46
CONGRESSO APCMC “UM NOVO MODELO PARA O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIO” José Félix Ribeiro

CONGRESSO APCMC “UM NOVO MODELO PARA O SECTOR …antigo.apcmc.pt/apcmc/2012/15congresso/img/FelixRibeiro.pdfcongresso apcmc “um novo modelo para o. sector da construÇÃo e. do

  • Upload
    vandan

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

CONGRESSO APCMC

“UM NOVO MODELO PARA OSECTOR DA CONSTRUÇÃO E

DO IMOBILIÁRIO”

José Félix Ribeiro

1. A EUROPA DO SUL NO CENTRO

DAS TURBULÊNCIAS S

PAÍSES EXCEDENTES CORRENTES 2010(billion US$)

REP.POPULAR CHINA

272 500

JAPÃO 166 500ALEMANHA 162 300RUSSIA 68 850NORUEGA 60 230ARÁBIA SAUDITA

52 030

SUIÇA 49 350HOLANDA 46 690SINGAPURA 44 080TAIWAN 39 000KUWAIT 38 200COREIA DO SUL 36 350MALÁSIA 34 140

PAÍSES DEFICES CORRENTES 2010(billion US$)

EUA - 561 000

ESPANHA - 66 740

ITÁLIA -61 980

FRANÇA -53 290

BRASIL -52 730

REINO UNIDO -40 340 CANADÁ -40 210

TURQUIA -38 820

AUSTRÁLIA - 35 230

INDIA -26 910

PORTUGAL -19 130

GRÉCIA -17 100

AFRICA DO SUL -16 510

RANKING DOS ESTADOS COM MAIORES EXCEDENTES E DEFICES CORRENTES

A NÍVEL MUNDIAL-2010

DUAS RECICLAGENS DE EXCEDENTES CORRENTES NA

ECONOMIA MUNDIAL

Exportações

Emissão Dívida

Investº Directo

JAPÃO

COREIA DO SUL

TAIWAN+SINGAPURA

ALEMANHA

A ALEMANHA, A UEM & A EUROPA DO SUL – UMA DÉCADA

PRODIGIOSA…A zona euro ao ser lançada transferiu os resultados

da disciplina alemã, para um conjunto de outras economias habituadas a défices, inflação e taxas de juro na casa dos dois dígitos. O que se traduziu em:

Taxas de juro relativamente mais baixas

Spreads nos juros da divida soberana face á divida pública alemã reduzidos ao mínimo

A EUROPA DO SUL E O EURO-UMA “DÉCADA DE SONHO” QUE ACABA MAL…

REDUZIR AS NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO EXTERNO SEM TER OFERTA DE BENS E SERVIÇOS TRANSACIONAVEIS EM EXPANSÃO POR VIA DE VAGAS DE INVESTIMENTO

VENDER ACTIVOS – TERRENOS, CASAS & EMPRESAS – ADQUIRIDOS NA FASE DE ABUNDÂNCIA DE CRÉDITO

REDUZIR IMPORTAÇÕES NUM PERIODO DE ALTA DAS MATÉR IAS PRIMAS

CONTRAÇÃO DRÁSTICA DO CONSUMO

A EUROPA DO SUL HOJE - IMPERATIVOS VISTOS DO MUNDO

A EUROPA DO SUL HOJE- - IMPERATIVOS VISTOS DO MUNDO

CONTRACÇÃO DRÁSTICA DO CONSUMO-COMO ?

TRAVAGEM NO CRESCIMENTO RENDIMENTOS DO TRABALHO-SALÁRIOS & SUBSIDIOS

REDUÇÃO DOS RENDIMENTOS FAMILIARES –ATRAVÉS DA REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃO DAS FAMILIAS AO MERCADO DETRABLHO –POR VIA DO DESEMPREGO

CONTRAÇÃO DO CRÉDITO AO CONSUMO E Á AQUISÇÃO DE RESIDÊNCIAS

REDUÇÃO DA COLETA DE IMPOSTOS INDIRECTOS EM PARALELO COM DIFCULDADES DE REDUÇÃO DOS CUSTOS DO ESTADO SOCIAL (OU SEJA GRATUITIDADE DE SERVIÇOS SOCIAIS E PROTECÇÃO FACE RISCOIS ATRAVÉS DA SEGURANÇA SOCIAL)

A EUROPA DO SUL VISTA DA ALEMANHACONSERVAR A ZONA EURO NUMA OPÇÃO “EUROPA EM RESPONSABILIDADE LIMITADA - IMPERATIVO DE CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL

SALVAR OS BANCOS ALEMÃES E OBTER A CUMPLICIDADE DOS MERCADOS PARA DISCIPLINAR OS GOVERNOS -

SE POSSIVEL, CONSGAGR TRANSFERÊNCIA DA SOBERANIA FISCAL PARA AZONA EURO, MAS SEM INTERVENÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIACONTRACÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS ,À SAIDA

DE UMA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL E DA RECESSÃO QUE SE LHE SEGUIU

A “MENSAGEM OCULTA” DA CRISE FINANCEIRA ?

A EUROPA DO SUL:AFUNDANDO-SE

Versus

A NOVA “CONSTELAÇÃO” DO SUL - India, Africa do Sul, Brasil-

EMERGINDO

1.

PORTUGAL: POR ONDE VIEMOS

PORTUGAL: UMA PEQUENA ECONOMIA QUE SE “VIROU PARA DENTRO”,

DEIXOU DE CRESCER, SE ENDIVIDOU E FOI APANHADA PELA

TURBULÊNCIA NA ZONA EURO

PORTUGAL DESEMPENHOU AO LONGO DO PERIODO 1965- 2000 UMA TRIPLA

FUNÇÃO NA GEOECONOMIA DA EUROPA:

Fornecedor de produtos industriais baseados em intensidade do trabalho e/ou recursos naturais, sem exigências de qualificação da mão de obra –

padrão típico da Vaga EFTA e Vaga EFTA na CEE

Fornecedor de produtos industrias baseados em intensidade de capital e mão de obra qualificada com níveis de salários abaixo da média europeia –

padrão típico das Vaga ROTA DO CABO

(1967/1974) & Vaga ALEMÃ (1990 –

2000)

Fornecedor de amenidades para actividades de turismo & lazer

O QUE MUDOU NO MUNDO PÓS-2000 QUE AFECTOU DURADOURAMENTE AS

FUNÇÕES DE PORTUGAL NA GEOECONOMIA DA EUROPA?

A ECONOMIA MUNDIAL PASSOU A CONTAR COM UMA MEGA REGIÃO PARA DESLOCALIZAR A PRODUÇÃO INDUSTRIAL: A ÁSIA E EM PARTICULAR A CHINA ,

EM VEZ DE HAVER ZONAS DE DESLOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADAS PARA CADA UMA DAS TRÊS MACRO REGIÕES DESENVOLVIDAS –

EUA/CANADÁ, EUROPA E JAPÃO

A INTEGRAÇÃO DA EUROPA DE LESTE NA UNIÃO EUROPEIA CRIOU UMA NOVA ZONA DE DESLOCALIZÇÃO PRIORITÁRIA PARA A ALEMANHA

A INTEGRAÇÃODE PORTUGAL NUMA ZONA MONETÁRIA CUJA MOEDA –

O EURO -SE VALORIZOU FACE AO DÓLAR-

MOEDA EM QUE

OS CONCORRENTES DAS ECONOMIAS EMERGENTES DA ASIA REALIZAM AS SUAS TRANSACÇÕES INTERNACIONAIS

Portugal NÃO se comporta como uma pequena economia aberta, mas como uma economia "grande“ da Europa tendo um quarto da população ou ainda menos do que estas últimas

Portugal e a Alemanha constituem, em extremos opostos duas "anormalidades europeias”

INTENSIDADE EXPORTADORA E GRAU DE ABERTURA DEECONOMIAS EUROPEIAS- ASINGULARIDADE DE

PORTUGAL(E DA ALEMANHA)

PORTUGAL 2000-2010: DAS EXPORTAÇÕES PARA AS VENDAS NO EXTERIOR

DEPOIS

DA ” VAGA ALEMÔ NA INDUSTRIA E SERVIÇOS EXPORTAVEIS – RESULTANTE DOS INVESTIMENTOS DA VOLKSWAGEM, SIEMENS, BOSCH /BLAUPUNKT/VULCANO, CONTINENTAL, ENERCON ETC

DA VAGA DA “INDÚSTRIA DO GOLF”

A MAIS RECENTE VAGA DE INTERNACIONALIZAÇÃO NA ECONOMIA PORTUGUESA CENTROU-SE NÃO NA EXPORTAÇÃO MAS NAS VENDAS NO EXTERIOR A PARTIR DO INVESTIMENTO DIRECTODE EMPRESAS NACIONAIS EM SECTOIRES DITOS “NÃO TRANSACCIONÁVEIS”, por EMPRESAS LIDER NO

ASSIM ACONTECEU COM

•DISTRIBUIÇÃO-•TELECOMUNICAÇÕES •ELECTRICIDADE •PETRÓLEO &GÁS NATURAL•CONCESSÕES RODOVIÁRIAS•PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA•CONSTRUÇÃO & ENGENHARIA •CIMENTOS

OU SEJA: PORTUGAL”COPIOU” O MODELO ESPANHOL DE INTERNACIONALIZAÇAO, SEM DISPOR DE UM SECTOR FINANCEIRO A FORNECER “MUSCULO” A ESSA INTERNACIONALIZAÇÃO

PORTUGAL 2000-2010: DAS EXPORTAÇÕES PARA AS VENDAS NO EXTERIOR

EVOLUÇÃO DAPOSIÇÃO DEINVESTIMENTO INTERNACIONAL (PII )

DA ECONOMIA PORTUGUESA POR SECTOR INSTITUCIONAL RESIDENTE

ENTRE 1996 E 2011

FONTE:J Cadete M, Banco de Portugal; apresentação noConselho Superior de Estatística. Novembro 2011

PORTUGAL- UM TRIPLO ENDIVIDAMENTO EXTERNO E UMA

DIFERENÇA DE ACTIVOS

AS GRANDES EMPRESAS ENDIVIDARAM-SE NO EXTERIOR MAS ADQUIRIRAM ACTIVOS NO EXTERIOR – OS BANCOS DE ESPANHA FORAM FINANCIAORES

O SECTOR BANCÁRIO - MANTENDO UM RITMO ELEVADO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO ÀS FAMILIAS, ÁS ADMINISTRAÇÕES, ÀS EMPRESAS PUBLICAS E ÀS GRANDES EMPRESAS – AUMENTOU O SEU ENDIVIDAMENTO FACE AOS BANCOS DA ALEMANHA, FRANÇA E ESPANHA; A CONTRAPARTIDA DESTE ENDIVIDAMENTO NO EXTERIOR É INTERNA : SÃO O PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO DAS FAMILIAS E AS INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS CONSTRUIDOS NOTERRITÓRIO NACIONAL

O ESTADO ENDIVIDOU-SE SOBRETUDO AOS BANCOS DA ALEMANHA E FRANÇA

PORTUGAL- UM TRIPLO ENDIVIDAMENTO EXTERNO JUNTO

DOS BANCOS EUROPEUS

PORTUGAL HOJE – GERINDO O DESENVIDAMENTO E TENTANDO UMA

VIRAGEM PARA O EXTERIORORIENTAÇÕES GERAIS

CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL & REDUÇÃO DO SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO

CONTRACÇÃO & REORIENTAÇÃO DO CRÉDITO E RECAPITALIZAÇÃO DO SECTOR BANCÁRIO

DESVALORIZAÇÃO DE PATRIMONIOS PARA ATRACÇÃO DE INVESTIMENTO EXTERNO PARA AQUISÇÃO DE ACTIVOS

REDUÇÃO DOS CUSTOS DE FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA PARA ATRACAÇÕ DE INVESTIMENTO DIRECTO EXPORTADOR – REDUÇÃO DE CUSTOS SALARIAIS, REDUÇÃO DE TARIFAS EM SECTORES INFRA ESTRUTURAIS ETC

ENQUADRAMENTO

IMPOSSIBILIDADE DE DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL

IMPOSSIBILIDADE DE GANHOS SUBSTANCIAIS DE COMPETITIVIDADE FISCAL

PORTUGAL EM 2012. :UM IMPERATIVO DE CRESCIMENTO, PARA GERIR O

ENDIVIDAMENTO EM AMBIENTE HOSTIL

2.

ECONOMIA PORTUGUESA :COMO FOI

QUANDO CRESCEMOS

1965-1973

PORTUGAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO : DESCENDO A ESCADA

FONTE:A Crise Estrutural da EconomiaPortuguesa”

JANUS 2010

SUGESTÃO.OLHAR COM ATENÇÃO PARA UM PERIODO DE CRESCIMENTO FORTE,

ASSENTE NA ABERTURA À EUROPA E NUM CONTEXTO DE FORTE CRESCIMENTO EUROPEU

1965-1973

1965-1973- OS TRÊS MOTORES

1ºMOTOR –Abertura de um grande mercado externo “rico” - a EFTA – originando interesse de investidores estrangeiros para fornecer esse mercado a partir de Portugal

Definindo-se um perfil de oferta

Exportação de produtos industriais intensivos em trabalho e pouco exigentes em qualificações

Exportação de recursos naturais -Eucalipto, Pinho e tomate

Oferta turística Sol Praia

Traduzindo-se em poderosos estÍmulos ao crescimento

Vaga de investimento na industria, e em empreendimentos turísticos no Algarve,

Aumento de exportações industriais e turismo e

Alargamento do mercado interno por transferência depopulações da agricultura de subsistência para o pluriemprego ou para as cidades

A base de recursos humanos mobilizada -emprego feminino em larga escala

1965-73 - OS TRÊS MOTORES

2º MOTOR Redescobrindo a Geografia Atlântica- Explorar a proximidade de rotas para atrair atividades e investidores– A ROTA DO CABO

Definindo-se um perfil de oferta

Reparação Naval, Construção Naval, Caldeiraria & Mecânica PesadasExpansão da Refinação de Petróleo e instalação de dois ComplexosPetroquímicos

Traduzindo-se em poderosos estímulos ao crescimento

Investimento na Industria Pesada ,Investimento em obras públicas –o Porto de SinesUma nova vaga de urbanização –na Área Metropolitana de lisboa

A base de recursos humanos mobilizada pela industria – emprego masculino,exigente em qualificações e originário de zonas de grande propriedade

1965-1973- OS TRÊS MOTORES

3ºMOTOR-atrair rendimentos gerados no exterior para dinamizar o mercado interno de um país pobre

Definindo-se um perfil

Portugal País de Emigração para CEE,

Traduzindo-se em estímulos ao crescimento

Remessas de emigrantes, crescimento da poupança das famílias que o sector bancário transformou parcialmente em crédito ao consumo e à expansão urbana ,dinamizando o mercado interno

PORTUGAL EM 2012- UMA ECONOMIA SEM MOTORES

3.

PORTUGAL: RETOMAR O

CRESCIMENTO, REPOSICIONANDO-SE

NA GLOBALIZAÇÃO

UMA ABORDAGEM UNIFICADORA:

ENCONTRAR FUNÇÕES NA GLOBALIZAÇÃO QUE VALORIZEM

QUATRO FACTORES DE ATRACTIVIDADE DE PORTUGAL

PORTUGAL: UM IMPERATIVO DE CRESCIMENTO PELA INTERNACIONALIZAÇÃO

Numa pequena Economia Aberta que se “virou para

dentro”, a retoma do crescimento tem que assentar numa

nova vaga exportadora e não apenas no aumento das

atuais exportações para novos mercados

Tem que assentar na abertura de oportunidades no

mercado exterior suficientemente vastas para que

justifiquem um aumento substancial e continuado do

investimento no sector exportador.

PORTUGAL: UM IMPERATIVO DE CRESCIMENTO PELA INTERNACIONALIZAÇÃO

Uma nova vaga exportadora, que implica a atratividade e o

reconhecimento pelo exterior, é incompatível com um

empobrecimento generalizado e prolongado no tempo

A mão-de-obra barata e desqualificada deixou de ser há muito o

fator de atratividade num pais europeu (mesmo quando rotulado

de "periférico“)

Um processo de empobrecimento generalizado levaria à saída,

em larga escala, de recursos humanos qualificados para o

exterior e ao definhar da oferta de serviços de alta qualidade que

respondem a uma procura exigente

PORTUGAL: UM IMPERATIVO DE CRESCIMENTO PELA INTERNACIONALIZAÇÃO

A retoma do crescimento, num período de austeridade interna, exige

uma dinâmica do mercado interno que tem que contar com a atração

de rendimento vindo do exterior, não só como turismo, mas

sobretudo como acolhimento de dezenas de milhares de novos

residentes vindos da Europa

Atração de residentes que podem contribuir também para

animar as atividades imobiliárias e de construção, valorizando

ativos hoje acumulados como crédito mal parado

PORTUGAL: UM IMPERATIVO DE CRESCIMENTO PELA INTERNACIONALIZAÇÃO (v)

Num período prolongado de limitação da capacidade de financiamento

interno - público e dos bancos comerciais – as novas vagas

exportadoras têm que se organizar em torno de atividades pouco

intensivas em capital e muito intensivas em competências e

conhecimentos, que se encontram quase todas nos sectores de

serviços ou de bens industriais muito transformados por serviços (I&D,

Design e Marketing)

Deixando para o investimento exterior o investimento industrial em

sectores mais intensivos em capital que possam localizar-se em

Portugal, devido à sua localização, características geográficas e às

suas parcerias

PORTUGAL: UM IMPERATIVO DE CRESCIMENTO PELA INTERNACIONALIZAÇÃO

Atrair empresas multinacionais para Portugal em áreas de serviços intensivas em tecnologia supõe reconhecer o que

que elas procuram:

Recursos humanos qualificados a custos salariais competitivos.

Instituições de ensino e de I&D a que sejam reconhecidas qualidade e

capazes de gerar um fluxo sustentado de talentos.

Um tecido vibrante de empresas locais que possam vir a desempenhar

(sob formas variadas) funções nas suas cadeias globais.

Oportunidades de demonstração de novos conceitos à escala real,

facilitadas pela liberalização de sectores e actividades.

Localizações com infraestruturas de conectividade internacional de

primeira categoria - telecomunicações, aeroportos e serviços de

transporte aéreo.

PORTUGAL: Três motores para sair da crise

Reposicionar-se no mercado europeu em segmentos em crescimento exigentes em qualificação e abrir um novo grande mercado em países ricos Apostar numa Zona de livre Troca do Atlântico Norte com a NAFTA

Redescobrir as valências da Geografia - o cruzamento de rotas de movimentação de passageiros e carga - encontrar os parceiros para construir as infra estruturas que tornem essa redescoberta possiível - novo aeroporto, terminais portuários, plataformas logísticas, transporte marítimo de curta distância

Estimular o mercado interno captando rendimento do exterior pela atração em larga escala residentes com poder de compra, e que estimulem imobiliário de qualidade

PORTUGAL: OPORTUNIDADES NA GLOBALIZAÇÃO (ii)

Localização (física, horária, etc.) e Espaço disponível

Ambiente e Recursos Naturais

Competências Tradicionais em áreas Tecnológicas, da Engenharia e da Indústria

Polos de Conhecimento e novas Competências resultantes do maior programa de Formação Avançada de Recursos Humanos em Ciência e Tecnologias da História Contemporânea do Pais.

Pólos de Conhecimento e

Novas Competências

Competências Tradicionais - Indústrias e Engenharias

Localização e Espaço Disponível

Ambiente eRecursos Naturais

PORTUGAL: FACTORES DE ATRACTIVIDADE

Para além das atividades Industriais tradicionais

que se podem consolidar e desenvolver, no

estádio atual da Globalização,, podemos

antecipar oportunidades futuras a quatro níveis:

PORTUGAL: DESEMPENHANDO NOVASFUNÇÕES NA GLOBALIZAÇÃO

PORTUGAL: DESEMPENHANDO NOVASFUNÇÕES NA GLOBALIZAÇÃO?

Plataforma de Integração &Manutenção Industrial (Aeronaútica; Engenharia offshore, Automóvel)

Pólo de Desenvolvimento eExperimentação de Novos Conceitos Urbanos em Mobilidade, Energia, Comunicações

Pólo de Serviços de Acolhimento& Saúde e Engenharia Biomédica

Plataforma de Prestação de Serviçosàs Empresas Globais e de Geração de Novas Empresasde Serviços Internacionalizadas PORTUGAL

2025?

PORTUGAL: DESEMPENHANDO NOVASFUNÇÕES NA GLOBALIZAÇÃO?

Conclusão:Qualquer destes Vértices pode abrir oportunidades ao sector da

Construção / Obras Públicas /Imobiliário

Quatro Sugestões

1) Criar as condições para que haja investimento residencial das familias de economias europeias excedentárias (e não só) em Portugal e para que haja investimento empresarial no sector da saúde e reabilitação

2) Construir as com financiamento privado externo e fundos soberanos infraestruturas de conectividade internacional – Novo Aeroporto de lisboa, terminais portuários, plataforma logísticas, serviços de transporte marítimo de curta distância

Quatro Sugestões

3) Organizar e projetar no exterior duas Areas Metropolitanas para a Globalização : a Area Metropolitana do Noroeste (Braga-Porto-Aveiro) e a Área Metropolitana Lisboa -Sul captando r para elas investidores em imobiliário de serviços e em soluções inovadoras de mobilidade, energia e comunicações

4)Atrair investimentos de turismo e residenciais para as zonas do interior do Pais com mais forte potencial de atratividade e servidas pelas ex- SCUTS ,levando as autarquias que delas beneficiam a organizarem-se para contribuir pra o serviço da dívida contraído na construção dessas infraestruturas

fim da apresentação