vivo) para, em uma etapa seguinte, realizar os estudos em seres humanos.
Já a pesquisa para o tratamento do câncer de bexiga está dando os seus primeiros passos, em uma parceria estabelecida com o Laboratório de Imunologia Aplicada (LIA) do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar, por meio do trabalho de Thaiane Alcarde Robeldo, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular (PPGGEv) sob a orientação de Ricardo Carneiro Borra, docente do DGE. No artigo, os pesquisadores relatam que os primeiros experimentos realizados, em células de camundongos, evidenciaram a seletividade do material analisado, ou seja, que ele atacou as células tumorais sem afetar as células saudáveis. Agora, novos estudos devem incluir análises moleculares (voltadas à compreensão de como o material age no interior das células) e, depois, testes em camundongos.
Além de Longo, Foggi, Robeldo e Borra, também assinam o artigo - disponível no site da Scientific Reports (em www.nature.com/articles/s41598-019-46159-y) - os doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar Marcelo Assis e Andressa Mayumi Kubo e o docente do Departamento de Química (DQ) da Universidade Emerson Rodrigues de Camargo, junto a outros parceiros da Faculdade de Odontologia da Unesp; da Universitat Jaume I, em Castelló, na Espanha; e da Technical University of Liberec, na República Tcheca.
Mais informações em cdmf.org.br.
Pesquisas têm foco no tratamento do câncer de bexiga e no desenvolvimento de novos produtos odontológicos
Mais de 40 mil brasileiros sofrem de esclerose múltipla, segundo dados da Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF), sendo esta uma doença que não tem cura nem origem determinada.
Segundo o neurologista Flávio Diniz Ribas, que integra o corpo clínico do Hospital
Esclerose Múltipla
Dona Helena, a esclerose múltipla acomete mais intensamente jovens entre 20 e 40 anos, de pele branca, especialmente mulheres, embora também haja casos de idosos. A origem da doença pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais ou à infecção por vírus, mas não há consenso sobre esses
Diagnóstico precoce é a melhor forma de tratamentoe o tratamento consiste em amenizar as consequências e tornar os surtos menos recorrentes e mais suaves, visando aumentar a qualidade de vida do paciente, reduzir a dor e evitar que afete as tarefas cotidianas. O tratamento pode ser feito com medicações injetáveis ou orais, tanto em casa quanto no hospital, a depender do estágio da doença do paciente, esclarece o neurologista.
Alguns portadores da doença não apresentam sintomas severos durante longo tempo, mas é importante que a esclerose seja diagnosticada e acompanhada para impedir que ataque o paciente com um surto grave ou deteriore a massa cinzenta do cérebro e deixe sequelas. “O diagnóstico é feito com base no histórico clínico do paciente, exame físico e exames complementares, como a ressonância do encéfalo ou da medula”, diz o neurologista, reiterando que o diagnóstico é difícil. O médico explica que o exame de sangue ajuda a descartar outras possíveis doenças.
“Estar ciente dos sintomas, da forma como a doença aparece e progride e mais todos esses outros conhecimentos tornam o paciente mais apto a suspeitar da esclerose e procurar um neurologista para estabelecer um diagnóstico e receber o tratamento adequado”, alerta Flávio Ribas, do Dona Helena.
aspectos.A esclerose múltipla
é inflamatória e de caráter autoimune, ou seja, é causada pelo próprio sistema de defesa do corpo humano. Flávio Ribas esclarece que a condição ataca e deteriora a bainha de mielina, que auxilia a transmissão e condução dos impulsos nervosos pelos neurônios. Pode acometer qualquer área do sistema nervoso central, criando uma gama diversificada de sintomas, com diferentes graus de severidade, que variam desde visão dupla e fadiga até depressão.
Não é uma doença mental, nem contagiosa,
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Eritrograma de crianças com espoliação dietética por chumbo e o cádmiona região nordeste da Baía de Todos os Santos, Salvador, Bahia, Brasil
Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD 1 Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBA [email protected]
INTRODUÇÃO O Chumbo e o Cádmio são metais pesados,
não participam de nenhuma etapa das reações do organismo humano, sendo que ambos comprometem o metabolismo do Ferro. Durante a Eritropoiese (geração das hemácias na medula dos ossos), para que exista a formação da Hemoglobina, há necessidade indispensável de três principais etapas: 1) Fornecimento do Ferro, 2) Síntese da Protoporfirina e 3) Síntese da Globina. Tanto nas Anemias Adquiridas assim como nas Anemias Genéticas existe a deficiência da síntese da Hemoglobina, porque nestas anemias existe o comprometimento de uma ou mais destas três etapas.
Em trabalhos anteriores (1, 2, 3) existem referencias de que crianças no estado da Bahia, residentes em Ilha de Maré (situada no entorno do Posto de Aratú, região de intensa atividade industrial química e petroquímica) e na cidade de Santo Amaro, apresentaram associações das intoxicações por Chumbo com o Cádmio. Estes são metais tóxicos e estas contaminações foram adquiridas e comprovadas através de amostras de alimentos, principalmente o pescado, base alimentar e fonte de proteínas das comunidades pesqueiras na Baía de Todos os Santos.
Cádmio e o Ferro: o Cádmio compete com o Ferro durante a absorção no intestino. Existem dois tipos de proteínas que transportam o Ferro: a Transportadora Divalente de Metal (DMT1) e a Proteína Exportadora de Metal (MTP1). Na presença do Cádmio estas proteínas no intestino passam a transportar o Cádmio em vez de transportar o Ferro (4, 5, 6, 7, 8).
Chumbo e o Ferro: em condições normais o Ferro se une a Protoporfirina surgindo o Heme para a formação da Hemoglobina. A enzima que une o Ferro a Protoporfirina é a Ferroquelatase, que é uma enzima sensível ao Chumbo. Na presença do Chumbo existirá falta de ligação do Ferro com a Protoporfirina, sendo que é o Chumbo quem se une a Protoporfirina, tendo como consequência a inibição da capacidade do organismo de produzir o Heme, existindo diminuição na síntese do Heme. O Chumbo também é tóxico para as células da medula óssea, existindo redução do tempo de vida média das hemácias circulantes. O Ferro Não Hemoglobínico fica livre e aumentado (sob a forma de Ferritina, Hemossiderina) se depositando dentro das Hemácias, sendo prejudicial para o exercício das atividades de oxigenação (9, 10, 11).
Consequentemente na presença do Chumbo e do Cádmio existe diminuição de fornecimento do Ferro, para a geração da Hemoglobina, surgindo desvios na síntese da Hemoglobina, durante a Eritropoiese.
Apesar do Cádmio e do Chumbo comprometerem o fornecimento do Ferro, porém existem determinados limites de valores, que são considerados Valores Aceitáveis para a presença destes metais tóxicos no organismo humano. Um dos primeiros sistemas do organismo humano a ser “prejudicado” quando existe a presença do Chumbo e ou do Cádmio é o Sistema Sanguíneo Eritrocitário, cujo exame para avaliação habitual e inicial é o Eritrograma (4).
Eritrograma é um conjunto de exames, que avaliam os diferentes aspectos das Hemácias, sendo estas as células do sangue responsáveis pela oxigenação de todos os tecidos do organismo humano. Um indivíduo que está com a capacidade normal para oxigenar os seus tecidos, deverá ter todos os exames do Eritrograma dentro dos limites considerados normais, porque estes exames identificam diferentes características das hemácias, e são exames que se completam.
Questiona-se: Na presença associada de Chumbo e Cádmio, com diferentes combinações entre resultados para Valores Aceitáveis e Valores Elevados, quais são as alterações eritrocitárias, nos diversos resultados
dos exames do Eritrograma?OBJETIVO - Comparar os resultados dos
Exames do Eritrograma, em crianças residentes na Ilha de maré, e a associação de níveis sanguíneos para Chumbo e Cádmio, separá-las e agrupá-las na dependência dos valores aceitáveis e ou elevados.
METODOLOGIA - Os dados coletados para o presente trabalho foram do arquivo pessoal da Tese de Doutorado de Neuza Maria Miranda dos Santos, da Escola de Nutrição da UFBa. O Protocolo de Pesquisa para a referida Tese de Doutorado foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Climério de Oliveira / UFBA (CEP/COM/UFBA), tendo sido aprovado conforme o protocolo de n0 56/2005. O objetivo e as análises efetuadas neste trabalho não têm relação direta nem conflitam com os objetivos principais da referida Tese de Doutorado.
Foram selecionadas 97 crianças, com idades entre 2 a 6 anos, residentes na Ilha de Maré, que está situada na região nordeste da Baía de Todos os Santos. Todas as crianças selecionadas para este trabalho, são das classes sociais de baixo nível socioeconômico e apresentaram no sangue a presença de Chumbo e Cádmio.
De acordo com os parâmetros internacionais,os valores aceitáveis para estes metais no sangue de crianças são: Chumbo até 10 ug/dl e Cádmio até 0,5 ug/dl (12). Para este trabalho as crianças foram reunidas nos quatros grupos a seguir:
1) GRUPO A: Chumbo Aceitável e Cádmio Aceitável,
2) GRUPO B: Chumbo Aceitável e Cádmio Elevado,3) GRUPO C: Chumbo Elevado e Cádmio Aceitável e4) GRUPO D: Chumbo Elevado e Cádmio Elevado.O Grupo A, serviu de referência para a comparação
com os outros três grupos em relação as variáveis que foram analisadas: Sexo, Idade, Peso, Altura, Classificação de Estados Nutricionais e Exames do Eritrograma.
Todos os exames laboratoriais (sangue) foram executados no Delta Laboratório de Apoio, em Salvador / Bahia. As dosagens de Chumbo e Cádmio no sangue total (com anticoagulante) foram feitas em método por espectrofotometria de absorção atômica, com forno de grafite. Os exames dos Eritrogramas foram executados em sangue total (com anticoagulante) em equipamento automatizado Cell Dyn, Modelo 1.400 (Abbott).
As análises estatísticas foram feitas, utilizando-se o software estatístico Epi-Info, versão 6.04d – janeiro 2001. Foram realizados testes de Kruskal Wallis H, Bartellet’s test, Mantel-Haenszel e ou Fisher exact, com nível de significância p<0.05, usando-se as seguintes siglas: S = significante e NS = não significante.
Discussão - O Grupo A foi utilizado como referência para o confronto com as outras variáveis, porque neste grupo as crianças apresentaram os valores que são considerados aceitáveis para as presenças de Chumbo e Cádmio.
TABELA I – No total dos casos da amostra analisada, a maioria dos casos, ou seja, 86,6 % das crianças apresentaram valores acima do valor que é permitido para um e ou os dois metais – Grupo B com 25,8 % dos casos com Cádmio Elevado e o Grupo C com 56,7 % dos casos com Chumbo elevado, sendo que no Grupo D os dois metais – Chumbo e Cádmio,
estavam com valores acima do que é permitido.A maior importância para os valores do Chumbo
e do Cádmio no sangue é porque estas são avaliações que refletem a exposição recente, enquanto que avaliações nos ossos ou em outros compartimentos do organismo, já representa o efeito cumulativo destes metais no organismo humano (13).
Em crianças a intoxicação de Chumbo com níveis acima de 10 ug/dL no sangue pode causar alterações neurocomportamentais, tais como: deficiências no desenvolvimento psicológico, hiperatividade, atraso no desenvolvimento da linguagem e da cognição, além dos distúrbios gastrointestinais, hematológicos (mais evidenciado nos exames do Eritrograma), perda de peso, retardo do crescimento (14). Entretanto algumas pesquisas mostram prejuízos intelectuais em crianças com valores de Chumbo abaixo de 10 ug/dl (15, 16).
Quanto ao Cádmio seu efeito primordial compromete a córtex renal, levando a falência do rim, sendo que 70 % do Cádmio em circulação no corpo humano é encontrado nas células sanguíneas. A exposição ao Cádmio pode ser através do ar, da agua, do solo e dos alimentos sendo que a sua toxicidade pode comprometer diversos setores do organismo, tais como o esqueleto, e os sistemas urinário, reprodutor, nervoso central, respiratório e cardiovascular. A absorção do Cádmio pode ser reduzida na existência de um estado nutricional adequado. Quando a intoxicação por Cádmio está em níveis mais altos, os diversos efeitos destes tipos de intoxicações geralmente estão associados as deficiências do estado nutricional, que muitas vezes já estavam presentes, em determinados subgrupos populacionais (17, 18, 19, 20, 21, 22).
TABELA II – Não existiram diferenças significantes nas frequências dos casos em relação aos sexos Masculino e Feminino.
TABELA III – Em relação ao Grupo A todos os outros grupos não apresentaram diferenças de resultados que fossem significantes para a Idade, Peso e Altura.
TABELA IV – Para o Chumbo, os grupos C e D apresentaram valores mais elevados e significantes do que o Grupo A. Entretanto para o Cádmio, os Grupos B e D apresentaram valores mais elevados e significantes quando comparados com os valores do Grupo A.
TABELA V – Os Estados Nutricionais das crianças exercem influências decisivas para os riscos do crescimento, desenvolvimento, morbidades e mortalidades durante a infância. Por estes motivos são importantes as avaliações nutricionais na população infantil, mediante procedimentos diagnósticos que possibilitem identificar os determinantes dos agravos nutricionais. As crianças em idade pré-escolar (2 a 4 anos) constituem um grupo altamente vulnerável, suscitando grande preocupação na área de saúde pública. Para avaliação Nutricional de crianças, em geral, são avaliados três parâmetros: idade, peso e altura ou a estatura, e a partir destes resultados podem ser identificados os seguintes Estados Nutricionais: Normal (Eutrofico), Desnutridos (Magreza e Magreza Acentuada) e Sobrepeso (Risco de Sobrepeso, Obesidade). Os primeiros anos de idade são fundamentais para o bom desenvolvimento de uma vida saudável, um bom crescimento, desenvolvimento e aprendizado que dependem tanto da genética (a herança que recebe dos pais) assim como dos cuidados e atenção que a criança recebe dos pais, familiares e da comunidade em geral (23, 24, 25).
Neuza Maria Miranda dos Santos 2
2 MD, PROFa. Adjunta Escola de Nutrição / Universidade Federal da Bahia
Este material, que está em reprodução parcial, poderá ser apre-ciado em seu texto amplamente explicitado no site do
Jornal Labornews. www.labornews.com.br
Imagens de cádmio e chumbo
Artigo Científico Trabalho realizado por:
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2019 - Maratona de Eventos 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica - Medicina Laboratorial24 a 27 de Setembro de 2019 - Centro de Convenções Sul América - RJ
Tel: (16) 3629-2119 e (16) 99702-9305
SETEMBRO
NOVEMBRO
O CONGRELAB acontece a cada 2 anos na cidade de Porto Alegre e tem como objetivo promover troca de informações e atualizações na área da saúde, prin-cipalmente na área das análises clínicas, envolvendo ensino, pesquisa e diagnóstico. Durante o 17º CON-GRELAB serão abordados temas ligados a Hematolo-gia, Imunologia, Bioquímica, Microbiologia, Citologia e Gestão Estratégia e da Qualidade, contribuindo para a capacitação e qualificação dos participantes. Junta-mente das palestras e da feira de expositores, serão desenvolvidas outras atividades como, cursos, jorna-
da de citologia, sorteio de brindes e equipamentos para laboratórios, avaliação de trabalhos científicos, além de reuniões de entidades como, sindicato, conselho regional e federal de farmácia e associações.Durante os dois dias de congresso são estimados mais de 600 congressistas que terão a oportunidade de partici-par de 32 palestras e 10 cursos. Palestrantes 17º CON-GRELAB - Estes são alguns dos renomados palestrantes que estarão presentes durante o CONGRELAB: Marcos Fleury, Paula Távora, Juçara Sobrinho.
Acesse o site: https://congrelab.com.br/inscricoes
Mais da metade dos brasileiros sofre com os sintomas do refluxo – a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), em termos médicos. Os dados são da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FGB). Isso acontece porque o refluxo pode ter inúmeras causas, entre elas questões genéticas e outras mais ligadas ao comportamento das pessoas – alimentação, consumo de álcool e tabagismo, por exemplo. Também podem ser causas da DRGE a obesidade e aspectos psicológicos como estresse e ansiedade. Identificar as causas do refluxo é muito importante para o tratamento, mas enquanto o problema original não é resolvido ou ao menos minimizado, controlar os sintomas é fundamental para a qualidade de vida das pessoas que sofrem do refluxo, já que eles podem ser extremamente desagradáveis. Até pouco tempo, só existiam duas únicas opções de tratamento para a DRGE: a cirurgia e o uso contínuo de medicamentos. Isso até a chegada de um novo procedimento ao Brasil, o Tratamento Stretta.
O método consiste numa técnica reconhecida mundialmente há mais de dez anos e usa uma sonda pelo próprio esôfago, orientada por endoscopia, para tratar o refluxo do paciente. Ou seja, é minimamente invasiva, numa tendência mundial de causar o menor impacto possível ao organismo. Cerca de 25 mil pessoas já foram submetidas ao
DRGE
procedimento em 40 países, com taxa de 93% de pacientes satisfeitos, segundo uma série de estudos clínicos realizados desde 2007.
Com o objetivo de estimular o pleno funcionamento do próprio corpo, o Stretta usa energia de radiofrequência para fortalecer e melhorar a função do músculo que evita a regurgitação ou o refluxo. Tudo isso por meio de um procedimento endoscópico ambulatorial, com alta no mesmo dia.
O método pode ser realizado com pacientes sob sedação, sem cortes e com baixo risco à saúde. O paciente após o procedimento sente apenas um leve desconforto, com melhora após medicação convencional e até mesmo não sente nada.
Que resultados o Stretta oferece:Além de agir diretamente na musculatura do
esôfago, os benefícios do Stretta vão além. A partir do momento em que evita o refluxo, o paciente tem um risco menor de desenvolver lesões graves no esôfago, acompanhadas de muitos sintomas e melhora na qualidade de vida, pois tem menos exposição ao ácido que pode causar esse quadro. Além disso tem regredida a esofagite.
No dia a dia, elimina ou reduz significativamente sintomas como tosse, ronco, asma, rouquidão, problemas respiratórios e laríngeos. O Stretta tem recomendação máxima da Sociedade Americana de Endoscopia e também tem sua eficácia comprovada
Tratamento para o refluxo elimina uso de remédios em pacientes que já tiveram alterações na anatomia, como cirurgias bariátricas e antirrefluxo.
Eficácia – taxa de satisfação de 93% em cerca de 25 mil procedimentos no mundo.
Pouco invasivo – o método endoscópico não causa cortes, cicatrizes e dores acentuadas no paciente, que retorna para casa no mesmo dia e em alguns casos é medicado para aliviar um eventual e leve desconforto.
Sem medicação – o Stretta possibilita ao paciente abrir mão de medicamentos por até dez anos.
Alternativa à cirurgia e ao uso de medicamentos – o método age diretamente na musculatura do esôfago, estimulando-o a funcionar corretamente.
Melhoria na qualidade de vida – Aliado a hábitos saudáveis, o Stretta devolve ao paciente a sensação de bem estar e elimina o desconforto causado pelo refluxo.
Quem pode fazer o tratamento:Os pacientes potenciais para o Stretta são
aqueles que já não querem usar os medicamentos continuamente, como omeprazol e seus derivados. Além desses, aqueles que não querem se submeter a procedimento cirúrgico por motivos diversos (têm receio da cirurgia, não querem fazer cortes) e ainda, desejam retornar precocemente para o seu trabalho.
Website: http://www.tratamentostretta.com.br
17º CONGRELAB - 1 e 2 de Novembro de 2019 - Local: Hotel Grand Hyatt -SPInscrições e informações: www.biolatinamerica.com Contato: [email protected]
A equipe do jornal Labor News expressa profundo pesar pelo falecimento de profissionais que contribuiram de forma brilhante para o segmento laboratorial:- Dr. Victor Heinrich Arndt, fundador da Bioclin/Quibasa, no dia 15 de julho de 2019, em Minas Garais.- Dr. Hermes Pardini, no dia 13 de agosto de 2019, fundador do Grupo Pardini, em Belo Horizonte-MG.
NOTA de FALECIMENTO
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