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CONSELHO MUNICIPAL DO TRABALHO - GURUPI, TOCANTINS. REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO l DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA Art. 1. O Conselho Municipal do Trabalho do Município de Gurupi, criado pela Lei Municipal 1.525 de 19 de maço de 2003, é um órgão colegiado de caráter permanente e deliberativo, constituído por representantes do Governo, Trabalhadores e Empregadores, de forma tripartite e paritária, e tem como finalidade consubstanciar a participação da sociedade organizada na administração de um sistema público de emprego e renda em nível municipal, conforme prevê a Convenção 88, da Organização Internacional do Trabalho-OIT. Parágrafo único. O Conselho tem natureza Tripartite e Paritária e terá como finalidade principal exercer o papel social, acompanhar e fiscalizar a alocação e aplicação dos recursos financeiros oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador- FAT/MTE, em nível Nacional e investido nas atribuições que define o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, destinados à qualificação profissional em programas ligados à Política de Geração de Emprego e Renda. Art. 2. O Conselho Municipal do Trabalho é composto por 06 (seis) membros titulares com seus suplentes, indicados pelos seus respectivos órgãos e entidades, sendo: l - 02 representantes titulares indicados pelo Governo Municipal; II - 02 representantes titulares indicados pelo Sindicato dos Trabalhadores; III - 02 representantes titulares indicados por Entidade dos Empregadores; § 1° Os Órgãos e as Entidades de que trata este artigo indicarão os respectivos membros titulares e suplentes para a composição do Conselho, que serão nomeados pelo chefe do Poder Executivo Municipal, por meio de Decreto. § 2° As atividades desenvolvidas pelos membros titulares ou suplentes serão isentas de qualquer remuneração, pagamento, vantagens ou benefícios. § 3° O Conselheiro que empreender viagem a serviço do Conselho, designado pelo Presidente, receberá diárias correspondentes às aplicadas ao servidor público estadual de nível superior ou equivalente, ficando condicionada à existência de recurso. § 4° O Conselheiro que empreender viagem para participação de reuniões do CODEFAT^ COERT e CMT (Conselho Municipal do Trabalho), fora de seu município, l

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CONSELHO MUNICIPAL DO TRABALHO - GURUPI, TOCANTINS.

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO l

DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 1. O Conselho Municipal do Trabalho do Município de Gurupi, criadopela Lei Municipal n° 1.525 de 19 de maço de 2003, é um órgão colegiado de caráterpermanente e deliberativo, constituído por representantes do Governo, Trabalhadores eEmpregadores, de forma tripartite e paritária, e tem como finalidade consubstanciar aparticipação da sociedade organizada na administração de um sistema público deemprego e renda em nível municipal, conforme prevê a Convenção n° 88, daOrganização Internacional do Trabalho-OIT.

Parágrafo único. O Conselho tem natureza Tripartite e Paritária e terá comofinalidade principal exercer o papel social, acompanhar e fiscalizar a alocação eaplicação dos recursos financeiros oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT/MTE, em nível Nacional e investido nas atribuições que define o ConselhoDeliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, destinados àqualificação profissional em programas ligados à Política de Geração de Emprego eRenda.

Art. 2. O Conselho Municipal do Trabalho é composto por 06 (seis)membros titulares com seus suplentes, indicados pelos seus respectivos órgãos eentidades, sendo:

l - 02 representantes titulares indicados pelo Governo Municipal;II - 02 representantes titulares indicados pelo Sindicato dos Trabalhadores;III - 02 representantes titulares indicados por Entidade dos Empregadores;

§ 1° Os Órgãos e as Entidades de que trata este artigo indicarão osrespectivos membros titulares e suplentes para a composição do Conselho, que serãonomeados pelo chefe do Poder Executivo Municipal, por meio de Decreto.

§ 2° As atividades desenvolvidas pelos membros titulares ou suplentesserão isentas de qualquer remuneração, pagamento, vantagens ou benefícios.

§ 3° O Conselheiro que empreender viagem a serviço do Conselho,designado pelo Presidente, receberá diárias correspondentes às aplicadas ao servidorpúblico estadual de nível superior ou equivalente, ficando condicionada à existência derecurso.

§ 4° O Conselheiro que empreender viagem para participação de reuniõesdo CODEFAT^ COERT e CMT (Conselho Municipal do Trabalho), fora de seu município,

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receberá diárias conforme parágrafo 3° caso a instituição que representa não arque comas despesas, ficando condicionada a existência de recurso.

Parágrafo único. Cada conselheiro terá um suplente que o substituirá nasausências e nos impedimentos, exercendo a plenitude de seus direitos, podendotambém participar das reuniões, acompanhando o Titular, neste caso, sem direito a voto.

Art 3. A Secretaria Executiva será exercida, preferencialmente, por umÓrgão da Prefeitura Municipal ou pelo responsável pela operacionalização do SistemaNacional de Emprego (SINE) no Município.

DA PRESIDÊNCIA

Art. 4. A Presidência do Conselho Municipal do Trabalho será exercida emsistema de rodízio, entre as bancadas do Governo, dos Trabalhadores; e dosEmpregadores.

§ 1° A eleição do Presidente ocorrerá por maioria simples de votos dosintegrantes do Conselho.

§ 2° Em suas ausências e impedimentos eventuais, o Presidente doConselho será substituído automaticamente por seu suplente.

DO MANDATO DOS CONSELHEIROS

Art. 5. O mandato do Presidente e demais Conselheiros, Titulares eSuplentes, terá duração de 02 (dois anos), contados da posse, sendo vedada arecondução para o período consecutivo.

§ 1° O mandato do conselheiro do CMT será extinto mediante:

I - Perda da condição representativa pela qual foi indicado para o CMT;

II - Condenação resultante de sentença transitada em julgado, por crimecomum ou de responsabilidade.

§ 2° Ausência injustificada do representante (conselheiro e suplente) daentidade em 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas, num intervalo de 6 (seis) meses,acarretará, ajuízo do Conselho, a perda da representatividade.

§ 3° O suplente ao assumir o cargo como titular cumprirá o restante domandato do seu antecessor;

§ 4° Indicado o representante, este tomará posse na primeira reuniãosubsequente à sua indicação.

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DA VACÂNCIA

Art. 6. No caso de vacância da Presidência, será eleito um novo Presidentedentre os membros representativos da mesma bancada para completar o mandato deseu antecessor, de conformidade com o caput deste artigo.

§ 1° Ocorrerá vacância quando:

a) O Presidente comunicar oficialmente seu afastamento;

b) O Presidente se ausentar, sem justificativa, por duas sessões ordináriasconsecutivas.

DA COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DO CONSELHO

Art. 7. Compete aos membros do Conselho:

I - Aprovar seu Regimento Interno, observando para tal fim os critériosestabelecidos pelo Conselho Deliberativo do Fundo do Amparo ao Trabalhador -CODEFAT, nos termos da Resolução n° 80, de 19 de abril de 1995, alterada pelas Leisn° 114 de 01 de agosto de 1996, n° 227 de 09 de dezembro de 1999 e 262 de30/03/2001;

II - Propor aos órgãos do Sistema Nacional de Emprego do Estado, combase em relatórios técnicos, medidas efetivas que minimizem os efeitos negativos dosciclos económicos e de emprego estrutural sobre o mercado de trabalho local, quandohouver;

III-Articular-se com instituições públicas e privadas, inclusive académicose de pesquisas, com vistas à obtenção de subsídios para o aprimoramento e orientaçãode suas ações, da atuação dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Emprego,como também das ações relativas ao Programa de Geração de Emprego e Renda e aoPrograma de Qualificação Profissional, no âmbito municipal;

IV - Articular-se com instituições e organizações envolvidas no Programade Geração de Emprego e Renda, visando a integração de suas ações;

V - Promover o intercâmbio de informações com o Conselho Estadual eConselho Municipal do Trabalho, objetivando, não apenas a integração do sistema, mastambém a obtenção de dados orientadores de suas ações;

VI - Formular diretrizes específicas sobre a atuação do Sistema Nacionalde Emprego em concordância com aquelas definidas pelo Ministério do Trabalho eEmprego - MTE/CODEFAT e SETAS/TO;

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VII - Propor a alocação de recursos, por área de atuacão, quando daelaboração do Plano de Trabalho pelo Sistema Nacional de Emprego no âmbitocorrespondente;

VIM - Acompanhar a utilização dos recursos do FAT alceados no Municípiopara financiamento ao Sistema Nacional de Emprego, do Programa de Geração deEmprego e Renda e do Programa de Qualificação Profissional, no que se refere aocumprimento dos critérios de natureza técnica definidos pelo MTE/CODEFAT;

IX - Participar da elaboração do Plano de Trabalho do Sistema Nacional deEmprego, no âmbito de sua competência, para que seja submetido à aprovação doConselho Estadual do Trabalho - COERT/TO;

X - Elaborar Plano de Trabalho do CMT que será apreciado pelo ConselhoEstadual do Trabalho - COERT/TO, integrando-o ao Plano de Trabalho do SistemaNacional de Emprego, conforme orientação da SETAS/TO;

XI - Acompanhar a execução do Plano de Trabalho do Sistema Nacionalde Emprego, do Programa de Geração de Emprego e Renda e do Programa deQualificação Profissional, no âmbito municipal;

XII - Propor à Coordenação Estadual do SINE a reformulação dasatividades e metas estabelecidas no Plano de Trabalho, quando necessários;

XIII - Propor medidas para o aperfeiçoamento do Sistema Nacional deEmprego, do Programa de Geração de Empego e Renda e do Programa de QualificaçãoProfissional;

XIV - Examinar, em primeira instância, o Relatório de Atividadesapresentado pelo Sistema Nacional de Emprego, no âmbito municipal;

XV - Poderá criar Grupo de Apoio Permanente - GAP, com composiçãotripartite e paritária, em igual número de representantes dos Trabalhadores, dosEmpregadores e do Governo, o qual poderá, a seu critério, constituir subgrupostemáticos, temporários ou permanentes de acordo com as necessidades específicas;

XVI - Subsidiar, quando solicitado, as deliberações do Conselho Estadualdo Trabalho - COERT/TO;

XVII - Receber, analisar, recomendar e encaminhar, após avaliação, osprojetos julgados aptos para obtenção de apoio creditício, às instituições financeiras,quando acordadas(o)s com a SETAS, conselhos e os agentes financeiros;

XVIII - Receber e analisar, sobre os aspectos quantitativos e qualitativos,os relatórios de acompanhamento dos projetos financiados com os recursos do FAT;

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XIX - Elaborar relatórios sobre a análise procedida, encaminhando-os aoConselho Estadual do Trabalho - COERT7TO, que consolidará os dados, inclusiveaqueles relativos à sua área de atuação, para envio ao MTE/CODEFAT;

XX - Acompanhar, de forma contínua, os projetos em andamento nasrespectivas áreas de atuação, por meio de visitas técnicas para preenchimento derelatórios a serem enviados mensalmente à SETAS/TO;

XXI - Articular-se com entidades de formação profissional em geral,inclusive as escolas técnicas, sindicatos da pequena e microempresas e demaisentidades representativas de trabalhadores e empregadores, na busca de parceria paraqualificação e assistência técnica aos beneficiários de financiamentos com recursos doFAT e nas demais ações que se fizerem necessárias, no âmbito de sua competência;

XXII - Identificar e indicar, obrigatoriamente, as áreas e setores prioritáriose suas potencialidades no Município, para alocação de recursos do FAT, no âmbito doPrograma de Emprego e Renda, por meio de Resolução.

XXIII - Requisitar informações das instituições que participam da aplicaçãodos recursos transferidos para o Sistema Nacional de Emprego - SINE, Programa deGeração de Emprego e Renda e Programa de Qualificação Profissional, bem como asinformações necessárias ao acompanhamento, controle e avaliação das atividadesvinculadas ao SINE, a qualquer tempo e a seu critério;

XXIV - Promover o intercâmbio de informações com outros Conselhos ouComissões Estaduais, do Distrito Federal, Conselhos ou Comissões Municipais deEmprego, objetivando, não apenas a integração do Sistema, mas também a obtençãodos dados orientadores de suas ações;

XXV - Propor à Subsecretária do Trabalho/SETAS, alocação de recursos,por área de atuação e por rubricas, quando da elaboração de Planos Projetos, Ações,Atividades e Eventos, para serem executados para a área do Emprego, Trabalho eRenda;

XXV! - Subsidiar, quando solicitado, as deliberações do ConselhoDeliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT);

XXVII - Opinar sobre a celebração de contratos ou convénios que permitamaos Órgãos Públicos ou Entidades Privadas executarem quaisquer ações que utilizemrecursos do FAT, principalmente àquelas voltadas para qualificação ou requalificação detrabalhadores;

XXVIII - Participar da elaboração dos planos, projetos, ações, atividades eeventos, para a área do Trabalho do Estado do Tocantins, desenvolvidos pela SETAS,no âmbito de sua competência, e regimentar para que essas ações sejam submetidas àaprovação do GMT para serem executadas; "

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XXIX - Realizar o acompanhamento de Planos e avaliação da utilizaçãodos recursos alceados mediante convénios, com vistas à execução dos Programas deIntermediação de Mão de Obra, Programa de Seguro Desemprego e Programa Estaduale Territorial de Qualificação Profissional do Trabalhador, no que se refere aocumprimento dos critérios de natureza técnica, definidos pelo MTE/CODEFAT;

XXX - Promover a articulação e integração das Políticas Públicas deEmprego, Trabalho e Renda.

XXXI - Receber da Subsecretária do Trabalho todas as informações edados pertinentes às principais fontes de recursos relativos a programas executadoscom recursos do FAT, a que tenham acesso ou que se situem nas respectivas áreas decompetência, sempre que julgá-los importante para as deliberações do Conselho ouquando solicitado pelos demais membros;

XXXII - Criar Grupo de Apoio - GA, indicado pelo Conselho e, sempre quepossível, com representantes das três bancadas, o qual poderá, a critério do Conselho,constituir subgrupos temáticos, temporários ou permanentes, de acordo com asnecessidades específicas;

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 8. O Conselho Municipal de Relações do Trabalho - CMT é constituídopor:

I - Plenário;

II - Presidência e Vice;

III - Secretaria Executiva;

IV - Comissões Permanentes;

V - Grupo de Apoio - GA.

DAS COMISSÕES PERMANENTES E DO GA

Art. 9. O Conselho disporá de um Grupo de Apoio - GA, que serácoordenado pelo Presidente do CMT ou por outro membro por ele indicado, com aparticipação de técnicos indicados pelas Entidades que compõem o Conselho, sendo umtitular e um suplente, todos designados pelo Presidente do Conselho.

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Parágrafo único. O GA reunir-se-á, sempre que necessário, sobconvocação do Presidente do Conselho ou, quando houver solicitação, por qualquer dasrepresentações integrantes do Conselho.

Art. 10. Ao Grupo de Apoio compete:

I - Acompanhar as ações planejadas e projetadas, a execuçãoorçamentaria e físico-financeira dos projetos ou programas alocados na Subsecretáriado Trabalho - SETAS;

II - Assessorar os membros do Conselho nos assuntos de suacompetência;

III - Estudar e propor o aperfeiçoamento das Legislações, Normas eRegulamentos que direcionam os Planos de Trabalho, no âmbito das Políticas Públicasde Emprego, Trabalho e Renda, do Estado do Tocantins.

IV - Estudar e propor medidas de racionalização e otimização dos recursose das atividades de atendimento executadas pela Subsecretária do Trabalho;

V - Propor mecanismos necessários à fiscalização de aplicação dosrecursos provenientes do FAT ou de outras fontes de convénio;

VI - As atribuições específicas do Grupo de Apoio serão definidas atravésde Resolução do Conselho.

Parágrafo único. O número de integrantes do Grupo de Apoio Permanente- GAP, a que se refere o inciso XV do art, 7, em nenhuma hipótese, poderá ser superiorà quantidade de representantes do Conselho Municipal do Trabalho.

DO PLENÁRIO

Art. 11. O Plenário do Conselho Estadual de Relações do Trabalho éconstituído por representantes das seguintes Entidades:

I - Representantes do Governo

II - Representantes dos Trabalhadores

III - Representantes dos Empregadores

Parágrafo único. Cada conselheiro terá um suplente que o substituirá nasausências e nos impedimentos, exercendo a plenitude de seus direitos, podendotambém participar das reuniões, acompanhando o Titular, neste caso sem direito a voto.

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Art. 12. O Caberá ao Plenário opinar e decidir sobre as matérias incluídasna área de atribuição do Conselho, podendo para tanto, solicitar o comparecimento ouparecer de pessoas ou Entidades que julgar convenientes a propriedade de suasdeliberações.

DA PRESIDÊNCIA

Art. 13. O Compete ao Presidente do Conselho Municipal do Trabalho:

l - Presidir as reuniões plenárias, coordenar os debates, tomar votos evotar;

I - Emitir votos de qualidade nos casos de empate;

II - Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias;

III - Expedir todos os atos necessários ao desempenho de suas atribuiçõesna execução das deliberações do Conselho Municipal;

IV - Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

V - Solicitar estudos ou pareceres sobre matéria de interesse do Conselho,constituindo subgrupos de apoio para tratar de assuntos específicos, quando julgaroportuno;

VI - Requisitar relatórios trimestrais de acompanhamento de todas asatividades geridas e/ou executadas com recursos do FAT ou recursos destinados aoPrograma de Geração de Emprego e Renda e ao Programa de Qualificação Profissionalno âmbito municipal;

Vil - Convidar, por solicitação dos membros do Conselho, técnicos deilibada reputação e conhecimento profissional para participarem das reuniões doConselho, sem direito a voto.

Art. 14. A Secretaria Executiva é uma unidade de apoio ao ConselhoMunicipal de Trabalho, responsável pela sistematização das informações que permitemao Conselho estabelecer as normas, diretrizes e programas de emprego e será exercidapor um órgão da Prefeitura Municipal, preferencialmente, o responsável pelaoperacionalidade do Sistema Nacional de Emprego (SINE) no município.

Art. 15. Compete à Secretaria Executiva:

l - Coordenar, supervisionar e controlar as atividades pertinentes àSecretaria Executiva;

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II - Preparar as pautas, secretariar e agendar as reuniões do Conselho eencaminhar aos Conselheiros os documentos necessários;

III - Encaminhar às entidades representantes no Conselho Municipal deTrabalho cópia das atas de reuniões ordinárias e extraordinárias;

IV - Executar outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Conselho;

V - Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

VI - Preparar e controlar publicação no Diário Oficial do Estado de todas asdecisões emanadas do Conselho;

DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES

Art. 16. As reuniões ordinárias do Conselho Municipal de Trabalho serãorealizadas, no mínimo, uma vez a cada trimestre, em dia, hora e local marcados comantecedência mínima de 7 (sete) dias, sendo precedida de convocação de todos os seusmembros.

§ 1° Caso a reunião ordinária não seja convocada pelo Presidente doConselho, qualquer membro poderá fazê-lo, desde que transcorridos 15 (quinze) dias doprazo previsto neste artigo.

§ 2° As reuniões ordinárias do Conselho serão iniciadas com a presençade, pelo menos, metade mais um de seus membros, desde que todas as bancadasestejam representadas.

Art. 17. As reuniões extraordinárias poderão ocorrer a qualquer tempo, porconvocação do Presidente do Conselho ou de 1/3 (um terço) de seus membros.

§ 1° Para a convocação de que trata este artigo, é imprescindível aapresentação de comunicado à Secretaria Executiva do Conselho, acompanhado dejustificativa.

§ 2° Caberá à Secretaria Executiva a adoção das providências necessáriasà convocação da reunião extraordinária, que se realizará no prazo de 15 (quinze) diasúteis a partir do ato de convocação.

Art. 18. As deliberações do Conselho deverão ser tomadas por maioriasimples de votos, com "quorum" mínimo de metade mais um de seus membros, desdeque haja presença de representante de todas as bancadas, cabendo ao Presidente votode qualidade, no caso de empate.

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§ 1° As decisões normativas terão a forma de resolução, numeradas deforma sequencial e publicadas no Diário Oficial do Estado ou Município ou jornal decirculação regional ou ainda, afixada em logradouros públicos.

§ 2° É obrigatória à confecção de ata das reuniões, devendo-aarquivada na Secretaria Executiva para efeito de consulta.

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DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 19. As deliberações do Conselho Municipal de Trabalho, com relaçãoàs alterações deste Regimento Interno, deverão contar com a aprovação de, no mínimo,2/3 (dois terços) de seus membros, desde que todas as bancadas estejamrepresentadas.

Art. 20. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas quanto à aplicaçãodeste Regimento Interno serão dirimidas pelo Plenário do Conselho.

Art. 21. Este Regimento entra em vigor na data da sua publicação.

Gurupi/TO, 26 de setembro de 2014.

Selizárío SantanaPresidente do Conselho

Cláudia (Vtâtfa Rabelo LeiteConselheiro Titular.

Érçírillsoh Fér/éira Leite^ConseJbeir&Titular.

Mirfan/Alves da SiConselheiro Titular.

Divino da SilvaSecretário executivo

Max Denis Lustosa da SilvaConselheiro Titular.

SimonCon

ícisca Alvesilheiro Titular.

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