CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NMERO DE REGISTRO NO MTE: RJ000029/2016 DATA DE REGISTRO NO MTE: 13/01/2016 NMERO DA SOLICITAO: MR079339/2015 NMERO DO PROCESSO: 46215.035787/2015-09 DATA DO PROTOCOLO: 10/12/2015

Confira a autenticidade no endereo http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS FARMACEUTICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CNPJ n. 33.652.405/0001-63, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FRANCISCO CLAUDIO DE SOUZA MELO; E SINDICATO COM VAREJISTA PRODUTOS FARMACEUTICOS MUNI R J, CNPJ n. 27.904.572/0001-51, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FELIPE ANTONIO TERREZO; celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes: CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 01 de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016 e a data-base da categoria em 01 de outubro. CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) FARMACUTICOS, com abrangncia territorial em Rio de Janeiro/RJ.

Salrios, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

garantido ao farmacutico a partir de 1 de outubro de 2015 o salrio normativo mensal no valor de R$ 2.574,03 (dois mil quinhentos e setenta e quatro reais e trs centavos).

Reajustes/Correes Salariais

CLUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

a) Os farmacuticos contratados pelos estabelecimentos comerciais farmacuticos do municpio do Rio de Janeiro, para os servios profissionais e tcnicos, tero seus salrios

reajustados em 1 de outubro de 2015, no percentual de 12% (doze por cento), incidindo este percentual sobre os salrios percebidos no ms de Setembro de 2015.

b) Os farmacuticos contratados pelos estabelecimentos comerciais farmacuticos do municpio do Rio de Janeiro, para os servios profissionais e tcnicos que recebem salrios acima do piso, tero seus salrios reajustados em 1 de outubro de 2015, no percentual de 10.33% (dez ponto trinta e trs por cento), incidindo este percentual sobre os salrios percebidos no ms de Setembro de 2015.

c) Do reajuste salarial previsto no caput da presente clusula, ser permitida a deduo dos aumentos e antecipaes concedidos a mesmo ttulo.

Pagamento de Salrio Formas e Prazos

CLUSULA QUINTA - PAGAMENTO DE SALARIOS

O pagamento do salrio dever ser feito at o quinto dia til do ms seguinte ao trabalhado,conforme a legislao.

Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios para clculo

CLUSULA SEXTA - COMPROVAO DE PAGAMENTO

As empresas ficam obrigadas a fornecer aos farmacuticos comprovantes de pagamento de salrios, descriminando e especificando os valores pagos, os descontos efetuados, as parcelas relativas ao recolhimento do FGTS e o valor da contribuio previdenciria (INSS). Tambm ser fornecido aos farmacuticos comprovantes de rendimentos para IRPF.

CLUSULA STIMA - FARMACUTICO SUBSTITUTO

O farmacutico que for designado para substituir outro farmacutico, desde que a substituio no tenha carter meramente eventual e por perodo superior a trinta (30) dias, o mesmo far jus ao mesmo salrio do substitudo, excluindo-se as vantagens pessoais.

Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLUSULA OITAVA - HORAS EXTRAS

As empresas pagaro horas extras trabalhadas nos dias teis com adicional de 50% (cinqenta por cento) sobre a hora normal de trabalho e, nos dias de repouso, com adicional de 100% (cem por cento).

Adicional de Insalubridade

CLUSULA NONA - INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE

Quando houver insalubridade ou periculosidade, constatada por percia do Ministrio do Trabalho e Emprego, sem prejuzo das percias judiciais, ser pago o respectivo adicional legal a todos os empregados que estiverem sob os efeitos do agente insalubre ou risco de periculosidade.

NICO - As empresas garantiro empregada gestante o remanejamento durante a gravidez, caso o seu local de trabalho seja insalubre, conforme definido no caput.

Outros Adicionais

CLUSULA DCIMA - FERIADO DO COMERCIARIO

Na terceira segunda-feira do ms de outubro comemorado o dia do comercirio, todo farmacutico que trabalhar neste dia far jus remunerao com adicional de 100% ou folga compensatria. CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - GARANTIA DE EMPREGO PR-APOSENTADORIA

O farmacutico que for dispensado sem justa causa e possuir na empresa mais de oito anos de servio, e, que lhe faltem no mximo (24) vinte quatro meses para a aposentadoria, receber, no ato da resciso do contrato de trabalho, o valor das contribuies ao INSS, correspondentes ao perodo necessrio para completar o tempo de servio, exigido com base

no ltimo salrio, reajustado na forma de sentena normativa ou conveno coletiva que beneficie a categoria.

Auxlio Transporte

CLUSULA DCIMA SEGUNDA - VALE TRANSPORTE

Os farmacuticos tero direito ao vale transporte de acordo com a legislao vigente.

Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Outras normas referentes a condies para o exerccio do trabalho

CLUSULA DCIMA TERCEIRA - INDEPENDNCIA TCNICA

Na relao de trabalho e emprego, empresrio-farmacutico, o elemento subordinao no poder comprometer, em hiptese alguma, a independncia tcnica do profissional, a quem cabe com toda a liberdade, a orientao tcnica a ser dada, devendo ser observadas, pelos farmacuticos e pelos empregadores, alm da legislao comum, as resolues sobre Boas Prticas de Dispensao exaradas pela ANVISA, assim como, da mesma forma, privativo dos empresrios a aplicao de todas as prticas comerciais e empresariais, previstas em lei.

Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas

Faltas

CLUSULA DCIMA QUARTA - ABONO DE FALTAS

Sero abonadas as faltas dos farmacuticos, em nmero de at 12 (doze) faltas por ano, contnuos ou no, sem prejuzo da remunerao mensal, para treinamento tcnico entendendo como tal a participao em cursos de extenso universitria ou ps-graduao, como tambm, seminrios, jornadas e outros, assim como para atender convocao pelo SINFAERJ de Assemblia realizada atravs de Edital, desde que feita em todos os casos, a devida comunicao por escrito, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedncia do evento e posterior comprovao.

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Outras disposies sobre jornada

CLUSULA DCIMA QUINTA - BANCO DE HORAS

facultado aos empregadores, em comum acordo com os empregados, estabelecerem um banco de horas para compensar as variaes positivas e/ou negativas de jornada de trabalho, visando atender s exigncias da legislao sanitria emanadas dos rgos normatizadores e reguladores do funcionamento das farmcias e drogarias do Rio de Janeiro, todavia, respeitando os limites das jornadas diria/semanal, bem como a excepcionalidade da jornada suplementar (horas extras), estabelecidas nesta conveno e na legislao trabalhista. Pargrafo Primeiro - Para efeito de operao do Banco de horas, as eventuais horas trabalhadas sob jornadas extraordinrias (variaes negativas) podero ser acumuladas e compensadas at o limite de 30 (trinta) horas no ms, desde de que acordado entre empregador e farmacutico, ocorram de segunda a sexta-feira, seja respeitado o carter excetivo da hora extra, e no seja ultrapassado o limite de 02 (duas) horas dirias alm da jornada normal trabalhada (08 horas). Pargrafo Segundo As horas extras podero ser compensadas em at 30 dias subseqentes. O parmetro de compensao de horas extras dever ser compreendido como 1 (uma) hora trabalhada, por 1,5 (uma hora e meia) compensada. Pargrafo Terceiro Sero tambm admitidos o acmulo e a compensao de horas por conta de reduo de jornada diria (variao positiva), a critrio do empregador. Pargrafo Quarto O saldo de horas (positivas e negativas) acumulado no banco dever ser zerado a cada 30 (trinta) dias, a partir da data de assinatura da presente Conveno Coletiva, mediante compensaes planejadas de jornadas, sendo vedada a compensao em pecnia e/ou em horas no mesmo dia que o farmacutico tenha cumprido a jornada padro de 08 (oito) horas. Pargrafo Quinto Na hiptese de compensao de horas positivas, o(a) Farmacutico(a) ser comunicado do dia e horrio a ser compensado, com antecedncia mnima de 72 (setenta e duas) horas, por escrito, com aposio da assinatura do(a) Farmacutico(a). Pargrafo Sexto - As empresas que desejarem aderir ao Banco de Horas, o faro mediante expressa e formal concordncia do farmacutico, atravs da assinatura do mesmo em Termo de Adeso a ser protocolado junto ao Sindicato dos Farmacuticos do Estado do Rio de Janeiro. Pargrafo Stimo - As horas extras que excederem o limite previsto no pargrafo primeiro desta clusula sero necessariamente remuneradas no ms corrente, nos termos da clusula 8, sendo vedado compens-las. Pargrafo Oitavo - O Farmacutico receber, ao final de cada ms, extrato/relatrio do qual constaro as horas extras realizadas e/ou saldo de horas, as que sero pagas no prazo legal, e as que foram e/ou sero compensadas. Pargrafo Nono - As horas extraordinrias realizadas em descanso semanal remunerado, (folgas, domingos e feriados) no podero fazer parte do Banco de Horas, portanto, no podero ser compensadas e sero pagas com o adicional e prazos previstos neste Instrumento Coletivo.

Pargrafo Dcimo -Havendo resciso de contrato de trabalho, sem justa causa, ser expurgado do saldo do banco o total de horas extras at ento no compensadas, as quais sero pagas e integradas ao salrio, visando a composio da maior remunerao para os fins de direito, no cabendo ao empregador, por outro lado, compensao pecuniria a ser paga pelas horas oriundas de reduo de jornada (variaes positivas). Pargrafo Dcimo Primeiro -No ato da protocolizao do referido Termo de Adeso ao Banco de Horas, a empresa dever apresentar ao Sindicato dos Farmacuticos do Estado do Rio de Janeiro os seguintes documentos: CTPS original ou originais do Farmacutico que assinar o termo de adeso e GRCSU, com a respectiva listagens de todos os Farmacuticos nos ltimos 05 (cinco) anos. Pargrafo Dcimo segundo Independente do saldo do banco de horas, fica garantida a folga semanal do farmacutico, nos termos da legislao trabalhista, inclusive quanto ocorrncia das mesmas aos domingos. CLUSULA DCIMA SEXTA - DIA DO FARMACUTICO

Fica reconhecido, de forma exclusivamente comemorativa, o dia 20 de janeiro de cada ano, como o DIA DO FARMACUTICO, devendo os trabalhadores neste dia, ser remunerado conforme a lei vigente.

Frias e Licenas

Durao e Concesso de Frias

CLUSULA DCIMA STIMA - FRIAS-INICIO DO PERODO DE GOZO

O incio das frias, coletivas ou individuais, no poder coincidir com sbado, domingo, feriado ou dia de compensao de repouso semanal.

Sade e Segurana do Trabalhador

Condies de Ambiente de Trabalho

CLUSULA DCIMA OITAVA - CONDIOES DE TRABALHO

Ser fornecido ao profissional farmacutico, todas as ferramentas necessrias, a fim, do profissional atender os pacientes/ clientes da farmcia / drogaria, para o real desempenho de sua funo, em consonncia com a atividade exercida.

NICO: O farmacutico Responsvel Tcnico, segundo as normas da RDC ANVISA 27/06 SNGPC ter acesso a um computador com internet, de acordo com as Normas Regulamentadoras do MTE, para efetuar as transmisses do SNGPC e peties pertinentes a medicamentos sob controle especial, alm de consultas a sites concernentes a prestao do atendimento aos Clientes/Pacientes (Ex.: dirimir dvidas quanto interaes medicamentosas e uso correto de medicamentos).

Relaes Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLUSULA DCIMA NONA - ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

Fica assegurado o acesso de Dirigentes Sindicais e/ou Representantes do Sindicato as empresas, para desempenho de suas funes, vedada a divulgao de matria poltico-partidria ou ofensiva.

Garantias a Diretores Sindicais

CLUSULA VIGSIMA - LIBERAO DE DIRIGENTES SINDICAIS

Fica assegurada a liberao de apenas um Diretor Sindical por empresa em forma de Licena no Remunerada, quando solicitada pelo Sinfaerj, pelo perodo do mandato do Diretor para cumprimento de suas funes.

1 - Ficaro a cargo do Sinfaerj os valores referentes a remunerao, assim como os encargos trabalhistas.

2 - Ficam suspensos os benefcios dados pela empresa ao empregado at o retorno das funes.

Contribuies Sindicais

CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - REPASSE DE CONTRIBUIES

Ocorrendo o repasse dos valores de quaisquer contribuies a outro sindicato, que no representante legal da categoria, a empresa arcar com o pagamento dos valores devidos ao Sindicato dos Farmacuticos do Estado do Rio de Janeiro - SINFAERJ acrescidos das cominaes legais, sem ocorrncia de nus ao profissional farmacutico.

CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL

As empresas descontaro dos farmacuticos o valor de R$ 40,00 (quarenta reais) sobre o salrio em razo desta conveno, a ttulo de contribuio assistencial, em favor do sindicato profissional, respeitando o entendimento do TST sobre a matria. 1: O valor do desconto previsto no caput dever ser repassado ao sindicato profissional pelas empresas associadas ou no ao sindicato patronal, no mximo at o dcimo dia do ms subseqente ao qual se efetuou o desconto e, se ultrapassado este prazo, corrigido pela variao da TR diria, alm de multa de 0,333% (zero vrgula trezentos e trinta e trs por cento), ao dia sobre o valor atualizado, cumulativamente. 2: Fica assegurado ao farmacutico o direito de oposio ao referido desconto, o qual dever ser apresentado individualmente na sede do Sindicato dos Farmacuticos do Estado do Rio de Janeiro, localizado Rua da Lapa, 120, sala 605, Centro Rio de Janeiro, no prazo mximo de 15(quinze) dias, contados a partir do registro do presente instrumento na Delegacia Regional do Trabalho, em requerimento prprio do Sinfaerj ou manuscrito, com identificao do farmacutico, nome e endereo do empregador, CNPJ e assinatura do farmacutico oponente. 3: Em hiptese alguma sero aceitas as oposies por correspondncia, via postal ou atravs de portador. O horrio de atendimento das referidas oposies de segunda sexta, das 12:00 (doze) s 16:00 (dezesseis horas). 4: As empresas encaminharo ao sindicato profissional cpia da contribuio assistencial, com relao nominal dos farmacuticos, no mesmo prazo estabelecido no pargrafo primeiro desta clusula.

Disposies Gerais

Aplicao do Instrumento Coletivo

CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - NORMAS PARA CONCILIAO DE EVENTUAIS DIVERGNCIAS PARA O CUMPRIMENTO DA CCT

Ser realizada, sempre que solicitada pelas partes, reunio de avaliao do cumprimento da presente Conveno, na hiptese de divergncia sobre a aplicao das normas ora ajustadas. 1: Caso sejam detectados quaisquer problemas quanto ao cumprimento, pelas partes, das disposies deste instrumento, ser concedido (s) Empresa(s) um prazo de 30 (trinta) dias para a soluo que se fizer necessria. 2: O ajuizamento de ao de cumprimento de quaisquer das clusulas do presente Acordo s poder ocorrer depois de vencido o prazo mencionado no pargrafo anterior, exceo da salvaguarda ao direito da propositura da competente Ao Judicial em vista da prescrio.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLUSULA VIGSIMA QUARTA - MULTA PELO DESCUMPRIMENTO DA CONVENO COLETIVA

Se violada qualquer Clusula desta Conveno, ficar o infrator obrigado a multa igual a R$ 99,00 (noventa e nove reais), a favor do empregado que sofreu a infrao, devida como crdito na ao trabalhista, quando da execuo, caso a deciso judicial, transitada em julgado, tenha reconhecido a infrao, sendo a multa devida por empregado.

FRANCISCO CLAUDIO DE SOUZA MELO

Presidente

SINDICATO DOS FARMACEUTICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FELIPE ANTONIO TERREZO

Presidente

SINDICATO COM VAREJISTA PRODUTOS FARMACEUTICOS MUNI R J

ANEXOS ANEXO I - AGE SINCOFARMA RIO

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poder ser confirmada na pgina do Ministrio do Trabalho e Emprego na Internet, no endereo http://www.mte.gov.br.

http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/imagemAnexo/MR078089_20152015_11_27T13_25_13.pdf