Congregação Cristã no Brasil - Seita ou Movimento Contraditório

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    SEITA OU MOVIMENTO CONTRADITRIO?

    Instituto Qoheleth

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    A CONGREGAO CRIST NO BRASIL Pelo CACP

    INTRODUO

    A Congregao Crist no Brasil (daqui pra frente CCB), uma organizao religiosa quase evanglica, dizemos quase devido as suas inmeras doutrinas contraditrias que mais se modelam com heresias de inmeras seitas pseudocrists. A bem da verdade, uma grande porcentagem delas o so! Muitas das caractersticas encontradas nas seitas que lhes fazem ser identificadas como movimentos heterodoxos so tambm encontradas na CCB, exemplo disso a crena (no de todos) de que salvao s na CCB. Mas por outro lado a CCB a primeira vista parece ser uma denominao crist normal como todas as outras, possuem os mesmos hinos, defende o uso da Bblia, apesar de no incentivar seus membros ao estudo da mesma, possuem usos e costumes nas vestimentas, seu credo doutrinrio impecvel (se bem que na prtica o negcio diferente), etc...

    Tudo isso ao invs de ser louvvel apenas um lao para os evanglicos menos esclarecidos que pensam poder ter comunho e considerar-se irmos junto com os membros da CCB. Entre eles existe at uma expresso que se tornou conhecida entre muitos; para eles ns somos, "os primos" e estamos, " beira do caminho" da salvao, por que o caminho na verdade, s se encontra na CCB! Voc precisa

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    fazer parte da "irmandade"! Com essa aparncia de "crist" eles conseguem angariar atravs de um proselitismo desonesto (pois so contra o evangelismo), membros de outras denominaes evanglicas, os mtodos so variados mas o mais usado o mtodo do sonho e da profecia. Chegam a ponto de profetizar e sonhar falsamente como se fosse Deus chamando as pessoas para sair do que eles chamam de "seitrios", para encontrar a "graa" na Congregao. claro que um nefito na f que no sabe distinguir entre uma revelao falsa e verdadeira, presa fcil. Geralmente quando percebem um novo convertido de outra denominao o primeiro passo lanar dvidas sobre sua igreja, alertando que l os pastores cobram dzimos e que modo de saudao est errado, aps isso tratam logo de lanar-lhe um convite para uma visita em sua igreja, da s um passo para o re-batismo. Aps a pessoa se tornar um "congregado" e entrar para a "irmandade", ele j se sente superior aos demais crentes, o primeiro sintoma de quem se filia a CCB! Por isso, fazem jus ao apelido que lhes do de, "pescadores de aqurio."

    Organizao

    Existe uniformidade doutrinria que mantida atravs de assemblias anuais, onde reunidos o corpo sacerdotal (ancios, cooperadores e diconos) por trs dias. A princpio estas eram realizadas apenas na cidade de So Paulo, porm o nmero de pessoas fez como que tivessem que ser regionalizadas. Atualmente acontecem em cinco locais diferentes do pas (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).

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    Mantm uma cultural oral, no tem publicaes (s o relatrio anual), no recomenda a leitura de literatura especfica, somente a Bblia. No existe cobrana de dzimo e nenhum cargo remunerado. O resultado das coletas realizadas mensalmente dirigido para construo de templos, obras de caridades e viagens missionrias. Entretanto no a direo da igreja que decide o percentual de valores a ser empregado em cada um dos itens, mas o prprio fiel que, querendo d sua oferta, indica onde quer que seja empregado. A Congregao no participa de atividades polticas e no indica candidatos. A administrao material centralizada, em grandes plos regionais e praticamente inexiste autonomia das congregaes locais. No se sabe o nmero de membros pois no h estatstica a respeito. Seu crescimento pode ser dimensionado atravs do nmero de construo de templos, que na cidade de So Paulo tem correspondido a uma mdia de 1.3 por ms. Desde sua fundao at o momento, onde ns sabemos, h duas dissidncias, a "Crist Universal Independente" e a "Congregao Crist do Brasil Renovada".

    HISTRICO

    O fundador da "Congregao Crist no Brasil, Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo, provncia de Udine, Itlia, em 29 de Maro de 1866. Ainda jovem imigrou-se para os Estados Unidos da Amrica onde teve seu primeiro contato com o evangelho de Cristo atravs da igreja Valdense. Logo aps, fundou com a ajuda de alguns crentes a igreja Presbiteriana Italiana, no entanto seu questionamento

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    sobre o batismo por asperso no permitiu to pouco sua permanncia nessa denominao, desligando-se dela algum tempo depois. Em 1907 quando florescia nos E.U.A o movimento pentecostal, Francescon tomou conhecimento dele atravs do pastor batista Willian H. Durham um dos pioneiros do movimento pentecostal sendo batizado no Esprito Santo nesse mesmo ano. Em 1909, Louis Francescon e seu companheiro Giacomo, tambm pioneiro do movimento pentecostal na Itlia, por mandamento divino, chegam a Argentina e posteriormente ao Brasil em 8 de Maro de 1910. Tendo comeado em So Paulo e no Paran fundaram de inicio uma igreja com vinte pessoas re-batizadas, oriundas de diversas denominaes evanglicas tais como: Batistas, Presbiterianas, Metodistas e curiosamente apenas um catlico. Seu campo de pregao se deu principalmente entre colnias italianas, o movimento se espalhou depois por todo o territrio nacional.

    AVERSO ASSEMBLIA DE DEUS

    A CCB tem averso a todas as denominaes evanglicas que no rezam pela sua cartilha, mas em particular com sua parceira no pioneirismo pentecostal a "Igreja Evanglica Assemblia de Deus". Diz o pastor assembleiano Raimundo F. de Oliveira em seu livro: "Seitas e Heresias - um sinal dos tempos" que a Congregao "evita qualquer tipo de relacionamento com a Assemblia de Deus". Na verdade o contato em 1920 entre os lderes de ambas as denominaes, foi amistoso segundo consta nas memrias de Gunar Vingren. Acontece porm, que com o passar dos tempos a CCB foi

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    deixada merc da liderana leiga devido as constantes ausncias de seu fundador em viagens para o exterior; foi a neste nterim, onde comeou a nascer o orgulho denominacional extremista e para piorar ainda mais, em 1928 houve um cisma no meio da CCB e a metade dela se filiou Assemblia de Deus. Acrescenta-se a isso as diferenas de costumes e teolgicas que acabou por originar um rompimento irreparvel que perdura at hoje. Muitos dos primeiros membros das Assemblias de Deus alega que o rompimento final foi devido ao costume dos elementos da santa ceia, pois Francescon queria celebra-la com vinho puro (fermentado) e Daniel Berg co-fundador da Assemblia de Deus, no! At hoje costume entre os "glria", como j foram chamados, de dizer que a Assemblia de Deus est quase no caminho!

    DOUTRINAS

    O credo doutrinrio da CCB como j dissemos, igual a todos os credos das igrejas evanglicas e pentecostais. Acontece que na prtica a CCB fica margem das igrejas evanglicas, no possui o carter de denominao evanglica. Vejamos algumas doutrinas estranhas praticadas e professadas pela CCB.

    SALVAO S NA CCB

    A "maioria" dos adeptos da Congregao Crist no Brasil (CCB) defende a idia errnea de que salvao s possvel na sua prpria Igreja: a "Gloriosa Congregao". Desenvolveram a doutrina de auto salvao, ou seja, salvao s entre a irmandade! Essa doutrina, estranha s Escrituras Sagradas, faz com que os seus adeptos

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    pratiquem um proselitismo agressivo com os outros evanglicos. Isso herana herdada de sua origem Presbiteriana que possua pontos calvinistas extremos. A Bblia deixa claro que para sermos salvos no precisamos da CCB. O que diramos ento das outras igrejas que existiam antes da CCB, no estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda de Francescon em 1910 para ai ento poder comear a salvar as pessoas?! Mas a Bblia discorda disso e afirma que:

    "E em nenhum outro h salvao; porque debaixo do cu nenhum outro nome h, dado entre os homens, em que devamos ser salvos" (At.4:12)

    "Porque h um s Deus, e um s Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (ITm.2:5).

    "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai, seno por mim" (Jo.14:6).

    Admitir que s uma certa denominao pode salvar o homem um pecado terrvel, visto que quando a CCB se coloca como a nica igreja verdadeira est tomando o lugar do nico Salvador. A Bblia clara que s Jesus o caminho e no h mediador entre Deus e o homem a no ser Jesus Cristo. As Igrejas so apenas o meio que leva o homem ao fim, que a salvao atravs de Jesus Cristo. Portanto segundo o resqucio da doutrina da predestinao todos que porventura um dia tero que ser salvo, viro mais cedo ou mais tarde, Congregao.

    A CCB CONTRA O ESTUDO DA BBLIA ?

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    No raro ouvir um membro da CCB dizer que "a comida servida na igreja dele melhor por que sai na hora, pois Deus fala na boca do ancio, enquanto que a do outro comida fria pois seu pastor precisa ficar "estudando" a Bblia para poder lhes falar eu mesmo j recebi tal resposta! O culto na CCB parece mais uma reunio de adivinhos do que um culto de louvor e adorao a Deus. Seus membros ficam esperando que Deus abra a boca do ancio e fale atravs dele. Dessa maneira ficam esperando solues imediatistas de seus lideres. Abrem a Bblia aleatoriamente e onde cair o texto feito um breve comentrio. So os profetas do bvio! Profetizam e pregam aquilo que patente aos olhos de todos. Por exemplo na hora das revelaes dito pelo ancio que, "Aqui existe irmos que esto passando por grandes lutas, mas Deus manda lhe dizer que vai te dar vitria!". Assim o adepto sai com a impresso de que "Deus falou" com ele. Entendemos agora por que os membros da CCB entre outros motivos, no estudam a Bblia, pois mais fcil ouvir instantaneamente o que j se deseja ouvir do que ir meditar e estudar na lei do Senhor e extrair dela os sbios conselhos para os problemas do dia-a-dia. Alegam que para qualquer coisa que vo fazer precisam ser "iluminados" pelo Esprito Santo! Sem dvida o Esprito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja. Contudo a f nos ensina a crer no Esprito Santo e nos submeter sua direo, e essa crena que nos leva a preparar-nos pelo exame das Sagradas Escrituras, que a Palavra de Deus. Diz as Bblia:

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    "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e so elas que do testemunho de mim"(Jo.5:39).

    "at que eu v, aplica-te leitura, exortao, e ao ensino" (I Tm.4:13).

    "Quando vieres traze a capa que deixei em Trade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos" (II Tm.4:13).

    "Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade"(II Tm.2:15).

    "antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei(a Bblia) medita( estuda, l) de dia e noite"(Sl.1:2).{grifo meu}

    "Buscai no livro do Senhor, e lede" (Is.34:16).

    "No se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita(leia, estude) nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele est escrito; porque ento fars prosperar o teu caminho, e sers bem sucedido" (Jos.1:8).

    A CCB no valoriza e nem incentiva o estudo sistemtico da Palavra de Deus, pelo contrrio dizem que o cristo no precisa estudar a Bblia, pois na hora o Esprito Santo falar instantaneamente pelo crente. Os textos acima falam por si e deixa bem claro que devemos estudar a Bblia e at lermos bons livros cristos. O que a CCB se esquece que o Esprito s usa um cristo que tem prazer na Palavra do Senhor e que nela medita dia e noite. Jesus disse:

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    "Mas o Ajudador, o Esprito Santo a quem o Pai enviar em meu nome, esse vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito" (Jo.14:26).

    Responda-me: O que o Esprito lembrar? A resposta o que Jesus falou. E onde est relatado o que Jesus Falou? lgico, na Bblia, ou seja, quem no estuda a Palavra de Deus e livros afins, no tm como ser usado pelo Esprito de Deus eficazmente. O Esprito Santo no tem como lembrar algo que ns no conhecemos!

    OBJEES: Geralmente quando estamos dialogando com um adepto da CCB no raro recebermos como respostas textos bblicos como o de Lucas 12:12 e Joo 14:16,17. Fazem isso para demonstrarem que seus ensinamentos esto baseados na Bblia. Entretanto, tais argumentos no resistem a um exame minucioso do texto bblico, pois foram tirados fora de seu contexto.Vejamos o primeiro:

    "Porque o Esprito Santo vos ensinar na mesma hora o que deveis dizer."

    RESPOSTA: Este versculo de maneira alguma est ensinando o crente no estudar a Bblia. Ele est dentro de um contexto onde Jesus incentiva seus discpulos a confiarem em Deus nas horas de tribulao que viria nos tribunais perante os homens. s ler os versos acima comeando pelo versculo 4. Isto se cumpriu integralmente na vida dos apstolos, por exemplo, em Atos captulo 4 ; 5:27 em diante; 22:30 captulo 23 em

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    diante; captulo 24 em diante. Nota-se em todos esse textos que a sabedoria com que falavam provinha claro do Esprito Santo, no entanto eles fazem citaes de profecias do Velho Testamento que para uma pessoa que no estudasse as escrituras era impossvel fazer devido ao manuseio do livro da lei que era bem diferente de nossas Bblias de hoje dividida em captulos e versculos inclusive com tpicos. Mas naquela poca no havia nada disso!

    Costumam citar ainda o velho e costumeiro jargo: "A letra mata mas o esprito vivifica", baseam-se para isso em II Co. 3:6.

    RESPOSTA: Novamente os adeptos da CCB incorrem em grave erro por no conhecerem as escrituras. O apstolo est discutindo neste captulo sobre as duas alianas, os dois ministrios, o da graa, e o da lei dada por Moiss. Ele diz realmente que a letra mata, mas qual letra? Estaria o apstolo ensinando com isso que no se deve estudar a Bblia? No. O verso 7 responde: "Ora, se o ministrio da morte, gravado com letras em pedras, veio em glria, de maneira que os filhos de Israel no podiam fixar os olhos no rosto de Moiss, por causa da glria do seu rosto, a qual se estava desvanecendo". O que foi gravado com letras em pedras? xodo 32:16 e 34:1 responde: "E virou-se Moiss, e desceu do monte com as duas tbuas do testemunho na mo, tbuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas." "E aquelas tbuas eram obra de Deus; tambm a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tbuas" e "Ento disse o Senhor a Moiss: Lavra duas tbuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tbuas,

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    que tu quebraste." O Esprito o qual o apstolo diz que vivifica o esprito da nova aliana dentro da dispensao da graa. Pois na lei de Moiss qualquer um que a infringisse morreria, ou seja, a letra da lei matava, condenava, julgava, todavia na dispensao da graa ou do Esprito, no h morte, mas vida, Ele nos d poder para vencer, o que a lei de Moiss no podia fazer. Se no podemos estudar a palavra de Deus (a letra), por que isso, segundo eles, seria lanar mo de obras da carne, ento por que os msicos estudam a letra da msica ? No o Esprito que ilumina na hora certa ? Por que estudar ento ? Na verdade os membros da CCB conhecem muito mais seu hinrio do que a Bblia! Vejamos ainda outro:

    "Alm disso, filho meu, s avisado. De fazer muitos livros no h fim; e o muito estudar enfado da carne." Eclesiastes 12:12

    RESPOSTA: O escritor de Eclesiastes no diz que estudar a lei de Deus que naquele tempo constitua a palavra de Deus ou a Bblia dos Hebreus era enfado da carne. Mas o estudar as coisas seculares do mundo! No captulo 1:18 ele diz: "Porque na muita sabedoria h muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza." Mas qual conhecimento ele esta a falar ? claro que somente ao conhecimento do mundo da carne como ele deixa bem transparecer nos versos a seguir: "(12) Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalm. (13) E apliquei o meu corao a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do cu; essa enfadonha ocupao deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.

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    (14) Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vo. (15) O que torto no se pode endireitar; o que falta no se pode enumerar.

    (16) Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalm; na verdade, tenho tido larga experincia da sabedoria e do conhecimento. (17) E apliquei o corao a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que tambm isso era desejo vo."

    PORQUE DEVEMOS ESTUDAR A BBLIA

    a) Ela o manual do crente na vida crist e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (IPe.2:9; Ef.2:10). Sendo a Bblia o livro texto do cristo, importantssimo que este a maneje bem para o eficiente desempenho na misso de pregar o evangelho, pois todos somos chamados para isso. Todo bom profissional sabe usar bem a sua ferramenta, e poderamos dizer que todo bom crente sabe manejar bem a sua Bblia. b) A Palavra de Deus Alimenta a nossa Alma. Disse Jesus: "Mas Jesus lhe respondeu: Est escrito: Nem s de po viver o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mt.4:4). c) A Palavra de Deus a espada que o Esprito Santo usa. "e a espada do Esprito, que a palavra de Deus" (Ef.6:17). d) S atravs do estudo da Bblia que iremos conhecer a vontade de Deus para nossas vidas.

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    Quem no estuda a Bblia no sabe o que Deus quer para sua vida, pois s na Palavra encontramos a verdade. Leiamos:

    "Se vs permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vs, pedireis o que quiserdes, e vos ser feito" (Jo.15:7)

    O USO DO VU E DO CABELO

    Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda acrescentam que importante e necessrio o uso do vu no culto. Alguns chegam a afirmar que o cabelo pela sua importncia misteriosamente guardado em uma caixa de ouro celestial depois de cortado. Veja que absurdo, chegam a inventar lendas para provarem uma doutrina espria, como essa! O texto, do qual a CCB tirou essa aberrao doutrinria I Cor.11:1-16. Logo abaixo iremos mostrar que o cabelo e o vu, ou qualquer doutrina que o homem possa inventar, jamais poder substituir a graa de Deus. Todavia para extrairmos uma interpretao correta do referido texto, iremos analisar a opinio de alguns telogos e historiadores, que com toda segurana e sinceridade escreveram sobre o assunto. Segue abaixo o comentrio do livro do - Dr. OPINAM C. Stamps:

    "Paulo sustenta que o homem a cabea da mulher. Este fato subentende a subordinao da mulher. Deste modo, estabelece-se uma cadeia de comando: Deus, Cristo, o homem, a mulher. A partir desta proposio deduzem-se decorrncias prticas. As mulheres esto erradas, se de qualquer forma, modificam suas diferenas em relao aos homens. Esta admoestao verdadeira em qualquer

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    circunstncia. Paulo d o exemplo da diferena no vestir . Uma das maneiras de se ver esta diferena estava na maneira dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua submisso e lealdade a seu marido (por causa do costume da poca). Paulo tambm declara que o cabelo longo uma vergonha para o homem."

    O Comentrio da Bblia Explicada:

    "A mulher cobria a cabea nos dias de Paulo, como sinal de modstia e subordinao ao marido, e para demonstrar a sua dignidade. O vu significava que ela devia ser respeitada e honrada como mulher casada. Sem vu, ela no tinha dignidade; os homens no respeitavam mulheres sem vu, pois deste modo elas se exibiam pblica e indecorosamente. Sendo assim, o vu era um sinal do valor, da dignidade e da importncia da mulher conforme Deus a criou (conceito da poca). O princpio subjacente no caso do vu, ainda necessrio hoje. A mulher crist deve vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para sua segurana e seu devido respeito aonde quer que for. A mulher , ao vestir-se de modo modesto e apropriado para a glria de Deus, ressalta a sua prpria dignidade, valor e honra que Deus lhe deu. Era costume oriental, no tempo dos apstolos, a mulher cobrir o rosto com o vu quando andava nas ruas , porm podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa no crrego, passar algum homem, e encar-la. Mesmo assim, no caso de no ter o vu disponvel, teria um recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo

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    comprido. Assim ela ter cabelo comprido lhe era "honroso", mostrando que no era mulher destituda de pudor."

    Citarei ainda o Manual Bblico do Dr. Halley:

    "Era costume nas cidades gregas e orientais as mulheres cobrirem a cabea, em pblico, salvo as mulheres devassas (prostitutas). Corinto estava cheia de prostitutas, que funcionavam nos templos (de Afrodite). Algumas mulheres crists, prevalecendo-se da liberdade recm achada em cristo, afoitavam-se em pr de lado o vu nas reunies da igreja, o que horrorizava as outras mais modestas. Diz-lhes o apstolo que no afrontem a opinio pblica com relao ao que considerado conveniente decncia feminil. Homens e mulheres tm o mesmo valor a vista de Deus. H, porm, certas distines naturais entre homens e mulheres, sem as quais a sociedade humana no poderia existir. Mulheres crists vivendo em sociedade pag (pessoas que no conhecem a Deus), devem ser cautelosos sem suas inovaes, para no trazer descrdito sua religio. Geralmente vai mal quando as mulheres querem parecer homens."

    NO DEVEMOS DAR VALOR AO QUE NO VALORIZADO

    A verdade que o uso do vu era algo peculiar da igreja dos Corntios, era um problema local. No podemos transforma-lo em doutrina universal para a igreja! Mesmo porque, o apstolo nunca jamais ensinou sobre o uso do cabelo e do vu para outras igrejas. Em nenhuma outra epstola iremos encontrar tal ensinamento. Contudo se

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    as mulheres da CCB fossem praticar realmente o versculo, teriam que usa-lo fora da igreja tambm como fazia as mulheres da poca, e no somente durante o culto! Tudo isso mostra a incoerncia da CCB em sustentar uma doutrina extra bblica. oportuno chamar a ateno para dois textos do V.T sobre esse tema:

    "Ento, se rapar;" (aqui est se referindo a purificao do leproso, independentemente do sexo)- Levtico 13:33

    "Ento, a trars para a tua casa, e ela (a mulher) rapar a cabea."(lei acerca da mulher prisioneira) - Deuteronmio 21:12

    Nestes dois textos vemos a Lei de Deus determinar que o cabelo da mulher fosse rapado. No primeiro caso temos a purificao da mulher leprosa, que quando curada da lepra tinha que rapar totalmente a sua cabea. Depois, o caso da mulher que era presa nas guerras e trazida para o meio do povo de Deus, esta para ser recebida entre o povo, deveria rapar a cabea. Veja que Deus poderia curar a mulher leprosa sem ser necessrio determinar que sua cabea fosse rapada. Creio que a mulher capturada na guerra poderia ser recebida entre o povo judeu sem precisar mexer no seu cabelo, mas acredito que nesses textos Deus quer nos ensinar algo maravilhoso. Pense nisso: "Se o cabelo fosse to importante, como muitas vezes pregado na CCB, ser que nesses dois textos Deus ordenaria o seu corte a ponto de que essas mulheres ficassem rapadas ?"

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    A interpretao correta, do referido texto (I Cor.11:1-16), ocorre pela comparao com Gnesis 38:14-15. Lendo bem os dois textos chega-se a concluso que o que pregado sobre o cabelo e o vu um tanto, falta de informao e conhecimento de cultura e costumes bblicos. Para os corntios o cabelo (que era dado em lugar do vu), sinnimo de santidade e honra, mas o mesmo vu em Gnesis usado como disfarce para Tamar (nora de Jud) passar-se por uma prostituta. No podemos entender isso se no levarmos em conta os costumes da poca e seus valores histricos. Endossamos plenamente o que Paulo disse: "Mas, se algum quiser ser contencioso, ns no temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus" (I CORNTIOS 11:16). Mas parece que a CCB passa por cima deste versculo e continua criando contendas com outras igrejas por causa do uso do vu!

    A CCB CONTRA O MINISTRIO PASTORAL

    Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja no existe pastor, pois o nico pastor deles Jesus. Costumam chamar o lder ou dirigente da igreja de "ancio". A palavra pastor tomou um tom pejorativo entre eles. Costumam falar sobre como devemos tomar cuidado com os falsos pastores e como eles enganam as pessoas! Mas se h o falso notrio que h tambm o verdadeiro. No podemos desprezar uma nota verdadeira por que no mercado est correndo dinheiro falsificado!!!

    Embora a CCB no aceite o Ministrio pastoral a Bblia contudo clara sobre o assunto:

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    "e vos darei pastores segundo o meu corao, os quais vos apascentaro com cincia e com inteligncia" (Jr.3:15). "E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temero, nem se assombraro, e nem uma delas faltar, diz o Senhor" (Jr.23:4). "E ele (Jesus) deu uns como apstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres" (Ef.4:11). "Lembrai-vos dos vossos pastores, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o xito da sua carreira, imitai-lhes a f" (Hb.13:7). "Obedecei a vossos pastores, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem h de prestar contas delas; para que o faam com alegria e no gemendo, porque isso no vos seria til" (Hb.13:17). Na CCB no possvel obedecer aos textos acima, pois eles no aceitam o ministrio pastoral. Isto apenas uma questo de lgica: "Cristos so ovelhas e ovelhas so submissas a um pastor humano levantado por Cristo" (Leia: Ef.4:11; Hb.13:7 e 17). A verdadeira Igreja de Jesus Cristo tm pastor, sendo assim a CCB est fora dos parmetros dessa realidade. Dizem que um homem no pode ser pastor de uma igreja, mas quem afirmou que nos daria pastores, foi o prprio Deus! Desobedecer a isso afrontar o que Ele determinou; insurgir contra sua autoridade e Palavra. As alegaes da CCB so no mnimo infantis e de uma pobreza franciscana! O texto mais usado por eles Joo cap.10 que diz: "Eu sou o bom pastor; conheo as minhas ovelhas, e elas me conhecem", mas mesmo este texto no representa

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    nenhum obstculo ao ministrio pastoral, muito pelo contrrio - o confirma. Outro texto muito usado o Sl.23 - "O Senhor o meu pastor" e realmente o Senhor o Sumo Pastor (I Pe.5:4) e se h sumo pastor claro que h tambm subpastores ou pastores apenas, assim como no antigo Israel havia Sumo Sacerdote e tambm os sacerdotes auxiliares. Ora, a Bblia diz que Jesus nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1) mas tambm diz que ns somos sacerdotes igualmente (Apocalipse 1:6). Veja que um, no exclui o outro, da mesma maneira acontece com o cargo de pastor.

    Para encerrar gostaramos de fazer a seguinte pergunta: Os ancios da CCB no apascentam as ovelhas; com conselho, instruo e pregaes? claro que sim.Tenho para mim que os ancios da CCB fazem o papel de pastor porm sem usar o rtulo. E o prprio Jesus ordenou isso a Pedro: "Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas."

    SO CONTRA O SUSTENTO DO OBREIRO

    "Outras igrejas despojei, recebendo delas salrio, para vos servir" (II Cor.11:8).

    Paulo recebeu salrio de certas igrejas em seus dias para servir aos crentes de Corinto. A CCB, porm, afirmam que o pastor ou obreiro que recebe salrio mercenrio e ladro. Prefiro ficar com a Bblia a ficar com as opinies da CCB. A respeito do salrio e sustento do pastor ou obreiro a Bblia diz ainda, entre outras coisas, o seguinte: a) O pastor ou obreiro que se dedica obra ministerial digno do seu salrio (I Tm.5:18).

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    b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os obreiros do evangelho (I Cor.9:4-14). c) O mesmo apstolo Paulo advertiu ao pastor Timteo a no cuidar de negcios terrenos com o fim de sustentar-se , dedicando-se somente a pregao do evangelho (II Tm.2:4). d) O apstolo Pedro disse que a nica ocupao dele e de seus companheiros de ministrio eram a orao e a pregao do evangelho (At.6:4). e) Simo e Andr abandonaram a profisso que exerceram por anos para se dedicarem unicamente ao ministrio da Palavra (Mc.1:18). f) Os apstolos e Jesus viviam das ofertas que recebiam. Em Joo 12:6 lemos que havia uma bolsa para receber as ofertas, bolsa essa que Judas tirava o que podia, mas que mesmo assim mantinha dinheiro para comprar po que sustentasse uma multido (Jo.6:5-7). Diante disto, quem se ope ao sustento dos pastores e obreiros ope-se prpria Palavra de Deus.

    A CCB Contra o Dzimo

    O dzimo o principal cavalo de batalha da CCB contra as igrejas evanglicas. Quem escuta um membro da CCB atacar o sistema de contribuio nas igrejas evanglicas tem a impresso que na CCB no existe nenhuma forma de arrecadao de dinheiro. Contudo, ledo engano! Ensinam os ancios da CCB, e seus adeptos vivem alardeando que o dzimo faz parte dos preceitos da lei e como esta foi abolido por Cristo, o dzimo tambm o foi juntamente. Como ser ento que eles mantm

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    a estrutura econmica de sua organizao? Resposta: O sistema de ofertas na CCB funciona da seguinte maneira: 1. Oferta da Piedade. 2. Oferta para compra de terreno. 3. Oferta para fins de viagem. 4. Oferta para conservao de prdios. A Bblia ensina e ns cristos evanglicos acreditamos que o dzimo santo (Lv.27:30); a CCB diz que o dzimo para ladres, a Bblia diz que para o Senhor (Ml.3:8-11). A CCB diz que o dzimo coisa da lei; mas a Bblia afirma que o dzimo antes da lei e que a Igreja apostlica praticava o dzimo (Gn. 14:18-29; Hb. 7:8-9). Quem comeou a dar o dzimo foi o pai dos crentes, Abrao e para que essa beno continue a fluir em nossas vidas devemos imit-lo (Gl. 3:14). Embora o cristo deva sempre procurar ser mais que dizimista, pois Deus, nesta dispensao, nos chamou para excedermos os escribas e fariseus (Mt. 23:23; Mt. 55:20). A CCB diz que d a Csar o que de Csar (Lc. 20:25), mas quando para dar a Deus inventa muitos argumentos e obstculos. Assim eles demonstram ser mais fiis a Csar (o governo) do que a Deus, mas o nosso Senhor os qualifica como ladres, leiamos: "Roubar o homem a Deus? Todavia vs me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dzimos e nas ofertas aladas" (Ml. 3:8). Acredito que a nica pessoa que quer que os filhos de Deus fiquem na misria o diabo (Jo. 10:10) e para isso ele se transfigura em anjo de luz (II Cor. 11:14) e tenta fechar o meio de Deus abenoar o seu povo - que dando os dzimos e as ofertas. Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl.3:5) e devolvamos a Deus o que lhe pertence: "Trazei

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    todos os dzimos casa do tesouro (atualmente a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exrcitos, se eu no vos abrir as janelas do cu, e no derramar sobre vs tal bno, que dela vos advenha a maior abastana" (Ml.3:10).

    A CCB ACEITA A BEBIDA ALCOLICA

    A embriagues devido ao uso de bebidas alcolicas entre os membros da CCB j lhes valeram o apelido de "Congregao Crist do Barril". Isto porque, em suas festas sociais como as de casamento e outras, no se intimidam em se embriagarem perante crentes e incrdulos. H casos reais de membros da CCB que foram flagrados ensaiando seus hinos para o culto noite totalmente embriagados. Mas isto o de menos, em comparao com o caso de um ancio que teve de ser carregado para cima do plpito, pois estava cambaleando de bbado! Os membros da CCB desde os jovens at os adultos do um verdadeiro show de mau testemunho para com os que esto de fora. Para esses, cai como uma luva as palavras do apstolo Paulo: "Assim pois, por vossa causa, o nome de Deus blasfemado entre os gentios..." (Romanos 2:24) A CCB alega que beber socialmente, ou seja, sem se embriagar no pecado. Entretanto no isso o que a Palavra de Deus nos afirma. O beber socialmente tem sido o argumento que tem levado a muitos beira da escravido alcolica. Haja vista que alguns comearam com uma simples bala de licor para hoje estarem viciados na bebida. Os

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    centros de recuperao de "alcolicos annimos" continuam lotados enquanto que sistemas religiosos como o da CCB, tem se escondido atrs da alegao do diabo, de que os irmos podem beber, s tomarem cuidado para no se embriagarem! Mas voltemos palavra de Deus, vejamos o que ela tem a nos dizer quanto a isso:

    "Ai daquele que d de beber ao seu prximo, adicionando bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Sers farto de ignomnia em lugar de honra; bebe tu tambm, e s como um incircunciso; o clice da mo direita do Senhor se chegar a ti, e ignomnia cair sobre a tua glria" (Hb.2:15-16).

    "Mas tambm estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; at o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, esto tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na viso, e tropeam no juzo" (Is.28:7). "No dos reis, Lemuel, no dos reis beber vinho, nem dos prncipes desejar bebida forte; para que no bebam, e se esqueam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito"(Pv.31:4-5). "O vinho escarnecedor, e a bebida forte alvoroadora; e todo aquele que neles errar no e sbio" (Pv.20:1). "No olhes para o vinho quando se mostra vermelho (fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente" (Pv.23:31). "Bebero, e cambalearo, e enlouquecero, por causa da espada, que eu (o Senhor) enviarei entre eles" (Jr.25:16). Os textos acima falam por si e no deixa dvidas quanto vontade de Deus em relao a bebida alcolica. Entretanto vamos ainda falar do sacerdcio cristo.

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    OBJEES: Grupos religiosos que admitem bebida alcolica como o caso da Congregao, costumam se estribar na passagem da santa ceia onde Jesus ingeriu vinho. Raciocinam ento: Se Jesus bebeu, ns podemos beber tambm!

    RESPOSTA: Os evangelhos sinptico empregam a expresso: "fruto da vide" (Mat. 26:19 ; Mc. 14:25 ; Lc. 22:18). O fruto da vide o nico vinho verdadeiramente natural contendo aproximadamente 20% de acar e nenhum lcool. A fermentao destri boa parte do acar e altera aquilo que a videira produziu. O vinho fermentado no produzido pela videira. O Senhor instituiu a ceia guando Ele e seus discpulos estavam celebrando a pscoa. A lei da pscoa em xodo 12:14,20 proibia durante a semana daquele evento a presena de "seor" (xodo 12:15) palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador, seor no tempo antigo era obtido especialmente da espuma espessa da superfcie do vinho quando em fermentao. Alm disso todo o "hametz", ou seja, qualquer coisa fermentado era proibido (Ex. 13:7; 12:19). Deus dera essa lei por ser a fermentao o smbolo da corrupo e pecado. Sendo exatamente isso o que causa a bebida alcolica no homem. O vinho da ceia de maneira alguma era fermentado tendo o teor de bebida forte! OBJEO: Alegam ainda que Jesus no s transformou gua em vinho na festa de casamento em Cana da Galilia como tambm o bebeu, e acrescentam que aquele vinho no era o da santa ceia mas vinho comum.

    RESPOSTA: Faz-se necessria uma nota de esclarecimento a respeito desta passagem. Comenta o pastor Antonio M. N. Vieira em

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    lies bblicas que: "A palestina, antiga Cana, sempre foi um dos maiores produtores de uva do mundo (Nm 13:23). Por isso, seus moradores produziam diversos tipos de vinho, ou seja, com e sem fermento, azedo, etc. No versculo em apreo (2.3), encontramos o termo grego "oinos" (suco), "yayin" (hebraico), diferente de "sikera" (palavra semtica) e "shkhr" (hebraico) que significam "bebida forte", alcoolizada (Lc 1.15), e "gleucos" (grego), "bebida embriagante" (At 2:13) O vinho sem fermento "oinos", era muito apreciado por todos, pois alm de estimulante ao apetite, era um fortificante para o sangue e alimento prottico para o organismo...o Filho de Deus fez questo de estabelecer o fruto da vide ("oinos") como smbolo do seu sangue que ia ser derramado, para a remisso de nossos pecados ( Mt 26:27-29; 1 Co 11:25)."

    O SACERDCIO CRISTO

    Falou tambm o Senhor a Aro, dizendo: No bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelao, para que no morrais; estatuto perptuo ser isso pelas vossas geraes, no somente para fazer separao entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo,(Lv.10:8-10).

    De acordo com o texto de Levtico nenhum sacerdote deveria beber bebida alcolica, a fim de desempenhar suas funes sacerdotais diante de Deus. A pergunta : Isso tambm para a Igreja de Jesus? Leiamos: Mas vs sois a gerao eleita, o sacerdcio real, a nao santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que

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    vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (IPe.2:9). O apstolo Pedro est falando a respeito da Igreja de Jesus e notem que ela chamada de "sacerdcio real". Deus levantou uma Igreja sacerdotal, ou seja, intercessora que ora em favor do mundo. E claro que o nosso Deus que da Lei trouxe a graa no mudou seus padres de santidade e requerem de ns as mesmas coisas. Vejamos ainda: "...e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glria e domnio pelos sculos dos sculos. Amm" (Ap.1:6). "...e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinaro sobre a terra" (Ap.5:10). Quando aceitamos o Senhor Jesus como sendo nosso nico salvador nos tornamos sacerdotes de Deus. E como tais devemos cumprir a Palavra que diz: "No bebereis vinho nem bebida forte"(Lv.10:8). Em nossa cidade temos vrias casas de recuperao de alcolatras e muitas delas no so religiosas. Em conversa com alguns que lideram essas casas fiquei surpreso com as suas convices. Disseram-me que uma das maiores hipocrisias da sociedade o "beber socialmente". Continuou dizendo-me que todo alcolatra comeou com uma pequena dose de cerveja por exemplo. Alguns at gostariam que fosse crime o consumo dessas bebidas, visto que fazem mais mal que outras drogas proibidas.Veja o depoimento de Jos M. de Melo, ex-alcolatra, hoje ministro do evangelho:

    "A incontestvel realidade que o beber apenas um aperitivozinho diariamente no nos outorga nenhum privilgio. Prefervel lhe seria...sofrer uma terrvel e nauseante "ressaca", por embriagar-se desenfreadamente uma nica vez na vida, que paulatinamente ir

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    sendo envolvido pelo lcool..." ( Da Escravido Alcolica Libertao Crist; pg. 21 ed. 1982 - itlico do original) Como cristo, ao ouvir esses depoimentos, fiquei mais convicto que devemos nos abster desse veneno que a bebida. Como sacerdote de Deus no tenho dvidas quanto ao lcool.

    Meu ministrio sacerdotal no pode ser quebrado por esse repugnante vcio. Voc que servo de Deus no deve se envolver com esse mal e sim tirar os que nele esto envolvidos. Imagina como algum que bebe poder pregar e dar bom testemunho um viciado que se encontra possudo pelo lcool ? Dizer que Jesus liberta ? Isto seria bater de frente com Romanos cap.2 que afirma o seguinte: "tu, pois, que ensinas a outrem, no te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que no se deve furtar, furtas? 22 Tu, que dizes que no se deve cometer adultrio, adulteras? Tu, que abominas os dolos, roubas os templos? 23 Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgresso da lei?" Ainda que a doutrina de sua "Igreja" permita tal coisa, a Palavra de Deus contudo mais forte que todas as doutrinas humanas. E digo mais, se a sua igreja aceita o "beber socialmente", isto no um bom sinal de sade espiritual!!!

    A CCB ALEGA QUE S O SEU BATISMO CORRETO

    A CCB no reconhece o batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominaes, mesmo que seja por imerso, em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo (Mt.28:19). No condenamos a frmula adotada pela CCB para batizar os seus adeptos. verdade

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    que no concordamos com a maneira pela qual ela ministra o batismo nas guas, ou seja, o candidato ao batismo no recebe nenhum devido preparo ao se batizar, h pessoas que se batizam ainda com vcios e que no teve uma experincia do novo nascimento, ficando merc do sentimentalismo, pois acreditam que se Deus tocar na pessoa na hora do batismo, ela pode naquele momento ser batizada e ser salva, fazem isso devido a uma m compreenso do texto bblico de Atos 2:38, acreditam que as guas purificam pecados. Todavia, no desmerecemos tal batismo. A problemtica toda recai nos argumentos levantados pela CCB, para no reconhecer o batismo de outras denominaes. Analisemos os principais: O batismo de outras comunidades crists evanglicas est errado, porque utilizam a expresso "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te batizo" a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de Deus. O batismo s valido se efetuado com est formula: "Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo". O batismo da CCB purifica o homem do pecado.

    RESPOSTA: O primeiro argumento da CCB de uma pobreza descomunal: Ora, qual a diferena entre a expresso, "eu te batizo", e a da CCB, "te batizo"? Na primeira expresso o sujeito est explcito; na segunda o sujeito est oculto. Das duas, uma: Ou a CCB pensa que no ato batismal no o homem que batiza mas Deus, ou eles no conhecem a lngua portuguesa! claro que o homem que efetua o batismo, pois Jesus mandou que os discpulos assim o fizessem. Alm disso, se, pelo fato de utilizar a expresso "eu te batizo", estivssemos

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    errados e ofendendo a Deus, ento Joo Batista no estaria certo to pouco quando batizou Jesus, pois naquela ocasio usou a seguinte expresso: "Eu vos batizei em gua; ele, porm, vos batizar no Esprito Santo" (Mc.1:8) e "Eu, na verdade, vos batizo em gua" (Mt.3:11). Ser que a CCB acha que Joo Batista estava errado tambm? O segundo argumento da CCB acerca da frmula batismal uma prova da falta de conhecimento Bblico e teolgico. Eles criaram uma frmula que no existe nas escrituras. A meno do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que no tratam da frmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus, pois tudo o que feito em nossas vidas em nome de Jesus. Veja o que diz o apstolo Paulo em Colossenses 3:17: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graas a Deus Pai". O cristo quando se rene, se rene em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cnticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criana, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a frmula dada por Cristo: "Em nome do Pai, Filho e Esprito Santo" (Mt.28:19). Os textos do livro de Atos s nos mostram essa realidade e no uma frmula batismal, veja: Atos 2:38 - "Em nome de Jesus Cristo"; Atos 8:16 - "em nome do Senhor Jesus". Se essas passagens revelassem a frmula batismal, seriam iguais, pois qualquer frmula padronizada. O que a Palavra est dizendo que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque no possvel que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19,

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    agisse de modo to diferente, alterando a frmula batismal. O terceiro argumento de que o batismo, na CCB, purifica o homem do pecado. Tal afirmao desqualificada, sem base bblica, basta somente um pequeno versculo bblico como o de I Joo 1:7 para lanar por terra essa heresia medieval: "...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado". A Bblia deixa bem clara essa questo. O que nos purifica somente "O SANGUE DE JESUS CRISTO". Em Marcos 16:16 dito que: "Quem crer e for batizado ser salvo; mas quem no crer ser condenado". No dito que quem no crer e no for batizado ser condenado, mas apenas quem no crer. O ladro da cruz no teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor , recebeu a remisso dos seus pecados pelo seu sangue e foi salvo (`Lc.23:43).

    ORAO S DE JOELHOS ?

    A Bblia diz: "Orai sem cessar" (I Ts.5:17). Na CCB os crentes so obrigados a orar somente ajoelhados. No podem obedecer ao texto citado, pois para obedec-lo teriam de permanecer ajoelhados sem cessar. Tentam os lderes da CCB provar com Filipenses 2:10 que somos obrigados a orar somente ajoelhados. Esse texto refere-se ao fim, quando todos, crentes e mpios, tero de reconhecer Jesus como Senhor e tero de dobrar seus joelhos em sua presena. A respeito da orao e sobre a posio que se deve orar citaremos alguns textos: a) Jesus orou em p, diante do tmulo de Lzaro, e sua orao foi ouvida (Jo.11:41,42). Portanto orar em p no pecado. b) Jesus orou na cruz (Lc.23:34-46).

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    c) O profeta Jonas orou no ventre de um grande peixe (Jn.2). d) O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu-lhe o clamor (II Rs.20:1-5), provando assim que Deus no olha para a posio do corpo, mas para o corao. e) O publicano orou em p e desceu justificado para casa (Lc.18:13-14). f) O cego de Jeric orou assentado beira do caminho e recebeu o milagre(Mc.10:46-52). Observando tudo isto, chegamos concluso lgica: NO A POSIO DO CORPO QUE INTERESSA PARA DEUS; A ATITUDE INTERNA QUE IMPORTA" Todos oramos ajoelhados, porm, no somos como a CCB que s podem orar ajoelhados. Somos livres para orar da maneira mais favorvel, sem cessar, em qualquer lugar.

    PRATICAM O SCULO SANTO

    A Bblia mostra, em algumas epstolas, que os irmos se saudavam com um beijo no rosto em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm.16:16). Era um costume da poca, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mo. O sculo no colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria e deve haver entre os irmos. Em nossas igrejas o povo livre para saudar, no frisamos o sculo pelo fato da inconvenincia. A Bblia nos ensina a evitar a aparncia do mal (I Ts.5:22). Na nossa sociedade, homem beijando homem um tanto escandaloso, sendo uma prtica homossexual. No queremos causar escndalos a ningum (Rm.14:13) e por isso evitamos a prtica do sculo. Tambm mostrado na Bblia que essa prtica do sculo no

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    era prtica somente entre homens e homens e mulheres com mulheres, mas sim entre todos os irmos independentemente do sexo. "Saudai-vos uns aos outros com sculo santo."(Rm.16:16). Para o apstolo Paulo todos eram iguais perante Deus no havendo homem ou mulher (Gl.3:27-28). O beijo ou sculo, que to venerado pelos membros da CCB, foi parte de uma histria triste, onde Judas com um beijo traiu o Senhor - "Jesus, porm, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?" (Lc.22:48). Ademais disso os membros da CCB para serem coerentes deveriam saudar-se nas ruas com osculo santo pois assim faziam os primeiros cristo. Mas no o fazem porque o consideram inconveniente. A bem da verdade, essa prtica est sujeita malicias se tornando indiscreta para o povo de Deus hoje em dia!

    A CCB E O PECADO CONTRA O ESPRITO SANTO

    Entendem que o adultrio o pecado contra o Esprito Santo de que fala a Bblia. Grande porcentagem de desviados e at andarilhos e mendigos que j conheci, so desviados principalmente da CCB por ter achado que no tm mais perdo, pois pecaram contra o Esprito Santo. O que blasfmia contra o Esprito Santo? Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demnios pelo poder do prprio Satans (Mateus 12:22-32; Marcos 3:22-30; Lucas 11:14-23). Jesus respondeu com trs argumentos e uma advertncia.

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    Seus argumentos foram os seguintes: 1. Satans no atacaria a si mesmo, pois ningum luta contra si mesmo.

    2. Se eu expulso demnios por Satans, como seus filhos os expelem? 3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarr-lo. Expulsando demnios, estou amarrando Satans, de modo que eu possa cumprir minha misso de resgatar queles que Satans mantm cativos. Sua advertncia foi: "Em verdade vos digo que tudo ser perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Esprito Santo no tem perdo para sempre, visto que ru de pecado eterno." (Marcos 3:28-30). O que este pecado imperdovel? Muitos trechos ensinam que possvel ir to longe de Deus que no se pode retornar. Paulo adverte sobre conscincias insensveis (1 Timteo 4:2). Hebreus fala de coraes endurecidos (captulo 3) e daqueles que no podem ser trazidos de volta ao arrependimento (captulo 6). Joo fala daqueles cujos pecados levam morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confess-los (1 Joo 5:16-17). O prprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor. O problema, naturalmente, no est na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema est em que alguns rejeitam

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    cada tentativa de Deus para motivar o arrependimento. Depois que Jesus deixou a terra, o Esprito Santo veio para revelar a mensagem final da salvao. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Esprito Santo, Deus no tem nenhum outro plano. No h outro sacrifcio pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca sero perdoados. Esta a blasfmia contra o Esprito Santo. Queira Deus conceder-nos coraes tenros para prontamente responder sua palavra.

    A CCB ALEGA QUE A SUA SAUDAO A NICA CERTA

    -"A paz de Deus irmo! -Amm!" O dilogo acima um exemplo corriqueiro de quem quer ter comunho com um membro da CCB. Repare que eles no devolvem a paz (Lc 10. 5,6), mas um amm, por que acreditam que nossa saudao est incorreta. Se formos seguir a atitude preconceituosa dos adeptos da CCB, a saudao adotada por eles seria passvel de questionamento, o que no ocorre pelo fato de os evanglicos, de maneira geral, respeitarem os costumes de outras igrejas. A CCB nos acusa e critica por usarmos a forma de saudar com a "Paz do Senhor" em hebraico "Shallon Adonay". Citam para justificar esse conceito a seguinte expresso: "Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus um s". Essa acusao

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    da CCB se desfaz em p com somente um versculo que Paulo escreveu na primeira carta aos corntios 8:5 e 6, que diz: "Pois, ainda que haja tambm alguns que se chamem deuses, quer no cu quer na terra (como h muitos deuses e muitos senhores), todavia para ns h um s Deus, o Pai, de quem so todas as coisas e para quem ns vivemos; e um s Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele ns tambm". Esse conceito da CCB no procedee no mnimo perigoso, pois a saudao deles de "Shallon El" um termo genrico "El" em hebraico significa pode se referir a qualquer Deus enquanto que "Adonay" no, s se refere ao Deus dos Israelitas. No discordamos da CCB por ter adotado a forma "paz de Deus" para cumprimentar, mesmo porque bblica. O que no podemos de maneira alguma aceitar a atitude discriminatria de seus adeptos, que pensam que por saudarem com a forma que eles adotaram, estaro num patamar espiritual mais elevado, condenando todas as demais saudaes. Para seguirmos a risca os preceitos bblicos teramos que saudar com "graa e paz" pois foi a saudao mais usada nas epistolas!

    FLAGRANTE ANALOGIA

    No podemos deixar passar despercebido a incrvel semelhana entre a Congregao Crist no Brasil e a congregao de Corntios. No seria nada injusto taxa-la de neocorintiana, visto que os mesmos problemas que existia na igreja dos Corntios existe atualmente na CCB. Suas prticas e doutrinas e costumes so idnticos. O apstolo escreveu suas duas epstolas justamente para corrigir

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    equvocos e desvios doutrinrios dentro da novel igreja. Analisemos agora a comparao.

    1. Paulo tinha problemas com aquela igreja no tocante ao orgulho espiritual de possuir muitos dons, mas, no entanto permaneciam carnais, dando mau testemunho aos de fora 1:7; 3:1. 2. Eles ultrapassavam os ensinamentos bblicos 4:6. 3. Possivelmente tinha o batismo como primazia, da a advertncia do apstolo 1:14,17. 4. No possuam pastor foi preciso o apostolo enviar-lhes um 16:10. 5. Eram contra o salrio do pastor 9:6-14. 6. Eram contra o preparo intelectual e o estudo tendo Paulo que alertar sobre isso II Co 8:7; 11:6. 7. O uso do vu 11:1

    Esses so apenas alguns dos pontos em que a CCB clonou da igreja de Corinto! bom frisarmos que aquela igreja era uma igreja deficiente devido a inmeros erros doutrinrios, e no era de forma alguma, uma igreja que pudesse servir de exemplo para as demais!

    PECULIARIDADES DA CONGREGAO CRIST NO BRASIL

    A CCB possui ainda outras prticas particulares alm das que j foram expostas acima, que a distancia ainda mais das igrejas evanglicas. Vejamos:

    A ceia do Senhor celebrada anualmente com um s po sempre

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    partido com a mo e tambm com um s clice, enterrando as sobras posteriromente. No comemoram o Natal H uma espcie de bancos separados para os que pecaram, chamado de "banco dos pecadores" Cerimnias de casamento no se realizam no templo. O crente da CCB no deve participar de casamentos de pessoas no pertencentes a CCB, isso seria participar de coisas sacrificadas aos dolos (na Igreja Catlica). Cerimnias fnebres so proibidas nos templos. Acreditam na doutrina anti-biblica do sono da alma no intervalo entre a morte e a ressurreio. Mulheres no podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bblia lhes vetou este direito, se bem que no incio do movimento as mulheres tinham esse privilgio. Nos templos h separao entre homens e mulheres. Proibio de fotografarem durante os cultos. Proibio de os membros assistirem cultos em outras igrejas. No possuem livros didticos ou de quaisquer espcies, salvo um livreto que contm a histria e as doutrinas da CCB.

    CONCLUSO

    Aps essa anlise crtico-teolgica que fizemos da CCB no pense o leitor que declaramos guerra a esta igreja. Muito pelo contrrio, adotamos o conselho bblico "Instrui ao sbio, e ele se far mais, sbio; ensina ao justo, e ele crescer em entendimento."

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    (Provrbios 9:9). Partindo dessa premissa acreditamos piamente que estamos ajudando muitos a enxergar alm das lentes da CCB e perceber os erros e desvios doutrinrios que endossado pela sua igreja. Oramos tambm, para que Deus aumente o entendimento de seus membros ao procurarem a palavra de Deus, que o orgulho carnal caia por terra e venhamos a ter comunho como irmos e no como primos. Graas a Deus que essa nova gerao da CCB no apresenta uma mente to fechada como so as dos mais antigos, devido as inmeras crendices que so espalhadas entre seus congregados. Muitos deles at se sentem ofendidos com os pontos expostos acima. E no lhes tiramos esse direito. Sentem-se assim, por no serem coniventes com essas heresias. Alis, h at e-mails de membros da CCB criticando nossos estudos em relao sua igreja, mas infelizmente esse percentual ainda minoria, uma quantidade inexpressiva, pois a maioria continua ainda praticando essas anomalias e se achando melhores que os outros cristos!.

    Confira ainda:

    Bibliografia

    DEFESA DA F - Edio especial de 1998 DEFESA DA F - Edio 1998 n8 VINTE RAZES POR QUE NO PERTENO A Congregao Crist no Brasil - Justus

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    CONHECENDO A CONGREGAO CRIST NO BRASIL S.V MILTON ERROS DOUTRINRIOS DA CONGREGAO CRIST NO BRASIL (apostila) Natanael Rinaldi -ICP LIES BIBLICAS CPAD 1995 1 trimestre 1997, 2 e 4 trimestres. BBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL - CPAD TEOLOGIA SISTEMTICA - STANLEY M. HORTON CPAD ANOTAES PARTICULARES DO AUTOR PENTECOSTALISMO NO BRASIL Profa. Yara Nogueira Monteiro

    Pr. Joo Flavio Martinez

    Presb. Paulo Cristiano da Silva

    http://www.cacp.org.br/ccb.htm

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    ANALISANDO A CONGREGAO CRIST NO BRASIL

    INTRODUO

    A igreja intitulada Congregao Crist no Brasil, que doravante identifico com a sigla CCB, para ganhar tempo e espao, a confisso religiosa objeto da anlise de que tratam estas linhas. muito difcil pronunciar contra essa confisso religiosa, visto que muito do que seus adeptos espalham aos quatro ventos so apenas declaraes verbais, no publicadas em livros, embora esposadas e defendidas quase que pela totalidade de seus adeptos. O seu fundador, senhor Louis Francescon, italiano, se converteu ao Evangelho na Igreja Presbiteriana Italiana, da qual se desligou por divergir do batismo por asperso. Emigrou da Itlia para os USA. Da foi para a Argentina, de onde veio para o Brasil. Nasceu em 1866 e faleceu em 1964, aos 98 anos de idade. Inicialmente reconhecia tanto a igreja da qual se desligara, quanto as demais denominaes evanglicas, como igrejas co-irms. Mais tarde, porm, se revelou sectarista, dizendo que Deus o libertara de uma seita humana e terica, isto , da Igreja Presbiteriana. Em 1928, aps um cisma ocorrido na dita igreja, em So Paulo, os dissidentes foram para a Assemblia de Deus. Ento se espalhou o boato de que a Assemblia de Deus havia sido fundada por tais rebeldes. Da por diante, o exclusivismo, que j fora implantado nessa igreja pelo seu pioneiro, ganha corpo e avana a passos galopantes, at dar no que deu. Muitos evanglicos crem que a CCB no chega ser uma seita propriamente dita, mas apenas um movimento contraditrio. Avaliei esta questo e cheguei seguinte concluso: Embora muitas das doutrinas dessa igreja sejam realmente embasadas na Bblia, e muitos

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    de seus desvios doutrinrios sejam infantilidades relativamente inofensivas, os adeptos dessa confisso religiosa fazem tempestade em copo dgua. Com raras excees fazem de seus absurdos doutrinrios, uma questo de vida ou morte. Ora, nem mesmo de uma doutrina genuinamente bblica, podemos condenar os que de ns divergirem, quando a doutrina em lide no for uma questo de salvao ou perdio. Para se chegar a essa concluso, basta ler a Epstola de Paulo aos Romanos, captulo 14. Ora, qualquer comunidade que no se enquadre na tolerncia recproca recomendada neste trecho da Bblia, certamente sim, uma seita. E esta , na prtica, a triste sorte da irmandade que aqui consideramos, j que os mesmos pensam que a salvao est restrita aos que crem na autenticidade de suas interpretaes bblicas, e as praticam. O fato de os adeptos desse movimento condenarem todas as outras igrejas, tachando-as de igrejas de Satans, no um bom motivo para crermos que estamos diante de uma seita? Sim, uma das caractersticas das seitas se julgar donas da verdade.

    Considerando suas Doutrinas

    Dialogando com os adeptos dessa igreja, tomei conhecimento de muitas de suas doutrinas (sim, estou falando do que colhi dos meus dilogos com eles, e no lendo suas obras). Vamos, pois, enumer-las e analis-las sucintamente:

    I. Sobre o batismo:

    A) Dizem que pelo batismo que se d o novo nascimento; e que, portanto, este necessrio salvao. A Bblia, porm, nos diz que o batismo, embora importantssimo, precede a salvao (Lc. 23: 43; At. 10: 44). No sei se essa crena de novo nascimento pelo batismo consta do Estatuto dessa igreja, mas foi isso que vrios de seus adeptos me disseram.

    B) Batizam em nome do Senhor Jesus e em nome do Pai, e do Filho, e do Esprito Santo; eles, certamente ignoram que em nome de, o mesmo que autorizado por. Logo, o que At.2:38; 19:5 est dizendo, que os apstolos batizavam conforme Jesus mandara.

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    C) No usam a expresso eu te batizo..., e sim, te batizo...; D) S o batismo deles est certo.

    II. Sobre evangelismo:

    A) No distribuem folhetos evangelsticos, sob a alegao de que muitos desses panfletos so atirados ao cho e pisados pelos transeuntes. Ora, dizem eles, a Palavra de Deus no pode ser pisada;

    B) No evangelizam atravs do rdio e da televiso. Alegam que o certo ir ao pecador e pregar a ele pessoalmente;

    C) Apoiados em Mt. 6: 5, no cultuam ao ar-livre. Crem que faz-lo caracteriza a hipocrisia da qual trata o texto em questo;

    D) S fazem evangelismo pessoal. Evangelizam nas esidncias, ou nas suas igrejas.

    III. Sobre saudao:

    A) Paz de Deus

    Dizem que errado saudar com a Paz do Senhor, pois h muitos senhores (1Co. 8:5). Defendem que a nica saudao certa com a Paz de Deus, porque h um s Deus (1Co. 8:6; 1Tm. 2:5). Mas o texto bblico supracitado (1Co. 8:5), diz que h tambm muitos deuses.

    B) sculo santo

    Diz o manual desta seita: O sculo santo deve ser dado...entre irmos ou entre irms de per si (pgina 7). Logo, ela faz distino entre sexos. Ora, se o sculo santo, por que essa discriminao? Se eles esto mesmo, querendo guardar esse mandamento, devem observ-lo na ntegra e sofrer as conseqncias. Agir doutro modo injustificvel. O apstolo Paulo, quando recomendou a saudao com

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    sculo santo (Rm. 16:16), no ps restrio alguma. Ademais, ele disse que ... em Cristo... no h macho, nem fmea (Gl. 3:27-28). Muito do que consta da Bblia, no chega a ser mandamento, e sim, a aprovao de um costume. As passagens bblicas que tratam da saudao com sculo (beijo), se explicam assim: O povo daquela regio se saudava com beijos. Paulo, por no ver nada de errado nisso, aprovou esse costume, acrescentando, todavia, que tal beijo fosse santo, e no com hipocrisia.

    IV. Sobre os Seus Ministros

    A) No h pastores

    No h pastores, mas s ancios e diconos. A Bblia, porm, nos fala de pastores (Ef. 4:11)

    C) Sobre prebenda

    Os ancios no so remunerados. Estes recebem apenas uma ajuda de custo, quando, por exemplo, viajam a servio da igreja. A Bblia, porm, nos garante que Paulo recebeu salrio das igrejas (2Co. 11:8), e que Deus determinou que assim seja (1Co. 9:14). Eles, por no conhecerem as Escrituras, fazem das circunstncias que levaram o apstolo Paulo a trabalhar para se auto-sustentar no Campo Missionrio (1Ts. 2:9; At.18:3), uma regra inflexvel, esquecendo-se que At. 18:5, nos diz que Paulo dedicou-se inteiramente Palavra. Isto significa que uma vez vencidas as circunstncias que levaram Paulo a construir tendas para se manter no Campo, ele fez uso do direito que lhe assistia e dedicou-se inteiramente Palavra, isto , ele era Obreiro de tempo integral na Seara de Deus, sendo mantido pelas igrejas.

    V. Sobre a Bblia:

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    A). No lem a Bblia

    Ainda no encontrei nenhum adepto dessa seita que tivesse lido a Bblia toda. At mesmo seus lderes so relapsos quanto leitura da Palavra de Deus. Geralmente se limitam em abrir a Bblia a esmos, apontar um texto com o dedo e depois l-lo, para ver o que Deus tem a dizer. Certamente h, entre os adeptos dessa confisso religiosa, pessoas que tenham lido a Bblia toda, mas aqueles com os quais dialoguei disserem-me que no tinham lido a Bblia do Gnesis ao Apocalipse.

    B) No aos Institutos Teolgicos

    No possuem Seminrios teolgicos. Crem que o Esprito Santo lhes ensina tudo e que, portanto, no precisam estudar a Bblia sistematicamente. Disseram-me que a Bblia deve ser obedecida, no estudada sistemticamente. Por este mesmo motivo no h tambm Escola Bblica Dominical. Esta substituda pelo que eles chamam de cultos para menores, os quais nada mais so que uma cpia dos cultos comuns, quando cantam trs hinos, do testemunhos e oram. Geralmente ensinam alguns versculos s crianas.

    VI. Sobre seus sermes

    Alegam que pregam sob a inspirao do Esprito Santo, por cujo motivo no elaboram seus sermes. Estes lhes so dados na hora, e se baseiam em textos bblicos que tambm lhes so dados geralmente na hora. Sem qualquer preparo intelectual em termos teolgicos, no defendem bem nem mesmo suas heresias. S para citar um exemplo, certo dia um membro dessa igreja me falou que errado assalariar o pastor. Ento lhe recomendei 2Co. 11: 8, onde o apstolo Paulo diz que recebeu salrio das igrejas, para de graa evangelizar os corntios. Ele leu o texto em casa e depois veio a mim dizendo que neste caso, receber salrio significa rejeitar salrio. Em que dicionrio o infeliz se baseou para dizer que receber sinnimo de rejeitar, eu no sei.

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    VII. Sobre peridico

    No possuem nenhum peridico, como, por exemplo, jornal e revista. Crem que este tipo de obra humano e, portanto, ilegtimo. Dizem que a Bblia lhes basta.

    VIII. Sobre salvao:

    Pregam que ningum pode dizer que j est salvo, visto que o Senhor Jesus no afirmou que quem crer e for batizado est salvo, e sim ser salvo (Mc 16: 15-16). Ef. 2:8 nos basta para reduzirmos a frangalhos essa heresia. Cristo no disse est, e sim ser, porque os discpulos ainda no haviam pregado. A pregao do Evangelho e a aceitao deste por parte do pecador, precedem a salvao; Chamam todas as outras igrejas de seitas, e afirmam que fora da igreja deles no h salvao. Logo, os predestinados salvao sero, segundo crem, conduzidos pelo Esprito Santo igreja deles. Eles tm, pois, o monoplio da salvao. Parece at que foi a igreja deles que morreu por ns na cruz. Ouvindo os adeptos da CCB conclu que a igreja deles o caminho, a verdade e a vida; e ningum vai ao Pai seno por ela. Certo adepto da CCB me disse que se existisse uma outra igreja pregando as mesmas verdades pregadas pela CCB, haveria salvao l tambm, j que no a igreja que salva, e sim o Senhor Jesus. De um jeito ou de outro, porm, ele manteve o que ouvi de vrios de seus correligionrios: Os que rejeitam as doutrinas bblicas pregadas pela CCB sero condenados, caso no se retratem. Vrios adeptos da CCB j me disseram que tudo de sobrenatural que ocorre nas igrejas evanglicas (cura divina, batismo no Esprito Santo, dons espirituais, etc.), so obras do Diabo.

    IX. Sobre vu

    Uma das doutrinas da CCB, que a mulher deve cobrir-se com vu durante o culto. Eles baseiam essa doutrina em 1 Co 11: 1-16. Porm, a grande maioria dos evanglicos crem que o texto em lide

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    trata de um costume; e, portanto, de um preceito temporal e regional, e no de um mandamento eterno e universal. H, porm, fervorosos servos de Deus que no pensam assim. E, luz de Rm 14, ambos os grupos merecem respeito, j que essa questo no de vida ou morte. Todavia, os membros da igreja ora em anlise, fazem tempestade em copo dgua. Pregam o uso do vu com uma nfase tal, que s se justificaria se a salvao dependesse do uso de uma mantilha. Eles j me disseram que quem opera nas igrejas evanglicas o Diabo, visto no guardarmos os mandamentos; sendo (segundo eles) um desses mandamentos transgredidos por ns, o uso do vu por parte das mulheres. Como eu j disse em III_B, muito do que consta da Bblia, no chega a ser mandamento, e sim, a aprovao de um costume. A passagens bblica que trata do uso do vu se explica assim: Havia naquela regio um costume, segundo o qual, alm de as mulheres terem que manter seus cabelos crescidos, deviam se cobrir com vu. Havia trs tipos de vus: o vu das mulheres casadas, o vu das solteiras e o vu das vivas. A mulher que no se enquadrasse naquela tradio, era censurada. No pr vu algum equivalia a dizer: no sou casada, no sou solteira, e nem sou viva. Paulo, por saber que o cristo no s pode, como deve, adequar-se cultura do povo entre o qual ele estiver (desde que no se trate de um mau hbito), no s silenciou-se diante desse costume, mas recomendou que o mesmo fosse observado para evitar constrangimento. Ora, todo costume regional e temporal. E, por conseguinte, muda de uma regio para outra, bem como passa com o tempo. Para se chegar a esta concluso, uma das coisas a fazer considerar o fato de que obviamente o Grande Deus, o Criador do Universo, no deve estar interessado em pano branco transparente. No entender isso , naturalmente, ser legalista, bem como ter uma idia pequena do Deus da Bblia. Mas no est em discusso se a minha interpretao, que representa a da grande maioria dos evanglicos, est ou no certa. Por ora quero deixar claro apenas que a intolerncia dos adeptos da CCB, faz dessa comunidade uma seita. Sim, repito que uma das caractersticas das seitas se julgarem donas da verdade, bem como necessrias para a salvao, como os adeptos da CCB o fazem. As igrejas evanglicas que adotam o uso do vu, mas no faz disso o seu cavalo de batalha, receba meu respeito. No se sintam refutadas por mim. Caminhemos juntos para o Cu, embora divergindo

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    sobre esse ponto. No exijo que concordem comigo. Mais importante do que termos a mesma opinio, termos o mesmo Cristo e, conseqentemente, a mesma salvao. Inspiremo-nos em Rm 14.

    X. Sobre o cardpio

    Os adeptos da CCB com os quais dialoguei, baseados em At 15: 28-29, defenderam a abstinncia de certos alimentos. Mas este texto pode ser parafraseado assim: No que diz respeito aos preceitos cerimoniais da Lei de Moiss (aos quais no estamos sujeitos, pois praticando-os ou no, seremos salvos pela graa por meio da f), pareceu bem ao Esprito Santo, assim como a ns, que vocs (para no escandalizarem os nossos irmos judaicos que com vocs congregam) faam o seguinte: No se alimentem de sangue, no comam o sufocado e o oferecido a dolos, bem como se abdiquem do que eles consideram ser relaes sexuais ilcitas, isto , o casamento entre judeus e gentios ou ainda a prtica do coito durante a menstruao .

    Uma das provas de que a parfrase acima uma boa interpretao, o fato de que este texto s probe quatro coisas. S h quatro pecados?

    Nem tudo que os cristos primitivos faziam, deve ser praticado pela Igreja hodierna. Por exemplo, o apstolo Paulo, por se fazer de fraco para ganhar os fracos (1 Co 9.22), circuncidou Timteo (At 16.3) e fez um voto que implicou em rapar a cabea (At 18.18), obviamente o voto de nazireu prescrito em Nm 6.1-21. Isto prova que muitas das decises tomadas pela Igreja primitiva eram medidas circunstanciais, e, portanto, regionais e temporais. Caso contrrio teramos que observar at hoje a circunciso e o nazireado. E, sendo assim, nem os adeptos da CCB se salvariam j que eles tambm no se circuncidam, nem rapam suas cabeas em voto a Deus.

    Geralmente os evanglicos aquiescem que a circunciso de Timteo e o voto de nazireu praticados por Paulo, no constituem normas transculturais e eternas para a Igreja. Mas a grande pergunta : Teriam os preceitos de At 15.28-29, a mesma razo de ser? A resposta que muitos j concluram que sim. Vejamos estes exemplos:

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    A) Pastor Raimundo F. de Oliveira:

    Este erudito pastor, em seu livro intitulado Como Estudar e Interpretar a Bblia, edio CPAD Casa Publicadora das Assemblias de Deus: 1.986, pgina 139, explicando 1 Co captulo 8, disse: ... Para Paulo, comer carne sacrificada a dolos no significa nada. Mas, por causa daqueles que estavam sua volta e que pensavam que isto implicava em pecado, ele no comia.... Deste modo, o pastor Raimundo reconhece que o apstolo Paulo no via a restrio sobre o sacrificado aos dolos como um mandamento moral, mas sim, como um respeito conscincia alheia. E, segundo o livro Administrao Eclesistica, dos pastores Nemuel Kessler e Samuel Cmara, tambm editado pela CPAD, 2 edio de 1.992, pgina 100, a CPAD no publica livro algum, sem antes submet-lo ao Conselho de Doutrina da Conveno Geral das Assemblias de Deus, que examina se nada contraria as doutrinas esposadas pelas Assemblias de Deus. Logo, a cpula assembleiana aprovou o livro supracitado, da autoria do pastor Raimundo. E, sendo assim, fica claro que pelo menos um dos mandamentos constantes de At 15.29, no precisa ser observado (a no ser por questo de conscincia), segundo a alta liderana das Assemblias de Deus. Ora, se um dos mandamentos registrados em At 15.29, no moral, os demais mandamentos registrados neste versculo tambm no podem ser morais, pois tamanha falta de coerncia ou associao de idias constituiria insupervel violncia Hermenutica;

    B) Bblia de Estudo Pentecostal: Os comentaristas da Bblia de Estudo Pentecostal concordam

    que as restries de At 15.29 visavam apenas a no ferir a conscincia dos judeus, pois como nota de rodap, em explicao do texto em apreo, dizem: ... O Esprito Santo (v. 28) estabeleceu certos limites que possibilitam a convivncia harmoniosa entre os cristos judaicos e seus irmos gentios. Os gentios deviam se abster de certas prticas consideradas ofensivas aos judeus (v. 29). Uma das maneiras de medir a maturidade do cristo ver a sua disposio de refrear-se das prticas que certos cristos consideram

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    certas e outros consideram erradas (ver o ensino bblico por Paulo, em 1 Co 8.1-11);

    C) Bblias de Estudo Catlicas:

    Edies Paulinas:

    A Edies Paulinas (editora catlica) publicou uma Bblia de estudo, baseada na verso do Padre Matos Soares, a qual, comentando At 15.28-29 diz: ... Medidas disciplinares de prudncia, as quais, sendo de carter provisrio e visando to-somente a facilitar as relaes entre gentios e judeus, caram, quando a fuso se completou.

    Pia Sociedade de So Paulo:

    O Novo Testamento editado pela Pia Sociedade de So Paulo, comentado pelo Padre Euzbio Tintori, edio de 1.950, referindo-se ao texto ora em anlise, diz: ... So Tiago... prope algumas medidas disciplinares de prudncia com o intuito provisrio de facilitar as relaes entre judeus e gentios.

    verdade que as explicaes dos clrigos catlicos no nos dizem muito, mas como sabemos, no divergimos deles em tudo. E, neste caso, embora por mera coincidncia, h convergncia entre eles e ns, integrantes do clero evanglico.

    a) O Parecer do Irmo Aldo: O ex-TJ, Aldo dos Santos Menezes, em sua apostila

    Transfuso de Sangue, pgina 10, referindo-se deciso registrada em At 15.28-29, disse: ... Primeira: O decreto apostlico no foi aplicado a TODOS os cristos do primeiro sculo, mas unicamente aos gentios. Segunda: O decreto limitava-se a certa rea, era regional, no universal (grifo no original).

    Cremos que a postura supra, do irmo Aldo, encontra respaldo em At 15.19,20 e 23. Destes trs versculos, os dois primeiros

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    indicam que se tratava de uma ordem aos cristos entre os gentios, e o ltimo circunscreve Antioquia, Sria e Cilcia.

    Enquanto eu parafraseava At 15.28-29, deixei claro que sou da opinio de que a palavra original (porneia), que nas nossas Bblias em portugus est traduzida de diversas maneiras, como fornicao, imoralidade, prostituio, relaes sexuais ilcitas etc., no significa, NESTE CASO, o que ns, em Portugus, conhecemos por estes nomes, mas sim, as restries constantes de Dt 7.3; e Lv 18.19. Esta concluso lgica, j que, NESTE CASO, nenhum mandamento moral pode pertencer a este conjunto de quatro preceitos, visto que faz-lo no seria falar coisa com coisa. Logo, das duas uma: Ou os quatro preceitos de At 15.29 so todos mandamentos morais que, por conseguinte, devem nortear a Igreja universal atravs dos sculos, ou os quatro preceitos so, sem exceo alguma, medidas disciplinares de carter passageiro, os quais objetivavam apenas facilitar o relacionamento entre gentios e judeus; caducando, portanto, quando a fuso se completou. Caso contrrio faltar coerncia; e, como sabemos, nenhuma incoerncia procede de Deus.

    XI. Que a blasfmia contra o Esprito Santo?

    O ICP_Instituto Cristo de Pesquisas, nos informa que, segundo a CCB, a Blasfmia contra o Esprito Santo a prtica de adultrio (Defesa da F, setembro/outubro de 1998, pgina 25). Ora, a Bblia nos diz sem rodeios que a blasfmia contra o Esprito Santo pecado imperdovel. Deve ser por isso que um adepto dessa seita me falou certo dia que quando algum excludo da CCB nunca mais far parte da irmandade. Mas a Bblia nos fala de pessoas que adulteraram e que, no obstante se reabilitaram diante de Deus. Davi um desses exemplos.

    XII. Sobre bebida embriagante

    Os adeptos da CCB com os quais dialoguei fizeram uma carga enorme, no intuito de me provar que os que no tomam um golinho, por acreditarem que isso pecado, so contrrios Bblia. Dizem que

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    a Bblia condena a embriaguez, mas no probe o uso moderado da cerveja e outras bebidas embriagantes. A maioria dos evanglicos brasileiros diametralmente oposta a essa postura da CCB. Porm, os evanglicos de muitos outros pases, bem como de algumas regies da nossa Ptria, tambm pensam como a CCB. H, pois, divergncia at entre ns sobre esta questo; e o exguo espao que por ora reservei para considerar este assunto no permite que o debatamos com maior profundidade. Quero apenas fazer constar que condenar a um abstmio, como o caso deste autor, s faria sentido se a Bblia ameaasse com o fogo eterno os que se abstm de bebidas embriagantes. Se raciocinarmos bem, veremos que os motivos para no tomarmos bebida forte, so bem mais relevantes do que o oposto disso. Todavia, reconheo como meus irmos em Cristo, os que de mim divergem, contanto que no faam disso motivo de salvao ou perdio.

    XIII. Sobre dzimos

    Os adeptos da CCB anunciam aos quatro ventos, ufanando-se, que a CCB no cobra os dzimos dos seus fiis, visto que faz-lo se submeter ao jugo da Lei mosaica. No os condeno por isso, mas os censuro por sua intolerncia. H divergncias entre os evanglicos sobre esta questo, e isso prova que h algum equivocado, j que no pode haver duas verdades diametralmente opostas; porm, no h ningum perdido por esse motivo, considerando que ningum perfeito e que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Atribuir valor salvfico ao ato de dizimar, pecado grave que conduz ao Inferno, mas dizimar por amor Obra de Deus, sem legalismo e por livre e espontnea vontade, tornar-se scio de Deus. Ao ouvir um adepto da CCB pronunciar contra o ato de dizimar, a impresso que se tem de imediato que essa igreja prima por uma doutrina estritamente neotestamentria. Mas, como bem o diz certo adgio popular, quem no te conhece que te compre. Sim, a CCB aboliu os dzimos, mas, segundo a revista supracitada, editada pelo ICP, ela, a CCB, criou um sistema de contribuio nada bblico (e, diga-se de passagem, nada menos oneroso), como: ofertada da

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    piedade, oferta para fins de viagem, oferta para conservao de prdios, oferta para compra de terrenos, e at uma tal de oferta de votos. Esta para os que receberam uma bno e votam contribuir. Ao ir frente e testemunhar, o abenoado d a sua oferta de votos. Ora, isso cheira a Santa S. A criao dessas formas de contribuio certamente objetiva suprir o que se deixa de arrecadar com os dzimos. Contudo, no os condeno por isso. Afinal de contas, quem no erra? Apenas os censuro por nos malharem dia e noite diante de uma divergncia to banal.

    XIV. Outras peculiaridades da CCB

    A) Sobre a Ceia do Senhor

    Associam a Ceia do Senhor Pscoa e, como esta era celebrada anualmente, deduzem que errado cear mensalmente. Da cearem apenas uma vez ao ano.

    B) No possui registros de seus adeptos;

    C) No permitido que seus adeptos assistam a cultos em outras igrejas;

    D) No participam de festas de casamento de pessoas alheias CCB, tampouco realizam em seus templos, as cerimnias de casamento de seus membros;

    E) Cerimnias fnebres tambm so expressamente proibidas nos templos da CCB;

    F) Pedidos de orao por desconhecidos s podem ser atendidos se o Esprito Santo o permitir;

    G) Cultos de viglia, nem pensar;

    H) Prega o que eles chamam de sono da alma, isto , crem que entre a morte e a ressurreio, a alma do falecido no vai para o Paraso, nem tampouco para o Inferno, mas dorme, isto , deixa de existir conscientemente, etc.

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    CONCLUSO

    A CCB uma seita ou uma igreja realmente crist, mal doutrinada? Muitos evanglicos preferem esta posio que aquela. Particularmente acho que quando uma comunidade que se diz crist, se apresenta como indispensvel salvao, est usurpando a funo daquEle de quem a Bblia diz ser o nico Salvador: Jesus (Jo.14:6; At. 4:12); e que isso caracteriza seita. Um adepto da CCB me disse que a condenao por parte de alguns dos membros da CCB um ato isolado, no representando, pois, a opinio oficial da CCB. Disse-me que o Estatuto da CCB mantm-se neutro quanto a isso. Disse-me que oficialmente a CCB prega apenas que no ela, mas sim a doutrina por ela esposada, que necessria para a salvao. E observa que quanto aos que dessa doutrina destoam, Deus os julgar. No sei se isso ou no verdade, mas quero fazer aos adeptos da CCB ([seja leigo, seja Ministro] que no crem que s os membros da CCB sero salvos) trs recomendaes:

    1) Promovam uma campanha de conscientizao dos seus correligionrios, pois mais de noventa por cento dos membros dessa confisso religiosa com os quais conversei, foram categricos: Todas as outras igrejas so falsas. Quem opera nelas o diabo. Mas h pessoas sinceras l. Estes sero trazidos por Deus para a Congregao Crist no Brasil. Mais cedo, ou mais tarde, viro e, portanto, se salvaro;

    2) No condenem igreja alguma por questo irrelevante. Quando duas pessoas (ou duas igrejas) divergem doutrinariamente em torno de uma questo banal, o melhor a fazer no um dizer ao outro: Deus te julgar, mas sim, vamos juntos para o Cu, meu irmo!;

    3) A tolerncia que acima sugiro deve se limitar s questes perifricas (e no cardeais). Quando uma religio rejeita um dos pilares da f crist, no se deve manter neutralidade no que diz respeito ao seu julgamento, mas sim, avisar o indivduo que se ele no

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    se retratar ser condenado. Leiam a Bblia e vejam que assim faziam Cristo e os apstolos: Jo 14.6; 8.44; At 4.12; 13.10 etc).

    Nem todos os adeptos da CCB crem que esta igreja necessria para a salvao. Logo, nem todos esto perdidos. Certamente h pessoas salvas l tambm. Oremos: a) pelos exclusivistas da CCB, para que Deus os liberte; b) pelos que so dessa igreja, mas no so exclusivistas, para que Deus os conserve assim; c) e por ns tambm, para que Deus nos livre de tambm sermos enganados por suas heresias e outras confisses religiosas igualmente perniciosas.

    Amm. Pr. Joel Santana

    http://www.pastorjoel.com.br/congrcristabras.htm

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    Congregao Crist no Brasil (Anlise) Introduo: A Congregao Crist no Brasil vista por alguns como uma seita, por outros , como um movimento contraditrio. Nosso objetivo nesta lio demonstrar o carter sectarista e exclusivista desta Igreja, fato que nos impele a trat-la no mnimo como um movimento contraditrio; pois suas doutrinas so fundamentadas em versculos isoladas das Escrituras e mal interpretados, como tambm vem as demais Igrejas como seitas.

    1. Fundador:

    Luis Francescon , nascido em 29 de maro de 1866, na comarca de Cavasso Nuovo, provncia de Udine, Itlia. Imigrou para os E.U.A. aps servir ao exrcito, chegando cidade de Chicago, Estado de Illinois em 1890. No mesmo ano comeou a ter conhecimento do Evangelho atravs da pregao do irmo Miguel Nardi. Em 1891 teve compreenso do novo nascimento e aceitou a Cristo como seu Salvador. Em maro de ano seguinte, junto ao grupo evangelizado pelo irmo Nardi e algumas famlias da Igreja Valdense, fundaram a Primeira Igreja Presbiteriana Italiana, tendo sido eleito Filippo Grili como pastor e Francescon como dicono e, aps alguns anos, ancio dessa Igreja. a) Sua experincia com o novo batismo. Conforme o prprio relato de Luis Francescon, aps trs anos de freqncia e organizao da Igreja Presbiteriana Italiana, enquanto lia a Bblia Sagrada, em Cl 2,12 "Sepultados com ele no batismo, nele tambm ressuscitastes pela f no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos". No momento da leitura ouviu duas vezes as seguintes palavras "Tu no obedecestes a este meu mandamento". A partir da,

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    inicia o questionamento do batismo por asperso praticado pelo Igreja Presbiteriana Italiana.

    b) Rompimento com a Igreja Presbiteriana. Com a viagem do Pastor Filippo Grilli para a Itlia, coube a Francescon, como ancio, presidir reunio no dia 6 de setembro de l903 ,(domingo), oportunidade em que, aps 9 anos da revelao acerca do batismo, falou com a Igreja acerca deste assunto, o que fez, convidando a todos os membros da Igreja Presbiteriana para assistir ao seu batismo por imerso. O batismo foi realizado no dia 7 de setembro de l903, onde compareceram cerca de 25 irmos, dos quais 18, incluindo Francescon, foram batizados. Com a chegada do Pastor Filippo Grilli, da Itlia, Francescon no pode fazer outra coisa que pedir seu desligamento daquela Igreja, e o grupo batizado, juntamente com ele, tambm se desligou, mesmo a revelia. Assim estabeleceram uma pequena comunidade evanglica livre reunindo-se na casa dos irmos.

    c) O Batismo com Esprito Santo: Em fins de l907, o grupo liderado por Francescon tomou contato com o nascente movimento pentecostal, participando das reunies realizadas na misso localizada na West North Avenue,943, que tinha como pastor William H. Durhan, oriundo do movimento Azuza, de Los Angeles. No dia 25 de agosto de l907, naquela misso, Luis Francescon recebeu o Batismo com Esprito Santo, e algum tempo depois o Pr Durham informou a ele que o Senhor o tinha chamado para levar sua mensagem colnia Italiana, e o movimento foi se expandindo.

    2. O Estabelecimento da Igreja no Brasil . Depois de ter estabelecido o trabalho na Argentina, Francescon e Giacomo Lombardi dirigiram-se ao Brasil em 8 de maro de l910, com destino a So Paulo. No segundo dia de estada no Brasil encontraram um italiano chamado Vicenzo Pievani, na Praa da Luz, onde pregaram o evangelho. Parece, todavia, que de incio seu trabalho foi pouco promissor, at que em 18 de abril, G. Lombardi partiu para Buenos Aires, e Francescon foi para Santo Antonio da Platina, no Paran, chegando l em 20 de abril de l910, e deixou estabelecido ali

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    um pequeno grupo de crentes pentecostais, o primeiro grupo desse segmento no Brasil. a) O trabalho em So Paulo. Ao retornar em 20 de junho para so Paulo, aps um contato inicial com a Igreja Presbiteriana do Brs, onde alguns membros aceitaram a mensagem pentecostal, bem como alguns batistas, metodistas e catlicos romanos, surge a primeira "Congregao Crist" organizada no pas. J, no ms de setembro, Francescon segue novamente para o Paran, deixando ali a novel igreja sem maior respaldo. A partir da, o trabalho da Congregao Crist espalha-se por onde existe colnias italianas, notadamente na regio sudeste do pas, principalmente nos Estados de So Paulo e Paran, onde at hoje se concentram. Seu fundador, o ancio Louis Francescon, faleceu em 7 de setembro de l964, na cidade de Oak Park, Illinois, USA. b) O desenvolvimento da Igreja. Diante dos relatos acima, podemos ver que a histria da Congregao Crist no traz maiores diferenas que possam explicar sua posio sectria de hoje, mas no decorrer do tempo foram se adequando a certos individualismos . Baseados na histria narrada pelo prprio Francescon, podemos declarar que o comportamento da congregao crist hoje bem diferente de seu fundador; pois o mesmo mantinha comunho com irmos de denominaes diferentes. Gunnar Vingrem narrou em seu dirio o encontro com Francescon em um clima de muita comunho e espiritualidade em 1920 em So Bernardo do Campo. c) Causas do individualismo. Primeiramente, devemos ter em mente que a Congregao Crist teve origem num ambiente teolgico, onde dominava a doutrina da predestinao , de onde veio seu fundador e boa parte de seus primeiros membros. Isso, somado ao fato de que algumas profecias davam conta de que lhe seriam enviados os que haveriam de se salvar, alm do fato de o ancio Francescon no ficar continuamente junto aos novos grupos, mas, como ele mesmo escreveu, esteve em nosso pas cerca de dez vezes, em perodos intercalados. Esses fatos Com certeza causaram grandes vcuos na interpretao e orientao da liderana nacional, levando a surgir uma interpretao extremista

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    dos conceitos calvinistas.

    3. Doutrinas Da Congregao Crist no Brasil: Ao analisar o pensamento doutrinrio da Congregao Crist no Brasil, temos a impresso de que seus lderes criaram um Evangelho segundo a CCB. A maioria de seus adeptos defendem o pensamento errneo de que a salvao s possvel na sua prpria Igreja: "A gloriosa Congregao". Desenvolveram inconscientemente a doutrina da auto-salvao, ou da religio salvfica, e conseqentemente, por tabela o monoplio da salvao, com todos os direitos reservados CCB, uma espcie de "copyrigth". a) Sobre o estudo da Bblia. A CCB ensina que o Esprito Santo dirige tudo, e no necessrio se preparar, examinar ou meditar nas Escrituras Sagradas. Sem dvidas, o Esprito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja, mas isto no significa que devemos desprezar o estudo das Escrituras. uma postura que desvirtua um dos propsitos de Deus, que o exame de sua Palavra. "Bem-aventurado o varo que no anda segundo o conselho dos mpios, nem se detm no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite". ( Sl