CONHEÇA A DOR VISCERAL. Objetivos de aprendizagem Após concluir este módulo, os participantes serão capazes de: – Discutir os tipos, a prevalência e as

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  • CONHEA A DOR VISCERAL

  • Objetivos de aprendizagemAps concluir este mdulo, os participantes sero capazes de:Discutir os tipos, a prevalncia e as causas de dor visceralEntender a sobrecarga do paciente causada pela dor visceralExplicar os mecanismos fisiopatolgicos da dor visceralDescrever os mecanismos, benefcios e eventos adversos de diversos tratamentos farmacolgicos para dor visceralSelecionar estratgias farmacolgicas e no farmacolgicas adequadas para o tratamento da dor visceral

  • O qu a dor visceral?1. IASP. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/2-Neurobiology.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014; 2. Collett B. Br J Pain. 2013;7(1):6-7; resultado da ativao de nociceptores nas vsceras torcicas, abdominais ou plvicasPode ocorrer quando rgos internos so lesionados/danificados devido a inflamao, disteno ou hipxia.Fgado e vescula biliarVescula biliarIntestino delgadoOvrioRimApndiceUreterPulmo e diafragmaCoraoPncreasEstmagoOvrioClonBexiga urinriaViso anteriorViso posteriorFgado e vescula biliarEstmagoFgado e vescula biliarRim

  • Isquemia do miocrdio1Clculos nos rins e ureter1lcera ppticaDoenas intestinais inflamatrias (doena de Crohn3, colite ulcerativa)Clica biliar/colecistiteApendicite, diverticulite6 Pancreatite3Cncer3Sndrome do intestino irritvel1Dispepsia funcional3Endometriose5Vulvodinia2Cistite intersticial4Exemplos de dor visceral1. ISAP. Visceral Pain. Disponvel em: http://iasp.files.cms-plus.com/Content/ContentFolders/Publications2/PainClinicalUpdates/Archives/PCU05-6_1390263870315_22.pdf. Acessado em 5 de maro de 2015; 2. Wesselmann U et al. Drug Discov Today Ther Strateg. 2009;6(3):89-95; 3. Davis MP. Pain Res Treat. 2012;2012:265605; 4. Wesselmann U. Urology. 2001;57(6 Suppl 1):32-9; 5. Issa B et al. Gut. 2012;61(3):367-72; 6. Humes DJ et al. Neurogastroenterol Motil. 2012;24(4):318-e163. Fgado e vescula biliarVescula biliarIntestino delgadoOvrioRimApndiceUreterPulmo e diafragmaCoraoPncreasEstmagoOvrioClonBexiga urinriaViso anteriorViso posteriorFgado e vescula biliarEstmagoFgado e vescula biliarRim

  • Dor Somtica vs VisceralMcMahon SB, Koltzenburg M (eds). Wall and Melzacks Textbook of Pain. 5th ed. Elsevier; Londres, Reino Unido: 2006; Sikandar S, Dickenson AH. Curr Opin Support Palliat Care 2012; 6(1):17-26.Ao tlamoPonto de obstruoPncreas inflamadoClculo no duto biliarDuodenoSalincias do clculo biliar no duto bloqueando o lmen e agravando o pncreasMedula vertebralAtaque cardacorea de dorPeleReceptor de dorFibras nervosas sensoriaisGnglio da raiz dorsalGnglio

    SomticaVisceralPode ser superficial (pele, msculo) ou profunda (articulaes, tendes, ossos) Nociceptores esto envolvidosFrequentemente bem localizadaGeralmente descrita como latejante ou dolorosa

    Envolve nociceptores em rgos cavitrios e no msculo liso que so sensveis a estiramento, hipxia e inflamao A dor geralmente referida, fracamente localizada, vaga e difusaPode estar associada a sintomas autonmicos (por exemplo, palidez, sudorese, nusea, alteraes na presso arterial e frequncia cardaca)

  • Dor visceral aguda vs. crnicaAgudaSurgimento rpidoCrises graves/intensasProgresso rpidaDurao < 3 mesesComumente devido a hipxia, distenso, inflamaoCrnicaDurao 3 mesesContnua, s vezes acompanhada por surtos/exacerbaes

    Speiser P. Wien Med Wochenschr. 2001;151(21-23):565-7; Karnath BM, Breitkopf, DM. Hospital Physician. 2007;July:41-8.

  • Giamberardino MA. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6; Pappagallo M. In: Chronic Pain: A Primer for Physicians. 1st Edition. 2008. (Andrew Ward) Remedica, Londres; Wesselmann U et al. Drug Discov Today Ther Strateg. 2009;6(3):89-95. Existem diferenas entre os sexos na percepo da dor proveniente de rgos internosDor visceral e os sexosDoena da vescula biliarSndrome do intestino irritvelCistite intersticialVulvodiniaDismenorreiaDor na bexigaDoena cardaca coronarianaSndrome de dor na prstata/prostatiteDor escrotal

  • Questo para discussoQUAL PROPORO DE SEUS PACIENTES SOFRE DE DOR VISCERAL?

  • *Prevalncia real desconhecida e taxas de prevalncia publicadas provavelmente subestimam a prevalncia real1. Collett B. Br J Pain. 2013;7(1):6-7; 2. Halder S and Locke GR III. Epidemiology and social impact of visceral pain. Em: Giamberardino MA (ed) Visceral pain: clinical, pathophysiological and therapeutic aspects. Oxford University Press. 2009; 1-7; 2. OMS. Endometriosis:anoverviewofCochraneReviews. 2014. Disponvel em: http://apps.who.int/rhl/gynaecology/gynaecology_infertility/cd009590/en/index.html. Acessado em 19 de fevereiro de 2015; 3. Canavan C et al. Clin Epidemiol. 2014;6:71-80; 4. Harlow BL et al. J Womens Health (Larchmt). 2009;18(9):1333-40; 5. Berry SH et al. J Urol. 2011;186(2):540-4.Sem dvida, o tipo de dor mais comum1PrevalnciaEndometriose: 10%2Sndrome do intestino irritvel: 11%3Vulvodinia: 10-28%4*Cistite intersticial: 6,5%5*Dor abdominal sem explicao definida:6a causa mais comum de internao hospitalar devido a qualquer motivo em mulheres 10a causa mais comum em homens1

    Prevalncia de dor visceral crnica

  • Sobrecarga de SII, CI, vulvodinia e endometriose Qualidade de vida reduzidaFuncionamento fsico e socialPerturbaes psicolgicasAbsentesmo e presentesmoDiversos quadros clnicos coexistentesFibromialgiaDoena celacaDRGESndrome de fadiga crnicaInfeco fngica crnicaDispareunia InfertilidadeCustos de sade diretos e indiretos significativosA dor proveniente de rgos internos amplamente distribuda e sua sobrecarga social pode ultrapassar a da dor somticaDRGE = doena do refluxo gastroesofgico; SII = Sndrome do intestino irritvel; CI = Cistite intersticialGiamberardino MA. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6; Hanno PM. Rev Urol. 2002; 4(Suppl 1): S3-S8; Rothrock NE et al. J Urol. 2002;167(4):1763-7; Nickel JC et al. J Urol. 2007;177(5):1832-6; Arnold LD et al. Obstet Gynecol. 2006;107(3):617-24; Reed BD et al. Obstet Gynecol. 2012;120(1):145-51; Xie Y et al. Curr Med Res Opin. 2012;28(4):601-8; Levy AR et al. J Obstet Gynaecol Can. 2011;33(8):830-7; Simoens S et al. Hum Reprod. 2012;27(5):1292-9; Hulisz D. J Manag Care Pharm. 2004;10(4):299-309.

  • DRGE = doena do refluxo gastroesofgico; QoL [Quality Of Life] = qualidade de vida; DRET = doena renal em estgio terminal1. Collett B. Br J Pain. 2013;7(1):6-7; 2. Halder S and Locke GR III. Epidemiology and social impact of visceral pain. In: Giamberardino MA (ed) Visceral pain: clinical, pathophysiological and therapeutic aspects. Oxford University Press. 2009; 1-7; Sikandar S, Dickenson AH. Curr Opin Support Palliat Care. 2012;6(1):17-26.Sndrome do intestino irritvel1Qualidade de vida (QoL) inferior de pacientes com asma, enxaqueca, DRGENa maioria dos domnios, inferior de pacientes com diabetesCustos associados so cerca de 50% maiores que para controles populacionaisEndometriose2Anos de vida ajustados qualidade, por mulher = 0,809Carga econmica semelhante de diabetes, doena de Crohn e artrite reumatoideVulvodinia3Qualidade de vida inferior de recebedores de transplantes renais e pessoas com fraturas anteriores relacionadas osteoporoseCistite intersticial4Qualidade de vida inferior de pacientes com DRET submetidos a dilise

    As disfunes de dor visceral podem ser muito custosas e impactar de maneira negativa e significativa as vidas dos pacientes, com estresse psicolgico, perturbao do trabalho e sono e disfuno sexualImpacto da dor visceral crnica

  • Fisiopatologia da dor visceral

  • Classificao fisiopatolgica da dorSII = sndrome do intestino irritvel; IM = infarto do miocrdioFreynhagen R, Baron R. Curr Pain Headache Rep 2009; 13(3):185-90; Jensen TS et al. Pain 2011; 152(10):2204-5; Julius D et al. In: McMahon SB, Koltzenburg M (eds). Wall and Melzacks Textbook of Pain. 5th ed. Elsevier; Londres, Reino Unido: 2006; Ross E. Expert Opin Pharmacother 2001; 2(1):1529-30; Webster LR. Am J Manag Care 2008; 14(5 Suppl 1):S116-22; Woolf CJ. Pain 2011; 152(3 Suppl):S2-15.Dor mistaSIICistite intersticialEndometrioseVulvodiniaDor nociceptivaClculos renais ou biliaresIMDor neuropticaSensibilizao central/ dor disfuncional

  • Fibra nociceptiva aferenteInflamaoTecido danificadoClulas inflamatriasClulas tumoraisMedula vertebral Capacidade de resposta alterada dos nociceptores(sensibilizao perifrica)CrebroMediadores inflamatrios qumicos Capacidade de resposta alterada dos neurnios no SNC(sensibilizao central)ProstanoidesCitocinas Fatores de crescimento Cininas Purinas Aminas onsSNC=sistema nervoso centralScholz J, Woolf CJ. Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.

  • Fibra nociceptiva aferenteEstmulos nocivosEstmulo ascendenteMedula vertebral Scholz J, Woolf CJ. Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.

    Nocicepo: Processo neural decodificao de estmulos nocivosModulao descendenteAs consequncias da codificao podem ser autonmicas (por exemplo, presso arterial elevada) ou comportamentais (reflexo motor de retirada ou comportamento nocifensivo mais complexo). A percepo da dor no est necessariamente implcita.

  • Convergncia e dor referidaDor no brao/dor cardacaCrebroMedula vertebralFgado e vescula biliarVescurla biliarIntestino delgadoOvrioRimApndiceUreterPulmo e diafragmaCoraoPncreasEstmagoOvrioClonBexiga urinriaViso anteriorViso posteriorFgado e vescula biliarEstmagoFgado e vescula biliarRimMedula vertebralAtaque cardacorea de dorPeleReceptor de dorFibras nervosas sensoriaisGnglio da raiz dorsalGnglio

  • Contribuies autonmicas nador visceralPalidezSudorese Alteraes na presso arterialTaquicardia DiarreiaEFETORESGlndula lacrimalOlhoGlndula partidaPulmesGlndulas salivaresCoraoFgadoBaoPncreasEstmagoIntestinoRimBexigargos reprodutoresDIVISO SIMPTICADIVISO PARASSIMPTICACrebro, tronco cerebral e medula vertebralCranianasCervicaisTorcicasLombaresSacraisGnglios colateraisCrebro, tronco cerebral e medula vertebralCranianasCervicaisTorcicasLombaresSacraisGngliosFibras pr-ganglionares simpticasFibras ps-ganglionares simpticasFibras pr-ganglionares parassimpticasFibras ps-ganglionares parassimpticas

  • O sistema nervoso autnomo e neurnios sensoriais visceraisSistema nervoso central (SNC)Sistema nervoso perifrico (SNP)Diviso sensorial (aferente)Diviso motora (eferente)SomticaSistemaVisceralSistemanervoso somticosensorialSistema nervosoautnomo (SNA)DivisosimpticaDivisoparassimptica

  • Sistema nervoso simptico:O sistema de luta ou fugaEnvolve atividades como exerccio fsico, excitao, emergncia, constrangimentoOutras atividades so reduzidas (GI, urinria)GI = gastrointestinalAumenta o fluxo sanguneo aos msculos Frequncia cardaca - respirao (rpida e profunda)Dilatao dos bronquolos - ventilao (distribuio de mais oxignio s clulas)A pele fica gelada e suadaAs pupilas dilatamO fgado libera mais glicose na circulaoLiplise no nvel dos adipcitos

  • Sistema nervoso simpticoDiviso crvico-traco-lombar

    Pr-gangl. curtas/Pr-gangl. longasDilata as pupilasInibe a salivaoRelaxa os brnquiosAcelera os batimentos cardacosInibe o peristaltismo e a secreoEstimula a produo e liberao de glicoseSecreo de adrenalina e noradrenalinaInibe a contrao da bexigaEstimula o orgasmo

  • Sistema nervoso parassimpticoAtivo em situaes no estressantesMantm a energia corporal

    Atividade do trato GI (salivao, digesto, defecao, mico) Frequncia cardaca, presso arterial Frequncia respiratriaPupilas contradas (miose), lacrimao, acomodao para viso prxima aperfeioadaPele quenteGI = gastrointestinal

  • Sinais e sintomas de dor visceral

  • Sikander S, Dickenson AH. Curr Opin Support Palliat Care. 2012;6(1):17-26.Caractersticas gerais de dor visceralFracamente localizada com referncia a estruturas somticasProduz respostas motoras regionais ou no corpo todo no especficasProduz respostas autonmicas potentesResulta em sensibilizao do tecido somticoProduz respostas afetivas potentes

  • Os sintomas de dor visceral podem apresentar uma causa subjacente de risco vidaExemplos:Infarto do miocrdioObstruo intestinalPancreatite agudaPeritonite

    A avaliao imediata e o diagnstico especfico de dor visceral so obrigatriosGiamberardino MA. Visceral pain. 2005;XIII(6):1-6.Importncia do diagnstico e tratamento do quadro clnico subjacente

  • Pappagallo M. In: Chronic Pain: A Primer for Physicians. 1st Edition. 2008. (Andrew Ward) Remedica, Londres; Black TP et al. J Gastrointestin Liver Dis. 2012;21(2):153-6; Rosenberg M et al. Cleve Clin J Med. 2005;72(8):698-704.Surgimento aps 50 anos de idadeFenmenos de rebote no exame fsicoSangramento gastrointestinalAnemiaPerda de pesoDiarreia graveSangramento retal/sangue nas fezesFebreHistrico familiar de cncer colorretal, doena do intestino irritvel, doena celaca, outros cnceresVmitoViagem recente a reas que conhecidamente abrigam patgenos entricosAbuso fsico ou psicolgico um marcador de dor visceral especialmente na regio plvicaEsteja alerta quanto a sinalizadores

  • Questo para discussoQUAIS SO SEUS MAIORES DESAFIOS NO DIAGNSTICO DE PACIENTES COM DOR VISCERAL?COMO VOC SUPERA ESSES DESAFIOS?

  • Diagnstico de dor visceral

  • Questo para discussoCOMO VOC DIAGNOSTICA DOR VISCERAL EM SUA PRTICA CLNICA?

  • Dor referidaHudspith MJ et al. In: Hemmings HC, Hopkins PM (eds). Foundations of Anesthesia. 2nd ed. Elsevier; Philadelphia, PA: 2006.Relativa dor visceral inicial e difusa, a dor visceral referida Melhor localizadaPode ser acompanhada por sinais neurovegetativosMenor probabilidade de ser acompanhada por sinais emocionaisQualidade semelhante dor de origem somtica profundaPode estar associada a hiperalgesia dos tecidos na rea dolorida

    TimoFgado e vescula biliarApndicePulmo e diafragmaBaoCoraoEstmagoPncreasIntestino delgadoOvrioClonRimBexiga urinriaUreterTimoFgado e vescula biliar

  • Abordagem em 3 etapas para o diagnstico1Descritores verbais de dor do paciente rgo visceral afetado Sinais vitais e exame fsicoOuvir1,2Observar1,4Localizar1,31. Freynhagen R, Bennett MI. BMJ 2009; 339:b3002; 2. Bennett MI et al. Pain 2007; 127(3):199-203; 3. Freynhagen R et al. Pain 2008; 135(1-2):65-74; 4. Freynhagen R et al. Curr Pain Headache Rep 2009; 13(3):185-90. O quarto elemento da abordagem pode ser testes laboratoriais

  • Giamberardino MA. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.Muito frequente no contexto clnicoAumento da sensibilidade de um rgo interno de modo que mesmo estmulos normais no patolgicos podem produzir dor proveniente de tal rgoCausa comum inflamao visceral sensibilizao perifrica e centralExemplosIngesto de alimentos/lquidos quando a mucosa do esfago/estmago est inflamadaDor proveniente da distenso normal da bexiga com trato urinrio inferior inflamadoHiperalgesia visceral

  • Avaliao abrangente da dorNational Pharmaceutical Council, Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations. Pain: Current Understanding of Assessment, Management, and Treatments. Reston, VA: 2001; Passik SD, Kirsh KL CNS Drug 2004; 18(1):13-25; 2. IASP. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/3-AcuteVsChronic.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014.A investigao adequada pode incluir testes laboratoriais para processos infecciosos e inflamatrios e obteno de imagens de locais no avaliados prontamente pelo exame fsico2

  • Questo para discussoQUAIS TRATAMENTOS VOC USA PARA DOR VISCERAL?

  • Giamberardino MA. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6; IASP. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/3-AcuteVsChronic.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014.Objetivos no tratamento de dor visceralO tratamento no deve ser adiado, exceto quando for prejudicar a investigao diagnsticaAliviar os sintomas

  • IBP = inibidor da bomba de prtonsGiamberardino MA. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.Tratamento de dor visceral: ResumoFarmacoterapiaTratamentos no farmacolgicosTcnicas intervencionistas

  • Tratamento no farmacolgico da dor visceral

  • Questo para discussoQUAIS ABORDAGENS NO FARMACOLGICAS AO TRATAMENTO DA DOR VISCERAL VOC CONSTATOU COMO TEIS A SEUS PACIENTES?

  • Tratamento multimodal da dor visceral baseada em abordagem biopsicossocialGatchel RJ et al. Psychol Bull 2007; 133(4):581-624; Institute of Medicine. Relieving Pain in America: A Blueprint for Transforming Prevention, Care, Education, and Research.; National Academies Press; Washington, DC: 2011; Mayo Foundation for Medical Education and Research. Comprehensive Pain Rehabilitation Center Program Guide. Mayo Clinic; Rochester, MN: 2006. FarmacoterapiaTratamento do estresse Tratamento de dorintervencionista BiofeedbackTerapias complementaresFisioterapiaEducaoControle do estilo de vidaHigiene do sonoTerapia ocupacional

  • Tratamento multidisciplinar da dorTCC = terapia cognitivo-comportamental

  • Tratamento farmacolgico da dor visceral

  • Medicaes que atuam em diferentes partes da via de dorCoxib = inibidor de COX-2; AINEs no especficos = anti-inflamatrios no esteroides no especficosAdaptado de: Gottschalk A et al. Am Fam Physician 2001; 63(10):1979-84; Verdu B et al. Drugs 2008; 68(18):2611-32.

  • AcetaminofenoAo no nvel molecular no claraPossveis mecanismos incluem:Inibio de enzimas COX (COX-2 e/ou COX-3)Interao com a via de opioidesAtivao da via bulboespinhal serotoninrgicaEnvolvimento da via de xido ntricoAumento da modulao canabinoide/vaniloideMattia A, Coluzzi F. Minerva Anestesiol 2009; 75(11):644-53.

  • Coxib = inibidor de ciclo-oxigenase; AINE = anti-inflamatrio no esteroide1. Patrizi F et al. The Scientific World J. 2006;6:472-90; 2. Davis MP. Pain Res Treat. 2012;2012:265605.Podem no aliviar completamente a dor visceral crnica1Podem ser mais eficazes em combinao com acetaminofeno2Na clica renal ou biliar, AINEs podem envolver bloqueio da acetilcolina2Superiores a anticolinrgicos e opioides no alvio da clica renal2AINEs/coxibs e a dor visceralComo a dor visceral crnica geralmente no est associada a leso e inflamao, AINEs/coxibs podem no ser analgsicos adequados1

  • O que so AINEs (AINEs no especficos/coxibs)?

    Efeito analgsico por meio da inibio da produo de prostaglandinasClasse ampla que incorpora muitas medicaes diferentes:

    coxib = inibidor especfico de COX-2; AINEs no especficos = anti-inflamatrios no esteroides no especficosBrune K. In: Kopf A et al (eds). Guide to Pain Management in Low-Resource Settings. International Association for the Study of Pain; Seattle, WA: 2010. Exemplos de coxibs:CelecoxibeEtoricoxibeParecoxibeExemplos de AINEs no especficos:DiclofenacoIbuprofenoNaproxenoAINE = Anti-Inflamatrio No Esteroide

  • Como funcionam os neAINEs/coxibs?Coxib = inibidor especfico da ciclo-oxigenase 2; AINE = anti-inflamatrios no esteroides; AINEs no especficos = anti-inflamatrios no esteroides no especficosVane JR, Botting RM. Inflamm Res 1995;44(1):1-10. Alvio da dorBLOQUEIOBLOQUEIOBLOQUEIO

  • Efeitos adversos de AINEs no especficos/coxibsTodos AINEsGastroenteropatiaGastrite, sangramento, ulcerao, perfuraoEventos trombticos cardiovascularesEfeitos renovascularesDiminuio do fluxo sanguneo renalReteno de lquidos/edemaHipertensoFenmeno alrgicoAINEs mediados por Cox-1 (AINEs no especficos)Diminuio da coagulao plaquetriaCoxib = inibidor especfico de COX-2; AINE = anti-inflamatrio no esteroide; AINEs no especficos = anti-inflamatrios no esteroides no especficosClemett D, Goa KL. Drugs 2000; 59(4):957-80; Grosser T et al. In: Brunton L et al (eds.). Goodman and Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 12th ed. (verso online). McGraw-Hill; New York, NY: 2010.

  • Fibra nociceptiva aferenteModulao descendenteEstmulo ascendenteMedula vertebral CrebroPercepoComo opioides afetam a dorReduzem a dor por meio de:Alterao da atividade do sistema lmbico; Ativao de vias descendentesFuncionamento na periferiaReisine T, Pasternak G. In: Hardman JG et al (eds). Goodman and Gilmans: The Pharmacological Basics of Therapeutics. 9th ed. McGraw-Hill; New York, NY: 1996; Scholz J, Woolf CJ. Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7; Trescot AM et al. Pain Physician 2008; 11(2 Suppl):S133-53.

  • Efeitos adversos de opioidesSNC=sistema nervoso centralMoreland LW, St Clair EW. Rheum Dis Clin North Am 1999; 25(1):153-91; Yaksh TL, Wallace MS. In: Brunton L et al (eds). Goodman and Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 12th ed. (verso online). McGraw-Hill; New York, NY: 2010.

    SistemaEfeitos adversosGastrointestinalNusea, vmito, constipaoSNCComprometimento cognitivo, sedao, vertigem, tonturaRespiratrioDepresso respiratriaCardiovascularHipotenso ortosttica, desmaioOutrosCoceira, miose, sudorese, reteno urinria

  • IRSN = inibidor da recaptao de serotonina e norepinefrina; ISRS = inibidor seletivo da recaptao de serotonina; ATC = antidepressivo tricclicoDalton CB, Drossman DA. Disponvel em: https://www.med.unc.edu/ibs/files/educational-gi-handouts/IBS%20and%20Antidepressants.pdf. Acessado em 8 de janeiro de 2015.Antidepressivos usados no tratamento de dor visceral

    Classe e medicamentoEfeitos adversosATCAmitriptilinaImipraminaDesipraminaNortriptilinaBoca secaDificuldade para dormirDificuldade para urinarDificuldades sexuaisConstipaoTonturaSonolnciaIRSNVenlafaxinaDuloxetinaDesvenlafaxinaMilnacipranaNuseaCefaleiaAlteraes na bioqumica heptica (raras)

  • Como os antidepressivos modulam a dorMedula vertebralFibra nociceptiva aferenteVerdu B et al. Drugs 2008; 68(18):2611-2632.Inibio descendenteEstmulo ascendente Funcionam intensificando a inibio descendente pelo bloqueio da recaptao de serotonina ou noradrenalinaCrebro

  • Efeitos adversos dos antidepressivosSNC = sistema nervoso central; ATC = antidepressivo tricclico; IRSN = inibidor da recaptao de serotonina-noradrenalinaAttal N, Finnerup NB. Pain Clinical Updates 2010; 18(9):1-8.

    SistemaATCsIRSNsSistema digestivoConstipaoBoca secaReteno urinriaConstipaoDiarreiaBoca secaNuseaReduo do apetiteSNCTranstornos cognitivosTonturaSonolnciaSedaoTonturaSonolnciaCardiovascularHipotenso ortostticaPalpitaesHipertensoOutrosViso turvaQuedasPerturbao da marchaPosio sentadaImpotnciaReduo da libidoElevao de enzimas hepticasElevao da glicemia plasmticaSudoreseImpotnciaReduo da libido

  • Tratamento farmacolgico da dor neuroptica baseado nos mecanismosMedula vertebralFibra nociceptiva aferenteIRSN = inibidor da recaptao de serotonina-noradrenalina; ATC = antidepressivo tricclicoAdaptado de: Attal N et al. Eur J Neurol 2010; 17(9):1113-e88; Beydoun A, Backonja MM. J Pain Symptom Manage 2003; 25(5 Suppl):S18-30; Jarvis MF, Boyce-Rustay JM. Curr Pharm Des 2009; 15(15):1711-6; Gilron I et al. CMAJ 2006; 175(3):265-75; Moisset X, Bouhassira D. NeuroImage 2007; 37(Suppl 1):S80-8; Morlion B. Curr Med Res Opin 2011; 27(1):11-33; Scholz J, Woolf CJ. Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.ModulaodescendenteSensibilizao central Descarga ectpicaSensibilizao perifricaCrebroMedicaes que afetam a sensibilizao central:Ligantes 2ATCsTramadol, opioidesLeso/doena nervosaSensibilizao central

  • Efeitos adversos de ligantes a2dLigantes 2 incluem gabapentina e pregabalinaSNC=sistema nervoso centralAttal N, Finnerup NB. Pain Clinical Updates 2010; 18(9):1-8.

    SistemaEfeitos adversosSistema digestivoBoca secaSNCTonturaSonolnciaOutrosAsteniaCefaleiaEdema perifricoGanho de peso

  • Mtodos intervencionistasBloqueios nervosos/ganglionaresBombas intratecaisEstimulao da medula vertebralInjees de toxina onabotulnica

  • Quando encaminhar a um especialistaQuando houver dvidas quanto ao diagnstico e forem necessrios testes adicionais.Quando as expectativas teraputicas do paciente mal forem atendidas.Quando uma abordagem em equipe interdisciplinar for possvel.Quando um paciente continuar aderindo a suas crenas com relao disfuno e terapia

  • Dor visceral:Emana de rgos internos fracamente localizadaPode ser referida de maneira somticaPode ser acompanhada por caractersticas autonmicasEst associada a comorbidadesTem impacto negativo na qualidade de vida do pacienteOs pacientes devem ser avaliados usando uma abordagem multidisciplinarConsiderar os aspectos psicolgicos e fsicosEstar alerta quanto a sinalizadoresO tratamento dever ser especfico quanto dor e doenaMensagens principais

  • RefernciasArnold LD, Bachmann GA, Rosen R et al. Vulvodynia: characteristics and associations with comorbidities and quality of life. Obstet Gynecol. 2006;107(3):617-24.Attal N et al. EFNS guidelines on the pharmacological treatment of neuropathic pain: 2010 revision. Eur J Neurol. 2010;17(9):1113-e88. Attal N, Finnerup NB. Pharmacological management of neuropathic pain. Pain Clinical Updates. 2010; 18(9):1-8.Ayad AE et al. Expert panel consensus recommendations for the pharmacologic treatment of acute pain in the middle east region. J Int Med Res. 2011; 39(4):1123-41.Bennett MI et al. Using screening tools to identify neuropathic pain. Pain. 2007;127(3):199-203.Berry SH, Elliott MN, Suttorp M et al. Prevalence of symptoms of bladder pain syndrome/interstitial cystitis among adult females in the United States. J Urol. 2011;186:540-4.Beydoun A, Backonja MM. Mechanistic stratification of antineuralgic agents. J Pain Symptom Manage. 2003; 25(5 Suppl):S18-30.Black TP, Manolakis CS, Di Palma JA. Red flag evaluation yield in irritable bowel syndrome. J Gastrointestin Liver Dis. 2012;21(2):153-6.Boyce-Rustay JM, Jarvis MF. Neuropathic pain: models and mechanisms. Curr Pharm Des. 2009;15(15):1711-6.Brune K. In: Kopf A et al (eds). Guide to Pain Management in Low-Resource Settings. International Association for the Study of Pain; Seattle, WA: 2010.Canavan C, West J, Card T. The epidemiology of irritable bowel syndrome. Clin Epidemiol. 2014;6:71-80.Cervero F. Somatic and visceral inputs to the thoracic spinal cord of the cat: effects of noxious stimulation of the biliary system. J Physiol. 1983;337:5167. Chey WD, Kurlander J, Eswaran S. Irritable bowel syndrome: a clinical review. JAMA. 2015;313:949-58.Clemett D, Goa KL. Celecoxib: a review of its use in osteoarthritis, rheumatoid arthritis and acute pain. Drugs. 2000; 59(4):957-80.Collett B. Visceral pain: the importance of pain management services. Br J Pain. 2013;7(1):6-7.Dalton CB, Drossman DA. The use of antidepressants in the treatment of irritable bowel syndrome and other functional GI disorders. Disponvel em: https://www.med.unc.edu/ibs/files/educational-gi-handouts/IBS%20and%20Antidepressants.pdf. Acessado em 8 de janeiro de 2015.Davis MP. Drug management of visceral pain: concepts from basic research. Pain Res Treat. 2012;2012:265605.Freynhagen R et al. Pseudoradicular and radicular low-back pain disease continuum rather than different entities? Answers from quantitative sensory testing. Pain. 2008;135(1-2):65-74.Freynhagen R et al. The evaluation of neuropathic components in low back pain. Curr Pain Headache Rep. 2009; 13(3):185-90. Freynhagen R, Bennett MI. Diagnosis and management of neuropathic pain. BMJ. 2009; 339:b3002.Gatchel RJ et al. The biopsychosocial approach to chronic pain: scientific advances and future directions. Psychol Bull. 2007; 133(4):581-624.Gebhart GF. Visceral pain-peripheral sensitisation. Gut. 2000;47(Suppl 4):iv545. discussion iv8.Giamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.Gilron I et al. Neuropathic pain: a practical guide for the clinician. CMAJ. 2006; 175(3):265-75. Gottschalk A et al. New concepts in acute pain therapy: preemptive analgesia. Am Fam Physician. 2001; 63(10):1979-84.

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  • RefernciasWesselmann U. Interstitial cystitis: a chronic visceral pain syndrome. Urology. 2001;57(6 Suppl 1):32-9.OMS. Endometriosis: an overview of Cochrane Reviews. 2014. Disponvel em: http://apps.who.int/rhl/gynaecology/gynaecology_infertility/cd009590/en/index.html. Acessado em 19 de fevereiro de 2015.Wood S. Assessment of pain. Nursing Times.net 2008. Disponvel em: http://www.nursingtimes.net/nursing-practice/clinical-zones/pain-management/assessment-of-pain/1861174.article. Acessado em: 7 de outubro de 2013.Woolf CJ. Central sensitization: implications for the diagnosis and treatment of pain. Pain. 2011; 152(3 Suppl):S2-15.Xie Y, Shi L, Xiong X, Wu E et al. Economic burden and quality of life of vulvodynia in the United States. Curr Med Res Opin. 2012;28(4):601-8. Yaksh TL, Wallace MS. In: Brunton L et al. (eds). Goodman and Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 12th ed. (verso online). McGraw-Hill; New York, NY: 2010.

    *Observaes do palestranteEste slide lista os objetivos de aprendizagem para o mdulo Conhea a dor visceral. Analise-os com os participantes.

    *Observaes do palestranteDor visceral a dor que surge de rgos internos. As vsceras so amplamente inervadas por fibras C. A dor visceral geralmente difusa e fracamente localizada, frequentemente descrita como profunda, inerte ou muito lenta. Ela pode estar associada a alteraes autonmicas, como nusea, vmito e alteraes na frequncia cardaca ou presso arterial. Tambm pode provocar respostas emocionais intensas.Ao contrrio da dor somtica, sentida devido a estmulos como queimadura ou esmagamento, a dor visceral provocada por distenso ou contrao do msculo liso, estiramento da cpsula que envolve os rgos, isquemia e necrose ou irritao causada por substncias qumicas produzidas durante processos inflamatrios.Dor referida a dor apresentada em um local distante da fonte de dor. Ela ocorre devido convergncia de diferentes nervos aferentes nos mesmos neurnios do corno dorsal na medula vertebral. Por exemplo, dor no ombro pode ser sentida devido irritao diafragmtica que ocorre aps cirurgia laparoscpica capaz de estirar o diafragma. RefernciaIASP. Neurobiology of visceral pain. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/2-Neurobiology.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014.Collett B. Visceral pain: the importance of pain management services. Br J Pain. 2013;7(1):6-7.

    *O slide animado de modo que os quatro principais quadros clnicos a serem discutidos neste mdulo aumentam com o clique.Observaes do palestranteO recente aumento de interesse por pesquisadores e mdicos na dor proveniente de rgos internos reflete uma mudana de paradigma importante no reconhecimento da magnitude e do impacto de disfunes de dor visceral. A maior parte das pessoas j apresentou dor proveniente de rgos internos, variando de desconforto leve devido a indigesto a agonia devido a clica renal, estando as mulheres sujeitas a muitas formas de dor visceral associada vida reprodutiva.Para homens e mulheres, a dor de origem interna uma causa comum de busca por atendimento mdico.Este slide lista os quadros clnicos que podem estar associados a dor visceral. No caso de dor oncolgica visceral, o crescimento de um tumor pode levar a incontveis estmulos ativadores que resultam na experincia de dor, variando de substncias qumicas liberadas por clulas cancergenas, clulas imunes, distenso ou obstruo de rgos com lmen e/ou eventos neuropticos, como denervao e/ou brotamento nervoso e outras alteraes na funo neuronal. RefernciasISAP. Visceral Pain. Disponvel em: http://iasp.files.cms-plus.com/Content/ContentFolders/Publications2/PainClinicalUpdates/Archives/PCU05-6_1390263870315_22.pdf. Acessado em 5 de maro de 2015.Wesselmann U, Baranowski AP, Brjesson M et al. Emerging therapies and novel approaches to visceral pain. Drug Discov Today Ther Strateg. 2009;6(3):89-95.Davis MP. Drug management of visceral pain: concepts from basic research. Pain Res Treat. 2012;2012:265605.Wesselmann U. Interstitial cystitis: a chronic visceral pain syndrome. Urology. 2001;57(6 Suppl 1):32-9.Issa B, Onon TS, Agrawal A et al. Visceral hypersensitivity in endometriosis: a new target for treatment? Gut. 2012;61(3):367-72. Humes DJ, Simpson J, Smith J et al. Visceral hypersensitivity in symptomatic diverticular disease and the role of neuropeptides and low grade inflammation. Neurogastroenterol Motil. 2012;24(4):318-e163.

    *Observaes do palestranteA dor nociceptiva pode ter origem somtica ou visceral. A dor somtica, com origem na pele, msculos, articulaes, tendes ou ossos, o tipo mais conhecido dentre os dois e frequentemente o tipo que as pessoas consideram dor nociceptiva. No entanto, a dor visceral que tem origem nos rgos cavitrios e/ou msculos lisos tambm bastante comum, exemplificada por dismenorreia, cistite infecciosa e distrbios gastrointestinais funcionais. Diferentemente da dor somtica, a dor visceral geralmente difusa em vez de bem localizada. Ela tambm pode ser referida (isto , apresentada em uma parte do corpo no associada leso ou disfuno inicial).

    RefernciasMcMahon SB, Koltzenburg M (eds). Wall and Melzacks Textbook of Pain. 5th ed. Elsevier; Londres, Reino Unido: 2006.Sikandar S, Dickenson AH. Visceral pain: the ins and outs, the ups and downs. Curr Opin Support Palliat Care 2012; 6(1):17-26.*Observaes do palestranteA dor visceral pode ser classificada como aguda ou crnica. Este slide relata as caractersticas dos dois tipos de dor visceral.RefernciasSpeiser P. Differential diagnosis of acute and chronic pelvic pain in women. Wien Med Wochenschr. 2001;151(21-23):565-7.Karnath BM, Breitkopf, DM. Acute and chronic pelvic pain in women. Hospital Physician. 2007;July:41-8.

    *Observaes do palestranteExistem diferenas entre os sexos na prevalncia de diferentes tipos de dor visceral alm dos que podem ser representados pelos rgos genitais. As mulheres tm maior probabilidade de apresentar doenas da vescula biliar, sndrome do intestino irritvel, cistite intersticial e dor na bexiga, ao passo que homens tm maior probabilidade de apresentar dor associada a doena cardaca coronariana.RefernciasGiamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.Pappagallo M. Visceral pain syndromes. In: Chronic Pain: A Primer for Physicians. 1st Edition. 2008. (Andrew Ward) Remedica, Londres.Wesselmann U, Baranowski AP, Brjesson M et al. Emerging therapies and novel approaches to visceral pain. Drug Discov Today Ther Strateg. 2009;6(3):89-95.

    *Observaes do palestranteFaa a pergunta exibida no slide aos participantes para incentivar um debate.

    *Observaes do palestranteA dor visceral , sem dvida, o tipo de dor mais comum. Muitos quadros clnicos esto associados dor visceral. Este mdulo de aprendizagem se concentrar em quatro dos quadros mais comuns: endometriose, sndrome do intestino irritvel, vulvodinia e cistite intersticial. A prevalncia de cada um indicada neste slide.Dor abdominal sem explicao definida a sexta e a dcima causa mais comum de internao hospitalar devido a qualquer motivo em mulheres e homens, respectivamente. RefernciasCollett B. Visceral pain: the importance of pain management services. Br J Pain. 2013;7(1):6-7.Halder S and Locke GR III. Epidemiology and social impact of visceral pain. In: Giamberardino MA (ed) Visceral pain: clinical, pathophysiological and therapeutic aspects. Oxford University Press. 2009; 1-7.OMS. Endometriosis:anoverviewofCochraneReviews. 2014. Disponvel em: http://apps.who.int/rhl/gynaecology/gynaecology_infertility/cd009590/en/index.html. Acessado em 19 de fevereiro de 2015.Canavan C, West J, Card T. The epidemiology of irritable bowel syndrome. Clin Epidemiol. 2014;6:71-80.Harlow BL, Vazquez G, MacLehose RF et al. Self-reported vulvar pain characteristics and their association with clinically confirmed vestibulodynia. J Womens Health (Larchmt). 2009;18(9):1333-40.Berry SH, Elliott MN, Suttorp M et al. Prevalence of symptoms of bladder pain syndrome/interstitial cystitis among adult females in the United States. J Urol. 2011;186(2):540-4.

    *Observaes do palestranteEm conjunto, as sndromes de dor visceral sndrome do intestino irritvel (SII), cistite intesticial (CI), vulvodinia e endometriose exercem uma sobrecarga pesada em suas vtimas, reduzindo significativamente a qualidade de vida. Reduo do funcionamento fsico e social, presena de perturbaes psicolgicas e aumento de absentesmo e presentesmo podem todos resultar de dor visceral. H diversos outros quadros clnicos que coexistem com SII, CI, vulvodinia e endometriose, como listado neste slide. De modo geral, SII, CI, vulvodinia e endometriose resultam em custos de sade diretos e indiretos significativos. RefernciasGiamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.Hanno PM. Interstitial cystitis epidemiology, diagnostic criteria, clinical markers. Rev Urol. 2002; 4(Suppl 1): S3-S8.Rothrock NE, Lutgendorf SK, Hoffman A, Kreder KJ. Depressive symptoms and quality of life in patients with interstitial cystitis. J Urol. 2002;167(4):1763-7.Nickel JC, Tripp D, Teal V, Propert KJ et al. Sexual function is a determinant of poor quality of life for women with treatment refractory interstitial cystitis. J Urol. 2007;177(5):1832-6.Arnold LD, Bachmann GA, Rosen R et al. Vulvodynia: characteristics and associations with comorbidities and quality of life. Obstet Gynecol. 2006;107(3):617-24.Reed BD, Harlow SD, Sen A et al. Relationship between vulvodynia and chronic comorbid pain conditions. Obstet Gynecol. 2012;120(1):145-51.Xie Y, Shi L, Xiong X, Wu E et al. Economic burden and quality of life of vulvodynia in the United States. Curr Med Res Opin. 2012;28(4):601-8. Levy AR, Osenenko KM, Lozano-Ortega G et al. Economic burden of surgically confirmed endometriosis in Canada. J Obstet Gynaecol Can. 2011;33(8):830-7.Simoens S, Dunselman G, Dirksen C et al. The burden of endometriosis: costs and quality of life of women with endometriosis and treated in referral centres. Hum Reprod. 2012;27(5):1292-9. Hulisz D. The burden of illness of irritable bowel syndrome: current challenges and hope for the future. J Manag Care Pharm. 2004;10(4):299-309.

    *Observaes do palestranteA sndrome do intestino irritvel (SII) tem impacto negativo importante na qualidade de vida de quem dela sofre. Na verdade, quem sofre de SII tem qualidade de vida inferior de pacientes com asma, enxaqueca ou doena do refluxo gastroesofgico e, na maioria dos domnios, a qualidade de vida de quem sofre de SII inferior de pacientes com diabetes. A endometriose tambm tem impacto negativo importante na qualidade de vida, com uma relao de anos de vida ajustados qualidade, por mulher, de 0,809. Mulheres com vulvodinia tm qualidade de vida inferior de recebedores de transplante renal e indivduos que sofreram fraturas relacionadas osteoporose. Indivduos com cistite intersticial tm qualidade de vida inferior de pacientes com doena renal em estgio terminal submetidos a dilise. De modo geral, as disfunes de dor visceral podem ser muito custosas e impactar de maneira negativa e significativa as vidas dos pacientes, com estresse psicolgico, perturbao do trabalho e sono e disfuno sexual.RefernciasHulisz D. The burden of illness of irritable bowel syndrome: current challenges and hope for the future. J Manag Care Pharm. 2004;10(4):299-309.Simoens S, Dunselman G, Dirksen C et al. The burden of endometriosis: costs and quality of life of women with endometriosis and treated in referral centres. Hum Reprod. 2012;27(5):1292-9. Xie Y, Shi L, Xiong X, Wu E et al. Economic burden and quality of life of vulvodynia in the United States. Curr Med Res Opin. 2012;28(4):601-8. Hanno PM. Interstitial cystitis epidemiology, diagnostic criteria, clinical markers. Rev Urol. 2002; 4(Suppl 1): S3-S8.**Slide animado o texto aumenta para destacar dor mista e os quatro quadros clnicos usados neste mduloObservaes do palestranteEste slide ilustra trs principais categorias de dor: sensibilizao central/dor disfuncional, dor neuroptica e dor nociceptiva. Tambm deve-se observar que muitos quadros clnicos apresentam mais de um tipo de dor e, portanto, so denominados estados de dor mista.A dor nociceptiva uma resposta fisiolgica adequada que ocorre quando neurnios sensoriais perifricos especficos (nociceptores) respondem a estmulos nocivos. A dor nociceptiva tem funo protetora, pois induz reflexo e respostas comportamentais que minimizam o dano tecidual. A dor nociceptiva pode ter origem somtica ou visceral. A dor somtica, como gota, osteoartrite e dor induzida por trauma, origina-se com os nociceptores musculoesquelticos ou cutneos e, em muitos casos, est bem localizada. A dor visceral, como dismenorreia ou pancreatite aguda, origina-se nos nociceptores localizados em rgos cavitrios e msculos lisos; frequentemente referida.A dor neuroptica foi definida pela Associao Internacional para o Estudo da Dor [International Association for the Study of Pain] como Dor causada por uma leso ou doena do sistema nervoso somatossensorial. Dependendo do local de ocorrncia da leso ou disfuno no sistema nervoso, a dor neuroptica pode ser de origem perifrica (como na neuropatia perifrica diabtica dolorosa e neuralgia ps-herptica) ou de origem central (por exemplo, dor neuroptica associada a acidente vascular cerebral ou leso da medula vertebral). Sensibilizao central/dor disfuncional definida como Hipersensibilidade do sistema de dor, tal que estmulos normalmente inofensivos podem ativ-lo, e respostas perceptivas aos estmulos nocivos que so exageradas, prolongadas e amplamente propagadas. Alguns exemplos comuns desse tipo de dor so: fibromialgia, disfuno da articulao temporomandibular, cefaleia do tipo enxaqueca crnica/tensional, cistite intersticial, sndrome do intestino irritvel e sndrome complexa de dor regional.H casos em que mais de um tipo de fisiopatologia de dor existe (dor mista). Por exemplo, em um paciente com hrnia de disco lombar com radiculopatia, comum apresentar tanto dor nociceptiva/inflamatria, sentida em torno da rea lombar com movimento, quanto dor neuroptica, sentida no territrio de distribuio da raiz atingida (extremidade inferior). RefernciasFreynhagen R, Baron R. The evaluation of neuropathic components in low back pain. Curr Pain Headache Rep 2009; 13(3):185-90.Jensen TS et al. A new definition of neuropathic pain. Pain 2011; 152(10):2204-5.Julius D et al. In: McMahon SB, Koltzenburg M (eds). Wall and Melzacks Textbook of Pain. 5th ed. Elsevier; Londres, Reino Unido: 2006.Ross E. Moving towards rational pharmacological management of pain with an improved classification system of pain. Expert Opin Pharmacother 2001; 2(1):1529-30.Webster LR. Breakthrough pain in the management of chronic persistent pain syndromes. Am J Manag Care 2008; 14(5 Suppl 1):S116-22.Woolf CJ. Central sensitization: implications for the diagnosis and treatment of pain. Pain 2011; 152(3 Suppl):S2-15.

    **Observaes do palestranteA inflamao ocorre quando tecido danificado, clulas inflamatrias e/ou clulas tumorais liberam mediadores qumicos inflamatrios, como citocinas, fatores de crescimento, cininas, purinas, aminas, prostanoides e ons. Alguns desses mediadores ativam nociceptores diretamente, provocando dor. Outros elevam a capacidade de resposta dos nociceptores, reduzindo o limiar de dor enquanto o tecido danificado se recupera um processo conhecido como sensibilizao perifrica. Por sua vez, isto altera a capacidade de resposta dos neurnios no SNC, o que denominado sensibilizao central.RefernciaScholz J, Woolf CJ. Can we conquer pain? Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.*Observaes do palestranteEste slide ilustra algumas vias centrais e perifricas pelas quais estmulos dolorosos so normalmente processados (dor nociceptiva). Transduo a converso de um estmulo nocivo, trmico, mecnico ou qumico em atividade eltrica nas extremidades perifricas de fibras sensoriais nociceptoras. Esse processo mediado por canais inicos receptores especficos, expressos apenas por nociceptores. Conduo a passagem de potenciais de ao da extremidade perifrica ao longo dos axnios extremidade central dos nociceptores no sistema nervoso central.Transmisso a transferncia sinptica e modulao do estmulo de um neurnio a outro. Fibras nervosas perifricas envolvidas na dor incluem fibras C de conduo lenta amielnicas e fibras A pouco mielinizadas. Nas camadas superficiais do corno dorsal, essas fibras fazem conexo sinptica com os neurnios de segunda ordem que transmitem os impulsos atravs da medula vertebral at o crebro (via de transmisso ascendente). No crebro, o tlamo e determinadas reas corticais especficas so essenciais para a experincia sensorial de dor. A transmisso e o processamento dos impulsos de dor tambm so modulados por vias descendentes.RefernciaScholz J, Woolf CJ. Can we conquer pain? Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.

    Observaes do palestranteEste slide fornece uma representao esquemtica de convergncia e dor referida.Na medula vertebral, h convergncia de fibras aferentes viscerais e cutneas somticas. Os axnios ascendentes transmitem a mensagem ao crebro. Portanto, a estimulao nociceptora visceral interpreta incorretamente o local de dor como sendo na pele.

    *Observaes do palestranteEste slide descreve as contribuies autonmicas dor visceral.*Este slide descreve o sistema de luta ou fuga associado ao sistema nervoso simptico.*Este slide mostra as estruturas relacionadas ao sistema nervoso simptico.*Este slide descreve o sistema nervoso parassimptico.**Observaes do palestranteEste slide lista as caractersticas gerais de dor visceral.RefernciasSikander S, Dickenson AH. Visceral pain the ins and outs, the ups and downs. Curr Opin Support Palliat Care. 2012;6(1):17-26.

    *Observaes do palestrante muito importante diagnosticar e tratar todos os quadros clnicos, pois os sintomas da dor visceral podem apresentar uma causa subjacente de risco vida, como infarto do miocrdio, obstruo intestinal, pancreatite aguda ou peritonite. A avaliao imediata e o diagnstico especfico de dor visceral so obrigatrios.RefernciaGiamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.

    *Observaes do palestranteEste slide lista alguns dos sinalizadores para prestar ateno ao avaliar um paciente quanto a possvel dor visceral.RefernciasPappagallo M. Visceral pain syndromes. In: Chronic Pain: A Primer for Physicians. 1st Edition. 2008. (Andrew Ward) Remedica, Londres.Black TP, Manolakis CS, Di Palma JA. Red flag evaluation yield in irritable bowel syndrome. J Gastrointestin Liver Dis. 2012;21(2):153-6.Rosenberg M, Parsons CL, Page S. Interstitial cystitis: a primary care perspective. Cleve Clin J Med. 2005;72(8):698-704.

    *Observaes do palestranteFaa a pergunta exibida no slide aos participantes para incentivar um debate.

    **Observaes do palestranteFaa a pergunta exibida no slide aos participantes para incentivar um debate.

    *Observaes do palestranteNa medula vertebral, h convergncia de fibras aferentes viscerais e cutneas somticas. Os axnios ascendentes transmitem a mensagem ao crebro. Portanto, a estimulao nociceptora visceral interpreta incorretamente o local de dor como sendo na pele. A imagem apresentada neste slide descreve as regies de dor visceral referida.RefernciasHudspith MJ et al. In: Hemmings HC, Hopkins PM (eds). Foundations of Anesthesia. 2nd ed. Elsevier; Philadelphia, PA: 2006.Giamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.

    *Observaes do palestranteA abordagem em 3 etapas ir facilitar o sucesso da avaliao e do diagnstico de dor neuroptica no tempo limitado disponvel durante consulta de clnica geral. Ela envolve as seguintes etapas:Oua os descritores verbais dos pacientes em relao dor; faa perguntas apropriadas para permitir anotaes de suas respostas1,2Localize a rea da dor e/ou determine a leso/disfuno do sistema nervoso1,3Observe anormalidades sensoriais e reconhea seu padro de distribuio. Procure tambm um comportamento anormal ou de guarda da rea afetada1,4Observe que os pacientes com dor visceral precisam de avaliao cuidadosa. Tais pacientes devem ser encaminhados a especialistas para investigao e tratamento na primeira ocorrncia. Pacientes com dor visceral tornam-se ansiosos e preocupados com a possibilidade de seus sintomas persistentes indicarem que as investigaes no foram suficientemente completas. Eles acreditam que mais exames so necessrios e que a patologia e o motivo de sua dor no foram encontrados. A dor visceral pode se difcil de diagnosticar. A abordagem em 3 etapas permite que o mdico obtenha o histrico do paciente, que deve incluir as seguintes informaes:6Local da dorO que provoca ou agrava a dor? Intensidade e carter da dorSintomas associados? Comprometimento da funo relacionado dor? Histrico mdico relevanteO histrico e o exame fsico do paciente geralmente so suficientes para determinar um diagnstico funcional.7RefernciasFreynhagen R, Bennett MI. Diagnosis and management of neuropathic pain. BMJ 2009; 339:b3002.Bennett MI et al. Using screening tools to identify neuropathic pain. Pain 2007; 127(3):199-203.Freynhagen R et al. Pseudoradicular and radicular low-back pain disease continuum rather than different entities? Answers from quantitative sensory testing. Pain 2008; 135(1-2):65-74.Freynhagen R et al. The evaluation of neuropathic components in low back pain. Curr Pain Headache Rep 2009; 13(3):185-90. Collett B. Visceral pain: the importance of pain management services. Br J Pain. 2013;7(1):6-7.Ayad AE et al. Expert panel consensus recommendations for the pharmacologic treatment of acute pain in the middle east region. J Int Med Res 2011; 39(4):1123-41.IASP. Acute vs. chronic presentation of visceral pain. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/3-AcuteVsChronic.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014.

    *Observaes do palestranteHiperalgesia visceral refere-se ao aumento da sensibilidade de um rgo interno de modo que mesmo estmulos normais no patolgicos podem causar dor proveniente de tal rgo. muito frequente no contexto clnico. A causa comum da hiperalgesia inflamao visceral, que resulta em sensibilizao perifrica e central. Hiperalgesia visceral pode ocorrer quando alimentos ou lquidos so ingeridos quando a mucosa do esfago ou estmago est inflamada. Inflamao do trato urinrio inferior pode resultar em dor proveniente de distenso da bexiga.RefernciaGiamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.

    *Observaes do palestrantePara pacientes com dor crnica, a avaliao abrangente essencial.Uma avaliao abrangente da dor possui mltiplos componentes, incluindo: Avaliao completa da dor referente a localizao, durao, frequncia, qualidade etc.Histrico completo de medicaesExame fsicoAvaliao de funo do pacienteAvaliao de riscosEsclarecimento mdico de comorbidades, possveis fontes de dor e dor aberranteRefernciasNational Pharmaceutical Council, Joint Commission on Accreditation on Healthcare Organizations. Dor: Current Understanding of Assessment, Management, and Treatments. Reston, VA: 2001.Passik SD, Kirsh KL. Opioid therapy in patients with a history of substance abuse. CNS Drugs 2004; 18(1):13-25.IASP. Acute vs. chronic presentation of visceral pain. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/3-AcuteVsChronic.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014.

    *Observaes do palestranteFaa a pergunta exibida no slide aos participantes para incentivar um debate.

    *Observaes do palestranteEm teoria, possvel adiar o tratamento da dor at que a causa dos sintomas seja identificada, pois a dor camuflada pode confundir processos diagnsticos e pode atrasar o reconhecimento de uma condio possivelmente de risco vida. Na prtica, no entanto, a causa clara de cada sintoma pode no ser comprovada nunca. Portanto, investigaes prolongadas infrutferas devem ser encerradas antes de uma dor nova relacionada a procedimentos ser introduzida ou problemas psicolgicos tornarem-se insuperveis. No h motivo para conter o tratamento sintomtico aps a condio tratvel ter sido identificada. importante observar que a barragem aferente visceral prolongada/repetitiva no sistema nervoso central aumenta o risco de sensibilizao e consequncias em longo prazo (por exemplo, hiperalgesia referida, alteraes trficas).RefernciasGiamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.IASP. Acute vs. chronic presentation of visceral pain. Disponvel em: http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/GlobalYearAgainstPain2/VisceralPainFactSheets/3-AcuteVsChronic.pdf. Acessado em 1 de dezembro de 2014.

    *Observaes do palestrante sempre importante tratar todas as doenas subjacentes.O tratamento sintomtico da dor visceral apoia-se principalmente na farmacoterapiaAcetaminofeno/paracetamolAnti-inflamatrios no esteroides (AINEs)/inibidores de ciclo-oxigenase (cyclooxygenase inhibitors, coxibs)OpioidesAntidepressivosLigantes alfa-2-deltaTratamentos no farmacolgicos tambm so importantesTerapia comportamental cognitivaMeditaoPsicoterapiaTcnicas intervencionistas tambm podem ser usadas

    RefernciaGiamberardino MA. Visceral pain. Pain Clinical Updates. 2005;XIII(6):1-6.

    **Observaes do palestranteFaa a pergunta exibida no slide aos participantes para incentivar um debate.

    *Observaes do palestranteO relatrio de dor do Instituto de Medicina dos EUA (Institute of Medicine, IOM) de 2011 sugeriu que uma abordagem de mente-corpo deve ser usada nos cuidados de pacientes com dor.A abordagem biopsicossocial, combinando fatores fsicos e emocionais na avaliao e tratamento de dor crnica, oferece uma perspectiva clnica valiosa exclusiva. Atualmente, essa perspectiva de mente-corpo , em geral, bem aceita por pesquisadores de dor e considerada til por mdicos em diversas reas.Este slide animado lista componentes que podem ser includos em tal abordagem multidisciplinar terapia de dor.RefernciasGatchel RJ et al. The biopsychosocial approach to chronic pain: scientific advances and future directions. Psychol Bull 2007; 133(4):581-624.Institute of Medicine. Relieving Pain in America: A Blueprint for Transforming Prevention, Care, Education, and Research.; National Academies Press; Washington, DC: 2011. Mayo Foundation for Medical Education and Research. Comprehensive Pain Rehabilitation Center Program Guide. Mayo Clinic; Rochester, MN: 2006.

    *Observaes do palestranteDiversos tratamentos no farmacolgicos esto disponveis para ajudar no tratamento de dor visceral. Eles incluem estratgias de comunicao, como instrues ao paciente; modalidades fsicas, como fisioterapia; modalidades psicolgicas, como terapia comportamental cognitiva; e uma ampla variedade de tratamentos alternativos espirituais e religiosos, como meditao. Em geral, o tratamento no farmacolgico complementar terapia farmacolgica e, considerando sua suposta segurana, tratamentos no farmacolgicos devem ser considerados conforme adequado.

    **Observaes do palestranteEste slide resume os diversos analgsicos que afetam diferentes partes da via de dor.RefernciasGottschalk A et al. New concepts in acute pain therapy: preemptive analgesia. Am Fam Physician 2001; 63(10):1979-84.Verdu B et al. Antidepressants for the treatment of chronic pain. Drugs 2008; 68(18):2611-2632.

    *Observaes do palestranteAcetaminofeno um analgsico comum que foi sintetizado pela primeira vez h mais de um sculo. No entanto, apesar de seu longo histrico de uso, sua ao no nvel molecular ainda no clara. Ele parece agir centralmente por meio de interaes com o sistema da ciclo-oxigenase, a via de opioides endgena, o sistema inibitrio serotoninrgico descendente, a via de xido ntrico e o sistema endocanabinoide.De modo geral, seguro, com eventos raros de hepatotoxicidade associados, em grande parte, a superdosagem, intencional ou acidental. No entanto, deve-se ter cautela em pacientes recebendo anticoagulantes, pois o acetaminofeno possui efeito antiaglutinao.RefernciaMattia A, Coluzzi F. What anesthesiologists should know about paracetamol (acetaminophen). Minerva Anestesiol 2009; 75(11):644-53.

    *Observaes do palestranteQuando anti-inflamatrios no esteroides (AINEs) ou inibidores da ciclo-oxigenase (coxibs) so usados para tratar a dor visceral, a dor pode no ser completamente aliviada. Constatou-se que AINEs e coxibs podem exercer um efeito mais analgsico quando usados em combinao com acetaminofeno/paracetamol.O bloqueio da acetilcolina pode explicar a capacidade dos AINEs de aliviar a dor na clica renal ou biliar. Na verdade, AINEs e coxibs so melhores que anticolinrgicos e opioides na clica renal. Como a dor visceral crnica geralmente no est associada a leso e inflamao, AINEs/coxibs podem no ser analgsicos adequados.RefernciasPatrizi F, Fredman SD, Pascual-Leone A, Fregni F. Novel therapeutic approaches to the treatment of chronic abdominal visceral pain. The Scientific World J. 2006;6:472-90.Davis MP. Drug management of visceral pain: concepts from basic research. Pain Res Treat. 2012;2012:265605.

    *Observaes do palestranteOs AINEs compem uma classe ampla de medicaes que inclui AINEs no especficos e coxibs. Tanto AINEs no especficos quanto coxibs possuem efeito analgsico por meio da inibio da produo de prostaglandinas pela inibio da enzima COX-2. No entanto, enquanto os coxibs inibem seletivamente COX-2, os AINEs no especficos tambm inibem a enzima COX-1 expressa constitutivamente.Os AINEs no especficos comumente usados incluem diclofenaco, ibuprofeno e naproxeno, ao passo que celecoxibe, etoricoxibe e parecoxibe so coxibs.RefernciaBrune K. In: Kopf A et al (eds). Guide to Pain Management in Low-Resource Settings. International Association for the Study of Pain; Seattle, WA: 2010.

    *Observaes do palestranteAINEs no especficos e coxibs possuem efeitos analgsicos perifricos e centrais.O trauma perifrico provoca a produo de COX-2 na periferia e no corno dorsal, que por sua vez estimula a produo de prostaglandinas. As prostaglandinas na periferia aumentam a sensibilidade a estmulos nocivos afetando o membro 1 da subfamlia V de canais de ctions receptores transientes de potencial (transient receptor potential cation channel subfamily V member 1, TRPV1) nos nociceptores. No corno dorsal, as prostaglandinas ativam a protena quinase A (protein kinase A, PKA), que por sua vez fosforila os canais de cloreto associados ao receptor de glicina, reduzindo a probabilidade de sua abertura e resultando em maior excitabilidade do neurnio por estmulos transmitidos por glutamato. AINEs no especficos e coxibs inibem a produo de prostaglandinas bloqueando a ao da enzima COX-2. No entanto, enquanto os coxibs inibem seletivamente COX-2, os AINEs no especficos tambm inibem a enzima COX-1 expressa constitutivamente.RefernciasVane JR, Botting RM. New insights into the mode of action of anti-inflammatory drugs. Inflamm Res 1995; 44(1):1-10.

    *Observaes do palestranteEste slide lista alguns efeitos adversos associados a AINEs no especficos e coxibs. RefernciasClemett D, Goa KL. Celecoxib: a review of its use in osteoarthritis, rheumatoid arthritis and acute pain. Drugs 2000; 59(4):957-80.Grosser T et al. In: Brunton L et al (eds). Goodman and Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 12th ed. (verso online). McGraw-Hill; New York, NY: 2010.

    *Observaes do palestranteOs analgsicos opioides produzem seu efeito analgsico mimetizando as aes de peptdeos endgenos produzidos em resposta a estmulos nocivos, como endorfinas, encefalinas e dinorfinas, e ligando-se a receptores opioides endgenos (conhecidos como receptores mu, kappa e delta) que esto presentes central e perifericamente. H quatro classes principais de analgsicos opioides:Agonistas de opioides, a classe mais comum, ligam-se a receptores opioides e os estimulam.Agonistas parciais, como buprenorfina, possuem maior afinidade, mas menor efeito agonista, pelo receptor mu, e um efeito antagonista ainda maior pelo receptor kappa. Portanto, tais agentes possuem um limite de seu efeito analgsico, mas a ao antagonista permite seu uso na desintoxicao em caso de abuso de opioides, sua dissuaso e manuteno.Por outro lado, os agonistas-antagonistas de opioides so antagonistas do receptor mu e agonistas do receptor kappa funcionais. Como agonistas parciais, eles possuem um limite de seu efeito analgsico, acima do qual o aumento da dosagem apenas aumenta os efeitos colaterais opioides.Os antagonistas de opioides possuem alta afinidade pelos receptores mu, mas no possuem atividade ativadora.Por fim, tramadol considerado um opioide atpico, pois apresenta atividades centrais com cido gama-aminobutrico (gamma-aminobutyric acid, GABA), catecolaminas e serotonrgicas alm de ser agonista parcial de mu.RefernciasReisine T, Pasternak G. In: Hardman JG et al (eds). Goodman and Gilmans: The Pharmacological Basics of Therapeutics. 9th ed. McGraw-Hill; New York, NY: 1996.Scholz J, Woolf CJ. Can we conquer pain? Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.Trescot AM et al. Opioid pharmacology. Pain Physician 2008; 11(2 Suppl):S133-53.

    *Observaes do palestranteO uso de opioides no tratamento da dor pode estar associado a uma srie de efeitos adversos, como mostrado neste slide. Efeitos colaterais gastrointestinais podem incluir nusea, vmito e constipao, ao passo que os efeitos no sistema nervoso central podem incluir comprometimento cognitivo, sedao, vertigem e tontura. Depresso respiratria, hipotenso ortosttica, desmaio, urticria, miose, sudorese e reteno urinria esto entre outros possveis efeitos adversos de opioides.RefernciasMoreland LW, St Clair EW. The use of analgesics in the management of pain in rheumatic diseases. Rheum Dis Clin North Am 1999; 25(1):153-91.Yaksh TL, Wallace MS. In: Brunton L et al (eds). Goodman and Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 12th ed. (verso online). McGraw-Hill; New York, NY: 2010.*Observaes do palestranteEste slide lista alguns dos efeitos adversos que podem estar associados ao uso de antidepressivos para o tratamento de dor visceral.RefernciaDalton CB, Drossman DA. The use of antidepressants in the treatment of irritable bowel syndrome and other functional GI disorders. Disponvel em: https://www.med.unc.edu/ibs/files/educational-gi-handouts/IBS%20and%20Antidepressants.pdf. Acessado em 8 de janeiro de 2015.**Observaes do palestranteConsidera-se que o principal efeito analgsico dos antidepressivos ocorra pelo aumento das quantidades de serotonina e noradrenalina disponveis nas fendas sinpticas nos nveis vertebrais e supravertebrais e, dessa forma, intensificando os efeitos inibitrios das vias modulatrias descendentes. interessante observar que, em concentraes teraputicas, os antidepressivos possuem muito pouco efeito analgsico na nocicepo, sugerindo que podem normalizar a funo de um sistema de dor alterado em vez de inibir a transmisso da dor. RefernciaVerdu B et al. Antidepressants for the treatment of chronic pain. Drugs 2008; 68(18):2611-2632.

    Observaes do palestranteOs efeitos adversos mais comuns dos ATC incluem boca seca, constipao, reteno urinria, sudorese, tontura, viso turva, palpitaes, hipotenso ortosttica, sonolncia e sedao. Outros efeitos adversos incluem transtornos cognitivos, confuso, perturbao da marcha e quedas, especialmente em idosos. Os efeitos adversos mais frequentemente apresentados com IRSN incluem boca seca, constipao, diarreia, nusea, reduo do apetite, sudorese, tontura e sonolncia. Efeitos adversos raros incluem elevao das enzimas hepticas, da glicemia plasmtica e da presso arterial.RefernciaAttal N, Finnerup NB. Pharmacological management of neuropathic pain. Pain Clinical Updates 2010; 18(9):1-8.

    **Observaes do palestranteEste slide descreve algumas opes de tratamento para dor neuroptica, indicando onde na via de dor esses agentes atuam.A dor que surge como consequncia direta de uma leso ou doena que afeta o sistema somatossensorial definida como dor neuroptica.Os mecanismos perifricos de dor neuroptica incluem hiperexcitabilidade da membrana nos neurnios nociceptivos, descargas ectpicas nos nervos sensoriais, os quais podem resultar em alteraes transcricionais nos gnglios da raiz dorsal (sensibilizao perifrica). Os mecanismos perifricos tambm podem provocar alteraes no sistema nervoso central (mecanismos centrais).Os mecanismos centrais na medula espinhal incluem aumento da excitabilidade nos neurnios do corno dorsal, que brotam dos aferentes beta A mielinizados e no nociceptivos no corno dorsal que formam novas conexes com os neurnios nociceptivos nas lminas I e II, e a perda dos controles inibitrios (desinibio). Os mecanismos centrais nos sistemas supraespinhais incluem a hiperexcitabilidade e as alteraes na atividade sinptica e a reorganizao dentro dos ncleos do tronco cerebral, tlamo e crtex cerebral, associadas com a matriz de dor (sensibilizao central).RefernciasAttal N et al. EFNS guidelines on the pharmacological treatment of neuropathic pain: 2010 revision. Eur J Neurol 2010; 17(9):1113-e88. Beydoun A, Backonja MM. Mechanistic stratification of antineuralgic agents. J Pain Symptom Manage 2003; 25(5 Suppl):S18-30.Gilron I et al. Neuropathic pain: a practical guide for the clinician. CMAJ 2006; 175(3):265-75. Jarvis MF, Boyce-Rustay JM. Neuropathic pain: models and mechanisms. Curr Pharm Des 2009; 15(15):1711-6.Moisset X, Bouhassira D. Brain imaging of neuropathic pain. NeuroImage 2007; 37(Suppl 1):S80-8.Morlion B. Pharmacotherapy of low back pain: targeting nociceptive and neuropathic pain components. Curr Med Res Opin 2011; 27(1):11-33.Scholz J, Woolf CJ. Can we conquer pain? Nat Neurosci 2002; 5(Suppl):1062-7.

    *Observaes do palestranteOs efeitos adversos mais comuns apresentados com ligantes 2, como gabapentina e pregabalina, so boca seca, tontura, cefaleia, ganho de peso, edema perifrico, astenia e sonolncia.RefernciaAttal N, Finnerup NB. Pharmacological management of neuropathic pain. Pain Clinical Updates 2010; 18(9):1-8.

    *Observaes do palestranteOs efeitos adversos mais comuns apresentados com ligantes 2, como gabapentina e pregabalina, so boca seca, tontura, cefaleia, ganho de peso, edema perifrico, astenia e sonolncia.RefernciaAttal N, Finnerup NB. Pharmacological management of neuropathic pain. Pain Clinical Updates 2010; 18(9):1-8.

    *Observaes do palestranteOs efeitos adversos mais comuns apresentados com ligantes 2, como gabapentina e pregabalina, so boca seca, tontura, cefaleia, ganho de peso, edema perifrico, astenia e sonolncia.RefernciaAttal N, Finnerup NB. Pharmacological management of neuropathic pain. Pain Clinical Updates 2010; 18(9):1-8.

    Observaes do palestranteEste slide resume as principais mensagens da atividade de aprendizagem Conhea a dor visceral.*****