controle_de_processos_7

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    1/39

    VII. AES DE CONTROLE

    AO PROPORCIONAL

    AO INTEGRAL

    AO DERIVATIVA

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    2/39

    AO PROPORCIONAL PPara evitar a oscilao resultante do controlador ON-OFF foidesenvolvido um tipo de ao corretiva proporcional ao valor dodesvio:

    as correes so proporcionais aos erros.Tal ao denominou-se ao proporcional.A sada do controlador determinada e influenciada pelo sinal deerro:

    VM=Kp.DV+SoOnde:VM: varivel manipulada (sinal de sada do controlador)

    Kp: ganho proporcional (ganho do controlador)DV: desvio ou erroSo: sinal de sada inicial

    Observa-se que mesmo quando o desvio zero, h um sinal Sosaindo do controlador cuja finalidade a de manter o EFC na

    posio de regime (SP=VP): sada do modo manual.A resposta na ao proporcional imediata.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    3/39

    Um exemplo simples de controle utilizando apenas a aoproporcional o mostrado na figura, onde a vlvula de controle

    aberta ou fechada proporcionalmente amplitude do desvio.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    4/39

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    5/39

    AO PROPORCIONAL PConsidera-se que:

    - o cursor da vlvula de 0 a 1 cm,- a faixa do nvel (VP) vai de 0 a 100 cm.Se a posio de b implica na relao de ab:bc=1:10, temos

    apresentar variao de 0,1cm.Se o nvel descer 5 cm a vlvula ficar completamente

    aberta, ou seja, pode-se dizer que a faixa em que serealiza a operao proporcional de 10 cm. (CONCLUAISTO)

    E, se a relao ab:bc=1:20, qual ser a faixa em que serealiza a operao proporcional?

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    6/39

    FAIXA PROPORCIONAL ou

    BANDA PROPORCIONAL a porcentagem de variao da

    VP capaz de produzir a

    abertura ou fechamento totalda vlvula (EFC).Por exemplo, faixa proporcional

    de 40%, indica que uma

    FAIXA PROPORCIONAL

    200200

    250

    (VP) produzir uma variaode 100% na sada docontrolador.

    Quanto menor a faixaproporcional, maior ser omovimento da vlvula emrelao ao mesmo desvio e,portanto, mais eficiente ser aao proporcional.

    0

    20

    0

    40

    0

    60

    0

    80

    0

    100

    00

    50

    100

    150

    0 20 40 60 80 100 120

    ABERTURA DA VLVULA

    V

    P

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    7/39

    FAIXA PROPORCIONAL ou

    BANDA PROPORCIONALObs.: se a faixa proporcional for igual a zero, a

    ao proporcional deixa de atuar, passandoento a ser um controle de ao liga-desliga.Isto indica a existncia de uma relao bem

    definida entre a faixa proporcional (FP) e oganho proporcional(Kp):

    Kp: 100FP

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    8/39

    AO PROPORCIONAL P -

    ERRO DE OFF-SETVerificamos at aqui que ao introduzirmos os

    mecanismos da ao proporcional, eliminamos as oscilaesno processo provocados pelo controle liga-desliga, porm ocontrole proporcional no consegue eliminar o erro de off-set, visto que quando houver um distrbio qualquer norocesso, a a o ro orcional no conse ue eliminar

    totalmente a diferena entre o valor desejado e o valormedido (varivel controlada).Obs.: demostrao equacional pelos ganhos

    O valor do erro off-set depende diretamente da faixa

    proporcional, tornando assim cada vez menor medida que afaixa proporcional diminuiu. No entanto, medida que a faixaproporcional diminui, aumenta a possibilidade doaparecimento de oscilaes, sendo portanto, importante estaratento quando escolher a faixa proporcional de controle.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    9/39

    AO PROPORCIONAL P -

    CONCLUSOCom a introduo da ao proporcional, se

    consegue eliminar as inconvenientesoscilaes provocadas pelo controle ON-OFF.No entanto esta ao no consegue manter os

    aparecimento do erro de off-set caso hajavariao na carga, que muitas vezes pode sercontornado pelo operador que de tempos em

    tempos manualmente faz o reajuste do controleeliminando este erro. Se, entretanto, isto ocorrercom freqncia, torna-se desvantajosa a aode correo do operador e ento outrodispositivo dever ser usado.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    10/39

    CARACTERSTICAS BSICAS DA

    AO PROPORCIONAL P Correo proporcional ao desvio

    Deixa erro de off-set aps uma variaode carga

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    11/39

    AO INTEGRAL I

    A ao integral vai atuar no processo aolongo do tempo enquanto existir diferenaentre o valor desejado e o valor medido (DV).

    Assim, o sinal de correo integrado notempo e por isto enquanto a ao proporcionalatua de forma instantnea quando acontece

    um distrbio em degrau, a ao integral vaiatuar de forma lenta at eliminar por completoo erro.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    12/39

    AO INTEGRAL IA resposta desta ao de controle funo do tempo e do desvio edeste modo podemos analiticamente express-la pela seguinte equao:

    ds = Ki DV (1)

    dtOnde:

    s = axa e var a o e sa a o con ro a orDV= desvioKi = ganho integral ou taxa integral (repetio por unidade de tempo).

    Na maioria das vezes o inverso de Ki, chamado de tempo integral:Ti = 1 / Ki

    usado para descrever a ao integral.Ti: tempo que a ao integral, sozinha, leva para repetir uma ao

    proporcional, ou ainda, tempo que o controlador demora para a parteintegral ser igual parte proporcional (min, seg).

    Integrando a equao (1), ns encontramos a sada atual do controladorem qualquer tempo como:

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    13/39

    AO INTEGRAL I

    Onde:MV(t) = sada do controlador para um tempo t

    qualquerSo = sada do controlador para t = o

    Esta equao mostra que a sada atual do controlador

    MV (t), depende do histrico dos desvios desde quandoeste comeou a ser observado em t = 0 e porconseguinte ao ser feita a correo do desvio, estasada no mais retornar ao valor inicial, como ocorrena ao proporcional.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    14/39

    AO INTEGRAL IA atuao da

    ao integral emum sistema decontrole,

    sensibilizadopor um distrbiodo tipo degrau

    em uma malhaaberta varia emfuno dotempo:

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    15/39

    AO INTEGRAL IA resposta da ao integral foi aumentando

    enquanto o desvio esteve presente, at atingir o valormximo do sinal de sada (at entrar em saturao).

    Assim, quanto mais tempo o desvio perdurar, maiorser a sada do controlador e ainda se o desvio fosse

    ma or, sua resposta ser a ma s r p a, ou se a, a reta afigura seria mais inclinada.Podemos ver, por exemplo, que se o desvio dobra,

    a razo de sada do controlador muda em dobro

    tambm. A constante Ki significa que pequenos desviosproduzem uma grande relao de mudanas de S evice-versa.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    16/39

    AO INTEGRAL I

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    17/39

    CARACTERSTICAS BSICAS

    DA AO INTEGRAL Ia) Correo depende no s do erro mas

    tambm do tempo em que ele perdurar.b) Ausncia do erro de off-set.

    c uanto ma or o erro ma or servelocidade de correo.d) No controle integral, o movimento da

    vlvula no muda de sentido enquanto osinal de desvio no se inverter.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    18/39

    AO INTEGRAL I -

    CONCLUSOA ao integral foi introduzida principalmente para eliminar

    o erro de off-set deixado pela ao proporcional, atuandoento, at que o desvio volte a ser nulo. No entanto, como ela uma funo do tempo, sua resposta lenta e por isto, desviosgrandes em curtos espaos de tempo no so devidamentecorrigidos.

    Um outro fator importante notado quando se usa este tipoe a o, que enquan o o esv o n o mu ar e sen o, a

    correo (ou seja, o movimento da vlvula) no mudar desentido podendo provocar instabilidade no sistema.

    Tipicamente, a ao integral no usada sozinha, vindosempre associada ao proporcional, pois deste modo tem-seo melhor das duas aes de controle: a ao proporcionalcorrige os erros instantaneamente e a integral se encarrega deeliminar a longo prazo qualquer desvio que permanea (porexemplo, erro de off-set). Entretanto, s vezes ela pode serutilizada sozinha quando o sistema se caracteriza por apresentarpequenos atrasos de processos e correspondentementepequenas capacitncias.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    19/39

    AO INTEGRAL I -

    EXERCCIOSCaracterize, por

    grficos, as

    sadas doscontroladores deao integralcorres ondentes

    aos desvios:

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    20/39

    AO PROPORCIONAL E

    INTEGRAL PI5. AO PROPORCIONAL E

    INTEGRAL -PI

    Esta a ao de controleresultante da combinaoda ao proporcional e aao integral. Esta Na prtica, como semprecombinao tem porobjetivos principais:- corrigir os desviosinstantneos (proporcional)- e eliminar ao longo dotempo qualquer desvio quepermanea (integral).

    Matematicamente estacombinao expressa pelaequao:

    desejamos conhecer a sadapara um tempo conhecido e umerro constante, podemossignificar esta equao:

    T = tempo para o qual se desejasaber a sada MV

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    21/39

    A O PROPORCIONAL E

    INTEGRAL PI

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    22/39

    AO PROPORCIONAL E

    INTEGRAL PIO sinal de sada de um

    controlador (P+ I) sujeito a um

    distrbio, em malha aberta,que aps um determinadotempo eliminado, no maisretorna ao valor inicial.

    devido a atuao da aointegral, uma correo vaisendo incrementada (oudecrementada) enquanto odesvio permanecer. Observeque o sinal de correo sempre incrementado (oudecrementado) enquanto odesvio se mantm no mesmosentido.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    23/39

    AO PROPORCIONAL E

    INTEGRAL PI - CONCLUSOAtravs da combinao das aes proporcional eintegral, consegue-se eliminar as oscilaes e odesvio de off-set e por isto essa associao

    largamente utilizada em Controle de Processo. Noentanto, deve-se estar atento ao utilizar a ao integral,pois se o processo se caracteriza por apresentarmudanas rpidas, esta ao pode vir a introduzir

    oscilaes que implicariam em instabilidades dosistema.Outro tipo de processo no qual deve-se ter muito

    cuidado com a ao integral o processo em batelada,pois no incio de sua operao a ao integral podecausar over-shoot(sobre-sinal) na varivel sobcontrole.

    Por fim, em processo que se caracteriza por terconstante de tempo grande (mudanas lentas) esta

    associao torna-se ineficiente e uma terceira ao sefaz necessrio para acelerar a correo.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    24/39

    AO DERIVATIVA DO controlador proporcional tem sua ao proporcional ao

    desvio e o controlador integral tem sua ao proporcional aodesvio versus tempo. Em resumo, eles s atuam em presenado desvio.

    O controlador ideal seria aquele que impedisse o aparecimentode desvios, o que na prtica seria difcil. No entanto, pode sero t a a ao e contro e que rea a em uno a ve oc a e odesvio, ou seja, no importa a amplitude do desvio, mas sim avelocidade com que ele aparece.

    Este tipo de ao comumente chamado de ao derivativa:Esta ao atua fornecendo uma correo antecipada do

    desvio, isto , no instante em que o desvio tende a acontecerela fornece uma correo de forma a prevenir o sistemaquanto ao aumento do desvio, diminuindo assim o tempo deresposta.

    Matematicamente esta ao pode ser representada pelaseguinte equao:

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    25/39

    AO DERIVATIVA D

    Onde:de/dt =Taxa de varia o do desvio

    So = Sada para desvio zeroTd= Tempo derivativo

    O tempo derivativo, tambm chamado de ganho

    derivativo, significa o tempo gasto para se obter amesma quantidade operacional da aoproporcional somente pela ao derivativa, quando

    o desvio varia numa velocidade constante.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    26/39

    AO DERIVATIVA DPara uma variao em degrau,isto , uma velocidade de

    variao infinita, a aoderivativa, que proporcional velocidade do desvio,causou uma mudana brusca

    manipulada.

    Para uma situao na qual ovalor medido mudado numa

    razo constante (rampa), asada derivativa proporcional razo de mudana destedesvio.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    27/39

    AO DERIVATIVA DAssim,

    para umagrandemudana,

    temos umamaiorsada do

    desvio aoderivativa.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    28/39

    CARACTERSTICAS BSICAS

    DA AO DERIVATIVA Da) A correo proporcional velocidade

    de desvio.b) No atua caso o desvio for constante.

    c uanto ma s r p a a raz o e mu anado desvio, maior ser a correo.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    29/39

    AO DERIVATIVA D -

    CONCLUSOComo esta ao de controle depende somente da razo

    da variao do desvio e no da amplitude deste, no deve

    ser utilizada sozinha pois tende a produzir movimentosrpidos no elemento final de controle tornando o sistemainstvel. No entanto, para processos com grandes constantesde tempo, ela pode vir associada ao proporcional e

    .

    Esta ao no deve ser utilizada em processos comresposta rpida e no pode ser utilizada em qualquerprocesso que apresente rudos no sinal de medio, tal comovazo, pois neste caso a ao derivativa no controle irprovocar rpidas mudanas na medio devido a estes

    rudos. Isto causar grandes e rpidas variaes na sada docontrolador, o qual ir manter a vlvula em constantemovimento, danificando-a e levando o processo instabilidade.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    30/39

    AO PIDO controle proporcional associado ao integral e aoderivativo, o mais sofisticado tipo de controle utilizadoem sistemas de malha fechada:

    a proporcional elimina as oscilaes, a integral elimina o desvio de off-set,

    antecipativa evitando previamente que o desvio setorne maior quando o processo se caracteriza por teruma correo lenta comparada com a velocidade dodesvio (por exemplo, alguns controles de temperatura).

    Como este controle feito pela associao das trsaes de controle, a equao matemtica que orepresenta ser:

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    31/39

    AO PID

    Onde:E = DV = desvio

    :

    Houve um desvio em degrau e aao derivativa atuou de forma

    brusca fornecendo uma grandequantidade de energia de formaantecipada no sistema, que podeacarretar em instabilidade nomesmo pois o este responde de

    forma rpida ao distrbio.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    32/39

    AO PIDOcorreu um desvio emrampa, ou seja numa

    velocidade constante ea ao derivativas ir atuar no ponto deinflexo quandoacon eceu ornecen o

    tambm uma energiaantecipada no sentidode acelerar a correodo sistema, pois agorapode-se observar que o

    sistema reage de formalenta quando ocorre odistrbio.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    33/39

    AO PID

    CONCLUSOA associao das trs aes de controle

    permite-nos obter um tipo de controle que renetodas as vantagens individuais de cada umdeles e por isto, virtualmente ela pode ser

    processo.Na prtica, no entanto, esta associao

    normalmente utilizada em processo com

    resposta lenta (constante de tempo grande) esem muito rudo, tal como ocorre na maioria doscontroles de temperatura.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    34/39

    QUADRO COMPARATIVO ENTRE O TIPO DE

    DESVIO E A RESPOSTA DE CADA AO

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    35/39

    VII. AES DE CONTROLE

    REVISO COM EXERCCIOSEXERCCIOS:

    1) Como frao da constante de tempo, quantotempo leva a sada de um processo, semtempo morto, para atingir 40% de seu valor

    entrada?2) Um controlador de temperatura cujo range

    de 300 K a 440 K tem seu valor desejado

    ajustado em 384 K . Achar o erro percentualquando a temperatura medida de 379 K.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    36/39

    VII. AES DE CONTROLE

    REVISO COM EXERCCIOSPara os exerccios 3, 4, 5 e 6 considere que

    a sada (VM) seja de 4 a 20 mA.

    atravs da ao proporcional direta, seencontra funcionando nas seguintescondies:

    VP = 50%; SV = 40% e FP = 60%.Calcular a sua sada neste instante

    sabendo que So igual a 50%.

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    37/39

    VII. AES DE CONTROLE

    REVISO COM EXERCCIOS4) Um controlador proporcional de ao

    reversa sensibilizado por um desvio quese manifesta a uma taxa de 8 % / min.-

    20%, qual a variao produzida na sadado controlador ao final dos primeiros 20segundos?

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    38/39

    VII. AES DE CONTROLE

    REVISO COM EXERCCIOS5) Um controlador P + I sensibilizado em um

    determinado instante por um desvio de 10 %.Considerando que este controlador se encontraem uma bancada de teste (malha aberta),calcular a nova sada 5 segundos aps ter sido

    introduzido o desvio, sabendo-se que: Faixa Proporcional = 60% Ganho Integral = 2 rpm ( repeties por minuto ) Ao do Controlador = Reversa Sada Anterior So = 12 mA VP > SV

    VII AES DE CONTROLE

  • 8/6/2019 controle_de_processos_7

    39/39

    VII. AES DE CONTROLE

    REVISO COM EXERCCIOS6) Um controlador P + D sensibilizado por um

    desvio que se manifesta com uma velocidadede 20%/min. ConsiderandoVP > SV,a o reta;Kp = 2;Kd = 0,25 min e

    So= 50%,qual a sada do controlador 10 segundos aps oincio do desvio?