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Relatório Único de Gestão
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COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. Sociedade aberta, com sede em Algés, na Av. José Gomes Ferreira, nº 13, Miraflores,
com o capital de € 11.500.000, realizado, o capital próprio de € 1.282.881,68 e sendo 500069891 o número de matrícula na C.R.C. de Cascais e de identificação de pessoa colectiva,
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO SOBRE A ACTIVIDADE DA COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S. A., E ASSOCIADAS, NO 1º SEMESTRE DE 2008
No cumprimento do normativo em vigor, o Conselho de Administração da Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. vem prestar informações sobre a actividade desta empresa relativamente ao 1º semestre de 2008.
1. ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO
No plano Nacional, a primeira metade de 2008 foi marcada pelo enquadramento macro económico desfavorável, afectando nomeadamente as exportações, o emprego, o consumo e a produção. Algumas melhorias na parte final do período, não permitem admitir expectativas de um clima de forte crescimento económico.
A situação económica das economias europeias mais significativas nas trocas com Portugal não foi animadora e acarreta preocupações acrescidas para o segundo semestre de 2008.
2. ACTIVIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Não obstante os crescimentos modestos que a maioria das empresas do sector verificou, no período em análise, a Compta registou um dos maiores crescimentos de sempre do seu volume de negócios. A Compta não registava há já 20 anos um crescimento tão significativo dos seus Proveitos de Exploração (71%).
A COMPTA, através da gestão criteriosa e adequada às circunstâncias exógenas, procurou desenvolver a sua actividade, agindo com perseverança e especial atenção à evolução da margem bruta por negócio, sempre associada e subordinada à racionalização dos custos operacionais, ajustando-os, dentro do possível, ao desiderato intermédio da economia de exploração de Resultados Operacionais Positivos.
Esta acção foi suportada nos efeitos positivos alcançados pela reestruturação realizada com enfoque primordial na situação financeira através da denominada operação harmónio, acção fundamental, em particular, para o fortalecimento da nossa relação
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com Bancos, Fornecedores e Clientes e, de uma forma geral, para a reconquista do prestígio junto da comunidade empresarial.
A análise à evolução, nos primeiros semestres de 2007 e 2008 das componentes dos Custos Operacionais, revela com indesmentível evidencia o acerto na escolha das medidas tomadas, algumas já substancialmente plasmadas nos resultados com efeitos satisfatórios, conforme o quadro que a seguir se apresenta.
(valores em €)
2007 2008A - PROVEITOS OPERACIONAIS
Vendas de mercadorias 1.710.895 5.283.855Prestações de serviços 3.442.013 3.500.274
Volume de negócios 5.152.908 8.784.129Outros proveitos operacionais 7.975 54.801
Total 5.160.883 8.838.930
B - CUSTOS OPERACIONAISCusto das mercadorias vendidas 1.304.799 4.486.369Fornecimentos e serviços externos 1.381.502 1.747.658Custos com pessoal 2.147.909 1.970.977Aumentos / Diminuições de ajustamentos 86.223 -47.500Outros custos operacionais 34.761 72.921
Total 4.955.194 8.230.425
C - RESULTADOS OPERACIONAISEBITDA 205.689 608.505D - (C : A) 3,99% 6,88%
Amortizações 440.480 397.442E - RESULTADOS OPERACIONAIS -234.791 211.063
1.ºs Semestres de
A apreciação aos elementos acima referidos bem como aos mapas contabilísticos em anexo, explicita:
a) Aumento considerável do Volume de Negócios (71%), tendo os custos operacionais aumentado a um nível inferior (66%) de forma a garantir a preservação e melhoria da margem de negócio.
b) Redução de custos com o Pessoal (8%).
c) Aumento considerável do EBITDA. O valor do EBITDA deste período quase triplicou em relação ao valor do período homólogo, situando-o próximo dos 7% do volume de negócios.
d) Ao contrário do verificado no sector, no período em análise a Compta aumentou consideravelmente os seus Resultados Operacionais, melhorando-os em 445.854€, invertendo assim o seu sinal.
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e) Os Resultados Financeiros ainda não reflectem a diminuição substancial do endividamento bancário, realizada no 2º Trimestre. Com efeito, não obstante a redução de 20.575.542€ para 12.354.336€ do endividamento bancário, os resultados financeiros apresentam uma redução marginal, passando de -875.736€ para -804.316€. Naturalmente, esta variação será bem visível no 2º Semestre de 2008.
f) Não obstante a melhoria significativa dos Resultados Líquidos, que registam no período uma evolução positiva de 826.241€, os mesmos ainda se encontram fortemente penalizados pela contabilização do serviço da divida, conforme referido na alínea anterior.
O quadro seguinte mostra a evolução patrimonial entre os dois semestres em apreciação:
(em €)30-06-2007 30-06-2008
A - ORIGENSCapital próprio (13.927.739) 1.282.882Passivo remunerado 25.919.584 17.463.281
B - APLICAÇÕESImobilizado líquido 11.316.273 10.720.164Circulante 5.290.077 10.685.607
Da sua análise saem realçados, fundamentalmente, os efeitos do aumento de Capital Social reflectido na redução do Passivo Remunerado no primeiro semestre de 2008 e no acréscimo dos Capitais Circulantes.
Julgamos estarem criadas as condições para a melhoria acentuada da situação económica e financeira futura.
Continua a correr seus termos, já em fase de julgamento, o processo instaurado contra terceiros, processo esse que potencialmente representará cerca de 5 milhões de euros a favor da Compta e relativamente ao qual as informações actualizadas dos nossos assessores jurídicos para esta área nos permitem manter expectativas favoráveis. Cerca de 90% do valor referido não se encontra reflectido nas contas, constituindo, portanto, aspecto potencialmente positivo.
O Capital Social apesar de positivo encontra-se nos termos do artigo 35.º do C.S.C., a aconselhar o seu reforço, o que, de resto, está previsto venha a ocorrer ainda no decurso do segundo semestre do presente ano.
3. INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E DESINVESTIMENTOS
No período em apreciação realizaram-se investimentos e desinvestimentos, respectivamente de 365.073€ e 29.806€.
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Os investimentos abrangeram Investimentos Financeiros de 279.474€ e de 85.599€ em imobilizado corpóreo (equipamentos básico e administrativo). Os desinvestimentos operaram-se, na sua totalidade, em equipamentos de transporte.
4. OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Conforme o já descrito no âmbito do ponto 2. – Actividade Económica e Financeira, para além do aumento de capital social realizado também se registou a entrada de outros fundos, conforme explicitado no Balanço de 30 de Junho de 2008, no valor de 1.950.000€, contabilizada na rubrica de Prestações Suplementares. Assim, o efeito acumulado dos movimentos registados com a entrada de fundos foi de 11.950.000€. Estes movimentos, considerando também o reflexo da primeira parte da operação harmónio (-4.050.000€) tiveram um efeito considerável nos denominados Capitais Próprios.
5. PERSPECTIVAS
Encontram-se criadas as condições permissoras do readquirir a confiança e a evolução das vendas entre os dois semestres com crescimento da ordem dos 70% e o aumento dos Resultados Operacionais, constituem responsabilidade para realizar no futuro mais e melhor.
Um aspecto de significativa importância é a presença assídua e cada vez mais constante da Compta em grandes concursos e adjudicações (sector Público e Privado), quer por cadernos de encargos públicos, quer em concursos por convite directo, facto que demonstra o contínuo reconquistar da confiança dos grandes Clientes e o reforço do nível de empenho de todos os stakeholders.
No 2º semestre do ano de 2008 é esperada a continuidade do esforço e da concretização de resultados, fruto da reorganização interna, que potenciou uma revitalização das áreas de negócio e dos mercados tradicionais, bem como do investimento em novas áreas de negócio e em novos nichos de mercado. É esperado que o ano de 2008 seja o ano do equilíbrio financeiro da Compta e da criação das pedras basilares para o desenvolvimento do negócio e da rentabilidade futura, quer no curto, quer no médio prazo.
6. SOCIEDADES INCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
a) Compta – Infra-Estruturas e Segurança, S.A.
No início do exercício de 2008 constituiu-se esta sociedade com o objectivo de reforçar a oferta do Grupo no fornecimento de soluções de infra-estrutura e segurança de TI.
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b) Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A.
Esta sociedade continua a exercer a sua actividade no âmbito do seu objecto, participando conjuntamente com a Casa Mãe no desenvolvimento de alguns projectos.
c) Dez – Desenvolvimento Empresarial, S.A.
No âmbito da reestruturação e na sequência das deliberações tomadas na última Assembleia Geral da Compta encontra-se em curso um conjunto de acções atinentes à revitalização da DEZ, nomeadamente através do alargamento do campo de actividade. Destas medidas espera-se que se venha a alcançar o reequilíbrio económico e financeiro, o que, naturalmente, terá reflexos significativos em termos de contas consolidadas, em particular no que aos capitais próprios consolidados diz respeito.
d) Compta Angola – Tecnologias de Informação, S.A.
Esta sociedade de direito angolano foi criada e dotada dos meios humanos e logísticos julgados adequados à prossecução do seu objectivo. Durante o 1º semestre de 2008 foram lançadas as bases essenciais para a realização de um trabalho comercial profundo, cujos frutos se perspectivam para o 2º semestre.
e) Compta Cabo Verde – Tecnologias de Informação, S.A.
No âmbito da política de internacionalização da COMPTA e ponderadas as potencialidades do mercado cabo-verdiano, efectivou-se, no decurso do primeiro semestre, a constituição desta sociedade de direito local. As expectativas de realização de negócio são elevadas em face dos investimentos relevantes que se perspectivam no curto prazo em áreas onde o Grupo detém know-how consolidado.
7. ALTERAÇÕES MAIS SIGNIFICATIVAS NO UNIVERSO ACCIONISTA
Em resultado da já referida operação de aumento do capital registou-se alteração significativa do universo accionista, tendo uma nova entidade passado a deter uma posição de 87%.
Esta situação foi objecto de pedido à C.M.V.M. de derrogação da obrigação do lançamento duma O.P.A., cujos fundamentos mereceram acolhimento daquela entidade e do que resultou o deferimento ao pedido.
8. OUTROS FACTOS
A Sociedade tem dívidas para com o Estado as quais, no entanto, estão incluídas no Processo Extraordinário de Conciliação (PEC). Quer as obrigações correntes quer as decorrentes do cumprimento do PEC têm vindo a ser pontualmente cumpridas.
O Conselho renova, realçando, o reconhecimento da COMPTA para com os seus Credores e para com os seus Colaboradores, face à confiança demonstrada e pelo seu empenhamento, especialmente destes últimos, no desenvolvimento da Empresa. Igualmente reafirma perante os seus Clientes a firme decisão de desenvolver todos os
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esforços no sentido de poder continuar a prestar-lhes a melhor colaboração, traduzida na excelência dos serviços e qualidade das soluções e produtos que oferece. Assim, agradece reconhecidamente a confiança demonstrada pelos seus Clientes.
9. DECLARAÇÃO
Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do Artigo 245.° do C.V.M. os signatários, membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do N.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.
Algés, 29 de Agosto de 2008
Armindo Lourenço Monteiro – Presidente
José Eugénio Soares Vinagre – Administrador
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão – Administrador
João Arnaldo Rodrigues de Sousa – Administrador
Activo
bruto
Amortizações
e provisões
acumuladas
Activo
líquido
IMOBILIZADO
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação 25 e 27 1.680.339 1.495.900 184.439 -
Despesas de investigação e desenvolvimento 25 e 27 - - - 674.439
1.680.339 1.495.900 184.439 674.439
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 27 2.583.120 - 2.583.120 2.583.120
Edifícios e outras construções 27 7.915.226 1.046.784 6.868.442 7.026.747
Equipamento básico 27 12.707.805 11.967.734 740.071 916.325
Equipamento de transporte 27 7.965 1.685 6.280 7.077
Ferramentas e utensílios 27 53.838 52.898 940 2.513
Equipamento administrativo 27 1.068.101 1.021.347 46.754 73.256
24.336.055 14.090.448 10.245.607 10.609.038
Investimentos financeiros
Partes de capital em empresas do grupo 27 e 50 278.202 - 278.202 21.882
Títulos e outras aplicações financeiras 27 11.916 - 11.916 10.916
290.118 - 290.118 32.798
CIRCULANTE
Existências
Produtos e trabalhos em curso - - - -
Mercadorias 216.773 - 216.773 195.584
216.773 - 216.773 195.584
Dívidas de terceiros - Curto prazo
Clientes, c/c 3.048.708 - 3.048.708 3.236.023
Clientes de cobrança duvidosa 1.387.581 1.387.581 - -
Adiantamentos a fornecedores 145.284 - 145.284 88.171
Accionistas 3.910.842 1.757.854 2.152.988 427.109
Estado e outros entes públicos 53 160.308 - 160.308 130.500
Outros devedores 54 4.191.827 199.266 3.992.561 974.848
46 12.844.550 3.344.701 9.499.849 4.856.651
Títulos negociáveis
Outras aplicações de tesouraria - - - -
Depósitos bancários e caixa
Depósitos bancários 957.089 - 957.089 225.119
Caixa 11.896 - 11.896 12.723
968.985 - 968.985 237.842
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de proveitos 56 57.988 - 57.988 -
Custos diferidos 56 151.522 - 151.522 136.359
Impostos diferidos 56 4.556.116 - 4.556.116 3.149.973
4.765.626 - 4.765.626 3.286.332
Total de amortizações 15.586.348
Total de provisões 3.344.701
Total do activo 45.102.446 18.931.049 26.171.397 19.892.684
Balanços em 30 de Junho de 2008 e de 2007(U.m.: €)
ACTIVO
No
tas
30/Jun/08
30/Jun/07
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Individuais
Balanços em 30 de Junho de 2008 e de 2007(U.m.: €)
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Individuais
Notas 30/Jun/08 30/Jun/07
55 11.500.000 5.550.000
55
55 (3.610) (13.620)
55 (72.604) (62.595)
55 1.950.000 -
10 e 55 - -
10 e 55 (74.750) (4.397.471)
55 1.281.134 1.300.034
55 1.174.181 1.174.181
55 1.541.294 1.541.294
55 (15.348.246) (17.528.805)
55 (664.516) (1.490.757)
1.282.883 (13.927.739)
- 8.099.000
47 4.607.821 4.884.864
4.607.821 12.983.864
12.354.336 12.476.542
181.453 243.067
2.825.630 2.588.278
335.193 76.407
248.700 -
47 501.125 459.179
53 1.636.951 2.007.439
54 119.088 81.283
18.202.476 17.932.195
56 1.393.881 2.480.200
56 266.986 -
56 417.350 424.164
2.078.217 2.904.364
24.888.514 33.820.423
26.171.397 19.892.684
Informação financeira não sujeita a auditoria ou revisão limitada
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
Acções próprias
Adiantamentos por conta de vendas
Fornecedores, c/c
Valor nominal
DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo
Accionistas
Total do passivo
Total do capital próprio, interesses minoritários e passivo
Outros credores
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimo de custos
Proveitos diferidos
Impostos diferidos
Estado e outros entes públicos
DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo
Dívidas a instituições de crédito
Fornecedores de imobilizado, c/c
Fornecedores de imobilizado, c/c
Fornecedores - facturas em recepção e conferência
PASSIVO
Prémios e descontos
Prestações suplementares
Diferenças de consolidação
Ajustamentos de partes de capital em associadas
Reservas
Reservas de reavaliação
Reservas legais
Reservas livres
Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Dívidas a instituições de crédito
CUSTOS E PERDAS
No
tas
Custo das mercadorias vendidas 4.486.369 1.304.799
Fornecimentos e serviços externos 1.747.658 1.381.502
Custos com pessoal
Remunerações 1.291.556 1.400.919
Encargos sociais
Prémios para pensões - -
Outros 679.421 1.970.977 746.990 2.147.909
Amortizações do imobilizado 27 397.442 440.482
Ajustamentos 46 22.399 419.841 99.577 540.059
Impostos 69.811 33.040
Outros custos operacionais 3.110 72.921 1.721 34.761
(A) 8.697.766 5.409.030
Perdas relativas a empresas interligadas 1.272 -
Juros e custos similares - Outros 44 861.276 862.548 895.794 895.794
(C) 9.560.314 6.304.824
Custos e perdas extraordinários 45 104.653 135.717
(E) 9.664.967 6.440.541
Imposto sobre o rendimento do exercício 57 (3.407) 342.731
(G) 9.661.560 6.783.272
Resultado líquido do exercício (664.516) (1.490.757)
8.997.044 5.292.515
PROVEITOS E GANHOS
Vendas de mercadorias 36 5.283.855 1.710.895
Prestações de serviços 36 3.500.274 8.784.129 3.442.013 5.152.908
Variação da produção - -
Proveitos suplementares - 2
Subsídios à exploração - -
Reversões de amortizações e ajustamentos 69.899 13.354
Outros proveitos operacionais 54.801 124.700 7.975 21.331
(B) 8.908.829 5.174.239
Ganhos relativos a empresas interligadas - -
Rendimento de títulos negociáveis e
outras aplicações - Outros - -
Outros juros e proveitos similares - Outros 44 58.232 58.232 20.058 20.058
(D) 8.967.061 5.194.297
Proveitos e ganhos extraordinários 45 29.983 98.218
(F) 8.997.044 5.292.515
Resultados operacionais: (B)-(A)= 211.063 (234.791)
Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)= (804.316) (875.736)
Resultados correntes: (D)-(C)= (593.253) (1.110.527)
Resultados antes de impostos: (F)-(E)= (667.923) (1.148.026)
Resultados líquidos dos exercícios: (F)-(G)= (664.516) (1.490.757)
Informação financeira não sujeita a auditoria ou revisão limitada
Demonstração de resultados por natureza
para os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007(U.m.: €)
1.º semestre de 2008 1.º semestre de 2007
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Individuais
para os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007(U.m.: €)
1.º sem./2008 1.º sem./2007
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de clientes + 5.930.208 3.660.192
Pagamentos a fornecedores - 6.482.141 3.124.275
Pagamentos ao pessoal - 1.671.099 1.605.178
Fluxo gerado pelas operações (2.223.032) (1.069.261)
Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ (55.609) (47.395)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional -/+ 2.005.301 824.497
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (273.340) (292.159)
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 230 5.653
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - 288 348
Fluxos das actividades operacionais (1) (273.398) (286.854)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas + 100 -
Juros e proveitos similares + 46.507 5.784
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros - 279.474 21.882
Imobilizações corpóreas - 103.575 17.705
Fluxos das actividades de investimento (2) (336.443) (33.803)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos + 1.250.000 300.000
Aumentos de capital, prest. suplem. e prémios de emissão + 11.950.000 300.000
Venda de acções (quotas) próprias + - -
Dividendos + - -
Outros recebimentos provenientes de actividades de financiamento + 145.183 589.129
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos - 10.490.134 59.216
Amortização de contratos de locação financeira - 83.312 79.045
Juros e custos similares - 1.604.044 361.759
Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento - - -
Fluxos das actividades de financiamento (3) 1.167.693 389.109
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 557.852 68.452
Efeito das diferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 411.129 169.391
Caixa e seus equivalentes no fim do período 968.981 237.843
557.852 68.452
Demonstrações dos fluxos de caixa
Informação financeira não sujeita a auditoria ou revisão limitada
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Individuais
Contas Individuais
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COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008
(Montantes expressos em euros - €)
NOTA INTRODUTÓRIA
A Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. é uma sociedade anónima, constituída em 16 de Maio de 1972, tendo como actividade principal a comercialização de produtos de informática e prestação de serviços conexos.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis.
3. PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas - no pressuposto da continuidade das operações - a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais da empresa, preparadas nos termos legais para aprovação em Assembleia de Accionistas e publicação. A empresa preparou, também, contas consolidadas as quais reflectem, em 30 de Junho de 2008, relativamente às contas individuais, as seguintes diferenças:
DiferençasConsol idado - Individual
Tota l do activo l íquido (457.909)
Tota l do pass ivo 2.209.894
Capita l próprio (2.667.803)
Resultado do exercício (113.663)
Proveitos tota is (51.495)
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas de investigação e desenvol-vimento em produtos e sistemas geradores de proveitos, encontram-se registadas ao custo de aquisição deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como activo quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo. Em 2003 procedeu-se à alteração do período de amortização, o qual passou de 3 para 5 anos (Nota 8).
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliadas de acordo com as disposições legais do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro. As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, com excepção da rubrica edifícios e outras construções que se encontra valorizada a preços de mercado, resultante de uma avaliação técnica efectuada por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de 1.692.763 euros nas rubricas Terrenos e Edificios e outras construções.
Em 2004 procedeu-se à alteração do critério de amortização tendo-se passado a utilizar as taxas mínimas para os bens adquiridos no exercício, com excepção da rubrica edifícios e outras construções. As
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amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estimadas:
Edifícios e outras construções ....................... 50 anos Equipamento básico ....................................... 8 anos Equipamento de transporte ........................... 8 anos Ferramentas e utensílios ................................ 8 anos Equipamento administrativo ......................... 16 anos
c) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas, em 30 de Junho de 2008, encontravam-se registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido do valor proporcional à participação da empresa nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial.
De acordo com o método de equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
d) Locação financeira
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 3.b), são registados como custos na demonstração de resultados do período a que respeitam.
e) Inventários
As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio.
f) Especialização de exercícios
A empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o regime contabilístico do acréscimo, pelo qual as transacções e acontecimentos são reconhecidos à medida em que ocorrem, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
g) Reconhecimento do rédito
Os réditos da venda de produtos são reconhecidos na demonstração de resultados quando a posse dos bens é transferida para o Cliente, enquanto que os da prestação de serviços, são reconhecidos com a execução das mesmas.
h) Definição de segmentos de negócio
Do ponto de vista de gestão e operacionalidade a Compta está actualmente organizada em quatro unidades de negócio. No entanto, duas delas por trabalharem com gamas de produtos complementares, registam interligações e penetrações de mercados significativas. Na sequência desta caracteristica e por razões históricas, considera-se que estas deverão ser tratadas num único segmento reportável. Resta-nos assim três unidades com suficiente interesse para justificar a apresentação de informação segmentada.
Dada a existências de designações/marcas comerciais próprias para cada uma das unidades, opta-se por também aqui identificar os segmentos dessa mesma forma, isto é, o segmento de Telecomunicações é identificado por CNS (Compta Network Solutions), o segmento de Infraestuturas e Segurança por CIS (Compta Infrastructure and Security) e o segmento de Sistemas e Aplicações por CBS (Compta Business Solutions). Neste último segmento inclui-se a unidade de negócio CEB (Compta Emerging Business) que se decidiu agrupar.
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A actividade desenvolvida neste primeiro semestre de 2008 foi quase integralmente dirigida ao mercado nacional. Neste mercado, não se encontra segmentação que sob o ponto de vista geográfico seja assinalável e mereça qualquer referência especial.
i) Ajustamentos para cobrança duvidosa
Os ajustamentos para cobrança duvidosa são determinados com base no risco de cobrança, no final de cada período.
4. ACTIVOS E PASSIVOS EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes em 30 de Junho de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados.
6. IMPOSTOS
De acordo com a legislação em vigor as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da empresa dos anos de 2004 a 2008 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. A Segurança Social pode ser revista durante cinco anos.
A Administração da empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2008 e 2007.
De acordo com a legislação fiscal vigente os ganhos ou perdas registados por via da aplicação do método da equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais, mantendo-se a tributação dos dividendos quando distribuídos.
A empresa registou impostos diferidos resultantes de diferenças temporais entre o momento em que os custos e proveitos são reconhecidos contabilisticamente e o momento em que são reconhecidos para efeito de apuramento da matéria colectável, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativos a reavaliações de edifícios efectuadas em 2003 (Nota 3 b)), bem como os resultantes de prejuízos fiscais reportáveis.
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Decomposição dos Activos e Passivos por impostos diferidos por tipo de diferença à data do Balanço:
30/6/08 31/12/07 30/6/08 31/12/07 30/6/08 31/12/07 30/6/08 31/12/07
Prejuízos fiscais 14.758.352 14.758.352 - 5.716.319 - - - -
Provisões não tributáveis 1.757.854 1.757.854 - 1.757.854 - - - -
Reconhecimento inicial
de activos e passivos 1.602.785 1.602.785 - - - - - -
Total I 18.118.991 18.118.991 - 7.474.173 - - - -
Reavaliação de activos
imobilizados1.574.906 1.587.763 - - (12.857) 1.587.763 - -
Total II 1.574.906 1.587.763 - - (12.857) 1.587.763 - -
Activos por Impostos
Diferidos (Total I x Taxa)4.556.116 4.997.819 - 1.485.573 - - (441.703) -
Passivos por Impostos
Diferidos (Total II x Taxa)417.350 420.757 - - (3.407) 420.757 - -
Diferenças temporárias que originaram Activos por impostos diferidos
Diferenças temporárias que originaram Passivos por impostos diferidos
Valores reflectidos no Balanço
Reavaliação Outras
Total
Operações na
Demonstração de
resultados
Movimentações noutras rubricas
do Capital próprio
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 e de 2007, o número médio de pessoal foi de 124 e 133, respectivamente.
8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
A rubrica despesas de investigação e desenvolvimento engloba as despesas com o lançamento de novos produtos e, ainda, desenvolvimento de produtos próprios (Nota 3 a)). Estas despesas apenas são reconhecidas como activo quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo. Estas despesas são amortizadas em 3 anos se registadas até 2002 e em 5 anos se investidas nos exercícios seguintes.
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10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
A C T IVO B R UT O 1/1/08 Aumentos AlienaçõesTransf., abates
e ajustamentos30/6/08
Imobilizações incorpóreas
Despesas de investig. e desenvolvim.º 1.680.340 - - - 1.680.340
1.680.340 - - - 1.680.340
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 2.583.120 - - - 2.583.120
Edifícios e outras construções 7.915.226 - - - 7.915.226
Equipamento básico 12.622.288 85.517 - - 12.707.805
Equipamento de transporte 37.771 - 29.806 - 7.965
Ferramentas e utensílios 53.838 - - - 53.838
Equipamento administrativo 1.068.020 82 - - 1.068.102
24.280.263 85.599 29.806 - 24.336.056
Investimentos financeiros
Partes de capital em empresas do Grupo 279.474 - 1.272 278.202
Títulos e outras aplicações financeiras 11.916 - - - 11.916
11.916 279.474 - 290.118
25.972.519 365.073 29.806 - 26.306.514
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS 1/1/08 Reforço Alienações Transf.
e abates 30/6/08
Imobilizações incorpóreas
Despesas de investig. e desenvolvim.º 1.283.456 168.034 - (44.410) 1.495.900
1.283.456 168.034 - (44.410) 1.495.900
Imobilizações corpóreas
Edifícios e outras construções 967.632 79.152 - - 1.046.784
Equipamento básico 11.830.510 137.223 - - 11.967.733
Equipamento de transporte 31.092 399 - 29.806 1.685
Ferramentas e utensílios 52.256 642 - - 52.898
Equipamento administrativo 1.009.355 11.992 - - 1.021.347
13.890.845 229.408 - 29.806 14.090.447
15.174.301 397.442 - (14.604) 15.586.347
O montante de € 279.474, registado na rubrica de Investimentos financeiros – Partes de capital em empresas do grupo corresponde às entradas nos capitais da Compta – Infraestuturas e Segurança, SA e da Compta Cabo Verde – Tecnologias de Informação, SA.
12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)
Em anos anteriores a 2008, a empresa procedeu à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da seguinte legislação: Decreto-Lei nº 430/78 de 27 de Dezembro, Decreto-Lei nº 219/82 de 2 de Junho, Decreto-Lei nº 399-G/84 de 28 de Dezembro, Decreto-Lei nº 118-B/86 de 27 de Maio, Decreto-Lei nº 111/88 de 2 de Abril, Decreto-Lei nº 49/91 de 25 de Janeiro, Decreto-Lei nº 264/92 de 24 de Novembro e Decreto-Lei nº31/98 de 11 de Fevereiro.
Como resultado das reavaliações efectuadas as amortizações nos primeiros semestres de 2008 e 2007 foram aumentadas por € 1.051 e € 1.042, respectivamente. Destes montantes, uma parte (40%) não é aceite para efeitos da determinação da matéria colectável em imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas.
No ano de 2003 a empresa reavaliou os edifícios do seu imobilizado com base no valor corrente de mercado. Desta reavaliação resultou um aumento de € 1.692.763 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções. Relativamente às amortizações do exercício de 2008 estas foram aumentadas no valor de € 12.857, não sendo
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este montante aceite para efeitos da determinação da matéria colectável em sede de imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas.
14. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 existiam imobilizações corpóreas em poder de terceiros, em ambas as datas no montante de € 2.446.592.
15. LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 30 de Junho de 2008 a empresa mantinha responsabilidades, como locatária, relativas a rendas não vencidas, no montante de € 5.108.946, registadas na rubrica Fornecedores de imobilizado. Aquelas rendas vencem-se nos próximos exercícios como segue:
Curto prazo Médio prazo
2009 501.125
2010 258.462
2011 533.798
>2012 3.815.561
501.125 4.607.821
16. EMPRESAS DO GRUPO E PARTICIPADAS
Em 30 de Junho de 2008 as empresas do grupo e participadas eram como segue:
% montante
Participações financeiras pelo método de equivalência patrimonial
Compta IS, S.A. 248.728 248.728 - (1.272) 100,0% 248.728
Compta B2B, S.A. 60.729 (354.387) 518.823 (7.055) 99,8% -
Dez, S.A. 2.394.618 (3.724.593) 14.725 (6.682) 97,3% -
Compta Cabo Verde, S.A. 45.345 45.345 - - 65,0% 29.474
Compta Angola , S.A. 33.814 (51.597) - (35.051) 55,0% -
278.202
Participações financeiras pelo método de custo
Sodera 5.667
Opex 6.000
Unesul 249
11.916
290.118
ParticipaçãoEmpresa
Activo
líquido
Capital
próprio
Proveitos
totais
Resultado
líquido
21. MOVIMENTO OCORRIDO NOS AJUSTAMENTOS DE DÍVIDAS A RECEBER
Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos:
1/1/08 ReforçoReclassi-
ficaçãoReversão 30/6/08
Cl ientes c/c - - - - -
Cl ientes de cobrança duvidosa 1.435.080 22.398 - 69.898 1.387.580
Accionistas 1.757.854 - - 1.757.854
0utros devedores 199.266 - - - 199.266
3.392.200 22.398 - 69.898 3.344.700
Não foi constituído ajustamento para uma dívida de anos anteriores, no montante de 1.189 mil euros, por se considerar que este valor é recuperável. Esta dívida teve origem na venda de material de suporte à manutenção adquirido para fazer face aos requisitos duma distribuição, a qual passou para a representada quando esta decidiu operar directamente no mercado nacional. Conforme relatório do Conselho de Administração, a assessoria classifica como favorável a cobrança desta dívida.
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22. EXISTÊNCIAS À GUARDA DE TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 a empresa possuía fora das suas instalações, à guarda de terceiros, bens no valor global de € 19.320 e € 23.028, respectivamente.
23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
Em 30 de Junho de 2008 existiam dívidas de cobrança duvidosa, no montante de aproximadamente € 3.344.701, totalmente ajustados.
25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 a empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas para com o pessoal:
Saldos em 30/6/08 30/6/07
Saldos devedores 300.824 297.002
Sa ldos credores 111.817 80.883
28. DÍVIDAS EM MORA COM O ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Na Empresa, em 30 de Junho de 2008 não existiam dívidas em mora ao Estado ou a outros entes públicos que não estivessem incluídas no acordo PEC (Procedimento Extra Judicial de Conciliação).
Foram incluídas no âmbito do PEC as obrigações fiscais e parafiscais em mora referentes a meses anteriores a Abril de 2006. Esta dívida será regularizada em 90 prestações mensais para com a segurança Social e em 60 prestações mensais para com a Administração fiscal. As obrigações referentes aos meses seguintes foram integralmente cumpridas.
31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO
A empresa tinha, em 30 de Junho de 2008 e 2007, responsabilidades com cessões de créditos nos seguintes valores:
Saldos em 30/6/08 30/6/07
Factoring 1.064.794 1.775.968
1.064.794 1.775.968
32. GARANTIAS PRESTADAS
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 a empresa tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas de bom fornecimento e pagamento como segue:
Saldos em 30/6/08 30/6/07
Garantias bancárias 1.326.601 1.429.782
Seguros de caução 180.903 236.897
1.507.504 1.666.679
36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
Em 30 de Junho de 2008 o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 23.000.000 acções, das quais 11.500.000 ordinárias e 11.500.000 preferênciais, com o valor nominal de 0,50 € cada.
37. PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO
Durante o primeiro semestre de 2008, o aumento de capital foi subscrito na integra pela seguinte entidade:
Contas Individuais
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Nº de acções detidas % Capital social
Broadloop - Investments, SGPS, S.A. 20.000.000 acções 87%
38. ACÇÕES SUBSCRITAS
O aumento de capital realizado no primeiro semestre de 2008 foi representado por 20.000.000 novas acções ao valor nominal de € 0,50, das quais 8.500.000 são acções ordinárias e 11.500.000 são acções preferênciais.
39. VARIAÇÃO DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
As reservas de reavaliação tiveram os seguintes movimentos durante o semestre:
Descrição 1/1/08Aumen-
tos
Transfe-
rências30/6/08
Decreto-Lei n.º 31/98, de 11 de Fevereiro 133.848 - - 133.848
Outras Reservas 1.156.736 - 9.450 1.147.286
1.290.584 - 9.450 1.281.134
A transferência efectuada, no valor de € 9.450, teve origem na realização da reavaliação dos edifícios (realizada em 2003), por via da amortização do exercício e tendo como contrapartida resultados transitados.
40. VARIAÇÃO DAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO
Estas contas tiveram os seguintes movimentos durante o semestre:
Descrição 1/1/08Aumen-
tos
Diminui-
ções
Transfe-
rências30/6/08
Capita l 5.550.000 10.000.000 4.050.000 - 11.500.000
Acções próprias
Valor nominal (13.620) 10.010 - - (3.610)
Prémios e descontos (62.595) - 10.010 - (72.605)
Prestações Suplementares - 1.950.000 - - 1.950.000
Ajustamentos de partes de capita l em fi l ia is (74.750) - - - (74.750)
Reservas de reaval iação 1.290.584 - 9.450 1.281.134
Reserva legal 1.174.181 - - - 1.174.181
Reservas l ivres 1.541.294 - - - 1.541.294
Resultados trans i tados (21.842.076) 4.059.450 441.703 2.876.083 (15.348.246)
Resultado l íquido do exercício 2.876.083 - 664.516 (2.876.083) (664.516)
(9.560.899) 16.019.460 5.175.679 - 1.282.882
Prestações suplementares: O accionista Broadloop, SA durante o primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega no valor de € 1.950.000, a qual foi qualificada como prestação acessória de capital com carácter de prestação suplementar.
Ajustamentos de partes de capital em filiais: O montante de € 74.750, registado nesta rubrica, resulta da diferença entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o valor proporcional à participação da empresa no capital próprio das associadas, reportado à data da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial, e à proporção da empresa em ajustamentos efectuados por empresas associadas directamente nos seus capitais próprios (Nota 10).
Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável e da reavaliação pelo valor corrente de mercado dos edifícios (Nota 3 b)). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da empresa.
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Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente, pelo menos, 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas ou incorporada no capital.
41. INVENTÁRIOS CONSUMIDOS E VENDIDOS
Os custos das mercadorias vendidas nos primeiros semestres de 2008 e de 2007 foi determinado como segue:
2008 2007
Existências em 1/1 220.580 345.327
Compras 4.495.690 1.222.166
Regularização de existências (13.127) (67.110)
Existências em 30/6 (216.773) (195.584)
Custo do exercício 4.486.370 1.304.799
43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais, nos primeiros semestres de 2008 e 2007, foram de € 61.250 e € 76.250, respectivamente.
44. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Do ponto de vista de gestão e operacionalidade a Compta está organizada em quatro unidades de negócio, no entanto de acordo com as gamas de produtos trabalhados e com os mercados de destino, são relatados três segmentos reportáveis: o de telecomunicações, o de sistemas e aplicações e o de segurança e infraestruturas (Nota 3. h)).
Os réditos, gastos, activos e passivos segmentados são os resultantes da actividade segmentada directamente imputável bem como os resultantes de critérios de imputação. Estes tiveram por base a participação de cada unidade no volume total de negócios da empresa.
CNS CBS CIS Outros Consol idado
RÉDITOS
Vendas externas
Vendas de mercadorias 2.727.725 972.583 1.583.547 - 5.283.855
Prestação de serviços 1.702.511 1.066.709 650.791 80.263 3.500.274
Vendas inter-segmentais -
Réditos Totais 4.430.236 2.039.292 2.234.338 80.263 8.784.129
RESULTADOS
Resultados segmentais 23.910 120.379 (75.857) 67.961 136.393
Gastos da empresa não imputados
Resultados operacionais 136.393
Gastos de juros - - - (861.275) (861.275)
Proveitos de juros - - - 58.232 58.232
Parte de lucros l íquidos em associadas (1.273) (1.273)
Impostos s/ lucros 3.407 3.407
Resultados de actividades ordinárias (664.516)
Ganhos extraordinárias - -
Resultado Líquido (664.516)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 7.481.896 3.444.009 3.773.408 135.552 14.834.865
Investimento em Associadas 290.118 290.118
Activos da empresa não imputáveis 11.046.414 11.046.414
Activos totais consolidados 26.171.397
Pass ivos do segmento 6.196.124 2.852.152 3.124.944 112.256 12.285.476
Pass ivos da empresa não imputados 12.603.037 12.603.037
Passivos totais consolidados 24.888.513
Dispêndios de capita l fixo 22.063 36.554 20.928 6.054 85.599
Depreciações 307.029 73.973 5.857 10.583 397.442 Outros gastos não desembolsados diferentes
da operação- - - - -
Contas Individuais
10/11
45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
1.º semestre de 2008 2007
Custos e perdas:
Juros suportados 798.991 826.546
Perdas em empresas do grupo (Nota 10) 1.272 -
Di ferenças de câmbio desfavoráveis 4.480 770
Descontos de pronto pagamento concedidos 638 5.909
Outros custos e perdas financeiras 57.167 62.569
862.548 895.794
Resultados financeiros (804.316) (875.736)
58.232 20.058
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos 7.775 3.619
Di ferenças de câmbio favoráveis 50.190 14.485
Outros proveitos e ganhos financeiros 267 1.954
58.232 20.058
46. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
1.º semestre de 2008 2007
Custos e perdas:
Dívidas incobráveis - 625
Multas e penal idades 288 348
Aumentos de amortizações e a justamentos 44.410 -
Correcções relativas a exercícios anteriores 34.582 107.597
Outros custos e perdas extraordinárias 25.373 27.147
104.653 135.717
Resultados extraordinários (74.670) (37.499)
29.983 98.218
Proveitos e ganhos:
Ganhos em imobi l i zações (Nota 10) 100 -
Correcções relativas a exercícios anteriores 29.601 96.994
Outros proveitos e ganhos extraordinários 282 1.224
29.983 98.218
48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:
devedores credores devedores credores
Imposto s/o Rend.º das Pessoas Singulares - IRS (retenção na fonte) 9.613 352.084 6.266 423.263
Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA 4.139 669.378 4.139 961.097
Contribuição para a Segurança Social 10.260 614.860 - 623.079
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC 136.296 - 109.835 -
Outros - 629 10.260 -
160.308 1.636.951 130.500 2.007.439
Saldos em30/6/2008 30/6/2007
Contas Individuais
11/11
49. OUTROS DEVEDORES E CREDORES
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:
devedores credores devedores credores
Pessoal (Nota 25) 300.824 111.817 297.002 80.883
Outros 3.891.003 7.271 1.007.989 400
4.191.827 119.088 1.304.991 81.283
30/6/2008 30/6/2007Saldos em
50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 30 de Junho de 2008, os saldos desta rubrica tinha a seguinte composição:
Acréscimos de proveitos: Acréscimo de custos:
Contratos de suporte técnico 57.988 Remunerações a l iquidar 738.976
Juros a l iquidar 321.403
Custos diferidos: Outros custos 333.502
Contratos de suporte técnico 116.773 1.393.881
Seguros 23.511
Rendas pagas antecipadamente 895 Proveitos diferidos:
Outros 10.343 Contratos de suporte técnico 266.986
151.522 266.986
Impostos diferidos Impostos diferidos
Activos por impostos di feridos 4.556.116 Pass ivos por impostos di feridos 417.350
4.556.116 417.350
Os valores registados em activos e passivos por impostos diferidos encontram-se detalhados na nota 6.
51. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de Junho de 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:
30/6/08
Empréstimos de médio e longo prazo -
-
Empréstimos de curto prazo 10.416.012
Descobertos bancários 1.938.324
12.354.336
Em 30 de Junho de 2008 os empréstimos e os descobertos bancários venciam juros a taxas que variavam entre 5,38% e 8,48%.
Miraflores, 14 de Agosto de 2008
Contas Individuais
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS
% capita l
socia l
% direitos
de voto
Broadloop - Investments , SGPS, S.A. (1) 20.270.000 acções 88,13% 88,16%
(1) incluí 270.000 acções detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro
Contas Individuais
ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447º E 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
1. Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização que são accionistas da Sociedade:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro 270.000 acções
Dr. José Eugénio Soares Vinagre 3.012 acções
Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 acções
2. Accionistas titulares de acções ao portador não registadas representativas de, pelo menos, um décimo, um terço, ou metade do capital da Sociedade:
Broadloop - Investments, SGPS, S.A. 20.000.000 acções
(U.m.: €)
30/Jun/08 31/Dez/07
ACTIVOActivo não corrente
Activos fixos tangíveis 2.13 e 17 10.280.539 10.427.304
Outros activos fixos intangíveis 2.12, e 16 184.439 396.883
Participações financeiras pelo método do custo 18 11.916 11.916
Activos por impostos diferidos 2.11 e 13 4.090.284 4.997.819
14.567.178 15.833.922
Activo corrente
Inventários 2.15 e 19 216.773 220.579
Clientes 2.16 e 20 2.876.999 2.529.149
Outras contas a receber 2.16 e 21 6.882.612 7.151.604
Impostos sobre o rendimento a receber 22 152.012 141.530
Caixa e seus equivalentes 2.16 e 23 1.017.912 433.436
11.146.308 10.476.298
Total do activo 25.713.486 26.310.220
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital nominal 24 11.500.000 5.550.000
Prestações suplementares e outros instrumentos de capital 25 1.950.000 -
Acções (quotas) próprias 24 (3.610) (13.620)
Prémios de emissão 24 (72.604) (62.595)
Reservas não distribuíveis 26 1.174.181 1.174.181
Reservas distribuíveis 26 1.541.294 1.541.294
Reservas de conversão cambial 2.8 e 26 (3.779) (811)
Excedentes de valorização de activos fixos 26 1.281.134 1.290.584
Excedentes de valorização de activos financeiros 15 (74.748) (74.748)
Resultados acumulados 26 (17.914.479) (21.914.928)
Resultado líquido do período (778.179) 842.613
Interesses minoritários 27 15.871 -
Total do capital próprio (1.384.919) (11.668.030)
Passivo
Passivo não corrente
Empréstimos e descobertos bancários 2.16 e 28 - 8.099.000
Passivos por impostos diferidos 2.11 e 13 417.350 420.757
Passivos por locação financeira 29 4.607.821 4.718.495
5.025.171 13.238.252
Passivo corrente
Fornecedores 30 2.980.483 5.353.793
Empréstimos e descobertos bancários 28 12.454.527 13.020.783
Outras contas a pagar 2.16 e 30 6.137.099 5.845.694
Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 22 - 43.539
Passivos por locação financeira 29 501.125 476.189
22.073.234 24.739.998
Total do passivo 27.098.405 37.978.250
Total do capital próprio e do passivo 25.713.486 26.310.220
Em base IFRS
Balanços consolidados em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007
Rubricas
No
tas
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Consolidadas
(U.m.: €)
2008 2007
RENDIMENTOS E GANHOS
Rédito das vendas e dos serviços prestados 2.5 e 10 8.789.217 6.227.085
Outros rendimentos e ganhos operacionais 10 84.844 267.233
Lucros imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 12 - 386.540
Outros rendimentos e ganhos financeiros 12 58.232 25.033
Total de rendimentos e ganhos (A) 8.932.293 6.905.891
GASTOS E PERDAS
Inventários consumidos e vendidos 11 4.486.369 1.304.799
Materiais e serviços consumidos 11 1.372.555 2.312.353
Gastos com o pessoal 11 2.359.200 2.247.417
Gastos de depreciação e de amortização 11 410.310 487.630
Outros gastos e perdas operacionais 11 210.009 326.353
Aumentos / diminuições de ajustamentos de dívidas a receber 11 e 31 9.143 (65.648)
Prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 12 - 29.767
Juros e outros gastos e perdas financeiras 12 866.293 979.511
Total de gastos e perdas (B) 9.713.879 7.622.182
Resultado antes de impostos (A)-(B) (781.586) (716.291)
Imposto sobre o rendimento (3.407) 320.116
Resultado antes da consideração dos interesses minoritários (778.179) (1.036.407)
Resultado afecto aos interesses minoritários - 6.667
Resultado líquido do período (778.179) (1.043.074)
Resultados básicos por acção 14 (0,03) (0,35)
Em base IFRS
1.º semestre de
Rubricas
No
tas
Demonstrações dos resultados por natureza, consolidados,
dos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Consolidadas
(U.m.: €)
Movimentos no período
Cap
ital
no
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L
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s
TO
TAL
Posição no início do período (01/01/2008) 5.550.000 - (13.620) (62.595) 1.174.181 1.541.294 (811) 1.290.584 (74.748) (21.914.928) 842.613 (11.668.030) - (11.668.030)
Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - - - - - - - - -
Aumentos / reduções de capital 10.000.000 1.950.000 - - - - - - - - - 11.950.000 - 11.950.000
Aumentos / diminuições no excedente de valorização de activos fixos - - - - - - - - - - - - - -
Realização de excedentes de valorização de activos fixos - - - - - - - (9.450) - 9.450 - - - -
Aumentos de reservas por aplicação dos resultados - - - - - - - - - - - - - -
Distribuição de reservas - - - - - - - - - - - - - -
Outros aumentos / diminuições de reservas - - - - - - - - - - - - - -
Distribuição de lucros / cobertura de prejuízos (4.050.000) - - - - - - - - 4.050.000 - - - -
Aumentos/diminuições de valor em investimentos disponíveis para venda - - - - - - - - - - - - - -
Outros aumentos / diminuições de valor em instrumentos financeiros - - - - - - - - - - - - - -
Correcções relativas a períodos anteriores - - - - - - - - - (907.534) - (907.534) - (907.534)
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos - - - - - - - - - - - - - -
Diferenças de conversão de balanços expressos em moeda diferente - - - - - - - - - - - - - -
Outros ganhos / perdas reconhecidos directamente no capital próprio - - - - - - (2.968) - - 5.920 - 2.952 - 2.952
Transferências - - 10.010 (10.010) - - - - - 842.613 (842.613) - - -
Total dos aumentos / diminuições directos no capital próprio 11.500.000 1.950.000 (3.610) (72.605) 1.174.181 1.541.294 (3.779) 1.281.134 (74.748) (17.914.479) - (622.612) (622.612)
Resultado líquido do período (778.179) (778.179) (778.179)
Distribuição antecipada de lucros - -
Interesses minoritários - 15.871 15.871
Posição no fim do período (31/12/2008) 11.500.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.174.181 1.541.294 (3.779) 1.281.134 (74.748) (17.914.479) (778.179) (1.400.790) 15.871 (1.384.919)
Demonstração das alterações no capital próprio no 1.º semestre de 2008
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Consolidadas
para os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007(U.m.: €)
1.º Sem./2008 1.º Sem./2007
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de clientes + 5.942.684 5.218.462
Pagamentos a fornecedores - 6.531.383 4.393.436
Pagamentos ao pessoal - 1.887.724 1.681.724
Fluxo gerado pelas operações (2.476.423) (856.698)
Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ (57.472) (59.004)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional -/+ 2.013.680 717.670
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (520.215) (198.032)
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 291 27.257
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - 488 498
Fluxos das actividades operacionais (1) (520.412) (171.273)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas + 100 -
Juros e proveitos similares + 46.507 8.350
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros - 279.474 21.882
Imobilizações corpóreas - 103.575 33.501
Fluxos das actividades de investimento (2) (336.442) (47.033)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos + 1.755.655 441.021
Venda de acções (quotas) próprias + 11.975.000 -
Dividendos + - 386.540
Outros recebimentos provenientes de actividades de financiamento + 145.183 628.364
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos - 10.742.334 618.036
Amortização de contratos de locação financeira - 83.312 79.045
Juros e custos similares - 1.608.862 388.975
Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento - - -
Fluxos das actividades de financiamento (3) 1.441.330 369.869
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 584.476 151.563
Efeito das diferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 433.436 529.437
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.017.912 681.000
584.476 151.563
Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Consolidadas
Contas Consolidadas
1/19
1/19
COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008
(Montantes expressos em euros - €)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
O Grupo Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., inclui as empresas identificadas na Nota 5 e tem como actividade principal a comercialização de produtos de informática e a prestação de serviços conexos.
2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS
2.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 5 e 6) mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal, ajustados para dar cumprimento às Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1/1/2005.
2.2. Bases de consolidação
Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as participações financeiras em empresas onde o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separadamente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses Minoritários". No método de consolidação integral os saldos e transacções significativas entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes da alienação das participadas são igualmente anuladas. Encontram-se enumeradas na Nota 5 as empresas incluídas nas demonstrações financeiras.
Sempre que os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedam o interesse minoritário no capital próprio da participada, o Grupo assume o excesso e todos os prejuízos adicionais. Se futuramente existirem lucros, os mesmos serão apropriados pelo Grupo até recuperação dos prejuízos absorvidos dos interesses minoritários.
Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os activos e passivos de uma subsidiária e qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor é registada na demonstração de resultados respectiva essa diferença. Os interesses minoritários apresentam-se pela proporção do justo valor dos activos e passivos.
Contas Consolidadas
2/19
2/19
2.3. Investimentos em associadas
Nas demonstrações financeiras consolidadas registaram-se pelo método de equivalência patrimonial as empresas associadas nas quais o Grupo exerce influência significativa, sem todavia deter o controlo das suas politicas financeiras e operacionais.
Estas participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas financeiras (Nota 12) e por outras variações no capital próprio, por contrapartida de resultados transitados, bem como pelo reconhecimento de perdas de imparidade.
A aplicação do método de equivalência patrimonial é suspensa quando o investimento na associada é nulo. Se futuramente se verificarem lucros é retomado o método logo que estes atingirem as perdas não reconhecidas.
Anualmente os investimentos em associadas são avaliados e são registados como custos eventuais perdas por imparidade que se verificarem. Estas perdas são revertidas em exercícios posteriores, sempre que deixarem de se verificar, e até ao limite da imparidade registada.
A diferença positiva entre o custo de aquisição e o justo valor é registada como diferença de consolidação e incluída na quantia registada do investimento. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, a diferença é registada como ganho na demonstração de resultados do respectivo exercício. Com a distribuição de dividendos das associadas são registadas diminuições do valor dos investimentos financeiros.
Foram eliminados os resultados provenientes das operações efectuadas entre as empresas compreendidas na consolidação, se significativos, quando ainda incluídos nos valores contabilísticos dos activos.
2.4. Diferenças de consolidação
As diferenças de consolidação, apresentadas no capital próprio, referem-se às diferenças entre os valores de custo de aquisição e os valores proporcionais dos capitais das participadas, as quais foram consolidadas pelo método da integração global.
As diferenças de consolidação, referentes a aquisições ocorridas antes de 1 de Janeiro de 2004, foram mantidas pelos valores líquidos apresentados, de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Estas diferenças não foram ajustadas pelos activos incorpóreos.
2.5. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.
Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados em função do grau de execução do serviço ou, no caso dos contratos de manutenção, no período de vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.
O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
Contas Consolidadas
3/19
3/19
2.6. Locações
O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados com terceiros. De acordo com este método, o custo do activo é registado em activos fixos tangíveis, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a depreciação do activo, calculada conforme descrito na Nota 2.13, são registadas como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.
As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm os seus pagamentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da locação.
2.7. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as cotações vigentes em 30 de Junho de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados consolidados do exercício.
2.8. Conversão cambial
Os activos e os passivos de entidades estrangeiras são convertidos para Euros usando a taxa de câmbio à data de fecho do balanço, enquanto que os custos e os proveitos são convertidos usando uma taxa média. A diferença cambial obtida é registada na rubrica de Reservas de Conversão Cambial no Capital Próprio.
2.9. Subsídios recebidos
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de activos fixos tangíveis são registados no passivo, como proveitos diferidos, na rubrica acréscimos e diferimentos, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações das imobilizações corpóreas.
2.10. Encargos financeiros com empréstimos
Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como custos financeiros na demonstração de resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.
2.11. Impostos sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação, tendo em conta a tributação diferida.
O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tributação, não sendo calculado imposto diferido sobre as diferenças de consolidação.
São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
2.12. Activos intangíveis
As imobilizações incorpóreas que compreendem essencialmente despesas de investigação e desenvol-vimento em produtos e sistemas geradores de proveitos, encontram-se registados ao custo de aquisição,
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deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como activo quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre três e cinco anos.
2.13. Activos fixos tangíveis
As imobilizações corpóreas, com excepção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.
Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor de mercado resultante de uma avaliação técnica efectuado por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de € 1.692.763 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.
Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efectuadas antes da data de transição foram mantidas, designando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.
Os activos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados como gasto do período.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estimadas:
Edifícios e outras construções ................ 50 anos Instalações .............................................. 20 anos Equipamento básico ............................... 8 anos Equipamento de transporte ................... 8 anos Ferramentas e utensílios ........................ 8 anos Equipamento administrativo .................. 16 anos
No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respectivos, face ao valor liquido dos bens, e são registados como outros proveitos ou custos operacionais.
2.14. Imparidade de activos (excepto diferenças de consolidação)
Em cada exercício o Grupo avalia os seus activos com o objectivo de determinar eventos que ocasionem perdas por imparidade. Sempre que tal ocorre, é apurado o valor recuperável e determinada a respectiva perda. Esta é registada na demonstração de resultados na rubrica Outros custos operacionais.
Considera-se valor recuperável o mais alto de entre o preço de venda líquido e o valor de uso.
Quando se verificar que as perdas de imparidade deixaram de existir, procede-se á reversão das mesmas, até ao limite da quantia reconhecida anteriormente, na demonstração de resultados em outros proveitos operacionais.
2.15. Inventários
As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.
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2.16. Instrumentos Financeiros
Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração depende da categoria:
Clientes e dívidas a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, para que as mesmas reflictam o valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas quando há informação objectiva da incobrabilidade da dívida.
Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos à ordem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.
Títulos negociáveis Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado.
Contas a pagar As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.
Empréstimos bancários Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emissão desses empréstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amortizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar reconhecida na demonstração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos, usando o método da taxa de juro efectiva.
2.17. Provisões, passivos e activos contingentes
Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é constituída uma provisão. Estas provisões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma estimativa actual.
Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afectar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente mas promove a sua divulgação na Nota 32.
Quando se verificam activos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os activos contingentes são divulgados na Nota 32.
2.18. Eventos subsequentes
Os eventos subsequentes à data do balanço, que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício, são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto que os eventos que integram elementos sobre registos posteriores à data do balanço são divulgados nas notas do anexo consolidado.
3. GESTÃO DO RISCO
3.1. Gestão do risco financeiro
O risco financeiro ao qual se encontra exposto o Grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.
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As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respectivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Sempre que possível o Grupo opta por trabalhar em euros com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e directamente para o preço final os encargos da compra.
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afectar os resultados do Grupo. Para minimizar estes efeitos foram por vezes utilizadas operações swaps de taxas de juro, fixando as taxas envolvidas em empréstimos. Actualmente não se encontram em activo estes instrumentos.
O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades consideradas sem risco, não se justificando economicamente a constituição de seguro de crédito. Optou-se no Grupo por directrizes mais rígidas na atribuição de crédito.
O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros directamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.
4. ALTERAÇÃO DE POLITICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS
Os valores estimados referentes aos activos e passivos são baseados nas últimas informações disponíveis. As revisões das estimativas em exercícios seguintes não são consideradas como erro. São reconhecidas em resultados e são objecto da divulgação adequada à sua materialidade.
Perante a eventualidade de erros materialmente relevantes, relativos a períodos anteriores, proceder-se-á à revisão da informação comparativa apresentada nas demonstrações financeiras do exercício em que são identificados.
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5. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas incluídas na consolidação em 30 de Junho de 2008 pelo método de consolidação integral são as seguintes:
Dir
e-
cta
Ind
i-
rect
a
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática , S.A.Comercialização de serviços de informática e prestação de serviços conexos
16-Mai-72 1
Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.Prestação serviços, consultoria, comercialização de bens e produtos no âmbito das
tecnologias de informação
18-Jan-01 a), 2
Dez - Desenvolvimento Empresaria l , S.A.Estudos, consult. e prestação de serviços em gestão global e funcional, estratégia
empresarial, gestão de participações, etc.
15-Set-93 a), 2
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A.Prestação serviços de concepção e implemantação soluções informática, telemática, e
telecomunicações, import. e exportação, produção e comercialização equip. relacionados.
30-Mai-07 a), 2
Compta Infra-Estruturas e Segurança S.A.Implementação de infra-estruturas computação, so luções segurança informática,
armazenamento dados, formação, consultoria e serviços profissionais na área informática.
07-Fev-08 a), 2
Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A.Implementação de infra-estruturas de computação, so luções de segurança informática,
armazenamento de dados, formação, consultoria e serviços profissionais na área
informática.
16-Jun-08 a), 2
1 - Empresa mãe - Método integra l
2 - Maioria dos direi tos de voto dos ti tulares do capita l (artº1º,a l ínea a) - Método integra l
Observações :
a) Participação detida pela Compta - Equipamentos e Serviços de Informática , S.A..
Empresa
Actividade Pro
po
rçã
o
efec
tiva
do
cap
ita
l
det
ido
Dat
a de
cons
titu
ição
Obs
erva
ções
Todas as sociedades têm sede na Av. José Gomes Fernandes , 13 - Miraflores , 1495-139 Algés , com excepção
da Compta Angola que tem sede em Luanda, Angola e da Compta Cabo Verde que tem a sede na Cidade da
Pra ia , Cabo Verde.
Condições e métodos de consol idação - D.L. n.º 238/91, de 2 de Julho:
99,80%
97,25%
55,00%
65,00%
100,00%
No exercício de 2007 foi registada a venda da subsidiária E-Tempus SGPS, SA e, como consequência, o número de empresas incluídas na consolidação reduziu-se significativamente (nota 7).
6. OUTRAS EMPRESAS
Os investimentos financeiros em outras empresas participadas, em 30 de Junho de 2008, são as seguintes:
% Montante
Sodera - Soc. de Desenvolvimento Regional do
Alentejo, S.A.
Rua João de Deus, nº 1 - Évora
0,28% 5.667 Custo de aquisição
OPEX - Soc. Gestora de Mercado de Valores
Mobiliários não Regulamentado, S.A.
Av. Sidónio Pais, 20 RC Dto - Lisboa
0,17% 6.000 Custo de aquisição
Unesul - Associação Universidade Empresas do Sul 249 Custo de aquisição
Empresa
Proporção do
capital detido
na empresa
Método de contabilização
(IAS 27)
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7. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
No final de 2007 verificou-se a venda da Empresa E-Tempus SGPS, SA e a aquisição de participação na DEZ, SA. No primeiro semestre de 2008 verificou-se a entrada nos capitais da Compta Infra – Estruturas e Segurança, SA e da Compta Cabo Verde, SA. Foi a primeira operação de 2007 que ocasionou mais alterações no perímetro de consolidação. Deixaram de ser subsidiárias, para além da E-Tempus, a Comptrading, a Audio Média, a Imotron, e Spectacolor. A DEZ continua a ser uma subsidiária mas agora detida directamente pela Compta.
8. RELATO POR SEGMENTOS
Para efeitos de apresentação de uma imagem da actuação das empresas consolidantes devidamente segmentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de actividade. Assim, adoptaram-se os seguintes segmentos relatáveis:
Networks – inclui-se aqui, fundamentalmente, a actividade ligada a telecomunicações e afins;
T.I. – compreende a actividade desenvolvida no âmbito das tecnologias da informação;
RH e Consultoria – engloba os serviços às empresas nas vertentes de consultoria e de apoios nas áreas da contabilidade, assistência jurídica, fiscal, etc.
A maioria dos réditos verificam-se em território nacional, assim como os activos também estão na sua maioria neste território.
Em relação ao primeiro semestre de 2008 o relato por segmentos era o seguinte:
Networks TIRH e Con-
sultoriaOutros
Elimina-
ções
Consoli-
dadoRÉDITOS
Vendas externas 4.430.236 4.274.453 4.265 80.263 8.789.217
Vendas inter-segmentais - 518.000 10.400 - (528.400) -
Réditos totais 4.430.236 4.792.453 14.665 80.263 (528.400) 8.789.217
RESULTADOS
Resultados segmentais (10.944) 36.566 (2.232) 3.085 - 26.475
Gastos da empresa não imputados - - - - - -
Resultados operacionais (10.944) 36.566 (2.232) 3.085 - 26.475
Gastos de juros (234) (372) (4.450) (861.237) - (866.293)
Proveitos de juros - - - 58.232 - 58.232
Parte de lucros líquidos em associadas - - - - - -
Impostos sobre os lucros - - - (3.407) - (3.407)
Resultados de actividades ordinárias (11.178) 36.194 (6.682) (796.513) - (778.179)
Perdas extraordinárias - - - - - -
Interesses minoritários - - - - - -
Resultado líquido (11.178) 36.194 (6.682) (796.513) - (778.179)
OUTRAS INFORMAÇÕES - Saldos em 30/6/2008
Activos do segmento 7.541.656 7.102.450 15.608 135.551 14.795.265
Investimento em associadas - - - 11.916 11.916
Activos da empresa não imputáveis 3.633.235 3.447.157 2.379.010 1.446.903 10.906.305
Activos totais consolidados 11.174.891 10.549.607 2.394.618 1.594.370 - 25.713.486
Passivos do segmento 5.478.132 4.606.317 151.302 112.256 - 10.348.007
Passivos da empresa não imputados 4.211.651 4.397.451 5.967.909 2.173.387 16.750.398
Passivos totais consolidados 9.689.783 9.003.768 6.119.211 2.285.643 - 27.098.405
Dispêndios de capital fixo 32.376 57.482 - 6.052 - 95.910
Depreciações 312.840 84.835 2.051 10.584 - 410.310
Outros gastos não desemb. dif.da operação - - - - -
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Relativamente ao primeiro semestre de 2007 o relato por segmentos era o seguinte:
Networks TIRH e Con-
sultoria
Pubici-
dade
Elimina-
ções
Consoli-
dado
RÉDITOS
Vendas externas 3.134.513 1.953.433 4.665 1.077.494
Vendas inter-segmentais - 13.000 10.000 40.000 (114.000)
Réditos totais 4.317.629 1.918.692 162.869 947.914 (593.500) 6.227.085
RESULTADOS
Resultados segmentais (638.327) (245.320) (807) 46.467 - (118.585)
Gastos da empresa não imputados -
Resultados operacionais - - - - - (118.585)
Gastos de juros - - - - - (979.511)
Proveitos de juros - - - - - 25.033
Parte de lucros líquidos em associadas - - - - - 356.773
Impostos sobre os lucros - - - - - 320.116
Resultados de actividades ordinárias - - - - - (1.036.407)
Perdas extraordinárias - - - - - -
Interesses minoritários - - - - - 6.667
Resultado líquido - - - - - (1.043.074)
OUTRAS INFORMAÇÕES - Saldos em 30/6/2007
Activos do segmento 8.467.863 4.156.481 10.898 1.362.191 12.674.648
Investimento em associadas 107.533
Activos da empresa não imputáveis 9.778.866
Activos totais consolidados 22.561.047
Passivos do segmento 8.599.396 5.821.349 86.865 240.226 8.728.606
Passivos da empresa não imputados 28.744.346
Passivos totais consolidados 37.472.952
Dispêndios de capital fixo - 357 - 2.114 - 16.746
Depreciações 435.643 160.286 3.297 20.372 - 487.630
Outros gastos não desemb. dif.da operação - - - - - -
9. RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS
Para os primeiros semestres de 2008 e de 2007 as vendas e prestações de serviço são as seguintes:
1.º semestre de 2008 2007
Vendas Produtos
Networks 2.727.725 1.063.219
TI 2.556.130 647.676
Vendas intersegmentais - (13.000)
5.283.855 1.697.895
Prestações de Serviço
Networks 1.702.511 2.071.294
TI 2.236.323 1.318.757
RH e Consultoria 14.665 14.665
Publ icidade - 1.117.494
Não relatado 80.263 107.980
Vendas intersegmentais (528.400) (101.000)
3.505.362 4.529.190
Contas Consolidadas
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10. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
Relativamente aos primeiros semestres de 2008 e de 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:
1.º semestre de 2008 2007
Proveitos suplementares - 4.181
Outros proveitos operacionais 54.801 23.475
Ganhos em imobi l i zações 100 14.917
Correcções relativas a exercícios anteriores 29.661 223.296
Outros proveitos e ganhos extraordinários 282 1.364
84.844 267.233
11. GASTOS E PERDAS
11.1. Gastos com pessoal
Nos primeiros semestres de 2008 e de 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:
1.º semestre de 2008 2007
Remunerações 1.592.743 1.484.238
Prémios para pensões - -
Outros 766.457 763.179
2.359.200 2.247.417
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais, nos primeiros semestres de 2008 e 2007, foram de € 61.250 e € 76.250, respectivamente.
Durante o exercício de 2008 e 2007, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 153 e 142, respectivamente.
11.2. Outros gastos e perdas operacionais
1.º semestre de 2008 2007
Impostos 70.302 35.426
Outros custos operacionais 30.589 2.971
Perdas em exis tências - 11.753
Perdas em imobi l i zações - 4.484
Multas e penal idades 488 131.242
Correcções a exercícios anteriores 34.582 20.175
Outros 74.048 120.302
210.009 326.353
11.3. Restantes gastos e perdas
Nos semestres em análise as restantes rubricas de gastos e perdas registavam os seguintes valores:
1.º semestre de 2008 2007
Inventários consumidos e vendidos 4.486.369 1.304.799
Materia is e serviços consumidos 1.372.555 2.312.353
Gastos de depreciação e de amortização 410.310 487.630
Ajustamentos de dívidas a receber 9.143 (65.648)
6.278.377 4.039.134
Contas Consolidadas
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12. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
1.º semestre de 2008 2007
Ganhos e perdas em empresas do grupo
Perdas relativas a empresas associadas - (29.767)
Ganhos relativos a empresas interl igadas - 386.540
- 356.773
Juros e outros custos financeiros
Juros suportados (803.224) (904.576)
Di ferenças de câmbio desfavoráveis (4.480) (770)
Descontos de p. p. concedidos (638) (5.909)
Outros custos e perdas financeiras (57.951) (68.256)
(866.293) (979.511)
Outros proveitos e ganhos financeiros
Juros obtidos 7.775 8.896
Di ferenças de câmbio favoráveis 50.190 14.182
Descontos de p. p. obtidos - -
Outros proveitos e ganhos financeiros 267 1.954
58.232 25.032
Resultados financeiros (808.061) (597.706)
13. IMPOSTOS DIFERIDOS
Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos:
1/1/08 Variação 30/6/08
Activos por impostos diferidos
Prejuízos fi sca is reportáveis 4.997.819 (907.535) 4.090.284
4.997.819 (907.535) 4.090.284
Passivos por impostos diferidos
Reaval iação activos fixos tangíveis 420.757 (3.407) 417.350
420.757 (3.407) 417.350
Encontram-se registados activos por imposto diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta a sua recuperação através dos lucros futuros.
Em 30 de Junho os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:
Exercícios Montantes
2008 1.602.785
2009 178.501
2010 4.008.705
2011 1.448.771
2012 3.406.057
2013 5.716.319
Tota l 16.361.138
Contas Consolidadas
12/19
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14. RESULTADO POR ACÇÃO
O cálculo do resultado por acção, básico e diluído, em 30 de Junho de2008 e de 2007, é baseado na seguinte informação:
30/6/08 30/6/07
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efei to de
cá lculo do resultado l íquido por acção bás ico23.000.000 3.000.000
Efei to das acções potencia is
decorrentes das obrigações convertíveis - -
Número médio ponderado de acções para efei to de
cá lculo do resultado l íquido por acção di luído23.000.000 3.000.000
Resultado
Resultado para efei to de cá lculo dos resultados
l íquidos por acção bás ico (resultado l iquido do
exercício)
(778.179) (1.043.074)
Efei to das acções potencia is
Juros das obrigações convertíveis - -
(778.179) (1.043.074)
Resultados por acção
Bás ico (0,0338) (0,3477)
Di luído (0,0338) (0,3477)
15. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Em 30 de Junho de 2008 o saldo desta rubrica decompõe-se da seguinte forma e nos seguintes montantes:
Empresa ParticipadaDiferanças de
consolidação
Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.748)
(74.748)
Os saldos das rubricas Diferenças de consolidação e Ajustamentos de partes de capital em associadas foram originados na primeira consolidação das demonstrações financeiras pelo método integral e de aplicação do método da equivalência patrimonial (Nota 2.4.), respectivamente, e correspondem à compensação efectuada entre os valores contabilísticos das partes de capital detidas e a proporção dos capitais próprios que elas representam, reportadas à data da primeira consolidação. As diferenças de consolidação referentes a aquisições ocorridas antes de 1 de Janeiro de 2004 foram mantidas pelos valores líquidos apresentados, de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Estas diferenças não foram ajustadas pelos activos incorpóreos.
16. OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante o semestre findo a 30 de Junho de 2008 o movimento ocorrido no valor dos outros activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
1/1/08 Aumentos AlienaçõesTransferências,
abates e ajust.30/6/08
Outros activos intangíveisDespesas de investigação e desenvolvimento 1.680.339 - - - 1.680.339
1.680.339 - - - 1.680.339
Amortizações acumuladasDespesas de investigação e desenvolvimento 1.283.456 168.034 - (44.410) 1.495.900
1.283.456 168.034 (44.410) 1.495.900
Valor Líquido 396.883 (168.034) - 44.410 184.439
Contas Consolidadas
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Estão registados em Despesas de investigação e desenvolvimento um conjunto de investimentos em tecnologias e novos produtos que vêm sendo rentabilizados desde o momento da sua capitalização. Os projectos resumem-se no quadro abaixo, onde se apresentam os valores investidos e as amortizações até ao momento:
Valor registadoAmortizações
acumuladas
Valor
líquido
Projectos
eGoverment 360.961 323.836 37.125
Atam - autarquias 256.715 230.529 26.186
Correio electrónico seguro 141.161 124.063 17.098
Segurança apl icacional 390.475 350.766 39.709
Wireless LAN 258.022 226.769 31.253
Reconhecimento Voz e TTS 273.005 239.937 33.068
1.680.339 1.495.900 184.439
A empresa-mãe apresenta continuidade de negócios no âmbito de cada projecto e tem registado réditos significativos em anos anteriores. As estimativas de proveitos em exercícios seguintes, bem como os verificados até ao momento, encontram-se resumidos de seguida.
Réditos anteriores
a 2008Réditos de 2008 Estimativas 2008
Projectos
eGoverment 1.374.275 125.000 125.000
Correio electrónico seguro 530.849 129.830 145.000
Atam - autarquias 344.581 24.430 75.000
Segurança apl icacional 413.002 120.470 180.000
Reconhecimento Voz e TTS 431.997 91.342 300.000
Wireless LAN 1.339.750 10.000 100.000
4.434.454 501.072 925.000
Contas Consolidadas
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17. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante o semestre findo a 30 de Junho de 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:
1/1/08 Aumentos AlienaçõesTransferências,
abates e ajust.30/6/08
Activo Bruto Terrenos e recursos natura is 2.583.120 - - - 2.583.120 Edi fícios e outras construções 7.915.226 6.077 - - 7.921.303 Equipamento bás ico 12.758.436 85.516 - - 12.843.953 Equipamento de transporte 37.770 - 29.805 - 7.965 Ferramentas e utens íl ios 54.856 - - 537 54.319 Equipamento adminis trativo 1.125.055 4.318 - 152 1.129.221
24.474.463 95.911 29.805 689 24.539.881
Depreciações Edi fícios e outras construções 967.633 81.667 - - 1.049.300 Equipamento bás ico 11.951.486 143.153 - 12.094.639 Equipamento de transporte 31.092 399 29.805 1 1.685 Ferramentas e utens íl ios 53.430 642 - - 54.072 Equipamento adminis trativo 1.043.516 16.219 - 88 1.059.647 Outras Imobi l i zações Corpóreas - - - - -
14.047.157 242.080 29.805 89 14.259.344
Activo Líquido 10.427.306 (146.169) - 600 10.280.539
Em 30 de Junho de 2008 e de 2007 a empresa-mãe tinha imobilizações corpóreas em poder de terceiros, no montante de € 2.446.592, em ambas as datas.
18. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
Durante o semestre findo a 30 de Junho de 2008 o movimento ocorrido no valor dos investimentos em associadas foi o seguinte:
Investimentos financeiros 1/1/08 Aumentos AlienaçõesTransferências,
abates e ajust.30/6/08
Participações financeiras
- Custo 11.916 - - - 11.916
11.916 - - - 11.916
19. INVENTÁRIOS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o valor das existências tinha o seguinte detalhe:
30/6/08 31/12/07
Inventários - Corrente Produtos e trabalhos em curso - -
Mercadorias 216.773 220.579
Ajustamentos Produtos e trabalhos em curso - -
Mercadorias - -
Valor líquido de realização 216.773 220.579
Naquelas datas a empresa-mãe possuía fora das suas instalações, à guarda de terceiros, bens no valor global € 19.320 e € 23.028 respectivamente.
Contas Consolidadas
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20. CLIENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as rubricas de Clientes tinham a seguinte composição:
30/6/08 31/12/07
Clientes
Cl ientes conta corrente 2.924.309 2.519.816
Cl ientes de cobrança duvidosa 1.387.581 1.435.080
4.311.890 3.954.896
Ajustamentos e perdas de imparidade
Cl ientes conta corrente (47.309) (13.951)
Cl ientes de cobrança duvidosa (1.387.581) (1.411.796)
(1.434.890) (1.425.747)
Saldo de Clientes 2.876.999 2.529.149
21. OUTRAS CONTAS A RECEBER
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:
30/6/08 31/12/07
Outras contas a receber
Adiantamentos a fornecedores 145.654 163.046
Accionis tas - -
Es tado e outros entes publ icos 24.483 24.171
Outros 10.239.288 10.618.223
Acréscimos de proveitos 57.988 -
Custos di feridos 152.091 83.054
10.619.504 10.888.494
Ajustamentos e perdas de imparidade
Adiantamentos a fornecedores - -
Accionis tas - -
Outros (3.736.890) (3.736.890)
(3.736.889) (3.736.890)
Saldo de outras contas a receber 6.882.612 7.151.604
Os saldos registados em Outros, naquelas datas, reportam-se, essencialmente, à empresa-mãe e à DEZ SA,. Os débitos materialmente relevantes têm origem em operações de factoring e em saldos apropriados de antigas Empresas subsidiárias.
22. ESTADO (activos correntes e passivos correntes)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:
Activos Passivos Activos Passivos
Imposto s/o Rendimento das Pessoas Colectivas 152.012 - 141.530 43.539
Imposto s/o Rendimento das Pessoas Singulares 9.613 361.009 9.613 110.064
Imposto sobre o Valor Acrescentado 4.610 771.262 4.298 1.388.787
Contribuições para a Segurança Socia l 10.260 641.596 10.260 598.134
Outros - 639 - 710
176.495 1.774.506 165.701 2.141.234
30/6/08 31/12/07Saldos correntes em
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A Empresa-mãe incluiu no âmbito do acordo PEC, as obrigações fiscais e parafiscais em mora referentes a meses anteriores a Abril de 2006. Esta dívida está a ser regularizada em 90 prestações mensais para com a Segurança Social e em 60 prestações mensais para com a Administração Fiscal. As obrigações referentes aos meses posteriores vêm sendo integralmente e pontualmente cumpridas.
23. CAIXA E EQUIVALENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tem a seguinte decomposição:
Saldos em 30/6/08 31/12/07
Depósitos bancários imediatamente real izáveis 1.005.496 421.645
Numerário 12.416 11.792
1.017.912 433.437
Descobertos bancários (1.938.324) (1.365.062)
24. CAPITAL SOCIAL E ACÇÕES PRÓPRIAS
Em 30 de Junho de 2008 o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 23.000.000 de acções, das quais 11.500.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:
% Montante % Montante
Broadloop Investments SGPS, S.A. 86,96% 10.000.000 0,00% 0
Companhia de Seguros Tranqui l idade, S.A 1,33% 153.480 10,23% 567.876
Dr. Armindo Lourenço Monteiro 1,17% 135.000 9,00% 499.500
Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 0,78% 90.000 6,00% 333.000
Ocidental – Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, S. A. 0,76% 87.190 5,81% 322.603
Pensõesger – Sociedade Gestora Fundos de Pensões , S.A 0,57% 65.037 4,34% 240.637
José Eugénio Soares Vinagre, Dr. 0,01% 1.506 0,10% 5.572
Outros 8,42% 967.787 64,52% 3.580.812
100% 11.500.000 100% 5.550.000
30/6/08 31/12/07
O actual capital resulta da emissão de 20.000.000 de novas acções que reflectem o aumento de € 10.000.000 verificado no 1º semestre de 2008. Estas novas acções repartem-se em 11.500.000 acções preferenciais e 8.500.000 acções ordinárias. O aumento de capital foi subscrito e realizado na íntegra pela BROADLOOP Investments SGPS SA. Prévia mas concomitantemente com esta operação foi realizada uma operação de redução de capital em €4.050.000, por redução do valor nominal das acções, que passaram de €1,85€ para €0,50.
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Durante o período em análise as acções próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de acções):
Carteiras alienadas em carteira alienadas em carteira
Compta, S.A. - 7.220 - 7.220
- 7.220 - 7.220
2008 20071.º semestre de
25. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
O accionista BROADLOOP, S.A. durante o primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega no valor de € 1.950.000, a qual foi qualificado como prestação acessória de capital com carácter de prestação suplementar.
26. RESERVAS E OUTROS EXCEDENTES E RESULTADOS ACUMULADOS
As alterações registadas em Reservas, outros Excedentes e Resultados acumulados, encontram-se detalhadas no respectivo mapa de demonstração das alterações no Capital próprio.
27. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES MINORITÁRIOS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o capital próprio atribuível a interesses minoritários tinha a seguinte composição:
30/6/08 31/12/07
Compta Cabo Verde SA. 15.781 -
15.781 -
28. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS, CORRENTES E NÃO CORRENTES
Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, em 30 de Junho de 2008, da seguinte forma:
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
BCP Compta, S.A. - - 4.301.559 -
Compta, S.A. 1.937.817 - 1.546.798 -
DEZ, S.A. - - 100.192 -
Banco Popular Compta, S.A. - - 546.568 -
Banif Compta, S.A. 345 - 3.023.197 -
Bank of America Compta, S.A. - - 868.690 -
Caixa Vigo Compta, S.A. - - 129.200 -
BPN Compta, S.A. 144 - - -
Outros Outros 18 - - - 1.938.324 - 10.516.204 -
-
12.454.527 Tota l corrente
Total não corrente
Total
EmpresaDescobertos Empréstimos
Entidade Bancária
BES
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29. PASSIVOS POR LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o Grupo registava passivos por locação financeira, relativos a rendas não vencidas, no montante de € 5.108.496 e € 5.194.684, respectivamente.
Aquelas rendas vencem-se nos próximos exercícios como segue:
Vencimento Curto prazo Médio prazo
2009 501.125
2010 258.462
2011 533.798
2012 e seguintes 3.815.561
501.125 4.607.821
Nestas rendas incluem-se os contratos de leasing da responsabilidade da empresa-mãe, relativos aos edifícios da sede e da delegação de Alfena. O primeiro está contratado junto da Caixa Leasing e Factoring e representa aproximadamente 4,8 milhões de euros. O segundo está contratado junto do Banco Comercial Português e representa cerca de 250 mil euros.
30. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, como segue:
Fornecedores 30/6/08 31/12/07
Fornecedores 2.980.483 5.353.793
Outras contas a pagar
Fornecedores em recepção e conferência 335.193 91.415
Adiantamentos por conta de vendas 181.453 502.419
Accionis tas 20.615 21.369
Fornecedores imobi l i zado sem locação - -
Es tado e outros entes publ icos 1.774.506 2.097.695
Outros 2.083.401 256.427
Acréscimo de custos
Remunerações a l iquidar 820.042 1.046.750
Juros a l iquidar 321.403 1.458.313
Outros custos 333.500 371.306
Proveitos di feridos
Outros 266.986 -
6.137.099 5.845.694
A empresa-mãe tem na sua carteira de Clientes um conjunto de entidades que solicita a emissão de facturação no mesmo exercício das encomendas, independentemente do estado do projecto. A rubrica de Adiantamentos por conta de vendas inclui os saldos em Clientes facturados sem que o rédito tenha sido reconhecido. Este saldo será regularizado aquando do reconhecimento definitivo do rédito. A rubrica de Acréscimos de custos respeita a remunerações ainda não liquidadas a pessoal mas que estão reconhecidas como perdas do exercício.
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31. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisões e perdas por imparidade:
Perdas por imparidade 1/1/08Aumento /
reclassific.Diminuições
Anulações /
regulariz.30/6/08
Clientes:
Cl ientes de cobrança duvidosa 1.425.747 22.398 - 13.255 1.434.890
Outras contas a receber:
0utros devedores 3.736.890 - - - 3.736.890
Accionistas - - - - -
3.736.890 - - - 3.736.890
32. COMPROMISSOS
O Grupo apresentava, em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 responsabilidades por factoring como segue:
30/6/08 31/12/07
Factoring 1.064.794 1.649.567
1.064.794 1.649.567
Garantias prestadas
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições operacionais, como segue:
30/6/08 31/12/07
Garantias bancárias 1.326.601 1.814.919
Seguros de caução 180.903 90.232
1.507.504 1.905.151 Miraflores, 14 de Agosto de 2008
-a aplicação, ou não, do princípio da continuidade;
-a apresentação da informação financeira;
-se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita; e
b) em testes substantivos às transacções não usuais de grande significado.
7. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidadaconstante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
8. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presenterelatório sobre a informação semestral.
PARECER
9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurançamoderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeiraconsolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 não esteja isenta de distorçõesmaterialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de RelatoFinanceiro tal como adoptadas na União Europeia e que não seja completa, verdadeira, actual, clara,objectiva e lícita.
ÊNFASE
10. Sem afectar a opinião anteriormente expressa, chamamos a atenção para o facto dos capitais própriosconsolidados se apresentarem negativos em resultado de significativas perdas registadas no grupo nosúltimos exercícios. Para reforço dos capitais próprios, a Empresa mãe do grupo procedeu a umaoperação harmónio, tendo reduzido o capital social no montante de 4.050.000 euros para cobertura deprejuízos e posterior aumento no montante de 10.000.000 euros por conversão de créditosanteriormente titulados pelo "Millennium BCP" entretanto adquiridos pelo accionista "Broadloop -Investmenst, SGPS, SA". Apesar deste reforço, a continuidade das operações continua dependente dosucesso do projecto de reestruturação em curso e do apoio dos accionistas e credores.
Lisboa, 29 de Agosto de 2008~Çj -- 3'~~<~~~~
P RÍCIO, MOREIRA, VALENTE & ASSO ADOS, S.R.O.C.N° 196 de inscrição no Registo de Auditores da CMVMRepresentada por Jorge Bento Martins Ledo (roc n° 591)