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Projeto ALFATEC - Formação Continuada de Docentes Alfabetizadores Mediada pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação
Curso UPCA: Uso Pedagógico do Computador na
Alfabetização
C ONSCIÊNCIA F ONOLÓGICA
A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ou o conhecimento acerca da estrutura sonora da linguagem consiste em introduzir a criança no sistema de sons da fala mediante a captação das distintas funções das palavras, das rimas e aliterações, das sílabas e fonemas. Também inclui a tomada de consciência de fonemas dentro de uma palavra e da combinação de sons entre si.
A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA é a capacidade de identificar e discriminar diferentes sons
As sub-habilidades da consciência fonológica são: RIMAA rima um recurso poético, representa a correspondência fonêmica entre duas palavras a partir da vogal da sílaba tônica. Por exemplo, para rimar com a palavra SAPATO, a palavra deve terminar em ATO, pois a palavra é paroxítona, mas para rimar com CAFÉ, a palavra precisa terminar somente em É, visto que a palavra é oxítona. A equidade deve ser sonora e não necessariamente gráfica, ou seja, as palavras OSSO e PESCOÇO rimam, pois o som em que terminam é igual, independente da forma ortográfica.
ALITERAÇÃO A rima um recurso poético, representa a REPETIÇÃO da MESMA SÍLABA ou FONEMA na posição INICIAL das palavras. Os trava-línguas são um bom exemplo de utilização da aliteração, pois repetem, no decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema.
CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS Também chamada de consciência sintática, representa a capacidade de segmentar a frase em palavras, bem como perceber a relação entre elas e organizá-las numa sequência que dê sentido. Esta habilidade tem influência mais precisa na produção de textos e não no processo inicial de aquisição de escrita. Ela permite focalizar as palavras enquanto categorias gramaticais e sua posição na frase. CONSCIÊNCIA SILÁBICAConsiste na capacidade de segmentar a palavra em SÍLABAS.
Angela Freire
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Curso UPCA: Uso Pedagógico do Computador na
Alfabetização
CONSCIÊNCIA FONÊMICAÉ a capacidade de analisar os FONEMAS das palavras.
Os estudos a respeito da CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA comprovam que a habilidade de detectar rima e aliteração é fundamental no progresso na aquisição da leitura e escrita. Isto se dá porque a capacidade de PERCEBER SEMELHANÇAS SONORAS no INÍCIO ou no FINAL das PALAVRAS permite fazer CONEXÕES entre os GRAFEMAS e os FONEMAS que eles representam, ou seja, favorece a generalização destas relações.
Situações Didáticas CONSCIÊNCIA DE PALAVRA:
Contar o número de palavras numa frase, referindo-o verbalmente ou batendo uma palma para cada palavra;
Ordenar corretamente uma oração ouvida com as palavras desordenadas. Quantas palavras há na frase?
CONSCIÊNCIA DA SÍLABA:
Contar o número de sílabas; Dizer qual é a sílaba inicial, medial ou final de uma determinada palavra; Subtrair uma sílaba das palavras, formando novos vocábulos.
CONSCIÊNCIA FONÊMICA:
Dizer quais ou quantos fonemas formam uma palavra; Descobrir qual a palavra está sendo dita por outra pessoa unindo os fonemas
por ela emitidos; Formar um novo vocábulo subtraindo o fonema inicial da palavra.
SUGESTÕES DIVERSAS:
Após a leitura de um texto, escolher uma PALAVRA e escrevê-la na lousa, fazendo um trabalho de consciência fonológica do SOM INICIAL, MEDIAL e/ou FINAL.
Angela Freire
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Curso UPCA: Uso Pedagógico do Computador na
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Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint, aumentando o tamanho da sílaba, mudando a sua cor, o tipo de letra, sublinhando.
Cartazes com FigurasSeparar as FIGURAS que começam com a MESMA LETRA. Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint. Primeiro escolhe-se a LETRA que irá ser trabalhada. Em seguida, lista-se os nomes dos objetos que comecem com a letra escolhida. Depois, procura no GOOGLE IMAGEM, copia e cola no Word, Paint e/ou PowerPoint.
Dicionário IlustradoPedir às crianças que procurem em casa FIGURAS de coisas que comecem com determinada LETRA e colar numa folha de ofício ou no caderno.Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint. As figuras podem ser pesquisadas na Internet (Google Imagem), copiada e colada no Word, Paint e/ou PowerPoint.
Bingo FonéticoCartão com letras: o professor monta a FIGURA, as crianças pensam com que letra começa, marcam ou se tiver uma letra na mão, levantam-na e mostram para a turma.
Adição ou subtração de sons: Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
MANGA + BA = MANGABA
MANGABA – BA = MANGA
Onde está a letra S nas palavras Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
SAPO
LÁPIS
Falar de trás para frente: Angela Freire
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Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
JUCA – CAJU
SACA – CASA
Nomes com a mesma LETRA INICIAL. Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
ADRIANA
ANDRÉIA
Alimentos que começam ou terminam com a letra A Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
ARROZAÇUCARAMEIXA
Frutas que começam com a letra MEsta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
MAMÃOMAÇA
MELÃO
Brincar com Rima Esta atividade também pode ser realizada no Laboratório de Informática através do Word, Paint e/ou PowerPoint.
PÃO – MÃO – CABELÃO
NÍVEIS DE ESCRITA: PRÉ-SILÁBICO
Para o grupo de crianças que demonstram hipótese pré-silábica em suas escritas, as perguntas devem abordar a correspondência entre a fala e a escrita no nível da sílaba. Nesta fase, deve-se iniciar o trabalho com as sílabas iniciais, depois as finais e, por último, as mediais.
Angela Freire
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Correspondências a serem exploradas nas perguntas dirigidas a esse grupo de crianças:- P, B, F, V, T, D, R, L, M, N, X e Z (acompanhadas de vogais)- S, C, J, e G (acompanhadas das vogais A, O e U)
Há o som PA ou MA na palavra MALA? Há o som TÉ ou FÉ na palavra CAFÉ?Há o som MI ou LI na palavra COMIDA?Tem MA ou FA na palavra MATA?Tem BO ou CO na palavra COLA?Tem JU ou LU na palavra CAJU?Tem o som BA ou MA na palavra MALA? Tem o som TI ou FI na palavra CANTIGA?Tem o som LO ou RO na palavra RODA?Tem o som SA ou VA na palavra LAVA?
NÍVEIS DE ESCRITA: SILÁBICO
Para as crianças com hipóteses silábicas de escrita, o foco das perguntas passava a ser a letra (correspondência letra/som) na mesma sequência de abordagem: letra inicial, final e medial.
Há a letra F ou L na palavra FOCA? Há a letra I ou U na palavra TATU?Há a letra T ou B na palavra CABELO?
NÍVEIS DE ESCRITA: SILÁBICO-ALFABÉTICO E ALFABÉTICO
Para o grupo de crianças que demonstram hipótese silábico-alfabética e alfabética em suas escritas, as perguntas devem abordar a correspondência entre a fala e a escrita no nível da relação letra/som.
Há a letra T ou D na palavra TOMATE?Há a letra M ou N na palavra CANETA?Há ou não há a letra R na palavra CARTA?Há ou não há a letra N na palavra CANTA?
Angela Freire
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Tem a letra B ou P na palavra CAPELA? Tem a letra C ou G na palavra LAGOA? Tem a letra H ou G na palavra GAROTA?Tem a letra N ou M na palavra CAMISA?
Perguntas para os alunos perceberem as marcas da nasalidade (“N” no final da sílaba), do “R” no final de sílaba, do “S” no final de sílaba e do “NH” e “LH”:
Tem ou não tem a letra “R” na palavra CARTA?Tem ou não tem a letra “N” na palavra PONTE?Tem ou não tem a letra “S” na palavra PASTA?Tem ou não tem as letras “LH” na palavra TELHADO?
Correspondências a serem exploradas nas perguntas dirigidas a esse grupo de crianças: B, C, D, F, G, J, L, M, N, P, R, S, T, V, X, Z; Dígrafos LH e NH; “R” no final de sílaba; “S” no final de sílaba; “N” no final de sílaba.
Com relação ao grupo de crianças que demonstram compreensão da natureza alfabética do sistema de escrita, tem-se como meta o domínio progressivo da ortografia. Para esse grupo, as perguntas devem abordar as correspondências regulares.
Tem um “R” ou dois “RR” na palavra BARRO?Tem um “R” ou dois “RR” na palavra RODA?Tem um “R” ou dois “RR” na palavra CARACOL?Tem as letras “QU” ou “GU” na palavra FOGUETE?Tem as letras “QU” ou “GU” na palavra QUILO?Tem “M” ou “N” na palavra CAMPO?Tem “M” ou “N” na palavra JARDIM?Tem um “S” ou dois “SS” na palavra PÁSSARO?Tem um “S” ou dois “SS” na palavra ROSA?
Correspondências a serem exploradas nas perguntas dirigidas a esse grupo de crianças:
Angela Freire
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Sons do “R”; Dígrafos “QUA”, “QUE”, “QUI”, “GUA”, “GUE”, “GUI”; Sílabas “GE” e “GI”; Nasalidade; “S” e “SS” entre vogais.
OBSERVAÇÕES: Essas atividades podem ser orais e/ou escritas. O importante é brincar com as sonoridades das palavras, que devem ser
retiradas, sempre que possível, dos TEXTOS trabalhados em sala.
REFERÊNCIA
CAPOVILLA, Alexandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Problemas de leitura e escrita: como identificar, prevenir e remediar numa abordagem fônica. São Paulo: Memnon Edições Científicas, 2000. .
Angela Freire