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Profª Amanda Lisot

email: amandalisot@hotmail.com

LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

“Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.” Prevenção de riscos Corrigir desvios

• Planejamento • Controle/equilíbrio • Transparência • Responsabilização

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OBRIGATÓRIA

União, estados, Distrito Federal e municípios (Administração direta)

Poderes Executivo, Legislativo (+ Tribunais de Contas), o Poder Judiciário e o Ministério Público.

as autarquias, os fundos, as fundações e as empresas estatais dependentes (Administração indireta)

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O que são ?????

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Foi definida pelo art. 2º, inciso III da LRF como aquela controlada pelo ente da Federação, que tenha recebido do controlador no último exercício e para a qual haja previsão orçamentária no exercício corrente, de recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal e custeio, excluídos aqueles recursos provenientes de aumento de participação acionária.

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“Art. 1º, § 1º da LRF. A responsabilidade na gestão fiscal

pressupõe a ação planejada e transparente, em que se

previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o

equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento

de metas de resultados entre receitas e despesas e a

obediência a limites e condições no que tange a renúncia

de receita, geração de despesas com pessoal, da

seguridade social e outras, dívidas consolidada e

mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação

de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a

Pagar.”

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O que significam ?????

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Art. 165, § 9º, inciso II da CF/1988 ...”Cabe à Lei Complementar estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de Fundos.”

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Será garantida pelo:

Conhecimento

Participação da sociedade

Ampla publicidade dos atos e fatos.

Gestão dos recursos públicos.

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Plano Plurianual – PPA

Art. 3º da LRF foi vetado pelo Presidente da República.

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Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO

Art. 4º da LRF - LDO = principal instrumento de planejamento:

Equilíbrio entre receita e despesa;

Limite de empenho (verificado a cada bim.);

Controle de custos e avaliação dos programas financiados com recursos do orçamento;

Disciplinar as transferências de recursos;

Reserva de contingência (em %);

Inovação: Anexos de Metas Fiscais e de Riscos Fiscais e o Anexo específico para a União.

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Lei Orçamentária Anual – LOA

Art. 5º da LRF. LOA ganha mais importância:

Compatível com PPA, LDO e LRF

Anexos da programação orçamentária

demonstrativo regionalizado de percas de receita e medidas de compensação;

Reserva de contingência (em $ - LDO);

conter todas as despesas da dívida pública, mobiliária ou contratual e as receitas que a conterão e refinanciamento da dívida.

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art. 8º - estabelecer programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso (30 dias após publicação orçamentos) – def. LDO

art. 8º, § 1º - aplicação recursos vinculados; art. 9º - limitação empenho e movimentação

financeira (até 30 dias após verificação bimestre); art. 9º, § 5º - BC: avaliação impacto das políticas

monetárias, creditícia e cambial. art. 13. receitas previstas = serão desdobradas

em metas bimestrais de arrecadação e medidas de combate evasão e sonegação, dív. ativa)

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anistia, remissão, subsídio, crédito presumido...

concessão ou ampliação de incentivo/benefício (natureza tributária)

deverá ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro

no exercício e dois seguintes

LDO: tomar medidas de compensação (elevação alíquotas, base de cálculo, criação tributo/contribuição)

Não se aplica (art. 14, § 3º, I): II, IE, IPI, IOF, operações de crédito, câmbio e seguro

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Despesa corrente derivada de lei, MP ou ato adm. = superior a 2 exercícios.

Requisitos:

Estimar o impacto orçamentário-financeiro no período;

Comprovar que despesa não afetará as metas de resultados fiscais (Anexo Metas Fiscais LDO) = compensação (aumento receita ou redução despesas = permanentes)

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Como aumentar receita

permanentemente ???????????

RCL serve para calcular os limites com pessoal, dívida

pública, garantias e serviços de terceiros.

cálculo da RCL - art. 2º, inciso IV: soma das receitas

correntes do mês + onze meses anteriores,

deduzidos (por esfera de governo):

• Transferências constitucionais e legais;

• Contribuições Pis/Pasep;

• Contribuições sistema previdência e assist. social;

• Fundeb.

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Estados – 12% (mínimo) dos impostos previstos art. 155 da CF/88 (ITCD, ICMS, IPVA) e transf. constitucionais previstas arts. 157 e 159, I, “a” e II da CF/88 (FPE, IRRF, IPI)

Municípios – 15% (mínimo) dos impostos previstos art. 156 da CF/88 (IPTU, ITBI, ISSQN) e transf. constitucionais previstas arts. 158 e 159, I, “b” e II da CF/88 (IRRF, ITR, IPVA, ICMS, FPM)

União – definida em Lei Complementar (revisada a cada 5 anos)

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Art. 212 da CF/88: - União (mínimo 18%) - Estados, DF e Municípios (mínimo 25%) das receitas de impostos (=Saúde), inclusive as transferências definidas nos arts. 70 e 71 da Lei nº 9.394/96 – LDB

1. Somatório dos gastos do ente da Federação com ativos; 2. despesas com inativos e pensionistas; 3. Relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou

empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias;

4. Vencimentos e vantagens, fixas e variáveis; 5. Subsídios, proventos de aposentadoria; 6. Reformas e pensões; 7. Adicionais de qualquer natureza; 8. Gratificações , horas extras e vantagens pessoais; 9. Encargos sociais; e 10.Contribuições recolhidas pelo ente às entidades de

previdência.

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Limites para realização de

despesa com pessoal (art. 19):

50% da RCL - União;

60% da RCL – Estados, DF e Municípios.

PODERES UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

EXECUTIVO 40,9% 49,0% 54%

LEGISLATIVO 2,5% 3% 6%

JUDICIÁRIO 6,0% 6% -

MINISTÉRIO PÚBLICO 0,6% 2% -

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Se houver TC Municípios:

diminui 0,04% Executivo e aumenta no Legislativo

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IMPORTANTE: Será considerado no cálculo da despesa total com pessoal o serviço terceirizado de mão de obra, quando se refere à substituição de servidores públicos (art. 18, § 1º)

Não serão computados os casos previstos § 1º, do art. 19

Apuração: soma-se o total da despesa com pessoal no mês com os onze meses imediatamente anteriores ao mesmo, adotando o regime de competência.

Verificação limite: final cada quadrimestre (exceção municípios menos 50 mil hab. = semestral) (art. 63, inciso I)

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Limite prudencial: 95%

IMPORTANTE: cabe ao Tribunal de Contas de cada ente da Federação verificar os cálculos dos limites da despesa com pessoal dos Poderes e órgãos e alertá-los quando chega a 90% do limite legal.

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conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, SALVO os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral anual (RGA) prevista no inciso X do art. 37 da CF;

criar cargo, emprego ou função;

alterar a estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

Continua...

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prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título, RESSALVADA a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

contratar hora extra, SALVO a convocação extraordinária do Congresso Nacional, nos termos do inciso II do § 6º do art. 57 da CF e as situações porventura previstas na LDO.

IMPORTANTE: PROIBIDO aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato.

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Ultrapassou os limites legais da LRF (50% União e 60% Estados, DF e Municípios):

percentual excedente = eliminar nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 no primeiro:

redução de pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

exoneração dos servidores não estáveis;

e em último caso, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que o ato normativo especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução pessoal.

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Enquanto perdurar o excesso, NÃO PODERÁ:

receber transferências voluntárias, SALVO as destinadas à saúde, educação e assistência social; (§ 3º do art. 25);

obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

contratar operações de crédito, EXCETO às destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e à redução de despesas com pessoal.

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Excesso despesa com pessoal no 1º quadrimestre do último ano do mandato = aplica-se as restrições anteriores “imediatamente”.

Proibido ato que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final de mandado.

Proibido realizar ARO no último ano de mandato.

Proibido contratar obrigação de despesa nos dois últimos quadrimestres do mandato de governo que não possa ser cumprido integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem disponibilidade financeira.

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entrega de recursos correntes e de capital, de um ente para outro

a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira

VEDADA utilização diversa do objeto pactuado

EXCEÇÃO daqueles que decorram de determinação constitucional, legal, ou destinados ao SUS.

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Termos de parceria Convênios Contratos de repasse

Exigências (art. 25, § 1º):

existência de dotação específica na lei orçamentária (LOA);

não destinar a pagamento de pessoal;

cumprimento das disposições da LDO;

antes de receber o benefício, o ente deverá:

1. estar em dia com suas obrigações;

2. cumprir limites constitucionais da saúde e educação;

3. observar limites para a dívida consolidada e mobiliária, de operações de crédito (inclusive ARO), despesas com pessoal e de restos a pagar;

4. possuir previsão orçamentária de contrapartida.

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Conforme Rezende (2003, p.69):

"[...] a dívida pública, num conceito mais restrito, pode ser entendida como sendo o resultado das operações de crédito realizadas pelos órgãos do setor público com o objetivo de antecipar a receita orçamentária ou atender a desequilíbrios orçamentários e a financiamentos de obras e serviços públicos."

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Dívida pública fundada ou consolidada: montante das obrigações financeiras – contratos, convênios, operações de crédito superior 12 meses e emissão títulos (BC) e operações inferior 12 meses cujas receitas constam orçamento

Dívida pública mobiliária: obrigações financeiras assumidas em virtude de emissão títulos públicos

Operações de crédito (ler art. 29, III da LRF)

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Continua...

Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira

Refinanciamento da dívida mobiliária:emissão título para pagamento do principal + atualização monetária

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Dívida flutuante (ou não consolidada): despesas orçamentárias (RP, serviços da dívida a pagar: juros, encargos e amortizações) e extraorçamentárias (depósitos – caução, déb. Tesouraria: ARO e emissão papel-moeda)

Dívida pública contratual: obrigações financeiras assumidas em virtude de contratos, tratados e afins

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Limites para dívida fundada ou consolidada líquida (Resolução nº 40/2001 do Senado Federal)

União Estados e DF Municípios

Não poderá exceder a 350% da RCL

Ao final de 15 anos (2002 a 2017) não poderá exceder a

200% da RCL

Ao final de 15 anos (2002 a 2017) não poderá exceder a

120 % da RCL

Apuração: ao final cada quadrimestre, exceção municípios menos 50 mil hab. = semestral

Concessão de garantias (Resolução nº 43/2001 do Senado Federal): 22% da RCL

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Limites para operações de crédito (Resoluções nº 43/2001 e nº 48/2007 do Senado Federal)

União Estados, DF e Municípios

I – Operações de crédito

60% da RCL por ano a) 16% da RCL para op. crédito* por ano b) 11,5% da RCL para serviço (juros,

encargos e amortizações) por ano

II – Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária

Não regulamentado O saldo devedor não poderá exceder, no exercício que estiver sendo apurado 7% da RCL

* exceto as operações de crédito realizadas para amortização da dívida pública que vence no exercício fiscal

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Se a dívida ultrapassar o limite final do quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três quadrimestres subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% no primeiro quadrimestre, exceto em casos de calamidades públicas (reconhecidas pelo Legislativo); estado de sítio; estado de defesa.

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Proibido realizar operações de crédito (inclusive ARO), RESSALVADO o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

Deverá obter resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, de acordo com o estabelecido na LDO, na forma estabelecida no art. 9º

Enquanto perdurar excesso: proibido receber transf. voluntárias, SALVO ações de educação, saúde e assistência social.

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(a) Destacar as receitas não financeiras: Somatório das receitas correntes e de capital, subtraídas as aplicações financeiras, as operações de crédito e as receitas de alienações, por configurarem receitas de caráter eventual;

(b) Destacar as despesas não financeiras: somatório das despesas correntes com as despesas de capital, subtraídos os encargos da dívida e as amortizações pagas no período;

Finalmente, o resultado primário será a diferença dos resultados definidos em (a) e (b).

Resultado Nominal corresponde à variação da dívida líquida entre dois períodos (anos).

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Solicitar através de parecer fundamentado, demonstrando relação custo-benefício, econômicos e demais condições:

previsão no orçamento ou créditos adicionais e lei específica;

indicar a fonte dos recursos no orçamento;

verificar os limites de endividamento (Senado Federal);

autorização específica do Senado quando

for operação de crédito externo;

atendimento à Regra de Ouro.

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Natureza: extraorçamentária

Objetivo: suprir necessidades de caixa em curto prazo durante o exercício.

Realizadas por licitação pelo BC

Devem ser pagas dentro do exercício (até 10/12)

Exigências da LRF:

Permissão a partir 10º dia do início do exercício;

Proibido cobranças de outros encargos que a taxa de juros da operação, prefixada ou indexada à taxa básica financeira;

Proibidas se existir operação anterior;

Proibidas no último ano de mandato.

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Vedado contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja disponibilidade financeira, nos dois últimos quadrimestres do mandato.

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Aspectos relevantes:

Disponibilidade de caixa

Preservação do Patrimônio Público (vedada aplicação receitas de alienação de bens em despesas correntes)

Relações com as empresas controladas pelo setor público (cumprimento das metas = autonomia gerencial, orçamentária e financeira)

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Instrumentos de transparência que devem ter ampla publicidade:

PPA, LDO e LOA;

as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;

o Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO;

o Relatório de Gestão Fiscal - RGF.

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A LRF prevê mecanismos de transparência para a sociedade:

Audiências públicas;

Disponibilidade das contas dos gestores;

Emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária, com acesso público e ampla divulgação.

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Disponibilidades de caixa constarão de registros próprios;

Regime contábil (patrimonial) e orçamentário;

Abrangência das demonstrações contábeis;

Demonstração de receitas e despesas previdenciárias em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos;

Escrituração das obrigações junto a terceiros deverá ter evidenciados o montante e a variação no período, detalhando pelo menos a natureza e o tipo de credor.

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Municípios: até 30 de abril

Estados e DF: até 31 de maio

Nos termos do art. 51, o Poder Executivo da União promoverá até dia 30/06 a consolidação nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação por meio eletrônico de acesso público.

O descumprimento dos prazos, para envio das contas para efeito de consolidação pela União, impedirá que os entes recebam transferências voluntárias e contrate operações de crédito, EXCETO as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

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(§ 3º do art. 165 da CF/1988) Publicação até 30 dias após o encerramento de cada bimestre (consolidado), composto de:

balanço orçamentário;

demonstrativo das despesas por função;

demonstrativo da RCL;

receitas e despesas previdenciárias;

resultados primário e nominal;

restos a pagar;

Demonstrativo Regra de Ouro (bimestre);

demonstrativo de projeções atuariais dos regimes de Previdência Social, geral e próprio dos servidores públicos;

DVP, destacando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

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Publicação até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre (municípios com menos de 50 mil hab., semestralmente), composto de: comparativo dos limites com pessoal, dívida

consolidada e mobiliária, concessão de garantias e operações de crédito (inclusive ARO)

Se ultrapassados limites, indicar medidas corretivas; disponibilidades de caixa; restos a pagar;

liquidação das AROs, com juros e encargos, até o dia 10 de dezembro;

demonstrativo de que foi obedecida a proibição de contratar ARO no último ano de mandato.

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TCU julga contas dos órgãos e poderes da União;

TCE julga contas do estado e municípios que não tiverem TCM (que é parcialmente vinculado ao TCE do Estado a que ele pertence).

O TCU (segundo CF/1988) julga as contas:

a) de governo (processo de contas do governo da República);

b) dos gestores públicos (processo de tomada ou de prestação de contas anual); e

c) daqueles que causam prejuízo ao erário (processo de tomada de contas especial).

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TCU julga as contas do Presidente (art. 71, I da CF)

TCU emite parecer prévio em 60 dias

Presidente envia as contas ao Congresso Nacional 60 dias da abertura da sessão legislativa.

A Comissão Mista de Orçamento e Fiscalização do CN emite parecer sobre as contas anuais (art. 166, § 1º da CF) e envia ao Congresso que julgará por definitivo as contas.

OBS.: Por força dos arts. 34, VII, “d” e 35, II, da CF/88, a NÃO prestação de contas pelos municípios e estados é causa de intervenção federal e/ou estadual.

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Cabe ao Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas, e aos sistemas de controle interno de cada Poder e do Ministério Público a responsabilidade pela fiscalização quanto ao cumprimento das normas de gestão fiscal e indícios de irregularidades.

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Os Dez Mandamentos da Gestão Fiscal Responsável (Ilvo Debus)

I - Não terás crédito orçamentário com finalidade imprecisa nem dotação ilimitada (Art. 5º, § 4º)

II - Não farás investimento que não conste do Plano Plurianual (Art. 5º, § 5º)

III - Não criarás nem aumentarás despesa sem que haja recursos para o seu custeio (Art. 17, § 1º)

IV- Não deixarás de prever e arrecadar os tributos de tua competência (Art. 11)

V - Não aumentarás a despesa com pessoal nos últimos seis meses do teu mandato (Art. 21, II, Parágrafo Único)

VI- Não aumentarás a despesa com a seguridade social sem que a sua fonte de custeio esteja assegurada (Art. 24)

VII - Não utilizarás recursos recebidos por transferência para finalidade diversa da que foi pactuada (Art. 25, § 2º)

VIII - Não assumirás obrigação para com os teus fornecedores, para pagamento a posteriori, de bens e serviços, sem orçamento (Art. 37, IV)

IX- Não realizarás operação de ARO (Antecipação da Receita Orçamentária), sem que tenhas liquidado a anterior (Art. 38, IV, "a")

X- Não utilizarás receita proveniente de alienação de bens para o financiamento de despesas correntes (Art. 44).

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1) (ACE/TCU/2004) Os atos que criam ou aumentam despesa corrente obrigatória de caráter continuado devem ser instruídos com a estimativa do impacto orçamentário e financeiro no exercício em que esta deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

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2) (Cespe/Contábeis – Seger/2007) A LRF, ao incluir o Anexo de Metas Fiscais na LDO, passou a exigir a estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, que correspondem a contratos anuais com período de execução que ultrapassa o final do exercício financeiro do respectivo orçamento.

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3) (Cespe/Pref.Mun.Vila Velha/2008) Despesas de capital são as realizadas sob a forma de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação.

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4) (Cespe/Finanças Públicas - Cesipan/2006) As contas prestadas pelos chefes do Poder Executivo devem incluir, além das suas próprias, as dos presidentes dos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário e do chefe do Ministério Público, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

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5) (Cespe/Finanças Públicas - Cesipan/2006) A LRF determinou que a LDO contivesse um Anexo de Metas Fiscais, que inclui o resultado primário, que poderá ser deficitário ou superavitário.

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6) (Cespe/Contábeis - ANA/2006) A LRF apresenta algumas disposições que devem ser observadas na elaboração do projeto de lei orçamentária anual. Entre essas disposições, está a evidenciação do refinanciamento da dívida pública, que constará, separadamente, na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

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7) (Cespe/ACE – Aud. Gov. – TCU/2008) Considerando os limites de apuração com gastos de pessoal constantes na LRF, julgue os itens a seguir:

Sempre que a despesa total com pessoal exceder o limite prudencial, a União fica proibida de conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração. Contudo, poderá fazer admissão ou contratação de pessoal das áreas de educação, saúde e assistência social, a título de reposição em virtude de aposentadoria e falecimento de servidores.

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Na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão computadas as despesas com indenização por demissão de servidores, as relativas à demissão voluntária e as decorrentes dos contratos de terceirização de mão de obra referentes à substituição de servidores e empregados públicos.

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O TCU deve alertar imediatamente o Poder Executivo, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público da União, sempre que as despesas de pessoal excederem a 95% do limite autorizado na LRF.

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8) (Esaf/AFC – CGU/2001/2) Com base nos dados a seguir, apurados ao final de um período qualquer, e observando o que dispõe a LRF sobre o conceito de RCL, assinale a opção que indica a despesa total máxima, no âmbito da União, a ser realizada com pessoal, considerando as deduções:

O total de transferências constitucionais ou legais a estados e municípios equivale a 50% das transferências correntes (despesa);

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A contribuição de servidores para custeio de seu sistema de Previdência e Assistência Social equivale a 50% das receitas de contribuições.

a) R$ 130,00

b) R$ 80,00

c) R$ 96,00

d) R$ 156,00

e) R$ 115,00

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RECEITAS DESPESAS

CORRENTES

TRIBUTÁRIAS 120,00

CORRENTES

DE CUSTEIO 16,00

DE CONTRIBUIÇÕES 60,00 TRANSF. CORRENTES 80,00

PATRIMONIAIS 20,00

DE CAPITAL

INVESTIMENTO 10,00

DE SERVIÇOS 15,00 INVERSÕES FINANCEIRAS 20,00

TRANSF. CORRENTES 15,00 TRANSF. DE CAPITAL 60,00

DE CAPITAL

OPERAÇÕES DE CRÉDITO 60,00

ALIENAÇÃO DE BENS 30,00

TRANSF. DE CAPITAL 10,00

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