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endofdaystheblog.spaces.live.com Contraditório Judaico Um investigador sincero que faz uma leitura comparativa entre o livro de “Hebreus” e a Tanach, descobre logo que se trata de um livro escrito com a única e exclusiva finalidade de lançar descrédito à Torah e às Escrituras dos Santos Profetas de Israel. 2010 endofdays theblog 2010

Contraditório Judaico ao B´rit Hadashah

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endofdaystheblog.spaces.live.com Contraditório Judaico Um investigador sincero que faz uma leitura comparativa entre o livro de “Hebreus” e a Tanach, descobre logo que se trata de um livro escrito com a única e exclusiva finalidade de lançar descrédito à Torah e às Escrituras dos Santos Profetas de Israel.

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B’rit Hadashah Novo Testamento (Livro Oficial da Roma Cristã e das

suas Filhas)

Vs

Tanach, ou seja, Torah, Neviim e Ketuvim (Bíblia Hebraica)

QUE COMECE O ARGUMENTO

Um investigador sincero, que faz uma leitura comparativa entre o livro de “Hebreus” e a

Tanach, descobre logo que se trata de um livro escrito com a única e exclusiva

finalidade de lançar descrédito à Torah e às Escrituras dos Santos Profetas de Israel.

Para início de nossas considerações, vale lembrar que não se sabe nem quem é o autor

do livro de Hebreus, se é Paulo ou Apolo, ou outra pessoa. No decorrer da leitura deste

livro se percebe com clara evidência o esforço ingente do seu autor, de dizer que a

Torah, o Sacerdócio Levítico, o serviço do Templo, enfim, tudo, haviam terminado e

sido abolidos por serem imperfeitos, fracos e inúteis. Veja Hebreus 7:11-19.

No entanto, na Tanach está dito: “As obras das suas mãos são Verdade e Juízo; fiéis,

todos os seus mandamentos. Permanecem para todo o sempre; são instituídos em

fidelidade e rectidão”. Está dito ainda: “Tua justiça é a justiça eterna, e tua Lei

(Torah) é a própria Verdade”.

Veja Tehilim (Salmos) 111:7-8; e 119:142.

Caro leitor, se está dito na Palavra do Eterno, que a Sua Lei e o Sacerdócio são estáveis

para sempre, como pode então o autor do Livro de Hebreus dizer tamanha barbaridade,

que tudo foi abolido? Quem aboliu? Roma? Que autoridade Roma tem para tal façanha?

O autor de Hebreus mentiu descaradamente ao dizer que o Sacerdócio Levítico foi

instituído sem juramento (Hebreus 7:20).

O Profeta Yirmeyahu diz: “Nunca faltará aos sacerdotes Levitas alguém que fique na

minha presença; oferecendo os holocaustos, queimando oferendas e celebrando

diariamente sacrifícios. A palavra do Eterno veio a Yirmeyahu: - Assim fala o Eterno –

Se conseguirdes romper minha aliança com o dia e minha a aliança com a noite, de

maneira que não haja mais dia e noite no momento determinado, então também minha

aliança com meu servo David será rompida; não haverá mais ninguém de sua

descendência em seu trono para reinar. Assim acontecerá com minha aliança com os

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sacerdotes Levitas, seus ministros. Como o exército do céu que não pode ser

enumerado, como a areia do mar que não pode ser medida, assim multiplicarei os

descendentes de meu servo David e os Levitas, que são meus ministros.”

Veja Yirmeyahu (Jeremias) 33:18-22.

Diz ainda a Palavra do Eterno: “Não violarei minha aliança, e não mudarei a Palavra

que saiu da minha boca”.

Veja Tehilim (Salmos) 89:35.

Diz ainda outro Profeta: “Porque eu, o Eterno, não mudo”.

Veja Malachy (Malaquias 3:6).

O Eterno, que é fiel e não muda, mantém Sua Aliança com David, e Sua Aliança com os

Levitas, os quais, no Reino Messiânico estarão restaurados e ministrando o Sacerdócio

no Beit HaMikdash (no Templo), “Oferecendo os holocaustos, queimando oferendas e

celebrando diariamente sacrifícios”, conforme vimos acima, na leitura do Profeta

Yirmeyahu.

O autor do livro de Hebreus, portanto, foi longe demais ao dizer que não houve Aliança

do Eterno com o Sacerdócio Levítico. Nos dias de hoje é comum vermos adesivos em

automóveis ou em estabelecimentos comerciais com a inscrição: “Deus é fiel”. Natural

e indubitavelmente, esta inscrição se refere ao deus do cristianismo, e jamais, ao Eterno

D‟us de Avraham, de Ytshach e de Yaacov; não se refere ao Eterno D‟us de Israel, o

D‟us dos Profetas. Na Torah está dito: “Deus não é homem, para que minta; nem filho

de homem para que se retrate; porventura, diria Ele e não o faria? Diz Ele uma

Palavra para depois não executá-la?”.

Veja Bemidbar (Números) 23:19.

O Eterno fez Aliança com Noach (Noé); Aliança com a Terra, e deu o Arco-íris como

Sinal da Aliança. Cada vez que chove e faz sol, aparecendo no céu o Arco-íris, bendigo

ao Eterno com uma oração: “BARUCH, ATÁ ADONAY ELOHEINU, MELECH

HAOLAM, ZOCHER HABERIT VENEEMAN BIVRITÔ, VECAYAM BEMAAMARO".

Traduzido é: "Bendito és Tu, Eterno, Rei do Universo, nosso D‟us, que recorda a

Aliança, és fiel ao Teu Pacto e manténs a Tua Palavra”.

Da mesma forma, o Eterno fez Aliança com Avraham, e Ele é fiel à Sua Aliança e a

mantém. Da mesma forma também, fez o Eterno Aliança com David e com os

Sacerdotes Levitas, e a manterá, conforme vimos na leitura do Profeta Yirmeyahu

acima.

Confira novamente Yirmeyahu (Jeremias) 33:18-22.

E da mesma forma o Eterno manterá a Sua Palavra, com a qual disse que destruirá as

nações idólatras, as filhas parceiras e amantes de Roma. Veja Yishayahu (Isaías) 9:4-5;

Yoel (Joel) 3:1-21; Zacharyah (Zacarias) 12:2-3.

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A Aliança do Eterno com David e com os Sacerdotes Levitas, é eterna como Ele é

Eterno. Enquanto houver o Sol, a Lua, as estrelas, e a ordem do dia e da noite, estará em

vigor a Aliança do Eterno com David e com os Sacerdotes Levitas.

Diz o Profeta: “Então as nações conhecerão que EU SOU o Eterno que consagro

Israel, quando estabelecer meu Santuário no meio deles, para sempre”.

Veja Yiecheskel (Ezequiel) 37:28.

Após a Guerra de Gog e Magog, cuja profecia é descrita em Yiechezkel 38 e 39, e na

qual as nações poderosas serão castigadas, o Profeta começa, a partir do capítulo 40 em

diante, o relato da profecia de reconstrução do Beit HaMikdash (Casa do Templo). Nos

capítulos subsequentes o Profeta fornece com riqueza de detalhes o projecto de

reconstrução do Santuário do Eterno.

Veja Yiechezkel (Ezequiel) capítulo 40 a 46.

HaMashiach (O Messias) – O Príncipe) se empenha pessoalmente na reconstrução do

Beit HaMikdash (O Templo).

Veja Zecharyah (Zacarias) 6:12.

Quanto à restauração do Altar, está dito: “E me disse: Filho do homem, assim fala o

Eterno Deus: Eis as prescrições referentes ao altar, no dia em que for construído, para

fazer subir sobre ele o holocausto e nele derramar o sangue. Aos sacerdotes Levitas e

os da linhagem de Tzadok, que se aproximam de mim para servir-me, oráculo do

Eterno Deus – darás um novilho em sacrifício pelo pecado. Apanhando do seu sangue,

tu o passarás sobre os quatro chifres do altar, sobre os quatro ângulos do soco e sobre

toda a borda em redor. Assim farás a expiação e a propiciação do altar. A seguir,

tomarás o touro que serviu para a expiação e será queimado em lugar para isto

designado na Casa, fora do Santuário. No dia seguinte oferecerás para expiação um

bode, sem defeito, e será feita a expiação pelo altar, como foi feita com o touro.

Quando tiveres concluído a expiação, oferecerás um novilho sem defeito, e um carneiro

sem defeito, tomado do rebanho. Tu os apresentarás diante do Eterno: os sacerdotes

lançarão sobre eles sal e os farão subir em holocausto para o Eterno. Durante sete

dias, farás o sacrifício do bode pelo pecado, cada dia; o mesmo se fará com o novilho e

o carneiro sem defeito do rebanho. Durante sete dias, se fará a propiciação para o

altar; ele será purificado e inaugurado. Passados estes sete dias, os sacerdotes

realizarão sobre o altar, no oitavo dia e nos seguintes, vossos holocaustos e vossos

sacrifícios de paz; então Eu vos serei favorável – oráculo do Eterno Deus”.

Veja Yiechezkel (Ezequiel) 43:18-27.

Na Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, aparece uma nota de rodapé,

alusiva a este texto que acabamos de citar onde diz textualmente o seguinte: “O retorno

dos sacrifícios de animais depois do definitivo e perfeito sacrifico de Cristo tem sido

uma dificuldade para os intérpretes”. Isto é o que diz o comentarista da Bíblia

Pentecostal.

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Roma, seus ministros e suas filhas, estão perfeitamente conscientes de que estas

profecias de Yiechezkel (Ezequiel) são para a Era Messiânica, para o tempo de

Restauração de Israel; tempo da reconstrução do Templo pelo próprio HaMashiach,

como vem na profecia de Zecharyah; tempo em que, como vimos na profecia, o

Sacerdócio Levítico é Restaurado.

Mesmo estando conscientes da Verdade da Profecia, preferem permanecer na idolatria.

Preferem ficar com o pseudo sacrifício humano de seu ídolo Jesus. Preferem as mentiras

do Livro de Hebreus (Hebreus 9:10-15; 10:1-4).

Os ministros de Roma não sabem explicar a presença do Sacerdócio Levítico com

Holocaustos e sacrifícios no 3º HaMikdash (3º Temlo), mas mesmo assim, preferem

ficar com o falso sacerdócio de: “...segundo a Ordem de Melki-Tsedek”. Ele diz ainda,

que Jesus foi “proclamado por Deus sumo-sacerdote segundo a ordem de Melki-

Tsedek” (Hebreus 5:10).

Referindo a Melki-Tsedek, o autor de Hebreus reconhece que é “alguém do qual se

atesta que VIVE” (Hebreus 7:8).

Em Hebreus afirma ainda que Melki-Tsedek aparece “sem pai, sem mãe, sem

genealogia, não tendo princípio de seus dias, nem fim de sua vida, mas é assemelhado

ao Filho de Deus, permanece sacerdote para todo o sempre” (Hebreus 7:3).

Não existe, como se costuma dizer popularmente, o crime perfeito, e aqui o autor de

Hebreus cometeu uma falha no seu intento ao comparar Melki-Tsedek ao "como dizem:

Filho de Deus" e este certamente não é Jesus que por 64 vezes afirmou ser filho do

homem (só não era filho de José!). Talvez os autores do Novo Testamento estejam

querendo dizer que ser "filho do homem" significa ser "Filho de Deus", e se for assim,

caem em outra contradição, pois Paulo diz que Jesus não era filho de Adão (I Coríntios

15:45; Romanos 5:14).

Se Melki-Tsedek, vive para sempre como Sumo-sacerdote, como ele poderia fazer

transferência de sua dignidade para Jesus? É muita pretensão do engodo de Roma.

Roma nada sabe sobre o Mistério que envolve a Sagrada Ordem de Melki-Tsedek, e se

mete a tecer palavrórios sobre o que não sabe, e, pior, sobre um assunto em que não

deve se meter.

O tema central do Livro de Hebreus é tentar provar para os Yehudim (Judeus) que Jesus

é um deus. Isto se nota logo no primeiro capítulo onde o autor diz ser ordenado aos

anjos de Deus que adorem Jesus (Hebreus 1:6). O autor de Hebreus faz isto como se

estivesse citando a Tanach. De onde ele tirou esta ideia? Pretende ele que os anjos do

Eterno se transformem em idólatras? Roma não se contenta em enganar os seres

humanos e pretende enganar os anjos! É muito significativo o fato de o Papa usar uma

tríplice coroa. Significa que ele tem a pretensão de ser rei do céu, da terra e do inferno!

Isto parece uma cómica piada, mas Roma realmente acredita nisto, ou seja, que o Papa

tem poderes para excomungar os anjos e transformá-los em demónios e também

converter demónios transformando-os em anjos! Jesus também acreditava que tinha

poder no céu e na terra (Mateus 28:18). E Roma, com esta crença, domina o mundo com

tirania juntamente com as suas filhas políticas e religiosas.

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Diz ainda o autor de Hebreus: “Ao falar de uma nova aliança, tornou-se antiga a

primeira; ora, o que fica antigo e envelhece está prestes a desaparecer” (Hebreus 813).

A Sagrada e Eterna Torah

O autor de Hebreus argumenta que o Sacerdócio Levítico foi abolido a fim de ser

introduzido um outro sacerdócio com sangue de um sacrifício humano, de um homem.

Para isto não hesita em fazer uma aplicação da profecia do Profeta Yirmeyahu com

interpretação fraudulenta, a qual não se sustenta. Ele cita o texto do Profeta nos

seguintes termos: “Eis, virão dias, diz o Eterno, nos quais Eu concluirei com a casa de

Yehudah (Judá) uma aliança nova, não como a aliança que firmei com seus pais no dia

em que os tomei pela mão, para fazê-los sair da terra do Egipto. De vez que eles

mesmos não mantiveram a minha aliança, eu também os desamparei, diz o Eterno. Pois

eis a aliança pela qual me aliarei com a Casa de Israel: Após esses dias, diz o Eterno,

ao dar minhas Leis, é na sua mente e no seu coração que as inscreverei. Tornar-me-ei

seu Deus, eles se tornarão meu povo. Nenhum deles precisará mais ensinar uns aos

outros, cada um a seu irmão, repetindo: „Aprendei a conhecer o Eterno‟, pois todos,

pequenos e grandes, me conhecerão – oráculo do Eterno. Eu perdoo o seu crime; não

mais mencionarei sua falta”.

Veja Yirmeyahu (Jeremias) 31:31-34; Hebreus 8:8-12.

Segundo a interpretação tendenciosa do autor de Hebreus, esta nova aliança seria a

entronização do sacrifício humano e o sacerdócio de seu Ídolo Jesus. Destarte, com uma

simples e sincera análise do texto do Profeta, veremos que se trata de uma profecia

Messiânica a se cumprir nos dias da chegada do Verdadeiro Mashiach, com a

restauração das DUAS CASAS; Israel e Yehudah. As Leis a serem escritas pelo Eterno

nas mentes e corações de Seu povo, indubitavelmente não é o dito cujo “Sangue do

Novo Testamento”, pois, como já vimos sobejamente em tópicos anteriores deste

humilde trabalho, o sacrifício humano é a maior das abominações perante a face do

Eterno e Suas Sagradas Leis. A Leis a serem escritas nas mentes e corações do povo de

Israel é, naturalmente, a Torah. Com a Torah escrita na mente e no coração, ninguém

mais tem necessidade de ensinar nada a seus irmãos, pois todos estarão com a Torah

escrita nas mentes e corações.

Os ministros cristãos ensinam que a Torah foi abolida e substituída pela lei do amor.

Pois bem, vejamos, se esta lei do amor que o cristianismo de Roma apresenta, fosse o

cumprimento da profecia de Yirmeyahu conforme diz o autor de Hebreus, o mundo

seria outro. Onde está o amor escrito nos corações dos cristãos? Durante mais de dois

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mil anos a pseudo “Civilização Cristã Ocidental” não fez outra coisa a não ser produzir

guerra, racismo, destruição de povos inteiros, inquisição, cruzadas, escravidão e

sacrificar homens, mulheres e crianças no altar sangrento do seu Ídolo. A religião de

Roma é do “SACRIFÍCIO HUMANO”. ROMA é o anagrama do AMOR. A suposta

“missão” dos “missionários” do cristianismo, fracassou espalmadamente. A “civilização

Ocidental” é um fracasso. É assim que a Torah foi substituída pelo amor?

Quando a profecia do Santo Profeta de Israel se cumprir, ninguém precisará ensinar

ninguém; os cristãos não fazem outra coisa a não ser pregar e ensinar; pregar de porta

em porta; de cidade em cidade; de nação em nação; com ameaças, na melhor das

hipóteses, com fogo do inferno. E cobram muito dinheiro pelo que fazem. Fazem tudo

por força e por violência.

Veja Zecharyah (Zacarias) 4:6.

Esta é a táctica de Roma, através dos tempos. Diz ainda o autor do famigerado livro de

Hebreus: “Porque, onde há testamento, é preciso que se verifique a morte do testador.

Um testamento só se torna válido em caso de morte; não surte efeito enquanto o

testador está vivo” (Hebreus 9:16-17).

O Eterno não fez nenhum testamento para o povo de Israel, até mesmo porque, o Eterno

é a VIDA, e certamente que ninguém suponha que a VIDA venha a morrer. O Eterno

fez ALIANÇA com Israel e ALIANÇA não é TESTAMENTO. Trata-se portanto de

uma confusão ridícula, esta, de dizer que o testamento envelheceu e se acabou.

O testamento engendrado por Roma, sim, pode ter validade de testamento, já que o seu

ídolo morreu. O deus de Roma morreu e a cada ano, na chamada “sexta-feira da

paixão”, se comemora sua morte fazendo procissões com o “senhor morto” pelas ruas

das cidades! Eu não quero nada com um deus morto!

Quem sabe, talvez, o autor de Hebreus esteja querendo dizer que os animais dos

holocaustos e sacrifícios é que tenham firmado um testamento com Israel!

A Torah da Vida

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Paulo classificou a Torah de “ministério da morte” e disse que a Torah trazia cegueira

aos judeus, por isto ele era ministro de um Novo Testamento (II Coríntios 3:6-16). Que

barbaridade! No entanto, Pedro, em seu discurso, recorreu à Torah, tentando provar que

Jesus era o Profeta semelhante a Moshêh (Moisés), que o Eterno disse que viria (Atos

3:22-23). A mesma coisa fez Estevão (Atos 7:37). Se a Torah é, como diz Paulo, o

“ministério da morte”, porque então os cristãos a usam subsídio de suas pregações?

Paulo ainda diz que a Torah não pode vivificar (dar vida) e nem trazer justiça (Gálatas

3:21).

Na sagrada Torah está dito: “Porquanto, observai as minhas Leis e os meus estatutos

guardareis: os quais fazendo-os o homem, VIVERÁ POR ELES”.

Veja Vaykrá (Levíticos) 18:5.

No livro do Rei Shlomó (Salomão) está dito: “Filho meu, não te esqueças da minha Lei,

e o teu coração guarda os meus Mandamentos. Eles aumentam-te os dias e anos da

vida e também a paz. Árvore da Vida ela é para os que a abraçam e são felizes os que a

retêm”.

Veja Mishley (Provérbios) 3:1-2, 18.

Vemos que a Torah é “Ministério da Vida” Paulo foi longe demais ao dizer que a Torah

é “ministério da morte”, não vivifica e não dá justiça. Ao dizer tal coisa Paulo não

somente mentiu, como também cometeu blasfêmia e afrontou o Eterno, D‟us de Israel.

Quanto ao que disseram Pedro e Estevão em seus discursos sobre o Profeta semelhante

a Moshê (Moisés), está dito na Torah: “O Eterno, teu D‟us, te suscitará um profeta

como eu, da tua nação, e dentre teus irmãos; ouví-lo-ás, como o pediste ao Eterno, teu

D'us, em Horeb quando todo o povo estava junto, e disseste: 'Eu não ouvirei mais a voz

do Eterno, meu D'us, nem tornarei a olhar este grandíssimo fogo, não quero morrer!

Então o Eterno me disse: Eles fizeram bem em dizer isso. É um profeta como tu que

suscitarei do meio dos teus irmãos; porei minhas palavras em sua boca, e ele lhes dirá

tudo o que Eu lhe ordenar".

Veja Devarim (Deuteronômio) 18:15-18.

Aqui temos algo muito sério a considerar, pois, de acordo com este texto da Torah, o

Profeta Prometido não pode ser alguém diferente, maior ou mais importante do que

Moshêh (Moisés), nem receber mais honra do que Moshêh.

O autor do livro de Hebreus atribui divindade a Jesus, o seu Ídolo, e por conseguinte,

glória superior a Moshêh. Enquanto Mosheh era servo em sua casa, Jesus era como se

fosse o próprio D‟us (Hebreus 3:1-6). Isto é pura idolatria. Sobre Moshêh está dito na

Torah: “Nunca mais em Israel surgiu um profeta como Moshêh, a quem o Eterno

aparecera face a face”.

Veja Devarim (Deuteronômio) 34:10.

Está dito ainda: “O Eterno falava a Moshêh, face a face, como se fala de pessoa a

pessoa”.

Veja Shemot (Êxodo) 33:11.

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E mais: “Ele disse: Ouvi, pois, as minhas palavras: se há entre vós um profeta, é numa

visão que Eu, o Eterno, me dou a conhecer a ele; é num sonho que falo. Assim não se

dá com o meu servo Moshêh, ele que é meu homem de confiança para toda a minha

Casa: falo-lhe de viva voz – deixando-me ver – e não em linguagem cifrada; ele vê a

forma do Eterno”.

Veja Bamidbar (Números) 12:6-8. Esta citação é da Tradução Ecumênica –TEB.

Vejo por bem consultar em várias traduções, a última parte do texto citado: “ELE VÊ A

FORMA DO ETERNO”. Na tradução da Vulgata, do Pe. Matos Soares, diz: “E ele VÊ

O ETERNO CLARAMENTE E NÃO SOB ENIGMAS E FIGURAS”. Na Bíblia –

Mensagem de Deus, traduzida por uma comissão de Padres Jesuítas, das Edições

Loyola, diz: “É A IMAGEM DO ETERNO QUE ELE VÊ”. Na tradução Almeida

Corrigida diz: “ELE VÊ A SEMELHANÇA DO ETERNO”. Na tradução Almeida

Actualizada diz: “ELE VÊ A FORMA DO ETERNO”. Em todas as traduções, onde

aparece grafado „SENHOR‟ ou „JAVÉ‟, eu tomo a liberdade de transcrever „ETERNO‟,

por uma questão de consciência e em razão de minhas convicções íntimas; assim eu

faço em todas as citações das Escrituras, no decorrer de todo o meu trabalho.

Consideremos agora o mesmo texto acima na Tradução da TORAH, do Rabino Meir

Matzliah Melamed, onde está dito: “A GLÓRIA DO ETERNO CONTEMPLARÁ”.

A Tanach, traduzida em Português e editada

pela Editora SÊFER

Portanto, caro leitor, está claro que o relacionamento do Eterno com Mosheh, estava

revestido de um altíssimo grau de intimidade espiritual e muito transcendental.

Realmente nunca houve, um profeta como Mosheh (Moisés), com um relacionamento

muito íntimo com o Eterno. O Profeta Prometido, de acordo com a Torah, deve ser igual

a Mosheh, nunca superior e nem com maior glória.

O Prof. Evilásio Araújo, comentando sobre o Novo Testamento, diz: “Nesse sentido, o

'Novo Testamento' é uma farsa que, sem dar-se conta do alcance e do tempo específico

do cumprimento das profecias, apresenta divagações em que se confundem

contradições e sofismas diversos”. As Contradições do Novo Testamento, pág. 20.

Como o amigo leitor pode ver claramente, o Novo Testamento, em umas partes, nega

completamente a Torah e a considera pior que lixo; em outras partes utiliza a Torah com

aplicações fraudulentas e interpretações tendenciosas. É a tática de Roma.

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Há pessoas, algumas até bem intencionadas, que dizem: “se Jesus não é Messias, muito

menos uma divindade, deve pelo menos ser considerado profeta”. Sobre isto eu faço

minhas as palavras do Prof. Dr. Evilásio Araújo, da Sinagoga Beit Israel, uma

comunidade Sefaradita de Brasília-DF., que diz: "Quando uma pessoa que se diz „judeu

messiânico‟, ou seja, um pretenso „judeu cristão‟, vai rezar no „Muro das Lamentações‟

sente um terrível impacto: Há um Muro (Kotel), que subsiste há muitos séculos de

História. Segundo a fé Judaica, essa grande Parede de pedras dá testemunho de que

continuamos eperando o nosso Mashiach, como está escrito: „O meu Amado é

semelhante ao gamo ou ao filho da gazela; Ele está detrás da nossa Parede, olhando

pelas janelas, espreitando pelas frestas‟ (Shir HaShirim, ou Cântico dos Cânticos 2:9).

Ora, a própria continuidade da grande Parede do Kotel – o lugar mais sagrado do

Judaísmo – até os nossos dias é um forte Testemunho da veracidade da Palavra do

Eterno. Mas, ao mesmo tempo, suscita, para os cristãos e „judeus messiânicos‟, uma

triste lembrança – Jesus mentira, quando profetizou: 'Em verdade vos digo que não

ficará pedra sobre pedra que não seja derribada‟ (Mateus 24:2). As pedras do Kotel

HaMaaravi continuam umas sobre as outras. A profecia de Jesus falhou

espalmadamente”. Do livreto: As Contradições do Novo Testamento, da Sinagoga Beit

Israel, pág. 30-31.

Veja bem, o caro leitor, que Jesus está desqualificado até como profeta! Messias? Nem

pensar! Na verdade, nem como personagem histórico! A história não fala absolutamente

nada sobre ele.

Quanto ao haver profetizado em falso, na Torah está dito: “Mas se o profeta tiver a

presunção de dizer em meu nome uma palavra que eu não lhe ordenei a dizer, ou se ele

falar em nome de outros deuses, será morto. Talvez te perguntes: Como

reconheceremos que não é uma palavra proferida pelo Eterno? Se o que o profeta

disser em nome do Eterno não se realizar, não acontecer, então não será uma palavra

dita pelo Eterno. Por presunção é que o profeta a proferiu. Não deves temê-lo”.

Veja Devarim (Deuteronômio) 18: 20-22.

Portanto, a Torah condena à pena de morte o falso profeta. Como fica esse Jesus, que

profetizou "não ficar pedra sobre pedra no Templo, diante do Tribunal instituído ela

Torah"? O que teria a dizer em sua defesa? O que os cristãos teriam a dizer diante de

um Tribunal, sobre o Novo Testamento, sem se auto-condenarem ainda mais?

Jesus é uma invencionice de Roma, e o mundo todo acreditou. É um mito fictício.

Muito teríamos a falar em um confronto do Novo Testamento com a Tanach; daria um

volumoso livro, porém me atenho em uns poucos aspectos deste confronto, os quais eu

nem mesmo poderia dizer que são mais relevantes; para não estender muito o assunto.

Na verdade, estou consciente de que não é fácil remover a idolatria do “Novo

Testamento” entranhado não só na mente como uma lavagem cerebral, mas no sangue e

no próprio Adn.

Entre tantos deboches e mentiras existentes, vejamos um caso que apresenta Jesus se

arvorando na qualidade de “um juiz de muita autoridade”, condenando a nação de Israel

por um crime cuja acusação é improcedente.

Diz o autor de Mateus: “Para que recaia sobre vós todo o sangue dos justos derramado

sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de ZACARIAS, FILHO DE

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BARAQUIAS, que vós assassinastes entre o santuário e o altar” (Mateus 23:35). Na

Tanach está dito: “O Espírito do Eterno, pois, revestiu Zecharyah, filho do sacerdote

Yehoiadah, que se levantou perante o povo e lhes disse: Assim fala o Eterno: Por que

violais os preceitos do Eterno, para Ele também vos abandonar? Eles, congregando-se

contra ele, apedrejaram-no no átrio da Casa do Eterno, conforme a ordem do rei. O rei

Yoash esqueceu-se da benevolência que Yehoiadah lhe havia testemunhado, e matou

seu filho que ao morrer, exclamou: Que o Eterno veja e peça contas!”.

Veja Dirvrey Hayamim Beit (II Crônicas) 24:20-22.

Isto mostra a dimensão da ignorância dos autores d Novo Testamento com respeito às

Escrituras Hebraicas. Mateus não sabia que o Profeta Zacarias, filho de Baraquias, é o

autor do Livro de Zacarias, e que o Profeta Zacarias, morto no átrio do Templo era outra

pessoa e tinha por pai o sacerdote Yehoiadah. Quem se equivocou, Jesus, ou Mateus?

Em uma obra literária comum, um equívoco como este, muito embora merecendo

severas críticas, seria até compreensível. Mas em se tratando de um livro acreditado

pela humanidade quase toda como "palavra divina", um tal engano é gravíssimo. Onde

está o Espírito Santo nisto? Esta confusão de Mateus desmerece o livro como inspirado.

É pura fraude de Roma que não serve nem como livro histórico. É verdadeiramente um

deboche ridículo.

A Teologia da Substituição “O deboche atinge o auge”, - afirma o Prof. Evilásio Araújo – “quando Israel é

simplesmente substituído pelos gentios, como se todos os juramentos Divinos, feitos aos

nossos antepassados, fossem promessas passíveis de alteração”. Do livreto As

Contradições do Novo Testamento, pág. 34.

O Novo Testamento, engendrado por Roma, foi preparado com a clara intenção de

alicerçar, fomentar e alimentar o anti-semitismo que gerou a perseguição e mortandade

de judeus durante os últimos dois mil anos em que Roma e suas filhas vem reinando

com soberania tirânica.

O autor de Mateus escreve que Jesus, falando dos judeus, afirma: “Por isso eu vos digo:

O Reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação (Roma) que o fará produzir

frutos” (Mateus 21:43).

E Roma, que se arvorou arbitrariamente em depositária das Promessas Divinas a Israel,

produziu realmente os seus frutos: cruzadas, inquisição, pogrons, escravidão, destruição

de nações indígenas inteiras e destruição do Planeta. Basta sair às ruas para ver os frutos

do total fracasso dessa coisa que Roma e suas Filhas convencionaram chamar de

“civilização”. Todos tem medo de todos e ninguém confia em ninguém. Depois da

criação, em 14 de Maio de 1948, de Medinat Irael (no Calendário Judaico: dia 5 do mês

de Yiar do ano 5.708 é o Yom Hatzmaút, dia da Independência de Israel), algumas

igrejas, especialmente as neo-pentecostais, assumiram a posição de um filo-semitismo

mais brando e consequentemente mais hipócrita. Este filo-semitismo escatológico

reconhece o Estado de Israel; e reconhece o cumprimento das profecias com o Israel

carnal, literal, e não com o espiritual. Mas, esta escatologia (ramo da teologia, que

estuda os últimos acontecimentos) gera um estado de “hipocrisia” que na prática, se

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torna de certa forma, pior que o semitismo declarado, pois engana as pessoas com uma

falsa manifestação de amor. Assim, muitos judeus não praticantes da Torah, incautos,

são enredados em movimentos do tipo “judeus para Jesus” ou “judeus messiânicos.

É comum um judeu ser abordado por um cristão do tipo pentecostal que, batendo

hipocritamente no seu ombro, diz: “Que maravilha! Oh Glória à Deus! Aleluia! Eu amo

Israel! o POVO ESCOLHIDO de Deus” “E..., depois de toda esta bajulação hipócrita,

vira para o judeu e lhe pergunta: Você já aceitou Jesus?” E...,diante da resposta óbvia

que „NÃO‟, O Pregador lhe diz: “Então você está perdido”! Hipócrita, não acabou de

dizer, usando o nome de Deus, que Israel é o povo ESCOLHIDO?

E isto não poderia ser diferente, uma vez que é o Novo Testamento que contém o

fermento do anti-judaísmo cristão e o conseqüente anti-semitismo europeu. Conforme

vimos no texto de Mateus 21:43, citado acima, onde diz que Jesus tirou o Reino de

Israel e deu à Roma, e, como este, existem diversos textos que, inclusive, envia pessoas

à matar judeus.

Em Mateus diz: “Ora, eu vos digo, muitos virão do Oriente e do Ocidente tomar lugar

no festim com Avraham, Yitzchak e Yaacov no reino dos céus, ao passo que os

herdeiros do Reino serão lançados nas Trevas, lá fora, onde haverá choro e ranger de

dentes” (Mateus 8:11-12).

Em Lucas diz: “Haverá choros e ranger de dentes, quando virdes Avraham, Yitzchak e

Yaacov, bem como todos os Profetas, no Reino de Deus, e vós lançados fora. Então,

virá gente do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, para tomar lugar no festim, no

Reino de Deus” (Lucas 13:28-29).

Convido o leitor à refletir segundo o seguinte raciocínio: Seria possível alguém com a

consciência saudável, conceber a idéia de o Eterno prometer à Avraham uma

descendência tão numerosa como as estrelas do céu, que não pode se contar, e depois

lhe apresentar, no mundo vindouro uma nação adotiva, bastarda? Veja Bereshit

(Gênesis) 15:5.

A profecia diz a respeito de Israel: “Mas agora, assim fala o Eterno que te criou,

Yaacov, que te formou, Israel: Não tenhas medo, pois Eu te resgatei, te chamei pelo teu

nome, tu és meu. Não temas, pois Eu estou contigo; desde o levante Eu farei a tua

descendência voltar, desde o poente eu te congregarei. Ao norte Eu direi: Dá, e ao sul:

Não segures! Faze meus filhos voltarem de longe, e as minhas filhas da extremidade da

terra”.

Veja Yishayahu (Isaías) 43:1, 5-7.

Está dito ainda: “Ei-los que chegam de longe, uns do oeste e do norte, outros da terra

de Assuan”.

Veja Yishayahu (Isaías) 49:12.

A igreja deseja usufruir as promessas do Eterno ao seu povo Israel, mas acredita,

paradoxalmente que a sua herança é no "CÉUS" (I Tessalonicenses 4:16-17; João 14:2-

3). Nenhum teólogo cristão sabe, no entanto, definir o que se entende por "CÉU", se é

outra dimensão ou outro planeta, ou, talvez, um buraco negro no espaço! As Trevas

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Exteriores, que é para onde conduz, a prática da idolatria, sem dúvida alguma.

Quanto a Israel, diz o Eterno, que "mesmo que os vossos exilados estejam nas

extremidades do 'céu', de lá Eu os congregarei e os farei vir ao lugar que escolhi para

fazer habitar o meu Nome”.

Veja Nechmeyah (Neemias) 1:9.

Está dito na Torah: “Mesmo se tiveres sido desterrados para a extremidade do 'CÉU',

desde ali te ajuntará o Eterno, teu Deus, e te tomará dali. E o Eterno, teu Deus, te trará

à Terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do

que a teus pais”.

Veja Devarim (Deuteronômio) 30:4-5.

Portanto, fica bem claro e evidente que o cristianismo NÃO É SUBSTITUTO DE

ISRAEL nas profecias de Restauração.

AS TREVAS NO DIA DA SUPOSTA PAIXÃO DE JESUS

Quem conhece o profundo significado do Shabat (Sábado) para os judeus, e também, o

significado dos dias das festas sagradas, como Sucot, Yom Kipur, Shavuot e Pêsach,

deve perceber o quanto é estonteante a ideia de que um grupo de sacerdotes e oficiais do

Beit HaMikdash (Templo) tenham saído em plena noite de Pêsach, armados de espadas

e porretes de madeira para efectuarem a prisão de Jesus (Lucas 22:52).

Tanta movimentação num dia de Festa é simplesmente um contra-senso a comprovar

que o Novo Testamento é invencionice de Roma. Coisa feita com intenção de apresentar

Jesus como "cordeiro pascal" oferecido em "sacrifício" num dia de Pêsach. Que

profanidade bárbara!

Mais estonteante ainda é o uso desautorizado das Escrituras Hebraicas dos Profetas de

Israel para tentar dar autenticidade a um sacrifício humano idolátrico.

Em Mateus diz: "E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até à hora

nona" (Mateus 27:45).

A mesma coisa se repete em Marcos 15:33 e Lucas 23:44.

Tertuliano, Bispo de Cartago, na África Romana, interpreta esta escuridão ao meio-dia

como cumprimento da profecia do Profeta Amós, nos seguintes termos: “Pois aquilo

que aconteceu na Sua Paixão, aquele meio-dia escuro, o profeta Amós anuncia

dizendo: 'Naquele dia, disse o Eterno D'us, farei o sol se pôr ao meio-dia e escurecerei

a terra em plena luz do dia. Transformarei seus banquetes em prantos, e todas as suas

canções em lamentos; porei farrapos sobre todos os lombos, e a nudez sobre todas as

cabeças; Eu o farei como o lamento por um filho único, e o final será como um dia

amargo” (Amós 8:9-10). Pois assim faríeis no início do primeiro mês de vossos novos

(anos) como igualmente Moisés profetizou, quando vaticinou que toda a comunidade

dos filhos de Israel deveria, à noite, imolar um cordeiro, e deveria comer este solene

sacrifício deste dia (ou seja, do Pessah do Senhor, do pão ázimo) 'com amargor', e

acrescentou que 'é o Pessah do Senhor' em Êxodo 12:1-11: “O Senhor disse a Moisés e

a Aarão na terra do Egito: Este mês deve marcar, para vós, o início dos meses; deve

ser o primeiro mês do vosso ano. Dizei a toda a congregação de Israel que... deverão

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levar um cordeiro naquela noite com o pão ázimo e ervas amargas... É a Páscoa do

Senhor), ou seja, a Paixão de Cristo. Que a profecia foi, assim, cumprida também, que

„no primeiro dia do pão ázimo‟ matastes o Cristo, e (que as profecias podiam ser

cumpridas) o dia apressou-se em fazer uma noite, ou seja, a causar a escuridão, que foi

feita ao meio dia; e assim (em Amós 8:10a) seus banquetes, Deus transformou em

prantos, e suas canções em lamentos. Pois após a Paixão de Cristo sofrestes igual

escravidão e dispersão, profetizadas antes pelo Espírito Santo”. Citação de „Na Answer

to the Jews 10‟; Robert et al. 3.167.

O leitor, porventura se sente zonzo e está boquiaberto, com tal exegese teológica

especializada? Esta é a especialidade de Roma! O que, segundo a interpretação cristã,

parecia ser uma profecia da Paixão, continua parecendo, especialmente depois de uma

tal montagem, feita por Roma, transformando a profecia em uma narrativa da Paixão,

enganando assim as multidões populares, uma vez que a exegese é para especialistas.

Acontece que o tal exegeta, Tertuliano, se confundiu todo com as datas dos fatos, e

colocou a dispersão dos judeus na mesma data da suposta Paixão, que de acordo com o

Calendário Romano, foi no ano 37 (mais ou menos) da era comum. A diáspora dos

judeus se iniciou com a destruição de Yerushalayim (Jerusalém) pela mesma Roma, no

ano 70 da era comum.

Quanto ao badalado dia escuro, não aconteceu, nem na suposta Paixão, nem tão pouco

na destruição de Yerushalayim. Se tal fato houvesse acontecido, seria, sem dúvida

alguma, um acontecimento inusitado e inédito na história mundial e no entanto, não

existe nenhum registro histórico sobre isto, a não ser o do famigerado Novo

Testamento. A narrativa do Novo Testamento, se trata de profecia historicizada e nunca,

de história relembrada. É Roma procurando nos Profetas de Israel, subsídios para

“criar” acontecimentos como cumprimento de profecias. É pura fraude.

Quanto à profecia de Amós, se refere ao Reino das 10 tribos do Norte (Efraim), que foi

levado cativo para a Assíria e depois perdeu sua identidade entre as nações. O mesmo

Amós profetisa sobre o resgate de Israel no tempo de HaMashiach. Diz o profeta que

Israel dominará o resto de Edon (Roma). Veja Amós 9:12, 14-15.

O Deus da Tanach e o deus do Novo Testamento.

Que o deus do Novo Testamento NÃO É O ETERNO, DEUS DE AVRAHAM, DE

YITZCHAK DE YAACOV, O DEUS DE ISRAEL, se evidencia pelo fato de, através

dos tempos, especialmente na Idade Média, os judeus serem sempre acusados de

praticarem feitiçaria e terem pacto com o Demônio. Na época da Inquisição, os judeus

que queriam celebrar o Kidush de Shabat (Ceia da noite de Sábado), tinham que sair

fora da cidade, mormente para os bosques e florestas, a fim de escapar dos olhares de

espiões dos inquisidores. Com freqüência eram flagrados em meio a reza do Sidur,

presos e conduzidos ao que se convencionou chamar “Tribunal do Santo Ofício”, e sem

apelação eram condenados à serem queimados vivos. Os padres espalhavam entre o

povo o boato de que nessas celebrações do Shabat os judeus adoravam o Demônio, que

lhes aparecia na forma de um colossal bode que, como figura mística, ainda hoje,

perdura na cultura popular, chamado de “Bode do Shabat”.

Existe até uma figura sintética pintada em um quadro pelo artista espanhol medieval

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Mendez, retratando o famoso Bode do Shabat, chamado popularmente de “Sabá”. No

Brasil, a Editora Madras editou uma tradução do livro “Dogma e Ritual de Alta Magia”

de Eliphas Levi, em cuja edição do mesmo livro, publicada pela Editora Pensamento,

aparece o Bode no interior do livro, com uma explicação concisa sobre o seu

significado.

É assim que surgem os mitos. É assim que surge a idolatria. Ainda hoje se acredita que

o Bode do Shabat é adorado nas Lojas Maçônicas. Nos terreiros de Umbanda ele

recebeu o nome de Belzebú; é comum se encontrar esculturas do Bode do Shabat nas

lojas de artigos religiosos de Umbanda e Candomblé, onde qualquer pessoa pode

comprar com o nome de Belzebú. Há muitas pessoas que o coloca no altar.

O leitor está pasmo? À partir de uma simples boataria levantada pelos Bispos, ministros

de Roma, com a finalidade anti-judaica de levar judeus à fogueira da inquisição, na

idade Média, se cristalizou na cultura popular uma figura mitológica, através dos

séculos, até chegar hoje em dia, aos altares do Culto Afro-brasileiro.

Foi assim, da mesmíssima forma, que ao longo de dois mil anos, surgiu a figura

mitológica do Jesus, adorado nas igrejas, filhas de Roma. Este é o deus do Novo

Testamento.

Milhões, foram assados na fogueiras, e outros tantos, para não terem o mesmo fim

triste, foram forçados a se batizarem. Estes se transformaram nos assim chamados

“cristãos novos”, também chamados pejorativamente “marranos”, em espanhol; em

português, marrãos, que significa “porcos”.

Os marranos, mesmo batizados, eram vigiados constantemente, e por qualquer

“coisinha” eram levados a fogueira. Eram obrigados a usar uma indumentária especial

(ex.amarelo) para serem assim, “melhor vigiados”.

Foi por esta época que estava acontecendo a colonização das Américas, por espanhóis e

portugueses. Milhares de marranos viram aí, a oportunidade de mudar de “ares” e

vieram para o Brasil. Calcula-se, hoje, em 75 milhões, os descendentes de marranos

entre a população brasileira, sendo em grande parte no nordeste.

Ansiamos com todas as forças de nossa alma o dia que chegue HaMashiach (O

Messias), para colocar tudo nos devidos lugares. Como diz o Profeta: “Ele

(HaMashiach) será Juiz entre numerosos povos, árbitro de nações poderosas, mesmo

as distantes. Martelando suas espadas, delas farão relhas de arado; e de suas lanças,

enxadas. Ninguém mais brandirá a espada, nação contra nação. Não mais aprenderão

a guerrear. Ficará cada qual sob a sua vinha e sua figueira, ninguém os perturbará.

Pois a boca do Eterno de todo poder assim o falou”. (Veja Michah (Miquéias) 4:3-4.

Na era Messiânica as nações serão castigadas e destruídas; o povo, conduzido para os

seus lugares: os judeus, farão Aliah; os negros trazidos a fôrça, de sua terra, como

escravos, retornarão para sua terra de origem, e os índios verão suas nações restauradas.

Será, enfim, a restauração de tudo e o Mundo terá Paz.

Roma, o inverso do AMOR, será castigada, juntamente com suas filhas políticas (as

nações que representam Amalek), e as filhas religiosas (as igrejas, todas), juntamente

também com seu ídolo máximo, Jesus, o qual incorpora em si todos os ídolos que

existem ou que já existiram no Planeta. Ídolo que é o deus do Novo Testamento.

Neste nosso confronto do Novo Testamento com a Tanach chegamos agora ao ponto

crucial: desmascarar o seu deus.

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No cumprimento de minha missão, como Xamã – Sacerdote da Mãe Natureza – trabalho

com a Medicina da Floresta, e, como Terapeuta Holístico, eu preparo artesanalmente

perfumes e remédios fitoterápicos e os vendo de porta em porta. Neste trabalho

informal, visitando as pessoas, eu as procuro orientar na busca do equilíbrio consigo

mesmas, com a Mãe Natureza e com o Pai Céu – o Universo. Numa dessas visitas,

estive com uma senhora, em Goiânia, a poucos dias, e, no diálogo que entabulamos, ela,

uma cristã, passou a pregar Jesus para mim. Quando eu lhe disse que não creio nele e

estou esperando a chegada do verdadeiro Mashiach para estabelecer a Justiça e a Paz no

Mundo, ela me disse que o Mashiach que espero é satanás.

É assim que os cristãos, filhos de Roma vê o Eterno, Deus de Israel, e o Seu

HaMashiach. Os Judeus e os Xamãs, em todos os tempos de supremacia do

cristianismo, sempre foram acusados de terem pacto com o demônio. Eram assados nas

fogueiras da inquisição.

Paulo considerou a Torah (Lei Judaica) como lixo, como “esterco” (merda).

Veja Filipenses 3:7-8.

Os marcionistas, uma seita gnóstica dos primeiros séculos da Era Comum, procuravam

eliminar qualquer vestígio de herança judaica das suas crenças, considerando o D'us

Judaico como um D'us fracassado. Estavam a serviço de outro deus: o do cristianismo.

Definitivamente, O MESSIAS (CRISTO) DOS CRISTÃOS NÃO É O MASHIACH DE

ISRAEL. O Cristo dos cristãos é indubitavelmente anti-Mashiach, e HaMashiach é o

anticristo. O Eterno D'us de Israel, no Novo Testamento é chamado de Satanás; e o

Satanás da Tanach, no Novo Testamento se identifica com Jesus.

O Novo Testamento é, verdadeiramente uma INVERSÃO DE VALORES. O Novo

Testamento é o PALÁCIO DE ROMA e o Cativeiro de Israel. É o SÓLIO DE

BABILÔNIA.

No livro do Profeta Yechezkel (Ezequiel) tem a profecia da última grande guerra que

haverá entre as nações, antes da Era Messiânica. Será a guerra de Juízo, na qual o

Eterno castigará as nações poderosas da Terra que se ajuntarão em guerra contra Israel.

Esta mesma guerra é, também profetizada pelos profetas Yoel e Zecharyah, mas é na

profecia de Yiechezkel que esta guerra recebe um nome específico: “Gog e Magog”.

Este nome é fundamental para que o leitor compreenda a minha linha de raciocínio ao

demonstar que o deus do Novo Testamento é um deus estranho para Israel.

Está dito na profecia: “Veio-me a palavra do Eterno: Filho do homem, volta teu olhar

para Gog, para a terra de Magog, grande príncipe de Meshek e Tubal; pronuncia um

oráculo contra ele. Dirás: Assim fala o Eterno D'us: Tomo posição contra ti, Gog,

grande príncipe de Meshek e Tubal, e te arrastarei, te porei ganchos nas mandíbulas, te

farei sair com todo o teu exército; cavalos, cavaleiros soberbamente vestidos, vasta

troa carregando escudo e broquel, todos manejando a espada... numerosos povos

estarão contigo. Prepara-te bem, tu e toda a assembléia que reuniste junto a ti; serás a

sua proteção. Há muitos dias, deveriam ter intervindo contra ti! Isto acontecerá no fim

dos anos, numa terra que se recuperou da espada, reunidos dentre muitos povos e

congregados sobre os montes de Israel, que por longo tempo estiveram em ruínas. Essa

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população foi retirada do meio dos povos e toda ela habitará em segurança. Subirás,

chegarás como tempestade, serás como uma nuvem que cobre a terra, tu, todos os teus

esquadrões e os numerosos povos que estão contigo. Assim fala o Eterno D'us: Nesse

dia, numerosos projetos te subirão ao coração, exgogitarás um plano sinistro, dirás:

Vou levantar-me contra uma terra sem defesa, chegarei a habitantes tranqüilos,

vivendo em segurança: todos eles habitam cidades sem muralhas, não tem ferrolhos

nem portas. Virás para amontoar despejos, para pilhar e voltar tua mão contra ruínas

repovoadas, contra um povo reunido dentre as nações, que se ocupa de seu rebanho e

de seus haveres, e mora no umbigo da terra. Shebah, Dedan, os mercadores Tarshish e

todos os seus leõesinhos te dirão: Foi para juntar despojos que viestes? Foi para

pilhar, que reunistes tua assembléia? Para levar em tributo, prata e ouro, para tomar

rebanho e haveres, para juntar grandes despojos? Por isso, pronuncia um oráculo,

filho do homem; dirás a Gog: Assim fala o Eterno D'us: No dia em que meu povo de

Israel morar em segurança, não terás conhecimento? Virás do teu lugar, do extremo

norte, tu e numerosos povos contigo; todos montados em cavalos, formareis uma

grande assembléia, um imenso exército.Te levantarás contra meu povo de Israel, a

ponto de cobrir a terra como uma nuvem. Isto acontecerá no final dos dias. Eu te farei

vir contra minha terra, a fim de que as nações me conheçam quando, sob seus olhos, ó

Gog, terei mostrado às tuas custas minhas santidade. Assim fala o Eterno D'us: Foi de

ti que falei nos tempos antigos através de meus servos, os Profetas de Israel, que

pronunciaram oráculos naqueles dias – durante anos -, é a ti que eu enviarei contra

eles. Naquele dia, no dia em que Gog chegar à terra de Israel – oráculo do Eterno D'us

– tu me farás subir minha ira e o meu furor. Em meu ciúme, no fogo da minha fúria,

digo: sim, naquele dia, haverá um grande terremoto sobre o solo de Israel.... Sobre

todos os montes, chamarei a espada contra Gog – oráculo do Eterno D'us -; cada qual

voltará a espada contra o irmão. Farei o julgamento contra ele pela peste e pelo

sangue; farei chover sobre ele, sobre os seus esquadrões, e sobre os numerosos povos

que estiverem com ele, uma chuva diluviana, pedras de granizo, fogo e enxofre.

Mostrarei minha grandeza e minha santidade, dar-me-ei a conhecer aos olhos de

numerosas nações. Então conhecerão que Eu Sou o Eterno.”.

Veja Yiechezkel (Ezequiel) 38:1-23.

Vemos neste texto do Profeta, o terrível castigo a ser ministrado pelo Eterno D'us de

Israel às nações que serão congregadas contra o Seu povo. Quero, no entanto, destacar

para o amado leitor, um detalhe importantíssimo, deste texto profético: É o Eterno, D'us

de Israel, que congrega e reúne as nações para esta guerra. As nações, sob o comando

de Gog, príncipe de Magog, serão obrigados a subir para a guerra. Está dito na profecia,

que o Eterno os levará à força: “E TE ARRASTAREI, TE POREI GANCHOS NAS

MANDÍBULAS, TE FAREI SAIR COM TODO O TEU EXÉRCITO...” (verso 4).

Irão todos contra a terra de Israel, e lá serão julgados e castigados Gog e toda a sua

assembléia.

O Profeta Yoel (Joel), vaticinando sobre esta mesma guerra diz: “Sim, naqueles dias e

naquele tempo, quando eu restaurar Yehudah e Yerushalayim (Judá e Jerusalém),

REUNIREI todas as nações e as farei descer para o vale chamado 'O Eterno julga'. E

lá moverei processo contra elas a respeito de Israel, meu povo e meu patrimônio:

porque o dispersaram entre as nações e repartiram minha terra.”

Veja Yoel (Joel) 3:1-2 (recomendo ao leitor, que leia todo o capítulo 3 de Yoel (Joel).

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O Profeta Zecharyah também diz, sobre esta mesma guerra: “Eis que vem para o Eterno

um dia, Yerushalayim, em que no teu seio se repartirão os despojos. REUNIREI todas

as nações perto de Yerushalayim para travarem a batalha”.

Veja Zacharyah (Zacarias) 14:1-2.

É de uma clareza meridiana, diante da leitura destes textos das profecias, o fato de que o

ETERNO DEUS DE ISRAEL CONGREGA AS NAÇÕES PARA A GUERRA.

É de fundamental importância reprisar dois detalhes que se destacam nestas profecias

que acabamos de ler:

1º) É o Eterno, o Deus de Israel, o Deus da Tanach, o Deus de Avraham, que

CONGREGA AS NAÇÕES PARA A GUERRA.

2º) Na profecia de Yiechezkel (Ezequiel), a guerra tem um nome: "GOG e

MAGOG". Com isto em mente, estamos habilitados para o confronto com o Novo

Testamento e sua profana inversão de valores.

Em Apocalipse diz “....Satanás.... sairá para seduzir as nações que estão nos quatro

cantos da terra, GOG e MAGOG. ELE AS REUNIRÁ PARA O COMBATE: seu

número é como a areia do mar. Eles invadiram toda a extensão da terra e investiram

contra o acampamento dos santos e a cidade bem-amada. Mas desceu fogo do céu e os

devorou” (Apocalipse 20:7-9).

O leitor está pasmo e de cabelos arrepiados? Mas é isto mesmo que acabaste de ler! No

Novo Testamento, o Eterno D'us de Israel, é CHAMADO DE SATANÁS. Isto não

tem perdão.

Portanto, não é de admirar, que durante dois mil anos, os judeus vem sendo acusados de

terem pacto com o demónio, perseguidos e mortos, assados vivos, até chegar ao auge no

holocausto nazista.

Na profecia de Yiechezkel diz ainda que Gog será morto, juntamente com o seu

numeroso exército, e serão todos sepultados em Israel, num lugar que será chamado:

“Vale da Multidão de Gog”. “E a Casa de Israel os enterrará por sete meses, para

purificar a terra”.

Veja Yiechezkel (Ezequiel) 39:11-12.

Isto acontecerá antes do Grande Shabat Milenar, ocasião em que se manifestará a

chegada de HaMashiach (O Messias).

Em seguida, se iniciará a Era de Ouro Messiânica, com a reconstrução do 3º HaMikdash

(3º Templo).

Veja Yiechezkel (Ezequiel) capítulo 40 a 46.

Agora, temos uma outra passagem das profecias dos santos Profetas de Israel, para

considerar, que trata da identificação do deus do Novo Testamento.

Em Yishayahu está dito: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Foste

precipitado por terra, tu que subjugavas as nações. E tu dizias no teu coração: Eu

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subirei ao céu, e, acima das estrelas do Eterno Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte

da congregação, me assentarei, no extremo norte. Subirei acima das mais altas nuvens

e serei semelhante ao Altíssimo”.

Veja Yishayahu (Isaías) 14: 12-14.

Qualquer pessoa cristã, de mediana cultura, e que seja conhecedor da Bíblia, que lê este

texto, ou ouve a sua leitura, imediatamente se vira e diz, a respeito da estrela da manhã:

“Este é Satanás”.

Vamos conferir, agora, em outra tradução: “Como caíste dos céus, ó Lúcifer Matutino?

Como tombaste por terra, tu que dominavas as nações?” (Yishayahu Isaías 14:12,

Tradução da Bíblia – Mensagem de Deus, da Edições Loyola).

Na vulgata Latina diz: “Lúcifer Matutinus”.

Vamos identificar, agora, no Novo Testamento, quem é a Estrela da Manhã: “Eu,

Jesus... Eu sou... a resplandecente Estrela da Manhã” (Apocalipse 22:16).

O leitor amigo está perplexo? Com a cabeça girando e os olhos vitrificados ao

acompanhar este último raciocínio? Agora já sabes a quem os cristãos estão adorando e

cultuando: “Lúcifer”, o dito cujo que chamam de Satanás e de que têm tanto mêdo, é a

ele que adoram! Convido, destarte, o caro leitor, que me acompanhe no meu raciocínio,

pois ainda temos munição de chumbo grosso. Avante, pois!

Na Bíblia TEB – Tradução Ecumênica, aparece uma nota de roda-pé, alusiva a este

texto de Yishayahu (Isaías) 14:12, que diz: “O nome do personagem interpelado (Helel

ben Shahar, “Lúcifer” na Vulgata) vem de uma raiz que significa ser, luminoso,

brilhante (em árabe, o hilal é a lua nova). O autor do poema refere-se com certeza a

uma tradição mitológica: nos textos de Ugarit, o deus Attar (Vênus?), concorrente de

Baal, sofreu uma queda semelhante à de Helel aqui, mas é difícil ver nos vv. 12-15 um

simples decalque do mito cananeu. Ezequiel, em sua sátira contra o rei de Tiro

(Ezequiel 28:2-12), faz alusão a um mito análogo. No mundo grego, conhece-se o mito

de Faeton (o brilhante), filho de Eos (a aurora). O mito de seres celestes decaídos,

parece portanto, ter sido amplamente conhecido no mundo mediterrâneo antigo, e a

literatura judeu-helenística lhe dará novos desenvolvimentos”.

Complementando esta nota explicativa da TEB, quero citar outra nota de rodapé, alusiva

ao mesmo texto, que aparece na Bíblia – Mensagem de Deus, da Edições Loyola. A

referida nota diz textualmente o seguinte: “O hebraico comporta dois títulos divinos

atestados em Ugarit: 'Heylel', que significa Estrela da Manhã, e „Ben-Chahar‟ = filho

da Aurora, sendo que este era também uma divindade. A Estrela da Manhã (Heylel) foi

traduzida nos Setenta por 'phophorós', isto é: 'portador de luz'. Daí o decalque latino

com o mesmo sentido, 'Lúcifer'. O Novo Testamento reservou esse conceito de 'Lúcifer

Matutinus' (que é uma perfeita tradução de 'Haylel ben Chahar' de Isaías 14:12) ao

Cristo Ressuscitado (Ap. 3:28; 22:16; 2Pd. 1:19; Lc. 1:78). O mesmo faz a Liturgia

que, no 'Exultet' da vigília pascal, cantou durante séculos, inspirada em 2Pd. 1:19,

desejando ardentemente que o 'Lúcifer Matutino nasça no coração de todos os cristãos,

aquele Lúcifer que não conhece ocaso': „donec Lúcifer Matutinus exoriatur in cordibus

vestris, Lúcifer ille qui nascit ocasum‟. O mesmo se fazia na vida cotidiana: grandes

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homens tiveram esse nome, como o célebre bispo Lúcifer de Cagliari (Séc. IV). É

grandemente lamentável que esse belo nome de Lúcifer tenha sido entregue ao diabo,

que longe de ser „a luz verdadeira que ilumina todo homem‟ (Jô. 1:9) é, ao contrário, o

„príncipe das trevas".

Fazendo uma ligação lógica entre estas duas notas, escritas pelos editores e

comentaristas, na margem de Bíblias cristãs, fica imensamente claro que os cristãos

SABEM E ESTÃO BEM CONSCIENTES DE QUEM ESTÃO CULTUANDO

COMO DEUS.

O comentarista da Bíblia – Mensagem de Deus, diz que “Lúcifer Matutinus" é uma

tradução perfeita de “Heylel ben Chahar”.

E o comentarista da Bíblia TEB, diz que o Profeta em seu poema, se refere à divindades

cananéias e de outros povos.

O fato e, que, o Profeta Yishayahu está se referindo no poema, ao rei de Babilônia.

Veja Yishayahu (Isaías 14:4-23).

Nas Escrituras, Babilônia é símbolo de idolatria.

Vamos identificar, então, quem é o rei de Babilônia: Na Bíblia TEB encontramos uma

nota de roda-pé, explicativa sobre Apocalipse 14:8, que diz: “A partir do Exílio,

Babilônia tornou-se a designação típica dos impérios opostos a D'us e a seu povo, e

votados à maldição (cf. Is. 46:1-3; 47:1-15; Jr. 50:29-32; 51:44-48; Zc.5:5-11)”.

Portanto, Babilônia tipifica impérios, nações, que praticam a idolatria e são inimigas do

Eterno. Mas, vamos adiante: Ainda na Bíblia TEB, encontramos a nota explicativa

referente à Apocalipse 17, cujo texto fala da grande prostituta, cujo nome é Babilônia, a

mãe de todas as prostitutas e de todas as abominações (verso 5), e está sentada sobre

uma besta (verso 3) que tem sete cabeças as quais representam sete montes (verso 9).

Na nota de roda-pé, a TEB, que é uma Bíblia editada pela Edições Loyola, uma Editora

Católica Romana, diz: "Trata-se provavelmente aqui da Roma Imperial, centro do

paganismo idólatra e da potência perseguidora (verso 6). Assim se explica a sua

descrição: estabelecida à beira das águas (verso 1) e montada numa besta com sete

cabeças, que, segundo o verso 9, designam sete colinas – as sete colinas de Roma”.

É bizarro! Roma confessa que é a grande prostituta! Explico melhor: A Roma religiosa

montou a cavalo na Roma Imperial, sentou no trono de Cezar, já que Constantino tinha

se mudado de lá. Já mencionei este fato em outro tópico deste humilde trabalho.

Vimos então que Babilônia é Roma, e o rei é Lúcifer Matutino, a Estrela da Manhã,

filha da Aurora, Jesus. O Papa está sentado no trono, mas não é o titular do trono. Ele é

o Vigário, ou seja, o substituto. O título do Papa é: VICARVS FILLII DEI =

VIGÁRIO DO FILHO DE DEUS. Se você perguntar ao Papa, quem é ele, ele

responderá, que é o representante de Jesus. Portanto, Jesus é o titular do trono de Roma,

e seu título é: IESVS CRISTVS FILLII DEI. É o rei de Babilônia, como vimos. Tanto

o título do Papa, como substituto do rei, como o título de Jesus como rei, ambos,

somadas as letras em algarismo romano dá 666. Sobre os mistérios deste número falarei

em um tópico específico nesta obra.

O comentarista da Bíblia – Mensagem de Deus, diz que “Heylel ben Chahar”, em uma

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tradução perfeita do Hebraico para Latim é: “Lúcifer Matutinus”, e a maioria das

Bíblias rezam “Estrela da Manhã, Filho da Aurora, ou Filho da Alva”, se refere a

uma divindade. E o comentarista da Bíblia TEB, ajuda esclarecer mais, dizendo que o

Profeta Yishayahu se referiu em seu poema, ao deus Attar, divindade concorrente de

Baal.

O título “Halel ben Chahar” foi aplicado pelo Profeta ao rei de Babilônia, e isto tem

um sentido profético muito profundo, já que o rei de Babilônia atribuía caráter divino a

si mesmo. E, como já vimos, o termo Babilônia, na profecia, é aplicado à Roma, a

grande opressora do povo de Israel, através dos tempos, e que subjuga as nações até

hoje. O Imperador de Roma, muito mais que o rei de Babilônia, atribuía divindade à si

próprio. Por isso o Profeta Yishayahu diz em seu poema oracular: “Entoarás esta

canção sobre o rei de Babilônia: Oh! Terminou o opressor! A cidade dourada acabou!

Terminou sua arrogância!... Como caíste do céu, ó Estrela da Manhã, Filha da Aurora

(Lúcifer Matutinus, como vimos)! Foste precipitado por terra, tu que subjugavas as

nações!” Yishayahu 14:4, 12.

Neste título dado na profecia ao rei de Babilônia (Roma como vimos), está sincretizado

todos os deuses e todos os ídolos, de todas as nações em todos os tempos. E no

Apocalipse, bem no final do Novo Testamento, Jesus diz "EU SOU... A

RESPLANDECENTE ESTRELA DA MANHÔ (Apocalipse 22:16). E, como já

vimos acima, Jesus, o Lúcifer Matutino, é o rei, o titular do trono de César, ocupado

interinamente pelo Papa (atualmente Bento XVI) até que Jesus volte de sua longa

viagem à algum lugar “acima das estrelas de Deus”.

Esta profecia de Yishayahu (14:12-14), definitivamente, não fala de um anjo expulso do

céu, como é interpretado pelos ministros do cristianismo. Peço ao leitor que leia todo o

capítulo 14 de Yishayahu (Isaías), e verá que é uma profecia a se cumprir no tempo da

restauração de Israel em sua Terra (versos 1-3). Israel, depois de restaurado, e as nações

poderosas terem sido castigadas na grande guerra de Gog e Magog, cantará esta canção

(versos 4-23) de vitória, sobre a queda de Babilônia.

Neste poema-canção, do Profeta, está dito: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao

céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação,

me assentarei, no extremo Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei

semelhante ao Altíssimo.” Yishayahu (Isaías) 14:13-14.

Jesus, de acordo com o que disse em uma parábola, partiu para uma longa e remota

viagem (Lucas 19:12), a fim de tomar posse de um reino, “acima das estrelas do

Eterno”, nas bandas do “extremo Norte”, no céu, e prometeu voltar (João 14:1-3).

Disse também que virá de forma extremamente ostensiva e sobrenatural, de tal forma

que toda a população do planeta verá (Mateus 24:29-31; Marcos 13:26; Apocalipse 1:7).

Na verdade, as coisas não se passarão dessa forma. Está dito na profecia: “E, contudo,

levado serás ao Sheol, ao mais profundo abismo”. Veja Yishayahu (Isaías) 14:15.

É isto o que acontecerá à Estrela da Manhã, o Lúcifer Matutino, o deus do Novo

Testamento, o ídolo de Roma e das nações idólatras: será levado ao mais profundo

abismo. Jesus, cujo número é 666, cairá no abismo.

O personagem mitológico do Novo Testamento, será destruído.

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Sêfer Torah

O Novo Testamento, engendrado por Roma, com a finalidade de lançar desprezo e

descrédito à Tanach, e principalmente à Torah, não resiste nem um leve confronto com

a Tanach. Ele está programado para se auto-destruir, no devido tempo. O Apocalipse é o

aguilhão que se volta contra o Novo Testamento, o fere e o mata. A senha para a auto-

destruição do Novo Testamento e de Roma, é 666.