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SICOOB UniMais Norte Paulista Rua XV de Novembro,466 – CEP: 14700-005 – Centro – Bebedouro/SP - Tel./Fax: (17) 3343.9900 – Pagina 1 de 34 ESTATUTO SOCIAL COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DA EDUCAÇÃO, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DO NORTE PAULISTA LTDA. – SICOOB UniMais Norte Paulista – CONSOLIDADO E APROVADO EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2016. ÍNDICE CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL ............................................................................................................ 2 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS SOCIAIS E DA FINALIDADE ........................................... 2 CAPÍTULO III - DOS COOPERADOS: COMPOSIÇÃO, CONDIÇÕES DE ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES, RESPONSABILIDADES E FORMAS DE DESLIGAMENTO. ........... 3 Seção I - Composição e Condições de Admissão.............................................................. 3 Seção II - Direitos e Deveres ............................................................................................. 5 Seção III - Responsabilidades ........................................................................................... 6 Seção IV - Formas de Desligamento ................................................................................. 7 Subseção I - Demissão .................................................................................................. 7 Subseção II - Eliminação ................................................................................................ 8 Subseção III - Exclusão .................................................................................................. 8 CAPÍTULO IV - DO CAPITAL SOCIAL .................................................................................. 9 CAPÍTULO V - DA ASSEMBLEIA GERAL: DISPOSIÇÕES GERAIS, ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA .................................................11 Seção I - Disposições Gerais ............................................................................................11 Seção II - Assembleia Geral Ordinária .............................................................................. 14 Seção III - Assembleia Geral Extraordinária .....................................................................15 CAPÍTULO VI - DO PROCESSO ELEITORAL ..................................................................... 15 Seção I - Do Comitê Eleitoral .......................................................................................... 155 Seção II - Da Eleição do Conselho de Administração ....................................................... 16 Seção III - Da Eleição do Conselho Fiscal ........................................................................ 17 CAPÍTULO VII - DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA EXECUTIVA ............................................................................................... 177 Seção I - Conselho de Administração ............................................................................. 177 Seção II - Diretoria Executiva.......................................................................................... 277 CAPÍTULO VIII - DO CONSELHO FISCAL ........................................................................ 300 CAPÍTULO IX - DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS SOCIAIS ..............................................................................................................................33 CAPÍTULO X - DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO.............................................................. 34 CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ........................................34

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ESTATUTO SOCIAL

COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DA

EDUCAÇÃO, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E

MICROEMPREENDEDORES DO NORTE PAULISTA LTDA.

– SICOOB UniMais Norte Paulista –

CONSOLIDADO E APROVADO EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2016.

ÍNDICE CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL ............................................................................................................ 2 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS SOCIAIS E DA FINALIDADE ........................................... 2 CAPÍTULO III - DOS COOPERADOS: COMPOSIÇÃO, CONDIÇÕES DE ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES, RESPONSABILIDADES E FORMAS DE DESLIGAMENTO. ........... 3

Seção I - Composição e Condições de Admissão .............................................................. 3 Seção II - Direitos e Deveres ............................................................................................. 5 Seção III - Responsabilidades ........................................................................................... 6 Seção IV - Formas de Desligamento ................................................................................. 7

Subseção I - Demissão .................................................................................................. 7 Subseção II - Eliminação ................................................................................................ 8 Subseção III - Exclusão .................................................................................................. 8

CAPÍTULO IV - DO CAPITAL SOCIAL .................................................................................. 9 CAPÍTULO V - DA ASSEMBLEIA GERAL: DISPOSIÇÕES GERAIS, ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA .................................................11

Seção I - Disposições Gerais ............................................................................................11 Seção II - Assembleia Geral Ordinária .............................................................................. 14 Seção III - Assembleia Geral Extraordinária .....................................................................15

CAPÍTULO VI - DO PROCESSO ELEITORAL ..................................................................... 15 Seção I - Do Comitê Eleitoral .......................................................................................... 155 Seção II - Da Eleição do Conselho de Administração ....................................................... 16 Seção III - Da Eleição do Conselho Fiscal ........................................................................ 17

CAPÍTULO VII - DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA EXECUTIVA ............................................................................................... 177

Seção I - Conselho de Administração ............................................................................. 177 Seção II - Diretoria Executiva .......................................................................................... 277

CAPÍTULO VIII - DO CONSELHO FISCAL ........................................................................ 300 CAPÍTULO IX - DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS SOCIAIS ..............................................................................................................................33 CAPÍTULO X - DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO .............................................................. 34 CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ........................................34

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CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO,

PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL Art. 1. A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DA EDUCAÇÃO, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DO NORTE PAULISTA LTDA – SICOOB UniMais Norte Paulista, constituída em 11 de julho de 1997, nos termos da Legislação em vigor, é uma Instituição Financeira Cooperativa de responsabilidade limitada, sociedade simples, sem fins lucrativos, regida pela legislação cooperativista, do sistema financeiro nacional, pelo Código Civil, pela regulamentação baixada pela autoridade normativa, por este Estatuto Social e pelas normas internas a que está vinculada por força de sua participação no Sistema de Crédito Cooperativo – SICOOB, tendo: I – Sede e administração em Bebedouro, na rua XV de novembro nº 466 neste Estado de São Paulo, e foro jurídico nesta mesma Comarca; II - Área de ação, homologada pela Cooperativa Central de Crédito Mútuo – SICOOB UniMais e pelo Banco Central do Brasil, limitada ao município sede e aos seguintes municípios: Taiúva, Taiaçu, Taquaral, Pitangueiras, Monte Azul Paulista, Viradouro, Terra Roxa, Pirangi, Colina, Barretos, Catanduva, Olímpia, Monte Alto, Palmares Paulista, Paraíso, Jaborandi, Severínia, Cajobi, Jaboticabal, Guaíra, Colômbia e Ipuã. III - Prazo de duração indeterminado e exercício social com duração de 12 (doze) meses com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS SOCIAIS E DA FINALIDADE

Art. 2º - A Cooperativa, com base na colaboração recíproca a que se obrigam os cooperados, tem por objetivos: I - Proporcionar assistência financeira a seus cooperados, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias, próprias de cooperativas de crédito e instituições financeiras e permitidas pela regulamentação de regência; II - Propiciar aos cooperados, mediante convênio com entidade pública ou privada, quando assim for exigido pela regulamentação vigente, respeitadas também as regras, projetos e diretrizes sistêmicas inerentes, o acesso a produtos de seguros, planos de previdência, consórcios, cartões, compensação de cheques e outros papéis, crédito com recursos oficiais ou repassados por outras instituições financeiras, câmbio, poupança, fundos e clubes de investimento, entre outros definidos pelo SICOOB, visando o aumento do ganho de escala, a eficiência, eficácia e efetividade das atividades dos seus cooperados e a melhoria da sua qualidade de vida;

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III - Promover o aprimoramento técnico, educacional e social de seus dirigentes, cooperados, empregados e respectivos familiares. § 1°. Em todos os aspectos de suas atividades serão rigorosamente observados os princípios da neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social, e os princípios da eficiência, da segregação de funções na administração, da transparência, da equidade, da ética, da devida prestação de contas, da economicidade, da utilidade e os demais princípios cooperativistas. § 2°. Para atender a seus objetivos sociais, a Cooperativa poderá, nos limites da legislação e das normas internas, participar do capital de outras empresas ou entidades, e valer-se dos serviços da Central SICOOB UniMais, e das demais entidades e empresas integrantes do SICOOB, especialmente em relação àquelas atividades que podem ser organizadas em comum com o objetivo de ganho de escala. § 3°. A concessão de créditos e garantias a membros de órgãos estatutários, assim como a pessoas físicas que com eles mantenham relações de parentesco ou negócio, deverá observar, no mínimo, critérios idênticos aos utilizados para os demais cooperados, podendo a assembleia geral fixar regras e procedimentos mais rigorosos, cabendo-lhe, nesse caso, a definição dos tipos de relacionamento a serem considerados para aplicação desses procedimentos e regras. § 4°. As operações de crédito ativas serão realizadas com a formalização de garantias adequadas e suficientes do cooperado ou de seus garantidores e a observância das demais normas regulamentares oficiais e internas do Sistema, e com respeito aos princípios da boa gestão, da seletividade, da diversificação de riscos e da segurança operacional.

CAPÍTULO III DOS COOPERADOS: COMPOSIÇÃO, CONDIÇÕES DE ADMISSÃO,

DIREITOS, DEVERES, RESPONSABILIDADES E FORMAS DE DESLIGAMENTO.

Seção I

Composição e Condições de Admissão

Art. 3º - Podem fazer parte da Cooperativa aderindo automaticamente ao presente Estatuto, desde que domiciliados ou estabelecidos na área de ação: I - Pessoas físicas que sejam pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores, responsáveis por negócios de natureza industrial, comercial ou de prestação de serviços, incluídas as atividades da área rural cuja receita bruta anual, por ocasião da associação, seja igual ou inferior ao limite estabelecido pela legislação de regência para as empresas de pequeno porte; II - Pessoas físicas na plenitude de sua capacidade civil, que forem profissionais de saúde das seguintes categorias: Dentistas, Médicos, Médicos Veterinários, Assistentes Sociais, Biólogos, Biomédicos, Bioquímicos, Enfermeiros,

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Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Nutricionistas, Psicólogos, Profissionais de Educação Física, Terapeutas Ocupacionais, bem como profissionais de nível técnico da área da saúde e assemelhados, registrados em seus respectivos conselhos de classe; III - Pessoas físicas que exerçam atividades pertencentes ao agrupamento de Trabalhadores em estabelecimentos de ensino ativos e inativos, conforme Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, divulgada pelo Ministério do Trabalho. IV - Pessoas jurídicas, que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas associadas, as controladas por associados e ainda as entidades sem fins lucrativos, exceto cooperativas de crédito. V - Seus próprios empregados, os empregados das entidades a elas associados e daquelas de cujo Capital participe e pessoas físicas que a ela prestem serviço em caráter não eventual, equiparada aos primeiros para os correspondentes efeitos legais; VI - Pessoas físicas prestadoras de serviço em caráter não eventual às entidades associadas à cooperativa e às entidades de cujo capital a cooperativa participe; VII - Aposentados que, quando em atividade atendiam aos critérios estatutários de associação; VIII - Pais, cônjuge ou companheiro(a), viúvo(a), filho(a), dependente legal, pensionista de associado vivo ou falecido, e pensionistas de falecidos que preenchiam as condições estatutárias de associação; IX - Estudantes de cursos superiores e de cursos técnicos de áreas afins, complementares ou correlatas às que caracterizam as condições de associação. § 1º. O número de cooperados, salvo impossibilidade técnica de atendimento, é ilimitado quanto ao máximo, não podendo ser inferior a 20 (vinte). § 2°. Para fazer parte do quadro de cooperados, o interessado deverá preencher e assinar proposta de admissão, que aceita esta pela Diretoria Executiva, nos termos deste Estatuto o candidato integralizará o seu capital inicial sendo inscrito na Ficha de Matrícula que deverá ser assinada pelo associado pelo Diretor Executivo e pelo Presidente do Conselho de Administração. § 3°. O Presidente do Conselho de Administração apresentará as admissões de novos associados ao Conselho de Administração, na primeira reunião que vier a ocorrer após a admissão dos mesmos, que validará as novas admissões; § 4°. Cumprido o disposto no parágrafo 2º desta Cláusula, o associado adquire os direitos e assume as obrigações decorrentes da Lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas pela Cooperativa.

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§ 5°. A proposta de admissão de candidato que já tenha sido associado da Cooperativa estará sujeita a prévia aprovação do Conselho de Administração, obedecido ao disposto no artigo 11º, § 7º deste Estatuto quanto ao capital social. § 6º. Não poderão ingressar na Cooperativa e nem dela fazer parte pessoas que exerçam qualquer atividade que contrarie os objetivos da Sociedade ou com eles concorra ou colida, ou que operem no mesmo campo econômico da Cooperativa, nem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, e, ainda, as que tenham sido eliminadas do quadro social da Cooperativa ou de outra coirmã do SICOOB.

Seção II

Direitos e Deveres Art. 4º- São direitos do cooperado: I - Tomar parte nas assembleias gerais, discutindo e votando assuntos que nelas forem tratados, ressalvadas as vedações legais e estatutárias; II - Votar e ser votado para os Conselhos de Administração e Fiscal, desde que atendidas, além das condições básicas de que trata este Estatuto, os requisitos legais e regimentais requeridos para o exercício do cargo ou da função; III - Beneficiar-se das operações e serviços oferecidos pela Cooperativa de acordo com este Estatuto, as regras estabelecidas pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração, pela Diretoria e pelo SICOOB, cujo valor, quando não definido em normas oficiais, será fixado de acordo com as regras aprovadas pelo Sistema; IV- Examinar e pedir informações, por escrito, atinentes à documentação das assembleias gerais, prévia ou posteriormente à sua realização; V - Demitir-se da Cooperativa quando lhe convier; VI - Propor ao Conselho de Administração mudanças estatutárias e regimentais, e a adoção de providências de interesse da Cooperativa ou do SICOOB, inclusive em decorrência de eventual irregularidade verificada na administração da Cooperativa ou de infração normativo-estatutária cometida por cooperado; VII - Propor ao Conselho de Administração, em até 30 (trinta) dias antes da publicação do edital de convocação da assembleia, mediante solicitação de 5% (cinco por cento) dos cooperados em pleno gozo de seus direitos sociais, quaisquer assuntos de interesse da Cooperativa para serem discutidos e deliberados em Assembleia geral. Art. 5º - São deveres e obrigações do cooperado: I - Participar das Assembleias gerais na forma prevista neste Estatuto, apresentando sugestões para o aprimoramento das operações, dos serviços, do atendimento, das

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instalações, entre outros, e difundir junto à comunidade e o público de interesse o objeto e as soluções da Cooperativa; II - Cumprir e fazer cumprir fielmente a legislação própria, as disposições deste Estatuto, do Regimento Interno do SICOOB, do contrato de trabalho em caso de vínculo trabalhista, e as demais normas internas do SICOOB, especialmente as que decorrerem de deliberações da Assembleia geral, do Conselho de Administração, da Diretoria e de outros colegiados deliberativos sistêmicos, formalmente instituídos, inclusive do Conselho de Administração do SICOOB, relativamente a matérias estratégico-corporativas de interesse do conjunto das cooperativas singulares e respectivas Centrais integrantes do Sistema, assim definidas no Regimento Interno do SICOOB; III - Cumprir fiel e pontualmente as suas obrigações e demais compromissos assumidos com a Cooperativa ou através dela, autorizando está a, inclusive nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, solicitar ao seu empregador, ou a outra entidade, a fazer as respectivas consignações em sua folha de pagamento, e os débitos em sua conta de depósitos, de acordo com o disposto neste Estatuto, reconhecendo como atos cooperativos e títulos executivos todos os contratos, cédulas e demais instrumentos contratuais firmados com a Cooperativa; IV- Zelar pelos interesses da Cooperativa e das demais entidades do SICOOB, não adotando comportamento que implique abalo de sua imagem ou da do SICOOB; V - Não desviar a aplicação de recursos específicos obtidos na Cooperativa para finalidades não previstas nas propostas de crédito, e permitir ampla fiscalização da aplicação destes recursos, e movimentar, preferencialmente, suas economias e poupanças na Cooperativa, e com esta realizar suas operações financeiras em geral e outros produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa; VI - Integralizar as quotas-partes de capital subscritas e manter atualizadas as suas informações cadastrais; VII - Não exercer, dentro da Cooperativa, atividade que caracterize discriminação de qualquer ordem, manter a neutralidade política e ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum ao qual não se devem sobrepor os interesses individuais isolados, mormente em questões que envolvam a fixação de remuneração ou de preços de operações e serviços, e a prática de atos de gestão e fiscalização.

Seção III Responsabilidades

Art. 6º - Os cooperados, sem embargo do disposto nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Cooperativa perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes que subscreverem, e pelo valor dos prejuízos verificados nas operações sociais, proporcionalmente a sua participação nestas operações, perdurando a responsabilidade mesmo nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, até a data em que forem aprovadas pela Assembleia geral as contas do exercício em que se deu o desligamento.

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§ 1º. A responsabilidade dos cooperados, na forma da legislação aplicável, somente poderá ser invocada depois de judicialmente exigida a da Cooperativa, salvo nas hipóteses dos parágrafos 2º e 3º seguintes. § 2º. Os cooperados respondem solidariamente, até o limite do valor das quotas-partes que subscreverem, pelas obrigações contraídas pela Cooperativa em decorrência de sua participação no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, e em relação às seguintes operações: a - Débitos na conta de liquidação e os oriundos da utilização de linhas de crédito para assegurar a liquidez, oferecidas por instituição financeira, pela autoridade competente ou por outra entidade do Sistema; b - Empréstimos e financiamentos, inclusive repasse de recursos oficiais, contraídos pela Central SICOOB UniMais e/ou pelo SICOOB com a finalidade de financiar atividades dos cooperados da Cooperativa ou do conjunto das demais filiadas; c - Depósitos da Cooperativa e das demais Filiadas mantidos na centralização financeira na Central SICOOB UniMais; d - A Cooperativa responde, na qualidade de devedor solidário e principal pagador, pelas obrigações contraídas pela Central SICOOB UniMais ou pelo SICOOB perante o BNDES, o BRDE, o FINAME ou outra instituição financeira, perdurando esta responsabilidade nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, até́ a data em que forem aprovadas pela Assembleia Geral as contas do exercício em que se deu o desligamento. § 3º. De forma ilimitada, com o seu patrimônio pessoal, responderão os cooperados que, por ação ou omissão, dolosa ou culposa, causarem qualquer prejuízo material ou moral à Cooperativa. § 4º. As obrigações do associado falecido, contraídas com a Cooperativa, e as oriundas da sua responsabilidade como associado, em face de terceiros, passam aos herdeiros até o limite das forças da herança e das quotas-partes subscritas, prescrevendo, conforme legislação em vigor

Seção IV Formas de Desligamento

Subseção I Demissão

Art. 7º - A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á unicamente a seu pedido, por escrito, dirigido ao Diretor Executivo que, representado por qualquer membro da Diretoria averbará o pedido de demissão na Ficha de Matricula do Associado.

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§ único. A Diretoria Executiva dará conhecimento da demissão de associados aos Conselheiros, na primeira reunião do Conselho de Administração que vier a ocorrer após a demissão dos mesmos.

Subseção II Eliminação

Art. 8° - A eliminação de cooperado, de competência do Conselho de Administração da Cooperativa, dá-se mediante termo motivado no Livro ou Ficha de Matrícula, firmado pelo Presidente deste órgão de administração, em virtude de infração: I - A dispositivo legal ou regulamentar; II - A este Estatuto, especialmente em relação aos deveres de que trata o art. 5º, bem assim às responsabilidades como membro de órgão social da Cooperativa; III - Decorrente de relação trabalhista mantida com a Cooperativa, tratando-se de cooperado que tenha perdido o vínculo de emprego por justa causa; IV - Aos normativos oficiais e ao Estatuto Social, notadamente a prática de atos que caracterizem gestão temerária, enquanto administrador, inclusive com funções executivas, ou conselheiro fiscal. § 1º. O Presidente do Conselho de Administração comunicará a eliminação ao cooperado dentro de 30 (trinta) dias de sua ocorrência, pelo meio apropriado, mediante remessa de cópia do respectivo termo de eliminação, por processo que comprove as datas de remessa e recebimento, dentro de 30 (trinta) dias da data da reunião em que ficou deliberada a eliminação, § 2º. O associado eliminado poderá interpor recurso suspensivo, para a primeira Assembleia Geral, pleito este que deve ser dirigido ao Presidente da Cooperativa.

Subseção III Exclusão

Art. 9° - A exclusão do cooperado do quadro social da Cooperativa será decidida pelo Conselho de Administração e ocorre em face: I – De sua morte; II - Da perda de sua capacidade civil, se esta não for suprida; III - Pela perda do vínculo comum que lhe facultou ingressar na Cooperativa; IV - por deixar de atender, segundo juízo do Conselho de Administração aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na Cooperativa; V - Pela dissolução da pessoa jurídica. Art. 10º - Em qualquer caso, seja demissão, eliminação ou exclusão, o cooperado terá direito à restituição de seu capital social, acrescido, quando for o caso, dos respectivos juros e das sobras que lhe tiverem sido registradas, e deduzidas eventuais perdas e débitos apurados, observado também o disposto no artigo 11 e seus parágrafos do presente Estatuto.

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§ 1°. Independentemente do disposto no caput, no caso de desligamento de cooperado a Cooperativa poderá, a seu único e exclusivo critério, promover a compensação prevista no artigo 368 do Código Civil Brasileiro, entre o valor do débito do cooperado desligado junto a Cooperativa e seu crédito oriundo das respectivas quotas-partes. § 2°. Independentemente de ser realizada a compensação citada no parágrafo anterior deste artigo, a responsabilidade do cooperado que deixar o quadro social da Cooperativa perdurará até a aprovação de contas relativas ao exercício em que se deu o desligamento. § 3°. A devolução do capital ao associado, somente será feita após a aprovação, pela Assembleia Geral, do Balanço do período em que se deu o desligamento, podendo ser cumprida em até 12 (doze) prestações mensais. Ao Conselho de Administração compete a definição sobre a devolução imediata, de uma só vez ou parcelada, § 4º. No caso de associado excluído por perda do vínculo que lhe facultou associar-se, poderá por decisão do Conselho de Administração, proceder-se a devolução do capital e o pagamento dos juros abonados no ato, desde que não haja previsão de perdas no semestre, a juízo do Conselho de Administração. § 5º. Ocorrendo demissões, eliminações e exclusões de associado em número tal que as restituições das importâncias a serem devolvidas possam ameaçar a estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, as quantias só poderão ser restituídas mediante critérios que resguardem a continuidade da Cooperativa.

CAPÍTULO IV

DO CAPITAL SOCIAL

Art. 11 - O capital social é dividido em quotas-partes de R$1,00 (um real) cada uma, é ilimitado quanto ao máximo e variável conforme o número de quotas-partes subscritas, não podendo, porém, ser inferior a R$ 60.000,00 (Sessenta Mil Reais). § 1°. Os associados que vierem a ser aceitos na Cooperativa, na forma deste Estatuto, deverão integralizar na sua admissão, o capital inicial mínimo equivalente a 30 (trinta) quotas-partes, integralizadas 100% (cem por cento) no ato de sua subscrição; § 2º. Para aumento contínuo de seu capital, subscrever e integralizar sucessivamente todos os meses, a partir do mês subsequente ao da integralização do capital inicial, 184 parcelas de valor equivalente a 30 (trinta) quotas-partes § 3º. Nenhum cooperado poderá subscrever menos do que o mínimo de quotas-partes previstas neste Estatuto, e nem deter mais de 1/3(um terço) do capital social da Cooperativa. § 4º. Os associados poderão antecipar a quantidade de parcelas referidas no parágrafo anterior desta Cláusula, se assim desejarem, as quais serão deduzidas do

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total na ordem inversa, ou mesmo realizarem aporte voluntário de capital, respeitado o parágrafo 3º deste artigo § 5°. A quota-parte é indivisível e intransferível a não cooperado, não podendo com eles ser negociada nem dada em garantia, mas o seu valor responderá sempre como garantia pelas obrigações que o Associado assumir com a Cooperativa por operações diretas ou a favor de outro associado. Sua subscrição, realização, transferência ou restituição será sempre escriturada no Livro ou ficha de matrícula. § 6°. A transferência de quotas-partes de associado demitido, eliminado ou excluído somente poderá dar-se entre cooperados e depende de prévia e expressa autorização do cooperado. § 7°. Exceto deliberação em contrário do Conselho de Administração, o interessado que pedir reingresso no quadro social, após receber seu capital em razão de pedido de demissão, deverá, por ocasião do deferimento do reingresso: a) O pagamento de imediato e em parcela única, de toda e qualquer quantia que, eventualmente, na ocasião de seu desligamento na qualidade de associado, devia para a Cooperativa, conforme registros da época, em sua antiga Matrícula, atualizadas monetariamente pela taxa SELIC ou por outro indicador que venha a substituí-la. b) A subscrição e integralização, de imediato, em parcela única, da idêntica quantidade de cotas que o candidato possuía na data em que se desligou da Cooperativa, na qualidade de associado, conforme registro constante na antiga conta corrente da Ficha de Matrícula, exceto quando o prazo de reingresso for superior a 02 (dois) anos. § 8º. A Assembleia geral, mediante proposição do Conselho de Administração da Cooperativa, e sem prejuízo das subscrições e integralizações voluntárias e das previstas no § 4°, inclusive das vinculadas à composição do limite de crédito de cada cooperado, poderá, ainda, estipular que, extraordinariamente, os cooperados subscrevam e integralizem novas quotas-partes de capital, definindo, inclusive, a forma, o valor e a periodicidade das subscrições e integralizações. § 9º. Nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, restituir-se-á o capital integralizado, acrescentado dos juros e das sobras ou deduzido as perdas do correspondente exercício social, e compensados os débitos vencidos ou vincendos do cooperado junto à Cooperativa, inclusive na condição de devedor solidário, os assumidos por esta em seu nome, bem como aqueles que o cooperado tenha assumido com terceiros mediante a co-responsabilidade desta. § 10º. A restituição de que trata o parágrafo anterior, será feita em até 30 (trinta) dias após a aprovação, pela Assembleia geral, das demonstrações contábeis do exercício financeiro em que ocorreu o desligamento, admitido o parcelamento, a iniciar no mesmo prazo, em até 12(doze) meses, a critério do Conselho de Administração, ponderadas, para tanto, as condições financeiras e patrimoniais da Cooperativa, respeitando como parâmetros especiais o nível de reservas desta e o

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seu enquadramento em todos os limites patrimoniais exigidos pela legislação em vigor.

CAPÍTULO V DA ASSEMBLEIA GERAL: DISPOSIÇÕES GERAIS,

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Seção I

Disposições Gerais Art. 12 - A Assembleia Geral dos cooperados é o órgão supremo da Cooperativa e, dentro dos limites da lei e deste Estatuto, tomará toda e qualquer decisão de interesse da Sociedade, e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes. Art. 13 - A Assembleia Geral (ordinária e/ou extraordinária) será normalmente convocada e dirigida pelo Presidente da Cooperativa. § único. - Poderá, também, ser convocada pelo Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal ou, ainda, por 1/5(um quinto) dos cooperados, em pleno gozo de seus direitos sociais, após solicitação comprovadamente não atendida no prazo de 15(quinze) dias, hipótese em que pelo menos 05(cinco) dos requerentes devem assinar o edital convocatório. Art. 14 - As Assembleias Gerais devem ser convocadas, mediante edital, com antecedência mínima de 10(dez) dias, de forma tríplice e cumulativa, em publicação única, obedecendo ao seguinte "quórum" para instalação: I - 2/3(dois terços) do número de cooperados em condições de votar, em primeira convocação; II - Metade mais um do número de cooperados em condições de votar, em segunda convocação; III - No mínimo de 10(dez) cooperados em condições de votar, em terceira e última convocação. § 1º. Para efeito de verificação de "quórum" de que trata este artigo, o número de cooperados presentes em cada convocação apurar-se-á pelas suas assinaturas no Livro de Presenças. § 2º. Cada cooperado presente não terá direito a mais de um voto, qualquer que seja o número de suas quotas partes. Art. 15 - Dos editais de convocação das Assembleias gerais deverão constar:

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I - A denominação da Cooperativa, seguida da expressão Convocação da Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, conforme o caso, o número do CNPJ e o NIRE da Cooperativa; II - O dia e a hora da reunião em cada convocação, assim como o endereço do local de sua realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede social; III - A sequência ordinal das convocações e "quórum" de instalação; IV - A ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações e, em caso de reforma do estatuto, a indicação precisa da matéria; V - O número de cooperados existentes na data de sua expedição, para efeito de cálculo do "quórum" de instalações e, VI - A data, nome, cargo e assinatura dos administradores, conselheiros fiscais, liquidantes ou cooperados que fizeram a convocação. § 1º. Os editais de convocação serão cumulativamente afixados em locais visíveis nas dependências mais comumente frequentadas pelos cooperados remetidos a estes por meio de circulares e publicados em jornais de circulação regular e geral, editado ou não no município da sede da Cooperativa. § 2º. As Assembleias gerais poderão realizar-se em segunda ou terceira convocações, no mesmo dia da primeira, com intervalo mínimo de 01(uma) hora, desde que assim conste expressamente do edital. Art. 16 - É de competência das Assembleias gerais, ordinária ou extraordinárias, a destituição dos membros do Conselho de Administração e dos membros do Conselho Fiscal. § Único - Ocorrendo destituição que possa comprometer a regularidade da administração ou fiscalização da entidade, poderá a Assembleia Geral designar administradores ou fiscais até a posse dos novos, cuja eleição se efetuará no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Art. 17 - Os ocupantes dos órgãos estatutários, bem como quaisquer outros cooperados, não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais o da prestação de contas e fixação de honorários, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos trabalhos. § Único - Também não poderá votar nas Assembleias o cooperado que: I - Tiver interesse oposto ao da Cooperativa relativamente a operações sobre as quais haja deliberação; II - Tenha estabelecido vínculo empregatício com a Cooperativa, até que sejam aprovadas as contas do exercício em que ele deixou o emprego, período durante o qual também não poderá ser votado;

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III - O cooperado pessoa física que preste serviço em caráter não eventual à cooperativa; Art. 18 - As deliberações da Assembleia Geral somente poderão versar sobre os assuntos constantes do Edital de Convocação. Art. 19 - As deliberações e demais ocorrências substanciais nas Assembleias constarão de ata sumária, lavrada no livro próprio, aprovada e assinada pelo Presidente do Conselho de Administração, pelo secretário e por uma comissão de 05 (cinco) cooperados indicados pela Assembleia e, ainda, por quantos mais o quiserem fazer. § Único - Deve também, constar da ata da Assembleia Geral os nomes completos, números de CPF, nacionalidade, estado civil, profissão, número da carteira de identidade, data de nascimento, endereço completo, órgãos estatutários, cargos e prazos de mandato dos membros eleitos, e no caso de reforma de estatuto social, a descrição da matéria objeto da reforma nos termos da legislação vigente. Art. 20 - As Assembleias gerais poderão ser suspensas, desde que determinados o local, a data e a hora de seu prosseguimento. Para a continuidade da Assembleia é obrigatória a publicação de novo edital de convocação, exceto se o lapso de tempo entre a suspensão e o seu reinício não possibilitar o cumprimento do prazo legal para essa publicação. Art. 21 - As Assembleias gerais serão dirigidas pelo Presidente do Conselho de Administração, auxiliado por outro conselheiro, que secretariará os trabalhos, sendo por aquele convidado a participar da Mesa os ocupantes de cargos sociais presentes. § 1º. Na ausência do Presidente do Conselho de Administração, assumirá a presidência da assembleia o Vice Presidente outro conselheiro indicado pelo Conselho de Administração ou, na sua omissão, pela Assembleia geral. § 2º. Quando a Assembleia geral não tiver sido convocada pelo Presidente do Conselho de Administração, os trabalhos serão dirigidos por cooperado escolhido na ocasião e secretariados por outro, convidado deste, compondo a Mesa os principais interessados na convocação. Art. 22 - As deliberações nas Assembleias gerais serão tomadas por maioria simples, exceto quanto às matérias de competência exclusiva da Assembleia geral extraordinária que requer os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes. § 1º. As decisões relativas à eleição para cargos sociais, desde que haja mais de um concorrente para a mesma vaga, destituições e recursos serão tomadas em votação secreta. Em relação às demais matérias a votação será aberta, salvo deliberação em contrário da Assembleia. § 2º. Nas Assembleias gerais em que forem discutidos o balanço e as demonstrações contábeis e as contas do exercício, o Presidente da Cooperativa, logo após a leitura do relatório do Conselho de Administração, das peças contábeis,

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do parecer do Conselho Fiscal e da auditoria independente, solicitará ao plenário que indique um cooperado para presidir a reunião durante os debates e a votação da matéria. § 3º. Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente e os demais ocupantes de órgãos sociais permanecerão no recinto, à disposição da Assembleia, para os esclarecimentos que lhes forem solicitados. § 4º. O presidente indicado comunicará ao secretário da Assembleia o teor das deliberações tomadas durante o exercício da presidência, para o registro em ata.

Seção II Assembleia Geral Ordinária

Art. 23 - A Assembleia Geral Ordinária, que se realizará obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 04(quatro) primeiros meses, após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar da Ordem do Dia: I - Prestação das contas dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) Relatório da Gestão; b) Demonstrações Contábeis; c) Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade. II - Destinação das sobras líquidas apuradas ou rateio das perdas; III - Eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal; IV - Fixação, por ocasião da eleição ou sempre que prevista a alteração, do valor dos honorários, gratificações, benefícios e das cédulas de presença dos Conselhos de Administração e Fiscal; V - Fixação, por ocasião da eleição ou sempre que prevista a alteração, do montante global da remuneração, gratificações e benefícios dos membros da Diretoria Executiva; V - Quaisquer assuntos mencionados no edital de convocação, excluídos os de competência exclusiva da Assembleia geral extraordinária, mencionados neste Estatuto Social. § Único. A aprovação do relatório, das demonstrações contábeis e das contas do órgão de administração não desonera de responsabilidade os seus administradores, membros dos órgãos de administração e fiscalização.

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Seção III Assembleia Geral Extraordinária

Art. 24 - A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse social, desde que mencionado no Edital de Convocação. Art. 25 - É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos: I - Reforma do Estatuto; II - Fusão, incorporação ou desmembramento; III - Mudança do objeto social da Sociedade; IV - Dissolução voluntária da Sociedade e nomeação de liquidantes e, V - Aprovação das contas do liquidante. § Único. São necessários os votos de 2/3(dois terços) dos associados presentes para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.

CAPÍTULO VI DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 26 – O processo eleitoral obedecerá ao disposto no presente Estatuto, sendo conduzido por uma Comissão Eleitoral constituída especificamente para essa finalidade, a cada pleito, por deliberação do Conselho de Administração da Cooperativa, assegurada a sua autonomia e a sua independência, reportando-se operacionalmente ao mesmo Colegiado.

Seção I Do Comitê Eleitoral

Art. 27º - Sempre que houver eleições para os Conselhos de Administração e/ou Conselho Fiscal, o Conselho de Administração na sua reunião em que deliberar a convocação da assembleia geral, nomeará uma comissão eleitoral composta de no mínimo 03(três) membros todos Cooperados pessoa física, ativos e com reputação ilibada, § 1º. Ocorrendo a hipótese de renúncia de participante da Comissão Eleitoral, compete ao Presidente do Conselho designar o substituto, ouvido os membros do Conselho de Administração, que poderão fazer nova indicação. § 2º. Na primeira reunião do Comitê eleitoral, estes escolherão entre seus componentes, um coordenador.

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Art. 28º - A comissão eleitoral terá a incumbência de respeitando-se o estatuto vigente, assumir o processo eleitoral antes, durante e após as assembleias até a homologação pelo Banco Central do respectivo ato eleitoral. § 1º. Conduzir e zelar pela sua perfeita execução de forma legal, ética e transparente, registrando em ata o que ocorrer durante este processo. § 2º. Convocar as eleições para os cargos a serem ocupados, recepcionar as chapas concorrentes, analisar o enquadramento legal e estatutário de seus componentes, verificar as condições para o exercício dos cargos nos órgãos estatutários, dirimir dúvidas, deliberando conforme o descrito nos Art. 29º ao Art. 34º deste Estatuto. § 3º. Divulgar as chapas concorrentes. § 4º. Após a votação, proceder a contagem dos votos, declarar os eleitos e encaminhar para o conselho de Administração o resultado do pleito a fim de que se proceda aos tramites documentais e legais exigidos para a posse dos eleitos.

Seção II Da Eleição do Conselho de Administração

Art. 29. Após a publicação da convocação da Assembleia Geral em jornal de circulação na área de abrangência da Cooperativa, quando houver eleições, os associados poderão registrar chapas, contendo 05(cinco) a 07 (sete) nomes para o Conselho de Administração na sede da Cooperativa, em seu horário normal de funcionamento, até 05(cinco) dias úteis que anteceder a data em que será realizada a Assembleia em que se dará a eleição. § 1°. As chapas deverão ser apresentadas completas, com nominação de todos os candidatos, inclusive a discriminação dos concorrentes aos cargos de presidente, vice presidente do conselho e numeradas por ordem de registro na data da inscrição. § 2°. A cada associado será permitido participar de apenas uma chapa. § 3°. A chapa deverá conter o nome e assinatura dos candidatos e o número de suas matriculas na Cooperativa. § 4°. A chapa deverá ser apresentada por no mínimo 15(quinze) associados ativos, com matricula, nome, assinatura e número de carteira de identidade ou CPF de cada signatário, que não poderão participar da apresentação de chapas concorrentes. § 5°. Na eventualidade de não ocorrer inscrição de nenhuma chapa, na forma prevista neste artigo, e parágrafos, os candidatos serão indicados durante a Assembleia. Art. 30. A eleição da chapa que comporá o Conselho será realizada de conformidade com o previsto no Art. 22 deste Estatuto.

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§ 1°. Caso a opção da Assembleia Geral Ordinária seja Eleição Secreta o Comitê Eleitoral será o responsável pela formação da Junta Eleitoral e Apuradora. § 2°. A Assembleia Geral em que ocorrer eleições diretas, será concluída após o término da apuração dos votos e a declaração dos eleitos pelo Comitê Eleitoral. Art. 31. Caso haja empate, a chapa vencedora será a que tiver o maior número de associados mais antigos na Cooperativa. § 1°. Caso o empate continue, vencerá a chapa que possuir o associado mais antigo na Cooperativa. § 2°. Caso o empate perdure, a chapa vitoriosa será a que possuir o associado mais idoso.

Seção III Da Eleição do Conselho Fiscal

Art. 32. Os associados poderão registrar chapas completas concorrentes ao Conselho Fiscal, em obediência aos mesmos prazos para inscrição de chapas concorrentes ao Conselho de Administração, e nos moldes do descrito no Art. 29, contendo 06 (seis) nomes, sendo 03 (três) para efetivos e 03 (três) para suplentes. Art. 32. O Comitê Eleitoral procederá da mesma forma descrita para a eleição dos membros para o Conselho de Administração. Art. 33. Em caso de empate, proceder-se-á como disposto no Art. 31. Art. 34. O Coordenador e o Secretário do Conselho Fiscal serão escolhidos segundo o que determina o art. 37 e seus parágrafos, deste Estatuto.

CAPÍTULO VII DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA EXECUTIVA

Seção I Conselho de Administração

Art. 35 – A Cooperativa será administrada estrategicamente por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia Geral, respeitado o disposto no § 3º do art. 37 deste Estatuto, composto de no mínimo 05(cinco) e no máximo 07(sete) membros, eleitos em Assembleia Geral, que preencham os requisitos legais e os normativos estatutários, compreendendo os seguintes cargos: 01(um) Presidente do Conselho de Administração, 01 (um) Vice Presidente do Conselho de Administração e 03(três) a 05(cinco) Conselheiros vogais, para 01(um) mandato de 04(quatro) anos, podendo ser reeleitos ou destituídos, em qualquer tempo, pela Assembleia Geral, respeitada a obrigatoriedade da renovação de, no mínimo, um terço (1/3) de Conselheiros, constituindo condições básicas para o exercício do cargo, sem prejuízo do

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atendimento dos requisitos sistêmicos complementares previstos no Regimento Interno do SICOOB: I - Inexistência de parentesco até 2º(segundo) grau, em linha reta ou colateral, com integrantes do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal; II - Não se ter valido de sucessivas recomposições de dívidas na Cooperativa ou em outra entidade ou empresa integrante do SICOOB, ou figurar em registro de desabono em órgãos cadastrais regulares; III - Não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas; IV- Não ter, por dolo ou culpa, praticado irregularidade reputada relevante, no exercício de suas funções, em qualquer das entidades e empresas do Sistema, notadamente ao valer-se da prerrogativa do cargo; V - Ter disponibilidade de tempo para o integral cumprimento das incumbências estatutárias e regimentais; VI - Não ser cônjuge ou companheiro(a) de membro dos conselhos de administração e fiscal ou da diretoria; VII - Não ser administrador de outra empresa ou entidade não integrante do SICOOB, ou deter participação em empresa ou entidade que, por suas atividades, seja tida como concorrente de qualquer das entidades ou empresas do Sistema ou de cujo capital estas participem, ou cujo exercício do cargo ou função possa configurar conflito de interesse com o que exerce ou pretende exercer na Cooperativa; VIII - Reunir reputação ilibada; IX – Não ser falido ou concordatário, nem ter pertencido à empresa ou sociedade que se tenha subordinado àqueles regimes ou a recuperação judicial ou extrajudicial; X - Não participar ou ter participado de administração de instituição financeira, inclusive de cooperativas, cuja autorização de funcionamento tenha sido cassada ou não prorrogada, ou que tenha estado ou esteja em liquidação extrajudicial, concordata, recuperação judicial, falência ou sob intervenção; XI - Não ocupar simultaneamente cargo político-partidário (posto eletivo, nomeado, designado, delegado ou membro de executiva partidária), e nem exercer atividade desta natureza enquanto no exercício do cargo; XII – Reunir a qualificação profissional exigida para o exercício do cargo, nos termos da regulamentação vigente e de conformidade com o Regimento Interno do

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SICOOB, com ênfase à capacitação técnica requerida dos ocupantes de funções executivas, compatível com a complexidade das atividades inerentes; XIII - Atender aos demais requisitos decorrentes de lei e de normas oficiais. § 1º. É vedada a participação nos órgãos de administração, consultivos, fiscais e semelhantes de qualquer das entidades do SICOOB, ou nelas exercer funções de gestão, de pessoas que participem da administração ou detenham 5% (cinco por cento) ou mais do capital de qualquer outra instituição financeira não cooperativa. § 2°. Será admitida a acumulação de cargos entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva para, no máximo, um dos membros do Conselho de Administração, vedada a acumulação dos cargos de Presidente ou de Vice Presidente do Conselho de Administração com o cargo de Diretor Executivo; § 3º. São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena criminal, que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, de corrupção, ativa ou passiva, concussão, peculato ou contra a economia popular, o sistema financeiro nacional, a fé pública e a propriedade. § 4º. Não poderão candidatar-se a cargos sociais ex-empregados demitidos por justa causa, ex-cooperados eliminados do quadro social do SICOOB por violação aos normativos oficiais, regulamentares e estatutários do SICOOB, e os ocupantes de cargos eletivos contra os quais haja decisão condenatória procedente, em razão da prática de infrações graves e/ou gravíssimas, proferida em última instância e transitada em julgado em processo administrativo oficial ou interno do SICOOB, ou, ainda, em qualquer instância do processo judicial, desde que também transitada em julgado, em que apurada suposta violação às normas legais, regulamentares ou sistêmicas no curso de seu mandato ou que, pelas mesmas razões, tenham sido destituídos ou que tenham renunciado ao cargo para o qual haviam sido eleitos. § 5º. Não é admitida a eleição de representante de pessoa jurídica integrante do quadro de cooperados, exceto na condição de cooperado pessoa natural. § 6°. Os membros do Conselho de Administração, depois de aprovada sua eleição pelo Banco Central do Brasil, serão investidos em seus cargos mediante termos de posse lavrados no Livro de Atas do Conselho de Administração e permanecerão em exercício até a posse de seus substitutos. § 7.º Os conselheiros que derem causa à insuficiência de liquidez no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, ou, por gestão temerária ou omissão grave de deveres, determinarem prejuízo à Cooperativa, responderão, diretamente, com seu próprio patrimônio pelo ressarcimento dos danos. § 8º. A Cooperativa, através de seus órgãos sociais, em conjunto ou isoladamente, desde já aqui autorizados, tomará prontamente as medidas cabíveis, inclusive no âmbito judicial, para promover a responsabilização dos administradores cujas ações ou omissões, na forma dos dois parágrafos anteriores, tenham como consequência quaisquer dos resultados nele referidos.

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§ 9º. Os que participarem de ato ou operação social em que se oculte a natureza da sociedade podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome delas contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. § 10. O Presidente e o Vice Presidente do Conselho de Administração por ocasião da sua candidatura e no curso do seu mandato, não poderão exercer cargo de direção ou com funções executivas em outra cooperativa não integrante do SICOOB, para fins de evitar, em especial, a ocorrência de situações que possam caracterizar ou configurar conflito de interesse no exercício do cargo ou função. Art. 36 - O mandato do Conselho de Administração será de 04(quatro) anos, sendo obrigatória ao término de cada período a renovação de, no mínimo, 1/3(um terço) de seus membros. Os membros a serem substituídos permanecerão no exercício do cargo até a posse de seus substitutos, aos quais será permitido pleno acompanhamento dos atos do Conselho de Administração, pelo prazo que restar até sua posse definitiva. Art.37 - O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas: I - Reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, por Convocação do Presidente, da maioria do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva ou ainda pelo Conselho Fiscal; II - Delibera, validamente, com a maioria de seus membros, reservado ao Presidente o exercício do voto de desempate; III - As deliberações serão consignadas em atas sumárias lavradas no Livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas, ao final dos trabalhos, pelos membros do Conselho de Administração presentes, de cujo conteúdo o Presidente do Colegiado deverá também dar pronto conhecimento ao Conselho Fiscal da Cooperativa; e, IV - Suas deliberações serão incorporadas ao sistema Normativo da Cooperativa. § 1º. Nas ausências, suspensões e impedimentos temporários inferiores a 90 (noventa) dias corridos, o Presidente do Conselho de Administração será substituído pelo Vice-Presidente e o Vice-Presidente será substituído por um conselheiro designado pelo próprio Colegiado. Verificando-se a um só tempo as faltas de ambos, o Conselho indicará substitutos, dentre seus membros. § 2°. Na ausência ou impedimento do Presidente, do Vice-Presidente e/ou de outro(s) conselheiro(s) por prazo superior a noventa dias, exceto se comprovadamente estiver no exercício de atividades de interesse da Cooperativa, ou se houver deliberação em sentido contrário do Conselho de Administração, ou, se ficarem vagos, por qualquer tempo, mais da metade dos cargos do Conselho, deverão o Presidente ou os membros restantes, se a presidência estiver vaga, convocar a Assembleia Geral para o preenchimento dos cargos. § 3º. Ocorrendo a vacância do cargo de Presidente e/ou do Vice-Presidente do Conselho de Administração, os conselheiros, dentre eles, designarão sucessor(es),

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devendo a primeira Assembleia que se seguir eleger novo(s) administrador(es), confirmando ou não o(s) designado(s), sendo que o(s) eleito(s) cumprirá(ão) apenas o tempo remanescente do(s) mandato(s) do sucedido. Reduzindo-se o número de conselheiros a menos de 03 (três), deverão ser eleitos novos membros na primeira Assembleia seguinte, que preencherão o tempo de mandato faltante, observado em todos os casos desse parágrafo o disposto no Regimento Interno do SICOOB. § 4°. Constituem, entre outras, hipóteses de vacância de cargo eletivo: I – A morte; II – A renúncia; III – A perda da condição de cooperado, ressalvada a hipótese do diretor não cooperado; IV – O não comparecimento, sem justificativa prévia devidamente comprovada e aceita pelos demais membros do Conselho, a 03(três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 06(seis) alternadas durante o exercício social; V – A destituição; VI – O patrocínio, como parte ou procurador, de medida judicial contra a própria Cooperativa ou qualquer outra entidade ou empresa integrante do SICOOB, salvo aquelas que visem ao exercício do próprio mandato; VII – As ausências ou impedimentos superiores a 90 (noventa) dias corridos, respeitado o disposto no § 2° do presente artigo; VIII – Tornar-se o administrador inelegível na forma da regulamentação vigente, ou não mais reunir as condições básicas para o exercício de cargo eletivo nos termos deste Estatuto. § 5°. Nenhum conselheiro ou diretor poderá participar de discussões e deliberações que envolverem transações financeiras ou quaisquer outras matérias que impliquem conflito de interesse próprio, ou que digam respeito a seus parentes até 2°(segundo) grau, em linha reta ou colateral, seus cônjuges/companheiros, seus empregados, ou pessoas com as quais mantenham relação de negócio. § 6º. Na hipótese de qualquer administrador ser indicado como candidato a cargo político-partidário, deverá renunciar ao cargo eletivo na Cooperativa em até 02 (dois) dias úteis após a data da convenção do partido em que restou confirmada essa indicação, sob pena de vacância do cargo. § 7º. Quando algum membro estatutário da Cooperativa, inclusive com funções executivas, infringir os normativos oficiais ou sistêmicos, o presente Estatuto Social e/ou o Regimento Interno do SICOOB, notadamente pela prática de atos que caracterizem gestão temerária, o Conselho de Administração da Cooperativa, após apuradas as infrações, que constarão de relatório específico, notificará o investigado/infrator, podendo suspendê-lo preventivamente das suas funções, enquanto perdurar a investigação, dando-lhe conhecimento das verificações feitas, para que no prazo de 30 (trinta) dias apresente suas razões de defesa, as quais serão apreciadas pelo Conselho de Administração em igual prazo ou em sua próxima reunião. § 8º. Caso o Conselho de Administração não acolha as razões apresentadas ou entenda que são insuficientes ou ainda que não esclareçam suficientemente os fatos apurados, poderá solicitar informações complementares, fixando o prazo para sua

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apresentação, e, após análise destas, dependendo da gravidade da infração, aplicará a(s) penalidade(s) prevista(s) no Regimento Interno do SICOOB. Art. 38 - Além de outras atribuições decorrentes de lei e deste Estatuto, compete ao Conselho de Administração: I - Estabelecer a orientação geral e estratégica para a atuação da Cooperativa, e fixar diretrizes, examinar e aprovar os planos anuais de trabalho e os planos operacionais e de contingência, e respectivos orçamentos da Cooperativa, acompanhando mensalmente o seu desenvolvimento; II - Definir políticas e metas de desempenho para a Cooperativa, que devem considerar, dentre outros, os aspectos que visem a perenidade dos negócios e a sustentabilidade da Cooperativa; III - Zelar para que a Diretoria Executiva esteja, sempre, rigorosamente apta e capacitada para exercer as suas funções, e acompanhar o seu desempenho em relação ao cumprimento das políticas e das metas estabelecidas pelo Conselho, registrando as conclusões em documento próprio pelo menos uma vez ao ano; IV - Aprovar a programação das operações e negócios da Cooperativa, tendo em vista os recursos disponíveis e as necessidades financeiras dos cooperados; V - Aprovar a fixação periódica dos montantes e prazos máximos das operações de crédito, e a taxa de juros e outros encargos a serem praticados nestas operações, observadas as regras sistêmicas, se existentes; VI - Estabelecer a política de investimentos e as normas para controle das operações e para a gestão de riscos, respeitadas as diretrizes sistêmicas, se existentes; VII - Deliberar acerca da forma e dos prazos de devolução das quotas-partes de capital social referentes aos cooperados demitidos, excluídos ou eliminados, respeitado o disposto no presente Estatuto Social; VIII - Deliberar sobre a admissão, eliminação e exclusão de cooperados e a suspensão de funções dos seus membros, na forma prevista neste Estatuto, podendo, a seu exclusivo critério, aplicar, por escrito, advertência prévia; IX - Verificar, no mínimo mensalmente, o estado econômico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das operações e atividades em geral, através de balancetes da contabilidade e demonstrativos específicos; X - Aprovar o(s) regulamento(s) e o regimento interno e os manuais de organização e demais normas operacionais e administrativas da Cooperativa, que não poderão contrariar as disposições do Regimento Interno do SICOOB e os manuais e demais normativos do Sistema;

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XI - Aprovar código de ética e conduta para pautar as ações dos conselheiros de administração, dos diretores, dos conselheiros fiscais e dos empregados, e zelar pelo seu cumprimento, que não poderão contrariar o código sistêmico; XII - Fixar, por proposição da Diretoria Executiva, a política de admissão e demissão de empregados e de cargos, salários e benefícios, respeitada a política sistêmica, se existente; XIII - Propor à Assembleia geral, anualmente, o valor da remuneração dos conselheiros de administração, diretores e conselheiros fiscais, respeitada a capacidade financeira da Cooperativa; XIV - Aprovar a regulamentação dos serviços administrativos da Cooperativa e sua estrutura organizacional, respeitadas as diretrizes sistêmicas, buscando sempre preservar à estabilidade, a prosperidade, a sustentabilidade e a segurança da Cooperativa e do SICOOB; XV - Autorizar a contratação de operações de crédito com instituições financeiras, destinadas ao financiamento das atividades dos cooperados; XVI - Deliberar acerca do pagamento de juros às quotas-partes de capital, estipulando a remuneração, respeitado o limite legal e o disposto no presente Estatuto Social; XVII - Examinar e apurar as denúncias de infrações praticadas no âmbito da Cooperativa, inclusive as que lhes forem encaminhadas pelo Conselho Fiscal, e determinar a aplicação das penalidades cabíveis; XVIII - Deliberar sobre a convocação de Assembleia geral, inclusive para destituição do cargo de conselheiro; XIX – Encaminhar à Assembleia geral as propostas de alterações estatutárias, quando houver; XX – Encaminhar à Assembleia geral proposta de criação de outros fundos não estatutários, modo de formação, aplicação e liquidação dos mesmos; XXI – Deliberar sobre o uso dos recursos do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES; XXII - Deliberar sobre a contratação ou destituição de auditor externo ou entidade de auditoria cooperativa, respeitadas as definições sistêmicas a respeito; XXIII - Zelar pelo cumprimento da legislação e regulamentação aplicáveis ao cooperativismo de crédito, e pelo atendimento da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal; XXIV - Autorizar, previamente, participações de capital em outras empresas e entidades, atendidos aos propósitos sociais da Cooperativa e respeitadas as deliberações e as orientações sistêmicas a respeito;

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XXV - Avaliar e aprovar as políticas e diretrizes relativas aos controles internos, à segurança e a gestão de riscos e os planos de contingência para os riscos da Cooperativa, propostos pela Diretoria Executiva, respeitadas as definições e orientações sistêmicas; XXVI - Deliberar, pela maioria absoluta dos seus membros, sobre a eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva e a fixação da remuneração, gratificações e benefícios dos membros desta, respeitados, neste caso, os respectivos montantes globais para tanto fixados pela Assembleia Geral, e, no caso de destituição, em reunião especificamente convocada para esse fim; XXVII - Zelar pelo fortalecimento dos princípios e ideais do cooperativismo e para que os direitos dos cooperados sejam observados, inclusive em relação aos canais de recebimento de informações; XXVIII - Deliberar sobre a criação de comitês e nomear seus membros, sendo que os comitês devem ter como propósito assessorar o Conselho e a Diretoria Executiva no desempenho de suas atribuições relacionadas, entre outros aspectos, à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas ao desenvolvimento da Cooperativa, e a difusão da cultura de supervisão, controles, fixação de limites de exposição a riscos e mitigação de riscos, ética e conduta, remuneração do quadro de pessoal e conformidade com as normas vigentes; XXIX - Autorizar a abertura, o fechamento, a transferência ou a mudança de endereço das dependências da Cooperativa, exceto da sede, nos termos da legislação vigente; XXX - Autorizar a alienação, doação ou oneração de bens imóveis não de uso próprio da Cooperativa, podendo um Diretor em conjunto com outro Diretor ou procurador, firmar todos os documentos, inclusive escrituras públicas, e tomar quaisquer outras providências com vista à concretização de tais negócios, exigindo-se autorização expressa da Assembleia geral apenas para a aquisição, doação, alienação ou oneração de bens imóveis de uso próprio da Cooperativa, na forma da regulamentação em vigor; XXXI - Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno do SICOOB e os demais normativos oficiais e do próprio Siatema, bem assim as deliberações da Assembleia Geral, do Conselho de Administração da Central SICOOB UniMais e do SICOOB, neste caso especialmente em relação às matérias estratégico-corporativas, assim definidas no Regimento Interno do SICOOB, e às políticas, diretrizes, manuais e demais normativos sistêmicos e de interesse do conjunto das cooperativas singulares e respectivas centrais integrantes do Sistema; XXXII - Estabelecer regras para os casos omissos, até posterior deliberação da Assembleia geral. Art. 39 – Ao Presidente e ao Vice-Presidente do Conselho de Administração, conjuntamente, sem prejuízo de outras incumbências que lhe forem atribuídas pela

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Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e/ou decorrentes de lei, deste Estatuto e/ou de normativos internos do SICOOB, compete: I - Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno do SICOOB e os demais normativos oficiais e do próprio sistema, bem assim as deliberações da Assembleia Geral, do Conselho de Administração da Central SICOOB UniMais, e do SICOOB, neste caso especialmente em relação às matérias estratégico-corporativas de interesse do conjunto das cooperativas singulares e respectivas centrais integrantes do SICOOB; II – Acompanhar e avaliar a atuação de cada um dos diretores executivos, reportando ao Conselho de Administração, para a adoção das medidas que se fizerem necessárias, se e quando for o caso; III - Zelar para que os negócios sociais sejam conduzidos com probidade e ética, de modo a preservar o bom nome, a segurança, o desenvolvimento, a sustentabilidade e a perenidade da Sociedade; IV – Selecionar os candidatos as cargos de diretores executivos e submetê-los ao Conselho de Administração para eleição, na forma e respeitados os requisitos para tanto previstos neste Estatuto e observado o disposto no Regimento Interno do SICOOB; V – Zelar pela qualidade do atendimento geral e dos produtos e serviços disponibilizados pela Cooperativa. § 1º - O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho poderão convocar a Diretoria Executiva e participar, inclusive com os demais Conselheiros, de quaisquer de suas reuniões. § 2º - O Presidente e o Vice-Presidente se reunirão semanalmente, inclusive em conjunto com a Diretoria Executiva, ou sempre que entenderem necessário, para acompanhar o desenvolvimento das atividades da Diretoria Executiva, registrando seus encaminhamentos em instrumento próprio, visando subsidiar e informar adequadamente, em conjunto com a Diretoria Executiva, o Conselho de Administração na tomada de suas decisões estratégicas. Art. 40 - Ao Presidente do Conselho de Administração, também denominado Presidente da Cooperativa, sem prejuízo das demais atribuições que lhe forem atribuídas pela Assembleia Geral, pelo próprio Conselho de Administração ou pelo SICOOB, compete: I – Acompanhar as atividades gerais da Cooperativa, inclusive quanto às atividades desempenhadas pela Diretoria Executiva; II – Acompanhar a execução dos trabalhos inerentes ao desenvolvimento, à estabilidade, à segurança, à expansão, à sustentabilidade e a perenidade da Cooperativa;

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III – Submeter ao Conselho de Administração, e acompanhar sua execução pela Diretoria Executiva, propostas de reforma do estatuto social, de elaboração de regulamentos, regimentos, planos de trabalho, políticas, metas, estratégias, criação de comitês, propostas orçamentárias, códigos e normativos em geral, elaborados e propostos pela Diretoria Executiva e respeitadas às diretrizes sistêmicas, quando existentes; IV – Apresentar ao Conselho de Administração e, em nome deste, à Assembleia geral, relatório anual das operações e atividades da Cooperativa, acompanhado do balanço, da demonstração de sobras e perdas e do parecer do conselho fiscal e da auditoria independente, e outros documentos que se fizerem necessários; VI – Representar institucionalmente a Cooperativa, inclusive perante a Organização das Cooperativas Brasileiras e ao Banco Central do Brasil, e cuidar do relacionamento público e do mantido pela Cooperativa com o seu quadro social, podendo delegar essa atribuição ao Vice-Presidente, a outro conselheiro ou a um membro da Diretoria Executiva; VII – Zelar pela adequada condução e desempenho do Conselho, convocando e coordenando as suas reuniões e a ação de seus membros, detendo o voto de qualidade em caso de empate, e as Assembleias Gerais da Cooperativa, podendo indicar, para fazê-lo em seu lugar, o Vice-Presidente, ou outro dos demais membros do Conselho; VIII – Aplicar as penalidades que forem estipuladas pela Assembleia Geral ou pelo Conselho de Administração; IX – Implantar sistemáticas de trabalho para o Conselho. Art. 41 – Ao Vice-Presidente competem, dentre outras que lhes forem atribuídas pelo Conselho de Administração, pela Assembleia Geral, por normativos internos do SICOOB ou pelo Presidente, as seguintes atribuições, observado eventual detalhamento em normativos internos e/ou sistêmicos: I – Colaborar com o Presidente no desempenho de suas funções; II – Substituir o Presidente, nos casos previstos neste Estatuto e sempre que houver efetiva necessidade; III – Acompanhar, cada qual, conforme definição do Conselho de Administração ou do Presidente, respeitado o disposto no Regimento Interno do SICOOB, um conjunto específico de atividades, cuja execução e condução operacional são de responsabilidade da Diretoria Executiva, visando subsidiar e informar adequadamente, em conjunto com a Diretoria, o Conselho de Administração na tomada de suas decisões estratégicas; IV – Desempenhar as funções que lhe forem atribuídas pelo Conselho, pelo Presidente ou pelo SICOOB;

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V – Zelar pela adequada formalização das deliberações das reuniões do Conselho de Administração e das Assembleias Gerais.

Seção II Diretoria Executiva

Art. 42 – A Diretoria Executiva da Cooperativa, eleita pelo Conselho de Administração, entre pessoas, cooperadas ou não da Cooperativa, para um mandato de 04(quatro) anos, podendo ser reeleitos, é composta de até 03(três) membros, um deles designado Diretor Executivo e os demais designados Diretores. § 1º. Os membros da Diretoria Executiva serão eleitos, reeleitos e destituídos, a qualquer tempo, pela maioria absoluta dos membros do Conselho de Administração, e exercerão as funções que lhes forem atribuídas pelo Conselho de Administração, respeitado o disposto no presente Estatuto e no Regimento Interno do SICOOB. § 2°. Será admitida a acumulação de cargos entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva para, no máximo, um dos membros do Conselho de Administração, vedada a acumulação dos cargos de Presidente ou de Vice Presidente do Conselho de Administração com o cargo de Diretor Executivo; § 3°. Para o exercício do cargo de Diretor Executivo é obrigatória a sua dedicação em tempo integral. Para os demais diretores será necessária a dedicação de tempo suficiente para o adequado desempenho das funções relativas ao cargo; § 2º. Aplicam-se aos candidatos ao cargo da Diretoria Executiva os requisitos de eleição previstos no art. 27 deste Estatuto; § 3º. Os membros da Diretoria Executiva, por ocasião da sua candidatura e no curso do seu mandato, não poderão exercer cargo de direção ou com funções executivas em outra cooperativa de crédito integrante ou não do SICOOB, para fins de evitar, em especial, a ocorrência de situações que possam caracterizar ou configurar conflito de interesse no exercício do cargo ou função. § 4º. Nas hipóteses de afastamento temporário inferior a 60 (sessenta) dias, o Diretor Executivo será substituído por outro Diretor por ele indicado; § 5º. Nas hipóteses de vacância ou de afastamento por prazo superior a 60 (sessenta) dias, de qualquer/quaisquer cargo(s) da Diretoria Executiva, o Conselho de Administração em sua primeira reunião após decorrido o referido prazo tomará providências para a escolha de outro(s) ocupante(s) para o(s) cargo(s) vago(s), exceto se tratar-se de afastamento motivado por licença maternidade, comprovado exercício de atividades de interesse da Cooperativa ou outra razão devidamente justificada e aceita pelo Conselho de Administração. § 6º. Se por qualquer razão o número de membros da Diretoria Executiva for reduzido para menos de 02 (dois), o Conselho de Administração após 60 (sessenta) dias reunir-se-á para escolher outro(s) ocupante(s) para o preenchimento do(s) cargo(s) vago(s).

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§ 7º. A posse dos membros da Diretoria Executiva dar-se-á depois de aprovada sua eleição pelo Banco Central do Brasil, e os mesmos serão investidos em seus cargos mediante termos de posse lavrados no Livro de Atas da Diretoria Executiva e permanecerão em exercício até a posse de seus substitutos. § 8º. O(s) substituto(s) exercerá(ão) o(s) cargo(s) somente até o final do mandato do(s) seu(s) antecessor(es) ou, conforme o caso, até o retorno do Diretor Executivo afastado, nos termos do disposto no § 5º do presente artigo. § 9º. Aplicam-se a Diretoria Executiva as hipóteses de vacância previstas no § 4º do art. 29 do presente Estatuto; § 10. Os membros da Diretoria Executiva deverão, sempre que solicitado ou necessário, participar das reuniões do Conselho de Administração, a fim de apresentar esclarecimentos sobre aspectos da gestão. § 11. Os membros da Diretoria Executiva que derem causa à insuficiência de liquidez no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, ou, por gestão temerária ou omissão grave de deveres, determinarem prejuízo à Cooperativa, responderão, diretamente, com seu próprio patrimônio pelo ressarcimento dos danos. Art. 43 - A Diretoria Executiva tem por atribuição executar as diretrizes, políticas, deliberações e estratégias definidas pelo Conselho de Administração, competindo-lhe: I. Executar as atividades inerentes à administração da Cooperativa em seus serviços e operações e praticar atos de gestão, inclusive contrair obrigações, transigir, firmar acordos em processos judiciais, acordos ou convenções coletivas, ceder e empenhar ou renunciar direitos e constituir mandatários, bem assim acompanhar o estado econômico-financeiro da Sociedade; II. Elaborar, para apreciação do Conselho de Administração e da Assembleia Geral, conforme o caso, propostas de reforma do estatuto social, de regulamentos, regimentos, planos de trabalho, políticas, metas, estratégias, criação de comitês, propostas orçamentárias, códigos e normativos em geral, respeitadas às diretrizes sistêmicas, quando existentes; III. Deliberar pela contratação e a demissão dos gestores e dos principais técnicos do quadro de pessoal da Cooperativa, que não poderão ser parentes entre si, ou dos membros do Conselho de Administração e Fiscal e da Diretoria, até o 2º grau em linha reta ou colateral; IV. Supervisionar, orientar e avaliar os gestores e principais técnicos que integram o quadro de pessoal da Cooperativa, adotando as medidas apropriadas e realizando os ajustes que porventura se fizerem necessários; V. Deliberar sobre as proposições de crédito dos cooperados, obedecidas as normas gerais e políticas fixadas pelo Conselho de Administração, e respeitados os normativos, manuais e as diretrizes sistêmicas, se existentes;

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VI. Firmar todos os documentos, inclusive contratos e escrituras públicas, e tomar quaisquer outras providências com vistas à concretização e a execução da aquisição, alienação, doação ou oneração, conforme o caso, de bens móveis ou imóveis da Cooperativa, e observado o disposto no presente Estatuto e as deliberações do Conselho de Administração; VII. Delegar poderes aos gestores contratados, inclusive fixando as normas de disciplina funcional, e lhes definindo as atribuições, remuneração, alçadas e responsabilidades, inclusive, para assinatura em conjunto de dois; VIII. Levar à apreciação do Conselho de Administração políticas e diretrizes de negócio e fazer cumprir as suas deliberações; IX. Assegurar a implantação do planejamento estratégico, financeiro e de investimentos, bem como acompanhar a sua execução, nos termos definidos pelo Conselho de Administração; X. Primar pelo bom atendimento prestado ao quadro social na Sede e nos Postos de Atendimento, de forma a garantir um elevado nível de satisfação e a qualidade dos serviços prestados; XI. Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno do SICOOB e os demais normativos oficiais do próprio sistema, bem assim as deliberações da Assembleia Geral, do Conselho de Administração da Cooperativa, do Conselho de Administração da Central SICOOB UniMais e do SICOOB; XII. Estabelecer dia e hora para suas reuniões ordinárias e extraordinárias, deliberando validamente com a presença obrigatória do titular do cargo de Diretor Executivo Administrativo que terá voto de qualidade no caso de empate, ou de seu substituto e de outro diretor em exercício, e fixar o horário de funcionamento da Cooperativa; XIII. Zelar para que os negócios sociais sejam conduzidos com probidade e ética, de modo a preservar o bom nome, a segurança, a sustentabilidade, o desenvolvimento e a perenidade da Sociedade; XIV. Zelar pela qualidade do atendimento geral e dos produtos e serviços disponibilizados aos cooperados; XV. Recomendar ao Conselho de Administração a adoção de medidas saneadoras com vistas ao restabelecimento da normalidade operacional e ao fortalecimento da Cooperativa, em face de situações de inobservância da regulamentação aplicável, de perecimento patrimonial ou que acarretem risco imediato ou futuro. § 1º. Dois membros da Diretoria Executiva terão poderes para, em juízo ou fora dele, assumir obrigações, transigir, exercer ou renunciar a direitos, firmar qualquer ato, contrato, escritura pública ou outro documento que acarrete responsabilidade, obrigação ou direito para a Cooperativa ou que sejam derivados da atividade normal da gestão, observadas as diretrizes, deliberações, políticas e estratégias definidas

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pelo Conselho de Administração e pela Assembleia Geral, nos termos deste Estatuto e no Regimento Interno do SICOOB. § 2º. Fora da sede social, a representação poderá ainda ser feita isoladamente por um procurador, com poderes específicos. Na constituição de procuradores, a Cooperativa será representada por dois membros da Diretoria Executiva, sendo um deles necessariamente o Diretor Executivo. Os instrumentos de mandado, exceto os judiciais, terão obrigatoriamente prazo de validade não superior a um ano e poderão ser públicos ou privados. É vedado o substabelecimento, exceto nos casos de procuração para atuação em processos judiciais e administrativos. § 3º. Compete ainda ao Diretor Executivo dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar os trabalhos da Diretoria e a ação de seus membros, convocar e coordenar as suas reuniões, zelando pela adequada condução e desempenho da Diretoria Executiva, estruturar e coordenar os serviços da Cooperativa, zelar pelo adequado cumprimento das deliberações do Conselho de Administração, estabelecer as normas internas e operacionais da Cooperativa e atribuir funções especiais a qualquer dos membros da Diretoria Executiva. § 4º. Aos outros membros da Diretoria Executiva competem a administração dos produtos e/ou serviços da Cooperativa que estiverem sob suas responsabilidades, e a gestão das áreas e das funções específicas que lhe forem atribuídas pelo Conselho de Administração e/ou pelo Diretor Executivo § 4º. Os Diretores ficam impedidos de intervir no estudo, deferimento, controle ou liquidação de negócios ou empréstimos que eventualmente pretendam ou contratem junto à Cooperativa, e, direta ou indiretamente, sejam interessadas sociedades de que tenham controle ou participação superior a 10% (dez por cento) do Capital Social, ou ainda, de cuja administração que participem ou tenham participado, até 02 (dois) anos imediatamente anteriores a sua investidura no cargo; § 5. As operações ativas com associados que exerçam mandato eletivo na Cooperativa, serão autorizadas pelo Conselho de Administração, na forma do regimento interno.

CAPÍTULO VIII DO CONSELHO FISCAL

Art. 44 - A administração da Cooperativa será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído de 03(três) membros efetivos e de 03(três) suplentes, todos associados, eleitos pela Assembleia Geral, nos termos deste estatuto, se houver, para um mandato de 02(dois) anos, com a renovação de, ao menos, 02(dois) membros a cada eleição, sendo 01(um) efetivo e 01(um) suplente. § 1º. Aplicam-se aos Conselheiros Fiscais os requisitos de eleição previstos no art. 35 deste Estatuto, e as hipóteses de vacância previstas no § 4º do art. 37 do presente Estatuto.

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§ 2º. Perderá o mandato o membro do Conselho Fiscal que faltar a 03(três) reuniões consecutivas ou a 06(seis) alternadas durante o exercício social, desde que não tiver justificado previamente e por escrito o motivo da ausência. § 3º. Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados neste Estatuto, os parentes dos membros do Conselho de Administração até 2º grau, em linha reta ou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau. Art. 45 - O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º. Em sua primeira reunião, escolherá, dentre seus membros efetivos, um coordenador, incumbido de convocar e dirigir os trabalhos das reuniões, e um secretário, para redigir as atas e transcrevê-las no livro próprio. § 2º. As reuniões poderão, ainda, ser convocadas por qualquer de seus membros, por solicitação do Conselho de Administração, da Diretoria-Executiva ou da Assembleia Geral. § 3º. Na ausência do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por um substituto escolhido na ocasião. § 4º. As deliberações serão tomadas por maioria simples de voto e constarão de ata, lavrada no livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos, em cada reunião, pelos fiscais presentes. § 5º. Quando da ausência temporária, ou em caso de vacância, os conselheiros efetivos serão substituídos pelos suplentes, obedecida a ordem de votação obtida, e, em caso de empate, por ordem decrescente de idade. § 6º. Ocorrendo 04(quatro) ou mais vagas no Conselho, o Presidente da Cooperativa convocará Assembleia geral para o devido preenchimento, no prazo de 30(trinta) dias. § 7º. Na hipótese de algum conselheiro ser indicado como candidato a cargo político-partidário, deverá renunciar ao cargo eletivo na Cooperativa em até 02(dois) dias úteis após a data da convenção do partido em que foi confirmada a indicação, sob pena de vacância do cargo. Art. 46 - Ao Conselho Fiscal compete: I - Exercer assídua vigilância sobre as operações, atividades e serviços da Cooperativa, inclusive sobre empréstimos, depósitos e documentos contábeis. II - Examinar e apresentar à Assembleia Geral parecer sobre as demonstrações contábeis anuais e contas que o acompanham, bem como o cumprimento das normas e exigências das autoridades monetárias sobre os empréstimos, podendo valer-se de profissionais especializados, contratados para assessorá-lo em suas obrigações estatutárias.

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III – Controlar assiduamente a movimentação financeira, das disponibilidades de recursos, as despesas, os investimentos e a regularidade de sua efetivação, e os valores e documentos sob custódia da Cooperativa. IV – Avaliar a política de investimentos, de empréstimos, de controles e de gestão de riscos, e exercer o monitoramento sobre a sua adequada aplicação; V – Tomar conhecimento dos relatórios de auditoria interna produzidos pela Central SICOOB UniMais e pela auditoria independente, contribuindo com o trabalho desses profissionais e cobrando firmemente da administração, as correções indicadas nos relatórios produzidos; VI – averiguar o cumprimento, pela administração da Cooperativa, das disposições deste Estatuto, do Regimento Interno do SICOOB, e os demais normativos oficiais e do próprio SICOOB, bem assim das deliberações da Assembleia geral, do conselho de administração, inclusive da Central SICOOB UniMais e do Conselho de Administração do SICOOB, neste caso, em especial, relativamente a matérias estratégico-corporativas de interesse do conjunto das cooperativas singulares e respectivas centrais integrantes do Sistema, assim definidas no Regimento Interno do SICOOB; VII – Dar conhecimento ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva das conclusões de seus trabalhos, destinando, comprovada e prontamente a todos os membros desses colegiados, o teor da ata de cada reunião, e denunciando aos mesmos, à Assembleia Geral ou às autoridades competentes as irregularidades porventura constatadas e convocar a Assembleia Geral. Art. 47 - Os membros do Conselho Fiscal são solidariamente responsáveis, inclusive em relação aos prejuízos decorrentes, pelos atos e fatos irregulares da administração da Cooperativa, cuja prática decorra de sua comprovada omissão, displicência, falta de acuidade, de pronta advertência ao Conselho de Administração e, na inércia ou renitência deste, de oportuna denúncia à Assembleia geral e/ou ao Banco Central do Brasil. § Único. A Cooperativa, através de seus órgãos sociais, em conjunto ou isoladamente, desde já aqui autorizados, tomará prontamente as medidas cabíveis, inclusive no âmbito judicial, para promover a responsabilização dos conselheiros pelos prejuízos causados na forma do caput deste artigo.

CAPÍTULO IX DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS,

SOBRAS, PERDAS E FUNDOS SOCIAIS Art. 48 – A Cooperativa levantará duas demonstrações contábeis anuais, em 30/06 e 31/12. Art. 49 - As sobras apuradas no final do exercício, se houver, serão distribuídas da seguinte forma:

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I - 10%(dez por cento), no mínimo, para o Fundo de Reserva II - 5% (cinco por cento), no mínimo, para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) e; III - O saldo que restar ficará à disposição da Assembleia Geral, para a destinação que esta entender mais conveniente, respeitada, no caso de rateio entre os cooperados, a proporcionalidade em relação às operações por estes realizadas, sendo que as sobras dos cooperados inadimplentes serão utilizadas para a compensação dos débitos destes junto a Cooperativa. § 1°. Aplicam-se aos fundos, ora especificados, as normas legais e sistêmicas vigentes, podendo o FATES ser destinado à prestação de assistência educacional, técnica e social aos cooperados, seus familiares e aos empregados da Cooperativa. § 2°. O Fundo de Reserva destina-se a reparar perdas eventuais e a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. § 3°. Os fundos mencionados neste artigo são indivisíveis entre os cooperados, mesmo nos casos de liquidação ou dissolução, hipótese em que serão destinados conforme previsão legal. Art. 50 - Além dos fundos previstos no artigo anterior, a Assembleia Geral poderá criar outros fundos, com recursos obrigatoriamente destinados a fins específicos, com caráter temporário, fixando o modo de sua formação, aplicação e liquidação. Art. 51 - Revertem também em favor do Fundo de Reserva os auxílios e doações sem destinação específica. Art. 52 - A Cooperativa poderá adotar o critério de separar as despesas gerais da Cooperativa e estabelecer o seu rateio em partes iguais entre todos os cooperados, quer tenham ou não usufruído dos serviços por esta prestados, ou poderá efetuar o seu rateio na proporção direta da fruição de serviços pelos cooperados. Art. 53 - Quando, no exercício, se verificarem perdas e o Fundo de Reserva for insuficiente para sua cobertura, os mesmos serão atendidos na forma como for aprovado pela respectiva Assembleia geral, respeitado o disposto na legislação de regência, podendo, inclusive, a Assembleia deliberar que as perdas do exercício findo sejam compensadas com sobras futuras, desde que, para tanto, a Cooperativa se mantenha enquadrada nos limites de patrimônio exigidos pela legislação vigente e mantenha o controle da parcela da perda correspondente a cada cooperado no saldo das perdas retidas, conforme disposto no parágrafo único do artigo 9º da Lei Complementar n° 130/09.

CAPÍTULO X DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 54 – Além das hipóteses previstas em Lei, a Cooperativa dissolver-se-á voluntariamente, quando assim deliberar a Assembleia Geral, através de votos de

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pelo menos 2/3(dois terços) dos cooperados presentes, salvo se o número de 20(vinte) associados se dispuser a assegurar a continuidade. § 1º. Além da deliberação espontânea da Assembleia Geral, de acordo com os termos deste artigo, acarretarão a dissolução da Cooperativa: I - A alteração de sua forma jurídica; II - A redução do número de associados a menos de 20(vinte) ou de seu capital social a um valor inferior ao do caput do art. 11 deste Estatuto, se até a Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo não inferior a 06(seis) meses, estes não forem restabelecidos; III - A paralisação de suas atividades por mais de 120(cento e vinte) dias; IV - O cancelamento da autorização para funcionamento; Art. 55 - A liquidação da Sociedade obedecerá às normas legais e regulamentares próprias.

CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 56 - Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos de acordo com a lei e os princípios cooperativistas, ouvidos, quando for a hipótese, os órgãos sociais. Art. 57. Este Estatuto entrará em vigor depois de cumpridas as formalidades e determinações do Banco Central do Brasil e da legislação em vigor. BEBEDOURO, 21 DE JULHO DE 2016.