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Por dentro do projeto O processo de adesão ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) Página 6 Em destaque Novos computadores e novos softwares trazem melhor desempenho Página 8 Por dentro do projeto Incentivo ao desenvolvimento do mercado de acesso Página 4 Em destaque Rede de informação aproxima instituições de fomento ao desenvolvimento Página 10 Construindo o novo Espaço BNDES Paulo Eduardo (ATI/ DESIS2), Cristina (GP/ DEJUR), Bianca (AA/ DELOP), Firmo (GP/ DEDIV), João Luiz (AA/DELOP) e Lara (AA/DELIC): trabalho conjunto de várias áreas para renovar o Espaço BNDES N o 33 | Agosto 2014

Construindo o novo Espaço BNDES

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Page 1: Construindo o novo Espaço BNDES

Por dentro do projetoO processo de adesão ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) Página 6

Em destaqueNovos computadores e novos softwares

trazem melhor desempenho Página 8

Por dentro do projetoIncentivo ao desenvolvimento do mercado de acesso Página 4

Em destaque Rede de informação aproxima instituições de fomento ao desenvolvimento Página 10

Construindo o novo Espaço BNDES

Paulo Eduardo (ATI/DESIS2), Cristina (GP/DEJUR), Bianca (AA/DELOP), Firmo (GP/DEDIV), João Luiz (AA/DELOP) e Lara (AA/DELIC): trabalho conjunto de várias áreas para renovar o Espaço BNDES

No33 | Agosto 2014

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E as cortinas se abrem para um novo tempo

Quando a Orquestra Sinfônica Brasilei-ra subir ao palco do Auditório Arino Ra-mos Ferreira, no dia 3 de setembro, para a abertura do Quartas Clássicas, uma nova etapa se inicia na história do Espaço BNDES. Reformado e reequipado, o auditó-rio passa a ter requisitos técnicos e cênicos de teatro, ampliando a sua possibilidade de uso. Mas esta é apenas a primeira etapa de um novo projeto elaborado para o Subsolo 1 do Edserj, que transformará todo o andar em um novo espaço cultural e de eventos, com uma nova Galeria BNDES e com a ins-talação do Núcleo de Memória do Banco, de um auditório de médio porte e de um conjunto de salas para reuniões e eventos, além da criação de um café anexo.

Segundo o técnico de comunicação Firmo Couto (GP/DEDIV/GEVEN), “o novo Espaço BNDES vai ter condições de am-pliar sua atuação cultural, abrigando uma variedade maior de iniciativas e com muito mais qualidade”.

A reconstrução do espaçoA arquiteta Bianca Spotorno da Silva

(AA/DELOP/GELOP) destacou que o projeto

do novo Espaço BNDES vai resgatar a ar-quitetura original do edifício, realçando a beleza da sua estrutura e dos pés-direitos duplos, que eram objetivos iniciais da equi-pe de arquitetos:

– Além de integrar as funções de ati-vidades voltadas tanto ao público interno quanto ao público externo, a localização dos espaços no S1 priorizou a fluidez dos ambientes e recuperou áreas de certa for-ma “escondidas” pelo uso corporativo, como é o caso do antigo protocolo, que se transformará em café e acesso à galeria, explorando uma nova perspectiva visual dos locais. Além do resgate da arquitetu-ra, o projeto tornará o Espaço BNDES mais atrativo, mais convidativo ao uso, comple-mentou Bianca.

Do projeto à obra em si, os desafios se somaram para a equipe da Área de Administração. Na opinião do enge-nheiro João Botelho (AA/DELOP/GELOP), “um ponto importante tem sido a co-ordenação de obras diferentes em espa-ços contíguos e que devem ocorrer ao mesmo tempo, tudo isso com o prédio ocupado”. Sobre a transformação do

auditório, João Botelho destacou a im-portância da obra como aprendizado:

– A reforma do Arino foi uma verda-deira escola. Foram diversas disciplinas diferentes envolvidas e muitas delas não fazem parte do nosso dia a dia no DELOP, como iluminação cênica e cenotecnia.

Dando vida ao espaçoParalela a todo o trabalho de recons-

trução física do espaço, outra tarefa fun-damental é o processo de ocupação dos ambientes, seja com espetáculos ou expo-sições. E o caminho escolhido pelo BNDES, no sentido da maior transparência e aces-so, foi a modalidade do concurso público, que, segundo a advogada Lara Godoy Rodrigues (AA/DELIC/GELIC3), “é a mais adequada para a escolha de trabalhos artís-ticos, pela Lei 8.666/93. Ela também per-mite inovações nas metodologias de análi-se e processamento, alcançando resultados tão seguros e eficientes quanto aqueles observados nas outras hipóteses previstas na legislação”.

Para a advogada Cristina Caldeira (GP/DEJUR), “merece destaque no processo da

Em 9 de julho de 1985, a mesma Orquestra Sinfônica Brasilei-ra que reabre ao público o novo Auditório Arino Ramos Ferreira iniciava a era de espetáculos musicais no Espaço BNDES. Criado como um aproveitamento dos espaços existentes no novo pré-dio do Banco inaugurado três anos antes, o Espaço BNDES está chegando aos seus 30 anos como o mais antigo centro cultural em atividade mantido por uma empresa no Rio de Janeiro, contri-buindo para o fortalecimento da imagem institucional do Banco.

Nesta nova fase, o Espaço terá locais projetados e preparados especialmente para espetáculos e eventos. O auditório teve seu palco ampliado, além de contar com novos dispositivos cênicos e equipamentos especializados de iluminação e som, o que per-

Nova fase com novidades

mitirá receber dança e teatro, bem como espetáculos e eventos mais complexos.

A Galeria BNDES terá mais recursos expositivos e de iluminação, o que possibilitará exposições mais diversi-ficadas e de maior porte. No ano de 2015, um projeto inovador vai equipar o centro com um auditório de médio porte, de 180 lugares, que se somará a um conjunto de salas de leiaute flexível e dará oportunidade de realização de seminários e eventos com mais qualidade.

O Núcleo de Memória do BNDES também estará pre-sente no novo S1, com área expositiva e de pesquisa, va-lorizando a história do Banco.

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elaboração dos editais o trabalho em equi-pe realizado pelo Departamento de Divul-gação e o Departamento Jurídico do Gabi-nete da Presidência, com o Departamento de Licitações da Área de Administração, proporcionando o compartilhamento dos conhecimentos técnicos e experiências dos empregados envolvidos no projeto”.

Mais acostumada com outros tipos de licitação, a equipe do DELIC vivenciou uma nova experiência com esta seleção de projetos:

— Participar de um concurso artístico, e muito disputado, foi fundamental para que pudéssemos aprimorar e inovar o sis-tema de regras procedimentais, capazes de alinhar as formalidades e princípios da Lei 8.666/93 com as necessidades ineren-tes aos aspectos criativos exigidos na sele-ção de projetos culturais. Afinal, em uma licitação convencional, dificilmente tería-mos uma quantidade tão grande de inte-ressados. Além disso, trata-se de licitação dotada de fase de julgamento muito par-ticular, já que há concentração de várias etapas de análise em apenas uma única fase, otimizando a rápida divulgação do resultado final e conclusão da contrata-ção, acrescentou Lara Godoy.

Nesta edição de 2014, o Quintas no BNDES obteve a inscrição recorde de 614 projetos, sendo 73 para as Quar-tas Clássicas, programação segmenta-da para música erudita, que passa a ser semanal. Na composição da comissão julgadora, além de profissionais espe-cializados, participaram também quatro empregados que foram selecionados para escolher os vencedores: Adriano Augusto Carnaúba (AA), Izio Ajdelsztajn (ATI), Rogério Londero Boeira (ARH) e Paulo Eduardo Neves (ATI).

Para o analista de sistemas Paulo Eduardo Neves (ATI/DESIS2/GESUS5), um dos responsáveis pela seleção da categoria Destaque Instrumental, “foi um processo muito trabalhoso! Com centenas de can-didatos, garantir que cada um fosse ouvido com a devida atenção tomou muito tem-po”. Além de ter que compatibilizar sua função de jurado com o trabalho do dia a dia, Paulo enfatizou outra dificuldade no trabalho: “O número de excelentes candi-datos era bem maior do que o de vagas disponíveis. Se, por um lado, era garantido que os escolhidos seriam bons, dava pena deixar tanta gente boa de fora”.

João e Bianca na obra da Galeria BNDES, que ganhará uma nova concepção de espaço, conforme simulação gráfica abaixo

Cristina, Firmo, Paulo e Lara fizeram parte do grupo que elaborou e realizou o processo de seleção de espetáculos

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– O empresariado nacional ainda desco-nhece as vantagens do acesso ao mercado: fonte de recursos permanente, possibilida-de de liquidez para os acionistas, planeja-mento sucessório, facilitação no processo de aquisição de empresas, retenção de talentos, entre outros, explicou o gerente Bruno Aranha (ACE/DEGEP/GEJUR2).

Para entender como funcionam os mercados de acesso internacionais e estu-dar as melhores práticas desse segmento, foi criado um Grupo de Trabalho formado por membros do BNDES, BM&FBovespa, CVM, ABDI e Finep. A equipe conheceu os mercados de acesso da Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Polônia e Reino Unido. O Banco também teve parti-cipação relevante no “Comitê Técnico de Ofertas Menores”, criado para propor me-didas concretas de estímulo ao desenvol-vimento do mercado de acesso brasileiro.

– Entre as conquistas da agenda conjun-ta do comitê, citamos a flexibilização das regras dos fundos de investimentos para melhor atender ao conjunto de empre-sas listadas no segmento Bovespa Mais; a isenção para a pessoa física de Imposto de Renda sobre o ganho de capital na venda de ações ou de cotas em fundos de investi-mentos que invistam nessas companhias; e a simplificação e redução de custos para o processo de listagem e para a oferta públi-ca no Bovespa Mais, disse Bruno.

Simultaneamente, a BNDESPAR vem fortalecendo as participações diretas, in-centivando empresas da carteira a ingressar no mercado de acesso. Desde 2012, seis empresas investidas pela BNDESPAR foram listadas no Bovespa Mais: Senior Solution, CAB Ambiental, Altus Sistemas, Nortec Química, Biomm e Quality Software. “A Senior, em momento seguinte à listagem,

Rafael, Osmar, Bruno e Fernando: iniciativas para

estimular ingresso de pequenas empresas na

bolsa de valores

Desenvolvendo o mercado de acesso à bolsa de valores no Brasil

O desafio de estimular a entrada

de empresas de menor porte

na bolsa de valores requer a

superação de diversos obstáculos.

Ofertas públicas apenas acima

de R$ 500 milhões, a cultura

do brasileiro de investir apenas

em renda fixa, o alto custo e a

complexidade para abertura de

capital e até a ausência de um

caso de sucesso são apontados

como motivos para o atraso do

segmento de acesso no Brasil em

relação a países desenvolvidos.

A seguir, conheça os mecanismos

que o BNDES desenvolveu para

incentivar o mercado de acesso.

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realizou seu IPO (oferta pública inicial) e captou R$ 60 milhões de investidores na-cionais”, informou Bruno.

O BNDES, como grande investidor institucional, por iniciativa própria, criou mecanismos para fortalecer o mercado de acesso: o Programa BNDES de Apoio a Ofertas Públicas em Mercados de Acesso e o Fundo Mercado de Acesso.

Programa para mercados de acesso

Com R$ 1 bilhão de orçamento, nesse programa, o BNDES se propõe a atuar como investidor-âncora em aberturas de capital (IPOs), garantindo a subscrição de até 20% dos valores mobiliários lança-dos por empresas estreantes no segmen-to Bovespa Mais. “A companhia interes-sada em abrir seu capital no mercado de acesso pode se dirigir ao BNDES. Assim como é feito no caso dos investimentos em companhias fechadas, a equipe do ACE/DEIN analisará, entre outros pon-tos, aspectos da estratégia da empresa, do mercado no qual ela está inserida e, principalmente, das perspectivas de fu-turo. Caso seja comprovado o interesse, o Banco pode garantir a subscrição de uma parte da oferta a um determinado preço”, afirmou o gerente Osmar Lima (ACE/DEIN/GEIN3).

Ao assumir esse compromisso, o Ban-co amplia as chances de sucesso da oferta pública: “Esse instrumento é importante por dois motivos: primeiro, reduz o es-forço da empresa com captação; segun-do, induz um ‘efeito multiplicador’, pois transmite uma mensagem de credibilidade para o mercado, visto que o BNDES é um investidor relevante e qualificado”, ressal-tou Osmar.

Fundo Mercado de Acesso

Com patrimônio estimado em R$ 250 milhões, sendo até 30% de participação do BNDES, o novo fundo de investimento será

o primeiro do Brasil com atuação voltada para empresas listadas ou que pretendam ingressar no mercado de acesso. O fundo contará com gestão qualificada e alavan-cagem de recursos de outros investidores.

Lançada em maio de 2014, a cha-mada pública para gestor do fundo foi considerada um sucesso, tendo atraído 13 propostas de candidatos. Atualmen-te, a seleção está na fase de análise de propostas: “Avaliamos equipe do gestor, histórico de atuação, proposta do fundo e estratégia de seleção e acompanha-mento de investimentos. Selecionado o gestor, ele terá que captar recursos com outros investidores para fechar o patri-mônio do fundo e começar as etapas de prospecção, análise e apresentação de propostas de investimentos em em-presas”, explicou o gerente Fernando Mantese (ACE/DEINF/GEINF3).

O fundo poderá apoiar empresas ao longo da sua evolução, seja fortalecendo a estrutura de capital de companhias fecha-das ou comprando participação durante ou após a oferta pública inicial. “O gestor será orientado a investir no crescimento de empresas com certo grau de maturidade, preparando-as para o ingresso na bolsa de valores por meio do mercado de acesso, a fim de obter liquidez para os acionistas e possibilitar o processo de desinvestimen-to do fundo”, disse o economista Rafael Mattos (ACE/DEINF/GEINF3).

MERCADO DE ACESSO (BOVESPA MAIS): segmento da bolsa de valores

para pequenas e médias empresas realizarem a primeira oferta de ações. O

Bovespa Mais é o único segmento de acesso ao mercado acionário existen-

te no Brasil atualmente. Ele conta com regulamento próprio e exige ade-

são a práticas recomendadas de governança corporativa. Também oferece

condições especiais às empresas, como a listagem prévia ao IPO – período

em que a companhia ganha visibilidade e confiança do mercado –, taxas

de serviço reduzidas e isenção de custo para a produção de relatórios inde-

pendentes de avaliação.

Expectativas

Com o lançamento desses instrumen-tos e a articulação de parceiros do setor, a equipe da ACE espera contribuir decisi-vamente para o desenvolvimento do mer-cado de acesso brasileiro. “Os recursos estão disponíveis, a estrutura está sendo construída e a regulamentação do setor passa pelas devidas adequações”, listou Osmar.

Atrair investidores é outra meta do grupo: “Por um lado, queremos que os investidores entendam que esse tipo de aplicação é de longo prazo. Por outro, também buscamos fornecer ao mercado empresas ‘saudáveis’, por meio da seleção criteriosa dos fundos de investimento”, disse Fernando.

“As ações de companhias listadas no mercado de acesso podem apresentar maior risco e baixa liquidez, mas tam-bém trazem a expectativa dos maiores retornos ao investidor. Nosso objetivo é permitir que um universo maior de pes-soas possa compartilhar da intensa ge-ração de riqueza dessas empresas e que estas, por sua vez, possam contar com financiamento permanente do mercado de capitais para seu crescimento”, finali-zou Bruno. Estima-se que o conjunto de iniciativas do BNDES estimule a abertu-ra de capital de até 35 companhias nos próximos anos.

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Nos primeiros dias de operação, os ganhos reais já eram perceptíveis. A agi-lidade é um dos mais evidentes. Segun-do o gerente Rodrigo Aquino (AF/DERES/GFLUX), “sem a intermediação necessária anteriormente para efetuar as transações com o Banco Central, que era realizada pelo Banco do Brasil, acompanhamos todo o ciclo da operação de perto. Quando te-mos algum problema, resolvemos rapida-mente e dentro de casa”. A proximidade é literal, já que o front office, que inicia o processo, o back office, área de suporte, e os chamados pilotos, aqueles que operam o Sistema Piloto de Reservas, que interage com o Bacen, ficam no mesmo andar.

O ganho de tempo também tem con-sequências positivas externamente. O con-

tador André Barbosa (AF/DERES/GLICO1) explicou que: “Realizar nossas próprias operações muda a rotina. Antes, o movi-mento maior acontecia após o meio-dia, hoje acontece por volta das 7h da manhã. Isso disponibiliza caixa para o mercado em geral e melhora o funcionamento do sistema financeiro. Instituições menores aguardam o recebimento de recursos para executar seus pagamentos, já que não têm muita margem de manobra em termos de caixa. A realização de operações do BNDES no início do dia incentiva troca de liquidez desde cedo. Além disso, o cliente recebe seu financiamento de forma mais rápida”.

A receptividade das demais equipes afetadas também contribuiu para a tran-quilidade da transição. Segundo o geren-

te Antônio Saurin (AF/DERES/GLICO1), “a recepção da entrada no SPB foi mui-to boa, apesar do tamanho e impacto da mudança, especialmente na AF. A entre-ga foi satisfatória, o tempo de projeto foi respeitado, a comunicação dentro e fora da área funcionou muito bem e todos acompanharam o processo em alguma medida. No início da nova operação, sur-giram algumas dúvidas, mas os problemas foram pontuais e conseguimos solucionar de modo que não impactassem as con-tas”. André complementou: “Treinamos a Central de Atendimento e a equipe de cobrança, lotada no Departamento de Co-brança (AF/DECOB), para o novo procedi-mento. Além disso, houve alguns cursos específicos para os usuários da AF e das

Desde o dia 30 de junho, o BNDES passou a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e tem sua própria conta reserva no Banco Central (Bacen), realizando transações diretamente com o órgão. A mudança permite ao Banco não depender mais de intermediação de outras instituições financeiras para realizar pagamentos e receber notificações de crédito, entre outras atividades. Com intuito de possibilitar essa entrada, foram necessários alguns anos de preparação, desenvolvimento de sistemas e adequação dos processos existentes para interagir com eles. Os processos que envolvem os paga-mentos e cobranças do BNDES foram modificados, afetando várias áreas do Banco, mas especialmen-te a Área Financeira (AF), responsável pelo projeto.

Como o BNDES entrou para o SPB

Antônio, Rodrigo e André mostram um dos primeiros boletos

emitidos pelo novo sistema

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demais áreas. Na última fase do projeto, realizamos três semanas de treinamento para o Banco todo, convidando quem se-ria afetado”.

Boletos com código 007

Uma das mudanças mais evidentes geradas pelo novo processo é o uso de boletos de cobrança emitidos pelo BNDES, cujo código é 007. No mês de julho, foram gerados cerca de 2,5 mil boletos, incluindo cobranças de clientes de operações diretas e de agentes finan-ceiros, que cobram dos clientes de ope-rações indiretas.

As atividades de acompanhamen-to do fluxo de caixa no Banco foram profundamente alteradas, o controle de caixa é mais efetivo e o processo de conciliação, aquele que relaciona expec-tativas de entrada de recurso com as en-tradas de recursos efetuadas, talvez seja o mais impactado por essa nova forma de cobrar e receber. “O procedimento era manual, tínhamos que olhar o ex-trato do Banco do Brasil e fazer manual-mente a relação com o que estava pre-visto, agora é automatizado”, explicou Antônio. E Rodrigo completou: “Antes, não tínhamos as informações neces-sárias para relacionar os lançamentos financeiros de forma automática, usan-do um sistema, de modo que a inter-

Cruzando e cabeceando pela entrada no SPB

A equipe da AF foi responsável pelo projeto desde a concepção. A respon-sabilidade sobre todos os aspectos do projeto aumenta a carga de trabalho do grupo, que, além da rotina totalmente nova, precisa dar suporte ao sistema, fazer a constante revisão dos processos, a gestão da conta reserva no SPB e tirar dúvidas de empregados.

Os momentos mais críticos de todo o projeto foram os dias de mudança do sistema, que ocorreram durante a Copa do Mundo. No dia 27 de junho, sexta-feira, o SAP teve seu funcionamento interrompido para que os ajustes finais fossem ativados. A equipe trabalhou até as 23h para completar essa fase. No dia 28, sábado, quando Brasil e Chile disputaram oitavas de final, o grupo sofreu junto. Estavam todos no BNDES realizando parametrizações e ajustes no sistema, que já estava em produção. Por isso, tiveram que acompanhar o jogo no próprio Banco. Depois do alívio da vitória nos pênaltis, continuaram a fazer os ajustes com o bom humor de quem escapou da eliminação. Na segunda--feira, dia 30, às 6h da manhã, primeiro dia de operação, todos estavam no BNDES para viver o momento da abertura juntos. Incluindo o superintendente, Selmo Aronovich, que estava de férias. Foi ele quem enviou pessoalmente a primeira mensagem do sistema.

venção humana era necessária. Agora, com o boleto bancário, cada cobrança é identificada com cada pagamento por seu código de barras, com segurança e rapidez, possibilitando melhor atuação no mercado financeiro, o que se traduz em oportunidades para obter melhores taxas, por exemplo”.

Externamente os ganhos são nítidos. O boleto é uma das formas mais usuais de cobrança no mercado, por garantir sua

identificação automática e simplificar a ação do cliente. André lembrou que: “Po-der gerar um boleto no Cobrançanet é um facilitador para as operações indiretas. O agente financeiro pode emitir diretamen-te o boleto para liquidação das operações, por isso o uso está sendo intenso. Antes, o agente precisava fazer o depósito na con-ta do Banco e comunicar por e-mail quais contratos estavam relacionados aos valo-res sendo liquidados”.

Marcela Freitas, Antônio Saurin, André Barbosa, Guilherme Lamenza, Ulisses Gonçalves, Rodrigo Rodrigues, Juliana Leite (de pé), Felipe Calheiros, Rodrigo Aquino e Ishai Waga (abaixados) trabalharam na transição para entrada no SPB durante jogo do Brasil pelas oitavas de final da Copa

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A decisão de substituir os equipamen-tos foi tomada na mesma época em que foi apontada a necessidade de atualiza-ção do sistema operacional. Marcus Salles é analista de sistemas na equipe da Gerência de Atendimento ao Usuário (ATI/DESET/GEAT), unidade que responde por manter o padrão homogêneo dos com-putadores no Banco, e solicitou a elabora-ção do projeto. Segundo ele, “a migração para um SO mais recente precisava ser

realizada, pois o Windows XP, lançado em 2001, não terá novas atualizações pelo fa-bricante, Microsoft. Paralelamente, julga-mos que seria interessante trocar as má-quinas porque identificamos um aumento no número de defeitos de hardware que implicavam sua substituição”.

– Esses defeitos vêm ocorrendo com mais frequência ao longo do tempo, o que gera prejuízo maior ao Banco e ao usuário, que fica por horas ou mesmo um

dia inteiro sem poder utilizar seu compu-tador. Além disso, caso decidíssemos fazer somente a migração para o novo sistema operacional, em poucos anos seria neces-sário fazer nova intervenção em todas as estações de trabalho quando esses apa-relhos já não estivessem mais em condi-ções ideais de operação, complementou o analista de sistemas David Boechat (ATI/DEIMP/GPROJ).

A equipe da Gerência de Projetos (ATI/DEIMP/GPROJ), da qual David faz parte, planeja e executa a operacionalização do projeto em parceria com a ATI/DESET/GEAT. Esse processo envolve vários as-pectos, desde a adequação aos sistemas existentes no Banco até a logística de efe-tuar a mudança afetando minimamente os usuários e a produtividade do BNDES. André Elvas (ATI/DEIMP/GPROJ), analista de sistemas, esclareceu que “houve um trabalho prévio de testes e adequações, iniciado no segundo semestre de 2013, para garantir que todos os aplicativos do Banco, tanto os adquiridos no merca-do quanto os desenvolvidos para nossas necessidades específicas, funcionassem

Velocidade e melhor performance em novos computadoresA Área de Tecnologia da Informação (ATI) irá substituir todos os computadores desktop utilizados no BNDES nos próximos meses. A mudança será realizada aos poucos, por grupos de usuários, e inclui a migração para o sistema operacional (SO) Windows 7, o mais utilizado no mundo hoje. O novo sistema aproveitará melhor a memória dos equipamentos, aumentando a velocidade de realização das tarefas, como acesso às pastas, leitura e gravação de arquivos. A migração para o Windows 7 nos laptops em uso atualmente já está em andamento.

Marcus, André e David coordenam o processo

de migração de computadores do BNDES

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perfeitamente no novo sistema. Todos os problemas identificados durante esta fase foram solucionados e agora podemos realizar a migração com mais segurança”.

Dentre as mudanças mais perceptíveis para os usuários, estão o pacote Office 2010, que tem algumas diferenças se com-parado ao anterior, e o Internet Explorer 11, que substitui a versão bem mais antiga usada pelo BNDES até o momento, o IE 8. Além disso, será instalado o Lotus Notes 9, que é similar à versão usada hoje, mas traz uma novidade com muito potencial: a integração com o Colabore.

– Outra característica do projeto foi a automatização da migração de softwares complementares. Para agilizar o trabalho dos técnicos e otimizar o uso do tempo, construímos uma solução que poderá instalar automaticamente nas novas má-quinas parte dos aplicativos que o usuá-rio já possuía na máquina antiga, acres-centou André.

A equipe da ATI/DESET/GEAT também está implementando novas políticas de tecnologia de informação que aumen-tam a eficiência dos computadores, especialmente no momento da iniciali-zação. Marcus explicou que “essas polí-ticas são padrões que adotamos para os diferentes perfis de usuários do Banco. Entre elas, estão os processos executa-

dos assim que ligamos ou reiniciamos a máquina. Identificamos aqueles que poderiam acontecer simultaneamente e, dessa forma, reduzimos o tempo de espera consideravelmente”.

Migração sem interrupção do trabalho

A migração envolve algumas mudanças que a equipe da ATI vai realizar com o mí-nimo de interrupção do trabalho do usuá-rio. “A troca de máquinas e migração de sistema operacional serão realizadas prio-

ritariamente fora do horário de expedien-te, provavelmente nos fins de semana. Só iremos solicitar do usuário que ele informe, entre os softwares instalados em sua má-quina, quais devem ser utilizados no novo equipamento. Para facilitar essa escolha, o usuário vai selecionar, na sua lista pessoal de programas, os que devem ser manti-dos”, esclareceu David.

Segundo André, “a migração será realizada a partir da localização das pes-soas, provavelmente por andar. Entre-tanto, para evitarmos qualquer prejuízo às atividades das equipes, devemos fazer cada grupo em dois momentos distintos, ou seja, metade das pessoas terá seus computadores substituídos no primeiro momento e a outra metade no segundo. Dessa forma, ainda que alguns usuários tenham seu trabalho impactado pelo processo de migração, outras pessoas da mesma equipe ainda terão como acessar essa informação em seus computadores atuais. Os escritórios regionais também receberão o mesmo tratamento”.

Outras medidas serão tomadas para mi-nimizar o impacto de possíveis problemas. David comentou que “além da alternância entre os usuários dentro dos grupos a se-rem migrados, outra precaução será man-ter a máquina antiga na própria estação de trabalho. Assim garantimos o rápido aces-so a arquivos que, por alguma falha, pos-sam não ter sido transferidos. Também pre-tendemos manter um técnico do Service Desk disponível no local durante alguns dias após a substituição dos equipamentos, como forma de agilizar os atendimentos que possam ser necessários”.

Por que mudar para o Windows 7Usar um sistema operacional sem suporte do fabricante, como o caso do Windows XP, traz riscos para o usuário e para a instituição. Apesar de aparentemente continuar funcionando de modo normal, ele pode ficar vulnerável a riscos de segurança. Da mesma forma, o uso do navegador Internet Explorer 8, também sem suporte, expõe o computador a amea-ças. Outro problema que pode ser ocasionado pelo uso de sistemas anti-gos como esses é a falta de compatibilidade com novos aplicativos. Com a evolução do mercado de tecnologia da informação, não haverá mais a preocupação em adequar novos produtos a essas versões.

A versão mais recente dos sistemas operacionais da Microsoft é o Windows 8, de 2012. Entretanto, sua adoção encontrou alguma resis-tência dos consumidores, dadas as mudanças significativas no modo de navegação. David explicou que “o Windows 7 é hoje o SO mais usado no mundo, seguido pelo XP. O Windows 8 aparece em terceiro lugar. Com o fim do suporte, o XP certamente cairá em desuso aos poucos. Entretanto, para evitar uma transição mais difícil para os usuários do BNDES e termos certeza de que adotamos um modelo maduro, a versão 7, lançada em 2009, com previsão de suporte estendido até 2020 pela fabricante, foi considerada a melhor escolha”.

Novos computadores Positivo serão instalados em todas as estações de trabalho do BNDES

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– Um dos ganhos que teremos com a criação da Rialide-BR é a possibilidade de atuar em parceria e sistematizar a pro-dução técnico-científica das instituições nacionais participantes da Associação La-tino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide). Para isso, estamos mapeando a produção dos dois últimos anos, bem como vamos realizar o I Seminário de Gestão da Informação e do Conhecimento da Rialide-BR, dias 24 e

25 de novembro, explicou o bibliotecário Leonardo Souto (AP/DEINCO/COPED).

A Alide é um fórum regional que pro-move a cooperação entre seus associados. Dentre várias iniciativas, destaca-se a pro-posta de colaboração por meio da Rialide. A descentralização, com a criação da Rialide-BR, é uma tentativa de facilitar e es-timular a cooperação em âmbito nacional.

Cláudia Amarante, gerente do Depar-tamento de Captação e Relacionamen-

to Institucional da Área Internacional (AINT/DECRI/GORIN2), informou que “o convite para criar a seção brasileira da Rialide foi feito há cerca de dois anos, por exercermos a coordenação nacional da associação”.

O próximo passo foi a elaboração de um acordo de cooperação entre as duas insti-tuições. Pelo documento, o BNDES assu-me o compromisso de liderar a Rialide-BR e estimular a participação das instituições

Alinhados com o objetivo estratégico de promover o desenvolvimento profissional e pessoal

dos empregados, além de fortalecer a imagem e a presença do BNDES perante seus principais

interlocutores e a sociedade em geral, técnicos da Área de Planejamento (AP) e da Área Inter-

nacional (AINT) preparam a criação da Seção Brasileira da Rede de Informação da Associação

Latino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Rialide-BR), uma ini-

ciativa inédita de gestão da informação e do conhecimento das instituições brasileiras de

fomento ao desenvolvimento.

Leonardo e Cláudia participam da construção da nova rede em parceria com a Alide

Iniciativa inédita reunirá instituições latino-americanas de fomento ao desenvolvimento

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brasileiras filiadas à Alide. Como qualquer instrumento desse tipo, ele teve que ser aprovado pela diretoria do Banco, o que ocorreu em dezembro do ano passado.

Ações previstas

Além do mapeamento da produção técnico-científica e do seminário, Leonardo destacou outras quatro iniciativas do proje-to: a participação de convidados, a redação do estatuto, a constituição de comunidade virtual e a construção do site da Rialide-BR.

A primeira possibilitaria a participação de instituições e pesquisadores como con-vidados da Rialide-BR. “Essa diferenciação de papéis deve aparecer no estatuto, que tem elaboração prevista para este ano”, contou o bibliotecário.

Outra proposta é a implementação de uma comunidade virtual usando o am-biente Comunidades de Aprendizagem, Trabalho e Inovação em Rede (Catir), de-senvolvido no âmbito das iniciativas do Comitê Executivo do Governo Eletrônico (Cege). O Catir está aberto para a criação de comunidades para todos os órgãos da administração pública.

Além da produção institucional dos úl-timos dois anos em formato de bibliogra-fia, a página na internet terá o diretório de unidades de informação das institui-ções – com nome dos responsáveis, servi-ços prestados e perfil dos empregados – e o acesso para a comunidade virtual.

Por fim, quanto à disponibilização da produção científica para o futuro, há dois cenários possíveis. O primeiro seria reunir essas informações em um sistema para criar a biblioteca digital da Rialide-BR. O segundo seria alimentar o sistema já exis-tente do Centro Latino-Americano de Do-cumentação (Cedom) da Alide.

Membro da associação desde a fundação, o BNDES sediará a Assembleia Geral da Alide em 2016. Essa será a segunda vez que o Banco receberá o evento, que anualmente reúne representantes dos 80 associados. A primeira foi em 2005. A sinergia do relacionamento entre as duas instituições vem permitindo a troca de informações e experiências.

Uma das formas por meio da qual ocorre essa troca é a pasantía, que, tra-duzida ao pé da letra, significa estágio. Cláudia Amarante explicou que con-siste, de fato, em um período de cerca de uma semana em que representan-tes das instituições vêm conhecer como uma das associadas trata um tema específico. O financiamento à infraestrutura, as operações indiretas e como são inseridas as questões socioambientais na análise de projetos são alguns exemplos de experiências das pasantías feitas no BNDES.

A administradora observou ainda que o reconhecimento de sua experiência ambiental fez o Banco ser escolhido para presidir o comitê socioambiental da Alide desde o início, há cerca de quatro anos.

– Outra iniciativa da qual também participamos é o Prêmio Alide, que visa incentivar e divulgar as melhores práticas. O Fundo Amazônia, o Cartão BNDES, o Índice Carbono Eficiente e a Metodologia de Avaliação de Em-presas (MAE) são algumas das iniciativas do Banco que foram premiadas, contou Cláudia.

Foi a partir da premiação do Cartão BNDES, por exemplo, que outros asso-ciados procuraram o Banco para conhecer melhor o projeto.

Número 33Agosto 2014

A revista Equipe é uma publicação mensal, dirigida aos empregados do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, editada pelo Departamento de Divulgação do Gabinete da Presidência (EDSERJ – Av. Chile, 100, 19º andar, Rio de Janeiro – RJ). Chefe de Gabinete: Sérgio Gusmão Suchodolski; Chefe da Secretaria Executiva do Gabinete: Fátima Regina França Farah; Chefe do Departamento: Simone Carvalho Mesquita. Edição e Redação: GEVEN – Gerência de Promoção e Eventos. Editor: Álvaro Silva Fernandes (Mtb 14064). Redação: Aline de Souza Henriques, Gelcio Siqueira, Jenifer Leão, Leonardo Soares Quirino da Silva. Interlocutores de Comunicação nas Áreas: AA – Eduardo Ladeira Pinho Rodrigues; AC – Alencar do Couto Medeiros; ACE – Letícia Magno Ribeiro; AEP – Adriana Mafra Magalhães; AEX – Priscilla da Matta; AF – Luciana Bastos; AGIR – Marcio Teruo Onodera; AGR – Max Ferraz; AGRIS – Mariana Brandão Soares Maia; AI – Rodrigo Teixeira Aguiar Cunha; AIB – Marcelo Gonçalves Tavares; AIE – Fernanda Rechtman Szuster; AINT – Ramom Rotta; AJ – Melissa Cordeiro Dutra; AMA – Morena Correa Santos; AMC – Claudio Barbosa da Rocha; AOI – Edson Luiz Moret de Carvalho; AP – Fernanda Petri Coelho; APE – Cátia Weiss; ARH – Jorge Ramos; AS – Florinda Antelo Pastoriza; AT – Kaline Veras Florentino da Silva; ATI – Eliane Chaves Mendes. Produção Editorial: GEDIT – Gerência de Editoração. Design gráfico: Refinaria Design. Fotografias: André Telles Fotografia. Fotógrafos: André Telles e Sandra Moraes.

Para opiniões e sugestões: [email protected]

Dessa forma, com a criação da Rialide-BR, o BNDES passa a ter um canal de interação sistematizado, com as demais instituições financeiras brasileiras de fomento ao de-senvolvimento, com foco em gestão da informação e do conhecimento. A Rede

oferecerá mais um meio para disseminar e elevar a visibilidade das informações técni-co-científicas de acesso público produzidas pelo corpo técnico e ampliará a possibilida-de de compartilhamento de experiências e de aprendizado.

BNDES e Alide: uma relação sinérgica

Page 12: Construindo o novo Espaço BNDES

Nancy de Carvalho, carioca do Méier, tem na voz e na paixão pela música afinidades com as atividades que hoje ela desenvol-ve na Gerência de Promoção e Eventos, do Departamento de Divulgação, do GP: tocar o projeto Quintas no BNDES e fazer as apresentações como mestre de cerimônias em eventos. Homena-geada em junho passado com o distintivo por 30 anos de bons serviços prestados ao BNDES, Nancy entrou para o Banco como recepcionista e exerceu por muitos anos a função de secretária, após ter realizado concurso interno.

Nancy conta com orgulho que foi Dona Dagmar, sua mãe, que a influenciou no gosto pela música: “Ela sempre cantarolava pela casa, enquanto fazia o serviço doméstico. Além do mais, gosta até hoje de dançar. Com 80 anos, ainda frequenta os bailes pro-movidos por grupos da terceira idade”.

Mãe de Emanuel (23), Valentina (20) e Frederico (17), Nancy há dez anos tem uma estreita relação com o projeto Quintas no BNDES. Primeiramente, no DECULT, na Área Industrial, e há cerca de sete anos, no GP/DEDIV/GEVEN. Nancy também exerce a função de mestre de cerimônias em diversos eventos promovi-

Nancy, um caso de amor com o “Quintas”

No Municipal, na abertura do

Concerto Especial da OSB, pelos 58

anos do BNDES

Nancy, como mestre de cerimônias, no Auditório Arino Ramos Ferreira, em outubro de 2008

dos pelo Banco, tanto no âmbito interno quanto no externo. Os dois papéis, segundo explicou, são desempenhados de forma bastante prazerosa.

– Eu era muito tímida na escola. Nunca imaginei que um dia pudesse subir ao palco, encarar um auditório lotado ou até, que eu fosse mestre de cerimônias no Theatro Municipal, como acon-teceu em junho de 2010, durante as comemorações do 58º ani-versário do Banco. A timidez, eu a venci com o amadurecimento; a técnica, aprendi com a professora Gilda Fleury; e a prática foi adquirida com o tempo, explicou Nancy.

No Quintas do BNDES, Nancy, em conjunto com a equipe da GEVEN, cuida de quase tudo: contato com os produtores e o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), montagem da grade de espetáculos e participação na comissão de seleção e no processo de licitação, entre outras atividades.

– Tudo isso é muito gratificante para mim. A experiência com os profissionais dos espetáculos, com os projetos, me levaram a ouvir muita música e isso serviu para ampliar meus conhecimen-tos nessa área. Eu adoro o trabalho que faço, concluiu Nancy.