7
Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan.ldez.ll999 CONTRIBUIÇÃO PALINOLÓGICA AO CONHECIMENTO DO SUBGRUPO ITARARÉ NA SERRA DOS PAES, SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO Paulo Alves de SOUZA Femando Farias VESELY Mario Luis ASSINE RESUMO Este trabalho constitui a primeira contribuição paleontológica para o Subgrupo Itararé na Serra dos Paes, sul do Estado de São Paulo, correspondendo à porção superior da unidade na área. Quinze táxons foram reconhecidos, dos quais dois são inéditos para a porção brasileira da Bacia do Paraná: Granulatisporites austroamericanus Archangelsky & Gamerro e Protohaploxypinus panaki Utting. A assembléia é dominada por grãos de pólen teniados e poliplicados, destacando-se os gêneros Protohaploxypinus, Vittatina e Complexisporites, enquanto que esporos e grãos de pólen não-teniados são raros. Considerando o arcabouço pali- nobioestratigráfico da Bacia do Paraná e das bacias gondvânicas circunvizinhas, a idade da assembléia é considerada eopermiana (Sakmariano). Palavras-chave: Subgrupo Itararé, palinologia, Serra dos Paes, Permiano, Bacia do Paraná. ABSTRACT Fifteen sporomorphs have been recorded from the upper portion of the Itararé Subgroup, Paraná Basin, at Serra dos Paes, south of São Paulo State, Btazil. This represents the first palynological record for the locality. The palynological assemblage is rich in taeniate bisaccate and poliplicat pollen grains such as Protohaploxypinus, Vittatina and Complexisporites, whereas spores and non-taeniate (mono and bisaccate) pollen grains are scarce. Two taxa are presented for the first time in the Brazilian Paraná Basin: Granulatisporites austroamericanus Archangelsky & Gamerro and Protohaploxypinus panaki Utting. According to the palynological data and to correlations with similar Gondwanic assemblages, the age of the assemblage is considered to be early Early Permian (Sakmarian). Keywords: Itararé Subgroup, palynology, Serra dos Paes, Permian, Paraná Basin. 1 INTRODUÇÃO O Subgrupo Itararé é uma unidade litoestrati- gráfica da Bacia do Paraná depositada no interva- lo neocarbonífero/ eopermiano. Compreende diversos litotipos (arenitos, diamictitos, conglo- merados, ritmitos, entre outros) que ocorrem da base até o topo com alto grau de recorrência. Há grande variação lateral de fácies, sendo dificil a caracterização de camadas-guia, importantes para a correlaçãoestratigráficae análise de seqüências. Por essa razão, os dados palinológicos for- necem subsídios para correlação estratigráfica e determinação da idade dos diferentes intervalos. Merece destaque o zoneamento de DAEMON & QUADROS (1970), o mais abrangente em ter- mos geográficos e estratigráficos já realizado na Bacia do Paraná. A sucessão estratigráfica do Subgrupo Itararé na região da Serra dos Paes pertence à parte superior da unidade (CAETANO-CHANG 1984, CAETANO-CHANG & LANDIM 1987, CABRAL JR. et aI. 1988). À exceção da ocor- rência de invertebrados na localidade vizinha de Itaporanga (MEZZALIRA 1956), não há nenhu- ma outra referência paleontológica na região. 21

CONTRIBUIÇÃO PALINOLÓGICA AO CONHECIMENTO DO …€¦ · Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan.ldez.ll999 CONTRIBUIÇÃO PALINOLÓGICA AO CONHECIMENTO

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan.ldez.ll999

    CONTRIBUIÇÃO PALINOLÓGICA AO CONHECIMENTO DO SUBGRUPOITARARÉ NA SERRA DOS PAES, SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Paulo Alves de SOUZAFemando Farias VESELY

    Mario Luis ASSINE

    RESUMO

    Este trabalho constitui a primeira contribuição paleontológica para o Subgrupo Itararé naSerra dos Paes, sul do Estado de São Paulo, correspondendo à porção superior da unidade naárea. Quinze táxons foram reconhecidos, dos quais dois são inéditos para a porção brasileira daBacia do Paraná: Granulatisporites austroamericanus Archangelsky & Gamerro eProtohaploxypinus panaki Utting. A assembléia é dominada por grãos de pólen teniados epoliplicados, destacando-se os gêneros Protohaploxypinus, Vittatina e Complexisporites,enquanto que esporos e grãos de pólen não-teniados são raros. Considerando o arcabouço pali-nobioestratigráfico da Bacia do Paraná e das bacias gondvânicas circunvizinhas, a idade daassembléia é considerada eopermiana (Sakmariano).

    Palavras-chave: Subgrupo Itararé, palinologia, Serra dos Paes, Permiano, Bacia doParaná.

    ABSTRACT

    Fifteen sporomorphs have been recorded from the upper portion of the Itararé Subgroup,Paraná Basin, at Serra dos Paes, south of São Paulo State, Btazil. This represents the firstpalynological record for the locality. The palynological assemblage is rich in taeniate bisaccateand poliplicat pollen grains such as Protohaploxypinus, Vittatina and Complexisporites,whereas spores and non-taeniate (mono and bisaccate) pollen grains are scarce. Two taxa arepresented for the first time in the Brazilian Paraná Basin: Granulatisporites austroamericanusArchangelsky & Gamerro and Protohaploxypinus panaki Utting. According to thepalynological data and to correlations with similar Gondwanic assemblages, the age of theassemblage is considered to be early Early Permian (Sakmarian).

    Keywords: Itararé Subgroup, palynology, Serra dos Paes, Permian, Paraná Basin.

    1 INTRODUÇÃO

    O SubgrupoItararé é uma unidade litoestrati-gráfica da Bacia do Paraná depositadano interva-lo neocarbonífero/ eopermiano. Compreendediversos litotipos (arenitos, diamictitos, conglo-merados, ritmitos, entre outros) que ocorrem dabase até o topo com alto grau de recorrência. Hágrande variação lateral de fácies, sendo dificil acaracterização de camadas-guia, importantes paraa correlaçãoestratigráficae análise de seqüências.

    Por essa razão, os dados palinológicos for-necem subsídios para correlação estratigráfica e

    determinação da idade dos diferentes intervalos.Merece destaque o zoneamento de DAEMON &QUADROS (1970), o mais abrangente em ter-mos geográficos e estratigráficos já realizado naBacia do Paraná.

    A sucessão estratigráfica do SubgrupoItararé na região da Serra dos Paes pertence àparte superior da unidade (CAETANO-CHANG1984, CAETANO-CHANG & LANDIM 1987,CABRAL JR. et aI. 1988). À exceção da ocor-rência de invertebrados na localidade vizinha de

    Itaporanga (MEZZALIRA 1956), não há nenhu-ma outra referência paleontológica na região.

    21

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27,jan.ldez.l1999

    Os dados palinológicos aqui apresentadosconstituem informações inéditas e visam a con-

    tribuir para melhor conhecimento da sucessão

    palinológica e posicionamento cronoestratigrá-fico da unidade.

    2 MATERIAIS E MÉTODOS

    A Serra dos Paes está localizada na faixa de

    afloramentos da margem oriental da Bacia doParaná, no flanco norte do Arco de PontaGrossa (Figura 1). Nela estão expostos cerca de150m da seção superior do Subgrupo Itararé,capeados por litologias do Subgrupo Guatá(Formação Tatuí).

    Foram amostrados diamictitos maciçoscinza-esverdeadosposicionadospróximos ao topodo Subgrupo Itararé. O ponto de coleta situa-se a5 quilômetros ao norte da cidade de Barão de

    v

    ~:::~ Grupo Passa Dois

    h~~~dSubgrupo Guatá

    D SubgrupoItararé/"' Contato Geológico

    ,_J--' Estrada

    .. Ponto Amostrado

    Antonina, nas coordenadas geográficas 23°35' delatitudeSul e 49°34' de longitudeOeste.

    A amostra coletada foi desagregada fisica-mente (maceração), com posterior dissoluçãode seus componentes inorgânicos (reação comHCl, HF) e minerais neoformados (HCl à quen-te) e concentração final do resíduo na fraçãoentre O,25-0,025mm. A partir do resíduo pali-nológico, foram confeccionadas três lâminas,codificadas e depositadas na Palinoteca doInstituto Geológico/SMA, sob números IG-P:291A, B e C.

    Neste trabalho, são apresentados os princi-pais resultados da análise qualitativa referente acinco espécies de esporos e dez de grãos depólen. Em virtude de o material ter se mostradobastante escasso, não foi possível ser realizadaanálise quantitativa,para fins de representativida-

    de paleobotânica e interpretaçãopaleoambiental.

    Serra dos Paes

    23°40'-

    . 5Km.

    3 RESULTADOS PALINOLÓGICOS

    FIGURA 1- Situação geológica geral da área e localização da amostragem palinológica.

    A composição palinológica verificada émarcada pela variedade de grãos de pólen tenia-

    dos, em detrimentos dos esporos e grãos depólen monossacados e bissacados não-teniados.

    Essas características são típicas das assembléias

    22

    palinológicas do limite Carbonífero/Permiano ede todo o Permiano Inferior das bacias gondvâ-nicas, como já registrado na Bacia do Paraná(ARAI 1980,PICARELLI et aI. 1987).

    A seguir são relacionados os principaispalinomorfos reconhecidos, alguns dos quaisidentificados em nível genérico. Destaca-se queduas espéçies são nQticiadas pela primeira vez

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan.ldez.l1999

    na Bacia do Paraná: Granulatisporites austroa-mericanus e Protohaploxypinus panaki,

    Esporos: Calamospora hartungiana Schopf,Wilson & Bentall, 1944; Granulatisporitesaustroamericanus Archangelsky & Gamerro,1979; Horriditriletes uruguaiensis (Marques-Toigo) Archangelsky & Gamerro, 1979;Cristatisporites inconstans Archangelsky &Ga111erro,1979; Vallatisporitesspp.

    Grãos de pólen: Cannanoropollis sp.;

    °,/

    QUADRO 1 - Distribuição de algumas espéciesverificadas de acordo com os zoneamentospalinobioestratigráficos da Bacia do Paraná (a:Subzona Protohaploxypinus-goraiensis, b: SubzonaCaheniasaccites ovatus, c: Subzona Hamiapolleniteskarroensis).

    Caheniasaccites sp.; Protohaploxypinus limpi-

    dus (Balme & Hennelly) Balme & Playford,1968; Protohaploxypinus micros (Hart) Hart,1964; Protohaploxypinus panaki Utting, 1994;Striatoabieites sp.; Hamiapollenites tractiferinus

    (Samoilovich) Hart, 1964; Complexisporitespolymorphus Jizba, 1964; Vittatina wodehousei(Jansonius) Hart, 1964; ~ Vittatina vittifera

    (Lüber & Valtz) Samoilovich, 1953.

    4 DISCUSSÃO

    Das formas reconhecidas, apenas trêsintegram parte do zoneamento de DAEMON &QUADROS (1970): Complexisporites polymor-phus (forma P425), Vittatinawodehousei (P386),e V. vittifera (P392). Do zoneamento de MAR-QUES- TOIGO (1988), estabelecido para aseqüência neopaleozóica da bacia nos estados doRio Grande do Sul e Santa Catarina, quatro espé-cies são comuns: Horriditriletes uruguaiensis,Protohaploxypinus limpidus, Hamiapollenitestractiferinuse Vittatinavittifera.

    No Quadro 1 são apresentadas as distri-buições dos táxons comuns constantes noszoneamentos de DAEMON & QUADROS(1970), MARQUES-TOIGO (1988). Foi pos-sível identificar convergência de resultadospara o intervalo H3-I, correspondente às sub-zonas Protohaploxypinus goraiensise Caheniasaccites ovatus, das posições inferiore média da Zona Cannanoropolis korbaensis.Algumas divergências são verificadas comrelação à distribuição de espécies no zonea-mento estabelecido por MARQUES- TOIGO(1988) para os estados de Santa Catarina e RioGrande do Sul, o que pode ser conseqüênciade diferente amplitude dos táxons nas regiõesmais meridionais da bacia.

    Comparações com assembléias palinológi-cas de outras bacias gondvãnicas da América doSul sugerem idade eopermiana para os diamicti-tos da parte superior do Subgrupo Itararé naSerra dos Paes.

    As espécies Granulatisporites austroameri-canus, Horriditriletesuruguaiensis,Cristatis-porites inconstans e Protohaploxypinus microstêm ocorrência comum nas zonasPotonieisporites-Lundbladispora e Cristatis-porites inferior da Bacia Chacoparaná naArgentina e correspondentes no Uruguai(ARCHANGELSKY & GAMERRO 1979,

    23

    §,

    (f) (f)..c:: (f) ::J

    e-(f) . c:'Q3 c:: 'a . Q

    .stU

    '13a ::JBicesI: r:a. a .t:: tJ)Q :e 2 .....

    (f) '$ ::J 'S: C/)

    'ti gr:afi:a tU(f) ; .$'(;;: tU :§ 'Ea Q)

    :§ :§ -2 (5':§ s:

    :gf&. Q.

    s: .t:: (O..9 'Ee (O

    a Q.. :J:()

    L(f)

    '(;;: Ib I8.:S

    K (.) ::::> IIb::J-'I

    IJ I I.....I

    I I,I I IU)c: I I IQ.) I II I..:r -e It I I I I, ..o I I II :::::: IQ I I I- I I I IQ I .11 c: II I Ic:c: I- I I

    H:\:

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan./dez./1999

    BERI 1988, VERGEL 1993, MAUTINO et aI.1998),posicionadas na base do Eopermiano.

    Granulatisporites austroamericanus eProtohaploxypinus panaki, espécies noticiadaspela primeira na Bacia do Paraná, foram descri-tas no Permiano Inferior da Argentina e doCanadá, respectivamente.

    Esse posicionamento cronoestratigráfico édivergente daquele proposto por DAEMON &QUADROS (1970) para os mesmos intervalosbioestratigráficos da Bacia do Paraná, segundo oqual o intervalo H3-I4 seria relativo aoArtinskiano/Kunguriano (topo do Eopermiano).Como já expressado por SOUZA (1996), há anecessidade de uma reavaliação das idades dosintervalos bioestratigráficos em razão de diver-gências com resultados provenientes de outrosgrupos fósseis da Bacia do Paraná (e.g. macrofi-tofósseis: ROSLER 1978) e com as idades pro-postas para os zoneamentos palinológicos dasbacias gondvânicas circunvizinhas.

    O conjunto palinológico descrito apresen-ta espécies comuns e características geraissemelhantes às assembléias palinológicasidentificadas na parte superior do SubgrupoItararé no Estado de São Paulo, mais precisa-mente no carvão de Cerquilho, posicionado nointervalo 12-14(SOUZA et aI. 1993), e naFormação Rio do Sul aflorante nos estados doParaná e de Santa Catarina, cujos estratosforam posicionados no intervalo H3-I4(CANUTO 1985).

    Em subsuperficie, nos poços J-IG-93, C-IG-93, T-IG-91, T-IG-93 (perfurados pelo IG-SMA), 2-CB-I-SP, 2-TB-I-SP, 2-PN-I-SP, 1-RO-I-PR (Paulipetro) e l-SJ-I-PR (Petrobrás),as correlações bioestratigráficas são com as par-tes superior do Subgrupo Itararé (FormaçãoTaciba) e basal das formações Tatuí e RioBonito nos estados de São Paulo e Paraná.

    Considerando a amplitude dos táxons e, emmaior escala, a própria distribuição dos interva-

    v los palinobioestratigráficos, verifica-se que osdados palinológicos disponíveis não.permitem adiferenciação das duas unidades litoestratigráfi-caso A maioria dos táxons descritos em litolo-gias do Subgrupo Itararé na Serra dos Paes ocor-re também na base da Formação Rio Bonito emoutras localidades.

    Na área de Ribeirão Novo, município deWenceslau Brás (PR), situada a 60km asudoeste da Serra dos Paes, arenitos com car-vão são recobertos por SOm de diamictitos.Este intervalo foi posicionado por MAR-QUES-TOIGO et aI. (1981) no Membro

    24

    Triunfo da Formação Rio Bonito, onde reco-nheceram dois níveis carbonosos, com conteú-do palinológico distinto entre si, relacionadosa associações paleobotânicas higrófilas ehidrófilas. Embora possa ser cronocorrelata àseção analisada na Serra dos Paes, não é pos-sível realizar qualquer correlação palinológica,tendo em vista o tratamento sistemático emnível genérico e a ausência de grãos de pólenteniados naqueles níveis.

    5 CONCLUSÕES

    1) Diamictitos presentes no topo doSubgrupo Itararé na Serra dos Paes, municípiode Barão de Antonina (SP), são portadores depalinomorfos das subzonas Protohaploxypinus-goraiensis e Caheniasaccites ovatus da ZonaCannanoropolis korbaensis, correspondente aosintervalos H3-I4'

    2) Por correlação com outros estratos gond-vânicos, a idade mais indicada para a associaçãoé base do Eopermiano (Sakmariano).

    3) O posicionamento da parte superior doSubgrupo Itararé na base do Eopermiano, a par-tir de correlação com zoneamentos mais atuali-zados existentes em.outras baçias gondvânicas,revela a necessidade da reavaliação cronoestrati-gráfica do zoneamento palinobioestratigráficoda Bacia do Paraná.

    4) Se confirmada em outras áreas a idadeobtida para o topo do Subgrupo Itararé, confi-gura-se a necessidade de se "baixar" as idadesde várias unidades e eventos permo-carbonífe-ros da Bacia do Paraná, a começar por se consi-derar que a glaciação começou e terminouantes, tendo transcorrido, sobretudo, noNeocarbonífero.

    6 AGRADECIMENTOS

    Os autores agradecem o apoio da FAPESPà realização deste trabalho, desenvolvido no

    âmbito dos projetos "Levantamento da composi-

    ção e sucessão paleoflorísticas doNeocarbonífero- Eopermiano (Grupo Tubarão)

    do Estado de São Paulo" (processo n°

    97/03639-8) e "Análise de paleocorrentes epaleogeografia da Bacia do Paraná" (processo n°

    98/02183-3).

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan./dez./1999

    . ,

    I

    3

    ,

    .4

    "\

    6

    ~< . ,

    \' I!li

    .1' ;4 .

    f//It

    v

    8

    ~

    5

    7

    . ..9 10

    ESTAMPA 1 - Fig. 1. Granulatisporitesaustroamericanus(lâminaIG-P:29lA, coordenadaEnglandFinderW35/4, barra: 33).lm);2. Horriditriletes uruguaiensis (29lA, K59/2, 60).lm);3. Calamospora hartungiana(29lB, Q44, 60).lm),'4. Protohaploxypinus limpidus (29lA, X29/3, 33).lm); 5. Protohaploxypinus micros(29lA, E36/2, 42).lm);6. Protohaploxypinus panaki (29lA, K47, 48).lm); 7. Vittatina wodehousei (29lA,M45/3, 42).lm);8. Vittatina vittifera (29lB, T27/4, 50).lm);9. Complexisporites polymorphus (29lC, T4114,58).lm);10. Hamiapollenites tractiferinus (29lA, K47/4, 66).lm).

    25

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan./dez./1999

    7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ARAI, M. 1980. Contribuição dos pólens estria-dos na bioestratigrafia neopaleozóica daparte nordeste da Bacia do Paraná. SãoPaulo: Boletim IG-USP, 11:98-105.

    ARCHANGELSKY, S. & GAMERRO, l.C.1979. Palinologia deI Paleozoico Superioren el subsuelo de Ia CuencaChacoparanense, República Argentina. I.Estudio sistemático de los palinomorfosde tres perfaciones de Ia Província deCórdoba. Madrid: Revista Espafíola deMicropaleontología, XI(3):417-478.

    BERI, A. 1988. Estudio sistematico deI conteni-do palinológico de una muestra de IaFormación Tres Islas (Pérmico Inferior)deI Uruguay. Porto Alegre: Paula-Coutiana, 3:27-48.

    CABRAL lR., M.; CAMPANHA, V.A.;MOTTA, l.F.M. ; SAAD, A.R. 1988.Contribuição à estratigrafia e paleogeo-grafia da interface Itararé e Tatuí (P) econsiderações sobre sua potencialidadepara carvão no Estado de São Paulo. In:SBG, CONGRESSO BRASILEIRO DEGEOLOGIA, XXXV, Belém, Anais,2:879-893.

    CAET ANO-CHANG, M.R. 1984. Análiseambiental e estratigráfica do SubgrupoItararé (PC) no sudoeste do Estado de SãoPaulo. Instituto de Geociências,Universidade de São Paulo, São Paulo,Tese de Doutoramento, 309p.

    'ê/

    & LANDIM, P.M.B. 1987.Evolução ambiental da sedimentação doSubgrupo Itararé na área de Itararé-Itaporanga (SP). In: SBG/SP, SIMPÓSIOREGIONAL DE GEOLOGIA, 6°, RioClaro, Atas, 1:339-354.

    CANUTO, lR. 1985. Origem dos diamictitos ede rochas associadas do SubgrupoItararé, no sul do Estado do Paraná enorte do Estado de Santa Catarina.Instituto de Geociências, Universidade deSão Paulo, São Paulo, Dissertação deMestrado, 187p.

    DAEMON, R. F. & QUADROS, L.P. 1970.Bioestratigrafia do Neopaleozóico daBacia do Paraná. In: SBG, CONGRESSOBRASILEIRO DE GEOLOGIA, 24,Brasília, Anais, p. 359-412.

    MARQUES TOIGO, M. 1988. Palinologia,bioestratigrafia e paleoecologia do

    26

    Neopaleozóico da Bacia do Paraná nosestados do Rio Grande do Sul e SantaCatarina, Brasil. Instituto de Geociências,Universidade Federal do Rio Grande doSul, Porto Alegre, Tese de Doutoramento,259p., gest.

    DIAS-FABRÍCIO, M.E.; KLEPZIG, M.C.;OLIVEIRA, L.M. ; DA VID, C.A.S.1981. Caracterização palinológica decamadas de carvão da área de RibeirãoNovo (PR), Paleozóico da Bacia doParaná-Brasil. In: SBG, SIMPÓSIOREGIONAL DE GEOLOGIA, 3°,Curitiba, Atas, 2:310-321.

    MAUTINO, L.R.; VERGEL, M.M. ;ANZÓTEGUI, L.M. 1998. Palinología deIa Formación MeIo (Pérmico Inferior) enArroyo Seco, Departamento Rivera,Uruguay. Parte V: granos de polen, acri-tarcas e incertae sedis. Buenos Aires:Ameghiniana, 35(3):299-314.

    MEZZALIRA, S. 1956. Novas ocorrências decamadas marinhas permo-carboníferas noEstado de São Paulo. São Paulo: Boletimda Sociedade Brasileira de Geologia,5(1):61-69.

    PICARELLI, A.T.; DIAS-FABRÍCIO, M.E. ;CAZZULO-KLEPZIG, M. 1987.Considerações sobre a paleoecologia e apalinologia da jazida carbonífera de SantaTerezinha, RS, Brasil - Permiano da Baciado Paraná. In: SBG, SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 111,Curitiba,Atas, 1:351-372.

    RÓSLER, O. 1978. The Brazilian eogondwanicfloral sucessions. São Paulo: Boletim IG-USP,9:85-91.

    -.",

    SOUZA, P.A. 1996. Palinologia e bioestratigra-fia do Subgrupo Itararé em Araçoiaba daSerra (Westphaliano, Bacia do Paraná),Estado de São Paulo, Brasil. Instituto deGeociências, Universidade de São Paulo,São Paulo, Dissertação de Mestrado,192p., 12est.

    ; LIMA, M.R. de ; SAAD, A.R.1993. Palinologia dos carvões paleozóicosdo Estado de São Paulo. 111-0Carvão deCerquilho. In: SBP, CONGRESSO BRA-SILEIRO DE PALEONTOLOGIA, 13°,São Leopoldo, Resumos, p. 62.

  • Revista do Instituto Geológico, IG São Paulo, 20(1/2), 21-27, jan.ldez.ll999

    VERGEL. M.M. 1993. Palinoestratigrafia de Iasecuencia neopaIeozóica en Ia CuencaChacoparanense, Argentina. In: INTER-

    NATIONAL CONGRES ON CARBONI-FERODS-PERMIAN, XII, Buenos Aires,Comptes Rendus, 1:201-212.

    Endereço dos autores:

    Paulo Alves de Souza - Instituto Geológico/SMA, Av. Miguel Stéfano, 3.900, CEP 04301-903, São Paulo, SP,Brasil. E-mail: [email protected] Farias Vesely - IGCEIUNESP, Pós-Graduação, Av. 24-A, 1.515, CEP 13506-900, Rio Claro, SP,Brasil. E-mail: [email protected] Luis Assine - IGCE/UNESP, Departamento de Geologia Aplicada, Av. 24-A, 1.515, CEP 13506-900,Rio Claro, SP, Brasil. E-mail: [email protected]

    "'

    'v

    27