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Contas Públicas e Equilíbrio Fiscal Encontro de Prefeitos do Paraná Foz do Iguaçu, 2 de dezembro de 2016 Ana Paula Vescovi Secretária do Tesouro Nacional

Contas Públicas e Equilíbrio Fiscal - Líderes Públicos 0 2012 2013 2014 2015 ... Petróleo e Gás Natural e Recursos Minerais ... 1.1 Tendência Fiscal tem sofrido com o ciclo

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Contas Públicas e Equilíbrio Fiscal

Encontro de Prefeitos do Paraná

Foz do Iguaçu, 2 de dezembro de 2016

Ana Paula VescoviSecretária do Tesouro Nacional

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Sumário da apresentação

Desafios para a gestão eficiente da política fiscal

Situação da Previdência

Aperfeiçoamento do Sistema de Garantias e Convênios

Situação Fiscal dos Municípios e Impactos da LC 148

Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

Gestão Fiscal

1

2

3

6

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1. Evolução da receita Líquida e das despesas totais

Fonte: STN/Resultado do Tesouro Nacional

14,2

20,2

17,7

14,0

19,6

Receitas X Despesas do Governo Central(% PIB)

Receita Líquida Despesa Total

1

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1. Outras despesas obrigatórias

Fonte: STN, critério caixa.(1) O item subsídios contempla “subsídios, subvenções e PROAGRO”(2) Para 2016 foram consideradas as projeções do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias - 4º Bimestre de 2016, sendo que os números para o MCMV, foram dados projetados pela STN/COAPI.

5,2 8,0 10,5 11,3 10,1 9,0

53,5

30,31,8

9,018,1

25,4

18,5

1,6

7,711,3

14,2

17,4

20,7

6,5

7,9

9,2

1,3

0,3

5,29,6

18,224,4

41,2

53,7

100,9

55,6

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Subsídios, Novos Programas e DesoneraçõesValores correntes (R$ bilhões)

Subsídios Desoneração da Folha MCMV CDE Total

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Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão*Em termos reais, os gastos discricionários voltaram aos níveis de 2011

1. Diminuição do espaço para cortes nos gastos discricionários

3,80%

3,10%

3,50%

3,80%

3,60%3,60%

4,20%

4,60%4,50%

4,50%

4,70%4,80%

4,70%

4,20%

4,40%

3,90%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Gastos Discricionários* (% PIB)

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• O aumento da despesa com inativos torna inexorável o controle dos aumentos salariais, os quais trazem impactos atuariais nem sempre percebidos.

• O número de servidores ativos nos estados permaneceu estável entre 2009 e 2015. O crescimento foi em inativos e o salário médio.

• Gestão de carreiras (promoções e progressões), concessão de reajustes e auxílios, contribuições previdenciárias, pensões e aposentadorias especiais são temas com espaço para regulação local.

• Apuração dos limites da LRF não é fidedigna e deixou de ser instrumento gerencial. Regras de reenquadramento são hierárquicas, burocráticas e parte está judicializada (redução de jornada).

39%

64%

Fonte: PAF

② A crise fiscal dos estados é estrutural...

6

4777

188

250

235

327

2009 2015

Evolução das Despesas com Pessoal(R$ Bilhões de 2015)

Despesa com Inativos e Pensionistas Despesa com Pessoal AtivoSetor público precisa de incentivos para aumentar sua produtividade.

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• Entre 2012 e 2014, a concessão de garantia da União a operações de crédito de estados e municípios foi maior para os entes com capacidade fiscal (Capag) classificada como C ou D, do que para os entes com Capag A ou B.

• O total de novas garantias concedidas equivale 38,6% da dívida estadual consolidada em 2008.

• O aumento do endividamento não levou ao aumento no investimento.

• Os estados utilizaram recursos de operação de crédito para o investimento e abriram espaço para elevar as despesas permanentes, como, por exemplo, despesas com pessoal.

• Operações de crédito contratadas permitiam a troca de fontes com os Tesouros estaduais (PEF, PBL, DPL, Proinveste).

Fonte: SADIPEM

② ... e foi uma crise anunciada.O endividamento substituiu fontes próprias para investimento

7

32

29

41

31

610

25

15

7

16 1812

37

47

37

21

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Receitas com operação de crédito x Investimento(R$ bilhões de 2015)

Invest. c/recursos próprios Rec. c/oper. de crédito

Fonte: PAF

15

23

52

20

37

16

02012 2013 2014 2015

Operações de Crédito com Garantia Deferidas aos Estadospor Capag (R$ bilhões)

A e B C E D

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• Objetivo: Tornar factível a realização de superávits primários e assegurar a estabilidade da relação dívida/PIB ao longo dospróximos anos, sem a necessidade de grandes incrementos na carga tributária

• Cálculo do limite:

• Gastos mínimos constitucionais em saúde e educação também seguirão a regra da PEC. Entretanto, em 2017 valerá aregra antiga (% sobre a RCL e RLI).

• Não se incluem na base de cálculo e nos limites de cada ano as seguintes despesas primárias:• Repartição de Receitas Tributárias (FPE, FPM, IPI-Exportação, Fundos Constitucionais, IOF-Ouro, Salário-educação, e outras)• Transferências de Exploração de Recursos Hídricos, Petróleo e Gás Natural e Recursos Minerais• FCDF• Complementação FUNDEB• Créditos Extraordinários• Realização de Eleições• Aumento de Capital em Estatais Não-Dependentes

1. O papel do planejamento fiscal: PEC 241 – Aspectos Gerais

Base 2016

Limite 2017

Limite 2018

Limite 2019

Limite 2020

(1 +

𝐼𝑃𝐶𝐴2017𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜

%)(1 + 7,2%)(1 +

𝐼𝑃𝐶𝐴2018𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜

%)

(1 +

𝐼𝑃𝐶𝐴2019𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜

%)

1

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1. PEC 241 – Limites Mínimos : Gastos em Saúde e Educação1• Limite inferior sem queda real e obviamente não impede gastos superiores.

• Saúde: observa-se um crescimento expressivo do piso em 2017 relativamente à despesa paga em 2016.

Antecipação do percentual de 15% da RCL.

• Educação: piso em 2017 é inferior à despesa paga em 2016, pois, nos últimos anos, executamos muito mais que

o mínimo constitucional de 18%.

98.308 94.299

116.902 122.279 127.782

-

40.000

80.000

120.000

160.000

2015 2016 2017 2018 2019

Gasto federal em saúde (R$ Milhões)

Mínimo Executado

46.544 49.292 53.774 56.248 58.779

-

20.000

40.000

60.000

80.000

2015 2016 2017 2018 2019

Gasto federal em educação (R$ Bilhões)

Mínimo Executado

Educação – Fora da PEC:• FIES: as despesas orçamentárias principais são financeiras.• PROUNI: renúncia tributária.• EDUCAÇÃO BÁSICA: as despesas principais, financiadas principalmente pelo FUNDEB.

Fonte: RREO

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1. O papel do planejamento fiscal: PEC do Teto como âncora da política fiscal

• Garantir que as despesas públicas federais retornem ao montante de 2008• Reduzir pressão pelo aumento da carga tributária• Retomar dívida pública para níveis mais baixos e reduzir os pagamentos de juros• Ser a âncora do planejamento fiscal de médio prazo• Elevar maturidade das discussões orçamentárias e tornar claro o espaço fiscal disponível para prioridades• Retomar discussões sobre o melhor perfil das despesas• Aprofundar reformas estruturais

Projeção das Despesas Primárias com e sem PEC do Teto (% PIB)

Fonte: Apresentação realizada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal “ A PEC 241/2016 e o Novo Regime Fiscal” – Marcos Mendes

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1. Tendência Fiscal tem sofrido com o ciclo de negócios (%PIB)1

Fonte: Banco Central / Projeções de 2017 a 2019: LDO 2017. Mercado: Relatório Focus 31/10/2016.As projeções utilizam um crescimento real do PIB igual a -3,0%, 1,2%, 2,5% e 2,5% em 2016 , 2017, 2018 e 2019 respectivamente.

Resultado Primário DBGG (com e sem PEC)

Fonte: Banco Central / Projeções de 2017 a 2019: LDO 2017*Sem PEC.

3,23,2

3,7 3,73,2 3,2 3,3

1,9

2,62,9

2,21,7

-0,6

-1,9

-2,6-2,1

-0,9

0,2

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

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08

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09

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10

20

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20

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14

20

15

20

16

20

17

20

18

20

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Primário Cenário LDO

38,10%

62,3%59,2%

51,7%

76,6%77,9%

79,2%77,4%

81,2%

85,0%

35%

45%

55%

65%

75%

85%

95%

19

98

19

99

20

00

20

01

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20

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20

16

*

20

17

*

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*

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*

DBGG com limite de gastos DBGG sem PEC

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Sumário da apresentação

Desafios para a gestão eficiente da política fiscal

Situação da Previdência

Aperfeiçoamento do Sistema de Garantias e Convênios

Situação Fiscal dos Municípios e Impactos da LC 148

Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

Gestão Fiscal

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Fonte: IBGE

2. Situação da Previdência

8,7%11,5%

15,3%

21,5%

28,7%

39,0%

2000 2010 2020 2030 2040 2050

Envelhecimento da População brasileiraPopulação com 65 anos ou mais/População de 15-64 anos

• Em 2015, 8 pessoas trabalham para cada pessoa com 65 anos ou mais

• Em 2040, 4 pessoas trabalharão para cada pessoa com 65 anos ou mais

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Fonte: OCDE e MF. Dados referentes a 2009

Razão de dependência (% Pop. >64 anos/PEA)

Gas

to P

úb

lico

co

m P

revi

nci

a So

cial

(em

% d

o P

IB)

Austrália

Áustria

Bélgica

Brasil

Canadá

Chile

Rep. Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlância

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

IrlandaIsrael

Itália

Japão

Coreia do Sul

Luxemburgo

México

HolandaNova Zelândia

Noruega

Polônia

Portugal

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suiça

Turquia

Reino UnidoEUA

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2

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0 5 10 15 20 25 30 35 40

Gasto com Previdência3

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1. Situação da Previdência

Fonte: LDO

20167,95%

206017,20%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

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20%

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53

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20

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20

59

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60

Evolução das Despesas do RGPS% PIB

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Sumário da apresentação

Desafios para a gestão eficiente da política fiscal

Situação da Previdência

Aperfeiçoamento do Sistema de Garantias e Convênios

Situação Fiscal dos Municípios e Impactos da LC 148

Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

Gestão Fiscal

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Modernização do Sistema de Garantias da UniãoMedidas de redução de tempo de análise dos pleitos que trazem mais eficiência ao processo.

ANÁLISES TÉCNICAS, AUTORIZAÇÃO E

ASSINATURA

DESENVOLVIMENTO E NEGOCIAÇÃO DO

PROJETO

INFORMAÇÕES FISCAIS PRÉVIAS

NO SITE DO TESOURO NACIONAL

CARTA CONSULTAE RECOMENDAÇÃO

DA COFIEX

EXECUÇÃO EACOMPANHAMENTO

DO PROJETO

Com as mudanças, espera-se reduzir em 4 meses o tempo médio da análise de operação de crédito após sua entrada na STN, passado de 14 meses para 10 meses, além de dar maior transparência do andamento do processo e previsibilidade de sua aprovação

• Situação fiscal : disponibilização de informações prévias sobre cumprimento dos indicadores necessários para contratação de operação de crédito.

• CAPAG : disponibilização de prévia de capacidade de pagamento do ente.

• Proposição de benchmarksde custos financeiros para balizar spreads para as operações

Publicação de Edital em dezembro do ano anterior, o qual conterá:• Periodicidade das reuniões

da COFIEX no exercício seguinte.

• Limite de operações de crédito externas a serem recomendadas pela COFIEX no exercício seguinte;

• Critérios de priorização de projetos;

• Distribuição do limite para cada uma das reuniões da COFIEX ao longo ano;

Proporcionará maior previsibilidade ao sistema.

• Otimização das análises das operações de garantia, eliminando a replicação de análises em diversos momentos da operação

• Alerta de Pendência quanto ao preenchimento ou envio de documentos no sistema de análise de operação de crédito do Tesouro Nacional ( SADIPEM), gerando agilidade no processo.

• Portaria 413/2016 do Ministério da Fazenda que delega aos Bancos a análise das condições e limites das operações de crédito com valor abaixo de 5 milhões, proporcionando celeridade na análise dos pleitos.

• Revisão da Política de acompanhamento de projetos;

• Será avaliado se o ente que conseguiu aprovação de pleito está seguindo o cronograma estipulado.

• Possibilitará priorizar aprovação de projetos de ente que apresente bom desempenho.

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Portaria 413/2016 – maior agilidade na avaliação de operações de crédito

A Portaria do Ministério da Fazenda nº 413, de 04/11/2016, permite que as instituições financeiras diretamente façam a verificação delimites e condições nas operações de crédito com valor de até R$ 5 milhões(1).

• Historicamente, aproximadamente 83% do quantitativo de operações avaliadas pela STN se enquadram nos critérios da Portaria 413/2016, apesar de corresponderam a menos de 3% do volume financeiro total.

• A medida confere maior agilidade ao processo de análise das operações de crédito e permite que a força de trabalho do Tesouro se concentre nas análises de operações mais complexas.

• Estima-se que a descentralização em questão importará a redução do prazo de análise da operações de crédito sem garantia na ordem de 50%.

3

Portaria 413/2016 do Ministério da

Fazenda que delega aos Bancos a análise

das condições e limites das

operações de crédito com valor abaixo de

R$ 5 milhões, proporcionando

celeridade na análise dos pleitos.Nota: (1) A condição adicional é que o valor da Dívida Consolidada (DC) e a Receita Corrente Líquida (RCL) do ente que está

pleiteando a operação não seja superior a um.

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Proposta de alteração da Portaria Interministerial 507, de 2011 –Regulamentação dos Convênios e Contratos de Repasse

• Inova a Sistemática de Gestão Financeira: torna mais eficiente o processo deliberação de recursos para convênios e contratos de repasse.

• Aumenta a Eficiência da Gestão de Convênios e Contratos de Repasses: estabeleceníveis para fins de celebração, acompanhamento da execução e prestação de contas,cuja complexidade varia de acordo com os valores de repasse e o tipo de execução.

• Foco no resultado: prestação de contas com foco no resultado (objeto), com definiçãode parâmetros objetivos a serem alcançados com a execução do instrumento.

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Sumário da apresentação

Desafios para a gestão eficiente da política fiscal

Situação da Previdência

Aperfeiçoamento do Sistema de Garantias e Convênios

Situação Fiscal dos Municípios e Impactos da LC 148

Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

Gestão Fiscal

1

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3

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O cenário econômico adverso impactou a

arrecadação e as participações de receita dos maiores municípios do pais, o que também segurou o crescimento

das despesas municipais.

3. Situação Fiscal dos Municípios com mais de 200 mil habitantes

Fonte: Boletim da Finanças Públicas dos Entes Subnacionais (pág 33) com base em dados do Siconfi/STN

DISCRIMINAÇÃO 2014 2015Variação

2014 - 2015

RECEITA CORRENTE 230.359 246.042 6,81%

Receitas de Arrecadação Própria 107.905 120.922 12,06%

ISS 36.957 39.378 6,55%

IPTU 18.863 20.583 9,12%

Outras 52.085 60.960 17,04%

Receitas de Transferências 122.454 125.120 2,18%

FPM 14.701 15.099 2,71%

Participação no ICMS 41.967 43.337 3,26%

Participação no IPVA 9.987 10.835 8,49%

Outras 55.799 55.849 0,09%

RECEITA DE CAPITAL 9.257 9.403 1,58%

Operações de Crédito 4.149 4.436 6,92%

Outras 5.108 4.966 -2,78%

DESPESA CORRENTE 213.982 226.790 5,99%

Pessoal 110.806 119.994 8,29%

Ativo 65.635 70.865 7,97%

Inativos 16.245 18.393 13,22%

Pensionistas 2.993 3.174 6,05%

Outras 25.933 27.562 6,28%

Juros e Encargos da Dívida 4.627 3.485 -24,68%

Outras Despesas Correntes 98.548 103.312 4,83%

DESPESA DE CAPITAL 27.630 28.261 2,28%

Investimentos 22.234 22.602 1,66%

Inversões 749 648 -13,48%

Amortização da Dívida 4.647 5.010 7,81%

4

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Sumário da apresentação

Desafios para a gestão eficiente da política fiscal

Situação da Previdência

Aperfeiçoamento do Sistema de Garantias e Convênios

Situação Fiscal dos Municípios e Impactos da LC 148

Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

Gestão Fiscal

1

2

3

6

4

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4. Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

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-120.000

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jun

/16

Índice de Confiança do Comércio (FGV)

Índice de Confiança da Construção (FGV)

Índice de Confiança de Serviços (FGV)

CAGED - Saldo Admissão - Deslig. (Média 12m) - Eixo DireitaFonte: FGV, CAGED e CNI

Sinais da retomada do crescimento

5

Fonte: Banco Central, Bloomberg

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

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jan

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mar

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16

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ago

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CDS 5yr Expectativa PIB - 2017Po

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Reformas para a produtividade

Consolidação Fiscal

Fortalecimento de instituições da política fiscal: Contenção de gastos, compliance, transparência, prevenção de riscos Fiscais, recuperação da confiança e retorno do crescimento.

1. Teto para as Despesas (EC 241/2016)

• Garantir sustentabilidade fiscal de longo prazo e reduzir necessidade de expansão da carga tributária

2. Reforma da Previdência

• Convergência aos padrões internacionais e solvência do sistema

3. Revisão de Programas de Governo

• Permitir eficiência e efetividade

4. Nova Lei das Finanças Públicas (PLP 229/2009)

• Racionalizar o ciclo de planejamento e orçamento

5. Fortalecimento da LRF e Regulamentação do Conselho de Gestão Fiscal

6. Modernização do Sistema de Garantias da União

• Novas regras: mais justas, porém mais fidedignas.

Aumento da Produtividade

1. Reforma Tributária

• Simplificar, aumentar a eficiência, reduzir contencioso

2. Fortalecimento do arcabouço regulatório

3. Redução da Burocracia e Reforma do Estado

• Focar nas atividades essenciais do estado e na prestação de serviços para o cidadão

• Reduzir as rigidezes operacionais e dar os instrumentos necessários aos gestores públicos

• Ser orientado a resultados

4. Melhoria do ambiente de negócios

5. Fortalecimento da governança e da conformidade nas empresas públicas e seus fundos de pensão

6. Desmobilização de ativos e privatização

7. Modernização das leis trabalhistas

8. Maior integração no comércio internacional

5

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1. Reforma da Previdência – Regimes próprios

2. Limitação constitucional dos gastos para estados (gastos correntes primários)

3. Piso do Magistério: regra de indexação

4. Lei de Greve dos Servidores Públicos

5. Fortalecimento da LRF

6. Segurança jurídica e redução de contenciosos

• Reforma do ICMS, o problema dos incentivos fiscais, desoneração das exportações e a suspensão do ICMS na origem.

7. Desmobilização de ativos e as parcerias com o setor privado

8. Gestão e Inovação

Fonte: MACROPLAN

O Ajuste Estrutural Necessário5

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Fonte: MACROPLAN

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2011 2012 2013 2014 2015

Efeitos do limitador (IPCA) das despesas correntes não financeiras dos estados (R$ Milhões)

Despesa corrente realizada Crescimento limitado pela inflação do ano anterior

Se os gastos estaduais fossem limitados pelo IPCA desde 2011 teriam economizado R$ 100 bilhões para investimentos!

• A Bahia e Goiás tinham o mesmo IDEB do Ensino Médio da redeestadual em 2009. Mas enquanto o de Goiás subiu para 3,8 em 2015, oda Bahia caiu para 2,9. Neste mesmo período, o investimento por alunoficou praticamente estável em Goiás enquanto o da Bahia subiu 80%.

• Pernambuco e São Paulo são líderes no IDEB do Ensino Médio da redeestadual em 2015. No entanto, o investimento paulistano por aluno éde cerca de três vezes o de Pernambuco, em 2015.

Fonte: INEP Fonte: INEP,2015 Fonte: SIOPE,2015

O Ajuste Estrutural Necessário5

Fonte: Boletim das Finanças Públicas dos entes Subnacionais

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Sumário da apresentação

Desafios para a gestão eficiente da política fiscal

Situação da Previdência

Aperfeiçoamento do Sistema de Garantias e Convênios

Situação Fiscal dos Municípios e Impactos da LC 148

Recuperação do crescimento do Brasil: iniciando um ciclo virtuoso

Gestão Fiscal

1

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5

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Gestão Fiscal

Para que o ajuste fiscal?

• Qualidade da gestão é fundamental

• Boas práticas na gestão municipal

• Apoio de operações de crédito onde há retorno financeiro e social (iluminação pública, transporte escolar, estruturação do cadastro imobiliário, etc)

• Atenção às condições econômicas do país.

• Lei de Responsabilidade Fiscal

4. Gestão Fiscal6

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Situação Fiscal do Brasil e Perspectivas

Ana Paula VescoviSecretária do Tesouro Nacional

[email protected]

Obrigada