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Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública nº 23, de 13 de maio de 2009. D.O.U de 15/05/09 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 11 e o art. 35 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 5 de maio de 2009, e considerando que é responsabilidade da ANVISA a atualização e revisão periódica da Farmacopéia Brasileira; considerando o Processo de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira por instituições de ensino superior; e considerando que devem ser observadas as especificações de qualidade determinadas pela Farmacopéia Brasileira, para fins de controle de qualidade, registro e análises fiscais de produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária; adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta) dias, para que sejam apresentadas sugestões aos textos das monografias de especialidades farmacêuticas que foram objeto do Projeto de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira; Art. 2º Informar que as monografias de especialidades farmacêuticas revisadas, listadas no Anexo, estarão disponíveis, na íntegra, durante o período de consulta no endereço eletrônico www.anvisa.gov.br ; Art. 3º As contribuições deverão ser encaminhadas à ANVISA, identificando a monografia, a sugestão e respectiva justificativa. Poderão ser encaminhadas por escrito para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/DIMCB/Farmacopéia Brasileira, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Bloco D, 5º Andar - Brasília/DF, CEP 72.205-050, ou Fax: (061) 3462-6791 ou e-mail: [email protected]. Art. 4º Findo o prazo estipulado no Art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária submeterá à Comissão da Farmacopéia Brasileira as contribuições enviadas para avaliação e os encaminhamentos devidos. DIRCEU RAPOSO DE MELLO Anexo – Lista de monografias revisadas de especialidades farmacêuticas 1 aciclovir, comprimidos 2 ácido nalidixico, suspensão oral 3 aminofilina, comprimidos 4 amoxicilina e clavulanato de potássio, comprimidos 5 amoxicilina e clavulanato de potássio, solução injetável 6 amoxicilina e clavulanato de potássio, solução oral 7 atenolol e clortalidona, comprimidos 8 azatioprina, comprimidos 9 azitromicina, cápsulas 10 benzilpenicilina benzatina estéril, pó para suspensão injetável 11 benzilpenicilina potássica estéril, pó para solução injetável 12 bromoprida, comprimidos 13 cefaclor, cápsulas

Consulta Pública nº 23, de 13 de maio de 2009

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

www.anvisa.gov.br

Consulta Pública nº 23, de 13 de maio de 2009. D.O.U de 15/05/09 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe

confere o inciso IV do art. 11 e o art. 35 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 5 de maio de 2009, e

considerando que é responsabilidade da ANVISA a atualização e revisão periódica da Farmacopéia

Brasileira; considerando o Processo de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira por instituições de

ensino superior; e considerando que devem ser observadas as especificações de qualidade determinadas pela

Farmacopéia Brasileira, para fins de controle de qualidade, registro e análises fiscais de produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária;

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta)

dias, para que sejam apresentadas sugestões aos textos das monografias de especialidades farmacêuticas que foram objeto do Projeto de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira;

Art. 2º Informar que as monografias de especialidades farmacêuticas revisadas, listadas no Anexo,

estarão disponíveis, na íntegra, durante o período de consulta no endereço eletrônico www.anvisa.gov.br; Art. 3º As contribuições deverão ser encaminhadas à ANVISA, identificando a monografia, a sugestão

e respectiva justificativa. Poderão ser encaminhadas por escrito para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/DIMCB/Farmacopéia Brasileira, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Bloco D, 5º Andar - Brasília/DF, CEP 72.205-050, ou Fax: (061) 3462-6791 ou e-mail: [email protected].

Art. 4º Findo o prazo estipulado no Art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária submeterá à

Comissão da Farmacopéia Brasileira as contribuições enviadas para avaliação e os encaminhamentos devidos.

DIRCEU RAPOSO DE MELLO

Anexo – Lista de monografias revisadas de especialidades farmacêuticas

1 aciclovir, comprimidos

2 ácido nalidixico, suspensão oral

3 aminofilina, comprimidos

4 amoxicilina e clavulanato de potássio, comprimidos

5 amoxicilina e clavulanato de potássio, solução injetável

6 amoxicilina e clavulanato de potássio, solução oral

7 atenolol e clortalidona, comprimidos

8 azatioprina, comprimidos

9 azitromicina, cápsulas

10 benzilpenicilina benzatina estéril, pó para suspensão injetável

11 benzilpenicilina potássica estéril, pó para solução injetável

12 bromoprida, comprimidos

13 cefaclor, cápsulas

14 cefaclor, suspensão oral

15 cefalexina, cápsulas

16 cefalotina sódica, solução injetável

17 ceftadizima, pó para solução injetável

18 cetoconazol, comprimidos

19 cianocobalamina, solução injetável

20 ciprofloxacino, solução injetável

21 clonazepam, comprimidos

22 clonazepam, solução oral

23 cloridrato de biperideno, comprimidos

24 cloridrato de bupivacaína e glicose, solução injetável

25 cloridrato de clindamicina, cápsulas

26 cloridrato de fexofenadina, comprimidos

27 cloridrato de hidralazina, comprimidos

28 cloridrato de hidralazina, solução injetável

29 cloridrato de imipramina, comprimidos

30 cloridrato de ranitidina, comprimidos

31 dexametazona, elixir

32 diazepam, solução injetável

33 diclofenaco potássico, comprimidos

34 dipirona, solução oral

35 estolato de eritromicina, suspensão oral

36 fenitoína sódica, solução injetável

37 flutamida, comprimidos

38 hidroxicobalamina, solução injetável

39 loratadina, solução oral

40 maleato de dexclorfeniramina, comprimidos

41 paracetamol, comprimidos

42 paracetamol, solução oral

43 pirimetamina, comprimidos

44 sulfato de estreptomicina, pó para solução injetável

45 sulfato ferroso, comprimidos

46 tartarato de metoprolol, comprimidos

47 tiabendazol, comprimidos

48 varfarina sódica, comprimidos

ACICLOVIR COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C8H11N5O3. IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14-3), na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida em Doseamento, exibe máximo em 255 nm e um ombro inclinado em torno de 274 nm.

B. Proceder conforme descrito em Limite de guanina. A mancha principal obtida com a

solução(2) corresponde em posição, cor e intensidade à mancha obtida com a solução (3). CARACTERÍSITCAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6.). Cumpre o teste.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL Aparelhagem: pá, 50 rpm Tempo: 45 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em ácido

clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 255 nm (V.2.14) utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H11N5O3 dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de aciclovir SQR na

concentração de 0,001 % (p/V). Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 560, em 255 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.

Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C8H11N5O3 se dissolvem em 45

minutos.

ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada

(V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF 254, como suporte, e mistura de hidróxido de amônio 13,5 M, metanol e diclorometano (2:20:80), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar, por 15 minutos, quantidade do pó

equivalente a 0,25 g de aciclovir com 10 ml de dimetilsulfóxido. Filtrar. Solução (2 : diluir 0,7 volumes de solução (1) para 100 volumes com dimetilsulfóxido. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta

(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a solução (1), diferente da mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a solução (2) (0,7%).

Limite de guanina. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada

(V.2.17.1), utilizando celulose F254, como suporte, e mistura de 1-propanol, hidróxido de amônio 13,5 M e sulfato de amônio a 5% (p/V) (10:30:60), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,25 g

de aciclovir para balão volumétrico de 50 ml. Adicionar 25 ml de hidróxido de sódio 0,1 M, agitar por 10 minutos e completar o volume com hidróxido de sódio 0,1 M. Deixar decantar o material não dissolvido, antes da aplicação na placa.

Solução (2): transferir 1 ml da solução (1) para balão volumétrico de 10 ml e completar o

volume com hidróxido de sódio 0,1 M.

Solução (3): dissolver 5 mg de aciclovir padrão em 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M. Solução (4): dissolver 5 mg de guanina em 100 ml de hidróxido de sódio 0,1 M.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha secundária, correspondente à guanina, obtida no cromatograma com a solução (1) não é mais intensa que aquela obtida no cromatograma com a solução (4) (1,0%). Desprezar as manchas presentes no ponto de aplicação do solvente.

DOSEAMENTO

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,1 g de aciclovir para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 60 mL de hidróxido de sódio 0,1 M, deixar em ultrassom por 15 minutos e completar o volume com hidróxido de sódio 0,1 M. Homogeneizar e filtrar. Transferir 15 ml do filtrado para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 50 ml de água, 5,8 ml de ácido clorídrico 2 M e completar o volume com água. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M e homogeneizar, obtendo solução a 0,0015% (p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorbâncias das soluções resultantes em 255 nm (V.2.14), usando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H11N5O3 nos comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 560, em 255 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes herméticos, em temperatura inferior a 250 C.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

ÁCIDO NALIDÍXICO SUSPENSÃO ORAL

Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da quantidade declarada de C12H12N2O3. IDENTIFICAÇÃO

Transferir 5 ml da amostra para funil de separação, adicionar 30 ml de água e 20 ml de carbonato de sódio decaidratado a 10% (p/V). Homogeneizar. Extrair com duas porções de 30 ml de clorofórmio. Acidificar a solução aquosa com ácido clorídrico 5 M, adicionar 40 ml de clorofórmio e agitar. Recolher a camada clorofórmica e transferir para funil de separação, lavar com 10 ml de água e adicionar 0,5 ml ácido clorídrico 5 M, filtrar a camada clorofórmica através de algodão e evaporar o filtrado até secura. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, de solução do resíduo a 0,0008% (p/V) em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe dois máximos, em 258 nm e 334 nm. CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contagem de microorganismos viáveis (V.5.1.6). Bactérias aeróbicas totais: no máximo 1000 UFC/ml. Fungos e leveduras: no máximo 100 UFC/ml. Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir volume ou massa da suspensão oral, equivalente a 0,12 g de ácido nalidíxico, para balão volumétrico de 100 ml. Adicionar hidróxido de sódio 0,01 M, agitar e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir 2 ml dessa solução para balão volumétrico de 250 ml e completar o volume hidróxido de sódio 0,01 M. Filtrar, se necessário.Medir a absorvância da solução resultante em 334 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C12H12N2O3 na suspensão oral, considerando A (1%,1 cm) = 494, em 334 nm, em hidróxido de sódio 0,01 M.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Solução diluída de carbonato de sódio Preparação: solução a 10% de carbonato de sódio (p/V).

AMINOFILINA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 80,6% e, no máximo, 90,8% de teofilina (C7H8N4O2) e, no mínimo, 10,9% de etilenodiamina (C2H8N2 ), da quantidade declarada de aminofilina. IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14-4), do resíduo disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de aminofilina SQR, preparado de maneira idêntica. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade de pó, equivalente a 0,5g de aminofilina, com 20 ml de água e filtrar. Adicionar ao filtrado sob constante agitação, 1 ml de ácido clorídrico 2M deixar em repouso por alguns minutos e filtrar .Reservar o filtrado para o teste D da Identificação.Lavar o resíduo com pequenas quantidades de água fria , recristalizar em água quente e secar em estufa a 105°C até peso constante.

B. O resíduo obtido do teste A de Identificação funde em torno de 271ºC.

C. Dissolver 10 mg do resíduo obtido no teste A de Identificação em 1mL de ácido clorídrico. Adicionar 0,1 g de cloreto de potássio e evaporar até a secura. Obtém-se resíduo avermelhado, que se torna roxo sob a exposição de vapor de amônia.

D. Ao filtrado reservado no teste A da Identificação, adicionar 0,2ml de cloreto de benzila, alcalinizar com hidróxido de amônio 5M e agitar vigorosamente .Filtrar lavar o resíduo com água fria, recristalizar em mistura de água e etanol (10:30) e secar em estufa a 100°C até peso constante.Os cristais obtidos fundem-se em torno de 250°C.

E. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade de pó equivalente a 0,25 g de aminofilina com 5mL de água e filtrar .A 2 ml do filtrado adicionar 2ml de sulfato de cobre (II) a 1%(p/V) e homogeneizar.Desenvolve-se coloração azul-escura. CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste.

Teste de friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V. 1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)

Meio de dissolução: água, 900 ml Aparelhagem: pás. Velocidade de rotação: 50 rpm Tempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em água até

concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 269 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para o ajuste do zero. Calcular quantidade de teofilina anidra dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução padrão de C7H8N4O2 na concentração de 0,001% (p/V) preparada no mesmo solvente.

Tolerância: não menos que 75% (T) da quantidade declarada de C7H8N4O2 se dissolvem em 45 minutos.

DOSEAMENTO

Etilenodiamina

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir para erlenmeyer de 150 mL, quantidade do pó equivalente a 0,3 g de aminofilina, dissolver em 20 mL de água aquecer a 50°C por 30 minutos com agitação ocasionalmente. Titular com ácido sulfúrico 0,05 M SV utilizando a solução de verde de bromocresol como indicador, até a mudança de coloração para azul-esverdeado. Cada mL de ácido sulfúrico 0,05 M SV equivale a 3,005 mg de etilenodiamina (C2H8N2).

Teofilina

Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Proceder conforme descrito para Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar a pó fino 20 comprimidos, transferir uma quantidade do pó equivalente a 80 mg de

aminofilina (C7H8N4O2.) para um balão volumétrico de 200 ml. Adicionar 20 ml de hidróxido de sódio 0,1 M e 60 mL de água e agitar mecanicamente por 10 minutos. Completar o volume com água, homogeneizar e filtrar. Transferir 5 ml do filtrado , para um balão volumétrico de 200 ml completar o volume com hidróxido de sódio 0,01 M SV,obtendo concentração de 0,001% (p/V). Medir a absorvância da solução resultante em 275 nm (V.2.14), utilizando hidróxido sódio 0,01 M

SV para ajuste do zero. Calcular quantidade de teofilina (C7H8N4O2.) nos comprimidos, considerando A (1% 1cm) = 650 , em 250 nm, em hidróxido sódio 0,01 M SV.

B. Pesar e pulverizar a pó fino 20 comprimidos, transferir uma porção do pó equivalente a 2 g de aminofilina (C7H8N4O2.) para um balão volumétrico de 200 ml, com o auxílio de uma mistura de 50 mL de água e 15 mL de hidróxido de amônio 6 M e deixe por 30 minutos com agitação ocasionalmente, aquecendo a 50°C se necessário, para dissolver a aminofilina. Esfriar a mistura à temperatura ambiente se tiver sido aquecida, adicione água e complete o volume e homogeneizar. Centrifugar cerca de 50 mL da mistura e pipete a porção clara do sobrenadante, equivalente a 250 mg de aminofilina, para dentro de um erlenmeyer de 250 mL de capacidade e diluir com água se necessário para perfazer cerca de 40 ml. Adicionar 8 mL de hidróxido de amônio 6 M e 20 ml de nitrato de prata 0,1 M SV misture e aqueça à ebulição e continue a ebulição por 15 minutos . Esfrie entre 5°C e 10°C por 20 minutos, então filtre, preferencialmente através de cadinho sob pressão reduzida e lave o precipitado com três porções de 10 ml de água. Acidifique o filtrado combinado e as lavagens com ácido nítrico, e adicione a mais 3 ml do ácido. Esfrie e adicione 2 ml de sulfato férrico amoniacal SI e titule o excesso de nitrato de prata com tiocianato de amônio 0,1 M SV. Cada ml de nitrato de prata 0,1 M SV é equivalente a 18,02 mg de C7H8N4O2. EMBALAGEM

Em recipientes bem fechados

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente

XII.1 SOLUÇÕES INDICADORAS Verde de bromocresol SI Preparação– Aquecer 0,1 g de verde de bromocresol com 2,9 ml de hidróxido de sódio 0,05 M e 5ml de etanol a 90%. Após dissolução, adicionar a 20% até volume de 250 ml.

Ensaio de sensibilidade- A mistura de 0,2 ml da solução de verde de bromocresol e 100 ml de água isenta de dióxido de carbono apresenta cor azul. São necessários não mais que 0,2 ml de ácido clorídrico 0,02 M para alterar a coloração para amarela. Sulfato férrico amoniacal SI Preparação-Dissolver 10g de sulfato férrico amoniacal e diluir a 100mL com água

XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Ácido nítrico CAS:7697-37-2 Fórmula e massa molecular-HNO3 – 63,01

Descrição- Líquido. Conservação- Recipientes bem fechados. Armazenamento- Proteger do calor. Cloreto de potássio

CAS;7447-40-7

Fórmula e massa molecular KCl- 74,54

Conservação: Recipientes herméticos. Armazenamento: Proteger do calor.

Cloreto de benzila CAS 100-44-7

Fórmula e massa molecular C7H7Cl 126,58 Sinonímia: clorometilbenzeno Conservação: Recipientes herméticos. Armazenamento: Proteger do calor.

Àcido clorídrico 2M

Preparação Contém 73,0 g de ácido clorídrico em água a 1000 ml. Conservação: Recipientes herméticos. Armazenamento: Proteger do calor. Hidróxido de amônio 6M Fórmula e massa molecular- NH4OH – Descrição- Líquido límpido, incolor, odor picante e fortemente penetrante, pH alcalino. Sinonímia:amônia Especificação- Contém no mínimo 28%(p/P) e no máximo 30%(p/P)

Conservação- Recipientes bem fechados. Armazenamento- Proteger do calor. Sulfato de cobre(II) 1%(p/V)

Especificação- Contém no mínimo 1g de sulfato de cobre em água a100mL. Conservação- Recipientes bem fechados. Armazenamento- Proteger do calor. XII.3. SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS Àcido sulfúrico 0,05M SV Especificação:Contém 4,9035 g de ácido sulfúrico em água a 1000 mL. Padronização: Pesar exatamente cerca de 0,075 g de carbonato de sódio anidro. Juntar 100 ml de água e duas gotas de vermelho de metila SI. Adicionar o ácido lentamente, a partir de bureta, até coloração rósea fraca. Aquecer a solução até ebulição; esfriar e continuar a titulação. Repetir esta sequência de operações até que o aquecimento não afete a coloração rósea. Calcular a molaridade. Cada 5,299 mg de carbonato de sódio anidro equivale a 1ml de ácido sulfúrico 0,05 M.SV Conservação: Recipientes herméticos. Armazenamento: Proteger do calor. Ácido clorídrico 0,1M SV

Especificação: Contém 3,65 g de ácido clorídrico em água a 1000 ml. Padronização: Pesar exatamente cerca de 0,15 g de carbonato de sódio anidro. Juntar 100 ml de água e duas gotas de vermelho de metila SI. Adicionar o ácido lentamente, a partir de bureta, até coloração rósea fraca. Aquecer a solução até ebulição; esfriar e continuar a titulação. Repetir esta sequência de operações até que o aquecimento não afete a coloração rósea. Calcular a molaridade. Cada 10,598 mg de carbonato de sódio anidro equivale a 1ml de ácido clorídrico 0,1 M SV. Conservação: Recipientes herméticos. Armazenamento: Proteger do calor.

Hidróxido de sódio 0,01M SV Preparação: Dissolver 0,04g em água isenta de dióxido de carbono e completar com água para 1000ml. Esfriar à temperatura ambiente e deixar sedimentar por 24 horas em recipientes herméticos de polietileno Padronização: Pesar exatamente cerca de 5 g de biftalato de potássio dessecado e dissolver em 75 ml de água isenta de dióxido de carbono. Juntar duas gotas de fenolftaleína SI e titular com a solução de hidróxido de sódio M SV até a formação permanente da cor rósea. Cada ml de hidróxido de sódio M SV equivale a 20,422 mg de biftalato de potássio. Conservação: Recipientes bem fechados, inertes (tipo polietileno). Armazenamento: Proteger do dióxido de carbono. Segurança: Cáustico.

Tiocianato de amônio 0,1 M SV Preparação- Dissolver cerca de 8g de tiocianato de amônio em água a 1000 mL. Padronização- Misturar exatamente 30mL de nitrato de prata 0,1M SV com 50,0mL de água, 2,0 mL de ácido nítrico e 2,0 mL de sulfato férrico amoniacal SR.Titular com tiocianato de amônio 0,1M SV.Cada mL de tiocianato de amônio 0,1M SV corresponde a 16,989mg de nitrato de prata Conservação- Recipientes bem fechados. Nitrato de prata 0,1 M SV Preparação- Dissolver cerca de 17,5 g de nitrato de prata em água a 1000 ml. Padronização- Pesar exatamente cerca de 100 mg de cloreto de sódio, dessecado; transferir para copo de béquer de 150 ml e dissolver em 5 ml de água. Juntar 5 ml de ácido acético SR, 50 ml de metanol e três gotas de eosina Y SI. Agitar, de preferência com agitador magnético, e titular com a solução de nitrato de prata 0,1 M SV.Cada mL de nitrato de prata 0,1M SV corresponde a 5,844 mg de cloreto de sódio. Conservação- Recipientes bem fechados.

AMOXICILINA E CLAVULANATO DE POTÁSSIO COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% das quantidades declaradas de amoxicilina (C16H19N3O5S) e de clavulanato de potássio (C8H8KNO5). IDENTIFICAÇÃO

Os tempos de retenção dos picos principais do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, correspondem àqueles dos picos principais da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste Teste de dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). No máximo 45 minutos. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 900 ml Aparelhagem: pás, 75 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: imediatamente após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, em água até concentração adequada. Proceder conforme descrito em Doseamento. Calcular as quantidades de amoxicilina (C16H19N3O5S) e de clavulanato de potássio (C8H8KNO5) dissolvidas no meio, comparando as respostas obtidas com as da solução de amoxicilina SQR e clavulanato de lítio SQR nas concentrações de 0,05% (p/V) e 0,02% (p/V) respectivamente, preparada no mesmo solvente. Tolerância: não menos que 85% (Q) da quantidade declarada de amoxicilina (C16H19N3O5S) e não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de clavulanato de potássio (C8H8KNO5) se dissolvem em 30 minutos.

ENSAIOS DE PUREZA

Água (V.2.20.1). No máximo 7,5% se a quantidade rotulada de amoxicilina for de até 250 mg, inclusive; no máximo 10,0% se a quantidade rotulada de amoxicilina for maior que 250 mg e menor que 500 mg, inclusive; no máximo 11,0% se a quantidade rotulada de amoxicilina for superior a 500 mg.

DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro interno empacotada com sílica ligada a grupo octadecilsilano (3 a 10 µm); fluxo da fase móvel de 2 ml/minuto. Tampão pH 4,4: dissolver 7,8 g de fosfato de sódio monobásico em 900 ml de água. Ajustar o pH para 4,4 ± 0,1 com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio 10 M . Completar para 1000 ml com água e homogeneizar. Fase móvel: mistura de Tampão pH 4,4 e metanol (95:5) Solução amostra: dissolver não menos que 10 comprimidos em água, em balão de volume que resulte em concentração não superior, em amoxicilina, a 3 mg/ml, com agitação durante 30 minutos. Filtrar ou centrifugar e diluir alíquota da solução límpida resultante, com água, até obter concentração de 0,5 mg/ml de amoxicilina. Utilizar esta solução em até uma hora. Solução padrão: Dissolver quantidades exatamente pesadas de amoxicilina SQR e clavulanato de lítio SQR em água de modo a obter uma solução contendo 0,5 mg/ml e 0,2 mg/ml, respectivamente. Injetar replicatas de 20 µl da solução padrão. A eficiência da coluna, determinada para cada analito, não é menor que 550 pratos teóricos. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para ácido clavulânico e 1,0 para amoxicilina. O fator de cauda para o pico de cada analito não é maior que 1,5. A resolução entre os picos de amoxicilina e ácido clavulânico não é menor que 3,5. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular os teores de amoxicilina e clavulanato de potássio na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

AMOXICILINA E CLAVULANATO DE POTÁSSIO PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% das quantidades declaradas de amoxicilina (C16H19N3O5S) e de clavulanato de potássio (C8H8KNO5). IDENTIFICAÇÃO Os tempos de retenção dos picos principais do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, correspondem àqueles dos picos principais da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. Determinar na solução injetável reconstituída conforme indicado no rótulo. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA pH (V.2.19). 8,0 a 10,0. Determinar na solução reconstituída contendo o equivalente a 10% (p/V) de amoxicilina. Água (V.2.20.1). No máximo 3,5%. Determinar em 0,5 g. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Dissolver o conteúdo do frasco ampola em Água para TEB de modo a obter uma solução a 10 mg/ml de amoxicilina. No máximo 2,5 UE/ml desta solução.

DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Doseamento da monografia de Amoxicilina e clavulanato de

potássio comprimidos. Preparar a solução amostra como descrito a seguir. Solução amostra: misturar os conteúdos de 10 unidades. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,1 g de amoxicilina para balão volumétrico de 200 ml, adicionar água até a dissolução e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar. Utilizar esta solução em até uma hora. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular as quantidades de amoxicilina e clavulanato de potássio na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

AMOXICILINA E CLAVULANATO DE POTÁSSIO PÓ PARA SUSPENSÃO ORAL

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% das quantidades declaradas de amoxicilina (C16H19N3O5S) e de clavulanato de potássio (C8H8KNO5). IDENTIFICAÇÃO

Os tempos de retenção dos picos principais do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, correspondem àqueles dos picos principais da solução padrão. CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste

Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. Determinar na suspensão oral reconstituída conforme indicado no rótulo. ENSAIOS DE PUREZA Água (V.2.20.1). No máximo 7,5% se a quantidade rotulada de amoxicilina após reconstituição for de até 40 mg/ml, inclusive; no máximo 10,0% se a quantidade rotulada de amoxicilina após reconstituição for maior que 40 mg/ml e menor que 50 mg/ml, inclusive; no máximo 11,0% se a quantidade rotulada de amoxicilina após reconstituição for maior que 50 mg/ml e menor que 80 mg/ml, inclusive; no máximo 12,0% se a quantidade rotulada de amoxicilina após reconstituição for superior a 80 mg/ml. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Doseamento da monografia de Amoxicilina e clavulanato de

potássio comprimidos. Preparar a solução amostra como descrito a seguir. Solução amostra: reconstituir o pó para suspensão oral conforme indicado no rótulo. Diluir quantitativamente um volume da suspensão em água de modo a obter solução contendo 0,5 mg/ml

de amoxicilina. Agitar mecanicamente por 10 minutos e filtrar. Utilizar esta solução em até uma hora. Procedimento: Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular as quantidades de amoxicilina e clavulanato de potássio na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

ATENOLOL E CLORTALIDONA COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C14H22N2O3 e

C14H11ClN2O4S .

IDENTIFICAÇÃO A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando

sílica gel G, como suporte, e mistura de hidróxido de amônio 1 M e álcool n-butílico (1:5), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir:

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg

de clortalidona para balão volumétrico de 10 ml, adicionar 8 ml de metanol. Agitar mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeinizar e filtrar.

Solução (2): preparar solução a 1 mg/ml de clortalidona SQR em metanol. Solução (3): preparar solução a 4 mg/ml de atenolol SQR em metanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta

(254 nm). As mancha referente ao atenolol e a clortalidona obtidas com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquelas obtidas com a solução(2) e (3).

B. Os tempos de retenção dos picos principais do cromatograma da solução amostra, obtida em

Doseamento, correspondem aqueles dos picos principais da solução padrão.

CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6.). Cumpre o teste. Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir cada comprimido para balão

volumétrico, obtendo solução de concentração de 0,025% (p/V) de clortalidona. Adicionar mistura de água e acetonitrila (1:1) equivalente a 50% do volume do balão. Agitar mecanicamente por 20 minutos até desintegração total do comprimido e completar o volume com o mesmo solvente. Prosseguir conforme descrito no método de Doseamento a partir da “Solução de referência”.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 ml Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 45minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e proceder conforme descrito

em Doseamento. Preparar a solução amostra, a solução de referência e o diluente como descrito a seguir.

Diluente: mistura de acetonitrila e ácido sulfúrico 1,8 M (1000:3,2) Solução Amostra: mistura de 10 ml da amostra e 3 ml do diluente. Solução padrão: preparar solução de atenolol SQR em mistura de água e diluente (750:225),

obtendo solução a 0,00085 L mg de atenolol e 0,00085 L’ mg de clortalidona, por mililitro, onde L e L’ são as quantidades declaradas, nos comprimidos, de atenolol e clortalidona.

Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C14H22N2O3 e 70% (Q) da

quantidade declarada de C14H11ClN2O4S se dissolvem em 45 minutos.

DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar

cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 275 nm; coluna de 250 nm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,7 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido sulfúrico 1,8 M (740:250:8) e 930 mg de

octilsulfato de sódio por litro de mistura.

Solução amostra: pesar e pulverizar 10 comprimidos. Transferir quantidades de pó equivalente a

25 mg de clortalidona para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 40 ml da mistura de água e acetonitrila (1:1) e agitar mecanicamente por 20 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente, homogeinizar e filtrar. Transferir 25 ml do filtrado para balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com água, obtendo solução a 0,25 mg/ml.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de atenolol SQR e clortalidona SQR

em mistura de água de acetonitrila (3:1) para obter solução a 1 mg/ml e 0,25 mg/ml, respectivamente.

Injetar replicatas de 10 µl da solução padrão. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,8

para atenolol e 1,0 para clortalidona. A resolução entre os picos de atenolol e de clortalidona não deve ser menor que 3,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl da solução padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C14H22N2O3 e C14H11ClN2O4S na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

AZATIOPRINA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da quantidade declarada de C9H7N7O2S. IDENTIFICAÇÃO

A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando celulose microcristalina, como suporte, e mistura de butanol saturado com hidróxido de sódio 6 M, como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir:

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a

0,2 mg de azatioprina para balão volumétrico de 10 ml e completar com hidróxido de sódio 6 M. Homogeneizar e filtrar.

Solução (2): preparar solução a 20 mg/mL de azatioprina SQR em hidróxido de sódio 6 M.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). As mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquelas obtidas com a solução(2).

B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 20 mg de azatioprina e prosseguir conforme descrito no teste C de Identificação da monografia de Azatioprina. CARACTERÍSITCAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6.). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 900 mL Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em água até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 280 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C9H7N7O2S dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a solução padrão de azatioprina na concentração de 0,001 % (p/V), preparada no mesmo solvente. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C9H7N7O2S se dissolvem em 30 minutos. DOSEAMENTO A. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14-3). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,15 g de azatioprina, para balão volumétrico de 500 ml. Dissolver em 20 ml de dimetilsulfóxido e completar o volume com ácido clorídrico 0,1 M. Filtrar. Diluir, sucessivamente, em ácido clorídrico 0,1 M até concentração de 0,00075% (p/V). Preparar a solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 280 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C9H7N7O2S nos comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 628, em 280 nm, em ácido clorídrico 0,1 M. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; mantida a temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 2 ml/minuto. Fase móvel: dissolver 1,1 g de 1-heptanosulfonato de sódio em 700 ml de água, adicionar 300 ml de metanol, e misturar. Ajustar a solução para pH 3,5 com ácido clorídrico N.

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de azatioprina para balão volumétrico de 100 ml. Adicionar 25 ml de metanol e 1,0 ml de hidróxido de amônio para o balão, e levar ao ultrassom por 2 minutos. Completar com metanol, e homogeneizar. Transferir 10,0 mL da solução para balão volumétrico de 50 ml, completar com água e homogeneizar. Solução padrão: transferir 25 mg de azatioprina SQR, exatamente pesada, para balão volumétrico de 50 ml. Adicionar 15 ml de metanol e 0,5 mL de hidróxido de amônio para o balão, e levar ao ultrassom por 2 minutos. Completar com metanol, e homogeneizar. Transferir 10,0 ml da solução para balão volumétrico de 50 ml, completar com água e homogeneizar. Injetar replicatas de 10 µl da solução padrão. A eficiência da coluna não é inferior que 800 pratos teóricos. O fator de cauda do pico da azatioprina é não mais que 1,5, e o desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl da solução padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular o teor de C9H7N7O2S nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

AZITROMICINA CÁPSULAS

Apresenta potência de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% do valor declarado de C38H72N2O12. IDENTIFICAÇÃO

Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Transferir o equivalente a 0,25 g de azitromicina para balão volumétrico de 50 ml, dissolver em metanol e completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Evaporar o filtrado em banho-maria e pesar 1,5 mg do resíduo. Proceder conforme descrito em Identificação na monografia de Azitromicina. CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA

Água (V.2.20.1). No máximo 5,0%. DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Determinação da potência na monografia de Azitromicina. Preparar solução amostra como descrito a seguir.

Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Transferir quantidade do pó equivalente a 25 mg de azitromicina para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com metanol. Agitar por 15 minutos e filtrar. Diluir, sucessivamente, a solução resultante, em tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (solução 2), de modo a obter soluções nas concentrações entre 0,1 µg/ml e 0,4 µg/ml.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

BENZILPENICILINA BENZATINA ESTÉRIL PÓ PARA SUSPENSÃO INJETÁVEL

Benzilpenicilina benzatina estéril, pó para suspensão injetável é uma mistura anidra de

benzilpenicilina benzatina com um ou mais agentes adequados para suspensão ou dispersão e, contendo ou não, um ou mais conservantes e substâncias tampão. A potência é de, no mínimo 90,0% e, no máximo, 115,0% do valor declarado de benzilpenicilina. A benzilpenicilina benzatina empregada na produção cumpre as especificações descritas em Benzilpenicilina benzatina. IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito nos testes de Identificação da monografia de Benzilpenicilina

benzatina. CARACTERÍSTICAS

pH (V.2.19). 5,0 a 7,5. Após reconstituição com o diluente.

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA

Água (V.2.20.1). 5,0 a 8,0%. Determinar em 0,3 g da amostra. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Empregar o método de inoculação ou direto, usando meio de tioglicolato fluido e meio caseína-soja contendo polissobato 80. Adicionar penicilinase estéril em quantidade suficiente para neutralizar a benzilpenicilina em cada tubo. Agitar os frascos diariamente.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,01 UE/100 unidades de benzilpenicilina.

DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Empregar um dos métodos descritos a seguir, utilizando amostragem mínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1), utilizando cilindros. Microrganismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538P. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de benzilpeniclina SQR em solução tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (solução 1) de modo a obter uma solução a 1000 UI/ml. Diluir, quantitativamente, com a solução 1 de modo a obter soluções na faixa de concentração adequada à curva padrão. Solução amostra: pesar o equivalente a 50 000 UI de benzilpenicilina, transferir para balão volumétrico de 50 ml, adicionar metanol até dissolução, completar o volume com a solução 1. Diluir quantitativamente com o mesmo solvente, de modo a obter soluções nas faixas de concentrações adequadas à curva padrão. Procedimento: adicionar 20 ml de meio base número 2 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 5 ml de meio sementeiro número 1 e proceder conforme descrito em Ensaio

microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1). Calcular a quantidade, em UI, de benzilpenicilina no pó para suspensão injetável a partir da potência do padrão e das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

B. Por método iodométrico. Reconstituir o conteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produtor. Diluir padrão de benzilpenicilina benzatina e amostra reconstituída, até concentração de, aproximadamente, 2000 U/ml de benzilpenicilina benzatina, utilizando solução tampão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (tampão 1) não estéril. Transferir 2 ml da solução padrão para erlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 1 M. Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 M e 10 ml de uma solução de iodo 0,01 M SV. Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar três gotas de solução de amido SI e prosseguir com a titulação até o desaparecimento da cor azul. Proceder da mesma maneira com a solução amostra. Realizar provas em branco, da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml das duas soluções, adicionadas de 10 ml da solução de iodo 0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico 1 M. Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

P = (Vba – Va) × S

(Vbp – Vp) × F

Em que:

P = potência da amostra (U/frasco-ampola); Vba = volume de titulante gasto na tilulação do branco da amostra (ml); Va = volume de titulante gasto na titulação da amostra (ml); Vbp = volume de titulante gasto na titulação do branco do padrão (ml); Vp = volume de titulante gasto na titulação do padrão S = concentração do padrão (U/ml); F = fator de diluição da amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes hermeticamente fechados, em temperatura inferior a 30 ºC. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

BENZILPENICILINA POTÁSSICA ESTÉRIL PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Benzilpenicilina Potássica estéril, pó para solução injetável é uma mistura anidra de benzilpenicilina potássica e citrato de sódio como tampão, em quantidade não inferior a 4% e não superior a 5% da fase sólida total. Pode ser empregado ácido cítrico, em substituição ao citrato de sódio, em quantidade não superior a 0,15% da fase sólida total. A potência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% do valor declarado de benzilpenicilina. A benzilpenicilina potássica empregada na produção cumpre as especificações descritas na monografia de Benzilpenicilina

potássica. IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito nos testes de Identificação da monografia de Benzilpenicilina

potássica. CARACTERÍSTICAS

pH (V.2.19). 6,0 a 8,5. Determinar após reconstituição da amostra com o diluente.

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA

Perda por dessecação. Proceder conforme descrito em Dessecação de substâncias antibióticas (V.5.2.17, Método 2). No máximo 1,5%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Empregar o método de filtração por membranas.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,01 UE/100 unidades de benzilpenicilina.

DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Empregar um dos métodos descritos a seguir, utilizando amostragem mínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1), utilizando cilindros.

Microrganismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538P.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de Benzilpeniclina G potássica SQR em solução tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (solução 1) de modo a obter uma solução a 1000 UI/ml. Diluir quantitativamente a solução 1, de modo a obter soluções nas faixas de concentrações adequadas à curva padrão.

Solução amostra: pesar o equivalente a 50 000 UI de benzilpenicilina, transferir para balão volumétrico de 50 ml, dissolver com a solução 1 e diluir quantitativamente com o mesmo solvente de modo a obter soluções nas faixas de concentrações adequadas à curva padrão.

Procedimento: adicionar 20 ml de meio base número 2 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 5 ml de meio sementeiro número 1 e proceder conforme descrito em Ensaio

microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1). Calcular a quantidade, em UI, de benzilpenicilina no pó para solução injetável a partir da potência do padrão e das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

B. Por Método iodométrico. Reconstituir o conteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produtor. Diluir amostra reconstituída e padrão, até concentração de, aproximadamente, 2000 U/ml de benzilpenicilina potássica, utilizando solução tampão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (solução 1) não estéril. Transferir 2 ml da solução padrão para erlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 1 M. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 M e 10 ml de uma solução de iodo 0,01 M. Deixar em repouso por 15 minutos, protegido da luz. Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar três gotas de uma solução de amido SI e prosseguir com a titulação até o desaparecimento da cor azul. Proceder da mesma maneira com a solução amostra. Realizar prova em branco, da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml das duas soluções, adicionadas de 10 ml de uma solução de iodo 0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico 1 M. Próximo ao ponto final, adicionar três gotas de uma solução de amido SI e prosseguir com a titulação até o desaparecimento da cor azul. Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

Em que:

P = (Vba – Va) × S

(Vbp – Vp) × F

P = potência da amostra (U/frasco-ampola); Vba = volume de titulante gasto na tilulação do branco da amostra (ml); Va = volume de titulante gasto na titulação da amostra (ml); Vbp = volume de titulante gasto na titulação do branco do padrão (ml); Vp = volume de titulante gasto na titulação do padrão (ml); S = concentração do padrão (U/ml); F = fator de diluição da amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes hermeticamente fechados, em temperatura inferior a 30 ºC. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

BROMOPRIDA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade de C14H22BrN3O2.

IDENTIFICAÇÃO

O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14) na faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida em Doseamento, exibe máximos de absorção em 274 nm, idêntico ao observado no espectro da solução padrão. CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Teste de dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste.

Teste de friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

Procedimento para uniformidade de conteúdo: triturar cada comprimido até pó fino, transferir, quantitativamente, para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 50 ml de ácido clorídrico 0,1 M, deixar em ultrassom por 15 minutos. Diluir, sucessivamente, em ácido clorídrico 0,1 M até concentração de 0,001% (p/V) e prosseguir conforme descrito em Doseamento. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: Ácido clorídrico 0,1 M , 500 ml Aparelhagem: cesta, 50 rpm Tempo: 30 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e filtrar. Medir as absorvâncias das soluções em 274 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente, para ajuste do zero.

Calcular a quantidade de C14H22BrN3O2 dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a solução padrão de 0,002% (p/V) preparada no mesmo solvente.

Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C14H22BrN3O2 se dissolve em 30 minutos.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a cerca de 10 mg de bromoprida para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 50 ml de ácido clorídrico 0,1 M, deixar em ultrassom por 10 minutos. Completar o volume com ácido clorídrico 0,1 M, homogeneizar e filtrar. Diluir, sucessivamente, em ácido clorídrico 0,1 M até concentração de 0,001% (p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções em 274 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H22BrN3O2 nos comprimidos a partir das leituras obtidas. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CEFACLOR CÁPSULAS

Contém cefaclor monoidratado equivalente a, no mínimo, 90,0% e, no máximo 120,0% da quantidade declarada de C15H14ClN3O4S. IDENTIFICAÇÃO O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 900 ml Aparelhagem: cesta, 50 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir com água até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 264 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C15H14CIN3O4S dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de cefaclor SQR na concentração de 0,001% (p/V), preparada no mesmo solvente. Tolerância: não menos que 80% (T) da quantidade declarada de C15H14ClN3O4S se dissolvem em 30 minutos.

ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Substâncias relacionadas na monografia de Cefaclor. Preparar a solução teste como descrito a seguir. Solução teste: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas. Transferir quantidade equivalente a 50 mg de cefaclor para balão volumétrico de 10 ml. Completar o volume com solvente, homogeneizar e filtrar. Usar essa solução em até 3 horas, se estocada à temperatura ambiente, ou em até 20 horas, se estocada sob refrigeração. Injetar replicatas de 20 µl da solução de resolução. O tempo de retenção para o pico do cefaclor está compreendido entre 23 minutos e 29 minutos. A resolução entre os picos de delta-3-cefaclor e cefaclor não é menor que 2,0. O fator de cauda para o pico do cefaclor não é maior do que 1,2. Injetar o solvente. Desconsiderar qualquer pico referente ao solvente. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e teste, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de cada substância relacionada por meio da fórmula,

)/(01,0 pi rrCP

sendo C a concentração, em mg por ml de cefaclor na solução padrão, P a potência, em µg por miligrama, de cefaclor SQR, ri é a área do pico de cada substância relacionada no cromatograma obtido com a solução teste e rp é a área do pico relativo ao cefaclor no cromatograma obtido com a solução padrão. No máximo 1,0% para qualquer substância relacionada e no máximo 3,0% para a soma de todas as substâncias relacionadas. Excluir qualquer pico com resultado inferior a 0,1%. Água (V.2.20.1). No máximo 8,0%. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia de Cefaclor. Preparar a solução

amostra como descrito a seguir. Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas. Transferir quantidade do pó equivalente a 30 mg de cefaclor para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 70 ml de fase móvel e deixar em ultra-som até dissolução. Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C15H14ClN3O4S nas cápsulas a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar legislação vigente.

CEFLACOR SUSPENSÃO ORAL

Contém, no mínimo, 80% e, no máximo, 120% da quantidade declarada de C15H14ClN3O4S. A suspensão oral pode conter agentes corantes, agentes suspensores, aromatizantes, tampões, adoçantes e conservantes em veículo aquoso. IDENTIFICAÇÃO A. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 190 nm a 310 nm, da solução amostra a 30 µg/ml, diluída em água e filtrada, exibe máximo em 264 nm.

B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta

eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm); fluxo da fase móvel de 1,0 ml/minuto. Diluente: dissolver 2,4 g de fosfato de sódio monobásico em 1000 ml de água, ajustar o pH para 2,5 com ácido fosfórico.

Solução A: dissolver 6,9 g de fosfato de sódio monobásico em 1000 ml de água, ajustar o pH para 4,0 com ácido fosfórico. Solução B: preparar uma mistura de solução A e acetonitrila (55:45). Fase móvel: utilizar o gradiente de eluição descrito a seguir.

Tempo

(minutos)

Solução A

% (V/V)

Solução B

% (V/V) Condição

0 95 5 Estabilizar

0-30 95 → 75 5 → 25 Gradiente linear

30-45 75 → 0 25 → 100 Gradiente linear

45-55 0 100 Isocrático

55-60 0 → 95 100 → 5 Gradiente linear

60-70 95 5 Estabilizar

Solução amostra: diluir quantidade da amostra no diluente de modo a obter uma solução de concentração 5 mg/ml. Agitar e levar em banho de ultrassom, se necessário. Filtrar. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cefaclor SQR em diluente de modo a obter uma solução de concentração 0,05 mg/ml. Solução resolução: dissolver quantidade exatamente pesada de delta-3-cefaclor SQR na solução

padrão de modo a obter uma solução de concentração 0,05 mg/ml. Procedimento: injetar 20 µl da solução resolução. A resolução entre os picos relativos ao delta 3-cefaclor e o cefaclor não é inferior a 2,0. Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e

amostra, registrar os cromatogramas por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico principal e medir as áreas dos picos. A porcentagem máxima tolerada é de 1,0% para cada impureza individual e de, no máximo, 3,0% para a soma de todas as impurezas presentes. Não considerar picos relativos ao solvente ou com área inferior 0,1%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem de microorganismos viáveis (V.5.1.6). Bactérias aeróbicas totais: máximo 1000 UFC/mL. Fungos e/ou leveduras: máximo de 100 UFC/mL.

Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6

mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto.

Fase móvel: dissolver 1,0 g de 1-pentanosulfonato sódico em uma mistura de 780 ml de água e 10 ml de trietilamina e ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar 220 ml de metanol e misturar.

Solução amostra: pesar quantidade da suspensão equivalente a 75 mg de cefaclor para balão volumétrico de 250 ml. Agitar durante 30 minutos e completar o volume com fase móvel para obter uma concentração de 0,3 mg/ml. Filtrar em filtro quantitativo.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cefaclor SQR em fase móvel de modo a obter concentração final de 0,3 mg/ml.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C15H14ClN3O4S na suspensão oral a partir das respostas obtidas coma as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, à temperatura ambiente e protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CEFALEXINA CÁPSULA Contém, no mínimo, 90,0 % e, no máximo, 120,0 % da quantidade declarada de Cefalexina C16H17N3O4S.H2O. IDENTIFICAÇÃO O teste A pode ser omitido se forem realizados os testes B1, B2 e B3. Os testes B1, B2 e B3 podem ser

omitidos se for realizado o teste A.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1.), usando sílica-gel não-ligada como fase estacionária e uma mistura de ácido cítrico 0,1 M , ortofosfato de sódio dibásico 0,1 M ninhidrina a 6,25% em acetona (60:40:1,5) como fase móvel. Impregnar a placa com n-hexano – tetradecano (95:5). Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das soluções descritas a seguir..

Solução 1 : dissolver o conteúdo de uma cápsula em água de modo que se obtenha uma concentração aproximada de 3 mg de Cefalexina por ml.

Solução 2: preparar uma solução aquosa contendo 3 mg de Cefalexina por ml.Desenvolver o cromatograma. Aquecer a placa à 1100C por 10 minutos. A mancha principal obtida com a solução 1 corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução 2

B. Misturar uma quantidade do conteúdo das cápsulas, contendo o equivalente a 0,5g de cefalexina anidra com 1 ml de água e 1,4 ml de ácido clorídrico 1 M, filtrar e lavar o filtrado com 1 ml de água. Adicionar lentamente ao filtrado uma solução saturada de acetato de sódio até que ocorra precipitação. Adicionar 5 ml de metanol, filtrar e lavar o precipitado duas vezes com 1 ml de metanol. O resíduo, após secagem, a uma pressão não excedendo 0,7 kPa, cumpre os seguintes testes:

B1. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14.) está de acordo com o espectro de referência da Cefalexina.

B2. Misturar 20 mg com 0,25 ml de ácido sulfúrico (80%) contendo 1% (V/V) de ácido nítrico. Produz-se coloração amarela.

B3. Misturar 20 mg com 0,25 ml de uma solução acético glacial a 1% (V/V) e adicionar 0,1 ml de

uma solução de sulfato cúprico pentaidratado a 1% (p/V) e 0,1 ml de hidróxido de sódio 2 M. Produz-se coloração verde-oliva.

CARACTERÍSTICAS

Teste de determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). No máximo 15 minutos, usando uma solução de ácido clorídrico 0,6 % (V/V) em meio aquoso. Cumpre o teste.

Teste de uniformidade de conteúdo em doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

Teste de dissolução (V.1.5)

Meio de dissolução: água, 900 ml Aparelhagem: cestos, 100 rpm Tempo: 30 minutos.

Procedimento: Determinar a quantidade de C16H17N3O4S dissolvida, através da absorvância no ultravioleta no comprimento de onda de máxima absorbância, em torno de 262 nm de uma porção filtrada da solução em análise, devidamente diluída com água, se necessário, para uma concentração de aproximadamente 20 µg/ml, comparando as leituras obtidas com a da solução padrão tendo uma concentração conhecida de Cefalexina no mesmo meio.

Tolerância: Não menos que 80% da quantidade declarada de C16H17N3O4S se dissolvem em 30 min. ENSAIOS DE PUREZA

Água (V.2.20.1).Determinar em 0,2g da amostra.Máximo 10% DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno empacotada com sílica gel octadecilsilano, 5 µm. Fluxo da fase móvel de 1,5 ml por minuto.

Fase móvel: Preparar 1015 ml de uma mistura de água, acetonitrila, metanol e trietilamina

(850:100:50:15). Dissolver 1 g de 1-pentanosulfonato nesta mistura, ajustar com ácido fosfórico para pH 3.0 ± 0.1, e degaseificar. Fazer ajustes se necessário.

Solução amostra: Remover o mais completo possível, o conteúdo de não menos de 20 cápsulas, e pesar. Misturar os conteúdos combinados, e transferir para um balão volumétrico de 500 ml, uma quantidade, previamente pesada, equivalente a 500 mg de cefalexina, , completar o volume com água e misturar. Sonificar, se necessário, para garantir completa dissolução da cefalexina. Filtrar, se necessário, para obter uma solução límpida. Transferir 10 ml desta solução para um balão volumétrico de 25 ml, completar o volume com fase móvel, misturar e filtrar.

Solução padrão: Dissolver uma quantidade previamente pesada de Cefalexina SQR quantitativamente em água para obter uma solução estoque tendo uma concentração conhecida de cerca de 1 mg/ml. Transferir 10 ml desta solução estoque para um balão volumétrico de 25 ml e completar com a fase móvel.

Procedimento: Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar o cromatograma

e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade, em mg, de C16H17N3O4S.H2O na porção de cápsulas através da fórmula:

0,5CP(Ru/Rs) onde,

C é a concentração, em mg/ml, de cefalexina SR na solução estoque usada no preparo da solução padrão; P é a potência do padrão, em µg/ml, de cefalexina SQR SR; e Ru e Rs são as áreas dos picos obtidas com a solução amostra e padrão, respectivamente

B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17) pelo método de difusão em ágar, utilizando cilindros. Microrganismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538 Meios de cultura: meio de cultura número 1, para manutenção do microrganismo; solução salina estéril, para padronização do inóculo; meio de cultura número 2, para a camada base, meio de cultura 1 para preparação do inóculo.

Solução amostra: Remover o conteúdo das 10 cápsulas e pesar exatamente, dissolver em tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 6 (solução 1) de modo a obter a concentração de 1,0 mg/ml. Diluir sucessivamente, até obter as concentrações de 10µg/ml; 20µg/mL 40µg/ml empregando solução

1 como diluente. Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 25 mg de cefalexina SQR, transferir para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com água. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de 10µg/ml; 20µg/ml 40µg/ml empregando solução 1 como diluente. Procedimento: adicionar 20 ml de meio de cultura número 2 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 5 ml de inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17.1), adicionando aos cilindros, 200 µl das soluções recentemente preparadas.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA:

Antibiótico

XII.2.REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Ninhidrina R CAS: 485-47-2 Sinonímia: Fórmula Molecular: C9H6O4 Massa Molecular: 178,1 Acetona R

CAS: 67-64-1 Sinonímia: Fórmula Molecular: C3H6O Massa Molecular: 58,08 n-Hexano R CAS: 110-104-3 Sinonímia: Fórmula Molecular: C6H14 Massa Molecular: 86,18 Tetradecano R CAS: 629-59-4 Sinonímia: Fórmula Molecular:C14H30 Massa Molecular: 198,4 Acetato de Sódio R CAS: 6131-90-4 Sinonímia: Fórmula Molecular: C2H3O2Na.3H2O Massa Molecular: 136,1 Metanol R CAS: 67-56-1 Sinonímia: Fórmula Molecular: CH3OH Massa Molecular: 32,04 Ácido Sulfúrico R CAS: 7664-93-9 Sinonímia: Fórmula Molecular: H2SO4 Massa Molecular: 98,07 Ácido Nítrico R CAS: 43625-06-5 Sinonímia: Fórmula Molecular: HNO3 Massa Molecular: 63,01 Ácido Acético Glacial R CAS: 64-19-7 Sinonímia: Fórmula Molecular:C12H4O2

Massa Molecular: 60,05 Sulfato Cúprico Pentahidratado R CAS:

Sinonímia: Fórmula Molecular: Massa Molecular: Ácido Clorídrico R CAS: Sinonímia: Cloreto de Hidrogênio Fórmula Molecular: HCl Massa Molecular: 36,46 Acetonitrila R CAS: 75-05-8 Sinonímia: Metil-Cianida Fórmula Molecular: C2H3N Massa Molecular: 41,05 Ortofosfato de Potássio Hidrogenado R CAS: Sinonímia: Fórmula Molecular: Massa Molecular:

CEFALOTINA SÓDICA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Contém, no mínimo, 90,0 % e, no máximo, 115,0 % da quantidade declarada de cefalotina

sódica (C16H15N2NaO6S2). IDENTIFICAÇÃO O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS

pH (V.2.19.). 6,0 a 8,5. Determinar após reconstituição da amostra com o diluente. Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

ENSAIOS DE PUREZA Poder rotatório específico (V.2.8.). +124o a +134o, em relação à substância anidra e livre de

bicarbonato de sódio. Determinar em solução de cefalotina a 5,0% (p/V) em água.

Bicarbonato de sódio. Dissolver, aproximadamente, 1 g do pó para solução injetável, exatamente pesado, em 50 ml de água. Adicionar alaranjado de metila a 0,1% (p/V) dissolvida em água e titular com ácido sulfúrico 0,05 M SV. Cada ml de ácido sulfúrico 0,05 M equivale a 8,401 mg de NaHCO3. Calcular a percentagem de bicarbonato de sódio e usar o valor obtido para calcular o poder rotatório específico em relação à base anidra e livre de bicarbonato de sódio. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Esterilidade (V.5.1.1) Cumpre o teste. Proceder conforme descrito em Método de filtração por

membrana.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,13 UE/mg de cefalotina sódica. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir:

A. Conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17), pelo método de difusão em ágar, utilizando cilindros.

Microrganismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538p.

Meios de cultura: meio de cultura número 1, para manutenção do microrganismo e preparação do inoculo; solução salina estéril, para padronização do inoculo e meio de cultura número 2, para a camada base.

Solução amostra: reconstituir a solução injetável conforme indicado no rótulo. Transferir volume da solução injetável, exatamente medido para balão volumétrico, completar o volume com água e agitar. Diluir no mesmo solvente até obter solução a 10 µg/ml. Transferir alíquotas de 6,4; 10 e 15,6 ml desta solução para balões de 100 mL e completar o volume com tampão fosfato de potássio a 1 % pH 6,0. Obtém-se soluções com 0,64; 1,0 e 1,56 µg/ml respectivamente (A1, A2 e A3).

Solução padrão: pesar 20 mg de cefalotina sódica SQR, transferir para balão de 20 ml e dissolver em água para obter solução de 1 mg/ml. Diluir no mesmo solvente até obter solução a 10 µg/ml. Transferir alíquotas de 6,4; 10 e 15,6 ml desta solução para balões de 100 mL e completar o volume com tampão fosfato de potássio a 1 % pH 6,0. Obtém-se soluções com 0,64; 1,0 e 1,56 µg/ml respectivamente (P1, P2 e P3).

Procedimento: pipetar 20 ml de meio de cultura número 2 em placa, esperar solidificar,

adicionar 5 ml de inóculo a 0,1% em meio de cultura número 1 e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17), adicionando aos cilindros 0,1 ml das soluções padrão e amostra recentemente preparadas.

B. Conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 µm), mantida a 40 °C; fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto.

Fase móvel: dissolver 17 g de acetato de sódio em 790 ml de água, adicionar 0,6 ml de ácido acético glacial, e se necessário, ajustar o pH a 5,9 ± 0,1 com ácido acético glacial ou hidróxido de sódio 0,1 M. Adicionar 150 ml de acetonitrila, 70 ml de etanol e homogeneizar.

Solução amostra: reconstituir o conteúdo de um frasco em água ultra pura, agitar até completa

dissolução, transferir todo volume para balão volumétrico de 200 ml, lavar o frasco com água ultra pura e transferir para balão. Completar o volume e agitar. Transferir 5 ml desta solução para balão de 50 ml e completar o volume com a fase móvel de modo a obter solução a 0,5 mg/ml de cefalotina sódica. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cefalotina sódica SQR em fase móvel de modo a obter concentração final de 0,5 mg/ml de cefalotina sódica.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C16H15N2NaO6S2 no pó para solução injetável a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra. C. Conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar, exatamente, quantidade da amostra equivalente a 0,25 g de cefalotina sódica para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com água. Diluir no mesmo solvente até a concentração de 0,0025% (p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 285 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular o teor de C16H15N2NaO6S2 no pó para solução injetável, a partir das leituras obtidas. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, em temperatura inferior a 25 ºC. ROTULAGEM Observar legislação vigente.

CEFTAZIDIMA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Ceftazidima pó para solução injetável é uma mistura estéril de ceftazidima com carbonato de sódio ou arginina. Contém, no mínimo 90% e, no máximo 105%, em relação à substância dessecada e livre de carbonato de sódio ou arginina, e no mínimo 90%, e no máximo 120% da quantidade declarada de ceftazidima.

IDENTIFICAÇÃO

A.Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4), na Identificação na monografia de Ceftazidima.

B.Dissolve-se a amostra em ácido clorídrico 1M com efervescência, envolvendo um gás incolor que passa por dentro de hidróxido de cálcio SR, produzindo um precipitado branco imediatamente.

CARACTERÍSTICAS

pH (V.2.19): 5,0 a 7,5, numa solução constituída no recipiente selado, tomando o cuidado de eliminar a pressão dentro do recipiente durante a reconstituição, contendo 100 mg de ceftazidima por ml.

Determinação de peso (V.1.1): Cumpre o teste.

Determinação de volume (V.1.2): Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6): Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA

Perda por dessecação (V.2.9.). Secar cerca de 0,3 g de amostra, previamente pesada, em estufa, a 25°C, sob pressão máxima de 5 mm de mercúrio, por 4 horas. Onde contém arginina, a perda não é maior do que 12,5% do seu peso. Onde contém carbonato de sódio, a perda não é maior do que 13,5% do peso. Onde contém arginina, usar a percentagem de perda, m, para calcular, a substância dessecada e livre de arginina, no resultado da solução amostra 1, em Doseamento. Onde contém carbonato de sódio, aquecer o resíduo, sob pressão máxima de 5 mm de mercúrio, a 100°C por 3 horas, e calcular a percentagem total de peso perdido. Usar esse percentual, m, para calcular, a substância dessecada e livre de carbonato de sódio, no resultado da solução amostra 1, obtida no Doseamento.

Conteúdo de carbonato de sódio (se presente).

Solução de cloreto de potássio: dissolver 19,07 g de cloreto de potássio para 1000 ml com água.

Solução padrão: dissolver quantidade conhecida de cloreto de sódio, previamente dessecado a 105°C por 2 horas, em água para obter uma solução de concentração de 14 µg/ml. Transferir 10 ml desta solução para balão volumétrico de 100 ml e adicionar 10 ml de solução de cloreto de potássio. Diluir com água para completar o volume.

Solução amostra: utilizar solução estoque, descrita em solução amostra 1, no

Doseamento. Diluir quantitativamente, passo a passo, se necessário, com água, para obter solução contendo aproximadamente 12,5 µg/ml de carbonato de sódio. Transferir 10 ml desta solução para balão volumétrico de 100 ml e adicionar 10 ml de solução de cloreto de potássio. Diluir com água para completar o volume.

Solução branco: transferir 10 ml de solução de cloreto de potássio para balão

volumétrico de 100 ml, diluir com água para completar o volume. Procedimento: determinar as absorbâncias da solução padrão e teste em 589 nm,

utilizando espectrofotômetro de absorção atômica, equipado com lâmpada de sódio e chama de ar-acetileno, utilizando a solução branco como branco. Calcular a percentagem de carbonato de sódio na amostra pela fórmula:

(105,99/116,88)(0,1 C/M)(Au/As),

onde 105,99 é o peso molecular do carbonato de sódio; 116,88 é o dobro do peso molecular do cloreto de sódio; C é a concentração, em µg/ml, de cloreto de sódio na solução padrão; M é a quantidade, em mg, de ceftazidima pó para solução injetável em cada ml da solução teste, baseada na quantidade usada para preparar a solução estoque e na diluição; Au e As são as absorbâncias da solução teste e padrão, respectivamente. Usar esta percentagem, correspondente à base anidra e livre de carbonato de sódio, no cálculo do doseamento em Solução amostra 1, no Doseamento.

Limite de piridina. Fase móvel: misturar acetonitrila, fosfato de amônia monobásico 0,25 M e água

(300:100:600) ajustando-se o pH para 7,0 + 0,1 com hidróxido de amônia. Filtrar em membrana de poro de 1µm de diâmetro e desgaseificar. Fazer ajustes se necessário.

Tampão pH 7,0: dissolver 5,68 g de fosfato de sódio dibásico anidro e 3,63 g de

fosfato de potássio monobásico em água para completar 1000 ml. Solução padrão: Transferir cerca de 250 mg de piridina, previamente pesado, para

balão volumétrico de 100 ml e diluir em água. Imediatamente antes da cromatografia, transferir 2 ml desta solução para balão volumétrico de 200 ml, diluir com tampão pH 7,0 para obter solução com concentração final de 25 µg/ml de piridina.

Solução amostra: transferir cerca de 660 mg de ceftazidima pó para injeção,

previamente removida do frasco-ampola e pesada, para balão volumétrico de 100 ml e diluir com tampão pH 7,0. Esta solução deve ser armazenada em local frio e utilizada dentro de, no máximo, uma hora.

Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4):

Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada (5 µm) (L1); fluxo de fase móvel de 1,6 ml/minuto. O fator de cauda para o pico do padrão não é maior que 2,5; e o desvio padrão relativo para as réplicas das injeções não é maior que 3%.

Procedimento: Injetar, separadamente, 10 µL das soluções amostra e padrão,

registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos de piridina. . Calcular o teor de piridina na amostra pela fórmula descrita abaixo:

10(C/W)(ru/rs)

onde C é a concentração, em µg/ml, de piridina na solução padrão; W é o peso, em mg, de ceftazidima pó para solução injetável; ru e rs são as áreas dos picos obtidas para a solução amostra e padrão, respectivamente. Não mais que 0,4% de piridina é encontrada no conteúdo de carbonato de sódio; e não mais que 0,3% no conteúdo de arginina. Conteúdo de arginina (se presente).

Fase móvel: dissolver 1,15 g de fosfato de amônio monobásico em aproximadamente 800 ml de água. Ajustar o pH para 2,0 + 0,1 com ácido fosfórico e diluir para 1000 ml com água. Preparar mistura filtrada e degaseificada de acetonitrila e desta solução (750:250). Fazer ajustes, se necessário.

Solução padrão: dissolver quantidade conhecida de ceftazidima pentahidratada SQR e L-arginina SQR em água para obter solução de concentração 0,2 mg/ml.

Solução amostra: dissolver quantidade conhecida de ceftazidima pó para solução injetável em água para obter solução de concentração 0,2 mg/ml. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4).

Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 206 nm; coluna analítica de 25 cm de comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada (20 µm) (L20) e uma pré-coluna de 50 cm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno (L27); fluxo de fase móvel de 1 ml por minuto. O fator de cauda para o pico de arginina não é maior que 4; e a resolução entre os picos de ceftazidima e arginina não é menor que 6.

Procedimento: Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e da solução amostra registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de arginina na amostra pela fórmula descrita abaixo:

100(Cs/Cu)(ru/rs)

onde Cs é a concentração, em mg/ml, de L-arginina SQR na solução padrão; Cu é a concentração, em mg/ml, de ceftazidima pó para solução injetável na solução amostra; ru e rs são as áreas dos picos de arginina obtidas para a solução amostra e padrão, respectivamente. Utilizar esta percentagem, correspondente a base anidra e livre de arginina, no cálculo do Doseamento em Solução amostra 1. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Endotoxinas Bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,10 EU/mg de ceftazidima.

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empregar o método de filtração por membrana.

DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17). Reconstituir o conteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produtor. Dissolver padrão e amostra, em água estéril, às concentrações empregadas na curva padrão.

Microrganismo: Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 Concentrações de trabalho: 8, 16 e 32 µg/ml Camada base: 21 ml do meio 2 Camada semeada: 4 ml do meio 1 Volume da amostra: 150 µl Período de incubação: 35°C por 18 horas. DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4).

Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254nm; coluna de 15 cm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada (5µm) (L1); fluxo de fase móvel de 2 ml/minuto. Tampão pH 7,0: dissolver 42,59 g de fosfato de sódio dibásico anidro e 27,22 g de fosfato de potássio monobásico em água para completar 1000 ml. Fase móvel: misturar 40 ml de acetonitrila e 200 ml de tampão pH 7,0 e diluir com água para obter solução final de 2000 ml. Filtrar com filtro de porosidade de 1 µm ou menos e degaseificar. Fazer ajustes se necessário. Solução amostra 1: transferir quantidade previamente pesada de ceftazidima pó para solução injetável equivalente a 250 mg de ceftazidima para balão volumétrico de 250 ml. Diluir com água para obter a solução estoque. Proteger esta solução estoque da luz. Imediatamente antes da injeção, transferir 5 ml desta solução para balão volumétrico de 50 ml. Diluir com água para completar o volume. Solução amostra 2 (utilizado para os recipientes de dose única): reconstituir o pó de ceftazidima para solução injetável em água, conforme especificado no rótulo do medicamento. Retirar todo o conteúdo do recipiente utilizando uma agulha hipodérmica. Diluir quantitativamente a solução com água para obter uma solução final de 1 mg/ml. Proteger esta solução estoque da luz. Imediatamente antes da injeção, transferir 5 ml desta solução para balão volumétrico de 50 ml. Diluir com água para completar o volume.

Solução amostra 3 (utilizado quando a quantidade de ceftazidima é fornecida no

volume da solução reconstituída): reconstituir o pó de ceftazidima para solução injetável em água, volume previamente medido, correspondente ao volume de solução constituinte conforme especificado no rótulo do medicamento. Diluir quantitativamente um volume previamente medido desta solução com água, para obter uma solução final de 1 mg/ml. Proteger esta solução estoque da luz. Imediatamente antes da injeção, transferir 5 ml desta solução para balão volumétrico de 50 ml. Diluir com água para completar o volume. Solução padrão: transferir cerca de 29 mg de ceftazidima pentahidratada SQR para balão volumétrico de 25 ml, contendo 2,5 ml de solução tampão pH 7,0, misturar até completa dissolução. Diluir com água para completar o volume. Proteger esta solução estoque da luz. Imediatamente antes da injeção, transferir 5 ml desta solução estoque para balão volumétrico de 50 ml, diluir com água para completar o volume. Esta solução contém aproximadamente 100 µg/ml de ceftazidima. Solução de resolução: preparar uma solução do isômero delta 3 de ceftazidima SQR em tampão pH 7,0 para obter solução final de concentração 0,1 mg/ml (=100 µg/ml). Imediatamente antes da injeção, misturar 1 ml desta solução com 8 ml de água e 1 ml da solução estoque utilizada para preparar a solução padrão. Procedimento: Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra e medir as áreas dos picos. Para as soluções amostras 2 e 3, calcular a quantidade, em mg, de ceftazidima na amostra analisada, pela fórmula:

C (ru/rs), em que:

C é a concentração, em µg/ml, de ceftazidima na solução padrão; ru e rs são as áreas dos picos obtidas com a solução amostra e padrão, respectivamente. Para a solução amostra 1, calcular o teor de ceftazidima dessecada e livre de carbonato de sódio ou arginina numa amostra de ceftazidima pó para solução injetável pela fórmula:

25,000 [C/W(100 – m – s)]( ru/rs)

onde, C é a concentração em µg/ml de ceftazidima na preparação padrão; W, é a quantidade, em mg, de ceftazidima pó para solução injetável usado para preparar a solução amostra 1; m é a quantidade de perda por dessecação; s é a percentagem de carbonato de sódio ou arginina presente na amostra; e ru e rs são as áreas dos picos obtidas com a solução amostra e padrão, respectivamente. Calcular a quantidade em mg,

de ceftazidima, retirada do recipiente de origem, ou na porção da solução reconstituída, pela fórmula:

(L/D) (C) (ru/rs),

onde L é o valor rotulado, em mg, de ceftazidima no recipiente, ou no volume da solução reconstituída; D é a concentração, em µg/mL, de ceftazidima na solução amostra 2 ou na solução amostra 3,baseado no valor rotulado do recipiente ou na porção da solução reconstituída, respectivamente, e na diluição.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes hermeticamente fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CETOCONAZOL COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C12H13ClN4. IDENTIFICAÇÃO Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de n-hexano, acetato de etila, metanol, água e acido acético glacial (42:40:15:2:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade da amostra equivalente a 50 mg de cetoconazol em clorofórmio, agitar por cerca de 2 minutos, completar o volume para 50 ml com o mesmo solvente e filtrar. Solução (2): dissolver 10 mg de cetoconazol SQR em clorofórmio e completar o volume para 10 ml com o mesmo solvente. Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada. Remover a placa e deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição e intensidade àquela obtida com a solução (2). CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste Teste de Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 ml

Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir com ácido clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 270 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C12H13ClN4 dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de cetoconazol SQR, na concentração de 0,0001 % (p/V), preparada no mesmo solvente. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C12H13ClN4 se dissolvem em 30 minutos. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 225 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano, mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de metanol e solução de acetato de amônio a 0,5% (p/V) (95:5).

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó, exatamente pesada, equivalente a 0,1 g de cetoconazol para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 30 ml de metanol, e deixar em ultra-som por 30 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Diluir o filtrado até a concentração de 0,1 mg/ml, utilizando metanol como solvente.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cetoconazol SQR em metanol e diluir com o mesmo solvente de modo a obter solução a 0,1 mg/ml.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C12H13ClN4 nos comprimidos a partir das repostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CIANOCOBALAMINA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Cianocobalamina solução injetável Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 115,0% da quantidade declarada de C63H88CON14O14P.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme Doseamento para a obtenção da solução amostra e solução padrão. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 300 a 550 nm, exibe máximos nos mesmos comprimentos de onda observados no espectro da solução padrão. A razão de A361/A550 está entre 3,15 e 3,40. CARACTERÍSTICAS

Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.

pH (V.2.19). 4,5 a 7,0. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Utilizar o método de inoculação direta ou filtração por membrana.

Endotoxinas Bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,4 UE/mg de cianocobalamina

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir volume da solução injetável, equivalente a 300 µg de cianocobalamina.Diluir essa a solução injetável, se necessário, em água, de modo a obter uma solução amostra de concentração de 30 µg/ml de cianocobalamina. Dissolver quantitativamente cianocobalamina SQR em água para preparar solução padrão na concentração 30 µg/ml. Medir as absorvâncias das soluções em 361 nm, utilizando água como branco. Calcular a quantidade, em µg/ml de C63H88CON14O14P na solução injetável, a partir das leituras obtidas, através da fórmula:

10(C/V)( Au / As)

Onde C é a concentração,em µg/ml de cianocobalamina SQR na solução padrão,V é o volume

em ml tomado do injetável , e Au e As são as absorvâncias das soluções amostra e padrão respectivamente.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipiente de dose simples de vidro tipo I, à temperatura ambiente e protegido da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CIPROFLOXACINO SOLUÇÃO INJETÁVEL

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C17H18FN3O3. A solução injetável pode ser preparada em água para injetáveis, em solução de glicose a 5% (p/V) ou de cloreto de sódio a 0,9% (p/V), preparada com ajuda de ácido lático. IDENTIFICAÇÃO Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de cloreto de metileno-metanol-hidróxido de amônio-acetonitrila (4:4:2:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, previamente saturada por 15 minutos em atmosfera de amônia, 10 µl de cada uma das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): diluir volume da solução injetável em água de forma a obter concentração de cerca de 0,05% (p/V) de ciprofloxacino. Solução (2): solução de cloridrato de ciprofloxacino SQR em água na concentração de 0,05% (p/V) de ciprofloxacino. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm e 336 nm). A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). CARACTERÍSTICAS Determinação do volume (V.1.2). Cumpre o teste. pH (V.2.19). 3,5 a 4,6. ENSAIOS DE PUREZA Limite de impureza ciprofloxacino etilenodiamina. Proceder conforme descrito no método B de Doseamento. Calcular a porcentagem de impureza, a partir do cromatograma obtido com a solução amostra, pela expressão: 100 [0,7 Ri/(0,7 Ri + Rc), onde 0,7 é o fator de resposta entre a impureza e o ciprofloxacino, Ri é a resposta do pico da impureza e Rc é a resposta do pico de ciprofloxacino. No máximo 0,5%.

Conteúdo de ácido lático. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta

eficiência (V.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido equipado com detector ultravioleta a 208 nm, coluna de 300 mm de comprimento e 7,8 mm de diâmetro interno, empacotada com resina de troca iônica constituída de copolímero de estireno-divinilbenzeno sulfonatado na forma hidrogenada (7 a 11 µm), mantida a 40°C; fluxo na fase móvel d e 0,6 ml/minuto. Fase móvel: mistura de ácido sulfúrico 0,0025 M e acetonitrila (85:15). Solução amostra: utilizar a solução injetável não diluída. Solução padrão: solução a 0,8 mg/ml de lactato de sódio em água. A eficiência da coluna não deve ser menor que 5000 pratos teóricos/metro. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade, em mg, de C3H6O3 por ml da solução injetável pela expressão: (90,08/112,07) (C) (Ra/Rp), em que 90,08 e 112,07 são as massas moleculares do ácido láctico e do lactato de sódio, respectivamente, C é a concentração, em mg/ml, de padrão de lactato de sódio, e Ra e Rp são as respostas dos picos obtidos com a solução amostra e padrão, respectivamente. O valor obtido está entre 0,288 e 0,352 mg de C3H6O3 por mg de ciprofloxacino rotulado. Conteúdo de dextrose (se presente). Transferir 50 ml de solução injetável para balão volumétrico de 100 ml. Adicionar 0,2 ml de hidróxido de amônio 6 M, completar o volume com água e agitar. Determinar o ângulo de rotação (α), em tubo de 200 mm a 25 °C (V.2.8). A quantidade, em g, de C6 H12 O6.. H2O em 100 ml de solução injetável é calculada pela expressão: 2 (1,0425 α ). O valor obtido está entre 4,75 e 5,25 g de C6H12O6..H2O por 100 ml de solução injetável. Conteúdo de cloreto de sódio (se presente). Transferir 10 ml da solução injetável para um erlenmeyer, diluir com água até aproximadamente 150 ml, adicionar 1,5 ml de cromato de potássio SI, e titular com nitrato de prata 0,1 M SV. Cada ml de nitrato de prata equivale a 5,844 mg de cloreto de sódio. O valor obtido está entre 85,5 mg e 94,5 mg. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre com o teste. Proceder conforme descrito em Método de filtração por membrana.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 1,76 UE/mg de ciprofloxacino.

DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir:

A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17), pelo

método de difusão em agar, utilizando cilindros. Microrganismo: Staphylococcus epidermidis ATCC 12228. Meios de cultura: meio de cultura número 1, para manutenção do microrganismo; solução salina

estéril, para padronização do inoculo e meio de cultura número 11, para a camada base e preparação do inoculo.

Solução amostra: transferir volume da solução injetável contendo o equivalente a 20 mg de ciprofloxacino para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com água e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de 2 µg/ml, 4 µg/ml e 8 µg/ml utilizando tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente.

Solução padrão: pesar, o equivalente a 20 mg de ciprofloxacino base, transferir para balão

volumétrico de 50 ml e completar o volume com água. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de 2 µg/ml, 4 µg/ml e 8 µg/ml de ciprofloxacino base, utilizando tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente.

Procedimento: adicionar 20 ml de meio de cultura número 11 em uma placa, esperar solidificar, juntar 5 ml de inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos

(V.5.2.17), adicionando aos cilindros 0,1 ml das soluções padrão e amostra recentemente preparadas. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 278 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (3 µm a 10 µm), mantida a 30 °C; fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de ácido fosfórico 0,025 M com pH previamente ajustado com trietilamina para 3,0 ± 0,1 e acetonitrila (87:13). Solução amostra: transferir volume da solução injetável equivalente a 25mg de ciprofloxacino, transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com a fase móvel.

Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 30 mg de cloridrato de ciprofloxacino SQR e transferir para balão volumétrico de 100 ml, utilizando fase móvel como solvente, para obter concentração de 0,25 mg/ml de ciprofloxacino. Solução de resolução: dissolver na solução padrão quantidade da impureza ciprofloxacino etileno-diamina (cloridrato do ácido 1-ciclopropil-6-fluor-1,4-diidro-4-oxo-7-2[2-(amino]-3-quinolino carboxílico) para obter solução ma 0,25 mg/ml). A eficiência da coluna não deve ser menor do que 10 000 pratos teóricos/metro, os tempos de retenção são aproximadamente 0,7 para a impureza da solução de resolução e 1,0 para o ciprofloxacino. O fator de resolução entre o pico da impureza e o do ciprofloxacino não é menor que 6. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 1,5%.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C17H18FN3O3 na solução injetável a partir das respostas obtidas para solução padrão e amostra.

C. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14.). Diluir a solução injetável, em água, de modo a obter concentração de cerca de 0,0004% (p/V) de ciprofloxacino. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. As soluções devem ser mantidas ao abrigo da luz. Medir as absorvâncias das soluções em 272 nm, utilizando água para o ajuste zero. Calcular a quantidade de C17H18FN3O3 na solução injetável, a partir das leituras obtidas. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, à temperatura ambiente e protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CLONAZEPAM COMPRIMIDOS Comprimidos de clonazepam contêm o equivalente a, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C15H10ClN3O3. IDENTIFICAÇÃO A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg de clonazepam para funil de separação de 125 ml. Adicionar 25 ml de água, agitar por 2 minutos e extrair com 2 porções de 40 ml de clorofórmio. Filtrar utilizando sulfato de sódio anidro. Combinar os extratos orgânicos e evaporar a temperatura ambiente, com auxílio de fluxo de nitrogênio. Lavar o resíduo em 3 porções de 10 ml de hexano. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de clonazepam SQR, preparado de maneira idêntica. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtido no Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 900 ml Aparelhagem: pás, 75 rpm Tempo: 60 minutos

Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano, mantida à 25ºC; fluxo da fase móvel de 1,0 ml/min. Fase móvel: mistura de água, metanol e acetonitrila (40:30:30) Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de clonazepam SQR em metanol, de modo a obter solução a 0,05 mg/ml. Diluir sucessivamente com meio de dissolução de modo a obter concentração similar àquela obtida nas cubas de dissolução após o teste. Solução amostra: após realização do teste, utilizar alíquotas do meio de dissolução. Procedimento: Injetar, separadamente, 100 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C15H10ClN3O3 dissolvida no meio a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C15H10ClN3O3 se dissolvem em 45 minutos. ENSAIO DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de acetato de etila e tetracloreto de carbono (1:1) como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 25 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar por 1 minuto, quantidade de pó equivalente a 10 mg de clonazepam em 20 ml de acetona. Filtrar e evaporar até a secura. Dissolver o resíduo em 0,5 ml de acetona. Solução (2): preparar solução de 3-amino-4-(2-clorofenil)-6-nitroquinolin-2(1H)-ona SQR a 0,2 mg/ml em acetona. Solução (3): preparar solução de (2-amino-5-nitrofenil)(2-clorofenil) metanona SQR a 0,2 mg/ml em acetona.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar em corrente de ar seco e observar sob a luz ultravioleta (254 nm). Nebulizar a placa com ácido sulfúrico a 10% (V/V) e aquecer a 105 °C por 15 minutos. Nebulizar com nitrito de sódio a 0,1% (p/V) e secar sob corrente de ar quente. Nebulizar com sulfamato de amônio a 0,5% (p/V) e secar sob corrente de ar quente. Quaisquer manchas obtidas no cromatograma com a solução (1), diferente da principal, não são mais intensas que àquelas obtidas com a solução (2). A diminuição da intensidade da fluorescência na placa é observada. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com as soluções (2) e (3). DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5µm); fluxo da fase móvel de 0,6ml/minuto. Fase móvel: mistura de tampão fosfato de amônia dibásico, metanol e tetrahidrofurano (60:52:13). Filtrar e degaseificar.

Diluente: água, metanol e tetrahidrofurano (60:52:13)

Solução tampão: dissolver 6,6 g de fosfato de amônia dibásico em 950 ml de água, ajustar pH para 8,0 com ácido fosfórico 1N ou hidróxido de sódio 1N e completar o volume com água.

Solução padrão: pesar quantidade suficiente de clonazepam SQR para balão volumétrico de modo a obter 100 µg/ml. Dissolver em metanol, levar em banho de ultrassom por aproximadamente 15 minutos, completar o volume com diluente. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente 5,0 mg de clonazepam para balão volumétrico de 50 ml. Solubilizar, inicialmente, em 20 ml de metanol, levar a banho de ultrassom por 15 minutos e completar o volume com diluente.

Homogeneizar e filtrar. Procedimento: injetar, separadamente 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C15H10ClN3O3 nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, de vidro âmbar e em temperatura inferior a 25 °C.

ROTULAGEM Observar legislação vigente.

CLONAZEPAM SOLUÇÃO ORAL

Contém, no mínimo, 95% e, no máximo, 115% da quantidade declarada de C15H10ClN3O3.

IDENTIFICAÇÃO Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de tolueno, acetato de etila e ácido fórmico anidro (60:40:5) como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): em tubo de centrífuga, diluir 2 ml da amostra com 10 ml de HCl 0,1 M. Adicionar 1 g de cloreto de sódio e agitar até a dissolução, por aproximadamente 2 minutos. Adicionar 5 ml de acetato de etila, agitar 3 minutos e centrifugar por mais 3 minutos. Utilizar a fase orgânica. Solução (2): dissolver 20 mg de clonazepam SQR em 20 ml de acetato de etila. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar em corrente de ar seco por 10 minutos e observar sob a luz ultravioleta (254 nm). A diminuição da intensidade da fluorescência na placa é observada. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2).

CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. pH (V.2.19): 3,6 a 4,1. Determinar em solução a 50% (V/V) da amostra em água. TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contagem de micro-organismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias totais: no máximo 1000 UFC/ml. Fungos e leveduras: no máximo 100 UFC/ml. Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste

DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Doseamento da monografia de Clonazepam comprimidos. Preparar solução padrão e amostra como descrito a seguir.

Solução padrão: pesar quantidade suficiente de clonazepam SQR para balão volumétrico de modo a obter 100 µg/ml. Dissolver em metanol, levar em banho de ultrassom por aproximadamente 15 minutos, completar o volume com a diluente.

Solução amostra: Transferir para balão volumétrico de 50 ml, volume de solução oral contendo o equivalente a 5,0 mg de clonazepam de modo a obter solução de 100 µg/ml. Solubilizar, inicialmente, em 20 ml de metanol, levar em banho de ultrassom por 15 minutos e completar o volume com diluente. Homogeneizar e filtrar. Procedimento: injetar, separadamente 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C15H10ClN3O3 na solução oral a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, de vidro âmbar e em temperatura inferior a 25 °C. ROTULAGEM Observar legislação vigente.

CLORIDRATO DE BIPERIDENO COMPRIMIDOS

Comprimidos de cloridrato de biperideno contêm o equivalente a, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da quantidade declarada de C21H29NO.HCl. IDENTIFICAÇÃO A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de álcool isopropílico-hidróxido de amônio 25% (V/V) (95:5), como fase móvel. Aplicar separadamente, à placa, 20 µl de cada uma das soluções descritas a seguir. Solução (1): pulverizar os comprimidos. Pesar do pó o equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno, adicionar 5 ml de cloreto de metileno e agitar. Filtrar e lavar o resíduo com 5 ml de cloreto de metileno. Evaporar o filtrado. Dissolver o resíduo com 1 ml de metanol. Solução (2): solução a 1% (p/V) de cloridrato de biperideno SQR em metanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Expor a placa por 10 minutos a vapores de iodo em cuba fechada, previamente saturada, tendo ao fundo cristais de iodo. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno, adicionar 10 ml de água e aquecer por 15 minutos. Filtrar. O filtrado responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1).

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Teste de friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 500 ml Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 45 minutos Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cloridrato de biperideno SQR em metanol e diluir com o mesmo solvente de modo a obter concentração de cerca de 1,0 mg/ml. Diluir sucessivamente com ácido clorídrico 0,01 M de modo a obter concentração de 4 µg/ml. Solução amostra: após realização do teste, utilizar alíquotas do meio de dissolução. Procedimento: após o teste, proceder conforme descrito no método de Doseamento. Injetar, separadamente, 50µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C21H29NO.HCl dissolvida no meio a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C21H29NO.HCl se dissolvem em 45 minutos. DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 205 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5µm), mantida à 25ºC; fluxo da fase móvel de 1,2 ml/min.

Tampão fosfato de sódio pH 2,5: Dissolver 6,9 g de fosfato de sódio dihidrogenado em 500 ml de água. Adicionar 1,011 g de 1-heptanossulfonato de sódio e completar o volume para 1000 mL com o mesmo solvente. Se necessário, ajustar o pH para 2,5 com ácido fosfórico.

Fase móvel: mistura de Tampão fosfato de sódio pH 2,5 e metanol (50:50).

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a

2,0 mg de cloridrato de biperideno para balão volumétrico de 20 ml. Adicionar 10 ml de metanol e deixar em ultrassom por 20 minutos. Agitar mecanicamente por 10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Transferir 2 ml da solução anterior para balão volumétrico de 10 ml e completar o volume com fase móvel.

Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno SQR, transferir para balão volumétrico de 10 ml. Completar o volume com metanol e homogeneizar. Transferir 0,2 ml desta solução para balão volumétrico de 10 ml e completar o volume com fase móvel. Homogeneizar.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C21H29NO.HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, à temperatura ambiente.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA E GLICOSE SOLUÇÃO INJETÁVEL Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% das quantidades declaradas de C18H28N2O.HCl e C6H12O6. A solução injetável pode ser preparada em água para injetáveis ou em outro solvente adequado. IDENTIFICAÇÃO A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de 1-butanol-água-etanol-ácido acético glacial (6:2:1:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 10 µl da amostra e das soluções (1,2,4) e 1 µl da amostra e da solução (3), recentemente preparadas, como segue. Solução (1): solução injetável de cloridrato de bupivacaína e glicose. Solução (2): solução de cloridrato de bupivacaína SQR em água, na concentração correspondente à da solução injetável. Solução (3): solução de glicose em água na concentração correspondente à da solução injetável. Solução (4): solução de cloridrato de bupivacaína SQR na solução (3), de modo a obter concentração correspondente à da solução injetável. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e secar ao ar quente circulante. Examinar a placa sob luz ultravioleta (254 nm). A posição da mancha principal obtida com a solução (1) corresponde àquela das manchas das soluções (2) e (4). Nebulizar com reagente naftalenodiol, aquecer a 90º C por 5 minutos e examinar a placa. A posição da mancha principal marrom, obtida com a amostra, corresponde àquela obtida com a solução (3). Esfriar a placa, nebulizar com reagente iodoplatinado e examinar a placa. A bupivacaína é visualizada como mancha azul-violeta em fundo laranja e a mancha correspondente à glicose desaparece gradativamente. A posição da mancha de bupivacaína obtida com a solução (1) corresponde àquelas obtidas com as soluções (2) e (4). B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.

pH (V.2.19). 4,0 a 6,5. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 2,5 UE/ml. DOSEAMENTO

Cloridrato de bupivacaína. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta

eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 263 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 2,0 ml/min.

Tampão fosfato pH 6,8: dissolver 1,94 g de fosfato de potássio monobásico e 2,48 g de fosfato de potássio dibásico em 1 000 ml de água. Ajustar o pH, se necessário, para 6,8 ± 0,05 com hidróxido de potássio 1M ou ácido fosfórico 1M.

Fase móvel: mistura de acetonitrila e tampão fosfato pH 6,8 (65:35). Ajustar o pH, se necessário, para 7,7 ± 0,02 com ácido fosfórico 1,0 M.

Solução amostra: transferir volume da solução injetável equivalente a 25 mg de cloridrato de bupivacaína para balão volumétrico de 50 ml. Completar o volume com metanol e homogeneizar.

Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 25 mg de cloridrato de bupivacaína SQR e transferir para balão volumétrico de 50 ml. Dissolver em 5 ml de água, com auxilio de banho de ultrassom, se necessário. Completar o volume com metanol e homogeneizar.

Injetar replicatas de 20 µl da solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C18H28N2O.HCl na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

Glicose. Medir o ângulo de rotação da amostra, em tubo adequado (V.2.8), utilizando água destilada para o ajuste do zero. Calcular o teor de C6H12O6, em cada ml da amostra, utilizando a fórmula: α.9,452.A, em que α é a leitura média obtida e A é a divisão de 200 pelo comprimento do tubo, em mm. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes de dose única, preferencialmente em vidro tipo I, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. ___________________________________________________________________ XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Reagente naftalenodiol Preparação – Dissolver 20 mg de 1,3-naftalenodiol em 10 ml de etanol contendo 0,2 ml de ácido sulfúrico. Reagente iodoplatinado Preparação – Misturar volumes iguais de ácido hexacloroplatínico (IV) (3 em 1000) e solução de iodeto de potássio (6 em 100)

CLORIDRATO DE CLINDAMICINA CÁPSULAS Contém cloridrato de clindamicina equivalente a, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110% da quantidade declarada de clindamicina (C18H33ClN2O5S). IDENTIFICAÇÃO O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta

eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm); fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto. Tampão fosfato: dissolver 6,8 g de fosfato de potássio monobásico em 950 ml de água, ajustar o pH em 7,5 com hidróxido de potássio a 25% (p/V) e diluir para 1000 ml com água. Fase móvel: mistura de tampão fosfato e acetonitrila (55:45). Nota: a redução da proporção de acetonitrila na fase móvel aumenta a resolução entre os picos

relativos à 7-epiclindamicina e à clindamicina. Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Transferir, exatamente, quantidade do pó equivalente a 50 mg de clindamicina para balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com fase móvel. Agitar por 15 minutos. Homogeneizar e filtrar.

Solução (2): solução de cloridrato de clindamicina SQR a 1 mg/ml em fase móvel. Solução (3): diluir 2 ml da solução (1) para 100 ml com fase móvel. Injetar 20 µl da solução (2) e registrar o cromatograma por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico principal. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,4 para lincomicina, 0,65 para clindamicina B, 0,8 para 7-epiclindamicina e 1,0 para clindamicina. A resolução entre os picos relativos à clindamicina B e à 7-epiclindamicina não é inferior a 2,4. A resolução entre os picos relativos à 7-epiclindamicina e à clindamicina não é inferior a 3,0. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções (1) e (3), registrar os cromatogramas por, no mínimo, duas vezes do tempo de retenção do pico principal e medir as áreas dos picos. A área de qualquer pico secundário correspondente à clindamicina B no cromatograma obtido com a solução

(1) não é maior que a área do pico principal obtido com a solução (3) (2,0%). A área de qualquer pico secundário correspondente à 7-epiclindamicina no cromatograma obtido com a solução (1) não é maior que duas vezes a área do pico principal obtido com a solução (3) (4,0%). A soma das áreas de todos os picos secundários obtidos no cromatograma com a solução (1), exceto o pico principal, não é maior que três vezes a área do pico principal obtido com a solução (3) (6,0%). Não considerar picos relativos ao solvente ou com área inferior a 0,025 vezes a área do pico principal obtido com a solução (3) (0,05%). Água (V.2.20.1). No máximo 7,0%. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm); fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto. Tampão fosfato: dissolver 6,8 g de fosfato de potássio monobásico em 950 ml de água, ajustar o pH em 7,5 com hidróxido de potássio a 25% (p/V) e diluir para 1000 ml com água. Fase móvel: mistura de tampão fosfato e acetonitrila (55:45).

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cloridrato de clindamicina SQR em fase móvel de modo a obter solução a 1,0 mg/ml.

Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Transferir

quantidade do pó equivalente a 50 mg de clindamicina para balão volumétrico de 50 ml e completar com fase móvel. Agitar por 15 minutos. Homogeneizar e filtrar.

Injetar replicatas de 20 µl da solução padrão e registrar os picos por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico principal. A resolução entre os picos relativos à clindamicina B e à 7-epiclindamicina não é inferior a 2,4. A resolução entre os picos relativos à 7-epiclindamicina e à clindamicina não é inferior a 3,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos relativos à clindamicina registrados não é maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico principal e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C18H33ClN2O5S nas cápsulas a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CLORIDRATO DE FEXOFENADINA COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% das quantidades declaradas de

C32H39NO4·HCl.

IDENTIFICAÇÃO A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 14 mg de

cloridrato de fexofenadina para balão volumétrico de 100 ml com auxílio de 60 ml de etanol. Agitar por 10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Prosseguir conforme descrito no teste B de Identificação da monografia de Cloridrato de fexofenadina.

B. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Agitar quantidade de pó equivalente a 10 mg de

cloridrato de fexofenadina com 10 ml de metanol, homogeneizar e filtrar. Prosseguir conforme descrito no teste C de Identificação da monografia de Cloridrato de fexofenadina.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no

método de Doseamento, corresponde aquele do pico principal da solução padrão.

CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste Uniformidade de doses unitárias (V.1.6.). Cumpre o teste

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 ml Aparelhagem: cestas, 100 rpm Tempo: 45 minutos Procedimento: proceder conforme descrito em Doseamento na monografia de Cloridrato de

fexofenadina. Preparar a solução amostra como descrito a seguir.

Solução amostra: após o teste, retirar alíquota de dissolução e diluir até concentração próxima a

da solução padrão, utilizando fase móvel como diluente. Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade declarada de C32H39NO4·HCl se dissolvem

em 45 minutos.

DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia de Cloridrato de fexofenadina.

Preparar a solução amostra como descrito a seguir. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a

40 mg de cloridrato de fexofenadina para balão volumétrico de 200 ml, adicionar 120 ml de fase

móvel e deixar em ultra-som por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 30 minutos, completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Transferir 5 ml para balão volumétrico de 25 ml, completar o volume com fase móvel e homogeneizar.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µL das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular o teor de C32H39NO4. HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CLORIDRATO DE HIDRALAZINA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C8H8N4⋅HCl. IDENTIFICAÇÃO A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,1 g de

cloridrato de hidralazina para funil de separação, adicionar 2 ml de hidróxido de amônio 6 M e 10 ml de água. Extrair com duas porções de 10 ml de clorofórmio. Combinar os extratos orgânicos e evaporar até secura. O resíduo responde ao teste A de Identificação da monografia de Cloridrato de

hidralazina. B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução

amostra obtida no método B de Doseamento, exibe máximos de absorção em 240 nm, 260 nm, 305 nm e 315 nm, idênticos aos observados no espectro da solução padrão.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no

método C de Doseamento, correspondente àquele do pico principal da solução padrão. D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,1 mg de

cloridrato de hidralazina para béquer, adicionar 50 ml de mistura de metanol e água (1:2), misturar e filtrar. Concentrar o filtrado m banho de vapor até 10 ml e deixar esfriar. A 5 ml da solução concentrada adicionar 5 ml de nitrobenzaldeído a 2% (p/V) em etanol. Produz-se precipitado laranja.

CARACTERÍSITCAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6.). Cumpre o teste.

Procedimento para uniformidade de conteúdo. Triturar cada comprimido até pó fino, transferir,

quantitativamente, para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 25 ml de mistura de metanol e água (1:2). Prosseguir conforme descrito no método B de Doseamento, a partir de “Agitar mecanicamente...”.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 ml Aparelhagem: cesta, 100 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, com

ácido clorídrico 0,01 M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 260 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H8N4⋅HCl dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a solução padrão de cloridrato de hidralazina na concentração de 0,001 % (p/V), preparada em ácido clorídrico 0,01 M.

Tolerância: não menos que 60% (Q) da quantidade declarada de C8H8N4⋅HCl se dissolvem em

30 minutos.

DOSEAMENTO A. Por Titulação. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a

0,1 g de cloridrato de hidralazina para béquer e acrescentar 25 ml de água. Adicionar 35 ml de ácido clorídrico e resfriar a temperatura ambiente. Agitar mecanicamente por 15 minutos. Titular com iodato de potássio 0,02 M SV, com agitação contínua. Determinar o ponto final potenciometricamente. Cada ml de iodato de potássio 0,02 M SV equivale a 3,933 mg de C8H8N4⋅HCl.

B. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar 20

comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 50 mg de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 50 ml e adiconar 25 ml de mistura de metanol e água (1:2). Agitar, mecanicamente, por 10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001% (p/V), utilizando água como solvente. Preparar a solução padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 260 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular o teor de C8H8N4⋅HCl nos comprimidos a partir das leituras obtidas.

C. Por Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proceder conforme descrito no método B de Doseamento da monografia de Cloridrato de hidralazina. Preparar a solução amostra como descrito a seguir.

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 40 ml de ácido acético 0,1 M e sonicar por 15 minutos. Agitar, mecanicamente, por 15 minutos. Completar utilizando o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Transferir 5 ml do filtrado para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M, de modo a obter solução a 40 µg/ml.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular o teor de C8H8N4HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CLORIDRATO DE HIDRALAZINA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Contém no mínimo, 90,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C8H8N4.HCl. IDENTIFICAÇÃO Se forem realizados os testes A e E, os testes B, C e D podem ser omitidos.

A. Transferir volume da solução injetável equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para funil de separação. Adicionar 2 ml de hidróxido de amônio 6 M e 10 ml de água. Extrair com duas porções de 10 ml de clorofórmio. Combinar os extratos orgânicos e evaporar até secura. O resíduo responde ao teste A de Identificação na monografia de Cloridrato de hidralazina.

B. Diluir a solução injetável em água, até concentração de 0,002% (p/V). O espectro de absorção do ultravioleta (V.2.14) da solução obtida, na faixa de 230 nm a 350 nm, exibe máximos de absorção em 240 nm, 260 nm, 305 nm e 315 nm.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método C de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

D. Transferir volume da solução injetável equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para um béquer e adicionar água, se necessário, para obter volume final de 10 ml. Adicionar a 5 ml da solução, 5 ml de nitrobenzaldeído a 2% (p/V) em etanol. Produz-se precipitado laranja.

E. Diluir a solução injetável em água, até concentração de 0,025% (p/V). A solução obtida responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1). CARACTERÍSTICAS

Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.

pH (V.2.19). 3,4 a 4,4. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Transferir volume da solução injetável equivalente a cerca de 0,1 g de cloridrato de hidralazina para erlenmeyer de 250 ml com tampa. Adicionar 25 ml de água e prosseguir conforme descrito no método A do Doseamento da monografia de Cloridrato de hidralazina a partir de “Adicionar 35 ml de ácido clorídrico...”. Cada ml de iodato de potássio 0,02 M SV equivale a 3,933 mg de C8H8N4.HCl.

B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir volumes da solução equivalente a cerca de 0,1 g de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com mistura de metanol e água (1:2). Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001% (p/V), utilizando água como solvente. Preparar solução padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções em 260 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H8N4.HCl na solução injetável, a partir das leituras obtidas.

C. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17) e conforme o método B de Doseamento da monografia de Cloridrato de hidralazina. Preparar a solução

amostra como descrito a seguir.

Solução amostra: transferir volume da solução injetável equivalente a 20 mg de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M e homogeneizar. Transferir 5 ml da solução obtida para balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com ácido acético 0,1 M. Homogeneizar.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C8H8N4.HCl na solução injetável a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

Solução de resolução: preparar solução contendo aproximadamente 0,25 mg de cloridrato de hidralazina SQR e 0,05 mg de ftalazina por mililitro de ácido acético 0,1 M. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M e homogeneizar. Injetar replicatas de 20 µl da solução de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,65 para a ftalazina e 1,0 para o cloridrato de hidralazina. A resolução entre os picos de ftalazina e de cloridrato de hidralazina não deve ser menor que 4. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C8H8N4.HCl na solução injetável a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLORIDRATO DE IMIPRAMINA COMPRIMIDOS

Contém cloridrato de imipramina equivalente a, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da

quantidade declarada de C19H24N2.HCl.

IDENTIFICAÇÃO Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 250 mg de

cloridrato de imipramina, adicionar 10 ml de clorofórmio. Filtrar e evaporar para reduzir o volume. Adicionar éter até que se produza ema solução turva. Deixar em repouso. O precipitado, após filtração, cumpre os seguintes testes:

A. Após ser recristalizado em acetona, apresenta ponto de fusão em torno de 172°C. B. Dissolver 5 m dos cristais em 2 m de ácido nítrico. Desenvolve-se coloração azul. C. Os cristais respondem as reações do íon cloreto (V. 3.1.1).

CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste

Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste

Teste de Desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 ml Aparelhagem: cesta, 100 rpm

Tempo: 45 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, com

ácido clorídrico 0,01 M, até concentração adequada. Medir as absorbâncias em 25 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C19H24N2

.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de cloridrato de imipramina SQR de concentração conhecida, preparada no mesmo solvente.

Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C19H24N2

.HCl se dissolvem em 45 minutos.

ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Substâncias relacionadas na

monografia de Cloridrato de imipramina. Preparar as soluções (1), (2) e (3) como descrito a seguir. Solução (1): Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir, exatamente, quantidade do pó

equivalente a 0,2 g de cloridrato de imipramina, adicionar 30 ml de clorofórmio. Filtrar. Evaporar o filtrado até secura. Dissolver o resíduo em 10 ml de metanol.

Solução (2): diluir 3 ml da solução (1) para 100 ml com metanol. Diluir 1 ml da solução

resultante para 10 ml com o mesmo solvente. Solução (3): preparar solução a 60 µg/ml de iminodibenzil em metanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Nebulizar com solução

dicromato de potássio 0,5% (p/V) em ácido sulfúrico (1:4). A mancha principal obtida com a solução (1), apresenta coloração azul. Qualquer mancha secundária, correspondente ao iminodibenzil, obtida no cromatograma com a solução (1), diferente da mancha principal não é mais intensa que a mancha principal obtida com a solução (3) (0,2%). Qualquer mancha secundária obtida diferente da mancha principal, não é mais intensa que a mancha principal obtida com a solução (2) (0,2%).

DOSEAMENTO

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de cloridrato de imipramina para balão volumétrico de 100 ml e adicionar 70 ml de ácido clorídrico 0,1 M. Agitar, mecanicamente, por 40 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Transferir 5 ml para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com ácido clorídrico 0,1 M. Preparar solução de referência na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as

absorbâncias das soluções em 250 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o conteúdo de C19H24N2

.HCl nos comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar o cálculo utilizando A (1%, 1 cm) = 264, em 250 nm.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

CLORIDRATO DE RANITIDINA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C13H22N4O3S. IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método A de Doseamento, exibe máximos de absorção em 229 nm e 315 nm idênticos aos observados no espectro da solução padrão.

B. O tempo de retenção do pico principal obtido com a solução amostra obtida no método B de

Doseamento corresponde àquele do pico principal da solução padrão. C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade do pó equivalente a 0,1 g de ranitidina

com 2 ml de água e filtrar. O filtrado responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1).

CARACTERÍSITCAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6.). Cumpre o teste.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 900 ml Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em água até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 314 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C13H22N4O3S dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de cloridrato de ranitidina SQR na concentração de 0,00125% (p/V), preparada no mesmo solvente.

Tolerância: não menos que 80% (TQ) da quantidade declarada de C13H22N4O3S se dissolvem em

45 minutos. DOSEAMENTO A. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar 20

comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,125 g de ranitidina, para balão volumétrico de 250 ml, diluir com 150 ml de água, agitar mecanicamente por 30 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Diluir sucessivamente, até concentração de 0,00125% (p/V). Preparar a solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 314 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular o teor de C13H22N4O3S nos comprimidos a partir das leituras obtidas.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de

detector ultravioleta a 275 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5µm); mantida a temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,7 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de metanol e acetato de amônio 0,1 M (85:15). Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó, exatamente

pesada, para balão volumétrico adequado. Adicionar a fase móvel, agitar, completar o volume com o mesmo solvente e filtrar. Diluir o filtrado quantitativamente com a fase móvel até obter solução de concentração semelhante à da solução padrão.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cloridrato de ranitidina SQR na fase

móvel, de modo a obter solução a 0,112 mg/ml, equivalente a 0,1 mg/ml de ranitidina. Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl da solução padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular o teor de C13H22N4O3S nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

DEXAMETASONA ELIXIR

Contém, no mínimo, 90% e, no máximo, 110% da quantidade declarada de C22H29FO5.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel, como suporte, e mistura de clorofórmio, acetona e acido acético glacial (80:40:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, a placa, 5 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): solução a 0,1 mg/ml de dexametasona na amostra. Solução (2): solução a 0,1 mg/ml de dexametasona SQR em mistura de cloreto de metileno e

metanol (1:1). Desenvolver o cromatograma. Remover a placa. Evaporar o solvente. Examinar sob luz

ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2).

CARACTERISTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. pH (V.2.19): 2,7 a 4,0. Conteúdo de álcool (V.3.4.8.2): entre 3,8% e 5,7%. Álcool n-propilíco como padrão interno.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contagem de microrganismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias totais: no máximo 1000

UFC/ml. Fungos e leveduras: no máximo 100 UFC/ml. Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar

cromatógrafo provido de detector ultravioleta 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida a temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,0 ml/minuto.

Fase móvel: preparar adequadamente solução de metanol e água (75:25). Solução padrão: dissolver uma quantidade exatamente pesada de dexametasona SQR na fase

móvel, de modo a obter uma concentração 0,1 mg/ml. Solução amostra: solução equivalente a 0,1 mg/ml de dexametasona, caso necessário diluir com

a fase móvel. Procedimento: injetar, separadamente, 10µl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir as ares dos picos. Calcular a quantidade de C22H29FO5 na amostra, a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente

DIAZEPAM SOLUÇAO INJETÁVEL

Contém, no mínimo, 90,0.% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C16H13Cl N2O. IDENTIFICAÇÃO

O teste de identificação C pode ser omitido se forem realizados os testes A e B. O teste de

identificação A pode ser omitido se forem realizados os testes B e C.

A. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 nm a 400nm, da solução

amostra obtida no método A de Doseamento, apresenta máximo de absorção em 368 nm e com a mesma intensidade relativa daquela observada no espectro da solução padrão.

B. Proceder conforme descrito em cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de clorofórmio e metanol(10:1), como fase móvel.Aplicar separadamente, à placa, 10µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas,descritas a seguir.

Solução(1):diluir a solução injetável em metanol de modo a obter solução a 1mg/ml. Solução(2):dissolver quantidade exatamente pesada de diazepam SQR em metanol, de modo a obter

solução de concentração 1mg/ml. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta

(365nm). Nebulizar com ácido sulfúrico a 10% (p/V)em etanol absoluto.aquecer a placa a 105ºC por 10 minutos. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução(2).

C. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4 O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtido no método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste

pH (V.2.19). 6,2 e 7,0.

TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste.

Endotoxina Bacteriana (V.5.1.9). No máximo 11,6 UE/mg de diazepam. DOSEAMENTO

Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14).Transferir volume da solução injetável equivalente a 10 mg de diazepam para funil de separação e adicionar 20 ml de tampão fosfato 0.15M pH7,0.Extrair com quatro porções de 20ml de clorofórmio, passando os extratos em 5g de sulfato de sódio anidro.Reunir os extratos em balão volumétrico de 100ml e completar o volume com clorofórmio.Homogeneizar.Evaporar alíquota de 10ml, sob corrente de nitrogênio, até secura.Dissolver o resíduo com 25ml de ácido sulfúrico metanólico 0,05M.Preparar solução padrão nas mesmas condições da solução amostra.Medir a absorvância da solução amostra e solução padrão em 368nm, utilizando ácido sulfúrico metanólico 0,05M para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C16H13Cl N2O na solução injetável a partir das leituras obtidas utilizando a equação:

(0,25C)/(Aa/Ap)

Onde C é a concentração final de diazepam SQR em µg/ml;Aa é a absorvância da solução amostra ;

e Ap é a absorvância da solução padrão. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%,1cm)=151,em 368nm.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar

cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254nm; coluna de 30mm de comprimento por 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; fluxo da fase móvel de 1,4ml/minuto.

Fase móvel: Preparar uma solução filtrada e desgaseificada de metanol e água (65:35). Solução padrão interno: Preparar uma solução de p-tolualdeido em metanol contendo cerca de

0,3µl/ml.

Solução amostra: Transferir exatamente um volume da solução injetável, equivalente a 10mg de

diazepam, para um balão volumétrico de 50ml. Transferir 10ml da solução padrão interno para a solução da amostra e diluir com metanol para o volume final e homogeneizar.

Solução padrão: dissolver uma quantidade exatamente pesada de diazepam SQR em metanol e

diluir com o mesmo solvente para obter uma solução a 1,0 mg/ml. Transferir 5,0 ml desta solução para um balão volumétrico de 25ml, adicionar 5 ml da solução padrão interno,diluir com metanol ao volume final e homogeneizar obtendo uma solução de diazepam SQR de concentração de 0,2mg/ml.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos principais. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para p-tolualdeido e 1,0 para o diazepam. Calcular a quantidade de C16H13Cl N2O na solução injetável a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra através da fórmula:

50C/V(Ru/Rs) onde C é a concentração em mg/ml de diazepam SQR na solução soluções padrão, V é o volume em mL da solução injetável tomada e Ru e Rs são as razões das respostas dos picos de diazepam para o p-tolualdeido obtido da solução amostra e solução soluções padrão respectivamente.

O fator de cauda para o pico do diazepam não é mais que 2,5,e a resolução R entre os picos de p-tolualdeido e diazepam não é menor que 3,5 e o desvio padrão para as replicatas das injeções não é mais que 2,0%.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes de vidro tipo I protegidos da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente

XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Ácido sulfúrico metanólico 0,05M CAS-7664-93-9

Sinoními: óleo de vitriol

Fórmula e massa molecular-H2SO4-98,07g Contém no mínimo 4,9036g de ácido sulfúrico em metanol para 1000mL. p-tolualdeído CAS 122-78-1

Sinonímia: fenilacetaldeído

Fórmula e massa molecular-C8H8O-120,14

Metanol CAS:67-56-1

Sinonímia;álcool metílico

Fórmula e massa molecular:C3HOH-32,04

XII.4 .TAMPÕES Tampão Fosfato pH 7,0: Dissolver 6 g de fosfato de sódio monobásico em 1000 ml de água, adicionar 1ml trietilamina R. Ajustar pH para 7,0 da solução com solução de hidróxido de sódio concentrada

DICLOFENACO POTÁSSICO COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C14H10Cl2KNO2. Os comprimidos podem ter revestimento açucarado ou filme, neste caso não devem cumprir com os testes de friabilidade e dureza. IDENTIFICAÇÃO

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade de pó equivalente a 0,15 g de diclofenaco potássico, adicionar 0,5 ml de ácido acético e 15 ml de metanol. Deixar em ultra-som por 15 minutos e agitar por mais 1 minuto. Filtrar e recolher o filtrado com 15 ml de água. Filtrar o sólido formado sob pressão reduzida, lavar com quatro porções de 5 ml de água e secar a 105 °C por 2 a 3 horas. Solubilizar 50 mg de diclofenaco potássico SQR em 5 ml de metanol, adicionar 0,5 ml de ácido acético, 15 ml de água e agitar. Filtrar o sólido formado sob pressão reduzida, lavar com quatro porções de 5 ml de água e secar a 105 °C por 2 a 3 horas. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) do resíduo obtido. disperso de brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observadas no espectro de diclofenaco potássico SQR preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 a 350 nm, da solução amostra

obtida no método A de Doseamento, exibe máximos em 218 e 275 nm, idênticos aos observados no espectro da solução padrão.

C. Proceder conforme descrito no teste C de Identificação na monografia de Diclofenaco

potássico. Preparar a solução (1) como descrito a seguir.

Solução (1): Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 50 mg de diclofenaco potássico para balão volumétrico de 10 ml, adicionar 7 ml de metanol. Deixar em ultra-som por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar;

D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no

método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste.

Teste de friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)

Meio de dissolução: tampão fosfato pH 6,8 ± 0,05, 900 ml Aparelhagem: pás, 40 rpm Tempo: 60 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, com

tampão fosfato pH 6,8 ± 0,05, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 276 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H10Cl2KNO2 dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de diclofenaco potássico SQR na concentração de 0,005% (p/V), preparada em tampão fosfato pH 6,8 ± 0,05.

Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C14H10Cl2KNO2 se dissolvem

em 60 minutos.

ENSAIOS DE PUREZA

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito no método B de Doseamento na monografia de Diclofenaco potássico. Preparar as Soluções (1) e (2) como descrito a seguir.

Diluente: mistura de água e metanol (30:70). Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 50 mg

de Diclofenaco potássico para balão volumétrico de 50 ml e adicionar 30 ml de diluente. Deixar em ultra-som por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente, de modo a obter uma solução a 1mg/ml. Homogeneizar e filtrar.

Solução (2): transferir 2 ml da solução (1) para balão volumétrico de 100 ml e completar o

volume com diluente. Transferir 1 ml desta solução para balão volumétrico de 10 ml e completar o volume com a solução diluente, de modo a obter uma solução a 2 µg/ml. Homogeneizar.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções (1) e (2), registrar os cromatogramas e

medir as áreas dos picos. Nenhum pico secundário, obtido com a solução (1) deve apresentar área superior à área do pico principal obtido no cromatograma da solução (2) (0,2%). A soma de todas as áreas, de todos os picos, exceto o pico principal, no cromatograma da solução (1) não deve ser superior a 2,5 vezes a área do pico principal, obtido no cromatograma da solução (2) (0,5%). No cromatograma da solução (1), desprezar qualquer pico cuja área seja menor que 0,25 vezes a área do pico principal obtido no cromatograma da solução (2).

DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de Diclofenaco potássico para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 70 ml de hidróxido de sódio 0,1 M. Deixar em ultra-som por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Do filtrado, transferir 5 ml para um balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com o mesmo solvente e homogeneizar, a fim de obter uma solução a 50 µg/ml. Preparar solução padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções em 276 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H10Cl2KNO2 nos comprimidos, a partir das leituras obtidas.

B. Proceder conforme descrito no método B de Doseamento na monografia de Diclofenaco

potássico. Preparar a solução amostra como descrito a seguir:

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 25 mg de diclofenaco potássico para balão volumétrico de 25 ml, adicionar 15 ml de diluente. Deixar em ultra-som por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir 1 ml desta solução para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com o diluente, de modo a obter uma solução a 40 µg/ml. Homogeneizar.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C14H10Cl2KNO2 nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

DIPIRONA SOLUÇÃO ORAL

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo 110,0% da quantidade declarada de C13H16N3NaO4S.H2O. IDENTIFICAÇÃO

A solução oral responde aos testes A e B de Identificação na monografia de Dipirona solução

injetável.

CARACTERÍSTICAS

Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.

pH (V.2.19). 5,5 a 7,0.

Teste de gotejamento (V.1.8). Dipirona solução oral acondicionada em recipientes com dispositivo dosador integrado cumpre o teste. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contagem de microrganismos viáveis totais (V.5.1.6). Cumpre o teste. Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste. DOSEAMENTO

Transferir volume da solução oral correspondente a 5g de C13H16N3NaO4S.H2O para balão volumétrico de 200ml. Completar o volume com água e homogeneizar. Transferir 10 ml da solução para erlenmeyer, adicionar 50 ml de água, 5 ml de ácido acético glacial e homogeneizar. Titular com iodo 0,05 M SV, em temperatura abaixo de 15 ºC, utilizando amido SI como indicador. Cada ml de iodo 0,05 M SV equivale a 17,57 mg de C13H16N3NaO4S.H2O

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegido da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

ESTOLATO DE ERITROMICINA SUSPENSÃO ORAL

Estolato de Eritromicina suspensão oral é a mistura de estolato de eritromicina com um ou mais

agentes corantes, aromatizantes, tampões, adoçantes e conservantes. Contém estolato de eritromicina equivalente a, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0% da quantidade declarada de eritromicina (C37H67 NO13). IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel 0,25 mm, como suporte, e mistura de metanol e clorofórmio (85:15), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 3 µl de cada uma das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): transferir volume de suspensão oral equivalente a 20 mg de eritromicina para funil de separação. Adicionar 15 ml de hidróxido de sódio 0,02 M e misturar. Adicionar 2,0 g de cloreto de sódio e 25 ml de clorofórmio e agitar por 3 minutos. Separar a fase clorofórmica passando-a através de pequena quantidade de sulfato de sódio anidro, previamente lavado com clorofórmio. Coletar o extrato clorofórmico. Lavar o sulfato de sódio com mais 5 ml de clorofórmio. Evaporar a fase orgânica até secura em evaporador rotatório. Dissolver o resíduo em 1 ml de metanol.

Solução (2): transferir quantidade de estolato de eritromicina SQR equivalente a 20 mg de eritromicina para um funil de separação e proceder a extração conforme descrito para solução (1).

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar e nebulizar com mistura de etanol, p-metoxibenzaldeído e ácido sulfúrico (90:5:5). Aquecer a placa a 100 ºC por 10 minutos. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). A eritromicina aparece como uma mancha de cor preta a roxa. CARACTERÍSTICAS

Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.

pH (V.2.19). 3,5 a 6,5 TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem de microrganismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias totais: no máximo 1000 UFC/ml. Fungos e leveduras: no máximo 100 UFC/ml.

Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste. DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1), utilizando cilindros. Microrganismo: Micrococcus luteus ATCC 9341 Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de eritromicina SQR em metanol de modo a obter solução a 10 mg/ml. Diluir quantitativamente com tampão fosfato de potássio 0,1 M estéril, pH 8,0 (solução 2) até concentração de 1 mg/ml. Diluir sucessivamente com o tampão fosfato de potássio 0,1 M de modo a obter soluções na faixa de concentração adequada à curva padrão.

Solução amostra: transferir volume da suspensão oral, livre de bolhas, equivalente a 0,25 g de eritromicina, para balão volumétrico de 250 ml. Adicionar 100 ml de metanol e agitar por 10 minutos. Completar o volume com a solução 2 (tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0) e aquecer até 60 °C por três horas, esfriar e filtrar. Diluir sucessivamente com a solução 2 de modo a obter soluções na faixa de concentração adequada à curva padrão.

Procedimento: adicionar 20 ml de meio base número 11 em cada placa, esperar solidificar,

adicionar 5 ml de meio sementeiro número 11 e proceder conforme descrito em Ensaio

microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1). Calcular a quantidade, em mg de eritromicina (C37H67NO13) na suspensão oral, a partir da potência do padrão e das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

FENITOÍNA SÓDICA SOLUÇÃO INJETÁVEL Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C15H11N2NaO2. IDENTIFICAÇÃO A. A mancha principal do cromatograma da solução (1), obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. C. Responde às reações do íon sódio (V.3.1.1). CARACTERISTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. pH (V.2.19). 10,0 a 12,3. ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada

(V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de dioxana e hexano (30:75), como fase móvel. Antes do teste, lavar a placa com fase móvel e deixar secar ao ar. Aplicar, separadamente, à placa, 5 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): diluir volume da solução injetável em metanol, de modo a obter solução de fenitoína sódica a 20 mg/ml. Solução (2): solução a 20 mg/ml de fenitoína sódica SQR em metanol. Solução (3): solução a 0,1 mg/ml de benzofenona em etanol.

Solução (4): solução a 0,1 mg/ml de benzil em etanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha correspondente à benzofenona ou ao benzil obtida no cromatograma com a solução (1) não é mais intensa que as manchas obtidas nos cromatogramas com as soluções

(3) e (4) (0,5%). TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Endotoxinas bacterianas (V.5.19). No máximo 0,35 UE/mg de fenitoína sódica. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto. Fase móvel: mistura de metanol e água (55:45). Solução amostra: transferir volume da solução injetável equivalente a 0,25 g de fenitoína sódica para balão volumétrico de 100 ml. Completar o volume com fase móvel e homogeneizar. Transferir 5 ml para balão volumétrico de 50 ml. Completar o volume com fase móvel e homogeneizar. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de fenitoína sódica SQR em fase

móvel, de modo a obter solução a 0,25 mg/ml. Injetar replicatas de 20 µl da solução padrão. O fator de cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C15H11N2NaO2 na solução injetável a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em temperatura inferior a 25 ºC. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. ________________________________________________________________________________ XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Benzil CAS – [134-81-6] Nome químico – Difeniletanodiona Fórmula e massa molecular – C14H10O2 – 210,23 Características – Temperatura de fusão: em torno de 95 ºC. Benzofenona CAS – [119-61-9] Fórmula e massa molecular – C13H10O – 182,22 Características – Temperatura de fusão: em torno de 48 ºC.

FLUTAMIDA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C11H11F3N2O3. IDENTIFICAÇÃO A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando

sílica gel G, como suporte, e mistura de clorofórmio e acetato de etila (3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir:

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 15 mg

de flutamida para balão volumétrico de 10 ml, completar com mistura de clorofórmio e metanol (5:1).

Solução (2): dissolver cerca de 15 mg de padrão flutamida em 10 mL de uma mistura de

clorofórmio e metanol (5:1). Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta

(254 nm). As mancha referente a flutamida obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2).

B. O tempo de retenção do pico principal obtido com a solução amostra obtida no método B de

Doseamento corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSITCAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: solução aquosa de lauril sulfato de sódio 3%, 900 mL Aparelhagem: pás, 75 rpm Tempo: 45 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir, se necesário,

em solução aquosa de lauril sulfato de sódio 3%, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 306 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C11H11F3N2O3 dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de flutamida SQR na concentração de 0,0025% (p/V) preparada no mesmo solvente.

Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C11H11F3N2O3 se dissolvem em

45 minutos. DOSEAMENTO B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar

cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm); mantida a temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,0 mL/minuto.

Fase móvel: mistura de solução de fosfato de potássio monobásico 0,05 M e metanol (30:70). Solução amostra: pesar e pulverizar os 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente

a 125 mg de flutamida para balão volumétrico de 100 ml e adicionar 60 ml de uma mistura de metanol e água (95:5). Agitar mecanicamente por 30 minutos e completar o volume com o metanol, homogeneizar e filtrar. Transferir, 10 ml do filtrado para balão volumétrico de 50 ml, de modo a obter solução de flutamida a 0,25 mg/mL.

Solução padrão: pesar, exatamente, quantidade de flutamida SQR e diluir em metanol de modo a

obter solução de flutamida a 0,25 mg/mL. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0 %.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl da solução padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular o teor de C11H11F3N2O3 nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

HIDROXICOBALAMINA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Hidroxicobalamina solução injetável Contém no mínimo 95% e no máximo 115% da quantidade declarada de C62H89CoN13O15P.

IDENTIFICAÇÃO

Diluir 3ml da solução injetável para 100mL com tampão pH 4,0 O espectro de absorção no ultravioleta-visível exibe máximo em 352 + 1nm e em 528+2nm. A razão A 352 / A 528 encontra-se entre 2,7 e 3,3.

CARACTERÍSTICAS

pH (V.2.19): 3,5 a 5,0.

Determinação de volume (V.1.2): Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6): Cumpre o teste.

TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Endotoxinas Bacterianas (V.5.1.9). No máx. 0,4 EU/µg de hidroxicobalamina.

Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empregar o método de filtração por membrana. DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14).

Solução padrão: Dissolver em tampão pH 9,3 uma quantidade suficiente cianocobalamina SQR, exatamente pesada e diluir quantitativamente, passo a passo se necessário para obter uma solução com concentração conhecida de cerca de 30 µg/mL.

Solução amostra Transferir um volume exatamente medido da solução injetável, equivalente a cerca de 5mg de hidroxicobalamina, para um balão volumétrico de 50 mL, contendo 25mL de

tampão pH 9,3.Adicionar 5,0mL de solução de cianeto de potássio (1:10.000).Deixe em repouso por 30 minutos à temperatura ambiente e diluir com tampão pH 9,3 até o volume indicado e homogeneizar.Transferir 15mL desta solução para um segundo balão volumétrico de 50mL, diluir com tampão pH 9,3 até o volume indicado e homogeneizar.

Procedimento: Concomitantemente, determinar as absorbâncias das soluções em cubetas de 1cm no comprimento de onda de máxima absorção em cerca de 361 nm, com espectrofotômetro apropriado, usando tampão pH 9,3 como branco. Calcular a quantidade em mg de C62H89CoN13O15P em cada ml da solução injetável pela fórmula:

(1346,38 / 1355,39) (0,1667C/V)(Au/As), onde 1346,38 e 1355,39 são os pesos moleculares de hidroxicobalamina e cianocobalamina respectivamente, C é a concentração em µg/mL da solução de SQR de cianocobalamina na preparação da solução padrão, V é o volume em mL, da solução injetável tomada e Au e As são as absorbâncias da solução da amostra e da solução de SQR respectivamente. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes de doses únicas ou múltiplas de vidro tipo I protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente. XII.4 TAMPÃO Tampão pH 4,0 Preparação:;Dissolver 2,61g de acetato de sódio e 20,5 de cloreto de sódio em 5,25mL de ácido acético glacial R e água suficiente para perfazer 1500mL de solução. Tampão pH 9,3 Preparação:;Dissolver 28,3 g de borato de sódio e 402 mg de ácido bórico em água suficiente para perfazer 1500mL de solução e homogeneizar.

LORATADINA SOLUÇÃO ORAL Contém, no mínimo, 94,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de loratadina (C22H23ClN2O2). IDENTIFICAÇÃO A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de éter etílico e dietilamina (40:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): Transferir volume da solução oral equivalente a cerca de 10 mg de loratadina para um tubo de centrífuga. Adicionar 10 ml de hidróxido de sódio 0,2 M e 2 ml de diclorometano. Agitar por 10 minutos. Centrifugar. Utilizar a fase orgânica. Solução (2): solução a 5 mg/ml de loratadina SQR em diclorometano. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. pH (V.2.19). 2,5 a 3,1. ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta

eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno empacotada com sílica ligada a grupo octilsilano (5 µm), mantida em temperatura entre 30 e 40 oC; fluxo da fase móvel de 2 ml/min.

Fase móvel: solução de dodecil sulfato de sódio a 0,015 M em uma mistura de água e acetonitrila (1:1). Ajustar o pH em 2,6 ± 0,1 com ácido fosfórico. Diluente: Mistura de fase móvel e água (2:1) Solução de adequabilidade do sistema 1: solução de loratadina SQR a 0,002 mg/ml em diluente. Solução de adequabilidade do sistema 2: transferir 5 ml da solução de adequabilidade do

sistema 1 para balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com diluente. Solução de resolução: transferir volume da solução oral equivalente a 20 mg de loratadina para um frasco de vidro com tampa. Adicionar 1 ml de uma solução de peróxido de hidrogênio a 3% (V/V) e homogeneizar. Tampar o frasco, e aquecer a 65 oC por 18 a 24 horas. Resfriar até temperatura ambiente. Transferir 5 ml para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com diluente. Solução (1): transferir volume da solução oral equivalente a 5 mg de loratadina para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com diluente. Homogeneizar. Injetar replicatas de 50 µl da solução de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,70 para 4-[8-cloro-5,6-diidro-4-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila, 0,84 para 4-[8-cloro-5,6-diidro-2-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila e 1,0 para loratadina. A resolução entre os picos de loratadina e 4-[8-cloro-5,6-diidro-2-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila não é inferior a 3,0. Injetar replicatas de 50 µl da solução de adequabilidade do sistema 1. O fator de cauda para o pico de loratadina está compreendido entre 0,7 e 1,1. Injetar replicatas de 50 µl da solução de

adequabilidade do sistema 2. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas do pico de loratadina não é maior que 10,0%. Procedimento: injetar 50 µl da solução (1), registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. No máximo 0,3% de 4-[8-cloro-5,6-diidro-4-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila. No máximo 0,3% de 4-[8-cloro-5,6-diidro-2-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila. No máximo 0,2% de qualquer outra impureza individual, e a soma de todas as impurezas não excede 0,5%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem de microorganismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias aeróbicas totais: no máximo 100 UFC/ml. Fungos e leveduras: no máximo 50 UFC/ml. Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste. Ausência de Salmonella sp. e Escherichia coli. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro interno empacotada com sílica ligada a grupo fenila (10 µm), mantida em temperatura entre 20 e 30 oC; fluxo da fase móvel de 2 ml/min. Fosfato de potássio monobásico 0,05 M: transferir cerca de 6,8 g de fosfato monobásico de potássio para balão volumétrico de 1000 ml. Dissolver e completar o volume com água e homogeneizar. Ajustar o pH em 3,0 ± 0,1 com ácido fosfórico. Fase móvel: mistura de fosfato de potássio monobásico 0,05 M e acetonitrila (7:3). Solução de padrão interno: solução de butilparabeno a 0,3 mg/ml em mistura de água e acetonitrila (7:3). Solução amostra: transferir volume da solução oral equivalente a 5 mg de loratadina para balão volumétrico de 50 ml. Acrescentar 5 ml da solução de padrão interno e completar o volume com mistura de água e acetonitrila (7:3). Homogeneizar. Solução padrão: preparar solução de loratadina SQR a 1 mg/ml em acetonitrila. Transferir 5 ml desta solução para balão volumétrico de 50 ml e acrescentar 5 ml da solução de padrão interno e 12 ml de água. Completar o volume com mistura de água e acetonitrila (7:3). Homogeneizar. Injetar replicatas de 10 µl da solução padrão. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,78 para o butilparabeno e 1,0 para loratadina. A resolução entre butilparabeno e loratadina não é menor que 1,9. O fator de cauda não é maior que 1,6. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: Injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos correspondentes à loratadina e ao butilparabeno. Calcular a quantidade de C22H23ClN2O2 na solução oral a partir das respostas obtidas para a relação loratadina/butilparabeno com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

MALEATO DE DEXCLORFENIRAMINA COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C16H19ClN2.C4H4N4. IDENTIFICAÇÃO A. Poder rotatório (V.2.8): +0,24 a +0,35. Pulverizar, a pó fino, a quantidade de comprimidos equivalente a 150 mg de maleato de dexclorfeniramina. Adicionar 100 ml de ácido acético 1M e agitar mecanicamente por 10 minutos. Filtrar através de funil sinterizado de vidro. Ajustar o pH do filtrado em 11 com hidróxido de sódio a 0,1% (p/V). Transferir para funil de separação e extrair com 6 porções de 100 ml de hexano. Filtrar cada extrato obtido utilizando meio adequado para permitir a eficiente separação da fase hexânica da fase aquosa. Reunir os extratos e concentrar em banho aquecido até volume reduzido. Transferir para recipiente menor e evaporar até o ponto em que os vapores de hexano não sejam mais perceptíveis. Transferir o resíduo oleoso com o auxílio de 4 porções de 3 ml de dimetilformamida para proveta com tampa de 15 ml, completar o volume com o mesmo solvente e agitar. Centrifugar se necessário. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). No máximo 1 %. Teste de desintegração (V.1.4.1). Até 15 minutos em água a 37 °C. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. Procedimento para uniformidade de conteúdo. Triturar cada comprimido até pó fino, transferir, quantitativamente para balão volumétrico de 10 ml, adicionar 9 ml de mistura de água e ácido trifluoracético (100:0,8). Prosseguir conforme descrito no método de Doseamento a partir de "Agitar, mecanicamente....".

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 500 ml Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 45 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e filtrar. Prosseguir conforme condições cromatográficas descritas no método de Doseamento. Preparar a solução padrão como descrito a seguir. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de maleato de dexclorfeniramina SQR em água e diluir adequadamente de modo a obter solução de 4 µg/ml. Injetar replicatas de 40 µl da solução padrão. O desvio-padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 40 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular a quantidade de C16H19ClN2.C4H4O4 a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. Tolerância: não menos que 75% (T) da quantidade declarada de C16H19ClN2.C4H4N4 se dissolvem em 45 minutos DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 262nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm) capeado, mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 0,8 ml/min.

Eluente A: mistura de água e ácido trifluoracético (100:0,05);

Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trifluoracético (100:0,05).

Gradiente de fase móvel: adotar sistema de gradiente linear, conforme tabela a seguir.

No tempo (min.) Eluente A (%) Eluente B (%) 0 100 0

10 50 50 11 0 100 16 0 100

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Utilizar a quantidade do pó equivalente a 10 mg de maleato de dexclorfeniramina e transferir para balão volumétrico de 50 ml. Adicionar 40 ml de mistura de água:ácido trifluoracético 100:0,8 (V/V). Agitar mecanicamente por 15 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Diluir com água para obter solução de 40 µg/ml. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de maleato de dexclorfeniramina SQR em água e diluir adequadamente de modo a obter solução de 40 µg/ml. Injetar replicatas de 20 µl da solução padrão. O desvio-padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a área dos picos. Calcular a quantidade de C16H19ClN2.C4H4O4 nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

PARACETAMOL COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C8H9NO2.

IDENTIFICAÇÃO

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Extrair quantidade do pó equivalente a 0,5 g de paracetamol com 20 ml de acetona. Filtrar, evaporar o filtrado e secar a 105 ºC. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles obtidos no espectro de paracetamol SQR, preparado de maneira idêntica.

B. Aquecer até ebulição 0,1 g do resíduo obtido no teste A de Identificação com 1 ml de ácido

clorídrico por três minutos, adicionar 10 ml de água e resfriar. Nenhum precipitado é produzido. Adicionar 0,05 ml de dicromato de potássio 0,0167 M. Desenvolve-se coloração violácea, que não muda para vermelha.

C. O ponto de fusão do resíduo obtido no teste A de Identificação é de, aproximadamente, 169

ºC.

CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)

Meio de dissolução: tampão fosfato pH 5,8, 900 ml

Aparelhagem: cesta, 50 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em tampão

fosfato pH 5,8 até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 243 nm (V.2.14), em comparação com uma solução de paracetamol padrão a 0,0017% (p/V) em tampão fosfato pH 5,8. Utilizar o mesmo solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 dissolvido no meio a partir das leituras obtidas.

Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C8H9NO2 se dissolvem em 30

minutos. ENSAIOS DE PUREZA p-Aminofenol. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência

(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 272 nm; coluna de 200 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (10 µm); fluxo da fase móvel de 2 ml/minuto.

Fase móvel: preparar solução de butanossulfonato de sódio 0,01 M utilizando como solvente

mistura água-metanol-ácido fórmico (85:15:0,4). Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 1 g de

paracetamol para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 15 ml de metanol e agitar. Completar o volume com água, homogeneizar e filtrar.

Solução (2): preparar solução a 0,001% (p/V) de p-aminofenol em metanol 15% (V/V). Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl da solução (1) e da solução (2), registrar os

cromatogramas e medir as áreas dos picos. A área do pico correspondente ao p-aminofenol obtido no cromatograma com a solução (1) não é maior que o pico principal obtido no cromatograma com a solução (2).

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada,

utilizando sílica-gel GF254, como suporte e mistura de clorofórmio-acetona-tolueno (65:25:10)

como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 200 µl da solução (1) e 40 µl de cada uma das soluções (2), (3) e (4), descritas a seguir.

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para um tubo de centrífuga de 15 ml com tampa de vidro esmerilhada. Adicionar 5 ml

de éter etílico e agitar mecanicamente por 30 minutos. Centrifugar a 1 000 rotações por minuto, durante 15 minutos ou até obter sobrenadante límpido. Utilizar o sobrenadante.

Solução (2): diluir 1 ml da solução (1) para 10 ml com etanol. Solução (3): preparar solução a 0,005% (p/V) de p-cloroacetanilida em etanol. Solução (4): dissolver 0,25 g de p-cloroacetanilida e 0,1 g de paracetamol em etanol suficiente

para produzir 100 ml. Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada, até a fase móvel atingir 14 cm da origem.

Remover a placa, secar com o auxílio de corrente de ar quente e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha correspondente à p-cloroacetanilida obtida no cromatograma com a solução

(1) não é mais intensa que a mancha obtida no cromatograma com a solução (3). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a solução (2) com valor de Rf inferior ao da p-cloroacetanilida não é mais intensa que a mancha obtida no cromatograma com a solução (3). O teste só é válido se o cromatograma obtido com a solução (4) mostrar duas manchas principais nitidamente separadas, sendo que a mancha correspondente a p-cloroacetanilida apresenta Rf de maior valor.

DOSEAMENTO A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Tranferir quantidade do pó equivalente a 0,15 g de

paracetamol para balão volumétrico de 200 ml. Adicionar 50 ml de hidróxido de sódio 0,1 M, 100 ml de água, agitar mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com água. Homogeneizar, filtrar e diluir 10 ml do filtrado para 100 ml com água. Transferir 10 ml da solução resultante para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume com água. Preparar solução padrão de paracetamol em hidróxido de sódio 0,01 M, na mesma concentração final. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 257 nm (V.2.14), utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 nos

comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%, 1cm) = 715, em 257 nm, em hidróxido de sódio 0,01 M.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de

detector ultravioleta a 243 nm; coluna de 300 mm e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano, mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,5 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de água e metanol (75:25).

Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra na fase móvel para obter solução a 10 µg/ml. Antes de avolumar agitar mecanicamente por 10 minutos e sonicar por 5 minutos.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de paracetamol SQR na fase móvel para

obter solução a 10 µg/ml. A eficiência da coluna não deve ser inferior a 1 000 pratos teóricos/metro. O fator de cauda não é

maior que 2. O desvio padrão relativo para as áreas de replicatas dos picos registrados para a solução

padrão não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir a área média dos picos. Calcular o teor de C8H9NO2 na amostra a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

PARACETAMOL SOLUÇÃO ORAL Contém, no mínimo, 90% e, no máximo, 110% da quantidade declarada de C8H9NO2. IDENTIFICAÇÃO O teste de identificação A pode ser omitido se forem realizados os testes B e C. O teste de identificação B pode ser omitido se forem realizados os teste A e C. A. Traçar o espectro de absorção na faixa de 200 a 400 nm (V.2.14) da solução amostra obtida no método A de Doseamento. O espectro resultante apresenta máximo de absorção em 249 nm. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica gel GF254, como suporte, e mistura de diclorometano e metanol (4:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir: Solução (1): diluir a amostra em metanol até concentração de a 1 mg/ml. Solução (2): dissolver 10 mg de paracetamol SQR em metanol e completar o volume para 10 ml com o mesmo solvente. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição àquela obtida com a solução (2). CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. Teste de Gotejamento (V.1.8). Cumpre o teste. pH (V.2.19). 3,8 a 6,5.

DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir volume adequado da solução oral para balão volumétrico de modo a obter solução de concentração de 1 mg/ml em metanol. Transferir 1 ml da solução resultante para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 1 ml de ácido clorídrico 0,1 M, completar o volume com metanol e homogeneizar. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 249 nm, utilizando solução metanólica de ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 na solução oral, a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%, 1cm) = 880, em 249 nm. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 243 nm; coluna de 250 mm de comprimento, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano, mantida à 25ºC ; fluxo da fase móvel de 1,0 ml/min. Fase móvel: mistura de água e metanol (75:25) Solução amostra: transferir volume precisamente medido de solução oral equivalente a 200 mg de paracetamol para balão volumétrico de 200 ml, completar o volume com fase móvel e homogeneizar. Transferir 1 ml desta solução para balão volumétrico de 100 ml, completar o volume com fase móvel, homogeneizar e filtrar. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de paracetamol SQR em fase móvel de modo a obter concentração final de 0,01 mg/ml; O desvio padrão relativo das áreas do pico para injeções em replicatas não é superior a 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C8H9NO2 na solução oral a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Conservar ao abrigo da luz.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

PIRIMETAMINA COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da quantidade declarada de C12H13ClN4. IDENTIFICAÇÃO A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar quantidade do pó equivalente a 0,2 g de pirimetamina, adicionar 25 ml de acetona, aquecer à ebulição por 2 minutos e filtrar através de cadinho de vidro sinterizado. Repetir este tratamento três vezes com porções de 25 ml de acetona. Evaporar os filtrados combinados em banho-maria à secura, com auxílio de corrente de ar. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de pirimetamina SQR, preparado de maneira idêntica. B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 250 nm a 300 nm, da solução amostra obtida no método de Doseamento, exibe máximos somente nos mesmos comprimentos de onda daqueles observados no espectro da solução padrão. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste Teste de Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 ml Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir com ácido clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 272 nm (V.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C12H13ClN4 dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de pirimetamina SQR na concentração de 0,001% (p/V), preparada no mesmo solvente. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C12H13ClN4 se dissolvem em 45 minutos. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 25 mg de pirimetamina para balão volumétrico de 100 ml e adicionar 50 ml de ácido clorídrico 0,1 M. Aquecer em banho-maria por 10 minutos e deixar em ultra-som por 30 minutos. Resfriar, completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Transferir 5 ml do filtrado para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com ácido clorídrico 0,1 M, obtendo solução a 12,5 µg/ml. Preparar solução de pirimetamina padrão nas mesmas condições.. Medir as absorvâncias das soluções em 272 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C12H13ClN4 nos comprimidos, a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 316, em 272 nm, em ácido clorídrico 0,1 M. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

SULFATO DE ESTREPTOMICINA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Sulfato de estreptomicina pó para solução injetável é o pó estéril de sulfato de estreptomicina para ser reconstituído em água para injeção. A potência é de, no mínimo 90,0% e, no máximo 115,0% da quantidade declarada de C12H39N7O12. IDENTIFICAÇÃO

A. Dissolver 10 mg do pó em 5 ml de água, adicionar 1 ml de hidróxido de sódio 1 M e aquecer em banho-maria por 5 minutos. Esfriar, adicionar 2 ml de uma solução de sulfato férrico amoniacal a 2% (p/V) em ácido sulfúrico 0,5 M. Produz-se coloração violeta..

B. Dissolver 0,1 g do pó em 2 ml de água, adicionar 1 ml de uma solução de 1-naftol a 10% (p/V) em etanol e 2 ml de solução aquosa de hipoclorito de sódio 2% (p/V). Produz-se coloração avermelhada.

C. Responde às reações do íon sulfato (V.3.1.1). CARACTERÍSTICAS

pH (V.2.19). 5,0 a 8,0. Determinar após reconstituição com diluente.

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. ENSAIOS DE PUREZA Perda por dessecação (V.2.10). Determinar em 100 mg da amostra, em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida (não excedendo 5 mm de mercúrio), por três horas. No máximo 5,0%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Empregar o método de filtração por membrana.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Contém, no máximo, 0,25 UE/mg de estreptomicina. DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Empregar um dos métodos descritos a seguir, utilizando amostragem mínima de 10 frascos.

A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1), após reconstituir o conteúdo dos frascos conforme indicado pelo produtor. Microrganismo: Bacillus subtilis ATCC 6633 Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de sulfato de estreptomicina SQR em tampão fosfato de potássio 0,1 M estéril, pH 8,0 (solução 2) de modo a obter solução a 1,0 mg/ml. Diluir sucessivamente com a solução 2 de modo a obter soluções na faixa de concentração adequada à curva padrão.

Solução amostra: pesar quantidade equivalente da amostra e diluir, sucessivamente, com a solução 2 de forma obter solução contendo 1 mg/ml de base. Diluir com a solução 2 de modo a obter soluções nas faixas de concentrações adequadas a curva padrão.

Procedimento: adicionar 20 ml de meio base número 5 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 5 ml de meio sementeiro número 5 e proceder conforme descrito em Ensaio

microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1). Calcular a quantidade, em mg de estreptomicina (C12H39N7O12) no pó para solução injetável, a partir da potência do padrão e das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

B. Proceder conforme descrito no método B em Determinação da potência na monografia de

Sulfato de estreptomicina, após reconstituir o conteúdo dos frascos conforme indicado pelo produtor. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da umidade e à temperatura ambiente. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

SULFATO FERROSO COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade especificada de FeSO4.7H2O. Os comprimidos devem ser revestidos. IDENTIFICAÇÃO A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar a quantidade do pó equivalente a 0,1 g de ferro elementar com 20 ml de água e filtrar. Responde às reações do íon ferroso (V.3.1.1). B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar a quantidade do pó equivalente a 0,1g de ferro elementar com 20 ml de ácido clorídrico SR e filtrar. Responde às reações do íon sulfato. (V.3.1.1). CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. DOSEAMENTO Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir uma quantidade de pó equivalente a 0,5 g de sulfato ferroso para um béquer contendo uma mistura de 20 ml de ácido sulfúrico M e 80 ml de água recentemente fervida e resfriada. Filtrar imediatamente a solução. Lavar o filtro e o precipitado com pequenas porções da mistura. Reunir o filtrado e as águas de lavagem, adicionar orto-fenantrolina SI e titular imediatamente com sulfato cérico 0,1 M SV. Cada ml de sulfato cérico 0,1 M equivale a 27,80 mg de sulfato ferroso heptaidratado (FeSO4.7H2O). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM Observar a legislação vigente. No rótulo devem estar especificadas as quantidades de sulfato ferroso (FeSO4) e de ferro elementar (Fe) por comprimido.

TARTARATO DE METOPROLOL COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de (C15H25NO3)2.C4H6O6. IDENTIFICAÇÃO

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 40 mg de tartarato de metoprolol para funil de separação. Adicionar 25 ml de água e 4 ml de hidróxido de amônio diluído (1:3). Extrair com 20 ml de clorofórmio, filtrando o extrato clorofórmio obtido através de sulfato de sódio anidro previamente umedecido com clorofórmio. Evaporar o clorofórmio até secura, congelar o resíduo a -18 ºC por 30 minutos e deixar atingir a temperatura ambiente. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de tartarato de metoprolol SQR, preparado de maneira idêntica. B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14) da solução amostra obtida no método A de Doseamento, exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no espectro da solução de tartarato de metoprolol SQR. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Teste de dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Teste de friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)

Meio de dissolução: dissolver 2 g de cloreto de sódio em 50 ml de água, adicionar 7 ml de ácido clorídrico e completar para 1000 ml com água, 900 ml Aparelhagem: cestas, 100 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir no meio de dissolução até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 275 nm (V.2.14), utilizando o meio de dissolução para ajuste do zero. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6 dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de tartarato de metoprolol SQR na concentração de 0,01% (p/V), preparada no meio de dissolução. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de (C15H25NO3)2.C4H6O6 se dissolvem em 30 minutos. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 75 mg de tartarato de metoprolol para balão volumétrico de 200 ml e adicionar 150 ml de etanol absoluto. Homogeneizar e deixar em banho de ultra-som por 15 minutos. Completar o volume com etanol absoluto, homogeneizar e filtrar. Transferir 20 ml do filtrado para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com etanol absoluto e homogeneizar. Preparar solução padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções em 274 nm, utilizando etanol absoluto para ajuste do zero. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6 nos comprimidos, a partir das leituras obtidas. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano, mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto. Fase móvel: dissolver 961 mg de 1-pentanossulfonato de sódio e 82 mg de acetato de sódio anidro em uma mistura de 550 ml de metanol e 470 ml de água, adicionar 0,57 ml de ácido acético glacial e homogeneizar. Diluente: preparar uma mistura de metanol e ácido clorídrico 0,1 N (1:1). Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de tartarato de metoprolol para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 30 ml de diluente e deixar em ultra-som por 30 minutos. Completar o volume com o diluente, homogeneizar e filtrar. Diluir até a concentração de 0,5 mg/ml, utilizando fase móvel como solvente.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de tartarato de metoprolol SQR em diluente, de modo a obter solução a 1 mg/ml. Diluir até a concentração de 0,5 mg/ml, utilizando fase móvel como solvente. Procedimento: Injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6 nos comprimidos a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

TIABENDAZOL COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C10H7N3S. IDENTIFICAÇÃO A. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, da solução

amostra obtida no método B de Doseamento, exibe máximo em 302 nm, idêntico ao observado no espectro da solução padrão. A diferença entre as absorvâncias não deve ser maior que 3,0%. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método C de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 20 mg de tiabendazol. Adicionar 5 ml de ácido clorídrico M, 5 mg de dicloridrato de dimetil p-fenilenodiamina e agitar. Adicionar 0,1 g de zinco em pó, misturar, aguardar por 2 minutos e adicionar 10 ml de solução de sulfato férrico aminiacal SR. Produz-se coloração azul intensa ou violeta. CARACTERÍSTICAS Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste. Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. Proceder conforme descrito no método B de Doseamento.

DOSEAMENTO

A. Por Titulação em meio não-aquoso (V.3.4.5). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 0,15 g de tiabendazol e proceder conforme descrito em Doseamento da monografia de Tiabendazol.

B. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14-3). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 0,1 g de tiabendazol, adicionar 75 ml de ácido clorídrico 0,1 M, aquecer em banho-maria, por 15 minutos, agitando ocasionalmente, esfriar, completar para 100 ml com ácido clorídrico 0,1 M e filtrar. Transferir 10 ml do filtrado para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com ácido clorídrico 0,1 M. Dessa solução, pipetar 5 ml, transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com o mesmo solvente, obtendo solução a 0,0005% (p/V). Preparar solução padrão de mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções em 302 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C10H7N3S nos comprimidos a partir das leituras obtidas. C. Por cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector espectrofotométrico a 254 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 2 ml/minuto. Tampão fosfato pH 3,5: dissolver 13,8 g de fosfato de sódio monobásico em 2.000 ml de água. Ajustar o pH da solução com ácido fosfórico para 3,5±0,05. Fase móvel: mistura de tampão fosfato pH 3,5 e metanol (54:46). Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,2 g de tiabendazol, para um balão volumétrico de 1000 ml, adicionar 100 ml de ácido clorídrico 0,1 M, homogeneizar e aquecer em banho-maria, por 30 minutos. Esperar esfriar à temperatura ambiente e completar o volume com água. Homogeneizar e filtrar. Solução padrão: dissolver quantidade de tiabendazol padrão, exatamente pesada, em ácido clorídrico 0,1 M e realizar diluições quantitativas até obter solução a 2 mg/ml. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com água, obtendo solução a 0,2 mg/ml. Homogeneizar. A eficiência da coluna não deve ser menor que 960 pratos teóricos. O fator de cauda para o pico do tiabendazol não é maior que 2. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C10H7N3S nos comprimidos a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Manter em recipientes bem fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.

VARFARINA SÓDICA COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5%, da quantidade declarada de C19H15NaO4, em relação à base anidra..

IDENTIFICAÇÃO A. Método ainda não avaliado.

B. A relação entre os tempos do pico principal e do pico do padrão interno no cromatograma da

solução amostra obtida no método de Doseamento, corresponde à relação entre os tempos de retenção do pico principal e do pico do padrão interno no cromatograma da solução padrão.

CARACTERÍSTICAS Determinação de Peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Teste de Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste.

Teste de Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5) Meio de dissolução: água, 900 ml. Aparelhagem: pás, 50 rpm. Tempo: 30 minutos.

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e filtrar. Prosseguir conforme descrito em Doseamento. Calcular a quantidade de C19H15NaO4 dissolvida no meio, comparando as respostas obtidas com a solução de varfarina SQR na concentração de 0,0005% (p/V), preparada em fase móvel. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C19H15NaO4 se dissolvem em 30 minutos. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito no método de Doseamento da monografia de Varfarina sódica. Preparar a solução amostra como descrito a seguir. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 25 mg de varfarina sódica para balão volumétrico de 25 ml, adicionar 15 ml de diluente e deixar em ultra-som por 20 minutos. Completar o volume com diluente, homogeneizar e filtrar. Diluir, sucessivamente, em fase móvel, para obter solução a 100 µg/ml. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir a área média dos picos. Calcular o teor de C19H15NaO4 na amostra a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados e protegidos da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.