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Nº 1 - Jan/Fev/2011 - Ano XVII
Professor, a sua participa-ção e a de sua equipe são fun-damentais para a realização esucesso da nossa Copa Sin-pro/PA de Futsal 2011.
As inscrições para as com-petições das categorias Prin-cipal e Sênior já podem serefetivadas no período de 7 defevereiro a 18 de março de2011, pela manhã no horáriodas 08 às 12 horas e à tarde,das 14 às 19 horas, na sededo SINPRO/PA, a Trav. RuiBarbosa, 1331 - entre Naza-ré e Braz de Aguiar.
A competição está progra-mada para os meses de Abril,Maio e Junho deste ano, emlocal a ainda a ser definido pela
Diretoria de Esportes da Enti-dade.
As Copas Sinpro de Futsalsão destinadas aos docentesda rede particular de ensino. Sevocê ainda não é associado,procure fazê-lo o quanto an-tes e participe de um dos mai-ores eventos esportivos da ca-tegoria.
Para facilitar o acesso e termais informações sobre as re-gras, regulamento e fichas deinscrições para as competi-ções, acesse o site,www.sinpro-pa.org.br ou di-rija-se à sede do Sindicato.
Vamos lá! Inscreva-se e vámostrar seus talentos e o desua equipe!
Professores,chegou a hora de
lutarmos pelosnossos direitos!
Melhoria das condições de trabalho,manutenção de todos os direitos
conquistados em Convenção e elevaçãodo poder de compra da categoria, são as
principais bandeiras de lutas dosProfessores da Rede Particular de Ensino,
na Campanha Salarial 2011/2012.
A Diretoria do SINPRO/PA já enviou ao Sin-dicato dos Estabelecimentos de Ensino Particula-res do Estado do Pará (SINEPE), as propostasde reivindicações da Convenção Coletiva deTrabalho 2011/2012, debatidas e aprovadas pe-los professores, em Assembléia Geral realizada nodia 14 de dezembro passado.
Mais informações na página 5 desta edição.
Plano Nacional de Educação. Pag. 7
Sinpro associou-se ao Diesat. Pag. 8
Cinemas Moviecom com 50% dedesconto para sindicalizados. Pag. 6
CONVENÇÃO COLETIVA 2011/2012
Leia nesta edição:
PROFESSOR, VEM AÍ A COPASINPRO/PA DE FUTSAL.
INSCRIÇÕES ABERTAS.PARTICIPE!
INSCREVA SUA EQUIPE!
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Informativo do Sindicato dos Professores da Rede Particular no Estado do Pará - Jan/Fev/2011 - Site: www.sinpro-pa.org.brSede do Sinpro/PA: Trav. Rui Barbosa, 1331 (entre Nazaré e Braz de Aguiar) - Nazaré-Belém-Pará - CEP 66035-220Fonefax: (91) 3222-4466 - 3241-5379 - E-mail: [email protected] - Centro de Formação Prof. Pimenta (CEFORPP): Trav. Barão doTriunfo, 2129 (entre Marquês e Visconde) - Pedreira - Fone: (91) 3246-7907 - Delegacia Sindical de Santarém: Trav. Dom Amando, 990 -Santa Clara - CEP 68005-420 - Fone: (93) 3523-5487 - Atendimento em Marabá: Rua São Francisco, 1892 - Cidade Nova - Marabá/PA -
Fone: (94) 3221-1081 - Responsabilidade: Direção do Sinpro/PA - Secretário de Imprensa e Divulgação: Prof. Antônio Penela - Colaboradores deste número: ProfessoresRosa Fares, Wilson Sodré e José Ribamar; entidades CONTEE, CUT, DIESAT; Nailson Guimarães - Projeto/redação: Cromaqui/Estratégia Comunicação & Marketing([email protected]) - www.agenciaestrategia.blogspot.com - Fones: (91) 3236-3069 - 8190-0624 - Direção de arte/Produção: Nailson Guimarães, RaoniGuimarães - Charges/infográficos: Nasagui, arquivos - Fotografias: arquivos, Contee, CUT - Impressão: Graphite Gráfica & Editora Ltda.
EXPEDIENTE - SEDE BELÉM2ª a 5ª feira: 8h às 12h
14h às 19h6ª feira: 8h às 12h - 14h às 18h
HOMOLOGAÇÕES:2ª a 6ª feira: 8 às 11h30
ASSESSORIA JURÍDICAEsc. Weyl, Freitas & Kawage
Dr. Marcelo Freitas,Dr. Márcio Arrais
2ª a 4ª feira: 17h30 às 19h5ª feira: Audiências de
Conciliação: 17h30 às 19h
SETOR SAÚDECLÍNICA GERAL
Dr. Mário Ernesto2ª a 6ª feira: tarde - 15h30 às 18h
ODONTOLOGIADra. Euda Bentivi Braga
(Odontopediatra)2ª a 6ª feira: 8h às 12h
Dra. Mônica Almeida Loretto2ª a 6ª feira: 15h às 19h
DELEGACIA SINDICAL DESANTARÉM
Dr. Ubirajara Bentes2ª a 6ª feira: 11h às 13h
17h às 18h30hSábado: 8h às 12h
ATENDIMENTO EM MARABÁ2ª a 6ª feira: 8h às 12h
15h às 19hEscritório de Advocacia
Dr. Roberto SalameRua São Francisco, 1892 -Cidade Nova - Marabá/PA -
Fone: (94) 3221-1081
Horários deatendimentosno Sinpro/PA
JANEIRO03 - Data limite p/ recebimento de De-zembro/10 + Hora Atividade + Triênio*17 - Recebimento da quinzenaFEVEREIRO04 - Data limite p/ recebimento do sa-lário de Janeiro/11 + Hora Atividade +
Calendário de Recebimento de Proventos
*Triênio somente para professores que já tem direitoao benefício.
Triênio*15 - Recebimento da quinzenaMARÇO04 - Data limite p/ recebimento do Fe-vereiro/11 + Hora Atividade + Triênio*14 - Recebimento da quinzena
O SINPRO/PA está distribuindoà categoria, desde o início de janeirodeste ano, o Calendário 2011, já tra-dicional no meio docente.
A exemplo de outros anos em queutilizamos um conceito temático, ocalendário deste ano traz como tema“A vida dos povos das águas e daflorestas”, que retrata o cotidiano doshomens e mulheres amazônicos quetrabalham e vivem às margens dosnosso rios, verdadeiras ruas e aveni-das de águas. A distribuição do ca-lendário SINPRO/2011 é grátis e di-rigida a todos os professores da redeparticular de ensino.
Calendário2011
do SINPRO/PAà disposição da
categoria
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Reajuste do Piso Salarial
Com apoio da categoria,lutaremos por ReajusteSalarial com ganho real
A inflaçãoanunciada domês de janeirodo correnteano no percen-tual de 0,94%,significa uma in-flação anualacumulada ,medida peloINPC/IBGEde 6,53%.
A perspectiva de inflaçãopara o mês de fevereiro é dequeda. Se isso acontecer, ainflação do período, acumu-lada de março de 2010 a fe-vereiro de 2011, data basedos professores da rede par-ticular de ensino, chegará aopercentual cumulativo de6,28% e, no máximo de6,5%.
Professor, a dificuldadeque teremos para zerar asperdas salariais do períodoacumulado e mais ganho real,será uma tarefa árdua, po-
rém, o que está em negocia-ção é uma política de valori-zação do salário-aula. A Di-reção do Sindicato, assesso-ria Jurídica e Econômica nãomedirão esforços para efeti-var essa conquista.
O Sindicato patronal já re-pôs seus custos - repassan-do o índice de reajuste aci-ma da inflação do período,de janeiro a dezembro de2010 -, para as mensalida-des escolares. Agora só fal-ta os Professores usufruíremdo seu reajuste salarial.
Professores, a hora é esta:vamos lutar pelos nossos direitos!
C O N V E N Ç Ã O C O L E T I V A 2 011 / 2 01 2
A categoria, em assembléia geral realizada emdezembro de 2010, aprovou a pauta de reivindica-ções, que inclui a luta por reajuste salarial peloíndice inflacionário do período, mais ganho real.Portanto, professor, mostre que você também fazparte desta luta e discuta com os seus companhei-ros na escola. Com o seu apoio, continuaremosconstruindo um sindicato forte e combativo!
Plano de Carreira do Magistério:Valorização do Professor
A valorização do Magistério é um direito garantidona Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que lutamos paraimplementar na categoria. Isto assegurará melhores con-dições de trabalho e segurança aos docentes.
O Plano de Carreira do Magistério inclui aspectosrelativos a tempo de serviço, qualificação e titulaçãoacadêmica, visando ascensão profissional. Por isso, épreciso lutar contra pseudo-planos de carreiras, car-gos e salários, onde o docente - para o acesso de umnível a outro -, terá uma avaliação de desempenho sendoque, o enquadramento funcional promovido é de acor-do com as possibilidades orçamentárias e com apro-vação de critérios acima de suas possibilidades, crian-do condições que beneficiam somente a instituição enão ao professor, que é obrigado a cumprir uma sériede metas, inclusive de carga horária, que acabam difi-cultando a sua ascensão e desvalorizando a carreira domagistério. O sindicato está lutando contra a implanta-ção de planos, que, ao invés de valorizar o professor,dificultam a sua ascensão profissional.
A direção do SINPRO/PA, luta namesa de negociações, para elevar opercentual de reajuste do piso salarialda categoria, com ganho real, conti-nuando a política de valorização dopiso, para que não haja perdas emrelação ao reajuste do salário mínimo.
Isonomia SalarialA Convenção Coletiva
de Trabalho, em sua Clá-usula Nona, veda a con-tratação de professorcom salário-aula inferiorao que vem sendo prati-cado na instituição deensino.
A CLT em seu artigo
461 determina que:“Sendo idêntica função,a todo trabalho de igualvalor, prestado ao mes-mo empregador, na mes-ma localidade, corres-ponderá igual salário,sem distinção de sexo,nacionalidade ou idade.”
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A manutenção para garantia da per-manência da Bolsa Escolar para os seusfilhos na Convenção, é uma luta cons-tante. A Bolsa Escolar representa umaeconomia na sua renda mensal. É umaconquista do SINPRO/PA que fortale-ce a categoria e valoriza a profissão dedocente.
Manutenção detodos os direitos
conquistados nasConvenções
Nosso objetivo não visa apenas aquestão salarial, mas principalmente amanutenção das conquistas, a ampliaçãode direitos e a valorização do professor.
PROFESSOR,A LUTA PORDIREITOS EMELHORES
SALÁRIOS TAMBÉMDEPENDE DE VOCÊ!
PARTICIPE!
SINPRO/PA assina convênios visandomelhor qualidade de vida ao professor
Centro Médico BrasmedeConsultas com especialistas eexames diversosTrav. Três de Maio, 971 (esq. c/ Gov.José Malcher) - Fone: 3205-8888
Laboratório Rainero MarojaRua São Francisco, 112 (entre: Pça.da Bandeira e Almte. Tamandaré) -Fone: 3212-2330
Laboratório Beneficentede BelémTrav. 14 de Março, 1765 (entre JoséMalcher e Nazaré)Fone: 4005-7777
Iketani & AldoDiagnóstico por ImagensRua Três de Maio, 1556 (entreMagalhães Barata e Gentil)Fone: 4008-4700
Sempre pensando na melhoria da qualidade de vida do professor e no ex-celente atendimento ao docente da rede particular de ensino, o SINPRO/PAfechou parcerias com algumas empresas ligadas a saúde, segurança, culturae lazer. Com esses serviços, à disposição dos associados, é necessário a apre-sentação da carteira de sindicalizado para usufruir dos descontos que variamde percentual em cada empresa. Com isso, o Sindicato oferece mais serviçosao professor, que usufrui das vantagens que cada convênio lhe oferece.
Melhores condiçõesde trabalho
O ambiente de trabalho, ascondições físicas, o respeito e avalorização do professor são fun-damentais para que a sua produ-ção melhore a qualidade de ensi-no. Por isso, continuamos erguen-do a bandeira de luta pela valori-zação das condições de trabalhodo docente.
Manutenção da Bolsade Estudo para filhos de
professores daEducação Básica e
Ensino Superior
Ótica imagemAv. Alcindo Cacela, 1240 (entre JoséMalcher e João Balbi)Fones: 3228-0498 - 8859-98158128-4960
Ótica ParáRua Santo Antônio, 341 - CampinaFone: 3252-3821
Corretora PiresSeguro Residencial e VeículosRaimundo José WeylFones: 3279-8673 - 3259-44159161-9938E-mail: [email protected]
Cinemas Moviecom - MeiaEntrada50% de desconto para professoressindicalizados da rede pariticular deensino. Informações/Sinpro/PA:3222-4466 - 3241-5379
O SINPRO/PA fechou parceria com o Grupo Moviecom, com salas decinemas no país inteiro, para que os professores da rede particular de ensinotenham acesso mais barato aos filmes exibidos.
Para usufruir do benefício (ingressos), o associado deve apresentar o CartãoEZip da Moviecom, carteira de sindicalizado e documento oficial com foto.O valor do ingresso dá desconto a 50% da tarifa cheia praticada em quaisquercinemas da rede Moviecom. Mas, atenção, o desconto não vale para filmesem 3D, nem é cumulativo, ou seja, caso o associado seja também, por exemplo,idoso, estudante ou já possua o cartão eZip, o preço a ser pago continua de50% (cinqüenta por cento) do valor integral do ingresso vendido na bilheteria.
Para se cadastrarPara se cadastrar e obter o seu Cartão de Desconto Moviecom, o professor
deve fazê-lo primeiro no site seguindo as orientações abaixo:1. Entre no site www.moviecom.com.br e clique em “escolher depois”;2. Na página inicial clique em “venda online”;3. No lado esquerdo da tela, clique em “cadasre-se”;4. Preencha as informações do cadastro;5. Depois, é só solicitar na bilheteria de qualquer Moviecom, apresentando
seu CPF, informando e-mail cadastrado e efetuar a taxa de inscrição de R$10,00. O benefício é válido por 1 (um) ano.
É mais um serviço com parceria de qualidade, para que o professor agoratenha acesso mais fácil à cultura e ao lazer.
Cinemas Moviecom com 50%de desconto para Professores
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Mulheres jovenssão a maioria fora
da escola e doemprego
Parte da população de18 a 24 anos do país fazparte de um grupo quenem estuda, nem traba-lha: cerca de 3,4 milhõesde jovens representam15% dessa faixa etária.Um estudo do InstitutoNacional de Estudos ePesquisas Educacionais(Inep) mostra que as mu-lheres são mais afetadas,muitas vezes em funçãoda maternidade e do ca-samento.
Dos jovens fora daescola e sem trabalho,1,2 milhão concluiu o en-sino médio, mas não osuperior. Essa proporçãoaumentou de 2001 a2008, segundo o Inep, equase 75% são mulheres.
O estudo reflete quea desigualdade de gêne-ro persiste nos salários eno emprego. Entre mu-lheres de 18 a 24 anos naescola e/ou empregadas,o percentual daquelasque têm filhos é cincovezes menor, existindocorrelação entre casa-mento/maternidade e sa-ída da escola e do em-prego. Um dos fatos é aqueda da matrícula entre2009 e 2010 nas turmasde Educação de Jovense Adultos (EJA), segun-do dados do último cen-so escolar.
Uma das estratégiaspara garantir que a jovemprossiga os estudos ou in-
g r e s s eno mer-cado detrabalhoé a am-pliação
da oferta em creche.Hoje, menos de 20% dascrianças até 3 anos têmacesso a cheche no país.Fonte: Agência Brasil/Contee
José Ribamar Barroso, profes-sor formado em Letras pelaUFPA, Diretor do SINPRO/PA eda Executiva da CUT/PA.
Nas últimas duas déca-das, as camadas mais pobresda população brasileira fo-ram as que mais avançaramem escolaridade, mas apesarda proliferação de centrosuniversitários no país, aindanão foi possível para essasfamílias ultrapassarembarreiras. No Brasilfilhos de pai analfa-beto, por exem-plo, têm apenas1% de chance deconcluir o ensinosuperior.
Os pais queatingiram 16anos de escola-ridade, ou seja,com ensino su-perior comple-to, 60% dos seus filhos con-cluem a universidade. Nooutro extremo, 34% dos fi-lhos de analfabetos não che-gam a aprender a ler e a es-crever.
Outro problema está naqualidade do ensino e na va-lorização do professor, acada ano letivo que se iniciaconvivemos com os velhosfantasmas: a falta de respon-sabilidade pelos estudos, fal-ta de compromisso dos alu-nos, a família transfere ocompromisso da formaçãodo aluno para escola.
Sabemos que os alunos,principalmente os mais jo-vens, não são preparadospara tanta pressão, fazendocom que os mesmos bus-quem soluções inadequadaspara resolver o problema daaprendizagem.
O PROFESSORX
FRACASSO DO ALUNOHá alunos que selecionam
disciplinas em detrimentos aoutras. Nós professores so-mos diariamente abordadospor pais questionando a ne-
cessidade de determi-nados conteúdos naestrutura curricu-lar. A atitude dedesimportân-cia à deter-minada dis-ciplina, che-ga até nós,com o avalda família, eem algunscasos com ocons ent i-mento da escola, quando amesma coloca para segundoplano tais disciplinas.
Compreendo tudo isto,mas compreender não éaceitar! Não entendo a faci-lidade que o aluno tem emresponsabilizar o professorpor uma atividade que nãofoi feita, ou por uma médianão alcançada. É comum
para este aluno não fazer asatividades indicadas pelosprofessores, utilizando-se dejustificativas para não reali-zá-las. O que este aluno quernos dizer com isso? Que oprofessor não irá corrigircom dedicação o que ele es-creveu? Que a escola nãofará nada com ele? A refle-xão que faço é: Porque taisatitudes acontecem a cadaano e com mais freqüência?O professor acaba ficandocom um conflito que não éseu: se decide pela repro-vação do aluno, o profes-sor é rotulado de chato....,é “rigoroso” demais.... é um“estressado”... Se flexibili-
za os prazos e os conteú-dos, já é “bonzinho” de-mais..... não sabe avali-ar direito o aluno... E oaluno que não fez a
sua parte comofica nesta histó-
ria? mas é oprofessor quetem que assu-mir o fracassodo aluno?
Não pode-mos nos per-der em ilusõese em falsos ca-
minhos, a solução é a escoladar condições ao professorde ensinar e a família ao alu-no de aprender. Precisamoster a coragem de enfrentar osproblemas nas suas verdadei-ras causas, e estas ultrapas-sam os espaços da sala deaula.
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PNE quer fixar em lei reajustede salário de professor
O Plano Nacional de Educação (PNE)para 2011/2020 propõe reajuste real, pre-visto em lei, para o piso dos professores.O piso atual é de R$ 1.024,67, considera-do baixo pela União, pago por prefeitu-ras e governos estaduais, que acham altoo valor.
Aprovado em 2008, com previsão deaumento anual com base na inflação, opiso foi alvo de ações por governadorese prefeitos que alegavam impossibilidadede pagar R$ 950 (valores de 2009). A leifoi mantida e no ano passado o piso subiupara R$ 1.024,67, que o Governo Fede-ral afirma ser baixo e avalia que um pro-fessor - que atualmente precisa de cursosuperior - não pode ganhar menos queum trabalhador sem qualificação. A in-tenção é chegar, aos poucos aos R$ 3 milreais.
Quando a emenda do piso foi aprova-da, o Governo Federal incluiu uma cláu-sula com aumento de 10% no repasse doFundo Nacional de Desenvolvimento daEducação Básica (Fundeb), para as pre-feituras que não conseguiriam pagá-lo. OMEC quer o reajuste transformado emlei e modificar a emenda que criou o pisonacional. Um dos obstáculos do PNE é adeterminação da meta de investimentopúblico em educação para 2011/2020. OPlano prevê percentual de 7% do PIB.Hoje, o investimento é de 5% (R$ 156,7bilhões/ano). Alcançar 7% significa au-mentar R$ 62,7 bilhões ao final de 10anos.
O Governo quer professores com me-lhores salários, para que a profissão atraiamais jovens. Hoje, a falta de docentes éo maior entrave da Educação: muitos nãotêm formação adequada e a profissãoatrai menos candidatos, gerando falta deprofessores, principalmente em CiênciasExatas e Naturais. Pagar salários dignosé uma das formas de transformar essecenário.
As 20 metas do PNE têm estratégiasa serem cumpridas - que já foram discu-
tidas nas conferências municipais, regio-nais, estaduais e nacional, que transfor-mou-se em um projeto de lei que se en-contra no Congresso e na Câmara Fede-ral para ser aprovado nas Comissões deEducação e Constituição e Justiça, e nasplenárias do Senado e da Câmara.
Os professores, a sociedade civil or-ganizada, devem acompanhar a tramita-ção do projeto no Congresso, fazendopressão para que os parlamentares dêemprioridade a esse relevante projeto. Esseé maior desafio da sociedade brasileira edas entidades de classe que lutam pelamelhoria da Educação no país.
PNE: METAS PARA A EDUCAÇÃO
Meta 1: Universalizar, até 2016, oatendimento escolar da população de 4 e5 anos; e ampliar, até 2020, a EducaçãoInfantil para atender a 50% de criançasaté 3 anos.
Meta 2: Universalizar o Ensino Fun-damental de nove anos para a populaçãode 6 a 14 anos.
Meta 3: Universalizar, até 2016, oatendimento escolar para alunos de 15 a17 anos e elevar, até 2020, as matrículasno Ensino Médio para 85%, nesta faixaetária.
Meta 4: Universalizar, para a popu-lação de 4 a 17 anos, o atendimento es-colar aos estudantes com deficiência,transtornos globais do desenvolvimento ealtas habilidades ou superdotação na rederegular de ensino.
Meta 5: Alfabetizar todas as crian-ças até oito anos de idade.
Meta 6: Oferecer Educação emtempo integral em 50% das escolas pú-blicas de Educação Básica.
Meta 7: Atingir médias nacionaispara o Índice de Desenvolvimento da Edu-cação Básica (Ideb).
Meta 8: Elevar a escolaridade médiade 18 a 24 anos, para alcançar mínimo de12 anos de estudo para as populações do
campo, da região de menor escolaridadeno País e dos 25% mais pobres; e igualara escolaridade média entre negros e nãonegros, com vistas à redução da desigual-dade educacional.
Meta 9: Elevar a taxa de alfabetiza-ção da população com 15 anos ou maispara 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020,o analfabetismo absoluto; e reduzir em50% o analfabetismo funcional
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25%das matrículas de Educação de Jovens eAdultos na forma integrada à Educaçãoprofissional nos anos finais dos EnsinosFundamental e Médio.
Meta 11: Duplicar as matrículas daEducação Profissional Técnica de nívelmédio, assegurando a qualidade de ofer-ta.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de ma-trícula na Educação Superior para 50% ea taxa líquida para 33% da população de18 a 24 anos.
Meta 13: Elevar a qualidade da Edu-cação Superior pela ampliação da atua-ção de Mestres e Doutores nas institui-ções de Educação Superior para 75%, nomínimo, do corpo docente em efetivo exer-cício, sendo, do total, 35% doutores.
Meta 14: Elevar gradualmente o nú-mero de matrículas na pós-graduaçãostricto sensu para atingir titulação anualde 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Meta 15: Garantir, em colaboração en-tre União, Estados, Distrito Federal e Mu-nicípios, que todos os professores da Edu-cação Básica tenham formação de nívelsuperior na área de conhecimento em queatuam.
Meta 16: Formar 50% de docentesda Educação Básica em nível de pós-gra-duação lato e stricto sensu, garantindo atodos, formação continuada em sua áreade atuação.
Meta 17: Valorizar o magistério pú-blico da Educação Básica para aproximaro rendimento médio do docente com maisde onze anos de escolaridade, do rendi-mento médio dos demais profissionais comescolaridade equivalente.
Meta 18: Assegurar, em 2 anos, pla-nos de carreira para docentes em todosos sistemas de ensino.
Meta 19: Garantir, mediante lei espe-cífica aprovada nos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, a nomeação co-missionada de diretores de escola vincu-lada a critérios técnicos de mérito e de-sempenho e à participação da comunida-de escolar.
Meta 20: Ampliar progressivamenteinvestimento público em Educação paraatingir, no mínimo, 7% do produto internobruto do País.
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O SINPRO/PA, a AGB (Associa-ção dos Geógrafos Brasileiros - Se-ção Belém) e a Confrageo (grupo au-tônomo de professores de geografia)promoverão, nos dias 1 e 2 de marçopróximo, uma oficina com temas inse-ridos e contextualizados na chamada“Geografia Física” voltados para anova abordagem metodológica doENEM. A oficina discutirá a forma pelaqual é abordada a Geografia Física nosprocesso seletivos, em especial noENEM, contribuindo para a qualifica-ção dos professores em suas práticaspedagógicas.
A oficina será ministrada por profes-sores Mestres e Doutores da UFPA eoutras instituições de ensino superior dopaís. A participação de geógrafos e pro-fissionais de áreas afins garantirá aosmesmos, o recebimento de certificado.A oficina tem caráter de formação con-tinuada com direitos garantidos na Con-venção Coletiva 2010/2011 e acontece-rá no auditório do SINPRO/PA,
As inscrições serão realizadas nasede do SINPRO/PA no horário co-mercial. Mais informações no local oupelos fones 3222-4466/3241-5379(SINPRO/PA), 8253-4939 (Prof.Franco), 8320-4671/8838-7717 (Prof.Odimar Melo) e 8815-2888/8151-5505(Prof. Eliomar Meira).
Oficina deGeografia Físicaserá realizada no
Sinpro/PA
N O T Í C I A S D A
O primeiro en-contro entreCentrais sindicaise Governo Dil-ma, no dia 26 dejaneiro passado,ratificou doiscompromissosimportantes: amanutenção devalorização doSalário Mínimo(SM) e a corre-ção da tabela doimposto de renda (IR), prioridades naagenda da classe trabalhadora.
“Queremos que a presidente Dil-ma garanta seu cumprimento até2015”, disse o presidente da CUT,Artur Henrique. “Não concordamoscom o valor de R$ 545 e manteremosa defesa dos R$ 580, porque a políti-ca é de valorização e não de reposi-ção do mínimo”, alertou.
PELA MANUTENÇÃODO ACORDO COM OSTRABALHADORES
Em nova reunião, no dia 2 de feve-reiro corrente, Artur ressaltou a neces-sidade de 2011 ser um ano diferencia-do. “Entendemos que o valor propostopelo governo cumpre o compromissode 2007, mas queremos que 2011 sejaexcepcional para os trabalhadores,como foi para empresários, beneficia-dos com redução de impostos e aumen-to de crédito”.
Segundo a política de valorização doSM firmada entre as Centrais e o ex-governo Lula, o valor é reajustado anu-almente, considerando-se a soma docrescimento do PIB de dois anos an-teriores, mais inflação do período. Em2009, o PIB ficou negativo em 0,2%.O índice para definir os R$ 545 levaem conta apenas a inflação de 2010,em 6,47%.
Mínimo paradistribuição de renda
Para a CUT e demais centrais sindicais, tãoimportante quanto o valor do salário mínimo e do
reajuste do IR em 2011, é garantir a políticapermanente de valorização e de correção da tabela do
imposto de rendaO dirigente
classifica de fun-damental impor-tância a correçãoda tabela do IR,para que as con-quistas das cam-panhas salariaisnão sejam anula-das. O aumentosalarial faz comque os vencimen-tos sejam incluídosem nova faixa de
contribuição e sejam “engolidos” pelaReceita. Com o ajuste da tabela em6,46%, como querem as Centrais, ficaisento quem ganha entre R$ 1.647,43e R$ 1.753,85. Trabalhadores comvalor acima também seriam benefi-ciados com imposto menor.
POR AUMENTO REALDE 14% EM 2012
Diante do crescimento de 4,5% pre-visto para o Brasil em 2011, Artur re-lembrou a importância de uma MedidaProvisória que garanta o acordo sala-rial até o final do mandato de Dilma,independente do projeto de lei sobre otema, parado no Congresso, antes quesetores conservadores e burocratasmudem as regras. “Pelo acordo, em2012 teremos aumento real de 14%, óti-ma notícia para quem quer acabar coma miséria, como afirmou a presidenteDilma. Afinal, (...) a valorização do mí-nimo é fundamental para a distribuiçãode renda”, avaliou o presidente daCUT.
Sem ter certeza do apoio da basealiada para aprovar o valor de R$545,00 para o SM, o Governo articulouum Plano B: insistirá no valor mais bai-xo, porém, acertou com a oposição, queacatará a emenda apresentada peloPDT, reajustando o mínimo para R$560,00, valor aceito pela oposição.
O SINPRO/PA realizará em abril, emBelém, o Seminário Estadual de Educa-ção Superior que abrangerá a região me-tropolitana. Informações completas sobreo evento estarão disponíveis brevementepara que os professores da Educação Su-perior da rede particular de ensino pos-sam inscrever-se, participar e contribuir noseminário e ajudar a construir uma novaEducação Superior.
Aguarde mais informações na próxinaedição do nosso jornal.
Seminário Estadualde Educação
Superior
O Diesat foi criado ao final de79 pela necessidade das entida-des sindicais compreenderem aimportância da saúde dos traba-lhadores. É uma entidade que ela-bora pesquisas, estudos, cursosde formação, publicações e dáassessoria técnica de qualidade,contando com um Conselho Ci-entífico formado por professoresuniversitários e especialistas emsaúde do trabalhador.
Por ser o primeiro órgão in-tersindical brasileiro a se dedicara saúde do trabalhador, o Diesat,é um importante assessor sobrequestões do meio ambiente, saú-de e trabalho no movimento sin-dical. A parceria com o SINPRO/PA representa o fortalecimento naconcretização da cidadania noslocais de trabalho.
DEFESA DA SAÚDEDO PROFESSOR
Agora, professores e profes-soras da rede particular de ensi-no têm mais uma ferramenta nadefesa dos seu direitos na área desaúde. O Diesat estará disponí-vel para participar das campanhaspela melhoria da qualidade de vidae da saúde do docente, disponi-bilizando livros, pesquisas, cursose projetos de formação e capaci-tação.
DESAFIOS DOSINPRO/PA
A preocupação da direção daentidade é com os docentes que,no ambiente de trabalho, sofremdas chamadas doenças profissi-onais, tais como a LER (Lesãopor Esforço Repetitivo), proble-mas de coluna, aparecimento devarizes, tanto nas mulheres comonos homens, alergias, dores lom-brares, estado psicossocial aba-lado em função do fantasma dademissão, e outra série de pro-blemas que afetam a saúde físicae psicológica dos professores darede particular de ensino.
O SINPRO/PA fará um estu-do sobre os males que prejudi-cam o desempenho do professorem sala de aula, com a ajuda doDiesat, para que se forme umarede de proteção em que se pos-sa denunciar e agir em cima deproblemas advindos de condi-ções inadequadas no ambiente dotrabalho.
A associação do SINPRO/PAao Diesat, significa o fortaleci-mento e a valorização da cate-goria, que agora dispõe de ins-trumentos na defesa e proteçãoda sua saúde profissional, alémde manter viva a luta pelo nossoideal.
SINPRO/PA ASSOCIOU-SEAO DIESAT
Preocupado com as condições de saúde da categoria, o SINPRO/PA buscou uma alternativa de parceria com o Departamento
Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes deTrabalho (DIESAT), órgão intersindical brasileiro que se dedica as
questões relacionadas a saúde do trabalhador.
Notícias
No dia 10 de fevereiro corrente, a presi-dente Dilma Rouseff nomeou a Dra. DelaídeAlves Miranda Arantes, ex assessora jurídi-ca da Contee, para exercer o cargo de Mi-nistra do Tribunal Superior do Trabalho, de-corrente da aposentadoria do Ministro JoséSimpliciano Fontes de Faria Fernandes.
CONTEE realiza Encontrodos Técnicos em
Administração de EnsinoA con t ec e u
nos dias 21 e 22de janeiro, emBrasília, o V En-contro Nacionaldos Trabalhado-res Técnicos eAdministrativosde Ensino Privado. O evento teve partici-pação de 75 representantes de 23 entida-des filiadas à CONTEE.
Os assuntos abordados foram desde aEmenda Constitucional 45, desafios da or-ganização sindical, saúde no trabalho, pla-no de carreira dos trabalhadores técnicosadministrativos, entre outros.
Internacional daEducação realiza
ConferênciaMais de 300 mulheres de organizações
sindicais do mundo, filiadas a Internacionalda Educação, reuniram na Tailândia na IConferência Mundial da Mulher.
O encontro visou construir uma redeglobal de trabalhadoras da educação, soci-alizar experiências regionais e a participa-ção das mulheres nas organizações sindi-cais como medida para alcançar igualdadee melhorar condições de vida das mulhe-res.
A Contee foi representada na Confe-rência por Nara Teixeira, diretora de gêne-ro e etnia da entidade.
Presidente Dilma nomeiaadvogada da Contee para
Ministra do TST