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1/41 ESTATUTO SOCIAL TÍTULO I DA NATUREZA JURÍDICA CAPÍTULO I DA NATUREZA JURÍDICA, DA DENOMINAÇÃO, DA SEDE, DO FORO, DO PRAZO DE DURAÇÃO, DA ÁREA DE AÇÃO E DO EXERCÍCIO SOCIAL Art. 1º A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Trabalhadores Da Companhia De Processamento de Dados do Estado de São Paulo – CREDIPRODESP, CNPJ nº 67.915.868/0001-92, constituída em 16/05/1992, neste Estatuto Social designada simplesmente de Cooperativa, é instituição financeira não bancária, sociedade Cooperativa de responsabilidade limitada, de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. É regida pela legislação vigente, pelos atos normativos editados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, por este Estatuto Social, pelas normas e diretrizes de atuação sistêmicas estabelecidas pelo Sicoob Confederação, pelas normas internas próprias e pela regulamentação da cooperativa central a que estiver associada, tendo: I. sede e administração na rua Agueda Gonçalves, nº 240 Jd. Pedro Gonçalves CEP 06760-900, cidade de Taboão da Serra - SP; II. foro jurídico na cidade de Taboão da Serra - SP; III. área de ação limitada às dependências da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo – PRODESP; e IV. prazo de duração indeterminado e exercício social com duração de 12 (doze) meses com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano civil. Parágrafo único. A área de ação deve ser homologada pela cooperativa central, sem prejuízo da apreciação definitiva pela autoridade competente. CAPÍTULO II DO OBJETO SOCIAL Art. 2º A Cooperativa tem por objeto social, além de outras operações que venham a ser permitidas às sociedades cooperativas de crédito: I. o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; II. prover, através da mutualidade, prestação de serviços financeiros a seus associados; e III. a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar os princípios cooperativistas de crédito.

I. II. - crediprodesp.com.br · Art. 15 Nos casos de desligamento de associado, a Cooperativa poderá, a seu único e exclusivo critério, promover a compensação prevista no artigo

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    ESTATUTO SOCIAL

    TTULO I

    DA NATUREZA JURDICA

    CAPTULO I DA NATUREZA JURDICA, DA DENOMINAO, DA SEDE, DO FORO, DO

    PRAZO DE DURAO, DA REA DE AO E DO EXERCCIO SOCIAL

    Art. 1 A Cooperativa de Economia e Crdito Mtuo dos Trabalhadores Da Companhia De Processamento de Dados do Estado de So Paulo CREDIPRODESP, CNPJ n 67.915.868/0001-92, constituda em 16/05/1992, neste Estatuto Social designada simplesmente de Cooperativa, instituio financeira no bancria, sociedade Cooperativa de responsabilidade limitada, de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. regida pela legislao vigente, pelos atos normativos editados pelo Conselho Monetrio Nacional e pelo Banco Central do Brasil, por este Estatuto Social, pelas normas e diretrizes de atuao sistmicas estabelecidas pelo Sicoob Confederao, pelas normas internas prprias e pela regulamentao da cooperativa central a que estiver associada, tendo: I. sede e administrao na rua Agueda Gonalves, n 240 Jd. Pedro Gonalves

    CEP 06760-900, cidade de Taboo da Serra - SP;

    II. foro jurdico na cidade de Taboo da Serra - SP;

    III. rea de ao limitada s dependncias da Companhia de Processamento de Dados do Estado de So Paulo PRODESP; e

    IV. prazo de durao indeterminado e exerccio social com durao de 12 (doze) meses com incio em 1 de janeiro e trmino em 31 de dezembro de cada ano civil.

    Pargrafo nico. A rea de ao deve ser homologada pela cooperativa central, sem prejuzo da apreciao definitiva pela autoridade competente.

    CAPTULO II DO OBJETO SOCIAL

    Art. 2 A Cooperativa tem por objeto social, alm de outras operaes que venham a ser permitidas s sociedades cooperativas de crdito:

    I. o desenvolvimento de programas de poupana, de uso adequado do crdito e de prestao de servios, praticando todas as operaes ativas, passivas e acessrias prprias de cooperativas de crdito;

    II. prover, atravs da mutualidade, prestao de servios financeiros a seus associados; e

    III. a formao educacional de seus associados, no sentido de fomentar os princpios cooperativistas de crdito.

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    1 No desenvolvimento do objeto social, a Cooperativa dever adotar programas de uso adequado do crdito, de poupana e de formao educacional dos associados, tendo como base os princpios cooperativistas.

    2 Em todos os aspectos das atividades executadas na Cooperativa devem ser rigorosamente observados os princpios da neutralidade poltica e da indiscriminao religiosa, racial e social.

    TTULO II DOS ASSOCIADOS

    CAPTULO I

    DAS CONDIES DE ADMISSO

    Art. 3 Podem se associar Cooperativa todas as pessoas que concordem com o presente Estatuto Social e que preencham as condies estabelecidas a seguir e sejam empregados da Companhia de Processamento de Dados do Estado de So Paulo PRODESP.

    Pargrafo nico. Podem associar-se tambm:

    I. empregados da prpria Cooperativa, das entidades a ela associadas;

    II. os menores entre 16 e 18 anos, dependentes ou tutelados legalmente por associados, mas sem direito ao exerccio de cargos eletivos e desde que devidamente assistidos por seus representantes legais nos atos e operaes que se realizarem com a Cooperativa;

    III. aposentados que, quando em atividade, atendiam aos critrios estatutrios de associao.

    IV. Pais, cnjuge ou companheiro, filhos e ou dependentes legais de associado vivo.

    V. Ex-empregados da Companhia de Processamento de Dados do Estado de So Paulo PRODESP que possuam no mnimo 10 (dez) anos de associao no momento do desligamento da PRODESP. A permanncia no quadro de associados da CREDIPRODESP dever ser manifestada EXPRESSAMENTE pelo associado em at 30 (trinta) dias aps o desligamento da PRODESP.

    Art. 4 No podem ingressar na Cooperativa:

    I. as instituies financeiras e as pessoas que exeram atividades que contrariem os objetivos da Cooperativa ou que com eles colidam;

    II. as pessoas jurdicas que exeram concorrncia com a prpria sociedade cooperativa.

    Art. 5 O nmero de associados ser ilimitado quanto ao mximo, no podendo ser inferior a 20 (vinte).

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    Art. 6 Para adquirir a qualidade de associado, o interessado dever ter a sua admisso aprovada pelo Conselho de Administrao, subscrever e integralizar as quotas-partes na forma prevista neste Estatuto e assinar os documentos necessrios para a efetivao da associao.

    1 O Conselho de Administrao poder recusar a admisso do interessado que apresentar restries em rgos de proteo ao crdito ou no Banco Central do Brasil.

    2 O Conselho de Administrao poder delegar Diretoria Executiva a aprovao de admisses, observadas as regras deste Estatuto.

    CAPTULO II DOS DIREITOS

    Art. 7 So direitos dos associados:

    I. tomar parte nas assembleias gerais, discutir e votar os assuntos que nelas forem tratados, ressalvadas as disposies legais ou estatutrias;

    II. ser votado para os cargos sociais, desde que atendidas as disposies legais ou regulamentares pertinentes;

    III. propor, por escrito, aos rgos de Administrao e/ou s Assembleias Gerais, medidas que julgar convenientes aos interesses sociais;

    IV. beneficiar-se das operaes e dos servios prestados pela Cooperativa, observadas as regras estatutrias e os instrumentos de regulao;

    V. examinar e pedir informaes, por escrito, sobre documentos, ressalvando os protegidos por sigilo bancrio, conforme legislao vigente;

    VI. tomar conhecimento dos normativos internos da Cooperativa;

    VII. demitir-se da Cooperativa quando lhe convier, conforme art. 9.

    1 O associado que aceitar e estabelecer relao empregatcia com a Cooperativa, perde o direito de votar e ser votado, conforme previsto neste artigo, at que sejam aprovadas as contas do exerccio em que ele deixou o emprego.

    2 Tambm no pode votar e ser votado o associado pessoa fsica que preste servio em carter no eventual Cooperativa, que equiparado a empregado da Cooperativa para os devidos efeitos legais.

    3 O associado presente Assembleia Geral ter direito a 01 (um) voto, qualquer que seja o nmero de suas quotas-partes.

    CAPTULO III DOS DEVERES

    Art. 8 So deveres dos associados:

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    I. satisfazer, pontualmente, os compromissos financeiros que contrair com a Cooperativa e subscrever e integralizar as quotas partes de capital de acordo com o que determina este Estatuto;

    II. cumprir as disposies deste Estatuto Social, dos regimentos internos, das deliberaes das Assembleias Gerais, do Conselho de Administrao, da Diretoria Executiva, bem como dos instrumentos de regulao e das instrues emanadas da cooperativa central a que estiver filiada e do Sicoob Confederao; desde que no entre em conflito com o Estatuto Social e a legislao vigente;

    III. zelar pelos interesses morais e materiais da Cooperativa;

    IV. responder pela parte do rateio que lhe couber relativo s perdas apuradas no exerccio de acordo com a proporo de seu capital;

    V. respeitar as boas prticas de movimentao financeira, tendo sempre em vista que a cooperao obra de interesse comum ao qual no se deve sobrepor interesses individuais;

    VI. manter as informaes do cadastro na Cooperativa constantemente atualizadas;

    VII. no desviar a aplicao de recursos especficos obtidos na Cooperativa, para finalidades no propostas nos financiamentos, permitindo, quando for o caso, ampla fiscalizao da Cooperativa, das instituies financeiras participantes e do Banco Central do Brasil;

    VIII. comunicar ao Conselho de Administrao, ao Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, por escrito e mediante protocolo, se dispuser de indcios consistentes, a ocorrncia de quaisquer irregularidades, sendo vedados o anonimato e a divulgao interna ou externa, por qualquer meio, de fatos ainda no apurados, e ainda a divulgao fora do meio social de fatos j apurados ou em apurao.

    CAPTULO IV DA DEMISSO, DA ELIMINAO E DA EXCLUSO DE ASSOCIADOS

    SEO I DA DEMISSO

    Art. 9 A demisso do associado, que no poder ser negada, dar-se- unicamente a seu pedido e ser formalizada conforme previsto nesta seo.

    Pargrafo nico. Deve ser apresentada, pelo demissionrio, carta de demisso no modelo padro da Cooperativa, bem como dever se efetuada a regularizao de qualquer pendncia apresentada.

    SEO II DA ELIMINAO

    Art. 10 A eliminao do associado aplicada em virtude de infrao legal ou estatutria.

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    Art. 11 Alm das infraes legais ou estatutrias, o associado poder ser eliminado quando:

    I. exercer qualquer atividade considerada prejudicial Cooperativa;

    II. praticar atos que, a critrio da Cooperativa, a desabone, como emisso de cheques sem fundos em qualquer instituio financeira, incluso nos sistemas de proteo ao crdito, pendncias registradas no Banco Central do Brasil, atrasos constantes e relevantes em operaes de crdito e operaes baixadas em prejuzo na Cooperativa;

    III. adotar atitude com o intuito de denegrir injustificadamente, a imagem da Cooperativa ou de seus Dirigentes.

    IV. infringir os dispositivos legais ou deste Estatuto Social, em especial, o previsto no art. 8.

    V. deixar de honrar os compromissos assumidos perante a Cooperativa, nos casos em que ela firmar contratos com empresas prestadoras de servios e (ou) contratos de parcerias, onerosos ou no, como patrocinadora ou no, em favor dos associados;

    VI. estiver divulgando entre os demais associados e perante a comunidade a prtica de irregularidades na Cooperativa e, quando notificado pelo Conselho de Administrao, pelo Conselho Fiscal ou pela Diretoria Executiva para prestar informaes, no apresent-las no prazo definido na notificao.

    Art. 12 A eliminao do associado ser decidida em reunio do Conselho de Administrao e o que a ocasionou dever constar de termo prprio e assinado pelo Conselheiro Presidente.

    1 O associado ser notificado por meio de cpia autenticada do Termo de Eliminao remetida, por processo que comprove as datas de remessa e de recebimento, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da data de reunio do Conselho de Administrao em que aprovou a eliminao.

    2 Ser observado a favor do associado eliminado o direito ampla defesa, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar da data de recebimento formal do termo de notificao de eliminao podendo interpor recurso com efeito suspensivo para deliberao da primeira Assembleia Geral que se realizar.

    SEO III DA EXCLUSO

    Art. 13 A excluso do associado ser feita por:

    I. dissoluo da pessoa jurdica;

    II. morte da pessoa fsica;

    III. incapacidade civil no suprida;

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    IV. deixar de atender aos requisitos estatutrios de ingresso ou permanncia na Cooperativa.

    Pargrafo nico. A excluso com fundamento nas disposies dos incisos I, II e III ser automtica e a do inciso IV, por deciso do Conselho de Administrao, observadas as regras para eliminao de associados.

    CAPTULO V DAS RESPONSABILIDADES, DA COMPENSAO E DA READMISSO

    Art. 14 O associado responde subsidiariamente pelas obrigaes contradas pela Cooperativa perante terceiros, at o limite do valor das quotas-partes do capital que subscreveu, responsabilidade que s poder ser invocada depois de judicialmente exigida da Cooperativa, perdurando essa responsabilidade, tambm, para demitidos, eliminados ou excludos do quadro de associados da Cooperativa, at quando forem aprovadas pela Assembleia Geral as contas do exerccio em que se deu a retirada.

    Pargrafo nico. As obrigaes contradas por associados falecidos com a Cooperativa, e oriundas de sua responsabilidades como associados perante terceiros passam aos herdeiros legais at o limite da herana, prescrevendo aps 1 (um) ano contado do dia de abertura da sucesso;

    Art. 15 Nos casos de desligamento de associado, a Cooperativa poder, a seu nico e exclusivo critrio, promover a compensao prevista no artigo 368 da Lei 10.406/02, entre o valor total do dbito do associado, referente a todas as suas operaes, e seu crdito oriundo das respectivas quotas-partes.

    Pargrafo nico. Caso o valor das quotas-partes seja inferior ao total do dbito do associado e haja a compensao citada no caput deste artigo, o desligado continuar responsvel pelo saldo remanescente apurado, podendo a Cooperativa tomar todas as providncias cabveis.

    Art. 16 O associado que se demitiu somente poder apresentar novo pedido de admisso ao quadro social da Cooperativa aps 6 (seis) meses, contados do pagamento, pela Cooperativa, de acordo com a disponibilidade financeira da Cooperativa, da ltima parcela das quotas-partes restitudas.

    Pargrafo nico. A readmisso do associado que se demitiu no est condicionada ao prazo previsto no caput caso ainda no tenha sido restituda qualquer parcela de seu capital.

    Art. 17 O associado que foi eliminado ou excludo pelo motivo expresso no inciso IV do art. 13, somente poder apresentar novo pedido de admisso ao quadro social da Cooperativa aps 12 (doze) meses, contados a partir do pagamento, pela Cooperativa, de acordo com a disponibilidade financeira, da ltima parcela das quotas-partes restitudas.

    Art. 18 Para o associado que se demitiu, que foi eliminado ou que foi excludo ter direito readmisso de que trata este captulo, sero observadas as condies de admisso de associados.

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    TTULO III DO CAPITAL SOCIAL

    CAPTULO I

    DA FORMAO DO CAPITAL

    Art. 19 O capital social da Cooperativa dividido em quotas-partes de R$1,00 (um real) cada uma, ilimitado quanto ao mximo e varivel conforme o nmero de associados, e o capital mnimo da Cooperativa no poder ser inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

    Art. 20 No ato de admisso e para aumento contnuo de capital social, todos os associados subscrevero e integralizaro, mensalmente, 1% ou 3% ou 5% ou 7% ou 9% do seu salrio nominal por meio de consignao em folha de pagamento, de acordo com convnio devidamente formalizado entre a PRODESP e a Cooperativa.

    1 Nenhum associado poder subscrever mais de 1/3 (um tero) do total de quotas-partes do capital social da Cooperativa.

    2 As quotas-partes integralizadas respondero como garantia das obrigaes (operaes de crdito) que o associado assumir com a Cooperativa, nos termos do art. 15.

    3 A quota-parte no poder ser oferecida em garantia de operaes com terceiros.

    4 A subscrio e a integralizao inicial ser averbada no Livro ou Ficha de Matrcula, mediante termo que conter as assinaturas do associado e do diretor responsvel pela averbao.

    5 Quando por qualquer motivo o desconto no puder ser efetuado diretamente do seu salrio nominal, o associado autoriza a Cooperativa a debitar diretamente de sua conta bancria indicada na sua ficha de inscrio.

    6 O valor da integralizao ser descontado diretamente da conta bancria do associado, no ms subsequente, caso este, por quaisquer motivos, se afastar de suas atribuies e no tiver sua integralizao mensal descontada em folha de pagamento.

    7 O associado poder fazer livremente aportes de capital, adquirindo quotas-parte com recursos de outras rendas regulares e comprovadas, desde que atenda as normas internas vigentes e a Circular Bacen n 3461/09, de 24/07/09.

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    CAPTULO II DA REMUNERAO DO CAPITAL

    Art. 21 Conforme deliberao do Conselho de Administrao o capital integralizado pelos associados poder ser remunerado at o valor integral da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (Selic) para ttulos federais.

    1. O valor dos juros ao capital sero calculados e incorporados ao Capital Social no encerramento do exerccio, e ser levado a Assembleia Geral para conhecimento e ratificao do percentual atribudo.

    2 O capital dos associados falecidos ser remunerado, conforme os critrios estabelecidos aos associados ativos, at a data do efetivo levantamento dos valores por ordem judicial.

    CAPTULO III DA MOVIMENTAO DAS QUOTAS-PARTES

    SEO I

    DA TRANSFERNCIA

    Art. 22 As quotas-partes do associado so indivisveis e intransferveis a terceiros no associados da Cooperativa, ainda que por herana, no podendo com eles ser negociada e nem dada em garantia.

    Pargrafo nico. A transferncia de quota-parte entre associados ser averbada no Livro ou Ficha de Matrcula, mediante termo que conter as assinaturas do cedente, do cessionrio e do diretor responsvel pela averbao.

    SEO II DO RESGATE ORDINRIO

    Art. 23 Nos casos de desligamento, o associado ter direito devoluo de suas quotas-partes integralizadas, acrescidas dos respectivos juros quando houver e das sobras que lhe tiverem sido registradas, ou reduzido das respectivas perdas, observado, em cada caso, alm de outras disposies deste Estatuto, o seguinte:

    I. em casos de demisso e excluso, salvo nos de morte, o valor a ser devolvido pela Cooperativa ao associado poder ser dividido, conforme disponibilidade financeira da Cooperativa, em at 12 (doze) parcelas mensais e consecutivas;

    II. em casos de eliminao o valor a ser devolvido pela Cooperativa ao associado poder ser dividido, conforme disponibilidade financeira da Cooperativa, em at 12 (doze) parcelas mensais e consecutivas;

    III. os herdeiros de associado falecido tero o direito de receber os valores das quotas-partes do capital e demais crditos existentes em nome do de cujus, atendidos os requisitos legais, apurados por ocasio do encerramento do exerccio social em que se deu o falecimento, observando os critrios previsto no art. 21 e seus pargrafos do Estatuto Social;

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    IV. os crditos no reclamados dos associados demitidos, eliminados ou excludos do quadro de associados da Cooperativa recebero o tratamento previsto na legislao vigente;

    SEO III DO RESGATE EVENTUAL

    Art. 24 Ao associado pessoa fsica que cumprir as disposies deste Estatuto, no estiver inadimplente perante a Cooperativa, ser facultada a devoluo de suas quotas-partes, preservando apenas o valor mnimo de subscrio.

    Art. 25 O resgate eventual de quotas-partes somente ocorrer aps aprovao do Conselho de Administrao, que observar para deferimento da devoluo os critrios de convenincia, oportunidade e limites legais, normativos e estatutrios.

    Art. 26 O associado poder solicitar o resgate parcial de quotas-partes integralizadas, deduzido uma parcela mensal vigente e garantida a manuteno de todos os direitos sociais.

    Pargrafo nico. A solicitao de que trata o caput, sem prejuzo do art. 25, somente ser deferida pela Cooperativa se o parecer tcnico sobre os impactos patrimoniais, a ser emitida pela Cooperativa, for favorvel concesso do pedido.

    Art. 27 O resgate de quotas-partes integralizadas depende, inclusive, da observncia dos limites de patrimnio exigveis na forma da regulamentao vigente, sendo o resgate parcial solicitado pelo associado, condicionado, ainda, autorizao especfica do Conselho de Administrao, que observar critrios de convenincia e oportunidade e demais condies normativas.

    TTULO IV DO BALANO, DAS SOBRAS, DAS PERDAS E DOS FUNDOS SOCIAIS

    CAPTULO I

    DO BALANO E DO RESULTADO

    Art. 28 O balano e os demonstrativos de sobras e perdas sero elaborados semestralmente, em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, devendo, tambm, ser elaborados balancetes de verificao mensais.

    Art. 29 As sobras, deduzidos os valores destinados formao dos fundos obrigatrios, ficaro disposio da Assembleia Geral, que deliberar:

    I. pelo rateio entre os associados, proporcionalmente s operaes realizadas com a Cooperativa segundo frmula de clculo estabelecida pela Assembleia Geral;

    II. pela constituio de outros fundos ou destinao aos fundos existentes;

    III. pela manuteno na conta sobras/perdas acumuladas; ou

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    IV. pela incorporao ao capital do associado, observada a proporcionalidade referida no inciso I deste artigo.

    Art. 30 As perdas verificadas no decorrer do exerccio sero cobertas com recursos provenientes do Fundo de Reserva ou, no caso de insuficincia, alternativa ou cumulativamente, das seguintes formas:

    I. mediante compensao por meio de sobras dos exerccios seguintes, desde que a Cooperativa:

    a) mantenha-se ajustada aos limites de patrimnio exigveis na forma da regulamentao vigente;

    b) conserve o controle da parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas retidas, evitando que os novos associados suportem perdas de exerccio em que no eram inscritos na Cooperativa;

    c) atenda aos demais requisitos exigidos pelo Conselho Monetrio Nacional, pelo Sicoob Confederao e pela Cooperativa Central a que estiver associada, se existentes.

    II. mediante rateio entre os associados, considerando-se as operaes realizadas ou mantidas na Cooperativa, excetuando-se o valor das quotas-partes integralizadas, segundo frmula de clculo sugerida pelo Conselho de Administrao e aprovada pela Assembleia Geral.

    CAPTULO II

    DOS FUNDOS

    Art. 31 Das sobras apuradas no exerccio sero deduzidos os seguintes percentuais para os fundos obrigatrios:

    I. 10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa;

    II. 10% (dez por cento) para o Fundo de Assistncia Tcnica, Educacional e Social (Fates) destinado prestao de assistncia aos associados e a seus familiares, e aos empregados da Cooperativa.

    1 O Fundo de Assistncia Tcnica Educacional e Social - FATES, destina-se prestao de assistncia aos associados, seus familiares e empregados da Cooperativa, conforme programas aprovados pela Assembleia Geral.

    2 As regras para utilizao do Fundo de Assistncia Tcnica Educacional e Social FATES, estaro definidas no regulamento prprio.

    3 Os servios a serem atendidos pelo Fundo de Assistncia Tcnica Educacional e Social (Fates) podero ser executados mediante convnio com entidades pblicas ou privadas.

    4 Os resultados das operaes financeiras com no associados, rendas no operacionais, auxlios ou doaes sem destinao especfica sero levados conta do

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    Fundo de Assistncia Tcnica Educacional e Social (Fates) e contabilizados separadamente, de forma a permitir clculo para incidncia de tributos.

    Art. 32 Os fundos obrigatrios constitudos so indivisveis entre os associados, mesmo nos casos de dissoluo ou de liquidao da Cooperativa, hiptese em que sero recolhidos Unio ou tero outra destinao, conforme previso legal.

    Art. 33 Alm dos fundos previstos no art. 31, a Assembleia Geral poder criar outros fundos de provises, constitudos com recursos destinados a fins especficos, de carter temporrio, fixando o modo de formao, de aplicao e de liquidao e de futura devoluo aos associados que contriburam para sua formao.

    TTULO V DAS OPERAES

    Art. 34 A Cooperativa poder realizar operaes e prestar servios permitidos pela regulamentao em vigor.

    1 As operaes de captao de recursos oriundos de concesso de crditos sero praticadas, exclusivamente, com os associados.

    2 A concesso de crdito obedecer regulamentao especfica e normatizao instituda pelo Conselho de Administrao, o qual fixar prazos, juros, remuneraes, formas de pagamento e as demais condies necessrias ao bom atendimento das necessidades do quadro social.

    3 A concesso de crdito e a prestao de garantias a membros de rgos estatutrios e a pessoas fsicas que mantenham relao de parentesco ou de negcios com aqueles membros, observar critrios idnticos aos utilizados para os demais associados, podendo a Assembleia Geral fixar critrios mais rigorosos.

    Art. 35 A Cooperativa somente pode participar do capital de:

    I. cooperativas centrais de crdito;

    II. instituies financeiras controladas por cooperativas de crdito;

    III. cooperativas, ou empresas controladas por cooperativas centrais de crdito, que atuem exclusivamente na prestao de servios e no fornecimento de bens a instituies do setor cooperativo, desde que necessrios ao seu funcionamento ou complementares aos servios e produtos oferecidos aos associados;

    IV. entidades de representao institucional, de cooperao tcnica ou de fins educacionais.

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    TTULO VI DA ORGANIZAO SOCIAL

    CAPTULO I

    DOS RGOS SOCIAIS

    Art. 36 A estrutura de governana corporativa da Cooperativa composta pelos seguintes rgos sociais:

    I. Assembleia Geral;

    II. Conselho de Administrao;

    III. Diretoria Executiva; e

    IV. Conselho Fiscal.

    Pargrafo nico. O mandato dos ocupantes de cargos em seus rgos estatutrios, estender-se- at a posse dos seus substitutos.

    CAPTULO II DA ASSEMBLEIA GERAL

    SEO I

    DA DEFINIO Art. 37 A Assembleia Geral, que poder ser ordinria ou extraordinria, o rgo supremo da Cooperativa, tendo poderes, nos limites da lei e deste Estatuto Social, para tomar toda e qualquer deciso de interesse social.

    Pargrafo nico. As decises tomadas em Assembleia Geral vinculam a todos os associados, ainda que ausentes ou discordantes.

    SEO II DA COMPETNCIA PARA A CONVOCAO

    Art. 38 A Assembleia Geral ser normalmente convocada pelo presidente do Conselho de Administrao.

    1 A Assembleia Geral poder, tambm, ser convocada pelo Conselho de Administrao ou pelo Conselho Fiscal, ou por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de direitos, aps solicitao, no atendida pelo presidente do Conselho de Administrao, no prazo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir da data de protocolizao da solicitao.

    2 A cooperativa central a que estiver associada, no exerccio da superviso local, poder, mediante deciso do respectivo Conselho de Administrao, convocar Assembleia Geral Extraordinria da Cooperativa.

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    SEO III DO PRAZO DE CONVOCAO

    Art. 39 A Assembleia Geral ser convocada com antecedncia mnima de 10 (dez) dias corridos, em primeira convocao, mediante edital divulgado de forma trplice e cumulativa, da seguinte forma:

    I. afixao em locais apropriados das dependncias comumente mais frequentadas pelos associados;

    II. publicao em jornal de circulao regular; e

    III. comunicao aos associados por intermdio de circulares.

    Pargrafo nico. No havendo, no horrio estabelecido, quorum de instalao, a assembleia poder realizar-se em segunda e terceira convocaes, no mesmo dia da primeira, com o intervalo mnimo de 1 (uma) hora entre a realizao por uma ou outra convocao, desde que assim conste do respectivo edital.

    SEO IV DO EDITAL

    Art. 40 O edital de convocao da Assembleia Geral deve conter o que segue, sem prejuzo das orientaes descritas em regulamento prprio:

    I. a denominao da Cooperativa, seguida da expresso Convocao da Assembleia Geral Ordinria e (ou) Extraordinria, conforme o caso;

    II. o dia e a hora da assembleia em cada convocao, observado o intervalo mnimo de uma hora entre cada convocao, assim como o endereo do local de realizao, o qual, salvo motivo justificado, ser sempre o da sede social;

    III. a sequncia numrica das convocaes e quorum de instalao;

    IV. a ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificaes e, em caso de reforma do estatuto, a indicao precisa da matria;

    V. o nmero de associados existentes na data da expedio para efeito de clculo do quorum de instalao;

    VI. o local, a data, o nome, o cargo e a assinatura do responsvel pela convocao conforme art. 38.

    Pargrafo nico. No caso de a convocao ser feita por associados, o edital deve ser assinado, no mnimo, por 4 (quatro) dos signatrios do documento que a solicitou.

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    SEO V DO QUORUM DE INSTALAO

    Art. 41 O quorum mnimo de instalao da Assembleia Geral, verificado pelas assinaturas lanadas no Livro de Presenas da assembleia, o seguinte:

    I. 2/3 (dois teros) do nmero de associados, em primeira convocao;

    II. metade mais 1 (um) do nmero de associados, em segunda convocao;

    III. no mnimo 10 (dez) associados, em terceira e ltima convocao.

    1 Cada associado presente, pessoa fsica, ter direito somente a um voto, qualquer que seja o numero de suas quotas-partes.

    2 Para efeito de verificao do quorum de que trata este artigo, o nmero de associados presentes em cada convocao apurar-se- pelas assinaturas dos associados, firmadas no Livro de Presenas.

    SEO VI DO FUNCIONAMENTO

    Art. 42 Os trabalhos da Assembleia Geral sero habitualmente dirigidos pelo presidente do Conselho de Administrao.

    1 Na ausncia do presidente do Conselho de Administrao, assumir a direo da Assembleia Geral o vice-presidente daquele rgo de administrao e na ausncia deste, um associado indicado pelos presentes.

    2 Quando a Assembleia Geral no for convocada pelo presidente do Conselho de Administrao, os trabalhos sero dirigidos por associado escolhido na ocasio.

    3 Quando a Assembleia Geral for convocada pela cooperativa central a qual a Cooperativa estiver associada, os trabalhos sero dirigidos pelo representante da cooperativa central e secretariados por convidado pelo primeiro.

    4 O presidente da Assembleia ou seu substituto poder indicar empregado ou associado da Cooperativa para secretariar a Assembleia e lavrar a ata.

    SUBSEO I DA REPRESENTAO

    Art. 43 Cada associado ser representado na Assembleia Geral da Cooperativa:

    I. pela prpria pessoa fsica associada com direito a votar;

    1 Para ter acesso ao local de realizao das assembleias, o inventariante dever apresentar a credencial e assinar o Livro de Presena.

    2 No permitido o voto por procurao.

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    Art. 44 Os ocupantes de cargos estatutrios, bem como quaisquer outros associados, no podero votar nos assuntos de que tenha interesse direto ou indireto, entre os quais os relacionados prestao de contas e fixao de honorrios, mas no ficaro privados de tomar parte nos respectivos debates.

    SUBSEO II DO VOTO

    Art. 45 Em regra a votao ser aberta ou por aclamao, mas a Assembleia Geral poder optar pelo voto secreto, atendendo inclusive a regulamentao prpria.

    Art. 46 As deliberaes na Assembleia Geral sero tomadas por maioria de votos dos associados presentes com direito a votar, exceto quando se tratar dos assuntos de competncia exclusiva da Assembleia Geral Extraordinria enumerados no art. 55 e em seu nico, quando sero necessrios os votos de 2/3 (dois teros) dos associados presentes.

    SUBSEO III DA ATA

    Art. 47 Os assuntos discutidos e deliberados na Assembleia Geral constaro de ata lavrada em livro prprio ou em folhas soltas, a qual, lida e aprovada, ser assinada ao final dos trabalhos pelo secretrio, pelo presidente da assembleia, por, no mnimo, 3 (trs) associados presentes, que no sejam membros dos rgos estatutrios ou empregado da Cooperativa e, ainda, por quantos mais o quiserem.

    Pargrafo nico. Devem, tambm, constar da ata da Assembleia Geral:

    I. para os membros eleitos, nomes completos, nmeros de CPF, nacionalidade, estado civil, profisso, carteira de identidade (tipo, nmero, data de emisso e rgo expedidor da carteira de identidade), data de nascimento, endereo completo (inclusive CEP), rgos estatutrios, cargos e prazos de mandato;

    II. referncia ao estatuto social reformado que ser anexado ata;

    III. a declarao pelo secretrio de que ata foi lavrada em folhas soltas que ir compor livro prprio, quando for o caso, ou que ela cpia fiel daquela lavrada em livro prprio.

    SUBSEO IV DA SESSO PERMANENTE

    Art. 48 A Assembleia Geral poder ficar em sesso permanente at a soluo dos assuntos a deliberar, desde que:

    I. sejam determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da sesso;

    II. conste da respectiva ata o quorum de instalao, verificado na abertura quanto no reincio; e

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    III. seja respeitada a ordem do dia constante do edital.

    Pargrafo nico. Para continuidade da Assembleia Geral obrigatria a publicao de novo edital de convocao, exceto se o lapso de tempo entre a suspenso e o reincio da reunio no possibilitar o cumprimento do prazo legal para essa publicao.

    SEO VII DAS DELIBERAES

    Art. 49 As deliberaes da Assembleia Geral devero versar somente sobre os assuntos constantes no edital de convocao.

    Art. 50 de competncia da Assembleia Geral Ordinria ou Extraordinria deliberar sobre:

    I. alienao ou onerao dos bens imveis de uso prprio da Cooperativa;

    II. destituio de membros do Conselho de Administrao ou do Conselho Fiscal;

    III. aprovao da poltica de governana corporativa e do regulamento eleitoral;

    IV. julgar recurso do associado que no concordar com o Termo de Eliminao;

    V. ratificao do compartilhamento e a utilizao de componente organizacional de ouvidoria nico;

    VI. deliberar sobre a associao e demisso da Cooperativa Central.

    Pargrafo nico. Ocorrendo destituio de que trata inciso II, que possa afetar a regularidade da administrao ou fiscalizao da Cooperativa, poder a Assembleia designar administradores e conselheiros provisrios, dentre os associados, at a posse dos novos, cuja eleio se efetuar no prazo mximo de 30 (trinta) dias.

    Art. 51 Prescreve em 4 (quatro) anos, a ao para anular as deliberaes da Assembleia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulao, ou tomadas com violao da lei ou do Estatuto Social, contado o prazo da data em que a Assembleia foi realizada.

    CAPTULO III DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINRIA

    Art. 52 A Assembleia Geral Ordinria ser realizada obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 4 (quatro) primeiros meses do exerccio social, para deliberar sobre os seguintes assuntos que devero constar da ordem do dia:

    I. prestao de contas dos rgos de administrao, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo:

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    a) relatrio da gesto; b) balanos elaborados no primeiro e no segundo semestres do exerccio

    social anterior;

    c) relatrio da auditoria externa;

    d) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficincia das contribuies para cobertura das despesas da Cooperativa.

    II. destinao das sobras apuradas, deduzidas as parcelas para os fundos obrigatrios, ou rateio das perdas verificadas, com a possibilidade de compensar, por meio de sobras dos exerccios seguintes o saldo remanescente das perdas verificadas no exerccio findo;

    III. estabelecimento da frmula de clculo a ser aplicada na distribuio de sobras e no rateio de perdas, com base nas operaes de cada associado realizadas ou mantidas durante o exerccio, excetuando-se o valor das quotas-partes integralizadas;

    IV. deciso para compensar, por meio de sobras dos exerccios seguintes, o saldo remanescente das perdas verificadas no exerccio findo;

    V. eleio dos membros do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal da Cooperativa;

    VI. deliberar sobre os planos de trabalho formulados pelo Conselho de Administrao para o ano entrante;

    VII. criar fundos para fins especficos no previstos no estatuto, fixando modo de formao, aplicao e liquidao.

    VIII. fixao, do valor das cdulas de presena, honorrios e gratificaes dos membros do Conselho de Administrao e cdula de presena dos membros do Conselho Fiscal, limitado ao quanto estabelecido nos artigos 93 e 109 respectivamente;

    IX. fixao, do valor global para pagamento dos honorrios e das gratificaes dos membros da Diretoria Executiva, limitado ao quanto estabelecido no artigo 109;

    X. quaisquer assuntos de interesse social, devidamente mencionados no edital de convocao, excludos os enumerados no art. 55.

    XI. outros assuntos de interesse geral a ser apresentados nas assembleias pelos associados

    Pargrafo nico. A aprovao do relatrio, do balano e das contas dos rgos de administrao no desonera de responsabilidade os administradores e os conselheiros fiscais.

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    Art. 53 A realizao da Assembleia Geral Ordinria dever respeitar um perodo mnimo de 15 (quinze) dias aps a divulgao das demonstraes contbeis de encerramento do exerccio, observado o que dispe o art. 39.

    CAPTULO IV DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINRIA

    Art. 54 A Assembleia Geral Extraordinria ser realizada sempre que necessrio e poder deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Cooperativa, desde que mencionado em edital de convocao.

    Art. 55 de competncia exclusiva da Assembleia Geral Extraordinria deliberar sobre os seguintes assuntos:

    I. reforma do estatuto social;

    II. fuso, incorporao ou desmembramento;

    III. mudana do objeto social;

    IV. dissoluo voluntria da Cooperativa e nomeao de liquidantes;

    V. prestao de contas do liquidante.

    VI. outros assuntos de interesse geral a ser apresentados nas assembleias pelos associados

    Pargrafo nico. So necessrios os votos de 2/3 (dois teros) dos associados presentes, com direito a votar, para tornar vlidas as deliberaes de que trata este artigo.

    CAPTULO V DOS RGOS DE ADMINISTRAO

    Art. 56 So rgos de administrao da Cooperativa:

    I. Conselho de Administrao;

    II. Diretoria Executiva.

    Pargrafo nico. O Conselho de Administrao tem, na forma prevista em lei e neste Estatuto, atribuies estratgicas, orientadoras, eletivas e supervisoras, no abrangendo funes operacionais ou executivas.

    SEO I DAS CONDIES DE OCUPAO DOS CARGOS DE ADMINISTRAO

    Art. 57 So condies para o exerccio dos cargos de administrao da Cooperativa, sem prejuzo de outras previstas em leis ou normas aplicadas s cooperativas de crdito:

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    I. ser associado da Cooperativa;

    II. ter reputao ilibada;

    III. no estar declarado inabilitado ou suspenso para o exerccio de cargos de conselheiro fiscal, de conselheiro de administrao, de diretor ou de scio-administrador nas instituies financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou em entidades de previdncia complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalizao, companhias abertas ou entidades sujeitas superviso da Comisso de Valores Mobilirios;

    IV. no responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por protesto de ttulos, cobranas judiciais, emisso de cheques sem fundo, inadimplemento de obrigaes e outras ocorrncias ou circunstncias anlogas;

    V. no estar declarado falido ou insolvente;

    VI. no participar da administrao ou deter 5% (cinco por cento) ou mais do capital de empresas de fomento mercantil, outras instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com exceo de cooperativa de crdito;

    VII. ser residente no Pas;

    VIII. no estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegao fiscal, de prevaricao, de corrupo ativa ou passiva, de concusso, de peculato, contra a economia popular, a f pblica, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pblicos;

    IX. no ter controlado ou administrado, nos 2 (dois) anos que antecedem a eleio, firma ou sociedade objeto de declarao de insolvncia, liquidao, interveno, falncia ou recuperao judicial.

    X. possuir capacitao tcnica compatvel com as atribuies do cargo para o qual foi eleito, comprovada com base na formao acadmica, experincia profissional ou em outros quesitos julgados relevantes, por intermdio de documentos e declarao firmada pela Cooperativa.

    1 No podem compor a mesma Diretoria Executiva ou Conselho de Administrao, os parentes entre si at 2 (segundo) grau, em linha reta ou colateral, bem como cnjuges e companheiros.

    2 A condio prevista no inciso VI deste artigo aplica-se, inclusive, aos ocupantes de funes de gerncia da Cooperativa.

    3 A declarao firmada pela Cooperativa, conforme disposto no inciso X, dispensada nos casos de eleio de conselheiro de administrao com mandato em vigor na prpria Cooperativa.

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    SEO II DA INELEGIBILIDADE DE CANDIDATOS A CARGOS DE ADMINISTRAO

    Art. 58 So condies de inelegibilidade de candidatos a cargos dos rgos de administrao, inclusive os executivos eleitos:

    I. no ser associado Cooperativa conforme previsto no estatuto social;

    II. pessoas impedidas por lei;

    III. condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pblicos;

    IV. condenados por crime falimentar, de sonegao fiscal, de prevaricao, de suborno, de corrupo ativa ou passiva, de concusso, de peculato, ou contra a economia popular, a f pblica, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional.

    Art. 59 Para se candidatarem a cargo poltico-partidrio os associados membros ocupantes de cargos de administrao devero renunciar ao cargo ocupado na Cooperativa.

    SEO III DA INVESTIDURA E DO EXERCCIO DOS CARGOS DE ADMINISTRAO

    Art. 60 Os associados eleitos, membros do Conselho de Administrao e da Diretoria Executiva sero investidos nos cargos mediante termo de posse lavrado no Livro de Atas.

    Pargrafo nico. Os associados eleitos sero empossados em at, no mximo, 30 (trinta) dias, contados da respectiva aprovao da sua eleio pelo Banco Central do Brasil.

    SEO IV DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    SUBSEO I

    DA COMPOSIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Art. 61 O Conselho de Administrao, eleito em Assembleia Geral, composto por 5 (cinco) membros efetivos, sendo um presidente, um vice-presidente e os demais conselheiros vogais, todos associados da Cooperativa.

    1 Na Assembleia Geral em que foram eleitos, os membros do Conselho de Administrao reunir-se-o parte imediatamente e escolhero, entre os respectivos membros, o presidente e o vice-presidente do Conselho de Administrao.

    2 Aps a posse, o Conselho de Administrao reunir-se- e nomear a Diretoria Executiva, composta por 5 (cinco) Diretores, todos associados da Cooperativa.

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    3 A Assembleia Geral poder destituir os membros do Conselho de Administrao a qualquer tempo, conforme art. 50 inciso II.

    4 Apenas 1 (um) dos membros do Conselho de Administrao far parte da Diretoria Executiva.

    5 vedada a ocupao dos cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administrao por associados que no estejam em atividade profissional na Prodesp.

    SUBSEO II DO MANDATO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Art. 62 O mandato do Conselho de Administrao de 3 (trs) anos, sendo obrigatria, ao trmino de cada perodo, a renovao de, no mnimo, 2/5 (dois quintos) de seus membros.

    SUBSEO III DAS REUNIES DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Art. 63 O Conselho de Administrao reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, em dia e hora previamente marcados, e, extraordinariamente, sempre que necessrio, por convocao do presidente, ou da maioria do Conselho de Administrao ou pelo Conselho Fiscal:

    I. as reunies se realizaro com a presena mnima de metade mais um dos membros;

    II. as deliberaes sero tomadas pela maioria simples de votos dos presentes;

    III. os assuntos tratados e as deliberaes resultantes sero consignados em atas lavradas em livro prprio ou em folhas soltas, lidas, aprovadas e assinadas pelos membros presentes, e podero ter um resumo publicado na pgina do sitio da Cooperativa.

    Pargrafo nico. O presidente do Conselho de Administrao votar, quando a condio de votao assim o exigir, com o fim nico e exclusivo de desempatar a votao.

    SUBSEO IV DAS AUSNCIAS, DOS IMPEDIMENTOS E DA VACNCIA DE

    CARGOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Art. 64 Nas ausncias ou impedimentos temporrios iguais ou inferiores a 60 (sessenta) dias corridos, o presidente do Conselho de Administrao ser substitudo pelo vice-presidente.

    Art. 65 Nos casos de impedimentos superiores a 60 (sessenta) dias corridos ou de vacncia dos cargos de presidente de vice-presidente, o Conselho de Administrao

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    designar substituto escolhido entre seus membros, ad referendum da primeira Assembleia Geral que se realizar.

    Art. 66 Ficando vagos, por qualquer tempo, mais da metade dos cargos do Conselho de Administrao dever, nesta ordem, o presidente ou seu substituto, ou os membros restantes, ou o Conselho Fiscal, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ocorrncia, convocar Assembleia Geral para o preenchimento dos cargos vagos.

    Art. 67 Os substitutos exercero os cargos somente at o final do mandato dos antecessores.

    Art. 68 Constituem, entre outras, hipteses de vacncia automtica do cargo eletivo:

    I. morte;

    II. renncia;

    III. destituio;

    IV. no comparecimento, sem a devida justificativa a 3 (trs) reunies ordinrias consecutivas ou a 6 (seis) alternadas durante o exerccio social;

    V. patrocnio, como parte ou procurador, de ao judicial contra a prpria Cooperativa, salvo aquelas que visem ao exerccio do prprio mandato; ou

    VI. desligamento do quadro de associados da Cooperativa;

    VII. posse em cargo poltico-partidrio.

    Pargrafo nico. Para cumprimento ao inciso IV, as justificativas de no comparecimento a reunies devero ser formalizadas e submetidas a deliberao dos demais membros do Conselho de Administrao.

    SUBSEO V DAS COMPETNCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Art. 69 Compete ao Conselho de Administrao, nos limites legais e deste Estatuto Social, atendidas as decises da Assembleia Geral:

    I. fixar diretrizes, examinar e aprovar os oramentos, os planos peridicos de trabalho, acompanhando a execuo;

    II. estabelecer metas de trabalho a serem cumpridas pela Diretoria Executiva;

    III. avaliar, periodicamente, a atuao da Diretoria Executiva;

    IV. avaliar o cumprimento, pela Diretoria Executiva, das metas estabelecidas;

    V. aprovar e supervisionar a execuo dos projetos elaborados pela Diretoria Executiva;

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    VI. aprovar e divulgar, por meio de resoluo, as polticas administrativas, de crdito, de gesto de recursos financeiros e de gerenciamento de riscos de mercado e operacionais da Cooperativa;

    VII. acompanhar o cumprimento das polticas administrativas, de crdito, de gesto de recursos financeiros e de gerenciamento de riscos de mercado e operacionais das diretrizes de atuao sistmica e demais normativos publicados pela Sicoob Confederao;

    VIII. aprovar o Regimento Interno do Conselho de Administrao e da Diretoria Executiva;

    IX. propor para a Assembleia Geral o Regulamento Eleitoral;

    X. avaliar e divulgar aos associados, mensalmente o estado econmico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das operaes e atividades em geral, por meio de balancetes e de demonstrativos especficos;

    XI. deliberar sobre a admisso, a eliminao ou a excluso de associados, podendo, aplicar, por escrito, advertncia prvia;

    XII. deliberar sobre a forma e o prazo de resgate das quotas-partes de associados, inclusive se parcial;

    XIII. deliberar sobre a convocao da Assembleia Geral;

    XIV. propor Assembleia Geral Extraordinria alterao no estatuto social;

    XV. deliberar sobre alocao e aplicao dos recursos do Fundo de Assistncia Tcnica, Educacional e Social (Fates), respeitado o regulamento prprio e decises aprovadas na Assembleia

    XVI. analisar e submeter Assembleia Geral proposta da Diretoria Executiva sobre a criao de fundos;

    XVII. deliberar pela contratao de auditor externo;

    XVIII. propor Assembleia Geral a participao da Cooperativa no capital de instituies no cooperativas, inclusive bancos cooperativos observado o contido no art. 35;

    XIX. estabelecer normas internas em casos omissos e se for o caso submet-las deliberao da Assembleia Geral;

    XX. eleger ou reconduzir os membros da Diretoria Executiva, na primeira reunio do Conselho de Administrao eleito, para aprovao do Banco Central do Brasil;

    XXI. destituir a qualquer tempo os membros da Diretoria Executiva;

    XXII. conferir aos membros da Diretoria Executiva atribuies especficas e de carter eventual no previstas neste Estatuto Social, ad referendum da primeira Assembleia Geral que se realizar;

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    XXIII. examinar as denncias de irregularidades praticadas no mbito da Cooperativa, especialmente as que lhes forem encaminhadas pelo Conselho Fiscal e pela Auditoria, e determinar medidas visando as apuraes e as providncias cabveis;

    XXIV. deliberar sobre operaes de crdito e garantias concedidas aos membros da Diretoria Executiva, do Conselheiros de Administrao, Conselheiros Fiscais e a pessoas fsicas que mantenham relao de parentesco ou de negcios com aqueles membros;

    XXV. no caso de operaes de crdito concedidas aos Conselheiros de Administrao, o pleito dever ser aprovados ou reprovados por 3/5 (trs quintos) dos Membros do Conselho de Administrao.

    XXVI. acompanhar e adotar providncias necessrias para o cumprimento do Planejamento Estratgico;

    XXVII. acompanhar as medidas adotadas para saneamento dos apontamentos da Auditoria Interna, da Auditoria Externa e da rea de Controle Interno;

    XXVIII. acompanhar e adotar medidas para a eficcia da cogesto, quando adotada, nos termos do convnio firmado entre a Cooperativa e a cooperativa central a qual estiver associada;

    XXIX. convocar os membros da Diretoria Executiva para prestar esclarecimentos sobre assuntos de qualquer natureza;

    XXX. autorizar, previamente, a Diretoria Executiva a praticar quaisquer atos que ultrapassem os respectivos poderes de gesto ad referendum da primeira Assembleia geral que se realizar;

    XXXI. propor a reviso do valor estipulado para subscrio e integralizao de quotas de capital, conforme art. 20;

    XXXII. examinar e deliberar sobre propostas da Diretoria Executiva relativas a plano de cargos e salrios, estrutura organizacional da Cooperativa e normativos internos;

    XXXIII. determinar a agncia bancria onde sero depositados os saldos de numerrios existentes;

    XXXIV. elaborar norma sobre transferncia de quotas-partes entre associados e outras normas em beneficio da operacionalidade da Cooperativa;

    XXXV. aprovar a contratao de funcionrios pela Diretoria Executiva;

    XXXVI. deliberar sobre a aquisio, alienao, doao e (ou) onerao de quaisquer bens mveis, bem como de imveis de no uso prprio da Cooperativa.

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    Art. 70 Compete ao presidente do Conselho de Administrao:

    I. representar a Cooperativa, com direito a voto, nas reunies e nas assembleias gerais da cooperativa central, do Bancoob, do Sistema OCB e outras entidades de representao do cooperativismo;

    II. convocar e presidir as reunies do Conselho de Administrao;

    III. facilitar e conduzir os debates dos temas nas reunies do Conselho de Administrao;

    IV. permitir a participao, sem direito a voto, de membros da Diretoria Executiva nas reunies do Conselho de Administrao;

    V. tomar votos e votar, com a finalidade do desempate, nas deliberaes do Conselho de Administrao, respeitado o regimento prprio, sempre que a situao assim exigir;

    VI. convocar a Assembleia Geral e presidi-la;

    VII. proporcionar, por meio da transparncia na conduo das reunies, ao Conselho de Administrao, a obteno de informaes sobre todos os negcios feitos no mbito da Diretoria Executiva;

    VIII. proporcionar, aos demais membros do Conselho de Administrao, conhecimento prvio dos assuntos a serem discutidos nas reunies;

    IX. assegurar que todos os membros do Conselho de Administrao tenham direito a se manifestar com independncia, sobre qualquer matria colocada em votao;

    X. decidir, ad referendum do Conselho de Administrao, sobre matria urgente e inadivel, submetendo a deciso deliberao do colegiado, na primeira reunio subsequente ao ato;

    XI. permitir, excepcionalmente, a incluso de assuntos extra pauta, considerando a relevncia e a urgncia do assunto;

    XII. salvaguardar e cumprir as demais atribuies apresentadas em normativo prprio;

    XIII. designar responsvel para organizar, secretariar e administrar as reunies do Conselho de Administrao, respeitado o regimento prprio;

    XIV. aplicar as advertncias estipuladas pelo Conselho de Administrao.

    Pargrafo nico. Na impossibilidade de representao pelo vice-presidente, o presidente do Conselho de Administrao poder, mediante autorizao do Conselho de Administrao, com o respectivo registro em ata, delegar a membro da Diretoria Executiva, a representao prevista no inciso I.

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    Art. 71 atribuio do vice-presidente do Conselho de Administrao substituir o presidente e exercer as competncias e as atribuies do presidente, na forma prevista neste Estatuto Social, quando substitu-lo.

    Art. 72 O presidente poder, mediante autorizao do Conselho de Administrao, com o respectivo registro em ata, delegar competncias ao vice-presidente.

    SEO V DA DIRETORIA EXECUTIVA

    SUBSEO I

    DA SUBORDINAO E DA COMPOSIO Art. 73 A Diretoria Executiva, rgo subordinado ao Conselho de Administrao composta por 5 (cinco) diretores, associados, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Tesoureiro, um Diretor Operacional, um Diretor de Controles Internos e um Diretor Administrativo.

    1 Apenas 1 (um) membro(s) da Diretoria Executiva poder ser oriundo do Conselho de Administrao.

    2 O Conselho de Administrao, por maioria simples, poder destituir os membros da Diretoria Executiva, a qualquer tempo.

    3 As deliberaes da Diretoria sero baixadas em forma de resolues ou instrues e vinculam todos os associados.

    Art. 74 A Diretoria rene-se ordinariamente uma vez por ms, em dia e hora previamente marcados, e, extraordinariamente sempre que necessrio, por proposta de qualquer dos seus integrantes, observando em qualquer caso as seguintes normas:

    I. as reunies funcionaro com a presena mnima de trs diretores;

    II. as deliberaes sero tomadas pela maioria simples de votos dos presentes cabendo ao Diretor Presidente o voto de desempate;

    III. os assuntos tratados e as deliberaes constaro de atas circunstanciadas, lavradas em livro prprio e assinadas pelos presentes ao final dos trabalhos.

    SUBSEO II DO MANDATO DA DIRETORIA EXECUTIVA

    Art. 75 O prazo de mandato dos membros da Diretoria Executiva ser de 3 (trs) anos, podendo haver, a critrio do Conselho de Administrao, substituio de 3/5 (trs quintos) dos diretores;

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    SUBSEO III DAS AUSNCIAS, DOS IMPEDIMENTOS E DA VACNCIA DA DIRETORIA

    EXECUTIVA

    Art. 76 Nas ausncias ou impedimentos temporrios inferiores a 60 (sessenta) dias corridos, o Diretor Presidente ser substitudo, nesta ordem, pelo Diretor Tesoureiro, ou Diretor Administrativo, ou Diretor Controles Internos, ou Diretor Operacional, que continuar respondendo pela sua rea, havendo nesse caso acumulao de cargos.

    Art. 77 Ocorrendo a vacncia de qualquer cargo de diretor, o Conselho de Administrao eleger o substituto, no prazo de 30 (trinta) dias ocorridos contados da ocorrncia.

    Art. 78 Em qualquer caso, o substituto exercer o mandato at o final do mandato do antecessor.

    SUBSEO IV DAS COMPETNCIAS DA DIRETORIA EXECUTIVA

    Art. 79 Compete Diretoria Executiva:

    I. adotar medidas para o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Conselho de Administrao;

    II. cumprir as metas estabelecidas pelo Conselho de Administrao;

    III. elaborar oramentos e planos peridicos de trabalho para deliberao pelo Conselho de Administrao;

    IV. fixar o limite mximo de numerrio que poder ser mantido em caixa;

    V. prestar contas ao Conselho de Administrao quanto s medidas adotadas visando o cumprimento das diretrizes fixadas e quanto execuo de projetos, inclusive prazos fixados;

    VI. propor e submeter ao Conselho de Administrao as taxas de administrao e de servios, elaborando oramentos anuais bem como decidir sobre as aplicaes s contas de fundos;

    VII. designar, por indicao ou no do Gerente, o substituto deste nos seus impedimentos e ausncias eventuais;

    VIII. avaliar a convenincia e estimar o limite de fiana ou seguro de fidelidade para os que manipulam dinheiro ou valores;

    IX. estabelecer as normas de controle das operaes, verificando, mensalmente, no mnimo, a situao econmico-financeira da Cooperativa, atravs dos informes financeiros, balancetes e demonstrativos especficos;

    X. contrair obrigaes, transigir e constituir mandatrios;

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    XI. zelar pelo cumprimento da legislao e da regulamentao aplicveis ao cooperativismo de crdito;

    XII. cumprir as normas internas estabelecidas pelo Conselho de Administrao para os casos omissos;

    XIII. prestar contas ao Conselho de Administrao quanto execuo de projetos, inclusive quanto aos prazos fixados;

    XIV. zelar e manter informado o Conselho de Administrao sobre a gesto de riscos, implantando as medidas exigidas nos normativos aplicveis;

    XV. informar ao Conselho de Administrao sobre o estado econmico-financeiro e sobre a ocorrncia de fato relevante no mbito da Cooperativa;

    XVI. deliberar sobre a contratao de empregados, os quais no podero ser parentes entre si ou dos membros dos rgos de administrao e do Conselho Fiscal, at 2 grau, em linha reta ou colateral e fixar atribuies, aladas e salrios;

    XVII. autorizar a contratao de prestadores de servios de carter eventual ou no;

    XVIII. propor ao Conselho de Administrao qualquer assunto relacionado ao plano de cargos e salrios e estrutura organizacional da Cooperativa;

    XIX. avaliar a atuao dos empregados, adotando as medidas apropriadas;

    XX. aprovar e divulgar, por meio de circular, os regulamentos internos e os manuais operacionais internos da Cooperativa;

    XXI. zelar para que padres de tica e de conduta profissional faam parte da cultura organizacional e que sejam observados por todos os empregados;

    XXII. zelar pelo cumprimento da legislao e da regulamentao aplicveis ao cooperativismo de crdito;

    XXIII. elaborar proposta de criao de fundos e submeter ao Conselho de Administrao;

    XXIV. estabelecer o horrio de funcionamento da Cooperativa;

    XXV. adotar medidas para cumprimento das diretrizes fixadas no Planejamento Estratgico;

    XXVI. adotar medidas para saneamento dos apontamentos da Central, da Auditoria Interna, da Auditoria Externa e da rea de Controle Interno.

    Art. 80 Compete ao Diretor Presidente, o principal Diretor Executivo da Cooperativa:

    I. representar a Cooperativa passiva e ativamente, em juzo ou fora dele, salvo a representao prevista no inciso I, do art. 70, que somente poder ser exercida se houver delegao especfica do presidente do Conselho de Administrao;

    II. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

  • 29/41

    III. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuies da Diretoria Executiva, visando eficincia e transparncia no cumprimento das diretrizes fixadas pelo Conselho de Administrao;

    IV. representar a Diretoria Executiva nas apresentaes e na prestao de contas para o Conselho de Administrao;

    V. supervisionar as operaes e as atividades e verificar, tempestivamente, o estado econmico-financeiro da Cooperativa;

    VI. informar, tempestivamente, o Conselho de Administrao, a propsito de constataes que requeiram medidas urgentes;

    VII. assinar, conjuntamente com o Diretor Tesoureiro ou Diretor Operacional, ou Diretor Administrativo ou Diretor de Controles Internos, os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crdito, os endossos, as fianas, os avais, os recibos de depsito cooperativo, os instrumentos de procurao, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigao da Cooperativa e endossar os cheques para depsito bancrio;

    VIII. convocar e coordenar as reunies da Diretoria Executiva;

    IX. participar de congressos e seminrios, como representante da Cooperativa;

    X. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

    XI. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuies da Diretoria Executiva, visando eficincia e transparncia no cumprimento das diretrizes e das metas fixadas pelo Conselho de Administrao;

    XII. representar a Diretoria Executiva nas apresentaes e na prestao de contas para o Conselho de Administrao;

    XIII. outorgar mandato a empregado da Cooperativa, juntamente com outro diretor, estabelecendo poderes, extenso e validade do mandato;

    XIV. decidir, em conjunto com o Diretor Tesoureiro ou Diretor Operacional, ou Diretor Administrativo ou Diretor de Controles Internos, sobre a admisso e a demisso de empregados;

    XV. outorgar, juntamente com outro diretor, mandato ad judicia a advogado empregado ou contratado;

    XVI. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Tesoureiro ou Diretor Operacional, ou Diretor Administrativo ou Diretor de Controles Internos;

    XVII. auxiliar o presidente do Conselho de Administrao nos trabalhos relativos a Assembleia Geral;

    XVIII. executar outras atividades no previstas neste Estatuto Social, determinadas pelo Conselho de Administrao e (ou) pela Assembleia Geral;

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    XIX. dirigir os assuntos relacionados s atividades de Controles Internos e Riscos, de forma a assegurar conformidade com as polticas internas e exigncias regulamentares;

    XX. assessorar qualquer diretor nos assuntos a ele competentes;

    XXI. orientar, acompanhar e avaliar a atuao do quadro de funcionrios / estagirios da Cooperativa;

    XXII. zelar pela segurana dos recursos financeiros e outros valores mobilirios;

    XXIII. executar as atividades operacionais no que tange concesso de emprstimos, oferta de servios e a movimentao de capital, e;

    XXIV. Substituir qualquer diretor;

    Art. 81 Compete ao Diretor Tesoureiro:

    I. assessorar qualquer diretor nos assuntos a ele competentes;

    II. decidir, em conjunto com o diretor Presidente, sobre a admisso e a demisso de empregado;

    III. gerir os assuntos relacionados Poltica de Preveno Lavagem de dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT), fazendo cumprir s determinaes regulamentares;

    IV. executar as atividades relacionadas com as funes financeiras (fluxo de caixa, captao e aplicao de recursos, demonstraes financeiras, anlises de rentabilidade, de custo, de risco, etc.);

    V. resolver os casos omissos, em conjunto com o diretor Presidente;

    VI. substituir qualquer diretor;

    VII. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuies da Diretoria Executiva, visando eficincia e transparncia no cumprimento das diretrizes e das metas fixadas pelo Conselho de Administrao;

    VIII. assinar, conjuntamente com o Diretor Presidente ou Diretor Operacional, ou Diretor Administrativo ou Diretor de Controles Internos, os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crdito, os endossos, as fianas, os avais, os recibos de depsito cooperativo, os instrumentos de procurao, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigao da Cooperativa e endossar os cheques para depsito bancrio;

    IX. orientar, acompanhar e avaliar a atuao do pessoal de sua rea;

    X. zelar pela segurana dos recursos financeiros e outros valores mobilirios;

    XI. executar outras atividades no previstas neste Estatuto Social, determinadas pelo Conselho de Administrao e/ou pela Assembleia Geral;

    XII. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

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    XIII. executar as atividades operacionais no que tange concesso de emprstimos, oferta de servios e a movimentao de capital;

    XIV. outorgar mandato a empregado da Cooperativa, juntamente com o diretor presidente, estabelecendo poderes, extenso e validade do mandato;

    Art. 82 Compete ao Diretor Operacional:

    I. assessorar qualquer diretor em assuntos de sua rea;

    II. substituir qualquer diretor;

    III. executar as atividades operacionais no que tange concesso de emprstimos, oferta de servios e a movimentao de capital;

    IV. zelar pela segurana dos recursos financeiros e outros valores mobilirios;

    V. acompanhar as operaes em curso anormal, adotando as medidas e os controles necessrios para regularizao;

    VI. elaborar as anlises mensais sobre a evoluo das operaes, a serem apresentadas ao Conselho de Administrao;

    VII. orientar, acompanhar e avaliar a atuao dos empregados de sua rea;

    VIII. resolver os casos omissos, em conjunto com o diretor Presidente;

    IX. executar outras atividades no previstas neste Estatuto Social, determinadas pelo Conselho de Administrao e (ou) pela Assembleia Geral;

    X. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa.

    XI. averbar no Livro ou Ficha de Matrcula a subscrio, realizao ou resgate de quota-parte;

    XII. coordenar o desenvolvimento das atividades sociais e sugerir Diretoria Executiva medidas que julgar convenientes;

    XIII. assinar, conjuntamente com o Diretor Tesoureiro ou Diretor Presidente, ou Diretor Administrativo ou Diretor de Controles Internos, os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crdito, os endossos, as fianas, os avais, os recibos de depsito cooperativo, os instrumentos de procurao, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigao da Cooperativa e endossar os cheques para depsito bancrio;

    XIV. lavrar ou coordenar a lavratura das atas das Assembleias Gerais e das reunies da Diretoria;

    XV. elaborar as polticas e diretrizes de recursos humanos, tecnolgicos e materiais;

    XVI. substituir qualquer diretor;

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    XVII. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuies da Diretoria Executiva, visando eficincia e transparncia no cumprimento das diretrizes e das metas fixadas pelo Conselho de Administrao;

    XVIII. zelar pela eficincia, eficcia e efetividade dos sistemas informatizados e de telecomunicaes;

    XIX. dirigir as funes correspondentes s atividades fins da Cooperativa (operaes ativas, passivas, acessrias e especiais, recuperao de crdito, etc.);

    XX. acompanhar as operaes em curso anormal, adotando as medidas e os controles necessrios para regularizao;

    XXI. promover em perodo que no exceda a um exerccio a atualizao cadastral dos associados;

    XXII. assessorar qualquer diretor nos assuntos a ele competentes;

    XXIII. orientar, acompanhar e avaliar a atuao do pessoal de sua rea;

    XXIV. zelar pela segurana dos recursos financeiros e outros valores mobilirios;

    XXV. executar outras atividades no previstas neste Estatuto Social, determinadas pelo Conselho de Administrao e/ou pela Assembleia Geral;

    XXVI. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

    XXVII. executar as atividades operacionais no que tange a concesso de emprstimos, a oferta de servios e a movimentao de capital.

    XXV. outorgar mandato a empregado da Cooperativa, juntamente com o diretor presidente, estabelecendo poderes, extenso e validade do mandato;

    Art. 83 Compete ao diretor de controles internos:

    I. acompanhar as aes e procedimentos da Diretoria, da gerncia contratada e Conselho Fiscal, verificando sua aderncia ao Estatuto e Regimento Interno e propor as eventuais e necessrias correes;

    II. propor alteraes e ou inseres ao Estatuto Social e Regimento Interno da Cooperativa, de modo que se subordinem legislao vigente, s instrues normativas e resolues do BACEN, do SISCOOB/BANCOOB, da Cooperativa Central e tambm com novas e melhores prticas operacionais adotadas no mercado;

    III. assessorar qualquer diretor nos assuntos a ele competentes;

    IV. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuies da Diretoria Executiva, visando eficincia e transparncia no cumprimento das diretrizes e das metas fixadas pelo Conselho de Administrao;

    V. identificar periodicamente o nvel de qualidade do servio prestado aos associados atravs de mecanismos de pesquisa;

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    VI. elaborar e submeter aprovao da Diretoria e Conselho Fiscal, normas e procedimentos visando a padronizao operacional;

    VII. assinar, conjuntamente com o Diretor Presidente ou Diretor Tesoureiro ou Diretor Operacional, ou Diretor Administrativo, os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crdito, os endossos, as fianas, os avais, os recibos de depsito cooperativo, os instrumentos de procurao, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigao da Cooperativa e endossar os cheques para depsito bancrio;

    VIII. orientar, acompanhar e avaliar a atuao do pessoal de sua rea;

    IX. zelar pela segurana dos recursos financeiros e outros valores mobilirios;

    X. executar outras atividades no previstas neste Estatuto Social, determinadas pelo Conselho de Administrao e/ou pela Assembleia Geral;

    XI. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

    XII. executar as atividades operacionais no que tange concesso de emprstimos, oferta de servios e a movimentao de capital.

    XIII. outorgar mandato a empregado da Cooperativa, juntamente com o diretor presidente, estabelecendo poderes, extenso e validade do mandato;

    Art. 84 Compete ao diretor administrativo:

    I. orientar e acompanhar a execuo da contabilidade da Cooperativa, de forma a permitir viso permanente da situao econmica, financeira e patrimonial;

    II. dirigir as atividades administrativas no que tange s polticas de recursos humanos, tecnolgicos e materiais;

    III. elaborar as anlises mensais sobre a evoluo das operaes, a serem apresentadas ao Conselho de Administrao;

    IV. superintender os trabalhos de controle do patrimnio da Cooperativa, aquisies, vendas, doaes e emprstimos de bens;

    V. assinar, conjuntamente com o Diretor Presidente ou Diretor Tesoureiro ou Diretor Operacional, ou Diretor de Controles internos, os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crdito, os endossos, as fianas, os avais, os recibos de depsito cooperativo, os instrumentos de procurao, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigao da Cooperativa e endossar os cheques para depsito bancrio;

    VI. substituir qualquer diretor;

    VII. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuies da Diretoria Executiva, visando eficincia e transparncia no cumprimento das diretrizes e das metas fixadas pelo Conselho de Administrao;

    VIII. assessorar qualquer diretor nos assuntos a ele competentes;

    IX. orientar, acompanhar e avaliar a atuao do pessoal de sua rea;

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    X. zelar pela segurana dos recursos financeiros e outros valores mobilirios;

    XI. executar outras atividades no previstas neste Estatuto Social, determinadas pelo Conselho de Administrao e/ou pela Assembleia Geral;

    XII. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

    XIII. executar as atividades operacionais no que tange concesso de emprstimos, oferta de servios e a movimentao de capital.

    XIV. outorgar mandato a empregado da Cooperativa, juntamente com o diretor presidente, estabelecendo poderes, extenso e validade do mandato;

    SUBSEO V

    DA OUTORGA DE MANDATO DA DIRETORIA EXECUTIVA

    Art. 85 O mandato outorgado pelo diretor presidente em conjunto com outro diretor executivo a empregado da Cooperativa:

    I. no poder ter prazo de validade superior ao de gesto dos outorgantes, salvo o mandato ad judicia; e

    II. dever constar que o empregado da Cooperativa sempre assine em conjunto com um diretor.

    Art. 86 Os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crdito, os endossos, as fianas, os avais, os recibos de depsito cooperativo, os instrumentos de procurao, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigao da Cooperativa, sero assinados conjuntamente por dois diretores, ressalvada a hiptese de outorga de mandato.

    CAPTULO VI DO RGO DE FISCALIZAO

    SEO I

    DA COMPOSIO E DO MANDATO DO CONSELHO FISCAL

    Art. 87 A administrao da Cooperativa ser fiscalizada, assdua e minuciosamente, por Conselho Fiscal, constitudo de 3 (trs) membros efetivos e 3 (trs) membros suplentes, todos associados, eleitos a cada 2 (dois) anos pela Assembleia Geral, na forma prevista em regimento prprio.

    Pargrafo nico. Devem ser eleitos pelo menos 1 (um) membro efetivo e 1 (um) membro suplente que no tenham integrado o Conselho Fiscal que est sendo renovado. A eleio, como efetivo, de 1 (um) membro suplente, no considerada renovao para efeito do dispositivo legal.

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    SEO II DA INVESTIDURA E DO EXERCCIO DE CARGO DO CONSELHO FISCAL

    Art. 88 Os membros do Conselho Fiscal, depois de aprovada a eleio pelo Banco Central do Brasil, sero investidos em seus cargos mediante termo de posse lavrado no Livro de Atas do Conselho Fiscal ou em folhas soltas e permanecero em exerccio at a posse de seus substitutos.

    Pargrafo nico. Os eleitos sero empossados em at, no mximo, 30 (trinta) dias, contados da aprovao da eleio pelo Banco Central do Brasil.

    Art. 89 Para exerccio de cargo do Conselho Fiscal aplicam-se as condies de elegibilidade dispostas no artigo 57 e no ser eleito:

    I. aqueles que forem inelegveis;

    II. empregado de membros dos rgos de administrao da Cooperativa e seus parentes at o 2 grau, em linha reta ou colateral, bem como parentes entre si at esse grau, em linha reta ou colateral.

    III. membro do Conselho de Administrao ou da Diretoria Executiva da Cooperativa.

    SEO III DA VACNCIA DO CARGO DE CONSELHEIRO FISCAL

    Art. 90 Constituem, entre outras, hipteses de vacncia automtica do cargo eletivo:

    I. morte;

    II. renncia;

    III. destituio;

    IV. no comparecimento, sem a devida justificativa a 3 (trs) reunies consecutivas ou a 6 (seis) alternadas durante o exerccio social;

    V. patrocnio, como parte ou procurador, de ao judicial contra a prpria Cooperativa, salvo aquelas que visem ao exerccio do prprio mandato;

    VI. desligamento do quadro de associados da Cooperativa; ou

    VII. posse em cargo poltico-partidrio.

    Pargrafo nico. Para cumprimento ao inciso IV, as justificativas de no comparecimento a reunies devero ser formalizadas e submetidas a deliberao dos demais membros do Conselho Fiscal.

    Art. 91 No caso de vacncia de cargo efetivo do Conselho Fiscal ser efetivado membro suplente, obedecido o tempo mais antigo de associao.

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    Art. 92 Ocorrendo 4 (quatro) ou mais vagas no Conselho Fiscal, o presidente do Conselho de Administrao convocar Assembleia Geral para o preenchimento das vagas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de constatao do fato.

    SEO IV DA REUNIO DO CONSELHO FISCAL

    Art. 93 O Conselho Fiscal reunir-se-, ordinariamente, 1 (uma) vez por ms, em dia e hora previamente marcados, e extraordinariamente, sempre que necessrio, por proposta de qualquer um de seus integrantes, justificadas em atas, cujas circunstncias sero submetidas a avaliao da Assembleia Geral do exerccio, sendo que cada conselheiro efetivo far jus a um jetton mensal, em valor correspondente a (meio) salrio mnimo vigente no exerccio, observando-se em ambos os casos as seguintes normas:

    I. as reunies se realizaro sempre com a presena dos 3 (trs) membros efetivos ou dos suplentes previamente convocados;

    II. as deliberaes sero tomadas pela maioria de votos dos presentes;

    III. os assuntos tratados e as deliberaes resultantes constaro de ata lavrada no Livro de Atas do Conselho Fiscal ou em folhas soltas, assinadas pelos presentes.

    1 As reunies podero ser convocadas por qualquer de seus membros, por solicitao do Conselho de Administrao, da Diretoria Executiva ou da Assembleia Geral.

    2 Na primeira reunio, os membros efetivos do Conselho Fiscal escolhero entre si um coordenador para convocar e dirigir os trabalhos das reunies e um secretrio para lavrar as atas.

    3 Na ausncia do coordenador, os trabalhos sero dirigidos por substituto escolhido na ocasio.

    4 Os membros suplentes quando convocados para substituir um membro efetivo ausente, podero participar das reunies e das discusses dos membros efetivos, com direito a voto, podendo receber cdula de presena.

    5 Os membros suplentes quando convidados, podero participar das reunies e das discusses dos membros efetivos, sem direito a voto e sem receber cdula de presena

    SEO V DA COMPETNCIA DO CONSELHO FISCAL

    Art. 94 Compete ao Conselho Fiscal:

    I. examinar a situao dos negcios sociais, das receitas e das despesas, dos pagamentos e dos recebimentos, das operaes em geral e de outras questes econmicas, verificando a adequada e regular escriturao;

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    II. verificar, mediante exame dos livros, atas e outros registros, se as decises adotadas esto sendo corretamente implementadas;

    III. observar se o Conselho de Administrao se rene regularmente e se existem cargos vagos na composio daquele colegiado, que necessitem preenchimento;

    IV. inteirar-se do cumprimento das obrigaes da Cooperativa em relao s autoridades monetrias, fiscais, trabalhistas ou administrativas e aos associados e verificar se existem pendncias;

    V. examinar os controles existentes relativos a valores e documentos sob custdia da Cooperativa;

    VI. avaliar a execuo da poltica de risco de crdito e a regularidade do recebimento de crditos;

    VII. averiguar a ateno dispensada pelos diretores executivos s reclamaes dos associados;

    VIII. analisar balancetes mensais e balanos gerais, demonstrativos de sobras e perdas, assim como o relatrio de gesto e outros, emitindo parecer sobre esses documentos para a Assembleia Geral;

    IX. inteirar-se dos relatrios de auditoria e verificar se as observaes neles contidas foram consideradas pelos rgos de administrao e pelos gerentes;

    X. exigir, dos rgos de administrao ou de quaisquer de seus membros, relatrios especficos, declaraes por escrito ou prestao de esclarecimentos, quando necessrio;

    XI. aprovar o prprio regimento interno;

    XII. apresentar ao Conselho de Administrao com periodicidade mnima trimestral, relatrio contendo concluses e recomendaes decorrentes da atividade fiscalizadora;

    XIII. pronunciar-se sobre a regularidade dos atos praticados pelos rgos de administrao e informar sobre eventuais pendncias Assembleia Geral Ordinria;

    XIV. instaurar inquritos e comisses de averiguao; e

    XV. convocar Assembleia Geral Extraordinria nas circunstncias previstas neste Estatuto Social.

    Pargrafo nico. No desempenho de suas funes, o Conselho Fiscal poder valer-se de informaes constantes no relatrio da Auditoria Interna, da Auditoria Externa, do Controle Interno, dos diretores ou dos empregados da Cooperativa, ou da assistncia de tcnicos externos, s expensas da Cooperativa, quando a importncia ou a complexidade dos assuntos o exigirem.

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    TTULO VII DA RESPONSABILIDADE DOS OCUPANTES DE CARGOS DOS RGOS DE

    ADMINISTRAO E FISCALIZAO E DO PROCESSO ELEITORAL

    CAPTULO I DA RESPONSABILIDADE

    Art. 95 Os componentes dos rgos de administrao e do Conselho Fiscal, bem como o liquidante, equiparam-se aos administradores das cooperativas annimas para efeito de responsabilidade criminal.

    Art. 96 Os membros efetivos do Conselho Fiscal so solidariamente responsveis pelos atos e fatos irregulares praticados pelos administradores da Cooperativa, desde que, no exerccio da fiscalizao, revelem-se omissos, displicentes e com ausncia de acuidade de pronta advertncia ao Conselho de Administrao e, na inrcia destes, de oportuna e conveniente denuncia Assembleia Geral.

    Art. 97 Sem prejuzo da ao que couber ao associado, a Cooperativa, por seus diretores, ou representada pelo associado escolhido em Assembleia Geral, ter direito de ao contra os administradores, para promover sua responsabilidade.

    CAPTULO II DO PROCESSO ELEITORAL

    Art. 98 O processo eleitoral para o preenchimento dos cargos eletivos na Cooperativa est disciplinado em regulamento prprio aprovado em Assembleia Geral.

    TTULO VIII DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRDITO DO BRASIL (SICOOB),

    DO SISTEMA LOCAL E DO SICOOB CONFEDERAO

    Art. 99 O Sistema de Cooperativas de Crdito do Brasil (Sicoob) integrado:

    I. pela Confederao Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. Sicoob Confederao;

    II. pelas cooperativas centrais associadas ao Sicoob Confederao;

    III. pelas cooperativas singulares associadas s respectivas cooperativas centrais; e

    IV. pelas instituies vinculadas ao Sicoob.

    1 O Sicoob se caracteriza como conjunto, por via de princpios, de diretrizes, de planos, de programas e de normas deliberados pelos rgos de administrao do Sicoob Confederao, aplicveis s cooperativas, resguardada a autonomia jurdica dessas entidades, de acordo com a legislao aplicvel a cada integrante.

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    2 A Marca Sicoob de propriedade do Sicoob Confederao e o uso pela Cooperativa se dar nas condies previstas no respectivo instrumento particular para licena de uso da Marca Sicoob e nas normas emanadas do Sicoob Confederao.

    Art. 100 A Cooperativa, juntamente com a Central das Cooperativas de Crdito do Estado de So Paulo Sicoob Central Cecresp e as demais singulares associadas a essa Central, integram o Sicoob Confederao.

    Art. 101 Para participar do processo de centralizao financeira, a Cooperativa dever estruturar-se segundo orientaes emanadas da Central das Cooperativas de Crdito do Estado de So Paulo - Sicoob Central Cecresp.

    Art. 102 A associao da Cooperativa ao Sicoob Central Cecresp implica:

    I. na aceitao e no cumprimento das decises, das diretrizes, das regulamentaes e dos procedimentos institudos para o Sicoob e para o Sistema Local, por meio do Estatuto Social da cooperativa central, qual a Cooperativa associada, de regulamentos, de regimentos, de polticas e de manuais;

    II. o acesso, pela Cooperativa central ou pelo Sicoob Confederao, a todos os dados contbeis, econmicos, financeiros e afins, bem como a todos os livros sociais, legais e fiscais, de quaisquer espcies, alm de relatrios complementares e de registros de movimentao financeira de qualquer natureza;

    III. na assistncia, em carter temporrio, mediante administrao em regime de cogesto, quando adotado, pela cooperativa central ou pelo Sicoob Confederao, formalizado por meio de instrumento prprio, para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da prpria Cooperativa, do Sistema Local e do Sicoob;

    IV. na aceitao da prerrogativa da Central represent-la nos relacionamentos mantidos com o Banco Central do Brasil, o Banco Cooperativo do Brasil S/A - Bancoob, o Fundo Garantidor do Sicoob - FGS, o Sicoob Confederao ou com quaisquer outras instituies pblicas e privadas.

    TTULO IX DA DISSOLUO E DA LIQUIDAO

    Art. 103 A Cooperativa dissolver-se- voluntariamente, quando assim deliberar a Assembleia Geral, se pelo menos 20 (vinte) associados no se dispuserem a assegurar a continuidade da Cooperativa.

    1 Alm da deliberao espontnea da Assembleia Geral, de acordo com os termos deste artigo, acarretar a dissoluo da Cooperativa:

    I. a alterao de sua forma jurdica;

    II. a reduo do nmero mnimo de associados ou do capital social mnimo se, at a Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo no inferior a 6 (seis) meses,

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    no forem restabelecidas as condies mnimas de nmero de associados e de capital social;

    III. o cancelamento da autorizao para funcionar;

    IV. a paralisao das atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias corridos.

    2 Nas hipteses previstas no pargrafo anterior, a dissoluo da Cooperativa poder ser promovida judicialmente, a pedido de qualquer associado ou do Banco Central do Brasil, caso a Assembleia Geral no a realize por iniciativa prpria.

    Art. 104 Quando a dissoluo for deliberada pela Assembleia Geral, ser nomeado um liquidante e um Conselho Fiscal, composto de 3 (trs) membros, para procederem a liquidao da Cooperativa

    1 A Assembleia Geral, nos limites das atribuies que lhe cabe, poder, a qualquer tempo, destituir o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, designando os respectivos substitutos.

    2 Em todos os atos e operaes, o liquidante dever usar a denominao da Cooperativa seguida da expresso "Em liquidao".

    3 O processo de liquidao somente poder ser iniciado aps aprovao da eleio do liquidante pelo Banco Central do Brasil.

    Art. 105 A dissoluo da Cooperativa importar, tambm, no cancelamento da autorizao para funcionamento e do registro.

    Art. 106 O liquidante ter todos os poderes normais de administrao, bem como poder praticar os atos e as operaes necessrios realizao do ativo e pagamento do passivo.

    Pargrafo nico. No poder o liquidante, sem autorizao da Assembleia Geral, gravar de nus os mveis e imveis, contrair emprstimos, salvo quando indispensveis para o pagamento de obrigaes inadiveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidao, na atividade social.

    Art. 107 A liquidao da Cooperativa obedecer s normas legais e regulamentares prprias.

    TTULO X DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 108 Os membros, eleitos consoante clausulas deste Estatuto, que compem o Conselho de Administrao da Cooperativa gozaro das garantias asseguradas aos dirigentes sindicais pelo artigo 543 da Consolidao das Leis do Trabalho (Decreto-Lei N 5452 de 1 de maio de 1943) e conforme determinado na Lei Cooperativista N 5764 de 16/12/1971, Art. 55.

    Art. 109. O Conselho de Administrao e a Diretoria Executiva exercero suas funes estatutrias, sem vnculo formal de trabalho, recebendo a ttulo de ajuda de

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    custo o valor correspondente at 122 (cento e vinte e dois) salrios mnimos vigentes no exerccio, como limite mximo a cada ano, sem quaisquer outros benefcios, exceto despesas atreladas ao exerccio da funo. Os pagamentos devero ser realizados mensalmente na proporo de 1/12 do limite mximo estabelecido no exerccio.

    Pargrafo nico. O valor a ttulo de ajuda de custo no cumulativo para os Conselheiros que faro parte da Diretoria Executiva.

    Art. 110 Dependem da prvia e expressa aprovao do Banco Central do Brasil, para que surtam efeitos legais, os atos societrios deliberados pela Cooperativa, referentes a:

    I. eleio de membros do Conselho de Administrao, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva;

    II. reforma do estatuto social;

    III. mudana do objeto social;

    IV. fuso, incorporao ou desmembramento;

    V. dissoluo voluntria da Cooperativa, nomeao do liquidante e eleio dos conselheiros fiscais.

    Art. 111 Os prazos previstos neste Estatuto Social sero contados em dias corridos, excluindo-se o dia de incio e incluindo o dia final.

    A reforma deste Estatuto foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinria de 05 de abril de 2017.

    Taboo da Serra, 05 de abril de 2017.

    Denis Gustavo Ermini Luciano Pacheco Conselheiro Presidente Conselheiro Vice-Presidente

    Eldimar Lellis da Cunha Fbio Raymundo Neves Fernandes

    Conselheiro Vogal Conselheiro Vogal

    Srgio Tadeu Hirota da Silva Conselheiro Vogal