47
____________________________________________________________________________________________________ Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] www.crc.org.br Departamento de Desenvolvimento Profissional Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis [email protected] Rio de Janeiro Outubro de 2014

Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Departamento de Desenvolvimento Profissional

Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis [email protected]

Rio de Janeiro Outubro de 2014

Page 2: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 1

Docente: Claudia Marchioti Nicolau dos Reis Curso: Contabilidade Gerencial Carga Horária: 24 horas/aula

PLANO DE ENSINO DO CURSO

OBJETIVO: Possibilitar que o participante identifique e direcione informações internas úteis nas decisões operacionais e de investimentos.

EMENTA DA DISCIPLINA: Contabilidade e Campo de Atuação. Conceitos e objetivos fundamentais da

Contabilidade Gerencial. Sistema de Controle Gerencial. Contabilidade por Responsabilidade. Sistema de Custeio por absorção. Sistema de Custeio Variável. Margem de Segurança.

PROGRAMA: 1 – Contabilidade e Campo de Atuação. Conceitos e objetivos fundamentais da Contabilidade Gerencial. Classificação e comportamento de Custos.

2 – Sistema de Controle Gerencial e Contabilidade por Responsabilidade.

3 – Sistema de Custeio por absorção.

4 – Sistema de Custeio Variável (Direto), Margem de Contribuição, Ponto de

Equilíbrio, Margem de Segurança, Vantagens e Desvantagens do Custeio Variável e Análise Custo/Volume/Lucro.

PUBLICO ALVO:

Contadores e estudantes que tenham como objetivo ratificar conceitos, reciclar conhecimentos e aperfeiçoar o processo de apoio na tomada de decisões.

Page 3: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 2

METODOLOGIA DE AULA

O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivo-dialogadas, complementadas por discussões de leituras, debates e exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e prática, 6. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANTHONY, Robert. N; GOVINDARAJAN, Vijay. Sistemas de Controle Gerencial. 12. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D., et al. Contabilidade Gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SZUSTER, N. et al. Contabilidade Geral: introdução à Contabilidade Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Page 4: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 3

Sumário: Parte I: UNIDADE 1 – CONTABILIDADE E CAMPO DE ATUAÇÃO ........................... 05 1.1. Conceito de Contabilidade .................................................................................... 05 1.2. Campo de Atuação da Contabilidade ................................................................... 05 1.3. Conceitos e objetivos fundamentais da Contabilidade Gerencial ....................... 06 1.4. Classificação e comportamento de Custos ............................................................ 07

UNIDADE 2 – SISTEMA DE CONTROLE GERENCIAL E CONTABILIDADE POR RESPONSABILIDADE ................................................ 09 2.1. Sistema de Controle Gerencial ............................................................................. 09 2.2. Objetivos ................................................................................................................ 09 2.3. Controle Gerencial ................................................................................................ 11 2.4. Centralização ......................................................................................................... 12 2.5. Descentralização ................................................................................................... 12

2.6. Contabilidade por Responsabilidade - Centros de Responsabilidade ................. 13

2.6.1. Centros de Receita ............................................................................................. 13

2.6.2. Centros de Despesas .......................................................................................... 13

2.6.3. Centros de Resultado (lucro) ............................................................................. 13

2.6.4. Centros de Investimentos ................................................................................. 14

UNIDADE 3 – SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO ............................... 14 3.1. Conceito ................................................................................................................. 14

3.2. Esquema básico ..................................................................................................... 14

3.3. Departamentalização ............................................................................................ 17

3.4. Critérios de Rateio dos CIF .................................................................................. 17

3.5. Distribuição dos Custos ....................................................................................... 18

Page 5: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 4

UNIDADE 4 – SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO) ....................... 21 4.1. Definição ................................................................................................................ 21

4.2. Exemplo ................................................................................................................. 21

4.3. Custeio Direto para tomadas de decisões administrativas ................................. 25

4.4. Margem de Contribuição....................................................................................... 25

4.5. Ponto de Equilíbrio ............................................................................................... 27

4.5. 1. Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC .................................................................. 27

4.5. 2. Ponto de Equilíbrio Financeiro - PEF .............................................................. 28

4.5. 3. Ponto de Equilíbrio Econômico - PEE .............................................................. 28

4.5.4. O ponto do equilíbrio quando há múltiplos produtos ....................................... 29

4.6. Margem de Segurança .......................................................................................... 29

4.7. Vantagens e Desvantagens do Custeio Variável ................................................. 30

4.8. Análise das Relações Custo/Volume/Lucro .......................................................... 31

Parte II - Exercícios: UNIDADE 1 – CONTABILIDADE E CAMPO DE ATUAÇÃO ............................ 32

UNIDADE 3 – SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO ................................ 36

UNIDADE 4 – SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO) ....................... 38

Page 6: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 5

Parte I: UNIDADE 1 – CONTABILIDADE E CAMPO DE ATUAÇÃO 1.1. Conceito de Contabilidade

Szuster et al. (2013) definem a Contabilidade como uma ciência social que tem por objetivo medir, para poder INFORMAR, os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. Constitui um instrumento para gestão e controle, além de comunicar a sociedade sobre o resultado da aplicação dos recursos conferidos às entidades. O ambiente também é responsável pela fonte de recursos, da qual as organizações se utilizam para executar suas atividades e fins, relacionadas à produção de bens e serviços.

1.2. Campo de Atuação da Contabilidade

De forma segmentada a atuação da Contabilidade Gerencial, Contabilidade Financeira e a Contabilidade Fiscal retratam a variedade de decisões econômicas e suas respectivas necessidades informacionais mais utilizadas no ambiente de negócios.

Contabilidade Gerencial ou Interna: abrange as informações a serem prestadas aos gestores da entidade com finalidades de sustentar decisões internas, tais como: fixação de metas, avaliação de desempenho dos setores da empresa, acompanhamento da performance dos funcionários, avaliação dos custos de produção. Além de decisões gerenciais financeiras, também são analisados os fatores não financeiros, como: qualidade da produção, satisfação do cliente e produtividade.

Contabilidade Financeira ou Externa: trata-se dos recursos financeiros, obrigações e atividades da entidade legal. Destina-se inicialmente aos usuários externo da entidade, no caso, a investidores e credores que precisam de informações para decisões quanto à alocação de recursos. Adicionalmente, executivos, empregados, acionistas, fornecedores e outros agentes externos à organização utilizam as informações da Contabilidade Financeira.

Contabilidade Fiscal: representa um setor específico da Contabilidade que tem como objetivo fornecer informação ao órgão tributante - Governo.

As repartições e os economistas governamentais baseiam-se frequentemente nas informações contábeis para exercer o poder de tributar e arrecadar imposto, taxas e contribuições.

Page 7: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 6

O quadro a seguir ilustra as principais características entre a Contabilidade Financeira, Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Fiscal.

Quadro 1: Principais características entre a Contabilidade Financeira, Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Fiscal

Características Contabilidade Gerencial

Contabilidade Financeira Contabilidade Fiscal

adoção e elaboração facultativa obrigatória obrigatória utilizada para relações internas relações externas relações tributárias

vínculo à legislação Não está condicionada às disposições legais

condicionada às disposições legais

condicionada às disposições legais e

tributárias

Vínculo aos Princípios Contábeis (estrutura

conceitual)

Não precisa acompanhar

Deve acompanhar todos os Princípios

Contábeis

Não precisa, mas, normalmente,

acompanha – embora o Fisco tenha o poder de determinar tratamento

diferente ou criar exceções

Produto principal Relatórios para planejamento e

controle

Conjunto completo de demonstrações

contábeis Empresa como um todo

Visão da empresa Interesse nas partes Empresa como um todo Empresa como um todo A informação é Rápida (aproximações) Relevante e confiável Precisa (objetiva)

A informação busca Utilidade Essência econômica das transações

Objetividade e legalidade

Fonte: SZUSTER (2013, p.18).

1.3. Conceitos e objetivos fundamentais da Contabilidade Gerencial

Segundo Crepaldi (2012, p. 6) Contabilidade Gerencial é o ramo da Contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerenciais. Tem o direcionamento para o melhor aproveitamento dos recursos econômicos da empresa, por meio de um adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de informação gerencial.

A contabilidade gerencial preza pelo fornecimento de informações para os usuários internos da companhia com propósito de auxiliar na tomada de decisões dos gestores (HANSEN; MOWEN, 1997; GARRISON; NOREEN; BREWER, 2006).

Em função da demanda por informações quanto aos custos e desempenho das atividades, as principais empresas estão utilizando sistemas de custeio com os seguintes propósitos:

Projetar produtos e serviços que correspondam às expectativas dos clientes e possam ser produzidos e oferecidos com lucro;

Page 8: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 7

Sinalizar onde é necessário realizar aprimoramentos contínuos e descontínuos (reengenharia) em qualidade, eficiência e rapidez;

Auxiliar os funcionários ligados à produção nas atividades de aprendizado e aprimoramento contínuo;

Orientar o mix de produtos e decidir sobre investimentos; Escolher fornecedores; Negociar preços, características dos produtos, qualidade, entrega e serviço

com clientes; Estruturar processos eficientes e eficazes de distribuição e serviços para os

mercados e público-alvo.

Sendo assim, as empresas necessitam de um sistema de custeio para realização das principais etapas:

1. Avaliação dos estoques e medição dos custos dos bens vendidos a fim de gerar relatórios financeiros;

2. Estimativas das despesas operacionais, produtos, serviços e clientes; e 3. Fornecimento do feedback econômico em relação a eficiência do processo.

Os sistemas de contabilidade gerencial caracterizam-se pelo uso sistemático das práticas de contabilidade gerencial com uma finalidade específica (Carvalho; Saraiva; Frezatti, 2010).

1.4. Classificação e comportamento de Custos

Para a compreensão e aplicação das técnicas de Custos e sua utilização pela Contabilidade Gerencial, faz-se necessário alguns esclarecimentos quanto à terminologia em custos industriais apresentados a seguir:

a) Gasto: Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Exemplos: gastos com compra de matérias-primas; gastos com mão-de-obra, tanto com a produção, quanto com a administração, gastos na compra de imobilizado, entre outros.

Observe que o gasto implica em desembolso, entretanto, são conceitos distintos:

b) Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. c) Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios

atribuíveis a futuro (s) período(s). Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. Exemplos: Matéria- Prima (Investimento

Page 9: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 8

Circulante); Máquina (Investimento Não Circulante) e Ações adquiridas de outras empresas (dependendo da intenção da aquisição pode ser considerado com investimentos circulantes ou não circulantes).

d) Custo: Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: A energia elétrica é um gasto, no ato da aquisição, que passa imediatamente para custo (por utilização) e passa a fazer parte do valor do custo do produto com ela elaborado.

e) Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Exemplos: Comissão do vendedor, depreciação dos bens da administração e salários da administração, etc.

f) Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, etc.

g) Custo Direto: É o custo em que seu consumo pode ser apropriado diretamente ao produto. Não necessita de critérios de rateio para sua alocação ao produto.

h) Custo Indireto: É o custo que pode ser atribuído ao produto por estimativas. Exemplos: Salário da supervisão, depreciação das máquinas, aluguel da fábrica, etc.

Page 10: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 9

UNIDADE 2 – SISTEMA DE CONTROLE GERENCIAL E CONTABILIDADE POR RESPONSABILIDADE 2.1. Sistema de Controle Gerencial

Um sistema é um procedimento preestabelecido para executar uma atividade ou um conjunto de atividades, geralmente atividades são repetitivas. No entanto, uma organização consiste em um grupo de pessoas que trabalham juntas para atingir um resultado. Dessa forma, regularmente, os executivos defrontam-se com situações para as quais as regras do sistema não se encontram bem definidas. Então, são utilizados julgamentos para a tomada de decisão. O resultado estará atrelado à capacidade de tomar decisões do executivo. Se todos os sistemas indicassem a ação corretiva para todas as situações não haveria necessidade de gestores.

Dessa forma, o processo de controle gerencial é o processo que os gestores usam para assegurar que os membros da organização respeitem as estratégias. Geralmente as decisões estratégicas são definidas no alto escalão das organizações.

2.2. Objetivos

Toda organização necessita de controle para assegurar que os rumos estabelecidos pelos executivos sejam seguidos. Para tanto, são necessários dispositivos que assegurem que a organização siga na direção pretendida por seus executivos. O controle de uma organização é complicado e envolve, pelo menos, quatro componentes:

a) Detector ou sensor: dispositivo de medição que reage ao aparecimento de uma situação no processo que está sendo controlado. Informa o que realmente está acontecendo na organização;

b) Avaliador: dispositivo que determina a importância da situação que está ocorrendo. Geralmente essa importância é avaliada por comparação com o padrão ou com uma expectativa do que deveria estar ocorrendo (estratégia);

c) Executante: dispositivo que altera o comportamento do sistema quando o componente avaliador indica a necessidade de alteração. Geralmente denominado feedback. Iniciam as ações corretivas quando existe diferença substancial entre a situação detectada e a situação desejada;

d) Rede de comunicação: transmite a informação entre o detector e o avaliador e entre o avaliador e o executante. Informa os membros da organização o que está realmente ocorrendo e como a situação presente compara-se com a situação desejada.

Page 11: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 10

O diagrama a seguir apresenta os componentes básicos de um sistema de controle gerencial (fatores do processo de controle):

Para melhor compreensão, pode-se comparar o sistema de controle gerencial das organizações com os automóveis. Suponha que um motorista esteja em uma estrada cujo limite de velocidade é de 80 km/h. Seu sistema de controle gerencial funciona da seguinte maneira:

a) Detector: A velocidade é detectada por seus olhos quando o velocímetro é observado (ou é percebida sensorialmente);

b) Avaliador: O cérebro avalia essa velocidade e compara com a velocidade desejada.

c) Executante: Caso o cérebro julgue a velocidade como muito alta, é emitido um comando para que a velocidade seja reduzida;

d) Rede de comunicação: A velocidade detectada e as providências tomadas são transmitidas pelos nervos.

O processo de controle é uma comparação de resultados reais com planos. Portanto, o processo de controle de uma companhia inclui também planejamento. Em muitos casos, planejamento e controle podem ser considerados atividades separadas, não obstante ambos serem parte do controle gerencial.

1. Detector. Informações sobre o que está acontecendo

Mecanismo de controle

Entidade sendo controlada

2. Assessor. Comparação com o padrão

3. Realizador. Alteração de comportamento, se necessário.

Fonte: Anthony, R.N. e Govindarajan, V. (2008)

Page 12: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 11

2.3. Controle Gerencial

O controle gerencial é um dos vários tipos de atividades de planejamento e controle que ocorrem em uma organização. Assim, pode-se definir controle gerencial como o processo pelo qual os executivos influenciam outros, membros da organização para que obedeçam às estratégias adotadas.

Portanto, a finalidade do controle gerencial é assegurar que as estratégias sejam obedecidas de forma que os objetivos da companhia sejam atingidos.

O diagrama a seguir demonstra que o controle gerencial está entre a formulação da estratégia e o controle de tarefas:

Definição de Controle Gerencial e seu Diferencial entre Formulação de Estratégia e Controle de tarefas. Importante! Erros sérios podem ser cometidos se os princípios e generalizações específicos de um sistema forem aplicados em outro. Formulação de Estratégia: É menos sistemático; Foco no longo prazo; Estimativas; Enfatiza o processo de Planejamento.

Controle Gerencial: Tratamento igual para os processos de Planejamento e Controle; Situa-se no meio entre os dois sistemas;

Formulação de estratégia

Controle gerencial

Controle de tarefas

Atividade

Metas, estratégias e diretrizes

Implementação de estratégias

Desempenho eficiente e eficaz de tarefas individuais

Natureza do Produto Final

Page 13: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 12

Controle de Tarefas: Mais Sistémico; Atividades de curta duração; Dados precisos e atuais Enfatiza o processo de Controle.

Exemplos de Decisões nas Funções de Planejamento e Controle:

Formulação de Estratégia Controle Gerencial Controle de Tarefas

Aquisição de negócio não relacionado

Introdução de novo produto ou marca dentro da linha de produto

Coordenação de lançamento de pedidos

Início de um novo negócio Expansão de uma unidade produtiva

Programação da produção

Inclusão de venda direta por correspondência

Determinação do orçamento de publicidade

Programação da produção de comerciais de televisão

Alteração do índice dúvida/lucro Emissão de novos débitos Administração de fluxos de caixa

Adoção de política de ação afirmativa

Implementação de programa de recrutamento de minorias

Manutenção de registros pessoais

Planejamento de política de especulação de estoque

Decisão sobre níveis de estoque Reclassificação de item

Decisão sobre a amplitude e a direção da pesquisa

Controle da organização da pesquisa

Execução de projeto de pesquisa individual

2.4. Centralização

Organização centralizada é aquela em que todas ou a maior parte das decisões operacionais e de planejamento são tomadas pela alta administração. Assim, o poder de tomada de decisão é reservado para a alta administração. Um exemplo de organização centralizada é um negócio de um único dono, em que ele é o único gerente.

2.5. Descentralização

Organização descentralizada é aquela em que o poder de decisão não está restrito a poucos executivos de topo, ao contrário, distribuindo-se pela organização como um

Page 14: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 13

todo. Nas companhias descentralizadas, os gerentes das unidades são responsáveis por planejar e controlar as operações. As divisões são frequentemente estruturadas de acordo com funções, produtos, clientes ou regiões comuns. Não existe um critério de descentralização que possa ser considerado o melhor para todos os negócios.

2.6. Contabilidade por Responsabilidade - Centros de Responsabilidade

Segundo Anthony e Govindarajan (2002, p.180) “um centro de responsabilidade é uma unidade da organização sob supervisão de um executivo responsável por suas atividades, ou seja, uma empresa é composta por um conjunto de centros de responsabilidade”.

O objetivo dos centros de responsabilidades é auxiliar a alta administração na implantação de suas estratégias, dando aos gestores a autonomia para gerir seus próprios centros.

De acordo com Anthony e Govindarajan (2008), há quatro tipos de centros de responsabilidade, os quais são classificados de acordo com a natureza dos insumos monetário e/ou produtos medidos para fins de controle: centros de receita, centros de despesa, centros de lucro e centros de investimento.

2.6.1. Centros de Receitas O produto é medido monetariamente, mas não há uma tentativa formal em relacionar o insumo (a despesa ou o custo) ao produto. Em geral, os centros de receita são unidades de marketing que não possuem autoridade para determinar preços de venda, e que não são cobradas pelo custo dos produtos que comercializam. 2.6.2. Centros de Despesas Os centros de despesa são aqueles centros de responsabilidade cujos insumos são medidos em termos monetários. Há dois tipos principais de centros de despesa: de engenharia e discricionárias. Os custos planejados pela engenharia são aqueles em que a quantia correta pode ser estimada, com os custos de uma fábrica com não de obra direta, material direto, componentes, suprimentos.

2.6.3. Centros de Resultado (lucro) Ao contrário dos centros de custo, os centros de resultado (lucro) têm a responsabilidade de controlar tanto receitas quanto custos (ou despesas), ou seja, a lucratividade. Apesar da denominação, um centro de lucro pode existir em organizações sem fins lucrativos, no momento em que um centro de responsabilidade obtém receitas para seus serviços.

Page 15: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 14

2.6.4. Centros de Investimento O centro de investimentos vai a uma etapa além de um centro de resultado. Seu sucesso é medido não somente pelo resultado gerado, mas pelo resultado relacionado ao capital investido, como em um índice de retorno do valor do capital empregado.

UNIDADE 3 – SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO

3.1. Conceito

O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período.

Os gastos não fabris (despesas) são excluídos.

É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal.

3.2. Esquema básico

Custeio é um processo de três passos.

1. É preciso separar os custos de produto das despesas do período. 2. Os custos diretos de produto são atribuídos aos produtos específicos,

enquanto os custos indiretos são atribuídos a centros de custos. 3. Os custos indiretos são distribuídos do centro aos produtos de acordo com seu

uso.

A soma de custos diretos e custos indiretos distribuídos forma o custo do produto.

Suponhamos que a empresa Exemplo A tenha tido os seguintes gastos durante determinado período: GASTO R$ MIL Salários de fábrica Comissão de vendedores Matéria-prima consumida Salários da administração Honorários da diretoria Depreciação Seguros de fábrica Materiais diversos – fábrica Manutenção Despesas de entrega Material de expediente

120 60

270 80 40 30 10 20 30 10 20

TOTAL 690

Page 16: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 15

O primeiro passo é a separação dos custos de produção e das despesas do período.

Teremos, então, a seguinte distribuição:

CUSTOS R$ MIL Salários de fábrica Matéria-prima consumida Depreciação Seguros de fábrica Materiais diversos – fábrica Manutenção

120 270 30 10 20 30

TOTAL 480 DESPESAS R$ MIL Comissão de vendedores Salários da administração Honorários da diretoria Material expediente Despesas de entrega

60 80 40 20 10

TOTAL 210

Devemos observar que os gastos, no valor de $ 690.000,00, ficaram assim distribuídos:

GASTOS R$ MIL Custo de produção Despesas do período

480 210

TOTAL 690 As despesas não integram o custo dos produtos e, como consequência, serão lançadas diretamente contra os resultados do exercício.

Suponhamos que nossa hipotética empresa elabore apenas dois produtos, A e B.

Devemos, então, fazer a apropriação dos custos diretos.

Para o consumo de matérias-primas a empresa dispõe de um sistema de controle de materiais que lhe possibilita identificar quanto cada produto consumiu de matéria-prima.

E, por esse sistema, podemos saber quanto de matéria-prima foi consumido por produto: CUSTO DIRETO R$ MIL Produto A Produto B

80 190

TOTAL 270

Com relação aos salários de fábrica, há a necessidade de se separar a mão de obra direta e a indireta.

Page 17: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 16

A empresa mantém apontamentos que permitem a apuração das horas gastas em cada produto e as horas de mão de obra indireta.

CUSTO R$ MIL Mão de obra: A B Total de mão de obra direta Mão de obra indireta

40 50 90 30

Dessa forma, os $ 90.000 são apropriados diretamente aos produtos A e B, enquanto $ 30.000 serão incorporados aos gastos gerais de fabricação para posterior distribuição.

Supondo que os demais custos sejam considerados indiretos, podemos montar o seguinte quadro:

CUSTOS DIRETOS INDIRETOS TOTAL A B Matéria-prima 80.000 190.000 270.000 Mão de obra direta 40.000 50.000 90.000 Depreciação 30.000 30.000 Seguros de fábrica 10.000 10.000 Materiais diversos 20.000 20.000 Mão de obra indireta 30.000 30.000 Manutenção 30.000 30.000 TOTAL 120.000 240.000 120.000 480.000

Do total de custos, $ 360.000 já estão alocados aos produtos A e B, e os gastos gerais de fabricação, ou custos indiretos de fabricação, no montante de $ 120.000, precisam, por algum critério, ser rateados aos dois produtos.

Vejamos algumas formas de alocação de tais custos indiretos que totalizam $ 120.000.

Uma maneira bastante simples é a distribuição proporcional ao total de custos diretos.

Produto Diretos Proporção Indiretos Total

A B

120.000 240.000

1/3 2/3

40.000 80.000

160.000 320.000

Total 360.000 1,0 120.000 480.000

Page 18: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 17

Outra alternativa de rateio seria de acordo com o gasto de mão de obra direta.

Produto Matéria-prima - R$

Mão de obra direta - R$ Proporção Indiretos Total

A B

80.000 190.000

40.000 50.000

4/9 5/9

53.334 66.666

173.334 306.666

Total 270.000 90.000 1,0 120.000 480.000

3.3. Departamentalização

Consiste em dividir a fábrica em segmentos, chamados Departamentos, a que são debitados todos os custos de produção neles incorridos.

Departamento é a unidade mínima administrativa constituída, na maioria dos casos, por homens e máquinas que desenvolvem atividades homogêneas.

Deve haver sempre um responsável.

Podem ser divididos em dois grupos:

1. Os Departamentos de Produção são aqueles que atuam sobre os produtos e têm seus custos apropriados diretamente a estes.

2. Os Departamentos de Serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é de prestar serviços aos Departamentos de Produção. Seus custos não são apropriados diretamente aos produtos, pois estes não transitam por eles, mas são transferidos para os Departamentos de Produção, que se beneficiam dos serviços deles.

3.4. Critério de Rateio dos CIF

Para efetuar o rateio dos CIF que são indiretos em relação aos departamentos e dos que representam custos comuns a todos eles, cada empresa deve estudar sua situação específica para escolher critérios adequados que efetivamente reflitam a carga de custos que devam ser descarregados em cada um deles.

Page 19: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 18

Critérios:

CIF Comuns ou Indiretos em relação aos Departamentos

Critérios de Rateio para os Departamentos

Gastos relacionados com o edifício da fábrica, tais como Aluguel, Depreciação, Seguros, Limpeza, Reparos e Imposto Predial Iluminação da Fábrica Gastos com o escritório da fábrica (inclusive os relativos à Contabilidade de Custos) Material Indireto Mão de obra Indireta Almoxarifado Manutenção das máquinas Custo de Refeitório, Transportes e Assistência Médica dos empregados. Energia Elétrica (força)

Área Ocupada Área ocupada, número de lâmpadas ou pontos de luz Números de empregados, horas máquinas trabalhadas ou horas trabalhadas/MOD Material Direto Número de empregados, horas trabalhadas/MOD Custo dos Materiais Horas máquinas trabalhadas Número de empregados Quilowatt-hora consumido

3.5. Distribuição dos Custos

ITENS R$ Administração da fábrica Almoxarifado Controle de qualidade Usinagem Cromação Montagem

200 100 60

120 160 200

TOTAL 840 Rateio dos Custos de Administração da Fábrica ITEM R$ Aluguel Salários Outros

60 100 40

TOTAL 200 O aluguel será rateado aos outros cinco departamentos com base na área utilizada pelos mesmos. ITEM R$ Almoxarifado Controle de qualidade Usinagem Cromação Montagem

15 10 10 15 10

TOTAL 60

Page 20: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 19

Os salários serão distribuídos de acordo com o número de empregados em cada departamento. ITEM R$ Almoxarifado Controle de qualidade Usinagem Cromação Montagem

12 17 21 20 30

TOTAL 100

Os outros custos indiretos da administração serão distribuídos em partes iguais a cada departamento. ITEM R$ Almoxarifado Controle de qualidade Usinagem Cromação Montagem

8 8 8 8 8

TOTAL 100

Rateio dos Custos de Almoxarifado Os custos desse departamento somam agora $ 135.000, isto é, mais $ 35.000 decorrentes da distribuição dos custos da administração, e serão distribuídos em partes iguais aos departamentos produtivos, uma vez que estes são os que efetivamente usam o almoxarifado e o controle de qualidade praticamente não se utiliza do almoxarifado. Almoxarifado ITEM R$ Usinagem Cromação Montagem

45 45 45

TOTAL 135 Rateio dos custos do controle de qualidade no valor de $ 95.000, ou seja, $ 60.000 mais $ 35.000 decorrentes da distribuição dos custos da administração. O rateio é feito à base do número de testes feitos para cada departamento.

Page 21: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 20

Controle de Qualidade ITEM R$ Usinagem Cromação Montagem

47.500 15.200 32.300

TOTAL 95.000 Após estes rateios, temos todos os custos indiretos de fabricação atribuídos somente aos três departamentos de produção:

ITENS CUSTO TOTAL

Usinagem Cromação Montagem

$ 120.000 + $ 131.500 $ 160.000 + $ 103.200 $ 200.000 + $ 125.300

251.500 263.200 325.300

TOTAL GERAL $ 480.000 + $ 360.000 840.000 Transferência dos CIF para cada produto fabricado Supondo que a empresa tenha produzido no período 1.000 unidades dos produtos A e B e que tenha feito apontamentos dos gastos de hora máquina por produto, em cada departamento de produção, temos:

Produto Usinagem Cromação Montagem A B

300 h/m 200 h/m

250 h/m 150 h/m

100 h/m 100 h/m

Total 500 h/m 400 h/m 200 h/m A apropriação, finalmente, a cada um desses dois produtos, seria feita com base nas horas máquinas consumidas. O custo indireto por h/m e por departamento: Usinagem: $ 251.500 / 500 h/m = $ 503, h/m Cromação: $ 263.200 / 400 h/m = $ 658 h/m Montagem: $ 325.300 / 200 h/m = $ 1.626,50 h/m Custos Indiretos de Fabricação – Produto A

DEPARTAMENTOS CUSTO

Usinagem Cromação Montagem

300 h × 250 h × 100 h ×

$ 503 h/m = $ 658 h/m =

$ 1.626,5 h/m =

$ 150.900 $ 164.500 $ 162.650

Total $ 478.050

Page 22: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 21

Custos Indiretos de Fabricação – Produto B DEPARTAMENTOS CUSTO

Usinagem Cromação Montagem

300 h × 250 h × 100 h ×

$ 503 h/m = $ 658 h/m =

$ 1.626,5 h/m =

$ 100.600 $ 98.700

$ 162.650

Total $ 361.950 A produção do período foi de 1.000 unidades de cada produto, logo os custos unitários de A e B seriam $ 478,05 e $ 361,95, respectivamente. Evidentemente, esses custos unitários não incluem os custos diretos; representam apenas os custos indiretos de fabricação alocados a cada unidade produzida. UNIDADE 4 – SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO) 4.1. Definição

É um tipo de custeamento que consiste em considerar como custo de produção do período apenas os Custos Variáveis Incorridos.

Os Custos Fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, são considerados como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período.

Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites.

4.2. Exemplo

Produtos custeados pelo custeio direto e por absorção

Suponhamos uma empresa que fabrique apenas um único produto e que tenha os seguintes volumes de produção e de vendas:

Período (ano) Produção Vendas Estoque Final

1 2 3 4

3.000 2.500 3.500 2.000

2.000 3.000 2.500 3.500

1.000 500

1.500

Page 23: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 22

A estrutura de seus custos de produção é:

Custos variáveis $ Matéria-prima Materiais auxiliares Energia elétrica Mão de obra direta

20,00/un. 8,00/un. 4,00/un.

18,00/un. TOTAL 50,00/un.

Custos fixos $ Mão de obra Depreciação Manutenção Outros

90.000,00 20.000,00

2.000,00 8.000,00

TOTAL 120.000,00/ano

A empresa utiliza o método PEPS para avaliar seus estoques e custos dos produtos vendidos.

O custo unitário do produto, pelo custeio por absorção, seria, então, assim apurado:

1º Período:

Custo de produção:

Custos variáveis (produção do período – 3.000 × custo unitário – $ 50,00)

ITENS $ Custos Variáveis Custos Fixos Custos Totais Custo Unitário

150.000,00 120.000,00 270.000,00

CPV (quantidade vendida – 2.000 × custo unitário de produção – 90,00) = $ 180.000,00

Estoque final 1.000 × 90,00 = $ 90.000,00

2º Período:

ITENS $ Custos Variáveis (2.500 un. × $ 50,00) Custos Fixos Custos Totais Custo Unitário

125.000,00 120.000,00 245.000,00

Page 24: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 23

Estoque Inicial: 1.000 un. × $ 90,00 = $ 90.000,00

CPV:

Primeiro período: 1.000 un. × $ 90,00 = $ 90.000,00

Segundo período: 2.000 un. × $ 98,00 = $ 196.000,00

CPV Total = $ 286.000,00

Estoque Final: 500 un. × $ 98,00 = $ 49.000,00

3º Período:

O custo unitário obtido é de $ 84,29.

ITENS $ Custos Variáveis (3.500 un. × $ 50,00) Custos Fixos Custos Totais Custo Unitário

175.000,00 120.000,00 295.000,00

Estoque Inicial: 500 un. × $ 98,00 = $ 49.000,00

CPV:

Segundo período: 500 un. × $ 98,00 = $ 49.000,00

Terceiro período: 2.000 un. × $ 84,29 = $ 168.580,00

CPV Total = $ 217.580,00

Estoque Final: 1.500 un. × $ 84,29 = $ 126.435,00

4º Período:

O custo unitário obtido é de $ 110,00

ITENS $ Custos Variáveis (2.000 un. × $ 50,00) Custos Fixos Custos Totais Custo Unitário

100.000,00 120.000,00 220.000,00

Page 25: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 24

Estoque Inicial: 1.500 un. × $ 84,29 = $ 126.435,00

CPV:

Terceiro período: 1.500 un. × $ 84,29 = $ 126.435,00

Quarto período: 2.000 un. × $ 110,00 = $ 220.000,00

CPV Total = $ 346.435,00

Estoque Final: Zero

Durante o período foram vendidas 3.500 unidades, sendo 1.500 o estoque inicial (com o custo de produção do período anterior) e 2.000 o total produzido durante o quarto período – valorizadas a $ 220.000,00, que é o mesmo valor da produção, apurado no quadro anterior.

Supondo um preço unitário de venda de $ 120,00, as demonstrações de resultados dos períodos considerados seriam as seguintes:

1o ano 2o ano 3o ano 4o ano Total $ Vendas (–) CPV Lucro

240.000 180.000 60.000

360.000 286.000 74.000

300.000 217.580 82.420

420.000 346.435 73.565

1.320.000 1.030.015 289.985

Estoque Final 90.000 49.000 126.435 73.565 289.985

Análise:

Percebe-se que na empresa, do 2o para o 3o ano, as vendas sofreram uma redução de 17% (360.000 para 300.000) e o lucro aumentou 10% (74.000 para 82.420).

A explicação para esse fato encontra-se na diferença do volume de produção, que aumentou de 2.500 para 3.500 unidades, fazendo o custo unitário sofrer uma grande redução.

No 4o período, há um acréscimo de 40% das vendas, porém, novamente, o lucro reagiu de forma diferente, caindo cerca de 11%.

Vendeu-se muito mais que em todos os anos e o lucro foi o 2o menor.

Os lucros não acompanham, necessariamente, as vendas, sendo muito influenciados pelo volume de produção.

Page 26: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 25

O montante de lucro depende das receitas e do volume de produção do período e, ainda, da produção do período anterior.

Resultados dos quatro períodos apurados pelo Custeio Direto (ou variável):

1o ano 2o ano 3o ano 4o ano Total Vendas (–) CPV Variáveis Margem de Contribuição (–) Custos fixos Lucro Estoque final

240.000 100.000 140.000 120.000 20.000 50.000

360.000 150.000 210.000 120.000 90.000 25.000

300.000 125.000 175.000 120.000 55.000 75.000

420.000 175.000 245.000 120.000 125.000

1.320.000 550.000 770.000 480.000 290.000

Aumentando-se as vendas, aumenta-se o lucro, que é o caso do 2o período; inversamente, reduzindo-se as vendas, reduz-se o lucro, que é o caso do 3o período.

4.3. Custeio Direto para tomadas de decisões administrativas

O sistema de custeio direto é útil para a tomada de decisões administrativas ligadas à fixação de preços, decisão de compra ou fabricação, determinação do mix de produtos e, ainda, para possibilitar a determinação imediata do comportamento dos lucros em face das oscilações de vendas.

Custos e Despesas Variáveis:

São aqueles que variam diretamente com a produção.

Exemplos: mão de obra direta, matéria-prima e comissão de vendas.

Custos e Despesas Fixas:

Custos e Despesas Variáveis:

São aqueles que não variam diretamente com o volume de produção.

Exemplos: aluguel de fábrica, salários de gerentes, honorários da diretoria etc.

4.4. Margem de Contribuição

A análise da margem de contribuição é outro instrumento que os gerentes usam para tomar decisões.

Do ponto de vista da análise da margem de contribuição, as despesas são classificadas como fixas ou variáveis.

Page 27: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 26

Os Custos Variáveis são deduzidos das vendas para obter a margem de contribuição.

Os Custos Fixos são então subtraídos da margem de contribuição para obter a renda líquida.

Essa informação ajuda o gerente a:

Decidir se deve diminuir ou expandir uma linha de produção, Avaliar alternativas provenientes da produção, de propagandas especiais etc., Decidir sobre estratégias de preço, serviços ou produtos, Avaliar o desempenho.

Por exemplo, a análise da margem de contribuição indica como melhorar a utilização da capacidade da empresa, como formular o preço para uma concorrência e se deve aceitar um pedido mesmo que o preço de venda seja menor do que o preço normal.

Suponhamos um produto X cujo preço de venda unitário seja $ 15,00 e cujos custos variáveis sejam $ 3,00 de matéria-prima e $ 4,00 de mão de obra direta.

Além desses custos variáveis, a empresa, por ocasião da venda, incorre no pagamento de comissões aos vendedores, à base de 5% do preço de venda, e de impostos, à base de 15% do mesmo.

A margem de contribuição unitária é dada pela fórmula: MC = PV – CV – DV

Onde: MC é a margem de contribuição,

PV é o preço de venda,

CV é a soma dos custos variáveis, e

DV é a soma das despesas variáveis.

No exemplo, aplicando-se a fórmula, teríamos a margem de contribuição de $ 5,00.

MC = 15,00 – (3,00 + 4,00) – (2,25 + 0,75)

MC = 5,00

Page 28: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 27

Pode-se entender margem de contribuição como a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá (daí o seu nome) para a absorção dos custos fixos e, ainda, para formar o lucro.

4.5. Ponto de Equilíbrio

Para alcançar o equilíbrio nas linhas de produção e/ou serviço do departamento, deveremos calcular o volume de vendas necessário para cobrir os custos e como usar essa informação.

Devemos também entender como os custos reagem com as mudanças de volume.

A expressão ponto de equilíbrio, tradução de break-even-point, refere-se ao nível de venda em que não há lucro nem prejuízo, ou seja, onde os custos totais são iguais às receitas totais.

Este parâmetro determina o ponto em que a empresa equilibra custos com receitas.

Este ponto é também chamado de Ponto de Ruptura, Ponto de Nivelamento, Ponto Crítico ou Ponto de Quebra.

No ponto d equilíbrio, a empresa está produzindo o suficiente para gerar receita que se iguala ao custo, ou seja, a empresa não tem lucro nem prejuízo quando está operando em um nível de produção igual ao seu ponto de equilíbrio, porque ela está gerando recursos suficientes apenas para remunerar os seus fatores de produção.

Este ponto indica o mínimo de receita gerada pela produção para que a empresa sofra prejuízo.

As empresas instalam-se na expectativa de gerar receita não só para remunerar os seus fatores de produção para que a empresa não sofra prejuízo.

4.5.1. Ponto de Equilíbrio Contábil – PEC

É obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas Fixos, esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo.

Considerando-se as definições e conceitos já vistos, verifica-se que o ponto de equilíbrio podem ser deduzidas as seguintes fórmulas:

Page 29: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 28

Supondo preço de venda (PV) constante para qualquer volume vendido, o comportamento da receita total (RT) será linear, ou seja, diretamente proporcional à quantidade (Q) vendida.

Receita total = Quantidade × Preço de Venda

FÓRMULA: Fórmula do Ponto de Equilíbrio em quantidade PEC = CF (CUSTO FIXO) + DF (DESPESA FIXA) = MC (PV – (CV + DV) Ponto de equilíbrio = (Custos fixos + despesas fixas)/margem de contribuição unitária MC= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO CV= CUSTO VARIÁVEL DV= DESPESA VARIÁVEL

4.5.2. Ponto de Equilíbrio Financeiro - PEF

É uma variante do Ponto de Equilíbrio Econômico, excluindo apenas a depreciação, pois, momentaneamente, ela é uma despesa não desembolsável.

É importante em situação de eventuais reduções da capacidade de pagamento da empresa.

Representa a quantidade de vendas necessária para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais quanto não operacionais.

PEF = ((CF (CUSTO FIXO) + DF (DESPESA FIXA))- (DEPRECIÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO)) = MC (PV – (CV + DV) 4.5.3. Ponto de Equilíbrio Econômico - PEE

Nível de produção e venda em que o lucro líquido do Exercício é predeterminado. Representa a quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro.

Geralmente, o lucro líquido predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, a lucratividade mínima esperada pelo investidor.

PEE = ((CF (CUSTO FIXO) + DF (DESPESA FIXA)) + (CUSTO DE OPORTUNIDADE) = MC (PV – (CV + DV)

Page 30: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 29

4.5.4. O ponto do equilíbrio quando há múltiplos produtos. A combinação de vendas

Até o momento, nossa análise do ponto de equilíbrio foi feita na suposição de que a empresa fabricasse apenas um único produto. Porém essa hipótese é pouco realista, uma vez que a empresa costuma fabricar vários produtos PEC = CF (CUSTO FIXO) + DF (DESPESA FIXA) = MC (PV – (CV + DV) PE (A) = R$ 1.000.000 / 5 = 200.000 unidades Fazendo-se o mesmo raciocínio para os produtos B e C, ter-se-ia: PE (B) = R$ 1.000.000/ R$ 4,0 = R$ 250.000 unidades PE (C.) = R$ 1.000.000/ R$ 6,50 = R$ 153.846,15 unidades Admitindo-se que a combinação de vendas permaneça sendo 1 produto C vendido para cada 1,5 de B e 2,5 de A. A margem de contribuição ponderada seria: PRODUTOS MC (u) PESO Média

ponderada A 5 1 2,5 B 4 1,5 1,5 C 6,5 2,5 1

TOTAL 5 5 PE (CONJUNTO)= R$ 1.000.000/ 5 = 200.000 PRODUTO A 2,5 = 50% da MC conjunta, logo 200.000 x 50% = 100.000 un de A. PRODUTO B 1,5 = 30% da MC conjunta, logo 200.000 x 30% = 60.000 un de B. PRODUTO C 1,0 = 20% da MC conjunta, logo 200.000 x 20% = 40.000 un de A.

4.6. Margem de Segurança

A margem de segurança é um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas podem cair antes de se ter prejuízo.

Quanto menor a razão, maior o risco de se atingir o ponto de equilíbrio.

A margem de segurança é a diferença entras vendas reais (em quantidade) e as vendas no ponto de equilíbrio (também em quantidade). Desta forma, a margem de segurança determina a folga no nível de vendas da empresa, podendo ocorrer diminuição do volume de vendas, sem que esta entre na faixa de prejuízo operacional.

Page 31: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 30

Exemplo: Suponha que uma construtora esteja produzindo um tipo de casa pré-fabricada com as seguintes características:- custos variáveis unitários: R$ 140.000,00;- custos fixos e despesas fixas: R$ 1.000.000,00 / mês;- preço de venda unitário: R$ 240.000,00.Seu ponto de equilíbrio será de MC = 240.000 – ( 140.000) = 100.000 PEC = 1.000.000/100.000 = 10 unidades Agora suponha que a empresa esteja produzindo e vendendo 14 casas por mês, obtendo um lucro de R$ 400.000,00 (4unidades x 100.000,00 por unidade). Diz-se que esta empresa está operando com uma margem de segurança de 4 casas, pois pode ter essa redução sem obter prejuízo. Pode-se dizer que a empresa está com uma Margem de Segurança de 28,6% (4 dividido por 14 unidades).

4.7. Vantagens e Desvantagens do Custeio Variável

Vantagens:

1. Impede que aumentos de produção que não correspondam a aumentos de vendas distorçam o resultado.

2. No Custeio por absorção, a subjetividade inerente ao critério de alocação dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pode distorcer os cálculos dos custos unitários dos diversos produtos elaborados pela empresa, não permitindo uma avaliação precisa da lucratividade de cada um deles.

Desvantagens:

1. No caso de CUSTOS MISTOS (custos que têm uma parcela fixa e outra variável) nem sempre é possível separar objetivamente a parcela fixa da parcela variável. Embora existam técnicas estatísticas para efetuar tal divisão, muitas vezes ela é tão arbitrária quanto o rateio dos CIF no CUSTEIO POR ABSORÇÃO.

2. O CUSTEIO VARIÁVEL não é aceito pela Auditoria Externa das empresas que têm capital aberto nem pela Legislação do Imposto de Renda, bem como por uma parcela significativa de contadores.

Page 32: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 31

4.8. Análise das Relações Custo/Volume/Lucro

É um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos.

Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, podemos estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo.

Page 33: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 32

Parte II - Exercícios: UNIDADE 1 – CONTABILIDADE E CAMPO DE ATUAÇÃO

1) A empresa Seringueira S.A. produtora de mangueiras industriais efetuou o pagamento do frete relativo ao transporte de produtos acabados que estavam armazenados no porto, a caminho do cliente. Referido frete decorreu da devolução de venda, por atraso na entrega. Dessa forma, o custo do frete deverá ser lançado:

a) como despesa. b) como custo dos produtos em processo. c) no custo dos produtos acabados. d) no custo das mercadorias vendidas e) nos lucros acumulados

2) Cespe - A depreciação de uma máquina que é utilizada na produção de vários

tipos de produtos deve ser classificada como custo direto de fabricação.

( ) Certo ( ) Errado 3) O valor normal do desperdício ou sobra de matéria prima no processo produtivo

deve ser incluído como custo do período.

( ) Certo ( ) Errado 4) Relacione a terminologia da primeira coluna com os exemplos descritos na

segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custo ( ) Frete de mercadorias Vendidas no período. (2) Despesa ( ) Aquisição de Mercadoria para estoque. (3) Investimento ( ) Estoque de matéria-prima, não segurada,

consumida por incêndio. (4) Perda ( ) Materiais utilizados na produção de bens.

A sequência CORRETA é: a) 3, 2, 4, 1. b) 3, 2, 1, 4. c) 2, 3, 4, 1. d) 2, 3, 1, 4.

Page 34: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 33

5) Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA: (1) Custo Fixo ( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo

possível identificar imediatamente como parte do custo de determinado produto.

(2) Custo Variável ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.

(3) Custo Direto ( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de produção.

(4) Custo Indireto ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo.

(5) Custo Controlável ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado.

A sequência CORRETA é: a) 4, 5, 1, 3, 2. b) 1, 5, 4, 3, 2. c) 1, 3, 4, 5, 2. d) 4, 3, 1, 5, 2.

6) Uma fábrica mantém entre os diversos itens componentes de sua estrutura de

gastos mensais os seguintes:

I Taxa mensal constante de energia elétrica II Matéria prima consumida III Aluguel do galpão da fábrica IV Depreciação de equipamento calculada com base em unidades

produzidas V Contrato de seguro do prédio da administração geral

Com base nessa informação é correto afirmar que a) I e II são custos fixos. b) III e IV são custos diretos. c) II é um custo variável. d) II e V são custos indiretos. e) V é um custo direto.

Page 35: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 34

7) Complete as frases a seguir: I. _________________ consistem no sacrifício financeiro da entidade para obtenção de um produto ou serviço qualquer. A sua destinação pode ou não estar ligada à atividade fim do negócio. II. Os dispêndios, relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços, portanto, associado à atividade fim do negócio, são chamados de ___________________. III. Quando os dispêndios são destinados à obtenção de receitas, não associados à produção de um produto ou serviço, são chamados de ____________________. Marque a opção que completa CORRETAMENTE as frases:

a) gastos, despesas e custos. b) gastos, custos e despesas. c) custos, gastos e despesas. d) despesas, custos e gastos.

8) Os gastos com depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de mais

de um produto, salários de supervisores de produção, aluguel de fábrica e energia elétrica que não pode ser associada ao produto, devem ser classificados como custos

a) com materiais diretos. b) diretos. c) fixos. d) variáveis. e) indiretos.

9) A empresa Baratear adquiriu uma máquina para uso, exclusivo, na produção

do produto A. A vida útil estimada da máquina é de 10 anos e a empresa utiliza o método das cotas constantes para depreciá-la. Em relação ao produto A, a depreciação da máquina é classificada como custo

a) fixo e primário. b) fixo e indireto. c) variável e direto. d) variável e indireto. e) fixo e direto.

Page 36: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 35

10) Uma sociedade empresária apresenta os seguintes itens de custo projetado para a produção de 500 unidades do Produto A e 300 unidades do Produto B:

Aluguel do galpão da área de produção no valor de R$4.000,00 mensais. Custo de matéria-prima: R$2,00 por unidade para o Produto A e R$3,00 por unidade

para o produto B. Custo com mão de obra direta: R$6,00 por unidade tanto para o Produto A quanto

para o Produto B. Custo com depreciação das máquinas utilizadas na produção de ambos os produtos,

calculado pelo método linear, no valor mensal de R$1.000,00.

No que diz respeito à relação com os produtos, é CORRETO afirmar que:

a) o custo com aluguel é um custo variável e indireto.

b) o custo com depreciação é fixo e direto.

c) o custo com mão de obra é fixo e indireto.

d) o custo com matéria-prima é um custo variável e direto.

Page 37: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 36

UNIDADE 3 – SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO

1. Ratear o CIF de R$800 com base no custo direto. Dados do período:

Material consumido MOD Produto A R$ 800,00 R$ 400,00 Produto B R$ 60 R$ 200,00

Total R$ 1.400,00 R$ 600,00

Indique:

a) O Total do Custo Indireto de Produção do Produto A e B.

b) O Total do Custo de Produção do Produto A e B.

2. Os Custos Indiretos em uma empresa industrial totalizam $ 4.180.000,00. O rateio para 2 produtos é realizado com base nas horas-máquinas trabalhadas em cada produto: 1.200 h/m para o produto 1 e 3.200 h/m para o produto 2. Se forem produzidas 1.000 unidades do produto 1 e seu custo direto unitário for $ 2.580, por peça, então: Indique:

a) O Total do Custo Indireto Unitário de Produção do Produto 1

b) O Total do Custo de Produção Unitário do Produto 1.

3. Uma empresa fabrica e vende os produtos A e B. Durante o mês de fevereiro de

2013, o departamento fabril reportou para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

Itens de Custo Produto A Produto B Valor Total Matéria-prima consumida R$ 1.800,00 R$ 1.200,00 R$ 3.000,00 Mão de obra direta R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 Unidades produzidas no período R$ 4.000,00 R$12.000,00 R$16.000,00 Custos indiretos de fabricação R$10.000,00

No referido mês, não havia saldos iniciais e finais de produtos em elaboração. A empresa utiliza, como base de rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, o valor da matéria-prima consumida para cada produto. Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o Custo Total do Produto A, no mês, é de: a) R$8.800,00. b) R$8.400,00. c) R$7.800,00. d) R$5.300,00.

Page 38: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 37

4. No primeiro semestre de 2011, uma determinada indústria tem os seguintes custos indiretos em seu departamento de colocação de tampas em garrafas:

Mão de Obra Indireta R$11.200,00 Lubrificantes R$2.450,00 Energia Elétrica R$3.325,00 Depreciação R$1.750,00 Custos Indiretos Diversos R$4.200,00

5. Neste primeiro semestre, foram produzidas 24.500 dúzias de garrafas de 0,5

litro, 28.000 dúzias de garrafas de 1,0 litro e 17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro. Com base na quantidade produzida, assinale a opção que apresenta o rateio dos custos indiretos das garrafas. a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43. b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79. c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de

R$17.193,75. d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de

R$18.702,22. 6. Marque a alternativa, INCORRETA:

a) A principal distinção que é feita no Custeio por Absorção é entre custos e despesas.

b) O Custeio por Absorção é um processo que se constitui em três passos. O primeiro passo é separar os custos de produto das despesas do período.

c) Os departamentos de serviços não atuam diretamente na produção, mas sua principal finalidade é prestar serviços aos departamentos de produção.

d) Dentro do Sistema de Custeio por Absorção todos os custos são alocados aos produtos em processo.

e) O Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela Legislação Comercial e pela Legislação do Fiscal.

Page 39: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 38

UNIDADE 4 – SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)

1. Uma empresa industrial tem R$ 500.000 de custos fixos e R$ 900.000 de custos variáveis. Sabendo que o preço de venda é de R$ 80, qual é o ponto de equilíbrio em unidades?

2. Uma empresa industrial apresenta os seguintes dados: Produção: 4.000 unidades Custos fixos totais: $ 550.000 Custo Variável unitário: $ 450 Preço unitário de venda: $ 700

Indique: a) A margem de contribuição unitária; e b) O ponto de equilíbrio em unidades;

3. Considere os seguintes dados: Gasto Fixo Total: $ 1.800 Custo Variável Unitário: $ 6 Preço de Venda Unitário: $ 18 Gasto com Depreciação: $ 120 Custo de Oportunidade: $ 240 Indique respectivamente:

a) Margem de Contribuição; b) Ponto de Equilíbrio Contábil; c) Ponto de Equilíbrio Financeiro; e d) Ponto de Equilíbrio Econômico:

4. Uma indústria apresentou R$77.000,00, de custos fixos totais, e R$176.000,00, de custos variáveis totais, tendo produzido e comercializado 1.100 unidades. Considerando que a margem de contribuição unitária é de R$145,00 e desconsiderando as despesas, é CORRETO afirmar que: a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera

apenas os itens variáveis. b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada

após considerar todos os itens de custos. c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de

R$167.200,00 no período. d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de

R$177.100,00 no período.

Page 40: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 39

5. Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados: Vendas R$375.000,00 Custo Variável R$200.000,00 Despesas Variáveis R$45.000,00 Custos Fixos Totais R$100.000,00 Com base nesses dados, a Margem de Contribuição Total é: a) R$30.000,00. b) R$130.000,00. c) R$175.000,00. d) R$230.000,00.

6. Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano:

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano. b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano. c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano. d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

7. Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dos quais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com: a) 10 alunos. b) 12 alunos. c) 14 alunos. d) 15 alunos.

Page 41: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 40

8. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente: a) R$46,00 e R$44,00. b) R$58,00 e R$46,00. c) R$74,00 e R$58,00. d) R$74,00 e R$74,00.

9. Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Contabilidade.

Preço de venda (por unidade) 200 Custos e despesas variáveis (por unidade) 100 Custos e despesas fixos (totais) 40.000

A tabela acima contém informações, em reais, referentes a uma empresa que fabrica alto-falantes. Com base nessas informações, e considerando que a empresa produza e venda, atualmente, 800 unidades do produto por mês, julgue os itens a seguir. O ponto de equilíbrio da empresa, em quantidades produzidas, é igual a 200 unidades.

10. Uma empresa registra em sua contabilidade a seguinte estrutura de custos e despesas: Custos Fixos R$ 600.000,00 Despesas Fixas R$ 400.000,00 Despesas Variáveis R$ 3.000,00/unidades Custos Variáveis R$ 5.000,00/unidades

Com os dados fornecidos, o preço de venda unitário da mesma para que o ponto de equilíbrio esperado seja de 1.000 unidades produzidas e vendidas, deverá ser: a) R$ 9.000,00. b) R$ 10.000,00. c) R$ 8.000,00. d) R$ 6.000,00. e) R$ 4.000,00.

Page 42: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 41

11. Uma empresa registra em sua contabilidade a seguinte estrutura de custos e despesas: Custos Fixos R$ 600.000,00 Despesas Fixas R$ 400.000,00 Despesas Variáveis R$ 3.000,00/unidades Custos Variáveis R$ 5.000,00/unidades

Para que a empresa alcance um lucro esperado de R$ 400.000,00, mantidos todos custos e despesas incorridos e um preço de venda de R$ 10.800,00, quantas unidades devem ser vendidas? a) 1.000. b) 850. c) 700. d) 500. e) 650.

12. Uma indústria no mês de março de 2011 produziu 20.000 unidades do produto

“X”, com um custo fixo de R$ 65.000,00; vendeu o produto por R$ 12,00 a unidade, alcançando um ponto de equilíbrio de 13.000 unidades. No mês de abril de 2011 produziu 22.000 unidades, com um custo fixo de R$ 77.000,00, mas mantendo o preço de venda anterior.

Considerando apenas as informações acima, o ponto de equilíbrio alcançado pela indústria em abril de 2011, em unidades, é: a) 15.400 b) 15.000 c) 14.800 d) 14.500 e) 13.000

13.

- Gasto Fixo Total: $ 1.000 - Custo Variável Unitário: $ 5 - Preço de Venda Unitário: $ 10 - Gasto com Depreciação: $ 200 - Custo de Oportunidade: $ 200 Os Pontos de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico, considerando os dados acima, serão, respectivamente: a) 160, 240 e 200 unidades. b) 240, 200 e 160 unidades. c) 200, 160 e 240 unidades. d) $ 200, $ 160 e $ 240. e) $ 240, $ 200 e $ 160.

Page 43: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 42

14. Uma empresa apresenta as seguintes informações relevantes: P: Preço de venda médio por unidade, igual a R$ 4,50; V: Custo variável por unidade, igual a R$ 2,50; F: Custos operacionais fixos, no valor de R$ 30.000,00. Considerando-se os dados apresentados, o ponto de equilíbrio, em unidades, é de:

a) 6.000 b) 9.000 c) 15.000 d) 16.000 e) 18.000

15. Indique a alternativa CORRETA:

a) O Custeio Variável é um tipo de custeamento que consiste em considerar como custo de produção do período apenas os Custos Variáveis Incorridos e Custos Fixos.

b) Os Gastos Variáveis designam os custos que, em valor absoluto, são proporcionais ao volume de produção, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das quantidades produzidas.

c) São exemplos de Custos e Despesas Variáveis: mão de obra direta, matéria prima, aluguel de fábrica e salários de gerentes.

d) Pode-se entender com margem de contribuição como a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos fixos e que assim, contribuirá para formar o lucro.

e) Ponto de Equilíbrio Contábil – PEC – é obtido quando a soma das margens de contribuição for superior a todos os custos e despesas fixas.

16. Uma indústria produziu e comercializou 80.000 unidades. A contabilidade de

custos da indústria ofereceu as seguintes informações, relativas exclusivamente às unidades comercializadas:

- Margem de contribuição R$ 20,00 - Custos e despesas fixas R$ 1.008.000,00 A margem de segurança dessa indústria na comercialização do produto é de: a) 68,00% b) 63,00% c) 56,25% d) 43,75% e) 37,00%

Page 44: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 43

17. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote. A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00. b) R$270.000,00. c) R$826.875,00.

18. Uma empresa apresenta duas propostas de orçamento para o segundo

semestre de 2012. Orçamento 1 % Orçamento 2 % Vendas R$8.550.000,00 100 R$14.400.000,00 100 Custos Variáveis R$5.130.000,00 60 R$5.760.000,00 40 Margem Contribuição R$3.420.000,00 40 R$8.640.000,00 60 Custos Fixos R$1.795.500,00 21 R$4.752.000,00 33 Lucro Líquido R$1.624.500,00 19 R$3.888.000,00 27

Os pontos de equilíbrio contábil dos Orçamentos 1 e 2, em valores monetários, são, respectivamente:

a) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00.

b) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18.

c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.

d) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00.

19. Dados extraídos da contabilidade de custos da Indústria Amazonas Ltda. Em julho de 2010.

- Preço de venda do produto X: R$ 150,00 por unidade

- Custo variável do produto X: R$ 60,00 por unidade - Despesa variável do produto X: R$ 20,00 por unidade - Custos fixos do produto X: R$ 500.000,00 por mês - Despesas fixas do produto X: R$ 340.000,00 por mês - Vendas médias do produto X: 18.000 unidades por mês

Com base exclusivamente nos dados acima, a margem de segurança do produto X obtém o percentual de a) 25,00% b) 28,66% c) 30,00% d) 33,33% e) 35,55%

Page 45: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 44

20. Calcular a margem de segurança de uma empresa com as seguintes informações:

Vendas: $ 125.000 100% Custos Variáveis $ 75.000 60% Margem de Contribuição $ 50.000 40% Custos Fixos $ 40.000 32% Lucro $ 10.000 8%

21. Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote. A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00.

b) R$270.000,00.

c) R$826.875,00.

d) R$1.050.000,00.

22. A empresa sola tem em sua linha de produção três produtos:

Produto Preço de Vendas Custo Variável Despesa Variável X R$ 120,00 R$ 13,78 R$ 18,20 Y R$ 110,00 R$ 18,78 R$ 16,20 Z R$ 90,00 R$ 8,78 R$ 16,20

Custo fixo: R$ 100.000 Despesa fixa: R$ 23.000 Lucro desejado: R$ R$ 20.000 Depreciação: R$ 2.500 Para cada produto vendido de Y a empresa vende 2,7 de X e 1,3 de z. Calcule o ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico conjunto. MCX = 120 –(13,78+18,20) = 88,02 MCY =110 – (18,78+16,20) = 75,02 MCZ = 90 – (8,78+16,20) = 65,02

Page 46: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 45

23. A empresa solar tem em sua linha de produção três produtos: Produto Preço de Vendas Custo Variável Despesa Variável

A R$ 890,00 R$ 11,78 R$ 12,20 B R$ 55,00 R$ 6,78 R$ 9,20 C R$ 135,00 R$ 8,78 R$ 16,20

Custo fixo: R$ 1130.000 Despesa fixa: R$ 33.000 Lucro desejado: R$ R$ 10.000 Depreciação: R$ 1.500 Para cada produto vendido de C a empresa vende 1,7 de A e 2,3 de B. Calcule o ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico. MCA = 890 –(11,78+12,20) = 866,02 MCB =55 – (6,78+9,20) = 39,02 MCC = 135 – (8,78+16,20) = 110,02

24. Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês de fevereiro de 2012:

Produtos Quantidade Produzida

Quantidade Vendida

Custo Variável Total

Preço de Venda

Unitário

A 1.200 unids. 1.100 unids. R$ 20.160,00 R$ 40,00 B 750 unids. 500 unids. R$ 33.000,00 R$ 70,00 C 5.200 unids. 5.200 unids. R$ 33.280,00 R$ 13,00

A empresa adota o Custeio por Absorção. Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base

nos custos variáveis totais. As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas. As Despesas Fixas representam R$6.300,00.

A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, respectivamente:

a) R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00.

b) R$25.440,00; R$16.875,00; e R$30.940,00.

c) R$25.520,00; R$13.000,00; e R$34.320,00.

d) R$27.840,00; R$19.500,00; e R$34.320,00.

Page 47: Contabilidade Gerencial Claudia Marchioti Nicolau dos Reis ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0103P0426.pdf · O curo será desenvolvido por meio de aulas expositivodialogadas,

____________________________________________________________________________________________________

Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br

Pag. 46

25. No primeiro trimestre de 2012, uma Indústria concluiu a produção de 600 unidades de um produto, tendo vendido 400 unidades ao preço unitário de R$120,00. No mesmo período, foram coletadas as informações abaixo:

Custo Variável Unitário R$20,00 Total de Custos Fixos R$18.000,00 Despesas Variáveis de Vendas R$2,00 por unidade Estoque Inicial de Produtos Acabados R$0,00

26. Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, o Custo dos Produtos Vendidos calculado, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e do Custeio Variável, alcançou os seguintes valores:

a) R$18.000,00 e R$8.000,00. b) R$18.000,00 e R$8.800,00. c) R$20.000,00 e R$8.000,00. d) R$20.000,00 e R$8.800,00.

27. Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

Estoque inicial igual a zero.

- Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades.

- Custo Variável unitário de R$15,00.

- Preço de Venda unitário de R$20,00.

- Custo Fixo anual de R$2.000,00.

- Despesas Fixas anuais de R$350,00.

- Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em 2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00.

b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00.

c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00.

d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.