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Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos no Estado do Espírito Santo. SICOOB SERVIDORES NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 1. Contexto Operacional A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos no Estado do Espírito Santo. SICOOB SERVIDORES é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 25 de abril de 1996, filiada ao SICOOB CENTRAL RIO - Cooperativa Central de Crédito do Rio de Janeiro Ltda. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB SERVIDORES é uma sociedade cooperativa de crédito mútuo sem fins lucrativos, integrante do sistema financeiro nacional e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) O desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado de crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; (II) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (III) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo; (IV) Estimular o desenvolvimento econômico e interesses comuns dos associados. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF, tendo sido aprovada pela Administração ou pelo conselho de administração em 24 de março de 2017. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

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Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos no Estado do Espírito Santo. – SICOOB SERVIDORES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

1. Contexto Operacional A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos no Estado do Espírito Santo. – SICOOB SERVIDORES é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 25 de abril de 1996, filiada ao SICOOB CENTRAL RIO - Cooperativa Central de Crédito do Rio de Janeiro Ltda. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB SERVIDORES é uma sociedade cooperativa de crédito mútuo sem fins lucrativos, integrante do sistema financeiro nacional e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) O desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado de crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; (II) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (III) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo; (IV) Estimular o desenvolvimento econômico e interesses comuns dos associados.

2. Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, tendo sido aprovada pela Administração ou pelo conselho de administração em 24 de março de 2017.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

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Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis – Resolução CFC nº 1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/15, CPC 04 (R1) - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16 e CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº 4.524/16.

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Aplicações em títulos e valores mobiliários

As aplicações financeiras a serem mantidas até o seu vencimento são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

c) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

d) Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e os equivalentes de caixa, conforme a Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, os depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e o equivalente de caixa compreendem:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Caixa e depósitos bancários 323.866,46 487.597,93

Relações interfinanceiras – centralização financeira 21.227.483,37 11.386.983,43

Total 21.551.349,83 11.874.581,36

e) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro e retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro-rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

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f) Provisão para operações de crédito É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).

g) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

h) Investimentos São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

i) Imobilizado Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios, entre outros equipamentos, as edificações, as instalações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma

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obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais à Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – "impairment" A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016.

4. Títulos e Valores Mobiliários Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Descrição

31/12/2016 31/12/2015

Títulos de Renda Fixa - 3.351.616,48

Cotas de Fundos de Investimento - 3.755.982,37

Total - 7.107.598,85

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Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Letras Financeiras do Tesouro, no Bancoob e Cotas de Fundos de Investimento no Banco do Brasil.

5. Relações interfinanceiras

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Centralização Financeira - Cooperativas (*) 21.227.483,37 11.386.983,43

Total 21.227.483,37 11.386.983,43

(*) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto

ao SICOOB CENTRAL RIO conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

6. Operações de Crédito

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Total em 31/12/2016

Provisões 31/12/2016

Total em 31/12/2015

Provisões 31/12/2015

AA - Normal 1.184.189,62 - - -

A 0,5% Normal 16.134.490,14 (80.672,45) 21.838.031,70 (109.190,18)

B 1% Normal 5.411.452,33 (54.114,52) 219.428,91 (2.194,30)

B 1% Vencidas 36.365,80 (364,10) 19.504,19 (195,04)

C 3% Normal 1.817.023,26 (54.510,70) 165.045,85 (4.951,39)

C 3% Vencidas 6.727,19 (201,82) 2.290,06 (68,70)

D 10% Normal 868.904,93 (86.890,49) 76.900,42 (7.690,06)

D 10% Vencidas 21.747,39 (2.174,77) 10.467,50 (1.046,79)

E 30% Normal 41.658,71 (12.497,61) 17.125,78 (5.137,75)

E 30% Vencidas 956,88 (287,06) 1.629,79 (488,94)

F 50% Normal 55.369,53 (27.684,77) 0,13 (0,07)

F 50% Vencidas 38.828,16 (19.414,08) 11.571,28 (5.785,64)

G 70% Normal - 43.924,43 (30.747,10)

G 70% Vencidas - - -

H 100% Normal 59.399,56 (59.399,56) 0,15 (0,15)

H 100% Vencidas 36.358,01 (36.358,01) 198.227,72 (198.227,72)

Total Normal 25.572.488,08 (375.770,10) 22.360.457,37 (159.911,00)

Total de Vencidas 140.983,43 (58.799,84) 243.690,54 (205.812,83)

Total Geral 25.713.471,51 (434.569,94) 22.604.147,91 (365.723,83)

Provisões (434.569,94) (365.723,83)

Total Líquido 25.278.901,57 22.238.424,08

b) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Saldo Inicial (365.723,83) (155.143,31)

Constituições/Reversões no período (245.808,74) (210.580,52)

Transferência/Reversões para Prejuízo no período 176.962,63 -

Total (434.569,94) (365.723,83)

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c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 dias De 91 até 360

dias Acima de 360 dias Total

Empréstimos 5.162.683,60 6.359.217,89 11.354.752,65 22.876.654,14

Títulos Descontados 144.020,43 26.233,48 - 170.253,91

Financiamentos 214.572,41 581.647,85 1.352.570,38 2.148.790,64

Total 5.521.276,44 6.967.099,22 12.707.323,03 25.195.698,69 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Conta Corrente Empréstimo /

Financiamento Títulos

Descontados 31/12/2016

% da Carteira

Pessoa Física 24.464.337,35 561.107,43 170.253,91 25.195.698,69 100%

Total 24.464.337,35 561.107,43 170.253,91 25.195.698,69 - Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2016

Saldo Inicial (181.310,89)

VR. REF. CRÉDITOS BAIXADOS COMO PREJUÍZO (176.962,63)

VR. REF. RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS BAIXADOS COMO PREJUÍZO 35.257,83

Total (323.015,69)

f) Concentração dos principais devedores:

Descrição 31/12/2016 % Carteira Total 31/12/2015 % Carteira Total

Maior Devedor 357.280,64 1,39% 208.122,20 0,92%

10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

1.700.186,83 5.134.744,78

6,61% 19,97%

1.375.244,17 4.491.910,48

6,08% 19,87%

Obs.: Não foram consideradas as hipóteses de grupos econômicos.

7. Outros Créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado a seguir:

(a) Adiantamento concedido para férias e salários de funcionário;

(b) Referem-se a aquisições de computadores, móveis que será regularizado quando da finalização

do inventário da Cooperativa;

(c) Refere-se a depósitos judiciais constituídos como forma de garantir possíveis ações judiciais;

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Adiantamento e Antecipações Salariais (a) 64.192,37 63.168,02

Adiantamento por Conta de Imobilizações (b) 55.700,49 60.430,10

Devedores por Depósito em Garantia (c) - 67.121,87

Impostos e Contribuições a Compensar (d) 383.537,10 16.715,79

Devedores Diversos – País (e) 427.636,74 26.957,12

Total 931.066,70 234.392,90

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(d) Refere-se a valores de INSS, ISS, IRPJ e CSLL que serão compensados mediante

PERDCOMP no próximo exercício; e

(e) Composto pelo montante de R$ 404.309,87 a receber da Unimed Sul Capixaba e o montante de R$ 23.326,87 relativo a outros valores a receber.

8. Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL RIO e ações do BANCOOB.

9. Imobilizado de Uso É demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme o estabelecido abaixo:

Descrição Taxa de

Depreciação 31/12/2016 31/12/2015

Edificações 4% 915.893,50 915.893,50

Instalações, Móveis e Equipamentos. 10% 424.157,14 460.678,25

Sistema de Processamento de Dados 20% 397.987,56 464.567,88

Sistemas de Comunicação 20% 34.609,04 45.991,33

Sistema de Segurança 20% 7.636,46 7.636,46

Sistema de Transporte 20% 192.623,00 113.623,00

Total 1.972.906,70 2.008.390,42

Depreciação acumulada (857.282,78) (1.023.447,68)

Total 1.115.623,92 984.942,74

10. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 31/12/2016 % Carteira

Total 31/12/2015 % Carteira

Total

Maior Depositante 1.380.485,43 5,79% 1.311.223,85 6,60%

10 Maiores Depositantes 7.243.316,95 30,39 6.411.972,47 32,26%

50 Maiores Depositantes 14.367.109,85 60,29 12.084.527,42 60,80%

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Depósito à Vista 4.570.333,62 4.964.493,65

Depósito a Prazo 19.260.695,49 14.911.562,19

Total 23.831.029,11 19.876.055,84

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11. Outras Obrigações

a) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

IOF a. Recolher (i) 4.092,90 9.591,51

(i) Retenção de IOF sobre as operações de crédito.

b) Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (i) 1.028.014,10 913.037,01

Cotas de capital a pagar (ii) 655.960,14 480.544,58

Total 1.683.974,24 1.393.581,59

(i) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído por 10% das sobras do exercício e pelo resultado dos atos não-cooperados, conforme determinação estatutária e legal. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(ii) Saldo a devolver de cotas de capital de ex-associados desligados da Cooperativa até 31/12/2016. A devolução desse valor ocorrerá de acordo com preceitos estatutários da Cooperativa.

c) Fiscais e Previdenciárias

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Impostos e Contribuições a Recolher sobre Serviços de Terceiros. (i) 18.853,56 20.514,43

Impostos e Contribuições sobre Salários (ii) 102.904,44 90.296,32

Outros (iii) 2.905,42 13.988,98

Total 124.663,42 124.799,73

(i) Retenção de ISS, INSS, I.Renda e PIS/COFINS/CSLL (Lei 11.833) sobre pagamentos efetuados para prestadores de serviços. (ii) Impostos e contribuições incidentes sobre a folha de salários, descontados dos funcionários, bem como, de responsabilidade do empregador.

(iii) Outros impostos e contribuições a recolher incidentes sobre as receitas de atos não cooperativos (COFINS e PIS), Impostos de Renda retido sobre aplicação financeira e provisão de juros ao capital em dezembro/2016.

d) Diversas

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Provisão para Despesas com Pessoal (i) 217.908,44 193.957,82

Outras Despesas Administrativas (ii) 11.463,32 9.878,40

Provisão de Passivos Contingentes (iii) 319.511,25 386.633,12

Credores Diversos – País (iv) 755.218,18 470.463,11

Total 1.304.101,19 1.060.932,45

(i) Registro de valores devidos a funcionários referentes a férias e encargos em dezembro de 2016 e de 2015;

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(ii) Em 31/12/2016 apresentava um saldo de R$ 11.463,32 distribuído da seguinte forma: Telefone - referente despesa com telefone: R$ 6.000,00; e Vigilância – provisão com serviço de vigilância: R$ 5.463,32. (iii) Trata-se de valores provisionados para suportar prováveis perdas decorrentes de ações judiciais em que o SICOOB SERVIDORES figura no polo passivo, conforme parecer emitido por sua assessoria jurídica; (iv) Em 31/12/2016 apresentava um saldo de R$ 755.218,18 distribuídos da seguinte forma: Pendências a Regularizar – R$ 10.817,60 referentes valores a regularizar; Seguro de Terceiros a Pagar – R$ 33.859.03 refere-se a valor a ser pago/repassado de seguro; Outros – R$ 710.541,55, provisão com despesas para confraternização de fim de ano e a devolução da UNIMED.

12. Instrumentos Financeiros O SICOOB SERVIDORES opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios de 2016 e de 2015, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

13. Patrimônio Líquido

a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Capital Social 12.781.909,37 11.029.292,69

Associados 2.178 2.182

b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, é utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas e Destinações Estatutárias e Legais As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, as normas do Banco Central do Brasil e a posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

(=)Sobras Brutas do Exercício 1.937.091,47 627.147,89

(-)Imposto de Renda e Contribuição Social (21.098,51) (24.660,56)

(-)Juros sobre o Capital Próprio (1.103.115,24) -

(=)Resultado Antes dos Atos não Cooperativos 812.877,72 602.487,33

(-) Resultado Ato não Cooperativo (9.109,22) (32.886,98)

(=) Resultado Antes das Destinações Estatutárias/Legais 803.768,50 569.620,35

(-)Destinação à Reserva Legal - 10% conforme Estatuto (80.376,85) (56.960.04)

(-)Destinação ao FATES - 10% conforme Estatuto (80.376,85) (56.960,04)

(=)Sobras Líquidas à Disposição da Assembleia Geral 643.014,80 455.680,27

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14. Provisão de Juros ao Capital

A Cooperativa provisionou e pagou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130/09. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular Bacen nº 2.739/97.

15. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e se caracterizam basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

Saldo das operações ativas e passivas no exercício de 2016:

Saldo das operações ativas % em relação à carteira total

R$ 381.822,11 1,72%

Saldo das operações passivas % em relação à carteira total

R$ 1.546.360,39 6,49%

Saldo das operações ativas e passivas por natureza de operação de crédito – saldo em 2016:

Natureza da Operação de Crédito

Valor da Operação de Crédito

PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total

Cheque Especial 4.380,36 (43,80) 0,02%

Empréstimo 377.441,75 (3.083,32) 1,70%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações Ativas e Passivas

Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas

Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva

Cheque Especial 4,95% a.m 4,95% a.m

Empréstimos 1,70% a 3,15% a.m 1,70% a 3,15% a.m

Aplicação Financeira Até 106% do CDI Até 106% do CDI

As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes:

AS COOBRIGAÇÕES PRESTADAS A PARTES RELACIONADAS NO EXERCÍCIO DE 2016 (R$)

Pessoas Físicas 80.726,51

No exercício de 2016 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e outros benefícios, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2016 (R$)

Honorários 542.752,86

Outros Benefícios 58.203,75

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16. Cooperativa central

O SICOOB SERVIDORES é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum, em maior escala, dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, por meio dos instrumentos previstos na legislação pertinente e pelas normas emitidas pelo Banco Central do Brasil, bem como a facilitação da utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB SERVIDORES a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e a aplicação dos recursos captados, a implantação e a implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanham informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras medidas.

O SICOOB SERVIDORES responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL RIO perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

17. Gerenciamento de Risco e de Capital

17.1 - Risco operacional

a) As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política

Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de

Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão

centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

b) O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por

meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle,

comunicação e informação.

c) As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores

das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a

necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

d) Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

e) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para

determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

f) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob

(www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

17.2 – Risco de mercado e de liquidez

a) O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa objetiva garantir a aderência às

normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão

de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

b) Conforme preceituam os artigos 2º e 6º da Resolução CMN 4.388/2014, a Cooperativa aderiu à

estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco

Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio

www.sicoob.com.br.

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c) No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação

de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de

mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de

aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar

e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de

stress e planos de contingência.

e) Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa

possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e

serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

17.3 – Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes,

maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas

práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, a Cooperativa aderiu à estrutura única

de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a

qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e

de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do

monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa possui estrutura

compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos,

sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

17.4 – Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas

vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está

exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN

3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, a Cooperativa aderiu à estrutura única

de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do

Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio

www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do

capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão

sujeitas;

II. planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do

Sicoob;

III. adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças

nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

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18. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 31 de dezembro de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 3.507.132,05, referente a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

19. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e pelos agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

20. Índice de Basileia As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192/13, compatível com os riscos de suas atividades.

21. Contingências Passivas

De acordo com as informações fornecidas pela assessoria jurídica, em 31/12/2016 o SICOOB SERVIDORES

não possui processos que figuram no pólo passivo como perda possível.

Vitória - ES, 31 de dezembro de 2016.

Márcio José Neves Gomes Josias Ricas de Oliveira Diretor Presidente Diretor Responsável pela Área Contábil

Davi Bruske Contabilista/Contador CRC-ES 005393/O-9 CPF: 658.565.977-53