CONTEXTO MUNDIAL PÓS-GUERRA

A AMEAÇA COMUNISTA NO BRASIL:PRESIDENTE JÂNIO QUADROS RECEPCIONA CHÊ GUEVARA,

MAIOR LÍDER COMUNISTA DA AMÉRICA LATINA.

Em março de 1964, o presidente organizou um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defendia a urgência dessas reformas políticas. Nesse evento, foi presenciada a manifestação de representações e movimentos populares que apoiavam incondicionalmente a proposta presidencial. Entre outras entidades aliadas de Jango, estavam a União Nacional dos Estudantes (UNE), as Ligas Camponesas (defensoras da Reforma Agrária) e o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT).

REFORMA DE BASE ANUNCIADANA CENTRAL DO BRASIL:

•REFORMA AGRÁRIAACESSO À TERRA PRA MILHÕES DE LAVRADORES

•REFORMA URBANASOCORRER MILHÕES DE FAVELADOS E MORADORES DE CORTIÇOS

•REFORMA EDUCCIONALAUMENTAR O NÚMERO DE ESCOLAS PÚBLICAS

•REFORMA ELEITORALDAR AO ANALFABETO O DIREITO DE VOTAR

•REFORMA TRIBUTÁRIACORRIGIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS NA DISTRIBUIÇÃO DOS DEVERES ENTRE RICOS E POBRES

COMÍCIO DA CENTRAL DO BRASIL150 MIL PESSOAS

MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE

500 MIL PESSOAS

Pra Frente Brasil (Copa De 1970)Composição: Miguel Gustavo

Noventa milhões em ação,Pra frente Brasil,

Do meu coração...Todos juntos vamos,

Pra frente Brasil,Salve a Seleção!

De repenteÉ aquela corrente pra frente,

Parece que todo o Brasil deu a mão...Todos ligados na mesma emoção...

Tudo é um só coração!

Todos juntos vamos,Pra frente Brasil!

Brasil !Salve a Seleção!!!

O GOLPE MILITAR NO CHILE

O golpe, em 1973, além de cruel, pois levou Salvador Allende à morte dentro do Palácio de La Moneda que era bombardeado pelas forças golpistas do exército chileno, deu início a uma das ditaduras mais sanguinolentas do mundo que matou mais de 3 mil pessoas. O Chile,que era um país com tradição democrática na troca dos presidentes, amargou anos de torturas. Hoje, fica clara a participação dos EUA no golpe, que apoiaram um regime que, além de ditatorial, foi responsável pela inclusão das políticas neoliberais no continente.

SALVADOR ALLENDE. HORAS ANTES DE SER ASSASSINADO.

GENERAL AUGUSTO PINOCHET

COMANDOU O REGIME MILITAR CHILENO ENTRE 1973-1990

Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder. Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta. Apesar das acusações, o ex-general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial.

1915 - 2006

Ditadura Militar no Uruguai (1973-1985)

TUPAMAROS FORÇAS MILITARESLiderados pelo guerrilheiro Raul Sendic X Lideradas por Juan María Bordaberry

Juan María Bordaberry foi eleito democraticamente em 1971, mas, no ano seguinte, ao lado de militares, dissolveu o Congresso e baniu partidos políticos.

Os militares uruguaios assumiram o controle total do país em 1973 e depuseram Bordaberry três anos depois.

Eles governaram até o retorno da democracia, em 1985. Durante o regime militar, se calcula que cerca de 180 pessoas foram mortas por motivos políticos no Uruguai. A anistia dada aos militares em 1985 não se aplica ao civil Bordaberry.

Bordaberry é acusado, junto com o ex-chanceler Juan Carlos Blanco, de ser mentor intelectual do assassinato dos legisladores Zelmar Michelini e Héctor Gutiérrez Ruiz, assim como de dois guerrilheiros tupamaros, em Buenos Aires em 1976.

DITADURA MILITAR NA ARGENTINA (1976 – 1983)

• OBSERVAÇÃO:

A democracia conquistada pelos argentinos em 1955, paradoxalmente excluía o maior partido de massas do país. Evidentemente que tal situação favorecia a volta da ditadura militar, vista como mais coerente no seu desejo de mantê-los bem longe de tudo. Então, em 1966, inspirados no sucesso dos militares brasileiros em 1964, as forças armadas argentinas também declaram encerrada a experiência democrática. Assumindo então o poder supremo o general Ongania que, no lugar da constituição, governou apoiado no autoritário "Estatuto de la Revolución Argentina", cujos poderes concentravam-se no general-presidente.

GENERAL JORGE VIDELA ENTREGANDO A TAÇA DA COPA DO MUNDO DE 1978, SEDIADA NA ARGENTINAE VENCIDA PELA MESMA.

A partir da deposição da presidente Isabel Perón pelas Forças Armadas num golpe ocorrido no dia 24 de março de 1976, a Argentina mergulhou num dos seus mais brutais e sanguinários episódios da sua história. Quando a ditadura militar, denominada de Processo de Reorganização Nacional, deu-se por encerrada em 1983 contabilizou-se o desaparecimento de mais de 8 mil pessoas de ambos os sexos, estimando-se ainda que o total de vítimas tenha alcançado um tanto mais de 30 mil civis.

04/09/2006EX-DITADOR ARGENTINO JORGE VIDELA PODE VOLTAR AO BANCO

DOS RÉUSBUENOS AIRES, 4 Set (AFP) - O ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla poderá voltar ao banco dos réus como nos anos 80, se confirmada nesta segunda-feira sua prisão domiciliar, sob a acusação de ter participado do Plano Condor - a repressão orquestrada pelas ditaduras sul-americanas. A Câmara Federal confirmou a detenção ao rejeitar um argumento da defesa do ex-general do Exército, que comandou o sangüinário regime em sua primeira fase, entre 1976 e 1981, revelou uma fonte do tribunal de apelações. Videla, de 81 anos, havia sido condenado à prisão perpétua em 1985, durante um histórico Julgamento das Juntas Militares, quando foi considerado culpado de dezenas de crimes, seqüestros, desaparecimentos e torturas de opositores. No entanto, recuperou a liberdade em 1990, como parte de um indulto assinado por Carlos Menem (1989-1999) quando era presidente. As investigações pelo roubo de 500 bebês, filhos de prisioneiros políticos na ditadura (1976-1983), levaram-no novamente a prestar contas ante a Justiça em 1998.