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MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA
DEPARTAMENTO DE GESTÂO PÚBLICA E ACOMPANHAMENTO DE PROCESSOS
DIVISAO DE AUDITORIA DE AVALIAÇAO DA GESTAO E AUDITORIA
OPERACIONAL
RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTAO N° 05/2016
Tipo de Auditoria: Avaliaçào da Gestäo
Exercício: 2015
Processo n°: 63104.001567/2016-21
Unidade Prestadora de Contas (UPC): Estado-Maior da Armada (EMA)
Código da UPC no SIAFI: 720000 (principal)
O presente Relatório de Auditoria de GestAo tern por base os exarnes realizados sobre os
atos e os consequentes fatos da gestào da Unidade Prestadora de Contas (UPC) "Estado-Maior
da Armada (EMA)", sob a responsabilidade administrativa do Dirigente Máximo e dernais
responsáveis relacionados no "Rol de Responsáveis, do exercício de 2015.
1 - INTRODUÇAO
1.1 - REALIZAÇAO DOS TRABALHOS
i . 1 . 1 - Em atençäo ao prescrito na Decisào Normativa (DN) TCU n° i 47, de 1 5 de novembro
de 2015, e considerando que a UPC Estado-Maior da Armada (EMA) foi selecionada para
apresentar o Relatório de Gestâo, ficou acordado, em reuniAo corn Secretaria de Controle
Externo da Defesa Nacional e da Segurança Pública (SecexDefesa), que o Centro de Controle
Interno da Marinha avaliasse somente o Desempenho e o Controle Interno da UPC EMA,
abrangendo o aspecto estratégico da gestOEo. Para abranger os demais aspectos contidos no Anexo
II da DN TCU n° 147/20 15, foram avahadas as Gestoes Orçamentária e de ExecuçAo Financeira,
de Pessoas, de Compras e Contrataçoes, do Patrimônio e da Tecnologia da Informaçào que
representassem a MB como um todo, dentro da gestäo da UPC EMA.
Nesse sentido, foram selecionadas as seguintes Unidades Juridicionadas (UJ), que possuem
especializaçao técnica, se destacam pelo volume gerido e/ou melhor representam a amostragem
dentro da Força:
a) Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM) - avaliaçAo da GestAo de Pessoas da
MB como um todo;
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MARINI-lA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestâo n° 05/20 16, do CCIMAR
b) Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM) - avaliaçäo da Gestäo de Compras e
ContrataçOes da MB como um todo, considerando a amostragem;
e) Comando do 7° Distrito Naval (COM7DN) - avaliaçäo da Gestao do Patrimônio
Imobiliário da MB como um todo, considerando a amostragem;
d) Pagadoria de Pessoal da Marinha (PAPEM) - avaliaçâo da Gestão de Tecnologia da
lnformaçâo (TI) da MB como um todo, considerando o Sistema de Pagamento (SISPAG2);
e) Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) - avaliaçOEo da Gestâo Orçamentária e de
ExecuçAo Financeira, considerando a amostragem; e
f) Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e o Centro Tecnológico da Marinha em
São Paulo (CTMSP), avaliaçâo do cumprimento pelas Organizaçôes Militares Prestadoras de
Serviços da Marinha (OMPS), do requisito de unicidade de caixa, nos termos dos artigos 56, 57 e
60 a 63 da Lei 4.320/1964, e 1°c 2° do Decreto 93.872/1986.
Portanto, as Equipes de Auditoria procuraram conduzir os trabalhos de fiscalizaçâo no
Estado-Maior da Armada (EMA) com o seguinte escopo: avaliaçâo do planejamento estratégico,
avaliação do desempenho, avaliaçäo dos Indicadores de gestäo, avaliação do Sistema de
Controle Interno e exame da conformidade das informaçoes do RG.
1 . i .2 - Os exames forain realizados por amostragem, na extensAo julgada necessária às
circunstâncias, e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal,
com o objetivo de emitir uma opiniäo sobre a gestAo dos responsáveis tratados neste processo.
As técnicas de auditoria utilizadas na conduçao dos trabalhos são as empregadas no
exercício profissional desta atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal.
1 . 1 .3 - As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informaçöes contidas nos
sistemas corporativos: Sistema Integrado de Administraçäo Financeira do Governo Federal
(SIAFI), Sistema de Pagamento da Marirtha do Brasil (SISPAG), Sistema Integrado de
Administraçäo de Recursos Humanos (SIAPE), Sistema Integrado de Administraçao de Serviços
Ocrais (SIASG), Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal
(SICONV), Sistema de Gerenciamento de Imóveis de Uso Especial da Uniao (SPIUnet),
Cadastro Imobiliário da Marinha (CADIMAWeb), etc.; e os dados constantes dos seguintes
documentos, que serviram para definir os principais pontos a serem examinados nas Auditorias:
Planejamento Estratégico Organizacional (PEO), Regulamento, Regimento Interno, e Atas de
ReuniOes do Conselho de Gestâo do EMA; Programas de Aplicaçào de Recursos (PAR) do
AMRJ; Lista de VerificaçAo Anual de Ordens Internas e documentos afins; Relaçao das
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MARINI-lA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestäo no 05/2016, do CCIMAR
licitaçoes, inclusive Termos de Justificativa de Inexigibilidade de Licitaçào (TJIL) e Termos de
Justificativa de Dispensa de Licítaçào (TJDL), realizadas no exercício de 2015 pela DAerM, bem
como dos Acordos e Atos Administrativos (inclusive Termos Aditivos, Adendos e Termos de
Adesäo) em vigor, e das garantias; Relatórios das Auditorias, realizadas por este Centro de
Controle Interno, em exercícios anteriores; Relatórios de Pré-Auditoria extraídos do Sistema de
Controle Interno da Marinha (SISCONIN); Relatório de Gestâo (RG) da UPC, exercício de
2015; e Legislaçäo aplicável (Lei n° 8.666/1993, Normas da Marinha do Brasil e etc.).
A realizaçâo dos trabalhos "in loco" foi efetivada por mejo de exame dos registros,
avaliaçäo documental, correlaçAo de informaçoes e entrevistas de coleta de dados nao
estruturadas com os Agentes Responsáveis da UPC e das 0M auditadas.
1.1.4 - Os trabalhos de auditoria foram realizados nas Unidades Jurisdicionadas: AMRJ; DAerM;
DPMM; COM72DN; PAPEM; CTMSP; LFM e na UPC, no período de 02 de maio à 17 de junho
de 2016, conforme o Plano Anual de Auditorias para o ano de 2016, deste Centro de Controle
Interno, aprovado pelo Comandante da Marinha.
1.2 - UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS AUDITADA
1.2.1 - O EMA, Órgao de Direçào Geral (ODG) da Estrutura Organizacional do Comando da
Marinha, de acordo como Decreto n° 5.417, de 13ABR2005, possui as seguintes competências:
a) assessorar o Comandante da Marinha na direçao do Comando da Marinha e no
desempenho de suas atribuiçoes no Conseiho Militar de Defesa e no Conselho de Defesa
Nacional;
b) elaborar a doutrmna, a política e o Planejamento Estratégico da Marinha (PEM);
c) exercer a coordenaçao e o controle das atividades dos Órgaos de Direçào Setorial;
d) planejar a logística naval e supervisionar sua execuçäo; e
e) planejar a mobilizaçao marítima.
O titular do cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada exercerá, ainda, os encargos de
Presidente dos Conselhos de Ciência e Tecnologia, do Planejamento de Pessoal e do Plano
Diretor, de Presidente da CPO e, também, o de substituto do CM em seus afastamentos e
impedimentos legais e regulamentares.
1.2.2 - Para execuçäo do seu propósito, de acordo com o Regulamento aprovado pela Portaria n°
146, de 10MAI2002, cabem as seguintes tarefas ao EMA:
a) coordenar e controlar as atividades que lhe forem atribuídas pelo Comandante da
Marinha (CM);
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MAEINHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestäo no 05/20 16, do CCIMAR
b) formular a doutrina, a política e o Planejamento Estratégico da Marinha;
c) exercer a coordenaçâo e o controle das atividades dos Órgaos de DireçOEo Setorial
(ODS);
d) formular e acompanhar a execuçäo do Programa de Reaparelbarnento da Marfitha
(PRIvI);
e) controlar e coordenar a Política Marítima Nacional (PMN);
f) supervisionar as atividades inerentes ao Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal, na
g) exercer a Direçao-Geral do Sistema do Plano Diretor (SPD);
h) supervisionar o Sistema de Planejamento de Pessoal (SPP);
i) planejar a logística naval e supervisionar sua execuçäo;
j) planejar a mobilizaçäo marítima;
k) exercer a Direçào do Sistema de Ciencia e Tecnologia da Marinha (SCTM);
1) coordenar e controlar a participaçào da Marinha em grupos de trabalhos no ambito do
Ministério da Defesa e interministeriais ou de interesse governamental;
m) coordenar com o Ministério de Defesa e com os outros Comandos de Força, a
participaçâo de efetivos da Marinha nas representaçöes das Forças Armadas no País e no
exterior;
n) coordenar a Comissào Coordenadora dos Assuntos da OrganizaçAo Marítima
Internacional (CCA-IMO);
o) representar a Marinha do Brasil nas atividades do Grupo Executivo para Modernizaçào
dos Portos (GEMPO);
p) assessorar o CM no tocante às atribuiçoes da Autoridade Marítima;
q) promover a implementaçAo do previsto nas normas e diretrizes concernentes â
mobilizaçào marítima;
r) exercer as atribuiçôes que lhe competem na Estrutura Naval de Guerra;
s) manter o exame corrente da situaçâo estratégica; e
t) cumprir outras tarefas que o exame da situação exigir, conforme determinado pelo CM.
1.2.2 - A missào da UPC consiste em preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir:
para a defesa da Pátria; para a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem; para o cumprimento das atrìbuiçòes subsidiárias previstas em Lei e
para o apoio à Política Externa.
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MARINJIA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestäo n° 05/2016, do CCIMAR
1.3 - CONSTITUIÇAO DO PROCESSO DE CONTAS
1.3.1 - O Processo de Contas está organizado nos termos da Instruçào Normativa (IN) TCU no
63/2010, alterada pela den° 72/2013, e da DN TCU n° 147/2015.
1.3.2 - A UPC apresenta, na condiçâo de Administraçâo Direta, as seguintes peças básicas:
a) Rol de Responsáveis;
b) Relatório de Gestâo;
c) Relatório de Correiçäo; e
d) Declaraçoes de Integridade.
Visando à composiçào do Processo de Contas, será adicionado às peças mencionadas o
presente Relatório de Auditoria de Gestao, acompanhado do respectivo Certificado de Auditoria
e do Parecer do Dirigente do Órgao de Controle Interno.
2- EXAMES ESPECÍFICOS
2.1 - AVALIAÇÄO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS DE QUE TRATA O ARTIGO 13
DA IN TCU N° 63/2010
A UPC elaborou todas as peças a ela atribuidas, conforme mencionado no subitem 1.3.2,
contemplando os formatos e conteúdos obrigatórios dispostos nos atos normativos do TCU, a
saber:
a) Rol de Responsáveis - de acordo com os artigos 10e 11, da IN TCU n°63/2010;
b) Relatório de Gestao - de acordo com o artigo 12 e o inciso II do artigo 13, da lIN TCU n°
63/2010, e nos termos da DN TCU n° 146/2015 e da Portaria TCU n°321/2015;
c) Relatório de Correiçào - de acordo com o inciso III do artigo 13 da IN TCU n° 63/2010, e o
inciso VI do artigo 6° da DN TCU n° 146/2015; e
d) Declaraçào de Integridade - de acordo como inciso III do artigo 13 da IN TCU n°63/2010.
2.2 - AVALIAÇÂO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA
GESTÄO
2.2.1 - Os créditos orçamentários colocados à disposiçào do AMRJ, oriundos de diversas
Unidades Orçamentárias, e autorizados pela Lei n° 13.115, de 20 de abril de 2015, que estimou a
receita e fixou a despesa da Uniäo, para o exercício financeiro de 2015, totalizaram RS
148.674.094,11.
Ao final do exercício, restaram RS 11,70 de créditos orçamentários, conforme demonstrado a
seguir:
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MARINIIA DO BRASIL
(ContinuaçAo do Relatório de Auditoria de GestAo no 05/20 16, do CCIMAR
CRÉDITOS PROVISIONADOS (R$)
PROGRAMAIUO R.ECEBIDO UTILIZADO
2046 - Mar, Zona Costeira E Antartida 505 77356 505 773,56
Uo 52133 - SECRETARIA DA COMISSÀO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR 505 773,56 505 773,56
2057 - Politica Externa 6.984,623,09 6.984.623,09
UO 52101 - MINISTERIO DA DEFESA 6.984,623,09 6.984.623,09
2058 - Política Nacional de Defesa 134,990.109,34 134.990.109,34
UO 52101 - MINISTERIO DA DEFESA 6.305.800,14 6.305.800,14
UO 52131 - COMANDO DA MAR1NHA 112.603,360,60 112.603.360,60
UO 52233 - AMAZONIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A. 5.000,00 5.000,00
UO 52931 -FUNDO NAVAL 16.075.948,60 16.075.948,60
SUBTOTAL 142.480.5OS,99 142.480.505,99
CRÉDITO NAO UTILIZADO .. 0,00
2108 - Programa de Gestho e Manutençäo do
© Ministério da Defesa 6.193.588,12 6.193.576,42
UO 52131- COMANDO DA MARINI-lA 1.583.843,97 1.583.843,97
UO 52233 - AMAZONIA AZUL TECNOLOG1AS DE DEFESA SA, - AMAZUL 12.597,09 12.597,09
UO 52931- FUNDO NAVAL 4.597.147,06 4.597.135,36
SUBTOTAL 6.193.588,12 6.193.576,42
CRÉDITO NAO UTILIZADO - 11,70
TOTAL 148.674.094,11 148.674.082,41 Quadro I - Créditos provisionados em 2015
Fonte: SIAFI Gerencial.
2.2.2 - O quadro a Seguir apresenta o resumo da execuçOEo orçamentárïa do AMRJ no exercício,
por Açoes de Programas Temáticos e de Gestäo e Manutençao, demonstrando os totais de
créditos recebidos, utilizados e disponíveis, e os percentuais dos créditos utilizados em relaçäo
aos recebidos:
RESUMO DA EXECUÇÄO ORÇAMENTARIA (RS)
PROGRAMA TEMATICO. 2046 - Mar, Zona Costeira e Antártida
AÇAO ORÇAMENTARL& gk»I0 ISPONTVEL
2345 - MISSÀO ANTÁRTICA 505773,56 505.773,56 - 100
TOTAL DO PROGRAMA j _s05 773,56 _ 505 '73,56 100
PROGRAMA TEMÁTICO 2057 - Pollt!ca Esterna
AÇAOORÇAMENTÁRJA ì;O DISPONI%EL
20X1 -PARIICIPAÇÂOBRASILEIRAEMMISSÖES DE PAZ 6.984,623 , 09 6.984.623,09 - 100
TOTAL DO PROGRAMA 6.984.623,09 6.984.623,09 -
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100
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(Continuaçâo do Relatório de Auditoria de Gestäo n° 05/2016, do CCIMAR
PROGRAMA TEMÂTICO 2058 - Política Nacional de Defesa
AÇOES ORÇAMENTARIAS JØ UTILIZADO )ISPONJVEL
123H - C0NSTRUÇAO DE St.JBMARINO I)E PROPULSÄO NUCLEAR 605.010.66 605.010,66 0,00 100 14SY - APOlO À REAL12AÇÄO DiS GRANDES EVENTOS 6.227.42308 6.227.423,08 0,00 100
14V\\' APOlO I OCilsi CO AS i ORÇAS Dl
SECÌIJRANÇA PI.'JBLTCA 1)0 ESTADO DO Ri 8.880,48 8880,48 0,00 100
1560 . BiìENÇÄO DE MEIOS DA MARÏNHA 21880.834,04 21880.834,04 0 ., 00 100
157M -DESl:NVOl.N1MENTO F.: [MPLEMENT[ACAO DC) SISTEMA DE GERENCIAMENTO 16000000 160.000,00 0,00 100
205E - ADEQUAÇAO DE INSTALAÇÖES DE ORGANJZAÇÖES MILITARES DA MARINHA 950.000.00 950.000,00 0,00 100
20X4 - MANt.J?ÏENÇAO DO SISTEMA DE PROTEÇAO DA AM .. kZONIA - SIPAM 12.367,52 t2.367.52 0,00 100 20X6 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DA REGIAODOCALHANORTE 54.317,35 54.317,35 0,00 lOO
20X7 I MI'RI CO C (JNJUN I O OU C OMIIINADO I)AS FORÇAS ARMADAS 2.81 1,7f 281 1,71 0,00 100
2OXN . APRESTAMENTO DA MARINHA 95.409.4] 3,48 95.409.413,48 0,00 lOO
20X0 - DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA MARINFIA 337154,20 337.154,20 0,00 100
2OXR . CAPACITAÇÂO PROFISSIONAL DA MARINITIA 82.815,84 82.815,84 0,00 lOO
2OXX - AUXILIOS À NAVEGAÇÂO E FISCALIZAÇAO DANAVECIAÇÀO AQUAVJÁRIA 9.254.080,98 9.254080,98 0,00 lOO
21 ID . 1IECNOLOGIAS E PRODUTOS PARAO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES 5OOQOO 5.000,00 0,00 lOO
TOTAL DO PROGRAMA 134 990 109,34 134 990 109,34 0 00 lOO
PROGRAMA DE GESTÂO E MANUTENÇÄO 2000 .. Administraçao da Unidade
4ÇÖES ORÇAMENTARIAS I SIDO UTILIZADO )ISPONJVEL
2000- A.DMINISTRAÇÂO DA UNIDADE 4.569.564,79 4.569.564,79 0,00 lOO
2004- ASSISTNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA AOS SERViDORES CIVIS, EMPREGADOS, MILITARES E SEUS DEPENDENTES 1,624.023,33 1.624.011,63 11,70 lOO
TOTAL DO PROGRAMA 6.193.588,12 6.193.576,42 11,70 100
TOTAL GERAL 148.674.094,11 148.674.082,41 11,70 100 Quadro 2 - Resumo da execuçio orçamentária de 201 5
Fonte: SIAFI Gerencial.
2.2.3 - Quanto às metas financeiras alcançadas no exercício, o quadro a Seguir apresenta o
resumo da Execuçäo Financeira do AMRJ, por Açôes de Programas Temáticos, demonstrando os
totais de Empenhos emitidos, liquidados e inscritos em Restos a Pagar Nao Processados, e os
percenthais dos empenhos liquidados em relaçâo aos emitidos: \\
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MARINLIA DO BRASIL
(Continuaçao do Relatório de Auditoria de Gestao no 05/20 16, do CCIMAR
RESUMO DA EXECUÇÄO FJNANCEII4A (RS)
PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 - Mar. Zona Costeira e Antartida
EMP INSC UP % AÇO ORÇAMENTARIA 1('jTD%5S
NAO LIQ/ Q PROCESSADOS EMIT
2345 - MISSAU ANTÁ.R1 [CA 505.773,56 72.53169 433.241,87 14,34
TOTAL DO PROGRAMA 505 773,56 72 531,69 433241,87 14,34
PROGRAMA TEMÁTICO- 2057 - Política Externa
EM?. INSC RP % AÇAO ORÇAMENTARL4 NAO LJQ/ 1T1?05 A',.! PROCESSADOS EMIT
20X1 -PARTICIPAÇAC) BRASILEIRA EM MISSOES DE PAZ 6.984.623,09 4.934.30646 2.050.3 I 6,63 70,64
TOTAL DO PROGRAMA 6.984.623,09 4.934.306,46 2.050.316,63 70,64
PROGRAMA TEMÁTICO. 2058 .. Política Nacional de Defesa
EMP INSC 1W % AÇÖES ORÇAMENTARL4S NAO LIQ/
'. PROCESSADOS EMIT
123F1 - CONSTRUÇÀO DE SUBMARINO DE PROPLJLSAC) NUCLEAR 605.010.66 555194.90 49.815,76 91,7
14SY APOlO A REAIJZACAOÇAO DE CìRAND1S EVENTOS 6.227.423,08 4.266.838,67 1.960.584,41 68,5
I4VW - APOlO L0CJISTJCO AS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO RJ 8.880,48 0,00 0,00 0.00
i 560 - O8TENÇAO DE MEJOS DA MARINHA 2 1 .880.834,04 2 1 . 180.344,49 700.489,55 96,8
157M DESENVOLVÌM.F.NTO E
IMPLEMENTACAO DO SISTEMA DE c3ERF;NC:IAM.ENTO 160.000,00 0,00 160.000,00 0,00
205E - A DEQUAÇAO DE INSTALAÇOES f)E ORGANIZAÇOES MILITARES DAMARINHA 950,000,00 950.000,00 0,00 ¡00
20X4-MANUTENÇAO DO SS 'T EMA DE PROTEÇAO DA AMAZONIA . SIPAM ¡2.367,52 10.100,00 2.247,52 81,1
20X6 - DESENVOLVIMENTO SUS 'T ENTAVEL DA
REOIAO DO CALHANORTE 54.317,35 54317,35 0.00 100
20X7 - EMPERGO CONJUNTO OU COMBINADO DAS FORÇAS ARMADAS 2.811,71 0,00 2.811,71 0,00
2OXN . APRES 'T A MENTO DA MARINI-lA 95409.413,48 88.126.735,43 7.282.678.05 92,3
20X0 - DESENVOI.N[MENTO 1'ECNOLÓOICO DA MARI}JHA 337.154,20 299.794.84 37.359,36 88,9
2OXR - CAPACITAÇÀO PROFISSIONAL DA M.ARNRA 82.815,84 80.668,62 2.147,22 97,5
20fl - AUXILIOS À NAVEOAÇAO E FISCALIZAÇÀO DA NAVEGAÇAO AQUAVIARJA. 9.254.080,98 8.551 .473,15 702.607.83 92,4
21 ID - TECNOLOGIAS E PRODUTOS PARAO DESEN VOL VIMENTO DE ATIVIDADES 5.000,00 s.000,00 0,00 100
TOTAL DO PROGRAMA 134.990.109,34 124.080.467,45 1OE909.641,89 9
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MARINIIA DO BRASIL
(Continuaço do Relatório de Auditoria de Gesto no 05/20 16, do CCIMAR
PROGRAMA DE GESTÂO E MANUTENÇAO 2000 - Administraçäo da Unidade
4ÇÖES ORÇAMENTARIAS EMPENHOS EMPENHOS EMRINSC 1W
NAO % LIQ/
EMITIDOS LIQUIDADOS PROCESSADOS EMIT
2000 - ADMINISTRAÇÀO DA UNIDADE 4569.564.79 4.077.529,50 492.035,29 89,2 2004- ASSSTN(:iA MÉDICA E 000NTOLOGICA AOS SERVIDORES CIVIS, EMPREGADOS, MILITARES E SEUS DEPENDENTES 1.624011,63 1.464.383,92 159.627,71 90,1
TOTAL DO PROGRAMA 6.193.576,42 5.541.913,42 651.663,00 89,5
TOTAL GERAL 148.674.082,41 134.629.219,02 14.044.863,39 90,5
Quadro 3-Resumo da execuçao tinanceira de 2015.
Fonte: Tesouro Gerencial.
As inscriçôes em Restos a Pagar Nao Processados representaram 9,5% do montante dos
Empenhos emitidos no exercício.
Em relaçäo ao valor total inserito em Restos a Pagar Nao Processados, foram analisados os
Empenhos correspondentes, nao sendo constatada qualquer impropriedade ou irregularidade que
comprometesse a Gestâo do AMRJ, estando de acordo com as Normas vigentes.
2.2.4 - Em relaçao â execuçào de Restos a Pagar Inscritos e Reinscritos, o quadro a seguir
apresenta o resumo da situaçâo, dernonstrando os totais inscritos, reinscritos, cancelados, pagos e
a pagar, relativos ao exercício fmanceiro de 2015:
EXECUÇÄO DE RESTOS A PAGAR NO EXERCICIO (RS)
RESTOS A INSCRITO REINSCRITO CANCELithO PAGO A PAGAR PAGAR__________ PROCESSADOS I.637.900,88 0,00 0.22 1.637.900,66 0,00 NAO PROCESSADOS 25.143.434,20 13151,60 229.360,29 24.846.452,46 80.773,05
TOTAL 26.781.335,08 13.151,60 229.360,51 26.484.353,12 80.773,05
Quadro 4- Execuçao de Restos a Pagar no exercicio.
Fonte: Tesouro Gerencial 2015 e STAr! Operacional 2015.
Quanto ao valores de cancelamento dos Restos a Pagar Nao Processados e os Restos a
pagar, deveram-se, sobretudo, pelo resíduos dos saldos dos empenhos.
2.2.5 - Baseado nos exames realizados, nas informaçöes contidas no Relatório de Gestao da
UPc, na missao prevista em seu Regulamento e nos projetos contemplados em seu Plano de
Açào, fruto das determinaçoes expressas nos pressupostos básicos de planejamento da MB, quais
sejam, Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Plano Plurianual
( PPA) e documentos expedidos pelo Comando da Marinha, verificou-se que o AMRJ atendeu ao
programado, tendo em vista ter utilizado 99,9% dos créditos provisionados. Entretanto, em
relaçao às metas financeiras, houve a necessidade da ïnscriçäo de 9,5% dos Empenhos emitidos
em Restos a Pagar Nao Processados.
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestâo no 05/2016, do CCIMAR
2.2.6 - Do exame da conformidade da Gestao Orçamentária e ExecuçAo Financeira do AMRJ,
foram observadas as seguintes constataçôes:
a) RealizaçAo de despesa sem prévia ou concomitante emissäo da correspondente Nota de
Empenho (NE). Em que pese a existéncia prévia de acordo corn a Empresa contratada, faz-se
necessária a tempestiva formalizaçao do comprometimento orçamentário.
Foi recomendado ao AMRJ fazer o registro e a irnpressäo da NE por ocasiäo da
encomenda do material ou da autorizaçäo para realizaçäo do serviço;
b) Atraso no pagamento a fornecedores.
Foi recomendado ao AMRJ buscar o aprimoramento do seu planejamento de aplicaçâo de
recursos, de modo a minimizar os impactos de provisionamento de recursos orçamentários e
financeiros do Governo Federal;
c) Realizaçäo de despesa, com dispensa de licitaçâo, cuja regularidade e montante das
compras recomendam a utilizaçäo de processo licitatório.
Foi recomendado ao AMRJ efetuar licitaçäo para a aquisiçäo dos itens utilizados corn
maior regularidade, e, quando for o caso, anexar ao processo documentos que demonstrem a
necessidade da contrataçâo de dïspensa por emergência. Deve-se ficar patente no processo
administrativo instruIdo para caracterizaçâo da dispensa, no caso de emergência, a
impossibilidade de se proceder ao regular certame licitatório devido à exiguidade do tempo
disponível para a realizaçAo da despesa requerida;
d) Realizaçäo de despesas de mesma natureza sem a confecçäo de processo licitatório,
ocasionando aparente fragmentaçäo de despesas.
Foi recomendado ao AMRJ verificar a possibilidade de utilizaçâo da modalidade pregào
eletrônico nas futuras contrataçôes relacionadas a serviços de saúde, privilegiando os quesitos da
celeridade, economicidade, competitividade e eficiência inerentes à modalidade proposta; e
e) Despesa realizada em descompasso corn a AçAo Orçamentária prevista nos Programas
do Governo Federal.
Em face da sistemática de distribuiçào de créditos orçamentários adotada pela MB, foi
recomendado ao AMRJ intensificar o relacionamento com as Organizaçbes Militares (0M)
participantes dessa sistemática, de forma a subsidiar e evidenciar, no que tange às dificuldades
encontradas, suas necessidades, com o objetivo de evitar ou mitigar a possibilidade de ocorrência
de descompasso entre a execuçào da despesa e a correspondente açào orçamentária.
- lOde 30-
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MARINHA Do DRASIL
(Continuaçào do Relatório de Auditoria de GestAo no 05/20 16, do CCIMAR
2.2.7 -. Planejamento e Avaliaçäo do Desempenho
A Marinha do Brasil, em consonância corn o Decreto n° 5.378, de 23 de fevereiro de 2005,
aderiu ao Programa Nacional de Gestäo Pública e Desburocratizaçäo (GESPUBLICA), corn o
propósito de elaborar um Programa de Implantaçao da Excelencia ern Gestào na MB, que desde
entào passou a ser denominado "Programa Netuno". Assim como o GESPÚBLICA, o Programa
Netuno foi estabelecido corn o propósito de contribuir para o aprimorarnento da Gestäo
Administrativa da MB.
A avaliaçAo dos resultados qualitativos da gestäo do EMA, dentro do escopo desta
Auditoria, consistiu na verificaçào dos trabaihos de revisAo do Plano Estratégico da Marinha
( PEM), do grau de institucionalizaçao e o patamar de desenvolvirnento do Programa Netuno, do
Planejamento Estratégico Organizacional (PEO) e da Análise e Melhoria de Processos.
O processo de revisäo do PEM iniciou em AGO2O13 e teve suas metas de conclusäo dos
trabalhos postergadas, conforme já constatado por ocasiào da Auditoria de Avaliaçäo de Gestäo
realizada no ano de 2015.
Destaca-se, dessa maneira, que o processo para a confecçâo do PEM vem utilizando
modernos conceitos de planejarnento organizacional, predominando a busca pela elaboraçäo de
um documento final de elevada qualidade, corn poder orientador de longo prazo, o quejustifica o
tempo decorrido. Estima-se que a atualizaçäo do PEM esteja concluIda ao final do exercício de
2016.
O Comandante da Marinha, em reuniöes na Força, tem destacado a importância do
aprimorarnento dos métodos do planejamento estratégico e revisäo que acrescente novas
ferramentas, conferindo, por meio de metodologias contemporâneas, potencialidade para
alcançar uma gestäo estratégica com previsäo de alinhamento estratégico combinado com o
alinhamento orçamentário, acompanhamento de projetos estratégicos e urna gestâo de riscos por
meio de controles apropriados.
A equipe de auditoria constatou que o atual calendário de trabalho de revisào do PEM
contempla açOes para o primeiro semestre de 2016. Diante deste fato, foi sugerido ao EMA
elaborar e divulgar urn cronograma contendo todas as etapas e atividades necessárias para a
conclusäo do referido trabalho.
Quanto à gestào da UPC, o PEO do EMA foi aprovado em NOV2014 contemplando a
gestOEo no horizonte de 2015 a 2019. Durante o exercício de 2015, a UPC observou a necessidade
de revisào do seu PEO, principalmente no tocante aos Macroprocessos e Indicadores. Para este
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MAJUNHA DO BRASIL
(ContinuaçAo do Relatório de Auditoria de Gestào no 05/20 16, do CCIMAR
Em, a UPC criou urna Comissäo do Planej amento Estratégico Organizacional, por meio da
Portaria no. 79, de 22MAI2015.
No momento, a Comissào supracitada encontra-se reavaliando os Macroprocessos. O
cronograma de trabaiho prevé o tétmino da revisâo do PEO em SET2OI6.
Apesar das açöes em andamento, fizeram-se oportunas as observaçoes abaixo para o
aprimoramento dos trabaihos:
a) Aprimoramento do Plano Estratégico Organizacional (PEO).
Foi sugerido ao EMA:
I) analisar a oportunidade de incluir no PEO o processo de revisâo e acompanharnento do
PPM, por tratar-se de uma importante demanda inserida na rotina da UPC;
Il) nos Mapas Estratégicos: substituir a nomenclatura de "atividade-fim" para "resultados",
buscando atender a metodologia do Balanced Scorecard (BSC); na "perspectiva de Processos
Internos", analisar a necessidade de manter os Objetivos Estratégicos "Aperfeiçoar o
arquivaniento dos documentos aprimorando os recursos existentes" e "Reduzir a burocracia no
tramite dos documentos". Cabe destacar que nesta perspectiva devem set inseridos os objetivos
estratégicos atinentes aos processos de trabaiho considerados críticos e que exercem o maior
impacto sobre a estratégia; e inserir objetivo estratégico atinente à responsabilidade social,
considerando a necessidade de formalizaçäo de boas práticas sustentáveis;
III) revisar o rol de Indicadores, atentando para os critérios ou requisitos de qualidade
definidos na Norma: confiabilidade, adaptabilidade, atualízaçào periódica, representatividade,
etc.; e
IV) definir as iniciativas estratégicas necessárias para o alcance dos Objetivos Estratégicos,
evitando descriçoes genéricas como "Aprimorar a qualidacle. .."(AçAo 2), "Otirnizar os
processos.."(Açào 9), "Melhorar a consciência..."(Açao 10), dentre outras.
Considerando que o PEO é o principal instrumento que dá subsidio à gestäo estratégica da
Organizaçào, foi sugerido, ainda, ao EMA submeter as etapas de revisâo do PEO à aprovaçäo do
Conselho de GestOEo, conforme orientaçöes constantes na Nonna em vigor.
b) Inexisténcia de mapeamento dos processos.
Foi recomendado ao EMA elaborar o mapeamento dos macroprocessos finalísticos e de
apoio contemplados no PEO.
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Oestâo n°05/2016, do CCIMAR ......................................
2.3 - AVALIAÇAO DOS INDICADORES INSTITUÍDOS PARA AFERIR O
DESEMPENHO DA GESTÂO
O uso de Indicadores de Desempenho para aeompanhamento dos resultados da gestâo da
UPC permite a avaliaçäo, qualitativa e quantitativa, do desempenho da Organizaçäo. Para tanto,
os Indicadores, estratégicos ou operacionais devem ser capazes de representar a situaçâo que a
UPC pretende medir, possibilitar a rnedïçâo ao longo do tempo, ser reaplicável, utilizar fontes de
dados confiáveis, e possuir linguagem clara e razoável relaçäo custo/benefício.
Considerando os exarnes realizados nas informaçoes contidas no Relatório de Gestäo, as
análises documentais e as entrevistas corn os gestores, constatou-se que alguns Indicadores
instituidos pelo EMA nAo atendern integralmente aos requisitos de qualidade necessários para
avahar o desempenho de sua GestAo, conforme estabelecidos no item 3 do Anexo II da DN TCU
n° 147/2015.
Foi recomendado ao EMA reformular os Indicadores de Desempenho, por ocasiäo da
revisAo do PEO, adequando-os aos requisitos de qualidade necessários para avahar o
desempenho da sua gestäo.
2.4 - AVALIAÇAO SOBRE A GESTÄO DE PESSOAS
Os trabalhos de auditoria, na DPMM, basearam-se na avahiaçAo dos seguintes aspectos
sobre a GestAo de Pessoas:
- rehaçAo entre o efetivo de militares e servidores civis, e a tabela de lotaçAo;
- adequabilidade das instalaçoes ao exercício das tarefas de seu pessoal;
- qualidade dos Controles Internos relacionados à gestAo de pessoal;
- adequabihidade dos procedimentos de controle relacionados ao pagamento de pessoal;
- existência, divulgaçäo e controle de programas de adestramento e capacitaçào de pessoal;
- cumprimento das obrigaçoes estabeleeidas na Lei n° 8.730/1993, que trata dos
procedimentos relacionados à entrega e ao tratamento das Declaraçöes de Bens e Rendas;
- obediência às normas em vigor acerca da contrataçAo de serviços terceirizados; e
- utilizaçAo de Indicadores gerenciais sobre Recursos Humanos.
Quanto ao Pagamento de Pessoal Militar e Civil, foram analisados os seguintes
documentos:
- as concessoes dos Benefícios de Assistência Pré-Escolar e do Auxílio-Transporte, e os
respectivos cadastros;
- as concessóes de diárias e passagens por requisiçAo, e a respectiva documentaçAo;
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MAEINHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestäo n° 05/2016, do CCIMAR
- os Programas de Adestramento; e
- as Ordens de Serviço de Passagem e Assunçao de Funçoes dos Agentes Responsáveis e
Subordinados da Gestoria de Pagamento do Pessoal.
A avaliaçäo da gestäo de pessoas foi realizada em cumprimento ao estabelecido no item 4
do Anexo II, daDN TCU no 147/2015:
2.4.1 - Adequabilidade da Força de Trabaiho da Unidade frente às suas atribuiçöes:
A Equipe de Auditoria, considerando as principais atividades da DPMM, buscou avahar a
Gestäo de pessoas por meio dos seguintes assuntos:
a) Programa de Gestao de Pessoas (PROPES): programa específico, voltado para o
desenvolvimento da Gestao de Pessoal na Marinha com base no conceito de Força de Trabaiho,
em consonância com a cultura naval, utilizando instrumentos administrativos existentes na MB e
as modernas técnicas observadas pela Gestao de Pessoas por Competência (GPC) e Mapeamento
de Processos;
b) Orientaçôes do Comandante da Marinha (ORCOM): expressam as prioridades para o
exercício que se inicia e constituem um documento de referencia para o planejamento de alto
nIvel da Marinha, com o propósito de orientar e estimular, anualmente, posturas, iniciativas e
procedimentos que contribuam para o desempenho da Administraçâo Naval. Em decorrência das
ORCOM, são geradas as Orientaçôes Setoriais (ORISET)-DGPM que complementam as
ORCOM no que se refere ao Setor do Pessoal.
e) Mecanismo para acompanhamento dos assuntos de pessoal na MB: reimibes por mejo
do Conselho de Planejamento de Pessoal (COPLAPE) - Órgao consultivo corn o propósito de
assessorar o Comandante da Marinha no trato dos assuntos de alto nfvel, relacionados com o
planejamento de pessoal da Marmnha e os Planos Correntes de Oficiais e Praças (PCO/PCP). Os
Planos, de forma geral, expressam as vagas para a obtençao de recursos humanos para o ano de
execuçäo (Ano Base) e para o ano de planejamento (Ano Base + 1), produzidas corn o auxilio de
uma sistemática que utiliza como fatores condicionantes, as Curvas Padrào, a deterrninaçao das
necessidades anuais calculadas no PCO anterior, as obtençôes em andamento, as capacidades dos
órgâos de formaçAo, as evasöes históricas e as faltas e excessos ora existentes. Também
expressam os valores de planejamento que representarn a determinaçäo das necessidades anuais
de recursos humanos, por especialidade e habilitaçao, para os diversos Corpos e Quadros da MB,
para os cinco anos subsequentes aos considerados na obtençâo.
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MARINI-lA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestào no 05/20 16, do CCIMAR
d) Sistemas de Gestäo de Pessoas: Sistemas corporativos utilizados pela MB.
As informaçöes prestadas no Relatório de Gestäo estAo conetas e fundamentadas por meio
de documentos, como mensagens eletrônicas, oficios e planilhas de controle de pessoal,
apresentados ao Auditor.
Ressalta-se que a adequabilidade da Força de Trabalho é satisfatória, cabendo a
necessidade de aprimoramento devido à ausência de um processo de gestào de riscos por meio de
um Plano de Gerenciamento de Risco relacionado ao pessoal para toda a Força. Nesse contexto,
os exames resultaram na identificaçao da seguinte constataçào:
- Inexistência de estratégias formais para identificaçâo e gerenciamento de riscos.
Foi recomendado à DPMM implementar, manter e monitorar o processo de gestäo de
riscos, em conformidade com Normas em vigor, e inserir o gerenciamento de riscos como tópico
integrante das reuniOes do Conselho de Gestào.
2.4.2 - Observância da legislaçäo sobre admïssào, remuneraçAo, cessäo e requisiçäo de pessoal,
bem como, se for o caso, sobre concessào de aposentadorias, reformas e pensOes:
A observância da legislaçäo quanto à admissào, remuneraçAo, cessào e requisiçäo de
pessoal, concessAo de aposentadoria, reforma e pensöes, são acompanhadas: pelo Serviço de
Inativos e Pensionistas da Marinha (SIPM), Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM),
Comando do Pessoal de Fuzileiros Navals (CPesFN) e Diretoria do Pessoal Civil da Marinha
(DPCvM), por meio do Sistema de Apreciaçao e Registro dos Atos de Admissào e Concessöes
(SISAC). A Equipe de Auditoria verificou que os atos de admissäo e desligamento apresentados,
na DPMM, são satisfatórios e respondem tempestivamente às consultas realizadas, como
instrumentos de controle e operacionalização dos processos.
2.4.3 - Consistência dos Controles Internos Administrativos:
Foram analisados documentos que compöem o Controle Interno da DPMM, relacionados à
Gestäo de Pessoas, tais como: Ordens Internas referente ao Pagamento de Pessoal, Ordens de
Serviço de assunçäo de funçoes, e Portaria de Delegaçäo de Competência aos Oficiais da
DPMM.
Diante da análise dos documentos citados, concluiu-se que são satisfatórios, porém faz-se
necessária a adoçào de medidas de aprimoramento do Controle Interno que permitam urna
avaliaçAo e fiscalizaçao efetiva, a fim de estabelecer procedimentos de controle para a mitigação
dos riscos.
Nesse contexto, foi identificada a necessidade de aperfeiçoamento, quanto ao Principio da
Segregação de Funçoes, de forma que a confecção dos cálculos dos direitos pecuniários dos
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçào do Relatório de Auditoria de Gestäo no 05/20 16, do CCIMAR
militares da DPMM nao seja realizada pelo setor responsável por implantar, no Sistema de
Pagamento (SISPAG), as parcelas dos referidos direitos. Este fato compromete o PrincIpio
mencionado, onde o mesmo setor nao deve ser indicado para o exercicio de duas ou mais
funçoes que, por sua natureza, exijam fiscalizaçäo entre elas ou se completem.
Foi recomendado à DPMM observar o Principio da Segregaçào de Funçöes, de forma que
os cálculos das OS e a inclusâo no Portal do CCIMAR sejam feitos por outro setor da 0M,
exceto a Divïsào de Pagamento.
2.4.4 - Tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábïl e nos sistemas
corporativos obrigatórios:
A DPMM utiliza os seguintes Sistemas Corporativos: SISPAG - Sistema de Pagamento da
MB; SISBOL - Sistema de Boletins e Alteraçoes; BDPes - Banco de Dados de Pessoal; e SISAC
- Sistema de Apreciaçâo e Registro dos Atos de Admissao e Concessoes.
Foi verificado que os Sistemas são satisfatórios e respondem tempestivamente às consultas
realizadas, como instrumento de controle e operacionalizaçào dos direitos e descontos, com a
emissao de Relatórios Gerenciais e Folha de Pagamento, entre outros.
2.4.5 - Qualidade do controle da UJ para identificar e tratar as acumulaçoes ilegais de cargos:
Com o intuito de adequar os casos de acumulaçòes permitidas, considerando-se a Emenda
Constitucional n° 7712014, a quai estende aos militares a possihilidade de acumulaçâo de cargos
prevista no art. 37, inciso XVI, almea "c" da CF/1988, a DPMM por meio de Portaria da
Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM) regulamentou a rotina de trabalho dos militares
profissionais de saúde no ambito da MB, possibilitando que as tarefas desses profissionais sejam
adequadas às necessidades da Marinha,
Quanto ans servidores civis, a matéria concernente à "acumulaçAo de cargos, fiançoes e
empregos públicos" é norteada, na MB, por meio do instrumento normativo "DGPM-204 - Normas sobre Direitos e Deveres dos Servidores Civis da MB".
O servidor, no ato da posse em cargo da MB, preenche a "Declaraçao de Acumulaçao de
Cargos ou Empregos e Proventos", declarando que nao exerce cargo ou emprego e que nao
percebe provento decorrente de aposentadoria ou declara que acumula cargo ou emprego: a 0M
encaminha à Diretoria de Pessoal Civil da Marinha expediente circunstanciado sobre a
acumulaçao de cargos ou empregos, anexando a Declaraçao de Acumulaçào e documento do
órgao do outro cargo ou emprego onde conste a data de nomeaçào e do exercício do cargo,
matrícula, regime jurídico, horio de trabalho, remuneração e carga horária.
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MARINIIA DO BRASIL
(Continuaçao do Relatório de Auditoria de GestOEo n° 05/20 16, do CCIMAR
Caso seja detectada, a qualquer tempo, a acumulaçào ilegal de cargos ou empregos, são
tomadas as devidas medidas administrativas para regularizaçào da situaçäo. De acordo com as
informaçoes prestadas no relatório da DPMM, os controles atuais são considerados satisfatórios.
Porém, cabe ressaltar que há necessidade de se promover açöes preventivas nos controles
internos na área de aposentadorias, reformas e pensöes para monitoramento de possíveis
acumulaçoes e pagamentos de Remuneraçào acima do Teto Constitucional.
Diante do exposto, destaca-se a necessidade de aperfeiçoamento da qualidade do controle
da DPMM para identificar e tratar as acumulaçoes ilegais de cargos preventivamente:
Foi recomendado à DPMM aprimorar os controles, por meio de ferramentas de TI, para
executar cruzamentos da base de dados dos governos estaduais, municipais (por meio de acesso
amplo ao Sistema Integrado de Administraçào de Recursos Humanos - SIAPE) e da Receita
Federal.
2.4.6 - Açoes e iniciativas da UJ para a substituição de terceirizados irregulares, inclusive estágio
e qualidade de execuçào do Plano de Substituiçào ajustado como Ministério do Planejamento:
Nào foi identificada contrataçào de terceirizados irregulares.
2.4.7 - Avaliaçâo dos Indicadores Gerenciais sobre os Recursos Humanos:
Foram analisados os documentos que deram suporte aos Indicadores Gerenciais sobre
Recursos Humanos referentes à MB. Diante da análise destes documentos, concluiu-se que ha
necessidade de reavaliaçäo dos indicadores de Gestão de Pessoas na DPMM:
a) Revisan do rol dos Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos da MB. Observou-
se que alguns dos Indicadores instituidos pela DPMM nAo representam a MB como um todo.
Foi recomendado à DPMM a criaçào de Indicadores que representem dc forma global a
determinaçAo de necessidades, obtençào e distribuiçäo de pessoas.
b) CriaçAo de parâmetros para avaliaçAo dos Indicadores de Gestào de Pessoas.
Observou-se que alguns Indicadores de GestAo de Pessoas nAo possuem parâmetros de
avaliaçAo que permitam conclusoes quantitativas e qualitativas, a fim de serem utilizados como
instrumentos de apoio à tomada de decisAo.
Foi recomendado à DPMM que sejam desenvolvidos parâmetros para os referidos
Indicadores, possibilitando conclusOes quantitativas e qualitativas, a fim de serem utilizados
como instrumentos de apoio à tomada de decisAo sobre a Gestào de Pessoas.
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MAIUNHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestäo no 05/2016, do CCIMAR
2.5 - AVALIAÇAO DA GESTAO DAS TRANSFERENCIAS CONCEDIDAS MEDIANTE
CONVENIO, CONTRATO PE REPASSE, TERMO DE PARCERIA, TERMO DE
COOPERAÇAO, TERMO DE COMPROMISSO OU OUTROS ACORDOS, ASUSTES
OU INSTRUMENTOS CONGENERES
Nao houve transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo
de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres no
exercício de 2015, na Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), 0M selecionada para o
escopo da Auditoria.
2.6 - AVALIAÇÄO DA GESTAO DE COMPRAS E CONTRATAÇOES
Foi realizada a avaliaçäo da Gestào de Compras e Contrataçöes na DAerM, em
cumprimento ao estabelecido no item 6, do Anexo II, da DN TCU n° 147/2015.
Os processos, incluindo os atos de Dispensas e Inexigibilidades, foram selecionados com
base nos critérios de materialidade, relevância e risco, O exame contemplou os seguintes
aspectos: motivaçâo da contrataçäo, adequabilidade da modalidade, objeto e valor da
contrataçäo, thndamentaçao da Dispensa ou Inexigibilidade e identificaçâo do contratado.
Para avahar os processos de compras e contrataçôes da DAerM, referentes ao período de
janeiro a dezembro de 2015, foram definidas as seguintes amostras, de acordo corn as
modalidades de hicitaçäo:
MODALWADES DE EXAMINADO VALOR CONTRATUAL TOTAL
LICITAÇAO QTD (QTD) (118$)
Dispensa de Licitaçào (TJDL) 03 02 125.268,608,10 - 504,150,244.20
Inexigibilidade (TJIL) 13 06 J 1.158.534,14 173.376,00 269,743,481.00
Pregäo Eletrônico t 01 01 75.244,32 - -
Adesöes 1 01 01 67.690,20 - -
TOTAL 18 10 126.570,076,76 173.376,00 773,893,725.2
% VALOR EXAMINADO 99% 100% 49% Quadro 5- Modalidades de Licitaçao de ¿OIS
FONTE: Piani/ha de Controle de Processos Licitatórios, fornecida pela OAerM
Os seguintes Processos e Acordos decorrentes constituíram material de trabaiho na
Auditoria:
a) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitaçâo (TJDL) no 002/2009 - Termo Aditivo
(TA) n°43000/2009-01/03.
Objeto: "Desenvolvimento da Modernizaçâo das aeronaves AF-1/1A e a incorporaçâo desta
Modernizaçâo ern doze aeronaves AF-l/1A da Marinha do Brasil, sendo nove aeronaves AF-1
( mono-posto) e três aeronaves AF-1A (bi-posto)."
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçâo do Relatório de Auditoria de Gestan no 05/20 16, do CCIMAR
Motivaçào: "A baixa disponibilidade das aeronaves AF-1/1A, em funçAo, basicamente, do longo
tempo em serviço sem que hajam passado por qualquer programa de revitalizaçäo ou de
modernizaçào, vem causando urna séria restriçào à MB, especificamente quanto ao conceito de
emprego dos AF-l/lA, prioritariamente, como unidades de interceptaçâo e ataque, em proveito
da Defesa Aérea da Força Naval. A capaeitaçäo do País em projeto, modernizaçao, revitalizaçào
e construçAo dos meios para a MB e a nacionalizaçao progressiva do material são propósitos a
alcançar, mesmo que acarretem a obtençAo de meios de menor complexidade ou sofisticaçào.
Deve ser perseguida, também, a padronizaçAo do material, em especial nos equipamentos e
sistemas dos meios navais, bern como na modernizaçào e/ou revitalizaçào dos já existentes. Em
face do esforço já despendido e da necessidade de continuidade da capacitaçào já adquirida pela
MB, no que compete à Defesa Aérea da Força Naval, é conveniente que seja iniciado o processo
de modernizaçäo de suas aeronaves AF-l/lA, a fim de possibilitar o cumprimento de suas tarefas
com o éxito desejado."
Contratada: CNPJ 07.689.002/0001-89 EMBRAER S.A.
Valor: RS 125.268.608,10
b) TJDL n°03/2009 - TA n° 43 000/2009-02/03
Objeto: "Fornecimento de materiais e prestaçào de serviços necessários para o desenvolvimento
da modernizaçào das aeronaves AF-1/1A, sendo (9) nove aeronaves AF-1 (mono-posto) e de (3)
trés aeronaves AF-1/1A (bi-posto)."
Motivaçào: "A baixa disponibilidade das aeronaves AF-1/lA, em funçào, basicamente, do longo
tempo em serviço sem que hajam passado por qualquer programa de revitalizaçào ou de
modernizaçao, vem causando uma séria restrição à MB, especificamente quanto ao conceito de
emprego dos AF-1/1A, prioritariamente, como unidades de interceptação e ataque, em proveito
da Defesa Aérea da Força Naval. A capacitaçäo do País em projeto, modernizaçào, revitalizaçào
e construção dos meios para a MB e a nacionalizaçào progressiva do material são propósitos a
alcançar, mesmo que acarretem a obtençào de meios de menor complexidade ou sofisticação.
Deve ser perseguida, também, a padronização do material, em especial nos equipamentos e
sistemas dos meios navais, bem como na modernizaçäo e/ou revitalizaçào dos já existentes. Em
face do esforço já despendido e da necessidade de continuidade da capacitaçào já adquirida pela
MB, no que compete à Defesa Aérea da Força Naval, é conveniente que seja iniciado o processo
de modernizaçào de suas aeronaves AF-l/lA, a fim de possibilitar o cumprimento de suas tarefas
corn o éxito desejado."
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçào do Relatório de Auditoria de Gestào no 05/2016, do CCIMAR
Contratada: EMBRAER AVIATION INTERNATIONAL (BAI)
Valor: US$ 107,545,380.20
c) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitaçâo (TJIL) no 02/2011 - TA n°
43000/2011-11/02.
Objeto: "Desenvolvimento do Projeto de Modernizaçâo das Aeronaves Canier Onboard
Delivery (COD) Air-to-Air Refueling (AAR)."
Motivaçâo: "O futuro recebimento destas aeronaves modernizadas irá marcar um novo patamar
operacional para a Marinha do Brasil, uma vez que ao possuir a capacidade de operar a partir de
Navio Aeródromo, permitirá o apoio logístico à Esquadra, tanto na área de pessoal como de
material, assim como o reabastecimento em voo das aeronaves AF-1/1A Skyhawk."
Contratada: n° EX8616925 - MARSH AVIATION COMPANY (MA).
Valor: USS 109,403,739.00
d) TJIL n°02/2013 - TA n°43000/2013-03/01
Objeto: "Atualizaçäo das publicaçoes técnicas dos helicópteros modelos AS350, AS355, AS332,
e AS532, em português, por um período de 3 (três) anos."
Motivaçào: "Visa acompanhar o avanço tecnológico e a segurança da aviaçâo."
Contratada: CNPJ 20.367.629/0001-81 - HELICÓPTEROS DO BRASIL S.A.
Valor: R$ 770,597,92 e) TJIL n° 01/2014 - TA n°43000/2014-04/02
Objeto: "Fomecimento de publicaçoes técnicas do motor e sistemas aviônicos de 8 Helicópteros
Lynx MK21A."
Motivaçào: "Modemizaçao dos meios"
Contratada: AGUSTAWESTLAND LIMITED.
Valor: £ 173.376,00
f) TJIL n°02/2014 - TA no 43000/2014-04/02
Objeto: "Fornecimento de peças e serviços para Modernizaçâo de motor e sistemas aviônicos de
8 Helicópteros Lynx MK21A."
Motivaçao: "Modernizaçao dos meios"
Contratada: AGUSTAWESTLAND LIMITED.
Valor: US$ 160,339,742.00
g) TJIL n° 05/20 14- TA n° 43000/2014-07/00
Objeto: "PrestaçAo de serviço para a atualizaçao das publicaçoes dos helicópteros modelos
AS350, AS355, A5332, AS532 e EC-725."
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MARINIJA DO BRASIL (Continuaçâo do Relatório de Auditoria de Gestäo no 05/20 16, do CCIMAR
Motivaçào: "Visa acompanhar o avanço tecnológico e a segurança da aviaçäo."
Contratada: CNPJ 20.367.629/0001-81 - HELICÓPTEROS DO BRASIL S.A.
Valor: RS 128.762,33
h) TilL n°01/2015 Termo de Compromisso (TC) n°43000/2015-004/00.
Objeto: "Renovaçäo da assinatura das publicaçoes Aeronáuticas, editadas pelo Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (DECEA)."
Motivaçào: "Visa acompanhar o avanço tecnológico e a segurança da aviaçâo."
Contratada: CNPJ 00.394.429/0069-07 - PARQUE DE MAT. DE ELETRÔNICA DA
AERONÁUTICA
Valor: RS 49.904,70
i) PregAo Eletrônico (PE) n°01/2010 - TA n°43000/2010-004/04.
Objeto: "Prestaçâo de Serviços de Limpeza, higienizaçào e conservaçào das dependéncias da
DAerM,"
Motivaçao: "Necessidade de manutençäo da limpeza, conservaçâo e higienizaçAo das
dependências da DAerM."
Contratada: CNPJ 10.333.675/0001-06 - RV CONSERVAÇAO LTDA.-ME
Valor: RS 75.244,32
j) Adesäo ao PE n°67/2013 -TA / Contrato n°43000/2013-004/00.
Objeto: "Serviço de Telefonia Móvel e serviço de acesso rápido à internet."
Motivaçào: "Esta Diretoria além de realizar as atividades normativas, técnicas e gerenciais
relacionadas com a Aviaçao Naval, também possui contratos de alta complexidade operacional, a
qual se faz necessária a contrataçäo desse serviço."
Contratada: CNPJ 02.558.157/0001-62 - TELEFÔNICA BRASIL S.A.
Valor: RS 67.690,20
2.6.1 - Avaliaçâo da Gestào de Compras e Contrataçoes na DAerM, especialmente no que diz
respeito à:
I - Regularidade dos processos licitatórios e das contrataçöes e aquisiçöes feitas por
Inexigibilidade e Dispensa de Licitaçao:
Do exame da conformidade da gestäo das Licitaçöes, Afastamentos e Acordos decorrentes,
os processos licitatórios e as contrataçöes deles decorrentes, bem como as aquisiçOes feitas por
Inexigibilidade e Dispensa de Licitaçäo pela UPC, foram considerados regulares. Ressalta-se,
porém, a necessidade de a UPC observar o possível e iminente risco de intenupçôes contratuais.
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestào no 05/2016, do CCIMAR
Foi verificado que a MB, em face das restriçOes orçamentârias, possui faturas em atraso:
Foi constatado percentuais pagos de 71% (R$ 90.000.000,00), tendo sido entregues apenas duas
aeronaves rotótipos) das doze previstas, e de 94% (US$ 101,000,000.00), referentes à
EMBRAER S.A e EMBRAER AVIATION INTERNATIONAL respectivamente. Corn a
empresa MARSH AVIATION COMPANY (MA) foram assinados, em 200UT2O1 1, o Contrato
no 43000/2011-11/00, no valor de US$ 69,167,044.00, e um segundo TA, em 160UT2015,
passando para US$ 109,403,739.00, tendo sua vigência alterada para seis anos e nove meses da
eficacia do TA.
No caso da MARSH, os TA vem ocorrendo devido à escassez de créditos orçamentários
que peimeia o cenário econômico; logo, a DAerM vem buscando constantes ajustes de equilIbrio
contratual, colocando a contratada em urna situaçào difícil, havendo a possibilidade de ocorrer
rupturas/perdas contratuais que poderào comprometer a vantajosidade de tal processo licitatório
e a utilizaçào eficiente dos recursos públicos. Outrossim, a DAerM vem buscando novas
negociaçöes corn a empresa, de forma a mitigar o risco da Mo continuidade contratual.
Os atrasos de pagamento asseguram às empresas EMBRAER S.A e EMBRAER
AVIATION INTERNATIONAL o direito de iniciar o processo de rescisâo contratual ou optar
pela suspensào do cumprirnento de suas obrigaçoes, podendo acarretar perda de conhecimento na
desmobilizaçAo de profissionais, o que geraria impactos de ordem financeiras quanto a um
provável recomeço dos serviços; e, em virtude da evoluçäo tecnológica, h possibilidade de
obsolescencia dos itens já fornecidos no segundo contrato.
Foi recomendado à DAerM que efetue um constante acompaithamento e negociaçöes
destes contratos relevantes para a MB e à estrutura de defesa do país, e que envide esforços
visando a evitar soluçâo de continuidade do Programa de ModernizaçAo, em face dos riscos
apontados, de forma a privilegiar o PrincIpio da Vantajosidade para a Administraçäo Pública.
II - Utilizaçäo dos critérios de sustentabilidade ambiental na aquisiçào de bens e na
contrataçào de serviços e obras:
Foi verificado que a DAerM tern adotado, na maioria de seus Editais, Proj etos Básicos e
Termos de Referência, a promoçäo do desenvolvimento nacional sustentável na aquisiçào de
bens e na contrataçâo de serviços e obras, bem como informaçoes relacionadas à separaçâo de
residuos reciciáveis descartados, em consonáncia, respectivamente, à IN n° 1/2010 e à Portaria n°
2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informaçäo do Ministério do
N Planejamento, Orçamento e Gestào, e ao Decreto n° 5.940/2006.
-22 deJO-
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MARINJIA DO BRASIL
(Continuaçào do Relatório de Auditoria de Gestäo n° 05/2016, do CCIMAR
III - Qualidade dos Controles Internos Administrativos relacionados à atividade de
compras e contrataçöes:
Observou-se que a DAerM possui Controles Internos bern definidos, por meio de Ordens
Internas, minimizando a possibilidade da ocorrência de falhas nos diferentes componentes da
estrutura de Controle Interno estabelecida. Destarte, sugere-se à DAerM realizar avaliaçào das
impropriedades apontadas nesta Auditoria, promovendo o adequado aprimoramento dos
Controles Internos para rnitigaçào da probabilidade de repetïçâo das inconsistências detectadas.
Quanto ao planejamento das aquisiçOes, baseia-se no Programa de Aplicaçäo de Recursos
(PAR) e no cronograma de licitaçoes corn base neste Programa, para os próximos exercícios
financeiros.
Observou-se que a estrutura de controle da UJ contribui de forma efetiva e satisfatória para
garantir a regularidade das contrataçöes.
2.7 - AVALIAÇAO DA GESTAO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÄO (TI)
Foi realizada a avaliaçäo objetiva sobre a gestâo de Tecnologia da Informaçào da PAPEM,
em atendimento ao disposto no item 8 do Anexo II, da DN TCU n° 147/2015, destacando os
seguintes aspectos:
2.7.1 - Governança de TI:
A PAPEM realiza as avaliaçoes periódicas referentes à gestào de TI, nos Sistemas de
InforrnaçAo e Segurança da Informaçào, por meio da verificaçäo das metas estipuladas no Plano
Diretor de Tecnologia da Informaçäo (PDTI).
2.7.2 - Planejamento de TI:
A PAPEM possui PDTI formalmente institufdo, objetivos, indicadores e metas
contemplando o projeto de modernizaçAo do Sistema de Pagamento do Pessoal da Marmnha
(SISPAG2). As açöes planejadas estäo alinhadas ao Planejamento Estratégico da PAPEM, e são
revisadas periodicamente.
Também possui instituido um Comité Gestor de TI, responsável por aprovar políticas e
diretrizes para o PDTI e decidir sobre priorizaçào de investimentos e projetos.
A PAPEM utiliza, como sistema de informaçäo principal, o SISPAG2, sendo considerado
crítico, pois é imprescindível para a atividade-fim. O SISPAG2 está sendo desenvolvido por
equipe terceirizada, contando corn o apoio do Centro de Anâlises de Sistemas Navais
(CASNAV) para geréncia e aprovaçäo da homologaçâo e documentaçAo do sistema. Para mitigar \ o ñsco de dependência tecnológica deste sistema, toda a documentaçào, solicitaçäo de demandas,
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MAR1NHA DO BRASIL
(Continuaçâo do Relatório de Auditoria de GestAo no 05/2016, do CCIMAR
controle de versäo e processo de validação são realizados por mejo de um sistema de gestâo de
projetos, customizado para a PAPEM,
O projeto de modemizaçfto do SISPAG, desenvolvido no período, está alinhado ao PDTI, e
consequentemente, ao Planej amento Estratégico.
2.7,3 - Gestào da Informaçao:
A PAPEM identifica e mapeia os principais processos de negócio, estes suportados por
sistemas informatizados. Os editais, resultados de licitaçöes de TI e estudos técnicos
preliminares são divulgados na Internet por meio do Portal de Compras do Governo Federal.
2.7.4 - Pessoas:
A PAPEM define as competéncias necessárias para o pessoal de TI executar suas
atividades, elaborando, periodicamente, planos de capacitação para suprir as necessidades de
desenvolvimento de competéncias de TI.
2.7.5 - Processos:
A PAPEM está em conformidade com os aspectos de controle da gestão de processos. No
que se refere à gestào de riscos de TI, identifica os riscos e realiza o plano de tratamento,
monitorando as açôes necessárias para mitigar esses riscos. O plano de tratamento é
acompanhado por meio de sistema informatizado e os riscos estäo mapeados no PDTI.
As políticas de segurança são formalmente instituídas e a Organização realiza, de forma
periódica, açöes de eonscientização em segurança da informação.
O gerenciamento de serviços é realizado de modo a atender às necessidades de manutenção
do sistema SISPAG2, sendo controlado por sistemas informatizados para facilitar o
monitoramento da qualidade do atendimento.
Nao obstante, o seguinte aspecto merece ser observado, uma vez que pode impactar
negativamente na gestão de TI da PAPEM: Fragilidade no tratamento do risco de dependéncia
tecnológica para o sistema SISPAG2.
Estâo sendo tomadas medidas para mitigar a questão da transferência de conhecimento
durante o desenvolvimento do sistema SISPAG2 para o pessoal da PAPEM, no entanto, tal
transferência ainda nao está sendo efetivamente realizada,
No inicio do desenvolvimento, foi formada uma equipe de modemizaçao do SISPAG,
sendo capacitada e alocada para acompanhar o desenvolvimento do novo sistema. Com o
decorrer do tempo, a equipe foi sendo destituída e seus integrantes realocados em outras
Organizaçöes. Após a reestruturaçäo do departamento responsável pelo SISPAG2, foi formada
uma nova equipe, que realizou alguns cursos e continua se capacitando para acompanhar o ,,\
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçâo do Relatório de Auditoria de Gestào 05/20 16, do CCIMAR
desenvolvimento do sistema e realizar as manutençöes corretivas e evolutivas após a entrega do
proj eto pela empresa contratada, O planej amento para a transferéncia de conhecimento prevê a
designaçäo de um desenvolvedor da equipe do CASNAY que realizará tutoria para a equipe da
PAPEM, fazendo a intermediaçào entre a empresa contratada e a PAPEM.
Foi recomendado à PAPEM dar celeridade à capacitaçäo da equipe e ao acompanhamento
do desenvolvimento do SISPAG2, para que o conhecimento seja transmitido de maneira gradual,
evitando que a transferéncia sej a realizada somente no final do proj eto.
2.8 - AYALIAÇAO DA GESTAO DO PATRIMONIO IMOBILIÁ1UO
Foi realizada a avaliaçào da Gestäo do Patrimonio Imobiliário, de responsabilidade do
Com7°DN, em atendimento ao disposto no item 9, do Anexo II, da DN TCU n° 147/2015.
2.8.1 - Avaliaçäo da Gestào do Patrimônio Imobiliário:
Conforme evidenciado no Relatório de Gestäo da UPC - EMA, a quantidade de imóveis
sob a responsabilidade do Com7°DN é de 1.240 unidades, detaihados no Quadro 8.2.1.1.
Loeahzaçäo Geográfica Quantidade de Imoveis
DEZ2015
Brasilia - DF 1.183
Palmas - TO 49 BRASIL
Imperatriz - MA 06
Sao Félix do Araguaia - MT 02
Subtotal Brasil: 1,240
Quadro 6 - Quantídade de Imóveis de Propriedade da Uniäo de Responsabilidade do Com7°DN FONTE 5PTUnet
Na estrutura do Com7°DN, compete à Divisào de PatrimOnio Imobiliário (DN-12) efetuar
a guarda, o controle e a atualizaçäo dos documentos relativos aos imóveis sob a responsabilidade
daquele Comando, e manter atualizado o Sistema Patrimonial Imobiliário da Uniâo (SPIUnet) e
o Sistema de Cadastro Imobiliário da Marinha (CADIMAWeb).
Mensalmente, é feita a conciliaçao de Bens Imóveis, confrontando os valores registrados
no Sistema Integrado de Administraçào Financeira do Governo Federal (SIAFI) com os valores
do Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da Uniào (SPIUnet).
Verificou-se que todos os imóveis estäo registrados no SPIUnet, e que, atualmente, está
sendo finalizado o processo de desmembramento desses imóveis, para que cada tombo possua
seu prOprio Registro Imobiliário Patrimonial (RIP).
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MARINIIA DO BRASIL
(Continuaçâo do Relatório de Auditoria de Gestäo n°05/2016, do CCIMAR
A estrutura tecnológica e de pessoal, e a qualidade dos Controles Internos Administrativos
para gerir a gestào do patrimônio imobiliário, se mostram adequadas.
Destaca-se, ainda, como principais Atividades de Controle: o Controle de Tombos, o
Relatório de cadastramento de RIP e o Relatório de lançamentos no SPIUnet.
De acordo com o item 9, do Anexo II, da DN TCU n° 147/2015, Mo houve impacto
negativo no desempenho do Com7°DN no tocante à efetiva Gestào do Patrimônio Imobiliário da
Uniäo, em especial no que diz respeito à qualidade dos Controles Internos Administrativos e à
coneçäo e qualidade das informaçôes contábeis.
2.9 - AVALIAÇÄO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Um Sistema de Controle Interno representa uma estrutura organizada para o desempenho
das atribuiçöes de Controle Interno nos diversos níveis da Administraçào pública, que, no ámbito
da MB, se inicia com a SGM (Órgäo central) até os Sistemas de Controle Interno de cada 0M.
A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e
dirigido se ajustem, tanto quanto possível, aos objetivos prevïamente estabelecidos.
Nesse contexto, em atendimento ao disposto na DN TCU n° 147/2015, o trabalho de
auditoria buscou analisar, no ambito do EMA, os cinco componentes da estrutura de controle
interno da UPC, sob a ótica do Comité das OrganizaçOes Patrocinadoras (The Committee of
Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO), organizaçào de referência
internacional no estudo de prevençäo de fraudes nas demonstraçoes contábeis das empresas:
ambiente de controle; avaliaçào de riscos; atividades de controle; informaçAo e cornunicaçAo; e
monitoramento.
2.9.1 - Ambiente de Controle
A estrutura organizacional provê o arcabouço para planejar, executar, controlar e monitorar
as atividades. Compreende a definiçào de autoridade, responsabilidade e linhas apropriadas de
comunicaçào.
Os exames de auditoria pautaram-se na análise da efetiva segregaçào de funçôes entre os
setores; na formalizaçäo e divulgaçao das atribuiçoes e nas responsabilidades assumidas pelas
pessoas; e na normatizaçào dos procedimentos operacionais.
2.9.2 - Avaliaçào de Risco
Na avaliaçao deste tópico, considerou-se como base o "Quadro Analítico de
Gerenciamento de Riscos", preenchido pela UPC, tendo como referência as informaçôes sobre as
ameaças e fraquezas organizacionais identificadas na Matriz SWOT, constante do PEO do EMA.
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MAIUNRA DO BRASIL (Continuaçâo do Relatório de Auditoria de Gestäo no 05/20 16, do CCIMAR
Forarn identificados apenas 7 riscos a serern controlados e que nAo estào sendo
acompanhados formalmente e rotineiramente. Em complemento, verificou-se, também, ausência
de acompanhamento dos riscos da gestâo nas Reuniòes de Conseiho de Gestäo (CG). Cabe ao
CG, ao longo do exercício, acompanhar, monitorar a execuçäo e aprovar as alteraçoes
necessârias do PEO, Programa de Melhoria de GestAo (PMGe5), Indicadores de Desempenho e
dernais Planos de Gestäo existentes na Organizaçäo.
2.9.3 - Atividades de Controle
Urna vez corthecidos os Objetivos Estratégicos (0E) da Organizaçäo, e os riscos
envolvidos, devem ser adotados procedimentos internos para assegurar que as açöes
identificadas corno necessárias, para tratar dos riscos de insucesso na consecuço dos objetivos,
sejarn efetivamente executadas.
No que tange aos riscos relacionados aos 0E da MB, foi constatado que as atuais Normas
de Adrninistraçäo Gera! da MB definem procedimentos para o gerenciamento de riscos no
ârnbito das 0M, nAo contemplando ainda, as diretrizes para estabelecer uma Política de Gestäo
de Riscos no ârnbito da MB como urn todo. Desta forma, considerando-se a írnportância do
assunto ern lide, foi recomendado ao EMA estabelecer diretrizes para a gestäo de riscos no
ârnbito da MB, definindo metodologia, ferramentas, competências e responsabilidades, de forrna
a possibilitar que a Alta AdministraçAo Naval avahe e rnonitore os riscos que podern impactar os
0E da MB.
2.9.4 - InformaçAo e Comunicaçäo
Observou-se que a UPC utiliza diversos meios de comunicaçAo, de acordo corn suas
necessidades, e administra, desenvolve e revisa seus sistemas de informaçOes corno parte de um
esforço contInuo para melhorar suas cornunicaçôes. Entre esses meios, encontram-se os
seguintes exernplos: Plano do Dia, Ordens de Parada, mensagens, Sistema Integrado de
Gerenciarnento de Documentação da Marinha (SiGDEM), entre outras ferramentas utilizadas na
MB, que contribuem para que o fluxo de inforrnaçöes possa ocorrer, oportunamente, em todos os
níveis e direçoes.
2.9.5 - Monitoramento
Na MB, além do monitoramento efetuado pela própria UPC, as Auditorias realizadas pelo
CCIMAR, bem como as Inspeçoes Administrativo-Militares (JAM), as Reuniöes Funcionais e as
Visitas Técnico-Funcionais (VISITEC) são consideradas atividades de monitoramento dos
Controles Internos.
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MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestào no 05/20 16, do CCIMAR
Como monitoramento das atividades desenvolvidas pelas Unidades subordinadas, são
realizadas, a cada dois anos, Inspeçoes Administrativas, a fim de verificar, entre outros aspectos,
as condiçöes de aprestamento e eficiéncia; a execuçào fisica dos projetos do Plano Diretor (PD),
em andamento; e promover medidas de orientação às 0M inspecionadas.
O cronograma para realizaçäo destas inspeçOes está formalizado no Programa Anual de
InspeçOes Administrativo-Militares (PAJAM), que estabelece a programaçào e as orientaçóes
gerais para execuçào dessas atividades.
Nao obstante às atividades de monitoramento listadas, foi recomendado à UPC instituir
formalmente o "Elemento Organizacional de Controle Interno na estrutura da UPC", a fim de
aprimorar a sistemática de acompanhamento e controle da Gestào.
Além disso, será implementado, ainda, pelo CCIMAR, o Plano de Providências
Permanente (PPP) que facilitará o monitoramento das eonstataçOes apontadas neste Relatório.
Como resultado da Avaliaçao do Controle Interno do EMA, surgiram as seguintes
observaçöes:
a) Política de Gestào de Riscos na MB como um todo.
Foi recomendado ao EMA manter os trabalhos de atualizaçào do PEM, de modo que possa,
tempestivamente, elaborar uma Política de Gestào de Riscos para a MB.
b) Plano de Gerexjciamento de Riscos na UPC.
Foi recomendado ao EMA implementar, manter e monitorar o processo formal de gestào
de riscos, em conformidade com Normas em vigor e inserir o gerenciamento de riscos como
tópico integrante das reuniOes do Conselho de Gestào.
2.10 - AVALIAÇÄO DA CONFIABILIDADE E EFETIVIDADE DOS CONTROLES
INTERNOS RELACIONADOS À ELABORAÇAO DAS DEMONSTRAÇÖES
CONTABEIS E DE RELATÓRIOS FINANCEIROS.
Os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanço Orçamentário, Balanço
Financeiro, Balanço Patrimonial e as Demonstraçoes das Variaçôes Patrimoniais, do Fluxo de
Caixa e das MutaçOes do Patrimônio Líquido), regidos pela Lei n.° 4.320/1964 e pela Norma
Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBC T 16.6), aprovada pela Resoluçào
CFC n.° 1.133/2008, relativos ao exercício de 2015, refletein adequadamente a situaçào
orçamentária, financeira e patrimonial do AMRJ.
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MARINHA DO BRASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestào n° 05/20 16, do CCIMAR
2.11 - ABRANGENCIA, SUFICIENCIA E RESULTADOS, DAS MEDIDAS ADOTADAS.
PELA UPC RELACIONADAS AO ACÓRDÄO N° 1.212/2014-TCU-PLENÁRIO, QUE
TRATA DOS REFLEXOS DA DESONERAÇAO DA FOLHA DE PAGAMENTO NOS
CONTRATOS COM A ADMINISTRAÇÄO PÚBLICA FEDERAL.
Na análise do cumprimento de determinaçoes do TCU, destacando-se o cumprimento ao
Acórdào de n° 1.212/201 4-TCU-Plenário (Desoneraçào da foiha de pagamento), verificou-se que
a DAerM, no ano de 2015, adotou medidas para as revisöes dos contratos beneficiados pela
desoneraçAo da foiha, porém, a única empresa possivel (CNPJ 10.333.675/0001-06 - RV
CONSERVAÇAO LTDA.-ME) informou, por meio de Carta à DAerM, que nao optou pelo
beneficio da desoneraçäo da foiha de pagamento, fato este comprovado na análise do respectivo
contrato.
2.12 - AVALIAÇÄO DA OBSERVANCIA, PELA UPC, DA ORDEM CRONOLÓGICA
DOS PAGAMENTOS ESTABELECIDA PELO ART. 5° DA LEI N° 8.666/93.
Na DAerM, W que foi auditada na Gestäo de Compras e ContrataçOes, nAo foram
encontradas evidências de descumprimento da ordem cronológica dos pagamentos, estabelecida
pelo art. S°da Lei n°8.666/1993, de acordo corn a disponibilidade de créditos orçamentários, da
programaçAo financeira e do cronograma de execuçào das despesas.
2.13 - VERIFICAÇAO DO CUMPRIMENTO, PELAS ORGANIZAÇOES MILITARES
PRESTADORAS DE SERVIÇOS DA MARINHA - SISTEMÁTICA OMPS, DO
REQUISITO DA UNICIDADE DE CAIXA (Acórdâo n° 1.521/2014-TCU-Plenário).
2.13.1 - CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO (CTMSP)
Foi realizada a avaliaçao sobre o cumprimento do requisito de unicidade de caixa pelo
CTMSP, como OMPS, nos termos dos artigos 56, 57 e 60 a 63 da Lei 4.320/1964, e 1° e 2° do
Decreto 93.872/1986. Nao foram encontradas evidências de descumprimento do requisito de
unicidade de caixa, de acordo com a verificaçäo dos lançamentos no SIAFI e das faturas
emitidas pelo CTMSP a clientes extra-MB.
2.13.2 - LABORATÓRIO FARMACEUTICO DA MARINHA (LFM)
Foi realizada a avaliaçAo sobre o cumprimento do requisito de unicidade de caixa pelo
LFM, corno OMPS, nos termos dos artigos 56, 57 e 60 a 63 da Lei 4.320/1964, e 1° e 2° do
Decreto 93.872/1986. Nao foram encontradas evidências de descumprimento do requisito de
unicidade de caixa, de acordo com a verificaçao dos lançamentos no SIAFI e das faturas
emitidas pelo LFM a clientes extra-MB.
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MARINIIA DO EEASIL
(Continuaçäo do Relatório de Auditoria de Gestâo no 05/20 16, do CCIMAR
3- AVALIAÇÄO DAS FALHAS E IRREGULARIDADES RELEVANTES
Na avaliaçâo da Equipe de Auditoria, nao foram identificadas faihas ou irregularidades
que resultaram em dano ou prejuizo,
As disfunçôes que nao resultaram em dano ou prejuízo estäo discriminadas no corpo
deste Relatório e seräo acompanhadas pela UPC e por todas as W auditadas, por mejo do Plano
de Providéncias Permanente (PPP).
4- CONCLUSÂO
Assim, em cumprimento ao inciso III, do art. 9°, da Lei n°8.443, de 16 dejulho de 1992,
concluimos pela REGULARIDADE da gestâo do Dirigente Máximo e demais responsáveis
relacionados no 'Rol de Responsáveis" da UPC, sugerindo a emissâo do competente Certificado
de Auditoria.
Rio de Janeiro, RJ, em 23 de setembro de 2016.
SANDRO BARRETO VILLELA Capitào de Corveta (IM)
Coordenador da Equipe de Auditoria Encarregado da Divisâo de Auditoria de Avaliaçâo da Gestâo e Auditoria Operacional
ASSINAIDO DIGITALMENTE t
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