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Congresso garante alvará para os herdeiros A presença de taxistas de vá- rias partes do Brasil foi decisi- va para a conquista Taxistas de todo o Brasil comemoram uma importante vitória da categoria, que contou com o apoio do Congresso Nacional para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff, o qual impedia que, em caso de morte do permissionário, o alvará fosse para os herdeiros. A medida vai beneficiar mais de 500 mil taxistas em todo o país. Vale comemorar essa importante vitória. Ministério Público Deve investigar ações da Agerba no interior Clandestinos no aeroporto Estado e prefeitura precisam agir Reajuste da tarifa O último saiu em 2011 e categoria quer aumento Pág. 09 Pág. 13 Pág. 07 Pág. 14 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado Julho 2013 Salvador-BA ANO III - nº 35 www.eitaxi.com.br Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares

Congresso garante alvará para os herdeiros¡xi-Bahi… · das mais importantes categorias profissionais da capital baiana, princi-palmente neste 2013 da Copa das Confederações

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Congresso garante alvará para os herdeiros

A presença de taxistas de vá-rias partes do Brasil foi decisi-va para a conquista

Taxistas de todo o Brasil comemoram uma importante vitória da categoria, que contou com o apoio do Congresso Nacional para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff, o qual impedia que, em caso de morte do permissionário, o alvará fosse para os herdeiros. A medida vai beneficiar mais de 500 mil taxistas em todo o país. Vale comemorar essa importante vitória.

Ministério PúblicoDeve investigar ações da Agerba no interior

Clandestinos no aeroportoEstado e prefeitura precisam agir

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Reajuste da tarifaO último saiu em 2011 e categoria quer aumento

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Julho 2013 Salvador-BA ANO III - nº 35

www.eitaxi.com.br Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares

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Pág. 2 Ei Táxi Pág. 3Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 35 . Julho 2013 . Salvador-BAANO III . Número 35 . Julho 2013 . Salvador-BA

Editorial

CNPJ: 12.987.045/0001-80 Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279 , Revisão: Anariel Rios, Diagramação e Charge: Abel

Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: A TARDE. O conteúdo dos anúncios e infor-

mes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9116-5095 / 9152-2172 comercial@

eitaxi.com.br. Jornalismo: [email protected].

Expediente

Precisamos de ações Os cerca de 15 mil taxistas de Salvador sabem que integram uma das mais importantes categorias profissionais da capital baiana, princi-palmente neste 2013 da Copa das Confederações e no 2014 da Copa do Mundo. Ora, não é por acaso que nossos governantes, sabiamente, consi-deram o profissional da praça como o “cartão de visita” de Salvador. Ima-gine a importância desse “cartão” durante a realização da Copa de 2104, quando, diferentemente da Copa das Confederações, a cidade receberá milhares de visitantes de outras nacionalidades. Sem esquecer, é claro, os brasileiros que agendaram estar por aqui nesta importante festa. Pois bem, independentemente dos elogios feitos pelos governantes, por meio da mídia, os taxistas querem mesmo é ser respeitados. E esse respeito se mostra através de ações vindas, especificamente, do poder público municipal. Como cabe à prefeitura, ao prefeito ACM Neto, mais diretamente, decisões que atenda às reinvindicações dos taxistas, o que eles esperam é a simples ação. Conforme o Ei, Táxi vem denunciando, os taxistas de Salvador, ter-ceira maior capital brasileira em termos populacionais, trabalham sem reajuste desde 2011. Sem qualquer tipo de reajuste na tarifa, trabalham no vermelho e são obrigados a absorver um prejuízo que só em termos e inflação acumulada entre 2011 e 2012 chega a 12,34%. Nesta edição, o Ei, Táxi volta a questionar o reajuste da categoria (sem esquecer a importância de uma data base para que ele ocorra anu-almente sem que precise ser reivindicado), como já aconteceu em outras grandes cidades brasileiras. Como é um direito de todo trabalhador, principalmente quando a in-flação volta a assustar diante da inercia do governo federal e de sua me-galomaníaca e equivocada equipe econômica, os taxistas de Salvador apostam no bom senso do prefeito em anunciar o necessário reajuste da tarifa do táxi em Salvador. Tarifa esta, é bom que seja lembrado, que teve o último rea-juste em 2011.

Forte abraço,

Adriano Rios

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar. Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais 71 3498-9731 | 9152-2172 | [email protected] e www.eitaxi.com.br

Dia do taxista em Camaçari

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Dia 25 de julho é o dia de São Cristóvão, padroeiro dos mo-toristas e também dos taxistas. Nessa data, em todo o Brasil, a categoria comemora o seu dia, agradecendo por todas as bênçãos conseguidas e, porque não, renovando os pedidos ao protetor. Neste ano, os taxistas de Camaçari irão antecipar as co-memorações. O evento que é organizado pelo Sindicato dos Taxistas de Camaçari – Sintac – acontecerá no dia 21 (do-mingo). A programação terá início com a carreata, que partirá da Igreja de Nossa Senhora da Conceição no bairro Camaçari de Dentro, às 9h. O destino é a Igreja de São Cristóvão que fica no Jardim Limoeiro. Será celebrada a tradicional missa dos taxistas e, em seguida, servida uma feijoada para todos os convidados.

Serviço

O que vai rolar: Dia do TaxistaQuando: Dia 21/07 (domingo)Onde: Camaçari-BaHorário: 9hInformações: (71) 3644-1884

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Foto: Divulgação

Fonte: Portal da Saúde

Os custos do cigarro na saúde e no bolso Que o cigarro provoca males para a saúde de quem fuma e daqueles que con-vivem com fumantes, todos sabem. Entretanto, é im-portante ressaltar que o ta-bagismo, além de ser um dos principais fatores de risco para inúmeras do-enças, como câncer, enfi-sema pulmonar, derrame cerebral e enfermidades cardiovasculares, também pode ser prejudicial para a saúde financeira do indi-víduo e da família. De acordo com pesquisas recentes do Ibope1, o ci-garro faz parte de um novo grupo de produtos que in-tegra a cesta de consumo da classe C – extrato social responsável por 38,7% das compras do brasileiro. Entre a população das classes D e E, os cigarros representam 13% dos gastos e esse per-centual vem aumentando, com tendência a ser igua-lado ao consumo de pro-dutos de mercearia e vestu-ário. Segundo o médico pneu-mologista e sanitarista Alberto José de Araújo

(membro da Comissões de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – SBPT), esse tipo de investimento chega a comprometer um quarto da renda de uma pessoa que ganha um salário mínimo. “Escravizados pela depen-

dência, muitos fumantes não percebem que, se dei-xassem de gastar seu di-nheiro com cigarro, pode-riam investir em bens es-senciais, como uma melhor alimentação, melhor quali-dade de vida e, também, po-deriam planejar viagens, ad-

quirir geladeira, TV, entre outros”, informa Araújo. Na prática, é simples ve-rificar o que os gastos com o consumo de cigarros sig-nificam: se uma pessoa que fuma diariamente um maço de cigarros a um preço médio de R$ 5,50 deixasse

de fumar por um ano, ela conseguiria economizar R$ 2.007,50 – o suficiente para comprar uma TV de LED de 46 polegadas. Esta situação tende a se agravar mais com o passar dos anos se os reajustes no preço do cigarro forem con-siderados. Para se ter uma ideia, no final de 2012, o valor do produto aumentou 16% em 20 estados brasi-leiros. De acordo com dados da Receita Federal, além da alta já sentida, os cigarros devem subir 13% em 2014 e 10% em 2015. Por outro lado, o au-mento do preço do cigarro começou a surtir efeitos positivos, como a redução do número de fumantes no Brasil nos últimos 20 anos. Essa medida, aliada à res-trição à publicidade e à adoção de ambientes livres de fumo, tem contribuído ano após ano para que as pessoas abandonem, de fato, o tabagismo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, 1989, aproxima-damente 35% dos brasileiros fumavam. Em 2008 este ín-dice caiu para 17,2%.

Os números do tabagismo no mundo são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fu-mantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pes-soas morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as es-timativas de aumento do con-sumo de produtos como ci-garros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número

aumentará para 10 milhões de mortes anuais por volta de 2030.Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável, hoje, no planeta. Um terço da população mun-dial adulta – cerca de 1,3 bilhão de pessoas – fuma: aproximada-mente 47% da população mascu-lina e 12% da população feminina fazem uso de produtos derivados do tabaco. Nos países em desen-volvimento, os fumantes somam

48% dos homens e 7% das mu-lheres, enquanto nos desenvol-vidos, a participação do sexo fe-minino mais do que triplica, num total de 42% de homens e 24% de mulheres fumantes. No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Na-cional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasi-leira é fumante (22,7% dos ho-mens e 16% das mulheres).

Você sabia? • Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerí-genas?• Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?• Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?• Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a ou-tras crianças?

Saiba Mais. . .

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Taxista espera por reajuste da tarifa em Salvador

Criado em 1994, o Pro-grama de Renovação da Frota de Táxis do Estado da Bahia (Prótaxi), co-ordenado pela Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), con-tinua sendo importante na renovação da frota de táxis no estado, especial-mente em Salvador, onde circula uma das mais mo-dernas do país. Somente no primeiro semestre de 2013, conforme dados da Desenbahia, 1.219

dente do Sindicato dos Con-dutores Autônomos de Táxi de Salvador (Sinditaxi), Carlos Augusto, o Assanhaço. Enquanto os profissionais da capital baiana seguem tra-balhando com a tarifa de-fasada, taxistas de outras grandes cidades brasileiras já conseguiram o reajuste em 2013. Dentre elas estão: Porto Alegre (8,09%), Dis-trito Federal (23,52%), Olinda (6,5%), Recife (6,15%), Juiz de Fora (8%), Aracaju (6,5%), Belo Horizonte (6,62%) e Rio de Janeiro (6,8%).

Protáxi continua contribuindo para renovação da frota

A faixa exclusiva para táxi vai funcionar n o contrafluxo desta via

Foto: Ei,Táxi

Categoria, em salvador, trabalha sem reajuste desde 2001

Foto: Ei,Táxi

taxistas obtiveram a Carta de Crédito, o que repre-senta um montante de R$ 37,2 milhões. Ainda de acordo com a agência, verifica-se uma média de financiamento de R$ 32,9 mil por taxista e de 201 Cartas de Crédito a cada mês. Até o dia 28 de junho último, foram contratadas 1.056 ope-rações. Para se ter ideia da evolução, em todo o ano de 2005 foram aten-didos 1.104 taxistas. “Os

números confirmam que o Protáxi cumpre com uma de suas metas bá-sicas, que é a de con-tribuir para melhorar as condições de vida e tra-balho de milhares de pro-fissionais, além de trazer benefícios quanto à segu-rança, ocupação, renda e meio ambiente”, diz Yeda Ginbo, gerente de Micro e Pequenas Empresas da Desenbahia. Segundo a gerente, uma das metas para este

ano é ultrapassar o nú-mero de cartas apro-vadas em 2012, que foi de 2.280. “Atualmente, as queixas que ouvimos são relacionadas ao tempo de entrega dos veículos es-colhidos. Por isso, manti-vemos a validade da Carta de Crédito por 120 dias, que são contados a partir da sua entrega”. Com limite de finan-ciamento sujeito à apro-vação de crédito, o Pro-táxi atua com juros de

No vermelho. É assim que estão os cerca de 15 mil taxistas de Salvador, que tra-balham sem reajuste desde 2011. A defasagem é de, no mínimo, 12,34% referentes à inflação acumulada de 2011 (6,5%) e 2012 (5,84%). Num cenário que para muitos já é sufocante, por conta dos re-ajustes de combustíveis e peças nesse período, a cate-goria espera, ansiosa, que o prefeito ACM Neto sinalize com o reajuste da tarifa. O pedido de reajuste ur-gente foi feito ao prefeito através de lideranças da ca-tegoria e também do presi-

10% ao ano e pagamento em até 48 meses. Os re-cursos para o funciona-mento do programa são oriundos do Fundo de De-senvolvimento Social e Econômico do Estado da Bahia (Fundes), o Protáxi já beneficiou taxistas de dezenas de municípios baianos, como Alagoi-nhas, Brumado, Cabrália, Cachoeira, Camaçari, Gua-nambi, Irecê, Jacobina, Mata de São João e Sal-vador.

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Não bastasse o valor exorbitante, o Detran ainda fere o direito de livre escolha do consumidor

Foto: Divulgação

Detran determina local para compra de placas

Entender por que o Detran está determinando os locais onde os proprietá-rios de veículos devem com-prar placas reflexivas é o que pretende Gilberto Silva, presidente da Cooperativa Associativa de Assistência dos Taxistas (Coastaxi). “Já acho um absurdo essa impo-sição para que os taxistas, mesmo aqueles com carros seminovos, tenham que trocar as placas normais por

reflexivas. Porém, é muito estranho que o Detran im-ponha os locais onde se pode comprá-las. Isso pre-cisa ser esclarecido”, res-salta. Gilberto Silva acrescenta que já enviou ofício ao di-retor do Detran, o major PM Maurício Botelho, soli-citando o agendamento de uma reunião e até o mo-mento não obteve resposta. “Enquanto as lojas indi-

Clandestinos fazem a festa no aeroporto

cadas pelo Detran cobram R$ 150 pelo par de placas, encontramos no mercado até por R$ 75. Não quero acusar ninguém, mas tudo isso é muito estranho e soa muito mal”. O presidente da Coastaxi afirma que está dando um prazo na espera de uma res-posta do diretor do Detran e se não for possível agendar um encontro ira à Assem-bleia Legislativa para con-

versar com deputados, como os petistas Zé Neto e Ro-semberg Pinto, em busca de uma explicação, tanto para essa obrigação da troca das placas quanto com o rea-juste de taxas que o go-verno do Estado, por meio do Detran, impôs no fim do ano passado. “Ao apagar das luzes e que vem prejudi-cando os taxistas”, critica o taxista. A partir de 1º de abril de

2012, entrou em vigor a Re-solução 372/11 do Conselho Nacional de Trânsito (CON-TRAN), que passou a exigir o uso de placas confeccio-nadas com películas refle-tivas e tarjetas numeradas para veículos 0km, transfe-ridos de UF ou município e ainda aqueles que tiveram alterada a categoria (par-ticular para aluguel, por exemplo).

Apesar das inúmeras de-núncias do Ei, Táxi os táxis clandestinos continuam fa-zendo a festa no Aeroporto In-ternacional Luís Eduardo Ma-galhães. Tudo isso por falta de uma fiscalização eficiente e enérgica, que deveria ser feita por meio de uma par-ceria entre a Prefeitura de Sal-

vador (atuando com agentes da Transalvador) e o governo do Estado (com o poder de po-lícia da PM). “Essa dobradinha funcionou perfeitamente du-rante o governo Paulo Souto”, lembra o taxista Reginald Cohim (Comtas). “A situação estava escan-dalosa, como agora. Levamos

o assunto ao conhecimento de Paulo Souto e em 72 horas ele se reuniu com representantes da PM e da prefeitura, deter-minando o fim da ação de clan-destinos no aeroporto”, conta Cohim, acrescentando que tem ouvido de clientes que o ali-ciamento de passageiros por parte dos clandestinos ocorre

até mesmo nos sanitários do aeroporto e é realizado por ho-mens, mulheres e até menores. Para Cohim, como o poder de polícia está com o Estado, através da PM, é necessário que o governo Jaques Wagner (PT) faça sua parte para viabi-lizar uma nova parceria com a prefeitura. “É preciso que o go-

verno tome uma atitude e dê sua contribuição, pois a ne-fasta ação dos clandestinos não é prejudicial apenas para os taxistas. Ela queima a imagem do governo, pois prejudica não só a população como também os turistas”.

Enquanto o poder público se exime de sua responsabilidade, os clandestinos assumem o controle

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Em Salvador os taxistas trabalham com um regulamento aprovado em 1992

Foto: Divulgação

Por meio de sua asses-soria jurídica, o Sindi-cato dos Condutores Au-tônomos de Veículos Ro-doviários (Sinditaxi) en-viou correspondência ao Ei, Táxi questionando a Cooperativa Associa-tiva de Assistência dos Taxistas (Coastaxi) e a

Secretaria Regional do Trabalho sobre decisão de o valor da contribuição sindical 2013 ser de R$ 5,70. Abaixo, trechos do texto:“Conforme entendimento reconhecido pela Getaxi, de que para emissão/renovação dos alvarás

dos taxis é obrigatório a apresentação do com-provante de pagamento da contribuição sindical anual, nos termos das notas técnicas 64/2009 e 201/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, além de publicação no di-ário oficial do município neste sentido. Primeiramente, cumpre destacar, data máxima vênia, que os en-tendimentos que versam sobre a cobrança de R$ 5,70 não encontram res-paldo legal. O funda-mento utilizado é uma nota revogada (nota técnica de nº 05 de 09/02/2004), que esta-

Sinditaxi questiona MTE sobre contribuição sindical

belecia alguns critérios para cálculo da contri-buição sindical. Foi revo-gado pelo próprio MTE, em novembro de 2008 com a edição da nota téc-nica 21/2009 e 201/2009 do MTE. Uma audiência de con-ciliação solicitada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, através da sua Secretaria Regional foi, como o próprio nome diz, de cunho concilia-tório. A tentativa foi es-clarecer o viés da co-brança sindical e as bases utilizadas para seus va-lores. Infelizmente, não se chegou a um denomi-nador comum.

Ainda neste sentido, para fundamentar seu pleito de fixação do valor da contribuição em R$ 5,70 a Coastaxi, de forma irresponsável, utiliza--se de notas técnicas que não se encontram mais em vigor, quais seja, as notas técnicas Notas Técnicas CGRT/SRT/Nº 125/2003 e CGRT/SRT/Nº 05/2004. O próprio Ministério do Trabalho entendeu que as duas notas técnicas vinham prejudicando inúmeras entidades sindicais re-presentativas de profis-sionais liberais e autô-nomos”.

Novo Setax deve ser publicado no dia 30 de julhoFoto: Ei,Táxi

Conforme divulgamos na edição passada, no dia 30/07 a Prefeitura de Sal-vador deve divulgar o novo Regulamento do Serviço de Táxis e Transportes Espe-ciais de Município, em subs-tituição ao Setax, que está vigente desde 1992. Para realizar uma consulta pú-blica, aberta a toda a po-pulação, foram colocados à disposição da população para opinar o site da Se-cretaria Municipal de Urba-nismo e Transporte – Semut (www.desenvolvimentour-bano.salvador.ba.gov.br) e o portal da prefeitura (www.salvador.ba.gov.br). Taxistas, usuários e ci-dadãos poderão enviar, até

o dia 20 deste mês, suges-tões, críticas e propostas à minuta do regulamento, que promoverá alterações no serviço público conces-sionado. A medida atende a uma antiga reivindicação dos taxistas, ouvidos em audiência pública, em 19 de junho passado, na Câmara de Vereadores, pelo secre-tário José Carlos Aleluia. Segundo o representante da Semut na comissão para elaboração do documento, Bruno Alves, o novo regu-lamento atende às expec-tativas da classe, visando dar mais qualidade ao ser-viço e beneficiando direta-mente àqueles que utilizam táxis na cidade. “A obriga-

toriedade de climatização em todos os veículos e a idade máxima de cinco anos da frota já garantem uma melhoria significativa para o usuário”, avaliou Bruno Alves. O novo regulamento trará

também mudanças no trans-porte para pessoas com de-ficiência ou com mobilidade reduzida. O decreto estabe-lecerá que 2% da frota atual de táxis poderão ser adap-tados, atendendo à faixa de usuários. De acordo com

Bruno Alves, caso a meta de 2% não seja atingida, será aberto um processo licita-tório, para garantir o nú-mero previsto de veículos adaptados em circulação.

Sede do Sinditaxi em Salvador

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O porquê da Educação Financeira

Foi importante a luta de taxistas para a derrubada do veto Você tem o hábito de jogar na loteria? E se o seu bilhete fosse premiado, o que você faria? Aposto minhas fichas que a primeira ação seria pagar suas dívidas. Calminha meu amigo, não se preocupe, você não seria o único. Segundo a

Serasa Experian, 64% das fa-mílias brasileiras estão endivi-dadas porque gastam mais do que ganham. A verdade é que a maioria das pessoas antes de usufruir do prêmio, pagaria as suas dívidas. Esta é uma dura realidade que poderia ser mudada, se as pessoas conhecessem mais sobre o universo do dinheiro, o que possibilitaria uma vida financeira equilibrada e pra-zerosa. Mas, como conseguir isso? A principio, seria fun-damental uma boa educação o que para Paulo Freire “é um processo continuo que orienta e conduz o indivíduo a novas descobertas a fim de tomar suas próprias decisões dentro de suas necessidades”.

Desse modo, assim como aprendemos a ler, a escrever, a dirigir, precisamos também aprender sobre finanças. Pre-cisamos ter Educação Finan-ceira. Pois, somente a partir daí, poderemos compreender como fazer bom uso do di-nheiro. Saber planejar, saber consumir, saber poupar e saber administrar seus recursos, pen-sando não somente no agora, mas, sobretudo, no amanhã é a chave do negócio. Muitas pessoas, por falta de conhecimento sobre o or-çamento pessoal e familiar, acabam gastando mais do que recebem, caminhando a passos largos para uma vida cheia de dificuldades. Amigo, a sua tranquilidade financeira vai

depender muito da sua habi-lidade de relacionar-se com o dinheiro. Portanto, no nosso próximo encontro iremos co-meçar a pôr ordem na “casa”. Darei dicas de como quitar e li-vrar-se definitivamente das dí-vidas, e quando a sorte bater

Descom-plicando

na sua porta você já estará preparado para usufruir bem do seu dinheiro.

Economista, educador finan-ceiro e especialista em previ-dência privada. [email protected]

Finalmente o Senado aprovou Medida Provisória que incluía em seu teor a per-missão para que os taxistas repassem a exploração do serviço de táxi a parentes em casos de morte. Ou seja, caso isso ocorra, o alvará vai para os herdeiros (cônjuge, filhos ou irmãos). Com a aprovação da medida que derrubou o Veto 47/2012 da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei do Senado 253/2009, mais de 500 mil taxistas em todo o Brasil. Dilma havia vetado a cha-mada “licença hereditarie-dade” dos taxistas em pro-jeto aprovado pelo Congresso em 2011. A categoria iniciou forte pressão para o Con-gresso derrubar o veto. Como

Garantida transferência de alvará para herdeiros

os congressistas decidiram deixar na gaveta os mais de 1.700 vetos que não foram analisados nos últimos dez anos, o governo viabilizou a mudança via medida provi-sória.

Com a MP os taxistas também conquistaram auto-nomia para outorgar a explo-ração do táxi a qualquer inte-ressado que “satisfaça requi-sitos estabelecidos em lei re-lativos à segurança, higiene e

conforto dos veículos e habi-litação dos condutores”. A proposta ainda estabe-lece que a exploração de ser-viços de táxi depende de au-torização do poder local, e os requisitos serão estabele-cidos em lei. Também cabe ao poder público, segundo o texto, manter os registros dos títulos de autorização e dos veículos ao serviço de táxi. Relator do projeto, o se-nador Eunício Oliveira (PMDB--CE) disse que a transferência da posse é importante para dar garantias especialmente às viúvas dos taxistas. Conselheiro fiscal da As-sociação Brasileira das Coo-perativas e Associações de Táxis (Abracomtaxi) e pre-

sidente da Coometas, Vi-cente Barreto representou os baianos nessa conquista, par-ticipando, por diversas vezes, de encontros fora do estado, especialmente em Brasília, onde se discutiam as formas de pressão e como cooptar os parlamentares, principal-mente das bancadas baianas, para a defesa da categoria. “A derrubada do veto, que fará com que as prefeituras regulamentem a lei, significa a tranquilidade para mais de dois milhões de famílias, que agora estão com seus direitos garantidos por meio da trans-ferência do alvará para os herdeiros”, ressalta Vicente Barreto.

Foto: Waldem

ir Barreto/Agência Senado

Por: Edval Landulfo

A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 4842/12, do deputado Diego Andrade (PSD-MG), que reduz a base de cálculo do Imposto de Renda de taxistas para 20% do rendimento anual bruto. Atualmente, esses profissio-nais são obrigados a pagar o imposto sobre 60% do que

recebem. De acordo com o autor do projeto, o percentual atual “empurra” os taxistas para a ilegalidade. “A cada dia, au-menta o número de taxistas longe das cooperativas de táxi que trabalham, em sua maioria, com clientes pessoa jurídica e são obrigadas a

Categoria luta pela redução do Imposto de Renda

emitir nota fiscal dos ser-viços”, afirma. Para o deputado, a Re-ceita considera esse percen-tual como lucro do taxista. É difícil acreditar que uma em-presa possa ter 60% de lucro e, pensando que o táxi pode ser visto como uma micro-empresa, é um lucro muito

expressivo. “Esse será um dos temas que serão abordados durante o 5º Encontro Nacional da Associação Brasileira das Co-operativas e Associações de Táxis (Abracomtaxi), pre-visto para ser realizado em Salvador no próximo mês de novembro”, afirma Vi-

cente Barreto, presidente da Coometas e conselheiro fiscal da Abracomtaxi. A proposta será analisada em caráter conclusivo (se passar não precisa ser votada no plenário) pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Atitude

Por: Conrado Matos

Capacidade de tomar decisões

A nossa autoestima in-fluencia em nossa maneira de ser, de se comportar e de agir. A autoestima como potencial do nosso interior assume um papel fundamental em nossa personalidade; é um poten-cial que é verdadeiro dentro de nós – não nos engana, e não nos manipula como fazem as coisas de fora, que às vezes nos dão rasteiras. Existem pessoas que não se dão conta quando são ma-nipuladas e seduzidas. São

essas pessoas apaixonadas pelas coisas que não resistem a determinadas tentações que o mundo possa oferecer. Esses indivíduos geralmente não sabem agir com ideias próprias, boicotam sua autoconfiança, e se apóiam em determinadas muletas, falhas e duvidosas. Se acredito em minhas ideias e em meus pensamentos faço uma sintonia positiva com o que o universo pode de bom me oferecer. Se desacredito da minha autoconvicção, das coisas positivas dentro de mim e dos meus pensamentos auto-confiantes, com toda certeza irei fazer uma conexão nega-tiva com o que há de ruim no universo. Ora estarei triste, ora estarei acomodado, indeciso e, sempre que posso, vou justifi-cando que tudo é muito difícil para ser alcançado, baixando de vez a minha autoestima. Um golpe perigoso para a autoestima é viver se cul-

pando, ou quando alguém se sente frustrado diante de um erro, de um possível pre-juízo; ou se porventura esse alguém tenha sido chamado a atenção na empresa onde tra-balha e veio a se decepcionar, ou se venha a ser traído ou en-ganado, logo esse alguém já se sente derrotado e sem capa-cidade de reverter a situação, sem condições psicológicas de seguir normalmente a vida. Para esse tipo de indivíduo, o que primeiro vem em sua ca-beça é o estalo automático do pensamento negativo e rigo-roso da sua censura, vontade de se afastar das pessoas, do trabalho e da família; vontade de se entregar à derrota e à so-lidão por não ter capacidade de enfrentar perdas, frustrações e luto, achando que o mundo a partir desse momento é muito perigoso. Aí vem o risco de uma depressão.Por isso mesmo quando tenho

mais autonomia com os meus pensamentos, me dou conta que estou com a minha auto-convicção e devolvo à minha autoestima: o respeito e a ma-turidade. Utilizar os meus pensa-mentos positivos, planejar, or-ganizar e agir; já estou exerci-tando a minha forma de pensar com mais autonomia, detec-tando a interferência da mor-rinha que possa me limitar e me deixar frustrado; e tento tirar a morrinha logo da minha vida. Tento fazer dos obstá-culos algo muito bom para minha experiência de vida, buscando pelo equilíbrio e au-tocontrole. A capacidade de tomar decisões é uma atitude boa para enfrentar as inter-ferências negativas, como as morrinhas que nos incomodam – morrinhas que de vez em quando atravessam o nosso ca-minho para bloquear a nossa autoestima. Às vezes um grito

de repúdio nos faz muito bem para nos afastar de uma mor-rinha. Mas, penso que nem só um grito de repúdio a uma morrinha é tudo, porém, acho que é importante atitude, de-terminação, motivação e ação. O sucesso é continuar agindo e persistindo em qual-quer circunstância da vida. Nunca nos tornar “presas” à disposição do julgamento do outro para não nos sentir im-potentes e irresponsáveis, principalmente consigo mesmo e com os outros, ou nos apegar a uma jaula dentro de nós. Com autoestima elevada é bem provável que eu consiga enfrentar às minhas dificul-dades sem me prejudicar tanto e venha a ter mais felicidade – comecemos pela nossa autoes-tima.

Psicanalista, Licenciado em Filo-

sofia e Bacharel em Teologia.

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Pág. 14 Ei Táxi Pág. 15Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 35 . Julho 2013 . Salvador-BAANO III . Número 35 . Julho 2013 . Salvador-BA

O MP precisa agir em Porto Seguro e Alcobaça

O Ministério Público de Porto Seguro e Alcobaça deve se manifestar diante do ab-surdo praticado pelo go-verno do Estado por meio da Agência Estadual de Regu-lação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comu-nicações da Bahia (Agerba), contra os taxistas desses municípios. A categoria vem sendo perseguida por agentes da Agerba, quando faz o transporte intermuni-cipal de passageiros. O Ei, Táxi já denunciou essa prática contra profis-sionais que atuam na Região Metropolitana de Salvador e os excessos foram coibidos pelo MP, que interferiu na situação. Agora, a solução está com o MP dos municí-pios do extremo sul do Es-tado. Existem denúncias de que a perseguição favore-ceria proprietários de em-presas de ônibus e estaria havendo até mesmo interfe-rência política. De forma arbitrária, fis-

cais da Agerba estão pu-nindo, com multas, taxistas que fazem o transporte legal de passageiros de um mu-nicípio para outro. Ou seja, quer impedir que o taxista se desloque do seu muni-cípio de origem com passa-geiros ali residentes para ci-

Classificados

Fotos: Jornal O Sollo

Em Porto Seguro a categoria fechou o Trevo do Cabral reclamar da Agerba

Por: Capitão Tadeu Fernandes

Silvo deAlerta

Excesso de Velocidade (Parte 3)Art. 218. Transitar em veloci-dade superior à máxima per-mitida para o local, medida por instrumento ou equipa-mento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arte-riais e demais vias:

I - quando a velocidade for su-perior à máxima em até 20%: Infração – média (4pts); Pena-lidade - multa; Competência: Município.II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% até 50%: Infração - grave (5pts); Penalidade – multa;

Competência: Município.III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%: Infração - gravíssima

Distâncias de Validade da Placa que Regulamenta Veloci-dade

A Resolução CONTRAN 180/2005 estabelece no item 5.2:Início da validade: A placa de regulamentação de velocidade tem sua validade iniciada a partir do local onde está implantada.

Término da validade: A placa de regulamentação de velocidade tem o término de sua validade quando outra placa a modificar. Não havendo outra placa modificando a anterior, o tér-mino da validade de uma placa regulamentando a velocidade de uma via obedecerá as se-guintes regras:Área urbana Placas de até 80 Km/h - 1 Km de distância de validade em relação à placa anteriorPlacas de mais de 80 Km/h – 2 Km de distância de validade

em relação à placa anterior

Área rural (rodovia e es-trada) Placas de até 80 Km/h – 10 Km de distância de velocidade em relação à placa anteriorPlacas de mais de 80 Km/h – 15 Km de distância de validade em relação à placa anterior.

Após essas distâncias, não havendo outra placa de regula-mentação de velocidade, consi-dera-se que não há regulamen-tação e aplica-se o § 1o do ar-tigo 61 do CTB.

dades próximas. Uma prática completamente legal, como é também a de retornar, mesmo que em dia diferente, para buscar o referido pas-sageiro e conduzi-lo ao seu município de origem. Ao falar de problema se-melhante que vinha ocor-

rendo em Camaçari e outros municípios da Região Metro-politana de Salvador, o pro-motor de Justiça e coorde-nador do Centro de Segu-rança Pública do Ministério Público do Estado, Geder Luiz Rocha Gomes, discordou da ação da Agerba e ressaltou

que “desde que o taxista siga determinadas recomenda-ções, essa prática é normal”. Dessa forma, o taxista deve voltar para o seu município sem pegar nenhuma corrida fora dos limites da cidade onde foi originada a corrida, na cidade onde trabalha. “Se fizer isso estará cometendo infração, e caso seja flagrado será multado pelos órgãos competentes”, avisa o pro-motor. Em Alcobaça, no mês de junho, taxistas fecharam o trevo de entrada da cidade para denunciar a perseguição da Agerba e cobrarem seus direitos. O mesmo ocorreu em Porto Seguro, onde inte-grantes da categoria fizeram um manifesto no Trevo do Cabral. Nas duas cidades os taxistas denunciam que a perseguição da Agerba aten-deria, na verdade, a inte-resses dos proprietários de empresas intermunicipais de ônibus, algumas perten-centes a político

Em Alcobaça o manifesto foi na entrada da cidade

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