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1 Sociedade Brasileira de Pediatria N o 34 Ano VII Novembro / Dezembro 2004 Conselho Superior luta pela inclusão da pediatria no PSF Páginas 6 e 7 NOTÍCIAS Conselho Superior luta pela inclusão da pediatria no PSF

Conselho Superior luta pela inclusão da pediatria no PSF · lescente o direito à cidadania? O que ... e nada de decidir o que faria. Um dia, em setembro de 1968 ... alização de

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Sociedade Brasileira de Pediatria No 34 Ano VII Novembro / Dezembro 2004

Conselho Superiorluta pela inclusão da

pediatria no PSFPáginas 6 e 7

N O T Í C I A S

Conselho Superiorluta pela inclusão da

pediatria no PSF

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aros colegas,o ano de 2004

chega ao fim. Comele, mais um pe-ríodo de intensasatividades nesteinício de milênio.Cada um de nós,

cidadão pediatra, acrescentou impor-tante parcela na construção da nossaobra comum, a Sociedade Brasileirade Pediatria.

A entidade tem sido intensamentevivida em todos os estados da federa-ção. É a pediatria pulsando no dina-

mismo de cada filiada para expressara síntese de culturas, práticas e valo-res tão distintos na riqueza de sua va-riada aparência e tão convergentes naqualidade dos seus conteúdos.

Em todos os recantos do País só háum propósito: integrar os pediatras naestrutura da unidade associativa queaflora nas reuniões dos nossos órgãoscolegiados, nos congressos, nas jorna-das e nas campanhas em que mostra-mos, acima de tudo, o compromissocom a causa da saúde da infância e daadolescência, celebrado na mais legí-tima e respeitosa cordialidade.

Avançamos muito na educação con-tinuada à distância por meio da tecno-

PALAVRA DO PRESIDENTE

PALAVRA / FILIADA

m nossa ati-vidade pro-

fissional, a cadadia, vivenciamosnovos problemase novos desafios.Nesta oportuni-dade, quero refe-

rir-me ao que constatamos nas unida-des de internação de adolescentes emconflito com a lei em nosso estado.Por força de trabalho desenvolvidojunto à Secretaria Estadual de Saúdedo Matogrosso do Sul (MS), tivemosconhecimento da Portaria Ministerial1.777/03, referente à Assistência àSaúde no Sistema Prisional (para adul-tos). A partir daí, resolvemos sair embusca de mais informações no que dizrespeito aos adolescentes. O que en-

contramos nos entristeceu muito. Ins-talações inadequadas, segurança pre-cária, assistência deficiente e toda asorte de problemas que, seguramen-te, não contribuem para a reintegra-ção dos adolescentes à sociedade.Aliás, tudo em total desacordo com oEstatuto da Criança e do Adolescentee com o pomposo nome que ostentamessas organizações: Unidade de Re-cuperação Sócio-Educativa.

Obtivemos também alguns dadosassustadores: é baixíssima a taxa derecuperação e muito alto o númerode mortes ocorridas antes dos 25anos em razão, por exemplo, de “ri-xas” que surgem nas Unidades eprosseguem fora.

Enfim, é urgente que a sociedadese conscientize a respeito da gravesituação das “Febens” espalhadaspelo País. Todos, sem exceção, preci-

S o c i e d a d eBrasileira de

Pediatria temd e s e n v o l v i d osua atuação,junto aos pedia-tras e à popula-ção em geral,

em consonância com o perfil epide-miológico de crianças e adolescen-tes e com as normas nacionais e in-ternacionais referentes à área. Osfundamentos que determinam e con-figuram as diretrizes e propostas quea nossa entidade respeita e desen-

volve em suas atividades estão naconcepção ampliada de saúde dita-da pela 8ª Conferência Nacional deSaúde (1986), nos preceitos consti-tucionais da Carta Magna de 1988e na Lei Federal 8069/90 – o Esta-tuto da Criança e do Adolescente. Omoderno aparato técnico-científicoe o aspecto humanístico da atençãoa crianças e adolescentes e suasfamílias têm sido promovidos pelaSBP e por suas filiadas, em todo oPaís. É nesse contexto, que há mui-to tempo venho participando do tra-balho da entidade, com muita honrae alegria, sendo testemunha do es-forço de todos no sentido do cresci-

mento e do aprimoramento. Creiofirmemente que ao pediatra cabe irmuito além dos sinais e sintomas dasdoenças; como profissional e cida-dã, entendo que à nossa missão deproteção e recuperação da saúde,deve se aliar a tarefa de promoçãoda dignidade, da eqüidade e da lutapela garantia dos direitos de crian-ças e adolescentes. E é na SBP queencontro o lugar privilegiado paraesse trabalho – com os antigos com-panheiros de jornada e com todosaqueles que, a cada dia, se juntama nós.

Rachel Niskier Sanchez1° Secretária da SBP

PALAVRA DA DIRETORA

samos nos mobilizar para enfrentareste problema. E encontrar manei-

ras mais adequadas para evitar queestes adolescentes – a maioria dosexo masculino – precisem estar nes-sas terríveis unidades fechadas. De-vemos investir em formas mais mo-dernas de recuperação, utilizando

logia da Internet, que qualificaremosainda mais para estarmos na vanguar-da dessa conquista. Avançamos na de-fesa profissional, na expansão do PPPe na implantação da CBHPM. Amadu-recemos a proposta de reformulaçãodo PSF, maciçamente aprovada peloConselho Superior. Ampliamos a inte-ração com a comunidade por meio doFórum do Conselho Acadêmico, cujarelevância atrai participação crescen-te da sociedade civil. Começamos aconsolidar a Fundação SBP, que vaiganhando contornos próprios para ga-rantir a realização das funções para asquais foi criada. Estamos prestes a efe-tivar negociação da qual resultará o

SBP NotíciasPublicação da Sociedade Brasileira de Pediatria,filiada à Associação Médica BrasileiraConselho Editorial: Dioclécio Campos Júnior e ReinaldoMartins.Editora e coordenadora de produção: Maria CelinaMachado (reg. prof. 2.774/ MG) /ENFIM Comunicação;Redator / copidesque: José Eudes Alencar /ENFIM Comunicação;Projeto gráfico e diagramação: Paulo Felicio;Estagiários: Fernanda Tripolli e Gabriela Bittencourt;Colaboraram nesta edição: o ilustrador Aliedo e tambémos funcionários da SBP;Endereço para correspondência:SBP/ Rua Santa Clara, 292 Copacabana, Rio de JaneiroCEP 22041-010 - RJTel. (21) 2548-1999 Fax: (21)[email protected] http://www.sbp.com.br

mecanismos de liberdade assistida,aberta, sem que seja necessário re-

tirá-los do convíviocom suas famílias.

Núcleo familiar,escola, lazer, mora-dia, liberdade assis-tida. São muitos oscaminhos. Comoatuar em todos os ní-veis para assegurarà criança e ao ado-lescente o direito àcidadania? O queesperar do governo?Com a palavra não

só os pediatras, mas todos os cida-dãos brasileiros.

Rubens Trombini GarciaÉ presidente da Sociedade de Pediatria do

Mato Grosso do Sul. A Seção “Bom Exemplo”foi ampliada e transferida para a pág. 12.

patrocínio dos 27 Departamentos Ci-entíficos da entidade.

O ano de 2005 será marcado porduas atuações amplas e contínuas, en-volvendo a mobilização de todas as fi-liadas. A primeira, representada pornovas estratégias de defesa profissio-nal, e a segunda, a se fazer em parce-ria com a OAB, no campo dos direitosda criança e do adolescente. As cau-sas são de todos. A luta, de cada um.

Muita paz em família e muita ale-gria nos momentos de confraterniza-ção deste final de ano.

Um abraço cordial,Dioclécio Campos Júnior

O e-mail do presidente é: [email protected]

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ENTREVISTA

Talento e vocação

Dra. Nubia, como foi serindicada para este prêmio?

Fui totalmente surpreendida. Quan-do vi o endereço do remetente – Ga-zeta Mercantil – da mensagem ele-trônica, pensei tratar-se de uma pro-posta de assinatura do jornal. Comotenho hábito de ler tudo que recebo,abri a mensagem e vi que era o co-municado de Mônica Oliveira, infor-mando que estava entre as finalistasdo 1º Premio Forbes/Gazeta Mercan-til de “Mulher mais influente do Bra-sil – categoria Medicina e Saúde”. Vique não era “pegadinha”, pois elanominava as duas outras finalistas:dras. Valéria Petri e Albertina Duarte,duas excepcionais profissionaispaulistas. Depois, fiquei ainda maisemocionada ao receber a notícia deque fui escolhida em 1º lugar (as 3são vencedoras).

A sra. pode contar um poucoda sua história? Por que escolheua medicina e a pediatria?

Desde os cinco ou seis anos de ida-de já afirmava que seria médica.Nunca titubeei na decisão, e possoconfessar – completando 36 anos deformada no dia 3/12 – que jamais mearrependi (nem por um segundo se-quer). Sobre a escolha da pediatria,devo-a a um único (e grande) nome,o professor Jamal Wehba. Ao entrarna Faculdade, em 1963, não sabia oque queria fazer, mas sabia o que NÃOqueria: pediatria e ginecologia. Quan-do já estava no 5º ano (julho de 1967)fui ao Congresso Brasileiro de Pedia-tria, em Brasília, com a querida ami-ga e colega Marli Piva. Na abertura,encontrei uma médica baiana, a EnyIglesias, que era residente em pedia-tria na Escola Paulista de Medicina e

Dra. Nubia Mendonça – do Conselho Acadêmico da SBP – foi escolhida pela Revista Forbes “a mulher maisinfluente do Brasil” na categoria Medicina e Saúde. Ex-presidente do Departamento de Onco-Hematologia da

Sociedade, participa também do Conselho Editorial do Jornal de Pediatria. Diretora do Grupo de Apoio à Criançacom Câncer (GACC /Bahia), é pioneira na área. Integra também a Sociedade Latino-americana de Oncologia

Pediátrica (SLAOP) e a Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (SIOP). É chefe dos serviços deOncologia Pediátrica da ONCO-Bahia e do Hospital São Rafael, professora convidada da Faculdade de Medicina

da Bahia (FAMED)/ Universidade Federal e da Escola Bahiana de Medicina. Recebeu o prêmio no dia 7 dedezembro, em São Paulo. A seguir, a entrevista que concedeu ao SBP Notícias.

que me ap re -sentou a todo ogrupo: o nosso“monstro sagra-do” Fernando Joséda Nóbrega, seusassistentes e resi-dentes (entre elesJamal, então R3).Entabulamos to-dos um longopapo, e Jamal começou a falar de pe-diatria com um entusiasmo e um bri-lho nos olhos, que jamais vi igual. Aícomeçou uma grande e longa amiza-de. Meu dia-a-dia continuou, o 6º anochegou, e nada de decidir o que faria.Um dia, em setembro de 1968 (exa-tamente três meses antes da formatu-ra), acordei, botei o pé (direito) nochão e pensei: vou fazer pediatria.Parti para a residência na Cruz Ver-melha Brasileira, e tive o privilégiode conhecer meu modelo profissional:a dra. Maria Clara Faria, pediatra bai-ana, preceptora dos residentes.

Como chegou à oncologia?Depois de duas residências em

pediatria e patologia clínica, come-cei a trabalhar, inicialmente no Pron-to Socorro Pediátrico, no HospitalMartagão Gesteira e, em seguida, naPromédica. Diariamente, via as cri-anças e queria saber sobre os diag-nósticos, como tratá-las, qual o prog-nóstico. Fui me encantando com aque-les pequenos. Em junho de 1976, odr. Roque Andrade me sugeriu fazerum estágio em oncologia pediátricaem Buenos Aires, onde existia umgrande serviço, no Hospital de Niños.Paralelamente, dr. Jorge iniciou aconstrução do Centro de Oncologia In-fantil (COI). Quando retornei, ajuda-

da pelos residen-tes, passei váriasnoites montandoas rotinas do novoserviço. A especi-alização de umano veio de se-tembro de 78 as e t e m b r o d e7 9 , no InstitutGustave-Roussy,

em Villejuif (subúrbio de Paris). O IGRé o maior centro de tratamento e pes-quisa do câncer na Europa, e lá fuialuna da Mlle Odile Schweisguth, fun-dadora da Oncopediatria na Europa.No IGR vi o modelo que seria a se-mente do nosso GACC. O Hospital ti-nha um castelo, a 40km de distância,para pacientes que não tinham paren-tes ou recursos para se hospedaremem Paris. Da minha volta de Paris atéjaneiro de 1988, quando inauguramosa nossa primeira Casa, até hoje, o tra-balho foi duro, mas sempre contei comparceiros maravilhosos que me aju-daram nesta caminhada. Um papeldecisivo teve o casal Roberto Sá Me-nezes e Mariléa Checucci, que acre-ditou em meu sonho de ter uma Casade Apoio à Criança com Câncer, e queabraçou esta causa, abrindo as portasjunto à então primeira-dama da Bahia,D. Ieda Carneiro (serei sua eterna de-vedora). Ela nos cedeu a nossa pri-meira Casa de Apoio.

Como é o trabalho na Bahia?Estamos desde abril de 1977 no

Hospital São Rafael/Fundação MonteTabor – fantástica instituição terciáriade origem italiana – que proporcionaum excelente tratamento às nossascrianças e adolescentes. Temos umaequipe multi-profissional valorosa, e,

uma forte entidade da especialidade(Sociedade Brasileira de OncologiaPediátrica), que nos dá os rumos dotratamento através dos Grupos Coo-perativos e norteia os nossos passos.No entanto, ainda temos um longocaminho a percorrer, pois os avançosna cancerologia foram gigantescos nadécada de 90 e continuam céleres. Énecessário que o Ministério da Saúdetorne os avanços tecnológicos aces-síveis a todos.

Em quantos estados existem osGACCs?

Em quase todos, e posso afirmarque sem esta parceria seria impossí-vel atender à população carente, quecorresponde a 80/90% dos pacientesem todas as regiões. Estas famíliasjamais teriam recursos suficientespara ir e voltar e não contariam como apoio multi-disciplinar que é funda-mental. Temos no Brasil serviços deoncologia pediátrica que se equipa-ram aos dos países tecnologicamentemais avançados, e outros que preci-sam de ajuda do governo ou da socie-dade. Diria ainda que existem duasbarreiras quase intransponíveis: o ní-vel sócio-econômico-cultural da gran-de maioria das famílias dos pacientese as grandes distâncias. Para se teruma idéia, há crianças que viajamdurante um mês de barco para chegara Manaus!

Quais os planos para melhorara saúde das crianças com câncer?

PARCERIAS. Precisamos do Go-verno, das sociedades científicas e dasociedade em geral. Precisamos deSOLIDARIEDADE para os nossos jo-vens, que tem um mínimo de 70% dechance de cura. Temos o dever degarantir isto a eles.

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SBP EM AÇAO~

Dos 1.500 livros do acervo doMemorial da Pediatria Brasileira, 900já estão catalogados. Também estãodisponíveis 68 perfis dos presiden-tes e patronos da SBP. Quanto ao pro-jeto para a conclusão da organiza-ção do material, atualização da ex-posição permanente (foto), manuten-ção e dinamização do espaço, o pre-sidente da Fundação Sociedade Bra-sileira de Pediatria (FSBP), dr. Lin-

Memorial já tem 900 livros catalogadoscoln Freire, informa que tem sido en-tregue a possíveis patrocinadores.Também está programada uma visitaà Universidade do Rio de Janeiro(Uni-Rio), cuja equipe de museologiaserá convidada a participar do pro-jeto. Enquanto aguarda a liberaçãodos recursos da Petrobras para aconstrução do auditório, o Memorialtem recebido grupos de colégios deaté 15 pessoas.

A coordenadora Solange RamosPeirão é historiadora e documentalis-ta, diretora da Solar Pesquisas de His-tória – empresa de projetos de pesqui-sa na área de História e da Cultura,com desdobramento para publicaçõese exposições. Entre seus clientes, es-tão a Nestlé Brasil e institutos de pre-servação do patrimônio histórico earquitetônico estaduais e federais.

O responsável pela Exposição Per-manente Afonnso Drumond formou-se em Psicologia pela Pontificia Uni-versidade Católica (PUC) de MinasGerais e especializou-se em Psicolo-gia Clínica na Sorbonne, em Paris,onde cursou também História da Arteno Museu do Louvre. Diretor teatral edesigner de exposições, atua também

como produtor cultural, sendo sóciofundador da Personas Produções.

Aline Lopes de Lacerda é histori-adora e documentalista, pesquisadora doDepartamento de Arquivo e Documen-tação da Casa de Oswaldo Cruz, Funda-ção Oswaldo Cruz / FIOCRUZ. Especi-alista em organização de acervos foto-gráficos históricos e mestre em Comu-nicação pela Universidade Federal doRio de Janeiro (UFRJ), atualmente édoutoranda em História Social pelaUniversidade de São Paulo (USP).

Maria Teresa Villela Bandeira deMello é historiadora e documentalis-ta, pesquisadora do Departamento deArquivo e Documentação da Casa deOswaldo Cruz / FIOCRUZ. Mestre emComunicação pela Universidade Fede-

Conheça a equipe

Faça sua doação aoacervo. E visite a

Exposição!A equipe solicita que antes seja feitoum contato, por telefone ou Internet

O Banco de Dados de trabalhosacadêmicos sobre pediatria e outrasáreas da medicina – dissertações demestrado e teses de doutorado – teminformações sobre trabalhos produzi-dos a partir de 1975 e já possui 1.400itens registrados. Quanto às doações– também de livros, anais de congres-sos de pediatria, cartazes, documen-tos e objetos de valor histórico – aequipe solicita que antes de enviá-las,seja feito um contato, de maneira quese possa evitar duplicações.

A exposição pode ser visitada desegunda a sexta, de 10 às 17hs e oCentro de Documentação e Bibliote-ca, de 9 às 17hs. Para agilizar o aten-dimento a consulta ao acervo, é acon-selhável agendar, de preferência pelaInternet, indicando assuntos e docu-mentos a serem pesquisados, assimcomo também no caso das visitas emgrupo à Exposição. Os tels. São (21)2245-3083 e 2245-3110. O endere-ço eletrônico é [email protected] Memorial fica na rua Cosme Ve-lho 381, Cep. 22241-090, Rio deJaneiro (RJ).

ral do Rio de Janeiro (UFRJ), é autorado livro Arte e fotografia: o movimentopictorialista no Brasil, e doutoranda emHistória pela Universidade Federal Flu-minense (UFF).

Paulo Henrique Antunes da Sil-va é bacharel em Biblioteconomia eDocumentação pela Universidade Fe-deral Fluminense (UFF). Atualmentetrabalha no setor de Periódicos da Fun-dação Biblioteca Nacional. Foi res-ponsável pelo acervo da Biblioteca doInstituto de Arquitetos do Brasil – RJ.

Ivy Souza da Silva é bacharel emArtes Plásticas, pós-graduada em Con-servação e Restauração de Bens Cul-turais Móveis. É também colaboradorano Centro de Conservação e Preser-vação Fotográfica da FUNARTE.

Sociedade e OABpreparam parceria

Dr. Dioclécio Campos Jr. se reu-niu, em novembro, com a dra. MartaTonin, representante da Ordem dosAdvogados do Brasil junto ao Conan-da, e propôs uma parceria, entre aSociedade e a Ordem, para a defesados direitos da criança e do adoles-cente. Para o presidente da SBP, aunião das instituições é importante,já que a OAB domina um campo queescapa à competência dos pediatras,ao mesmo tempo em que a Socieda-de detém conhecimento científiconuma área diferente, e ambas são re-conhecidas e respeitadas nacional-mente. Está prevista agora, no iníciode 2005, a assinatura de um docu-mento conjunto entre o dr. RobertoBuzato, presidente da OAB, e o dr.Dioclécio Campos Jr.

SeloSegundo dr. Lincoln Freire, mui-

tas empresas têm demonstrado inte-resse no Programa de Certificaçãocom o objetivo de obter o Selo da SBP.Dois novos produtos estão em pro-cesso de avaliação, já tendo sido for-mados os Conselhos Regulamentado-res, e há várias visitas agendadas.Quanto aos produtos já certificados,a auditoria levou um deles a realizarcorreções, permitindo a manutençãodo contrato. Um outro está em fasede discussão jurídica.

Congresso abre com homenagem a presidente honorárioCerca de 1800 participantes es-

tiveram presentes no XVIII Congres-so Brasileiro de Perinatologia, reali-zado entre os dias 13 e 16 de no-

vembro, em São Paulo. Na abertura,dr. Dioclécio Campos Júnior entre-gou ao dr. Lincoln Freire (foto) o di-ploma referente ao título de presiden-te honorário da SBP conferido, emabril, pelo Conselho Superior – emhomenagem à grande transformaçãorealizada na SBP nos seis anos em que

esteve à frente da entidade. De acor-do com a dra. Cleide Trindade, pre-sidente do evento, os hot-topics, asconferências sobre temas específicose atuais realizados no horário do al-moço – “tiveram sessões com cercade 400 pessoas”. Seiscentos e oiten-ta e três trabalhos foram apresenta-dos oralmente e em pôsteres. Três fo-ram contemplados com o PrêmioNicola Albano: “Excreção viral ma-terna e genótipos virais gB e ocor-rência de infecção congênita porCMV”, “Transfusões de hemáciaspreservadas em CPDA-1 e estocadaspor até 28 dias reduzem a exposiçãode prematuros de muito baixo peso adoadores de sangue” e “Sobrevidanos recém-nascidos de muito baixopeso em maternidade de nívelterciário – 2000 a 2003”; apresen-

tados por grupos da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto(FMRPUSP), da Universidade Fede-ral de São Paulo (UNIFESP) e da PróMatre Paulista.

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SBP EM AÇAO~

Atenção pediatras, a CBHPM começaa ser implantada em janeiro!

A partir de janeiro de 2005, os pe-diatras deverão exigir o cumprimentoda Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos(CBHPM). O acordo foi assinado coma Unidas (autogestão) e estará em vi-gor em 17 estados – Acre, Alagoas,Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mi-nas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambu-co, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grandedo Norte, Rondônia, Santa Catarina,Sergipe e Tocantins – e cinco regio-nais paulistas – Guarulhos, Mogi dasCruzes, Osasco, Suzano e BaixadaSantista.

Também 28 Singulares da Unimedaceitaram a proposta: Rio Branco(AC); Maceió (AL); Fortaleza (CE);Vitória, Unimed Sul e Unimed Norte,no Espírito Santo; São Luís e Impera-triz, no Maranhão; Belo Horizonte,Viçosa, Uberlândia e Divinópolis, emMinas Gerais; Paranaguá e Londrina,no Paraná, Recife; Piauí ; Natal (RN);Caxias do Sul (RS); Rondônia; Floria-nópolis (SC); Santos, Araraquara, Gua-rulhos e ABC, em São Paulo; Sergipe,

Projeto da SBP para a Unimed é aprovado em PalmasEstá em fase de implantação, em

Palmas (TO), a proposta da SBP paraas Unimeds – projeto ProcedimentosPadronizados em Pediatria (PPP). Omodelo, que prevê a remuneração dosprocedimentos clínicos realizados emconsultório, foi apresentado à Coope-

rativa e aos médicos, em julho, a pedi-do da diretoria da Sociedade Tocanti-nense de Pediatria (STP) e aprovado emsetembro. “A recepção foi muito boa,tanto por parte dos pediatras, quanto daCooperativa”, informa o dr. Paulo Tava-res, presidente da filiada.

Sociedade levará propostaaos demais planos de saúde

Testado e aprovado no SistemaUnimed – onde está presente em noveestados e 26 cidades – o projeto daSBP é “simples, viável e atende aosinteresses de pediatras, singulares esobretudo dos pacientes. É chegadaa hora de negociarmos o PPP comoutras operadoras de planos de saú-de”, diz o dr. Mário Lavorato, diretorde Defesa Profissional da Socieda-de. Segundo ele, “a pediatria é cer-tamente a especialidade médica coma maior resolutividade, dentre todasas especialidades. Atendendo global-mente à criança e ao adolescente, opediatra resolve, sem encaminhar, agrande maioria dos problemas de saú-de dos seus pacientes. Os índices de

internação hospitalar estão continu-amente em queda. Entretanto, o queobservamos é a falta de reciproci-dade dos planos de saúde. Este be-nefício não tem sido reconhecido enão foi dividido com quem tem sidoparte ativa neste processo: o pedia-tra”. Para o dr. Mário, “a interpreta-ção conveniente e unilateral da cha-mada ‘consulta de retorno’ ignora aatuação do pediatra, ao não reco-nhecer que muitas doenças não po-dem ser resolvidas com apenas aconsulta inicial, necessitam deacompanhamento até a alta”. Os in-teressados em mais informações,podem obtê-las pelo endereç[email protected].

AGENDA SBP2005

Abril IV Simpósio Internacional de Infectologia Local: São Paulo – SP23 a 24 em Otorrinolaringologia Pediátrica Tel: (11) 3283-4645 / 3283-3396

[email protected] XIV Congresso Brasileiro de Local: Foz do Iguaçu – PR27 a 30 Infectologia Pediátrica Tel: (41) 223-2570

www.infectoped2005.com.brAbril/Maio XIII Congresso Brasileiro de Local: Recife / PE29 a 01 Nefrologia Pediátrica (81) 3231-4413

III Congresso Brasileiro de Enfermagem www.nefropediatria2005.com.brem Nefrologia Pediátrica

Maio XVIII Congresso da Associação Brasileira Local: Curitiba / PR26 a 28 de Neurologia e Psiquiatria InfantilI Tel: (41) 3022-1247

I Jornada de Saúde Mental da [email protected] Paranaense de Pediatria www.congressoabenepi.com.br

XV Congresso da Federação Latino-Americana de Psiquiatria daInfância e Adolescência

Junho VII Congresso Nacional de Pediatria Local: Florianópolis / SC08 a 11 Região Sul Tel: (48) 231-0344

[email protected] www.acm.org.br/scpJunho Simpósio Brasileiro de Vacinas Local: Belém – PA23 a 25 Te: (91) 249-6008

[email protected] IV Fórum: As Transformações da Família e Local: Vitória - ES5 e 6 da Sociedade e seu Impacto na Tel: (27) 3227-6396

Infância e na Juventude [email protected]

Agosta 62o. Curso Nestlé de Atualização em Pediatria Local: Vitória - ES7 a 12 Tel: 0800-7701599Agosta VII Congresso Internacional de Local: Curitiba - PR27 a 30 Especialidades Pediátricas Tel: (41) 3022-1247

[email protected]

Data Evento Informações Gerais

A - Capítulo 1

• Procedimentos Gerais

• ConsultasCódigos:

1.01.01.001-0 Consulta em consultório 2.B1.01.01.002-8 Consulta em Domicílio 3.A1.01.01.003-6 Consulta em Pronto Socorro 2.B1.01.02.001-5 Visita hospitalar 2.B·

• Berçário

1.01.03.001-0 Atendimento RN no berçário 3.C1.01.03.002-9 Atendimento RN na sala de parto 4.C* 1.01.03.003-7 Atendimento RN na sala de parto

com risco – Reanimação 5.B

• Outros

* 1.01.06.002-5 Aconselhamentos sobre indicações devacinas, eventos adversos e de medidasdestinadas à prevenção de acidentes eviolência por faixa etária 1.C

* 1.01.06.003-3 Atendimento complementar aoadolescente (entrevista familiar) 1.C

* 1.01.06.004-1 Atendimento pediátrico à gestante no3º trimestre 2.B

B- Capítulo 4

• Procedimentos Diagnósticos e Terapêuticos

• Teste para Diagnósticos

* 4.14.01.046-9 Testes de desenvolvimento(Escala de Denver e outros) 1.B

Obs.: Todos os códigos marcados com asterisco são procedimentos incluídos nesta lista e que não constavam nas tabelas anteriores. Osnúmeros seguidos das letras indicam os portes dos procedimentos.

Palmas (TO) e Belém (PA); além daFederação das Unimeds da AmazôniaOriental.

Quanto à Abramge (medicina degrupo), algumas empresas também fe-charam acordo. Apenas a Fenaseg (se-guradoras) não negociou com os mé-dicos. Neste caso, o Conselho Científi-co da Associação Médica Brasileira(AMB) concluiu que o caminho queresta é o jurídico. Uma nova fase seráinaugurada no movimento, e as socie-dades de especialidade estaduais de-vem entrar na Justiça contra as segu-radoras de saúde. Dr. Eduardo Vaz, se-cretário-geral da SBP, lembra que aCBHPM trouxe grandes avanços paraa medicina em geral e garante conquis-tas históricas da pediatria. Chama aatenção para inclusão de procedimen-tos como a consulta de puericultra, oTeste de Denver e o aconselhamentosobre indicações de vacinas, eventosadversos e de medidas destinadas àprevenção de acidentes e violência.Veja o quadro com os capítulos comitens e interesse da pediatria:

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CAPA

O Programa Saúde da Família e a pediatriaDecisão do Conselho Superior coincide com iniciativa do ministro Humberto Costa

e com pesquisas sobre a qualidade do PSF

Considerado uma conquista na atenção àpopulação brasileira, o Programa Saúde da Famíliaestá em debate. A SBP quer aperfeiçoá-lo e propõea inclusão da pediatria com a flexibilização doPrograma. O Conselho Superior (CS) – que reúneos presidentes das Sociedades de Pediatria dosestados e do Distrito Federal e a diretoria da SBP –debateu o assunto e tomou a decisão de encará-locom mais força, defendendo “em todos os planos, odireito da criança e do adolescente à melhormedicina, vale dizer, à assistência pediátrica”. A

resolução coincide com a iniciativa do Ministroda Saúde, que levou a proposta da Sociedade – deflexibilização do Programa – para o ConselhoNacional de Saúde (CNS). A informação foitransmitida, em novembro, ao dr. DioclécioCampos Jr. pelo chefe de gabinete, dr. AntônioAlves, e pelo Secretário de Assistência à Saúde,dr. Jorge Solla. Está em consonância também compreocupações levantadas em estudos científicospublicados recentemente.

Problemas na identificaçãodos casos mais graves

Realizada pelas médicas Maria Helena Kovacs,Kátia Virginia de Oliveira Feliciano e Sílvia WarnickSarinho, do Instituto Materno-Infantil de Pernam-buco (IMIP), uma pesquisa qualitativa, financiadapelo MS e publicada em outubro de 2003, aborda arelação oferta e demanda nos serviços públicos deurgência e emergência pediátrica do Recife. Em-bora não tenha o Programa como foco, traz infor-mações e opiniões importantes sobre o assunto:“(...) me preocupo com o fato do PSF não ter pedi-atra. As equipes estão enviando crianças para aemergência em casos que poderiam ter sido resol-vidos na atenção básica de saúde, isso por falta de

conhecimento da especialidade. A criança não éum adulto pequeno, é um ser em desenvolvimento,(...) eu não acredito que uma criança possa ser aten-dida bem por um clínico, como eu não acredito queum pediatra faça bem um atendimento clínico (deadulto)”, disse um gerente das unidades de saúdeincluídas nas entrevistas.

Segundo a coordenadora do estudo, dra. MariaHelena Kovacs, foram ouvidos chefes de plantão eda enfermagem das cinco maiores unidades de ur-gências pediátricas do Recife. O objetivo foi regis-

trar a percepção destes profissionais sobre a redebásica, assim como suas sugestões para o aprimo-ramento. Acrescentou que a capital pernambucanatem 180 equipes do PSF atuando. Foi identificadauma melhoria na qualidade de atenção, com ampli-ação da cobertura vacinal, mas com problemas naidentificação dos casos mais graves de sarampo,por exemplo. A médica destaca que as mães che-gam mais conscientes aos serviços, mas têm difi-culdades no acesso ao atendimento, pois nem sem-pre conseguem consulta no mesmo dia. Sobre o PSF,ressalta que para a população a presença do profis-sional especializado é importante e é difícil para asmães acreditarem naquele que não é pediatra.

Outro trabalho, publicado também em 2003, novolume 4, número 2 da Revista de Pediatria doCeará – “Avaliação da Atenção Integrada às Doen-ças Prevalentes na Infância (AIDPI) nas unidadesdo Programa Saúde da Família no estado de Per-nambuco” – apontou problemas do projeto. O obje-tivo era avaliar a implantação da estratégia da OMS/OPS iniciada em 1997 no estado, depois de trêsanos de capacitação, monitoramento e supervisãode médicos e enfermeiros das diversas equipes doPSF. A amostra incluiu 203 crianças menores decinco anos atendidas em 30 unidades de saúde. A

avaliação foi feita em municípios distantes até 300km da capital e três unidades de Recife. A pesqui-sa foi realizada em setembro de 2000 e concluiuser “preocupante o baixo percentual na avaliaçãodos sinais de perigo, o que pode refletir na nãodetecção dos casos mais graves. O estímulo à con-tinuação da amamentação e alimentação da crian-ça doente como forma de recuperação também pre-cisa de maior ênfase dos profissionais de saúde”.O estado de Pernambuco foi escolhido pelo MS paraa pesquisa por ser um dos pioneiros na implanta-

ção do AIDPI e o traba-lho foi realizado pelosdrs. Maria das Graças deSá Magalhães Freitas,Maira Madalena Montei-ro Rosa de Oliveira, Ma-ria Leopoldina PadilhaFalcão, Maria AniceSabóia Fontenele e Silva,Antônio José Ledo Alvesda Cunha e João JoaquimFreitas do Amaral.

Entre os resultados,aponta que apenas 1/3 dos profissionais fizeram ainvestigação de três dos quatro sinais gerais deperigo que evidenciam a presença de doença graveque requer encaminhamento para unidades de saú-de mais complexas. Poucos realizaram a verifica-ção dos sinais de desnutrição e em apenas 48,7%das crianças houve investigação quanto à mudançade alimentação durante a doença. Dois terços dasmães foram avaliadas quanto à amamentação. Dascrianças classificadas como pneumonia (6), a mai-

oria recebeu antibióticos (66,6%) e destas apenas50% foram tratadas corretamente. Observou-se que80% das mães compreenderam como administraro antibiótico e apenas 28,6% como dar o soro oral.Nos casos de palidez palmar, o tratamento foi com-pleto em menos de 1/3 dos casos (26,5%). “Foipreocupante o fato de que apenas uma minoria de

Reunião do Conselho Superior da SBP. Cuiabá. Outubro de 2004

Fotos: G

eraldo Nonato

As equipes estão enviando criançaspara a emergência em casos quepoderiam ter sido resolvidos naatenção básica. Isso por falta deconhecimento da especialidade

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crianças classificadas como anemia foram trata-das, já que a resolutividade esperada era maior”.Na discussão publicada, o texto aponta que os pro-fissionais avaliados – pertencentes à equipe do PSFe responsáveis pelo atendimento integral da comu-nidade – envolvem-se em ações de pre-venção, promoção da saúde, diagnósti-co, tratamento e reabilitação. Sua in-tervenção é de atenção básica, sen-do geralmente os primeiros a pres-tar atendimento à criança enfer-ma. Detectaram também que“esse atendimento específico érealizado por um maior percen-tual de enfermeiros (...)”.

O trabalho do IMIP tambémaponta problemas de resolutivi-dade no atendimento e deestruturação do sistema de refe-rência e contra-referência. Emseus depoimentos, médicos e ge-rentes se mostraram preocupadoscom as necessidades das criançascom patologias graves. Um gerente diz: “(...) viriapara a emergência aquele paciente que já tinha sidoatendido e que não foi resolvido, ou que já tivessesido vítima de uma urgência maior e que fosse tra-zido pelo serviço de resgate para dentro do hospitalde nível terciário. Com isso, a gente otimizaria onosso equipamento, as habilidades técnicas da nossaequipe e poderíamos nos programar para atendermelhor aquela criança que realmente chega maisgrave precisando de assistência terciária (...)”.

A sobrecarga é, de fato, um dos problemas apon-tados por quem atua na rede de saúde. No Perfildos médicos e enfermeiros do Programa Saúde daFamília, traçado em 2000, pela pesquisa do Minis-tério e da Fiocruz/ Escola Nacional de Saúde Públi-ca coordenada por Maria Helena Machado, 69,3%dos médicos e 62% dos enfermeiros consideram ascondições de trabalho “desfavoráveis” e a ativida-de profissional é “desgastante” para 67,9% e58,9%, respectivamente. Quanto às desvantagensapontadas, um médico de Minas Gerais foi claro:“necessidade de conhecimento de vastas áreas damedicina. Número de usuários muito grande porequipe, não sobrando tempo para atividades pre-ventivas”.

Flexibilidade. Posição da SBP ecompromisso do ministro

Entre as preocupações das filiadas da SBP ex-pressas na reunião do Conselho Superior está o fatode que há governos e universidades que insistemna organização de cursos rápidos para capacitaçãoem pediatria, de cerca de três semanas ou de 40horas, enquanto a carga horária necessária à for-

mação pediátrica é 5000 horas. No seu documentofinal, o CS expressa “um alerta às universidades,para o risco de seu envolvimento em mudanças desua missão, que contribuam para desqualificar oatendimento à criança e ao adolescente”.

Também foi discutida a realidade dosestados onde faltam profissionais e,

por isso mesmo, assinalada a pro-posta de flexibilizar a implanta-ção do Programa. “O que defen-demos é que o PSF tenha forma-tos diferentes em função das rea-lidades locais de saúde onde é im-

plantado. Onde há menos pediatras,que estes atuem na retaguarda de refe-

rência, na orientação do atendimento ade-quado a essas crianças, até que a região te-

nha o número de pediatras suficiente”, expli-ca dr. Dioclécio, acrescentando que hoje oPSF não inclui em seus quadros os profissio-nais dos centros e postos de saúde e que es-tes já têm uma demanda própria, grande, eficam sobrecarregados.

Apresentada ao Governo Federal, a proposta daSBP já tinha recebido sinal verde do MinistroHumberto Costa desde 27 de julho de 2003, Diado Pediatra, quando em pronunciamento a todos ospediatras brasileiros, afirmou: “(...) entendemos queo pediatra pode ter um papel importante no Progra-ma Saúde da Família, seja naqueles municípios ondea realidade regional indique a possibilidade de apro-veitamento do pediatra e da pediatra na própriaequipe, seja naqueles municípios onde existam asequipes com a formação habitual do médico, en-fermeiro, auxiliar de enfermagem, agente co-munitário de saúde, dentista, e que o pediatrapossa exercer um papel importante na super-visão das ações que são realizadas na refe-rência daqueles casos que o generalista nãoconsegue resolver. Dentro da nossa polí-tica para o PSF, admitimos estaflexibilização, até para que cada muni-cípio possa conquistar, da forma maisrápida possível, a ampliação da co-bertura tão desejada (...)”.

Agora, segundo os drs. AntônioAlves e Jorge Solla, o CNS foi cha-mado a discutir um modelo de aten-dimento semelhante ao do PSF deCampinas, o Paidéia, em que os pedia-tras e ginecologistas, atuando nas unidades de saú-de, seriam aproveitados no projeto, como profissi-onais a assegurar a assistência primária à criançae à mulher, remunerados com o mesmo valor quese paga ao médico do PSF, proporcionalmente àcarga horária que trabalham, mas entendendo, in-clusive, que a carga horária atual na unidade de

saúde – que é de 20h – é provisória. A expectativado ministro é que os pediatras sejam incorporadosao projeto, em regime de 40h semanais, como omédico de saúde da família.

Por esta proposta, o pediatra ficaria na unidadede saúde, atuando na referência. “Um avanço mui-to grande”, na opinião do dr. Dioclécio. O presi-dente da SBP frisou na reunião em que participouno Ministério: “quem diz que defendemos a presen-ça do pediatra em todas as equipes do PSF não en-tendeu a proposição. Até porque não temos pedia-tras em número suficiente para todas as equipes doPrograma. Queremos é a pediatria no PSF. A moda-lidade do PSF que tem pediatras nas equipes ondeisto é possível e na referência em outros locais as-segura à criança o acesso, quando necessário, aoatendimento diferenciado”, afirmou.

O que a SBP não admite é que seja negado àpopulação mais pobre, atendida pelo PSF, o que éoferecido às crianças e adolescentes de classes so-ciais mais favorecidas. Afinal, o atendimento pelopediatra é um direito adquirido no mundo inteiro.“As políticas públicas de saúde propostas para am-pliar o acesso a recursos educativos, preventivos,curativos e de reabilitação não podem cercear estedireito fundamental nas duas primeiras décadas devida”, diz um documento da SBP.

IntegralidadeHoje, cada vez mais é conhecida a importância

da integralidade nas ações de saúde. Na pesquisado IMIP, um dos gerentes entrevistado aponta: “(...)a gente sabe que o pediatra realmente examina o

paciente por inteiro, normalmentenão se detém só numa queixa (...).E é um chefe de plantão quem com-pleta: “(...) é você atender a crian-ça em toda...é a vacina, é o medi-camento, é a comida, é a escola, éo lazer, é moradia, é saneamento. Aintegralidade, eu acho que é o senti-do amplo realmente de saúde”. E paradefendê-la, assim como ao direito decrianças e adolescentes à medicinaque se especializou em seu atendi-mento, a Sociedade tem agora umadefinição institucional e o CS indi-cou um Grupo de Trabalho, forma-do pelos drs. Álvaro Machado, JoséHugo Lins Pessoa, Lincoln Freire,

João Régis, Eduardo Vaz, Eliane Maluf, Mariânge-la Medeiros, Mauro Bohrer e Dioclécio Campos Jr.“Nossa tarefa é mobilizar a pediatria brasileira.Vamos também fazer uma pesquisa com as famíli-as, para que apontem o profissional que gostariamque se ocupasse da saúde de suas crianças e deseus adolescentes”, diz o presidente da SBP.

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SBP EM AÇAO~

Reunido em Cuiabá, em outubro,o Conselho Acadêmico da SBP ele-geu, por unaminidade, o dr. ReinaldoMartins para um novo mandato comopresidente, e a dra Dalva Sayeg comosecretária. Com relação aos planosde trabalho, dr. Reinaldo afirmou queos conselheiros darão prosseguimen-to à série histórica “Vultosda Pediatria Brasileira” e àsatividades da Comissão Ci-entífica. Além disso, preten-dem continuar colaborandocom a constituição do acer-vo e a implantação do Me-morial, e vão incrementar osítio do Conselho, dentro doportal da SBP. Também é pri-oridade a realização dos Fó-runs multidisciplinares “Astransformações da família eda sociedade e seu impactona infância e na juventude”,cuja Comissão Organizado-ra continuará a ser presidi-da pelo dr. Julio Dickstein.O próximo será em Vitória

Conselho Acadêmico escolhe presidente e secretária(ES), nos dias 5 e 6 de agosto de2005. Dr. Álvaro Lima Machado, re-presentante do Conselho no estado,e dra. Maria Bernadeth de Sá Freitas,presidente da Sociedade Espiritos-santense de Pediatria (Soespe), já es-tão trabalhando: “Fizemos o primei-ro planejamento e já contatamos a

PrêmioA Comissão Científica do Conse-lho Acadêmico também reuniu-se paraapreciar os artigos originais do Jor-nal de Pediatria, publicados em 2003.Foram selecionados para receber o“Prêmio Conselho Acadêmico daSBP” os seguintes:

“Perfil da indicação de analgésicosopióides em recém-nascidos emventilação pulmonar mecânica”.

Autores: M. Cristina F. Z. Castro, RuthGuinsburg, M. Fernanda B. Almeida,Clóvis A . Peres, Gianni Yanaguibashi,Benjamin I.Kopelman;

“Avaliação dos fatores associa-dos a infecções recorrentes e/ou gra-ves em pacientes com Síndrome deDown”. Autores: Luciana M. A. Ri-beiro, Cristina M. A. Jacob, Anto-

A SBP e a Sociedade Brasileirade Nutrição Parenteral e Enteral(SBNPE), em convênio com a AMB,vão abrir, de 1 a 28 de fevereiro de2005, inscrições para o Concursopara Obtenção do Certificado de Es-pecialista em Pediatria com Área deAtuação em Nutrição Parenteral eEnteral. Os interessados devem pro-curar a sede da SBP, no Rio de Ja-neiro, ou da SBNPE, em São Paulo.O edital está no portal da Sociedade(www.sbp.com.br), onde também po-derão ser encontradas as informa-ções sobre os outros concursos pre-vistos, como o TEP (Título de Espe-cialista em Pediatria), o Certificadode Especialista em Pediatria comÁrea de Atuação em Infectologia Pe-diátrica, entre outros.

Concurso para NutriçãoParenteral e Enteral

Pediátricas

Vídeo-conferência e Programa de Educação à DistânciaSimulando uma videoconferência

e mostrando as ferramentas do siste-ma passo a passo, o coordenador doCentro de Informações Científicas, dr.José Paulo Vasconcellos (na foto, comdra. Renata Waksman) reuniu os pre-sidentes das filiadas, durante doisdias, em Cuiabá, para expor as van-tagens e difundir o uso da tecnolo-gia. De Porto Alegre, funcionáriosda SBP exemplificaram como o pro-grama funciona, possibilitando quereuniões de diretoria, Grupos deTrabalho e Departamentos Científi-cos sejam feitas, estando seus inte-grantes em diferentes cidades. “A

proposta é reduzir as distâncias,conectar as pessoas com custo zero,rapidez e eficiência”, comenta dr. JoséPaulo, que no primeiro dia organizoureuniões individuais, para esclarecer

nio C. Pastorino, Ângela B. F. Fomin,Ana Paula B. M. Castro, Chong A.E.Kim;

“Identificação de medicamentos“não apropriados para crianças” emprescrições de unidade de tratamentointensivo pediátrico”. Autores: PauloR. A. Carvalho, Clarissa G. Carvalho,Patrícia T. Alievi, Jaqueline Martinbi-ancho, Eliana A . Trotta.

Sociedade prepara guiasobre infecções

hospitalaresConsiderando a importância do

papel da SBP na elaboração de nor-mas e estratégias que orientem a ati-vidade pediátrica sobre as questõesda saúde de crianças e adolescen-tes, dr. Dioclécio Campos Jr. criou

o Grupo de Trabalho (GT) deControle de Infecções Hospi-talares, com a finalidade de,no prazo de seis meses, ela-borar o guia da Sociedade so-bre o assunto. Foram nomea-dos para o GT os drs. GlóriaMaria Andrade CavalcantiAraújo (coordenadora), Mar-co Antonio Alves Cunha, Mar-celo Luiz Abramczyk, MárciaBorges Machado, GláuciaMaria Ferreira Rola e RoseliCalil. Com a presença do pre-sidente da SBP, o Grupo já re-alizou sua primeira reunião,em Brasília, em novembro,quando foi acertado que oguia será lançado durante oCongresso Nacional de Pedi-

atria/ Região Sul, marcado para osdias 8 a 11 de junho, em Florianó-polis (SC).

as dúvidas específicas que cada re-presentante levou, sobre o manejo dosistema. Uma outra ferramenta dispo-nível no portal da SBP, o Programa deAtualização Continuada à Distância,

recebe a cada aula um númeromaior de inscritos. Fato é quedesde o início do programa, emjulho de 2003, já são 3.000 ins-critos no total. Todas as 43 au-las estão armazenadas na Bibli-oteca Virtual. O Centro de Infor-mações Científicas prepara ago-ra o calendário para o ciclo de2005, com início previsto paramarço.

Universidade Federal e Conselhos Tu-telares. Em breve, vamos procurarONGs, educadores, juizes e outros pro-fissionais que atuam com crianças eadolescentes”, informou. O contatocom a filiada pode ser feito pela Internet([email protected]) ou pelo tel.(27) 3227 6396.

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Os Acadêmicos com dr. Dioclécio Campos Jr.

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Conanda escolhe novosconselheiros

Escolhidos em processo eleitoralque buscou a renovação e a alternân-cia, a SBP se manteve como conse-lheira do Conanda (Conselho Nacionaldos Direitos da Criança e do Adoles-cente) – desta vez como segunda su-plente e tendo recebido 18 votos, emeleição na qual o último titular rece-beu 19. “Numa realidade ainda de pro-fundas injustiças e violações de direi-tos, é muito importante também a par-ticipação dos pediatras e das socieda-des estaduais de pediatria nos conse-lhos e fóruns de direitos dos diversosmunicípios e estados”, lembra dra.Rachel Niskier Sanchez, que durantetrês gestões consecutivas representoua Sociedade no Conanda. Dra. AldaElizabeth Iglesias é a nova indicada.

O debate sobre a recertificaçãoSobre a revalidação do TEP, dr.

José Hugo Lins Pessoa, diretor deQualificação e Certificação Profissi-onal, assinalou que o objetivo é a in-serção do médico no processo de edu-cação continuada. Lembrou que arevalidação não se limita à pediatria,e está sendo liderada pela Associa-ção Médica Brasileira e pelo Conse-lho Federal de Medicina. A base seráum sistema de créditos adquiridos emum período de 5 anos. O TEP nãorevalidado não será cancelado, poiso processo é facultativo. Uma Comis-são Nacional de Acreditação será cri-ada pela AMB e pelo CFM, para seresponsabilizar pela revalidação, dis-cutindo o número de créditos e a

proporcionalidade dos eventos pontu-ados. Informou ainda o dr. José Hugoque caberá às sociedades de especi-alidades a avaliação de cursos, even-tos e atividades que gerarão os crédi-tos. O CFM divulgará os critérios paraa recertificação – que serão únicospara todas as áreas – ainda em janei-ro de 2005 e a SBP enviou para dis-cussão, proposta baseada em 5 itens:educação médica continuada, ativida-de assistencial, docência, produçãocientífica e atividade associativa.

Entre as informações trazidas pe-las diretorias, dr. Paulo Carvalho re-latou sobre o Simpósio de Reanima-ção Pediátrica realizado em Porto Ale-gre, onde ocorreu a reunião anual de

Conselho Superior mantém preço da anuidade pelo segundo ano consecutivoNa reunião do Conselho Superi-

or (CS) da SBP, em outubro, em Cui-abá, dr. Dioclécio CamposJr. informou sobre o tra-balho da presidência, oscontatos com entidadescomo a Sociedade Fran-cesa de Pediatria, a Or-ganização Pan-Americanada Saúde (OPAS), o anda-mento dos Convênios comos Ministérios do Esportee da Saúde, entre outrosassuntos.

Dr. Mário Marques, diretor finan-ceiro, apresentou o orçamento de

2005, que foi aprovado pelo CS. Dis-correu sobre a planilha, lembrando o

alto grau de confiabilida-de das previsões, conside-rando que, nos anos ante-riores, a diferença entre oque se orçou para a re-ceita de anuidades e o quede fato se realizou foi demenos de 4% em 2002,2% em 2003 e deverá fi-car em 1% em 2004. Ten-do decidido realizar umaampla campanha para a

adesão de novos associados, o Con-selho decidiu, pelo segundo ano con-secutivo, não fazer nenhum reajustena anuidade.

Sobre o patrimônio da Sociedade,o diretor responsável, dr. Edson Libe-ral, ressaltou o “excelente trabalho”realizado pela gestão anterior e infor-mou sobre a criação de um Manualde Normas, Procedimentos, Defini-ções e Atribuições da Diretoria.Enfatizou também que o patrimônio daentidade tem apresentado crescimentodesde 1997.

coordenadores de pólos de treinamen-to do PALS. Informou também sobre arecertificação dos coordenadores ins-trutores, pois o curso teve novosacréscimos de conteúdo este ano.Desde a implantação, em 1999, fo-ram realizados 250 cursos e treina-dos 5000 profissionais. Dr. ÉrcioAmaro Filho, diretor de Cursos eEventos, apresentou proposta de Ins-trução Normativa de Congressos daSBP, com modificações na gestão fi-nanceira, em razão da criação daFSBP.

Quanto ao Jornal de Pediatria, dr.Renato Procianoy informou que temsido grande o número de artigos re-cebidos, com índice de recusa que

chega a 70%, por falta de espaço.Por isso mesmo, foi encomendadoorçamento para a ampliação da re-vista, que passaria a publicar maistrês artigos. Relatou também que oJPED virtual tem tido cerca de 60mil acessos por mês (2 mil por dia),número que cresceu muito depois daindexação pelo Medline. Comentouainda que o jornal é considerado pelaCAPES uma publicação de nível in-ternacional e que tem recebido arti-gos de diversos países, para publi-cação. Um dos assuntos mais deba-tidos na reunião foi o Programa Saú-de da Família – tema sobre o qual oConselho aprovou um documento (verpágs. 6 e 7).

Diretoria de Promoção SocialEstavam presentes

na primeira reunião dadiretoria de PromoçãoSocial, em outubro,em Cuiabá, os drs.Célia Silvany (coorde-nadora), AramisLopes, Clóvis José daSilva, Euze MárcioCarvalho, João RégisFilho (assessor da pre-sidência e ex-diretorresponsável pela área)e as dras. MarilúciaPicanço e RachelNiskier Sanchez – ambas hoje da di-retoria da SBP e incumbidas de as-sessorar a Promoção Social, fazendoo elo junto à secretaria e a presidên-cia. Para a coordenação da Campa-

nha Nacional de Prevenção de Aci-dentes e Violência na Infância e Ado-lescência da SBP, dr. Dioclécio Cam-pos Jr. indicou as dras. MariângelaBarbosa e Eliane Maluf e a diretoria

sugeriu como novoenfoque a síndrome dobebê sacudido – sobrea qual não existem es-tatísticas no Brasil, masque nos Estados Unidosrepresenta a segundacausa de morte emlactente. Dra. Rachelinformou que está sen-do elaborado o Livrodos Pais, para orienta-ção das famílias sobrea prevenção da violên-cia. Quanto aos aciden-

tes, dr. Aramis foi escolhido para co-ordenar o mapeamento dos principaisagravos por região. Dr. João Régis fi-cou com o acompanhamento dos as-suntos veiculados na imprensa.

O Conselho Fiscal se reuniu em Cuiabá e definiu o dr. Clóvis Vieira comopresidente, o dr. Ney Marques como vice-presidente e a dra.. Alda Elizabethcomo secretária.

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FILIADAS

Posse no Distrito FederalRealçando o papel da entidade

na promoção do bem-estar e da saú-de da criança e do adolescente,dr.Dennis Alexander Burns tomouposse, em novembro, na presidênciada Sociedade de Pediatria do Distri-to Federal (SPDF). Em seu discurso,afirmou ser consenso, para a nova di-retoria, o objetivo de participação in-tensa em atividades comunitárias, as-sim como a defesa profissional do pe-diatra – esta foi tema de palestra pro-ferida pelo presidente da SBP, segui-da de mesa-redonda, com participa-ção dos drs. Milton Macedo, MárioLavorato e Eduardo Vaz, presidentedo Departamento Científico, diretorda área e secretário-geral da Socie-dade, respectivamente. Entre os pre-sentes, estavam também a presiden-te da Sociedade Brasileira de Endo-

crinologia e Metabologia, dra. Valé-ria Guimarães, a vice-presidente daAssociação Médica de Brasília, dra.

Francileide Paes, o presidente da So-ciedade de ortopedia do Distrito Fe-deral, dr. Sidneu Haje e o presidenteda Sociedade Brasileira de Alergia eImunopatologia, dr. Nelson RosárioFilho.

Pernambuco relança revistaEm novembro, a Sociedade de Pe-

diatria de Pernambuco (SOPEPE)reuniu, em Recife, cerca de 100 pe-diatras, para o relançamento da re-vista Arquivos de Pediatria, antesintitulada Revista Pediátrica de Per-nambuco. Segundo a presidente, dra.Valéria Bezerra, a publicação segui-rá com rigor as normas internacio-nais para publicações científicas. Foiescolhido um Conselho Editorial, quese incumbirá de selecionar os arti-gos. Dr. Dioclécio Campos Jr. esteve

presente e falou sobre as principaismetas da SBP, enfatizando a implan-tação da Caderneta Nacional de Saú-de da Criança e do Adolescente. Osparticipantes também assistiram à pa-lestra “Atualização em vacinas emdesenvolvimento e combinadas”, mi-nistrada pelo pediatra e infectologistadr. Marcos Sáfadi. Foi abordado o an-damento das pesquisas, com ênfasena vacina que protege contra orotavírus, com lançamento previstopara 2005.

Santa Catarina adota programa de aviso pormaus-tratos contra criança ou adolescente

Em outubro foiimplantado, em San-ta Catarina, um sis-tema unificado deaviso compulsório demaus-tratos contracrianças e

adolescentes. O formuláriopadronizado de notificaçãoresultou de uma parceria en-tre o Ministério Público local,Secretarias estaduais, Conse-lhos Tutelares e SociedadeCatarinense de Pediatria. OAviso por Maus-Tratos(APOMT) possibilita o diag-nóstico da situação no esta-do e a elaboração de estraté-gias de intervenção, contribu-indo para o estabelecimento

de ações preventivas e para a im-plementação de políticas de comba-te ao problema. Na foto, dra. LeilaCesário Pereira, presidente da SCP,assina o termo de compromisso en-tre as instituições.

Maceió mobiliza escolas paraprevenção de acidentes e violência

Entre 25 de outubro e 04 de no-vembro, a Sociedade Alagoana de Pe-diatria (SAP) e a Secretaria Municipalde Educação pro-moveram, com oapoio de várias ins-tituições, a I Sema-na Interna de Pre-venção de Aciden-tes e Violência. Éque desde dezembrode 2002, a CâmaraMunicipal aprovou o projeto de lei queincentiva a implantação das ComissõesInternas de Prevenção de Acidentes eViolência (CIPAVEs) nas escolas e 20% das que existem em Maceió já ado-

taram a estratégia. Na Semana – quecomemorou o aniversário da lei e mos-trou os primeiros resultados – foram

realizadas palestrase oficinas, para a dis-cussão, entre os mui-tos temas, do Estatu-to da Criança e doAdolescente, do ta-bagismo, dos aciden-tes domésticos e notrânsito. O projeto

CIPAVEs nasceu no Rio Grande do Sule foi encampado pela SBP, como parteda Campanha Nacional de Prevençãode Acidentes e Violência na Infância eAdolescência.

Congresso, Memorial e 60 anosda Sociedade Cearense

Em outubro, a Sociedade Cearen-se de Pediatria e o Hospital InfantilAlbert Sabin promoveram o 1° Con-gresso Cearense Integrado de Pedi-atria. Entre os convidados, o dr. Pau-lo Chap Chap, coordenador dos Ser-viços de Transplante Hepático Sírioe Libanês e Hospital do Câncer de

São Paulo, que proferiu palestra so-bre transplante hepático em crian-ças. O evento marcou também a co-memoração dos 60 anos da SOCEPe o lançamento da pedra fundamen-tal do Memorial Cearense de Pedi-atria, que será construído na sededa Sociedade

Presidente visita FortalezaEm novembro, dr. Dioclécio

Campos Jr. esteve em Fortaleza,onde se reuniu com a diretoria daSociedade Cearense de Pediatria(SOCEP) presidida pela dra. Hele-na Barbosa, com integrantes deDepartamentos Científicos da

filiada, e também com representan-tes dos serviços de pediatria e co-ordenadores dos Programas de Re-sidência Médica da especialidade.O presidente também visitou sededo Unicef e o Hospital Infantil AlbertSabin.

Dr. Dennis Alexander Burns, presidente da SPDFe dra. Elisa Carvalho, vice-presidente.

O presidente da SBP na sede, com diretores da filiada e com dr. João Régis, assessor da presidência

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SBP EM AÇAO~

Marcada para agosto, SMAM discutiráalimentação complementarSociedade e Ministério preparam parceria

A próxima Semana Mundial daAmamentação (SMAM) será reali-zada de 22 a 28 de agosto, com otema “alimentação complemen-tar”. Dr. Dioclécio Campos Jr. es-teve reunido, em novembro, com ochefe de gabinete do Ministro daSaúde, dr. Antônio Alves, e com osecretário de Assistência à Saúde,dr. Jorge Solla, com objetivo de ar-ticular a parceria entre o Ministé-rio e a SBP para a próxima SMAM.“Estabelecemos algumas linhas econdições de parceria, de tal for-ma que esta deverá se dar median-te uma coordenação conjunta dasinstituições. Assim, nopróximo ano, se tudo cor-rer como foi ajustado, te-remos uma Semana deAmamentação de alto ní-vel e elevado benefíciopara a população”, diz opresidente.

Reunido em novembro,em São Paulo, o Departa-mento Científico de Alei-tamento Materno (DCAM)estruturou o trabalho dospróximos três anos. Definiu a dra.Graciete Vieira como vice-presiden-te, e a dra. Valdenise Calil como se-cretária. A presidente, dra. ElsaGiugliani, informou sobre o Suple-mento Tópicos em Aleitamento Ma-terno do Jornal de Pediatria, a serdistribuído em dezembro e do qualé editora e o dr. Joel Lamounier oeditor convidado. O próximo Con-gresso de Bancos de Leite está mar-

cado para 18 a 21 de maio de 2005,em Brasília. Dra. Elsa participa daComissão Organizadora pela SBP eestá incumbida de organizar um se-minário com os pediatras, para adiscussão de casos clínicos. Dr. Di-oclécio Campos Jr. lançou a idéia –aplaudida pelo Departamento – deinstituir um prêmio para as filiadas,destinado aos melhores programascientífico e/ou comunitário em alei-tamento materno. O presidente daSociedade também propôs a criaçãode um boletim para divulgar o tra-balho das Sociedades Estaduais paraa promoção da amamentação.

FotosAlém disto, o Departamento tam-

bém decidiu disponibilizar aos só-cios da SBP fotos de amamentaçãoe de intercorrências mamárias.Qualquer sócio poderá solicitar umaou mais fotos de seu interesse, e oDepartamento se empenhará emlocalizar o material solicitado. Osinteressados devem escrever [email protected].

SBP e Maria Paula apóiam Feira debebês e gestantes no Rio

Freqüentada por mais de 50 milpessoas, a Expo Bebê e Gestante esteano, em sua 28° edição, realizada emnovembro, no Rio de Janeiro, contoucom a participação da Prefeitura, queorganizou o stand Maternidade Mode-lo, com sala de amamentação e mos-tra de outros projetos relacionados àsaúde e à assistência materno-infan-til. A SBP deu seu apoio, enviando para

distribuição os folhetos da SemanaMundial da Amamentação. Tambémfoi montada uma mostra com os car-tazes das madrinhas das campanhasjá realizadas pela entidade – LuizaBrunet, Glória Pires, Isabel Fillardis,Cláudia Rodrigues, Luiza Tomé eMaria Paula, que esteve presente econversou com os visitantes sobre aimportância do ato de amamentar.

Sociedade e Funasa planejamcapacitação profissional

Depois do lançamento do Manualde Atenção à Saúde da Criança Indí-gena, em outubro, SBP e Funasa dis-cutem agora a capacitação de profis-sionais. No final de novembro, dr. Lin-coln Freire, e dr. Renato Yamamoto,integrante do Grupo de Trabalho (GT)da Sociedade, estiveram reunidos, emBrasília, com o dr. Alexandre Padilha,diretor do Departamento de Saúde In-dígena (DESAI). No encontro, foi acer-

tado que a Sociedade participará decursos de capacitação a serem reali-zados nos Distritos Sanitários Especi-ais Indígenas, colaborando com o trei-namento dos profissionais. O projetode parceria está sendo redigido pelodr. Yamamoto – que também estevepresente, em novembro, no SeminárioNacional de Estudos e Pesquisas emSaúde dos Povos Indígenas promovidopela Funasa – e será firmado em 2005.

Promovido pela Sociedade de Pe-diatria do Rio Grande do Sul (SPRS),em parceria com a FUNASA, reali-zou-se, em novembro, em Porto Ale-gre, o I Fórum Gaúcho sobre a Saúde

da Criança Indígena. Participaramcerca de 100 pessoas, entre médicos,odontólogos, e enfermeiros, além derepresentantes dos povos indígenas,do Ministério Público, Conselho deMissão entre Índios, Pastoral da Cri-ança, Secretarias do estado, do Mu-

A saúde dos curumins é discutidano Rio Grande do Sul

nicípio, entre outras instituições. Fo-ram debatidos os principais temas re-ferentes à saúde dos curumins. Ape-sar das dificuldades constatadas, osparticipantes manifestaram empenho

na busca de soluções, coma organização de um plane-jamento estratégico que,respeitando as diferençasculturais, seja levado àfrente por uma comissãomulti-institucional, com apresença dos povos indíge-nas e a assistência do Mi-nistério Público Federal. O

Fórum contou com as presenças dadra. Maria das Graças Serafim, coor-denadora do GT Saúde da Criança In-dígena da SBP, e do dr. Dioclécio Cam-pos Jr. Foi transmitido ao vivo e estádisponível no sítio da SPRS(www.sprs.com.br).

V Fórum Nacional de Defesa da Saúde daCriança Indígena será em São Paulo

Em sua quinta edição, o já tradi-cional evento da SBP ocorrerá na ca-pital de São Paulo, em abril de 2005.Organizado pela Sociedade de Pedi-atria de São Paulo (SPSP) em con-junto com Funasa, é presidido peladra. Cléa Leone e tem o apoio de ins-tituições como Unicef, FundaçãoNacional do Índio, Conselho dos Se-cretários Municipais de Saúde(COSEMS) e Ministério Público Fe-deral, além dos presidentes dos Con-selhos locais de Saúde Indígena. Es-tão programadas palestras e mesas-redondas que abordarão desde a me-dicina tradicional dos povos indíge-

nas – com a participação de pajés,como José Fernandes, de Jaraguá –até iniciativas bem sucedidas quetransformaram a vida dessas crian-ças e de suas famílias. Na abertura,Manoel de Lima, da aldeia TenondePorá, vai expor, juntamente com aantropóloga Maria Inês Ladeira, so-bre “a vida da família indígena noEstado de São Paulo – tradições, di-ficuldades e expectativas”. No final,um documento será apresentado pe-las lideranças indígenas do estado.Para mais informações os contatossão: [email protected] e os tels.(11) 3284-9809 e 3284-0308.

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BOM EXEMPLO / FILIADAS

Fundado há 104 anos, o hospitalda Fundação Santa Casa de Misericór-dia do Pará (FSCMPA) conta com umserviço de pediatria exemplar. Para seter uma idéia, desde 1996, a institui-ção realiza um trabalho intenso deprevenção e atendimento às criançase adolescentes vítimas de abuso se-xual. Primeiro foi o Projeto Girassol– com equipes multidisciplinares eque disseminou a preocupação com oproblema. Agora, com o lançamento,em novembro, do Pró-Paz doGoverno do Estado, foi inaugu-rado um espaço no hospitalonde a vítima recebe atençãointegral – inclusive com a rea-lização de perícia e instaura-ção de inquérito policial, alémda assistência psicológica emédica em geral – “sem pre-cisar mais perambular por di-versos serviços, expondo-se,muitas vezes, a situaçõesvexatórias por parte de pessoas nãohabilitadas ao tratamento de umaquestão tão delicada”, diz o pediatraClóvis Vieira, chefe da Pediatria daSanta Casa.

É que duas outras instituições pas-saram a atuar junto à FSCMPA, a Di-visão de Atendimento à Criança e aoAdolescente da Delegacia Especi-alizada no atendimento da faixaetária, a DATA/DPCA e o Centro dePerícias Científicas Renato Chaves,responsável pelas ações de medicinalegal. No Girassol, as vítimas já eram

Santa Casa de Belém faz trabalho pioneirorecebidas pelo serviço social, e per-maneciam inscritas no programa parater um acompanhamento psicossoci-al, em virtude “dos traumas psíquicosgerados pela agressão, na maioria dasvezes realizada por pessoas conheci-das”, diz o dr. Clóvis. Agora, com o Pró-Paz Integrado, o Pará torna-se pioneironesse tipo de ação. O novo espaço vaioferecer à criança e ao adolescente umtratamento de longo prazo, para que pos-sam recuperar sua integridade física e

psicológica. O projeto fará um acom-panhamento da família e também doagressor – já que os estudos apontamque grande parte também já foi vítimade violência sexual.

Mãe Coruja e CERENUEntre os muitos projetos da

FSCMPA, está o Mãe Coruja, que in-centiva o aleitamento materno. Asmães dos bebês internados no berçá-rio ou na UTI neonatal ficam hospe-dadas em espaço reservado. O obje-tivo é que tenham livre acesso às ins-talações onde estão os filhos para

amamentá-los. O hospital também temespaço reservado ao projeto Mãe Can-guru. Assim, também têm lugar ga-rantido ao lado da sua criança as mãesdos prematuros com menos de 2kg quenão precisam de tecnologia específi-ca, mas de ficar em observação atéterem o peso ideal para a alta.

Uma outra equipe multidisciplinar,constituída por nutricionistas, pedia-tras, enfermeiros, terapeutas ocupa-cionais, psicólogos, técnicos de en-

fermagem e uma cozinheira, dedica-se, desde 2002, às crianças com des-nutrição primária. O Centro de Recu-peração Nutricional (CERENU) pos-sui instalações semelhantes às de umacasa e leitos para as crianças acom-panhadas. “Mãe e filho permanecemno CERENU. A criança para ser nu-trida e a mãe para aprender a prepa-rar os alimentos, a partir das instru-ções da cozinheira – orientada pornutricionistas e pediatras – e aindapara aprender cuidados essenciais dehigiene”, explica dr. Clóvis.

Seminário elaborapropostas deprevenção

da violênciaEm novembro, a Santa Casa rea-

lizou, em Belém, o Seminário sobreMaus-Tratos e Violência contra a In-fância e Adolescência, com apoio daSociedade Paraense de Pediatria, daSBP, Ministério Público, Unicef, en-tre várias instituições. Dr. Dioclé-cio Campos Jr. ministrou a conferên-cia “Violência contra a criança e

adolescentes: A visãoda Sociedade Brasi-leira de Pediatria”,após a solenidade deabertura. Outras duasintegrantes da dire-toria da SBP estive-ram presentes: dra.Rachel Niskier fezpalestra sobre “A vi-olência domésticacontra crianças e

adolescentes: aspectos bio e psicos-sociais” e a responsável pela Pro-moção Social, dra. Célia Silvany,presidiu a mesa “Estatuto da Crian-ça e do Adolescente: Uma análisecrítica e perspectivas futuras”. Se-gundo o dr. Clóvis Vieira, “o Semi-nário foi uma maneira de inauguraro espaço físico da Santa Casa desti-nado ao Pró-Paz Integrado e envol-ver as instituições empenhadas comos problemas da infância e da ado-lescência”. Durante os debates, foielaborada a Carta Belém – com su-gestões de combate e prevenção àviolência, entre as quais a expan-são de programas como o Pró-Paz atodos os municípios do estado – en-tregue à vice-governadora.

A Sociedade Paraense de Pedia-tria (SOPAPE) também organizou,em, Belém, em novembro, a I Jorna-da Multidisciplinar de Pediatria e o IFórum de Nutrição em Pediatria, quecom mais de 460 inscritos, entre pe-diatras e nutricionistas, foi para apresidente da filiada, dra FátimaAmador, “um grande sucesso”. Naabertura, dr. Dioclécio Campos Jr. par-ticipou da conferência “Defesa Pro-fissional – A situação atual do pedi-atra e suas expectativas”. Decididaa participar com força do movimen-to nacional dos médicos, “a direto-ria da SOPAPE decidiu incluir, que

Jornada de Pediatria e Fórum de Nutriçãoem todos os eventos de atualizaçãocientífica, temas relativos à DefesaProfissional”, diz a dra. Fátima Ama-dor.

A dermatologia infantil e apneumologia pediátrica estiveramem pauta na Jornada. Durante ofórum, realizado no último dia, a pre-venção da obesidade, da dislipidemiae da hipertensão foram os assuntosprincipais do debate. Dra. Fátimainforma que a entidade pretende, atémeados de 2005, formar uma equi-pe multidisciplinar e definir medidaspara assistir as vítimas dessas doen-ças. “As crianças e adolescentes obe-

sos precisam de terapia e atividadesfísicas específicas para cada faixaetária”, conclui.

Festa de Natal na Pediatria da Santa CasaEquipe do CERENU

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