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Colégio Politécnico Dom Luciano Credenciado pelo Parecer CEE/MG 460/07 e Portaria SEE/MG 630/07 Autorizado pelo: Parecer CEE/MG 02/08 e Portarias SEE/MG 03/08 Rua Manoel Caetano, 169, Januária- Minas Gerais 39480-000 Tel: 38-3621 1222/8812 1222 Autor: Marcus Vinícius Guedes da Mota SUMÁRIO 1 – CONTABILIDADE DE CUSTOS 1.1 Origem 1.2 Conceitos 1.3 Objetivos 2 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 2.1 PEPS 2.2 UEPS 2.3 Custo Médio 2.4 Comparativos entre os métodos 3 – TERMINOLOGIAS 3.1 Gastos 3.2 Desembolso 3.3 Investimentos 3.4 Perdas 3.5 Custos 3.6 Despesas 3.7 Diferenciação entre custos e despesas 4 - CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS 4.1 Quanto a Apropriação aos Produtos 4.1.1 Custos Diretos 4.1.2 Custos Indiretos 4.2 Quanto ao Nível de Atividade 4.2.1 Custos Fixos e Custos Variáveis 5 – DEPARTAMENTALIZAÇÃO 5.1 O que é e Como se Classifica

Contabilidade de Custos - Dom Luciano

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Apostila de Contabilidade de Custos para Curso Técnico em Contabilidade (falta formatar o número de páginas).

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Colégio Politécnico Dom LucianoCredenciado pelo Parecer CEE/MG 460/07 e Portaria SEE/MG 630/07

Autorizado pelo: Parecer CEE/MG 02/08 e Portarias SEE/MG 03/08Rua Manoel Caetano, 169, Januária- Minas Gerais 39480-000

Tel: 38-3621 1222/8812 1222

Autor: Marcus Vinícius Guedes da Mota

SUMÁRIO

1 – CONTABILIDADE DE CUSTOS

1.1 Origem

1.2 Conceitos

1.3 Objetivos

2 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

2.1 PEPS

2.2 UEPS

2.3 Custo Médio

2.4 Comparativos entre os métodos

3 – TERMINOLOGIAS

3.1 Gastos

3.2 Desembolso

3.3 Investimentos

3.4 Perdas

3.5 Custos

3.6 Despesas

3.7 Diferenciação entre custos e despesas

4 - CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

4.1 Quanto a Apropriação aos Produtos

4.1.1 Custos Diretos

4.1.2 Custos Indiretos

4.2 Quanto ao Nível de Atividade

4.2.1 Custos Fixos e Custos Variáveis

5 – DEPARTAMENTALIZAÇÃO

5.1 O que é e Como se Classifica

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5.2 Departamentos de Produção

5.2.1 Departamentos de Serviços

5.3 Departamento e Centro de Custos

6 - SISTEMAS E MÉTODOS DE CUSTEIO

6.1 Custeio por Absorção

6.2 Custeio Variável (ou Direto)

6.3 Custo Padrão

7 - CUSTOS PARA PLANEJAMENTO E DECISÃO

7.1 Relação Custo/Volume/Lucro

7.2 Margem de Contribuição

7.2 Ponto de Equilíbrio

7.2.1 Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)

7.2.2 Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)

7.2.3 Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARTINS, Eliseu.: Contabilidade de Custos. São Paulo Atlas 2003.

MEDEIROS, Luiz Edgar. Contabilidade de custos: um enfoque prático. Porto Alegre : Ortiz, 1994.

RIBEIRO, Osni Moura: Contabilidade de Custos Fácil - 7ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010 (melhor livro sugerido para a realidade do curso técnico em contabilidade).

Exercícios e fórmulas (rateio) serão trabalhados em apostila complementar criada a cargo do professor titular.

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Custos! Normalmente, o caro leitor não deve se entusiasmar muito com a referida palavra.

Se pensar em custos é algo ruim, o que dizer então de contar ou mensurar os custos? Como diria um sábio anônimo, existem contas que é melhor não se fazer.

De forma contrária ao que pensamos, quando se fala em custos, veremos que gastar não se trata necessariamente de algo ruim. Gastar, assim como se endividar, é sim algo interessante, desde que seja possível alcançar um resultado maior. Convenhamos, se eu captar (via banco) um empréstimo com um custo de 2% ao mês e conseguir aplicar os recursos necessários em um negócio com um retorno médio de 8% ao mês, poderemos concluir que este custo de 2% foi interessante, pois provocou um retorno muito maior. Resumindo, ao invés de não ter custo, é mais interessante avaliar se o custo-benefício realmente foi positivo, ou seja, para levantarmos este custo-benefício, precisarmos contar custos.

Caso você deseje apurar o resultado de uma empresa, de uma unidade, de uma divisão, de um departamento, de um produto etc., é necessário que possa conhecer, contar ou mesmo contabilizar os custos necessários para esses “objetos”.

Muitas tarefas executadas diariamente exigem conhecimentos de contabilidade de custos: desde tarefas estritamente empresariais como avaliar o lucro de uma organização em determinado período, identificar o preço de venda de um produto, avaliar se um departamento da empresa deve ou não ser mantido, mensurar qual o valor a ser faturado para que a empresa não fique no prejuízo, ou mesmo atividades corriqueiras, cotidianas de todos nós, como dividir as contas entre amigos em uma pizzaria ou acertar os gastos de um condomínio entre os moradores. Gostemos (como é o meu caso) ou não da contabilidade de custos, ela está em nossas vidas desde o nosso nascimento. Imagine que você tenha o desejo de organizar uma festa havaiana no quintal de sua casa com os seus amigos e precisa identificar qual o valor a ser cobrado de cada homem e mulher que pretendem ir à festa. Para piorar, suponhamos que todos seus amigos sejam extremamente criteriosos quanto a forma de ratear as despesas da festa, posto que alguns consomem bebidas alcoólicas, outros somente refrigerantes, alguns são vegetarianos, outros diabéticos, outras (claro, mulheres) são chocólatras. Resumindo, os consumos dos recursos da festa são distintos entre os consumidores. Baseado nesses pontos, os penosos, mas importantes, passos para se chegar ao custo por convidado seriam:

1. separar e diferenciar todos os gastos da festa dos gastos normais da residência;

2. identificar quais seriam as formas de se agrupar os convidados de modo homogêneo (exemplo: homens que consomem bebidas alcoólicas, mulheres diabéticas etc.), que no caso seriam os objetos de custos;

3. levantar os custos diretamente relacionados com cada grupo de convidados e já entender como um gasto específico desse grupo (exemplo: gasto com bebidas alcoólicas são específicos para homens que as consomem);

4. levantar os custos comuns a todos convidados como a decoração, fogos, colares havaianos, talheres e guarnições e encontrar uma forma de atribuir esse custo aos convidados (exemplo: dividindo igualitariamente entre todos, ou seja, dividindo o custo todo pelas pessoas presentes);

5. encontrar o custo total de cada convidado.

Talvez você tenha perdido a vontade de fazer a festa, mas, ao fazer esse trabalho relativamente simples de mensuração de gastos, estamos contabilizando custos. Portanto, estudar contabilidade de custos é fácil, desde que os assuntos sejam abordados no momento adequado, de maneira gradual, sempre partindo de situações mais simples e reais para situações menos simples.

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Custo das Mercadorias Vendidas = CMV: Ei+C-EI

Ei: Estoque Inicial; C:Compras; Ef: Estoque Final

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Custos quanto ao volume de atividade: São os Custos fixos ou Variáveis.

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Custeio   por   Aborção:       Consiste   em   considerar   como   Custo   de   Fabricação   todos   os   custos incorridos no processo de produção do período, sejam eles Diretos (variáveis) ou Indiretos (fixos).  

A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas   são   contabilizadas   imediatamente   contra   o   resultado  do  período,   enquanto   somente   os   custos relativos aos produtos vendidos terão idêntico tratamento. Os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos estarão ativados nos estoques destes produtos.

O exemplo a seguir esclarecerá a importância da distinção entre custos e despesas para o custeio por absorção.

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Suponhamos   uma   empresa   que   tenha   fabricado   1.000   unidades   de   um   determinado   produto, incorrendo em custos de R$ 9.000,00 e despesas operacionais de R$ 3.000,00. Foram vendidas 800 unidades a R$ 20,00, num total de vendas de R$ 16.000,00.

O custo unitário de cada produto fabricado será:

Fórmula do Custo unitário:

Cu = CT : Qp

                           R$ 9.000,00Custo unitário = ­­­­­­­­­­­­­­­­­ = R$ 9,00                                 1.000

Fórmula do CPV (Custos do Produto Vendido):

CPV = Qv x Cu

Na questão abaixo fica:

CPV = 800 x 9,00 = R$ 7.200,00

A Demonstração de Resultado da empresa será:

Vendas Total                                             R$ 16.000,00(­) Custo dos Produtos Vendidos     (800 unidades x R$ 9,00)                     R$   7.200,00(=) Lucro Bruto                                         R$   8.800,00(­) Despesas Operacionais                         R$   3.000,00(=) Lucro Líquido                                      R$   5.800,00

 Se um custo de R$ 1.000,00 tivesse sido classificado erroneamente como despesa, o custo unitário de 

fabricação diminuiria para R$ 8,00 (R$ 8.000,00 / 1.000) e as despesas operacionais aumentariam para R$ 4.000,00. A Demonstração de Resultado passaria a ser:

Vendas Total                                               R$ 16.000,00(­) Custo dos Produtos Vendidos     (800 unidades x R$ 8,00)                       R$   6.400,00(=) Lucro Bruto                                           R$   9.600,00(­) Despesas Operacionais                          R$   4.000,00(=) Lucro Líquido                                       R$   5.600,00

Ou seja, a classificação incorreta de um custo como uma despesa reduziu o lucro líquido da empresa, pois ele foi totalmente deduzido na apuração do resultado (R$ 1.000,00) em vez de ter sido deduzida apenas a parcela referente à produção vendida (80% do total da produção: 80% x R$ 1.000,00 = R$ 800,00). Este fato é que explica a diferença de R$ 200,00 a mais de lucro no resultado correto.

O  Custeio por Absorção  é o único aceito pela  Auditoria Externa, porque atende aos princípios contábeis da Realização da Receita, da Competência e da Confrontação. Além disso, é o único aceito pelo Imposto de Renda.

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PONTO DE EQUILÍBRIO

O ponto de equilíbrio equivale ao lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa. Em outras palavras, Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto.

É muito comum encontrarmos empresários que afirmam saber o que significa Ponto de Equilíbrio. Alguns realmente sabem, outros pensam que sabem e têm aqueles que literalmente não fazem a menor idéia do que venha ser Ponto de Equilíbrio. Se soubessem o quão importante é o conhecimento deste indicador para a sobrevivência de um empreendimento, jamais se permitiriam desconhecê-lo. Muitas micro e pequenas empresas não conseguem completar um ano de vida, em alguns casos pelo completo desconhecimento do ramo de atividade a que se propuseram, e , na maioria dos casos, por completo descontrole administrativo. O descontrole administrativo é tão grave que as vezes o executivo se ilude pensando que está obtendo lucros em suas operações, mas na verdade, acabam quebrando sem saber o motivo. Por incrível que pareça, acreditam que se as receitas forem iguais às despesas fixas ( aluguel do imóvel, salário do pessoal, condomínio, combustível, material de expediente, pró-labore, etc ) estarão pelo menos " tocando o negócio e empatando " , como se diz na gíria, não obtendo, nem lucro , nem prejuízo. A falência é uma questão de tempo.

Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluído-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Este indicador tem por objetivo determinar o nível de produção em termos de quantidade e ou de valor que se traduz pelo equilíbrio entre a totalidade dos custos e Retângulo de cantos arredondados: DIRETORIA das receitas. Para um nível abaixo deste ponto, a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele, na zona da lucratividade. É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo.

13. Considerando Margem de Segurança como, um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas podem cair antes de se ter prejuízo, definida pela fórmula a seguir:

Margem de Segurança = vendas orçamentárias – equilíbrio das vendas (em reais) ÷ Vendas totais

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Exercícios – Exame de Suficiência 2011 – Técnico em Contabilidade

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TÓPICO ESPECIAL - Sistema de Custeio – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - TRABALHO

De acordo com o conteúdo estudado, relacione a primeira coluna de acordo com a segunda.

01 Custeio por Absorção 02É um dos métodos de custeio mais indicado para tomada de decisões. Trabalha os conceitos de Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio.

02 Custeio Direto ou Variável 04Podem ser utilizados quer a empresa adote o Custeio por Absorção, ou o Custeio Variável.

03 Custeio por Atividades ( ABC ) 01 É o único aceito pelo Imposto de Renda.

04Custo Padrão

03

O custo da coleta dados e manipulação detalhada teria que justificar o seu benefício, isto exige um envolvimento e investimento alto, além de tempo para a geração dos primeiros resultados.

05Custo por Ordem de Produção

06A empresa produz para estoque e não para atender encomendas específicas para clientes.

06 Produção Contínua 05A produção por ordem ocorre quando a empresa programa a sua atividade produtiva a partir de encomendas específicas de cada cliente.

Pesquisa. Conceitue Mark-Up:

Podemos acrescentar que Mark-Up é uma fórmula matemática que visa facilitar o cálculo do preço de venda do serviço/produto. A fim de facilitar a aplicação da fórmula do Mark-Up, veja a formatação a seguir:

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Custo VariávelMark-Up = ______________________________________________________

1 – (índice dos impostos - índice das DV – índice das DF – índice das DG – índice do LUCRO)

1) A empresa ECTS (Empresa Comercial de Treinamento SENAC Ltda.) ministra treinamentos fechados na área de qualidade no atendimento para empresas no ramo hoteleiro. Calcule o Mark-Up do serviço de treinamento prestado pela ECTS, conforme dados a seguir:

Ordem Descrição R$/%01 Custo Variável R$156,0002 Impostos sobre Serviços 13%03 Despesas Financeiras 3%04 Custos/Despesas Fixas 15%05 Lucro Desejado 30%

Mark up= 156÷1-(13-3-15-30)=4,33 por unidade produzida

02) Após realizar o cálculo do Mark-Up, preencha a planilha abaixo com os dados que se pede, tendo como objetivo a apuração do valor do Lucro Desejado:

Descrição % R$Preço de Venda do Serviço 4,33Custo VariávelImpostos sobre Serviços 13% 0,5629Despesas Financeiras 3% 0,1299Custos/Despesas Fixas 15% 0,6495Lucro Desejado 30% 1,299

Estudo de Caso – Formação de Custos e Preço dos Serviços – Como calcular o preço do serviço que vocês prestarão em contabilidade.

Data de entrega: 27/09

Objetivo: conhecer e classificar qualitativamente os custos do serviço você trabalha utilizando os conceitos apresentados. A atividade propõe uma reflexão sobre gestão de custos do serviço na empresa apresentada.

1. Identifique a empresa – utilize a empresa onde você trabalha ou escolha uma prestadora de serviços:

1.1 Área de atuação – se possível, cite o nome.

Resposta: SM Contabilidade – Prestação de Serviços Contábeis.

1.2 Porte: pequeno, médio ou grande

Resposta: Pequeno Porte.

1.3 Tempo de atuação no mercado

Resposta: 10 anos.

1.4 Breve organograma da estrutura – caso a empresa tenha matriz, filiais, considere apenas a unidade onde você trabalha.

2. Apresente exemplos qualitativos, ou seja, não é necessário apresentar valores apenas descrever (mínimo 3 de cada):

2.1 Investimentos:

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2.2 Custos: diretos e indiretos; fixos e variáveis; semifixos e semivariáveis

2.3 Despesas

3. Justifique a classificação apresentada nos itens 2.1; 2.2 e 2.3

4. Procure informações sobre valores abaixo aplicados a empresa identificada nesta atividade e faça uma projeção do markup.

Ordem Descrição R$/%01 Custo Variável 2.000,0002 Impostos sobre Serviços 14 %03 Despesas Financeiras 6 %04 Custos/Despesas Fixas 32 %05 Lucro Desejado 40 %

Custo VariávelMark-Up = ______________________________________________________

1 – (índice dos impostos - índice das DV – índice das DF – índice das DG – índice do LUCRO)

Mark-Up = ______________________________________________________=

Aluno (a): ____________________________________________A ECTS (Empresa Comercial de Treinamento SENAC Ltda.) apresenta, neste mês, os seguintes dados referentes a sua prestação de serviços de treinamento:

a) Número de horas atual (treinamento): 3.650h

b) Ponto de Equilíbrio (quantidade): 2.950h

De acordo com os dados acima, calcule a Margem de Segurança do serviço prestado pela ECTS

RESPOSTA:

MS= Número de horas÷Ponto de Equilíbrio= ______ X 100= _________%.

A ECTS (Empresa Comercial de Treinamento SENAC Ltda.) poderá reduzir até _________ % do volume de serviços (horas) sem entrar no prejuízo.

20.Uma empresa comercial adquiriu para revenda, em 02.10.2002, 50 computadores ao preço unitário de R$ 1.500,00 com alíquota de ICMs de 17%, assumindo uma dívida, representada por duas duplicatas vencíveis em 30 e 60 dias. Da data de recebimento da mercadoria até 31.12.2002 ocorreram as seguintes operações:

- Vendeu 15 unidades em 29.10.2002 ao preço unitário de R$ 2.500,00.- Devolveu 5 unidades em 15.11.2002, por defeito de fabricação.- Pagou no vencimento, sem qualquer abatimento, a primeira duplicata.- Em 31.12.2002 transferiu para uso próprio 3 unidades para o departamento de contabilidade.

Considerando o uso do método da média ponderada, o valor do Estoque Final dessa mercadoria demonstrado no Balanço Patrimonial em 30.11.2002, é de:

a) R$ 33.615,00b) R$ 37.350,00c) R$ 40.500,00d) R$ 45.000,00

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22.Uma empresa apresentou em sua contabilidade em 31.01.2003 os seguintes dados:

Aluguel de Fábrica R$ 40.000,00Compra de Matéria-Prima R$ 120.000,00Consumo de Matéria-Prima R$ 100.000,00Custos Diversos R$ 60.000,00Despesas Administrativas R$ 120.000,00Despesas de Vendas R$ 80.000,00Mão-de-Obra da Fábrica R$ 80.000,00

No mês de fevereiro de 2003 foram fabricadas 800 unidades do produto e vendidas 540 unidades a R$ 650,00 cada. O saldo de Estoques de Produtos Acabados e o Custo dos Produtos Vendidos, respectivamente, são:

a) R$ 91.000,00 e R$ 189.000,00b) R$ 280.000,00 e R$ 351.000,00c) R$ 189.000,00 e R$ 260.000,00d) R$ 192.000,00 e R$ 162.000,00

23.Em determinado período, foram produzidas 5.400 unidades, das quais 400 defeituosas, que foram vendidas pelo valor líquido de R$ 64.000,00, incluídas as despesas diretas com vendas. Sabendo-se que os custos de fabricação do período importaram em R$ 616.000,00, o custo de cada unidade de peça perfeita foi de:

a) R$ 102,22b) R$ 110,40c) R$ 114,07d) R$ 123,20

24.Numa ordem de produção foram utilizados R$ 280.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 420.000,00 de matéria-prima. Os custos gerais de produção foram aplicados, a uma taxa de 16% sobre os custos diretos básicos. O custo da ordem de produção é de:

a) R$ 252.000,00b) R$ 588.000,00c) R$ 812.000,00d) R$ 1.288.000,00

25.Uma empresa tinha zerado seus estoques em 01/08/2002. Durante este mesmo mês realizou as seguintes operações: de entradas: no dia 05 um montante de 1.500 unidades ao custo unitário de R$ 11,00, no dia 12 um montante de 1.800 unidades ao custo unitário de R$ 12,00 e no dia 19 um montante de 600 unidades ao custo unitário de R$ 13,00, de saídas: no dia 09 um montante de 800 unidades, no dia 16 um montante de 1.300 unidades e no dia 23 um montante de 200 unidades. Considerando o Método PEPS os saldos iniciais dos dias 06.08, 17.08 e 20.08, são, respectivamente:

a) R$ 16.500,00 ; R$ 14.400,00 e R$ 19.800,00b) R$ 16.500,00 ; R$ 13.700,00 e R$ 21.500,00c) R$ 16.500,00 ; R$ 14.064,00 e R$ 21.864,00d) R$ 16.500,00 ; R$ 14.400,00 e R$ 22.200,00

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26.Uma empresa apresentava as seguintes informações no sistema de controle de estoque, referentes a um item de matéria-prima, em unidades:

Data Entrada Saída Saldo31/01/2003 45008/02/2003 390 84010/02/2003 170 1.01017/02/2003 140 1.15018/02/2003 840 31025/02/2003 160 150

Considerando que o estoque inicial foi comprado a R$ 5,10 a unidade e as compras a R$ 6,00, R$ 7,50 e R$ 8,90, respectivamente, o Estoque Final, apurado pelo método PEPS é de:

a) R$ 765,00b) R$ 1.125,00c) R$ 1.321,00d) R$ 1.335,00e) R$ 45.000,00