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  INVESTIMENTOS CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO PROPORCIONAL Prof. Ricardo Pereira Rios IAS 27, 28 e 31 Objet ivos IAS 28 - INVES TIMENT OS  De fi ni r tra tamento co ntá bi l pa ra os in ve stimentos em associadas: Associada: En ti da de so br e a qu al o in ves ti do r tenha influência significativa, sem exercer o controle. Influê ncia Signif icati va : Poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, mas sem exercer o controle. Similar a coligadas no Brasil

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INVESTIMENTOS

CONSOLIDAÇÃO

CONSOLIDAÇÃO PROPORCIONAL

Prof. Ricardo Pereira Rios

IAS 27, 28 e 31

Objetivos IAS 28 - INVESTIMENTOS Definir tratamento contábil para os investimentos em

associadas:

Associada: Entidade sobre a qual o investidor tenhainfluência significativa, sem exercer o controle.

Influência Significativa: Poder de participar nas decisões

sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, massem exercer o controle.

Similar a coligadas no Brasil

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Influência Significativa

Conceito bastante subjetivo.

Influência presumida: 20% ou mais de participação (direta ouindireta) do capital votante.

A menos que fique claro que a influência significativa nãoexiste.

Influência Significativa

Outras modalidade de exercício de influênciasignificativa:

1) Representação no Conselho de Administração

2) Participação nos processos de elaboração de políticas

3) Existência de transações materiais com a investida

4) Intercâmbio de pessoal gerencial

5) Fornecimento de informações técnicas essenciais

 

Menos de 20%

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Avaliação dos Investimentos em

Associadas

1) Todas as associadas utilizam o Método da Equivalência Patrimonial.

2) Investimento é reconhecido inicialmente pelo custo, incluindo o goodwill 

3) Ajustado para reconhecer a participação do investidor nos resultadosda investida após a aquisição

4) Participação do investidor nos resultados da investida é reconhecidano resultado do investidor

5) Dividendos recebidos são reduções do valor contábil do investimento

Exemplo Prático A empresa ALFA adquire 30% do capital votante da empresa

BETA por R$ 240.000, sendo que R$ 60.000 refere-se a goodwill.

PL da empresa BETA em X0 é de R$ 500.000

PL da empresa BETA a  fair value é R$ 600.000

Em X1, a empresa BETA apresenta lucro de R$ 100.000 edistribui R$ 40.000 de dividendos

Como devemos contabilizar o investimento na empresaALFA?

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Exemplo PráticoREGISTRO INICIAL 240.000 (A)

+/- RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 30.000 (B)

(-) DIVIDENDOS (12.000) (C)

(=) SALDO CONTÁBIL FINAL 258.000

(A) EM X0 REGISTRO INICIAL, INCLUINDO GOODWILL

(B) DURANTE X1 30% DO LUCRO LÍQUIDO DE R$ 100.000

(C) FINAL DE X1 30% DOS DIVIDENDOS DE R$ 40.000

Exemplo Prático E se o valor pago em X0 fosse R$ 140.000?

A diferença negativa entro o custo do investimento e o fair 

value dos ativos e passivos identificáveis é lançada para oresultado do investidor.

No exemplo, o valor do registro inicial do investimento seria

de R$ 180.000 e a diferença de R$ 40.000 seria lançadacomo um ganho no resultado do investidor.

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Pontos Específicos da IAS 28 Resultados não realizados devem ser eliminados

Para fins de MEP, aceita-se defasagem de datas de balançosdas investidas de até 3 meses e os efeitos significativosocorridos nesse período devem ser incorporados.

(BRGAAP – Defasagem 2 meses)

Políticas Contábeis devem ser uniformes entre as empresasdo grupo.

Pontos Específicos da IAS 28 Resultado de equivalência patrimonial ajusta o valor do

investimento.

Se as perdas da investida reduzirem a zero o investimento doinvestidor, qualquer excesso de perdas é contabilizado comoum passivo (caso o investidor tenha responsabilidade legalperante a investida)

O investidor deve testar a recuperabilidade (impairment) doinvestimento segundo os requisitos da IAS 39.

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Pontos Específicos da IAS 28 A perda da influência significativa implica na avaliação do

investimento a fair value e a diferença entre essa avaliação e ovalor contábil anterior é lançada para o resultado.

Mudanças no percentual de participação implicam emalterações do valor contábil do investimento, com reflexodireto no Patrimônio Líquido.

Divulgações O valor justo dos investimentos em associadas para as quais

existe preço de ação publicado.

Resumo das informações financeiras das associadas.

As razões pelas quais se pressupôs que existe influênciasignificativa nas investidas das quais participa com menos de20% (e vice-versa)

O período de defasagem entre demonstrações (datas emotivos)

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Divulgações A natureza e a extensão de alguma restrição significativa na

habilidade das associadas transferirem fundos ao investidor.

Os valores não reconhecidos sobre prejuízos da associada(período e acumulado) e se descontinuou talreconhecimento.

Os motivos pelos quais o investimento em uma associada não

foi avaliado pelo método de Equivalência.

IAS 27 - Consolidação

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Objetivos IAS 27 Definir tratamento contábil para os investimentos em

subsidiárias:

Subsidiárias: Entidade sobre a qual o investidor exercecontrole. São semelhantes às “controladas” das normasbrasileiras.

Controle: Poder de governar as políticas operacionais e

financeiras da investida, de modo a obter benefícios com suasatividades.

Consolidação Apresentar demonstrações contábeis como se o grupo fosse

uma única entidade econômica.

Resultado da agregação de ativos, passivos, resultados efluxos de caixa sob controle ou gerenciamento da mesmapessoa ou grupo de pessoas (físicas e/ou jurídicas).

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Principais Questões Contábeis Quando devem ser apresentadas?

Quais empresas são incluídas ou excluídas da consolidação?

Quais transações intercompanhias devem ser eliminadas?

Como deve ser tratada a participação dos minoritários?

Consolidação – Quem deve fazer?

Empresas que tiverem seus investimentos emcontroladas/subsidiárias.

Existência de controle é presumida quando a controladapossui, direta ou indiretamente, por meio de outrascontroladas:

A) Mais da metade do poder de voto, mas com poder de governar.

B) Metade ou menos do poder de voto, mas com poder degovernar as políticas operacionais ou financeiras da controlada.

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Empresas Consolidadas Todas as controladas devem ser incluídas no processo de

consolidação.

Deve prevalecer a essência sobre a forma

As demonstrações Consolidadas devem ser preparadas usandopolíticas contábeis uniformes

Atividade operacional diferente da investida não justifica a suaexclusão do processo de consolidação

SPEs devem ser incluídas na consolidação quando a essência darelação entre ambas indicar a existência de controle.

CASO ENRON

Empresas Excluídas da Consolidação

Controle temporário, pois o objetivo doinvestimento é alienação.

Os investimentos são classificados como traiding

Nesses casos deve-se aplicar a IAS 39.

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Data Base das Demonstrações As demonstrações Contábeis da controlada devem ter a

mesma data base das Demonstrações Contábeis dacontroladora.

Quando isso não for possível, aceita-se uma defasagemde até 90 dias.

Quaisquer efeitos de transações relevantes que ocorramentre a data de fechamento e a data da consolidaçãodevem se ajustados para fins de consolidação.

Eliminações de Consolidação Investimentos na controlada vs. PL das controladas

Saldos, transações, rendimentos e gastos intercompany 

Destaque dos interesses minoritários:No Balanço Patrimonial: baseado nos ativos líquidos dascontroladas e classificado no PL; Na DRE: baseado no resultadodas controladas e apresentado separadamente

Resultados não realizados são eliminados

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Exemplo 1

Cia A detém 100% do capital da Cia BBalanços Patrimoniais CIA A CIA B Eliminações Eliminações Consolidado

Caixa 250 400 650

Contas a Receber (3º.s) 500 600 1.100

Investimentos em B 2.300 2.300(1) 0

Imobilizado 1.000 1.500 2.500

TOTAL 4.050 2.500 4.250

Contas a Pagar (3º. s) 1.400 200 1.600

Patrimônio Líquido 2.650 2.300 2.300 (1) 2.650

TOTAL 4.050 2.500 2.300 2.300 4.250

Exemplo 2

Cia C detém 80% do capital da Cia DBalanços Patrimoniais CIA C CIA D Eliminações Eliminações Consolidado

Caixa 100 400 500

Contas a Receber (3º.s) 800 2.100 2.900

Investimentos em D 5.600 5.600(1) 0

Imobilizado 12.000 5.000 17.000

TOTAL 18.500 7.500 20.400

Contas a Pagar (3º. s) 8.000 500 8.500

Acionistas não controlad. * 1.400(2) 1.400

Patr imônio Líquido 10.500 7.000 5.600 (1)1.400 (2) 10.500

TOTAL 18.500 7.500 7.000 7.000 20.400

* NO BRGAAP FICA FORA DO P.L.

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Exemplo 3

Cia E detém 70% do capital da Cia FBalanços Patrimoniais CIA E CIA F Eliminações Eliminações Consolidado

Caixa 100 400 500

Contas a Receber (3º.s) 800 3.700 4.500

Contas a Receber E 4.000 4.000 (1)

Contas a Receber F 3.600 3.600 (2)

Investimentos em F 6.300 6.300(3)

Imobilizado 12.000 5.000 17.000

TOTAL 22.800 13.100 22.000

Contas a Pagar (3º. s) 8.000 500 8.500

Contas a Pagar F 4.000 4.000 (1)

Contas a Pagar E 3.600 3.600 (2)

Acionistas não controlad. 2.700 (4) 2.700Patrimônio Líquido 10.800 9.000 6.300 (3)

2.700 (4) 10.800

TOTAL 22.800 13.100 16.600 16.600 22.000

Divulgações Controladas incluídas da Consolidação

Natureza da relação entre a controladora e a controlada

Data das demonstrações contábeis utilizadas naconsolidação

Natureza e extensão de quaisquer restrições significativassobre a capacidade de as controladas, sob a forma dedividendos,quitação de empréstimos ou adiantamentos.

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IAS 31 – Consolidação Proporcional

Objetivos IAS 31 Definir tratamento contábil para os investimentos em joint

ventures:

Joint Ventures: Arranjo contratual no qual duas ou maispartes assumem uma atividade econômica sujeita ao controleconjunto. Obs: joint ventures são semelhantes às “controladasem conjunto” das normas brasileiras.

Controle Conjunto: Acordo formal (contratual) entreacionistas para controle sobre uma entidade, desde que asdecisões sejam em consenso unânime das partes (ventures).

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Procedimentos Contábeis

Investimentos em joint ventures

recomendado consolidaçãoproporcional.

Consolidação Proporcional

O investimento em cada joint venture

contra parte que cabe ao venturer  no PLda joint venture

Os saldos patrimoniais e itens deresultado referentes às transações entreo venturer e joint venture.

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Consolidação Proporcional

Consolidação Proporcional

Uniformizar políticas contábeis

Determinar os valores de ativos,passivos, receitas e despesas a consolidarcom base no percentual de participação

do venturer 

Somar as linhas de mesmanatureza das

demonstrações doventurer

Eliminações

Divulgações Passivos contingentes decorrentes das atividades da

 joint ventures separadamente do montante de outrospassivos contingentes.

Quaisquer compromissos de capital da investidoraem relação à sua participação na joint venture.

Os ativos e passivos circulantes e não circulantes,receitas e despesas relativas às entidadescontroladas em conjunto.

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Divulgações

Divulgação

Lista e descriçãodas participações

em entidadescontroladas em

conjuntosignificativas

Proporção dasparticipações

detidas

Método dereconhecimentodos investimentosem joint ventures